FIFA Magazine No. 64 - Diciembre 2000 - Elección Las Superestrellas

download FIFA Magazine No. 64 - Diciembre 2000 - Elección Las Superestrellas

of 48

Transcript of FIFA Magazine No. 64 - Diciembre 2000 - Elección Las Superestrellas

Official sponsor ofthe2002FIFA WorldCup Korea/Japan'" and supporter ofthebeautiful game.GoldMasterCard,5412 34567890therearesomethingsmoneycan't buy.0000

rye 72/02K. WELLSsurCzrdIncer,,wnr,~. 1, 7,P,-,,dforeverything else there'sMasterCard''EditorialJ u e g os c e re b rale sFIFA Mag azine

Dic ie mb re2000

FIFAAdnde mirac u andoe s t e n u npartido de ftb ol? Mu c hag e nte tie ne los ojosc lavados e nla pe lota: donde s e aqu e s ta s e e nc u e ntre ,inc lu s o pe rdidae ne l aire ,no la de jan fu e rade vis ta. Los e ntre nadore s c ritic arans e ve rame nte aaqu e llosde fe ns ore squ e s e de dic as e nae s taob s e rvac inlimitada, pe rolos e s pe c tadore spu e de nhac e rloimpu ne me nte.Qu izs s e qu ie re ob s e rvarau n ju g ador partic u lar -no ne c e s ariame nte a lafig u ra e s te lar,s ino au no c u yas ac c ione s s inb alns ontaning e nios as y e fe c tivasc omo c u ando l (o e lla, natu ralme nte )e s t e n pos e s inde l mis mo . Se g u ir e lmovimie nto de u nfu tb olis tadu rante varios minu tospu e des e r mu yfas c inante .Qu izs u note ng au ninte rs e s pe c iale nob s e rvaral rb itroyas u s as is te nte sparae valu ars uhab ilidad e ndirig ire l ju e g o,s ule ng u aje c orporalc onlosju g adore s , s u c apac idad de e s tar a la altu rade la ju g ada,e tc . Comoantig u oSe c re tario Ge ne ral

rb itro,tie ndo a de dic arme a e s te ltimo tipode anlis is .Otros c ole g as mos ,implic ados e n as u ntos de org anizac in,nomiran s olame ntee l ju e g o, s inotamb intodo loqu e s u c e de e nlos alre de dore s de l te rre no: lasc maras de te le vis in,los nios re c og e b alone s ,la s e g u ridad y otras c os as ms .Elme ro tc nic ofu tb ols tic o s e limitaaob s e rvara los e ntre nadore s , as e g u ir lasins tru c c ione s tc tic as qu e tratan de trans mitiras u s ju g adore s de s de e l b anc oyla formade hac e rlo.Un partidode ftb ol e s u nas u ntoc omple jo . Comple jo, pe roalmis mo tie mpoe xtre madame nte s imple . Es to s e ilu s tra,me jorqu e e nc u alqu ie r otraparte ,e nlas s e rie s de Walte r Lu tz e n FIFAMag azine ,las c u ale s s e oc u pande analizar lastc tic as de ju e g o. Ene l pre s e nte nme ro lle g amos alltimo e pis odio.Franc ame nte ,a me nu do me s orpre nde lahab ilidadqu e alg u nos ob s e rvadore s deftb ol tie ne n parae s tu diar y analizar los s is te mas qu e los e ntre nadore s c onc ib e n.Se re qu ie re u nojo avizor mu ye ntre nado paranotarqu e e l e s trate g ae nla lne ade b anda haaju s tado e l de s plie g u e de s u s ju g adore s de tal modoqu e s e ob te ng au nas u pe rioridadnu mric ae nlame diac anc hao haorde nado e l re plie g u e de u nde lante ro o e l ade lantamie ntode u nc e ntroc ampis ta, yas e ae s pontne ame nte oc omore s pu e s taalas maniob ras de l adve rs ario.Aqu llos de nos otros qu e s e limitanaob s e rvar al rb itrooau n ju g adorfavorito o e l b aln pu e de n pe rde rs e e s tos ing e nios os c amb ios o los e fe c tos qu epu e dante ne re ne l c u adro c ontrario. Alg u nas pe rs onas podrane s g rimir qu elaimportanc iade e s tas c onju ras e s altame nte e xag e rada y qu e ,e nde finitiva,u n partido no de pe nde tanto de u n plante o tc tic ob ie nc onc e b idoc omode lahab ilidadde u n individu ode hac e ralg oine s pe rado y de c is ivo,diame tralme nteopu e s to a todoc onc e pto tc tic o. . .Se a c omofu e re ,las s e rie s de Walte r Lu tz hande mos tradoqu e e l ftb ol pu e des e r tanto u n ju e g oc e re b ralc omofs ic o y e moc ional. Ye s totamb ine s parte des u g ranatrac tivo.Mic he lZe n-Ru ffine nNEWRULESFORNEW PREDATOR.IF APlAYER

BEATSSIX OPPONENTS

HE

MUST

STOPANDALLOWTHEMTOREGROUP.Equipment

Predator"Precision. Commended by FlFA: "

FeaturingExchangeable MagnesiumTraxionstudsfor rapid direction changes-Yougo left, right, blurry- Moreatadidas. com/soccerFOREVERSPORTFIFAMagazine

Diciembre2000SumarioLetoniaE l sueodeunap artici-p acinenun torneodel a FIFAE l p as msp equeodeE urop a Oriental p rogresacontnuamenteenel ftbolIndiaDecmol l egel ftbolaSrinagarLal aborsacrificada del misioneroCecil E arl e Tyndal e- BiscoeCamp eonatoMundialde Futsalde l a FIFA Guatemal a2000E sp aaderrotal mitoBrasilLos esp aol es gananunmagnficotorneotrasunemocionantep artidofinal34- 3731- 33Mil enioDe cmose ha transformadoel ftbol . . . 6 -9E ntrevistaE lantiguoentrenador nacional francsAimJacquet habl asobresul aboractualcomoDirectorTcnicoy sobreel futuro del ftbol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11- 14E l JugadordelSigl odel a FIFALasdiferenciasentrePel y Maradona . . . . . 15l aJugadoradelSigl odel a FIFALasfutbol istasexcep cional esSunWeny Michel l e Akers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16-

1

E l Cl ubdelSigl odel a FIFAReal Madrid - el cl ubreal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17E l MejorJugadordel Aodel a FIFAE l dol oZinedine Zidane. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18- 19Sedes de l a Cop aMundialde l a FIFA Corea/Jap n2002TMSuwon (Corea) - histricaydinmica. . . . . . 20MiyagiQap n)- maravil l ay natural eza. . . . 21Tribunal ibreBobby Charl ton sobrel a demol icindel l egendario estadioWembl ey. . . . . . . . . . . . . . 26Serie: sistemasde juego6y l timap arte: 3- 5- 2;tresdefensoressonsuficientesp ara dos atacantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 - 29Magazette. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39- 41ArbitrajeLasRegl assonel idiomaoficial . . . . . . . . . . . . . . . 42Cop aAsiticaNadiep udodetenera Jap n. . . . . . . . . . . . . 45- 46Fotop ortada: ZinedineZidane(Mejor Futbol istadel a FIFA delAo2000),Pel , DiegoMaradona(ambosFutbol istasdel Sigl odel a FIFA), Sun Weny Michel l eAkers(ambasFutbol istasdel Sigl odel aFIFA).FIFA MAGAZINE Nr. 64- p ubl icacinbimestral de l aFdration International e de Footbal l Association,P. O. Box 85, 8030Zurich,Suiza. Tel fono: 41- 1/384 9595,Tel efax: 41- 1/3849696RE DACCIN: Keith Coop er, Andreas Werz. TRADUCCIN: Thomas vonUbrizsy.PRODUCCIN/DISE O: Hans- Peter Frei, Marco Bernet. LITOGRAFIA: Rep roStudioB, Zurich. IMPRE SIN:Huber&Co. AG, Frauenfel d.Lasop inionesexp resadas enartcul osde col aboradoresexternos nosonnecesariamente l asde l a FIFA.E l embl emade l a FIFAes unamarcaregistrada.FIFAFOTOS:AUSPORTIRE UTE RS/ARCHIVO FIFAFIFA Magazine

Diciembre 2000E lftbolcontemporneo estexpuestoa muchospel igrosE l31dediciembre de 2000 final izarunmil enio, as comouna poca enel ftbol .Karl -Heiz Heimann,editordel a revistadeportiva Kicker yportador del aOrdenalMrito de l aFIFA, refl exionasobreelftboldel os pasados 150 aos.E nel mundo,en general ,val e l aobstinadaaseveracin de queantes todoera mejor queahora.Tambin enrondas defutbol istasseescucha estaafirmacin,que, sin embargo,sefunda en unautoengao. Antes muchascosaserandiferentes; al gunas eranmejores,otras peores -como todas l as cosas ennuestra sociedad . Laevol ucin enel ftboles un proceso encontinuo movimientoqueno tienel ugar enunvaco absol uto, sinoqueestinfl uenciadapor l as sociedades dediferentes pocas, l as cual es se modificanigual mente.Antetodo, pongmonos deacuerdo enconcentrarnos sol amente en el comienzodelftbol organizado a partir de mediadosdel sigl oXIXparano tenerque retrocedermil es deaos hastal os precursores denuestro deporte. E nl os al bores del ftbolorganizado,se comenzaron a fundarcl ubes,se formabanasociacionesnacional esysepromul gabanregl as .Sinduda al guna,todo esto estuvoacompaado tambindeacal oradasdiscusiones,retiradas,Mil enionuevasfundaciones ymutuasconminacio-nes,desarrol l ndose todo apuertas cerradasen l ostraspatios detabernas o posadas .E n aquel l as pocas, l os miembros deuncl ubestaban contentos si uno de el l os tenabuenas rel aciones conl a redaccinde unperidico yconsegua queseincl uyeraenal guna parteel resul tado de unpartido oincl uso queseanunciase con anticipacinun encuentro porjugar. Fuesl o paul a-tinamentequel os peridicos "descubrie-ron" elftbol comofuenteprovechosadereportajes.Granpel igroLas revistas deportivastenan general -menteunaexistencia muycortay fuenicamenteacomienzos del nuevo sigl oqueal gunas de el l as al canzaron tiradasconsuficientes ejempl ares parapodersubsistireconmicamente. A veces sel ograba esto sl o enrel acincon otrossec-tores.Porejempl o,48iik-oFIFAel peridico francs L'E quipe -uno de l osdiariosmsrenombradosdel aactual idad-tuvosu origen en l agaceta L'Auto-Vel o.Coneladvenimiento de l a Radio enl osaosveintedel sigl o XX,aumentaronrpidamente l os reportajessobreel ftbol .Yl amarchatriunfal del a Tel evisinhubierasidoinconcebibl esinel ftbol . E l Campeo-nato Mundial de 1954 enSuizacondujoa unenormeaumento enl a demandadetel evisores, no sl o en Al emania,el pas delnuevo campen mundial , sino igual menteenmuchos otros pases . Diecisis aosmstarde, fue nuevamenteun Mundial deftbol el queayuda quel a tel evisin encol ores seimpusiera aescal a mundial.Hoyenda, donde sea quese encienda untel evisorenel mundoentero, se encontraruna transmisin deftbol enal gncanal.Hacetodava veinteaos,era ungranl ujoutil izar seis cmaras paratransmitirunpartido de ftbol . E nl aactual idad, veinteo mscmarasson usual esycadajugadasemuestrayse repitecuatro ocinco veces desdeelngul oderecho e izquierdo, desdeatrs yadel ante. Losdirectoresde TV, prendidos del asinnumera-bl esposibil idades tcnicas desusequipamientos,ponen en escenaduranteminutos, porejemplo, una pelotaquesemueveencmaraultralenta contra unci eloprofunda-mente azul .Muchasveces,esta escenografaexageradaseconvi erteenuna especi ededramaturgi atelevi si vaqueno ti enenadaque ver con el ftbol .El enorme i nters pbli codelquegozael ftbolenla actuali dad ti enedos caras.Es,porci erto,muyli sonjeroquereyes,presi dentes ygobernantesllenen los palcosdehonor,quedebates parlamentari os seorlencontermi nologafutbolsti cay queestrellas del espectculoy magnates de laeconomaforcejeen parapoderaparecerenlami sma i magenconlos grandes delftbol, pero exi ste el granpeli grodequeeste hechoeleve al ftbol a unpedestaldemasi adoalto yquese abusede l paracosas quenoti enennadaquever conestedeporte. Elftbolha si dosi empre undeportepopular yhabr quetener muchocui dadodequenoseauti li zado paralosi ntereses egostasdedi ferentes grupos .Elbaln como bola dehi erroLaextensi n delos cambi os se reflejaclaramente enel equi pami entofutboli sti co.Eneste sector se puedehablar, si ndudaalguna, de unprogresototal.Comencemosconel "i nstrumentodetrabajo" : elbaln.Pas ci erto ti empo hastaquesehallunconsenti mi entomutuoencuanto asupeso,y enla versi nactual de las Reglasdejuego se habla de"nosuperi ora 450gynoi nferi or a410g" . Durantedcadas,lacoberturaeradecueroenlaquesei ntroduca unaveji gade goma.Enparti dosconlluvi a, la pelotapesabayadespusde medi a horams de los 450gramospermi ti dos yseconverta cada vezms enuna "boladehi erro".Hoyenda, enlosparti dosi nternaci onales yenlamayorade las li gas superi ores, la cubi ertadelbalnes de materi al si ntti co i mpermeable.Desapareci eronasi mi smo el pi tndegomaylos cordones.Anti guamente, solanocurri rgraveslesi ones cuandolapelotagolpeabavi olentamentea unjugadorenlacabeza conlapartedelos cordones.Pasemos de lapelotaa los zapatos . Lasbotas oboti nes eranantes verdaderasLos afi ches ofi ci ales delpri merCam-peonatoMundi al ydela reci enteCopa Mundi al delaFIFATM.Comopueden22personasadultas correrdetrs deunapelota?"escarpas" . Tenan unapunterade hi erroyenlasuelaseclavabanti ras decuero paramayorestabi li dad . Recuerdoexactamentetodava las "hormas dehi erro", que forma-banpartei ntegrantedelequi pami ento deunaescuadra,i nclusode los juveni les, yqueeran muyodi adaspor su enormepeso .Se tratabade pesadas hormas dehi errosobre una especi ede trpode enlas cualesse calzabael zapato parapoderaplanarlos clavos delos tacos que penetrabanenlasuela i nteri or. Enel mundode hoy,loszapatos son li geros comounapluma,consuelas si ntti cas yroscas,enlas cuales sepuedenatorni llar tacos dedi ferente tamaoy materi al,deacuerdo a las caractersti casdel terrenode juego. Obi ensejuegaconzapatos con tacos moldeados en lasuela,aptosprcti camente paratodoti po decancha,si empre que no sea muyblanda.Lo mi smovale para las cami setas. Li geras,permeables al ai re, noabsorbentes,color-FIFAdas,con nmeros dorsales ygeneralmentenombres .Di nami tasoci alAquellos que jugabanal ftbol hace150aos tenan queexponersea mucha mofay escarni o . "Cmo pueden22 personasadultascorrer detrsde unapelota?" eraunade las observaci ones msi nofensi vas.Huboprohi bi ci ones porpartede autori dades ydi rectoresescolares, lascuales,si n embargo,noduraban muchoti empo. EnAlemani ahubograndes confli ctos parti cularmenteconlos gi mnastas. Lapolmi callegabai nclusoa tocarvalores i deolgi cos. Unadelas consi gnas de este grupode atletas eraque "los gi mnastas son seressuperi ores, losfutboli stas sontontos". Hoyenda, el ftboles el deporte ms popular del mundo, tantodesdeelpunto de vi stadejugadoresacti voscomo deespectadores. El ftbol es undeporte "si n clases".Acadmi cos,artesanos,7E l E stadioCentenarioenMontevideo (izda . ) yel E stadiodeFranciaenPars : enestosterre-nossedisputaron l as final esde l osMundia-l es1930 y 1998.FIFA Magazine

Diciembre2000Mil enioempl eados uobreros -todos jueganenunmismoequipo ytienen l amismavol untadyel mismoobjetivo. E l ftbol es el mejor"comunicador"; dondesea quevayamosenestemundo,portodas partesencontra-remos agenteentusiasta del ftbol , conl acual nosentenderemos inmediatamente,pesea l as fronterasl ing sticas.E neste l apso de tiempo,se ha ensanchadol a brecha entre l os jugadores"simpl es"yaquel l osqueactan enl as l igassuperioresde sus pases oincl uso en l igas interna-cional es. Adems,l osaficionados de l aactual idad nocorrespondenyaal conceptodeotrora: jugadoresque tenanpl aceren elmerojuego del ftbol , que se comprabansus propios zapatos ycamisetas yquepagabansusviajes desuspropios bol sil l os.E n el entretiempo seha abandonado l aobsesionadadiferenciacinentreaficiona-dos y profesional es, particul armente porquel os l mites sehanido borrando cada vez8pr:ms. Incl uso enl as buenas pocasantiguas,l os aficionados deequiposexitosos gozabandeciertas ventajas que,aunque no seremunerabansiemprecondinero efectivo,eranprivil egioscomouna nuevabicicl eta,l a instal acin deun kiosco,un puesto demedia jornadaenl a empresa delpropietariodel cl ubo una beca.Sin embargo,el jugadorpermaneca ensu entornosocialy paral os hinchas delcl ubsegua siendounodeel l os.E nl a actual idadexiste unabrecha cada vez mayorentreaquel l os que viven para el ftbol y aquel l osquevivendel ftbol . E saqudonderesidel a fuenteefectiva depel igropara el ftbol ,esaqu dondese acumul a l a dinamitasocial .SumasexorbitantesQueel ftbol setransformara un da enun negociodemil esdemil l ones de dl aresno l o hubiera imaginado nadiehace cienHoy se habl adesumasinsl itas,exorbitantesFIFAaos. Hoyse habl a de sumas insl itas,exorbitantes. E n real idad no es el dineropropiamente dichoquerepresentaunpel i-gro,sino l as sumas excesivasy exageradasquecircul anen el ftbol y queal imentantoda cl ase de avidez ycodicia. Con un pocodebuenavol untad,sepuedeestabl ecerunequil ibriodeintereses,mientras el deportesigasiendo unpoquitomsimportantequel os negociosen el ftbol profesionalmoderno. La tendenciade l a actual idadentraa el pel igro dequeel ftbol seacontrol adoporciertosgrupos, cuyos inte-reses no tienennada quever con el xitodeportivo .Durantemuchotiempo eratotal menteinconcebibl e que el ftbol pudiera serutil izado abusivamente parafines pol ticos.Sinembargo,el advenimiento del os reg-menes dictatorial es en l os aos veinte ytreinta demostrqueel ftbol eratambinsusceptibl e de consignas demaggicas,El ftbol haperdidomuchodesuespontaneidadcomofuerael casoen AlemaniaeI talia.Despus delasegunda GuerraMundial,en lospasesbajo el dominiocomunistasetenaprevisto utilizarel ftbol parademostrar unaaparentesuperioridaddelsistema, peromuyprontosetuvo quereconocer queelftbol no eratan adecuadoparaestetipode juegosdepoder comootras disciplinas deportivas enloscualessepodanconseguirmedallas conla inversindeenormes mediosfinancieros(yotrosmedios).Unapalabra queha halladoaccesoen elftbolen las ltimas dcadas es "confort" .Antiguamente,los espectadoresestabanparadoshastael bordedelosterrenosdejuego, elcajero del club pasabaunsombreroypedapequeascontribuciones. Estesistemase conocetodavahoy,inclusoencentenaresdepequeosclubesdepasesllamados"ricos", quenopuedendarseel lujo detener unatribunacon techoyqueslopueden soar conello. Los"grandes"partidossedisputan en estadiosrodeadosdeenormesestacionamientosycon conexindirectaadiferentesvasdeacceso. Lastribunasse encuentran situadosunaencima de laotra, concmodosasien-tos,yparalas personas VI P existen palcosseparados con calefaccin, confortablessillonesacolchados ycamareros quelessirvencomidas ybebidas.Nadadeesto esreprochable, perosedebera evitar aumentar anmsla brechaentrelosastros ysusseguidoreseneldominio delos espectadores. Estos nuevospalaciosdelftbol generan ciertos proble-masinesperados: en lasgrandes"arenas"y"superpalacios"losespectadoresgozan,porcierto,delasmejorescondiciones,pero de repentesurgen problemasparaEscenas delos Mundiales 1930 y1998: en el correr delos aos,elftbol seha transformadoparcial-menteen forma radicalen todoslossectores.losjugadores. Losterrenosdejuegoseconvierten muyprontoen verdaderos"campos arados", pueselsolnollega hastaabajo yel csped dejade crecer.Espontaneidad perdidaEnel ftbol actual sediscute muchsimosobretctica. Sienel deantaoexistasolamente laconsigna dellevar yponer elbaln enla metaadversaria, hoysediscutedurante horas sobre todoloque esnecesa-riohacer yevitarpara llegaral objetivoyponer la pelotaenlas redescontrarias.Frecuentemente,estasdeliberacionessepierden enestrategias negativas,tales comono perderel partidoydestruirel juegodelrival .Elftbol haperdido mucho de suespon-taneidadymuchoslo conviertenyaenunaciencia. La "culpa" latiene -por msparadjico que parezca- el progreso enlatcnicade la informacin. Hoyenda, todossaben tododetodos. Durante semanasseobservaalrival,se hacendocenasde esbozossobrecadamaniobra, se prefijacadajugadaestudiada. Los entrenadores se pasanhorasanalizandocintasde videossobreel equipoadversario,sobreel desplazamientodetal ycualjugador,sobresijuegala pelota conladerechao conla zurdayasi sucesivamente.De manera que nosorprende que pocoa pocovayadesapareciendounodeloselementos ms importantesdel ftbol:laespontaneidad. Quinosa todavalYg-oitFI FAsorprender aunrival? La seguridad sehaconvertidoen el primer mandamientodelosentrenadores. Lamentablemente.Se podraenumeraranmuchosaspectosmsquese fueron modificando enelftbolenel correrde losltimos150aos. Lointeresanteesquetodava hoyse puedenverconstantes cambios en todas las partesdel mundo.nicamentelas Reglas dejuegouniversales, segnlascualessejuegaalftbolen todoslos terrenos del mundo, sonlas mismasentodas partes. Sin embargo,las condicionesbajo las cualesse juegason,aveces,muydiferentesdepas enpaseincluso enel pasmismo. Loalentador esqueenaquelloslugares donde el ftbol seencuentratodava en"paales",la voluntadyel entusiasmodeprogresar ocupan unlugar muyimportante.1999TheCoca-ColaCompany'Coca-Cola; ' thedesignof theContour Bottle,theDynamicRibbondevice and the RedDiskIconareregisteredtrademarks of The Coca-Cola Company.ootbalSleepFootball.DrinkCoca-Cola. atFIFA Magazine

Diciembre2000EntrevistaFecha denacimiento: 27denoviembrede 1941 enSail-Bous-Cozuan ( L oira,Francia)Carrera de jugador:" 1960-1973: St.Etienne ( 190partidosen la1divisin, 21goles ; dos partidosen la21 divisin, 1 gol) ."1973-1976: L yon( 22 partidosenla1 2divisin, dos goles) ."Palmarscomojugador:campenf ran-csen1964, 1967,1968,1969, 1970.Campen copa f rancesaen1968, 1970.Dospartidos internacionales A.Carrera deentrenador :"1975-1980: L yon."1980-1989: Burdeos ."1989-1990: Montpellier ."1990-1991: Nancy."1992-1993: miembrodelaDireccinTcnica dela Federacin FrancesadeFtbol ( FFF).1993-1998: entrenadorde laseleccinnacionalf rancesa."Palmarscomo entrenador: campenmundialconFranciaen1998. Resultadosconlaseleccinnacional: 53partidos,34victorias, 16empates, 3 derrotas.FIFAA *im " 'Jacquet" Todorecaereel entrenadorl9Porprimera vez en lahistoria, Francia ganen 1998laCopa Mundial delaFIFA. Estetriunf orecaysobreel entrenador AimJac-quet quien, inmediatamente despusde lavictoria,dimitide su puestode entrenadorpara ocuparel cargodeDirector Tcnico delaFederacinFrancesa deFtbol( FFF).FIFA Magazine: Sr. Jacquet, matemticamenteelf amoso milenio acabael 31 dediciembrede2000. Qu le inspiraesta f echa, estef indepoca?AimJacquet: Ah ! Param, es toda unavidala que pasa. Cuandoera nio, el ao2000estaba tan lejos queno poda imaginarmequealgnda llegara. Pues bien, sellega, ytodosevuelca haciaunanuevavida. No lleva yauna nuevavidacomo DirectorTcnico Nacional?S, pero mi trabajo a la cabeza de laDireccin TcnicaNacionalf inalizarel 2002.Sigueel ciclodela Copa Mundial . . .. . . que ganen1998.S, Franciatuvo la suerte depoderganarlaltima Copa Mundial yel ltimoCampeo-nato Europeo deeste siglo. Quhermosarecompensaparael f tbolf rancs! Unf tbolqueera muchasvecesadmirado, peroquenosupo conquistar unttulo importante, exceptoen1984, conMichel HidalgoyMichelPlatinicomolderes.Dif erenciadegoles :93: 27. Primerpar-tido internacional : Italia- Francia 0: 1( 16 deenerode1994) . ltimo partidointernacional : Francia -Brasil3: 0( f inaldelMundial, 12 dejuliode1998).Campen f rancs conBurdeos : 1984,1985, 1987. Campen dela copaf ran-cesaconBurdeos : 1986, 1987. Resulta-doscon todoslosclubes: 576 partidosen la1 1divisin, 253victorias, 156empates, 167derrotas .Fuente: FranceFootball, Noviembre200012Entrevista Cmo caracterizara Ud. el ftbol francs?El ftbol francssiempre fuetcnico,atractivo. Duranteal gunosperodosmuyprecisos, se adapt al as nuevasexigencias,adquiriunapresencia tctica yatl ticams grande, l a quefinal mentel epermiticonvertirseenunftbol conquistador.Al mismotiempoquesevol vireal ista,conservsu l adosubl ime. Enefecto, sepueden distinguir tres grandes pocas, todasunidasal a personal idaddeunjugador.Para comenzar, en1958,l a eradel fantstico"Reims" yde RaymondKopa. Para mfue eldescubrimiento del ftbol , de un ftbolquemaravil l a todoel mundo. A continuacin,l os aos 80,l a poca"pl atiniana" . Yal final ,Francia 98yel EURO2000,conZinedineAimjacquet (consufamosal ibreta) festejacon l osjugadores fran-cesesl aconquista del a Copa Mundial de l aFIFA1998 TM.FOTOS: BONGARTS/ALLSPORTZidane,querepresenta l acristal izacin del hermosoftbol francs.Qul e gustara perpetuardurante sunueva funcincomo Director TcnicoNacional de l a FFF?Ycmo?Lafuncin dedirectortcnico me con-fiereunaresponsabil idad mucho mspesadadel o que pensaba. Estoyocupandounafuncinderefl exin, deproyeccin.Hesidoaspiradoporeste trabajo, porelmtodofrancs,cuyas bases fueron creadasporGeorgesBoul ogney proseguidasporotros directores,tal es comoGrardHouil l er(n . d. l. r . , actual entrenadordel LiverpoolFC),quientieneuna dimensineuropea.Es unaherencia muypesada, perofabul osa.Esexal tante poder continuareste trabajo,fortificarel ftbol francs. Cul essonl os puntosprincipal esdesutrabajo?Mitrabajotiene cuatro metas.Laprimeraesl aformacindeentrenadores, tantoparal a basecomoparal a l ite.Despusest l a formacindejvenesde 15 a18aos; l a DTNsigue unafil osofiacl ara enl apreparacindel os jvenes, envista de queconserven esta tecnicidadpropia denuestroftbol . Latercerametaes l aformacinprevia a l os15 aos, yl a cuarta, el ftbolfemenino.Cul es l a final idad que persigueUd. conel ftbolfemenino?Megustaraarraigarl oenl al l amadaFrancia profunda.La l ite ya es buena,perohayqueampl iarl abase. Hayquehacerquel asmujeresjueguenal ftbol pararecuperarl asdespus comoentrenadoras.El dademaanasern mujeresquienesdirijanal as jvenesfutbol istas, puesel l astraenconsigo unadimensinsicol gicadiferente. Hayque tomarencuental aevol ucinsocial , paraqueel ftbolfeme-nino puedadevol ver al a juventudl a pasindel juego.Unapasinque Ud.siemprevive?i Eh,s! i Esfabul osa! Mipasin porelftbol esms grandequenunca. Hoydaestoyen unafase de comunicacin. Quieroentregar al osdems l os fundamentosdenuestroxito. El juegodeber continua-menteproseguir.Sinembargo, elftbol hasufridocambiosmuyprofundos,por ejempl o,enl arel acinentre entrenadores yjugadores.S, porquel aspersonas evol ucionan.Hoyda, l os nios son mscuriosos, msaudaces,msdespiertos ymuypregunto-nes. Es portal razn que hayque prepararal tcnico nosol amenteenl o que concierneal dominiodel terreno, sinoquetambinen sicol oga,fisiol oga,l asdrogas,el dopaje,l os casossocial es. El educadordemaanaseguirsiendounapersonaconunareddebal ones enl a espal da yunsil bato, perorequerir unaformacincompl etaparapoderencarartodosl os probl emassocial es,como,porejempl o, l afragmentacinfamil iar. Segn l ascircunstancias, deberser unasveces educador,otras compaero,otraspadre, otrasamigo, etc . Nosersuficiente imponersimpl ementesu auto-ridad. Senecesitarunafil osofa, uncom-portamientoy, sobretodo, l a vol untadde escuchar ydetransmitirunmensaje .Deberdemostrarcredibil idad, defendersus val ores.Entonces paraUd. el entrenadores elhombre cl ave?El entrenadores el principal el ementodel ftbol . Todoreposasobrel . Est en" E l ftbol nos enseal ahumil dad, l asimpl icidady l aautenticidad"l a encrucijada detodasl assituaciones,yasea conl osdirigentes,l osjugadores, elpbl ico, l os mediosdecomunicacin,l ospatrocinadores. Tiene una visincompl etadel ftbol graciasasu experiencia, asuperspectiva. E l entrenador estambinel perfecto chivoexpiatorio?Lo quepasaaques-amenudo-unagran injusticia.Alnivel ms al to, donde haymucho en juego,el entrenadores elbl ancoprivil egiado.Tengo temorde que, en elfuturo, nose reconozcani aprecie nuncamsalentrenador deterreno compl eto.E l trabajo del entrenadorno sejuzgasol amentedeunpartido al otro,sino queen el contextodeunatemporada. Tengotemorrespectoaqueel ftbol " business"destruyaal hombrequerepresentael l adohumano del ftbol ,aqul que mantienealftbol , por sobretodo, comounarte .Antes del triunfo de1998,Ud . mismo fueelbl anco decrticas muyduras.As fue. Fueun perodo casi insoportabl e.Yono poda admitir l o quese escriba.Todoel mundose puede equivocar. Quesel ocritique!i S ! i Perotratar de destruirl otodo! i E sono puedeser!ZConqu derecho al guiense permiteexpresar tal es crticas contraunapersonade experiencia? Pero nadade aquel l o meimpidiguardarmi l inea,gracias al apoyototal del Presidente del aFFF, Cl audeS imonet, y del Presidente del a Liga, Nol LeGrat .Ygracias tambinaMichel Pl atini, quienhizo decl aracionesen mi defensa. Creo que es necesarioFOTO: WE RE KFIFAtenerunacierta proteccinquepermitaal osentrenadores trabajar conconfianza,seguridad yserenidad. Hoyda, l as con-diciones de trabajo del osentrenadoressonhorrorosas, inhumanas. Aveces, l ascrticas son desmesuradas, perniciosasydeshonestas. E lftbol va asufrir si su l der( el entrenador)esel iminado.Durantel os partidos,Ud. siempretena unapequeal ibreta. Nos podra habl ardesucontenido?S i unono escribel as cosas, l as ol vidao secomprimen.E n mi l ibreta se encon-trabanms decuatro aos de trabajo depreparacin,pequeas notasredactadascon serenidady l ucidez. E ramiraznde ftbol. Lal ibreta meayuden ciertosmomentosparano dejarmel l evarpor elentusiasmo o caer en el pesimismo . Lossucesos momentneos hacen quesecorrael riesgo de el iminar l a visin total ymil ibreta me serva de memoria de referencia.Graciasamisanotaciones, nunca puseaE l equipode Jacquet : Francia,campen mundial de 1998.FIFA Magazine

Diciembre2000Entrevistamis jugadores en unasituacin difcil. Fuia veces duro conellos, pero jams injusto,porque tena las notas quemeapoyaban.Enel albor del tercermilenio, el ftbol estconfrontado a muchosdesafos. Algunos,comoel calendariointernacional, yafueronresueltos; otros, especialmenteen materiadetransferencias,estn todava abiertos. Culessu opininsobreestos temas?14i Muchas gracias, Michel Platini! Elcalendarioera absolutamenteindispen-sable. Era necesariaesta homogeneidadmundialporque todo el mundo formaparte del ftbol . Enloque conciernealasuntodelastransferencias, creoquees muyimportanteprotegera losniosy la formacin. Senecesitaun marcolegislativoafin deevitarquelosjvenesseanutilizadospor supuestosmecenasLa"DirectionTechniqueNationale"La "DirectionTecnique National(DTN)"de laFederacinFrancesa deFtbol (FFF) fuecreada en 1970porGeorges Boulogne,siendo algunosde sussucesores MichelHidalgo,HenriMichelyel actualentrenadordelLiverpool, GrardHoullier. Estergano est dirigido porel directortcnico nacional (actualmenteAimJacquet),quiencuenta con14entre-nadores nacionales,encargadosdelas selecciones nacionalesenlasdiferentescategorasy de otrastareas deformacin(p. ej. de prepa-radoresfsicos, jugadores). 24ase-sores regionales y88asesores tc-nicos son responsablesdelftbolde base en los variosdepartamen-tos yestablecenel contacto conlosclubes,directivasde clubes,autori-dades pblicas,entrenadores,etc.El cuaderno de obligacionesdeldirectortcnico esimpresionante:debe ser un experto enla materia,esbozarel ftboldel maana,idearconceptos yponerlosenlaprcticajunto consu grupo de especialistas.Su trabajoabarca tantoel ftbol delite comoelde base. El directortcnico trabaja estrechamenteconlos presidentes de la asociacinfrancesa y eseleslabnentrelaasociacin ylos clubes, as comoelMinisterio deJuventud yDeporte.LaDTNdisponedeun ampliocentro de formacinyentrenamientoenClairefontaineal suroeste dePars. DuranteelMundial1998,la seleccinnacionalfrancesa sealbergen dicho centro,el cualcuenta con habitaciones,canchasde entrenamiento, salas para semi-narios yotras instalaciones.FOTO: L'EQUIPEFIFAconfines mercantiles. Deberan poderevolucionar en sucontexto personal.Todaslas asociacionesnacionalesno gozandelos mismosmedios quetiene la FFE CreeUd. queunaDTN "light"podraretener ensu pas alos mejoresjuveniles?Elloesms bien un problemapoltico.Hayqueformar alos nios tantodesdeelpuntodevistadeportivo como intelectual .La escuelademaanano puededesenten-derse delaexperienciadeportiva. Hayquelograr unavisinde conjunto. Deesamanera, losjvenespermanecernensu pasypodrn defendersuidentidaddeportivayhumana. El ftbol nosensealahumildad,lasimplicidadylaautenticidad.Es unaescuela dela vida.Ud. ha dichoqueno continuaradespus del2002. Est tentado porvolver aser entre-nadordeclub o de un equipo nacional?Nose puede predecirel futuro. Porelmomento,mipapelen la FFF mesatisfaceplenamente. Quhacefueradelterreno dejuego, en susmomentosdeocio?Me encantaleer, iral cine, ademsdeser unapersona que adorael campo, lanaturaleza.

aheJacquet (tercero de la derecha)conmiembrosde la Direccin Tcnica Nacional(DTN).FIFA Magazine

Diciembre 2000jugador del Siglo delaFIFAPel y Maradona:dos manerasdiferentesde vestirelnu' o* * mero10Pel y Diego Maradonasonlosjugadoresdel siglo: el brasileofueelegidoporloslectoresdeFIFA Magazine,as como porla ComisindelFtbol delaFIFA,mientrasqueel argentino encabezla encuestadelapgina web defifa.com.AmbosfueroncondecoradosporlaFIFA en Roma el11dediciembre de 2000.Pel yMaradona-ambosvistieronensu pocalacamisetaconel nmero10.Sinembargo,eso es lo nico quetienenencomn. Eranysondiametralmenteopuestos comofutbolistas y seres humanos.Por un lado,estPel, el atacante, cuyazonade accin erael rea penal,quemarcabagoles a granel yel Ministro de Deportes, unapersonatranquilay sosegada . Por el otro,Maradona, quizsel jugador ms completodetodoslostiempos, elorquestadordejuegoy goleador,tcnicamente brillante,caprichoso e impulsivo,tambinfueradel terrenodejuego, quienhaceaosvieneluchandocontradiversosproblemaspersonales .Pely Maradonahanfasci-nado al mundodel ftbol;atraan porigual a hinchas yexpertos,y continuamente,yaantesdelaeleccindeljugador del siglo,seescuchabala misma pregunta : quineselmejor de losdos? Estapre-guntanopuedecontestarsetampoco ahora-Pely Mara-dona no sepuedencomparar,dela misma manera que no sepuedeequipararunaveconunpez.Los dosastrossudamerica-nosjugaronen pocas com-pletamentedistintas, elritmode juegoeradiferente,latc-ticadejuego,lainfluencia de losmediosinformativos,la composicin de los equiposenlosqueexhibieron susgenialidades-todoeradiferente.Uninagotablerepertoriode jugadasy fintasUnacosaes cierta : amboserangeniales .Influenciaronel ftbolmundialdeunaformainigualable -dosestrellasdenacio-nestradicionalmente futbolsticas querivalizandesde siempre. Pel y Maradonahanhechizado amillones de aficionados,les han regaladomomentos inolvidables enlas graderasy delante delaspantallasdetelevisin y tenansiempre unelevadsimoconceptodedeportividad.Pel,quiendedicaramsdelamitaddesu vidaalFCSantos yfestejaradiez ttulosnacionalesconeste club ; Pel,quienseconsagraratres veces campen mundial conB rasil, porprimeravezen 1958alaedadde17 aos; Pel,quienel23deoctubrede2000festejarasu60 cumpleaos; Pel,quien anotara1281golesen1363partidosSW~FIFAoficiales yquien fuera Ministro de DeportesdeB rasil entre1994 y 1998 .Maradona,quiensacal SSC Napolidelanonimato, conducindolo dos vecesalttulonacional y al triunfoenla Copadela UEFA,y queen Argentina1986 gan-casi solo-el ttulodecampenmundial,volviendoaintegrarelplanteldel vicecampenmundialen1990enItalia. Maradona, quienconocatodoslostrucos yfintas conel baln,quiendominaba el esfrico mejor quenadie, unas deltoquecorto, delpase largo, de lostiros libres y delospenales.Un orquestadordejuegoinolvidable,quienen el terrenodejuegopodasercontenidosolamentemediante infraccionesy, enla vida privada,sehaba bloqueado con su propia inestabilidad.Maradona,quiencumpliera40aos el 30deoctubrede 2000,yquien poco antesdel trminode su carreraprofesionalsecolocara a s mismo fuera de juegoal ingerirsustancias prohibidas . Deseamosqueganetambinesta batalla. El Presidente dela FIFAJoseph S . B latterle haofrecido su ayudapersonalenesteasunto . awe1 5FIFA Magazine

Diciembre 2000jugadoradelSiglodela FIFASun Wen yMichelle Akersent acuspideLajugadoraSun Wen,(encuest a deint ernet ) ylanort eamericanaMichelleAkers (FIFANews ylaComisindelFt bol delaFIFA) fueronelegidasconjunt ament e comomejores jugadoras del siglo delaFIFA.La est udiant e de lit erat ura de la Universidadde Shangai, Sun Wen,de 27aosdeedad,no es slo unaext raordinaria fut bolist aenChina,sino represent at ambinunaverdaderasuperest rellaenest e deport e.Cuando se pasea por las calles de suciudad Shangai, causasiempre una enormeaglomeracinde gent e. Casi t odos conocenalagrcil jugadoraqueha conducido asuescuadranacional agrandest riunfosencalidaddeorquest adoradejuego. Enel lt imoMundialen EEUU, porejemplo,el conjunt o chino se alz conlamedalla1 6de plat a, ySun Wenfue condecoradaconlaBot ayel Balnde Orocomomejorgoleadoray mejorjugadora delt orneo .Sun Wenes unperso-najeradiant e en el t er-reno de juego. Ademsde liderar asu equipo,est dot ada de unaext raordinaria habili-dadt cnica,queponealserviciode su equipo,y t ieneunelevadsimoconcept odedeport ivi-dad ycamaradera. Elft bol femeninoes muypopularenChinayla t elevisin t ransmit eregularment elospart idos . YSun Wenes,engranpart e,responsablede est a enormepopularidadensupas .Peseasu granfamayxit o,lasimpt icajugadorachina nohaperdidolosest ribos.c~ont ina siendo apersona humildeyat a`e-Eu-yos int ersno selimit ansola-ment e al ft bol.Sun Wenposee igualment euna gransensibilidad art st ica. Leencant aescribir poesas,habindose yapublicadoalgunasdeellasenperidicos chinos.Adems,enla t elevisin local t rabaja comomoderadoradeunprogramade debat ey conducet res programas deent ret enimi-ent o .Lalucha de AkersMichelle Akersesigualment eundolo y ungran personaje. Comenz ajugaralft bol alaedad deochoaos ycon1 9 debut enlaescuadranacional de EEUU. Fue jugadorade la seleccindurant e 1 5 aos,disput 1 53part idosint ernacionales yse consagrcampeonamundial en 1 999 y campeonaFIFAolmpicaen 1 996. Pocassemanasant esdelos Juegos Olmpicosde Sydney, Akersdeclarsuret iradadeldeport e delit ealaedadde34aos.Ot rasfut bolist as hubierancolgado lasbot asyamuchoant es, si se consideralascondiciones bajolas quese desempeabala renombradajugadoradeCalifornia.Michelle Akers, quien habajugado t ambinenla primera divisinsueca, marcando42goles en una t emporada, sufre desde comi-enzosdelosaos novent adelsndromedefat igacrnica (CFS).Est aenfermedad, quesecaract eriza porun cansancio agudo, migraa y disbolismo,le hacausadomsdificult ades que t odassus lesiones -ent reot ras, ocho operacionesde la rodilla. No obst ant e,gracias aunaenormefuerza de volunt ad,disciplina yunadiet a especial (sin product oslct eosni farinceos ni alcohol),MichelAkersconsigui seguir jugando al ft bol, aunquedespusdecadapart idoest abaobligadaaadminist rarse dosat reslit ros de unlquido salino porvaint ravenosapararehidrat arse.

aweL- .~j~.ne ceoe 2```1.o ee1 .j1c ee 1~ L-e~1 .~ee e1 c1.oo{~ncc .n c1.o ee j1c~cj~ 1o~c.ej.c g.eex.en cc. c1.oe. ..,ece. en eeen~e~. ,~ce1~., ,ec .c1~ene .nc e. e1 . j~nee ee1 .j1c -.e e. e1 e~1 .~ee -un :~1~n .nc. e.e. ,~~ g.e 11ej.e~1 .j1c ee ex.enc~ e1 e~1 .~ee .e :.nec c:c~1ene e1 6 ee ~.c ee19`2 ,ec ~ .e ~ ccnveec en e1 c1.oee1 .j1c J~ee ~c~,~~ ~nc. .1c.nen~ccn~1e., n~ee ~ e~ec ~n~ j1c~~ n.e.c ee,ce, n ~ ..,.e.c ~nc,~~ e1 :uoc1 ccc e1c1.o o1~ncc'Un c1.o g.e e.coe .. .c~ ccn .n~ncn~ ee 1eene~. ee1 :uoc1 e~1enenj.~1~o1e n 1c. ee.,~cc., .~n~jcen~o-., ~.nec .~,c~, -j..ncnj.e., .~n.e1 ennee. Ljc ne1 o~ng.11c, .c.- 11~1cnj~, ... ~nj1~,.j.e1 ..nc., ..,, -ence. ceneee1 c.g.eYen e1 veee ~,., 1c. c. g.e 11en~cnee ec.eec. oc~o1e. n.e.~ ec~Un~ 1.~ ee nc1ve~o1e. j.j~ece. g.ec~e~ ~:ccn~ec cc1cc~~ e.,cne~en e:eene ceen, g.e .e,e e.~ncc,1e~, ,ec g.e e1 ee.nc e ~co1j~ec ~ ecce~ ~g. ,~~ cen~je~~1 ejc c1.o ee :uoc1 ee1 .j1c, e1 e~1.~ee Jc .e ,.eee ~o1~ ee1 e~1 .~ee.n enccn~ ~ ... j~nee.-1:eec .-:~nc, eenc ..~., ~nc.cc enc,-~ncc -~c, U1 .e1e, ~1c. .~n11~n~, 1c .~j.enc, -.jc .nce.,en~nec eecnec, .c.- .~ne. , e11ejene~c c~ec ~c~, e1 nc1ve~o1e..~n ce. ..~nc' .n~ nen~o1ee1~ccn ee j.j~ece.g.e ,c .cc g.e .e~e ee e.., ccnn.~ c.~nec 1~~jn.e ee1 c1.o L.1c. ee

~,ecn ee .j~Q.ee ,eecnen 1c. g.e~~ eej~ec ene1 nec.cccn.cene ee g.e1~ .c~ee1 e~1 .~ee .e ~ e.cc e~ ~ e~ ,ccoe. g.e, ccn e1 e.:.e.c e1 cj.11c ee,eenenc~ ~1 c1.o, 1cj~cn ~1c~n.~ cc~.n~jn~o1e. en e1 .nec ee1 :uoc1

.. 1eene~ ccen.c .cc ~ne., ,ec.e e,e.c ~ je.~ en 1e~. ec~e~. .n 1-ee eceoe ee 19-, c.~nec .n v.cn~c11~~ec .~n~jc en~o-. n~.j.c e1cc1.ec o1~ncc g.e ce~ 11ev~ .. ncoe, c.~nec e1 1 ee ~c ee 1963 ~oc,c ,e~ ve. ... ,.e~. 1~ .e~ee,cv~, ~cvc g.e ~ee. ee :c~~ .1~ne. e.e11~., ,~ece 1~ .c1.ccn ~1c. ~c.c~ne. ,co1e~. :n~ncec. ee1c1.o 1 c1.o . .nve.~1n 1~ ,~ce1~ ee,cv~, 1~ :1c.c:~ g.ee.e jen~1 coe ~,1cc e.~~ ,co~o1eene c :.e~ ee 1.j~, ,ec n~ee1cjc e..1~ec. ccc 1c. g.e -1 :.e c~,~.ee ~1c~n.~ .cjc. g.e ~n ,ee.~ecen e1 e,c, g.e ~1 11ej~ 1~. j~nee.~n.:c~ccne. en 1~ .ccee~e, ccn.ec.eneene en e1 c1.o, ~n ,eece~1C.- L.-Ce. ,ece.~ nee,eneenee.,~nc1 cc1~oc~ec ee 1~ L- ccc .e:e eeen.~ en eeen~ec. ~cc. c~,ecn~c.L-g.e e1 e~1 .~ee, c.~1 -ve -nx', ~~1cj~ec ecn~ e1 v.e1c en 1c. u1c.~nc. ~:cn~ e1 :..c ccn e.,e~n.~-c~, ~.ng.e 1~ c,~ Lneccnnen~1nc :c~ ,~e ee 1~ .~1~ ee c:ec.. ,e.cn~ne ee1 .nec nc ,ce~ce cc,~n~ ~ 1~. ec. ex.ene., 11ej~e1 cenc ee ene cen~je ~1 ..nve.~1 ee 1c. c1.oe. ee :uoc1, e1 e~1.~eeUn e~1 .~ee g.e, ccn ...n.ev~. e.e11~., ~ 1cj~ec vc1ve ~ 11en~ee 1..cn ~ 1c. g.e ~~c. e.e ee,ceenc ee .nc. ~nc. 1c. ncoe. eeL11jne, .ce1 .~1j~ec, coec ~1c.,-ec, .~nc., Lvn -e1j.e~, ~u1,.c.~n~~n, .cene., jc, .~vc, Lvn~,c, e.~, ., ee, cnce~c,..n., i~~n~, Lce, e1~ee., .c1~,ve~, .~e1e1e e Le ~.11~., ~1 ~necee .n coe ee 1~ c~.~', cene ee1c.g.e, .ej.~ene e~n .n n.evc .1c~1 e~1 .~ee, .1c g.e ~o g.e ce~,~~ e1 c1.o . j~nee ee1 .j1c12~,ecn ee c,~ 1c,~ ee 1~ .j~ 1..,ecc,~ ee .,~n~ -c,~ ee .c,~ c,~ ee 1~ U- 2c,~ Lcc~ 2FIFA Magazine

Diciembre2000Mejor jugador del Ao de laFIFAZinedine Zdaneiv uelv ea cersela corona150 entrenadoresnacionaleseligierona Zinedine Zidane comoMejor jugadorInternacionaldelaFIFAdelAo 2000-delante delportugus LuisFigo yelbrasileoRiv aldo. E lfutbolistafrancsde 28aos de edadobtiene porsegunda v ez esta mximadistincindespus de 1998.Zidanesonreafeliz y contentocuandorecibi la condecoracindelMejorFutbolistadel AodelaFIFA el 11 dediciembreenRoma. Su alegra yorgullo eran tangenuinos comoen1998, cuando fueelegido comoel mejor de todos porsusdosgoles enla final del Mun-dial 1998 contra Brasil ysumagnficaactuacinendichotorneo,obte-niendoFran-ciaporpri-merav ezelttulo decampenmundial . Zidanefueelegido por los 150 entrenadores nacionalesque participaronenlaselecciones de esteao(unrcord) en reconocimientoasuextraordinariaactuacin enpasadoCampeonatoE uropeo, disputadoen Holanda y Blgica.E l centrocampistade corte ofensiv o-ora director dejuego, ora atacante-condujo magistral-mente a "LesBleus"la v ictoriafinal enE URO.Adems deliderar a suelaelequipo, Zidaneposeeunagrancalidadtcnica y v isindejuego, es precisoenel pase, no dudaala horaderegatear alcontrario y tieneunbuendisparo. Fueelautordelgoldeoro en lasemifinalcontraPortugal y, enla final, cuandola granmayoradel mundofutbolstico dabaporsentada lav ictoriaitaliana,Zidanenodejdemotiv ar a sus compaeros,alentndolosconsu infatigabledespliegue ofensiv o, yFrancia consiguiempatarsobreel filodelpartido, imponindoseluegonuev amentepor ungoldeoro.Algunosexpertospusieronentela dejuicio la eleccindeZidane comomejorfutbolista delmundodebido a un actodev iolenciaperpetradopor el futbolistafrancsen unpartido con suclub italianoJuv entusTurn, arrebato quele acarre lajustificadaexpulsin yunasuspensin porv arias jornadas. Zidane es unjugadormuy temperamental, pero nopisoteael conceptodela deportiv idad .Despusdeaquel actodeshonroso,el futbolista francsmostr arre-pentimiento y prometi controlarmejorsusnerv iosenel futuro. Alparecer, los 59entrenadores nacio-nales que elev arona "Zizou" -comoapodan los francesesallegtimo suce-sordel legendarioMichel Platini-alprimer puesto en laselecciones deesteao, le perdonaron el desliz.N 'Ganadores1999:Riv aldo(Brasil)1998:ZinedineZidane (Francia)1997: Ronaldo(Brasil)1996: Ronaldo(Brasil)1995 :George Weah(Liberia)1994: Romario(Brasil)1993: Roberto Baggio (Italia)1992: Marcov anBasten (Holanda)1991 : LotharMatthus(Alemania)*4riFIFAZidane,eldoloContemplarel desempeodeZidaneenelterreno de juego es undeleiteinclusoparaunobservadorneutral, unplacersinigual,mximo entretenimientoydiversin.Poseeundominiodebaln exquisito ;acaricia lapelota, no la golpea ; la trataconunadelicadezapropia de un artista,latocaelegantemente entre la pierna desusadversariosoporencima deellos, lalanzaconun efecto letal porencima oalrededordebarreras, anidndola en lametacontraria, ohabilitaa sus compaeroscon pases de precisin milimtrica desde 3040 metros;Zidane nojuegaalftbol, sinoque lo celebra .Ver a Zidaneen el campoesundeleite supremo.Millonesde hinchasen el mundovene-ran al taciturno aficionado de frmula1 , ylesencanta verlo jugarconuna faci-lidadinnata. Zidane es un venerado doloparticularmenteen Francia, pero estaprofundaadmiracin no puedeatribuirsenicamente a la conquistade la CopaMundial yel EURO2000 . En Francia, loquieren tambinporsu autoctonismoyadhesin a su origen . "Zizou"visitaregularmente el barriopobredeCastellaneen el nortede la ciudad portuaria deMarsella, lugar donde secri consus cuatrohermanos, juntoasu padre, un serenodeunsupermercado,y su madre,amade casa . Zidane no oculta su origen ; alcontrario, es orgulloso de provenir de unpueblo montaosodeArgelia, y elogiaLos mejores jugadores del 2000En la eleccindel"Jugador Mundial dela FIFA2000"participaronnacionales -nuevorcord(hasta1 999,1 40) .pblicamente asu padreSamial porlosconsejosque le ha dado en el camino dela vida . Zidane se ocupade lagenteenCastellane ya vecesjuega al ftbol en lacalleconlos jvenesdel barrio -tal cuallo hacal mismohacealgunos aosantesde convertirse en unode losgrandesdelftbol mundial .

awe1 50entrenadores1 plazax 5 2 9plazax 3 3plaza x1 Total1 . ZinedineZidane (Francia)59/29521 /63 1 2/1 2 3702. LuisFigo (Portugal) 38/1 90 36/1 08 31 /31 3293.Rivaldo(Brasil) 22/1 1 0 43/1 29 24/24 2634. Gabriel Batistuta(Argentina) 7/35 6/1 8 4/4 575. AndreiShevchenko (Ucrania) 5/25 6/1 8 5/5 486. David Beckham(Inglaterra) 4/20 3/9 1 2/1 2 417. Thierry Henry(Francia) 3/1 5 3/9 1 1 /1 1 358. Alessandro Nesta (Italia) 6/1 8 5/5 239. Patrick Kluivert(Holanda) 1 /5 5/1 5 2/2221 0 . Francesco Totti(Italia) 2/1 0 -/- 4/4 1 4Ral Gonzalez(Espaa) 1 /5 1 /3 6/6 1 4Fechadenacimiento :1 9 deabril de1 972en Fechadenacimiento :4 de noviembreFechadenacimiento :23dejuniodeRecife (Brasil); nacionalidad : brasilea de1 972en Lisboa(Portugal)1 972enMarsella (Francia)Clubes:89-91Paulista,91 /92 SantaCruz,Nacionalidad :portuguesaNacionalidad: francesa92/93MogiMirim,93 /94 Corinthians, 94 -Clubes:89 - 95SportingLisboa, 95-Clubes: 88- 92 ASCannes,92 - 9696Palmeiras,1 996/97DeportivoLaCorua,2000FCBarcelona,desde 2000Real Girondins Burdeos,desde 1 996Juven-desde1 997 FCBarcelona.Madrid tus TurnPalmars: 93: Campeonato Mundial JuvenildePalmars: 91 : CampeonatoMundialde la Palmars: 96: CopaToyota,finalistaenla FIFA. 94: campenbrasileo . 1 996: medallaFIFA.95: ganador de la copaportuguesa . la Copa UEFA . 97: campenitaliano,de bronce enelTorneoOlmpicode Ftbol. 97:ganador de laRecopaeuropea, gana- finalistaen la LigadeCampeones de la98: campenespaol, ganador de la copador de la copaespaola.98: campen UEFA .98: campenmundial,campenespaola,finalistaen la CopaMundialde espaol,ganador de la copaespaola. italiano,finalistaen la LigadeCampeo-laFIFATM .99:ganador delaCopaAmrica, 99:campenespaol . 2000 : semifina- nes de la UEFA,Jugador Mundialde lacampenespaol, Jugador Mundialdela FIFA. listaenEURO,2a plazajugadorMundial FIFA. 2000 : campeneuropeo,jugador2000 : 3era plazaJugador Mundial dela FIFA .de la FIFA. Mundial dela FIFA.FIFA Magazine

Diciembre 2000Copa Mundial Corea/Japn 2002TMSuwon-digitalmentedinmicaSuwon esuna ciudadcon supropia his-toria y origen. Fundada bajola iniciativ adel Rey jeongjoenel sigloXVIII durantela dinasta coreana de Joseon,fue cons-truida sobrelabasede unaplanificacinsistemtica ycientfica,inspirada porreligiosos.Situada a una horadev iajealsurde Sel,la capitaldeCorea,Suwonencabezaeldesarrollotecnolgicoyeconmico deCorea. Con unapoblacin de 930,000habitantes,se haconv ertidoen la ciudadlder de la tecnologadigital coreana - laindustria msprometedoradel siglo XXI .Sinembargo, susposibilidadesestn anlejosdeagotarse,yaque suposicincomoeje decomunicacionesde lanacinleabreilimitadasposibilidades decrecimiento ydesarrollo.Peseasu papeldemodernametrpolien eldominio de la industria, Suwonesasimismounaciudadhistricaquesejactadeunalargayorgullosaherenciacultural. Unadesusreliquias histricasmsrenombradassonlas murallas delaciudadv ieja-Hwanseong-, designadascomoHerenciaCultural Mundialpor laUNESCO.Suwones uncrisol de fusindondeelpasado yelpresente se unenpara crear unanica yarmoniosa cultura.Actualmente, laciudad se est esforzando a fondo para sacarel mximoprov echo de sucarcterespecialy ofrecer toda unaserie de acontecimientosculturales yartsticos extraordinarios quecaptan elinters de losv isitantes detodoel mundo.Paraello, la ciudadcuentayaconunafirmeplataformadesucesosde renombrecomo,por ejemplo,el Festiv al Internacionalde MsicadeSuwon, el Festiv al CulturalSuwonHwaseongyla Peregrinacinalas Murallas deHwaseong,quesehanconv ertidoen festiv idades mundialmenteconocidas .20Suwonofrece giras quepermitenalosv isitantesv er las murallas deHwaseong,probar el inolv idablesabordel "Suwonkalbi"( costillas asadas) yv iv irla emocindelftbol.Asabiendasde que debe ponergran nfasis en laculturapara poderseguirperfilndosecomometrpolidelsigloXXI,Suwonhacetodo lo posibleparaconv ertirsu infraestructuratursticaen lade una ciudadinternacionalapta para laeracultural contempornea.Lafiebre delftbolUn elementoclav e deesteprograma coin-cide conla Copa Mundial delaFIFA Corea/Japn 2002TM: laconstruccindela CiudaddeConv encionesSuwon21 . Este nuev ocomplejo serfinalizado juntoconel "ImageThemePark"( parquedediv ersiones) yelParqueMundial deCastillos enMiniatura,enel cuallosv isitantes podrnadmirarunaextraordinariacoleccinde modelos aescalade loscastillos msfamososdel mundo. Asi-mismo,seconstruirla Torre de Observ acindeHwaseong,comoelementocentraldetodosestos proyectos para conmemorarlaCopa Mundial2002dela FIFA.Suwonestambinunaciudad futbols-tica . Es la sededeunclub profesionalmuyexitoso,el SamsungBlueWings,que~lyti~+iFIFAganlos ttulosdelaligacoreanaen1998y1999. Conel magnfico"BlueWings"comoequipo local,lagente de Suwontienebuenosmotiv ospara estarorgullosa desureputacinde hinchasinigualables cuandosehabla de ftbol.Adems, los ciudadanos de Suwontienenanmayoresmotiv os deestarorgullosos,puesse est construyendo un estadiomodernsimo ensu ciudadcon mirasalaCopa Mundial 2002TM. Con unasuperficietotalde425,000m2,el complejodeportiv ocontendr no slo un estadio principal,sinotambin un estadio dereserv a y dos terrenosdeentrenamiento. Cuandoelproyectoestfinalizado,el estadiomundialista de Suwontendrunacapacidadde 44,047 espectado-resyser la canchalocal delBlue Wings.Estemodernsimoestadio est diseadocomocentro culturalmultifuncional, coninstalaciones deportiv as comopiscinas ycanchas de tenis, zonasde recreacin,cines,salas de conciertoypasarelasparadesfilesde moda.En v istade todosestos aspectosexcitantes,la gentedeSuwonse esforzarafondoparaque lospartidos quese jugarn ensuciudad seanunmagnficoacontecimientoinolv idable de la Copa Mundial delaFIFACorea/Japn 2002TM.FIFA Magazine

Diciembre2000Copa Mundial Corea/Japn 2002TmMiyagi -uno delosmejoresproductoresagrcolasde JapnSituadoenlas afuerasde Senda,lacapital delaPrefectura deMyagienelnoreste de la islaHondo,el estadio"Miyagi"esuncomplejomultifuncionalqueofrecer a los espectadores una vistainigualable delas acciones, y lacalurosabienvenidadelagente delaprovincia deMyagihar quelos visitantes de todoelmundo sesientan comoencasa.Miyagi es unazona dotadade unmagnficopaisajemontaosoypintorescas costasmartimas,de unarica gamadeartetradi-cional y moderno y de prsperasindustriaselectrnica, agrcolaypesquera. Ubicadaa 300km alnorestedeT okio, Miyagiseencuentraenlapartecentral delareginde T ohuku yes lasededelequipoVegaltaSenda, delasegundadivisin nipona.Sendaes una ciudad moderna concasi unmillndehabitantesyeselcentro polticoy econmicodelaregin. Fueaqu dondeelpoderosoclande los Dateconstruysucastillo ydomin la regin en elperodofeudal japons.En1613,lanave San Juan Bautista zarprumboaEuropadela actual regindeMyagi.Abordose hallabanemisariosdeMasamuneDate,GranSeordeSenda,paraestablecerrelaciones comerciales conel Occidente. Ladelegacin visit variospases europeos, incluyendo el Vaticano,dondepresentaronunacartaformal alPapaPablo V. Este entusiasmoyavidezdeconocer elmundo ytraerlohacialaspropias fronteras sigueexistiendoenlaFIFAactualidad.LaPrefecturadeMiyagihaestablecidolazos oficialesconlaprovinciachinade Jiliny elestadodeDelawareenEstados Unidos, ytambinen el mbitolocal sepromocionannumerosos inter-cambios internacionales . Dado estevivodeseodelagentedeMiyagide abrirse almundo,es normal que la reginse conviertaen uno delos puntos deatencinuniversalcomo una delas sedesde la Copa MundialdelaFIFA Corea/Japn2002T M`.LosmilagrosdelanaturalezaConsu vastagamadefuentes termales,parajes montaosos y el litoral pacfico,la PrefecturadeMyagies unareginde extraordinariabellezanatural. Muyllamativasson particularmente las 260islasque tachonanla bahade Matsushima,consideradaunode los tres lugares mspintorescos deJapn.Myagi es uno delos mximosproduc-tores agrcolas deJapn y esmuy conocidoporlacalidaddesuarroz, carne de buey yfresas . Graciasasucercanaalmar, Myagies igualmenteunimportanteproveedordepescados y mariscos. Losvisitantes podrnsaborear las diferentes delicias locales ygozar, al mismotiempo, de los placeresculturales y naturalesque ofreceesta bellaregin. EnMiyagi secelebrannumerososfestivalesdurante todoel ao. Estasfestivi-dades tienen motivos tan variados comorezar por lasaludde la familiayamigos,pediruna abundante cosecha yricapesca,mitigarla ira delanaturaleza u otros. Lascelebraciones -cadaunaconsupropioestilo, finalidadycolorido-tienen lugarenlas cuatroestaciones delao, peroparticularmenteenverano.ElestadiodeMiyagi,concapacidadpara49,291espectadores, ser unodelosescenarios dela Copa Mundial2002T M`. Elestadio fuefinalizado enmarzode2000y disponedeinstalaciones dela tcnicamsavanzada.Almismotiempo, se tuvo encuentala herencia histricadela reginconundiseo innovadorquecombinalotradicional conlo contemporneo.Latribunaprincipal hasidoconstruidaen forma de una medialuna, simbolizandounadornoquese llevabaenlos cascosdeguerradel clanregente delos Dateduranteel perodofeudaljapons . En2002, el estadioser elelegante campodebatallaen el dominiodeldeporte, dondelos equipos seenfrentarnparalidiarporla clasificacinenlaCopaMundialde laFIFAT M.C I V o o w l i d o 1 O H d i r n o o o z es a u i u n o o i o g l o p u e V S 0 a g l u i p a i a i s i b a i ' u o i a e i o d i o j e 5 a w o j J O y v e w a n e g e s t . o f z

f y x d , 9 W j

0 0 4x e 1 s r v i

n i d 3 d n s

o o t i d d i - xH s i Cd i Z w p j I n j

e i a w e D j e ; 6 p w l i I n d

e j e w e D j u e ~ s u j w l ! j ! f n j

d e u s ~ o m 0 . i o j o o ! l n d

yl a 3 d n S i o l o o ! I n d" u e d e r / e a a o > i d n o p l i o Mb ' j l ~ Z p 0 Za q ; q ; ! n n u o l; ! p e a ;s l q ; e n u l ; u o o! ! ! Mp u e ' p l J o n n a q ; p u n o a e l l e q ; o o ; p a a o s u o d s s e qu l ! ; ! ! nW ' s e p e o e p o M ; l i e a u j o - j - s ; o n p o i d 6 u l e w l ; o e 6 u e i a n l s u a ; x e s , u p ; ! ! n q; l mf j o I B s ; ! p eu lp o d s f u l ; ! o x e ; s o u s , p l i o m a L l ; a a n ; d e ow , u e d e , r l e o r o X d n n p l i o My 4 l . q Z O O Z O U l l o. r o s u o d s u l e u w l l e r o l U O -I N 7 I . : i l r n - 4 - J ( , / a u / O Wa q j9 Z / G SI Y i l f f l i #m a i ~ r ~ r1 1 1 w 9 I K :L m mf f l i i @N t f d ~ ~ l 1 0~Ea2 1m s M l l l l i i a ~ 1 1 ~ 1 9 i " ~ 1 l ~ ~"I 1 " ~ 1 I ~ I q ~ l l ~ l i i i ~ ~9 3

9 C 4 ~ '- Pf - l e w ' j o j ul g6 u 1 6 Li "vlw iB i S IM I N If f l u N O Mi m a m l u ma n c o n n e ca l m i n s c i nr g n u m a ui m m u nm a n uM M O U R E U Rm a m a nM e m o nI m mD oR a n gn o mm a n uO M A Rl m

" 1-' i m i l l a um v l w zu m m rg r i m a l a m o m m e n i eu m o u m u n o v~ iI M Wm a iLetona esoptimista,pero igualmenterealistaE l entrenadoringls,GaryJohnson, de Letonia, char-landoconun jugador yen lasala de teora delequipo.FOTOS: NE ALE HARVE YNealeHarveyLetoniaperdipor 4a0 su recientepartidoclasificatoriode la CopaMundialen casacontra Blgica, peseaquelaseleccin nacionalregistrara grandespro-gresos en los pasadosmeses. Noobs-tante, los jugadores y el tcnicoinglsGary Johnsonno sedejarndesalentarpor este revsen susenderoalaclasi-ficacin del mximotorneo futbolstico.E nRiga, dondelaescasez de comida era algocomnen otras pocasydondeestabansuprimidos losideales occidentales, losletonesgozanahorade sunueva libertad.Las tiendas a lo largo de los animadosbulevaresestn abarrotadas delos artculosdediseomsfinos,losmercadosrebosande frescos ycoloridosproductos yla vidanocturna y cultural delacapital es similar acualquierotra metrpolieuropea .Delmismo modo como la sociedadletona emergidespus de dcadas deopresin sovitica, as ha comenzado aflorecertambinel ftbol desde que estenotablepasbltico de 2,6millones dehabitantesobtuvierasuindependencia el 6de setiembrede1991 .Pese a la abultada y decepcionantederrota por4 a 0 contra Blgica en elpartidodeclasificacin parala Copa Mun-dialdisputadaencasa en octubre pasado,W' "'#FIFA Magazine

Diciembre 2000Copa Mundial Corea/Japn 2002TMexistensealesde queestaderrota hasidounsimplerevs parael ftbol letnensumarchahaciala clasificacinpara elmximotorneofutbolsticodel mundo.JanisMezeckis retorn desu exilio enBlgica paraocuparel puestodesecretariogeneral de la AsociacindeFtboldeLetonia (LFF)en1993. Antiguo jugadoryentrenadorenlaliga profesionalletonadurante la poca sovitica,Mezeckisexplicaorgullosamentecmoel ftbol letn sehadesarrollado desdeladeclaracindelaindependenciadesupas."Recuerdo comoera antes, aunque ahorasomos muyafortunados",dice Mezeckis enla modesta -perobienequipada- sededela LFFen elcomplejodelestadio DaugavadeRiga. "EraunavidacompletamentediferenteenLetonia en eseentonces ysi alguien me hubieracomentadohacediezaos quenuestroequipojugaraenInglaterra o Espaa, hubieradichoqueestaba loco. Nuestras fronteras estabancerradas yalo mximoquese podaaspi-rar erair ajugaraPoloniaoAlemaniaOriental. Cuando comencmitrabajoenla asociacinen 1993, tenamos unaoficinaterrible. Nohaba lneastelefnicasinternacionales, notenamos aparatos defax, ni ningntipo de instalacintcnicaavanzada. Habiendotrabajado en Blgica,sabacules eran las exigencias.Nos hemosmudadoa esta oficinaenjuniodeaquelao. Tenamos ciertaexperienciacomoentrenadoresyjugadores,pero no tenamosningnsistemade cmotrabajar conelOccidente ycmointegrarnos. Por ejemplo,cuandollegu alprimerentrenamientode24la seleccinnacional, todos los jugadoresvestan diferentes camisetas.Parecangitanos, de modo que hablconelutileroyel prximodatenantodos el mismouniforme".15terrenos de juegoartificialesTras reafiliarse alaFIFAen1991, Letoniaactu relativamentebien, pesea no poderclasificarsepara las CopasMundiales1994 y1998. Amedidaqueelftbolletnfue progresando, los letonesimpactaronporprimeravezcuando las victoriasenNoruegay Grecia los pusierona unpasodela clasificacinparael CampeonatoEuropeo2000.Sinembargo, Esloveniaeliminconunapretadoresultado a Letonia enla carrerapor un puestoenla competicinfinalenelEURO2000. Peseatodo,Mezeckis insisteen quesesigue progresando: "Ahora puedosealar todaunaseriedecosaspositivas .Hemosiniciado programas educacionalesparaentrenadoresyjuveniles ynos estamosocupandode asuntos de arbitraje.Adems,hemos contratadounentrenador ingls-GaryJohnson- quese encargadetodaslas selecciones nacionales delpas, desdelasub-16hastalos adultos .Todos estosequipos jugarnbasndoseenel mismoconceptoymtodode juego.Hemoscons-truido 15 campos dejuegoconcspedartificialen todoel pas, conlaposibilidaddeagregardiezterrenos ms . Los clubesdelaprimeradivisin instalaronnuevosasientos en sus estadiosyahoradispone-mosdesieteestadios enlos cuales sepuedendisputar partidos internacionalesElEstadio Daugava en Riga(izda. ), laseleccinnacionalletonaduranteunentrenamiento,uno delosquincecamposde cspedartificial .FIFAoencuentros de la Copade laUEFA . Enel nuevoestadiodel SkontoRigaFC,cuyopresidente GuntisIndrikson es asimismoelpresidente de laLFF, hemos construido uncampodejuegocubiertoqueutilizamosenel invierno.Enverano, seusaparaexposiciones".El senderocorrectoEn el complejo deportivo"Mezaparks"hayunhotelparalosjugadores nacionales,tres terrenos deentrenamientodecspedartificialydos campos normales. Se estnconstruyendosalas deentrenamientoadicionales,canchas de tenis, una piscinayuncentromdico. En Leipaji, lasegundaciudadmsgrandede lacostaoccidental,existe unaescueladeftbolpara600niosy, en Ventspils, hayunnuevoestadioconsalas cubiertas . Mezeckis opina: "Tenemosunamplio programa,aunque no podemoscambiar el mundodegolpe, pero pasoapaso vamos mejorando yestoyconvencidodeir por el senderocorrecto".Elentrenador nacional de Letonia,Gary Johnson, asumisu mandatoenlaAsociacin Letona a mediados de1999.Antiguamentedirector acadmicodelWatfordFCde Inglaterra, Johnsonimpresion a losdirigentes de la AsociacindeLetonia cuandodescubri al talentosoariete Marian Pahars en una misindebsquedadetalentos enuntorneodefutsal enMosc, recomendndolo alSouthampton delaprimera ligainglesa.Despus dedirigir unasesin de entre-namientode pretemporada en el magnficocomplejode"Mezaparks", Johnson, deEscenas del partidocontra Blgica: pese aladerrota por4a0,Leto-nia noha perdido sugran optimismo.45 aosdeedad,explic la forma cmopiensainfundirunamentalidadganadoraasuequipo: "Piensoquesedebeefectuaruncambio. Elestilode juego es muydelosaos sesenta, muysovitico,con barredoryconla tpica mentalidaddeno perder enprimer lugar. Losjugadoresletones hantenidosiempre unagran habilidad tcnicaybuen dominio del baln. Lo queles faltaesuna mentalidadpositivaparasacararelucirdichashabilidades ms bienenelsectorofensivo queenel defensivoeir porlavictoria. Necesitamosestamentalidadpositiva,puescasi todos los equipos euro-peossesirvendeella. Adems,hay quesabersacarventajasdelosjugadores dequesedispone. Nuestra escuadra disponedecuatrodelosdelanterosms velocesdeEuropa. Nuestrapotenciaresideenlavelocidad yenelsistemadecombinaciones.Tenemos que mejorarladebilidaddenuestro equipo,la cualradica enlos cuatrodefensoresque noestnhabituadosajugarsinbarredor. Detodos modos,endocemeseshemoslogradoamalgamar unaElftboles tambin muypopularentre la juventudyno slo enlacapital Riga.compacta unidad. Noobstante,siemprehedicho quedebemosser`optimistas, peroalmismo tiemporealistas, pues estamos anen unafase dedesarrollo" .ElartilleroMarian Paharsestteniendogranxito enel ftbol ingls desdesu trans-ferenciadelSkontoRigaalSouthamptonen marzode 1999por USD1,2 millones.Enelentretiempo, cuatrode sus compaerosdelaseleccinnacionalficharontambinenla I slasBritnicas."Eslacivilizacin"Pahars, de2 4aosdeedad, admitedisfrutardesu altogradodepopularidad comofutbolistamodeloensu pasyopinaquemuchosjugadores letonesatraern anlaatencinde loscazatalentosextranjeros."Pienso quela gente sabequesigosiendoel mismo, perodisfrutode mipopularidadtantoenI nglaterracomoenLetonia. Megustael papeldefutbolistaejemplar.Losjvenestalentosdel pasvenque estoyjugandoenI nglaterra,junto conKolinko,Bleidilis, Stepanovs yAstafjevs, de modozc,~ r-~E~ ruaR~FI FAquetratan de emularnostrabajandoduroparamostrarsu talento.Lamentablemente,todava no hayletonesjugando en EspaaoI talia" .Amedidaquela LFFsigue realizandosutrabajodedesarrollo, Mezeckisreflexionasobrelaimportancia de una continuaasistencia financieradepartedelosrganosregentes del ftbol."Obtenemosmuypocoapoyodelgobierno,de modoquesinorecibisemosel apoyodelaFI FA y de laUEFA,nos encontraramosengrandesdificultades.Podemosdemostrarlo muchoque hemos alcanzado conel dineroquerecibimosdeestos rganos ydel proyectoGoal, peroexisten anvarios proyectosparaloscuales necesitamosrecursosfinancieros.No obstante,ustedhavisto personalmenteelprogresoalcanzadoy,algnda,lograre-mosclasificarnosparauntorneode mayorenvergadura. ElfichajedeunentrenadorcomoGaryJohnson, dela primera divisininglesa,demuestra queLetonia noes merajungla, sinola civilizacin".NEALEHARVEYes periodistaindependienteyviveen I nglaterra.FIFA Magazine

Diciembre 2000TribunalibreWembley - ha muertounaparte dela histora de(ftbolSir BobbyCharitonConlaclausuradefinitivadel estadioWembley, numerososrepresentantesdelosmedios informativos me contactaron parapedirmeunarecopilacin de mis recuerdossobreel famoso antiguoestadio. Es ungranhonorpara m hablarsobreesteestadioque hasido siempre el monumentoquerepresentabalas ms altas yrespetadastradiciones delftbol.Esnaturalqueeldespertar de los recuerdosest acompaadode untoquedenostalgia ytristeza,yestehasido el caso cuandonos despedimosdeuno delos iconos ms conocidos delftbol.Mis recuerdos personales conrespectoal viejo estadio sonvarios. . . desdeaquellaprimera final dela copainglesaenlas filasdel ManchesterUniteden1957, cuandoperdimos contrael AstonV illa, yladerrotacontrael BoltonWanderers unaomstarde,pocodespu s del accidentea reode Mnich.Oseaque mi relacinconelc sped sagrado no seinici sobreuna basemuyfeliz. Peroluegovinierongrandesmomentos: la conquistadela copa inglesacontrael LeicesterCityen 1963, luego elinolvidable triunfodelCampeonatoMun-dial contraAlemaniaen1966ydespu sla consecucin dela Copa Europea contrael Benfica en1968. Al final,el balancefuepositivo.Jugaren el Wembley fuesiempre unaexperienciaespecial.Enmis primeros aos,el estadioseasociaba con un maleficio quehacaque los jugadores selesionaran, par-ticularmente enlas finales dela copa. Nosocurria nosotros tambi n. Sinembargo,el motivo era posiblementela tensinnerviosa que reinaba enestaarena, ya que,enese entonces, cadapartido enel Wembleyestaba enel centro delaatencinpblica,con unaaudiencia televisiva mucho mayorque encualquierotro partido,por msqueel nmerode televidentes no fuera,naturalmente,tanampliocomo enlaactualidad .El c sped, perfectohastael final,eraalgoincomparableconrespecto acualquierotrasuperficiedejuegoenesos tiempos .Tambi nesto tenaunefecto especial enlas actuaciones, yaquenuestras piernasnoestabanacostumbradas ala profunda,jugosa y suavegrama. Se necesitabaciertotiempo paraadaptarse, pero erasiempreunplacersaber queel Wembley tepermitirajugar al ftboltal cual se deberajugar.Todo el lugarestabaenvuelto enunaespecie de magia. Cuandonios,sabamostodosobrelaprimerafinal decopaporallpor1923y sobre el caballoblanco delapolica, llamadoBilly, que ayudabaacontrolar a la multitud que querainvadirel terreno dejuego.Oaquella trascendentalderrota por 6 a 3contra Hungra en1953queerala primeravezqueInglaterra perdacontraunequipo nobritnico encasa; olafinaldeStanley Matthews enelmismoao. Losjugadores sentan todalahistoriaalrededordeellos, enlos vestuarios ocuandosalanalacancha. Cadanuevaaparicinenel estadio eraparamunanuevaeindescriptible experiencia.Perolleg el momentode seguir adelante,aunquedemalagana. Fue unadecisindifcilladeabandonarel viejo estadio,consusmonumentales torres gemelas,yderrumbarlopara dar pasoaun complejonuevo. Muy pocas veces, quizs nunca,`~i~tFIFAhubo untal dilemaentre salvar el pasado yconstruir parael futuro .Latradicin tiene unagran importanciaenel ftbol, al igual que el progreso. Losconsumidores contemporneos vivenenunasociedad completamente diferentedeaquelladenuestros antepasados dehace70u 80aos. Quierenconfortyseguridad yel Wembley, tal cualse presentaba, no podaofrecer yadichas comodidades .La mayorpartedelaestructuradelviejoestadioyanotenasalvacin. Losespectadores se hallabanen posicionesdesventajosas paraverenteramenteelterreno dejuego,las instalaciones nocorrespondan a las exigenciasdelaactua-lidad,los estacionamientos eranungrandesorden ylasvas deacceso yel transportepblico dejaban mucho quedesear. Carecade lgica queexistieran numerososestadiossupermodernosen todoel pas, dondeloshinchas se congregaban semanalmente encondiciones de mximacategora, mientrasque el estadionacional,el tronodelftbolnacional,siguierasiendo una reliquiadelpasado.Porms desgarradorquefuera y pesea comprenderel sentimiento delos aficio-nados,se tom ladecisinde construir unnuevoestadio,aptoparalas exigencias delftbol moderno. Nadie extraarel viejoestadioms queyo . Estoy convencido deque,enla nuevaarena,nosentir nuncams elmismoestremecimientoque sentacomojugadorocomoespectadorenelveneradoantiguo templodelftbol.Hamuertounapartedelahistoriadelftbol. Pero ello nosignificaque tambi nperezcanlos recuerdos . Mis recuerdosnuncamorirn.SIR BOBBYCHARLTONjug 108veces paraInglaterra.Esmiembro de laComisin del Ftboldela FIFA .FIFA Magazine

Diciembre 2000Sistemasde juegoTresdefensores sonsuficien=tespara dosatacantesWalterLutzEnel ftbol,los sistemas cambiancasial ritmo dela marea.Van y vienen comomarea alta ybaja. Lo antiguoseconvierteennuevo, lo nuevo se vuelveantiguo.Enrealidad, casinohay nuevasinven-ciones . El"ftboltotal" delos aossetenta, creadoporel Ajax Amsterdamyla seleccinnacional holandesa,desaparecial igualqueel pretendido"ftbol 2000" delos soviticos ydanesesde mediadosdelos aos ochenta.Elftbolretornasiemprea su origen. Elfuturo frecuentementenopertenecealpresente, sino al pasado. Noobstante, aveces aparecennuevas concepciones. Trasalgunosexperimentos enelMundial de1986, unnuevosistemaseimpusoen laCopaMundial de1990. Se le llam"Italia90" . Puestoquelamayora delosequiposjugabaconsolamentedoseinclusoundelantero, fue unaespecie deretorno a unmediocamporeforzado, concincooseisjugadores, ya una reduccindela defensaatreshombres.Se argumentque tresdefensores debanser suficientes paramantener enjaqueados atacantes, si en lalneamediahabasuficientescentrocampistasdefensivosquepudiesencontrolaralarmadordel equipocontrario.Lamayora de los24 participantes enlacompeticinfinal delMundial1990utilizeste sistema. 17 de ellos volvierona emplearinclusoaunlbero odefensorlibre. Estesehallabaapostado yaseadetrs delosdosdefensores, entreellos o a pocospasosdelante de los mismos .El nacimientodel"zaguerolateral"Ademsdel retornoallbero, el3-5-2 1-2-5-2 3-6-2, quegoza anenlaactualidaddegranpopularidad, aportotras innovaciones: el retorno al sistema condosdefensoresque marcandirectamentealhombre,llamadosantiguamente "stoppers"(osea queseprescinde de lamarcacinenzona) ; elrefuerzo dela lnea media con cincooseis centrocampistas;yelnuevopuestodeunjugador veloz ypolivalente enambas bandas. Esundefensorconcorteofensivo, avecesincluso unatacanteadicional, que maniobrapor losflancos.Estos "defensores ofen-sivos"; veloces, resistentesyhbilesenel dominiodelbaln, sedenomi-nan "zagueros late-rales". Enrealidad,en el pasadoexistie-ron siempredefen-sores lateralesquesubanal ataque.UnodeelloseraGiacinto Fac-chetti delInterMiln, de la pocadeHelenioHerreraenlosaos sesenta. Conlaintroduccin delos modernos "zague-ros laterales"se quieredesplazar eljuego deataquea losextremos,uti-lizandotoda laanchuradelcampo para abrirladefensacontraria. Se

,obliga alrival ades-centrara susdefenso-res a losflancos,lo cualofrece mayorespacio enelmediopara unadefinicinmspromete-dora.Oseaqueelzaguero lateral vieneaser unaespecie de medidatctica.Independientementedelsistemaapli-cado,muchosentrenadores intentanhaceaos quesusequipos armenataques porlos flancos, alo largo delas lneas debanda. Elloabre nuevasposibilidades en elplanteamiento ofensivo, particularmenteenloscontraataques . Este sistema condujoa la introduccindeunnuevotipo dedefensor: el volante ofensivo . Estejugadoryanorepresenta almero"destructor"tcnicamentelimitado yrecio bravucndeotrora, sinomsbien aunaespeciedejugadorclave, con buena tcnica,solicitado-y avecesutilizado- hace ya veinte aos porentrenadoresrenombrados.FIFAEl brasileoBrancoerauntpico"zaguero lateral".FOTO: ZIMMI-PRESSEl GrupodeEstudioTcnico de la FIFAhabasealado yaensuInformesobrelaCopaMundial1986 quela funcindelzaguero lateralobtiene cadavez "mayorimportancia", yaque"dispone de mstiempoyespacio quesuscompaeros".Inclusoaquellos equiposqueutilizan elsistema mspopular 4-4-2 emplean,segnel rival, a veces un3-5-2.Debido a la creciente aglomeracinen la zonacentraldel campo, se intentaFIFA Magazine

Diciembre 2000Sistemasde juegoE l ital ianoGiacintoFacchetti(izda. ) era undefensordecorte ofensivo.FOTO: ARCHIVOFIFAarmar ataques o irrumpircada vez ms porl as bandas . Particul armenteenl os casosenqueel rival -comose puedeobservaractual menteen l as el iminatorias para l aCopa Mundial 2002entrefavoritos y equi-pos dbil es- forma un bl oque de contencinimpenetrabl econdiezjugadoresenl adefensa durantel os90 minutosdejuego.Lossistemasy susl mitesE ste es el sextoyl timo artcul o sobresistemas de juego, susobjetivosysusmodificacionesen el correrdel tiempo . Sesobreentiendequeyano es posibl ejugarconxito al ftbol sinuncierto orden,organizacin,unacl arareparticindetareasyl a correspondienteformacindezonas. E l ftbol sistemticoesunanecesidad y se ha convertidoenal go sobre-entendido.E l sistema es al ftbol l oqueelesbozoes al peridico.Sin embargo,todosestossistemas,dife-rentes enrestriccionesyl ibertades, quesurganydesaparecannuevamente,quesegl orificaban comol omejordel o mejorunda yse desechabanal otro,han trans-formadoal ftbolen un juegocompl icado.Lehandadountoqueseudo-cientfico,l oconvirtieronen dogma tozudoyl e hanrobadol aespontaneidad. Hubojugadoresquese sentan comoenunacamisadefuerzadetanta teora y sistema.Peseaser su fuentede ingreso, paramuchosjugadoresel ftbol se convirtienal gocompl icadoy dejdeser unjuegoquese practicabaporel amor al deportey dondel oimportanteera marcarungolmsque el rival . Yen el quese actuabasegn l a autnticaregl aemprica de marcaral adversario cuando tena l apel otaydebuscarl os espacios cuandoel propio cuadrol l evaba elesfrico.Peseal aconviccinde l osentrenadoresrespecto aunsistemadeterminado, l oserroresenl a ocupacin de l os puestossuel en ser inevitabl es . E l mejorsistemano val e nadasi no se disponedel jugadorapropiado osi se l ocol oca enuna posicininadecuada. E ste hechorefl eja cl aramentel osl mites del os sistemas . Sonunmalnecesario, unmediodeayudaynounarel igin, una medidadeemergencia y nounagarantadexito, unamerapartituray nounguin.Una nueva generacinde entrenadoresParecequeestas pocas estn l l egado a sufin.E nl os l timosaosse ha observado uncambiodeactitudenl osentrenadoresconrespectoa l ossistemas de juego.Una nuevay joven generacin asumielpoder yapl ical os sistemas enforma msfl exibl e, menosforzada yrgida .Noseesconde msdetrsdel os sistemas en caso deuna derrota. E lFIFAsistemadej de seruna cmodacoartadapara una capacidad mediocre o paraerroresen l a preparacinde un partido.Para estanuevageneracindeentrena-dores,el sistemaes sl o una especiede guauniversal , unordenbsicoesquemticodel osjugadores enel campo. Sufinal idades ofrecer al equipounapoyoy generarreacciones incl usoenl osmomentosenquesedanfactores imprevisibl esynoprogramabl esenunpartido, hechoquesucedefrecuentemente.E stosentrenadores,con sunueva actitudl ibrede prejuicios frente al ftbol ysussistemas, son inmunesal asfamosas yapa-sionadasdiscusiones acadmicassobrel ossistemas y l as pequeas guerras dogmticas .E l l os estnconvencidos dequel acal idaddel jugadores mucho msimportantequel os sistemas yque estos sistemas sehanhechoparal os jugadores y noviceversa.Porconsiguiente, enfocanl os sistemas enforma no dogmtica. Saben que el ftbol esms compl ejo que antes yqueel desarrol l odeljuego, l os cambios de l a poca,l a mayorhabil idaddel osjugadoresy, antetodo, elritmo dejuegomucho msacel eradohanmodificadol oshechos . Pensemos,attul ode ejempl o, sl o en l ahabil idadtctica yatl tica,l a vel ocidad y resistencia del osjugadoresactual esencomparacinconl aera del os DiStefano,Puskas,Pel , Cruyffy Beckenbauer.E nel Informe Tcnicodel a Copa Mun-dial 1982,el Grupode E studio Tcnico del aFIFA critic indirectamenteasus antece-soresdiciendo:"E nel anl isis de l as CopasMundial esprecedentes,se intentfrecuen-tementeexpl icarl a formadeorganizacinsobre el terrenodejuegocomounnuevosistematctico. Los sistemasde juegoesquemticos comoelWM,4-2-4,4-3-3y4-4-2 fueroninterpretados a menudo comoconocimientos tcticos de l os partidos del ascompeticiones final es y recomendadoserrneamentecomoejempl os dignos deimitacin.Adems,nose tuvo en cuentaquel amodal idadde un Mundial tiene uncarcter detorneo yexige, porl o tanto,otrasformas organizatoriasdentro delequipoquel as queseencuentranenl ospartidosnormalesde liga. Justamentelos partidos de la primera vuelta final enEspaaestuvieronsujetosa consideracionestcticas particulares quese orientabannicamente hacia el xito (clasificacinpara la segunda fase). "Armonizacindelos sistemasEnel correr delos aos, los sistemas comen-zarona asemejarse enalgunospuntos.3-5-2Representacingrficadel sistema . Dosdefensores, que marcandirectamenteal hombre y quejuegan comolos"stoppers"de antao(n -4y 6), unbar-redor(detrs dela defensa) olbero(entre losdefensoreso delantede losmismos, n-5); cinco centrocampistas:a la izquierdaya la derecha,en losflan-cos, los llamadoszagueroslaterales(n2y3),que subenigualmenteal ataque ;en el medio,delantede ladefensa,uncentrocampista decortedefensivo (n -6); ms adelantelos dos armadoresyorquestadoresdejuego(n -8y10) ;adelantedos delanteros (n -9y 11) .Todosistemanuevo,consideradocomonovedad,sebasaba enuno precedente. Sinembargo,notodo lo quese considerabaunanovedad,era efectivamentenuevo. Elescocs Allen Wadecomentaba alrespectoconcierta irona : "cuanto ms cambianlascosas, tanto msse asemejan".De modoque enel correr delas dcadassehadadouna convergencia desistemas,es decir,un acercamiento tcito.Estefenmenodeconvergenciadelos sistemasse menciona tambinenrelacinconelconflictodedos sistemaseconmicosriva-les(capitalismo/socialismo) . Sin embargo,la teora creada enlas ciencias socialesde mediadosdel siglo XXconfirm quetantoen la sociedadindustrial,comoenla biologa yel mundoanimal,losdiferentessistemas (economademercadolibre/planificada)se asemejan cada vezmsy se reducensusdiferencias,o sea quelossistemasconvergen. Estefenmenoseconstata tambinenlossistemasde juegoenel ftbol.*040-1FIFASin duda alguna,tambin en el futurose hablar de nuevossistemas. Loqueescierto,es quelossistemasdela actualidadsonmenosdogmticosy quelos sistemasqueordenaronel ftbol porprimera vezhace 70 aosabrieronlosojosde losentrenadoresencuantoa la relacin totalde lascosas. Lossistemasordenaronysistematizaronel ftbol, peroningunodeellosesinfalible.Los innovadoresdebernatenersea trescondiciones: al equilibrio entre ataque ydefensa ; a que el armadode unequipocomienzaenladefensa y,antetodo, aqueunsistema tiene queser simple yfcil decomprender.WALTER LUTZfueredactor jefe dela revistadeportiva suiza "Sport" y haestadopresente comoreporteroenoncecompeticiones finales dela CopaMundialdelaFIFA. Adems,es portador delainsigniadeorodelaFIFA.Fin dela serie"Sistemas de Juego"El alemnAndreas Brehmeeraotroilustre"zaguerolateral".Enla imagen lo_ vemos-convirtiendoelgol decisivoenla final dela Cop; Mundial 1990.POTO: wFREK{up)Rf~ ~ ~ ;~ 1~ 11'2 Waysto get akick out ofl ifeDribbl e abal landDrive aHyundaiwww.hyundai-motor.comFIFA Magazine

Diciembre 2000IndiaDe cmollegoelftbola SrinagarJ .A. ManganEnlos alboresdelnuevo milenio, elftbolesel deporte mspopular del mundo.Enlos anales dela historiaserelatasudiseminacinporintermediodecomer-ciantes, maestros y misioneros inglesesencasitodoslos recodosdelplaneta -tambin enSrinagar,India.Los maestros ylos misioneros llevaronel ftbol alos pueblos conuna intencindeterminada: el entrenamientomoral . Elftbol era uninstrumento paraensear el"fair play"enel ImperioBritnicoy msall desusfronteras.Enelcontexto deesteesfuerzo, unmisioneroingls llamado CecilEarleTyndale-Biscoe lleven 1891 asuesposay unapelotade ftbol alaescuela"ChurchMissionarySocietySchool"enSrinagar,Cachemira. Sumujerdespertinters; el baln causirritacin.Mstarde,Tyndale-Biscoerecopil la hstilrecepcin,reproduciendo unaparte de la conversacinque tuvo lugar cuando se present la pelotaantetodoslosalumnos :Tyndale-Biscoe: Estoesunapelota.Alumnos : Para qu seutiliza?Tyndale-Biscoe: Parapracticarun juego.Alumnos: Recibiremosdinero por practicareljuego?Tyndale-Biscoe: No!Alumnos: Entonces nopracticaremos eljuego.Alumnos : De qu est hechoel baln?Tyndale-Biscoe: Decuero.Alumnos : Llveselo! iLLveselo!Tyndale-Biscoe: Porqu debo llevrmelo?Alumnos : Porquees jutha(profano). Nodebemostocarlo porquees decuero.Tyndale-Biscoe: Noquieroquelotoquen.Quiero que lo pateen. . .y hoy vana aprendercmo patearlo.Alumnos:No practicaremos este juegojutha.%~rd wrnwFIFATyndale-Biscoe nose dejimpresionar .Estabaacostumbradoaimponerse. Un aoantes, desde la ventana desuclase observunincendiocerca delaescuela y orden asuspupilosayudar a apagarel fuego. Comomiembros deelevadacasta, los alumnosprefirieroncontinuarsus lecciones querebajarse a actividadesmanuales. Tyndale-Biscoe describiel incidente delasiguientemanera: "Acontinuacin, tommedidasyles hice salir de la clase. Los acosalacarrera con unbastnhasta llegar al lugardel incendio. All nos encontramoscon unamultituddecuriososque hab an ocupadotodoslos lugares posibles para gozarde unespectculoquenoles costabadinero. Amedida quelas llamassaltabandeuna casaa laotra, lamultitud gritabaentusiasmadahurra! hurra!".Tyndale-Biscoequed espantado. Exigirpidamente recipientes de agua a unosbar-querosreacios queestaban presentes, armFIFA Magazine

Diciembre 20003 2Indiaa l o s muchacho s ms grandes co n bas to nesparaprevenir quel a po l icas aqueara l ascas as incendiadas yo rganizal res to de s uspupil o s co mo unabrigadadebo mbero s.Fue as quenaciels ervicio de incendio s del aes cuel aqueco mbatil uego numero s o sfuego s enSrinagar.Tyndal e-Bis co e yelftbo lPo co tiempo des pus , cuando s us pupil o srehus aro nto marl eccio nes denatacinpo rs erunaactividad indignapara el l o s ,Tyndal e-Bis co e util iz unaas tucia maquia-vl ica para pers uadir a l o s nio s a que nada-s enapartir del o s trece ao s: l aartimaaco ns is taenaumentars impl emente, cadado cemes es , l a matrcul adel o s nio smayo res detrecequeno to mabanl eccio -nes. Co nel tiempo , l as co mpetencias denatacindecuatro cinco mil l as a travsdell ago del aciudads eco nvirtiero nen unaco ntecimiento depo rtivo anualpara l o snadado res es co l ares ms fo rnido s , yunode l o s l o gro s ms des tacado s deaquel l o sao s enCachemira fuel a creacindeuncuerpo de s al vavidas , queres cat amsde400pers o nas de mo riraho gadas enelco rrerdel o s s iguientes ao s.CuandoLo rd Lans do wn, virrey deIndia,vis it l aes cuel aal gn tiempo des pusyexpres ans io s amentel a neces idaddeo rganizar co mpeticio nesderemo ,fueTyndal e-Bis co equienas umiel reto l l eno deentus ias mo. Mandco ns truir unbo tey, paraco mpro bars ufuncio nal idad, fo rz a do sjvenesmaes tro s reticentes a hacerl o , empu-jndo l o s co nfuerzaen el bo te, elcual s e fuearras trando l entamentero abajo hacia unpuenteco ncuatropil ares. Parano es trel l ars e, l o s do sjvenes es tuviero no bl igado sa remar.El remo s eco nvirtias en una del asactividades del a vidaes co l ar.De maneraqueel reto quepres en-tabaelftbo l noera un o bs tcul o paraTyndal e-Bis co e. Igno rl as recl amacio -nes del o spupil o s ,pis o te s uspro tes tasypro cedi adar ins truccio nes s o breelterreno dejuego ,l as po s icio nesy l asregl as . Sin embargo , l aho s ca reaccinFIFAde l o s al umno s no fue muy al entado ra.Tyndal e-Bis co ees cribi alres pecto:"Medicuenta quetendra dificul tades es e da antesde quefinal izaranl as cl as es ,de mo do quereun ato do s l o s maes tro s yl es expl iqumipl anpara l a tarde. Tenanquearmars edebas to nes , ubicars eenl as cal l es queco nducen del aes cuel aal campo dejuegoyevitar queal gnal umno s e es capas edurante el trayecto . Preparamo s to do yelpo rterotena rdenes de abrir l o s po rto nesdel a es cuel a al astresdel a tarde. Lo s nio ss al iero n enenjambres , mientras que yoguardabal aretaguardiaco nunl tigo decaza".Yco ntinaco ntando: "Lo s pro bl emasco menzaro nrecinenes e mo mento , puesunavez fuera del recinto es co l ar,l o s al um-no screyero nque po dranes capar. Grues oerro r . Lo s co nducimo s po r l as cal l es co mouna manadadeco rdero s rumbo al mata-dero. . .To do ses taban ves tido sco n s usl argastnicas y cadanio l l evaba uncacharro defuego (pugari) debajo de s uprenda,muycerca del cuerpo. Es te aparatode cal efaccinera, des detiempo s inmemo rial es , unas us titucin para s al udabl es ejercicio s fs ico s.Noo s amo s acuciarl o spo r temo ra que tro -pezas en (mucho sdeel l o s cal zaban zueco s )y cayes enco n s us cacharro s defuego , l ocual hubiera impedido que pudies en jugaralftbo lpo r mucho sdas ".Fue to do una granco nfus inAco ntinuacin s igui un mo mentoino l vi-dabl e enl a his to ria mo derna de Cachemira:"Ll egamo s alcampode juego , s eel igiero nl o s l ado s ,l a pel o tafue co l o cadaens upo s icinys e dio el pitazo inicial. Lo smuchacho s nos e mo viero n. Otravezelpitazo . Nada.Lo snio s notenanningunaintencin de patear un "bal n pro fano ".Tyndal e-Bis co e,po r s u parte,tenato dasl as intencio nes de que l ohicieran.De mo doquel o s maes tro s s eco l o caro n amenazantesco ns us bas to nes al o l argo de l as l neasdemeta, dndo l es cinco minuto s al o spupil o s pararefl exio nars o bres udecis in.Pas aro nl o s cinco minuto s , l o s maes tro ss eabal anzaro n, s e al zaro nl as vo ces yl o sbas to nes . Elpartidoco menz."Fue todounagranconfusin. . . Cuandolos niostrataban de patear la pelota,fallando generalmente, suszuecos salanvolando ysuspugariscaanal sueloderra-mndose, mientras queloscamisonesrevoloteaban, cubriendolascarasdeunosyotros. Era unverdaderoentreverodetex tiles y seres humanos. . . Derepenteseoyeronunoschillidos de dolor, agonayhorror ysedetuvoel juego. Undesdichadohaba tocadola pelota conla cara,siendo"deshonrado" porel profanoesfrico decuero. Sushorrorizados compaeros lollevaron sollozando hacia Tyndale-Briscoe.Se prescribiinmediatamente un lavado decaraenelcanalyel partido-omejor dichoel forcejeo yentrevero- continu hastaquesedioel pitazo final, finalizandoas elprimer partido de ftbol disputado porlosbrahmanes de Cachemira" .El encuentrotuvociertasrepercusiones.Algunos alumnosavispados llevaban agujasescondidas enlas mangasycincuentabalonesfueronpinchadosantesdequeTyndale-Biscoetuviesela ideadecobrarlapelotaalosresponsablesdepincharlas,lo cual dio por terminadoestos actosdesabotaje.Pesea esteiniciopocoprometedor,el ftbol prosper y poco apoco se fueasimilando el cdigo deconductadeloscaballeros cristianos, aunque noentera-mente. En 1922,Tyndale-Biscoe escribique recientementehabavisto"un partidomuyreido entredos clases,enel cual elrbitro noera unmaestro, sinounescolar.Susdecisionesno fueronpuestosen dudanihuboningntipo dealtercadoentrelos jugadores. Era un partidorealmentedeportivo".Formacin enserviciossocialesAl igual quemuchas otras personalidadesentodo elImperio Britnico, tambinTyndale-Biscoetena lasmejores intencio-nes al querer introducir el ftbol en Cache-mira. Eraunaespeciede entrenamientoenlosserviciossociales. "Erasuprofundodeseocomocristiano mostrar el caminohaciael Seor . . . . paraensearatodoslos hombresaamarsey demostrarloenla prctica . . . hablandono se conseguiraestameta. . . Los nios nopueden hacerlo, demodoquedebencon-vertirseenmuchachosmediante ejerciciosatl-ticosymuchachosatl-ticos en ciudadanosviriles medianteconti-nuos actos de bondad".Enel innegableconcepto etnocntricodeTyndale-Biscoe, eldeportefomentabalosmsculos yel corajeparacombatir elmaly alimentarel bien. Los cuerposdebanfortificarse parael bien de los pueblos,especialmentelos dbiles yoprimidos.Este erasuprecepto de"deportividad", yel ftbol jugaba unpapeldeterminanteenlainculcacin.Elftbol es actualmenteundeportemuypopularen Cachemira. Ensu antiguaescuela,denominadarecientemente "Tyn-dale-BiscoeSchool" los pupilos representan,parapersonajes visitantes,la introduccindelftbol congranplacer yregocijo . Enun recientetorneodeftbol nacionaldisputadoenDelhi,laescuela Tyndale-Biscoe ganclaramenteel campeonatoconun promediode cinco golesporpartido-un honorable tributoa Cecil Earle Tyndale-Biscoe,sahibdeftbol!Nota: paradetallessobrelasactivida-des de Tyndale-Biscoe en Cachemira,consultarla obra deJ. A. Mangan,"The GamesEthic andImperialism:Aspects of the Diffusion of an Ideal';Cass, Londres, 2000. Todaslas citasdelpresenteartculoprovienen dedicha obra.PROF. J. A.MANGANesDirectordelCentroInternacionaldeInvestigacinparael Deporte, Socializacin ySociedadenlaUniversidad deStrathclyde en Escocia.544_5FIFA33FIFA Magazine

Diciembre2000Mundial deFutsalGuatemala 2000~rLRikJ av iRodri* guez y EspaaescribenhistoriafutbolsticaEspaa es el nuev ocampen mundialde futsal! Elequipodel entrenadorJ av ierLozano derrot por 4a 3 aB rasil,tricampenmundialdefutsal, enlafinaldel CampeonatoMundial deFutsal delaFIFA Guatemala 2000. Portugal conquistlamedalladebronce, tras batira Rusiapor 4a 2 enel partidoporel tercerpuesto.El ambienteenel Domo deCiudaddeGuatemalaestabaqueexplotabaenesatarde del 3 de diciembre de 2000. Enel palacio dedeportes msgrande deCentroamrica, construido en el tiemporcorddesietemeses parael MundialdeFutsal, 7500ferv orosos yentusiastasespectadores gritabanencoro el nombredelnuev ocampenmundial: "Espaa,Espaa!"Elequipo deltcnico J av ier Lozanoescribihistoria futbolstica en esedaal derrotar enla final a B rasilpor4 a3, despojando as alos sudamericanosdelttulo quehaban conquistado tresv eces consecutiv as enlos tres Mundialesdisputadoshasta esta fecha. "B rasil dispusoEspaaseconsagrporprimera v ez comocampenmundial defutsal .Foto izquierda: elespaolDanielbateal porterobrasileoLav oisierconunpenal enlafinal.

FOTOS: DANIEL MOTZMAFIFAdeextraordinarios indiv idualistas, peronosotrostuv imos el mejorequipo.En defi-nitiv a, fue eljuego colectiv o que condujoaeste extraordinario triunfo", comentLozano, responsable de la seleccinespaoladesdehacenuev eaos, quiencoronahorasu laborconla medalladeoro,despus de haberconquistadoyaladebronceen1992y la de plataen1996.El triunfo espaolpendideunhilo,puestoquecuatro minutosantes del ter-minodeeste encuentro altamente dram-tico eran los brasileos queganabanpor3 a 2. Elconjunto ibrico seencontrabaalborde desuprimeraderrotaen el octav oencuentro disputado en esteMundialcuandolleglahoradeJ av iRodrguez. Enel minuto 36 consiguianotar elgoldelempatey,pocossegundos antesdelsilbatofinal,marcincluso elgolde la v ictoria,tantoquesignificaba el ttulo mundialparaEspaa, mientras queB rasil sufralaprimera derrotaenfutsal desdefebrerode1999 .Eneseentonces, la"seleo"habasidoderrotada 1 a0porUcrania,riv alqueapabullaronunos das antes por 16 a1,ademsdeest r el l ar 19 r emat esen el pal oendicho par t ido .Br asil er a el mximo favor it o enGuat e-mal a hast al a final . El conjunt odel ant iguofut b ol ist a de r enomb r e y ent r enador VanderIacovino dominasusr ival es con unasuper ior idad sin igualy anot 75 gol esen siet epar t idos, l o queequival e aunamediade casioncet ant os por encuent r o .Elt r icampenmundial hab aexhib ido unft b ol espect acul ar conmagnficost oquesypar edes, gamb et asincont enib l esygol esdepel cul a, par t icul ar ment e en el par t idodegr upo cont r aGuat emal a. El r esul t adofinal de29 a 2fuel avict or ia ms ab ul t adajams conseguida en una compet icinfinaldel a FIFA. Par ar edondear su impecab l eact uacin, Br asil t uvo en Manoel Tob asno sl o el gol eador de est e par t ido,sinoJb il o exub er ant edeEspaadespusdel a vict or iaenl a final por4a3cont r a elant iguocampenmundialBr asil.El espaol JaviSnchez(dcha . )l uchandoconel b r asil eoAndr .el mximo r eal izador del campeonat ocon19