Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    HARVEY, David. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.

     Preâmbulo

    “Ete liv!o " o#!e o $lu%o do &apital. '() *omp!ee+de! o $lu%o do &apital, eu &ami+o i+uooe ua et!a+a l-i&a de &ompo!tame+to ", po!ta+to, $u+dame+tal pa!a e+te+de!mo a &o+di/e

    em ue vivemo 'p. ).

    Capítulo 1: A crise

    P!eo&upa/ão: lo&ali4a! e de&!eve! a &!ie do E5A de 2006 7 2008. 9e&eidade da ua

    &omp!ee+ão. Rela/ão &om a ia e a muda+/a +o &e+t!o do pode!.

    “Eta $oi, em d;vida, a mãe de toda a &!ie. 9o e+ta+to, tam#"m deve e! vita &omo o aue de

    um pad!ão de &!ie $i+a+&ei!a ue e to!+a!am mai $!eue+te e mai p!o$u+da ao lo+o do

    a+o, dede a ;ltima !a+de &!ie do &apitalimo +o a+o 180 e i+ti&o ue u!i!am +a d"&ada de 1860, po! e%emplo, $oi o de ue o pode!

    do Etado deve p!otee! a i+titui/e $i+a+&ei!a a todo &uto 'p. 1).

    “A &!ie $i+a+&ei!a e!vem pa!a !a&io+ali4a! a i!!a&io+alidade do &apitalimo. e!alme+te

    levam a !e&o+$iu!a/e, +ovo modelo de dee+volvime+to, +ovo &ampo de i+vetime+to e

    +ova $o!ma de pode! de &lae. ?udo io pode da! e!!ado, politi&ame+te. Fa a &lae pollo po!ue todo mu+do ue impo!tava pa!e&ia eta! $a4e+do muito di+ei!o.

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    '() Fa avia out!a ma+ei!a de !eolve! o p!o#lema da dema+da: a e%po!ta/ão do &apital e o

    &ultivo de +ovo me!&ado ao !edo! do mu+do. Ea olu/ão, tão a+tia ua+to o p!-p!io

    &apitalimo, $oi pe!euida &om mai dete!mi+a/ão a pa!ti! do a+o 180 'p. 2=).

    “G &apitalita etão emp!e p!odu4i+do e%&ede+te +a $o!ma de lu&!o. Ele ão $o!/ado pela&o+&o!!+&ia a !e&apitali4a! e i+veti! uma pa!te dee e%&ede+te em e%pa+ão. Io e%ie ue +ova

    a

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    “Fa o mapa da atividade p!odutiva do mu+do e da a&umula/ão de !iue4a pa!e&e !adi&alme+te

    di$e!e+te o@e de &omo e!a em 180. A ia e adaptou !>pido ao !itmo. '() G epa/o epe&$i&a pa!a

    out!a, &om toda o!te de !e#ote e !epota ue pa!e&iam uae impo. '() G ue e!a &e!to e!a ue o modelo a+lo

    etadu+ide+e de dee+volvime+to e&o+Cmi&o do mu+do, ue domi+ou +o pe! tam#"m $o!te i+&e+tivo pa!a a&ele!a! a velo&idade da

    &i!&ula/ão. Auele ue podem e move! mai !apidame+te pela dive!a $ae da &i!&ula/ão do

    &apital a&umulam lu&!o upe!io!e ao de eu &o+&o!!e+te. A a&ele!a/ão uae emp!e leva a

    maio!e lu&!o. A i+ova/e ue a@udam a a&ele!a! a &oia ão muito p!o&u!ada. '() A

    &i!&ula/ão do &apital impli&a tam#"m movime+to epa&ial. G di+ei!o " !eu+ido em aluma !eião

    e levado pa!a um lua! epe&ial pa!a utili4a! o !e&u!o de t!a#alo ue vm de out!o lua! 'p.

    =2).

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    “Po! ue o &apitalita !ei+vetem +a e%pa+ão, em ve4 de &o+umi! eu lu&!o em p!a4e!e Ee

    " o lua! em ue a lei &oe!&itiva da &o+&o!!+&ia deempe+am um papel de&iivo. '() H>,

    &o+tudo, out!a motiva/ão pa!a !ei+veti!. G di+ei!o " uma $o!ma de pode! o&ial ue pode e!

    ap!op!iado po! pa!ti&ula!e. Al"m dio, " uma $o!ma de pode! o&ial ue +ão tem limite i+e!e+te

    'p. =3).

    “9a au+&ia de uaiue! limite ou #a!!ei!a, a +e&eidade de !ei+veti! a $im de &o+ti+ua! a e!

    um &apitalita impulio+a o &apitalimo a e e%pa+di! a uma ta%a &ompota. Io &!ia e+tão uma

    +e&eidade pe!ma+e+te de e+&o+t!a! +ovo &ampo de atividade pa!a a#o!ve! o &apital

    !ei+vetido: da< o p!o#lema da a#o!/ão do e%&ede+te de &apital. '() Fa e%item out!o

    pote+&iai o#t>&ulo U &i!&ula/ão do &apital, ue, e e to!+a!em i+t!a+po+$i&a tam#"m devem e! &o+t!u

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    em &a&ata pa!a o p!o#lema da a#o!/ão do &apital e%&ede+te 'p. =8).

    “H>, +o e+ta+to, dua ideia impo!ta+te a e!em di&utida o#!e o papel do +e%o Etado$i+a+/a.

    A p!imei!a " ue ele e%t!ai @u!o e impoto em t!o&a de eu e!vi/o. Al"m dio, ua poi/ão de

    pode! em !ela/ão U &i!&ula/ão do &apital le pe!mite e%t!ai! !e+da de mo+op-lio de uem p!e&iade eu e!vi/o. Po! out!o lado, pa!a at!ai! di+ei!o o&ioo pa!a a &i!&ula/ão ou tem de o$e!e&e!

    eu!a+/a e e$i&i+&ia t!a+a&io+ai a eu &lie+te ou uma ta%a de !eto!+o ao ue poupam &om o

    e%&ede+te de di+ei!o 'p. O0).

    “A &i!&ula/ão do &apital " i+e!e+teme+te a!!i&ada e emp!e epe&ulativa. Em e!al epe&ula/ão e

    !e$e!e a uma itua/ão em ue um e%&eo de &apital " apli&ado em atividade +a uai o !eto!+o

    ão pote+&ialme+te +eativo, ma ue a eu$o!ia do me!&ado pe!mite di$a!/a!. '() De ve4 emua+do, po!"m, a e%pe&tativa e to!+am tão e%&eiva e o $i+a+&iame+to " tão pe!dul>!io ue dão

    o!iem a uma &!ie $i+a+&ei!a diti+ta de+t!o do p!-p!io itema $i+a+&ei!o 'p. O1). Nu&!o

    $i&t muito tempo &omo o

    “itema +e!voo &e+t!al da a&umula/ão do &apital. Lua+do o i+ai i+te!+o de eu

    $u+&io+ame+to de!em e!!ado, e+tão, o#viame+te, a &!ie u!i!ão. '() Ampla luta pol uma amea/a pa!a a o#!eviv+&ia do &apitalimo, e +i+u"m mede e$o!/o e todo tipo de

    &omp!omio " eta#ele&ido pa!a !eu&it>lo. 9ão podemo, ao ue pa!e&e, vive! em o

    &apitalimo apea! de !e&lama!mo dele 'p. O=). 9ão > uma &!ie itmi&a, uma &o+t!adi/ão

    $u+dame+tal > &!ie &o+ta+te ue amea/am a “o#!eviv+&ia do &apitalimo, U uai &a#e

    e+&o+t!a! +ova $o!ma de olu/ão ue a!a+tam o tai 3W de &!e&ime+to a+ual.

    Capítulo 3: O capital vai ao trabalho

    A !ela/ão e+t!e &apital e t!a#alo " e+te+dida &omo luta de &lae, em#ate e+t!e &apitalita e

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    t!a#alado!e.

    *o+t!adi/ão &apitalMt!a#alo e luta de &lae. “G !eultado " um e%"!&ito $lutua+te de

    t!a#alado!e demitido &u@a e%it+&ia &olo&a uma p!eão de&e+de+te o#!e o al>!io. G &apital

    ma+ipula imulta+eame+te a o$e!ta e a dema+da de t!a#alo. G t!a#alo, a#e+do dio muito #em,&om $!eu+&ia luta &o+t!a a impleme+ta/ão de +ova te&+oloia 'p. O).

    “5ma ve4 ue a e&ae4 de t!a#alo " emp!e lo&ali4ada, a mo#ilidade eo!>$i&a do &apital ou do

    t!a#alo 'ou am#o) e to!+a $u+dame+tal +a !eula/ão da di+Kmi&a do me!&ado de t!a#alo

    lo&ai. '() 9o de&o!!e! do tempo, o &apitalita tm p!o&u!ado &o+t!ola! o t!a#alo, &o lo&a+do

    t!a#alado!e i+dividuai em &o+&o!!+&ia u+ &om o out!o pa!a o po to de t!a#alo em

    o$e!ta 'p. O).

    “Em#o!a !et!i/e lo&ai e%itam aui e ali, a dipo+i#ilidade de !ee!va de t!a#alo ma&i/a '()

    em todo o mu+do " i+e>vel, e pea o#!e o +!io 'p. 1).

    “G &apital tem, em out!a palav!a, de p!odu4i! a &o+di/e pa!a ua p!-p!ia e%pa+ão &o+ti+uada

    a+te da p!-p!ia e%pa+ãoX *omo ele $a4 io de uma $o!ma a!mo+ioa e em p!o#lema '() H>

    emp!e &a!+&ia em alum lua! e e%&ede+te em out!o, e, o&aio+alme+te, ea &a!+&ia e

    aluti+am em !a+de #a!!ei!a U e%pa+ão ue pe!tu!#am a &o+ti+uidade do $lu%o do &apital. Fa

    me!&ado ue $u+&io+am de $o!ma e$i&ie+te, &om i+ai de p!e/o liv!e &omo !e$le%o da &o+di/e

    da dema+da e o$e!ta, tm ido ito!i&ame+te uma $o!ma muito #oa de &oo!de+a/ão. '() Fa o

    me!&ado +ão " o ;+i&o meio pa!a a &oo!de+a/ão. '() E em &e!to &ao de $ala do me!&ado, o

    Etado pode i+te!vi! &om eu p!-p!io modelo de et!utu!a de i+umo7p!odu/ão pa!a pla+e@a! ou

    a totalidade ou um &ompo+e+te&ave +a &adeia de o$e!ta ue o &apital tem di$i&uldade de o!a+i4a!

    '() Dei%a+do de lado a luta ideol-i&a o#!e o pla+e@ame+to etatal ve!u me!&ado, o ue tudo

    io i+i$i&a " ue a &o+ti+uidade do $lu%o do &apital em um mu+do &om uma divião o&ial do

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    t!a#alo &ada ve4 mai &ompli&ada !epoua o#!e a e%it+&ia de a!!a+@o i+titu&io+ai adeuado

    ue $a&ilitem a &o+ti+uidade dee $lu%o pelo epa/o e pelo tempo. Semp!e ue ee a!!a+@o ão

    de$eituoo ou i+e%ite+te, o &apital e depa!a &om "!io e+t!ave 'pp. 2M3).

    3W de &!e&ime+to ao a+o. “Fodo de vida +ão me!&a+ti e +ão &apitalita ão, em uma,&o+ide!ado uma #a!!ei!a pa!a a a&umula/ão do &apital e, po!ta+to, devem e! diolvido pa!a da!

    lua! ao 3W de ta%a de &!e&ime+to &ompoto ue &o+titui a $o!/a mot!i4 &apitalita 'p. =) ual

    o limite

    *!ie de dep!opo!&io+alidade. “Fa > tam#"m, ao ue pa!e&e, aluma te+e e &o+t!adi/e

    pote+&iai de+t!o da &adeia p!odutiva ue podem leva! U aim &o+e&ida &!ie de

    dep!opo!&io+alidade 'p. =).

    “G ue ele tam#"m mot!a!am $oi ue a &!ie ão, de $ato, +ão ape+a i+evit>vei, ma tam#"m

    +e&e>!ia, poi ão a ;+i&a ma+ei!a em ue o euilvel. '() Fa a

    poi#ilidade +ão ão i+$i+ita. a ta!e$a da a+>lie de&o#!i! o ue ao!a pode e! polo $i!meme+te em !ela/ão ao ue " p!ov>vel, dado o etado atual da !ela/e de &lae em

    todo o mu+do 'p. O).

    “9a #ae da lo+a &adeia da o$e!ta ue t!a4 o meio de p!odu/ão pa!a o &apitalita, e&o+dee um

    p!o#lema mai p!o$u+do de limite +atu!ai em pote+&ial 'p. O). Di>loo &!

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    e%pli&a/e 'p. 2). “A p!-p!ia e%it+&ia do p!e/o de !ee!va ateta a !e+da mo+opolita at!i#u!ia pa!a

    &a+ali4a! o e%&ede+te em u!#a+i4a/ão e p!o@eto de i+$!aet!utu!a '#a!!ae+ e !odovia, po!

    e%emplo). Fa, u&eivame+te +o ;ltimo t!i+ta a+o, o i+vetime+to e%&eivo em tai p!o@eto

    to!+oue um atilo &ataliado! &omum pa!a a $o!ma/ão de &!ie 'p. ). “G !eultado " uma

    $o!ma de &i!&ula/ão Etado&apital em ue +ão - o i+vetime+to do Etado e paam po! i

    memo, ma tam#"m e!am uma !e&eita e%t!a pa!a e! &olo&ada em mai i+$!aet!utu!a. '() A

    p!odu/ão de epa/o e lua!e a#o!veu, ao lo+o do tempo, !a+de ua+tidade de e%&ede+te de

    &apital. 9ova paiae+ e +ova eo!a$ia $o!am &!iada de+t!o da uai o &apital &i!&ula em

    $o!ma ue ão $!eue+teme+te aom#!ada po! p!o$u+da &o+t!adi/e 'p. ).

    I+ova/ão te&+ol-i&a e &o+&o!!+&ia. “A !ela/e e+t!e &apital e t!a#alo, #em &omo e+t!e &apital e

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    +atu!e4a, ão mediada pela e&ola de te&+oloia e $o!ma o!a+i4a&io+ai 'p. 6). “G p!i+&ipal

    me&a+imo ue li#e!a a i+ova/ão da !ep!eão e do &o+t!ole !eulat-!io ", po!ta+to, a &o+&o!!+&ia

    'p. 8). “'...) muita ve4e levam o &apitalita a $eti&i4a! a i+ova/ão te&+ol-i&a e o!a+i4a&io+al

    &omo a !epota pa!a toda a ua o!a/e '() ee tipo de !epota +ão $u+&io+a +o lo+o p!a4o.

    Fa +ão " - a &o+&o!!+&ia e+t!e o &apitalita ue impo!ta. E%item out!a i+tK+&ia de de&iãoue deempe+am um papel de&iivo +a p!omo/ão da i+ova/ão, da uai a mai impo!ta+te " o

    apa!elo de Etado 'p. 60). “Da mema ma+ei!a &omo o +e%o Etado$i+a+/a paou a

    deempe+a! um papel $u+dame+tal +o dee+volvime+to &apitalita, um +e%o Etado&o!po!a/e

    tam#"m u!e em to!+o da uete de peuia e dee+volvime+to em eto!e da e&o+omia

    &o+ide!ado de impo!tK+&ia et!at"i&a 'e +ão ape+a milita!) pa!a o Etado 'p. 61). “?ai o+da

    de i+ova/ão podem to!+a!e det!utiva e !ui+oa at" pa!a o p!-p!io &apital, em pa!te po!ue a

    te&+oloia e $o!ma de o!a+i4a/ão de o+tem tm de e! de&a!tada a+te de te!em idoamo!ti4ada '&omo o &omputado! &om o ual etou t!a#ala+do) e po!ue a !eet!utu!a/e

    pe!p"tua +o p!o&eo de t!a#alo ão p!e@udi&iai U &o+ti+uidade do $lu%o e deeta#ili4am a

    !ela/e o&iai 'p. 61).

    *o+t!a te+d+&ia da ueda da ta%a de lu&!o. “G p!-p!io Fa!%, +a ve!dade, litou uma "!ie de

    i+$lu+&ia de &o+t!a te+d+&ia pa!a a ueda da ta%a de lu&!o '() 'p. 62).

    “Fa e%item dua out!a impli&a/e do di+amimo te&+ol-i&o e o!a+i4a&io+al ue ão de

    e%t!ema impo!tK+&ia e uie!mo e+te+de! a t!a@et-!ia evolutiva do &apitalimo 'p. 6=). 1) a

    &amada o+da lo+a ou &i&lo de Zo+d!atie$$ “G ue et> $alta+do +ea &o+ta ão a

    &omp!ee+ão da &o+eu+&ia !evolu&io+>!ia e o&iai &o+t!adit-!ia da di+Kmi&a Etado&apital

    e a muda+/a ao&iada a io +a $o!ma de o!a+i4a/ão. '() G+de a ua+tidade &!e&e+te de

    e%&ede+te de &apital e+&o+t!a!ia opo!tu+idade de i+vetime+to !e+t>vel e +ão $oe po! ea

    o+da de i+ova/ão 'pp. 6=M6O). 2) “*o+ide!eme, em eu+do, a impli&a/e !evolu&io+>!ia

    da muda+/a te& +ol-i&a e o!a+i4a&io+al pa!a a o&iedade em e!al 'p. 6O). “A i+ova/e

    te&+ol-i&a e $i+a+&ei!a dee tipo tm deempe+ado um papel ue &olo&a todo +- em !i&o

    o# uma lei de epe&ialita ue +ão tem +ada a ve! &om a p!ee!va/ão do i+te!ee p;#li&o, ma

    tudo a ve! &om o uo do pode! de mo+op-lio dea e%pe!i+&ia pa!a a+a! #C+u e+o!me pa!a o

    epe&ulado!e e+tuiata, ue api!am a e! #ilio+>!io +o p!a4o de de4 a+o e, aim, a!a+ti! a

    adeão imediata U &lae domi+a+te &apitalita. G po+to mai e!al " !e&o+e&e! a i+ova/ão

    te&+ol-i&a e o!a+i4a&io+al &omo uma epada de doi ume. Io deeta#ili4a aim &omo a#!e

    +ovo &ami+o de dee+volvime+to pa!a a a#o!/ão do e%&ede+te de &apital 'p. 6).

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    *o+t!adi/ão &apitalMt!a#alo pe!o+i$i&ada &omo luta de &lae. G+toloia do t!a#alo: “G t!a#alo

    " $u+dame+tal pa!a toda a $o!ma de vida uma+a, po!ue o eleme+to da +atu!e4a tm de e!

    &o+ve!tido em p!oduto de utilidade pa!a o e!e uma+o. Fa, +a !ela/e o&iai ue

    domi+am o &e!+e do &apitalimo, o t!a#alo aume uma $o!ma muito pa!ti&ula! em ue o t!a#alo,

    a te&+oloia de p!odu/ão e a $o!ma de o!a+i4a/ão etão !eu+ido o# o &o+t!ole do &apitalitapo! um tempo p!edete!mi+ado de &o+t!ato pa!a $i+ de p!odu/ão lu&!ativa de me!&ado!ia. '() 9o

    p!o&eo de t!a#alo, +o e+ta+to, o &apitalita " #ai&ame+te depe+de+te do t!a#alado!. G

    t!a#alado! p!odu4 o &apital o# a $o!ma de me!&ado!ia e dee modo !ep!odu4 o &apitalimo. '()

    Lua+do pe+amo +a luta de &lae, muita ve4e +oa imai+a/ão !avita +a $iu!a do

    t!a#alado! ue luta &o+t!a a e%plo!a/ão do &apital. Fa, +o p!o&eo do t!a#alo '&omo " o &ao

    em out!o lua!e), a di!e/ão da luta " de $ato opota. o &apital ue tem de luta! #!avame+te pa!a

    to!+a! o t!a#alo e!vil '...) 'p. 66). “A ama de t>ti&a &apitalita +o p!o&eo de t!a#alo p!e&iae! e%ami+ada. aui, em pa!ti&ula!, ue o &apitalita uam o pode! da di$e!e+/a o&iai em eu

    p!-p!io #e+e$%imo 'p. 68).

    Capítulo 4: O capital vai ao mercado

    Di$i&uldade do &apital de !eolve! a &!ie atual &omo !eolveu ua out!a &!ie. ?e!> &eado +o

    limite da ua e%pa+ão Su#&o+umo aliado a upe!a&umula/ão. 9ão - a te+tativa de !eolu/ão

    da &!ie ão +ova, a ua &aua tam#"m.

    “G ue e &ama de &!ie de u#&o+umo o&o!!e ua+do +ão > u$i&ie+te dema+da e$etiva pa!a

    a#o!ve! o p!oduto p!odu4ido. '() 5ma pol de dua $o!ma: uma pa!te da maivalia " &o+umida &omo ato '...), ma a out!a pa!te

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    " !ei+vetida ou em #e+ de o#!eviv+&ia pa!a ue mai t!a#alado!e e@am emp!eado ou em

    meio de p!odu/ão +ovo. '() a !epota tem de eta! +o !ei+vetime+to &apitalita. '() G ue

    apa!e&e &omo um p!o#lema de u#&o+umo e to!+a um p!o#lema de e+&o+t!a! opo!tu+idade de

    !ei+vetime+to de uma pa!te do e%&ede+te p!odu4ido o+temX Pa!a ue ee !ei+vetime+to a&o+te/a,

    t! &o+di/e $u+dame+tai devem e! !eali4ada 'p. 8=). 1) “Em p!imei!o lua!, o &apitalitadevem &olo&a! imediatame+te o di+ei!o ue a+a!am o+tem out!a ve4 em &i!&ula/ão &omo +ovo

    &apital 'p. 8O) 2) “A eu+da &o+di/ão " ue o i+te!valo de tempo e+t!e o !ei+vetime+to de o@e e

    a p!odu/ão de e%&ede+te de o+tem poa e! upe!ado de aluma $o!ma. '() 9a medida em ue

    out!a op/e deapa!e&em '&omo i+vadi! a !ee!va de ou!o da o!de+ o&iai a+te!io!e ou

    !ou#a! o valo! do !eto do mu+do), o &!"dito e to!+a o ;+i&o meio impo!ta+te de &o#!i! o p!o#lema

    da dema+da e$etiva 'p. 8O) 3) A te!&ei!a &o+di/ão " ue o di+ei!o o# $o!ma de &!"dito !e&e#ido

    e@a ato &om a &omp!a de #e+ de #ae e meio de p!odu/ão e%t!a ue @> $o!am p!odu4ido 'p.8O).

    “'...) a a&umula/ão do &apital a uma ta%a &ompota movida po! &!"dito " tam#"m uma &o+di/ão de

    o#!eviv+&ia do &apitalimo. S- e+tão a e%pa+ão de o@e pode da! &o+ta do e%&ede+te de o+tem

    'p. 8).

    “H>, +o e+ta+to, doi p!o#lema i+e!e+te a ea olu/ão pa!a o u#&o+umo. G p!imei!o de&o!!e do

    imple $ato de a a&umula/ão to!+a!e duplame+te epe&ulativa: #aeiae +a &!e+/a de ue a

    e%pa+ão de ama+ã +ão vai e+&o+t!a! #a!!ei!a, de tal $o!ma ue o e%&ede+te de o@e poa e!

    e$etivame+te !eali4ado. '() G eu+do p!o#lema u!e +o Km#ito do p!-p!io itema mo+et>!io e

    de &!"dito. A poi#ilidade de &!ie $i+a+&ei!a e mo+et>!ia i+depe+de+te " o+ip!ee+te 'p. 8).

    “9a medida em ue o &apitalimo &o+ti+ua a e e%pa+di!, o papel do itema de &!"dito e to!+a

    mai p!oemi+e+te, &omo uma ep"&ie de itema +e!voo &e+t!al pa!a di!ii! e &o+t!ola! a di+Kmi&a

    lo#al da a&umula/ão do &apital. '() Lua+do a #ola do &!"dito etou!a, o ue i+evitavelme+te

    o&o!!e, a e&o+omia toda me!ula em uma epi!al de&e+de+te do tipo da ue &ome/ou em 200. E

    " +ee po+to ue o &apitalimo tem de &!ia! um pode! e%te!+o a $im de alva!e de ua p!-p!ia

    &o+t!adi/e i+te!+a. '() G ve!dadei!o p!o#lema +ão " a $alta de dema+da e$etiva, ma a $alta de

    opo!tu+idade pa!a o !ei+vetime+to lu&!ativo do e%&ede+te &o+uitado o+tem +a p!odu/ão 'p.

    86).

    Pe+a+do uma e%pli&a/ão pa!a a &!ie &apitalita. “H> uma te+d+&ia de+t!o da it-!ia da

    teo!i4a/ão de &!ie de p!o&u!a! uma e%pli&a/ão domi+a+te pa!a a p!ope+ão &apitalita a &!ie. G

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    t! !a+de &ampo t!adi&io+ai de pe+ame+to ão o emaame+to do lu&!o, a ueda da ta%a de

    lu&!o, a t!adi/e do u#&o+umo '(). Re&e+teme+te, po! !a4e -#via, muito mai ate+/ão tem

    ido dada a ape&to am#ie+tai e $i+a+&ei!o da $o!ma/ão da &!ie 'p. 88). P!opota do Ha!ve[:

    “H>, a&!edito, uma ma+ei!a muito melo! de pe+a! a $o!ma/ão de &!ie. A a+>lie da &i!&ula/ão do

    &apital apo+ta pa!a v>!io limite e #a!!ei!a pote+&iai. '() Lualue! uma dea &o+di/e pode!eta!da! ou i+te!!ompe! a &o+ti+uidade do $lu%o do &apital e aim p!odu4i! uma &!ie ue !eulta +a

    devalo!i4a/ão ou pe!da do &apital. Lua+do um limite " upe!ado, a a&umula/ão muita ve4e

    depa!ae &om out!o em alum lua!. '() a &!ie aumem um papel $u+dame+tal +a eo!a$ia

    it-!i&a do &apitalimo &omo !a&io+ali4ado!e i!!a&io+ai de um itema i+e!e+teme+te

    &o+t!adit-!io 'pp. 88M100).

    Pe+a+do a &!ie atual 'E5A, 2006). “A vião i+-pti&a da &!ie atual di!ia: em#o!a o epi&e+t!o ee+&o+t!e +a te&+oloia e $o!ma de o!a+i4a/ão do itema de &!"dito e do +e%o Etado$i+a+/a,

    a uetão u#@a&e+te " o empode!ame+to &apitalita e%&eivo em !ela/ão ao t!a#alo e U

    &o+eue+te !ep!eão ala!ial, leva+do a p!o#lema de dema+da e$etiva a&e+tuado po! um

    &o+umimo alime+tado pelo &!"dito em e%&eo em uma pa!te do mu+do e po! uma e%pa+ão

    muito !>pida da p!odu/ão em +ova li+a de p!oduto +a out!a pa!te. Fa p!e&iamo de out!a

    $e!!ame+ta de a+>lie pa!a e+te+de! a eo!a$ia it-!i&a da evolu/ão do &apitalimo em toda a ua

    &omple%idade. ?emo de i+te!a! o papel do dee+volvime+to deiual, ta+to eto!ial ua+to

    eo!>$i&o, em +oa a+>lie da p!odu/ão de &!ie 'p. 100).

    Capítulo 5: O capital evolui

    Pe+a a evolu/ão do &apitalimo a pa!ti! do &o+&eito de e$e!a de atividade. E+t!e ea e$e!a, >

    um dee+volvime+to deiual ue &!ia te+e +a t!a@et-!ia evolutiva ai+da aim, a teo!ia o&ial

    deve e p!iva! de ie!a!ui4a! eta e$e!a +a a+>lie.

    “E%item p!i+&

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    di$e!e+te e$e!a de atividade 'p. 10=).

    “G &apital +ão pode &i!&ula! ou a&umula!e em to&a! em &ada uma e em toda ea e$e!a de

    atividade de aluma $o!ma 'p. 10O).

    “9o e+ta+to, e%item dee+volvime+to deiuai e+t!e a e$e!a ue &!iam te+e de+t!o da

    t!a@et-!ia evolutiva 'p. 10).

    “A ete e$e!a de atividade &oevoluem +a evolu/ão it-!i&a do &apitalimo de $o!ma diti+ta.

    9e+uma e$e!a p!evale&e o#!e a out!a, memo ua+do e%ite de+t!o de &ada uma a

    poi#ilidade de dee+volvime+to autC+omo '...). *ada uma da e$e!a et> u@eita a uma

    !e+ova/ão e t!a+$o!ma/ão pe!ma+e+te, ta+to +a i+te!a/ão &om a out!a ua+to po! meio de umadi+Kmi&a i+te!+a ue &!ia de $o!ma &o+ta+te +ovidade +a uete uma+a. A !ela/e e+t!e a

    e$e!a +ão ão &auai, ma dialeti&ame+te i+te!liada pela &i!&ula/ão e a&umula/ão do &apital.

    '() G dee+volvime+to deiual e+t!e a e$e!a e +o &o+@u+to dela p!odu4 &o+ti++&ia, #em

    &omo te+e e &o+t!adi/e '...) " totalme+te povei te+e da a&umula/ão do &apital em

    $im a uma ta%a &ompota de &!e&ime+to 'p. 113).

    “*omo e+tão i+te!p!eta! a et!at"ia !evolu&io+>!ia U lu4 da teo!ia &oevolu&io+>!ia de muda+/a

    o&ial '() E+tão, o+de devemo &ome/a! +oo movime+to !evolu&io+>!io a+ti&apitalita 'p.

    11O). “Fa em ue epa/o u!e um movime+to !evolu&io+>!io e &omo e alat!a Ea " a uetão

    eo!>$i&a ue ao!a temo de &o+ide!a! 'p. 11).

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    Capítulo : A geogra!ia disso tudo

    Pe!u+ta: po! u o dee+volvime+to eo!>$i&o deiual da &!ie. *ompa!a/ão e+t!e \ai+to+,

    Pe+ilvK+ia e ]+dia: di$e!e+/a apa!e+teme+te &a-ti&a pa!a a uai > ue ide+ti$i&a! pad!e,

    #u&a! o p!i+&$i&a de atividade e&o+Cmi&a e &o+&o!!+&ia

    mo+opol$i&a. “'...) o ue " uae &e!to " ue o &apitalimo +ão pode!ia te!

    o#!evivido e $lo!e&ido +a $o!ma ue tem o@e, e +ão $oe pela e%pa+ão pe!p"tua da popula/e

    dipo+

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    “Atualme+te, popula/e !e&"mp!oleta!i4ada e, em muito &ao, ape+a de modo pa!&ial, da

    *i+a !u!al $o!am o $u+dame+to pa!a uma $ae $e+ome+al de &!e&ime+to &apitalita 'p. 121).

    “A &o+t!u/ão de epa/o, #em &omo a &!ia/ão de uma mo!ada eu!a &amada &aa e la!, tem um

    impa&to ta+to +a te!!a ua+to +a a&umula/ão do &apital, e a p!odu/ão de tai lua!e e to!+a um!a+de ve$i&a ão aim &!iada +a uai a !ela/e o&iai e o

    itema de p!odu/ão, o etilo de vida di>!ia, a te&+oloia e a $o!ma o!a+i4a&io+ai, aditi+ta !ela/e &om a +atu!e4a e !e;+em &om a!!a+@o i+titu&io+ai pa!a a p!odu/ão de lo&ai

    &om di$e!e+te ualidade. ?ai lua!e ão, po! ua ve4, ma!&ado po! diti+ta pol$i&o da a&umula/ão do &apital tm de e! ult!apaado 'p. 126) “Deve

    tam#"m e e$o!/a! pe!petuame+te pa!a det!ui! o epa/o po! meio do tempo 'p. 128) “G ue

    pode e! dito &om &e!te4a " ue a &o+uita do epa/o e do tempo, aim &omo a #u&a i+&ea+te

    pa!a domi+a! a +atu!e4a, > muito tempo tem um papel &e+t!al +a piue &oletiva da o&iedade

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    &apitalita 'p. 130) “Lua+do ea dua &!e+/a$eti&e +a olu/e te&+ol-i&a e epa/o

    tempo!ai &olidem, alime+tame em $!e+ei de i+ova/ão te&+ol-i&a &o+&e#ido pa!a &o+to!+a!

    todo o limite tempo!ai e epa&iai da &i!&ula/ão de &apital 'p. 131). 2) “G eu+do &o+@u+to de

    p!i+&$i&a da a&umula/ão de &apital o&o!!em. po! io ue a &o+&o!!+&ia e a

    &!ie ão tão $u+dame+tai pa!a a t!a@et-!ia evolutiva do &apitalimo. '() A dive!idade eo!>$i&a

    " uma &o+di/ão +e&e>!ia, e +ão uma #a!!ei!a, pa!a a !ep!odu/ão do &apital. Se a dive!idade

    eo!>$i&a +ão e%ite, e+tão tem de e! &!iada. A +e&eidade de aeu!a! a &o+ti+uidade do $lu%o

    eo!>$i&o do di+ei!o, #e+ e peoa e%ie ue toda ea dive!idade ete@a e+t!ela/ada po! meio

    de t!a+po!te e$i&ie+te e itema de &omu+i&a/ão 'p. 133).

    “G $ato de o &apitalita e!em at!a%imo muita

    ve4e leva U &o+&e+t!a/ão de muita atividade em lua!e pa!ti&ula!e 'p. 133). “A &ompeti/ão

    $o!/a o &apitalita i+dividuai e a &o!po!a/e a #u&a!em lua!e melo!e pa!a p!odu4i!, aim

    &omo o $o!/a a #u&a! te&+oloia upe!io!e. '() A &ompeti/ão epa&ial e+t!e a emp!ea, &omo

    Adam Smit o#e!vou > muito tempo, " uma $o!ma de &o+&o!!+&ia mo+opol

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    E5A, ma lo#al em eu al&a+&e, &ome/ou a e dee+!ola! +o +e%o Etado$i+a+/a, ue ti+a

    alime+tado a u#u!#a+i4a/ão e apoiado o dee+volvime+to i+te!+a&io+al du!a+te todo o pe!

    +a !ai4 da &!ie de 2006 a 2008 'p. 1=1).

    5!#a+i4a/ão lo#al. “Ap- a d"&ada de 180, a u!#a+i4a/ão o$!eu mai uma t!a+$o!ma/ão de

    e&ala. ?o!+oue lo#al 'p. 1=1). “A &o+eu+&ia dee p!o&eo de u!#a+i4a/ão pa!a a

    e&o+omia lo#al a a#o!/ão do e%&ede+te de &apital $o!am e+o!me '() A u!#a+i4a/ão da *i+a " a

    $o+te p!im>!ia da eta#ili4a/ão do &apitalimo mu+dial A !epota tem de e! um im pa!&ial. '...)Fa a *i+a " ape+a o epi&e+t!o de um p!o&eo de u!#a+i4a/ão ue ao!a e to!+ou lo#al,

    a@udado pela i+te!a/ão mu+dial do me!&ado $i+a+&ei!o 'p. 1=2).

    “'...) a o!a+i4a/ão do &o+umo pela u!#a+i4a/ão to!+oue a#olutame+te &e+t!al U di+Kmi&a do

    &apitalimo 'p. 1=3). “G lado om#!io da a#o!/ão do e%&ede+te po! meio da t!a+$o!ma/ão u!#a+a

    impli&a, e+t!eta+to, epi-dio !epetido de !eet!utu!a/ão u!#a+a &om det!ui/ão &!iado!a. Io

    deta&a a impo!tK+&ia da &!ie &omo mome+to de !eet!utu!a/ão u!#a+a. ?em uma dime+ão de

    &lae '...) 'p. 1==). “A !eali4a/ão de +ova eo!a$ia u!#a+a impli&a i+evitavelme+te o

    delo&ame+to e a depoeão. o !e$le%o $eio da a#o!/ão de &apital po! meio da !ea#ilita/ão

    u!#a+a 'p. 1=). “Fa ee p!o&eo +ão paam em !eit+&ia. '() G di!eito a pa!ti&ipa! +a

    &o+t!u/ão da eo!a$ia do &apitalimo ", po!ta+to, um di!eito em diputa 'p. 1=).

     “Fa po! t!> de toda a &o+ti++&ia e i+&e!te4a e+volvida +o $a4e! e !e$a4e! pe!ma+e+te da

    eo!a$ia do &apitalimo e&o+dee um pode! $u+dame+tal i+ula! ue ai+da tem de !e&e#e! a

    ate+/ão adeuada em +oo e+te+dime+to, +ão - da eo!a$ia it-!i&a do &apitalimo, ma

    tam#"m da evolu/ão e!al do pode! de &lae &apitalita. A !eali4a/ão de +ova eo!a$ia impli&a

    muda+/a +a te!!a e o#!e ela. G p!op!iet>!io de te!!a tm tudo a a+a! &om ea muda+/a.

    '() o i+te!ee dee dee+volvedo! da te!!a aume um papel ativo +o $a4e! e !e$a4e! da eo!a$ia

    do &apitalimo &omo um meio pa!a aume+ta! ua !e+da e eu pode! 'p. 1=6). “G pode! do

    p!op!iet>!io de te!!a e !e&u!o tem ido muito u#etimado, aim &omo o papel do valo!e do

    ativo e !e+da da te!!a e !e&u!o +a &i!&ula/ão lo#al e +a a&umula/ão do &apital. '() " vital v

    lo &omo um pode! ativo e +ão paivo, poi " @utame+te po! meio da !eali4a/ão de +ova eo!a$ia

    ue o p!op!iet>!io '() ava+/am a ua poi/ão de &lae, al"m de t!a4e! olu/e&ave pa!a o

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    p!o#lema da a#o!/ão do e%&ede+te de &apital 'p. 1=8). “Se o aluuel e o valo! da te!!a ão a

    &ateo!ia te-!i&a pela uai a e&o+omia pol!ia

    de+t!o da teo!ia de &omo o &apitalimo ope!a. *omo e viu a+te!io!me+te, +o &ao do @u!o e

    &!"dito, a !e+da tem de e! t!a4ida pa!a a li+a de $!e+te da a+>lie, e +ão e! t!atada &omo uma&ateo!ia de!ivada da dit!i#ui/ão, &omo a&o+te&e +a teo!ia e&o+Cmi&a ma!%ita e

    &o+ve+&io+ai. S- aim podemo @u+ta! o e+te+dime+to da p!odu/ão do epa/o e da eo!a$ia em

    &u!o &om a &i!&ula/ão e a a&umula/ão do &apital, e &olo&>la em !ela/ão &om o p!o&eo de

    $o!ma/ão de &!ie, ao uai tão &la!ame+te pe!te+&em 'p. 1O0).

    Capítulo ": A destrui#$o criativa da terra

    Det!ui/ão &!iativa &omo a

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    altame+te !et!ita 'p. 1O=).

    “A &!ia/ão e !e&!ia/ão de !ela/e de epa/o &ada ve4 mai +ova pa!a a i+te!a/e uma+a " uma

    da &o+uita mai ma!&a+te do &apitalimo. A !eo!a+i4a/ão d!>ti&a da paiaem eo!>$i&a da

    p!odu/ão, da dit!i#ui/ão e do &o+umo &om a muda+/a +a !ela/e de epa/o +ão " ape+a umailut!a/ão d!am>ti&a da te+d+&ia do &apitalimo pa!a a a+iuila/ão do epa/o +o de&o!!e! do

    tempo, ma tam#"m impli&a ataue $e!o4e de det!ui/ão &!iativa '() A &!ie atual pode e!

    pa!&ialme+te e+te+dida &omo uma ma+i$eta/ão de uma di@u+/ão !adi&al +a &o+$iu!a/e de

    tempoepa/o 'p. 1OO).

    “Fa o &apital i+vetido +a te!!a +ão pode e! movido em e! det!u$i&a @> +ão ate+de U +e&eidade do &apital m-vel, e+tão deve e! det!u$i&a. G &apitalita e+volvido em dive!a atividade em uma dete!mi+ada !eião e

    !e;+em pa!a e%p!ea! e pe!eui! &oletivame+te i+te!ee &omu+. '() A epe&iali4a/e

    !eio+ai e a divie te!!ito!iai do t!a#alo ão ativame+te p!odu4ida 'p. 1O8).

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    “A &o+$iu!a/e !eio+ai +a divião do t!a#alo e do itema de p!odu/ão ão, em !eumo,

    $eita pela &o+@u+/ão de $o!/a e&o+Cmi&a e pol u@eito a toda o!te de p!ee pa!a

    t!a+$o!ma! eu $u+&io+ame+to. '() G Etado etão i+evitavelme+te e+volvido em uma

    &o+&o!!+&ia u+ &om o out!o o#!e &omo toda a out!a e$e!a +o Km#ito do p!o&eo

    &oevolutivo e !e;+em em alum tipo de t!a#alo &o+@u+to. Lua+to mai a&umula/ão do &apital "

    &aptu!ada de+t!o de ua $!o+tei!a, mai !i&o o Etado e to!+a. '...) A &o+&ep/e me+tai ue

    +o!teiam ea p!>ti&a e!e+&iai muita ve4e de pe+dem de apeo a &e!to p!i+&$i&a, toma+do &omo #ae a it-!ia, &ultu!a e a aim &amada

    va+tae+ +atu!ai, " i+te!+ali4ada +a !ep!odu/ão do &apitalimo 'p. 1O).

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    “Fa o a!!a+@o i+titu&io+ai e admi+it!ativo de+t!o de um te!!it-!io ão, pelo me+o

    teo!i&ame+te, u@eito U vo+tade o#e!a+a do povo, o ue i+i$i&a ue depe+dem do !eultado da

    luta pol$i&a

    !ela&io+ae &om a !ep!odu/ão do &apitalimo 'p. 1O).

    “G impe!ialimo, a &o+uita &olo+iai, a ue!!a i+te!&apitalita e a di&!imi+a/e !a&iai

    tm deempe+ado um papel d!am>ti&o +a eo!a$ia it-!i&a do &apitalimo. '...) Fa io

    i+i$i&a ue tai $e+Cme+o ão +e&e>!io pa!a a o#!eviv+&ia do &apitalimo Se!> ue pode!ia

    evolui! de a&o!do &om li+a a+ti!!a&ita, +ão milita!ita, +ão impe!ialita e +ão &olo+iai 'p.

    1).

    “5ma va!iedade de +e%o Etado$i+a+/a e Etado&o!po!a/e u!iu de+t!o do epa/o da

    e%pa+ão lo#al do dee+volvime+to &apitalita 'p. 1).

    Di$e!e+&ia/ão e+t!e l-i&a te!!ito!ial e l-i&a &apitalita. “De$i+o l-i&a te!!ito!ial &omo a

    et!at"ia polti&a, e&o+Cmi&a e milita!e mo#ili4ada pelo apa!elo de Etado em

    eu p!-p!io i+te!ee. '() A l-i&a &apitalita, po! out!o lado, &olo&a em $o&o a ma+ei!a pela ual o

    pode! do di+ei!o $lui po! e de+t!o do epa/o e $!o+tei!a +a #u&a da a&umula/ão em $im 'p.

    1).

    “Em#o!a !a+de pa!te do pe+ame+to a+ti&apitalita &o+tempo!K+eo e@a &"ti&a ou $!a+&ame+te

    otil ua+to a ve! o Etado &omo uma $o!ma adeuada de &o+t!apode! ao &apital, aluma ep"&ie

    de o!a+i4a/ão te!!ito!ial '...) " i+evit>vel +a &o+&ep/ão de uma +ova o!dem o&ial. A uetão +ão ",

    po!ta+to, e o Etado " uma $o!ma v>lida de o!a+i4a/ão o&ial +o au+to uma+o, ma ue tipo

    de o!a+i4a/ão te!!ito!ial de pode! pode e! ap!op!iado +o p!o&eo de t!a+i/ão pa!a out!a $o!ma de

    p!odu/ão 'pp. 16M18).

      “A &o+$iu!a/e eo!>$i&a do pode! do Etado al&a+/ada depoi de 18=O pe!ma+e&e!am

    !elativame+te et>vei, uma ve4 ue a de&olo+i4a/ão $oi &o+&lu

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    “ et!a+o ue e@a pela eopol$i&o deiuai

    e a t!a+$o!ma/ão da eo!a$ia do mu+do em alo mai i+t>vel. '() Ba!!ei!a i!!ompem po! todo

    o lua! e i+te!$e!em +a et!at"ia epa&iai ue o &apital a#e!to &otuma p!e$e!i!. G p!ote&io+imo

    +o!malme+te p!ovo&a !etalia/ão e &o+&o!!+&ia i+te!etatal i+te+i$i&ada. ue!!a &ome!&iai e+t!e

    Etado +ão ão i+&omu+ e eu !eultado ão emp!e &o+ti+e+te e i+&e!to 'pp. 11M12).

    “Fa uma da &o+eu+&ia da e+o!me e%ploão de atividade $i+a+&ei!a e da muda+/a lo#ai

    +a atividade p!odutiva ue o&o!!e!am ao lo+o do ;ltimo t!i+ta a+o tem ido a de to!+a! a l pela luta po! eemo+ia Q eemo+ia $i+a+&ei!a, em pa!ti&ula!, ma a dime+ão

    milita! &o+ti+ua a e! de !a+de impo!tK+&ia Q, e +ão mai pelo &o+t!ole di!eto o#!e o te!!it-!io 'p.

    12).

    “G dee+volvime+to eo!>$i&o deiual +ão " uma imple #a!!a late!al de &omo o &apitalimo

    $u+&io+a, ma " $u+dame+tal pa!a ua !ep!odu/ão 'p. 12).

    “A *i+a, &om ua &!e&e+te i+$lu+&ia +ão - +o Nete da ia, ma tam#"m $o!a dela, ao!a tem

    um papel impo!ta+te a deempe+a! +a dete!mi+a/ão do tipo de &apitalimo ue pode ai! da &!ie

    atual. A eemo+ia e delo&a eo!a$i&ame+te '...), ma io !ep!ee+ta !i&o eopol$i&o deiual e dee+!ola! ta+to eoe&o+omi&ame+te '...) e

    eopoliti&ame+te '...) te!> ime+a impli&a/e pa!a o $utu!o da uma+idade 'p. 13).

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    “Po! t!> de tudo io !eide a &omple%idade da dete!mi+a/ão eo!>$i&a. Po! um lado, o

    &apitalita +ão podem eui! #a!!ei!a eo!>$i&a de ualue! ep"&ie Q +em epa&ial +em

    am#ie+tal Q e etão e+a@ado em uma luta pe!p"tua pa!a #u!l>la ou t!a+&e+dla. Po! out!o

    lado, o &apitalita edi$i&am ativame+te +ova eo!a$ia e #a!!ei!a eo!>$i&a, o# a $o!ma de

    am#ie+te &o+t!uvel ue deve e!utili4ado po! &ompleto pa!a ue eu valo! +ão e@a pe!dido 'p. 13).

    Dee@o de i+te!a! a eo!a$ia U teo!ia o&ial. “A !a4ão pela ual " tão di$ deve!ia eta! &la!o, " ue

    ee p!o&eo +ão - " p!o$u+dame+te &o+t!adit-!io, ma tam#"m &eio de imp!evito, a&ide+te e

    &o+$ue. A ma+ute+/ão da ete!oe+eidade, e +ão a o#te+/ão de omoe+eidade, " impo!ta+te

    'p. 13).

    Capítulo 8: Que fazer? E quem vai fazê-lo?

    “Para onde ir todo esse investimento agora? (…) Que espacos so deixados na

    eonomia global para novas orreces espaiais para absorco do exedente de

    apital?” (p !"#)$ “Que novas lin%as de produco podem ser abertas para absorver o

    resimento? Pode no %aver soluces apitalistas e&a'es a longo pra'o (alm da

    volta s manipulaces &t*ias de apital) para a rise do apitalismo” (p !"")$“+nto, omo a lasse apitalista sair da rise atual e em -uanto tempo?” (p !".)$

    “+ se % di&uldades em algum lugar, ento por -ue no export/las (mover a rise

    geogra&amente) na esperanca de -ue sua reexportaco de volta para vo0 de

    alguma 1orma possa ser repelida?” (p !.2)

    “3 ideia de -ue a rise tem origens sist0mias pouo debatida na grande m*dia” (p

    !"") “3 lasse apitalista tem de onvener/nos, no entanto, -ue o apitalismo no s4

    bom para eles, mas bom para todos n4s” (p !"5)

    “3penas agora em -ue o +stado entra em ena para soorrer os &nanistas &ou laro

    para todos -ue +stado e apital esto mais ligados um ao outro do -ue nuna, tanto

    instituional -uanto pessoalmente” (p !".)

    “6 meanismo -ue nos levou rise reomecou laramente omo se nada tivesse

    aonteido” (p !".)

    “Quanto mais rpido sairmos dessa rise e -uanto menos exesso de apital 1or

    destru*do agora, menos espaco %aver para a revitali'aco do resimento ativo a

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    longo pra'o” (p !.!)

    “7 tempos o son%o de muitos no mundo -ue uma alternativa (ir)raionalidade

    apitalista possa ser de&nida e alancada raionalmente por meio da mobili'aco das

    paixes %umanas na busa oletiva de uma vida mel%or para todos” (p !.!)

    8i1ereniaco entre soialismo e apitalismo

    “() poss*vel -ue 9225 mar-ue o in*io de uma prolongada reviravolta em -ue a

    -uesto ao redor de alternativas ao apitalismo grandiosas e de longo alane ir

    passo a passo borbul%ar at a super1*ie em uma parte ou outra do mundo (…)

    :e1ormas radiais, e no re1ormas estilo band-aid, so neessrias para se onsertar o

    sistema &naneiro” (p !.;)$ “6 desenvolvimento desigual das prtias apitalistas aoredor do mundo tem produ'ido movimentos antiapitalistas em toda parte” (p !.;)

    “6 problema entral -ue, no total, no % movimento antiapitalista su&ientemente

    uni&ado e deidido apa' de desa&ar de modo ade-uado a reproduco da lasse

    apitalista e a perpetuaco do seu poder no enrio mundial (…) 3 1amosa pergunta

    de as pouo provvel -ue um movimento global

    antiapitalista sura sem uma viso inspiradora sobre o -ue est por ser 1eito e por-u0” (p !.@)

    “6 problema entral a ser abordado bastante laro 6bter resimento omposto

    para sempre no poss*vel, e os problemas -ue assolaram o mundo nos Altimos trinta

    anos sinali'am -ue estamos pr4ximos do limite para o ont*nuo aAmulo de apital,

    -ue no pode ser transendido exeto riando/se &ces no duradouras (…) a

    absoluta neessidade de um movimento revoluionrio antiapitalista oerente

    tambm deve ser reon%eida 6 obetivo 1undamental desse movimento assumir o

    omando soial sobre a produco e distribuico de exedentes Bamos dar outra

    ol%ada na teoria da oevoluco estabeleida no ap*tulo C Der -ue isso pode ser a

    base para uma teoria orrevoluionria? (…) Eomo deve essa oletividade iniiar sua

    tentativa de onstruir alternativas?” (p !.C)

    “+m primeiro lugar, deve ser laramente reon%eido, no entanto, -ue

    desenvolvimento no o mesmo -ue resimento (…) +m segundo lugar, as

    trans1ormaces no Fmbito de ada es1era exigem uma pro1unda ompreenso da

    dinFmia interna, por exemplo, dos arranos instituionais e das mudancas

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    tenol4gias em relaco a todas as outras es1eras de aco (…) +m tereiro lugar,

    tambm ser neessrio en1rentar os impatos e respostas (inluindo %ostilidades

    pol*tias) provenientes de outros espacos na eonomia global (…) Gem de %aver,

    &nalmente, alguns obetivos omuns vagamente aordados 3lgumas normas gerais

    omo guias podem ser elaboradas” (p !.")

    “Hma r*tia dos proessos de trabal%o e da vida otidiana mostra omo o nobre

    prin*pio do igualitarismo radial pobre e degradado sob o apitalismo, por onta dos

    arranos instituionais om os -uais se artiula (…) 8evem ser enontrados meios

    para ortar a ligaco entre o igualitarismo radial e a propriedade privada (…) a

    onetividade entre o igualitarismo radial e a organi'aco da produco e do

    1unionamento dos proessos de trabal%o t0m de ser repensadas ()” (p !.5)

    “Der -ue alteraces nas onepces mentais podem mudar o mundo?” (p !52)

    “Preisamos de novas onepces mentais para ompreender o mundo Quais

    poderiam ser e -uem ir produ'i/las, onsiderado o mal/estar soiol4gio e inteletual

    -ue paira sobre a produco do on%eimento de maneira mais geral? 3s onepces

    mentais pro1undamente arraigadas assoiadas s teorias neoliberais e a

    neoliberali'aco e orporati'aco das universidades e dos meios de omuniaco t0m

    desempen%ado um papel importante na produco da atual rise” (p !59)

    “Hm movimento revoluionrio uvenil ondu'ido por estudantes (…) 3 primeira lico

    -ue preisa aprender -ue um apitalismo tio, sem exploraco e soialmente usto

    -ue bene&ie a todos imposs*vel Eontradi' a pr4pria nature'a do apital” (p !5;)

    “6 -ue, de maneira mais ampla, aonteeria se um movimento antiapitalista 1osse

    onstitu*do a partir de uma ampla alianca de desontentes, alienados, destitu*dos, e

    sem posses? (…) 3s desigualdades de lasse em -ue a aumulaco de apital se

    1undamenta so 1re-uentemente de&nidas por identidades de raca, g0nero, etnia,

    religio e a&liaces geogr&as” (p !5@)

    “+slareer o enigma do apital, tornando transparente o -ue o poder pol*tio sempre

    -uer manter opao, ruial para -ual-uer estratgia revoluionria >as para -ue

    isso sea politiamente signi&ativo, os alienados e desontentes devem untar/se

    -ueles uas ondices de trabal%o e vida so mais imediatamente a1etadas por sua

    inserco na irulaco e aumulaco de apital s4 para serem destitu*dos e

    despossu*dos de seu omando, no s4 sobre seu trabal%o, mas sobre as relaces

    materiais, ulturais e naturais de sua pr4pria exist0nia Io o papel dos alienados e

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    desontentes instruir os destitu*dos e despossu*dos sobre o -ue devem ou no 1a'er”

    (p !5C)

    “7 dois grandes grupos de destitu*dos e despossu*dos 7 a-ueles -ue so

    despossu*dos dos 1rutos de seu poder riativo num proesso de trabal%o sob o

    omando do apital ou do +stado apitalista” (p !5C)$ “Jsso nos leva segunda

    grande ategoria dos despossu*dos, -ue muito mais ompliada em sua omposico

    e em seu arter de lasse K em grande parte 1ormada por a-uilo -ue eu %amo de

    =aumulaco por despossesso=” (p !5")

    “3 uni&aco pol*tia de diversas lutas dentro do movimento operrio e entre a-ueles

    uos bens tanto ulturais -uanto pol*tio/eonLmios ten%am sido despossu*dos

    paree ser ruial para -ual-uer movimento mudar o urso da %ist4ria %umana 6son%o seria uma grande alianca de todos os destitu*dos e despossu*dos em todo lugar

    6 obetivo seria o ontrole da organi'aco, produco e distribuico do produto

    exedente para o bene1*io a longo pra'o de todos” (p !55)

    “Iem todos os movimentos insurgentes ontra a despossesso so antiapitalistas

    (…) 6 segundo grande problema -ue algumas despossesses so neessrias ou

    progressivas” (p 922) “Moi, no entanto, poss*vel ver aumulaco por despossesso

    (ou o -ue >arx %amou de =aumulaco primitiva=) omo um estgio neessrio,embora 1eio, pelo -ual a ordem soial tin%a de passar para %egar a um estado em

    -ue o apitalismo e uma alternativa %amada soialismo ou omunismo pudesse ser

    poss*vel” (p 92!)

    “>ovimentos ontra a despossesso dos dois tipos so generali'ados, mas

    rudimentares, tanto geogra&amente -uanto em seus prin*pios de organi'aco e

    obetivos pol*tios (…) 6 -ue emerge um modelo muito di1erente da organi'aco

    %is/ toriamente onstru*da em torno do movimento operrio 3s duas 1ormas de

    despossesso, portanto, geram aspiraces e 1ormas de organi'aco onNituosas” (p

    92;)

    “+xiste %oe um vasto nAmero de organi'aces no governamentais (6IOs)” (p 92@)$

    “6 segundo grande grupo de oposico surge de anar-uistas, autonomistas e

    organi'aces de base (6s)” (p 92@)$ “3 tereira grande tend0nia advm da

    trans1ormaco -ue vem oorrendo na organi'aco do trabal%o tradiional e nos

    partidos pol*tios de es-uerda” (p 92C)$ “3 -uarta tend0nia geral onstitu*da por

    todos os movimentos soiais -ue no seam guiados por alguma &loso&a pol*tia ou

  • 8/19/2019 Fichamento: " OEnigma Do Capital"

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    inlinaco em espeial, mas pela neessidade pragmtia de resistir a desloamentos

    e desapropriaces” (p 92#)$ “6 -uinto epientro para a mudanca soial reside nos

    movimentos emanipat4rios em torno das -uestes de identidade (…) untamente

    om a vasta gama de movimentos ambientais -ue no so expliitamente

    antiapitalistas” (p 92")

    “() poderia o mundo mudar, material, soial, mental e politiamente, de tal 1orma a

    on1rontar no apenas o estado terr*vel das relaces soiais e naturais nas muitas

    partes do mundo, mas tambm a perpetuaco do resimento omposto in&nito?” (p

    92.)