8/17/2019 Fenômenos e Gêneros Do Vocabulário Familiar e Público

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Fenômenos e gên

do vocabulárifamiliar e público

Idade Média e Renascimento

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LING!G"M

•Abolição provisória das difee barreiras hierárquicas e de tabus e regras vigentes;

•Ausência de distâncias;•Gêneros inéditos, udançsentido e eliinação de foras desusadas!

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•"#eplo atual$ uda a fortrataento %de senhor para v

tu&; uso de ep'tetos in(uriosoganha sentido afetuoso$ bicha, rapariga, quenga eprego de diinutivos; u

apelidos; fa)er pouco u dose que isso signi*que rivalidaniosidade; toques corpaladas etc; inobservânc

tabus e de linguage polida et

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•+iferença entre o contato fna vida ordinária e o cfailiar na praça pblica dur

carnaval popular$ o cuniversal, o clia de festa dea ideia utópica, a concprofunda do undo;

•-inguage ipregnada percepção carnavalesca do

•.estiva %a festa é a proprieda

todas as foras de rit

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•-ivre %da verdade doinante&• /gualitário %se hierarquias&;•Abundante %tepo de e#cess•1niversal %atinge a todas as

e pessoas, inclusive asparticipa do carnaval&;

•"ssa é a linguage utili)ad

2abelais!

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•3e esse conheciento, não podconhecer o sistea de

rabelaisianas, a literatura do 2enase do barroco;

•"ssas iagens são baseadas no prinvida aterial e corporal$ iagens dda coida, da bebida, da satisfa

necessidades naturais e da vida se#u•"ssas iagens são e#agerahipertro*adas! 4ap'tulo nono de Garg

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53epre rolava na laa, esgaratava o nari), uitas ve)es as oscas, gostava de correr borboletas, i(ava nos sapatos, cagava nalipava o nari) co a anga, cuspia dentro dse chafurdava 6 vontade; bebia e seu

esfregava frequenteente u cesto no venos dentes su(os, as ãos pior ainda, sentavadois bancos, de bunda no chão, cobria8se pano olhado, bebia a sopa de ua ve),folhado se pão, ordia rindo, ria escarrava na bacia uitas ve)es, peidava

i(ava contra o sol, se escondia da chuva esfolava a raposa, ensinava o 9adre :osso avoltava 6 vaca fria, batia no cão diante do leo carro adiante dos bois, aparecia onde chaado, tirava as castanhas co a ão etia dois proveitos e u só saco, poscas co vinagre, olhava o dente do caval

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•A linguage failiar da pblica$ grosserias %gênero

particular da linguage fae#press=es e palavras in(urios•Grosserias blasfeatórias di6s divindades$ abiva

%degradasse > renovava&•:o carnaval, essas blasperdia o sentido ágcontribu'a para a criação d

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•?s (uraentos são siilar

grosserias! 2etirados da linguo*cial, na linguage facarnavali)ada, tornarabivalentes;

•As obscenidades, que taretiradas da linguage assiilara a conccarnavalesca do undo, torn

se renovadoras, isto é, todo

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•" gêneros priários$ obscen (uraentos, insultos, ipregrosserias, grace(os, facécias %chis

ou ato gracioso&, ditos populares, falados, 5boutades

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•Através da paródia e do pastichin*nidade de gêneros disc

te#tuais, ganhou substância cbulas, decretos da igre(a, epevangelhos, hinos, liturgias, áoraç=es, regras onacais, setestaentos, te#tos e leis (uPastiche  é de*nido coo obra lou art'stica e que se abertaente o estilo de escritores, pintores, sicos, etc

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Lu#úria$ como ela mudou a %ist&riamundo' Maur(cio )orta* +,o -aulo*

/012'

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+G"+34"+ 5" L"I3

•A invenção da pornogra*a 8 A obsc

e as origens da odernidade, BCorgani)ada por -Enn Funt, que inveergência de ua cultura eróinterior da história oderna!

•Giovanni occaccio %H+ecaeron, repleta de hundanas, entre elas 4ontos "rótic

•9ietro Aretino %JKL8BBM&, poeta 3onetos -u#uriosos$

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L

Aqui toda rel'quia se desfruta N

4aralho horrendo, cona resplendente,

Aqui vereis fa)er alegreente

? seu of'cio uita bela puta!

:a frente, atrás, e valerosa luta,

" a l'ngua a ir de boca a boca, ardente N3ucesso ais lendário certaente

Oue os feitos de Porgante ou de Parguta!

Oue notável pra)er não tereis tido

+e ver a cona ou o cu nessa apertura,

" odos incouns de ser fodido!

" coo o vaso do odor se satura

+a pienta ou rapé ali retido

%? eso que a espirrar nos apressura&,

4uidado haveis de ter,

A bordo da barquinha de foder,

4o esse odor que o sátiro con(ura!

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K

.odaos, eu aor, fodaos presto,

9ois foi para foder que se nasceu,

" se aas o caralho, a cona ao eu;

3e isto, fora o undo be olesto!

 

.osse foder após a orte honesto,

5Porraos de foderQ< seria o eu-ea, e "va e Adão fod'aos por seu

/nvento de orrer tão desonesto!

 

R be verdade que se esses tratantes

:ão coesse do fruto traidor,

"u sei que ainda fodia8se os aantes! 

Pas caluda e e en*a se teor

"sse pau que 6 inha ala, e seus ropantes,

.a) nascer ou orrer, dela senhor!

 

" se poss'vel for,

Ouisera eu p0r na cona estes colh=es

Oue tanto pra)er são espi=es!

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