Exemplos de Superlarguras & Superelevacao

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  • 8/8/2019 Exemplos de Superlarguras & Superelevacao

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    Tutoriais

    19/06/2003 22h10min

    Ttulo: SuperlarguraAutor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

    SUPERLARGURA

    o excedente de largura na plataforma da rodovia usado nos trechos curvos, com afinalidade de acomodar melhor os veculos longos (caminhes, carretas, nibus de grandeporte no articulados), evitando com isso que estes veculos invadam a pista contrria, porabsoluta falta de espao fsico.

    Em funo do excesso de comprimento destes veculos, o motorista se v obrigado a dar odesconto para que o final da carroceria no saia da pista. Isto acarreta a invaso da pistacontrria, pois a largura da semi pista insuficiente para abrigar todo o seu comprimento.Portanto em razo desta limitao de ordem geomtrica que se criou o uso da Superlargurapara os traados em curva.

    Uma vez quantificada esta Superlargura, sua distribuio se processar dividindo-seigualmente para as duas semi pistas a sobrelargura total encontrada, podendo-se em algunscasos concentrar todo valor calculado na pista interna.

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    Clculo da Taxa Mxima de Superlargura ( mx)

    Onde V a velocidade diretriz da rodovia em Km/h,

    R o raio de curvatura em metros, l a distnciaentre eixos de um veculo padro igual a 12,20m e o

    n representa o nmero de faixas de rolamento.

    Distribuio da Superlargura

    Em curvas de transio - A distribuio da Superlargura nas curvas detransio se processa a partir do TS, quando se inicia com zero, at o SC(final da 1a espiral), quando atinge os valores mximos calculados. Mantm-se constante e com valores mximos, do SC ao CS (dentro da circular), paradepois ter seus valores reduzidos na outra perna da espiral, ou seja do CSao ST.

    Em curvas circulares - A distribuio da Superlargura nas curvas circularesdesenvolve-se de maneira diferente da transio em funo da ausncia dostrechos em espiral, onde transcorre o aumento da largura da plataforma. Emrazo deste fato se faz necessrio a criao de um trecho de transio

    fictcio (lc) e dimensionado atravs das expresses abaixo:

    Calcula-se olc

    normal, , observando-se olc

    mnimo, adotando-se um valor neste intervalo.

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    Tutoriais

    19/06/2003 19h26min

    Ttulo: SuperelevaoAutor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

    SUPERELEVAO

    a inclinao transversal ao eixo da rodovia que ocorre nos trechoscurvos, com a finalidade de combater a fora centrfuga a que esto sujeitos osveculos e os passageiros quando trafegam nestes pontos. A superelevaoproporciona mais conforto a este usurio na medida em que sua taxa deinclinao incrementada aos poucos, proporcional ao aumento da fora edistribuda ao longo de trechos definidos (transio), diminuindo sobremaneiraa tendncia do carro sobrar na curva

    Esta inclinao transversal pode se processar atravs de rotao peloeixo da rodovia ou seja, a cota de eixo se mantm a mesma, a cota do bordoexterno da curva sobe e a cota do bordo interno desce, como tambm pode ser

    adotado a rotao pelo bordo interno ou ainda pelo semi bordo. O processoescolhido para estudo no entanto, o da rotao pelo eixo, pelo fato de queneste mtodo ns aproveitamos as cotas de eixo, j encontradas anteriormenteatravs do clculo das curvas verticais.

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    Necessrio se faz, estabelecer a diferena entre a Superelevao e ataxa de inclinao tambm transversal ao eixo, conhecida por abaulamento,com finalidades distintas esta ltima um recurso muito utilizado na drenagemde guas pluviais em trechos retos, como auxlio s rampas longitudinais

    originadas das curvas verticais, podendo variar de 2% para pavimentos menospermeveis, como os concretos, a taxas de at 5% para os RevestimentosPrimrios, passando por taxas de 3% para os Tratamentos SuperficiaisBetuminosos

    J com a Superelevao as taxas variam desde o valor do abaulamento,como taxa mnima, at valores mximos que se situam entre 8% e 10%,dependendo da classe da rodovia e de acordo com os procedimentos declculos descritos abaixo.

    Clculo da Taxa Mxima de Superelevao ( emax)

    Onde V a velocidade diretriz da rodovia em Km/h, R o raio decurvatura em metros e fo coeficiente de atrito transversal dopneu com a pista (adimensional).

    Distribuio da Superelevao

    Em curvas de transio - A distribuio da Superelevao nas curvas detransio se processa a partir do TS, quando se inicia com os valores doabaulamento, at o SC (final da 1a espiral), quando atinge os valoresmximos calculados. Mantm-se constante e com valores mximos, do SCao CS (dentro da circular), para depois ter seus valores reduzidos na outraperna da espiral, ou seja do CS ao ST.

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    Em curvas circulares - A distribuio da Superelevao nas curvascirculares desenvolve-se de maneira diferente da transio em funo daausncia dos trechos em espiral, onde transcorre a rotao das inclinaes

    transversais. Em razo deste fato se faz necessrio a criao de um trechode transio fictcio (lc) e dimensionado atravs das expresses abaixo:

    Calcula-se o lcnormal, , observando-se o lc mnimo

    , adotando-se um valor neste intervalo.

    A distribuio da Superelevao se desenvolver portanto nestestrechos, um no incio e outro no final da curva, sendo que em ambos a

    metade do lcantes do PC ou PT e a outra metade depois do PC ou PT.

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    Tutoriais

    19/06/2003 23h09min

    Ttulo: Exemplos Superlargura & SuperelevaoAutor: Fernando Cesar De Oliveira Furtado

    NOTA DE SERVIO.

    uma planilha calculada nos escritrios de projeto, contendo informaes que iropossibilitar a marcao do projeto geomtrico no campo. A Nota de Servio permite aotopgrafo materializar o projeto no campo atravs da marcao de elementos que iro balizar otrabalho das mquinas, desde a construo dos aterros e cortes at as camadas finais daterraplenagem.

    Modelo

    Dados:

    Elementos das curvas verticais (cotas de greide concordado - eixo)

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    Passo 1 - Clculo da Superelevao Mxima

    Passo 2 - Clculo da Superlargura Mxima

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    Distribuio da Superelevao ao longo da 1a Espiral de Transio

    Distribuio da Superelevao ao longo da 2a Espiral de Transio

    Passo 4 - Clculo da distribuio da Superelevao na semi pista, lado esquerdo

    Variao de 9% em 40m de lc, bordo esquerdo subindo

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    Passo 5 - Clculo da distribuio da Superelevao na semi pista, lado direito

    Variao de 3% em 40m de lc, bordo direito descendo.

    Passo 6 - Distribuio da Superlargura

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    Distribuio da Superlargura ao longo da 1a Espiral de Transio

    Distribuio da Superlargura ao longo da 2a Espiral de Transio

    Passo 7 - Clculo da distribuio da Superlargura nas semipistas

    Variao de em 40m de lc. (0,55m para cada semipista)

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    Passo 8 - Clculo das Cotas de Bordo Esquerdo e Direito