Evolu+º+úo do Capitalismo (cap 1 e 2)

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  • Evoluo do CapitalismoMaurice Dobb

  • O CapitalismoO termo no encontrado na literatura sobre teoria econmica;Assimilao de capitalismo a capitalImpossibilidade de localizar sua peculiaridade na histriaA interpretao histrica do capitalismo deve originar-se do padro que os acontecimentos histricos nos impe (4)

  • Definies correntesMtodo de produo indireto = encurtam o tempo de produo pelo uso de equipamento (capital);Livre empresa individual = contrato e ausncia de compulses e restries legais (5);Contraste entre capitalismo e totalitarismo: no interveno do Estado

  • Trs definies que influenciaram a interpretao histricaSombart e Weber: esprito do capitalismo: sntese de empreendimento e aventura com racionalidade de clculo.Busca e pressuposto da anterioridade das atitudes mentais sobre a realidade;Atitude de acumulao privada da riqueza sobre o bem estar da coletividade;O clculo quantitativo;

  • 2. Henri Pirenne: organizao e produo para mercado distante:Organizao da produo pelo comrcio: o capitalismo poderia ser considerado como j presente assim que os atos de produzir e vender a varejo se separaram no espao e no tempo pela interveno de um comerciante atacadista que adiantava dinheiro para a compra de artigos com o fito de subsequente venda com lucroInflui o percurso espacial da compra e venda dos produtosProcura pelo lucroLigao entre capitalismo e surgimento do comrcio, trocas comerciais e alargamento dos mercados;assinalar os principais estgios no crescimento do capitalismo de acordo com estgios na ampliao do mercado ou com as formas variveis de investimento e empresa comercial s quais tal ampliao se ligava.

  • 3. Karl Marx: modo de produoNvel tcnico: foras produtivas;Relaes sociais de produo: distribuio da propriedade dos meios de produo e as formas de relao entre os homens decorrentes do processo de produo;fora de trabalho se transforma em mercadoria;pr-requisitos: concentrao da propriedade, dos meios de produo em mos de uma classe, que consistia apenas numa pequena parte da sociedade, e o aparecimento consequente de uma classe destituda de propriedade, para a qual a venda de sua fora de trabalho era a nica fonte de subsistncia. Desse modo, a atividade produtiva era suprida pela ltima, no em virtude de compulso legal [como no feudalismo ou na escravido], mas na base de um contrato salarial (7);No basta haver comrcio, comerciantes e financistas para que haja capitalismo

  • Crticas Sombart e PirenneInsuficientemente restritivas para definir o capitalismo a uma poca especfica, abrindo a possibilidade de diversas pocas da histria terem sido capitalistas;Havia lucro no comrcio de escravos na antiguidade;Usurrios na antiguidade e mundo medieval;Houve comrcio e transaes monetrias na Idade Mdia j antes do sculo XIIesprito do capitalismo: teria de existir antes do capitalismo, para poder ser sua origem e definio;coincidncia acidental no tempo de diversos estados de esprito que convenientemente fundidos numa sntese de esprito de empresa e racionalidade foram o lan vital de uma era capitalistaDificuldade em estabelecer a origem desse esprito de clculo: [catolicismo, protestantismo, judeus; comerciantes medievais]

  • Dobb A nfase tem sido colocada cada vez mais no aparecimento de um novo tipo de diferenciao de classes entre capitalista e proletrio, ao invs de ser o lucro como motivo da atividade econmica, focalizando-se a ateno cada vez mais no aparecimento de uma relao entre produtor e capitalista, anloga relao de emprego entre patro e assalariado no sistema industrial totalmente amadurecido no sculo XIX (9).

  • CapitalismoAs pocas histricas no possuem divises estanques;O que define um perodo histrico a influncia preponderante de uma forma econmica nica, mais ou menos homognea, e deve ser caracterizado de acordo com a natureza desse tipo predominante de relao socioeconmica (10). o estgio em que a forma nova tiver atingido propores que lhe permitam imprimir sua marca no conjunto da sociedade e exercer influncia significativa na modelagem da tendncia do desenvolvimento (10);h pontos decisivos no desenvolvimento econmico nos quais o ritmo se acelera alm do normal, e nos quais a continuidade rompida, no sentido de uma mudana brusca de direo na corrente de acontecimentos (10)

  • Ponto de ruptura na direo do fluxo histrico correspondem s revolues sociais que marcam a transio de uma sistema velho para um novo (11). Revolues peridicas;No se caracteriza unicamente por uma mudana acelerada. Pode haver, tambm, num perodo de acelerao das transformaes, uma mudana de equilbrio dos elementos constitutivos, surgindo composies novas e mudanas mais ou menos abruptas na tessitura da sociedade (11).

  • O trao da sociedade que produz a mudana, que reequilibra os outros elementos, a sociedade de classes, na qual uma delas detm o poder, se aliando com outras e imprimindo um ritmo a essa sociedade. Classe: relao do grupo com o processo de produo, e tambm com os outros setores da sociedadeos interesses esto relacionados a uma relao com determinada maneira de extrair e distribuir os frutos do trabalho excedente, alm e acima do trabalho que vai suprir o consumo do produtor efetivo (13).

  • Formas de apropriao do excedente;No feudalismo: trabalho direto ou cota de produo, na forma de tributo;No capitalismo o excedente se d pela extrao da mais-valia, a qual depende da compra e venda da fora de trabalho. Transio do feudalismo para o capitalismo dependeuInstrumentos de produo;Diviso do trabalho;Desenvolvimento das trocas;Separao do trabalhador dos meios de produo.

  • Estgios da formao do capitalismoNveis diversos de maturidade e cada qual reconhecvel por traos bastante distintosA especificidade do capitalismo a diviso em duas classes capitalistas e trabalhadores. temos de buscar o incio do perodo capitalista apenas quando ocorrem mudanas no modo de produo, no sentido de uma subordinao direta do produtor a um capitalista (14);seu surgimento [da classe puramente mercantil] exercer influncia muito menos fundamental sobre a configurao econmica da sociedade do que o surgimento de uma classe de capitalistas cujas fortunas estejam intimamente ligadas indstria (14); Capital mercantil se prender ao modo de produo existente, e no ir modific-lo;

  • A definio de capitalismo implica uma interpretao;Weber;Pirenne;MarxDefinio de Dobb se d na observao das relaes sociais de produo caractersticas do sistema capitalista, segundo Marx: surgimentos da diferenciao entre proprietrios e trabalhadores

  • As origens do capitalismoPirenne: sculo XII, retomada do comrcio Veneza e Flandres; comrcio e ligas artesanais, sculo XIV;Dobb: segunda metade do sculo XVI e incio do XVII: capitalismo industrial comeou a penetrar na produo em escala considervel, seja na forma de uma relao bem amadurecida entre capitalista e assalariados, seja na forma menos desenvolvida da subordinao dos artesos domsticos, que trabalhavam em seus prprios lares, a um capitalista, prpria do assim chamado sistema de encomendas domiciliar (15)

  • Dois momentos decisivos na formao do capitalismo:Sculo XVII: Revoluo Inglesa (1640): supremacia do parlamento e desobstruo dos entraves para a compra e venda da propriedade da terra e fim do monoplio das companhias de comrcio. [Esfera Poltica]Sculo XVIII: Revoluo Industrial: transio para o estgio especfico do capitalismo: produo em grande escala e diferenciao entre capitalistas e assalariados. [Esfera Econmica]

  • Transio do feudalismo para o capitalismoTerceiro momento: desintegrao do feudalismoOnde situ-lo?Sculo XIV - XVI: crise da antiga ordem feudal;Surgimento das cidades corporativas;Surgimento e influncia dos negcios nacionaisDesintegrao j avanadaArtesanato urbano;Agricultores livres;Trabalhador-proprietrio

    Predomnio do trabalhador ainda sujeito ao senhorElemento subordinado da sociedade feudal

  • Surgimento do capitalismoMomento em que uma nova classe, ligada a um novo modo de produo, se torna dominante e expulsa os representantes da antiga ordem econmica e social antes dominantes,A influncia dessa revoluo poltica ter necessariamente de ser sentida em toda a rea daquela unidade poltica dentro da qual o poder foi transferido e as consequncias imediatas devem nesse caso ser aproximadamente simultneas por toda essa rea (17).

  • Revoluo que d origem ao capitalismotransformao tcnica que afeta o carter da produo;Conflito nas relaes sociais de produo, na diviso do trabalho;H uma interdependncia entre as transformaes sociais e das tcnicas;Alteraes nas relaes de compra e venda da fora de trabalho como elementos fundamentais na histria do capitalismo;O capitalismo alterou perodos de regulamentao e proteo [fases de formao e crises] com perodos de liberdade [fases de prosperidade]

  • Dois comentrios finaisa nfase de nossa abordagem interpretao do capitalismo est em que as modificaes no carter da produo, e nas relaes sociais que giram em torno dele, exerceram em geral uma influncia mais profunda e poderosa sobre a sociedade do que as modificaes nas relaes comerciais per se (20). Para compreender os movimentos do sistema econmico em qualquer perodo dado, as qualidades peculiares ao sistema so mais importantes do que as que possa ter em comum com outros sistemas. A esfera das trocas, por ser caracterstica de vrios sistemas, no pode dar conta da peculiaridade do capitalismo.

  • A definio de capitalismo tal como dada por Dobb, enfatizando as relaes de produo e da diferenciao entre as classes sociais, no pode ser captada nas relaes de troca, mas sim, nos processos de transformaes e diferenciao das relaes sociais entre capitalistas e trabalhadores. Uma esfera autnoma de relaes de troca cujos conceitos ignoram a diferena qualitativa na ligao de diversas classes com a produo e, portanto, entre si, para concentrar-se em sua semelhana com fatores quantitativos num problema abstrato de determinao de preos, no pode claramente revelar muita coisa sobre o desenvolvimento econmico da sociedade moderna.

  • Captulo IIO declnio do Feudalismo e o crescimento das cidades

  • Definies de feudalismoJurdica: relao de vassalagem e suserania e forma de posse da terra;Marxismo russo: econmica = economia naturalAmbas as noes no do conta das relaes sociais de produo: da Servido.

  • Definio de feudalismo para Dobba nfase dessa definio estar baseada no na relao jurdica entre vassalo e suserano, nem na relao entre produo e destinao do produto, mas na relao entre o produtor direto (seja ele arteso em alguma oficina ou campons cultivador da terra) e seu superior imediato, ou senhor, e no teor socioeconmico da obrigao que os liga entre si (27). Modo de produo: caracterizado pela servido: uma obrigao imposta ao produtor pela fora, e independentemente de sua vontade, para satisfazer certas exigncias econmicas de um senhor, quer tais exigncias tomem a forma de servios a prestar ou de taxas a pagar em dinheiro ou em espcie (27).

  • Feudalismo X CapitalismoTrabalhador possui os meios de produo;Baixo nvel tcnico;Produo individual;Necessidades imediatas da famlia, comunidade ou aldeia;Cultivo da propriedade senhorial;Descentralizao polticaTrabalhador No possui os meios de produo;Relao contratual de trabalho

  • O papel do ComrcioAdmite o renascimento comercial do sculo XII, e grande penetrao das trocas, do comrcio, do dinheiro; a alterao dos tributos de produtos para dinheiro.desenvolveu-se a tendncia a comutar a prestao de servios por um pagamento em dinheiro e a arrendar a propriedade senhorial por dinheiro ou continuar seu cultivo com mo de obra assalariada... (29). Questiona se o comrcio foi o fator suficiente e decisivo para o declnio do feudalismo.

  • argumentaoAs regies que primeiro comutaram os servios por pagamento em dinheiro estavam distantes dos mercados e das cidades. [supe-se que o comrcio dissolveria os laos feudais no seu caminho e nos seus centros mais importantes];No possvel generalizar a relao entre desenvolvimento do comrcio e declnio da servido [segunda servido: fortalecimento dos laos feudais no oriente para produzir cereais para o mercado];

  • Dobb acredita que o mais provvel que o comrcio tenha estimulado o fortalecimento dos laos de servido.Na verdade, parece haver tanta evidncia de que o crescimento de uma economia monetria per se levou a uma intensificao da servido como h evidncia de que foi causa do declnio feudal (30);

  • Para Dobb, o preciso atentar para as relaes internas do feudalismo, e em que sentido elas determinaram a desintegrao ou sobrevivncia do sistema (31). Embora o declnio seja resultado da interao complexa entre o impacto externo do mercado e essas relaes internas do sistema, h um sentido em que as ltimas podem ser tomadas como tendo exercido a influncia decisiva (31).

  • Causas internas do fim do Feudalismoa evidncia de que dispomos, no entanto, indica com vigor que a ineficincia do feudalismo como um sistema de produo, conjugada s necessidades crescentes de renda por parte da classe dominante, foi fundamentalmente responsvel por seu declnio, uma vez que essa necessidade de renda adicional promoveu um aumento da presso sobre o produtor a um ponto em que se tornou literalmente insuportvel (32);A renda da classe senhorial era extrada do trabalho excedente do servo, alm do necessrio sua [do servo] subsistncia;A baixa produtividade do solo e do trabalho fazia com que o aumento dos rendimentos se fizesse com a explorao exausto do campons.

  • Subenfeudao: multiplicao do nmero de vassalos; das famlias e dos dependentes;Guerra e banditismo aumentava as despesas das casas feudais;Cruzadas utilizou os recursos da nobreza;A sociedade cavalheiresca exigia festins e exibies que consumiam recursos;Surgimento do comrcio;Pequenas propriedades incentivaram o arrendamento e os pagamentos em dinheiro;A principal consequncia desse processo foi a desero das propriedades senhoriais, a lotao das cidades e o aumento do banditismo e da vadiagem

  • Atenuaescrescimento demogrfico at 1300, o que indica incorporao de terras cultivveis e diminuio dos tributos feudais;Quando o aumento demogrfico no foi acompanhado de novas reas cultivveis, a presso sobre a terra e produtividade caiu mais ainda;Declnio da populao iniciado em 1300 pode marcar, pela retrao da renda, a crise da economia feudal no sculo XIV (36);A Peste Negra apenas intensificou, mas no originou a crise econmica. Os crescentes arrendamentos e o afrouxamento dos laos feudais decorrente das crises internas [produo, demogrfica e da queda dos rendimentos feudais em parte causados pela sobre-explorao dos servos], do que do desejo de participar do comrcio emergente;Os arrendamentos de terra so um afrouxamento dos laos senhoriais apenas na medida em que tentaram manter o campons preso a terra; o afrouxamento representa as formas possveis de manter a coeso da sociedade feudal num perodo de crise geral

  • A desintegrao do feudalismoDentro desse quadro de crise de produo [baixa produtividade, falta de terras, ausncia ou excesso de braos] e demogrfica [diminuio dos nascimentos, xodo e fugas para as cidades:a reao da nobreza a essa situao no foi absolutamente uniforme; e da diferena nessa reao em diferentes regies da Europa que depende grande parte da diferena na histria econmica dos sculos seguintes (38).

  • Assalariamento ou o arrendamento das terras por pagamentos em dinheiro com afrouxamento dos laos servis chegando at aos contratos ou;Estreitamento dos laos feudais pela violncia: reao feudal, mais bem sucedida na Europa Oriental, dando origem segunda servidoFatores polticos, poder monrquico [Frana], proteo aos camponeses [Inglaterra], supremacia dos senhores [Europa Orienta: Rssia, Polnia, Hungria, Bomia] contriburam na direo e sucesso da reao feudal

  • O fator principal dessa reao foi econmico:reas de pastoreio [Inglaterra, pases baixos] tinham tendncia ao pagamento em salrios;Grandes extenses de terra para o mercado externo [segunda servido] preferncia pelo servido at o limite da escravido;Comutao dos servios em dinheiro = para reforar a explorao num quadro em que a prestao de servios era fixa;Parece evidente que a considerao fundamental deve ter sido a abundncia ou escassez, o preo baixo ou elevado do trabalho assalariado na determinao da disposio do senhor em comutar ou no as prestaes de servio por pagamento em dinheiro, e se era lucrativo ou no para o mesmo, se forado a tal (40).

  • As pr-condies para a passagem das prestaes servis em dinheiro ou assalariada eram 1) a existncia de reserva de mo-de-obra e; 2) nvel de produtividade que permitisse o pagamento dos salrios e o excedente do senhor;Assalariamento em regies de alta produtividade;Laos servis em regies de baixa produtividade;Ou, tambm, do ponto de vista do mercado de trabalho: :Assalariamento em perodos de abundncia de mo-de-obra;Reforo da servido em perodos de escassez populacional

  • Arrendamento: diminuiria os custos com a administrao das propriedades;Arrendamento tambm se deu em propriedades pequenas ou mdias, onde o senhor no poderia pagar salrios

  • Aumento dos arrendamentos e do trabalho assalariadoDiferenciao crescente entre os prprios camponeses e do surgimento, na aldeia, de uma faco de camponeses-agricultores relativamente prsperos, por essa poca [sculos XIV e XV];Agricultores que conseguiam acumular algum capital devido ao comrcio local e capaz atingir maior produtividade agrcola; arrendando mais terra de senhores em dificuldade;

  • Crescimento dos mercados e surgimento das cidadesO crescimento do mercado e das cidades preparou o terreno para o fim do Feudalismo. Embora as comunidades urbanas fossem centros comerciais e corpos estranhos da ordem feudal, errneo encar-las, nesse estgio, como microcosmos do capitalismo.artesanato urbano = atividade livre que no diferia do artesanato do campo.

  • Controvrsias sobre a origem das cidadesSobrevivncia das antigas cidades romanas;estamos lidando com novo agrupamentos demogrficos e novos tipos de associao, que passaram a existir depois do sculo IX (53).Origem rural = continuidade das atividades das aldeias;Diferena estaria na fortificao;A continuidade no explica a mudana de atividades da agricultura para o comrcio e o artesanatoAcampamentos de caravanas (Pirenne);Locais estratgicos (ruinas romanas, abadias e mosteiros)Fortificaes e pagamentos de tributos senhores feudais;Refgio:Concesso de direitos e de terras para o surgimento de centros comerciais e artesanais para suprir as necessidades dos feudos

  • Teremos provavelmente de nos contentar por enquanto com uma explicao ecltica do surgimento das cidades medievais: uma explicao que atribui peso diferente s diversas influncias nos diferentes casos (55). Manchester: aldeia;Cambridge: proximidade de castelo e acampamentos militar;Glasgow: agrupamentos religiosos;Norwich: acampamento de comerciantes dinamarqueses;

  • Renascimento das cidades a partir do sculo X:Pirenne: retomada do comrcio no mediterrneo;Crescimento dos estabelecimentos feudais e aumento da demanda de produtosAspecto principal: diferena entre cidades que surgiram a partir:A partir de grupos de comerciantes independentesIniciativa das instituies feudais;Esse o elemento mais importante para Dobb;Interesses da Igreja no comrcio e na produo artesanal;Autonomia urbana surgiu da luta dos comerciantes = controle do comrcio