Estado-Maior Do Exercito - O Cacador (Sniper)

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    MINISTRIO DO EXRCITO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Instrues Provisrias

    O CAADOR

    1 Edio

    1998

    IP 21-2

    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

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    PORTARIA N 120-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1998

    Aprova as Instrues Provisrias IP 21-2 - O Caador,1 Edio, 1998.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar as Instrues Provisrias IP 21-2 - O CAADOR,1 Edio, 1998.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

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    NOTA

    Solicita-se aos usurios destas instrues provisriasa apresentao de sugestes que tenham por objetivoaperfeio-las ou que se destinem supresso de eventuaisincorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina,o pargrafo e a linha do texto a que se referem, devem contercomentrios apropriados para seu entendimento ou sua jus-tificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente aoEME, de acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUESGERAIS PARA CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOSNORMATIVOS NO MINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se acarta-resposta constante do final desta publicao.

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    Prf Pag

    CAPTULO 4 - TCNICAS EM CAMPANHA

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 4-1 4-1ARTIGO II - Camuflagem ........................................ 4-2 a 4-4 4-1

    ARTIGO III - Deslocamentos .................................... 4-5 4-3

    ARTIGO IV - Seleo, Ocupao e Construo das Po-sies de Tiro ....................................... 4-6 a 4-10 4-4

    ARTIGO V - Observao e Seleo de Alvos ............ 4-11 e 4-12 4-9

    ARTIGO VI - Avaliao de Distncias ........................ 4-13 e 4-14 4-10

    CAPTULO 5 - EMPREGO DO CAADOR EM OPERAES

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 5-1 a 5-6 5-1

    ARTIGO II - Planejamento de Emprego .................... 5-7 a 5-11 5-5

    ARTIGO III - Emprego das Comunicaes ................ 5-12 e 5-13 5-10

    ARTIGO IV - Ofensiva .............................................. 5-14 5-11

    ARTIGO V - Marcha para o Combate ....................... 5-15 e 5-16 5-12

    ARTIGO VI - Zona de Reunio e Posio de Ataque .. 5-17 5-13

    ARTIGO VII - Ataque ................................................. 5-18 a 5-21 5-13

    ARTIGO VIII - Aproveitamento do xito e Perseguio. 5-22 e 5-23 5-14

    ARTIGO IX - Operaes Defensivas ......................... 5-24 a 5-29 5-15

    ARTIGO X - Patrulhas ............................................. 5-30 a 5-32 5-17

    CAPTULO 6 - EMPREGO DO CAADOR EM SITUAESESPECIAIS

    ARTIGO I - Operaes em reas de Selva .............. 6-1 6-1

    ARTIGO II - Operaes de Segurana Integrada ...... 6-2 a 6-5 6-2

    ANEXO A - UNIFORME DO CAADOR.................. A-1 a A-5 A-1

    ANEXO B - RELAO DOS ASSUNTOS DE INS-TRUO PARA O CAADOR ............. B-1 a B-9 B-1

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    CAPTULO 1

    INTRODUO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    1-1. FINALIDADE

    As presentes Instrues Provisrias (IP) visam proporcionar uma orien-tao doutrinria para o preparo e emprego do CAADOR (Cad) tendo emvista a incluso dessa funo nos Quadros de Organizao (QO) de Unidadesde Infantaria.

    1-2. O CAADOR

    O Cad um "sistema de armas" de extrema valia para s foras militarese rgos de segurana civis, sendo de suma importncia no atual cenrio

    mundial eivado de conflitos regionais, terrorismo e violncia urbana. Nocontexto do emprego da Fora Terrestre o Cad um multiplicador de combateeficiente a disposio de um comandante. A filosofia para o emprego do Cadpode ser traduzida pela seguinte frase: "Um tiro, uma baixa".

    ARTIGO II

    EMPREGO

    1-3. MISSES DO CAADORa.Eliminar pessoal Ini.

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    b.Eliminar caadores Ini, impedindo sua ao sobre nossas tropas.

    c. Destruir ou tornar indisponvel meios materiais.

    d.Durante o cumprimento de sua misso, procurar, se possvel, obter

    informes para a sua unidade.

    1-4. EFEITOS DESEJADOS NO EMPREGO DO CAADOR

    a.Causar baixas.

    b. Diminuir a velocidade do Ini.

    c.Baixar o moral.

    d. Instalar o medo.

    e.Desviar meios e esforos Ini para sua busca.

    1-5. CLASSIFICAO

    Dependendo do tipo de armamento utilizado, o Cad poder ser:

    a. Cad Anti-pessoal (AP)- Possui a misso de neutralizar alvos, taiscomo:

    (1) Pessoal de armas coletiva;

    (2) Pessoal de Com;(3) Ch e Mot de CC;(4) Cmt de frao;(5) Observadores avanados;(6) Caadores Ini.

    b. Cad Anti-material (AM) - Possui a misso de destruir ou tornarindisponvel meios materiais, tais como:

    (1) Antenas;(2) Aeronaves e Embarcaes;(3) Dep Sup (principalmente Cl III e Cl V);(4) Eqp de Com;(5) Lanadores de Msl;(6) Eqp de guerra eletrnica;(7) Sensores.

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    - sexo masculino;- antecedentes familiares sem observaes negativas;- convivncia familiar exemplar;- ausncia de alteraes disciplinares;

    - condies mentais saudveis;- equilbrio emocional;- resistncia a fadiga;- pacincia;- inteligncia;- criatividade;- bom preparo fsico;- viso 20/20 ou que possa ser corrigida com uso de culos;- motivao para a funo;- resultados excelentes nas sees de tiro com fuzil.

    - ausncia de vcios, tais como: alcoolismo, tabagismo, toxicomania, etc.

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    CAPTULO 2

    EQUIPAMENTOS

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    2-1. FINALIDADE

    Com a finalidade de durar na ao, o caador dever dispor de equipa-mentos (Eqp) que permitam sua atuao em boas condies, sem o apoiologstico regular, uma vez que empregado, normalmente, de forma descen-tralizada.

    2-2. EQUIPAMENTOS DO CAADOR

    a.O caador, em misso, poder valer-se dos seguintes equipamentos:(1) sistema de Armamento do Caador;

    (2) equipamentos pticos;(3) munio;(4) equipamento adicional;(5) equipamento individual; e(6) fardamento.

    b.Na aquisio de determinados itens considerar que os mesmos sejamos mais leves e cmodos possveis. A misso determinar os itens a seremtransportados, sendo os mesmos distribudos entre os elementos da Eq.

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    ARTIGO II

    O SISTEMA ARMAMENTO

    2-3. GENERALIDADES

    a.O fuzil (Fz) do caador faz parte, juntamente com a luneta telescpica,do Sistema de Armamento do Caador. Sem o apoio de um equipamentoextremamente sofisticado, com destaque para o fuzil, a competncia docaador ser afetada. Apesar de serem elementos altamente treinados emotivados, h necessidade de os caadores estarem equipados adequada-mente, caso contrrio podero comprometer os objetivos decisivos finais.

    b.Dependendo da misso, o caador, poder utilizar dois tipos de fuzis:(1) Fz Anti-Pessoal (AP) (Fig 2-1) e(2) Fz Anti-Material (AM) (Fig 2-2).

    Fig 2-1. Um exemplo de Fuzil Anti-Pessoal

    Fig 2-2. Um exemplo de Fuzil Anti-Material

    2-4. CARACTERSTICAS DESEJVEIS PARA O FUZIL DO CAADOR

    a. Calibre - Para escolha do calibre levar em considerao o alcance

    requerido para os tiros de preciso do caador, devendo sofrer a menorinterferncia das condies ambientais (temperatura e, principalmente, vento),sendo indicados, em princpio, os seguintes:

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    (1) 7,62 mm - para uso anti-pessoal; e(2) .50 - para uso anti-material.

    b. Funcionamento- O fuzil do caador poder ser de repetio ou semi-automtico. Considerar que a diferena da cadncia do tiro de repetio e dotiro automtico ser praticamente insignificante, desde que o caador estejapreparado para engajar alvos a longas distncias e possua habilidade emmanejar o armamento. Sempre que possvel deve ser evitado qualquerenvolvimento em combate aproximado.

    c. Alcance e Preciso(1) O caador deve estar equipado com um Fz projetado para um

    alcance na faixa de 800 a 1000 m, para emprego anti-pessoal.(2) Geralmente o que se espera da preciso de um caador que ele

    consiga acertar:

    (a) a cabea de um homem, distante at 400 m;(b) o torso de um homem, distante de 400 a 600 m; e(c) um homem de p, at 800 m.

    (3) A preciso do tiro do caador, alm da qualidade do fuzil, dosequipamentos pticos e da munio utilizada, est diretamente relacionadacom a sua habilidade no tiro. Fatores como: desconforto, preocupao em serdetectado e condies ambientais adversas podem influenciar esta preciso.

    d. Requisitos tcnicos do fuzil- Os requisitos tcnicos mais importan-tes para um Fz ser empregado pelo caador referem-se ao cano, ao sistema de

    funcionamento, ao sistema de pontaria e coronha.(1) Cano(a) Vibrao do cano - A passagem do projetil pelo cano provoca

    vibraes no cano da arma que influenciam na sua preciso, principalmentepara longas distncias. O comprimento e a espessura so projetados demaneira que essas vibraes influenciem o mnimo possvel na disperso dostiros. Para que essas condies sejam constantes, o cano fixado apenas nacaixa da culatra e permanece flutuante em toda a sua extenso.

    (b) Espessura do cano - a diferena entre o dimetro total do canoe o calibre da arma. O aquecimento do cano, provocado pelos disparos, causar

    dilataes que influenciaro na preciso da arma. Geralmente, os canos maisespessos facilitam a dissipao do calor, minimizando esses problemas. Oaquecimento poder, tambm, provocar reverberao no cano, dificultando apontaria. A colocao de faixas anti-ofuscantes ao longo da parte superior docano diminui o efeito miragem resultante da reverberao.

    (2) Sistema de funcionamento(a) Caixa da culatra

    1) Durante um disparo a caixa da culatra est sujeita a tensese flexes. Para no afetar a preciso, deve ter um conjunto o mais ajustadopossvel, evitando-se folgas entre as partes mveis.

    2) A interseo entre os mecanismos do gatilho e do percussordeve ser motivo de ateno. aceitvel que a ao do gatilho seja relacionadaem um ou dois estgios, porm altamente desejvel que a ao de ir frente

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    do percussor seja a mais rpida possvel.(b) Presso da tecla do gatilho - Deve-se associar a preciso

    proporcionada por um gatilho leve com a necessidade de segurana evitando-se disparos acidentais. aconselhvel um valor de presso da tecla por volta

    de 1 Kg. (3) Sistema de Pontaria - Deve possuir miras removveis (ala gradu-ada com visor e massa de mira, colocadas no Fz para o tiro a olho nu). O Fz deveestar equipado com reparos para receber os sistemas pticos de pontaria parao tiro diurno e noturno. Esta operao dever ser realizada sem o uso deferramentas e sem a necessidade de ajustar o tiro novamente.

    (4) Coronha(a) A ligao da caixa da culatra com a coronha deve ser justa e

    sem folgas.(b) conveniente que o caador tenha o seu prprio Fz e s ele o

    manuseie. Ele dever adaptar a sua morfologia ao Fz, de forma a otimizar suapontaria para dar conforto durante o tiro. Para isto, a coronha dever terdispositivos que permitam ajustar o comprimento e a altura.

    ARTIGO III

    EQUIPAMENTOS PTICOS

    2-5. GENERALIDADES

    a.Os equipamentos pticos (Fig 2-3) devem permitir, de um modo geral,um fcil manuseio e boa adequabilidade em diferentes tipos de situaes emisses.

    b.Eles se dividem em:(1) equipamentos pticos de pontaria;(2) equipamentos pticos de observao; e(3) equipamentos optrnicos.

    Fig 2-3. Exemplos de equipamentos pticos

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    2-6. EQUIPAMENTOS PTICOS DE PONTARIA

    a. Luneta Telescpica - o Eqp mais importante a ser considerado juntoao Fz (Fig 2-4).

    Fig 2-4. Um exemplo de Luneta de pontaria

    b. Caractersticas desejveis(1) Simplicidade no manuseio para os ajustes;

    (2) Facilidade para o enquadramento dos alvos;(3) Potncia para um aumento de, no mnimo, 3 (trs) vezes e nomximo 12 (doze) vezes;

    (4) Existncia de um dispositivo de iluminao para o retculo (paraengajamento de alvos iluminados durante a noite); e

    (5) Mira telescpica para viso noturna, para misses especficas comausncia de luminosidade.

    2-7. EQUIPAMENTOS PTICOS DE OBSERVAO

    a. Composio(1) Luneta;(2) Binculo; e(3) Telmetro.

    b. Caractersticas desejveis(1) Facilidade de transporte;(2) Facilidade no manuseio;(3) Rusticidade; e(4) Potncia de aumento:

    (a) luneta - varivel, superior a 20 vezes;(b) binculo - entre 3 (trs) e 12 (doze) vezes;(c) telmetro - 10 (dez) vezes (aproximadamente).

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    c. Emprego(1) Luneta - Utilizada para uma observao mais detalhada do alvo,

    devido sua grande potncia de aumento. Pode provocar cansao do globoocular se for empregada por longo perodo de tempo.

    (2) Binculo - Utilizado para observao mais genrica do alvo earredores. Possui um aumento menor que a luneta, e conseqentemente,permite um maior tempo de observao (Fig 2-5).

    Fig 2-5. Um exemplo de binculo de observao

    (3) Telmetro - Utilizado como binculo e, principalmente, para fazera medio da distncia do alvo, fundamental para o ajuste da mira telescpica(Fig 2-6).

    Fig 2-6. Um exemplo de telmetro

    2-8. EQUIPAMENTOS OPTRNICOS

    a. culos de viso noturna (Fig 2-7).

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    b. Caractersticas desejveis(1) Tamanho reduzido.(2) Peculiaridade de ser ativo e passivo.(3) Rusticidade.

    c. Emprego - So utilizados para a observao durante a noite.

    Fig 2-7. culos de viso noturna

    ARTIGO IV

    MUNIO

    2-9. GENERALIDADES

    a. Existem diversos tipos de munio que podem ser utilizadas pelocaador. A escolha da munio deve basear-se nas caractersticas do projetil,

    no tipo de alvo e efeito desejado aps o disparo.

    b. Potncia de impacto, flecha, velocidade inicial, desvio, etc, soalgumas das caractersticas que a munio de alto nvel possui e que devemser consideradas pelo caador ao escolher a munio.

    c. O caador dever conhecer bem cada tipo de munio. Durante ostreinamentos devero ser registrados o tipo e lote da munio, bem como odesempenho apresentado.

    2-10. CARACTERSTICAS DO PROJETIL

    a. Boat Tail (BT) - Trata-se de um formato de projetil, considerado o

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    melhor amigo do caador. caracterstico da munio de competio e propiciamaior velocidade, menor desvio e maior estabilidade durante sua trajetria.Recebeu este nome devido sua semelhana com o contorno de uma lancha(Fig 2-8).

    Fig 2-8. Projetil BT

    b. Hollow Point (HP) - O HP foi desenvolvido para se expandir aps oimpacto, aumentando o "Poder de Parada Relativo". Deve ser usado noemprego anti-terror ou em situaes com refns. So projetis que apresentamum orifcio e uma cavidade na extremidade, por onde penetram os fluidos docorpo atingido, provocando a sua expanso, reduzindo assim a penetrao etransferindo a energia cintica que vem resultar num maior poder de parada apartir do impacto. No deve ser usado para longas distncias ou alvos de difcilengajamento, em face da sua menor preciso.

    c. Sierra Hollow Point- Foi projetado para aumentar a estabilidade e apreciso do HP, minimizando as deformaes durante a trajetria. chamadofalso HP. Trata-se de um dos projetis mais respeitados dentre as muniesexistentes.

    d. Hidra Shock - um projetil desenvolvido a partir de um HP comum

    e tem como caracterstica um pino de metal endurecido no centro da cavidade.No impacto com o corpo, a Hidra Shock, direciona, atravs do pino, os fluidosque penetram na sua cavidade, para as paredes do projetil, acelerando a suaabertura. Por este sistema, a Hidra Shock tem expanso mais violenta que aHP, j que neste projetil os fluidos entram de forma uniforme e golpeiamsomente o fundo da cavidade.

    e. Glaser - o mais famoso dos projetis com alto "Poder de ParadaRelativo". Produz o efeito de auto expanso aps o impacto, transferindogrande parte de sua energia para o alvo. Foi desenvolvido para aes compossibilidades de tiro no interior de aeronaves durante o vo, evitando uma

    sbita despressurizao, bem como em situaes onde no possa haverricochetes nem a transfixao do alvo. Sua grande desvantagem fixar-se nos

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    2-15. CARACTERSTICAS DESEJVEIS

    a.Todos estes equipamentos devem possuir as seguintes caractersticas:(Fig 2-9)

    (1) facilidade no manuseio;(2) rusticidade;(3) impermeabilidade;(4) alimentao por bateria recarregvel e, se possvel, por luz solar;(5) facilidade de leitura, assegurada por dispositivo de iluminao; e(6) apresentao de tecnologia de contra-contra medidas eletrnicas

    (CCME).

    b.O Conjunto Rdio a ser empregado pela equipe de caadores, deve seradequado misso, levando-se em considerao a distncia do EscaloSuperior e da equipe de apoio. Em princpio, sero utilizados os seguintes

    grupos de equipamentos:(1) Gp I e Gp II, para pequenas distncias;(2) Gp IV, para longas distncias; e(3) Gp IX, para ambiente de selva.

    ARTIGO VII

    FARDAMENTO

    2-16. CARACTERSTICAS

    a.Em princpio, sero utilizados os fardamentos de campanha que sodistribudos. Os uniformes podem ser reforados nos pontos de maior atrito,sujeitos a um maior desgaste quando da progresso por rastejo, e devem seradaptados s particularidades da rea do cumprimento da misso.

    b.Deve ser considerada a camuflagem do uniforme, de modo a quebraros contornos caractersticos do corpo humano (pescoo, ombros e cabea) econfundir o caador com o meio ambiente em que atua (Fig 2-10). O anexo "A"destas IP apresenta informaes sobre a preparao do uniforme.

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    Fig 2-10. Fardamento

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    CAPTULO 3

    TCNICAS DE TIRO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    3-1. CONSIDERAES INICIAIS

    a.A preciso do tiro depende no s do equipamento, mas, principalmen-te, da aplicao correta dos fundamentos do tiro. Por mais modernos que sejamos armamentos, h necessidade de serem utilizados em consonncia com osfundamentos, para que o caador atinja seu objetivo - acertar o alvo.

    b.Os fundamentos do tiro so:(1) posio estvel;(2) pontaria;(3) controle da respirao; e(4) acionamento do gatilho.

    ARTIGO II

    FUNDAMENTOS DO TIRO

    3-2. POSIO ESTVEL

    a.Posio estvel aquela em que o atirador consegue o menor arco demovimento, ou seja, a menor oscilao possvel. Consiste na observncia de

    alguns aspectos que devem ser obedecidos na tomada de uma posio de tiro,realizao da empunhadura e utilizao de apoios.

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    b. No tiro com armas longas, esse fundamento se reveste de grandeimportncia, pois representa a base para a aplicao dos demais.

    c.O caador somente poder preocupar-se com os demais fundamentos,quando encontrar uma posio estvel, em qualquer posio de tiro.

    d.Antes de tomar uma posio de tiro, o caador deve, obrigatoriamente,ajustar a chapa da soleira, regular a parte superior da coronha, a distncia doaparelho de pontaria e a bandoleira (conforme o caso).

    3-3. POSIES DE TIRO

    a. Posio deitado(1) a posio que permite o menor arco de movimento e propicia a

    menor exposio ao inimigo. Nesta posio, a coronha deve ficar o mais baixopossvel, para permitir o melhor posicionamento da cabea. Se a chapa dasoleira for regulvel, esta dever ser elevada (Fig 3-1).

    Fig 3-1. Posio da chapa da soleira

    (2) O aparelho de pontaria deve distar aproximadamente 4 cm do olho(Fig 3-2). A cabea deve estar na vertical e o corpo distendido atrs da arma,formando um ngulo com o eixo da arma de, aproximadamente, 30.

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    Fig 3-2. Distncia do olho ao visor

    (3) Sempre que possvel, o caador deve buscar um apoio externo paraa arma: um bip, um saquitel, um tronco ou qualquer acidente do terreno(Fig 3-3), desde que o mesmo no toque o cano.

    Fig 3-3. Posio deitado apoiado

    (4) Caso no seja possvel o apoio externo, o atirador deve recorrer aouso da bandoleira (Fig 3-4 e 3-5).

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    b. Posio sentado

    (1) uma posio opcional, que oferece pouca estabilidade para oatirador, quando no apoiada.(2) As pernas podem estar cruzadas ou abertas (Fig 3-6 e 3-7).

    c. Posio de joelhos(1) a posio mais indicada para a realizao de um tiro sobre um

    obstculo de porte mdio ou na impossibilidade de o caador tomar a posio

    deitado. Apresenta boa estabilidade e permite a realizao de tiros to precisosquanto as executadas na posio deitado (Fig 3-8 a 3-13).(2) Como as demais posies, pode ou no se utilizar de um apoio e

    permite ainda o uso da bandoleira.

    Fig 3-4. Posio da bandoleira nobrao

    Fig 3-5. Posio da bandoleira namo que no atira

    Fig 3-6. Posio sentado com aspernas cruzadas

    Fig 3-7. Posio sentado com aspernas abertas

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    d. Posio de p - a posio menos utilizada pelo caador, principal-mente quando no apoiada, mas deve ser treinada. Admite diversas variaes(Fig 3-14 e 3-15).

    Fig 3-14. Variaes da posio de p

    Fig 3-15. Posio de p com apoio interno

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    3-4. PONTARIA

    a.Basicamente, a pontaria consiste num alinhamento correto do aparelhode pontaria direcionando a arma para o alvo. Os aparelhos de pontaria maiscomuns so os sistemas de ala e maa e os sistemas pticos (luneta,apontadores, etc). Qualquer aparelho de pontaria utilizado deve permitir a suaajustagem, de modo que, numa determinada distncia, a trajetria de umprojetil encontre a linha de visada no ponto de pontaria.

    b. Linha de mira - a linha imaginria que inicia no olho do atirador,passa pela ala de mira e vai at a maa de mira (Fig 3-16). O foco visual umfator decisivo, para a obteno da linha de mira

    Fig 3-16. Linha de mira

    c. Linha de visada - a linha imaginria que compreende a linha de mirae o seu prolongamento at o alvo (Fig 3-17).

    Fig 3-17. Linha de visada

    d. O erro na tomada da linha de mira provocar um desvio angular queser to maior quanto for a distncia do alvo. Considerando um desalinhamentode 01(um) milmetro (AB) na tomada da linha de mira com um fuzil, veremosa 200 (duzentos) metros (OC) que o desvio seria de aproximadamente, 36

    (trinta e seis) centmetros (CD). , portanto, muito importante uma corretatomada na linha de mira (Fig 3-18).

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    ARTIGO III

    BALSTICA

    3-7. GENERALIDADES

    O conhecimento bsico de balstica faz com que o caador entenda ocomportamento da arma e principalmente do projetil, desde o interior do canoat o resultado do seu impacto no alvo. Estas noes daro subsdios ao atiradorna hora de escolher a munio, regular o aparelho de pontaria e avaliar asconseqncias do tiro num alvo, num refm ou no ricochete. Trata-se de umconhecimento tcnico imprescindvel ao caador.

    3-8. TIPOS DE BALSTICA

    a. Interna - Estuda o comportamento do projetil no interior do cano.

    b. Externa- Estuda a trajetria do projetil do cano at o alvo.

    c. Terminal- Estuda o comportamento do projetil depois de ter atingidoo alvo.

    3-9. DEFINIES

    a. Linha do cano- a linha imaginria que passa pelo interior do canoe se prolonga no espao.

    b. Trajetria- o caminho percorrido pelo projetil at atingir o alvo (Fig3-24).

    c. Flecha- a distncia perpendicular entre a linha de visada e a linhada trajetria.

    d. Velocidade inicial- a velocidade do projetil no instante em que saido cano da arma.

    e. Velocidade de impacto- a velocidade do projetil ao atingir o alvo.

    f. Tempo de vo- o tempo gasto pelo projetil at atingir o alvo.

    g. Desvio - a mudana na direo do projetil.

    h. Potncia de impacto- a energia medida no instante em que o projetilatinge o alvo.

    i. Potncia inicial- a energia do projetil medida no instante em que saido cano.

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    Fig 3-26. Traado geral da trajetria

    b.O conhecimento das caractersticas balsticas bsicas da munio queestiver utilizando vai permitir ao caador fazer alguns ajustes antes de realizaro tiro na distncia estimada.

    Fig 3-27. Trajetrias

    3-12. BALSTICA TERMINAL

    a.A balstica terminal est intimamente ligada ao tipo de munio, poiso efeito no alvo depende do tipo de projetil, da potncia de impacto, do ngulode incidncia e das caractersticas do alvo.

    b. Considerando-se o corpo humano como alvo, alguns projetis noalteram sua trajetria aps o impacto (Ex: perfurante), outros modificam

    totalmente a sua trajetria, como se perdessem o equilbrio (so muniesmaleveis, hollow point, etc), e outras tm a capacidade de desacelerartotalmente ao penetrar o alvo (Ex: glaser).

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    c.A balstica terminal permite ao caador considerar as conseqnciasdo tiro em determinadas situaes, como por exemplo: um tiro num alvoprximo a um refm, ou atravs de um vidro (Fig 3-28).

    Fig 3-28. Balstica terminal da munio 7,62 mm Federal Match testada contragelatina. Grande penetrao com transfixao e diviso do projetil emduas partes em dado momento.* escala em polegadas

    ARTIGO IV

    EFEITOS CLIMTICOS NO TIRO

    3-13. GENERALIDADES

    O projetil, ao longo de sua trajetria, est sujeito gravidade e ao arrasto,provocado por efeitos climticos, tais como: a umidade, a temperatura, o vento,a altitude, a gravidade e outros.

    3-14. GRAVIDADE

    A gravidade influi na trajetria puxando o projetil para baixo. Quanto maispesado o projetil, mais descendente ser a sua trajetria. O caador deveajustar o aparelho de pontaria para compensar a influncia da gravidade.

    3-15. ARRASTO

    O arrasto age desacelerando o projetil, ou seja, diminuindo a suavelocidade. provocado por diversos fatores como: umidade, presso, coefi-ciente balstico do projetil, temperatura e vento.

    a. Umidade - Varia com a temperatura e com a altitude. Quando aumidade aumenta, o projetil sofre maior arrasto devido s partculas de gua

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    (2) Velocidade do vento - Alm da direo, o caador precisa identificara velocidade do vento que tambm poder ser feito por diversos meios eprocessos.

    (a) O processo da bandeirola - normalmente utilizado em

    estandes. Consiste em estimar o ngulo formado pela bandeirola e pelo mastroou a linha vertical com o solo e dividi-lo por 2,5 para se obter a velocidadeaproximada do vento em km/h (Fig 3-30).

    Fig 3-30. Processo da bandeirola

    (b) O processo da poeira - O caador segura pedaos de grama,algodo, papel ou qualquer material leve na altura dos ombros e solta, emseguida aponta para o local onde cair a poeira e estima o ngulo formado pelobrao esticado e o corpo. Divide o ngulo por 2,5 e obter a velocidadeaproximada do vento em km/h (Fig 3-31).

    Fig 3-31. Processo da poeira

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    d. Temperatura - A temperatura afeta, principalmente, a densidade doar. Portanto, subindo a temperatura, a densidade do ar diminui e o projetilencontra menos resistncia do ar em seu trajeto, ou seja, aumenta suavelocidade e eleva o ponto de impacto no alvo. A regra bsica consiste em

    considerar para cada variao de, aproximadamente, 11C, uma correo de1 min de ngulo, como desvio.

    3-16. EFEITOS DA LUMINOSIDADE

    A luminosidade no afeta a trajetria do tiro, mas a forma como o alvo visto pela luneta. A nica maneira do caador amenizar este problema atravsdos registros na caderneta de tiro, comparando os efeitos em diversas condi-es climticas.

    ARTIGO V

    ENGAJAMENTO DE ALVOS MVEIS

    3-17. GENERALIDADES

    Alm dos cuidados que o caador deve ter no ajuste do sistema aosefeitos climticos, no caso de alvos mveis, deve-se considerar a velocidadede deslocamento do alvo, o ngulo de deslocamento, o tempo de vo do projetil

    e a compensao necessria para engajar o alvo. Conseqentemente, apossibilidade de erro aumenta de maneira considervel. Para diminuir essapossibilidade, o caador deve treinar tiros em alvos mveis em diversassituaes, pois, certamente, ter que engajar alvos em deslocamento.

    3-18. TCNICA DE ENGAJAMENTO EM ALVOS MVEIS

    a. Precesso- Consiste em fazer a linha de visada a frente do movimentodo alvo, ou seja, fazer a precesso (Fig 3-34). Quatro fatores devem serconsiderados:

    (1) velocidade do alvo - a precesso maior, quanto mais rpido fora velocidade de deslocamento do alvo;

    (2) ngulo de deslocamento - quanto mais prximo de 90 for o ngulocompreendido entre a direo de deslocamento do alvo e a direo de tiro docaador, maior ser a precesso;

    (3) distncia - quanto maior for a distncia do alvo, maior ser aprecesso;

    (4) vento - a direo do vento em relao ao deslocamento do alvopoder aumentar ou diminuir as precesses, ou seja, vento contrrio aodeslocamento necessita de um maior nmero de precesses, vento a favor do

    deslocamento diminuir este nmero.

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    Fig 3-34. Tcnica de tiro em alvo mvel

    b. Acompanhamento- Consiste em estabelecer um ponto de pontaria afrente do movimento do alvo e acompanh-lo at o momento do disparo, ouseja, a arma e o corpo do caador devero mover-se durante o acompanhamen-to e o tiro (Fig 3-35).

    3-18

    Homem andando a aproxima-damente 5 km/h (precessopara arma clicada distnciade 300 metros)

    Homem correndo a aproximada-mente 9,5 km/h (precesso paraarma clicada distncia de 300metros)

    Tcnica de tiro em alvo mvel

    Clculo aproximado deprecesses para alvos mveis emdiversas situaes

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    e. Surpresa - Consiste em atirar num alvo que aparece e desaparecemomentaneamente. O caador estabelece um ponto de pontaria corresponden-te ao local em que se espera a apario do alvo e dispara no momento de suaexposio.

    3-19. CLCULO DA PRECESSO

    Para calcular a precesso a ser utilizada num tiro contra um alvo emmovimento, o caador vai utilizar a seguinte frmula:

    Precesso = tempo de vo do projetil (seg) X velocidade de desloca-mento do alvo (m/s)

    ARTIGO VI

    TIRO EM SITUAES ESPECIAIS

    3-20. ALVO EM ELEVAES OU DEPRESSES

    Ao contrrio do tiro em estande, onde os alvos normalmente encontram-se na mesma altura, em campanha ou em ambientes urbanos, a diferena dealtura entre o caador e o alvo ocorre com freqncia, causando erro no tiro.O tiro nestas condies chamado tiro sob ngulo e sempre atinge o alvo um

    pouco acima do ponto de pontaria. Por exemplo, uma arma, com seu aparelhode pontaria regulado (zerado) para 300 m, ao realizar um tiro a 45 para cimaou para baixo ter o seu impacto no alvo aproximadamente 18 cm acima doponto esperado (Fig 3-37).

    Fig 3-37. Alvo em elevaes (exemplo)

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    Fig 4-1. Camuflagem

    c.O caador deve utilizar roupas especiais ou capas de camuflagem queo camuflem como um todo (armado e equipado) (Fig 4-1).

    d.A equipe dever estar sempre preocupada em seguir os princpios dacamuflagem, tais como:

    (1) evitar movimentos desnecessrios;(2) ocupar as cobertas observando o contraste com o fundo;(3) evitar reflexo da luz solar;(4) evitar projetar silhueta no horizonte;(5) alterar as formas; e(6) observar a disciplina de rudos.

    4-3. CLASSIFICAO

    a. Quanto a natureza

    (1) Natural - O caador tem que ter condies de se camuflar utilizandoqualquer meio nativo encontrado, uma vez que nem sempre ter em seu podero material especfico de camuflagem

    (2) Artificial - o tipo de camuflagem que o caador deve darprioridade, pela gama de materiais artificiais existentes. Deve tambm utilizarde sua criatividade para adequar o uso de determinado material.

    b. Quanto ao tipo(1) Mascaramento - o ocultamento total do objeto a ser camuflado.(2) Simulao - a transformao de um objeto em um outro que

    queremos que o inimigo pense que seja.(3) Dissimulao - a transformao do objeto a ser camuflado demodo que ele seja confundido com o terreno.

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    4-4. PROCESSOS DE CAMUFLAGEM

    a. Camuflagem individual- O caador deve camuflar-se como um todo,preocupando-se em no contrariar nenhum dos princpios da camuflagem(brilho, odor, contraste etc).

    b. Camuflagem do armamento- O fuzil deve estar camuflado, tendo-seo cuidado para que esta camuflagem no altere seu funcionamento. Deve ser,sempre que possvel, transportado dentro de uma capa.

    c. Camuflagem dos instrumentos pticos- Devem ser camuflados osbinculos e as lunetas, principalmente para quebrar o contorno e evitar o brilho.Essa camuflagem deve permitir o ajuste do equipamento.

    ARTIGO III

    DESLOCAMENTOS

    4-5. CARACTERSTICAS DOS DESLOCAMENTOS

    a. Uma das fases crticas para o cumprimento de uma misso odeslocamento da equipe de caadores. Nessa fase, a equipe corre o risco de serdetectada pelo inimigo, abortando, na maioria das vezes, sua misso.

    b. Quando a equipe for realizar algum deslocamento dever seguir

    determinadas regras,como:(1) mover-se lentamente;(2) no movimentar a vegetao por onde passar;(3) planejar seu prximo movimento antes de execut-lo;(4) estar sempre atento a tudo ao seu redor durante todo o movimento; e(5) valer-se da oportunidade para deslocar-se, aproveitando momen-

    tos de pouca ateno do inimigo.

    c. As tcnicas individuais de progresso, previstas em manual decampanha especfico, devero ser de total conhecimento do caador.

    d.A equipe de caadores poder deslocar-se juntamente com uma frao(como por exemplo, a Turma de Reconhecimento) com a finalidade de adquirirmaior segurana. Para isso, dever agir como se fosse parte integrante dafrao, inclusive utilizando o mesmo uniforme. Todo equipamento que forpeculiar do caador dever ser mascarado, dificultando a sua identificao.

    e.A equipe de caadores age sempre em duplas, o que no os impedede se deslocarem separados para, dependendo da misso e da situao, provermaior segurana.

    f. Num deslocamento, caso haja um contato fortuito com o inimigo, aequipe dever imediatamente romper o contato.(1) Contato Visual - Se a equipe v o inimigo e este no a v,

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    rapidamente dever ocupar uma posio coberta. Aps a passagem do inimigoretornar ao deslocamento inicial.

    (2) Emboscada pelo inimigo - Romper imediatamente o contato.(3) Fogos indiretos - Abandonar imediatamente a rea.

    (4) Ataque areo - Escolher uma posio camuflada e "congelar- se"at a passagem da aeronave.

    g.Durante o deslocamento, a equipe de caadores dever estar sempreorientada, o que faz crescer de importncia o conhecimento em topografia.

    ARTIGO IV

    SELEO, OCUPAO E CONSTRUO DAS POSIES DE TIRO

    4-6. SELEOa. Aps receber a misso e durante o seu planejamento a equipe de

    caadores dever relacionar uma ou mais posies, que podero, ou no, serocupadas durante o cumprimento da misso.

    b.Essa seleo poder ser feita a partir de estudo na carta topogrfica,de anlise de fotografia area, de informaes sobre a rea ou de reconheci-mento no terreno. Para a escolha das posies, as seguintes consideraesdevero ser seguidas:

    (1) devero estar cobertas e, se possvel, abrigadas das vistas e fogos

    do inimigo;(2) possuirem rotas de fuga;(3) terem bom setor de observao e tiro;(4) haver, sempre que possvel, um obstculo entre elas e o objetivo;(5) estarem o mais prximo possvel do alvo, sem comprometer a

    misso;(6) no estarem na crista topogrfica das elevaes do terreno; e(7) estarem afastadas de reas povoadas.

    4-7. OCUPAODurante o planejamento dever ser prevista uma posio de espera nas

    imediaes da posio de tiro que proporcione segurana (coberta e abrigo)para a equipe de caadores. Desse ponto, a equipe reconhece a rea da posiode tiro e determina o local exato para a sua preparao.

    4-8. CONSTRUO

    a. A posio de tiro, de acordo com a misso, pode ser ocupada por

    algumas horas ou por alguns dias, o que determinar o grau de sua preparao.Essa preparao dever ser feita, sempre que possvel, quando a visibilidadefor limitada.

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    b. Posio de tiro oportuna - a posio de tiro que exige poucotrabalho para sua construo. Trata-se de uma posio de tiro rpida melhora-da, diferenciando-se apenas por oferecer uma relativa proteo contra os fogosdiretos do inimigo (Fig 4-4).

    Fig 4-4. Posio de tiro oportuna

    c. Posio de tiro sumria- semelhante posio de tiro oportuna.Acrescida, porm, de um telheiro. No oferece mais proteo contra os fogosdireto e indireto que aquela posio de tiro, mas permite uma maior liberdadede movimentos sem comprometer a camuflagem (Fig 4-5).

    Fig 4-5. Posio de tiro sumria

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    d. Posio de tiro semipermanente - Usada em situaes defensivas,requer mais equipamento e pessoal para ser construda (Fig 4-6). Utilizadaquando a equipe for permanecer no local por um perodo de tempo consider-vel. Oferece total liberdade de movimentos, proteo contra os fogos do inimigo

    e completamente coberta. Como desvantagem, exige pessoal e equipamentoextra para a sua construo, tornando-se vulnervel durante esta atividade,podendo denunciar a posio dos caadores antes de ser ocupada.

    Fig 4-6. Posio de tiro permanente

    e. Aps construdas as posies de tiro, a equipe dever preocupar-secom melhoramentos, como a construo de bancadas que facilitaro o tiro e aobservao.

    4-10. POSIES EM REAS URBANAS

    a. Em reas urbanas a equipe de caadores poder ocupar diversasposies, principalmente em um nvel mais elevado (Fig 4-7).

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    Fig 4-7. Posio de tiro em rea urbanab.O mais comum preparar um abrigo junto janela, de onde se poder

    observar e atirar contra um alvo inimigo (Fig 4-8). Pode-se simular diversasposies em vrias janelas com o objetivo de iludir o inimigo quanto suaverdadeira posio ou quanto ao efetivo. Devero ser preparadas posies demuda que permitam, de um mesmo local, bater e observar reas diferentes.

    Fig 4-8. Posio de Tiro prximo janela

    c.A observao, o movimento e a realizao do tiro devero observar osprincpios da camuflagem para este tipo de ambiente.

    d. recomendvel que a equipe no realize vrios disparos de uma nicaposio, evitando que ela seja descoberta pelo inimigo.

    e. Para ocupar uma posio urbana, a equipe de caadores dever,

    sempre que possvel:(1) preparar posies acima do nvel do primeiro andar dos prdios;

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    (2) usar janelas como locais de observao de tiro;(3) preparar mais de um local para observar;(4) no atirar atravs de vidro para no perder em preciso;(5) estabelecer uma rota de fuga que leve posio de espera e, desta,

    para fora da rea de operaes; e(6) usar roupas e camuflagem que atendam aos princpios bsicosaplicados para rea urbana.

    ARTIGO V

    OBSERVAO E SELEO DE ALVOS

    4-11. OBSERVAO

    a.Para a equipe de caadores a observao de fundamental importn-cia, podendo decidir o resultado de uma misso. A observao comea logo naocupao da posio e se estende at o seu abandono.

    b. A primeira fase da observao deve ser rpida. A equipe procuraridentificar os possveis alvos e obter qualquer outra informao sobre o inimigoe o terreno.

    c.Aps essa fase, a equipe executar a observao pormenorizada darea, assinalando todos os detalhes que podero auxiliar na execuo de suas

    futuras atividades.d. Caso a equipe permanea por um longo perodo na posio, dever

    providenciar um esboo panormico da rea, assinalando todos os possveisalvos, com suas caractersticas, distncias e azimutes.

    e.Na observao noturna, para adquirir um melhor resultado, a equipedever aplicar os princpios da viso noturna tais como:

    (1) adaptao escurido - o caador dever, antes de observar,acostumar-se escurido. Para isso, basta permanecer no escuro por algunsminutos e evitar qualquer tipo de luz, por menor que seja. A exposio a alguma

    luz requer uma readaptao;(2) viso fora do centro - o observador no dever focar com sua viso

    diretamente o objeto e sim focar ao redor deste. Dessa maneira ele conseguirum melhor desempenho na sua observao.

    4-12. SELEO DE ALVOS

    a. de grande importncia que a equipe de caadores saiba selecionarseus alvos. A escolha errada do alvo ou do momento para realizar o disparopoder, alm de denunciar a posio da equipe, comprometer a operao queesteja apoiando.

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    b.Antes de realizar o disparo, a equipe dever, no seu estudo de situao,avaliar todas as conseqncias, como a quebra do sigilo, a denncia da posioe a relao entre estas e o valor do alvo.

    c.De uma posio de tiro, para que sua misso no seja prejudicada, aequipe dever levar em conta as seguintes consideraes:

    (1) tempo de exposio do alvo - quando verificar o tempo disponvelque ter para apontar e realizar o disparo;

    (2) nmero de alvos - dever ser em quantidade que no prejudique aobservao e a misso como um todo;

    (3) distncia dos alvos - os alvos devero estar a uma distncia tal queos atiradores tenham condies tcnicas de acert-los;

    (4) local do atirador - sempre que possvel este local no dever serdescoberto pelo inimigo depois da realizao do disparo;

    (5) direo e velocidade do vento - fazer os ajustes necessrios parano perder o tiro e denunciar a posio;

    (6) visibilidade do alvo - evitar atirar no que no se v ou no local ondepoder estar o alvo;

    (7) movimento do alvo - realizar o tiro calculado, diminuindo aprobabilidade de erro;

    (8) efeito que ir causar no inimigo - somente atirar em alvoscompensadores; e

    (9) reao imediata do inimigo - a equipe dever preocupar-se com aspossibilidades do inimigo e com suas aes subseqentes ao disparo.

    ARTIGO VI

    AVALIAO DE DISTNCIAS

    4-13. GENERALIDADES

    a. Tendo em vista a natureza de sua misso, a equipe de caadoresdever dominar todos os processos para medir, calcular e avaliar distncias.

    b.O caador realizar tiros em alvos que estaro a distncias variadas.Caso venha a registrar a distncia errada no seu aparelho de pontaria, fruto deuma avaliao mal feita, poder comprometer a sua segurana e o sucesso dasua misso.

    4-14. PROCESSOS DE AVALIAO DE DISTNCIAS

    a.A distncia entre o observador/atirador em relao ao alvo poder ser:(1) medida - por meio de trenas, odmetros, telmetros, etc;(2) calculada - utilizando cartas topogrficas e fotografias areas; e

    (3) avaliada - por intermdio da vista, do som, do cartucho traante, dafrmula do milsimo e/ou do passo duplo.

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    CAPTULO 5

    EMPREGO DO CAADOR EM OPERAES

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    5-1. PRINCPIOS BSICOS

    a. O caador s atira em alvos selecionados- O valor do caador nopode ser medido somente pelo nmero de baixas que ele causa ao inimigo, masprincipalmente, pelo valor do pessoal eliminado, ou material neutralizado/destrudo, e pelo efeito psicolgico causado por sua ao.

    b. O caador deve furtar-se da observao inimiga- O inimigo colocarem alta prioridade a eliminao do caador, mas isto s ocorrer se sua posiofor descoberta. Sua posio de tiro dever estar perfeitamente camuflada e, apssua ocupao, os movimentos devero ser reduzidos ao mnimo indispensvel.

    A nica evidncia da presena do caador ser o estampido do tiro de seu fuzil.

    c. A melhor defesa contra um caador outro caador- Devido ao seuequipamento, o caador tem possibilidade de engajar o inimigo alm do alcancede utilizao dos fuzis de dotao da tropa. Como, normalmente, estar emposio difcil de ser detectada, no ser um bom alvo para as armas coletivas(metralhadoras e morteiros) e nem ser compensador bat-lo com a artilharia.O caador treinado especificamente para este tipo de combate, ser o elementomais adequado para combater o seu inimigo similar.

    d. O caador deve ser protegido pela tropa amiga - O inimigo fargrande esforo para eliminar um caador eficiente. Atravs de patrulhas e

    rastreadores procurar localiz-lo. Por isso, ele dever, sempre que possvel,operar enquadrado em sua frao, o que lhe proporcionar maior segurana.

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    b. Apoio direto - Quando uma equipe estiver em apoio direto, ocomandante da turma fica com o controle de suas aes no apoio a determinadasubunidade. Ele o responsvel pelo suprimento, escolha e ocupao dasposies de tiro, pelos reconhecimentos e deslocamentos para o cumprimento

    da misso. O comandante da turma estabelece, ainda, uma ligao com ocomandante apoiado para que melhor possa assessor-lo.

    c. Reforo - Quando uma equipe estiver posta em reforo a umadeterminada subunidade, seu controle passar a ser exercido pelo comandantedaquela subunidade. O reforo justificado quando a turma, agindo em aode conjunto ou em apoio direto no puder proporcionar um apoio eficaz a umadeterminada companhia. As ocasies apropriadas para o reforo surgemquando a subunidade apoiada est operando em terreno que torne extrema-mente difcil para o comando da Unidade controlar e coordenar as aes daequipe de caadores. O comandante reforado passa a ser o responsvel peloemprego ttico e pelos suprimentos da equipe, exceto o equipamento espec-fico do caador.

    5-3. TIPOS DE POSIO QUANTO CONSTRUO

    a. Posio Principal - a posio de tiro da qual o caador podeexecutar, em melhores condies, sua misso principal. Sua localizao serlevantada na carta e confirmada no terreno.

    b. Posio de muda - uma outra posio da qual o caador pode,

    tambm, executar sua misso principal. utilizada para permitir que a equipepossa continuar sua misso aps a quebra do sigilo ou o fogo do inimigo incidirsobre a posio principal.

    c. Posio suplementar- a posio da qual o caador pode executarmisses que no possam ser cumpridas das posies principal e de muda.

    d. Posies de espera- Na maioria das vezes, a equipe vai chegar naregio de operaes com antecedncia. Enquanto aguarda o incio da ao,essa equipe poder ocupar uma posio de espera, a qual dever oferecer

    desenfiamento, cobertura e permitir a observao do setor principal da equipe.Essa posio, tambm, poder ser ocupada aps a quebra do sigilo, enquantoa equipe aguarda para reiniciar o deslocamento para outra posio ou oretraimento.

    5-4. MUDANA DE POSIO

    a. Para proporcionar apoio contnuo, as equipes de caadores deveroestar preparadas para se deslocar de uma posio para outra, sem contudodenunciar sua nova posio. Esse deslocamento dever ocorrer nas horas de

    pouca ou nenhuma luz.b. Quando do planejamento, o S/3 poder prever a posio inicial das

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    quanto ao emprego ttico da turma de caadores e pela fiscalizao do seuadestramento. o elemento de ligao entre as decises do comando daunidade e a turma.

    c. Oficial de inteligncia - o responsvel em fornecer informaesoportunas que possam influenciar na ao da turma de caadores, peloprocessamento dos informes coletados pelas equipes e pelas coordenaesque se fizerem necessrias. Tem o encargo de demarcar reas restritas(posies das Eq Cad) no Plano de Fogos da Unidade. No plano de adestra-mento, o responsvel por oferecer condies para que a equipe realize umacorreta interpretao dos indcios.

    d. Comandante do peloto de comando(1) Mantem e fiscaliza o programa de instruo da turma.(2) Providencia toda a parte administrativa do emprego da turma.

    (3) Assessora o S3 da Unidade quanto ao emprego do caador.(4) Expede ordens para as equipes.(5) Prepara as equipes para cumprir as diferentes misses.(6) Durante toda a operao, controla o emprego das equipes.(7) Antes das operaes, realiza as coordenaes necessrias dentro

    da prpria unidade, visto que poder ter equipes atuando sob o comando doselementos de manobra.

    (8) o responsvel pela rotina diria da turma.

    ARTIGO IIPLANEJAMENTO DE EMPREGO

    5-7. GENERALIDADES

    a.Um dos princpios bsicos do emprego da turma de caadores o incioantecipado de suas aes em relao s outras fraes da Unidade. Isso fazcom que o emprego dos caadores se revista de algumas consideraesespeciais.

    b.O comandante da Unidade ao receber uma misso dar incio ao seutrabalho de comando, junto com o S/3 e S/2, para chegar a uma deciso. Umdos aspectos que o comandante dever levar em considerao a maneiracomo planeja empregar a sua turma de caadores.

    c. Para realizar o planejamento do emprego da turma de caadores,devem ser consideradas as seguintes fases:

    1 Fase - Normas de comando2 Fase - Deslocamento para a rea de operaes3 Fase - Execuo

    4 Fase - Retraimento e acolhimento

    d.O emprego antecipado exige algumas consideraes especficas para

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    o planejamento:(1) nas suas providncias iniciais, o comandante dever dar ordem de

    alerta para a turma, para que este inicie o seu aprestamento; e(2) na execuo do reconhecimento, um ou mais componentes da

    turma, poder estar presente para realizar o seu primeiro reconhecimento,assessorando o oficial de operaes quanto ao melhor emprego da equipe.

    5-8. 1 FASE - NORMAS DE COMANDO

    a.As normas de comando iniciam-se ao final do recebimento da ordem,quando o comando da unidade, aps o estudo de situao, especifica comopretende empregar a turma.

    b.Caso seja determinado que alguma equipe passe em reforo a uma das

    peas de manobra, o S/3 dever providenciar para que esta se apresente aocomandante apoiado. O comandante da equipe ir assessorar esse Cmt quantoao emprego, levando-se em conta as possibilidades e limitaes da equipe.

    c. Esta fase dever ser o mais breve possvel, para que as equipestenham tempo para executar as outras fases.

    d.Algumas vezes, para se furtar da observao ou se desviar de posiesinimigas, as equipes sero obrigadas a se deslocarem pela zona de ao deUnidades vizinhas. Dessa forma, faz-se necessrio que o oficial de informaesda Unidade realize uma coordenao com o comando daquela zona de ao.

    e. Alm da coordenao externa, dever ser feita uma coordenaointerna, pois as equipes de caadores iro atuar dentro das zonas de ao daspeas de manobra da unidade.

    f. As Normas de Comando permitem ao S/3 e aos chefes de equipesmetodizarem os seus trabalhos, evitando perda de tempo e esquecimentos.

    g. Seqncia das atividades de planejamento e preparao a partir daordem de alerta:

    (1) Estudo sumrio da misso - Orienta o S/3 e Ch Ep como a misso

    poder ser cumprida.(2) Planejamento da utilizao do tempo disponvel.(a) Nesta fase, o S/3 ir distribuir o tempo disponvel para o

    cumprimento da misso. Quando o horrio de partida no for imposto peloescalo superior, o S/3 ou o Ch Eq define-o, estimando o tempo necessrio paraexecuo das atividades subseqentes partida das equipes.

    (b) Para essa estimativa, alm das imposies de horrios e prazosespecificados na misso, deve-se considerar, de um modo geral, o temponecessrio para:

    - deslocamento para a rea do objetivo;

    - reconhecimento aproximado e escolha das posies;- preparao das posies;- levantamento e identificao dos alvos;

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    - regresso; e- margem de segurana;

    (c) Como parmetro inicial, pode-se considerar que a equipe decaadores pode permanecer na posio principal por at 6 horas. Na posio

    de espera, se estiver deitado, coberto e abrigado, por at 48 horas. O tempomdio para a durao da misso de uma equipe de 24 horas alm das linhasamigas.

    (3) Incio do planejamento preliminar(a) O planejamento preliminar um processo mental no qual so

    considerados todos os fatores que podem influir nas aes.1) Misso

    - O qu?- Quando?- Onde?

    - Para qu? (finalidade)2) Inimigoa) Situao do inimigo

    - Dispositivo (onde e como est desdobrado o inimigo).- Composio (quem , tipo de armamento e sua organi-

    zao).- Valor (eficincia e efetivo).- Atividades importantes recentes e atuais.- Peculiaridades e deficincias.

    b) Possibilidades do inimigo - Levantar as possibilidades

    deste em relao s equipes, seja no itinerrio ou no objetivo.3) Terreno e condies meteorolgicasa) Terreno - O estudo do terreno deve ser feito do ponto de

    partida at o objetivo, sendo muito minucioso na rea do objetivo. Aspectos aserem considerados:

    - observao e campos de tiro;- cobertas e abrigos;- obstculos;- acidentes capitais;- vias de acesso;

    - rea do objetivo; e- itinerrios.b) Condies meteorolgicas

    - Crepsculo (hora que anoitece e/ou amanhece).- Horas de luar(fases da lua).- Previso do tempo, vento, etc.

    4) Meios - Verificar a disponibilidade em pessoal e material,considerando:

    a) pessoal - grau de adestramento das equipes;b) material:

    - ao no objetivo (misso e inimigo);- deslocamentos (terreno); e- meios areos disponveis.

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    5) Populaoa) Com base nas informaes recebidas, considerar a atitu-

    de e as reaes da populao civil na rea, em face da situao existente ecomo isto poder influenciar no cumprimento da misso.

    b) Considerar como um perigo qualquer contato com apopulao (mesmo visual), sempre que o sigilo for imperativo. Considerar,ainda, o valor da populao como fonte de informes para o inimigo.

    (4) Emitir uma ordem preparatria,(a) A finalidade da ordem preparatria orientar o aprestamento

    individual e da equipe para o cumprimento da misso. , portanto, uma ordemadministrativa.

    (b) Normalmente, os homens tomam conhecimento da missonessa ordem. O S/3 deve empenhar-se em emit-la, no mais curto prazopossvel, de modo a dar tempo s equipes para se prepararem.

    5-9. 2 FASE - DESLOCAMENTO PARA REA DE OPERAES

    a. O deslocamento para a rea de operaes uma fase crtica doemprego do caador, pois as equipes estaro em movimento, dificultando osigilo da operao. Independentemente da misso, o emprego mais comum dasequipes de caadores ser frente de nossas posies.

    b.Sempre que possvel, as equipes de caadores procuraro se deslocarjunto aos grupos de reconhecimento ou patrulhas que estiverem atuando

    frente das linhas amigas. Dessa forma, alm de aumentar a segurana daequipe, dissimula o emprego do caador.

    c.Alm do sigilo, ressalta de importncia a velocidade desse desloca-mento, pois quanto mais cedo a equipe chegar na posio de tiro, mais tempoela ter para preparar a posio. A diferena de tempo entre o deslocamentoda equipe de caadores e o emprego da Unidade no muito grande, issorequer que a equipe esteja bastante habituada na ocupao da posio.

    d. O processo empregado nesse movimento depender do tipo deUnidade, do inimigo, da profundidade, do terreno, dos meios recebidos e do

    grau de adestramento da equipe. O movimento poder ser a p, motorizado,areo ou aqutico. O helicptero o meio mais adequado para estas operaes.

    e.As equipes, antes de iniciarem o seu deslocamento, devero receberdo S/2 da Unidade todas as informaes atualizadas sobre o inimigo.

    5-10. 3 FASE - EXECUO

    a. Mensagem inicial - Esta mensagem assegura ao comando daoperao que a equipe est em condies de cumprir sua misso e que as

    comunicaes esto sendo realizadas.b. Seleo da rota - Independentemente do processo utilizado para que

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    horizonte;(7) o local deve estar afastado de estrada, trilhas ou de fcil acesso a

    tropa a p;(8) possuir obstculos para viaturas entre a rea de alvos e a posio

    principal;(9) ser uma rea prxima a um curso dgua;(10) ser uma rea favorvel s comunicaes; e(11) fornecer proteo contra os fogos amigos que possam vir da

    retaguarda.

    5-11. RETRAIMENTO E ACOLHIMENTO

    a.Aps cumprir a misso, a equipe dever retrair da posio de esperaat um ponto de acolhimento, o mais rpido possvel. Normalmente, esse

    retraimento realizado a p, com o apoio do comando da operao.b. Do ponto de acolhimento at as linhas amigas, o processo de

    deslocamento depender do terreno, do inimigo, da profundidade, dos meiosrecebidos e do adestramento da equipe. O processo poder ser por terra, ar ougua. A equipe tambm poder ser acolhida pela ultrapassagem da tropa amigaque possa atuar no setor.

    c.A equipe dever selecionar um terreno de progresso muito difcil parase deslocar para as linhas amigas (selva, reas alagadias, montanhas). Essarota, se possvel, dever ser previamente reconhecida pela prpria equipe ou

    por uma patrulha de reconhecimento.

    d. O comandante da operao dever prever pontos alternativos deacolhimento.

    ARTIGO III

    EMPREGO DAS COMUNICAES

    5-12. PLANEJAMENTO

    a. O plano de comunicaes da Unidade dever prever uma redeespecfica para as ligaes da turma/equipe de caadores. Essas ligaes soa certeza de que as equipes ainda esto operando. No plano dever constarmedidas contra a influncia dos meios de guerra eletrnica do inimigo.

    b. O equipamento a utilizar ser em funo da anlise dos fatores dadeciso para cumprir determinada misso. Para isso, as equipes devem estarem condies de operar diferentes tipos de equipamentos.

    c. O plano dever fazer um amplo emprego de mensagens pre-estabelecidas, prevendo palavras que significaro aes realizadas ou norealizadas, pontos atingidos ou no atingidos, local de acolhimento principal ou

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    alternativo, e outras mensagens que podero ser julgadas como de provvelemprego. O objetivo do processo encurtar o tempo de transmisso e facilitaro entendimento, pois, com os ensaios, estas mensagens sero assimiladaspelos membros da equipe.

    d. O plano dever prever os horrios de contatos obrigatrios, para tercerteza de que as comunicaes esto sendo mantidas.

    e. Deve ser planejada uma conduta caso o inimigo, atravs de interfe-rncias, impea as ligaes com as equipes.

    5-13. EMPREGO

    a. Para evitar a disperso da mensagem, as equipes devem utilizarantenas direcionais, de pouco peso e volume, para no dificultar o transporte.

    b.A 2 fase do emprego do caador caracterizada pela transmisso damensagem inicial de situao. Essa mensagem, que a princpio ser umamensagem pr-estabelecida, segue um formato padro, que dever fazer partede uma NGA da turma.

    c. As equipes devero confeccionar um extrato do plano de comunica-es e codific-lo. Esse extrato no poder conter nenhuma informao relativaao plano de comunicaes da Unidade, com a finalidade de garantir asegurana da operao.

    d.Caso uma equipe no realize a ligao em determinado horrio, serconsiderado que a equipe perdeu o contato, foi capturada ou ambas assituaes. Para esse caso, tambm dever ser previsto um plano alternativo euma mensagem prestabelecida, visando a informar a outra equipe.

    e. No cabe equipe analisar um informe, mais sim coletar um dadoobservado e relatar ao comando da operao. A transmisso desse informedever ter um formato padro, visando a facilitar e aumentar a segurana.

    f. A equipe de caadores deve conhecer como ser desenvolvida amanobra da Unidade e qual a inteno do seu comandante, colhendo etransmitindo os informes com oportunidade, para que possam ser utilizadospelo comando.

    ARTIGO IV

    OFENSIVA

    5-14. MISSOa.A misso das equipes de caadores nas operaes ofensivas eliminar

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    alvos que possam ameaar ou retardar o movimento de nossas tropas.

    b. As equipes tm, tambm, como atribuio, passar para o comandoinformes sobre o movimento e o dispositivo do inimigo.

    ARTIGO V

    MARCHA PARA O COMBATE

    5-15. TIPOS DE CONTATO

    Durante a marcha para o combate, a tropa est sujeita a trs tipos decontato, tendo em vista as possibilidades do inimigo terrestre e, conseqente-mente, adotar determinado dispositivo para o movimento. So eles:

    5-16. EMPREGOa. Coluna de marcha - A turma de caadores poder marchar grupada

    ou por equipes, quando a Unidade se deslocar por itinerrios diferentes.

    b. Coluna ttica - Normalmente, alguma equipe da turma de caadorespassa em reforo determinada subunidade.

    c. Marcha de aproximao - Normalmente, uma equipe ficar emreforo ou em apoio direto ao escalo de combate e a outra com a flancoguardado batalho vanguarda. Se os elementos de segurana do escalo superior no

    proporcionarem a segurana conveniente vanguarda, um destacamento desegurana deve ser organizado, quando poder ser reforado por uma equipede caadores. O comando da Unidade dever, sempre que possvel, manterpelo menos uma equipe de caadores em ao de conjunto.

    d. Quando uma equipe estiver apoiando o escalo de combate, suamisso ser atirar sobre alvos que possam interferir na progresso.

    e. A equipe de caadores, em reforo ao destacamento de segurana,reconhecer posies que poder ser ocupada pela equipes que estiverdeslocando-se com a vanguarda ou a flancoguarda.

    f.Na flancoguarda, misso dos caadores eliminar alvos e dar o alertaoportuno contra ataque de surpresa pelo flanco.

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    Tipos de Contatos Dispositivo da Tropa

    Remoto Coluna de marcha

    Pouco provvel Coluna ttica

    Iminente Marcha de aproximao

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    g.Em todos os altos, as equipes de caadores devero ocupar posiesdominantes que batam as provveis vias de acesso do inimigo.

    h. Em todas as situaes, as equipes de caadores devero tentarengajar os caadores inimigos que realizam fogo sobre nossa tropa.

    ARTIGO VI

    ZONA DE REUNIO E POSIO DE ATAQUE

    5-17. EMPREGO

    As equipes de caadores que ainda no iniciaram o deslocamento paraa rea de operaes ocuparo posies dominantes, impedindo uma ao do

    inimigo sobre a tropa. Nessa situao, o seu emprego ser coordenado pelo S3da Unidade, devendo constar do plano de segurana.

    ARTIGO VII

    ATAQUE

    5-18. DESLOCAMENTO PARA AS POSIES DE TIRO

    a.O deslocamento para as posies iniciais de tiro feito sob o controledo S3 da Unidade, estejam as equipes de caadores em ao de conjunto e/ouapoio direto, e pelos comandantes de subunidades para a equipe de caadoresem reforo.

    b.Cada equipe de caadores deslocar-se- pelo itinerrio que melhor lheproporcione ocultamento e velocidade.

    c. Ao iniciar o ataque, as equipes j devero ter ocupado as posiesprincipais de tiro, identificado os seus alvos e relatado os informes levantados.

    5-19. ATAQUE

    a.A forma de emprego mais comum das equipes de caadores no ataquecoordenado a Ao de Conjunto. Eventualmente, uma equipe de caadorespoder ser colocada em apoio direto subunidade que realiza o esforoprincipal.

    b. As subunidades que tiverem equipes de caadores em sua zona deao devero conhecer a localizao de todas as posies que estas equipespodero vir a ocupar.

    c. Para se obter o mximo de eficincia no emprego do caador necessrio ter um rigoroso controle sobre suas aes.

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    5-23. PERSEGUIO

    As equipes de caadores sero empregadas para dificultar o rompimentodo contato pelo inimigo.

    ARTIGO IX

    OPERAES DEFENSIVAS

    5-24. DEFESA DE REA

    a. Misso- Equipes de caadores so empregadas, realizando um apoiode fogo contnuo, preciso e de longo alcance, para aumentar e ampliar o planode fogos da Unidade, auxiliando-a a cumprir as misses de:

    (1) deter pelo fogo e repelir o assalto do inimigo; e(2) destruir ou expulsar o inimigo pelo contra-ataque, caso ele penetre

    na posio.

    b. Finalidade(1) Ganhar tempo, propiciando uma melhor preparao da Unidade.(2) Economizar foras, observando e controlando vias de acesso

    secundrias, possibilitando que a Unidade concentre meios na via de acessoprincipal.

    (3) Dificultar que o inimigo se aposse de uma regio vital.

    (4) Auxiliar na proteo da manobra da Unidade.(5) Dificultar a coordenao do ataque inimigo, eliminando pessoal,meios de comunicaes e comandantes de fraes.

    (6) Dificultar a transposio de obstculos ou acidentes do terreno depassagem obrigatria (pontes, vaus, brechas de campo de minas etc).

    5-25. ESCALONAMENTO DA DEFESA

    a. rea de segurana - As equipes podero atuar de forma isolada oureforando elementos dos PAC, PAG, patrulhas e equipes de vigilncia. Elas

    estaro fornecendo informaes oportunas, impedindo uma observao sobrenossas posies e, dentro de suas possibilidades, retardando a progresso doinimigo.

    b. rea de defesa avanada(1) A turma de caadores, normalmente, ser empregado em ao de

    conjunto, podendo colocar determinada equipe em apoio direto uma subunidadede 1 escalo.

    (2) Devido ao alcance e preciso do armamento, as equipes participa-ro na realizao dos fogos longnquos e defensivos aproximados.

    (3) As equipes de caadores no se engajam no combate aproximado,passando para o ncleo de aprofundamento ou para a rea de reserva, com afinalidade de realizar os fogos de proteo final e fogos no interior da posio.

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    CAPTULO 6

    EMPREGO DO CAADOR EM SITUAES ESPECIAIS

    ARTIGO I

    OPERAES EM REAS DE SELVA

    6-1. REA DE SELVA

    a.As regies de selva so caracterizadas por apresentarem campos detiro e observao bastante reduzidos, exceo para os leitos de estrada e decursos dgua, que permitem a execuo de tiros mais longos. Esse tipo de tiropoder ser realizado para impedir ou dificultar o movimento fluvial, pois o rio a via de acesso mais utilizada neste ambiente operacional.

    b. A selva favorece o emprego de pequenos efetivos, pois estes teromaior facilidade para se deslocarem. As equipes de caadores, normalmente,atuaro de forma isolada, principalmente para a montagem de emboscadas.

    c.A vegetao densa fornece uma excelente proteo contra a observa-o, sendo quase impossvel identificar de onde veio o disparo, ao mesmotempo que dificulta a perseguio.

    d.O retraimento da equipe de caadores ser facilitado, realizando umreconhecimento prvio de um itinerrio de fuga.

    e. A grande umidade da regio de selva, obriga uma manutenofreqente no armamento.

    f.A rudeza da rea de operaes exige elementos de valor excepcional,

    altamente adestrados e aclimatados.

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    ARTIGO II

    OPERAES DE SEGURANA INTEGRADA

    6-2. GENERALIDADES

    O emprego do caador em operaes de segurana integrada deve sercriterioso. Normalmente, o inimigo no ser um combatente profissional,provavelmente, ser um elemento nacional, um agitador, cuja eliminaopoder trazer repercusses no desejveis para a fora.

    6-3. DEFESA DE PONTO SENSVEL

    a. Na defesa de um ponto sensvel, as equipes de caadores sero

    empregadas reforando a segurana.

    b.A equipe ocupar pontos de comandamento e receber um setor deatuao. Nesse setor, a equipe ir realizar um proteo aproximada, executan-do fogos precisos em elementos hostis que estejam ultrapassando as barreirasde proteo.

    6-4. POSTO DE CONTROLE DE TRNSITO

    As equipes de caadores podero reforar os grupos de segurana,

    atuando da seguinte forma:- eliminando elementos que ameacem a integridade fsica do grupo de

    revista;- reforando o grupo de cobertura; e- eliminando ou neutralizando elementos que tentarem romper ou

    evitar o bloqueio.

    6-5. OPERAES CONTRA FORAS IRREGULARES

    a. A turma de caadores poder ser empregado em operaes desegurana da base ou de instalaes.

    b. A equipe poder, tambm, realizar misses de neutralizao deelementos subversivos, executando o fogo preciso em rea do corpo humanoque no seja vital, ou neutralizando viaturas, executando o fogo com o fuzil anti-material.

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    A-1

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    ANEXO A

    UNIFORME DO CAADOR

    A-1. GENERALIDADES

    a.O uniforme improvisado. Pode ser feito com o uniforme de campanharegulamentar, macaco de vo ou com um macaco do pessoal de Mnt, vestidopelo avesso. A utilizao do lado avesso para evitar que os bolsos, botes eoutros aviamentos, dificulte a progresso do Caador, principalmente, norastejo. Tambm objetiva proteger os itens que estejam nos bolsos.

    b. Camuflagem do uniforme tem por objetivo quebrar os contornoscaractersticos do corpo humano (pescoo, ombros e cabea), e confundir ocaador com o meio ambiente que atua.

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    A-2. PREPARAO DO UNIFORME

    Fig A-1. Preparao do uniforme do Caador

    (1) Reforo de tecidoresistente ao atrito e queno "ensope" quandomolhado. Poder serusado a lona. Este refor-o costurado blusacom linha nylon. A cos-tura deve contornar ecruzar, vrias vezes,esse reforo.

    (2) Idem, porm soduplos, pois estas par-tes do uniforme estosujeitas a um maior des-gaste, principalmente,devido a progresso porrastejo.

    Costurar de passa-deiras largas para colo-

    cao do cinto.A abertura da bragui-

    lha dever ter seus bo-tes trocados de lado.No caso de zipper omesmo dever ser feito.

    idem

    idem

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    A-4. DETALHES A SEREM OBSERVADOS

    Fig A-3. Uniforme camuflado do Caador

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    a.Uma boa cobertura o chapude lona VO de copa baixa e abascurtas.

    b.O chapu tambm recebe umpedao de rede guarnecidos com asfitas.

    c.As fitas do chapu so paraquebrar o contorno da cabea, pes-coo e parte dos ombros.

    d. Do chapu no deve partirfitas compridas demais, de forma acobrir o rosto do Caador a partir datesta.

    e.O Caador pode ter um peda-o de rede com camuflagem demodo a coloc-lo em seu rosto quan-do a situao assim o exigir. Paraisso a aba do chapu dever estarpreparada para atar este pedao derede (cordis para dar laadas na

    rede).f. Os coturnos tambm podem

    ser camuflados usando tiras de els-ticos para fixao das fitas.

    g.O uso das fitas comedido eo equilbrio da camuflagem ser con-seguido atravs de tentativas.

    h.O Fz poder ser camuflado domesmo modo.

    i.Vegetao do ambiente tam-bm poder ser colocada na rede.Isto ajudar ao Caador confundir-se mais com o ambiente.

    j.Os itens do Eqp Indiv devemser camuflados da mesma forma(mochilas, bolsas, estojos, etc).

    l.O uniforme s dever ser ves-tido quando a Eq Cad estiver atu-ando na rea de operaes.

    LEMBRAR: Este unifor-me no torna o caador invis-vel, ele apenas uma base ini-cial para a sua camuflagem.

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    A-5. ALTERAO DA CAMUFLAGEM

    O Caador dever alterar sua camuflagem de acordo com o ambiente emque opera de forma a confundir-se com o cenrio local:

    a. reas desrticas ou de vegetao rasteira e arbustos- O uso dascores parda e marrom importante. A camuflagem deve ser reforada compartes da vegetao dominante.

    b. reas de selva - A textura do material da camuflagem e corescontrastantes devem ser utilizadas para as fitas. A vegetao natural dominantedever reforar a camuflagem.

    c. reas urbanas- As fitas devem possuir uma mistura de sombras/manchas de cinza o que mais se coaduna nessas reas.

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    ANEXO B

    RELAO DOS ASSUNTOS DE INSTRUO PARA O CAADOR

    B-1. MISSO

    B-2. ORGANIZAO

    a.Turma de Caadores e Equipe de Caadores

    b. Distribuio na Unidade Operacional

    c. Controle dos caadores-responsabilidades(1) Comandante da Unidade(2) Oficial encarregado do emprego dos caadores(3) Chefe de Equipe de Caadores(4) Oficial chefe da 2 Seo(5) Oficial chefe da 3 Seo

    B-3. INSTRUOa. Tiro

    (1) Uso dos fundamentos do tiro(a) Posio para o tiro deitado

    1) Posio da mo2) Posio da chapa da soleira3) Posio da mo acionadora da tecla do gatilho4) Posio dos cotovelos5) "Stock weld" e "Spot weld"

    (b) Apontando o fuzil

    1) Olho de pontaria2) Distncia do olho de pontaria ao visor do fuzil

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    3) Alinhamento da visadaa) Com a ala e massa de mirab) Com a luneta telescpica

    4) Fotografias de pontaria

    5) Correo de erro na pontaria6) Correo de erro na visada da fotografia(c) Exerccios de controle da respirao(d) Exerccios de acionamento da tecla do gatilho

    1) Controle adequado da tecla do gatilho2) Estabilidade na Pos tiro

    a) Antecipao devida ao recuob) Gatilhadasc) Reao do corpo antes do disparod) Reao com o fuzil antes do disparo

    3) Acionamento da tecla do gatilhoa) Regra para aplicao dos fundamentos do tiro; antes edepois do tiro

    b) Indicao do impacto do tiro(2) Zerando o fuzil(3) Consideraes sobre o efeito das condies climticas sobre o tiro

    (a) Vento-direo e velocidade1) Processo para calcular a velocidade do vento2) Processo expedito para calcular a velocidade do vento3) Classificao do vento

    4) Correo devidas ao vento(b) Reflexo do calor no ar-miragens- Relao da miragem com a velocidade do vento

    (c) Temperatura(d) Umidade

    (4) Integrao da Eq Caador no exerccio "tiro nico"(5) Tcnica de mudana da ajustagem da pontaria para alvos simult-

    neos(6) Engajando alvos em movimento

    (a) Precesso

    1) Velocidade do alvo2) ngulo de movimento3) Distncia do alvo4) Efeitos do vento

    (b) Processo de rastreamento(c) Processo de encontro(d) Preveno de erros(e) Determinao da precesso

    B-4. TCNICAS E TTICAS EM CAMPANHA

    a. Camuflagem(1) Detector de alvos

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    (5) Procedimentos face ao Ini(a) Contato visual(b) Emboscadas(c) Fogo indireto

    (d) Atq Ae(6) Navegao

    d. Seleo e ocupao de Pos Tir(1) Seleo

    (a) Consideraes(b) Cuidados(c) Locais

    (2) Ocupao da Pos Tir(a) Ponto de Reu no objetivo

    (b) Chegada na Posio(3) Construo da Pos Tir

    (a) Consideraes sobre a Pos1) Localizao2) Tempo3) Pessoal e Eqp

    (b) Pos Tir expedita1) Vantagens2) Desvantagens3) Tempo de ocupao

    (c) Pos Tir temporria - Abrigo raso1) Vantagens2) Desvantagens3) Tempo de construo4) Tempo de ocupao5) Para esta posio poder ser adotado o mesmo processo

    utilizado pelos antigos "cangaceiros" do NE que, utilizavam um abrigo raso,cobrindo-se com uma ramada feita de acordo com a Fig B-1. Para isso,considerar que:

    Fig B-1. Preparao da ramada

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    VISTA - PERFIL

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    c.Emprego nas Op Of

    d.Emprego nas Op Def

    e.Emprego nos Mvt retrgrados

    f.Emprego em Op Cmb em localidade

    g. Emprego contra Caadores Ini(1) Determinao da ameaa dos caadores Ini(2) Planejamento para Op contra caadores Ini(3) Aes passivas contra caadores Ini

    B-8. OUTRAS ATIVIDADES

    a. Exerccios de campanha(1) Motivao: competio entre as Eq Cad - atingir cada alvo com ums tiro

    (2) Crtica no final do exerccio(3) Atividades do exerccio

    (a) Zerar o armamento durante a prtica de tiro(b) Tiro em situao(c) Observao(d) Avaliao de distncias(e) Ocultamento e progresses cobertas

    (f) Navegao(g) Exerccios de registros(h) "Jogo de memria"

    (4) Equipamento da equipe de caadores no exerccio(a) Fz e luneta telescpica(b) Telescpico de Obs(c) Binculos(d) Mira de viso noturna(e) culos de viso noturna(f) Conjunto Rad com Dispo Seg Com

    (g) Medidor de distncia a laser(5) Stand de tiro 1000 m com divises de 100 em 100 m(6) Alvos

    (a) Silhueta E (homem de joelhos) - cai se atingida - 200 m(b) Silhueta de metal e silhueta E - cai se atingida; Dsl horizontal

    - 300 m(c) Silhueta E - cai se atingida - 325 m(d) Silhueta E em uma janela - cai se atingida - 375 m(e) Silhueta E em uma toca - cai se atingida - 400 m(f) Silhueta de metal em uma simulao de Vtr o conjunto desloca-

    se horizontalmente e a silhueta cai se atingida.(7) Seqncia dos exerccios(a) Zerar o armamento praticando o tiro

    B-7/B-8

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    (b) Execuo de fogos em situao(c) Ocultamento(d) Progresso coberta(e) Deteco de alvos

    (f) Avaliao de distncias(g) Navegao(h) "Jogo da memria"

    (8) Objetivo do exerccio"ATINGIR COM UM S TIRO CADA ALVO QUE FOR SURGINDO!"

    b. Programa de manuteno da instruo do caador(1) Generalidades(2) Durao(3) Apronto operacional inopinado

    (a) Durao 24 horas(b) Atividades

    1) Engajar alvos no stand de tiro2) Exerccio de progresso (evitando ser detectado)3) Pista diuturna de navegao

    (4) Exemplo de um exerccio de campanha(a) Durao: cinco dias(b) Tarefas

    1) 1 dia: seleo de rotas e Pos Tir pela Eq Cad- Deslocar-se usando as Tec de progresso- Reao a interferncia do Ini durante um deslocamento- Descrever as tcnicas para deteco e seleo de alvos

    bem como as Tec Obs- Descrever as Tec de avaliao de distncias- Preencher um carto de distncias- Preparar um croquis Mil- Fazer lanamentos no livro dirio de registros.

    2) 2 dia:- Descrever os fundamentos do tiro- Descrever o mtodo de engajamento de alvos- Descrever o efeito das condies climticas na balstica do

    tiro- Descrever os mtodos para engajar alvos mveis- Descrever o mtodo para engajar vrios alvos em alcances

    diferentes sem regular a mira/luneta telescpica- Zerar o fuzil com visor e massa de mira metlicas

    3) 3 dia:- Zerar o fuzil com mira/luneta telescpica- Engajar, com fogos, alvos mveis- Avaliar distncias (na prtica)- Detectar alvos (na prtica)- Participar de um Exc de progresso (evitar ser detectado)

    4) 3 noite: - engajar alvos na escurido

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    B-10

    5) 4 dia:- Participar de um exerccio de tiro- Participar de um exerccio de progresso (evitar ser detec-

    tado)

    6) 5 dia:- Correo de tiro- Localizar alvos atravs de coordenadas geomtricas- Localizar alvos atravs de coordenadas polares- Localizar alvos atravs de lina-cdico- Participar de um exerccio de navegao no crepsculo

    (5) Exemplo de um exerccio de apronto operacional(a) Alerta do Btl para a Cia que enquadra a Eq Cad(b) Eq Cad partem da SU (Ar, Vtr ou Mch a p)(c) Eq Cad chega na rea exerccios

    (d) Eq Cad parte para o local de progresso (Vtr, Mch a p, Mch Tat)(e) Eq Cad chega no local para a progresso(f) Eq Cad para o exerccio de navegao diuturna(g) Realizao do exerccio de navegao diuturna

    c. Carto de dados do Caador(1) Antes do tiro(2) Durante o tiro(3) Aps o tiro

    d. Medidas

    (1) Milsimos(2) Minuto de um ngulo

    e. Tabelas(1) Tabela referente a correo do tiro devido ao vento(2) Tabela de trajetria balsticas(3) Tabela de estimativa da distncia

    f. Ordem a patrulha da Equipe de CaadoresMemento

    g. Formulrios(1) Carto de dados do Caador(2) Registro de Obs do Caador(3) Carto de distncias do Caador(4) Croquis militares

    B-9 . INSTRUES SOBRE O ARMAMENTO E EQUIPAMENTO DO CAADOR

    a.Fuzil (Modelo e tipo)

    b.Mira/luneta telescpica (modelo e tipo)c. Telescpio de Observao (modelo e tipo)

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    d.Binculo (modelo e tipo)

    e. Mira/viso noturna (modelo e tipo)

    f.culos para viso noturna (modelo e tipo)

    g.Medidor de distncias a laser (modelo e tipo)

    h.Conjunto Rdio (modelo e tipo)

    i.Dispositivo de Seg das Com (modelo e tipo)

    j.Mquina de calcular (modelo e tipo)

    B-9

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    NDICE ALFABTICO

    Prf Pag

    1 Fase - Normas de comando ............................................... 5-8 5-62 Fase - Deslocamento para rea de operaes .................... 5-9 5-83 Fase - Execuo ............................................................... 5-10 5-8

    A

    Acionamento do gatilho ......................................................... 3-6 3-10

    Alterao da camuflagem ...................................................... A-5 A-5Alvo em elevaes ou depresses ......................................... 3-20 3-22Aplicao da camuflagem...................................................... A-3 A-3Aproveitamento do xito........................................................ 5-22 5-14rea de selva ........................................................................ 6-1 6-1Arrastro ................................................................................ 3-15 3-15Assalto ................................................................................. 5-20 5-14Ataque .................................................................................. 5-19 5-13Atribuies ............................................................................ 5-6 5-4Avaliao de distncias ......................................................... B-6 B-7

    B

    Balstica- externa .......................................................................... 3-11 3-13- interna ........................................................................... 3-10 3-13- terminal ......................................................................... 3-12 3-14

    C

    Clculo da precesso ............................................................ 3-19 3-22Caractersticas- desejveis - Equipamento Adicional ................................ 2-15 2-11

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    Prf Pag

    - desejveis para o fuzil do caador ................................... 2-4 2-2- do projetil ....................................................................... 2-10 2-7

    - dos deslocamentos ......................................................... 4-5 4-3- Fardamento ................................................................... 2-16 2-11

    Classificao- Camuflagem .................................................................. 4-3 4-2- Emprego ........................................................................ 1-5 1-2

    Composio .......................................................................... 2-14 2-10Condicionantes do alvo ......................................................... 2-11 2-9Consideraes

    - bsicas - Camuflagem .................................................... 4-2 4-1

    - iniciais (Tcnicas de Tiro) ............................................... 3-1 3-1Construo ........................................................................... 4-8 4-4Controle

    - da respirao ................................................................. 3-5 3-9- de tiro ............................................................................ 5-5 5-4

    D

    Defesa- circular ........................................................................... 5-29 5-17

    - de rea .......................................................................... 5-24 5-15- de ponto sensvel .................................