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Ano 7 • Número 11 • dezembro de 2010 • www.cni.org.br Confederação Nacional da Indústria Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no fim de ano fim de ano fim de ano fim de ano Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de compra de navios compra de navios compra de navios compra de navios A Petrobras adiou novamente a licitação, prevista para o dia 17 de novembro, de compra de 28 navios-sonda para a exploração do pré-sal, encomenda que pode chegar a US$ 30 bilhões,. A estatal também decidiu não operar as 28 sondas e vai criar uma empresa que será proprietária desses navios. (03.11.2010 – Folha) A Anac, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Infraero e as principais empresas aéreas brasileiras definiram no dia 22 de novembro o planejamento para evitar gargalos nos aeroportos do País durante as festas de fim de ano. A Infraero estima em 20% o crescimento na movimentação de passageiros durante a alta temporada, estimulada pela demanda de fim de ano. Entre as principais medidas tomadas, estão a obrigação de que as empresas mantenham uma aeronave de reserva; a proibição do overbooking; a obrigação do endosso de passagens; a ocupação de todas as posições de chek-in nos horários de pico entre 17 de dezembro e 3 de janeiro; a antecipação da manutenção dos aviões; e a apresentação dos planos de contingência pelas companhias. (22.11.2010 – Valor) Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da infraestrutura lo infraestrutura lo infraestrutura lo infraestrutura logística gística gística gística 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da ANP ANP ANP ANP O 20º Leilão de Biodiesel da ANP, realizado nos dias 17, 18 e 19 de novembro, resultou na venda de 600 milhões de litros do produto. Os resultados são preliminares e ainda não foram homologados. Mais informações no site: www.anp.gov.br A CNI encomendou à consultora Macrologística o Projeto Norte Competitivo, que propõe nove eixos de integração prioritários que ajudariam a diminuir a despesa logística da Amazônia Legal, ampliando a concorrência da região. O investimento prioritário está calculado em R$ 14,1 bilhões e deverá reduzir o custo de logística total de R$ 17 bilhões para R$ 3,8 bilhões anuais. Com o volume de produção previsto para 2020, o custo poderá alcançar R$ 33,5 bilhões no período, caso o investimento não ocorra. Ou seja, o investimento total previsto se pagaria em menos de quatro anos com as economias obtidas. Um levantamento completo da atual infraestrutura da Amazônia Legal (portos, aeroportos, hidrovias, etc) mapeou e analisou as condições de uso, identificando as obras necessárias para modernização e ampliação. “Chegamos a 151 obras necessárias: 112 em eixos no Brasil e 39 em eixos internacionais. Para realizar todas essas obras, seriam necessários R$ 51,8 bilhões, dos quais R$ 45,8 bilhões em território nacional. O País não tem condições de investir esses recursos de uma só vez. Por isso, é preciso priorizar os projetos estruturantes com base em uma análise sistêmica dos fluxos de transporte”, explica Olivier Girard, sócio da Macrologística e responsável direto pelo projeto. No curto prazo, foi composta uma lista contendo 34 projetos, o que totaliza R$ 6,8 bilhões em investimentos, que passarão a ser foco da força- tarefa a ser criada nos próximos meses. (11.11.2010 – Transporta Brasil) painel destaques do mês

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Ano 7 • Número 11 • dezembro de 2010 • www.cni.org.br

Confederação Nacional da Indústria

Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no Anac detalha plano de contingência para aeroportos no fim de anofim de anofim de anofim de ano

■ Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de Petrobras adia licitação de compra de navios compra de navios compra de navios compra de navios A Petrobras adiou novamente a licitação, prevista para o dia 17 de novembro, de compra de 28 navios-sonda para a exploração do pré-sal, encomenda que pode chegar a US$ 30 bilhões,. A estatal também decidiu não operar as 28 sondas e vai criar uma empresa que será proprietária desses navios. (03.11.2010 – Folha)

A Anac, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Infraero e as principais empresas aéreas brasileiras definiram no dia 22 de novembro o planejamento para evitar gargalos nos aeroportos do País durante as festas de fim de ano. A Infraero estima em 20% o crescimento na movimentação de passageiros durante a alta temporada, estimulada pela demanda de fim de ano. Entre as principais medidas tomadas, estão a obrigação de que as empresas mantenham uma aeronave de reserva; a proibição do overbooking; a obrigação do endosso de passagens; a ocupação de todas as posições de chek-in nos horários de pico entre 17 de dezembro e 3 de janeiro; a antecipação da manutenção dos aviões; e a apresentação dos planos de contingência pelas companhias. (22.11.2010 – Valor)

Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da Amazônia Legal desenvolve estudo de melhoria da infraestrutura loinfraestrutura loinfraestrutura loinfraestrutura logísticagísticagísticagística

■ 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da 20º Leilão de Biodiesel da ANPANPANPANP O 20º Leilão de Biodiesel da ANP, realizado nos dias 17, 18 e 19 de novembro, resultou na venda de 600 milhões de litros do produto. Os resultados são preliminares e ainda não foram homologados. Mais informações no site: www.anp.gov.br

A CNI encomendou à consultora Macrologística o Projeto Norte Competitivo, que propõe nove eixos de integração prioritários que ajudariam a diminuir a despesa logística da Amazônia Legal, ampliando a concorrência da região. O investimento prioritário está calculado em R$ 14,1 bilhões e deverá reduzir o custo de logística total de R$ 17 bilhões para R$ 3,8 bilhões anuais. Com o volume de produção previsto para 2020, o custo poderá alcançar R$ 33,5 bilhões no período, caso o investimento não ocorra. Ou seja, o investimento total previsto se pagaria em menos de quatro anos com as economias obtidas. Um levantamento completo da atual infraestrutura da Amazônia Legal (portos, aeroportos, hidrovias, etc) mapeou e analisou as condições de uso, identificando as obras necessárias para modernização e ampliação. “Chegamos a 151 obras necessárias: 112 em eixos no Brasil e 39 em eixos internacionais. Para realizar todas essas obras, seriam necessários R$ 51,8 bilhões, dos quais R$ 45,8 bilhões em território nacional. O País não tem condições de investir esses recursos de uma só vez. Por isso, é preciso priorizar os projetos estruturantes com base em uma análise sistêmica dos fluxos de transporte”, explica Olivier Girard, sócio da Macrologística e responsável direto pelo projeto. No curto prazo, foi composta uma lista contendo 34 projetos, o que totaliza R$ 6,8 bilhões em investimentos, que passarão a ser foco da força-tarefa a ser criada nos próximos meses. (11.11.2010 – Transporta Brasil)

painel

destaques do mês

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2222 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Anac vai reajustar tarifas de aeroportosAnac vai reajustar tarifas de aeroportosAnac vai reajustar tarifas de aeroportosAnac vai reajustar tarifas de aeroportos ■ ANEELANEELANEELANEEL leiloa 685 km de leiloa 685 km de leiloa 685 km de leiloa 685 km de linhas de transmissãolinhas de transmissãolinhas de transmissãolinhas de transmissão A Aneel aprovou no dia 3 de novembro o edital para leilão de 685 quilômetros de linhas de transmissão e de dez subestações. O leilão está marcado para 9 de dezembro. Mais informações no site: www.aneel.gov.br

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciou em novembro uma consulta pública para reajustar as tarifas aeroportuárias de embarque, pouso e permanência (para a aviação regular) e dos preços unificado e de permanência (para a aviação geral). A ideia é atrelar os aumentos tarifários ao cumprimento de metas de eficiência que serão definidas individualmente para cada aeroporto do País, salvo os concedidos à iniciativa privada e que estejam sob condições tarifárias específicas. (17.11.10 – Valor Econômico)

Petrobras prevê fim das importações de petróleo e Petrobras prevê fim das importações de petróleo e Petrobras prevê fim das importações de petróleo e Petrobras prevê fim das importações de petróleo e derivados a partir de 2014derivados a partir de 2014derivados a partir de 2014derivados a partir de 2014

■ ANEEL aprova edital do ANEEL aprova edital do ANEEL aprova edital do ANEEL aprova edital do segundo leilão Asegundo leilão Asegundo leilão Asegundo leilão A----5 de 20105 de 20105 de 20105 de 2010 A ANEEL aprovou no dia 16 de novembro o segundo leilão de energia A-5, para suprimento a partir de janeiro de 2015. O certame será realizado em 17 de dezembro e contratará energia gerada exclusivamente por fonte hídrica. Mais informações no site: www.aneel.gov.br

A Petrobras espera acabar com as importações de petróleo e derivados a partir de 2014. A expectativa é do diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, para quem o início do refino do petróleo do pré-sal vai acabar com a necessidade de compras externas para mistura com o óleo pesado brasileiro antes do refino. Segundo ele, as importações poderão se tornar desnecessárias, caso a estatal tenha sucesso com os testes para produção de lubrificantes a partir do óleo produzido em Tupi, na bacia de Santos. (18.11.10 – Valor)

Tempo perdido pelos navios nos portos subiu 20% em Tempo perdido pelos navios nos portos subiu 20% em Tempo perdido pelos navios nos portos subiu 20% em Tempo perdido pelos navios nos portos subiu 20% em 2010201020102010

■ Leilão do préLeilão do préLeilão do préLeilão do pré----sal sal sal sal adiadoadiadoadiadoadiado para o 2º semestre de 2011para o 2º semestre de 2011para o 2º semestre de 2011para o 2º semestre de 2011 Diante da perspectiva de votar o novo marco regulatório do setor só no ano que vem, o primeiro leilão de blocos de exploração de óleo e gás na nova província petrolífera deve atrasar. O leilão deverá ser realizado no 2º semestre de 2011, e não no início do ano, como previsto. (19.11.2010 – Valor)

Entre janeiro e setembro de 2010, os navios de carga que escalam o Brasil esperaram o equivalente a 3 mil horas para atracar nos portos nacionais, de acordo com levantamento realizado pelo Centro Nacional de Navegação (Centronave). Segundo a associação, o número é quase 20% superior ao registrado no mesmo período de 2009 e diz respeito à soma das horas que as embarcações dos armadores filiados à entidade aguardaram para atracar ou desatracar em 5 mil escalas realizadas. O porto de Santos sozinho respondeu por cerca de 50% do volume de paralisação no acumulado dos nove primeiros meses deste ano. Por ser o mais importante do País, respondendo por 25% da balança comercial brasileira, a escala em Santos é primordial para os navios que atracam no País. Logo, atrasos nesse porto causam um efeito cascata nas demais escalas. Rio Grande (RS), por exemplo, geralmente o último porto do serviço, é recordista em cancelamento de escalas. A estimativa da associação, que reúne 30 armadores, é de que para acompanhar a expansão comercial e atualizar a infraestrutura portuária nacional são necessários R$ 40 bilhões em investimentos em novos terminais, modernização dos existentes e obras de acesso aos portos em até cinco anos. (22.11.10 – Valor Econômico)

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3333 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

SSSSegundo leilão Aegundo leilão Aegundo leilão Aegundo leilão A----5555 prevêprevêprevêprevê contratação de 2,8 GWcontratação de 2,8 GWcontratação de 2,8 GWcontratação de 2,8 GW ■ Ferrovia OesteFerrovia OesteFerrovia OesteFerrovia Oeste----Leste Leste Leste Leste adiada para 2011adiada para 2011adiada para 2011adiada para 2011 O início da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), um dos principais projetos listados no PAC, deverá ficar para 2011. O governo tinha a meta de começar as obras em 14 de outubro, mas teve seus planos adiados por correções que tiveram de ser feitas nos editais. Mais informações no site: www.antt.gov.br

O PDE-2019, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética em abril, prevê a adição de 7.630 MW de energia até 2015 sem contratação de termelétricas convencionais. Para cumprir essa ambiciosa meta, o MME lançou os termos para a contratação de Belo Monte, Angra 3, além de ter realizado o primeiro leilão A-5 de 2010. A meta fixada pelo plano para as hidrelétricas de 4.975 MW poderia ser atingida com o segundo leilão A-5 no dia 17 de dezembro, que planeja contratar mais 2.752 MW de energia, cobrindo a diferença com fontes de geração distribuída. Porém, o principal entrave para o sucesso do leilão, como das outras vezes, encontra-se na obtenção de licença ambiental prévia, que já ameaça a usina de Sinop (MT) prevista na licitação do dia 17. A obrigatoriedade estipulada para o leilão de 85% da energia elétrica ser destinada ao mercado regulado, e não os habituais 70%, revela maior preocupação com o atendimento ao consumidor cativo e reduz o subsídio que o mercado livre vem proporcionando ao mercado regulado. (01.11.2010 - Excelência Energética)

ANP assina termos para redução de queima de gásANP assina termos para redução de queima de gásANP assina termos para redução de queima de gásANP assina termos para redução de queima de gás ■ ANTT adia leilão do TAV ANTT adia leilão do TAV ANTT adia leilão do TAV ANTT adia leilão do TAV para abril de 2011para abril de 2011para abril de 2011para abril de 2011 A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou no dia 26/ de novembro o adiamento do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV). A data para entrega das propostas passou para o dia 11 de abril de 2011 e o leilão será realizado no dia 29 do mesmo mês. Mais informações no site: www.antt.gov.br

A ANP assinou com a Petrobras e Chevron termos de compromisso para redução da queima de gás natural. A iniciativa foi uma reação aos dados do segundo Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural de setembro que relatou um volume de queima de 6,6 milhões m³/dia, o maior desde maio deste ano. Com a estatal brasileira, o acordo engloba 18 campos e tem validade até o final de 2014, com início no fim de 2010. A previsão é de que o índice de utilização de gás associado suba de aproximadamente 83% (média de janeiro a setembro de 2010) para 92% (em dezembro de 2013), mantendo o mesmo nível no ano seguinte. Para cumprir o termo de compromisso, a Petrobras terá que executar em torno de 70 ações em seus campos até dezembro de 2014, que envolverão, especialmente, atividades relacionadas à manutenção dos sistemas de compressão das unidades de produção. Já a Chevron, se compromete a reduzir a queima no campo de Frade, na Bacia de Campos, de 9% da produção, medido em agosto desse ano, para 3%, em agosto de 2011. (11.11.2010 – Valor)

Falhas de licença para Belo Monte serão corrigidasFalhas de licença para Belo Monte serão corrigidasFalhas de licença para Belo Monte serão corrigidasFalhas de licença para Belo Monte serão corrigidas

O Ibama terá de corrigir falhas da licença prévia (LP) dada para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte antes de conceder a autorização para o início das obras. Segundo técnicos do órgão, o licenciamento concedido em fevereiro foi realizado de forma inconsistente e sua correção tornará o processo de licenciamento mais complexo. Ainda assim, os envolvidos admitem a possibilidade de tudo estar concluído até o fim do primeiro semestre de 2011. Só não há garantia de que ocorra antes de abril, fim do período chuvoso e data prevista para início das obras. A empresa Norte Energia S.A. (NESA), responsável pela obra e a operação da usina, espera começar a obra em abril. A usina representa o maior licenciamento já feito pelo Ibama. (18.11.2010 – O Globo)

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4444 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

TCU recomenda paralisação de 18 obras do PACTCU recomenda paralisação de 18 obras do PACTCU recomenda paralisação de 18 obras do PACTCU recomenda paralisação de 18 obras do PAC

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a paralisação de 32 obras de infraestrutura do País, das quais 18 fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nas auditorias realizadas pelo TCU, foram encontrados indícios de irregularidades graves como sobrepreço, direcionamento de licitação, falta de projeto básico e superfaturamento. Só no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), obra da Petrobras, foi detectado um sobrepreço de R$ 597 milhões. Nas obras para melhoria do anel rodoviário de Belo Horizonte, o valor atinge R$ 301 milhões. As auditorias fazem parte do Fiscobras 2010, relatório anual elaborado pelo TCU. Neste ano foram realizadas 231 fiscalizações, volume de obras que soma uma dotação orçamentária de R$ 35,6 bilhões. Pelas contas do TCU, o potencial de economia para os cofres públicos, caso suas recomendações sejam atendidas, pode chegar a R$ 2,6 bilhões. (10.11.2010 - Valor)

ANTT vai regulamentar direito de passagemANTT vai regulamentar direito de passagemANTT vai regulamentar direito de passagemANTT vai regulamentar direito de passagem

Diante da impossibilidade legal de impor o novo modelo de concessão para as atuais operadoras ferroviárias, que será utilizado para as ferrovias em construção, a ANTT decidiu que vai aperfeiçoar algumas regras vigentes nos contratos atuais, com o objetivo de estimular a competitividade e tornar mais dinâmico o mercado. De acordo com a ANTT, o direito de passagem será regulamentado. Os atuais contratos prevêem que haja o compartilhamento dos trechos da malha entre as empresas concessionárias com base, preferencialmente, no que se chama de tráfego mútuo. Por meio dessa regulamentação ficaria, teoricamente, garantida a utilização dos serviços e a infraestrutura de todos os trechos por todos os interessados, mediante pagamento. Além disso, será definido o direito do usuário, que obrigará a concessionária a liberar o uso de sua linha, desde que o interessado pague pela utilização da via férrea. Outra alteração nas regras será no detalhamento das metas a serem alcançadas pelas operadoras. Por essa regra, a regulação da operação ferroviária se assemelhará à que existe no transporte de passageiros, no qual existe a obrigatoriedade de frequência mínima em todas as linhas. (17.11.2010 – Valor Econômico)

Brasil esBrasil esBrasil esBrasil espera investir Rpera investir Rpera investir Rpera investir R$ $ $ $ 1,61,61,61,6 trtrtrtriiiilhlhlhlhãoãoãoão em infraestruturaem infraestruturaem infraestruturaem infraestrutura O Brasil foi o país que previu o maior volume de investimentos em infraestrutura para os próximos anos entre as 20 maiores economias desenvolvidas e emergentes. O País estimou investimentos necessários de US$ 906,5 bilhões (R$ 1,57 trilhão), sendo US$ 545,7 bilhões no período 2011-2014 e US$ 360,8 bilhões depois de 2014, ao listar sua estratégia para reformas estruturais. Estão previstos US$ 36,5 bilhões para preparar a Copa das Confederações, torneio de futebol promovido pela Fifa, em 2013, e a Copa do Mundo de futebol em 2014, além dos Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro. (17.11.10 – Valor)

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5555 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

1. 1. 1. 1. Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica

1.1. Previsão para Entrada em Operação de Novos Geradores 1.1. Previsão para Entrada em Operação de Novos Geradores 1.1. Previsão para Entrada em Operação de Novos Geradores 1.1. Previsão para Entrada em Operação de Novos Geradores –––– QuadroQuadroQuadroQuadro Geral (ANEEL)Geral (ANEEL)Geral (ANEEL)Geral (ANEEL)

Previsão para Entrada em Operação (MW)

Cenário 2010 2011 2012 2013 2014 Σ

Conservador 600 1.741 3.586 2.072 505 8.503

Otimista 600 1.741 3.586 2.072 505 8.503

Cenário 2010 2011 2012 2013 2014 Σ

Conservador 1.542 2.548 150 360 0 4.600

Otimista 1.542 3.500 1.058 5.663 0 11.763

Cenário 2010 2011 2012 2013 2014 Σ

Conservador 1.237 1.049 595 0 25 2.907

Otimista 1.406 2.049 2.754 615 133 6.957

Cenário 2010 2011 2012 2013 2014 Σ

Conservador 3.379 5.338 4.331 2.432 530 16.010

Otimista 3.547 7.289 7.398 8.350 638 27.223

Cenário otimista: considera as usinas sem restrições à entrada em operação e as usinas com

impedimentos tais como licença ambiental não obtida, obra não iniciada e contrato de combustível

indefinido.

Fontes Alternativas - PCHs, Biomassa e Eólica (F.A.)Fontes Alternativas - PCHs, Biomassa e Eólica (F.A.)Fontes Alternativas - PCHs, Biomassa e Eólica (F.A.)Fontes Alternativas - PCHs, Biomassa e Eólica (F.A.)

Somatório de UHE, UTE, F.A. Somatório de UHE, UTE, F.A. Somatório de UHE, UTE, F.A. Somatório de UHE, UTE, F.A.

Fonte: Elaboração própria com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

Cenário conservador: considera somente as usinas sem restrições à entrada em operação.

Usinas Termelétricas (UTE)Usinas Termelétricas (UTE)Usinas Termelétricas (UTE)Usinas Termelétricas (UTE)

de 15 de novembro de 2010 até 31 de dezembro de 2014

Usinas Hidrelétricas (UHE)Usinas Hidrelétricas (UHE)Usinas Hidrelétricas (UHE)Usinas Hidrelétricas (UHE)

As estimativas divulgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indicam, no cenário conservador, um aumento de 2,2% ao ano na capacidade total de geração elétrica do País, considerando o período entre 15 de novembro de 2010 e 31 de dezembro de 2014.

No cenário otimista, a previsão de expansão é de 27 mil MW no período 2010-2014. Nesse cenário, a taxa média de crescimento da capacidade instalada de geração elétrica seria de 4% ao ano.

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6666 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Previsão da Capacidade Instalada* (GW) Cenário Conservador

75,7 76,6 78,3 81,9 83,9 84,5

25,8 27,4 29,9 30,1 30,4 30,4

10,0 11,5 12,6 13,2 13,2 13,2

111,5 115,5120,8

125,1 127,6 128,1

2009¹ 2010 2011 2012 2013 2014

UHEs UTEs² Fontes Alternativas³ Total

³ PCHs, UTEs movidas a biomassa e eólicas.

Fonte: Elaboração própria com dados da Aneel.¹ Capacidade Instalada em 31/12/2009.² UTEs movidas a carvão, gás natural, diesel e óleo combustível.

* Exclui Centrais Nucleares.

Previsão da Capacidade Instalada - Fontes Alternativas (GW) Cenário Conservador

6,37,1

7,4 7,8 7,8 7,8

3,03,6

3,9 3,9 3,9 3,9

0,7 0,91,3 1,5 1,5 1,5

10,0

11,5

12,613,2 13,2 13,2

2009¹ 2010 2011 2012 2013 2014

Biomassa PCHs Eólica Total

Fonte: Elaboração própria com dados da Aneel.

¹ Capacidade Instalada em 31/12/2009.

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7777 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Entre 2010 e 2014, no cenário conservador, estima-se um crescimento de 12% da capacidade instalada no Brasil de usinas hidrelétricas (UHEs). O crescimento das usinas térmicas (UTEs), também no cenário conservador, deve ser de 18% no mesmo período.

Em 2009, as UHEs representavam 68% da capacidade total instalada, em 2014 deverão representar 66%. A participação na capacidade total instalada das UTEs deve aumentar para 24%.

A participação das usinas térmicas à biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), deve passar de, respectivamente, 5,6% e 2,7% para 6,1% e 3,1% em 2014.

A previsão conservadora para a participação das usinas eólicas na capacidade total instalada, em 2014, deve ser de apenas 1,2%.

1.1.1. Geração Hidrelétrica e Termelétrica1.1.1. Geração Hidrelétrica e Termelétrica1.1.1. Geração Hidrelétrica e Termelétrica1.1.1. Geração Hidrelétrica e Termelétrica

Todas as UHEs com previsão para entrada em operação até 2014 estão livres de restrições, ou seja, o andamento dos projetos está dentro do calendário previsto pela Aneel. No horizonte de tempo considerado, 8,5 mil MW devem entrar em operação de geração hidrelétrica.

Em relação às termelétricas, apesar da alta capacidade instalada prevista para entrada em operação no cenário otimista, de 14,7 mil MW até 2014, apenas 6 mil MW (41%) destas não apresentam restrição ao andamento do projeto.

A UHE de Jirau tem previsão para entrar em operação, tanto no cenário otimista quanto no conservador, a partir do ano de 2012 (1.950 MW). A UHE de Santo Antônio também não apresenta restrições e, de acordo com o Relatório da Aneel, a entrada em operação foi antecipada para 2011, com 70 MW.

1.1.2. Geração a 1.1.2. Geração a 1.1.2. Geração a 1.1.2. Geração a partir de Fontes Alternativas (partir de Fontes Alternativas (partir de Fontes Alternativas (partir de Fontes Alternativas (F.A.F.A.F.A.F.A.))))

No cenário conservador, a contribuição das PCHs deverá ser de 812 MW de potência adicional até 2012, sem outros empreendimentos previstos para os anos de 2013 e 2014. Desse total, 160 MW (20%) correspondem à potência de 10 usinas em obras e integrantes do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA). Já no cenário otimista, até 2013, devem entrar em operação 1,6 mil MW, sendo 182 MW (12%) equivalentes às usinas do PROINFA.

A estimativa conservadora de crescimento da capacidade instalada de geração elétrica, em 2010, continua inferior à estimativa de crescimento do PIB elaborada pela CNI, respectivamente, 4% e 7,2%.

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8888 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

As usinas à biomassa devem acrescentar, no cenário conservador, 1.4 mil MW até 2014. No cenário otimista, a contribuição adicional total dessa fonte pode chegar a 2,9 mil MW no mesmo período. As 6 usinas à biomassa integrantes do PROINFA não têm previsão de início para os anos seguintes.

No cenário conservador, as usinas eólicas, todas do PROINFA, devem acrescentar 63,5 MW em 2010. Na previsão otimista para o período de 2010 a 2014, espera-se um incremento de 2.462 MW. Destas, 592 MW (24%) são integrantes do PROINFA.

1.1.3. Expansão da Capacidade de Geração1.1.3. Expansão da Capacidade de Geração1.1.3. Expansão da Capacidade de Geração1.1.3. Expansão da Capacidade de Geração

O gráfico apresentado a seguir ilustra os acréscimos mensais de capacidade geradora no sistema interligado nacional. As linhas representam uma média teórica de entrada constante de capacidade geradora em operação para que a previsão seja atingida.

Expansão da Capacidade de Geração em 2010 (MW)

700700700700 923923923923 1.3711.3711.3711.371 1.8011.8011.8011.8012.7732.7732.7732.773 3.1233.1233.1233.123

3. 6023. 6023. 6023. 602 3.9533.9533.9533.953 4. 2634. 2634. 2634. 263 4.6754.6754.6754.6754.7724.7724.7724.772

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Entrada em operação

Previsão Conservadora da Aneel - Jan/2010

Previsão Otimista da Aneel - Jan/2010

Previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2010-2019

Fonte: Elaboração própria com dados da ANEEL e da EPE.

Em 2010, até 15 de novembro, entraram em operação 4.772 MW. Mantido esse ritmo, as previsões feitas pela Aneel no início do ano não serão atingidas.

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9999 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Da potência total instalada neste ano, até 15 de novembro, as termoelétricas à biomassa (33%) e UTEs (31%) foram as que apresentaram a maior contribuição. As UHEs representaram 24% da potência total instalada nesse período.

Distribuição da Capacidade Instalada por Tipo de Usina (MW) De 1º de janeiro a 15 de novembro de 2010

UHEUHEUHEUHE24%24%24%24%

UTE*UTE*UTE*UTE*31%31%31%31%

BiomassaBiomassaBiomassaBiomassa33%33%33%33%

PCHPCHPCHPCH6%6%6%6%

EOLEOLEOLEOL6%6%6%6%

Fonte: Elaboração própria com dados da ANEEL.* Inclui UTEs a óleo combustível, óleo diesel, gás natural e carvão.

1.2. Consumo de Energia Elétrica (EPE)1.2. Consumo de Energia Elétrica (EPE)1.2. Consumo de Energia Elétrica (EPE)1.2. Consumo de Energia Elétrica (EPE)

O mercado nacional de fornecimento de energia elétrica a consumidores livres e cativos atingiu, em setembro de 2010, 35.467 GWh, apresentando crescimento de 7% em relação a setembro de 2009. No acumulado do ano, o crescimento foi de 9%.

Consumo de Energia Elétrica por Classe (GWh)

SetembroSetembroSetembroSetembro SetembroSetembroSetembroSetembro Var.Var.Var.Var. Jan-SetJan-SetJan-SetJan-Set Jan-SetJan-SetJan-SetJan-Set Var.Var.Var.Var.

2009200920092009 2010201020102010 %%%% 2009200920092009 2010201020102010 %%%%

Residencial 8.411 8.904 6 74.660 79.963 7

IndustrialIndustrialIndustrialIndustrial 14.62314.62314.62314.623 15.78615.78615.78615.786 8888 121.540121.540121.540121.540 137.159137.159137.159137.159 13131313

Comercial 5.328 5.643 6 48.060 51.302 7

Outras 4.757 5.134 8 41.795 44.067 5

TotalTotalTotalTotal 33.11933.11933.11933.119 35.46735.46735.46735.467 7777 286.055286.055286.055286.055 312.491312.491312.491312.491 9999Fonte: Elaboração própria com dados da EPE.

ClasseClasseClasseClasse

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11110000 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Em 2010, até setembro, o consumo pelo setor industrial foi 13% superior ao apresentado no mesmo período de 2009, o dobro do crescimento apresentado pelos consumos residencial e comercial, o que pode ser explicado em parte pelos efeitos da recuperação da crise econômica internacional na indústria.

2. Petróleo2. Petróleo2. Petróleo2. Petróleo

2.1. Produção, Comércio Exterior e Processamento d2.1. Produção, Comércio Exterior e Processamento d2.1. Produção, Comércio Exterior e Processamento d2.1. Produção, Comércio Exterior e Processamento de Petróleo (ANP)e Petróleo (ANP)e Petróleo (ANP)e Petróleo (ANP)

A produção nacional de petróleo no mês de setembro de 2010 foi de 62 milhões de barris equivalentes de petróleo (bep), apresentando aumento de 0,2% em relação a setembro do ano passado e de 6% no acumulado do ano em comparação ao mesmo período de 2009.

O volume correspondente ao processamento de petróleo nas refinarias nacionais, em setembro de 2010, foi de 54 milhões bep. No acumulado do ano, houve uma redução de 1% em relação ao mesmo período de 2009.

O volume de petróleo exportado pelo País, em agosto de 2010, foi de 19 milhões bep, valor 65% superior ao exportado em setembro de 2009. No acumulado do ano, houve um aumento de 14% em comparação ao mesmo período do ano anterior

Produção Nacional de Petróleo (milhões bep)

Importação vs. Exportação de Petróleo (milhões bep)

0

10

20

30

40

50

60

70

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2009 2010 Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

0

4

8

12

16

20

24

28

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importação Exportação Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

O preço médio do petróleo importado pelo País, em setembro de 2010, foi de US$ 80,53/barril, valor 5% superior ao observado em setembro de 2009.

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11111111 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Preço Médio do Petróleo Importado e Exportado (US$ FOB/barril)

0

25

50

75

100

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importado Exportado

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

2.2. Produção e Comércio Exterior de Combustíveis Derivados de Petróleo (ANP)2.2. Produção e Comércio Exterior de Combustíveis Derivados de Petróleo (ANP)2.2. Produção e Comércio Exterior de Combustíveis Derivados de Petróleo (ANP)2.2. Produção e Comércio Exterior de Combustíveis Derivados de Petróleo (ANP)

Em setembro de 2010, a produção nacional de derivados de petróleo foi de 52 milhões bep (1 bep equivale a 0,15 m³), valor 4% inferior ao produzido em setembro de 2009. No acumulado do ano, a produção apresentou queda de 0,8% quando comparada ao mesmo período de 2009.

Importação e Exportação de Nafta (mil m³)

Importação e Exportação de Óleo Combustível (mil m³)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importação Exportação

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

0

200

400

600

800

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importação Exportação

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

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11112222 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

A importação de derivados de petróleo, em setembro de 2010, foi de 18 milhões bep, valor 75% superior ao registrado em setembro do ano passado. Até setembro de 2010, o volume de derivados importado foi 57% superior ao mesmo período de 2009.

Com respeito à exportação de derivados de petróleo, em setembro de 2010 foi constatado um total de 7 milhões bep, o que representa um volume 3% inferior ao mesmo mês de 2009. No acumulado do ano, esse volume foi 9% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

Importação e Exportação de Óleo Diesel (mil m³)

Importação e Exportação de Gasolina (mil m³)

0

150

300

450

600

750

900

1.050

1.200

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importação Exportação

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

0

100

200

300

400

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Importação Exportação

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

2.3. Dependência Externa (ANP)2.3. Dependência Externa (ANP)2.3. Dependência Externa (ANP)2.3. Dependência Externa (ANP)

Em setembro de 2010, o Brasil registrou uma dependência externa positiva de 3% na balança comercial de petróleo e derivados. Esse resultado deveu-se, principalmente, à importação líquida positiva de derivados verificada naquele mês (ou seja, importação superior à exportação). No acumulado do ano, a dependência externa foi negativa, no valor de 5%.

Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)

set/2009set/2009set/2009set/2009 jan-set 2009jan-set 2009jan-set 2009jan-set 2009 set/2010set/2010set/2010set/2010 jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010

Produção de Petróleo (a) 62 547 62 577

Imp. Líq. de Petróleo (b) 3 -43 -8 -77

Imp. Líq. de Derivados (c) 3 13 10 51

Consumo Aparente (d)=(a+b+c) 68 517 64 552

Dependência Externa (e)=(d-a) 6 -30 2 -26

Dependência Externa (%) (e)/(d) Dependência Externa (%) (e)/(d) Dependência Externa (%) (e)/(d) Dependência Externa (%) (e)/(d) 9999 -6-6-6-6 3333 -5-5-5-5

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

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11113333 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

2.4. Balança Comerc2.4. Balança Comerc2.4. Balança Comerc2.4. Balança Comercial (ANP)ial (ANP)ial (ANP)ial (ANP)

A balança comercial brasileira de petróleo e derivados, em setembro de 2010, apresentou saldo negativo de US$ FOB 417 milhões. Ou seja, o Brasil importou US$ 417 milhões a mais do que exportou. No mesmo mês do ano anterior, esse saldo havia sido negativo em US$ FOB 370 milhões.

No acumulado do ano, a balança apresentou saldo negativo de US$ FOB 783 milhões.

Balança Comercial de Petróleo e Derivados (milhão US$ FOB)

set/09set/09set/09set/09 jan-set/2009jan-set/2009jan-set/2009jan-set/2009 set/10set/10set/10set/10 jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010

PetróleoPetróleoPetróleoPetróleo

Receita com exportação (a) 765 6.193 1.299 11.428

Dispêndio com importação (b) 1.174 6.502 889 7.770

Balança Comercial (c)=(a-b) -409 -309 410 3.658

DerivadosDerivadosDerivadosDerivados

Receita com exportação (d) 635 4.140 578 5.340

Dispêndio com importação (e) 596 3.686 1.405 9.781

Balança Comercial (f)=(d-e) 38 454 -827 -4.441

Petróleo e DerivadosPetróleo e DerivadosPetróleo e DerivadosPetróleo e Derivados

Receita Total com exportação (g)=(a+d) 1.400 10.333 1.877 16.768

Dispêndio Total com importação (h)=(b+e) 1.770 10.187 2.294 17.551

Balança Total (i)=(g)-(h)Balança Total (i)=(g)-(h)Balança Total (i)=(g)-(h)Balança Total (i)=(g)-(h) -370-370-370-370 145145145145 -417-417-417-417 -783-783-783-783

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

3. Biocombustíveis3. Biocombustíveis3. Biocombustíveis3. Biocombustíveis

3333.1. Produção de Biodiesel (ANP).1. Produção de Biodiesel (ANP).1. Produção de Biodiesel (ANP).1. Produção de Biodiesel (ANP)

A produção nacional de biodiesel, em setembro de 2010, foi de 212 mil de m³, montante 32% superior ao produzido em setembro de 2009. No acumulado do ano, a produção cresceu 57%.

O preço do óleo diesel (misturado com biodiesel), em setembro de 2010, foi de R$ 1,98/ ℓ, mesmo valor observado em setembro de 2009.

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11114444 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Produção de Biodiesel (mil m³)

Preço ao Consumidor do Diesel B5 (R$/ℓ)*

0

40

80

120

160

200

240

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

1,85

1,90

1,95

2,00

2,05

2,10

2,15

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010

Início do B3

Início do B2

Início do B4

Início do B5

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

*B2,B3,B4,B5: respectivamente, 2%,3%,4%,5% de

biodiesel no óleo diesel

3.2. Álcool3.2. Álcool3.2. Álcool3.2. Álcool

3.2.1. Produção de Álcool e Açúcar (MAPA)3.2.1. Produção de Álcool e Açúcar (MAPA)3.2.1. Produção de Álcool e Açúcar (MAPA)3.2.1. Produção de Álcool e Açúcar (MAPA)

A safra 2009/2010 produziu, até o dia 1º de setembro de 2010, 25.739 mil m³ de álcool, sendo 18.801 mil m³ referentes à produção de álcool etílico hidratado (73%). Em relação ao mesmo período da safra 2008/2009, houve um aumento de 4%.

A produção total de álcool foi 7% inferior em relação à safra anterior, principalmente, pelo volume significantemente inferior (28%) de álcool anidro produzido na safra 2009/2010.

Produção Brasileira de Álcool e Açúcar - Valores Acumulados

Safra 2008/2009Safra 2008/2009Safra 2008/2009Safra 2008/2009 Safra 2009/2010Safra 2009/2010Safra 2009/2010Safra 2009/2010 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação

(até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009) (até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009)(até 1º de setembro de 2009) (%)(%)(%)(%)

Álcool Anidro (mil m³) 9.630 6.938 -28

Álcool Hidratado (mil m³) 18.051 18.801 4

Total Álcool (mil m³)Total Álcool (mil m³)Total Álcool (mil m³)Total Álcool (mil m³) 27.68127.68127.68127.681 25.73925.73925.73925.739 -7-7-7-7

Açúcar (mil ton)Açúcar (mil ton)Açúcar (mil ton)Açúcar (mil ton) 31.50731.50731.50731.507 33.03333.03333.03333.033 5555Fonte: Elaboração própria com dados do MAPA.

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11115555 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Produção Brasileira de Álcool Etílico Hidratado (mil m³)

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

jun set dez mar jun set

Safra 2006/2007 Safra 2007/2008

Safra 2008/2009 Safra 2009/2010

42%42%42%42%

29%29%29%29%

Fonte: Elaboração própria com dados do MAPA.

3.2.3.2.3.2.3.2.2. Vendas de Álcool Etílico Hidratado (ANP)2. Vendas de Álcool Etílico Hidratado (ANP)2. Vendas de Álcool Etílico Hidratado (ANP)2. Vendas de Álcool Etílico Hidratado (ANP)

As vendas de álcool etílico hidratado foram de 1,3 milhão m³ em setembro de 2010. Esse valor representa queda de 14% em relação a setembro de 2009. No acumulado do ano, as vendas foram 12% inferiores às ocorridas no mesmo período do ano anterior.

Vendas de Álcool Etílico Hidratado e Gasolina C¹ (milhão m³)

Preço ao Consumidor do Álcool Etílico Hidratado (R$/ℓ)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10

Álcool Hidratado Gasolina C

35%35%35%35%42%42%42%42%

65%65%65%65%58%58%58%58% 66%66%66%66%

34%34%34%34%

¹Gasolina C: Gasolina A + percentual de Álcool Anidro.Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

1,3

1,4

1,5

1,6

1,7

1,8

1,9

2,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2008 2009 2010

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

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11116666 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Em setembro de 2010, o preço ao consumidor do álcool etílico hidratado foi de R$ 1,6/ℓ, valor 8% superior ao registrado em setembro de 2009.

Índice de Preço do Açúcar* e do Álcool Etílico Hidratado (jan/07 = 100)

80

100

120

140

160

180

200

set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10

Açúcar Álcool

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP e da ESALQ.

* Foi considerado o preço do açúcar cristal do Estado de São Paulo no 1º dia útil de cada mês.

4. Gás Natural4. Gás Natural4. Gás Natural4. Gás Natural

4.1. Pr4.1. Pr4.1. Pr4.1. Produção, Importação e Oferta Interna de Gás Natural (ANP)odução, Importação e Oferta Interna de Gás Natural (ANP)odução, Importação e Oferta Interna de Gás Natural (ANP)odução, Importação e Oferta Interna de Gás Natural (ANP)

A produção nacional diária média de gás natural, em setembro de 2010, foi de 63.921 mil m³, representando um aumento de 7% comparado à média verificada em setembro de 2009. No acumulado do ano, o acréscimo também foi de 7% ao apresentado no mesmo período de 2009.

Considerando a importação de gás natural realizada pelo País em agosto de 2010, equivalente a 45.544 mil m³/dia, a oferta total desse energético, naquele mês, foi de 82.261 mil m³/dia. Este montante é 57% superior ao observado em setembro de 2009. No acumulado do ano, a oferta total de gás natural foi 27% superior quando comparada ao mesmo período do ano anterior.

A proporção de gás natural queimado, perdido, reinjetado e consumido nas unidades de exploração e produção (E&P) foi de 43% em setembro de 2010.

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11117777 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

jan-set 2009jan-set 2009jan-set 2009jan-set 2009 jan-set 2010jan-set 2010jan-set 2010jan-set 2010

Produção Nacional¹Produção Nacional¹Produção Nacional¹Produção Nacional¹ 59.95759.95759.95759.957 57.32957.32957.32957.329 63.92163.92163.92163.921 61.51161.51161.51161.511

- Reinjeção 11.909 11.818 11.239 12.237

- Queimas e Perdas 9.986 9.875 6.557 6.754

- Consumo Próprio 8.756 8.164 9.409 9.759

= Produção Nac. Líquida= Produção Nac. Líquida= Produção Nac. Líquida= Produção Nac. Líquida 29.30729.30729.30729.307 27.47227.47227.47227.472 36.71736.71736.71736.717 32.76132.76132.76132.761

+ Importação 23.177 23.821 45.544 32.350

= Oferta= Oferta= Oferta= Oferta 52.48452.48452.48452.484 51.29251.29251.29251.292 82.26182.26182.26182.261 65.11165.11165.11165.111

¹Não inclui Gás Natural Liquefeito.

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

Média em Média em Média em Média em set/2009set/2009set/2009set/2009

Média em Média em Média em Média em set/2010set/2010set/2010set/2010

Média do Média do Média do Média do períodoperíodoperíodoperíodo

Média do Média do Média do Média do período período período período

Produção Nacional Bruta de Gás Natural (milhão m³/dia)

Oferta Total de Gás Natural (milhão m³/dia)

0

10

20

30

40

50

60

70

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

PR

OD

ÃO

BR

UTA

57%

18%

49%

10%17%

15%

20%

15%

ReinjeçãoReinjeçãoReinjeçãoReinjeção

Queimas e PerdasQueimas e PerdasQueimas e PerdasQueimas e Perdas

Consumo PróprioConsumo PróprioConsumo PróprioConsumo Próprio

Produção Nacional LíquidaProdução Nacional LíquidaProdução Nacional LíquidaProdução Nacional Líquida

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

OFE

RTA

TOTA

L

Produção Nacional LíquidaProdução Nacional LíquidaProdução Nacional LíquidaProdução Nacional Líquida

ImportaçãoImportaçãoImportaçãoImportação

55%

44%

45%

56%

Fonte: Elaboração própria com dados da ANP.

4.2. Consumo de Gás Natural (ABEGÁS) 4.2. Consumo de Gás Natural (ABEGÁS) 4.2. Consumo de Gás Natural (ABEGÁS) 4.2. Consumo de Gás Natural (ABEGÁS)

O País registrou nível recorde no consumo de gás em setembro, com a média de 63 milhões de m³/d. Essa média é 71% superior aos 47 milhões de m³/d consumidos em setembro de 2009. No acumulado do ano, o consumo nacional foi 28% superior ao apresentado no mesmo período de 2009.

A oferta interna de gás natural tem gradativamente retornado aos patamares anteriores à crise financeira internacional. A média ofertada em 2008 no período foi de 66.296 mil m³/dia. Em 2009, foi de 51.292 mil m³/dia. E em 2010, até setembro, foi de 65.111 mil m³/dia.

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11118888 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

O setor que mais influenciou esse resultado foi o de geração elétrica, que cresceu 84% quando comparado a setembro de 2009. O crescimento significativo ocorreu devido à comercialização de gás natural para as térmicas, principalmente no estado do Rio de Janeiro, que foi responsável pelo consumo de 13 milhões de m³/dia de gás natural.

O setor industrial, em setembro de 2010, consumiu 28 milhões de m³/d de gás natural, o que representa um aumento de 16% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A indústria foi responsável por 44% do volume total consumido em setembro de 2010. No acumulado do ano, o consumo médio diário da indústria foi 24% superior em relação ao mesmo período de 2009, sinalizando a recuperação da crise econômica ocorrida no final de 2008.

Consumo de Gás Natural por Segmento

set-2010/set-2010/set-2010/set-2010/set-2009set-2009set-2009set-2009

IndustrialIndustrialIndustrialIndustrial 27.63527.63527.63527.635 25.99325.99325.99325.993 16161616 24242424

Automotivo 5.510 5.483 -4 -4

Residencial 934 782 12 5

Comercial 672 623 13 7

Geração Elétrica 23.735 10.065 931 84

Co-geração* 3.121 2.877 9 27

Outros 1.166 860 109 35

TotalTotalTotalTotal 62.77262.77262.77262.772 46.68246.68246.68246.682 71717171 28282828

*O segmento co-geração contempla os consumos de co-geração industrial e co-geração comercial.

Fonte: Elaboração própria com dados da Abegás.

médio (mil mmédio (mil mmédio (mil mmédio (mil m3/dia) Variação %Variação %Variação %Variação %

set/10set/10set/10set/10 jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010Acumulado do Acumulado do Acumulado do Acumulado do

anoanoanoano

4.3. Preço do Gás Natural (MME) 4.3. Preço do Gás Natural (MME) 4.3. Preço do Gás Natural (MME) 4.3. Preço do Gás Natural (MME)

O preço médio do gás natural ao consumidor industrial, em setembro de 2010, foi de US$ 17,5/MMBtu, valor 10% superior ao apresentado em setembro de 2009 (US$ 15,94/MMBtu) e 11% superior ao apresentado em setembro de 2008 (US$ 15,82/MMBtu). Esse valor inclui impostos e custos de transporte.

Em setembro de 2010, o preço médio ponderado do gás natural no mercado spot Henry Hub foi de US$ 3,94/MMBtu, valor 32% superior ao apresentado em setembro de 2009 (US$ 2,99/MMBtu). Esse preço não inclui impostos, transporte nem margem do distribuidor e é estabelecido nos dias úteis em negociações para entrega no dia seguinte.

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11119999 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Preço Médio do Gás Natural: Consumidor Industrial1 e do Mercado Spot Henry Hub2 (US$/MMBtu)

0

4

8

12

16

20

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

2.000 m³/d 20.000 m³/d

50.000 m³/d Henry Hub Spot

¹ Preço com impostos e custo de transporte. Média mensal.

² Preço sem impostos e custo de transporte. Média ponderada mensal das

cotações diárias.

Fonte: Elaboração própria com dados do Ministério de Minas e Energia e do

Governo de Nebraska (EUA).

5. Telecomunicações5. Telecomunicações5. Telecomunicações5. Telecomunicações

5.1. Indicadores do Serviço de Telefonia Fixa Comutada e Acessos Móveis5.1. Indicadores do Serviço de Telefonia Fixa Comutada e Acessos Móveis5.1. Indicadores do Serviço de Telefonia Fixa Comutada e Acessos Móveis5.1. Indicadores do Serviço de Telefonia Fixa Comutada e Acessos Móveis (ANATEL)(ANATEL)(ANATEL)(ANATEL)

Em setembro de 2010, o número de acessos móveis em operação foi de 191 milhões, montante 15% superior ao mesmo mês do ano anterior. O crescimento da quantidade de acessos tem sido de aproximadamente 1,1% ao mês.

Desde novembro de 2008, os acessos fixos apresentam tendência de estagnação. Em setembro de 2010, o número de acessos fixos foi de 44 milhões, montante 0,1% inferior ao observado no mês anterior e 1,2% superior ao averiguado em setembro de 2009.

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22220000 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Evolução dos Acessos Móveis e Fixos em Operação (milhão)

0

40

80

120

160

200

240

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Acessos Móveis Acessos Fixos

Fonte: Elaboração própria com dados da Anatel.

6. Transportes6. Transportes6. Transportes6. Transportes

6.1. Portos Selecionados e Terminais de Uso Privativo (ANTAQ)6.1. Portos Selecionados e Terminais de Uso Privativo (ANTAQ)6.1. Portos Selecionados e Terminais de Uso Privativo (ANTAQ)6.1. Portos Selecionados e Terminais de Uso Privativo (ANTAQ)

Em setembro de 2010, a movimentação de granel sólido nos portos selecionados (Santos/SP, Paranaguá/PR, Vila do Conde/PA, Itaqui/MA, S. Francisco do Sul/SC, Rio Grande/RS, Aratu/BA, Suape/PE) teve aumento de 38%, enquanto a movimentação de granel líquido foi 6% inferior em relação ao mesmo mês do ano anterior. Até setembro de 2010, as movimentações de granel sólido e granel líquido em 2010 aumentaram em comparação ao mesmo período do ano anterior, respectivamente, 22% e 6%.

A movimentação total de cargas nos portos selecionados, em setembro de 2010, foi 21% superior em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, até setembro, a movimentação total foi 16% superior ao mesmo período de 2009.

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22221111 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Movimentação nos Portos Selecionados - por Natureza

Granel Granel Granel Granel sólidosólidosólidosólido

set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2009set-2009set-2009set-2009

Granel Granel Granel Granel LiquidoLiquidoLiquidoLiquido

set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2009set-2009set-2009set-2009

ContêinerContêinerContêinerContêiner set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2009set-2009set-2009set-2009

(mil t)(mil t)(mil t)(mil t) (%)(%)(%)(%) (mil t)(mil t)(mil t)(mil t) (%)(%)(%)(%) (TEU)(TEU)(TEU)(TEU) (%)(%)(%)(%)Santos (SP) 3.543 15 1.100 -16 260.948 27

Paranaguá (PR) 2.606 78 178 36 44.798 -17

Vila do Conde (PA) 1.103 4 173 -7 3.239 35São Francisco do Sul (SC)

574 366 0 - 10.007 -13

Rio Grande (RS) 572 12 203 -6 53.520 -9

Itaqui (MA) 487 267 545 -4 0 -

Aratu (BA) 163 -17 339 5 0 -

Suape (PE) 93 160 353 8 30.535 23

TotalTotalTotalTotal 9.1409.1409.1409.140 38383838 2.8922.8922.8922.892 -6-6-6-6 403.047403.047403.047403.047 13131313

Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ.

Os terminais de uso privativo (TUPs) representaram 68% da movimentação total (26.828 mil toneladas) dos portos e terminais selecionados, volume 16% superior a setembro de 2009. Cerca de 75% da movimentação dos TUPs refere-se a graneis sólidos. Os terminais de Ponta da Madeira e de Tubarão foram responsáveis, em setembro, cada um por 35% da movimentação total dos TUPs selecionados.

Movimentação Total de Cargas Terminais de Uso Privativo e Portos Selecionados (milhões t)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10

TUP¹ Portos²

69%69%69%69%

31%31%31%31%

32%32%32%32%

68%68%68%68%

33%33%33%33%

67%67%67%67%

Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ.

¹ Ponta de Madeira/MA, Tubarão/ES, Almirante Barroso/SP, Porto de Trombetas/PA, Manaus/AM,

Madre de Deus/BA

² Santos/SP, Paranaguá/PR, Vila do Conde/PA, Rio Grande/RS, Itaqui/MA, Suape/PE, São

Francisco do Sul/SC, Aratu/BA,

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22222222 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Em setembro de 2010, o porto de Rio Grande apresentou crescimento de 32% na movimentação de contêineres em relação a janeiro de 2008. O porto de Paranaguá apresentou queda de 17% e o porto de Santos aumento de 25% na movimentação de contêiner no mesmo período.

Movimentação de Contêineres (jan/08 = base 100)

60

80

100

120

140

160

jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10

Santos Paranaguá Rio Grande

Fonte: Elaboração própria com dados da ANTAQ.

6.2. Transporte Aéreo (INFRAERO)6.2. Transporte Aéreo (INFRAERO)6.2. Transporte Aéreo (INFRAERO)6.2. Transporte Aéreo (INFRAERO)

Em 2010, no período de janeiro a setembro, a movimentação de passageiros nos aeroportos da Infraero foi 23% superior à ocorrida no mesmo período de 2009 e mais que o dobro da ocorrida em 2003. Observa-se um crescimento contínuo da movimentação dos passageiros, com aumento mais significativo em 2010.

Para o mesmo período, a movimentação de cargas não apresentou variações expressivas. Observa-se, em 2010, uma leve recuperação frente à crise econômica ocorrida no final de 2008. De janeiro a setembro de 2010 foram movimentadas 901 mil toneladas.

Em setembro de 2010, a quantidade de contêineres movimentados em todos os portos organizados do País foi de 442.719 TEUs (twenty-foot equivalent unit), montante 5% superior ao observado no mesmo mês do ano anterior e 9% inferior ao constatado em setembro de 2008.

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22223333 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Movimentação de Cargas e Passageiros - janeiro a setembro de cada ano (Ano base: 2003 =100)

80

100

120

140

160

180

200

220

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Carga Passageiros

Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero.

* Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos).

Em setembro de 2010, a movimentação de carga aérea total no País foi de 111 mil toneladas, valor 17% superior ao mesmo mês do ano passado. O aeroporto de Guarulhos representou 30% do total movimentado e teve um crescimento de 16% em comparação a agosto do ano anterior. O aeroporto de Campinas, que movimentou 21% do total, teve um crescimento de 28% na comparação com setembro de 2009.

Carga Aérea nos Principais Aeroportos (mil toneladas)

0

10

20

30

40

set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10

Manaus/AM Galeão/RJGuarulhos/SP Campina/SP

Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero.

* Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos).

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22224444 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Em 2010, de janeiro a setembro, 113 milhões de passageiros transitaram pelos aeroportos da Infraero, número 23% superior ao mesmo período de 2009. Em setembro de 2010, a movimentação total de passageiros nos aeroportos gerenciados pela Infraero foi de 13.657.218, número 23% superior ao mesmo mês do ano anterior.

Desde 2003, a movimentação de passageiros vem aumentando, em média, 16% ao ano. Os voos domésticos correspondem a cerca de 90% da movimentação total.

Movimentação Mensal e Acumulada de Passageiros nos Aeroportos*

Jan-SetJan-SetJan-SetJan-Set VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação SetembroSetembroSetembroSetembro VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação (mil) (mil) (mil) (mil) (%) (%) (%) (%) (mil) (mil) (mil) (mil) (%) (%) (%) (%)

2003 52.512 - 5.847 -

2004 60.295 15 6.865 17

2005 70.758 17 8.147 19

2006 76.512 8 8.316 2

2007 81.259 6 8.722 5

2008 85.219 5 8.649 -1

2009 91.724 8 11.083 28

2010 112.640 23 13.657 23

AnoAnoAnoAno

Fonte: Elaboração própria com dados da Infraero.

* Aeroportos gerenciados pela Infraero (67 aeroportos).

6.3. Cargas Ferroviárias6.3. Cargas Ferroviárias6.3. Cargas Ferroviárias6.3. Cargas Ferroviárias (ANTT)(ANTT)(ANTT)(ANTT)

A movimentação de mercadorias nas ferrovias, de janeiro a agosto de 2010, foi de 242 milhões de toneladas úteis (TUs), valor 16% superior ao mesmo período de 2009. Nesse período, a indústria siderúrgica foi o setor que apresentou maior crescimento na movimentação de mercadorias transportadas por ferrovias (32%), seguida pelo setor de granéis minerais e produção agrícola (crescimento de 28% cada).

O minério de ferro correspondeu a 74% do total movimentado (208 milhões de TUs) nos primeiros oito meses de 2010.

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22225555 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Movimentação de Mercadorias nas Ferrovias – Jan-Ago

AnoAnoAnoAno VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação

Jan-Ago Jan-Ago Jan-Ago Jan-Ago (mil TU)(mil TU)(mil TU)(mil TU)

(%)(%)(%)(%)Jan-Ago Jan-Ago Jan-Ago Jan-Ago (mil TU)(mil TU)(mil TU)(mil TU)

(%)(%)(%)(%)acum-10/acum-09 acum-10/acum-09 acum-10/acum-09 acum-10/acum-09

(%)(%)(%)(%)

Minério de FerroMinério de FerroMinério de FerroMinério de Ferro 174.112174.112174.112174.112 72727272 208.134208.134208.134208.134 74747474 20202020

Soja e Farelo de Soja 19.154 8 17.474 6 -9

Indústria Siderúrgica 8.690 4 11.476 4 32

Produção Agrícola (exceto soja) 7.347 3 9.404 3 28

Carvão/Coque 7.115 3 8.091 3 14

Combustíveis e Derivados de Petróleo e Álcool

6.998 3 6.508 2 -7

Granéis Minerais 5.545 2 7.096 3 28

Contêiner 2.972 1 1.724 1 -42

Indústria Cimenteira e Contrução Civil 2.833 1 3.382 1 19

Adubos e Fertilizantes 2.605 1 3.219 1 24

Extração Vegetal e Celulose 2.531 1 2.606 1 3

Cimento 2.217 1 2.306 1 4

Carga Geral - Não Conteinerizada 247 - 99 - -60

TotalTotalTotalTotal 242.366242.366242.366242.366 100100100100 281.517281.517281.517281.517 100100100100 16161616

2009200920092009 2010201020102010

Fonte: Elaboração própria com dados da ANTT

6.4. Participação dos Modos de Transporte no Comércio Exterior (MDIC)6.4. Participação dos Modos de Transporte no Comércio Exterior (MDIC)6.4. Participação dos Modos de Transporte no Comércio Exterior (MDIC)6.4. Participação dos Modos de Transporte no Comércio Exterior (MDIC)

Em setembro de 2010, a movimentação total de exportação e importação realizada no Brasil foi de 60 milhões de toneladas, montante 10% superior ao averiguado em setembro do ano anterior. O modo marítimo continua apresentando a maior participação nas movimentações, com 94%.

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22226666 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Movimentação Total (exportação e importação) por modo

set/2010set/2010set/2010set/2010 jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2010 / set-2009set-2009set-2009set-2009

Acumulado Acumulado Acumulado Acumulado do anodo anodo anodo ano

Marítimo 56.791 455.001 9 16

Fluvial 1.413 10.958 68 73

Aéreo 116 1.034 -19 7

Ferroviário 68 632 -7 19

Rodoviário 1.003 8.290 0 20

Outros* 827 6.480 31 2

TotalTotalTotalTotal 60.21860.21860.21860.218 482.394482.394482.394482.394 10101010 16161616

Fonte: Elaboração própria com dados do MDIC.*Linha de transmissão, tubo-conduto, postal, próprio, lacustre.

ModoModoModoModoVariação %Variação %Variação %Variação %mil tmil tmil tmil t

7. Investimen7. Investimen7. Investimen7. Investimentos Privados em Infraestruturatos Privados em Infraestruturatos Privados em Infraestruturatos Privados em Infraestrutura

7.1. Desembolsos do BNDES7.1. Desembolsos do BNDES7.1. Desembolsos do BNDES7.1. Desembolsos do BNDES

Em setembro de 2010, o desembolso total realizado pelo BNDES na área de infraestrutura (refino e álcool, energia elétrica e gás natural, saneamento, telecomunicações e transporte) foi de R$ 28,2 bilhões, cerca de seis vezes superior ao valor aportado em setembro de 2009.

Desembolso mensal BNDES

set/09set/09set/09set/09 jan-set/2009jan-set/2009jan-set/2009jan-set/2009 set/10set/10set/10set/10 ParticipaçãoParticipaçãoParticipaçãoParticipação jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010jan-set/2010 acum-10/acum-09acum-10/acum-09acum-10/acum-09acum-10/acum-09

R$ milhãoR$ milhãoR$ milhãoR$ milhão R$ milhãoR$ milhãoR$ milhãoR$ milhão R$ milhãoR$ milhãoR$ milhãoR$ milhão %%%% R$ milhãoR$ milhãoR$ milhãoR$ milhão %%%%

Refino e Álcool 475 22.017 25.056 89 27.570 25

Energia Elétrica e Gás Natural 1.460 9.008 356 1 7.843 -13

Saneamento 48 447 26 0 1.228 175

Telecomunicações 147 1.435 122 0 1.406 -2

Transporte 2.286 18.051 2.618 9 22.801 26

Aéreo 0 331 79 - 374 13

Aquaviário 131 475 43 - 1.080 127

Terrestre 2.155 17.245 2.495 - 21.347 24

Total InfraestruturaTotal InfraestruturaTotal InfraestruturaTotal Infraestrutura 4.4164.4164.4164.416 50.95850.95850.95850.958 28.17728.17728.17728.177 100100100100 60.84960.84960.84960.849 19191919

Fonte: Elaboração própria com dados do BNDES.

SetorSetorSetorSetor

A variação expressiva é explicada pelo desembolso em setembro de 2010 de um empréstimo excepcional cedido pelo BNDES à Petrobras no valor de R$ 24,7 bilhões, classificado em “Refino e Álcool”.

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22227777 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

8. Execução do Orçamento da União (SIAFI)8. Execução do Orçamento da União (SIAFI)8. Execução do Orçamento da União (SIAFI)8. Execução do Orçamento da União (SIAFI)

8.1. Orçamento Geral e de Investimentos da União (Tabela I)8.1. Orçamento Geral e de Investimentos da União (Tabela I)8.1. Orçamento Geral e de Investimentos da União (Tabela I)8.1. Orçamento Geral e de Investimentos da União (Tabela I)

A dotação total autorizada para o Orçamento da União de 2010 foi de, aproximadamente, R$ 1,8 trilhão. Deste valor, aproximadamente R$ 69 bilhões correspondem à alínea “investimentos”, o que representa 4% do orçamento total de 2010 ou 2,2% do PIB de 2009, que totalizou R$ 3,143 trilhões.

Entre os órgãos superiores, o Ministério dos Transportes detém o maior orçamento de investimentos, em valor absoluto e em relação ao orçamento total (R$ 16,4 bilhões, ou 27% do orçamento de investimentos).

Do orçamento de investimentos da União, foram empenhados, até o dia 23 de novembro, R$ 39 bilhões (57% do autorizado) e liquidados R$ 16,5 bilhões (24% do autorizado). O pagamento realizado foi no valor de R$ 15,8 bilhões (23% do autorizado). Já o pagamento total, incluindo os restos a pagar pagos no período, soma R$ 37 bilhões.

8.2. Orçamento Geral e de Investimentos do Ministério dos Transportes (Tabela I e II) 8.2. Orçamento Geral e de Investimentos do Ministério dos Transportes (Tabela I e II) 8.2. Orçamento Geral e de Investimentos do Ministério dos Transportes (Tabela I e II) 8.2. Orçamento Geral e de Investimentos do Ministério dos Transportes (Tabela I e II)

Do montante de R$ 16,4 bilhões autorizados para os investimentos do Ministério dos Transportes em 2010, R$ 11,5 bilhões foram empenhados (70% do orçamento), R$ 5,4 bilhões liquidados (33% do orçamento) e R$ 5,1 bilhões pagos até o dia 23 de novembro. Os restos a pagar pagos somam R$ 5,8 bilhões, o que resulta em um pagamento total de aproximadamente R$ 11 bilhões.

Cerca de 79% dos recursos autorizados para investimentos do Ministério dos Transportes (R$ 12,9 bilhões) estão destinados ao setor rodoviário. O restante está dividido entre os setores ferroviário (R$ 2,7 bilhões, ou 16%) e hidroviário (apenas R$ 385 milhões).

8.3. Restos a Pagar 8.3. Restos a Pagar 8.3. Restos a Pagar 8.3. Restos a Pagar –––– Orçamento de InvestiOrçamento de InvestiOrçamento de InvestiOrçamento de Investimentos (Tabela III)mentos (Tabela III)mentos (Tabela III)mentos (Tabela III)

O Ministério dos Transportes inscreveu, em 2010, cerca de R$ 358 milhões em restos a pagar processados. A União inscreveu, aproximadamente, R$ 5,2 bilhões de restos a pagar processados. Em relação aos restos a pagar não-processados, o Ministério dos Transportes tem R$ 9,3 bilhões inscritos, enquanto a União tem R$ 45,7 bilhões de restos a pagar não-processados inscritos para 2010.

Do volume total de restos a pagar inscritos pelo Ministério dos Transportes, 62% foram pagos até 23 de novembro (excluídos os cancelamentos). No caso da União, os pagamentos correspondem a 44% do total de restos a pagar inscritos.

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22228888 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

9. Programa de Aceleração do Crescimento 9. Programa de Aceleração do Crescimento 9. Programa de Aceleração do Crescimento 9. Programa de Aceleração do Crescimento –––– PAC (SIAFI) (Tabela IV)PAC (SIAFI) (Tabela IV)PAC (SIAFI) (Tabela IV)PAC (SIAFI) (Tabela IV)

Para 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC apresenta dotação de R$ 32,2 bilhões no orçamento da União, de acordo com o SIAFI. Desse total, 45% foram alocados no Ministério dos Transportes (R$ 14,3 bilhões) e 35% no Ministério das Cidades (R$ 11,4 bilhões), principais executores do chamado “PAC Orçamentário”, que considera somente os recursos do Orçamento Geral da União.

No âmbito do PAC, a União empenhou 75% do orçamento autorizado e liquidou 24%, até 23 de novembro. O pagamento realizado foi de R$ 7,4 bilhões e os restos a pagar pagos somaram R$ 11,8 bilhões, totalizando R$ 19,2 bilhões pagos. Restam R$ 14 bilhões em restos a pagar a pagar nos projetos do PAC Orçamentário.

10. Execução do Orçamento das Estatais (MPOG) (Tabela V)10. Execução do Orçamento das Estatais (MPOG) (Tabela V)10. Execução do Orçamento das Estatais (MPOG) (Tabela V)10. Execução do Orçamento das Estatais (MPOG) (Tabela V)

Em 2010, as empresas estatais e agências de fomento apresentam dotação autorizada para investimentos no valor de R$ 95 bilhões. Foram executados, até o quinto bimestre, investimentos no valor de R$ 65 bilhões, equivalentes a 67% da dotação autorizada para 2010. Esse valor foi 21% superior ao desembolsado em 2009, no mesmo período.

Em relação às estatais vinculadas ao Ministério de Minas e Energia, a dotação de investimentos para 2010 soma R$ 87 bilhões. As despesas realizadas até o quinto bimestre foram de cerca de R$ 62 bilhões, o que representa 96% do total executado.

Entre as empresas estatais, o Grupo Petrobras concentra 84% da dotação autorizada para as estatais em 2010 e respondeu por 91% da despesa realizada até o quinto bimestre do ano, num total de R$ 59 bilhões (execução de 74% de sua dotação).

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22229999 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

ANEANEANEANEXOSXOSXOSXOS

Tabela I - Execução Orçamentária da União - OGU 2010 Investimentos - Por Órgão Superior

Presidência da República 1.663 769 46 171 10 170 10 536 706 406

MAPA 1.563 777 50 156 10 74 5 390 463 455

MCT 1.787 998 56 329 18 307 17 334 641 348

MDIC 319 40 12 14 4 13 4 13 27 57

MME 127 31 24 16 12 14 11 24 38 9

M. TransportesM. TransportesM. TransportesM. Transportes 16.39016.39016.39016.390 11.53511.53511.53511.535 70707070 5.359 5.359 5.359 5.359 33333333 5.133 5.133 5.133 5.133 31313131 5.7945.7945.7945.794 10.92710.92710.92710.927 3.4903.4903.4903.490

M. Comunicações 47 15 31 4 9 4 9 15 19 24

MMA 93 29 31 8 9 7 8 29 36 17

MDA 952 492 52 74 8 69 7 429 499 429

M. Defesa 9.374 6.065 65 3.616 39 3.493 37 1.778 5.271 977

M. Int. Nacional 7.300 4.228 58 1.905 26 1.833 25 2.269 4.102 3.423

M. das Cidades 8.207 3.774 46 1.400 17 1.398 17 2.660 4.058 6.662

Outros** 21.314 10.328 48 3.442 16 3.247 15 7.065 10.311 11.075

TotalTotalTotalTotal 69.13769.13769.13769.137 39.07839.07839.07839.078 57575757 16.494 16.494 16.494 16.494 24242424 15.763 15.763 15.763 15.763 23232323 21.33521.33521.33521.335 37.09937.09937.09937.099 27.37127.37127.37127.371

Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI.

* Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração.

** Inclui Câmara dos Deputados, Senado, TCU, STF, STJ, Justiça Federal, Justiça Militar, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho, Justiça do DF e Territórios, Ministério Público da União, Ministério do Planejamento, Ministério

da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e do Emprego, Ministério da Cultura, Ministério do

Esporte, Ministério do Turismo, Ministério do Desenvolvimento Social.

(c/a) (c/a) (c/a) (c/a) %%%%

Pagamento (d)Pagamento (d)Pagamento (d)Pagamento (d)(d/a) (d/a) (d/a) (d/a)

%%%%Restos a Pagar Restos a Pagar Restos a Pagar Restos a Pagar

pagos (e)pagos (e)pagos (e)pagos (e)Órgão SuperiorÓrgão SuperiorÓrgão SuperiorÓrgão Superior

Empenho Empenho Empenho Empenho (b)(b)(b)(b)

(b/a) (b/a) (b/a) (b/a) %%%%

Liquidação Liquidação Liquidação Liquidação (c) (c) (c) (c)

Valores em final de período – atualizados até 23/11/2010* R$ milhão

Dotação Dotação Dotação Dotação Autorizada Autorizada Autorizada Autorizada

(a)(a)(a)(a)

Total Pago Total Pago Total Pago Total Pago (f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)

RP a RP a RP a RP a pagarpagarpagarpagar

Tabela II - Execução Orçamentária do Ministério dos Transportes – OGU 2010

Investimentos – Por Modalidade

DotaçãoDotaçãoDotaçãoDotação TotalTotalTotalTotalAutorizada Autorizada Autorizada Autorizada

(a)(a)(a)(a)Pago Pago Pago Pago

(f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)Ferroviário 2.694 1.598 59 1.092 41 1.084 40 980 2.064 355

Hidroviário 385 69 18 14 4 14 4 233 247 127

Portuário 0 0 0 0 0 0 0 6 6 7

Rodoviário 12.942 9.604 74 4.211 33 3.995 31 4.556 8.551 2.944

Outros 368 264 72 43 12 40 11 19 60 57

TotalTotalTotalTotal 16.39016.39016.39016.390 11.53511.53511.53511.535 70 70 70 70 5.3595.3595.3595.359 33 33 33 33 5.133 5.133 5.133 5.133 31 31 31 31 5.7945.7945.7945.794 10.927 10.927 10.927 10.927 3.4903.4903.4903.490

Valores menores que R$ 1 milhão não estão descritos na tabela.

* Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração.

Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI.

(c/a) (c/a) (c/a) (c/a) %%%%

Pagamento Pagamento Pagamento Pagamento (d)(d)(d)(d)

(d/a) (d/a) (d/a) (d/a) %%%%

Restos a Restos a Restos a Restos a Pagar pagos Pagar pagos Pagar pagos Pagar pagos

(e)(e)(e)(e)ModalidadeModalidadeModalidadeModalidade

Empenho Empenho Empenho Empenho (b)(b)(b)(b)

(b/a) (b/a) (b/a) (b/a) %%%%

Liquidação Liquidação Liquidação Liquidação (c) (c) (c) (c)

Valores em final de período – atualizados até 23/11/2010* R$ milhão

RP a RP a RP a RP a pagarpagarpagarpagar

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33330000 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Tabela III - Demonstrativo dos Restos a Pagar Inscritos em 2010

Restos a Pagar Processados

R$ milhão

ÓrgãoÓrgãoÓrgãoÓrgão InscritosInscritosInscritosInscritos CanceladosCanceladosCanceladosCancelados PagosPagosPagosPagos A PagarA PagarA PagarA Pagar

M. Transportes 358 (3) 312 43

União 5.194 (146) 1.727 3.322

* Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração.

Valores em final de período – atualizados até 23/11/2010*

Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI.

Restos a Pagar Não-processados

R$ milhão

ÓrgãoÓrgãoÓrgãoÓrgão InscritosInscritosInscritosInscritos CanceladosCanceladosCanceladosCancelados PagosPagosPagosPagos A PagarA PagarA PagarA Pagar

M. Transportes 9.288 (359) 5.482 3.447

União 45.651 (1.993) 19.608 24.050

* Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração.

Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI.

Valores em final de período – atualizados até 23/11/2010*

Tabela IV - Execução Orçamentária da União - OGU 2010 PAC - Por Órgão Superior

R$ milhão

Presidência da República 1.291 677 52 199 15 172 13 220 392 287

M. Planejamento 6 0 - 0 - 0 - 0 0 0

MAPA 0 0 - 0 - 0 - 2 2 0

MCT 0 18 - 2 - 2 - 4 6 0

M. Fazenda 607 0 - 0 - 0 - 0 0 750

MEC 0 49 - 21 - 20 - 14 34 2

MME 448 168 38 74 16 62 14 128 190 21

M. Saúde 867 674 78 28 3 27 3 446 473 2.140

M. TransportesM. TransportesM. TransportesM. Transportes 14.33314.33314.33314.333 11.20111.20111.20111.201 78787878 5.1815.1815.1815.181 36363636 4.9664.9664.9664.966 35353535 5.6905.6905.6905.690 10.65610.65610.65610.656 3.0083.0083.0083.008

MMA 0 2 - 0 - 0 - 12 12 3

MDA 0 0 - 0 - 0 - 2 2 2

M. Defesa 224 294 131 86 38 83 37 257 340 157

M. Integr. Nacional 3.020 1.697 56 527 17 489 16 1.796 2.285 1.784

M. Cidades 11.439 9.237 81 1.538 13 1.534 13 3.242 4.776 5.867

TotalTotalTotalTotal 32.23432.23432.23432.234 24.01724.01724.01724.017 75757575 7.6577.6577.6577.657 24242424 7.3577.3577.3577.357 23232323 11.81211.81211.81211.812 19.16919.16919.16919.169 14.02114.02114.02114.021

Valores menores que R$ 1 milhão não estão descritos na tabela.

* Os dados ainda estão "em aberto", ou seja, sujeitos a alteração.

Total Pago Total Pago Total Pago Total Pago (f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)(f=d+e)

RP a RP a RP a RP a pagarpagarpagarpagar

Fonte: Elaboração própria com dados do SIAFI.

Valores em final de período – atualizados até 23/11/2010*

Órgão SuperiorÓrgão SuperiorÓrgão SuperiorÓrgão SuperiorEmpenho Empenho Empenho Empenho

(b)(b)(b)(b)(b/a) %(b/a) %(b/a) %(b/a) % Liquidação (c) Liquidação (c) Liquidação (c) Liquidação (c)

Restos a Pagar Restos a Pagar Restos a Pagar Restos a Pagar pagos (e)pagos (e)pagos (e)pagos (e)

Dotação Dotação Dotação Dotação Autorizada Autorizada Autorizada Autorizada

(a)(a)(a)(a)

(c/a) (c/a) (c/a) (c/a) %%%%

Pagamento Pagamento Pagamento Pagamento (d)(d)(d)(d)

(d/a) (d/a) (d/a) (d/a) %%%%

Page 31: destaques do mês painel - empresasite Infraestrutura - Dezembro 201… · 2222 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010 Anac vai reajustar tarifas de aeroportosAnac

33331111 RELATÓRIO INFRAESTRUTURA Ano 7, n. 11, dezembro de 2010

Tabela V - Orçamento de Investimentos – 2010 Estatais e Agências de Fomento

R$ milhão

Por órgão: MinistériosPor órgão: MinistériosPor órgão: MinistériosPor órgão: Ministérios DotaçãoDotaçãoDotaçãoDotaçãoDespesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada

Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Por SubfunçãoPor SubfunçãoPor SubfunçãoPor Subfunção DotaçãoDotaçãoDotaçãoDotação

Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim.

Minas e Energia 87.425 62.250 Produção Industrial 1.764 101

Comunicações 640 179 Mineração 2 0

Tranportes¹ 0 0 Energia Elétrica 8.171 3.684

Defesa 1.475 365 Combustíveis Minerais 67.904 49.615

Outros 5.000 1.972 Transporte Aéreo 1.432 335

TotalTotalTotalTotal 94.54294.54294.54294.542 64.76764.76764.76764.767 Transporte Hidroviário 1.301 667

Transportes Especiais 6.114 5.726

Por FunçãoPor FunçãoPor FunçãoPor Função DotaçãoDotaçãoDotaçãoDotaçãoDespesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada

Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Por UnidadePor UnidadePor UnidadePor Unidade DotaçãoDotaçãoDotaçãoDotação

Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Despesa realizada Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim. Até 5º bim.

Indústria 1.784 1.258 Grupo Eletrobrás 8.129 3.592

Comunicações 640 179 Grupo Petrobras 79.297 58.658

Energia 85.848 61.202 Cias DOCAS² 488 211

Transporte 2.100 575 Infraero 1.468 358

Fonte: Portaria n.º 12/2010 do MPOG. ²Despesas alocadas na Presidência da República.

¹Refere-se, apenas, à Cia Docas do Maranhão - CODOMAR

Documento elaborado com dados disponíveis até 26 de novembro de 2010.

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