Desenvolvimento do Setor Sucroenergético no Estado … · (USBERCO & SALVADOR, 2010). O Brasil é...

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“INTEGRATING CLEANER PRODUCTION INTO SUSTAINABILITY STRATEGIES” São Paulo – Brazil – May 22 nd to 24 th - 2013 Desenvolvimento do Setor Sucroenergético no Estado de Mato Grosso do Sul: Impactos e Benefícios da Geração de Energia a Partir da Produção de Cana-de- Açúcar REIS, J. G. M. a* , COSTA NETO, P. L. O. b , MACHADO, S. T. a , OLIVEIRA, R. V. a , SANTOS, R. C. a , JORDAN, R. A. a , OLIVEIRA, E. R. a , DELIBERADOR, L. R. a a. Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados b. Universidade Paulista, São Paulo *Corresponding author, [email protected] Resumo Este trabalho analisa a produção de bioenergia a partir dos benefícios e impactos ambientais e sociais das cadeias produtivas de açúcar e etanol. Para isso analisa-se textos e o cenário do Estado de Mato Grosso do Sul, considerado o quinto maior produtor de etanol do Brasil. Desse modo, são apresentados dados referente a produção e discutido o processo produtivo do ponto de vista da produção mais limpa. Os resultados da pesquisa demonstram que os benefícios têm sido medidos e apresentados como uma excelente alternativa ao combustível fóssil, mas faltam sistemas e dados que mesurem o impacto ambiental dessas usinas no Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente no que tange ao aquecimento da região. Palavras-chave: Setor sucroenergético. Bioenergia. Produção mais limpa. Impactos ambientais. 1. Introdução A demanda ambiental por biocombustíveis e bioenergia cresce a cada dia mundialmente e seus impactos podem ser observados em diversas cadeias produtivas que usam seus recursos e que competem pelas suas fontes de suprimentos. A produção de etanol a base de milho reduz a disponibilidade do alimento para a ração animal, enquanto o uso de áreas para o plantio de cana-de- açúcar reduz o número de áreas cultiváveis e trazem passivos ambientais como a produção de vinhaça. Entretanto o custo de produção de energia elétrica nos moldes atuais e a do petróleo, energia não renovável, geram uma pressão na geração de novas energias renováveis a partir de outros tipos de matéria prima. Assim, os estudos têm sido direcionados à produção de bioenergia e energia elétrica a partir de biomassas em substituição do combustível fóssil. São essas razões que tem levado as usinas produtoras de açúcar, etanol e bioenergia a se espalhar por diversas regiões do Brasil. De acordo com a UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR (UNICA, 2012) o setor hoje conta com, aproximadamente, 430 unidades produtoras, com um PIB de US$ 48 bilhões. O Estado de Mato Grosso do Sul (MS) é reconhecido pela sua biodiversidade e é dono de uma das

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Desenvolvimento do Setor Sucroenergético no Estado de Mato Grosso do Sul: Impactos e Benefícios da

Geração de Energia a Partir da Produção de Cana-de-Açúcar

REIS, J. G. M. a*, COSTA NETO, P. L. O. b, MACHADO, S. T. a, OLIVEIRA, R. V. a, SANTOS, R. C. a , JORDAN, R. A. a , OLIVEIRA, E. R. a, DELIBERADOR, L. R. a

a. Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados

b. Universidade Paulista, São Paulo

*Corresponding author, [email protected]

Resumo

Este trabalho analisa a produção de bioenergia a partir dos benefícios e impactos ambientais e sociais das cadeias produtivas de açúcar e etanol. Para isso analisa-se textos e o cenário do Estado de Mato Grosso do Sul, considerado o quinto maior produtor de etanol do Brasil. Desse modo, são apresentados dados referente a produção e discutido o processo produtivo do ponto de vista da produção mais limpa. Os resultados da pesquisa demonstram que os benefícios têm sido medidos e apresentados como uma excelente alternativa ao combustível fóssil, mas faltam sistemas e dados que mesurem o impacto ambiental dessas usinas no Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente no que tange ao aquecimento da região.

Palavras-chave: Setor sucroenergético. Bioenergia. Produção mais limpa. Impactos ambientais.

1. Introdução

A demanda ambiental por biocombustíveis e bioenergia cresce a cada dia mundialmente e seus impactos podem ser observados em diversas cadeias produtivas que usam seus recursos e que competem pelas suas fontes de suprimentos. A produção de etanol a base de milho reduz a disponibilidade do alimento para a ração animal, enquanto o uso de áreas para o plantio de cana-de-açúcar reduz o número de áreas cultiváveis e trazem passivos ambientais como a produção de vinhaça.

Entretanto o custo de produção de energia elétrica nos moldes atuais e a do petróleo, energia não renovável, geram uma pressão na geração de novas energias renováveis a partir de outros tipos de matéria prima. Assim, os estudos têm sido direcionados à produção de bioenergia e energia elétrica a partir de biomassas em substituição do combustível fóssil. São essas razões que tem levado as usinas produtoras de açúcar, etanol e bioenergia a se espalhar por diversas regiões do Brasil. De acordo com a UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR (UNICA, 2012) o setor hoje conta com, aproximadamente, 430 unidades produtoras, com um PIB de US$ 48 bilhões.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS) é reconhecido pela sua biodiversidade e é dono de uma das

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reservas naturais mais importantes do país conhecida como Pantanal. O soja e de bovinos, cada vez mais sedas usinas do setor sucroenergéticoespecialmente no estado do Mato Grosso do Sulprodução favorecendo assim o cultivo da cana

De acordo com dados da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO 2010/2011, a área cultivada com cana de açúcar foi estimada em 8,4 milhões hectares, responsável por 480,86 mil hectares, aproximadamente 1,5% da extensão do estadoFig. 1 indica que esse crescimento tem sido importante para o Estadomaior produtor do país.

Fig. 1: Evolução da produção de cana de açúcar no Estado de Mato Grosso do SulFonte: Adaptado de BIOSUL (2012)

O Estado conta com 24 usinas distribuídas em 22 munícipios, principalmente na região sul na qual tem maior acesso ao Estado de São Paulo e seu corredor de produção de biocombustíveis. fomenta politicas para o crescimento do setor, comSetorial do Açúcar e Álcool e incentivos fiscais de 67% no ICMS até 2018Acrescido a isso uma enorme extensão territapenas 2,5 milhões de habitantes de acordo com dados do ESTATÍSTICA (IBGE, 2013).

O objetivo deste trabalho consiste em apresentar a produção de bioenergia e açúcar no Estado de Mato Grosso do Sul e mostrar os benefícios deste tipo de geração de energia e seus impactos. A produção mais limpa visa um processo de produção preocupado com as questões ambientais, desse modo o questionamento desta pesquisa visa responder se a geração de bioenergia através de um combuslimpo como Etanol e da queima do bagaço da cana para geração de energia elétrica também não traz impactos ambientais que reduzam os benefícios dessa geração de energia.

2. Metodologia

A Metodologia deste trabalho consistiu de uma pesquisa exploratóriobjetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná

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reservas naturais mais importantes do país conhecida como Pantanal. O Estadose tem notado uma redução das suas culturas produtivas em razão

o setor sucroenergético. Segundo Pereira et al. (2007), na região Centroespecialmente no estado do Mato Grosso do Sul, houve uma busca recente pela diversificação da produção favorecendo assim o cultivo da cana-de-açúcar.

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB2010/2011, a área cultivada com cana de açúcar foi estimada em 8,4 milhões hectares,

480,86 mil hectares, o que corresponde a 5,7% da área total de cultivo e aproximadamente 1,5% da extensão do estado. Embora os valores demonstrem não significativos, a

1 indica que esse crescimento tem sido importante para o Estado e o consolida como o quinto

Evolução da produção de cana de açúcar no Estado de Mato Grosso do Sul(2012).

O Estado conta com 24 usinas distribuídas em 22 munícipios, principalmente na região sul na qual tem maior acesso ao Estado de São Paulo e seu corredor de produção de biocombustíveis.

o crescimento do setor, como a criação de órgãos diversos, incentivos fiscais de 67% no ICMS até 2018

uma enorme extensão territorial para o plantio, 357 mil km²apenas 2,5 milhões de habitantes de acordo com dados do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E

O objetivo deste trabalho consiste em apresentar a produção de bioenergia e açúcar no Estado de Mato benefícios deste tipo de geração de energia e seus impactos. A produção

mais limpa visa um processo de produção preocupado com as questões ambientais, desse modo o questionamento desta pesquisa visa responder se a geração de bioenergia através de um combuslimpo como Etanol e da queima do bagaço da cana para geração de energia elétrica também não traz

os benefícios dessa geração de energia.

A Metodologia deste trabalho consistiu de uma pesquisa exploratória que segundo Gil (2010) objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná

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stado, grande produtor de uma redução das suas culturas produtivas em razão

007), na região Centro-Oeste, houve uma busca recente pela diversificação da

CONAB, 2011), na safra 2010/2011, a área cultivada com cana de açúcar foi estimada em 8,4 milhões hectares, sendo MS

5,7% da área total de cultivo e lores demonstrem não significativos, a

e o consolida como o quinto

Evolução da produção de cana de açúcar no Estado de Mato Grosso do Sul em toneladas.

O Estado conta com 24 usinas distribuídas em 22 munícipios, principalmente na região sul na qual tem maior acesso ao Estado de São Paulo e seu corredor de produção de biocombustíveis. Além disso, MS

a criação de órgãos diversos, como a Câmara incentivos fiscais de 67% no ICMS até 2018 (DOMINGUES, 2008).

357 mil km², no qual encontram-se INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E

O objetivo deste trabalho consiste em apresentar a produção de bioenergia e açúcar no Estado de Mato benefícios deste tipo de geração de energia e seus impactos. A produção

mais limpa visa um processo de produção preocupado com as questões ambientais, desse modo o questionamento desta pesquisa visa responder se a geração de bioenergia através de um combustível limpo como Etanol e da queima do bagaço da cana para geração de energia elétrica também não traz

que segundo Gil (2010) tem por objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a

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construir hipóteses. Desse modo, conforme objetivo descrito deste trabalho, a metodologia consistiu das seguintes etapas:

a) Foram coletados dados que permitissem estudar o setor sucroenergético, em particular o sul-matogrossense, visando familiarizar-se com essa cadeia produtiva, bem como os benefícios e impactos decorrentes de sua exploração.

b) O segundo passo consistiu em visitas as usinas da região de modo a conhecer o processo de produção da cana-de-açúcar, buscando identificar as questões abordadas na revisão nos documentos resultantes da coleta de dados.

c) Por fim, discutiu-se os benefícios e impactos resultantes dessa cadeia produtiva de modo a identificar se a hipótese que a produção de bioenergia, embora energia limpa, traz impactos negativos a produção mais limpa proporcionais aos benefícios gerados.

3. Resultados e Discussão

3.1 Cadeia produtiva e o processo de produção

A cadeia produtiva sucroenergética pode ser dividida em diversas etapas conforme é apresentado na Fig. 2.

Fig. 2: Cadeia Produtiva do setor sucroenergético. Fonte: SEBRAE, 2008

Essa cadeia de suprimentos produz diversos subprodutos resultantes do seu processo produtivo, entre eles pode-se citar: o Etanol Anidro e Hidratado, o Açúcar e Energia Elétrica. Enquanto, o etanol e o açúcar são produtos concorrentes, ou seja, o aumento da produção do primeiro reduz a produção do segundo, a energia elétrica é gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Segundo Reis et al. (2011) a quantidade de produção de açúcar e do etanol está condicionado a responsividade da rede que é determinada pelo preço do produto no varejo.

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A produção de etanol e do açúcar se dá por meio da fermentação da cana e destilação do caldo rico em açúcar. É um líquido transparente, volátil, incolor e miscível na água conhecido também como álcool, metilcarbinol normalmente comercializado na forma anidra (maior que 99%), utilizado para produzir gasolina, ou hidratada (95-96%), utilizado como combustível nos veículos. (USBERCO & SALVADOR, 2010).

O Brasil é o pioneiro na utilização de etanol, energia renovável em substituição aos combustíveis fósseis. Na safra de 2011/12 o país produziu aproximadamente 23 milhões de metros cúbicos de etanol (MAPA, 2012). O processo de produção da cana de açúcar é realizado da seguinte maneira, segundo dados da UNIÃO DOS PRODUTORES DE BIOENERGIA (UDOP, 013).

a) a cana é colhida e transportada por caminhões de grande porte do canavial até a usina. Na usina esses caminhões são pesados para medir a quantidade de cana transportada. Desta, são recolhidas amostras para avaliar a quantidade de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), ou seja, a quantidade efetiva de açúcar que tem na cana.

b) após o teste, a cana é enviada para mesa alimentadora, onde se colhida manualmente é lavada ou é feita uma limpeza a seco para retirar as impurezas. Caso a cana seja colhida mecanicamente pula-se esse processo. Algumas usinas possuem uma área de recepção de carga, onde a cana aguarda no caminhão ou no pátio até ser encaminhada para mesa alimentadora.

c) depois da limpeza da cana, os próximos passos consistem em preparar a cana para a extração do caldo, aumentando a sua densidade e a capacidade de moagem. Nesses processos objetiva-se romper as células para a liberação do caldo nelas contidos. Assim a cana passa por um conjunto de facas até entrar num desfibrador, onde de 85 a 92% de suas células são rompidas.

d) constituída de fibra e caldo o que interessa para a produção é o açúcar contido na matéria prima. Como está no caldo o objetivo da produção é extrair o máximo de caldo possível. A extração deste é feito por moendas. Na moeda a cana é esmagada em diferentes sistemas conhecidos como ternos e extrai-se entre 94 e 97% do caldo. Outra forma de extração de caldo é o difusor de cana, onde a extração ocorre com a ruptura das células onde se encontra a sacarose. Neste processo, o índice de extração pode chegar a 98%.

Depois o processo se divide:

e1) O bagaço de cana movido por esteiras é direcionado para as caldeiras onde é queimado e seu vapor gera energia para alimentar a usina. Esse processo é conhecido como co-geração de energia ou bioeletricidade. Durante o período da safra as usinas brasileiras são auto-suficientes. Cada tonelada de cana gera 260 toneladas de bagaço.

e2) Outro caminho para caldo é passar por um tratamento para a retirada de impurezas, solúveis e insolúveis encontradas. Depois de tratado o caldo é encaminhado para a produção de açúcar ou etanol

Na produção de açúcar o caldo passa por um processo de sulfitação, que inibe reações que gerem a formação de cor e diminuir a viscosidade do caldo. A seguir o caldo é aquecido a 105ºC para facilitar e acelerar a coagulação aumentando a eficiência da decantação. A decantação também conhecida como clarificação consiste na purificação do caldo após o aquecimento. O caldo decantado é retirado da parte superior de cada compartimento e enviado para o setor de evaporação para concentração. As impurezas sedimentadas são encaminhadas para filtração para retirada do açúcar contido no lodo. O açúcar é cozido, centrifugado, cristalizado e secado, depois sendo encaminhado para refino ou outra forma. Assim o açúcar está pronto para ser pesado, ensacado, transportado e armazenado.

O tratamento do etanol é feito com a adição de cal, aquecimento e decantação. O caldo então é fermentado onde o açúcar transforma-se em álcool. O tempo de fermentação varia de 6 a 10 horas. O vinho obtido é encaminhado para destilaria. O processo final do etanol produz dois tipos de álcool, o hidratado, que é uma mistura binária de álcool e água que é utilizado como combustível, e o álcool

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anidro que consiste num álcool hidratado que passa por um processo de desidratação.

3.2 Benefícios da produção de Etanol a partir da cana

O Etanol produzido a partir da canacomo o milho, o trigo e a beterraba,

Tab. 1. Desempenho do etanol de cana de açúcar frente

Matéria Prima

Balanço energético

Produtividade litros/hectares

Redução do GEE - Gases de efeito

estufa.

(Legislação da UE e EUA)

Fonte: Adaptado de UNICA (2012)

A maior produtividade reduz a área cultivada para a produção da mesma quantidade de Etanol, além de uma enorme redução dos gases no efeito estufa.

Fig. 3: Evolução da Produção de Etanol em MS (m³). Fonte: Adaptado de BIOSUL (2013)

A produção de Etanol tem crescido no Estado a cada ano, exceto em 2012 que houve um recuo devido ao preço alto do Etanol nas bombas de combustíveis frente a Gasolina.

Outro benefício dessa cadeia produtiva é o

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ratado que passa por um processo de desidratação.

Benefícios da produção de Etanol a partir da cana-de-açúcar.

O Etanol produzido a partir da cana-de-açúcar apresenta benefícios quanto a outras matérias primas , Tab. 1.

. Desempenho do etanol de cana de açúcar frente a outras matérias primas

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A maior produtividade reduz a área cultivada para a produção da mesma quantidade de Etanol, além de uma enorme redução dos gases no efeito estufa. A Fig. 3 apresenta a evolução da produç

Evolução da Produção de Etanol em MS (m³). Fonte: Adaptado de BIOSUL (2013)

A produção de Etanol tem crescido no Estado a cada ano, exceto em 2012 que houve um recuo devido ao preço alto do Etanol nas bombas de combustíveis frente a Gasolina.

Outro benefício dessa cadeia produtiva é o reaproveitamento do bagaço da cana

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açúcar apresenta benefícios quanto a outras matérias primas

a outras matérias primas.

Trigo Beterraba

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A maior produtividade reduz a área cultivada para a produção da mesma quantidade de Etanol, além 3 apresenta a evolução da produção no MS.

Evolução da Produção de Etanol em MS (m³). Fonte: Adaptado de BIOSUL (2013)

A produção de Etanol tem crescido no Estado a cada ano, exceto em 2012 que houve um recuo devido

reaproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar para gerar

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energia. Por meio de novas tecnologias através do sistema de distribuição de energia. As modernas instalações implantadas permitem a operação com alta eficiência e baixos custos, na quao escoamento da produção. O uso dessa energia pode auxiliarreservatórios das hidroelétricas (BIOSUL

No Estado de Mato Grosso do Sul, a produção de bioeleem relação 2010. No ano de 2011, foi exportado 1.100 GWh, enquanto em 2010, 660 GWh, com um aumento percentual de aproximadamente 66%. Na Fig2009 a 2012, sendo que a previsão para 2012 é de 1.300 GWh, 18% a mais que no ano anterior.

Fig. 4. Produção de Bioeletricidade. Fonte: Adaptado de

De acordo com Fernandes e Miguel (2011) o uso esta fique jogada na natureza como agente causador de doenças.

O terceiro benefício da produção de como grande empregador. De acordo com ESTUDOS ECONÔMICOS (DIEESE, 200trabalhadores. A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA gerou 1,12 milhões de empregos formais, considerando a cadeia produtiva, do cultivo da cana de açúcar à produção dos produtos finais, sendo responsável por 1,93% dos postos de trabalho formais contabilizados no país, significando que a cada 50 trabalhadores formais setor.

Segundo a SECRETÁRIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, DA PRODUÇÃO, DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO DE MS (de 40 mil postos de trabalhado, nas principais usinas operando e mais de 34 mil empregos serão gerados em usinas em implantação.

3.3. Impactos ambientais

Alves (2006) apresenta interessantes questões sobre a geração de coproduzir 1MW de energia elétrica são necessários a queima de 6,5 toneladas de cana e que a dificuldade no uso desse tipo de energinos valores pagos pelas companhias elétricas

A co-geração de energia recebe esse nome porque consiste num processo de geração

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energia. Por meio de novas tecnologias é possível o uso doméstico e industrial da bioeletricidade através do sistema de distribuição de energia. As modernas instalações implantadas permitem a operação com alta eficiência e baixos custos, na qual, por meio das linhas de transmissão pode ocorrer

O uso dessa energia pode auxiliar durante os períodos de seca nos (BIOSUL, 2010).

rosso do Sul, a produção de bioeletricidade, praticamente dobrou d, foi exportado 1.100 GWh, enquanto em 2010, 660 GWh, com um

aumento percentual de aproximadamente 66%. Na Fig. 4, visualiza-se a evolução da exportação de 2009 a 2012, sendo que a previsão para 2012 é de 1.300 GWh, 18% a mais que no ano anterior.

. Fonte: Adaptado de BIOSUL (2012)

De acordo com Fernandes e Miguel (2011) o uso do bagaço da cana para geração de energia evita que jogada na natureza como agente causador de doenças.

o da produção de bioenergia é a questão social. Essa cadeia produtiva acordo com o DEPARTAMENTO INSTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E

2007) o setor emprega diretamente e indiretamenCONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI, 2012), afirma que

regos formais, considerando a cadeia produtiva, do cultivo da cana de açúcar à produção dos produtos finais, sendo responsável por 1,93% dos postos de trabalho formais contabilizados no país, significando que a cada 50 trabalhadores formais um é

SECRETÁRIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, DA PRODUÇÃO, DA INDÚSTRIA, DO (SEPROTUR, 2010) no Estado foram gerado

de 40 mil postos de trabalhado, nas principais usinas operando e mais de 34 mil empregos serão .

Alves (2006) apresenta interessantes questões sobre a geração de co-energia, sproduzir 1MW de energia elétrica são necessários a queima de 6,5 toneladas de cana e que a dificuldade no uso desse tipo de energia se encontra nos investimentos necessários a sua produção e nos valores pagos pelas companhias elétricas as usinas.

geração de energia recebe esse nome porque consiste num processo de geração

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possível o uso doméstico e industrial da bioeletricidade através do sistema de distribuição de energia. As modernas instalações implantadas permitem a

l, por meio das linhas de transmissão pode ocorrer durante os períodos de seca nos

praticamente dobrou do ano de 2011 , foi exportado 1.100 GWh, enquanto em 2010, 660 GWh, com um

se a evolução da exportação de 2009 a 2012, sendo que a previsão para 2012 é de 1.300 GWh, 18% a mais que no ano anterior.

do bagaço da cana para geração de energia evita que

ssa cadeia produtiva se apresenta DEPARTAMENTO INSTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E

o setor emprega diretamente e indiretamente 4,5 milhões de afirma que o setor em 2011

regos formais, considerando a cadeia produtiva, do cultivo da cana de açúcar à produção dos produtos finais, sendo responsável por 1,93% dos postos de trabalho formais

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SECRETÁRIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, DA PRODUÇÃO, DA INDÚSTRIA, DO gerados por meio do setor mais

de 40 mil postos de trabalhado, nas principais usinas operando e mais de 34 mil empregos serão

energia, segundo o autor para produzir 1MW de energia elétrica são necessários a queima de 6,5 toneladas de cana e que a

se encontra nos investimentos necessários a sua produção e

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tipo de energia ao mesmo tempo, como no caso da produção sucroenergética. Os bagaços, resíduos do processo de produção de etanol e açúcar são queimados com a finalidade de geração de energia.

Fernandes e Miguel (2011) apontam como o principal impacto da produção da energia elétrica a partir do bagaço da cana a emissão de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global através do efeito estufa. Entretanto, os autores acreditam que essa emissão é menor do que as causadas por termoelétricas a gás tradicional. Essa opinião é divida com Maconato e Santini (2008) que veem no bagaço da cana uma excelente biomassa para produção de energia e com grau de poluição menor de que outros materiais utilizados.

Outro impacto da produção da cana de açúcar é a vinhaça, resultado do processo de extração do açúcar e etanol da cana-de-açúcar. A vinhaça também conhecida como vinhoto ou restilo apresenta alto poder poluente e tem sido usado, principalmente, na fertirrigação. Silva et al. (2006), realizaram um estudo sobre o impacto da vinhaça no solo e no lençol freático. De acordo com os autores a vinhaça é 100 vezes mais poluente que o esgoto doméstico e apresentam alguns estudos que comprovam a influência desta no solo e efluentes.

Salomon e Lora (2009) propõe um interessante uso da vinhaça que consiste no seu uso para produção de biogás, através de um processo de biodigestão, entretanto ainda é um processo inovador, sendo que apenas uma usina no país tem testado a produção deste tipo de energia.

Domingues (2010) relata os problemas que envolvem a monocultura da cana-de-açúcar que empobrece o solo reduzindo a biodiversidade. Além disso, afirma que os produtos químicos utilizados nas lavouras como pesticidas, herbicidas, fungicidas entre outros contamina o solo e água, sendo práticas comuns no Estado do descarte irregular de embalagens, mortalidade de animais envenenados e enterramento de árvores em áreas arrendadas para fugir da fiscalização ambiental das áreas desmatadas.

São questões como essa que começam a afetar a comunidade internacional, levando a questionamentos de quanto é sustentável a produção de biocombustíveis brasileira (AZADI et al., 2012). Segundo os autores supõe-se que os biocombustíveis reduzem a emissão de CO2 reduzindo o efeito sobre o aquecimento global, mas se questionam se efetivamente melhoram os três aspectos da sustentabilidade ambiental: meio ambiente, social, economia. Esses concordam com Domingues (2010) e indicam como base em um estudo realizado pela Universidade de Campinas (Brasil) em colaboração com a Universidade de Utretch (Holanda), na qual avaliaram a produção de etanol no Estado de São Paulo a partir de indicadores de sustentabilidade dos holandeses. A conclusão foi que embora, houvesse alguns “gaps” não havia razões que indicavam que o Estado não atendia os conceitos de sustentabilidade Holandês que envolvem: a redução da emissão de CO2, aspectos ecológicos, efeitos na produção de alimentos e contribuição para a prosperidade local e bem estar da população.

3.4. Considerações da produção de etanol em MS

A produção de nas usinas de Mato Grosso do Sul são coletadas de plantações arrendadas e próprias em torno das usinas geradoras de energia. A vinhaça resultante do processo de produção é encaminhada à fertirrigação dos plantios da usina, entretanto como o volume é muito alto, de acordo com a AGENCIA EMBRAPA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA (AGEITEC, 2013) este volume estaria entre 10 a 13 litros por litro de etanol, este muitas vezes são direcionado a bolsões ou espalhados no solo.

Segundo a UNICA (2013) as usinas da região são praticamente alto suficientes na produção de energia elétrica e alguns testes têm sido realizados para alimentar algumas cidades da região, como Jardim, Bela Vista e Porto Murtinho. Ainda de acordo com a associação a capacidade de produção de energia das usinas seria de 13 mil Mw.

Não foi possível obter dados concretos sobre a emissão de CO pela queima do bagaço da cana no Estado. Em São Paulo segundo a COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (CEETESB, 2010) essa emissão foi de 15.692 10³ tOE.

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Por fim, com relação aos aspectos sociais as usinas tem sido grande fator de desenvolvimento nas regiões, principalmente com aquelas com menos habitantes, pois torna-se um polo gerador de renda e afeta diretamente a economia das regiões envolvidas. Entretanto, percebe-se que a mão de obra qualificada, em geral, não pertence a região mas de áreas produtoras, como o interior de São Paulo, e os trabalhadores braçais são de regiões mais pobres, inclusive de outros países carentes como o Haiti.

4. Conclusões

Este artigo buscou identificar os benefícios e os impactos decorrentes da produção de bioenergia decorrente da queima do bagaço da cana e da produção do etanol combustível. A hipótese denominada no artigo era que os impactos ambientais reduzem os ganhos ambientais decorrentes da produção da bioenergia mais limpa em relação ao combustível fóssil.

Com base na pesquisa é possível concluir que os estudos sobre os impactos ambientais e sociais da produção de bioenergia não tem sido mensurado face o apelo da energia mais limpa e da eficiência econômica, o que em estados menos importantes no cenário do país, como o caso de Mato Grosso do Sul, facilitam eventuais desatendimentos das legislações ambientais e trabalhistas, entretanto não foi possível mensurar essas questões por falta de dados mais conclusivos.

Este trabalho é parte de uma pesquisa em andamento e os próximos passos serão de utilizar indicadores de sustentabilidade da produção mais limpa destas cadeias produtivas para avaliar as usinas do Mato Grosso do Sul, de modo a concluir as observações levantadas neste trabalho.

Referências

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