Definição de informal ou a invenção do conceito de … · Web viewPotts (2012)...
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Autor: ana larcher actualizado a 13-05-2023
Módulo 3. Urbanização e economia informal:
Ref: Potts (2012) Whatever-happened-to-Africas-rapid-urbanisation.pdf Video Urbanisation en Afrique / Urbanization in Africa (Part 1). MOOC Villes
africaines. https://www.youtube.com/watch?v=IXuUAT8uVho Talk Africa: Urbanization https://www.youtube.com/watch?v=i4DzJxgZnrEDocumento: Yves Bertrand Djouda Feudjio, sociologo da Universidade de Yaounde
Comprendre autrement la ville africaine
Introdução: O sector urbano em Africa:
Urbanização e questões urbanas em Africa Cidades em Africa
Debate: a cidade é uma oportunidade ou uma catástrofe
Os desafios urbanos em Africa Megacidades Desenvimento Gestão urbana
Modelos de análise dominantes: o o que é uma cidade? categorias de cidadeso visões dominanteso olhares alternativos
RECURSOSA cidade africanahttp://afrique.arte.tv/#/trip/SEN/1320/
Senegal: marche Mali: les expulses BF reciclagem
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Módulo 3.1. O crescimento das cidades africanas: Catástrofe ou oportunidade?
Africa é uma das regiões com taxas de urbanizaçao mais rápidas e como tal, tornou-se o foco de académicos, urbanistas, agenciens de desenvolvimento e think thanks
Vários autores, académicos e analistas defendem que é preciso uma nova maneira de pensar as cidades africanas para substituir a visão tradicional da cidade Africana como um local de ausência e abandono.
Eis um pequeno video introdutório sobre algumas das questões que se devem ter em conta quando se pensa a cidade Africana:
o prof Edgar Pieterse é investigador na area de Politicas urbanas. prof da universidade de Cape Town
Edgar Pieterse Explores The Future of Africa Cities - Talking Heads https://www.youtube.com/watch?v=qt0WRe4KaK4&noredirect=1
Para saber mais 1
https://www.youtube.com/watch?v=KUBTGzx9yOk
https://www.youtube.com/watch?v=eY6IjRgT-nA
1 URBANIZAÇÃO EM AFRICA:
Ref: Urbanisation en Afrique / Urbanization in Africa (Part 1). MOOC Villes
africaines. https://www.youtube.com/watch?v=IXuUAT8uVho https://www.youtube.com/watch?v=i4DzJxgZnrE The State of African Cities 2014http://unhabitat.org/urban-themes/
Introdução: Urbanisation en Afrique / Urbanization in Africa (Part 1). MOOC Villes
africaines. https://www.youtube.com/watch?v=IXuUAT8uVho
O crescimento da cidades africanas: A maioria do crescimento urbano ocorreu nas decadas a seguir à independencia, Nos anos após a independendia, vários factores aceleraram o crescimento urbano: Mas as taxas de crescimento populacionais têm continuado a impulsionar o
crescimento das cidades No inicio dos anos 90, um terço da população Africana era urbana Isto era o dobro de 19601 Speaker: Edgar PieterseChair: Philipp RodeThis event was recorded on 26 January 2011 in U8, Tower OneAfrica is the fastest urbanising region in the world, and has become the focus of increasing attention from architects and planners, academics, development agencies and urban think-tanks. Professor Edgar Pieterse argues for a new way of thinking about African cities to accompany this surge of interest and to replace traditional views of African cities as sites of absence and neglect. Rapid urbanisation along with impressive economic growth rates for much of the Continent represents an interesting moment to take stock of how academic discourses capture and animate African urbanism. Edgar Pieterse is holder of the NRF South African Research Chair in Urban Policy. He directs the African Centre for Cities at the University of Cape Town. Philipp Rode is executive director of LSE Cities.
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Hoje é cerca de 40% Entre 2000 e 2013, espera-se um aumento do 300 milhões da população
Taxas de urbanização No entanto, apesar da mudança rápida, esta situação não é muito diferente
relativamente a outras regiões. Não são as taxas de urbanizaçao que são elevadas mas a taxas de cresceumento
absolutas da população urbana Mas Taxas de urbanization mais baixa que noutros continents Mas taxa de crescimento da urbanização mais rápida. (3.5% cada ano)
Megacities: só duas A paisagem urbana não é dominada por grandes cidades: Muita a atenção pública não para a proliferação de mega cidades (mais de 10
milhoes) ou cidades grandes (mais de 5) Mas só há duas megacities: Lagos e Kinshassa
A urbanizaçao não é só devida ao crescimento da cidades
As taxas de urbanização 60% é crescimento natural Aumento da população Imigração
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2 O DEBATE: A urbanização é uma catastrophe ou uma oportunidade?
The state of Africa Cities 2010 http://mirror.unhabitat.org/pmss/listItemDetails.aspx?publicationID=3034According to a recent report from UN-HABITAT, the United Nations agency for human settlements, the population of some cities is set to swell by up to 85 percent in the next 15 years. The most populous city in 2010, Cairo, will grow by 23 percent to 13.5m people. By 2025, however, it will have been overtaken by both Lagos (15.8m) and Kinshasa (15m). Food and water shortages, poor infrastructure and a lack of housing are among the problems faced by
governments during such rapid urbanisation. Progress in meeting these challenges would be shown by a fall in the proportion of slum-dwellers, who currently account for 70 percent of urban inhabitants
Talk Africa: Urbanizationhttps://www.youtube.com/watch?v=i4DzJxgZnrE
Os grandes desafios das cidades africanas: TransporteserviçosInformalidade: como lidar com issoSegurançaGovernação
Vantagem das cidades (debate) A urbanização rápida é vista, pela UN, banco mundial e outros como uma grande
oportunidade para o desenvolvimento africano As cidades são vistas como os motores de cresceimento económico e redução da
pobreza.
As cidades têm um papel importante no desenvolvimento económico (Un Habitat) Nenhum país se desenvolveu sem urbanização As cidades podem ser mais produtivas por terem vantagens competitivas
derivadas das: (1) ecomias de escala e (2) de ecomias aglomeração(3) Factor especificos da localizção como cboas comunicaoes
Há mais empregoIsto faz com que a % do PIB produzidos em zonas urbanas seja tão elevado
Crescimento macro económico vs potencial intrínseco das cidades Há quem defende que o crescimento macro eco é essencial outros defendem que
não é só um a questão de macro-economia
Potencial intrinseco A cidade tem capacidade de desenvolvimento sem ser necessariamente a macro
economia Tem de se explorer a capacidade de cada cidade, as suas vantagens competitivas
para criar valor
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Cada cidade tem location specific competitive advantages Este potencial tem de ser impulsionado pelas politicas As cidades melhores convenceram os lideres a trazerem recursos Instituições que
Cresceimento macroeconómico Outros insistem que é necessário capital para pagar os serviços E preciso capital para implementar os planos urbanos Portanto sem capital e desenvolvimento económico não pode haver
desenvolvimento urbano
Whatever happened to Africa’s rapid urbanisation? Também há quem conteste a ideia da urbanização como uma solução mágica para
os problemas do desenvolvimento, simplista e oprtimista.
A visão ortodoxa sobre a urbanização defende que as areas densamente povoadas incentivam a incovaçao e as economias de escala. Os negócios produtivos geram efeitos multiplicadores e industrias associadas como produção, comercia, serviços.
Aumentos das receitas leva ào aumento da rpocura por bens de consumo serviços e habitação
Mas estas relações positivas não se verificaram em Africa A liberalização econ´momica e as crises tornarm Africa incapaz de competir A liberalização chegou numa altura em ainda se estava nos estadios inicias deo
estabelecimento de uma base industrial E nao tinham capital humano necessário Isto combinado com a falta de investimento em infrastrutura foi um disincentive
Se as cidades africanas de querem desenvolver t~em de investor em industrias que empregam centenas de milhasres de trbalhadores em vez de centenas. Este foi o tipo de investimento que as cidades aisáticas fizeram No entanto, enquanto a Africa desindustralizava, na Asia criavam-se milhoes empregs
Apesar do aumento do PIB, este não foi um catalizador na criação de emprego e urbainização. O cresceimento foi acmpanahdo da mais desigualdade
Aumento da Migração circular in many countries the proportion of migrants to towns and cities who leave again
– a phenomenon known as circular has increased significantly The large-scale, permanent or semi-permanent rural in-migration required to
generate sustained increases in urbanisation levels has evaporated since the 1980s
Whatever happened to Africa’s rapid urbanisation? Dr Debby Potts at King’s College, London
http://www.africaresearchinstitute.org/podcast/whatever-happened-to-africas-rapid-urbanisation-2/
A percepção dominante é que a urbanização está a occorrer mais rapido em Africa que noutras partes do mundo porque há um movimento do rural para o urbano
Alguns autores contestam esta visão
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1. Há aumento das populações de várias zonas urbanizadas mas os níveis de urbanização aumentam devagar
Urbanização é a o aumento da proporção da população que vive em zonas urbanas Isto porquê: o crescimento natural da população é um dos factores principais de
urbanização e não a migração2.
Dados ficticios Vários autores defendem que as NU sobreestimam o tamanho das cidades
africanas Isto porque houve uma rapida urbanização nos anos 50, 60 e 70 e, como a seguir a
isto, foram feitos poucos census, asssuiu-se que as mesmas taxas de urbanização continuavam
Nóvos métodos de estimar população com imagem satelite contradizem os dados da UN
Os dados na UN tornaram-se factos em vez de serem reconhecidos como estimativas
Os novos dados que existem demosntram uma imagem muito menos uniforme da urbanização e desafiam a visao de que Africa está a urbanizar mais rápido do que qq outra região
Potts afirma que, com base nos dados que ela analisou, só em 4 paises é que está a ocorrer uma urbanização rápida, embora a população urbana esteja a aumentar
padrão mais comum é de lenta urbanização
2 urbanisation – in the sense used in this Counterpoint – will only occur if the rate of urban population growth has exceeded the rate of national population growth
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3 ANÁLISES DOMINANTES vs OUTRAS FORMAS DE OLHAR A CIDADE:
Yves Bertrand Djouda Feudjio, sociologo da Universidade de Yaounde Comprendre autrement la ville africaine
3.1 Intro: a problemática
No campo da urbanização em Africa foi feita muita investigação nas útimas 2 décadas.
A visão dominante:
Catástrofe: https://www.youtube.com/watch?v=9Lcn5BnPoJM
o Muitos chegaram à conclusão que existe uma crise urbana Africanao As lógicas dominantes defenderam que há duas décadas que a Africa se encontra
num processo de urbanização acelerado, espartilhado, mal construido o A cidade Africana é muitas vezes descrita como anáquica, caótica, sem futuro,
rural, transformadas em bairros da lata “bidonvillisés”.o Mais uma vez aqui imperam as visões catastofistas e generalizadoras.
Mas há outras maneiras de olhar para a questão urbana em Africao Estes defendem outra visão da cidade Africana: o uma cidade embora não nos moldes ocidentais mas que também é polo de
inovação e mudança
Vamos ver quais são as visões dominantes e as visões alternativas3.2 AS VISÕES DOMINANTES DA CIDADE AFRICANA
Desde sempre houve cidades, portos comerciais, sobretudo no Norte e zonas costeiras.
Nos portos do deserto Djenne, Tombouctou e Kano. Mas foi a colonização que impulsionou a urbanização A cidade era necessária ao controle colonial, adminstrativo e militar. Desde a independencia o crescimento das cidades foi exponencial
Mas é preciso dizer que a ideia de cidade Africana foi sempre considerada estranha.
Hoje as visões são mais pluralistas Mas continuamos a ver as cidade através do nosso modelo de cidade ocidental
O que é (nós) consideramos uma cidade?
População Infra-estrutura: estradas, habitação, espaços verdes, saneamento,
energia Prestação de serviços Economia actividades económicas: industrial, serviços: formal Sociedade / cultura: cosmopolitismo, cultura urbana Poder: estado e políticas
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Relacao cidade – campo
O que achamos da cidade africana:
Falta de infrastruturas Falta de condições de habitação Proliferação de slums, bairros da lata:
O que é um bairro da lata?UN-HABITAT defines a slum household as a group of individuals living under the same roof in an urban area who lack one or more of the following:
1. Durable housing of a permanent nature that protects against extreme climate conditions.2. Sufficient living space which means not more than three people sharing the same room.3. Easy access to safe water in sufficient amounts at an affordable price.4. Access to adequate sanitation in the form of a private or public toilet shared by a reasonable number of people.5. Security of tenure that prevents forced evictions
Estimativa dos bairros da lata em Africa
As análises dominantes vêem a cidade Africana como constituída por conjunto urbanos mal ligados entre si
A cidade como um monstro devorador de espaço: Para alguns a cidade é um monstro devorador de espaço As cidades como Bamako e Ouaga ultrapassam em superficie metropoles
europeias Esta expansão em area devora as terras cultivaveos e problemas ligados à
insegurança da propriedade da terra.
A cidade dual:
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dualismos entre a cidade legal, que segue normas ocidentas e que participa na economie mundo e a cidade ilegal, onde se desenvolve uma econonomia de subsistencia e sobrevivencia
Cidade rural: Na cidade Africana há muitas vezes uma interpenetração do rural: podem
ver-se espaços e actividades Agrícolas no seio do tecido urbano, jardins, etc. Assim muitos veem a cidade Africana como uma cidade rural
Nestas cidades as populações que chegam do campo, confrontam-se com a pobreza urbana e inventam praticas que comprometem a possibilidade de implementar politicas urbanas verdadeiras
O reagrupamento etnico e a reinvenção dos hábitos das sociedades rurais na cidades levam à reconstrução da aldeia na cidade
Os analisas apontam para uma colonização dos espaços que se transformam em sitios de “desenrascanço”: a via pública pretence a quem a quer utilizar e servem de local para executar todo o tipo de pequenos trabalhos
Mas os espaços ´publicos são associados a espaços de roubo, violência, crime
Para estes autores as cidades africanas representam crichés negativos: insegurança, pobreza, crises, insalubridade, Falta de competencias, politicas urbanas confusas
Desta perspectiva a cidade é um risco.3.3 OLHAR A PARTIR DAS PESSOAS E NÃO das CIDADES: A ANÁLISE
MICROSOCIOLÓGICA:
Referências: Jenkins: Urbanization, Urbanism, and Urbanity in an African City: Home Spaces
and ... Yves Bertrand Djouda Feudjio, sociologo da Universidade de Yaounde
Comprendre autrement la ville africaine Abdoumaliq Simone 2004: For the city yet to come. Ulf Hannerz 1980: Exploring the City
A desadequação dos métodos de análise Tese: As análises dominantes são contruidas a partir de grelhas de análise teóricas
e metodológicas exógenas, ocidentais, e não adaptadas à realidade, e não permitem compreender qual a realidade urbana Africana
Que grelhas de análise dominantes são estas? A maioria dos estudos sobre a urbanização Africana partem do pressuposto que a
infrastrutura institucional e física é que constitui uma verdadeira cidade. OU seja, adoptam perspectivas normativas baseadas em noções idealizadas do
que uma cidade deve ser. Esta postura também guia as prespectivas oficiais. Constroem um imagem de crise
Outras visões: Para se compreender a cidade Africana o foco da análise devem ser as pessoas
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Vários autores criticam esta abordagem normativa querem ir para além da sabedoria convencional sobre o que uma cidade deve ser e
como devem ser as suas infrastruturas As novas abordagem querem virar isto ao contrário Focam-se nas pessoas, nas suas necessidades, as suas acções e as percepções que
têm do seu ambiente construído Porquê? na ausencia de estado, são as pessoas que constroem a cidade Então é preciso compreender como é que os habitantes constroem a sua própria
cidade (como exercem a sua agencia na criação de espaços que constituem o seu lar “home spaces” de Jenkins)
As abordagens centradas no Norte, não permitem compreender a cidade africana É importante criar laços com a realidade Africana contemporanea do que
simplesmente condenar Só assim se pode compreender a cidade
Quais as necessidades dos habitantes das cidades? É muito claro, dos vários estudos, que os habitantes das cidades sabem o que que
precisam e as deficiencias que existem no seu ambiente Como sabem que não podem esperar pelo Estado ou empresas privadas para
prestar os serviços de que precisam, tomam eles próprios a iniciativa Então desenvolvem várias estrategias para preencher as que consideram ser as
suas prioridades centrais Para se compreender a cidade tem de se olhar para estas estrategias do ponto de
vista dos seus actores, das pessoas que estão a construir a cidade, de baixo para cima, sem o estado.
O foco da análise são as pessoas, as suas experiências e interações entre elas
O que se deve tentar compreender é: O que é a cidade Africana? Como é que ela está a mudar? Qual o contexto politica e economico em que as mudanças ocorrem? Qual a agencia dos seus habitantes?
como é que se controem, dentro destas cidades, os modos de vida das pessoas,
Quais as dinamicas que se desenvolvem? Quais as aspirações das pessoas que nela vivem?
O que os proprios habitantes pensam que pode ser a cidade deles
o São estes componentes que determinam a forma como a urbanidade se exprimeo Isto pode não ser urbano, tal como entendido pelas normas e valores de outros
sitios e tempos, mas é urbano para os residentes das cidades africanas São os individuos, as pessoas, habitantes das cidades, os chamados “actores de
baixo” que constroem e inventam no dia a dia a urbanidade em Africa.
Análises microsociologicas demonstram que também se pode aprender com a cidade Africana. Mais importante que a cidade são os citadinos em quanto actores sociais,com capacidade de imaginação
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O que nos permitem ver as novas abordagens?
Cidades que funcionam porque o serviços sao fornecidos informalmente A maioria das análises medem a distancia entre as necessidades e a prestação no
sistema formal Por isso pintam cenários de crise Ora o que acontece é que há uma prestação de serviços urbana paralela (que
podem ou não estas de acordo com as necessidades definidas de forma normativa) Isto significa que de facto muitas das cidades africanas funcionam, mas de
maneira que parecem caoticas e incontroladas à primeira vista No entanto, quando se estuda a natureza da cidades, a sua insfrastrutura urbana e
construção, em detalhe, aparecen normas e costumes que são aplicados, só que não são os do estado
A cidade Africana não é só um local de ausência e abandona e de falta de tudo: É um local de mestissagens várias De construção de redes socais e económicas: empreendorismo,
crescimento e preponderância da economia informal; De novas culturas urbanas, são lugares de construção de identidades novas, sociais, religiosas e
posiitvas modos de vida ligados a apropriações da “modernidade”, e que se
reflectem nos tipos de consumos (arte, bens materiais, informação); De novas formas de solidariedade e cooperação redefinição dos espaços de sociabilidade (e de exclusão); arquitectura e
urbanização
Algumas dessas impulsos urbanos inovadores podem ser vistos nos seguintes exemplos:
as cidades estão a mudar: sobretudo nas cidades capitais, existe uma dinamicas de reconstrução com
estradas, espaços comerciais, espaços de lazer, espaços adminisrativos, espços verdes, jardins e parques espaçps criados por arquitectos paisagistas
embora se tenha de ter em conta que estas politicas urbanas têm um impacto limitado ao centro da cidade
A invenção da cidade nos espaços comuns À diferença do que as grelhas de análise ocidentais que apresentam a rua
como espaço de indisciplina, de desordem e de violência, estes espaços são vistos nestas análises como locais de construção de dinamicas urbanas
Nestes espaços, nas ruas e nos mercados, a coisa mais importante são as interacções contruidas pelos actores de diferentes origens
Os espaços comuns são espaços sociais de convergencia, de actividade intensa, de trocas, de circulação de bens e sociabilidade
As dinamicas “informais” Tudo isto são verdadeiros processos urbanos em construção
Como exemplo Yves Bertrand dá a as dinamicas ligadas ao sector do transporte:
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Os transportes são um dos exemplos de respostas inovadoras que os citadionos inventam
Um exemplo são os mototaxis que existem em várias cidades (benin, camarões, congo, nigéria)
Através desta actividade de subistencia os motoristas impoe-se pelo seu número como “masters of the city”: isto é ganham poder
São um dos modos de subsistência das familias influenciam o meio economomico e social entre eles existem colaborações, alianças, estrategias de controlo participam nas camapanhas eleitoriais e nos movimentos de contestação sao uma força social con ideias proprias Contrapõe-se à ideia dominante no discursos académico e politico dos
jovens urbanos como vandalos e preguiçosos e incapazes, vitimas, pobres, marginais
Desmonstram a sua coragem e capacidade de invenção Estes condutores longe de serem vitimas, são uma categoria de actores
com poder para construir a sua própria vida.
As dinamicas ligadas às associações e restauração de rua. Os restaurantes de rua são uma constante no quotiadians das cidades
africanas Há uma quantidade enorme de alimentos preparadas e vendidos na via
pública Também são locais de sociabilização das populações São outra forma de demonstrar como os africanos se apropriam dos
espaços públicos e os usam à sua maneira
A forma de agrupamento dentro das cidades A ocupação do espaço muitas vezes segue lógicas etnicas ou identitárias
(religiosas) onde sobrevivem praticas tradicionais Os bairros contruidos segundo lógicas etnicas são espaços onde as relações
de solidariedade são fortes e também as relações culturais e socias. Em vez de estes espaços serem considerados como marcas de uma cidade
Africana rural, podem ser considerados como marcas de uma cidade Africana que se controi com os seus próprios referenciais
Desta perspetiva existem processos urbanos reais em curso na contrução das cidades africanas
3.4 CONCLUSÃO
o As cidades africanas são descritas nos discursos dominantes como zonas de rupture, crise, pobreza e conflito, mas ainda que estas análises tenham fundamento nalguns aspectos, esta abordagem é incompleta
o Porquê? o Se é verdade que as cidades africanas tem muitas facetas da pobreza o Tambem é verdade que existem nessas cidades dinamicas que tornam a vida mais
suportável, espaços onde se constroem novos modos de vida, dinamicas imprevistas
A maioria das análises não se debruçam sobre os processos que ocorrem nas cidades africanas
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o È preciso portanto compreender as condições estruturais e os desafios que as populações enfrentam mas também o que fazem para vencer esses desafios (agencia)
o E como é que estas economias, sector informal, modos de vida diferentes, se podem tornar platafomras para a criação de modos de vida sustentaveis (Simone, 2003)
É preciso abandonar as outras abordagens? o È preciso combinar o foco na infrastrutura física, plenaemtno, habitaçao e
arquitectura com estudos sociais que se focam sobre as pessoas e o seu papel na construção da cidade
o A acção individual ao nível da familia é a força mais impiortante na urbanização Africana
o Mas devem combinar-se as várias abordagenso A cidade tem de ser compreendida de vários angulos e a várias escalaso Combinar estrutura e agencia (Jenkins)
Conclusãoo Varios autores concluiram que há muito a aprender das cidade africanas ainda
que estejam longo das realidades das cidades ocidentaiso Estes autores mostram que a cidade Africana é alter moderna e sem dúvida urbanao É um produção contemporaneao Que não tem de ser forçosamente decalcada dos modelos ocidentais
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………………………………….o e há sociologos e antropologos que defendem uma nova visão da cidade africanas
(Pedrazzini, et at, 2009, Chenal, Jerome, 2009, Kaufmann)
Cidades africanas como polo de inovação e mudança- económica: empreendorismo, crescimento e preponderância da economia
informal; - Social: formas de organização social baseadas em novos modelos de
estratificação social; modos de vida ligados a apropriações da “modernidade”, e que se reflectem nos tipos de consumos (arte, bens materiais, informação); redefinição dos espaços de sociabilidade (e de exclusão); arquitectura e urbanização;
- Valores: cosmopolitismo; globalização; modernidade (Anderson & Rathbone, 2000; Coquery-Vidrovitch, 1993, 1988, 1985; Salm & Falola, 2005; Malaquais, 2005/2006; Mbembe, 2004; Ferguson, 1999; Bertrand, 1998; Mitchell, 1987; Hugon, et al., 2006; Bryceson, & Potts, 2006)
- Estruturas familiares nas metrópoles (A. Mbembe; jovens, mulheres, formas de união)
- Migrações- Artes, informação
3.5 Referências
Deborah Potts https://kclpure.kcl.ac.uk/portal/en/persons/deborah-potts(f2a0c615-12c7-
4695-bf81-f41978410902)/publications.html
Potts, D. 2014 Comparative urbanism: why people in Africa's cities lack economic resilience CDE Round Table. C. F. D. A. E. (ed.). Johannesburg, Vol. 24, p. 13
Potts, D. 2014 Urbanization levels versus urban population growth: understanding the trends and contributory factors: this is a short article in the UN-Habitat, 2014, State of African Cities Report 2014 Nairobi : UN - Habitat
Potts, D. Mar 2013 Urban economies, urban livelihoods and natural resource-based economic growth in sub-Saharan Africa: the constraints of a liberalized world economy In : Local Economy. 28, 2, p. 170-187
Potts, D. 2013 Thinkpiece:Cities of Hope: Accelerating access to urban opportunities for young people in the developing world Johannesburg : Centre for Development and Enterprise
Potts, D. 2013Urban livelihoods and urbanization trends in Africa: winners and losers? London: Geography Department, King's College London, (Environment, Politics and Development
Working Paper Series; no. 57) Potts, D. Jul 2012Challenging the Myths of Urban Dynamics in Sub-Saharan Africa: The Evidence
from Nigeria In : WORLD DEVELOPMENT. 40, 7, p. 1382-1393 Potts, D. Jun 2012Whatever happened to Africa's rapid urbanisation? In : World
Economics. 13, 2, p. 17-29 Potts, D. 20 Jan 2012 What do we know about urbanisation in sub-Saharan Africa and does it
matter? In : INTERNATIONAL DEVELOPMENT PLANNING REVIEW. 34, 1, p. v-xxii Potts, D. Dec 2011Shanties, slums, breeze blocks and bricks: (Mis)understandings about informal
housing demolitions in Zimbabwe In : City. 15, 6, p. 709-721 Potts, D. 2011 MAKING A LIVELIHOOD IN (AND BEYOND) THE AFRICAN CITY: THE
EXPERIENCE OF ZIMBABWE In : AFRICA (LONDON). 81, 4, p. 588 - 605 Potts, D. 2009 The slowing of sub-Saharan Africa's urbanization: evidence and implications for
urban livelihoods In : Environment and Urbanization . 21, 1, p. 253 - 259
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Autor: ana larcher actualizado a 13-05-2023
Potts, D. (ed.) 2006 African urban economies: viability, vitality or vitiation? Houndmills: Palgrave Macmillan.
Os estudos sociológicos muito conhecidos3 incluem os de Balandier 1985: Sociologie des Brazzavilles noires D’Ela : La ville en Afrique noire Gibbal: Citadins et villageois dans la ville africaine, l’exemple
d’Abidjan Coquery-Vidrovich: Histoire urbaine africaine: un bilan Yves Bertrand Djouda Feudjio, sociologo da Universidade de Yaounde
Comprendre autrement la ville africaine
Antropologia urbana
Ulf Hannerz 1980: Exploring the City • Abdoumaliq Simone 2004: For the city yet to come.
Abordagens critiques ao estudos irbanos de AfricaHarrison et alMyerasMurray and Meyers,Robinson
http://www.urbanafrica.net/urban-voices/urbanization-africa-video-roundup/
http://rashidfaridi.com/2012/04/03/urbanization-debateis-sub-saharan-africa-becoming-urbanized/
EUROCENTRIC BIAS IN THE STUDY OF AFRICAN URBANIZATION: A PROVOCATION TO DEBATE
1. Rickie Sanders
Urban Africa: Changing Contours of Survival in the City (review) approaching African cities through normative ideas of urbanization only obscures how Africans have created their
own paths and strategies to make cities work Researchers should thus examine African cities on their own terms, focusing in particular on social practices and
urban public life.
Jenkins: Urbanization, Urbanism, and Urbanity in an African City: Home Spaces and ... By Paul Jenkins
3 Georges BALANDIER, Sociologie des Brazzavilles noires, (Paris, PFNSP, 1985). Cet auteur, à travers une analyse dualiste et dynamiste, montre à partir des Brazzavilles noires, l’ambiguïté de la ville africaine. Celle-ci est à la fois un lieu de conflits de modèles, de vulnérabilité des agencements et des équilibres sociaux.4 Jean-Marc ELA, La ville en Afrique noire, (Paris, Karthala, 1983). L’auteur insiste sur l’historique, l’avènement de la ville en Afrique noire et surtout sur ce qu’il appelle la « villagisation » stratégique des villes.5 Jean-Marc GIBBAL, Citadins et villageois dans la ville africaine, l’exemple d’Abidjan, (Paris, Presses universitaires de Grenoble, François Maspero, 1987). Cet auteur insiste sur l’intérêt des réseaux de sociabilité dans l’insertion des néo-citadins ou des citadins de longue date.6 Catherine COQUERY-VIDROVITCH, Histoire urbaine africaine: un bilan, (New York, Cambridge University Press, 2008).
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Autor: ana larcher actualizado a 13-05-2023
http://books.google.pt/books?id=_BGxAgAAQBAJ&pg=PR3&dq=Urbanization,+Urbanism,+and+Urbanity+in+an+African+City:+Home+Spaces+and&hl=en&sa=X&ei=_LVLVLe0GNKd7gbIxoCgDQ&redir_esc=y#v=onepage&q=Urbanization%2C%20Urbanism%2C%20and%20Urbanity%20in%20an%20African%20City%3A%20Home%20Spaces%20and&f=false
O estado tem de mudar a sua attitude e o metodo de engagement para recognecer formalkente o que na pratica já faz a nível local informalemnteOlhar para duas coisas: as condilções estruturais que os habirtantes da cidade enfrentamMas também a agenca
Compreender a cidade Africana tem de se questional as noçoes de como uma cidade deve ser e compreender, artavés de casos empriricos, o que é a cidade, como é que ela muda, quais as aspecirações das pessoas que neslas vivam sobre o que pode ser a cidade deles e portanto: a forma em que a urbanidade se exprimeIsto pode não ser urbanos, tanl como entendido pelas normas a valores de outros sitios e tempos, mas é urbanos para os residents das cidades africanas.
Métodos diferentes: geografia humana estudos culturais das zonas urbanas africanas (que criticam concietos conteporaneos e o rabaha mais normativeAbordagens critiques ao estudos irbanos de AfricaHarrison et alMyerasMurray and Meyers,Robinson
As cidades africanas não são compreendidades especialemnte em relação ao adesenvolvimos físico urbanos por partem de uma perspective normativeBaseada em normas redivadas de percepOes ideias das cidades e do papel do estado. As novas abordagens viram isto ao contrário:Focam-se nas pessoas, nas suias acções, pespecções em vez do que a cidade deve serAs abordagens centradas no norte para conmpreender a cidade affricanasQue não questionam os conceitos
Há duas décadas, Uma dos textos importantes é o de Catherino Coquery-Vidorvitch escreveu que tinhamos um conhecimento muito limitado das cidades africanas e de como elas funcionam e não temos conceitos e modelos teóricos para a sua compreensão. Hoje em dia não temos muito mais, Falta os compreenderComo é que as familias se integram no sistema de produçao cacpitalistaComo é que são invetados novos conceitos e praticas sobre a terra e os diretios à terra, habitação e arrdnamentoNovos padroes de consumo de aimentosNos regras que organizaçm a vida politica e socialTodos estes processo envolvem novas relações com um contexto mais vasto da economia politica que não é nem occidental nem nativo.
Combinar foco na infsraturura física paneamento ambinetal, habitação, arquitectura
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Com estudos sociaisColocal o foco fisica numa perspetciva de economia politica (e portante estrutura) e ligar com agencia e compreensão socio culturalDois paradgmas: Postdevelopment international political economy studies que tentam combiner estrutura e agencia (Jenkins, smith e wang, 2006 cap 1,
Focar a análise nas familias em termos fisicos, socio culturais
A dicotimia entre poder do estado e a capacidade de resistir e não se conformer às normas aravas da acção social e cultural do dia a dia, mesmo em contextos de impositção politica e dificuldade economicasEsta dicotomia refecte-se na definição do formal e informalEstes concietos são definidos baseado essacialmente na deficição de normas pelo estado e a sua ambiação de regulação de acrodo com estas normas, mas tb a sia capacidade de investor e redistriuirOra, estas duas meniras de olhar a cidade estão desarticuladosA maioria urbanas está muito à frente do estado na construção da cidade, dadas as limitações do estado
Valid knowledge is not something that is only preduced by research, but that research can assist in structuring such knowledge, its analysis and abstractipons and irs subsequehnt proactive use, for instance in struturins activity by goverbent
A cção individual ao nível da familia é a força mais impiortante na urbanização AfricanaAs ideias por detras do que chamamos planeamento urbanos foram herdadad do norte. Estão baseadas em respostas à rapida urbanização em contextos diferentes,
Mas estes autores não consideram esta a única abordagemA cidade tem de ser compreendida de várops angulos e a várias escalasE o conhecimento de uns (investigadores, planeandore, politician) nao é menos importante que o doa habitants da ciaddeO problem é que este foi completamente subordinadoSó compreender o que está na cidade Africana, o que está a mnudar, os contescto politico economias e a agencia sciocultitalç dos citadonos, as suas aspiraçõesSe pode compreender de facto a cidade africana
Há dois gaps: Entre oas necessiaddes definidas e a prestação nos sistema formalO gap entre a procra e a ofera (formal e informal)A maioria das análise situamse nopromeiro e (entre necessidade e prestação) e pintam um quadro de crise e caos (M.Davis, 2007)Ora o que acontece é que até o estado actua informalmente em varios maneiras e há uma form de prestaão de serviços urbanos paralela em relação à procura que podem ou não estar de acrodo com as “necessidades” definidas de forma normativaIsto significa que de facto muitas das cidades africanas funcionam, mas de maneista que parecem caoticas e incontroladas à promeira vista
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No entanto, quando se estuda a natureza da cidades, a sua insfrastrutura urbana e construção, em detalhe, aparecen normas e costumes que são aplicados, só que não são os do estado
Definição de formal está relacionada com a intervenção do estadohttp://www.nai.uu.se/ecas-4/panels/81-100/panel-85/Jenkins-and-Eskemose-Full-paper.pdf
Ora em cidades em que s estados são fracos e outras formas de governação, como e o caso da ASS definer assim formlidade exlcui a maioria das pessoas
Além disso o termos é usado por uma minosria que domina a regulação para explorara a mmaioria
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NOTAS Há um grande crescimento das grandes cidadesComo interview saben que se sabe tão pouco sobre as cidades africanas ou o que se sabe é tão reducionista?Simone MalikLagos, Abidjan, Dakar2002: post colonial urbanism Jeny urban studies
Mas muito dos cresceimento é nas cidades medias.
Dificuldades das teorias urbanas para a interpretação africana
• Transformações rápidas (ex. com as independências)• Conflitos de classe e segregação espacial• Concentração urbana não assenta sobre desenvolvimento económico e
institucional• Urbanização sem desenvolvimento, agravamento da desigualdade e da
pobreza (Cheru, 2005:12)• Informal (economia, habitação)• Reinvenção da ordem (Trefon, Kinshasa)• Estratégias de aprovisionamento de bens, serviços e infraestruturas• Diásporas e investimentos urbanos• Expressões culturais• Pobreza urbana• Crianças de rua, gangs• Acesso à terra• Estratégias de sobrevivência
Cidades: polo de inovação e mudançaÁreas
- económica: empreendorismo, crescimento e preponderância da economia informal;
- Social: formas de organização social baseadas em novos modelos de estratificação social; modos de vida ligados a apropriações da “modernidade”, e que se reflectem nos tipos de consumos (arte, bens materiais, informação); redefinição dos espaços de sociabilidade (e de exclusão); arquitectura e urbanização;
- Valores: cosmopolitismo; globalização; modernidade (Anderson & Rathbone, 2000; Coquery-Vidrovitch, 1993, 1988, 1985; Salm & Falola, 2005; Malaquais, 2005/2006; Mbembe, 2004; Ferguson, 1999; Bertrand, 1998; Mitchell, 1987; Hugon, et al., 2006; Bryceson, & Potts, 2006)
- Estruturas familiares nas metrópoles (A. Mbembe; jovens, mulheres, formas de união)
- Migrações- Artes, informação
Respostas da sociedade urbana à mudança (e sobrevivência):
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Simone & Abouhani, 2005; Dorier-Appril et al., 1998; Deblé & Hugon, 1982; Chaleard, 1996
Estratégias de famílias urbanas em África• Aumento da actividade na economia informal• Hortas• Novos modos de acesso a serviços ou adaptação à sua ausência• Reforço e adaptação das relações campo-cidade (transferências)• Associações voluntárias• Individualismo e colectivismo
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