DA09.105 - MANUAL STIMULUS FACE - … · FACE. þNão...

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1 MANUAL DO EQUIPAMENTO “STIMULUS FACE” HTM Indústria de Equipamentos Eletro-Eletrônicos Ltda. Av. Rio Nilo, 209 CEP:13904-380 Amparo SP Brasil Tel/Fax (19) 3808-7741 CNPJ: 03.271.206/0001-44 IE: 168.041.609.112 www.htm.ind.br Autoriz. Func. ANVISA: U9M2213X0165 Engº Téc. Resp.: Paulo G. S. Lopes CREA/SP. nº 50.604.839-88 Téc. Resp. Subst.: Rafael de Camargo Stefano CREA/SP. nº 50.639.120-39 Revisão: 06 - 29/05/2015 REGISTRO ANVISA n o 80212480013

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    MANUAL DO EQUIPAMENTO

    STIMULUS FACE

    HTM Indstria de Equipamentos Eletro-Eletrnicos Ltda.Av. Rio Nilo, 209 CEP:13904-380 Amparo SP Brasil

    Tel/Fax (19) 3808-7741 CNPJ: 03.271.206/0001-44 IE: 168.041.609.112www.htm.ind.br Autoriz. Func. ANVISA: U9M2213X0165

    Eng Tc. Resp.: Paulo G. S. Lopes CREA/SP. n 50.604.839-88Tc. Resp. Subst.: Rafael de Camargo Stefano CREA/SP. n 50.639.120-39

    Reviso: 06 - 29/05/2015

    REGISTRO ANVISA no 80212480013

    http://www.htm.ind.brAutoriz.Func.ANVISA:U9M2213X0165
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    NDICE1APRESENTAO

    1.1 CARO CLIENTE ............................................................... 91.2 O MANUAL........................................................................ 91.3 SOBRE O EQUIPAMENTO STIMULUS FACE................. 10

    2CUIDADOS NECESSRIOS COM O EQUIPAMENTO

    2.1 CUIDADOS TCNICOS .................................................. 112.2 CUIDADOS COMA LIMPEZA ...........................................112.3 CUIDADOS NOARMAZENAMENTO............................... 122.4 CUIDADOS NO TRANSPORTE ..................................... 12

    3ACESSRIOS QUEACOMPANHAM O EQUIPAMENTO

    3.1 ACESSRIOS DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE ... 13

    4INSTALAO

    4.1 INSTALAO DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE .... 184.2 CONSIDERAES SOBRE O SISTEMA

    DEALIMENTAO ......................................................... 184.3 INTERFERNCIA ELETROMAGNTICA ....................... 19

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    NDICE5CONSIDERAES SOBRE A CORRENTE RUSSA

    5.1 DEFINIO .................................................................... 205.2 PROCESSO DE CONTRAO MUSCULAR ................. 255.3 INDICAES DA CORRENTE RUSSA .......................... 285.4 CONTRA-INDICAES DA CORRENTE RUSSA .......... 295.5 ORIENTAES E PRECAUES DA COR. RUSSA ..... 295.6 TCNICAS DE APLICAO DA CORRENTE RUSSA .... 305.7 MAPA DE PONTOS MOTORES FACIAIS ......................... 32

    6CONSIDERAES SOBRE FES

    6.1 DEFINIO .................................................................... 346.2 EFEITOS DA FES ........................................................... 346.3 INDICAES DA FES .................................................... 356.4 CONTRA-INDICAES DA FES .................................... 356.5 PROCESSO DE APLICAO DA FES ............................ 36

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    NDICE7CONSIDERAES SOBRE CORRENTE GALVNICA

    7.1 DEFINIO .................................................................... 377.2 GERAO DA CORRENTE GALVNICA ........................ 377.3 EFEITOS DA CORRENTE GALVNICA .......................... 377.4 INDICAES DA CORRENTE GALVNICA ................... 417.5 CONTRA-INDICAES DACOR. GALVNICA .............. 417.6 ORIENTAES PARA O USO DACOR. GALVNICA ..... 427.7 PROCESSO DE APLICAO DA COR. GALVNICA ...... 43

    8CONSIDERAES SOBRE AIONTOFORESE

    8.1 DEFINIO .................................................................... 448.2 INDICAES DA IONTOFORESE.................................. 478.3 CONTRA-INDICAES DA IONTOFORESE ................. 478.4 TCNICAS DE APLICAO DA IONTOFORESE ........... 48

    9CONSIDERAES SOBRE O DESINCRUSTE

    9.1 DEFINIO .................................................................... 509.2 INDICAES DO DESINCRUSTE ................................ 509.3 CONTRA-INDICAES DO DESINCRUSTE ................ 519.4 TCNICAS DE APLICAO DO DESINCRUSTE .......... 51

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    NDICE10CONSIDERAES SOBREAMICROGALVANOPUNTURA

    10.1 DEFINIO .................................................................. 5310.2 INFORMAES SOBRE O TRAT. DE ESTRIAS ........... 5310.3 CONTRA-INDICAES DA MIC GALVANICA ............... 5510.4 PROCESSO DE APLICAO DA MIC GALVANICA ....... 56

    11CONSIDERAES SOBRE MENS - MICROCORRENTES

    11.1 DEFINIO................................................................... 5811.2 CARACTERSTICAS FSICAS DA MENS ...................... 5811.3 EFEITOS FISIOLGICOS DA MENS ............................ 5911.4 EFEITOS TERAPUTICOS DA MENS .......................... 6411.5 INDICAES DA MENS ............................................... 6511.6 CONTRA-INDICAES DA MENS ............................... 6611.7 PROCESSO DE APLICAO DA MENS ....................... 66

    12CONSIDERAES SOBREALTAFREQUNCIA

    12.1 DEFINIO .................................................................. 6712.2 EFEITOS FISIOLGICOS DAALTA FREQUNCIA ....... 6812.3 INDICAES DAALTA FREQUNCIA .......................... 6912.4 CONTRA-INDICAES DAALTA FREQUNCIA .......... 6912.5 PRECAUES COMAALTA FREQUNCIA ................. 7012.6 TIPOS DE ELETRODOS .............................................. 7112.7 TCNICAS DE APLICAO DAALTA FREQUNCIA .... 73

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    NDICE13PROTOCOLOS DE TRATAMENTO

    13.1 PROTOCOLOS DE TRATAMENTO............................... 76

    14COMANDOS E INDICAES DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE

    14.1 PAINEL DO EQUIPAMENTOSTIMULUS FACE ............................................................ 7714.1.1 Descrio dos Comandos e Indicaes

    do Equipamento STIMULUS FACE .................... 7714.2 PARTE POSTERIOR DO EQUIPAMENTO

    STIMULUS FACE ......................................................... 7914.2.1 Descrio dos Comandos e da Entrada

    da Parte Posterior doEquipamento STIMULUS FACE....................... 79

    14.3 LATERAL DIREITADO EQUIPAMENTOSTIMULUS FACE ......................................................... 8014.3.1 Descrio das Sadas da Lateral Direita

    do Equipamento STIMULUS FACE ................. 8014.4 LATERAL ESQUERDA DO EQUIPAMENTO

    STIMULUS FACE ......................................................... 8114.4.1 Descrio do Comando da Lateral Esquerda

    do Equipamento STIMULUS FACE ................. 8114.5 CANETAAPLICADORA DEALTA FREQUNCIA DO .........

    EQUIPAMENTO STIMULUS FACE ............................... 8214.5.1 Descrio dos Comandos e Indicaes

    da Caneta Aplicadora de Alta Frequncia doEquipamento STIMULUS FACE ......................... 82

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    NDICE

    15OPERAO DO EQUIPAMENTO

    15.1 ORIENTAES SOBRE A UTILIZAO DOSACESSRIOS DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE ......... 8315.2 PROGRAMAO DO EQUIPAMENTOSTIMULUS FACE .................................................................. 93

    16MANUTENO DO EQUIPAMENTO

    16.1 MANUTENO CORRETIVA ...................................... 12116.2 MANUTENO PERIDICA ...................................... 12216.3 ENVIO DE EQUIPAMENTO

    ASSISTNCIA TCNICA ............................................ 122

    16.4 MEIOAMBIENTE......................................................... 123

    17ESPECIFICAES TCNICAS DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE

    17.1 CARACTERSTICAS TCNICAS DOEQUIPAMENTO STIMULUS FACE ............................ 124

    17.2 EMISSES ELETROMAGNTICAS PARA OSTIMULUS FACE ....................................................... 128

    17.3 IMUNIDADE ELETROMAGNTICAS PARA OSTIMULUS FACE ....................................................... 129

    17.4 DISTNCIA DE SEPARAO RECOMENDADAENTRE EQUIPAMENTOS DE COMUNICAODE RF, PORTTIL E MVEL E OSTIMULUS FACE ....................................................... 132

    17.5 FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTOSTIMULUS FACE ....................................................... 134

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    NDICE

    17.6 CLASSIFICAO DO EQUIPAMENTOSTIMULUS FACE QUANTOA NORMA NBR IEC 60601-1 E IEC 60601-2-10 ....... 134

    17.7 DESCRIO DAS SIMBOLOGIAS UTILIZADASNO EQUIPAMENTO ................................................... 135

    17.8 DESCRIO DAS SIMBOLOGIAS UTILIZADASNA EMBALAGEM........................................................ 136

    17.9 ESQUEMAS DE CIRCUITOS, LISTA DE PEAS,COMPONENTES E INSTRUESDE CALIBRAO ...................................................... 137

    17.10 DECLARAO DE BIOCOMPATIBILIDADE ............. 137

    18CERTIFICADO DE GARANTIA

    18 CERTIFICADO DE GARANTIA ..................................... 138

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    APRESENTAO

    1.1 CARO CLIENTE

    Parabns!!, voc agora possui um equipamento de altatecnologia e de qualidade excepcional, que aliado a seusconhecimentos produziro excelentes resultados em seu

    trabalho.Porm, para que voc possa explorar ao mximo os recursos

    do equipamento, garantindo sua segurana e a de seuspacientes, imprescindvel que voc leia este manual e siga

    corretamente suas instrues. Feito isso, voc estar pronto adesempenhar a funo de um profissional com elevado

    padro de atendimento.Ns da HTM Eletrnica estamos prontos a esclarecer

    quaisquer dvidas quanto as operaes do equipamento, bemcomo receber crticas e sugestes sobre o mesmo.

    1.2 O MANUAL

    Este manual descreve todo processo de instalao, montagem, operaoe caractersticas tcnicas do equipamento STIMULUS FACE, alm deapresentar consideraes sobre a corrente RUSSA, o FES, a correnteGALVNICA, a MICROGALVANOPUNTURA, as MICROCORRENTESe aALTAFREQUNCIA,no quediz respeito a formas deonda, indicaes,contra-indicaes, colocao de eletrodos, etc.

    Este manual contm as informaes necessrias para o usocorreto do equipamento STIMULUS FACE. Ele foi elaboradopor profissionais treinados e com qualificao tcnica para

    desenvolver este tipo de equipamento.

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    1.3 SOBRE O EQUIPAMENTO STIMULUS FACE

    O STIMULUS FACE um o mais completo aparelho para tratamentofacial, apresentando as principais tratamentos existentes no mercado,como: CORRENTE RUSSA, FES, IONTOFORESE, IONTOFORESECOM REPOUSO, DESINCRUSTE, ELETROLIFITING,MICROCORRENTES, MICROGALVANOPUNTURA e ALTAFREQUNCIA. Sua operao prtica e objetiva. Caracteriza-se porapresentar as seguintes vantagens:

    um equipamento leve e porttil. Com um exclusivo suporte paraarmazenamento da grande quantidade de acessrios que oacompanha.

    desenvolvido com a mais alta tecnologia digital, obtendo umelevado rendimento.

    Microcontrolado com controles de parmetros digitais.

    Apresenta dois canais de sada para Estimulao, para a correnteGalvnica e para as Microcorrentes.

    Possui protocolos de tratamento pr-definidos para otimizar suautilizao.

    Pode ser utilizado tambm para tratamentos corporais.

    Equipamento projetado para atender as necessidades referente aterapia para estimulao neuromuscular, atendendo a Norma GeralNBR IEC 60601-1 e Norma Especfica NBR IEC 60601-2-10 ambasexigidas pelo Ministrio da Sade.

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    CUIDADOS NECESSRIOS COM O EQUIPAMENTO

    2.1 CUIDADOS TCNICOS

    Antes de ligar o equipamento, certifique-se que est ligando-o con-forme as especificaes tcnicas localizadas na etiqueta do equipa-mento ou no item Especificaes Tcnicas do Equipamento STIMULUSFACE.No abra o equipamento em hiptese alguma, pois, alm de perdera garantia, voc estar pondo em risco a sua sade. Qualquer defeito,contacte a HTM Eletrnica que informar a Assistncia TcnicaAutorizada HTM Eletrnica mais prxima de voc.

    No substitua o fusvel por outro de valor diferente do especificadono item Especificaes Tcnicas do Equipamento STIMULUS FACEou na etiqueta do equipamento.

    Nunca desconecte o plug da tomada puxando pelo cabo de fora.

    No utilize o equipamento empilhado ou adjacente a outroequipamento.

    Para aumentar a vida til dos cabos, no desconecte-os doequipamento ou dos eletrodos puxando pelos fios.

    2.2 CUIDADOS COM A LIMPEZA

    Aps a utilizao dos eletrodos de silicone, lave-os com guacorrente e sabo neutro. Aps a utilizao dos eletrodos com esponja vegetal, lave-os comgua corrente.

    Para limpar o equipamento e os demais acessrios, utilize um panoseco. Agindo assim voc estar conservando seu equipamento.

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    2.3 CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO

    No armazene o equipamento em locais midos ou sujeitos acondensao. No armazene o equipamento em ambiente com temperatura su-perior a 60C ou inferior a -20C.

    No exponha o equipamento direto aos raios de sol, chuva ouumidade excessiva.

    2.4 CUIDADOS NO TRANSPORTE

    Se houver necessidade de transportar o equipamento, utilize omesmo processo de embalagem utilizado pela HTM Eletrnica. Pro-cedendo desta forma, voc estar garantindo a integridade doequipamento. Para isso, aconselha-se que a embalagem doequipamento seja guardada.

    Na remessa de equipamento entre localidades, recomendamos ouso de transportadoras para os seguintes modelos:- DIATHERAPIC MICROWAVE- DIATHERAPIC SHORTWAVE- BEAUTY DERMO- BEAUTY STEAM.Demais equipamentos podem ser transportados, tambm, pelosCorreios.

    importante enfatizar o uso dos materiais de embalagem emtodos os casos de transporte do equipamento.

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    3 ACESSRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO3.1 ACESSRIOS DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE

    01 DVD com o Manual de Instrues do equipamento STIMULUSFACE.

    01 Cabo Duplo para aplicao com garras tipo jacar.

    4 Eletrodos alumnio com 4 Eletrodos silicone 1x3 cmesponja vegetal.

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    02 Canetas p/ conexo das ponteiras.

    02 Ponteiras tipo Basto.

    02 Ponteiras tipo Martelo.

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    01 Ponteira para 01 Ponteira tipo Rolinho. Microgalvanopuntura.

    01 Ponteira para Desincruste. 01 Ponteira para Lifting.

    01 Eletrodo de Vidro - Forquilha.

    01 Eletrodo de Vidro - Pente.

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    01 Eletrodo de Vidro - Cauterizador.

    01 Eletrodo de Vidro - Cebolo Grande.

    01 Eletrodo de Vidro - Cebolinha.

    01 Eletrodo de Vidro - Saturador.

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    02 Cintas Elsticas Pequenas

    01 Cabo de Fora

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    INSTALAO

    4.1 INSTALAO DO EQUIPAMENTO STIMULUS FACE

    1) O equipamento STIMULUS FACE possui uma CHAVE SELETORADE TENSO: 110 ou 220V. Antes de lig-lo, posicione essa chaveconforme a tenso da tomada e as ilustraes abaixo:

    Ateno: Caso o equipamento seja ligado em tensoincorreta, perder automaticamente a garantia.2) Conecte o cabo de fora no equipamento e na tomada. Verifique ovalor da tenso da tomada, ajuste corretamente a chave seletora doequipamento, localizada na parte posterior: 110V ou 220V e verifiquese a tomada possui terminal de aterramento.3) Conecte os cabos para aplicao nas sadas do equipamento e asgarras jacar nos eletrodos ou nas canetas aplicadoras.

    4.2 CONSIDERAES SOBRE O SISTEMA DE ALIMENTAO

    O equipamento no precisa ser ligado com filtro de linha, pois possuifiltro interno e nem em estabilizador de tenso.

    Utilize sempre um aterramento de boa qualidade para ligar aoequipamento (consulte um eletricista de sua confiana).

    O uso de instalaes eltricas precrias podem causar riscos desegurana.

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    Equipamentoselecionadopara 110V

    Equipamentoselecionadopara 220V

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    Recomenda-se que o equipamento seja instalado em lugares quetrabalham de acordo com a norma NBR 13534, que diz respeito ainstalaes de clnicas e hospitais.

    4.3 INTERFERNCIA ELETROMAGNTICA

    O equipamento STIMULUS FACE no causa interferncia significativa emoutros equipamentos, porm, pode sofrer interferncia e ter suas funesalteradas se submetido a campo eletromagntico de grande intensidade.Com base nesta informao devemos tomar as seguintes precaues:

    O STIMULUS FACE no deve ser ligado fisicamente prximo aequipamentos de Diatermia e Motores Eltricos.

    O sistema de alimentao (fases e neutro) do STIMULUS FACEdeve ser separado do sistema utilizado pelos equipamentos deDiatermia e Motores Eltricos.

    O equipamento STIMULUS FACE requer precaues especiais emralao a sua COMPATIBILIDADE ELETROMAGNTICA e precisa serinstalado e colocado em funcionamento de acordo com as informaessobre COMPATIBILIDADE ELETROMAGNTICA fornecidas nestemanual.

    Equipamentos de RF mveis e portteis podem afetar o equipamentoSTIMULUS FACE.

    O uso de cabos e acessrios diferentes daqueles especificados nomanual pode resultar em aumento da emisso ou diminuio daimunidade do equipamento.

    NOTA!

    Ateno: Equipamento pretendido para uso somente por profissionais.Ele pode causar rdio interferncia ou pode interromper a operaoem equipamentos prximos. Pode ser necessrio tomar medidasmitigatrias, como reorientao, relocao do equipamento oublindagem do local.

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    5 CONSIDERAES SOBRE A CORRENTE RUSSA5.1 DEFINIO

    A utilizao das correntes polarizadas para estimulao muscularpossui a inconvenincia de promover a polarizao sob os eletrodos,devido ao fluxo inico irregular. Temos o exemplo da corrente fardica,caracterizada por um pulso exponencial polarizado e uma larguragrande, aproximadamente 1 milisegundo. Esta largura responsvelpelo desconforto, uma vez que o limiar doloroso vai ser atingido comuma menor amplitude do sinal e, simultaneamente, sua forma de ondanecessita de uma alta amplitude de corrente de sada para promover acontrao motora.A eletroestimulao neuromuscular a aplicao da corrente eltrica,a qual visa promover uma contrao muscular, o tratamento dahipotrofia muscular, o controle da espasticidade, facilitao decontraturas e fortalecimento, alm de programas especficos para otreinamento de atletas, gerando um aumento no torque isomtrico deat 44% (PICHON et al., 1995). A estimulao com mdia freqncia,complementada pela cinesioterapia, um dos melhores recursos parao fortalecimento e a hipertrofia muscular.A corrente Russa de 2.500 Hz (mdia freqncia) apresenta vriasvantagens em relao a corrente de baixa freqncia.Uma das vantagens est relacionada resistncia interna (impednciacapacitiva), isto , a resistncia que os tecidos oferecem conduoda corrente eltrica. Como a impedncia do corpo humano capacitiva,e em sistemas capacitivos, quanto maior a freqncia, menor ser aresistncia presente, as correntes de mdia freqncia oferecem umaagradvel sensao no estmulo.Considerando, tambm, a menor resistncia oferecida pelo corpohumano passagem da corrente, a estimulao nos nveis muscularesser bem mais profunda.

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    O sucesso nos programas de estimulao depende amplamente dacorreta programao dos parmetros da estimulao, onde oprofissional deve dominar todos os parmetros e saber quando e comoadapt-los a um tratamento do paciente.A corrente Russa apresenta um sinal senoidal ou quadrado comfreqncia de emisso de 2.500 Hz, modulada por uma freqncia debatimento de 50 Hz e Duty Cycle de 50%, obtendo-se com isso trensde pulso com tempo ON e OFF de 10 ms cada. Especificamente paraa estimulao mioeltrica esta forma de pulso muito superior acorrente fardica, no sentido em que seu componente contnuo(propriedade galvnica) zero, inexistindo a ionizao da pele sob oseletrodos, alm do estmulo sensrio-motor ser mais agradvel.Segundo CABRIC et al. (1988), alguns autores dizem encontrarmodificaes morfofuncionais (aumento na poro nuclear) emmsculos eletroestimulados. Pesquisas sobre os efeitos da estimulaocom mdia freqncia e altas intensidades concluram que:- a eletroestimulao leva hipertrofia das fibras musculares (tipo II -50 % e tipo I - 20%);- o volume nuclear interno teve um aumento tecidual de 25%;- o tamanho e o volume das fibras esto completamente relacionadoscom o volume dos mioncleos;- o aumento da atividade das clulas leva hipertrofia celular,paralelamente ao aumento da atividade nuclear;- fibras maiores significam menos fibras por unidade de volume e derea, ento o nmero de ncleos por fibra deve estar aumentado, e oaumento do volume nuclear indica o aumento do nmero de ncleos,individualmente, durante a estimulao;- o tipo e a freqncia da estimulao so essenciais para os efeitosnos mioncleos;- o aumento na poro mitocondrial foi muito maior nas fibras tipo II, doque nas fibras tipo I, isto pode demonstrar que o regime de estimulaocom mdia freqncia e alta amplitude de corrente estaria maisorientado para potncia que para resistncia e, em geral, correntes demdia freqncia com alta intensidade tem maior efeito sobre as fibrasdo tipo II.

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    De acordo com VILLAR et al. (1997), a eletroestimulao uma tcnicautilizada para reeducao muscular, retardamento da atrofia, inibiotemporria de espasticidade, reduo de contraturas e edemas, sendotil, tambm, para aumentar a fora muscular, em que unidadesmotoras maiores so recrutadas preferencialmente. Muitos autoresconstataram atravs de bipsia muscular, pr e ps-tratamento coma eletroestimulao, a hipertrofia da fibra muscular. Hipertrofiar ummsculo aumentar o seu poder motor, com o aumento do nmerode sarcmeros em paralelo, aumentar o dimetro das fibrasmusculares individuais e o nmero total de miofibrilas (que entram nojogo da contrao) e aumentar os mecanismos nutridores para suamanuteno (ATP-Adenosina Trifosfato / PC-Fosfato de Creatina,glicognio, etc.). A hipertrofia resulta de uma atividade muscularvigorosa, contra-resistida.Assim, no h efeito trfico sobre o msculose ele no realizar trabalho, a eletroestimulao deve trabalhar a contra-resistncia de uma carga e com intensidade suficiente para promovercontraes musculares potentes.A eletroestimulao pode ser efetivamente utilizada para assistir aospacientes em exerccios ativos, contra-resistidos ou simplesmentecontra a gravidade. Algumas precaues devem ser tomadas paraque o msculo no seja fatigado, em demasia, por um programa deeletroestimulao muito intenso. O nmero de contraes que omsculo desenvolve deve ser controlado, a modulao em rampa, avariao da freqncia e a intensidade da corrente so fatores a seremconsiderados. Assim, muitos programas podem intercalar aeletroestimulao com a contrao muscular voluntria ou mesmorealiz-las concomitantemente.Esses protocolos podem ser mais efetivos para pacientes quenecessitem fortalecer grupos musculares especficos, por exemplo,os msculos abdominais, o msculo vasto medial, etc. A contraonormal das fibras musculares esquelticas comandada pelos nervosmotores. Estes nervos ramificam-se dentro do tecido conjuntivo doepimsio, onde cada nervo origina numerosas ramificaes. Uma fibranervosa pode inervar uma nica fibra muscular ou ento se ramificar einervar at 150 ou mais fibras musculares.

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    No local de inervao, o nervo perde sua bainha de mielina e formauma dilatao, como uma depresso da superfcie da fibra muscular.Essa estrutura denominada de ponto motor ou juno mioneural.Os pontos motores so as reas timas para a estimulao dosmsculos esquelticos. O estmulo limiar para o msculo ser menornestes pontos. Eles esto usualmente localizados na rea onde o nervopenetra no epimsio.Uma vez que o msculo pode ser dividido em unidades motoras, isto, o conjunto de fibras musculares inervadas por uma nica fibranervosa, o disparo de uma nica clula nervosa determina umacontrao cuja fora proporcional ao nmero de fibras muscularesinervadas pela unidade motora. Deste modo, o nmero de unidadesmotoras acionadas e o tamanho de cada unidade motora controlam aintensidade da contrao do msculo.Os mapas de pontos motores, apresentados neste manual, mostramsuas localizaes aproximadas, porm certa explorao local deveser efetuada para o conhecimento de sua localizao individual.Quando no se tem o devido conhecimento da localizao dos pontosmotores, recomenda-se a aplicao da tcnica mioenergtica, da qualconsiste da localizao de dois eletrodos do tipo placa sobre cadaextremo do ventre muscular a ser estimulado, de modo que a correnteatravesse o msculo em todo seu comprimento.De maneira geral, as mudanas produzidas no msculo pelaeletroestimulao so semelhantes quelas produzidas pelascontraes voluntrias: h um aumento do metabolismo muscular, umamaior oxigenao, a liberao de metablitos, uma dilatao dearterolas e um conseqente aumento da irrigao sangnea nomsculo.A contrao muscular eletricamente provocada, metabolicamentemais desgastante e fatigante, que a contrao muscular gerada pelaatividade fisiolgica voluntria.A eletroestimulao provoca uma contrao sincrnica de algumaspoucas unidades motoras, enquanto que a contrao voluntriamobiliza uma populao maior de unidades motoras ativas, em baixafreqncia e de forma assincrnica.

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    Desta forma, preconiza-se o uso de trens de pulsos para que oaparecimento da fadiga muscular seja adiado, visto que o msculotrabalha em um ciclo de contrao-relaxamento. A sugesto para arelao entre o tempo ON e o OFF de 1:2, para msculos com baixotrofismo no apresentar fadiga precocemente.Outro detalhe a ser destacado so as diferentes freqncias debatimento, disponveis no STIMULUS FACE. Nos programas defortalecimento muscular a eleio da freqncia de vital importnciauma vez que, pode-se obter contrao muscular no tetnica comfreqncias inferiores a 10 Hz e tetnica um pouco acima deste valor.Como resultado, a fora total da contrao aumenta progressivamentecom o aumento da freqncia de estimulao at atingir um limitemximo prximo a freqncia de 50 Hz. Mesmo utilizando-se defreqncias superiores a 50 Hz no se produzir aumento adicionalda fora de contrao. Durante a contrao tetnica a tenso musculardesenvolvida cerca de quatro vezes aquela desenvolvida pelos abalosmusculares nicos.A freqncia tambm interfere no limiar sensitivo, sendo quefreqncias maiores desencadeiam percepes menores, uma vezque diminuem a capacidade de resistncia da epiderme passagemda corrente.As freqncias adequadas para cada tipo de fibra dividem-se em:- Fibras tnicas ou vermelhas (Tipo I) so fibras lentas e resistentes fadiga: freqncia indicada de 20 a 30 Hz;- Fibras intermedirias ou mistas so fibras mescladas de fibrastnicas e fsicas: freqncia de 50 Hz;- Fibras fsicas ou brancas (Tipo II) so fibras rpidas, de exploso,porm menos resistentes fadiga. Nessas fibras encontra-se a flacidezesttica visvel: freqncias de 100 a 150 Hz.

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    5.2 PROCESSO DE CONTRAO MUSCULAR

    5.2.1 Potencial de ao neural

    Os sinais nervosos so transmitidos atravs dos potenciais de ao.Iniciam-se do repouso negativo normal para um potencial positivo eterminam com uma variao rpida, voltando ao potencial negativo.Na etapa de repouso a membrana est polarizada devido ao potencialde membrana negativo (-90mV) (GUYTON & HALL, 2002).A despolarizao da membrana ocorre quando h o influxo de sdio,deixando-a positiva. A repolarizao quando ocorre a difuso dopotssio para o exterior da clula, deixando a membrana novamentenegativa (GUYTON & HALL, 2002).

    5.2.2 Juno neuromuscular

    As fibras nervosas, aps penetrar no ventre muscular se ramificam eestimulam as fibras musculares. Cada uma das terminaes nervosasforma uma juno neuromuscular (GUYTON & HALL, 2002).As placas motoras so estas terminaes ramificadas que seinvaginam na membrana plasmtica, onde existe uma concentraoalta de acetilcolina (GUYTON & HALL, 2002).

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    Ilustrao da juno neuromuscular

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    5.2.3 Fisiologia do Msculo Esqueltico

    Os msculos esquelticos so constitudos por inmeras fibras quepossuem subunidades sucessivamente menores. As estruturas so:sarcolema, miofibrilas, filamentos de activa e miosinasarcoplasma eretculo sarcoplasmtico (GUYTON & HALL, 2002).O msculo sofre adaptaes fisiolgicas quando for realizada aeletroestimulao prolongada. Se utilizar a eletroestimulao deelevada amplitude e poucas repeties (10-15 ciclos de contrao)ocorre um aumento da fora muscular e provoca a hipertrofia. Aeletroestimulao aplicada acima de 3 semanas utilizando baixaamplitude e elevado nmero de repeties (10 contraes) produzaumento na resistncia e modificaes bioqumicas como o aumentoda atividade oxidativa de mioglobina, mitocndrias e do nmero decapilares, fazendo com que ocorra a transformao temporria dasfibras musculares rpidas para lentas (AGNES, 2004).

    5.2.4 Mecanismo da contrao muscular

    10 - Potencial de ao se d ao longo do nervo motor at suasterminaes nas fibras musculares;20 - Nervo secreta acetilcolina (substncia neurotransmissora);30 - Acetilcolina abre canais atravs de molculas proticas;40 - ons sdio fluem para o interior da membrana desencadeando opotencial de ao;50 - Potencial de ao se propaga;60 - Despolarizao;70 - Filamentos de actina e miosina deslizam entre si, ocorrendocontrao muscular;80 - Remoo dos ons clcio, cessando a contrao.

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    5.3 INDICAES DA CORRENTE RUSSA

    Facilitao da contrao muscular: pode ajudar a obter umacontrao muscular voluntria, inibida pela dor ou por leso recente;

    Reeducao da ao muscular: o repouso prolongado ou o usoincorreto de uma musculatura pode afetar sua funcionalidade;

    Hipertrofia e aumento da potncia muscular: a sua aplicao emintensidades adequadas, contribui no processo de hipertrofiar e noganho de potncia de um msculo debilitado;

    Aumento da irrigao sangnea: a vasodilatao muscular e osreflexos de estimulao sensorial promovidos, propiciam uma melhorana irrigao sangnea local;

    Aumento do retorno venoso e linftico: ao promover sucessivascontraes e relaxamentos musculares e agir sobre os movimentosarticulares, favorece o retorno venoso e linftico. Esta ao maisefetiva se a estimulao for realizada com o segmento corpreo a sertratado na posio de drenagem linftica;

    Flacidez: a corrente Russa vem ampliando seu espao nostratamentos estticos com o objetivo de minimizar a flacidez. Ofortalecimento muscular visa o aumento do tnus, a melhoria dodesempenho e diminuio da flacidez.

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    5.4 CONTRA-INDICAES DA CORRENTE RUSSA

    Encurtamento funcional do msculo; Cncer;

    Incapacidade ou disritimia cardaca; Gravidez;

    Portadores de marcapasso; Epilepsia;

    Doena vascular perifrica; Nervo frnico;

    Hipertenso ou hipotenso; Seio carotdeo;

    Afeces em articulaes; Regio torcica;

    reas de infeco ativa; Pele desvitelizada;

    Sensibilidade alterada; Insuficincia renal;

    Traumas musculares; Tecido neoplsico;

    Prteses metlicas.

    5.5 ORIENTAES E PRECAUES DA CORRENTE RUSSA

    Em pacientes que nunca utilizaram a eletroestimulao, a intensidadedeve ser elevada gradativamente, pois a experincia sensorial novapode assust-los.

    A obesidade, pode isolar o nervo ou o ponto motor, exigindo altosnveis de intensidade para a eletroestimulao conseguir o efeitodesejado, alm de riscos de diminuio da eficcia do tratamento.

    Pacientes diabticos ou que apresentem neuropatias perifricas, aeletroestimulao pode no ser capaz de provocar a resposta musculardesejada.

    No utilize a eletroestimulao aps a aplicao de correntespolarizadas, sobre a rea que tenha sido submetida a essa aplicao.Em especial, no local em que estava o plo positivo, pois no nodo, acorrente aplicada aumenta o potencial de membrana, tornando-amenos permevel ao sdio, resultando no aumento da resistncia passagem da corrente.

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    No utilize tratamentos crioterpicos antes da eletroestimulao.Segundo LEHMANN et al. (1994), o resfriamento pode afetar aconduo nervosa atravs do nervo perifrico, tanto sensitivo quantomotor, bem como a transmisso dos impulsos nervosos atravs dajuno mioneural.

    5.6 TCNICAS DE APLICAO DA CORRENTE RUSSA

    Existem duas formas para realizar a eletroestimulao: a tcnica bipolare tcnica ponto motor, tambm conhecida como mioenergtica.

    5.6.1 Tcnica Ponto Motor

    O ponto motor o local onde o nervo penetra no epimsio e ramifica-sedentro do tecido conjuntivo, onde, cada fibra nervosa pode inervar umanica fibra muscular ou at mais de 150 fibras musculares.No local da inervao o nervo perde sua bainha de mielina e formauma dilatao que se insere numa depresso da fibra muscular.Denominamos, ento, ponto motor ou juno mioneural. O local doponto motor sempre menos sensvel, logo, a estimulao atravsdeles so melhores que em outras reas pr possibilitar o recrutamentode um nmero maior de fibras musculares.

    5.6.2 Localizando o Ponto Motor

    1) Envolva as pontas dos eletrodo caneta com algodo umedecido emgua.

    2) Posicione um dos eletrodos (passivo) numa regio prxima dalocalizao.

    3) Com o outro eletrodo (ativo), localize os pontos motoresmovimentando-o at visualizar a melhor contrao.A localizao corretado ponto motor acontece quando o paciente referir menor sensibilidadee a contrao ser bem visvel.

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    4) Utilize as ilustraes a seguir para facilitar a localizao do pontomotor.

    5) Aps a localizao, marque os pontos localizados com lpisdermogrfico.

    6) Posicione os eletrodos fixos ou os eletrodos caneta sobre os pontosmarcados utilizando gel condutor para os eletrodos fixos ou algodo/gaze umedecida para os eletrodos canetas.

    Como a corrente Russa bifsica, ela permite a colocao de umeletrodo sobre um ponto motor e outro sobre outro ponto motor, desdeque no seja o antagonista.

    5.6.3 Tcnica Bipolar

    A tcnica bipolar consiste na colocao dos eletrodos nos doisextremos de um msculo, um na origem e outro no ventre muscular.

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    5.7 MAPA DE PONTOS MOTORES FACIAIS

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    1-Temporal2- Nervo facial - ramo superior3-Orbicular da plpebra4-Nervo facial - tronco5-Nervo facial - ramo mdio6-Bucinador7-Masseter8-Nervo auricular posterior9-Nervo facial - ramo inferior10-Omohiodeo11-Externo cleido mastide12-Nervo espinhal13-Esplnio14-Angular da escpula15-Nervo frnico16-Trapzio superior (C2, C3)17-Ponto de Erb18-Frontal19-Supra orbital20-Piramidal21-Elevador comum da asa do nariz e do lbio superior22-Tranverso do nariz23-Elevador do lbio superior24-Zigomtico25-Lbio superior26-Orbicular dos lbios27-Lbio inferior28-Depressor do lbio inferior29-Triangular30-Elevador do mento31-Externo cleido hiodeo (C1/C2/C3)

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    CONSIDERAES SOBRE FES

    6.1 DEFINIO

    A palavra FES corresponde a abreviao do termo ingls StimulationEletrical Funcional, que significa Estimulao Eltrica Funcional. Estaestimulao obtida atravs da aplicao de um corrente eltricaagradvel, com eletrodos no invasvos, sem oferecer riscos aopaciente.A corrente eltrica gerada pelo STIMULUS FACE no modo STIMULUS uma corrente bifsica, assimtrica, balanceada, que permite o ajustede todos seus parmetros de programao. Por se tratar de umacorrente bifsica balanceada, no ocorre troca de ons. Seu objetivo gerar contraes musculares controladas pelo equipamento einvoluntrias para o paciente, com objetivo de ativar msculos atrofiados.

    6.2 EFEITOS DA FES

    A utilizao de estimuladores eltricos para tratamento de diversaspatologias faz parte da histria das Cincias Mdicas. A estimulaomuscular involuntria tem vasta aplicao no tratamento em pacientesque tiveram atrofia muscular por desuso ou traumas. Nesses casos aFES acelera o processo de recuperao do msculo lesado. Outraaplicao se refere a pacientes que perderam o movimento por acidentevascular cerebral (AVC) ou por leso na medula espinhal. Para estestipos de pacientes a FES entra como agente responsvel pelamanuteno dos musculos, no permitindo elevada degenerao, almde atuar na espasticidade, auxiliando seu controle.Podemos concluir desta forma que a funo primria do FES gerarum movimento involuntrio em regies deficitrias de movimento, como objetivo de eliminar as atrofias.

    6

  • 35

    6.3 INDICAES DA FES

    As principais aplicaes da FES nos tratamentos estticos:

    Atrofias musculares em geral;

    Fortalecimento muscular;

    Adaptao do paciente ao estmulo muscular.

    6.4 CONTRA-INDICAES DA FES

    A FES no deve ser aplicada sobre as regies cartidas e globo-farngea.

    No deve ser utilizado FES em pacientes portadores de marca-passos ou outro dispositivo eletrnico implantado.

    A aplicao de FES em mulheres grvidas s deve ocorrer comacompanhamento do mdico, sendo que os 3 primeiros meses totalmente desaconselhvel as aplicaes na regio lombar e abdominal. Pacientes portadores de doenas cardacas no devem sersubmetidos a tratamento com FES.

    No deve ser utilizado FES sobre as plpebras.

    A utilizao de FES em crianas, epilticos e pessoas idosas deveser realizada com acompanhamento mdico.

    A aplicao simultnea, em um paciente, de equipamento de ondascurtas, ou microondas ou equipamento cirrgico de alta freqncia comFES pode resultar em queimaduras no local de aplicao dos eletrodosda FES, alm de poder causar danos ao equipamento de TENS.

    A operao de equipamento de ondas curtas ou de microondasprxima ao equipamento de FES pode produzir instabilidade nascorrentes de sada do equipamento de FES.

    Aplicao dos eletrodos prximo ao trax pode aumentar o risco defibrilao cardaca.

  • 36

    6.5 PROCESSO DE APLICAO DA FES

    6.5.1 Realizao da AplicaoInforme ao paciente que a aplicao ir comear e que as sensaespor ele sentidas devem ser relatadas com fidelidade a voc.

    Eletrodo Mvel (Caneta)1) Coloque uma gaze ou algodo umidecido sobre toda a rea da canetaque permanecer em contato com a pele do paciente.

    2) Aplique nos msculos da face, sendo um msculo de cada vez epreferencialmente nos pontos motores da musculatura facial. Aumenta-se a intensidade de maneira gradativa at obter visualizao dacontrao muscular desejada.

    Eletrodo Fixo1) Coloque uma fina camada de gel nos eletrodos, suficiente para quetoda a rea do eletrodo permanea em contato com a pele do paciente.

    2) Coloque os eletrodos na regio desejada, fixando com o auxlio deuma fita adesiva ou esparadrapo hipoalrgico.

    3) Aumente a dose lentamente questionando o paciente sobre asensao por ele sentida.

    4) Aps completar o tempo de aplicao, desligue o equipamento.

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    7 CONSIDERAES SOBRE CORRENTE GALVNICA7.1 DEFINIO

    A corrente galvnica, tambm denominada, corrente contnua, define-se como aquela em que o movimento das cargas de mesmo sinal sedesloca no mesmo sentido e com uma intensidade fixa. O termo"contnua" indica que a intensidade de corrente constante em valor eem direo.A aplicao da corrente galvnica pode ser dividida em: galvanizaoe iontoforese (ionizao).

    7.2 GERAO DA CORRENTE GALVNICA

    A Corrente Galvnica pode ser gerada atravs de vrias formas decircuitos eltricos. No equipamento STIMULUS FACE, sua obteno realizada pela retificao da tenso alternada, seguida de filtragem eregulao.

    7.3 EFEITOS DA CORRENTE GALVNICA

    7.3.1 Galvanizao

    A galvanizao o uso da corrente galvnica para obter os efeitos doponto de vista fisiolgicos: polares e interpolares, ambos desencadeiamdisfunes locais e a nvel sistmicos.Os efeitos polares se desencadeiam na superficie do corpo que ficasob os eletrodos.Em funo das propriedades dos tecidos biolgicos, que apresentamelevadas concentraes de ons positivo e negativo, podemos, por aode uma diferena de potencial aplicada sob a pele, realizar ummovimento inico dentro do tecido. Os importantes resultados destemovimento se do por meio dos seguintes efeitos:

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    Os tecidos biolgicos apresentam uma grande quantidade de onspositivos e negativos dissolvidos nos lquidos corporais, os quais podemser colocados em movimento ordenado por um campo eltricopolarizado, aplicado superfcie da pele. Este movimento dos onsdentro dos tecidos tem importantes conseqncias, primeiramentefsicas e posteriormente qumicas, sendo classificadas nas seguintescategorias:

    Efeitos eletroqumicos;

    Efeitos osmticos;

    Modificaes vasomotoras;

    Alteraes na excitabilidade;

    Ao lado desses efeitos polares de transferncia inica, ocorrem outrosefeitos denominados interpolares, tais como:

    Eletroforese

    Eletrosmose

    Vasodilatao da pele

    Eletrotnus

    Aneletrotnus

    Cateletrotnus

    7.3.2 Efeitos Interpolares

    EletroforeseSegundo DUMOULIN (1980), a migrao, sob influncia da C.C., desolues coloidais, clulas de sangue, bactrias e outras clulassimples, fenmeno este que se d por absoro ou oposio de ons.

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    EletrosmoseSob influncia da carga eltrica adquirida pelas estruturasmembranosas, produzida uma modificao da gua contida nostecidos.

    Vasodilatao da peleAs reaes qumicas e as alteraes de ligaes que ocorrem napresena da corrente contnua, liberam energia e altera a temperaturalocal.

    EletrotnusDenominam-se eletrotnus ou potencial eletrnico, as modificaeseltricas locais, produzidas pela corrente eltrica, no potencial derepouso das membranas celulares.

    AneletrotnusOcorre no plo positivo e se caracteriza por uma diminuio deexcitabilidade nervosa e pode, por exemplo, causar analgesia. Esseefeito pode ser indicado para utilizao de seu plo ativo na iontoforese,quando um paciente apresentar pele hipersensvel ou irritada.

    CateletrotnusOcorre no plo negativo e aumenta a excitabilidade nervosa. Pode serutilizado para peles desvitalizadas e que necessitam de algum tipo deestimulao.

    Quando no incio da aplicao, o paciente ir relatar uma sensaopequena de formigamento. Com o aumento gradativo da intensidade,a sensao passa para o formigamento mais intenso, com a sensaode "agulhadas", alm de ardncia e dor.Acorrente galvnica, ao passarpelo tecido, transfere ons de um plo para outro. H uma dissociaoeletroltica do cloreto de sdio (NaCl) tissular, em ctions sdio (Na) enions cloreto (Cl). O nion cloro, como portador de carga negativa,migrar para o plo positivo do eletrodo, perdendo sua carga eltricanegativa e assim reagindo e transformando-se em cloro molecular (Cl2).

  • 40

    O mesmo ocorre com o sdio, que ao migrar para o plo negativo irperder seu eltron, reagindo e transformando-se em sdio metlico(Na).A corrente galvnica, agindo sobre os nervos vasomotores, torna ativaa hiperemia, pronunciando-se de forma mais significativa no plonegativo. Os nervos vasomotores permanecem hipersensibilizadospor considervel tempo. A hiperemia atinge tambm estruturas maisprofundas, por ao reflexa. Com isso h um aumento da irrigaosangunea, acarretando maior nutrio tecidual profunda (subcutneo,fscias e msculos superficiais).Decorrente da hiperemia, tm-se maior oxigenao, aumento dometabolismo e aumento das substncias metabolizadas.A presena dos metablitos produz, reflexamente, a vasodilatao dasarterolas e capilares, o que leva a um aumento do fluxo sangneo,maior quantidade de substncias nutritivas, mais leuccitos eanticorpos, facilitando a reparao da rea.A galvanizao pura pode ser utilizada em diversos transtornoscirculatrios, inflamatrios e dolorosos.

    7.3.3 Caractersticas dos plos da Corrente Galvnica

    Ctodo (plo negativo): Possui caractersticas irritantes e estimulantes;

    Vasodilatador, provoca hiperemia na pele;

    Capacidade de hidratar os tecidos;

    Amolece tecidos endurecidos por promover a liquefao destes.

    nodo (plo positivo): Possui caractersticas analgsicas e sedantes;

    Vasoconstritor, promovendo menor hiperemia na pele;

    Capacidade de drenar os tecidos.

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    7.4 INDICAES DA CORRENTE GALVNICA

    Analgesia atravs do efeito aneletrotnus;

    Anti-inflamatrio pela atrao dos fluidos corporais no plo negativo,em especial o sangue e seus elementos de defesa natural;

    Estimulante circulatrio atravs dos efeitos: cataforese e anoforese;

    Capacidade de reduzir sangramentos.

    7.5 CONTRA-INDICAES DA CORRENTE GALVNICA

    A CORRENTE GALVNICA no deve ser aplicada sobre as regiescarticas e globo-farngea.

    No deve ser utilizada CORRENTE GALVNICA em pacientesportadores de marca-passos ou outro dispositivo eletrnico implantado.

    A aplicao de CORRENTE GALVNICA em grvidas s deveocorrer com acompanhamento do mdico, sendo que os trs primeirosmeses totalmente desaconselhvel as aplicaes na regio lombare abdominal. Pacientes portadores de doenas cardacas no devem sersubmetidos a tratamento com CORRENTE GALVNICA.

    No deve ser utilizada CORRENTE GALVNICAsobre as plpebras.

    A utilizao da CORRENTE GALVNICA em crianas, epilticos epessoas idosas deve ser realizada com acompanhamento mdico.

    A utilizao de CORRENTE GALVNICA deve ser feita medianteindicao de um fisioterapeuta ou mdico.

    A aplicao da CORRENTE GALVNICA no paciente, simultneaou prxima de equipamentos de alta freqncia: Ondas Curtas,Microondas ou Bisturi Eltrico, pode resultar em queimaduras no localde aplicao dos eletrodos da CORRENTE GALVNICA, alm de podercausar danos ao equipamento.

  • 42

    7.6 ORIENTAES PARA O USO DA CORRENTE GALVNICA

    A intensidade de corrente no deve ultrapassar 0,1 a 0,5 mA/cm2 derea de eletrodo ativo.

    Aconselha-se utilizar um eletrodo maior no plo negativo, paraamenizar o desconforto da corrente.

    A umidificao do eletrodo, antes da aplicao, se faz necessriapara garantir um perfeito acoplamento do mesmo. Recomenda-sepreparar um soluo salina (1 litro de gua com uma pitada de sal).Evita-se assim, concentraes de correntes em pequenas reas deaplicao, que podem causar queimaduras.

    Jamais utilize eletrodos de borracha condutora na aplicao dacorrente galvnica. Utilize somente os eletrodos de alumnio queacompanham o equipamento.

    Autilizao de soluo eletroltica deve ser distribda uniformementesobre o eletrodo para evitar queimaduras. Da mesma forma, a limpezaposterior deve ser bem feita para garantir a remoo da soluopresente no eletrodo.

    Solues de continuidade (ferimentos, ulceraes etc.) podemconcentrar fluxo inico e causar queimaduras.

    Aps a ionizao, as almofadas devem ser lavadas em guacorrente, para remover os resduos qumicos utilizados.

    Experincias comprovam que a utilizao de baixas intensidadesapresenta maior eficincia como fora direcional.

  • 43

    7.7 PROCESSO DE APLICAO DA CORRENTE GALVNICA

    7.7.1 Preparao da Regio a ser Tratada1) A regio onde ser aplicada a CORRENTE GALVNICA deve serlimpa com sabo antialrgico, de forma a facilitar a circulao decorrente do eletrodo para a pele.

    2) Se a regio a ser tratada possuir elevada densidade de plos, estespodem dificultar o contato dos eletrodos a pele do paciente.Recomenda-se nestes caso uma tricotomia superficial.

    7.7.2 Realizao da Aplicao1) Informe ao paciente que a aplicao ir comear e que as sensaespor ele sentidas devem ser relatadas com fidelidade a voc.

    2) Aumente a dose lentamente questionando o paciente sobre asensao por ele sentida. Durante a aplicao o paciente dever sentirformigamento, no devendo em momento algum sentir dores.

    3) Aps completar o tempo de aplicao, desligue o equipamento.

  • 44

    8 CONSIDERAES SOBRE A IONTOFORESE8.1 DEFINIO

    A iontoforese o mtodo de administrao, transcutnea, com o usoda corrente galvnica, de substncias que sero utilizadas compropsito teraputico. Ela potencializa a penetrao de elementospolares sob um gradiente potencial constante. A iontoforese utilizadaa mais de meio sculo, sendo mencionada na literatura desde o sc.XVIII. As substncias utilizadas, na maioria das vezes, so elementosbsicos associados a diversos radicais de valor fisiolgico.A base do sucesso da transferncia inica est no princpio fsico bsico"plos semelhantes se repelem e plos opostos se atraem", portantoa seleo da polaridade inica correta e a colocao sob o eletrodocom polaridade semelhante so indispensveis.A finalidade teraputica da iontoforese depende das caractersticas dassubstncias utilizadas. Essas se encontram na forma de soluesionizveis e, diante do campo eltrico da corrente contnua, somovimentadas de acordo com sua polaridade e a do eletrodo ativo.Portanto, deve-se observar a polaridade do produto a ser ionizado(BORGES e VALENTIN, 2006; CICCONE, 2001).O uso da iontoforese apresenta cuidados que devem ser observadospara que o transporte transdrmico ocorra, incluindo a necessidadede baixo peso molecular, baixa dose e adequado equilbrio entre alipossolubilidade e hidrossolubilidade (coeficiente de proporo gua-lipdio), pois a substncia deve ser igualmente solvel em gua esolventes orgnicos (COSTELLO e JESKE, 1995).As principais vias de acesso dos ons transferidos por iontoforese soos poros de glndulas sudorparas, enquanto o extrato crneo, osfolculos pilosos e as glndulas sebceas pouco contribuem para apenetrao inica, uma vez que apresentam elevada impednciaeltrica relativa (LOW e REED, 2001; OLIVEIRA, GUARATINI ECASTRO, 2005).

  • 45

    Estudos realizados comprovam que a ao da iontoforese ocorre emnvel superficial variando de 6 a 20 mm de profundidade (STARKEYapud BORGES e VALENTIN, 2006). Segundo Prez, Fernndez eGonzlez (2004), a penetrao estimada da iontoforese de 1 a 5mm, alcanando maior profundidade no organismo graas a circulaocapilar e ao transporte de membrana. Relatam ainda que alguns autoresdefendem a idia de que a penetrao da substncia alcana at 5cm.Para introduzir o produto ionizvel a um nvel mais profundo, o eletrodopassivo, quando utilizado em tratamentos faciais, deve ser posicionadosob o ombro direito ou fixado no brao direito e nos tratamentoscorporais, ele deve ser acoplado em uma rea oposta quela que sertratada.A intensidade recomendada na iontoforese de 0,1 a 0,5 mA/cm2, ouseja, multiplique a intensidade recomendada pela rea de aplicao(eletrodo), considerando uma intensidade mxima total de 5 mA(OLIVEIRA, GUARATINI E CASTRO, 2005).A iontoforese associa os efeitos polares da corrente galvnica aosefeitos inerentes da droga utilizada, sendo utilizada em diversosprotocolos de tratamentos msculo-esquelticos e dermato-funcionais.Os efeitos fisiolgicos e teraputicos da iontoforese esto associadoss substncias utilizadas no tratamento.

    A seguir, descrevemos algumas substncias utilizadas na iontoforesee suas finalidades:

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    Indicao Substncia

    Flacidez cutnea

    Adstringente e anti-sptico

    Adstringente e anti-sptico

    Anti-edematoso

    Anti-inflamatrio

    Cicatrizante

    Cicatrizante e anti-sptico

    Desidratao

    Envelhecimento cutneo

    Envelhecimento cutneo -Hidratao

    Esclertico e bactericida

    Flacidez cutnea

    Fibro Edema Gelide

    Fibro Edema Gelide(anti-inflamatrio)

    Queda de cabelo

    Fibro Edema Gelide(despolimerizante)

    Queratinizao da pele eao sobre os fibroblastos

    Extrato de Hamamlis

    Infuso de Slvia

    Extrato de Hera

    Citrato Potssio - 2%

    xido de Zinco 2%

    Soluo Hidroetanlica 10% (Prpolis)

    Polister sulfrico demucopolissacardeo

    Fosfatase alcalina

    Cloreto de sdio

    Iodo 4%

    Polister sulfrico demucopolissacardeocido hialurnico ehexosamina 0,2%

    Endometacina C

    Benzedamina CIH

    Thiomucase

    cido pantotnico 5%

    Aminocidos

    Positiva

    Positiva

    Positiva

    Positiva

    Positiva

    Positiva

    Positiva

    Negativa

    Positiva

    Polaridade

    Algumas substncias utilizadas na iontoforese (BORGES e VALENTIN, 2006).

    Negativa

    Negativa

    Negativa

    Negativa

    Negativa

    Negativa

    Negativa

    Negativa

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    8.2 INDICAES DA IONTOFORESE

    Algumas indicaes da iontoforese e conforme a substncia utilizada: Tratamento da hiperidrose;

    Ao antibacteriana e anti-inflamatria;

    Alvio de dor crnica, especialmente neurognica;

    Reduo de edema;

    Cicatrizao de feridas crnicas;

    Aumento da extensibilidade das cicatrizes;

    Tratamento do tecido cicatricial e aderncias;

    Infeco fngica da pele;

    Alvio da dor.

    8.3 CONTRA-INDICAES DA IONTOFORESE

    Gravidez;

    Tecido neoplsico;

    Implantes metlicos

    Portadores de marcapasso.

    Dispositivo Intra-uterino (DIU).

    Alterao de sensibilidade na regio de tratamento;

    Hipersensibilidade corrente eltrica contnua ou substnciaionizvel;

    Tratamento em reas extensas para evitar efeitos sistmicos dasubstncia ionizada;

    Procedimentos como peelings, uso de cidos, leses cutneas ouqualquer outro fator que resulte em elevao da densidade da correntepodem aumentar o risco de queimaduras.

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    8.4 TCNICAS DE APLICAO DA IONTOFORESE

    Apesar de algumas pesquisas recomendarem somente a aplicaofixa, as aplicaes mveis (rolo facial) so bastante difundidas eutilizadas.Na aplicao mvel, o eletrodo ativo o rolo facial ou corporal, neleque coloca-se a substncia ionizvel. O eletrodo passivo o eletrodode alumnio, tipo placa, protegido pela esponja umedecida. Coloque oeletrodo passivo em uma regio prxima ao local de tratamento, comopor exemplo, sob a regio escapular se a aplicao for facial.Na aplicao fixa, os eletrodos so os eletrodos de alumnio, tipo placa,protegidos por esponja umedecida. O eletrodo ativo deve ser colocadosobre o local de aplicao desejado e o eletrodo passivo em um localprximo.Os eletrodos devem estar eqidistantes entre si, isto , a distnciaentre eles deve ser maior que a maior dimenso do eletrodo, isso evitaa "teoria das pontas" e o risco de irritao e/ou queimadura qumica.Apele deve ser adequadamente preparada para a realizao da tcnicade iontoforese. Este procedimento depender do tipo de pele a sersubmetido ao tratamento. Para peles lipdicas, pode ser realizadasdesincrustao e esfoliao para minimizar as barreiras fsicas que agordura determina penetrao do produto. Em peles alpicas pode-se utilizar aquecimento para facilitar o processo de absoro dasubstncia ionizvel, como vapor no-ozonizado, compressas quentese midas e massagem (Winter (2001)).A intensidade de corrente deve ser calculada de acordo com rea doeletrodo a ser utilizado, em cm2 e observando a tolerncia da pele dopaciente. Borges e Valentin (2006) relatam diversos estudos feitos paraa dosagem ideal da iontoforese entre 0,1 a 0,3 mA/cm2. Por exemplo,se o eletrodo tiver 50 cm2, a intensidade mxima ser de 5 mA (50 x0,1 = 5 mA).A intensidade indicada nunca dever ultrapassar o limiar doloroso dopaciente. Para reduzir os riscos de queimaduras, aconselha-se adiminuir a intensidade de corrente e aumentar o tempo de tratamento,proporcionalmente.

  • 49

    Observar sempre a polaridade do produto ser ionizado e sua corretacolocao no eletrodo ativo.O extrato crneo, correspondente a 10-20mm da epiderme, conhecido como a principal barreira transferncia transdrmica desubstncias. Durante a iontoforese, a concentrao de ons no extratocrneo aumenta e a resistncia da pele diminui, aumentando suapermeabilidade durante a passagem do campo eltrico (OLIVEIRA,GUARATINI e CASTRO, 2005).O tempo de durao varia conforme o modo de aplicao: fixo ou mvel.Com eletrodos fixos o tempo de aplicao deve ser menor, pois hmaior concentrao de corrente nos tecidos. J com o eletrodo mvel,alm da reduo na concentrao de corrente, deve-se levar emconsiderao a extenso da rea de tratamento. Borges e Valentin(2006) relatam que alguns autores calculam a dose da soluo ionizvelpela frmula mA x min. Por exemplo: se a dosagem recomendadapara uma certa substncia for de 50mA x min e a intensidade utilizadana aplicao for de 5 mA, o tempo de aplicao ser de 10 minutos(50 / 5 = 10).

  • 50

    9 CONSIDERAES SOBRE O DESINCRUSTE9.1 DEFINIO

    Mtodo que utiliza a ao da corrente contnua, atravs do processoeletroqumico denominado eletrlise. Quando a corrente eltricacontnua aplicada sobre a superfcie corporal, os ons positivos(ctions) e negativos (nions) que esto dissolvidos nos fludoscorporais, so movimentados segundo sua polaridade.Os nions seguem em direo ao plo positivo (nodo) e os ctionsao plo negativo (ctodo).Aconcentrao de ons promove uma reaoqumica especfica sob cada eletrodo, com formao de cidos nonodo (liberao de oxignio) e de bases no ctodo (liberao dehidrognio) (LOW e REED, 2001). A funo desincrustao separa assubstncias lipdicas da pele com a ao do sdio, saponificando aoleosidade da epiderme (BORGES, 2006).

    9.2 INDICAES DO DESINCRUSTE

    Acnes e comedes;

    Peles seborricas;

    Preparao da pele para a introduo de substncias por iontoforese.

    Efeitos produzidos

    Emolincia da epiderme;

    Destamponamento pilo-sebceo;

    Eliminao dos incrustados na superfcie epidrmica.

  • 51

    9.3 CONTRA-INDICAES DO DESINCRUSTE

    Gravidez;

    Tecido neoplsico;

    Implantes metlicos

    Portadores de marcapasso.

    Dispositivo Intra-uterino (DIU).

    Alterao de sensibilidade na regio de tratamento;

    Hipersensibilidade corrente eltrica contnua ou substnciaionizvel;

    Tratamento em reas extensas para evitar efeitos sistmicos dasubstncia ionizada;

    Procedimentos como peelings, uso de cidos, leses cutneas ouqualquer outro fator que resulte em elevao da densidade da correntepodem aumentar o risco de queimaduras.

    9.4 TCNICAS DE APLICAO DO DESINCRUSTE

    Utilize a caneta gancho como eletrodo ativo, envolvendo esse ganchoem algodo e umedecido numa soluo desincrustante. Jamais deixeo aplicador exposto, sem a cobertura do algodo, pois em contatocom a pele, pode causar queimaduras. O eletrodo passivo o eletrodode alumnio, tipo placa, protegido pela esponja umedecida.Coloque o eletrodo passivo numa regio prxima ao local de tratamento,como por exemplo, sob a regio escapular se a aplicao for facial.Como a soluo desincrustante, freqentemente, apresenta sdio emsua composio, a sua polaridade positiva. Segundo Borges (2006),a partir da eletrlise da soluo promovida pela corrente eltrica, existemduas tcnicas que podem ser utilizadas no processo de desincrustaoda pele:

  • 52

    1) Utilizao do eletrodo ativo com polaridade negativa:

    Neste caso, o sdio presente no algodo do eletrodo ativo entra emcontato com o sebo da pele. Como os ons de sdio apresentampolaridade positiva, eles so atrados pelo eletrodo ativo, que negativo,fixando-se ao algodo.

    2) Utilizao do eletrodo ativo com polaridade positiva:

    Neste caso, inicialmente a eletrlise isola o sdio que entra em contatocom a pele seborrica, produzindo o processo denominado de"saponificao". Em seguida, a polaridade deve ser invertida paranegativa. Dessa forma, a corrente eltrica atrair a soluodesincrustante que foi agregada ao sebo da pele.A intensidade de corrente deve ser compatvel com o limiar desensibilidade e segurana para o paciente.O tempo de tratamento indicado entre 4 a 5 minutos.A caneta aplicadora deve ser movimentada lentamente por todaextenso da rea seborrica.

  • 53

    CONSIDERAES SOBRE AMICROGALVANOPUNTURA

    10.1 DEFINIO

    A microgalvanopuntura utilizada no tratamento de rugas, linhas deexpresso e estrias, baseado nos efeitos fisiolgicos da correntegalvnica de baixa intensidade (microcorrente). A mobilizao inicada gua e das clulas sangneas e a eletroendosmose que possibilitao abrandamento de leses drmicas no plo negativo, so as basespara o tratamento.As estrias so atrofias decorrentes da reduo da espessura da pele,sendo responsvel pelo adelgaamento, desidratao, reduo daelasticidade, escassez de pelos e alterao de sua tonalidade. Elasse desenvolvem principalmente em individuos obesos, mulheresgrvidas, em pacientes que foram submetidos a tratamento comcortisona, infeces, e em outras situaes. O processo de inflamaoaguda, desenvolvida pela corrente galvnica utilizado no processoreparador do tecido. O processo natural de cura da leso provocadaintencionalmente resulta na reparao do tecido lesado, por meio detroca de clulas lesadas por clulas sadias. Embora as estrias sejamconsideradas como seqelas irreversveis, um inovador estudo deGuirro e Col. (1990), utilizando microcorrente galvnica contnua, criouuma nova forma de tratamento das estrias. Dados preliminaresmostraram que ocorrem acentuado aumento no nmero de fibroblastosjovens, uma neovascularizao e o retorno da sensibilidade dolorosaaps algumas sesses.

    10.2 INFORMAES SOBRE O TRATAMENTO DE ESTRIAS

    A eficcia desse tipo de tratamento, considerando o controle dasvariveis existentes, pode ser de at 100% dos casos.

    10

  • 54

    Depende essencialmente da capacidade reacional do paciente, daquantidade de sesses definida pela tez da pele, idade do paciente etamanho das estrias.Ressaltamos que evite promessas de resoluo total da estria, vistoque a capacidade reacional de cada paciente de difcil previso. interessante iniciar o tratamento, deixando um lado como controle, paraobservaes e comparaes macroscpicas.O mtodo invasivo e o processo de regenerao da estria baseia-sena compilao dos efeitos intrnsecos da corrente contnua e dosprocessos envolvidos na inflamao aguda. Por se tratar de umatcnica invasiva, h necessidade de se questionar o paciente quanto asua predisposio para o aparecimento de quelides, utilizao demedicamentos, integridade da pele, etc.A introduo da agulha deve ser sub-drmica, paralela a pele,superficialmente, sobre toda a extenso da estria. Ao trmino dotratamento, observamos estrias mais visveis, edemaciadas ehipermicas. No se deve efetuar nova aplicao at que esse quadrotenha desaparecido por completo.Em estrias profundas a sensibilidade est alterada e, portanto no inciodo tratamento (dias ou semanas) a paciente pode no referir a dor.Com o passar das aplicaes pode surgir um quadro de dorperfeitamente suportvel, com a mesma intensidade de uma aplicaoem pele normal. Na fase final do tratamento, quando o aspecto dapele j est dentro dos padres de normalidade, pode haverrompimento de pequenos vasos, devido a neurovascularizao. Aspetquias sero absorvidas por completo dentro de um a trs dias.

    10.2.1 Sinais de Regenerao

    O nivelamento da estria em relao a pele normal, podendo sermais largas.Alterao de colorao.Aumento da sensibilidade dolorosa. Desaparecimento da estria.

  • 55

    Cada paciente deve ter uma agulha individual, imersa em lquidoesterilizante, no oxidante, a fim de se evitar contaminao.A seqncia e o nmero de aplicaes variam de acordo com a respostaindividual de cada paciente.No tratamento de rugas e linhas de expresso a intensidade ser dadade acordo com a sensibilidade do paciente, peles mais secas, menorsensibilidade passagem da corrente e peles mais hidratadas asensibilidade maior.O procedimento nas rugas pode ser invasivo ou no, sendo que ointervalo entre as sesses depende da forma de aplicao. No casodo procedimento invasivo, o intervalo deve ser de no mnimo 3 diasentre as sesses.

    10.2.2 Fatores que Influenciam o Tratamento

    Fatores que modificam a qualidade de resposta inflamatriainfluenciam negativamente o tratamento. Pacientes com elevados nveis de glicocorticides, endgenos ouexgenos, como na sndrome de Cushing, a aplicao no deve serefetuada, sob a pena de resultados pobres e risco para o paciente. Nas estrias que ocorrem durante a gravidez, recomenda-se iniciaro tratamento quando os nveis hormonais regredirem aos anteriores gravidez. A puberdade tambm um complicador, pois um perodo degrandes transformaes hormonais e muitos autores acreditam queessa a razo do aparecimento das estrias.

    10.3 CONTRA-INDICAES DA MICROGALVANOPUNTURA

    Diabetes;

    Usurios de esterides;

    Usurios de corticosterides;

    Hemofilia.

  • 56

    Sndrome de Cushing;

    Hiposensibilidade;

    Portadores de marca-passo;

    Gravidez;

    Crianas.

    10.4 PROCESSO DE APLICAO DA MICROGALVANOPUNTURA

    10.4.1 Preparao da Regio a Ser Tratada

    A regio que ser submetida a aplicao deve ser esterelizadapreviamente, assim como a agulha que ser utilizada. Para a realizaodo tratamento necessria a utilizao da caneta aplicadora comconexo para a agulha e um eletrodo passivo. Como os eletrodospossuem tamanhos diferentes, o menor (agulha) apresenta maiorconcentrao de corrente. A intensidade ideal para tratamento dasestrias concentra-se entre 70 e 100 microampres (uA), podendo variardependendo da sensibilidade do paciente.

    10.4.2 Procedimento

    1) Fixar o eletrodo passivo, previamente umidecido, numa regio docorpo prxima rea da aplicao do eletrodo ativo (caneta aplicadora).2) Inserir a agulha na subepiderme (superficialmente) ao longo de todaestria. A insero deve ser feita paralelamente a estria at obter umquadro de hiperemia e edema.

    10.4.3 Parmetros de Tratamento

    Tempo de tratamento:- Depende da quantidade e do tamanho das estrias ou rugas. Otratamento realizado sobre toda a superfcie da estria ou ruga.

  • 57

    Forma de aplicao:- Estrias: inserir a agulha* num ngulo um pouco maior que 0 (diagonal).- Rugas: pode ser inserida a agulha* perpendicularmente ou mesmopassar por sobre a ruga como se estivesse riscando a mesma.* A profundidade da aplicao invasiva intradrmica.

    Intensidade:- Entre 70 a 100 A.

    Periodicidade de aplicaes- Deve-se manter um intervalo de uma semana para repetio daaplicao numa mesma estria ou ruga.No repetindo aplicao nas mesmas estrias ou rugas as aplicaespodem ser dirias.

    Visualizao de melhora- Aproximadamente em 5 sesses.

    Consideraes importantes- Proteger o local da aplicao com filtro solar;- No coar a regio tratada- No utilizar roupas que incomodem;- Pode ser utilizado um analgsico pr e ps-aplicao,preferencialmente lidocana tpica (EMLA).

    NOTA!

    Cada paciente deve possuir a sua agulha.

  • 58

    11 CONSIDERAES SOBRE A MICROCORRENTESOU MENS (MICROCURRENT ELECTRICALNEUROMUSCULAR STIMULATION)

    11.1 DEFINIO

    um tipo de eletroestimulao que utiliza correntes com intensidadesbaixas, na faixa dos microamperes, baixa freqncia, e pode ser umacorrente contnua ou alternada.Apresenta aplicao no modo positivo, negativo e bipolar. O plonegativo tem carter cicatrizante e bactericida, o positivo indicadopara inibir crescimento bacteriano e estimular a queratinizao e obipolar, cicatrizante.Segundo Robinson e Snyder-Mackler (2001) o modo normal deaplicao dos aparelhos de microcorrentes ocorre em nveis que nose consegue ativar as fibras nervosas sensoriais subcutneas e, comoresultado, os pacientes no tm nenhuma percepo da sensao doformigamento to comumente associada com procedimentoseletroteraputicos (Estimulao Subliminar).Craft (1998) afirma que a microcorrente trabalha com a menorquantidade de corrente eltrica mensurvel, e que isso compatvelcom o campo eletromagntico do corpo.

    11.2 CARACTERSTICAS FSICAS DA MENS

    Robinson e Snyder-Mackler (2001) afirmam que no foi desenvolvidonenhum padro industrial para o qual os tipos de correntes soproduzidos por aparelhos fabricados nessa classe.Atualmente no mercado podemos encontrar alguns tipos demicrocorrentes que podem ter como forma de onda os exemplos aseguir:

  • 59

    Formas de ondas individuais com caractersticas de pulsomonofsicos retangulares, que revertem periodicamente polaridade. Algumas formas de microcorrentes trazem um formato de pulsocom uma rampa de amplitude automtica para a srie de pulsosdistribudos. Outras formas de microcorrentes trazem um formato de pulsoretangular distribudos de forma monofsica.

    Os controles de intensidade normalmente permitem um ajuste deamplitude em torno de 10 a 1.000 microamperes. Os controles defreqncia geralmente permitem ajusta-la de 0,5 Hz a 900 Hz (ou emat 1.000 Hz).Segundo Kirsch e Mercola (1995) a durao de pulso de microcorrente maior que outros tipos de eletroestimulao, como por exemplo, oTENS. Um pulso de microcorrente tpico de aproximadamente 0,5segundo, que cerca de 2.500 vezes maior que um pulso tpico deTENS.O plano de atuao das microcorrentes profundo, podendo atingirum nvel muscular, e apresenta-se com imediata atuao no planocutneo e subcutneo.As microcorrentes tm caractersticas subsensoriais no causandodesconforto ao paciente.

    11.3 EFEITOS FISIOLGICOS DA MENS

    11.3.1 Restabelecimento da bioeletricidade tecidual

    Pesquisas mostraram que um trauma afeta o potencial eltrico dasclulas do tecido lesado. Inicialmente o local atingido teria umaresistncia maior do que os tecidos prximos a leso. Isto ocorre porqueforma-se uma carga positiva sobre a rea lesionada e aumenta adiferena de voltagem potencial, servindo como uma bateria bioeltricaque espera ser ligada.

  • 60

    Como as membranas ficam menos permeveis ao fluxo de ons(potssio e outros ons positivos) e mais isoladas eletricamente, o fluxointrnseco de bioeletricidade obrigado a seguir o caminho de menorresistncia passagem de corrente. Assim, a bioeletricidade evita asreas de alta resistncia e segue em direo ao caminho mais fcil,geralmente evitando a leso pela circulao sangunea ao redor dela,isto resulta em diminuio da condutncia eltrica na rea da ferida. Odecrscimo do fluxo eltrico na rea lesionada diminui a capacitnciacelular, e como resultado, gera a inflamao e a cura assim diminuda.A correta aplicao das microcorrentes em um local lesionado podeaumentar o fluxo de corrente endgena. Isto permite rea traumatizadaa recuperar sua capacitncia. A resistncia deste tecido lesionado ento reduzida possibilitando a bioeletricidade atuar nessa rea pararestabelecer a homeostase. Portanto a terapia das microcorrenteseltricas pode ser vista como um catalisador til na iniciao eperpetuao das numerosas reaes eltricas e qumicas que ocorremno processo de cura.Alguns autores afirmam que aps uma leso no corpo e rompimentode sua atividade eltrica normal, a terapia por microcorrente podeproduzir sinais eltricos semelhantes aos que acontecem no corpohumano quando este estiver recuperando tecido lesionado. Osequipamentos de microcorrente especificamente so projetados parasimilarizar e ampliar os sinais bioeltricos minuciosos do corpo humano.Estes equipamentos trabalham ao nvel celular criando um veculo decorrente eltrica para compensar a diminuio da corrente bioeltricadisponvel para o tecido lesionado. Isto aumenta a habilidade do corpoem transportar nutrientes e resduos metablicos das clulas da reaafetada.

    11.3.2 Sntese de ATP (Adenosina Trifosfato)

    Aformao deATP motivada pela microcorrente ocorre porque durantea eletroestimulao, os eltrons reagem com as molculas de guapelo lado catdico para produzir ons hidrxilos (-OH), enquanto queno lado andico prtons (H+) so formados.

  • 61

    Assim, entre a interface andica e catdica, um gradiente de prtons eum gradiente potencial atravs do tecido e o meio criado. Emconseqncia disto, os prtons, sobre a influencia do campo eltrico ea diferena de concentrao, devem mover do nodo para ctodo.Considerando que a razo de formao de prtons na interface andicaseja igual razo de consumo de prtons na interface catdica, o pHdo sistema (meio e tecido) permanece sem interferncia. Quando amigrao de prtons alcana a membrana mitocondrial H+-ATPase,os ATP sero formados. A oxidao dos substratos, que acompanhada pela migrao dos prtons atravs das membranas,pode igualmente ser estimulada eletricamente pela corrente induzidade prtons, ativando um processo de feedback. Estudos tm mostradoque o uso de microcorrentes a 500 microampres aumenta a produode ATP, que aumenta o transporte de aminocidos, e estes dois fatorescontribuem para um aumento da sntese de protena.A adenosina trifosfato (ATP) um fator essencial no processo de cura.Grande quantidade de ATP, a principal fonte de energia celular, requerida para controlar funes primrias como o movimento dosminerais vitais, como sdio, potssio, magnsio e clcio, para dentroe para fora das clulas. Isto tambm sustenta o movimento dosresduos para fora da clula. Tecidos lesionados tm resistncia eltricamais alta e tambm so pobres em ATP.Como descrito, quando um msculo ou tecido experimenta uma leso,a passagem da corrente bioeltrica obstruda, resultando emimpedncia eltrica.A impedncia eltrica causa uma reduo no suprimento sanguneo,oxignio, e nutrientes para o tecido, conduzindo a espasmos teciduais.A circulao diminuda causa um acmulo de resduos metablicosnocivos que levam em hipxia local, isquemia e metablicos nocivosque levam dor. Quando isto ocorrer, sinal que a produo de ATPest reduzida. Os impulsos eltricos do corpo precisam de umacorrente necessria para superar a barreira de impedncia inerenteao tecido traumatizado. Isto tambm, resulta em um obstculo daprpria habilidade do corpo para comear o processo curativo at otecido se recuperar substancialmente do trauma.

  • 62

    Como a microcorrente reabastece o ATP, os nutrientes podemnovamente fluir para dentro das clulas lesionadas e os resduos dosprodutos metablicos podem fluir para fora das clulas. Isto primordialpara o desenvolvimento da sade dos tecidos. O ATP tambmabastece os tecidos de energia necessria para produzir novasprotenas e aumentar o transporte de ons atravs das membranas.A microcorrente atuando diretamente no organismo de sntese de ATP,leva a um aumento do ATP celular local em at 500%.

    11.3.3 Transporte Ativo de Aminocidos

    Segundo Guyton, as molculas de praticamente todos os aminocidosso demasiadamente grandes para sofrer difuso atravs dos porosdas membranas celulares. Ento o nico meio de transporte significativodessa substncia para o interior da clula atravs do transporte ativo.Este mecanismo de transporte ativo depende diretamente da energialiberada pelas molculas de ATP, pois o aumento de ATP disponvelpara clula, aumenta o transporte de aminocidos e conseqentementeaumenta a sntese de protenas como foi verificado por Cheng (1982).

    11.3.4 Sntese de Protenas

    Foi constatado que correntes constantes de 100 a 500 microampresaumentam o transporte ativo de aminocidos e conseqentemente asntese de protenas em 30% a 40%. Quando a corrente foi aumentada,estes efeitos bioestimulatrios foram invertidos, e correntes queexcederam 1000 microampres reduziram o aminocido isobutricoem cerca de 20% a 73%, e a sntese de protena diminuiu em mais de50%. O mais importante que a microcorrente aumentou a geraode ATP em cerca de 500%. Porm, aumentando a corrente entre 1 a 5miliampres diminui a produo de ATP abaixo dos nveis de controle.A produo de ATP aumentada tambm gera a energia que tecidosexigem para aumentar a sntese protica e o transporte de ons. Juntos,estes processos so elementos iniciais para o desenvolvimento detecidos saudveis.

  • 63

    11.3.5 Aumento do Transporte de Membranas

    Em virtude do aumento da produo de ATP, ocorre a intensificaodo transporte ativo atravs da membrana.

    11.3.6 Ao no Sistema Linftico

    Uma pequena quantidade das protenas plasmticas vazacontinuamente atravs dos poros capilares para o lquido intersticial ese no forem devolvidas ao sangue circulante, a pressocoloidosmtica do plasma cair a volumes demasiadamente baixos.Isso faria com que perdesse grande parte de seu volume sanguneopara os espaos intersticiais.Uma importante funo do sistema linftico a de devolver as protenasplasmticas do liquido intersticial de volta circulao do sangue.Ocasionalmente, ocorrem anormalidades no mecanismo das trocaslquidas nos capilares que resultam em edema, caracterizado pelapassagem excessiva de lquido para fora do plasma e para o liquidointersticial, com a conseqente tumefao dos tecidos.E entre as vrias causas, est o bloqueio do sistema linftico, queimpede o retorno da protena, existente no interstcio, para o plasma.Isso permite que a concentrao das protenas plasmticas caia avolume muito baixo, enquanto que a concentrao de protena no liquidointersticial aumenta muito.Essas causas que, isoladas ou em conjunto, produzem a transudaoexcessiva de liquido para os tecidos.A microcorrente aumenta a mobilizao de protena para o sistemalinftico.Quando so aplicadas em tecidos traumatizados, protenas carregadasso postas em movimento, e a migrao para o interior dos tuboslinfticos torna-se acelerada.A presso osmtica dos canais linfticos ento aumentada,acelerando a absoro de fluido do espao intersticial.

  • 64

    11.4 EFEITOS TERAPUTICOS DA MENS

    11.4.1 Analgesia

    Como resposta a utilizao das microcorrentes e em conseqnciado restabelecimento da bioeletricidade tecidual, o SNC transmite umamensagem de diminuio gradativa e cumulativa do quadro lgico.

    11.4.2 Acelerao do processo de reparao tecidual

    Pesquisas mostraram que o intracrescimento dos fibroblastos e oalinhamento das fibras de colgeno foram incrementados com aestimulao de microcorrentes (corrente contnua direta - 20 e 100microamperes). E a resposta mxima dos fibroblastos foi observadanas proximidades do ctodo.Pesquisas tambm mostraram que a corrente direta (plo negativo)retarda o crescimento das bactrias, onde com a associao dosmecanismos de defesa normais aumentou a destruio dosmicrorganismos infecciosos.A excitao eltrica de uma ferida aumenta a concentrao dereceptores de fator de crescimento que aumenta a formao decolgeno.

    11.4.3 Reparao de fraturas - Aumento da osteognese

    Eletrodos de ao com 5 a 20 microamperes produziram melhorcrescimento sseo.

    11.4.4 Antiinflamatrio

    Atravs do restabelecimento da bioeletricidade tecidual e homeostase,e indiretamente pela promoo da cura.

  • 65

    11.4.5 Bactericida

    Num processo de cicatrizao o plo negativo de uma corrente diretadeve ser colocado sobre a ferida por sua ao bactericida. Quando aferida deixar de ser infectada inverte-se a polaridade do eletrodo sobrea mesma, para que o plo positivo possa fazer a promoo do reparo.Embora a maioria dos estudos mencionem a utilizao do plo negativopara inibir crescimento bacteriano e do plo positivo para promover acura, estudos recentes mencionam o uso de correntes que alternamentre o positivo e o negativo (correntes bipolares). Pesquisadores, apsestudo em animais, apiam esta tcnica, sugerindo que ela melhorpara a cura de feridas.

    11.4.6 Edema

    Com a ao da microcorrente no sistema linftico, aumentando aabsoro do liquido intersticial, podem ocorrer respostas positivas naresoluo de edemas.

    11.5 INDICAES DA MENS

    Na esttica a utilizao da microcorrente deve-se basear nos seusefeitos fisiolgicos e teraputicos.As aplicaes que mais se destacamso:

    Acne: Ao antiinflamatria, cicatrizante, bactericida eantiedematosa.

    Involuo cutnea: Aumento do nmero de fibroblastos erealinhamento das fibras colgenas e potencializao da circulaolinftica, diminuindo edema.

    Ps-operatrio de cirurgia plstica: Ao cicatrizante,antiinflamatria e antiedematosa.

    Estrias: Rearranjo das fibras colgenas.

  • 66

    Estimulao muscular facial: Eliminao de metablitos celulares,relaxamento muscular e restabelecimento da bioeletricidade tecidual.

    Celulite: Ao antiedematosa. Ps-peeling: Ao cicatrizante, antiinflamatria e restabelecimentoda bioeletricidade tecidual.

    Iontoforese

    11.6 CONTRA-INDICAES DA MENS

    Alergia ou irritao corrente eltrica;

    tero grvido;

    Deve-se ter precauo porque a excitao eltrica pode afetar,teoricamente, os sistemas de controle endcrinos (ainda no hcomprovao);

    Pacientes cardacos;

    Marca-passo.

    11.7 PROCESSO DE APLICAO DA MENS

    Tcnica de Aplicao

    Os efeitos das microcorrentes so cumulativos, normalmente devemser utilizadas muitas vezes para que sejam alcanados os resultadosfinais de cura, embora resultados iniciais possam ser vistos duranteou aps as primeiras sesses. As microcorrentes podem ser utilizadasbasicamente de 2 formas:

    Utilizando eletrodos convencionais (borracha de silicone, auto-adesivo, etc).

    Utilizando eletrodos tipo sonda, em forma de dupla-caneta (bastes,esfricos, etc).

  • 67

    12 CONSIDERAES SOBRE ALTA FREQNCIA12.1 DEFINIO

    12.1.1 AAo do Oznio

    So correntes alternadas com elevada freqncia, acima de 1.000 Hz.Foi produzida pela primeira vez no sculo XIX e umas das primeiras aser util izada em medicina. denominada CORRENTE DEDANSORVAL. O gerador de alta freqncia possui elevada tensos ebaixa intensidade de corrente. Atravs de um circuito eletrnico quealimenta uma bobina especialmente projetada para esta funo. Asaplicaes da alta-freqncia (DANSORVALIZAO) so locais emonopolares, isto , a aplicao realizada somente com um eletrodo,no existindo outro eletrodo para fechar o circuito. Esse fechamento realizado atravs do ar. A passagem das ondas eletromagnticaspelo ar ou outros gases rarefeitos provoca a formao de oznio, comoacontece, por exemplo, na estratosfera de nosso planeta, quando asondas eletromagnticas do sol passam pelo ar rarefeito, gerandooznio. Este gs bastante instvel e rapidamente produz reaescom diferentes elementos provocando oxidao. Segundo literaturaespecializada, os eletrodos de vidro tm efeito estimulante sobre apele, pois aumentam a circulao perifrica local.A formao de ozniotem ao bactericida. Os equipamentos de alta freqncia utilizameletrodos de vidro ocos e contm em seu interior, geralmente, vcuoparcial ou um gs. Os eletrodos de vidro funcionam como um transdutor,com a funo de conduzir a corrente gerada pelo equipamento at opaciente por meio de acoplamento e os gases, dentro dos eletrodos, tma funo de conduzir melhor o fluxo de corrente. Apassagem de correnteprovoca a ionizao das molculas de gs, as quais, sob forte impactoenergtico, tornam-se fluorescentes (SORIANO, PREZ e BAQUS,2000; WINTER, 2001).Acor dessa fluorescncia varia conforme o tipo degs dentro dos eletrodos. Os gases utilizados podem ser:

  • 68

    - Neon: dando um tom avermelhado;- Argon: azulado;- Chenon: arroxeado.

    O equipamento de alta freqncia possui parmetros fixos defreqncia, normalmente em 1.500 Hz e escala mxima de intensidadede 12Kvolts (12.000 volts) com incrementos de 1Kvolt (1.000 volts).A seguir, esto descritos os efeitos fisiolgicos e teraputicos, asindicaes e as contra-indicaes do equipamento de alta freqncia:

    12.2 EFEITOS FISIOLGICOS DA ALTA FREQUNCIA

    TrmicoDevido a um arco voltaico que se forma entre o eletrodo e o indivduotratado, deixando sobre a pele certa quantidade de energia em formade calor. Esta elevao de temperatura, apesar de branda capaz deaumentar o metabolismo e, consequentemente, incrementar aoxigenao celular e eliminar o anidrido carbnico.

    VasodilatadorEstimula a circulao perifrica, promovendo hiperemia e aovasodilatadora.

    AnalgsicoOcorre uma diminuio do fenmeno lgico quando se aplica oznio.Existem casos de doentes submetidos a lavagem com oznio, ondeverificou-se uma ao sedativa, mas diferente de estado de sonolncia.Tornando-se mais um repouso fcil e reparador.

    AntiinflamatrioCom o aumento do fluxo sanguneo ocorre o conseqente aumento dapresena de elementos de defesa do organismo no local da leso.Elimina, ainda, germes e bactrias, comuns em processosinflamatrios como, por exemplo, em leses abertas.

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    CicatrizanteA ao do oznio, sobre uma ferida, exerce uma acelerao noprocesso de cicatrizao. Ela maximiza o processo de epitelizao,que acontece da periferia para o centro.Efeitos teraputicos

    Bactericida e Anti-spticoEsta ao deve-se, principalmente, formao de oznio, que reagecom diferentes compostos provocando uma oxidao que explica suaspropriedades germicidas e anti-spticas. Em casos de feridas ftidas,o oznio de especial interesse. Demonstrou-se tambm a eficciado oznio sobre parasitas tais como: Oxiros, Ascardeos, Tnias, etc.

    TrficoO oznio ajuda numa ao direta de inibio e nutrio sobre as fibrasnervosas e uma ao reflexa sobre a revitalizao e troca de tecidos.

    12.3 INDICAES DA ALTA FREQUNCIA

    Desinfeco ps-extrao de comedes; Tratamentos capilares em casos onde se deseja um aumento dacirculao local ou a reduo da seborria; Acne; Ps-depilao; Cicatrizao de leses abertas; Como coadjuvante no tratamento da psorase.

    12.4 CONTRA-INDICAES DA ALTA FREQUNCIA

    Utilizao em reas da pele que estejam midas e/ou com produtosque contenham substncias inflamveis, como lcool, ter, etc; Regies que apresentem manchas ou nervos de colorao eespessura alteradas;Aplicao em locais onde existam prteses metlicas;

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    Diabticos descompensados; Portadores de marcapasso; Alteraes de sensibilidade;Neoplasias;Gestantes;Epilepsia.

    12.5 PRECAUES COM A ALTA FREQUNCIA

    As pessoas reagem de maneira diferente intensidade do sinal.Assim importante que o ajuste seja feito com o auxilio da(o) pacientee sempre com o cuidado de evitar a sensao de dor. Aumente aintensidade lentamente, perguntando a sensao para a(o) paciente. Se ocorrer tempestade eltrica durante a aplicao, desligueimediatamente o aparelho e RETIRE a fonte de alimentao da tomada.

    Esteja sempre alerta para atuar imediatamente, desligando oaparelho em caso de anormalidade no funcionamento.

    Jamais coloque ou retire o eletrodo da caneta aplicadora com oaparelho ligado.

    Jamais utilize em reas da pele que estejam midas e/ou comprodutos que contenham substncias inflamveis, como lcool, ter,etc.

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    12.6 TIPOS DE ELETRODOS

    Importante: Alguns dos eletrodos descritos so opcionais.

    Standard ou Cebola Grande utilizado em fluxao ou fascamento direto. Indicado para todas asregies.

    SaturadorUtilizado em fascamento direto. nico eletrodo indicado para usar comcosmticos, pois tem a propriedade de aumentar a vascularizao da pele.

    Esfrico ou CebolinhaUtilizado em fluxao ou fascamento direto. Seu formato anatmicofacilita aplicao em cantos das narinas, arcada superior e supra labial.

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    ForquilhaUtilizado no pescoo, mamas, braos, antebraos, em fluxao oufascamento direto. utilizado tambm em otorrinolaringologia paralaringite e amigdalite.

    Cauterizador (Fulgurador)Utilizado em fluxao ou fascamento direto para hemostasias em acne.Tambm utilizado em leses localizadas e de pequena extensocomo alguns casos na podologia.

    PenteUtilizado no couro cabeludo. Aplicar no cabelo j lavado e penteadoem todos os sentidos, para tratamento de alopecias, escalposeborrico, etc.

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    12.7 TCNICAS DE APLICAO DA ALTA FREQUNCIA

    Os efeitos que se obtm da aplicao dependem, fundamentalmente,do mtodo de aplicao que se emprega.

    12.7.1 FluxaoPassagens lentas e regulares do eletrodo em contato direto com apele. Descongestiona e desinfeta a epiderme. No indicado autilizao de cremes, gases ou papel neste tipo de tcnica. indicadoem todo tratamento facial, depois de depilao e em tratamentoscapilares como: caspa, seborria, queda e desvitalizao do cabelo,utilizando-se o eletrodo pente.

    Procedimento:a) Verifique se o controle de intensidade est desligado;b) Encaixe o eletrodo de vidro desejado no encaixe superior da canetaaplicadora. Note que toda a parte metlica do eletrodo de vidro deveestar totalmente encaixada na caneta aplicadora;c) Ligue o controle de intensidade da caneta aplicadora;d) Encoste o eletrodo na pele da(o) paciente;e) Escolha a intensidade desejada, movendo o controle de intensidadeno sentido horrio;f) Deslize o eletrodo suavemente pela pele da(o) paciente;g) Aps o trmino da aplicao, s afaste o eletrodo da pele da(o)paciente, aps girar totalmente o controle no sentido anti-horrio atdesligar o aparelho.

    TEMPO DE APLICAO: Em torno de 5 a 10 minutos, distribudospela rea de aplicao.

    12.7.2 Faiscamento diretoUtiliza-se o eletrodo afastado alguns milmetros da pele, ocasionandoum faiscamento mais energtico e visvel. Tem efeito anti-sptico,hipermico e estimulante. indicado para peles seborricas eacnicas.

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    Procedimento:a) Verifique se o controle de intensidade est desligado;b) Encaixe o eletrodo de vidro desejado no encaixe superior da canetaaplicadora. Note que toda a parte metlica do eletrodo de vidro deveestar totalmente encaixada na caneta aplicadora;c) Ligue o controle de intensidade da caneta aplicadora;d) Aproxime o eletrodo na pele da(o) paciente, sem encostar;e) Escolha a intensidade desejada, movendo o controle de intensidadeno sentido horrio;f) Movimente o eletrodo, sem encostar, sobre a pele da(o) paciente;g) Aps o trmino da aplicao, gire totalmente o controle no sentidoanti-horrio at desligar o aparelho e depois afaste totalmente o eletrododa pele da(o) paciente.

    TEMPO DE APLICAO: Em torno de 5 a 10 minutos, distribudospela rea de aplicao.

    12.7.3 Faiscamento indiretoAtua no sistema neuromuscular, ocasionando reao tonificante geralno sistema nervoso.

    Procedimento:a) Verifique se o controle de intensidade est desligado;b) Encaixe o eletrodo de vidro SATURADOR no encaixe superior dacaneta aplicadora. Note que toda a parte metlica do eletrodo de vidrodeve estar totalmente encaixada na caneta aplicadora;c) Entregue a caneta aplicadora para a(o) paciente. Ela(e) deve segurara caneta aplicadora com uma mo e o eletrodo de vidro SATURADORcom a outra mo;d) Mantenha a caneta aplicadora com a(o) paciente e ligue o controlede intensidade da caneta aplicadora;e) Faa movimentos de tamborilamento no rosto da paciente com umadas mos e com a outra coloque a intensidade desejada, movendo ocontrole de intensidade no sentido horrio. Nesse tratamento, ofascamento vai ocorrer entre os dedos da profissional e o rosto da(o)paciente.

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    f) Massageie toda a regio desejada, evitando afastar as mos do rostoda(o) paciente;g) Aps o trmino da aplicao, retire uma das mos do rosto da(o)paciente, gire totalmente o controle no sentido anti-horrio at desligaro aparelho e depois retire a outra mo.

    TEMPO DE APLICAO: Em torno de 5 a 10 minutos, distribudospela rea de aplicao.

    12.7.4 FulguraoUtiliza-se a tcnica de fascamento direto com o eletrodo especial queauxilia na cicatrizao, aps a extrao de pstula.

    Procedimento:a) Verifique se o controle de intensidade est desligado;b) Encaixe o eletrodo de vidro CAUTERIZADOR no encaixe superiorda caneta aplicadora. Note que toda a parte metlica do eletrodo devidro deve estar totalmente encaixada na caneta aplicadora;d) Ligue o controle de intensidade da caneta aplicadora;e) Aproxime o eletrodo na pele da(o) paciente, sem encostar;f) Escolha a intensidade desejada, movendo o controle de intensidadeno sentido horrio;g) Direcione o eletrodo FULGURADOR, afastado alguns milmetrosda pele da(o) paciente;h) Aps o trmino da aplicao, gire totalmente o controle no sentidoanti-horrio at desligar o aparelho e depois afaste totalmente o eletrododa pele da(o) paciente.