Culturama

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COMEMORAÇÃO Káris completa duas décadas Superman celebra aniversário de 75 anos Grupo joinvillense de música sacra comemora aniversário no mês de Julho Criado em 1938, o ‘Homem de Aço’ é considerado o super-herói mais famoso do planeta 4 Joinville - 8 de Julho de 2013 Constituída de instrumen- tos de metal, madeira e percus- são, o grupo é parte da Igreja Evangélica Assembleia de Deus que fica no Distrito In- dustrial da cidade. Foi Levi da Silva Souza o maestro que ide- alizou e formou a banda, em 20 de março de 1993. Eduardo Borges, o atual regente, assu- miu a banda em 1998, deixou o cargo após nove anos e reassu- miu em 2010. Nessas idas e vindas, Edu- ardo conta que a banda tocou em cidades como São Paulo, Biguaçu, Balneário Camboriú, praças de Joinville e em even- tos como velórios e casamen- tos, além dos cultos da igreja a qual pertence. Entre setembro e novem- bro de 2006, a banda não pôde tocar na igreja por proibição da Fundamas. O templo era de madeira, o que facilitava a pro- pagação do som e, portanto, motivou reclamações dos vi- zinhos. “Foi muito triste, isso me marcou muito”, conta Edu- ardo. Como estavam convida- dos para tocar em Biguaçu, os músicos foram ensaiar nas ins- talações da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Cam- pos, até que o prazo estipulado pela Fundamas terminasse. “O problema do som só foi resol- vido com a construção do novo templo”, comenta o maestro. Paralelamente à banda, des- de sua fundação, é realizada a escola de música. Os maestros ensinam gratuitamente a crian- ças, jovens e adultos que de- sejem aprender teoria musical e a tocar algum instrumento. Hoje, tocando no novo prédio da igreja, a banda é formada por cerca de 15 músicos. Edu- ardo pretende inserir no grupo instrumentos como teclado e baixo para transformar a Káris numa banda sinfônica. Os ensaios da banda acontecem aos domingos e são liderados pelo regente Eduardo Superman é um heroi de quadrinhos concebido pelo desenhista, Joe Shuster, e pelo escritor, Jerry Siegel. A primei- ra aparição do personagem foi em junho de 1938, na revista Action Comics #1, que vendeu mais de 100 mil exemplares. “Já colecionei gibis”, revela Mário Marinato, 33 anos, ana- lista de sistemas. “Há pouco tempo, voltei a comprar qua- drinhos digitais”. As revistas nos EUA saíam meses antes, na época (para parecerem no- vas se a distribuição falhasse). Em um depoimento em 1939, o gerente da DC, Jack Liebowitz, declarou que a primeira edição havia sido lançada em de abril de 1938, dois meses antes do lançamento oficial. A ideia do personagem existia há pelo menos cinco anos. O nome foi utilizado num conto escrito por Jerry Siegel e Joe Shuster. Depois de tentar várias editoras, que não que- riam publicar, eles venderam sua criação para a DC. Superman nasceu em Kryp- ton. Jor-El e Lara, seus pais, lhe deram o nome de Kal-El, que significa “Filho das Estre- las”. Pouco antes do planeta explodir, o super-herói foi en- viado à Terra. A nave caiu em Smallville e foi encontrada por Jonathan e Martha Kent. Ele foi criado como filho adotivo do casal. Sob o sol amarelo, desenvolveu superpoderes, tais como visão de calor, su- pervelocidade e superforça. Possui fraqueza a kriptonita, ao sol vermelho e à magia.É repórter do Planeta Diário em Metrópolis, trabalha com a jor- nalista Lois Lane (sua esposa), o fotógrafo Jimmy Olsen e o editor Perry White. “Kal-EL tem controle absoluto dos seus poderes, não comete excessos nem barbaridades”, observa Jorge Luiz Calife, 61 anos, jor- nalista. Divulgação Os criadores do herói morreram sem receber nada da DC Ana Paula Ponick E mais... Comemoração Homem de Aço com- pleta 75 anos desde sua aparição nas histórias em quadrinhos. Pag. 4 Nas Igrejas Dança de rua conquista espaço no meio religioso, servindo como atração para os jovens. Pag. 3 Femusc Maior festival de música erudita do Brasil já tem data denida para a edição de 2014. Pag. 4 Divulgação CULTURAMA Joinville - Ano I - Edição I - Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 A arte do grafite nas ruas Contra todos os preconceitos, grafiteiros utilizam a técnica para expressar sua visão da realidade e dos problemas sociais Divulgação

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Informativo desenvolvido na disciplina de Meios Impressos coordenado pelo professor, Lucio Baggio.

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OR

IAL

A m

aior

cid

ade

de S

anta

Cat

arin

a po

ssui

vár

ios

codi

nom

es,

incl

usiv

e es

te.

Cid

ade

dos

Prín

cipe

s, da

s B

icic

leta

s, da

s Fl

ores

e d

a D

ança

. Con

heci

da

naci

onal

men

te p

elas

cara

cter

ístic

as h

erda

das

dos

imig

rant

es g

erm

ânic

os, c

arre

ga a

fam

a de

ser a

Eu-

ropa

no

Bra

sil.

Todo

s es

tes

são

aspe

ctos

da

cultu

ra d

a ci

dade

que

de

vem

ser

pre

serv

ados

e in

cent

ivad

os. P

orém

, não

re

sum

em a

pro

duçã

o e

nem

o c

onsu

mo

cultu

ral

de to

da a

pop

ulaç

ão.C

omo

sem

pre,

os

este

riótip

os

não

são

capa

zes

de re

pres

enta

r a re

alid

ade.

Joi

nvil-

le d

ança

,can

ta, i

nter

pret

a, f

otog

rafa

, esc

reve

, pin

ta

e bo

rda

no c

enár

io c

ultu

ral.

Dan

ça B

alé,

Hip

Hop

, Ta

ngo

e Sa

mba

. Joi

nvill

e sa

mba

!N

esta

mist

ura

de r

efer

ênci

as é

tnic

as, c

onte

mpo

râ-

neas

e tr

adic

iona

is, n

ós d

a Cu

ltura

ma fi z

emos

um

a pu

blic

ação

pen

sand

o no

leito

r da

cida

de q

ue q

uer s

e

info

rmar

sob

re a

s m

ais

dife

rent

es m

anife

staçõ

es c

ul-

tura

is.N

esta

edi

ção,

que

m g

osta

de

cine

ma

e qu

adrin

hos

vai g

osta

r da

pági

na 4

, em

que

info

rmam

os s

obre

o

lanç

amen

to d

o no

vo fi

lme

do S

uper

man

. A m

atér

ia

tam

bém

reco

rda a

hist

ória

do

heró

i, qu

e tam

bém

é re

-pó

rter,

e com

plet

a 75

desd

e sua

prim

eira

apar

ição

.Pa

ra q

uem

aco

mpa

nha

as m

anife

staç

ões

artís

ti-ca

s qu

e na

scer

am n

as r

uas,

a C

ultu

ram

a tra

z um

a re

porta

gem

sob

re o

grafi t

e em

Joi

nvill

e. O

grafi t

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e ca

da d

ia m

ais

ganh

a ap

reci

ador

es, a

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ona

o an

tigo

estig

ma

de v

anda

lism

o e

ganh

a m

ais e

spaç

o no

cen

ário

cul

tura

l. Se

m d

esej

ar h

omog

enei

zar

nada

, não

esp

eram

os

que

noss

os le

itore

s se

inte

ress

em p

or to

das a

s lin

has

desta

pub

licaç

ão, m

as q

ue s

e sin

tam

con

tem

plad

os

com

a p

lura

lidad

e da

Cul

tura

ma.

2 Publ

icaç

ão d

esen

volv

ida

por

alu-

nos

do c

urso

de

Jorn

alis

mo

da

Ass

ocia

ção

Educ

acio

nal

Lute

rana

B

om J

esus

Iel

usc,

na

disc

iplin

a de

M

eios

Impr

esso

s.C

oord

enaç

ão: S

ilvio

Mel

atti

Ori

enta

ção:

Luc

io B

aggi

oE

diçã

o: A

na M

arta

Gom

es, B

ru-

na C

ardo

so, V

ince

nt S

eser

ing

Dia

gram

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: Ana

Pau

la

Poni

ck, G

abri

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s, M

isae

l de

Frei

tas

Rep

orta

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: Ado

lfo

Bon

ucci

, A

na M

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Gom

es, A

na P

aula

B

onin

, Ana

Pau

la P

onic

k, B

runa

C

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rist

ine

Kar

sten

, Ga-

brie

lle D

ias,

Lui

z B

runo

Lop

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Joel

Mar

tins,

Mis

ael d

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eita

s,

Pâm

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Cal

das,

Rod

rigo

Per

eira

, Te

resa

Bic

hesk

i, V

ince

nt S

eser

ing

Foto

graf

ia: A

na P

aula

Pon

ick

Ass

ocia

ção

Edu

caci

onal

Lu-

tera

na B

om J

esus

Iel

usc

Rua

Pri

nces

a Is

abel

, 438

- C

entr

oJo

invi

lle, S

CTe

lefo

ne: (

047)

302

6-80

00

Div

ulga

ção

Join

ville

- 8

de

Julh

o d

e 2013

CULTURAMA

Arq

uivo

pes

soal

Art

ista

, Sam

ira

Souz

a

Grafi

te n

as r

uas

de

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ville

A a

rte

das

ruas

tran

sfor

ma

as p

ared

es a

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onad

as d

a ci

dade

em

cul

tura

Por q

ue “

O M

estr

e” n

ão

estr

eou

em J

oinv

ille

Dan

ça d

e ru

a ch

ega

até

o pa

lco

da I

grej

a

CU

LTU

RA

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

3

Join

ville

- 8

de

Julh

o d

e 2013

Ana

Kar

enin

a, O

Som

ao

Red

or,

Am

anhe

cer

Vio

lent

o, O

M

estre

, A

Bus

ca,

esse

s sã

o só

al

guns

dos

fi lm

es q

ue n

ão c

hega

-ra

m a

nen

hum

a da

s nov

e sa

las d

e ci

nem

a de

Jon

ville

. Há

tam

bém

os

que

che

gara

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om s

eman

as

de a

traso

, com

o H

itchc

ock

e In

-do

máv

el S

onha

dora

, am

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ndi-

cado

s ao

Osc

ar.

As

dist

ribui

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s de

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me

bras

ileira

s de

cide

qua

ntas

cóp

ias

serã

o co

mpr

adas

, a

quan

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ria. O

núm

ero

de s

alas

nac

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nais

, a p

ossi

bilid

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de s

uces

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gêne

ro e

mar

ketin

g sã

o os

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emen

tos

que

mai

s pe

sam

ant

es

dess

a co

mpr

a. J

oinv

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tem

doi

s ci

nem

as

mul

tiple

x,

nos

shop

-pi

ngs

Gar

ten

e M

üelle

r, am

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da r

ede

GN

C C

inem

as.

Elia

ne

Todt

, ger

ente

do

GN

C d

o Sh

op-

ping

Müe

ller,

cont

a que

a pr

ogra

-m

ação

vem

dire

tam

ente

da

cen-

tral

em P

orto

Ale

gre.

Seg

undo

el

a, u

m fi

lme

tem

um

núm

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x de

cóp

ias

que

prec

isam

ser

di-

vidi

das

entre

tod

os o

s ci

nem

as

da re

de.

Por

ter

um n

úmer

o m

aior

de

sala

s, o

cine

ma

do G

arte

n Sh

op-

ping

é o

que

mai

s re

cebe

fi lm

es

que

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cons

ider

ados

aqu

eles

que

ba

tem

reco

rdes

de

bilh

eter

ia e

são

rese

rvad

os a

o pe

ríodo

da

met

ade

do a

no, o

ver

ão a

mer

ican

o.

Rub

ens

Her

bst,

jorn

alist

a e

colu

nista

no

jorn

al A

notíc

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cha

que

uma

queb

ra d

e m

onop

ólio

do

GN

C n

ão p

rovo

caria

gra

ndes

m

udan

ças,

pois

se a

lgum

a re

de

conc

orre

nte

se

esta

bele

cess

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cid

ade,

o m

odel

o de

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pr

ovav

elm

ente

seria

par

ecid

o.

Sinc

roni

smo

e m

ovim

ento

s be

m e

labo

rado

s co

m a

bat

ida

das

mús

icas

são

as

cara

cter

ísti-

cas

da d

ança

de

rua,

que

apa

re-

ceu

no c

enár

io j

oinv

ilens

e po

r vo

lta d

e 19

90. D

esde

ent

ão e

ssa

mod

alid

ade

vem

se

torn

ando

m

uito

pra

ticad

a, c

hega

ndo

às

igre

jas

com

o o

bjet

ivo

de le

var

uma

lingu

agem

mai

s si

mpl

es

para

alc

ança

r os

jove

ns.

É as

sim

que

Ric

ardo

Ram

ir-ez

, 20,

um

dos

com

pone

ntes

do

grup

o de

D

ança

O

nda

Dur

a re

tribu

i o

dom

da

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a. “

Se

Deu

s de

u um

a ha

bilid

ade

pra

mim

ten

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ue r

etrib

uir

de a

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ma

form

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var a

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sage

m

para

out

ras

pess

oas”

, afi r

ma.

O

gr

upo

Ond

a D

ura

que

quer

diz

er (

Ond

a de

Deu

s du

ra

para

sem

pre)

é c

ompo

sto

por 2

8

jove

ns q

ue fa

zem

apr

esen

taçõ

es

nas

igre

jas.

Est

e é

o pr

imei

ro

ano

que

o gr

upo

se a

pres

enta

no

Fest

ival

de

Dan

ça d

e Jo

invi

lle,

nos

palc

os a

ltern

ativ

os.

A lí

der d

a eq

uipe

, Tha

miri

s A

gost

inho

, 24,

res

salta

sua

fe-

licid

ade

em p

artic

ipar

do

Fes-

tival

. “Po

der l

evar

um

a m

ensa

-ge

m d

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z at

ravé

s da

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fu

ndam

enta

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uem

bus

ca

algo

nov

o”, e

xplic

a.

“Na

danç

a, n

ão i

mpo

rta a

id

ade

ou s

exo

das

pess

oas,

o

que

impo

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pra

ticar

a a

rte

com

fe

licid

ade”

, ac

resc

enta

Th

amiri

s.A

o to

tal,

o gr

upo

tem

28

com

pone

ntes

, qu

e en

saia

m à

s qu

inta

s-fe

itas

e no

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ado

à no

ite, n

o pa

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da Ig

reja

da

co-

mun

idad

e Si

loé.

A ar

te

do

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ite

é um

a fo

rma

de m

a-ni

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ar

tístic

a em

es

paço

s pú

bli-

cos,

e e

stá

ligad

a di

reta

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te

a vá

rios

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imen

tos,

em

es-

peci

al a

o H

ip H

op.

O g

rafi

te

é a

form

a de

exp

ress

ar t

oda

a op

ress

ão

que

a hu

man

idad

e vi

ve, p

rinc

ipal

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te o

s m

enos

fa

vore

cido

s, r

efle

tindo

a r

eali-

dade

das

ruas

.N

o ca

so d

e W

ende

l Se

na,

28 a

nos,

o g

rafi

te s

urgi

u co

mo

um

entr

eten

imen

to

com

os

am

igos

dur

ante

os

fina

is d

e se

-m

ana

e d

eu tã

o ce

rto

que

Sena

gr

afita

as

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de

Join

ville

e

prat

ica

a ar

te h

á oi

to a

nos.

“Eu

o se

i vi

ver

sem

o g

rafi

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a m

inha

vid

a”,

afir

ma.

Seg

undo

el

e, o

gra

fite

é u

ma

arte

das

ru

as e

as

pess

oas

deve

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r o

prec

once

ito d

e la

do.

No

Expo

cent

ro

Edm

undo

D

oubr

awa

a m

úsic

a se

rviu

de

insp

iraç

ão a

os g

rafi

teir

os n

a M

ostr

a de

Gra

fite

, qu

e co

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rira

m a

s pa

rede

s la

tera

is d

o

edif

ício

. For

am c

onvi

dado

s es

-pe

cial

ista

s, d

ança

rino

s de

hip

ho

p e

Mc’

s, q

ue e

mba

lara

m o

en

cont

ro d

as r

uas

que

ocor

reu

no ú

ltim

o di

a 3.

Wen

del

faz

part

e de

um

a ge

raçã

o qu

e co

meç

ou a

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er

graf

ite q

uand

o el

e ai

nda

era

vist

o co

m m

aus

olho

s.

Afi

rma

que

o gr

afite

é u

ma

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, não

van

dalis

mo,

com

o m

ui-

tos

acre

dita

m.P

ara

os a

rtista

s de

ru

a, a

incl

usão

des

sas

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s vi

su-

ais t

rans

fora

m p

ara

o be

m a

s pai

-sa

gens

aba

ndon

adas

da

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de.

Term

os e

gír

ias

•Grafi t

eiro

/wri

tter:

o ar

tista

que

pi

nta.

• Bite

:imita

r o e

stilo

de

outro

gr

afi te

iro;

•Cre

w:é

um

con

junt

o de

gr

afi te

iros q

ue se

reún

e pa

ra

pint

ar a

o m

esm

o te

mpo

;•T

ag:é

a a

ssin

atur

a de

grafi t

eiro

;•T

oy:é

o g

rafi t

eiro

inic

iant

e.

Wen

de

grafi

ta h

á oi

to a

nos p

or

hobb

y