Celesc - Nt01_at

download Celesc - Nt01_at

of 109

Transcript of Celesc - Nt01_at

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    1/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    1

    FORNECIMENTO DE ENERGIAEM TENSO PRIMRIA DE

    DISTRIBUIO

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    2/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    2

    1. INTRODUO

    1.1. Objetivo

    A presente Norma Tcnica tem por objetivo estabelecer os padres da entrada servio de energia eltrica das instalaes consumidoras individuais, a sereligadas em tenso primria de distribuio, atravs de rede area.

    1.2. Consideraes Iniciais

    a) As exigncias aqui apresentadas esto em consonncia com as normas Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, recomendaes do Comit

    Distribuio - CODI e Associao Brasileira de Distribuidores de Energia EltricABRADEE e Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL.

    b) Esta Norma poder, em qualquer tempo, sofrer alteraes no todo ou em part

    e, razes de ordem legal ou tcnica, para melhor atendimento s necessidades sistema, motivo pelo qual os interessados devero, periodicamente, consultarCELESC quanto a eventuais alteraes.

    c) As prescries desta Norma se destinam a orientao dos consumidores, e nimplicam em qualquer responsabilidade da CELESC, com relao qualidadesegurana dos materiais fornecidos por terceiros e sobre riscos e danospropriedade. Os materiais a serem instalados devem atender s exignccontidas no Cdigo de Defesa do Consumidor e normas da ABNT.

    d) Aplica-se s condies normais de fornecimento de energia eltrica. Os casos nprevistos, ou aqueles que pelas caractersticas excepcionais exijam tratamentoparte, devero ser encaminhados previamente CELESC, para apreciao.

    e) O projeto, a especificao e a execuo das instalaes internas das unidadconsumidoras devero obedecer s Normas da Associao Brasileira de NormTcnicas - ABNT.

    f) Caber CELESC vistoriar a entrada de servio de energia eltrica, incluindo

    medio e as subestaes transformadoras e conseqentemente suspender e/no atender o fornecimento de energia eltrica, caso esta Norma no satendida.

    g) A presente Norma no invalida qualquer outra da Associao Brasileira de NormTcnicas - ABNT ou de outros rgos competentes, a partir da data em que estiem vigor. Todavia, em qualquer ponto onde porventura surgirem divergncias enesta Norma Tcnica e as normas dos rgos citados, prevalecero as exigncmnimas aqui estabelecidas.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    3/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    3

    h) Quaisquer crticas e/ou sugestes para o aprimoramento desta Norma Tcnique for feita por escrito, sero analisadas e, caso sejam vlidas, sero includas seu texto em futura edio.Sugestes devero ser enviadas CELESC:Diviso de Medio (DVMD)Caixa postal 480 - Fax: (0xx48) 281-1211CEP - 88.085-001 - Florianpolis - SCE-mail: [email protected]

    1.3. Campo de Aplicao

    a) Esta Norma aplica-se s instalaes novas, bem como reformas e ampliaes dinstalaes j existentes, ainda que provisrias, localizadas nas reas concesso da CELESC, obedecidas as Normas da ABNT e legislaes especfic

    b) As condies aqui estabelecidas limitam-se s entradas de servio de enereltrica das instalaes consumidoras, para fornecimento de energia em TensPrimria de Distribuio na freqncia de 60Hz (Hertz.).

    2. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    2.1. Consumidor

    Entende-se por consumidor a pessoa fsica ou jurdica ou comunho de fato ou

    direito legalmente representada, que solicitar CELESC o fornecimento de enereltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demobrigaes legais regulamentares e contratuais.

    2.2. Edificao

    toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos.

    2.3. Prdio Isolado ou Edificao de Uso Individual

    Todo e qualquer imvel reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uunidade consumidora.

    2.4. Unidade Consumidora

    Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimede energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizadacorrespondente a um nico consumidor.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    4/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    4

    2.5. Limite de Propriedade

    So as demarcaes que separam a propriedade onde se localiza a edificao davia pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamentodesignado pelos poderes pblicos.

    2.6. Via Pblica

    todo acesso destinado ao trnsito pblico designado ou no por um nome nmero.

    2.7. Ponto de Entrega

    o ponto de conexo do sistema eltrico da CELESC com as instalaes utilizao de energia do consumidor, devendo situar-se no limite da via pblica co

    o imvel em que se localizar a unidade consumidora.

    2.8. Entrada de Servio de Energia Eltrica

    Conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados desde o ponto derivao da rede da CELESC at a medio inclusive.

    2.9. Ramal de Ligao

    Conjunto de condutores areos e respectivos acessrios de conexo, instaladdesde a rede de distribuio da CELESC at o ponto de entrega. (ver DESENHON.s 01, 02 e 03).

    Se a entrada se der por meio de cabo subterrneo, descendo em poste CELESC, o fornecimento e manuteno de todos os componentes necessrpara o atendimento por cabo subterrneo ser de exclusiva responsabilidade consumidor (ver DESENHO N. 04).

    2.10. Ramal de Entrada

    Conjunto de condutores e acessrios, de propriedade do consumidor, instaladospartir do ponto de entrega at a medio, inclusive. (ver DESENHOS N.s 01, 003 e 04)

    2.11. Demanda da Instalao Consumidora

    a mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrpela carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo tempo especificado.

    2.12. Fator de Demanda (de uma unidade consumidora)

    a razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carinstalada na unidade consumidora.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    5/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    5

    2.13. Carga Instalada (Potncia Instalada)

    a soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento.

    2.14. Posto de Medio

    Local reservado instalao dos equipamentos destinados medio de enereltrica.

    2.15. Aterramento

    Ligao terra, de todas as partes metlicas no energizadas, do neutro da rededa instalao.

    2.16. Malha de AterramentoConjunto de hastes e condutores interligados no solo, para se fazer uma ligaeltrica terra, a fim de reduzir o valor da resistncia de aterramento a nvrecomendveis (ver DESENHO N. 21).

    2.17. Poste Particular

    Poste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar desviar o ramal de ligao e/ou instalar o ramal de entrada areo e posto transformao (ver DESENHOS N.s 01, 03, 31 e 32).

    2.18. Caixa de Medio

    Caixa destinada instalao dos medidores de energia. (ver DESENHO N. 28).

    2.19. Caixa para Transformador de Corrente (TC)

    Caixa destinada instalao dos transformadores de corrente (ver DESENHO

    28).

    2.20. Caixa de Passagem Subterrnea

    Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores subterrneos. (vDESENHOS N.s 29 e 30).

    2.21. Caixa de Inspeo

    Caixa destinada inspeo da malha de aterramento e respectiva medio resistncia de terra. (ver DESENHO N. 21).

    2.22. Subestao, Posto ou Cabine

    Instalao eltrica do consumidor destinada a receber o fornecimento de energeltrica em tenso primria de distribuio, com uma ou mais das funes

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    6/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    6

    manobra, proteo, medio e transformao.

    2.23. Conduto Eltrico (eletroduto)

    Canalizao destinada a conter, exclusivamente, condutores eltricos.

    2.24. Ligao Provisria

    Para efeito desta Norma toda ligao destinada ao fornecimento de enereltrica aos canteiros de obras e eventos temporrios.

    2.25. Transformador de Servio Auxiliar

    Transformador que alimenta os circuitos auxiliares de uma subestao.

    3. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO

    3.1. Limites de Fornecimento

    O fornecimento em tenso primria abrange as unidades consumidoras atendidem tenso de distribuio (tenso superior a 2300 volts).Obs. O limite desse tipo de fornecimento ser estabelecido pela CELESC acordo com a legislao em vigor.

    3.2. Caractersticas de Fornecimento

    O fornecimento em tenso primria de distribuio abrange as ligaes qapresentam uma ou mais das seguintes caractersticas:

    a) Carga (potncia) instalada superior a 75 kW;

    b) Motor monofsico, alimentado em 220 V, com potncia superior a 3 cv;

    c) Motor monofsico, alimentado em 380 V, com potncia superior a 5 cv;

    d) Motor de induo trifsico, com rotor em curto-circuito, alimentado em 380 V, cpotncia superior a 30 cv;

    e) Mquina de solda, tipo motor gerador, com potncia superior a 30 cv;

    f) Mquina de solda a transformador, alimentada em 380 V, duas ou trs fasligao V-V invertida (delta aberto delta-aberto invertido) com potncia superio15 kVA;

    g) Mquina de solda a transformador, alimentada em 380 V, trs fases, retificao ponte trifsica, com potncia superior a 30 kVA;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    7/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    7

    h) Motor monofsico, alimentado, em 440 V, com potncia superior a 10 cv;

    i) Mquina de solda alimentada em 220 V, com potncia superior a 5 kVA;

    j) Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, duas fases, com potnsuperior a 8,7 kVA;

    k) Aparelho de raio-X e outros, que a CELESC julgar conveniente no serem ligadem tenso secundria.

    l) Eventualmente podero ser alimentadas potncias inferiores ou superiores alimites acima, quando as condies tcnico-econmicas do sistema eltricoexigirem.

    3.3. Entrada de Servio de Energia

    3.3.1. Ramal de Ligao

    3.3.1.1. Condies Gerais

    a) Obedecer norma NBR-14.039 da ABNT;

    b) Partir do poste da rede da CELESC, por ela determinada;

    c) Sua ligao ser efetuada exclusivamente pela CELESC;d) No dever cortar terrenos de terceiros e/ou passar sobre rea construda;

    e) Dever entrar, preferencialmente, pela frente da unidade consumidora,

    perfeitamente visvel e livre de obstculos.i. Quando existir acesso por duas ruas, a CELESC poder permitir

    entrada pelos fundos, desde que existam motivos justificveis;

    f) Respeitar as posturas municipais, estaduais e federais (DER, DNER, ReFerroviria, marinha, etc.), especialmente quando atravessar vias pblicas;

    g) Derivar do poste da rede da CELESC, atravs de um conjunto de 03 (trs) chavfusveis unipolares, sendo as chaves e os elos fusveis dimensionados de acorcom a TABELA N. 01;

    h) No ser acessvel por janelas, sacadas, telhados, escadas, reas adjacentes outros locais de acesso de pessoas, devendo a distncia mnima dos condutoresqualquer desses pontos, ser de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) para kV e 1,70 m (um metro e setenta centmetros) para 25 kV na horizontal e 2,50(dois metros e cinqenta centmetros) na vertical.

    Este afastamento, tambm dever ser observado com relao a terrenos terceiros (divisas);

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    8/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    8

    i) Ter comprimento mximo de 40 m (quarenta metros) sendo que dentro propriedade poder ter no mximo 10 m (dez metros);

    j) O afastamento mnimo entre condutores dever ser de 70 cm (setecentmetros);

    k) Os condutores devero ser instalados de forma a permitir as seguintes distncmnimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:

    NBR 5434 - Zona Urbana:Rodovias - 7,00 m (sete metros)Ruas e Avenidas 6,00 m (seis metros)Entradas de prdios e demais locais de uso restrito de veculos 6,00 m (seismetros)Ruas e Vias exclusivas a pedestres - 5,50 m (cinco metros e meio)

    Ferrovias - 9,00 m (nove metros)

    NBR 5433 - Zona Rural:rea rural A - 5,50 m (cinco metros e meio)rea rural B - 6,00 m (seis metros)Rodovias 7,00 m (sete metros)Ferrovias 9,00 m (nove metros)

    A - Locais acessveis exclusivamente a pedestresB - Locais acessveis a trnsito de veculos, travessias sobre estradas particularesPara maiores detalhes verificar DESENHO N. 06

    a) No ser permitida a existncia de mais de um ramal de ligao para uma mesunidade consumidora;

    b) Juntamente com o ramal de ligao dever ser instalado um condutor com seigual aos condutores do ramal de ligao, para possibilitar a interligao da made terra das instalaes com neutro da rede da CELESC;

    c) Seu fornecimento e instalao ser de responsabilidade da CELESC at 10 m (dmetros) do limite da via pblica dentro do terreno da unidade consumidora;

    d) Se por questes de localizao fsica a subestao ou o poste particular

    instalado a uma distncia superior a 10 m (dez metros) do limite da propriedaderamal de ligao areo dever ser fornecido pelo consumidor;

    e) Os materiais e a montagem do ramal de ligao devero seguir as prescriestabelecidas nas especificaes e padres da CELESC E-313.0001, E-313.000!-313.0003 e !-313.0013.

    3.3.1.2. Condutores

    a) Os condutores do ramal de ligao devero ser de cobre nu ou alumnio nu Ccom as caractersticas mecnicas e eltricas adequadas;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    9/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    9

    b) A trao de montagem dos cabos nus dever obedecer a instruo !-313.003 CELESC;

    c) A seo dos condutores no dever ser inferior a 25 mm quando os mesmforem de cobre, ou 2AWG quando de alumnio;

    d) No sero permitidas emendas nos condutores;

    e) A flecha mxima dos cabos na temperatura de 50C dever obedecer a distnao solo prevista nas normas NBR 5434 e 5433 da ABNT.

    3.3.2. Ramal de Entrada Areo

    3.3.2.1. Condies Gerais

    a) Seu fornecimento e instalao ser de responsabilidade do consumidor e devobedecer a Norma NBR-14.039 da ABNT e as disposies do subinciso 3.3.1desta Norma;

    b) Para orientao quanto ao ramal de entrada area observar DESENHOS N.s 02, 03 e 06.

    3.3.2.2. Condutores

    a) Os condutores do ramal de entrada areo devero ser de cobre nu ou alumnio CA, com as caractersticas mecnicas e eltricas adequadas;

    b) A seo dos condutores ser determinada de acordo com a demanda, ndevendo ser inferior a 25 mm quando os mesmos forem de cobre, ou 2AWquando de alumnio;

    c) Juntamente com o ramal de entrada areo dever ser instalado um condutor cseo mnima 25mm de cobre ou 2 AWG de alumnio, para possibilitarinterligao da malha de terra das instalaes com o neutro da rede da CELESC

    d) Todas as conexes dos condutores do ramal devero ser efetuadas utilizandoconectores tipo cunha.

    3.3.3. Ramal de Entrada Subterrneo

    3.3.3.1. Condies Gerais

    a) Ser construdo conforme a Norma NBR-14.039 e as posturas municipasobretudo quando atravessar vias pblicas;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    10/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    10

    b) A entrada subterrnea derivar do poste da CELESC por ela determinado ou poste particular;

    c) No dever cortar terrenos de terceiros;

    d) Entrar preferencialmente pela frente do terreno;

    e) Seu fornecimento e instalao ser de responsabilidade do consumidor, pormligao ser feita pela CELESC ou empresa credenciada;

    f) Sua ligao rede da CELESC ser efetuada atravs de um conjunto de 03 (trchaves fusveis unipolares, conforme padro recomendado pela CELESC. chaves e os elos fusveis sero dimensionados de acordo com a TABELA 01

    g) Ser obrigatria a instalao de 03 (trs) pra-raios, de acordo com o inciso 5

    no poste de derivao do ramal de entrada subterrnea;h) Para orientao quanto ao ramal de entrada, observar os DESENHOS N.s 04,

    08 E 09.

    3.3.3.2. Muflas e Terminaes

    a) Ser obrigatrio o uso de muflas terminais de porcelana ou do tipo contrtil estrutura de derivao externa;

    b) As muflas terminais externas devero apresentar nvel de isolamento adequado

    tenso de servio, ser a prova de tempo e instaladas a uma altura mnima de 6,m (seis metros), em relao ao solo ou piso;

    c) A montagem das muflas e terminaes dever ser feita conforme determinao fabricante;

    d) Dever ser observado se as muflas e terminaes satisfazem s exignctcnicas dos cabos;

    e) As partes metlicas das muflas devero ser ligadas malha de aterramento e neutro da rede;

    f) Em locais de mar grosso em que as muflas ficam sujeitas a salinidade direta brisa do mar, devero ter isolamento superior tenso local. Assim para tens13,2kV dever usar mufla isolada para 25kV e para tenso 23kV usar mufla isolapara 34,5kV;

    g) As muflas e terminaes internas nas subestaes devero ser montadas suporte conforme os DESENHOS 26 e 27;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    11/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    11

    3.3.3.3. Cabos Subterrneos

    a) Os cabos devero ser de cobre, unipolares com classe de isolamento de acocom as caractersticas da rede, sendo sua seo mnima de 35 mm (Ver TABEN. 03);

    b) Devero ser prprios para instalao ao tempo e sujeitos umidade, devidameprotegidos contra riscos de avaria de ordem mecnica, resistentes ao ataque lcalis, cidos, sais, graxas, leos, gases corrosivos e animais roedores;

    c) Ser obrigatrio, alm dos cabos principais, a instalao de 01 (um) cabo reserva para eventuais defeitos. Juntamente com os cabos de alta tenso, deveser passado um cabo com isolamento mnimo para 1000 Volts, seo de acor

    com a TABELA n. 03, para conexo da malha de aterramento da unidaconsumidora ao neutro da rede da CELESC. Esse cabo isolado dever

    passado mesmo quando no existir o neutro da rede, devendo ser deixado, juao poste da CELESC, sobra suficiente para a futura conexo;

    d) No ser permitida emenda de cabos dentro dos condutos subterrneos;

    e) A extremidade do isolamento dos cabos dever ser protegida por meio de mufou terminaes. Na estrutura de derivao externa, s sero aceitas mufterminais de porcelana ou do tipo contrtil;

    f) Em caso de curvas dos cabos, o raio mnimo adequado dever ser 20 (vinte) vezo dimetro externo, salvo indicao contrria do fabricante;

    g) A blindagem dos cabos dever ser ligada malha de aterramento;

    h) Junto ao poste da CELESC dever ser deixada uma sobra de 2,00 m (dois metrde cada cabo na caixa de passagem;

    i) Na estrutura de derivao externa quando forem utilizados terminais do tcontrtil, os cabos devero ser fixados na cruzeta atravs de abraadeiadequadas (com anel de borracha interno para no danificar o isolamento cabo), no devendo ficar somente pendurado na chave fusvel;

    j) Quando da instalao dos condutores subterrneos, a CELESC deve comunicada para efetuar a vistoria.

    3.3.3.4. Caixas de Passagem Subterrneas

    a) O fornecimento e manuteno ser de responsabilidade do consumidor;

    b) Sero instalados com afastamento mnimo de 70 cm (setenta centmetros) poste de derivao da CELESC ou do poste particular, e em todos os pontos

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    12/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    12

    mudana de direo das canalizaes subterrneas, e a cada 20 m (vinte metrde comprimento do ramal de entrada;

    c) As caixas devero ser de concreto ou alvenaria, apresentar sistema de drenagetampa de concreto armado e com duas alas retrteis, ou de ferro fundido, ambcom o nome CELESC. Junto ao poste da CELESC e na via pblica as caixas passagem devero ter obrigatoriamente tampa de ferro fundido;

    d) Devero apresentar dimenses internas padronizadas, e ser construdas conforos padres adotados pela CELESC, devendo estar rebocada internamente ocasio da ligao.(ver DESENHOS N.s 29 e 30).

    3.3.3.5. Eletrodutos

    a) Junto ao poste da CELESC ou do poste particular, os cabos devero ser instaladdentro de eletroduto metlico, pesado, galvanizado quente, de acordo comNBR 5598 de tamanho nominal mnimo igual a 100 (4") e comprimento de 5m;

    b) O eletroduto de entrada dever ser devidamente aterrado, atrav

    s de um condude cobre, seo mnima 10 mm, conectado malha de aterramento da instalaconsumidora, ou a uma haste de aterramento exclusiva para esta finalidainstalada dentro da caixa de passagem. A conexo eletroduto/condutor poder sfeita atravs de parafuso com porca de metal e terminal reto de cobre ou lato com o uso de braadeira galvanizada.

    3.3.3.6. Condutos Eltricos Subterrneos

    a) Em todos os casos, os cabos devero ser instalados em condutos eltricos dimetro interno adequado, desde a caixa de passagem, junto ao poste CELESC ou do poste particular, at a subestao;

    b) Em toda sua extenso, os condutos eltricos devero ser lanados em linha resempre que for possvel, apresentando declividade em um nico sentido;

    c) O tamanho nominal dos condutos eltricos dever ser especificado de acordo ca TABELA 03;

    d) Os condutos eltricos devero ser eletrodutos de PVC rgido, polietileno de adensidade (PEAD) reforado, ferro galvanizado, diretamente enterrados a uprofundidade mnima de 60 cm (sessenta centmetros). No caso de travessia pista de rolamento, os condutos eltricos devero ser protegidos por envelopes concreto se forem de PVC rgido, ou PEAD devendo a CELESC ser chamada pavistoria durante a execuo;

    e) Dentro do conduto eltrico dever passar o condutor neutro, com isolamemnimo de 1000 Volts;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    13/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    13

    f) Em reas urbanas com ruas caladas e pavimentadas e travessia de pista rolamento a entrada subterrnea em alta tenso dever ter instalado alm conduto eltrico principal, um conduto eltrico reserva devidamente tamponado;

    g) Por toda extenso do ramal de entrada os condutos devero ser sinalizados cfita de sinalizao indicativa de condutor de energia eltrica, a 30 cm (trincentmetros) acima do duto.

    4. SUBESTAO DA UNIDADE CONSUMIDORA

    4.1. Subestao Externa

    a) A subestao ser do tipo externa, instalao em poste quando a potncia

    transformador for at 225kVA; (ver desenho N.07)

    b) Em canteiros de obras ser permitido o padro constante no DESENHO N. para subestao com potncia de at 500kVA, instalao em plataforma; por uprazo de 02 (dois) anos podendo ser dilatado a critrio da CELESC;

    c) Para instalaes provisrias ser permitido o padro constante no DESENHO

    18, para subestaes com potncia acima de 500kVA e at 1000kVA, por uprazo de 02 (dois) anos podendo ser dilatado a critrio da CELESC;

    d) Em todos os casos, a localizao dever constar em um croqui, no verso

    formulrio de Consulta Prvia, para fins de aprovao pela CELESC;e) Devero ser localizadas de forma a permitir fcil e livre acesso e a disposio d

    equipamentos dever oferecer condies adequadas de operao, manutenosegurana;

    f) Todas as ferragens destinadas utilizao na montagem das entradas de servide unidades consumidoras, devero ser zincadas por imerso quente conformeNBR-6323 com camada mnima de 100 micras;

    g) Fora do centro das cidades e desde que permitido pelo cdigo de posturas municpio, poder ser utilizado transformador em cavalete conforme o DESENH

    N. 20, para potncia de transformao at 300kVA;

    h) Para subestao externa, quando a medio for horo-sazonal, o interessadever construir um abrigo coberto conforme DESENHO N. 20-A;

    i) O poste utilizado para montagem do transformador, dever obedecer as seguinespecificaes: - At 75kVA - poste de 11m/300 daN; - Para 112,5 e 150kVA - poste de 11m/600 daN; - Para 225kVA - poste de 11m/1000 daN;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    14/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    14

    - Para as subestaes situadas prximas a rede de distribuio, desdque aprovado em projeto, poder ser utilizado poste de 10 m (dez metros)estrutura tipo N2 na derivao e subestao;

    - Sempre devero ser considerados para dimensionamento dos posteos esforos (traes) mximos exigidas pelos condutores.

    j) A subestao externa dever ser localizada de forma a permitir livre e fcil acesa pessoas e veculos, podendo ser instalada em local isolado a uma distncia at 100 m (cem metros) do alinhamento do terreno com a via pblica, em situanormais. Em situaes especiais, poder ser aceita distncia superior a 100 (cem metros), sob consulta a CELESC.

    4.2. Subestao Abrigada

    4.2.1. Construes Isoladas

    4.2.1.1. Aplicao

    As prescries a seguir se aplicam s subestaes isoladas, edificadespecialmente para esta finalidade, devendo ser construdas em alvenaria, concrou chapa metlica, afastadas no mnimo 1 m (um metro) de outras edificaes.

    4.2.1.2. Localizao

    a) Sua localizao dever constar em um croqui, no verso do formulrio de consuprvia, para fins de aprovao pela CELESC;

    b) A subestao no dever estar situada em locais sujeitos a inundaes infiltraes de gua.

    c) Em regies sujeitas a inundaes, a subestao transformadora dever

    eslocalizada em cota superior a da mxima enchente j registrada;

    d) Sempre que possvel dever ser localizada junto ao alinhamento da propriedaparticular com a via pblica, salvo recuo estabelecido por posturas governamenta

    Mediante acordo entre a CELESC e o consumidor, poder ser aceita localizadiferente, desde que permita livre e fcil acesso a pessoas e veculos;

    e) Quando a subestao estiver localizada no limite do terreno com a via pblica, sporta no poder abrir sobre a via pblica;

    f) A subestao dever sempre se localizar o mais afastado possvel da central gs, depsito de leo combustvel, lixeira ou qualquer rea com matecombustvel.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    15/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    15

    4.2.1.3. Detalhes Construtivos e Dimensionais

    a) A subestao dever seguir as orientaes desta Norma Tcnica e da ABN

    devendo as paredes, o teto e o piso serem construdos com materiincombustveis, conforme DESENHOS N.s 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16;

    b) As dimenses mnimas da subestao sero definidas a partir da potncia final transformao, prevista para a unidade consumidora;

    c) Sendo necessria a instalao de mais de um transformador dentro da subestaa largura da mesma dever ser aumentada de tantos blocos quantos forenecessrios, obedecendo s dimenses mnimas indicadas nos desenhos. largura (L) e a profundidade (P), mnimas para cada bloco, devero correspondrespectivamente, as seguintes expresses:

    i. L = largura do transformador + 100 cmii. P = comprimento do transformador + 70 cm

    d) A laje de cobertura dever ser construda de modo a no permitir o escoamento gua de chuva sobre os condutores de alta tenso;

    e) As paredes internas da subestao devero ter, no mnimo, 10 cm (dcentmetros) de espessura, se forem de concreto e 15 cm (quinze centmetros), caso de alvenaria;

    f) A(s) porta(s) da subestao dever(o) ser de material incombustvel (metlicabrir para fora, com venezianas, trinco e fechadura e de dimenses convenientpara permitir a entrada e/ou retirada de quaisquer equipamentos (mnimo 120 x 2cm para subestaes com potncia at 225kVA e 200 x 210cm para subestacom potncia acima de 225kVA);

    g) Sendo a alimentao efetuada atravs do ramal de entrada subterrneo e a saem alta tenso, esta dever ser tambm subterrnea. Neste caso, a altura mnimda subestao dever ser 3,00 m (trs metros), em relao ao piso. No caso existncia de vigas na subestao obedecer a NBR-14.039 da ABNT;

    h) As telas de proteo dos equipamentos (medio, proteo, transformao, etcdevero ser fixadas atravs de parafuso ou pino de encaixe, com aberturas pa

    rea de circulao e providas de limitadores e dispositivo para lacre; (V

    DESENHO N. 23)

    i) Nos quadros de tela dos mdulos de medio e transformao dever ser previuma porta de acesso, com dimenses 60 x 195 cm, provida de dispositivo palacre;

    j) Nas subestaes com entrada subterrnea quando for utilizado terminal interenfaixado ou contrtil, a conexo dos cabos poder ser diretamente na chaseccionadora, eliminando-se o compartimento para a fixao das muflas.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    16/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    16

    4.2.1.4. Ventilao

    a) A subestao dever possuir aberturas para ventilao natural, de acordo com

    DESENHO N. 22, obtida por conveco, devendo ser previstas aberturas coproteo (venezianas ou elementos vazados e telas), prova de respingos, material incombustvel;

    b) Admitir-se-o no mnimo, duas aberturas de 50 x 100 cm, convenientemedispostas, situadas na parte superior (para sada de ar aquecido) e duas na painferior das paredes (para entrada de ar exterior), para subestao com um ntransformador, conforme desenho construtivo. Em subestao com mais de transformador, cada cubculo dever possuir abertura para ventilao conformDESENHO N. 22;

    c) A(s) abertura(s) inferior(es) dever(o) situar-se no mnimo, 20 cm (vicentmetros) acima do piso exterior, para evitar a entrada de chuva e dever(possuir venezianas, telas de proteo, com malha mnima de 5 mm e mxima 13 mm, de arame galvanizado N. 12 BWG.

    4.2.1.5. Iluminao

    a. A subestao dever possuir iluminao natural, sempre que possvel, bem coiluminao artificial adequada, de acordo com os nveis de iluminao fixados pNorma NBR-5413 da ABNT;

    b. O sistema de iluminao artificial no poder ser derivado dos transformadores medio;

    c. A iluminao artificial dever estar localizada em local adequado, distante, mnimo 1,50m da alta tenso na horizontal e nunca sobre locais destinados aequipamentos principais da subestao;

    d. A iluminao artificial da subestao dever ser prova de exploso, sendoponto de controle (interruptor) colocado junto porta, pelo lado externo;

    e. Ser obrigatrio a instalao de adequado sistema de iluminao de emergnc

    com autonomia mnima de 02 (duas) horas, conforme NBR-14.039, no senpermitido derivar dos transformadores para medio.

    4.2.1.6. Sistema de Drenagem

    a) O piso da subestao dever apresentar dreno, com declividade de 2% (doi

    s cento), para escoamento de qualquer lquido e/ou vazamento de leo transformador.

    - A inclinao dever ser orientada para um ralo, de tamanho mnimo de100 mm;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    17/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    17

    b) Para transformador com capacidade de 500kVA ou acima, dever ser previsto cubculo de transformao, um meio adequado para drenar ou conter o proveniente de um eventual vazamento;

    c) Quando for utilizado transformador a seco, fica dispensada a construo sistema de drenagem.

    4.2.1.7. Placa de Advertncia

    a) Dever ser fixada na(s) porta(s) da subestao e nas grades dos cubculos, uplaca de advertncia (dimenses mnimas 280 x 180 mm), com pintura de funamarelo e caracteres pretos, tendo os seguintes dizeres:

    PERIGO DE MORTE ALTA TENSO (ver DESENHO N. 24)

    b) Junto ao comando da chave seccionadora sem carga, dever ser fixada uma plade advertncia com os seguintes dizeres:

    NO OPERE SOB CARGA.

    4.2.2. Construo no Interior de Edificao

    4.2.2.1. Aplicao

    As prescries a seguir se aplicam s subestaes construdas no interior edificaes.

    4.2.2.2. Localizao

    a) Sua localizao dever constar em um croqui, no verso do formulrio de ConsuPrvia para fins de aprovao da CELESC;

    b) A subestao dever estar localizada no pavimento trreo, e preferencialmente parte frontal da edificao, ou o mais prximo possvel de sua entrada princie/ou da rede de distribuio da CELESC, ou no subsolo (desde que o acesso

    mesma seja atravs de rampa, com declividade mxima de 15%);c) No dever ser construda em marquises, terraos ou embaixo de escadas;

    d) No dever estar situada em locais sujeitos a inundaes ou infiltraes de gua

    e) Em edificaes sujeitas a inundaes, a subestao transformadora dever

    eslocalizada em cota superior a da mxima enchente registrada, no sendo permita sua instalao no subsolo;

    f) No podero passar pela subestao tubulaes expostas de gua, esgoto, gvapor, etc.;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    18/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    18

    g) Quando a subestao estiver localizada no limite do terreno com a via pblica, sporta no poder abrir sobre a via pblica.

    4.2.2.3. Detalhes Construtivos e Dimensionais

    a) A subestao dever seguir as seguintes orientaes (dos DESENHOS N.s 1016) desta Norma Tcnica e da NBR-14.039 da ABNT, devendo as paredes, o tetoo piso serem construdas com materiais incombustveis;

    b) As dimenses mnimas da subestao sero definidas a partir da potncia final transformao, prevista para a unidade consumidora;

    c) Sendo necessria a instalao de mais transformadores dentro da subestaolargura da mesma dever ser aumentada de tantos blocos quantos for

    necessrios, obedecendo s dimenses mnimas estabelecidas nos desenhos.A largura (L) e a profundidade (P), mnimas para cada bloco, devero correspondrespectivamente s seguintes expresses:L = Largura do transformador + 100 cmP = Comprimento do transformador + 70 cm

    d) As paredes internas da subestao devero ter, no mnimo, 10 cm (dcentmetros) de espessura, se forem de concreto, e 15 cm (quinze centmetros). caso de tijolos. As paredes externas devero possuir no mnimo de 20 cm (vicentmetros);

    e) Sendo a alimentao efetuada atravs de ramal de entrada subterrneo e a saem alta tenso, esta dever ser tambm subterrnea. Neste caso, a altura mnimda subestao dever ser de 3,00 m (trs metros), em relao ao piso. No caso existncia de vigas na subestao, obedecer a NBR-14.039 da ABNT;

    f) As telas de proteo dos equipamentos (medio, transformao, etc.) dever

    o fixadas atravs de parafusos ou pinos de encaixe, com aberturas para a rea circulao e providas de limitadores e dispositivos para lacre (Ver DESENHO 23)

    g) Nos quadros de tela dos mdulos de medio e transformao dever ser previa porta de acesso, com dimenses 60 x 195 cm, provida de dispositivo para lacre

    h) Nas subestaes com entrada subterrnea quando for utilizado terminal interenfaixado ou contrtil, a conexo dos cabos poder ser diretamente na chaseccionadora, eliminando-se o compartilhamento para a fixao das muflas.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    19/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    19

    4.2.2.4. Acessos

    a) Independentes da localizao da subestao, todos os acessos projetados, tcomo, galerias, rampas, corredores, portas, devero ser analisados tendo em vio deslocamento dos equipamentos desde o limite de propriedade at o interior subestao;

    b) A(s) portas(s) da subestao dever(o) ser de material incombustvel (metlicabrir para fora, com venezianas, trinco e fechadura e de dimenses convenientpara permitir a entrada e/ou retirada de quaisquer equipamentos (mnimo de 12210 cm para subestaes com potncia at 225kVA e 200 x 210 cm pasubestaes com potncia acima de 225kVA).

    4.2.2.5. Ventilao

    a) A subestao dever possuir aberturas para ventilao, de acordo com DESENN. 22;

    b) Admitir-se-o no mnimo, duas aberturas de 50 x 100 cm, convenientemedispostas, situadas na parte superior (para sada de ar aquecido) e duas na painferior das paredes (para entrada de ar exterior), para subestao com um ntransformador, conforme desenho construtivo;

    c) Em subestao com mais de um transformador, cada cubculo dever poss

    abertura para ventilao conforme o DESENHO N. 22;

    d) A(s) abertura(s) inferior(es) dever(o) situar-se, no mnimo, a 20 cm (vicentmetros) acima do piso exterior, para evitar a entrada de chuva e dever(possuir venezianas e telas de proteo, com malha mnima de 5 mm e mxima 13 mm, de arame galvanizado n. 12 BWG; (Ver DESENHO N. 22)

    e) Ventilao Natural - ser por conveco, devendo ser previstas aberturas coproteo (venezianas ou elementos vazados e telas) e a prova de respingos, material incombustvel;

    f) Ventilao Forada- nos casos onde restries do projeto arquitetnico impea previso de ventilao natural, devero ser previstas aberturas para ventilaforada com acionamento automtico, com os respectivos condutos de exaustoadmisso. A mxima elevao de temperatura da subestao, em relaotemperatura externa, dever ser de 15C;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    20/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    20

    4.2.2.6. Iluminao

    a) A subestao dever possuir iluminao natural, sempre que possvel, bem co

    iluminao artificial adequada, de acordo com os nveis de iluminao fixados pNorma NBR-5413 da ABNT;

    b) O sistema de iluminao artificial no poder ser derivado dos transformadores medio;

    c) A iluminao artificial dever estar localizada em local adequado, nunca solocais destinados aos equipamentos principais da subestao;

    d) A iluminao artificial da subestao dever ser prova de exploso, sendoponto de controle (interruptor) colocado junto porta, do lado externo;

    e) Ser obrigatria a instalao de adequado sistema de iluminao de emergnccom autonomia mnima de 02 (duas) horas.

    4.2.2.7. Sistema de Drenagem

    a) O piso da subestao dever apresentar dreno, com declividade de 2% (doi

    s cento), para escoamento de qualquer liquido e/ou vazamento de leo transformador. A inclinao dever ser orientada para um ralo, de tamanho mni100 mm;

    b) Para transformadores com capacidade de 500kVA ou acima, dever ser previno cubculo de transformao um meio adequado (caixa de brita) para drenar conter o leo proveniente de um eventual vazamento;

    c) Em subestao abaixo do nvel do solo, dever existir impermeabilizao de ginclusive pelos condutos, devendo possuir sistema de drenagem;

    d) Quando for instalado transformador a seco, fica dispensada a construo sistema de drenagem.

    4.2.2.8. Placa de Advertncia

    a) Dever ser fixada na(s) porta(s) da subestao e nas grades dos cubculos, uplaca de advertncia (dimenses mnimas: 280 x 180 mm), com pintura de funamarelo e caracteres pretos tendo os seguintes dizeres: PERIGO DE MORT

    ALTA TENSO (Ver DESENHO N. 24);

    b) Junto ao comando das chaves seccionadoras, sem carga dever ser fixada uplaca de advertncia, com os dizeres NO OPERE SOB CARGA;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    21/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    21

    4.2.2.9. Subestao a Prova de Incndio

    a) Quando a atividade da unidade consumidora for caracterizada por grande fluxo

    pessoas, tais como lojas, cinemas, bancos, restaurantes, estdios, clubsupermercados, shopping centers, edifcios de uso coletivo, etc., a subestadever ser construda observando-se os aspectos de segurana contra incndprevistos na NBR-14.039/98 da ABNT, quando fizer parte integrante da edifica

    b) Considera-se como parte integrante da edificao o recinto no isolado desprovido de paredes de alvenaria e portas corta fogo;

    c) Dever ter paredes externas com espessura mnima de 20 cm de alvenaria de tijmacio ou 15 cm de concreto. O piso dever ter resistncia mecnica compatcom o transformador a ser utilizado;

    d) A porta de acesso dever ser do tipo corta fogo, construda conforme prescreveNorma ABNT NBR-11742, sendo exigido o selo de conformidade emitido p

    ABNT, quando a entrada para a subestao for pelo interior da edificao;

    e) A porta corta fogo dever ser de classe P-90 (resistente ao fogo por 3 (trs) hore ter vo livre de largura mnima de 1,20 m e mxima de 2,00 m, conformedimenso do transformador;

    f) Todas as aberturas para ventilao e iluminao natural que se situarem viradpara dentro da edificao, devero possuir dispositivo de fechamento automtpara operar por ocasio de incndio, conforme o DESENHO N. 22-A. Esdispositivo consiste para cada abertura, de uma chapa metlica provida de pgiratrio, fixada por cordo de plstico, que se estende pelo piso a 15 cm mesmo, circundando o transformador;

    g) No centro geomtrico do piso da subestao dever existir um furo de 100 mm dimetro, para captao do leo isolante do transformador.

    h) Um tubo de ferro fundido de 100 mm de dimetro dever levar o leo para caixa captao com capacidade de acordo com o volume de leo dotransformador(es), exclusiva para esta finalidade, com dreno e tampa removvelpiso da subestao dever ser liso e apresentar uma declividade mnima de 3

    (trs por cento) em direo ao furo;

    i) Nas subestaes a prova de incndio a proteo geral de baixa tenso dever

    instalada na parede externa;

    j) Quando for utilizado equipamento com liquido isolante no inflamvel transformadores a seco, no necessria a construo de subestao a prova incndio.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    22/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    22

    4.3. Consideraes Gerais

    a) Os cabos de alimentao e os barramentos, antes da medio, devero

    localizados em canaletas fechadas, em condutos ou dispositivos com pometlica, que possam ser lacrados pela CELESC e que assegurem sinviolabilidade, no sendo permitido o embutimento em parede ou piso;

    b) Existindo mais de um transformador, dever ser instalado no lado primrio uchave seccionadora tripolar de comando simultneo para cada transformadindependente da proteo geral contra curto circuito e sobrecorrente, de acorcom a NBR 14.039;

    c) Como medida de segurana deve-se prever sistema de proteo contra incndatravs da colocao de extintores de gs carbnico (CO2) com capacida

    mnima de 6kg, prximo porta da subestao do lado de fora da mesma;

    d) A disposio dos equipamentos eltricos dever oferecer condies adequadas operao, manuteno e segurana;

    e) No podero ser armazenados materiais no interior da subestao;

    f) No podero passar pela subestao, tubulaes expostas de gua, gs, esgoetc.;

    g) Para a proteo dos cabos contra o ataque de roedores (ratos), recomenda-seinstalao de equipamento emissor de alta freqncia.

    4.4. Barramento da Subestao

    a) O barramento da subestao abrigada dever ser de cobre nu, em tubo, vergalhou barra, obrigatoriamente pintado nas seguintes cores: Vermelho - fase R; Bran- fase S; Marrom - fase T;

    b) Nas emendas e derivaes devero ser utilizados conectores apropriados, nsendo permitido o uso de solda;

    c) O dimensionamento e o afastamento do barramento de alta tenso obedecer acritrios das TABELAS N. 05 e 06;

    d) As muflas externas devero ser identificadas na mesma seqncia dbarramentos.

    4.5. Transformadores

    a) Os transformadores sero fornecidos pelo consumidor, devendo respeitarespecificaes das Normas, NBR-5440, e NBR-5356 da ABNT;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    23/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    23

    b) A determinao da potncia do (s) transformador(es) ser efetuada aps o clcda demanda provvel;

    c) Para a ligao dos transformadores dispostos em paralelo, devero ser respeitadas normas da ABNT;

    d) A critrio do projetista, os transformadores podero ser dimensionados levandoem conta o fator de demanda tpico da atividade, prevendo-se reservas pafuturos acrscimos de carga;

    e) Quando for instalada potncia de transformao superior a demanda provvdever ser justificada no memorial descritivo a sua necessidade;

    f) Os transformadores devero ter, no mnimo, as seguintes caractersticas, conforespecificao padro da CELESC E-313.0019.

    a. Tipo de ligao: delta-estrela aterradab. Tenso primria: 12,6 (20,9), 13,2 (22,0) e 13,8 (23,1)kVc. Tenso secundria: 380/220 V - padro (*)d. (*) Sob consulta CELESC poder ser utilizada outra tenso, desde que

    devidamente justificada.e. Os terminais secundrios dos transformadores podero ser do tipo concha at

    potncia de 112,5 kVA; acima deste valor dever ser utilizado terminal tipo chapaperfurada conforme a NBR-5437.

    4.6. Subestao Compartilhada

    i. Poder ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do gruA, atravs de subestao transformadora compartilhada, acordadas por escentre os consumidores e a CELESC;

    ii. As subestaes compartilhadas devero obedecer s mesmas exigncias previsnesta Norma para as subestaes externas e abrigadas;

    iii. Nas subestaes compartilhadas dever existir dispositivo de proteo e operalacrvel antes dos transformadores de medio, de forma a permitir a interrupda energia em cada unidade consumidora, independente da proteo geprimria e secundria.

    4.7. Transformador Tipo Pedestal

    Poder ser instalado transformador tipo pedestal como subestao interna externa, observados no mnimo os seguintes requisitos:

    a) Transformador com potncia at 500 kVA devero possuir proteo primatravs de fusveis de expulso instalados em baionetas fixadas nas paredes compartimento de mdia tenso, acessveis externamente para instalaoretirada;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    24/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    24

    b) Alm da proteo do item a acima, o transformador dever possuir tambfusveis limitadores de corrente para operar imerso em leos isolante e sereinstalados em base apropriada. Estes fusveis no devem operar para defeitexternos ao transformador;

    c) Acima de 500 kVA ser obrigatria a instalao de disjuntor automtico de atenso como proteo geral;

    d) Para potncia de transformao acima de 300 at 500 kVA, quando for instalamais de um transformador de pedestal, dever ser instalada uma proteo geral alta tenso atravs de chave seccionadora sob carga, com fusveis de abertutripolar ou disjuntor de acionamento automtico, em cabine adequada e sinalizad

    e) A proteo de baixa tenso dever seguir as prescries desta Norma;

    f) O transformador deve ser montado em base compatvel ao seu peso;

    g) Os transformadores internos s edificaes devero ser instalados em locais qpermitam a ventilao, operao, manuteno e remoo dos equipamentos.

    4.8. Subestao Blindada

    a) A subestao blindada dever ser construda, instalada e ensaiada, observandoexigncias da Norma ABNT - NBR 6979 Conjunto de Manobra e Controle e

    Invlucro Metlico para Tenses acima de 1,0 kV at 36,2 kV;

    b) Ao redor dos cubculos deve ser mantido espao livre, suficiente para facilitaoperao, manuteno e remoo dos equipamentos;

    c) Os materiais de blindagens, estruturas e bases devem ser convenientesespecificamente tratados contra corroso, a fim de resistirem ao meio ambiente;

    d) Os cubculos internos as edificaes devero ser instalados em locais qpermitam a ventilao natural;

    e) Os cubculos devem ser instalados sobre base com resistncia compatvel ao speso;

    f) A bitola mnima da chapa de ao a ser utilizada deve ser de 2,65 mm;

    g) Por medida de segurana, todos os cubculos devem possuir telas de proteinternas as suas portas; e estas devem ser providas de trincos e fechaduras;

    h) Os cubculos instalados externamente aos edifcios devem ser dotados cobertura com inclinao mnima de 1% para o escoamento de gua. Devepossuir vedao contra penetrao de gua e sistema de ventilao adequado;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    25/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    25

    i) No recomendada a utilizao de subestao blindada do tipo externa na omartima;

    4.9. Subestao Externa-Cabine ao Nvel do Solo Com Cobertura Removvel

    a) A subestao poder ser do tipo externa ao nvel do solo com cobertura removvquando a potncia do transformador for igual ou inferior a 300 kVA;

    b) Aplicam-se a esta subestao as mesmas exigncias para construo subestao externa e abrigada prevista nesta Norma, sendo que os fabricantdevero ser previamente cadastrados e possurem prottipo aprovado;

    c) A subestao dever ser construda conforme o DESENHO N. 11-A.

    5. PROTEO

    5.1. Proteo Contra Curto-circuito e Sobrecorrentes

    5.1.1. Alta Tenso

    a) A proteo da entrada de servio de energia eltrica ser feita na estrutura derivao da rede da CELESC, atravs de chaves e elos fusveis, dimensionadconforme TABELA N. 01, at a demanda de 2500 kVA;

    b) As chaves fusveis devero ser do tipo para abertura sob carga, conforme padrorecomendao da CELESC;

    c) Em subestaes abrigadas com potncia instalada superior a 300 kVA e at 5kVA, dever ser instalado disjuntor de acionamento automtico, com capacidade interrupo simtrica mnima de 250 MVA, corrente nominal mnima de 35destinado proteo geral em alta tenso ou chave seccionadora sob carga cofusveis de abertura tripolar para cada transformador. Acima de 500 kVA seobrigatria a instalao de disjuntor de acionamento automtico;

    d) Havendo mais de um transformador permitido o uso de chaves seccionado

    sob carga com abertura tripolar, inclusive pela atuao do fusvel, quando exi

    um disjuntor primrio geral para a subestao. Para dimensionamento dos fusvobservar a tabela N. 10;

    e) A chave seccionadora sob carga dever possuir cmara de extino do aeltrico, ter capacidade de interrupo tripolar para a corrente de curto circuito sistema, sendo a capacidade mnima de 35 kA, ter base para fusveis no lainferior da chave, ter corrente nominal mnima de 400 A e classe de isolao acordo com a tenso do sistema;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    26/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    26

    f) Os fusveis limitadores de corrente para mdia tenso devero ser do tipo pesadter capacidade de interrupo mnima de 30 kA e serem dotados de pino percur

    para acionamento da chave seccionadora;

    g) Para desligamento automtico do disjuntor, sero instalados rels de sobrecorrecalibrados em funo da demanda provvel da instalao de acordo comTABELA N. 07. Em casos de aumento de carga, devero ser feitos novos ajusou troca de rels, bem como o redimensionamento dos transformadores corrente, sempre em coordenao com a proteo da rede da CELESC;

    h) Quando a potncia de transformao for superior a 500 kVA, devero ser utilizadrels secundrios de sobrecorrente para o acionamento do disjuntor automtico alta tenso, coordenado com a proteo da CELESC;

    i) Independente do tipo do disjuntor (fixo ou extravel) necessrio que seja instala

    uma chave seccionadora de caractersticas adequadas, antes dos terminais entrada do disjuntor;

    j) Dever existir um conjunto de chaves fusveis no posto de medio transformao, se distar mais de 100 m (cem metros) da rede ou se no exisperfeita visibilidade da subestao ou poste CELESC, onde sero instaladas chaves fusveis da derivao;

    k) Havendo banco de capacitores no circuito primrio devero ser observadas recomendaes da Norma DPSC/NT-02;

    l) Recomenda-se a instalao de intertravamento eltrico entre a chave seccionadoe o disjuntor automtico de alta tenso nas subestaes.

    5.1.2. Baixa Tenso

    a) No lado secundrio de cada transformador, ser obrigatria a instalao de uproteo geral contra curtos-circuitos e sobrecorrentes, feita atravs de disjuntermomagntico ou ainda chave blindada tripolar, abertura sob carga (desligamebrusco), com fusvel de alta capacidade de interrupo (tipo NH), localizada denda subestao;

    b) No caso de subestao externa com transformador em poste, a proteo gedever ser instalada na mureta, localizada no p do poste, sempre apsmedio, ao lado da caixa de TC.

    5.2. Proteo Contra Descargas Atmosfricas

    a) Em todo fornecimento de alta tenso ser obrigatrio o uso de pra-raios, sendomesmos fornecidos pelo consumidor;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    27/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    27

    b) Os pra-raios devero apresentar as seguintes caractersticas: Classe distribuio, de resistores no lineares a xido metlico em srie (ZnO), secentelhador, com dispositivo para desligamento automtico, sistema neuaterrado, tenso nominal dos pra-raios de 12 kV para sistema de 15 kV, tensnominal dos pra-raios de 21 kV para sistema de 25 kV sendo a corrente nomide descarga de 10KA e nvel de isolamento de acordo com o si

    stema a protegido. O invlucro do pra-raios dever ser, preferencialmente, polimrico;

    c) Dever ser previsto um jogo de pra-raios em todos os pontos de transio da rearea para subterrnea ou vice-versa.Os pra-raios sero instalados na estrutura em que houver a mudana;

    d) Para subestaes externas, os pra-raios sero instalados na estrutura transformador;

    e) Para subestaes abrigadas e rede de alimentao area, os pra-raios seinstalados em sua entrada, montados conforme DESENHO N. 25;

    f) Ser indispensvel a instalao de pra-raios na sada da subestao, quanaps a mesma existir rede area de alta tenso, com distncia superior a 100(cem metros);

    g) Quando a alimentao for atravs de ramal subterrneo, os pra-raios devero instalados na estrutura da linha mais prxima da subestao, de onde derivam cabos;

    h) O condutor de interligao dos pra-raios dever ser cabo de cobre nu, flexvseo mnima de 25 mm e o de descida terra de seo idntica, cobre nu, commenor comprimento possvel, sem curvas e ngulos pronunciados, o qual seconectado malha de aterramento geral da subestao;

    i) Caso o ramal de ligao tenha comprimento superior a 100 m (cem metrodever ser instalado um conjunto de pra-raios na derivao e outro no posto transformao.

    5.3. Proteo Contra Subtenso e Falta de Tenso

    a) Motores eltricos e outras cargas devero ser protegidos por dispositivos proteo contra subtenso e/ou falta de fase, instalados junto aos mesmos;

    b) No ser permitido o uso de bobina de mnima tenso para comando do disjungeral.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    28/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    28

    6. MEDIO

    6.1. Disposies Gerais

    a) A medio ser nica e individual, devendo a energia fornecida a cada unidaconsumidora ser medida num s ponto;

    b) A medio de energia dever estar situada dentro da propriedade do consumidem local de livre e fcil acesso e boa iluminao, o mais prximo possvel alinhamento do terreno e no mximo a 100 m (cem metros) do mesmo. Casparticulares podero ser negociados entre CELESC e consumidor;

    c) Toda caixa ou conduto eltrico, que contiver condutores transportando energia n

    medida, dever ser lacrada pela CELESC, devendo o consumidor manter sinviolabilidade;

    d) Na hiptese da modificao da construo, que torne insatisfatrio o local de smedio, o consumidor dever preparar uma nova instalao, em loconveniente;

    e) A edificao de uma nica unidade consumidora, que vier a ser subdividida transformada em edifcios de uso coletivo, dever ter suas instalaes eltricinternas adaptadas pelos interessados, com vista adequada medio e protede cada unidade consumidora, que resultar da subdiviso;

    f) A fiao de secundrio dos TCs e TPs at a caixa de medio dever ser instalaem eletroduto de PVC rgido ou ferro galvanizado tipo pesado, de dimetro inter1 (25,4 mm). Este eletroduto dever ser instalado em rasgo no piso ou parede, elocal visvel e acessvel para inspeo, sendo vedado seu embutimento. Em locde trnsito de pessoas o eletroduto dever ser protegido mecanicamente por chade ferro extravel;

    6.2. Postos de Medio

    a) Devero ser de fcil e livre acesso, providos de ventilao, iluminao natura

    artificial;b) Devero ser construdos e instalados de acordo com as especificaes tcnic

    desta Norma e das Normas Tcnicas da ABNT, em vigor;

    c) As caixas de medio devero estar de acordo com os padres CELESC e serfabricados por empresas cadastradas.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    29/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    29

    6.3. Medio em Baixa Tenso

    a) A medio ser efetuada em baixa tenso quando a potncia de transformao

    igual ou inferior a 300 kVA, nos sistemas de 220V entre fases, e no mximo de 5kVA, nos sistemas 380/220V, para subestao com um nico transformador;

    b) Em caso de subestao externa, a medio dever ser instalada em murlocalizada no p do poste, conforme os DESENHOS N. 07 e 20. A mureta ouabrigo dever ter cobertura de concreto, conforme detalhes nos DESENHOS N07, 20 e 20A. Esta mureta ser utilizada tambm nos DESENHOS N. 17 e 18;

    c) Em caso de subestao abrigada a medio ser instalada no interior da mesma

    d) Sendo a subestao blindada, a medio ser instalada no corpo da mesma;

    e) O dimensionamento dos transformadores de corrente ser determinado pTABELA N. 08;

    f) Os TCs sero exclusivos para equipamentos de medio para faturamento;

    g) Alm dos medidores de energia e da chave de aferio, sero fornecidos pCELESC 3 (trs) transformadores de corrente, classe de isolamento 0,6 kinstalao interna, cuja relao ser determinada em cada caso;

    h) No caso de agrupamento de mais de uma medio indireta, dever ser previuma proteo geral e uma proteo individual para cada unidade consumido

    localizada antes do TC do medidor, em caixa com dispositivo para lacre;

    i) Quando a seo dos condutores de baixa tenso for superior a 120 mm (condutor por fase) ou 95 mm (dois condutores) por fase, dever ser utilizadacaixa para transformadores de corrente (TC) com dimenses de 750 x 680 x 2mm, conforme DESENHO N. 28;

    j) Os cabos de energia do secundrio do transformador at a caixa de TCs deverser instalados em eletrodutos, em canaleta lacrvel no piso ou em locais acessvpara inspeo, sendo vedado o seu embutimento.

    6.4. Medio em Alta Tenso

    a) A medio ser efetuada em alta tenso, quando a potncia total instalada subestao ultrapassar os limites estabelecidos para medio em baixa tenso, quando as caractersticas tcnicas mostrarem a convenincia deste tipo medio;

    b) As unidades consumidoras supridas em alta tenso, por intermdio de dois ou mtransformadores, ligados ou no em paralelo, tero a respectiva medio em atenso, mesmo que a potncia total de transformao seja inferior aos limitestabelecidos no item N. 6.3.a);

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    30/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    30

    c) Em caso de subestao abrigada, a medio dever ser instalada no interior mesma, localizada conforme desenho desta Norma;

    d) Sendo a subestao blindada, a medio ser instalada no corpo da mesma;

    e) Sendo a subestao provisria, a montagem dos equipamentos de medio segconforme DESENHO N. 19;

    f) O dimensionamento dos transformadores de corrente e de potencial sdeterminada pela TABELA N. 04;

    g) Alm dos medidores de energia e da chave de aferio, sero fornecidos pCELESC os seguintes equipamentos:

    1. Transformadores de potencial, classe de isolamento 15 ou 25 kV, instalaointerna ou externa;

    2. Transformadores de corrente, classe de isolamento 15 ou 25 kV, com relao aser determinada em cada caso, instalao interna ou externa;

    h) A montagem dos TCs e TPs ser em cavalete conforme DESENHO N. 33;

    i) Quando aps a cabine de medio em alta tenso existir rede pasubestao(es) interna(s), devero ser utilizados 3TPs e 3 TCs para a medibem como quando a potncia de transformao for superior a 500 kVA;

    j) Os TCs e TPs sero exclusivos para os equipamentos de medio pafaturamento.

    7. ATERRAMENTO

    a. Devero ser respeitadas todas as exigncias estabelecidas na NBR-14.039 ABNT.

    b. O condutor de aterramento da instalao geral, do(s) neutro(s) dotransformador(es), bem como das interligaes entre os eletrodos, formandosistema de aterramento geral, dever ser de cobre nu, dimensionado de acocom a TABELA N. 02. Em todos os casos o mesmo no poder ter seo infer

    a 50 mm;

    c. No trecho de descida, junto parede ou mureta, o condutor de aterramento dcaixas de medio e dos TCs dever ser protegido por eletroduto de PVC rgido tamanho interno mnimo de 25 mm (1);

    d. O condutor de aterramento dever ser firmemente ligado aos eletrodutos e neutro do circuito da CELESC, por meio de conectores adequados ou soexotrmica;

    e. O ponto de conexo do condutor de aterramento com o eletrodo, nas subestadever ser acessvel inspeo, ser protegido mecanicamente por meio de ca

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    31/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    31

    de inspeo de alvenaria, concreto, concreto pr-moldado de dimenses mnim30 x 30 x 40 cm, ou manilha de concreto ou fibra dimetro nominal 250 mmcomprimento 400 mm, apresentando tampa de concreto armado com 1 (uma) aretrtil ou de fibra. Para maiores informaes ver o DESENHO N. 21.A caixa de inspeo de aterramento dever estar na primeira haste da malha aterramento.Os condutores de aterramento e de proteo devem ser contnuos, isto , ndevem ter em srie nenhuma parte metlica da instalao;

    f. A malha de aterramento dever possuir eletrodos em nmero suficiente, de formconseguir o valor admissvel da resistncia de aterramento. Devero ser cravadem linha no mnimo, 5 (cinco) eletrodos;

    g. Os eletrodos de terra podero ser:1. Haste de ao revestido de cobre, de dimetro nominal 15,00 mm, o revestimen

    da camada de cobre dever ter espessura de 0,254 mm;2. Podero ser utilizados outros tipos de eletrodos, de acordo com o especificado

    Norma NBR-5410 e NBR-14.039 da ABNT.

    h. Em qualquer caso, o comprimento mnimo dos eletrodos dever ser de 2,40(dois metros e quarenta centmetros);

    i. A distncia mnima entre os eletrodos dever ser de 3 m (trs metros), cravadem linha. (Ver DESENHO N. 21)

    j. Devero ser aterradas todas as partes metlicas da subestao da unida

    consumidora, tais como: a(s) chave(s) da seccionadora(s), a(s) carcaa(s) dotransformador(es) e do(s) disjuntor(es), telas de proteo. etc., por meio de unico cabo de cobre nu, seo mnima 25 mm.

    k. O valor da resistncia de aterramento, em qualquer poca do ano, no devultrapassar a 10 (dez) Ohms.

    l. No caso de no ser atingido esse limite, devero ser dispostos tantos eletrodquantos forem necessrios, interligados entre si

    com a mesma seo do condude aterramento principal, ou efetuado tratamento do solo por mtodo adequado.

    8. REQUISITOS MNIMOS PARA ANLISE DE PROJETOS ELTRICOS DAENTRADA DAS INSTALAES DAS UNIDADES CONSUMIDORAS

    Para o projeto eltrico ser submetido anlise, dever ser apresentado em mnimo 02 (duas) vias, nos formatos estabelecidos pela Norma NBR 5984

    ABNT, dando entrada atravs da Agncia Regional ou Agncias de Distribuio CELESC.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    32/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    32

    Cada via do projeto, dever conter:

    a) Formulrio de Consulta Prvia (modelo anexo N. 01) devidamente preenchidocom o parecer da Agncia Regional e/ou Agncias de Distribuio responspelo atendimento na rea de concesso onde ser construda a obra;

    b) Anotao de Responsabilidade Tcnica ART do profissional que assina o projeltrico, com assinatura do proprietrio da obra;

    c) Memorial Descritivo contendo:1. Descrio sumria da obra (rea construda, situao, localizao da cabine,

    atividade desenvolvida, etc.).2. Descrio da entrada de servio de energia3. Especificao da tenso de fornecimento, seo dos condutores, caixas de

    passagem, proteo, etc.

    4. Especificao da medio5. Especificao da malha de aterramento6. Resumo da potncia instalada7. Clculo da demanda provvel8. Dimensionamento do(s) transformador(es)

    d) Relao de materiais da entrada de servio incluindo o sistema de proteseparando ramal de ligao, ramal de entrada, subestao e instalao interna;

    e) Nome, nmero do registro ou visto do CREA-SC e assinatura do responstcnico pelo projeto da instalao eltrica, devidamente credenciado pelo CRE

    em todas as plantas que compem o projeto eltrico, memorial descritivo e relade materiais;

    f) Endereo completo e planta de situao da edificao e do lote em relao aquarteires e ruas adjacentes, com indicao da rea de construo, do recuo edificao em relao divisa, da rede de distribuio da CELESC, do ramal ligao e entrada, da subestao da unidade consumidora e do local da medina escala mxima de 1:500;

    g) Desenhos completos da entrada de energia, com todas as cotas, dimensesdetalhes necessrios para sua construo e entendimento, em escala adequada

    h) No caso de subestao externa (posto de transformao em poste), localizada terreno do consumidor, devero ser apresentados desenhos completos na esc1:25;

    i) No caso de subestao abrigada, devero ser apresentados desenhos compleda mesma (planta baixa e cortes), com a indicao das dimenses da subestainstalao de equipamentos de medio, proteo (disjuntor, chavseccionadoras, etc.), transformador(es), cabos de alta e baixa tenso e demacessrios, detalhes de aterramento, ventilao, iluminao natural e artificsistema de drenagem, espao para manobra e telas de proteo na escala 1:25;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    33/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    33

    j) No caso de subestao blindada, devero ser apresentados desenhos comple(planta baixa e corte) na escala 1:20, contendo todos os elementos conforme ite(i) acima;

    k) Vista frontal da medio e localizao na edificao;

    l) Localizao, especificaes e dimenses da(s) malhas(s) de aterramento, relao edificao, em planta baixa;

    m) Desenho e dimenses das caixas de passagem;

    n) Diagrama unifilar da instalao, desde o ramal de ligao at a medio e protedos circuitos terminais, com a indicao da seo, tipo e classe de isolamento dcondutores, dimetros e materiais dos eletrodutos, bem como as especificados equipamentos de proteo geral, protees individuais e equipamentos

    comando;

    o) Resumo da potncia instalada com indicao de quantidade e da potncia dequipamentos ligados em cada circuito e demanda provvel da instalao;

    Observaes:

    a) Somente ser concedida ligao provisria para a construo (energia pacanteiros de obras), aps a apresentao da consulta CELESC;

    b) O prazo mximo da validade do projeto eltrico ser de 05 (cinco) anos, a partir

    data da anlise e aprovao pela CELESC. Aps este prazo, o projeto dever

    submetido nova anlise;

    c) No sero aceitos projetos eltricos ou partes componentes dos mesmos fotocpias das normas da CELESC;

    d) O prazo mximo de validade da consulta prvia ser de 06 (seis) meses apsdata prevista para ligao definitiva;

    e) Em casos especiais, sob consulta CELESC, ser permitida, aps a medirede com fio ou cabo nu, desde que seja projetada e executada de acordo com

    normas para rede de distribuio da CELESC (E-313.0002);f) Para a ligao definitiva e temporria de qualquer obra, dever ser apresentada

    ART do profissional responsvel pela execuo das instalaes;

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    34/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    34

    9. NOTAS DIVERSAS

    9.1. Fator de Potncia

    a) O fator de potncia indutivo mdio da instalao consumidora dever ser o mprximo possvel da unidade.

    b) Caber ao consumidor tomar providncias necessrias para a correo do fator potncia, quando for constatada a ocorrncia de valores menores que o limfixado na legislao vigente.

    c) O projeto de instalao de bancos de capacitores dever ser executado segunas recomendaes da Norma DPSC/NT-02.

    9.2. Revenda ou Fornecimento de Energia a Terceiros

    proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, estender sua instalao eltralm dos limites de sua propriedade e/ou interlig-la com outra(s) unidadeconsumidora(s) para o fornecimento de energia eltrica, ainda que graciosamente

    9.3. Aumento de Carga

    vedado ao consumidor, qualquer aumento de carga, sem prvia autorizao CELESC.

    9.4. Ligao de Energia

    A partir do momento da ligao e enquanto estiver ligado, o padro de entrada acesso privativo da CELESC, sendo vedada qualquer interferncia de pessoas aequipamentos, assim como aos lacres, podendo somente haver acesso consumidor s chaves de seccionamento e proteo para seu relig

    amento, ocasio de possvel desarmes.

    9.5. Conservao dos Materiais da Entrada de Servio de Energia

    a) O consumidor ser, para todos os fins, responsvel na qualidade de depositriottulo gratuito, pela custdia dos equipamentos de medio e demais materiais propriedade da CELESC, e responder por danos causados aos mesmos;

    b) O consumidor dever conservar em bom estado os materiais e equipamentos entrada de servio de energia;

    c) A CELESC far inspees rotineiras nas instalaes consumidoras, para verifieventual existncia de qualquer deficincia tcnica ou de segurana. Caafirmativo, a CELESC notificar o consumidor, por escrito, das irregularidadconstatadas, fixando o prazo para a regularizao, podendo tambm desligaunidade consumidora, quando suas instalaes oferecerem riscos segurana.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    35/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    35

    9.6. Perturbaes no Sistema Eltrico

    As instalaes das unidades consumidoras que causarem rede da CELEperturbaes indesejveis (flutuao de tenso, etc.) sero, a critrio da CELESpassveis de correo, s expensas do consumidor.

    9.7. Gerao Prpria

    No permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema CELESC, exceto nos casos de cogerao. Neste caso ser necessria a adoo uma das medidas a seguir, as quais devero ser submetidas anlise prvia CELESC, mediante projeto eltrico;

    a) A instalao de uma chave reversvel de acionamento manual ou eltrico, ctravamento mecnico, separando os circuitos alimentadores da CELESC e

    gerador, de modo a reverter o fornecimento de energia;

    b) A construo de um circuito de emergncia independente dos demais circuitos instalao, alimentado exclusivamente pelo gerador particular e instalado etubulaes exclusivas, sendo vedada a interligao do circuito de emergncia coo circuito de alimentao da CELESC.

    OBS: Quando existir gerador prprio o mesmo dever ser instalado compartimento separado por parede cega da subestao transformadora ou medio da unidade consumidora. Dever ser previsto sistema que impeapropagao de vibrao dependncia onde esteja instalada a medio

    CELESC.9.8. Cotas dos Desenhos

    As dimenses indicadas nos desenhos desta Norma Tcnica so os valomnimos exigidos.

    9.9. Unidade Consumidora Localizada em Edifcio de Uso Coletivo

    Quando a unidade consumidora for atendvel em tenso primria de distribuimas estiver localizada em edifcio de uso coletivo, para elaborao do projeeltrico dever ser consultado tambm a Norma DPSC/NT-03.

    9.10. Projeto Eltrico

    No interior da subestao, deve estar disponvel uma cpia do projeto eltrcontendo no mnimo o diagrama unifilar geral da instalao, em local acessveprotegido da poeira e umidade.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    36/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    36

    10. FORNECIMENTO DE MATERIAIS PARA A ENTRADA DE SERVIOS

    a) Caber a CELESC o fornecimento e a instalao dos seguintes element

    necessrios ao atendimento:1. O ramal de ligao e as suas conexes com o ramal de entrada;2. As chaves fusveis ou faca e materiais da derivao no poste da rede de

    distribuio;3. Os equipamentos de medio (medidores, transformadores de corrente e de

    potencial e chaves de aferio);4. A fiao, os conectores terminais dos condutores dos circuitos de medio.

    (condutores dos secundrios dos TPs e TCs at os medidores);

    b) Caber aos consumidores o fornecimento e a instalao dos seguintes elemennecessrios ao atendimento:

    1. Os materiais e equipamentos situados a partir do ponto de ancoragem do ramade ligao e no fornecidos pela CELESC.

    c) Nos atendimentos atravs de ramal de entrada subterrnea a partir do poste rede da CELESC, os consumidores devero fornecer e instalar os seguincomponentes localizados na estrutura de derivao:

    1. Pra-raios (somente fornecimento; sero instalados pela CELESC);2. Muflas terminais (sero conectadas pela CELESC);3. Condutores, eletroduto e caixa de passagem do ramal de entrada;4. Condutores, eletroduto, conectores e eletrodos do sistema de aterramento;5. Suportes e ferragens para fixao das muflas, pra-raios e eletrodutos;

    Caber a CELESC o fornecimento e a instalao das chaves fusveis ou facasdos condutores de derivao da rede e suas conexes com o ramal de entrada.

    d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelos consumidores estaro sujeitos aprovao da CELESC.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    37/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DAS CHAVES E ELOS FUSVEIS PRIMRIOSELABORADO PELA

    DVMDAPROVADO PELO

    DPSCDENOMINAO

    TABELA N. 01

    PGINA

    37

    10.1. TABELAS

    10.1.1. DIMENSIONAMENTO DAS CHAVES E ELOS FUSVEIS PRIMRIOS

    INSTALAO CONSUMIDORA TENSO NOMINAL

    13,8 kV 23,1 kV

    POTNCIA TOTAL DETRANSFORMADORES (kVA)

    CHAVES (A) ELOS (H, K) CHAVES (A) ELOS (H, K)

    AT 15 100 1H 100 ---------

    AT 30 100 2H 100 2H

    AT 45 100 3H 100 2H

    AT 50 100 3H 100 2H

    AT 75 100 5H 100 3H

    AT 100 100 6K 100 5H

    AT 112,5 100 6K 100 5H

    AT 150 100 8K 100 6K

    AT 225 100 10K 100 6K

    AT 250 100 12K 100 8K

    AT 300 100 15K 100 10K

    AT 400 100 20K 100 12K

    AT 500 100 25K 100 15K

    AT 600 100 30K 100 20K

    AT 750 200 30K 200 20K

    AT 1000 200 40K 200 25K

    AT 1500 200 65K 200 40K

    AT 2000 200 80K 200 50K

    AT 2500 200 100K 200 65K

    NOTAS:

    1- AS CHAVES FUSVEIS DEVERO SER PADRO CELESC RESPEITADOS OS NVEIS DE CURTO-CIRCUITO.

    2- NOS AUMENTOS DE CARGA, DEVERO SER REDIMENSIONADOS OS ELOS FUSVEIS.

    3- PARA VALORES DE DEMANDA FINAL, INTERMEDIRIOS AOS INDICADOS NA TABELA,PREVALECERO OS ELOS FUSVEIS DE MAIOR CAPACIDADE.

    4- ACIMA DE 2500 kVA DE DEMANDA DEVER SER INSTALADO CHAVE-FACA

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    38/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR DE ATERRAMENTOELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 02

    PGINA

    38

    10.1.2. DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR DE ATERRAMENTO

    CONDUTORES DE SADA DO SECUNDRIO DO

    TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIO (COBRE)

    CONDUTOR DE ATERRAMENTO

    (COBRE NU)

    SEO (mm) SEO (mm)

    AT 300 INCLUSIVE 50

    ACIMA DE 300 E AT 500 70

    ACIMA DE 500 95

    NOTAS:

    1- A SEO O VALOR MNIMO ADMISSVEL DO CONDUTOR DE INTERLIGAO DAS HASTES DAMALHA DE TERRA, E DE ATERRAMENTO DO(S) NEUTRO(S) DO(S) TRANSFORMADOR(ES).

    2- CONDUTOR DE ATERRAMENTO ESTIMADO EM FUNO DOS CONDUTORES DE SADA DOSECUNDRIO DO TRAFO.

    3- A SEO MNIMA DO CONDUTOR DE ATERRAMENTO DAS PARTES METLICAS NOCONDUTORAS, DOS EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSO DEVER SER 25 mm.

    4- A SEO DO CONDUTOR DE ATERRAMENTO DOS PRA-RAIOS DEVER SER DE 25 mm.

    5- QUANDO FOR UTILIZADO MAIS DE UM CONDUTOR POR FASE, DEVER SER UTILIZADA A SOMADAS SEES DOS CONDUTORES PARA DETERMINAO DA SEO DO CONDUTOR DEATERRAMENTO.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    39/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEA E LIGAO AREOELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 03 e 03-A

    PGINA

    39

    10.1.3. DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO E DELIGAO AREO

    TABELA N. 03DEMANDA TOTALDA INSTALAO

    (kVA)

    RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO (cobre)

    CONDUTORES CONDUTOS SUBTERRNEOS

    13,8 kV 23,0 kV TAMANHO NOMINAL

    DIMETRO

    Fase(mm)

    Neutro(mm)

    Fase(mm)

    Neutro(mm)

    EXTERNO (mm) POLEGADA

    AT 1200 35 25 35 25 110 114 4

    1201 a 2000 50 25 35 25 125 141 5

    2001 a 2500 70 35 50 25 150 168 62501 a 3000 95 50 50 25 150 168 6

    3001 a 3500 120 70 70 35 150 168 6

    3501 a 5000 240 95 95 50 150 168 6

    5001 a 6000 300 120 120 70 150 168 6

    TABELA N. 03-A

    DEMANDA TOTALDA INSTALAO

    (kVA)

    RAMAL DE LIGAO AREO

    CABOS NEUTROAlumnio(AWG)

    Cobre(mm)

    Alumnio(AWG)

    Cobre(mm)

    AT 1700 2 25 2 25

    1701 a 2300 1/0 35 2 25

    2301 a 3000 2/0 50 1/0 35

    3001 a 3500 4/0 70 2/0 50

    3501 a 5000 336,4MCM 120 4/0 70

    NOTAS:

    1- A SEO INDICADA PARA OS CABOS E CONDUTOS SUBTERRNEOS O VALOR MNIMO ADMISSVEL.

    2- PODERO SER UTILIZADOS CABOS COM ISOLAO TIPO: PVC, POLIETILENO RETICULADO (XLPE) OU ETILENOPROPILENO (EPR).

    3- OS CABOS DE ALTA TENSO DEVERO SER ISOLADOS PARA 8,7/15 kV NA CLASSE 15 kV e 15kV/25kV NA CLASSE 25 kVPARA SISTEMA NEUTRO ATERRADO.

    4- O CONDUTOR NEUTRO DEVER SER ISOLADO PARA 1000 VOLTS NO MNIMO.

    5- O ELETRODUTO DE 4 EST DIMENSIONADO PARA DUTOS DE PVC, E OS DE 5 e 6 ESTO DIMENSIONADOS PARA DUDE AO CARBONO, DE ACORDO COM AS NORMAS NBR 6150,5597 e 5598 da ABNT.

    6- OS ELETRODUTOS DE 5 E 6 PODEM SER USADOS TAMBM EM PVC OU PEAD (POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE).

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    40/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES DE MEDIOELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 04

    PGINA

    40

    10.1.4. DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES DE MEDIO

    MEDIO EM ALTA TENSOTRANSFORMADORES DE POTENCIAL

    TENSO NOMINAL (V) RELAO DE TRANSFORMAO13.200 13.200/110=12013.800 13.800/115=120 e 13.800R3/115=7023.000 23.000/115=200 e 23.800R3/115=120

    TRANSFORMADORES DE CORRENTETENSO NOMINAL = 13 800 V TENSO NOMINAL = 23 000 V

    FT=1,5 FT=1,2DEMANDA

    PROVVEL(kVA)RELAO DE

    TRANSFORMAODEMANDA PROVVEL

    (kVA)RELAO DE

    TRANSFORMAO---- AT 120 2,5 X 5/5 ---- AT 100 2,5 X 5/5121 AT 240 2,5 X 10/5 61 AT 200 2,5 X 5/5241 AT 480 10 X 20/5 201 AT 400 5 X 10/5481 AT 960 20 X 40/5 401 AT 800 10 X 20/5961 AT 1200 40 X 80/5 801 AT 1600 20 X 40/5

    1201 AT 1920 50 X 100/5 1601 AT 2000 40 X 80/51921 AT 2400 75 X 150/5 2001 AT 3200 50 X 100/52401 AT 3600 100 X 200/5 3201 AT 4000 75 X 150/53601 AT 4800 150 X 300/5 4001 AT 6000 100 X 200/54801 AT 7200 200 X 400/5 6001 AT 8000 150 X 300/5

    ---- ---- ---- ---- 8001 AT 12000 200 X 400/5

    NOTA:

    OBSERVAR AS NOTAS CONSTANTES NA TABELA N. 08

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    41/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO EM A. T. AFASTAMENTO DO BARRAMENTO EMA. T.ELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 05 e 06

    PGINA

    41

    10.1.5. DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO DE A.T.

    TABELA N. 05

    POTNCIA DETRANSFORMAO

    (kVA)

    TUBO OU BARRARETANGULAR DE

    COBRE (mm)

    VERGALHO DECOBRE

    FIO DE COBRENU

    (POL) (mm) (mm)--- --- AT 112,5 20 1/4 6,5 35

    DE 112,6 A 1800 65 3/8 9,5 --- ---

    DE 1801 A 2500 80 1/2 12,5 --- ---

    DE 2501 A 5000 100 5/8 15,8 --- ---

    NOTAS:

    1- O DIMETRO E/OU REA INDICADOS PARA O BARRAMENTO O VALOR MNIMO ADMISSVEL.

    2- NO SER PERMITIDO O USO DE CABOS, EM SUBSTITUIO AOS FIOS DE COBRE.

    3- O BARRAMENTO DEVER SER APOIADO SOBRE ISOLADORES DE PEDESTAL TIPO PRENSA FIOOU 25 kV, DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DA REDE.

    10.1.6. AFASTAMENTO DO BARRAMENTO DE A. T. PARA SUBESTAO BLINDADA

    TABELA N. 06

    TENSO

    NOMINALSERVIO EXTERNO SERVIO INTERNO

    FASE-FASE(mm)

    FASE-NEUTRO(mm)

    FASE-FASE(mm)

    FASE-NEUTRO(mm)

    (kV) M R M R M R M R

    15 170 300 130 200 150 200 115 150

    25 270 400 220 300 250 300 200 250

    NOTAS:

    1- (M) AFASTAMENTO MNIMO.(R) AFASTAMENTO RECOMENDADO.

    2- EM INSTALAES COM NEUTRO ISOLADO, OS AFASTAMENTOS ENTRE FASES E ENTRE FASE ENEUTRO DEVEM SER IGUAIS.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    42/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: CALIBRAO (AJUSTE) DE RELS DE ALTA TENSO.ELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 07

    PGINA

    42

    10.1.7. CALIBRAO (AJUSTE) DE RELS DE PROTEO DE A.T.

    DEMANDA FINAL PROVVEL CORRENTE DE AJUSTE DOS RELS

    (kVA) 13,8 kV 23,0 kV150 8 5225 11 7250 13 8300 15 9400 20 12450 23 14500 25 15600 30 18700 35 21750 38 23800 40 24900 45 271000 50 301300 65 391500 75 452000 100 602500 126 753000 151 903500 176 1054000 201 1204500 226 1365000 251 1515500 276 1666000 301 1816500 326 1967000 351 2117500 377 2268000 402 241

    NOTAS:

    1- NOS AUMENTOS DE CARGA, DEVERO SER FEITOS NOVOS AJUSTES OU TROCA DE RELS. OSAJUSTES DEVERO SER FEITOS PARA 1,2 X IN DA DEMANDA PROVVEL (kVA).

    2- APRESENTAR AS CURVAS DE ATUAO DOS RELS PARA ICC PRESUMIDA NO PONTOCONSIDERADO, A FIM DE VIABILIZAR A PERFEITA COORDENAO COM A PROTEO DA CELES

    3- O ESTUDO DE COORDENAO DEVER SER APRESENTADO EM PROJETO.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    43/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE BTELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 08

    PGINA

    43

    10.1.8. DIMENSIONAMENTO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE EM BAIXATENSO

    MEDIO EM BAIXA TENSO

    TENSO 380/220V TENSO 220V

    F.T =2,0 F.T =2,0DEMANDA PROVVEL

    (kVA)RELAO DE

    TRANSFORMAODEMANDA PROVVEL

    (kVA)RELAO DE

    TRANSFORMAO30 AT 50 75/5 30 AT 45 100/5

    51 AT 75 100/5 46 AT 60 150/576 AT 100 150/5 61 AT 80 200/5101 AT 150 200/5 81 AT 150 300/5151 AT 200 300/5 151 AT 200 400/5201 AT 250 300/5 201 AT 250 500/5251 AT 300 400/5 251 AT 300 600/5301 AT 400 500/5401 AT 500 600/5

    NOTAS:

    1- F.T. SIGNIFICA O FATOR TRMICO.

    2- OS TC SERO DIMENSIONADOS DE ACORDO COM A DEMANDA PROVVEL (EM kVA) DAINSTALAO

    3- EM CASOS DE ALTERAO DE CARGA OS TC DEVERO SER REDIMENSIONADOS.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    44/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DE CONDUTO/ELETRODUTO DE BAIXA TENSOELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 09

    PGINA

    44

    10.1.9. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTO/ELETRODUTO DE BAIXA TENSO

    CABOS DE BAIXATENSO

    CONDUTOS SUBTERRNEOS ELETRODUTOS JUNTOAO POSTE DE ENTRADA

    DIMETRO (PVC) FERRO GALVANIZADO(mm) (POLEGADA) TAMANHO

    NOMINAL(POLEGADA) TAMANHO

    NOMINAL10 1 1/2 50 1 2516 1 1/2 50 1 4025 2 60 2 5035 2 60 2 5050 3 85 2 65

    70 3 85 2 6595 3 85 3 80120 4 110 3 80150 4 110 4 100185 4 110 4 100240 5 125 4 100300 5 125 5 125

    ! DIMENSIONAMENTO EM PNOTAS:

    1- A TABELA ACIMA FOI CALCULADA PARA AS DIMENSES DOS ELETRODUTOS E CONDUTOS DEACORDO COM NBR-5597 E OS DE PVC DE ACORDO COM A NORMA NBR-6150 PARA BITOLAS AT

    2- O DIMETRO INDICADO PARA CONDUTOS E ELETRODUTOS O VALOR MNIMO ADMISSVEL.

    3- OS CONDUTOS SUBTERRNEOS DEVERO SER DE PVC RGIDO, FERRO GALVANIZADO OU PEA(POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE).

    4- PARA O DIMENSIONAMENTO CONSIDEROU-SE A INSTALAO DE 04 (QUATRO) CABOSUNIPOLARES, POR CONDUTO OU ELETRODUTO, COM ISOLAMENTO AT 1000 VOLTS.

    5- QUANDO FOR INSTALADO MAIS DE UM CONDUTOR POR FASE DEVER SER OBEDECIDA A NBR5410 QUANTO A TAXA MXIMA DE OCUPAO DO ELETRODUTO, PREFERENCIALMENTE NA PARSUBTERRNEA, DEVE SER USADO ELETRODUTO INDEPENDENTE PARA CADA CIRCUITO.

    6- PODEM SER UTILIZADOS OUTROS TIPOS DE CONDUTOS CONFORME ESPECIFICADO NA NBR5410.

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    45/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    TTULO: DIMENSIONAMENTO DOS FUSVEIS DE MDIA TENSO PARA CHAVE SECCIONADORATRIPOLAR SOB CARGAELABORADO PELA

    DVMD

    APROVADO PELO

    DPSC

    DENOMINAO

    TABELA N. 10

    PGINA

    45

    10.1.10.

    DIMENSIONAMENTO DOS FUSVEIS DE MDIA TENSO PARA CHAVESECCIONADORA TRIPOLAR SOB CARGA

    DIMENSIONAMENTO DOS FUSVEIS DE MDIA TENSO

    DEMANDA PROVVELkVA

    CORRENTE NOMINAL DOS FUSVEIS(A)

    13,8 kV 23,0 kV

    75 6 4

    112,5 8 6150 10 8225 16 10300 25 16500 40 25750 63 321000 80 501500 125 752000 160 1002500 200 125

  • 5/27/2018 Celesc - Nt01_at

    46/109

    NT 01-ATFORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM

    TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO EMISSO01/75

    REVISO

    2001

    PGINA

    46

    11.

    RELAO DE DESENHOS

    Desenho N. 01 - El ementos Componentes da Entrada _____________________________ 53

    Desenho N. 02 - Elementos Componentes da Entrada _____________________________ 54

    Desenho N. 03 - Elementos Componentes da Entrada _____________________________ 55

    Desenho N. 04 - Elementos Componentes da Entrada _____________________________ 56

    Desenho N. 05 - Ramal de Entrada Subterrneo ________________________________ 57

    Desenho N. 06 - Elementos Componentes da Entrada ____________________________ 58

    Desenho N. 07 - M edio em Baixa Tenso Transformador em Poste Parti cular Potncia at

    225 kVA ______________________________________________________________ 59

    Desenho N. 08 - Entrada Subterrnea de Servio Cabos Uni polares - Muflas de Porcelana__________________________________________________________________________ 60

    Desenho N. 09 - Entrada Subterrnea de Servio Cabos Unipolares Terminai s Contrteis__________________________________________________________________________ 61

    Desenho N. 10 - Subestao Abr igada - Medio Em Baixa Tenso Potncia At500 kVA(Sistema 380/220V)__________________________________________________________ 62

    Desenho N. 11 - Subestao Abr igada - Medio Em Baixa Tenso Potncia At500 kVA(Sistema 380/220V)__________________________________________________________ 63

    Desenho N. 11A - Cabine ao Nvel do Solo Com Cobertura Removvel Potncia At300 kVA_____________________________________________________________________ 64

    Desenho N. 12 - Subestao Abr igada