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    Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”Faculdade de Engenharia de Ilha SolteiraDepartamento de Engenharia Mecnica

    !rea de Materiais e Processos 

    unesp  

    " E#S$I" P"% U&'%$(S"M

    1.Características, comportamento e propagação de ondas ultra-sônicas.

    Chamamos de infra-som, a faixa de freqüência de at !" #$ e de som audí%el a faixade !" #$ a !"""" #$. &cima desta freqüência define-se o ultra-som.

    Como sa'emos toda su'st(ncia constituída por partículas. )maginemos que estasu'st(ncia se*a composta de pequenas partículas de matria, as quais estãointerligadas por forças el+sticas, podendo se mo%er em relação s suas posiçes deequilí'rio fig. /.10.

    )2. /-13 456478)2&9:; =6)C&= 5& ?&6@7)&

    Auando uma partícula impulsionada, ela começa a %i'rar e passa sua energia paraas partículas ad*acentes.

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    )2. /-!3 ;5

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    @ aquela na qual as partículas do meio %i'ram na direção perpendicular ao depropagação fig. /.L0. 5este caso, o'ser%amos que os planos de partículas mantm-sena mesma dist(ncia um do outro, mo%endo-se apenas %erticalmente.

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    espessura se*a maior que o comprimento de onda fig. /.M0.

    )2. /-M3 ;5

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    )2. /-P3 ;5

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     Material 

     Densidade

    (kg/m3 )

    Veloc. ongit.

    V  

    (m/s)

    Veloc. Trans!.

    V T 

    (m/s)

     Impedância Acústica

    " # $

    (kg/m2 . s)

     Aço 7.700 5.900 3.230 

    45 .106 

     Água ( 20o

     C ) 1.000 1.480 xxxxxx 1,5 .106 

     Alumíno 2.700 6.300 3.130 17 .106 

     A!  1,2 330 xxxxxx 0,0004 .106 

     "o!!a#$as 900 1.480 xxxxxx 1,3 .106 

    C%&mo 8.600 2.780 1.50024 .10

    C$um'o 11.400 2.160 700 25 .106 

    Co'! 8.900 4.700 2.260 42 .106 

     s*an$o 7.300 3.320 1.670 24 .106 

     +!!o +un&&o 7.220 5.600 3.200 40 .106 

    l#!na 1.260 1.920 xxxxxx 2,4 .106 

     -a*o 8.100 3.830 2.05031 .10

     agnso 1.700 5.700 3.170 9,7 .106 

     íul  8.800 5.800 3.080 51 .106 

    lo (A 20/30) 950 1.250 xxxxxx 1,2 .106 

    u!o 19.300 3.240 1.200 63 .106 

     lxglass 1.180 2.730 1.430 3,2 .106 

     o!#lana 2.500 5.660 3.42014 .10

     !a*a 10.500 3.600 1.590 38 .106 

    ua!*o 2.600 5.570 3.520 14 .106 

    *:no 4.540 6.240 3.210 28 .106 

     ;n#o 7.100 4.170 2.410 30 .106 

    Consideremos agora, uma onda longitudinal se propagando em um meio 1 e incidindo

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    perpendicularmente em uma interface caracteri$ada pelo meio ! fig. /./0.

    ;5

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    & 4xemplo 13 ; material 1 +gua e o material ! aço. Calcular 7 e 6.

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     &t agora se tra'alhou com ondas longitudinais que entram na peçaperpendicularmente superfície. )nfeli$mente, uma perfeita detecção de descontinuidadesomente possí%el com este mtodo quando ela quase paralela a superfície dapeça. reqüentemente, entretanto, as descontinuidades são orientadas o'liquamente,de maneira que a Bnica possi'ilidade de atingir a sua superfície perpendicularmente,isto , de modo mais fa%or+%el possí%el, direcionar um feixe sônico so' um certo(ngulo com a superfície da peça. ; que acontece quando um feixe sônico atinge umainterface so' um certo (nguloX Considerando uma onda longitudinal, pode-se esperar,de acordo com as leis da Iptica, que primeiramente uma onda longitudinal se*arefletida, e em segundo lugar, se a interface for penetr+%el, que ocorra uma refraçãoou transmissão0. 4ntretanto, isto não de todo correto. &lm das ondas longitudinalrefletida e refratada o'tm-se duas ondas trans%ersais, sendo que uma delas refletida e a outra refratada fig. /.V0.

    5a figura /.V, a designação das ondas a seguinte3

    8i H onda longitudinal incidente propagando-se no meio 1.6r  H onda trans%ersal refletida propagando-se no meio 1.8r  H onda longitudinal refletida propagando-se no meio 1.6t H onda trans%ersal refratada ou transmitida0 propagando-se no meio !.8t H onda longitudinal refratada ou transmitida0 propagada no meio !

    )23 /-V3 )5C)

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    LtTt

    Tt

    Li

    Li

    sen

    V

    sen

    V

    sen

    V Lt

    θ=

    θ=

    θ

    a condição para α1  que θ8t H W"o. =u'stituindo %alores na relação anterior, temosque3

    oTt1   *!sen

    (*!!

    sen

    323!

    sen

    23!=

    θ=

    α

    como senW"o H 1 , podemos determinar os (ngulos α1 e θ 8t 3

    α1 H !/,Po

    θ 6t H LL,!o

    a condição para α!  que θ6t  H W"o, então3

    o2   *!sen

    323!

    sen

    23!=

    α

    α! H O/,/o

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     & ta'ela /-! apresenta os (ngulos de refração das ondas longitudinal e trans%ersalpara alguns materiais, correspondentes a diferentes (ngulos de refração para aço.

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    a0 '0 c0 d0

    Figura ; EAeito PieBoel?trico

    6a'ela 1. Características dos principais cristais utili$ados em ensaios ultra sônicos

    Cristal FmKs0   ρ TgKmL0 R TgKm!.s0

    Auart$o O./"" !.P"" 1M,V . 1"P6itanato de Q+rio O.""" O.M"" !/,O . 1"P

    ?etanio'ato de Chum'o !./O" P.""" 1P,O . 1"P

    6itanato Rirconato deChum'o

    !.L"" V.W"" !",O . 1"P

    onde3ρ  a densidade do cristal e R a imped(ncia acBstica .

    =e oscilaçes de alta freqüência são introdu$idas no corpo de ensaio, geradauma onda longitudinal contínua. Gara transmitir as oscilaçes do cristal peça

    ensaiada possí%el se não existir ar entre o cristal e a superfície peça a ser ensaiada,ou se*a se hou%er um perfeito acoplamento.; ar remo%ido aplicando-se um líquido +gua, Ileo, %aselina, glicerina, etc.0 entream'as as superfícies.

    ; elemento pie$oeltrico alo*ado con*untamente com um 'loco amortecedor,uma 'o'ina sintoni$adora de freqüência e um conector em uma pequena carcaçamet+lica ou pl+stica. 4ste con*unto conhecido como ca'eçote ultra sônico ig.! 0.

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    igura !. Ca'eçote ltra =ônico

    m cristal pie$oeltrico exi'e propriedades de oscilação quando su'metido auma diferença de potencial alternada, e quando solicitado mecanicamente ele capa$de produ$ir cargas eltricas de polaridades contr+rias na sua superfície .

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    amostra atra%s do ultra som , sem a presença da descontinuidade aparecer+ na telado osciloscIpio dois picos , o primeiro pico representa o pulso de emissão e o segundoo pulso refletido, o pulso refletido chamado de eco.

     

    pulso deeco de falha

    descontinuidade

    pulso de

    ! 1 2 3 % + 8 * 1! ! 1 2 3 % + 8 * 1!

    PEÇA PEÇA

    reflexão

    emissão

    igura M )nspeção pelo ?todo )mpulso - 4co.

    '0 ?todo de 6ransparência 3 aquele que utili$a dois ca'eçotes separados.5este caso não existe trem de ondas como no mtodo anterior, mas uma ondacontínua no meio, partindo do emissor e chegando ao receptor. ma descontinuidadena peça ensaiada ser+ determinada por uma diminuição da altura do eco de recepçãoou eco de fundo.

    ReceptorTransmissor

    igura O ?todo da 6ransparência

    c0 ?todo de 7esson(ncia 3 no mtodo do impulso - eco, as indicaçes são dasondas transmitidas e rece'idas são separadas, enquanto que no mtodo daresson(ncia são so'repostas.

     & resson(ncia ocorre em uma das freqüências naturais de %i'ração da peça em

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    teste, quando a espessura desta peça igual a um mBltiplo exato de meioscomprimentos de ondas. 4ste mtodo caracteri$a um processo de medição deespessuras, ao qual conhecendo-se a %elocidade % de propagação da onda acBstica nomeio e a freqüência de %i'ração, podemos calcular a espessura do material sã'aseada no fato de que a espessura procurada ser+ um mBltiplo da metade docomprimento de onda da %i'ração.

    s H 5 lK! onde 3 5 H no inteiro de harmônicos. Como l H %Kf , temos ques H 5 %K!f 

    ;s equipamentos standard de ultra som para a detecção de defeitos podemoperar somente pelos mtodos impulso - eco e de transparência .

    ; mtodo de resson(ncia usado principalmente de espessuras, sendo queneste caso a freqüência de %i'ração do cristal %ariada at o material entrar em

    resson(ncia, oscilando com intensidade m+xima.4xemplo 3 & espessura de um certo tipo de aço com %elocidade de propagaçãolongitudinal de OVO" mKs, apresentou os picos de resson(ncia na tela do osciloscIpioem !,M \ L,L \ M,! e O,1 ?#$.