Caderno Pedagógico ppt
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RAP NO ENSINO MÉDIOC
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PROFESSORA: MARINA BORGES GONÇALVESORIENTADORA: VANIA MALAGUTTI FIALHO
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................................................................................4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................................................................................5
ESTRATÉGIA DE AÇÃO............................................................................................................................................................................................................14
UNIDADE DIDÁTICA I: APRECIAÇÃO MUSICAL E COMPOSIÇÃO MUSICAL.................................................................................................................................15
Oficina 01: Movimento hip hop e suas expressões artísticas...........................................................................................................................................................................16
Oficina 02: Rap do movimento hip hop : MC e DJ...........................................................................................................................................................................................21
Oficina 03: Vários etilos de rap.......................................................................................................................................................................................................................37
Oficina 04: Diferentes estilos de rap...............................................................................................................................................................................................................45
Oficina 05: Apreciação musical e características de rap..................................................................................................................................................................................51
UNIDADE DIDÁTICA II: COMPOSIÇÃO MUSICAL E EXECUÇÃO MUSICAL.................................................................................................................................54
Oficina 06: Exploração dos sons extraído do corpo........................................................................................................................................................................................55
Oficina 07: Percussão Corporal e Aquecimento Vocal....................................................................................................................................................................................60
Oficina 08: DJ. Virtual....................................................................................................................................................................................................................................66
Oficina 09: Técnicas para tocar discos............................................................................................................................................................................................................71
UNIDADE DIDÁTICA III: EXECUÇÃO MUSICAL E ESTRATÉGIA DE AÇÃO..................................................................................................................................80
Oficina 10: Criação de performance...............................................................................................................................................................................................................81
Oficina 11: Montagem e criação de performance...........................................................................................................................................................................................84
Oficina 12: Criação de videoclipes..................................................................................................................................................................................................................87
Oficina 13: Montagem de videoclipes.............................................................................................................................................................................................................90
Oficina 14: Produção de videoclipes...............................................................................................................................................................................................................92
Oficina 15: Análise e Avaliação da Produção dos alunos.................................................................................................................................................................................94
Oficina 16: Apresentação dos trabalhos.........................................................................................................................................................................................................96
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................................................................................................98
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA...............................................................................................................................................................99
IDENTIFICAÇÃO
Autora: Marina Borges Gonçalves
Orientadora: Vania Malagutti Fialho
NRE: Maringá
Escola de Implementação: Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental,
Médio, Profissional e Normal.
Disciplina: Arte
Série: 1ª série do ensino médio.
Tema: Música e Juventude.
Título: Rap no Ensino Médio.
Conteúdo Estruturante: Composição/ Movimentos e Períodos.
Conteúdo Específico: Ritmo, melodia, harmonia, gêneros e estilos/Popular.
Palavras-Chaves: Rap; Identidade Juvenil; Educação.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento do projeto “Rap no Ensino Médio” vem de encontro com a necessidade de uma reflexão e mudança no
ensino de música na rede pública, e ao mesmo tempo auxiliando com várias sugestões e informações que possibilitam aprendizagem ao
educando.
Contribuindo também para os questionamentos acerca da transmissão e recepção musical e sua transformação ao longo do
tempo.
O estudo se dará a partir do estilo musical Rap com os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Vera Cruz. Tendo em vista os
diferentes tipos de rap, será realizado um estudo de suas principais características e direcionando para o rap defendido pelo movimento Hip
Hop. Esse direcionamento se justifica pelo papel que o rap desempenha dentro do movimento Hip Hop, e pelos estudos já realizados sobre a
importância dos diálogos entre o movimento Hip Hop e a escola.
Cabe salientar aqui que o Rap do Hip Hop, será estudado e analisado suas diferenças entre os diferentes estilos de Rap, tendo em
vista a relevância do mesmo com o espaço escolar, utilizando a rima e a música para que os alunos falem de suas vivencias, das suas situações
cotidianas da forma que vêem o mundo. Para melhor entendimento sobre o Rap será estudado também o movimento Hip Hop que é um
movimento que representa toda uma cultura e uma forma de viver. É formado por 4 elementos, que contemplam diferentes linguagens
artísticas. O grafite, o break, o MC e DJ. A junção dos elementos MC e DJ formam o estilo musical Rap-ritmo e poesia...
O trabalho na escola, com os diferentes estilos de Rap será a partir de: apreciação musical, composição musical, execução
musical, pesquisas, debates, apresentações e produção de CDs e clipes. Com o desenvolvimento dessa proposta, pretende-se dialogar com as
vivências musicais que já fazem parte dos alunos desta escola, contribuindo para a discussão sobre temas como identidade juvenil, vivências
musicais de jovens e adolescentes.
Trabalhar com este tema se faz necessário para repensar os conceitos sobre arte e cultura para a escola, no mundo
contemporâneo e seus objetivos. Cabe aos educadores compreender tais manifestações e abrir espaço de diálogo e intervenção sócio-
educacional por meio de uma linguagem comum aos estudantes de maneira geral.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para o jovem sua experiência cultural é a participação dele em seu grupo musical composto em diversos estilos e com isso
vivendo sua maneira de ser jovem, construindo formas de sociedade e resgatando sua auto-estima e afirmando sua identidade. A mídia
contribui nesta construção. O rap traz especificidades que podem contribuir para o pertencimento de alguns jovens a estes grupos e para o
entendimento de como funciona, para os demais.
CULTURA HIP HOP
O Hip Hop “é um estilo de vida” é viver de forma diferente formando parte de uma família uma sociedade, com uma filosofia
própria vivida pelos jovens de baixa renda das periferias das cidades, livrando os jovens da marginalidade, construindo uma esperança para os
excluídos da sociedade (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 13). Além disso, segundo as autoras, o hip hop é um movimento artístico para
referir os encontros de dançarinos de break, disc-joqueis, mestre de cerimônias, incentivando os grupos da periferia para a formação de uma
identidade social para os jovens já excluídos da sociedade. Uma prática educativa de protesto transformando-se em um movimento social, com
várias manifestações.
O hip hop é um movimento juvenil que surgiu no bairro do Bronx em Nova York no final da década de 1960 ganhando popularidade nas décadasde 1980 e 1990. A expressão engloba algumas manifestações da cultura negra, como dança, grafite, técnicas de discotecagem e rap (break,grafite, DJ e MC). Atualmente, é considerado um fenômeno presente em diferentes metrópoles (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008).
O Hip Hop está presente na escola, por fazer parte da cultura dos nossos alunos. Cultura essa de um estilo de vida diferente,
onde eles se organizam entrosando entre si como se fossem uma família, isso nos mostra que o Hip Hop não é apenas comercial, mas sim um
fator social. Observamos alguns exemplos de suas tantas definições. Como nos fala DJ Tom (Souza, Fialho e Araldi, 2008, p. 13):
A música, o rap, o hip hop é tipo uma válvula de escape,Onde a pessoa descarrega ali as suas angústias, seus anseios,Suas frustrações. A música é uma maneira de expressar issoAí, é a música quando todo mundo canta junto!... (DJ Tom) (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 13).
Os rappers são críticos dos currículos escolares formais. Comentam que o aluno conclui o ensino médio, mas não está preparado
para lidar com a discriminação social e racial, daí a razão do movimento Hip Hop trabalhar com uma cultura de esclarecimento e crítica social. A
cultura Hip Hop, cada vez mais preenche lugares deixados pela educação formal, redefinindo para a juventude desde a estética até padrões de
comportamento, com outras visões de mundo e também pertença grupal.
Comenta João Lindolfo Filho (2004, p. 141):
[...] Formado até o nível médio, idealmente, o estudante tem as capacidades para sua inserção na sociedade, munido de ferramentas para aresolução dos problemas previstos. Ocorre que nesse conjunto de “ferramentas” não constam as que possibilitariam ao aluno lidar com asdiscriminações social e racial, a pobreza extrema ou a violência policial, por exemplo.Esses problemas persistem, levando à conclusão fácil deque a escola não é a solução para tudo.Em poucas palavras, o ensino regular reflete a tensão entre a formação do indivíduo e a preparação docidadão para papéis sociais pouco flexíveis. Questão essa que a “tribu” urbana hip Hopper discute de maneira contundente, levando-se emconta que sua cultura tem as bases fincadas no cotidiano do marginalizado, bem como, em históricos movimentos de crítica social (FILHO,2004, p. 141).
O Hip Hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas
cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à Violência, o Hip Hop busca interpretar a realidade social. Seu
objetivo é justamente encontrar saída e fornecer uma alternativa à população excluída.
O Hip Hop proporcionou o resgate da auto-estima da população menos favorecida possibilitando atitudes frente a situações
socioeconômicas. Como comenta Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 19):
Nesse sentido, o hip hop tornou-se ao mesmo tempo artístico, político e ideológico. Ele apresentou, por meio da arte, as experiências vividas naperiferia, mostrando o desemprego, os conflitos nas relações de poder, o preconceito social e racial, as condições de moradia, de saúde e deeducação, a falta de perspectivas para o futuro, o narcotráfico e o crime. Além disso, e talvez mais importante que tornar públicas asnecessidades da periferia, o hip hop permitiu à juventude negra sentir-se capaz de expor seus ideais e se orgulhar da sua origem e cultura.(SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 19).
O movimento Hip Hop no Brasil mostra uma determinada forma de organização política, social e cultural de uma juventude
negra representando uma grande manifestação cultural das periferias dos centros urbanos, sempre lutando pela valorização da juventude
negra na sociedade contemporânea.
No Brasil, o Hip Hop chegou nos inícios da década de 80, através do break (dança), paradoxalmente trazido por agentes sociais pertencentes àscamadas sociais mais ricas da sociedade.Alguns brasileiros que viajavam para o exterior ao retornarem para o Brasil introduziram o break nasdanceterias dos chamados bairros nobres de São Paulo. Essa dança logo tornou-se num forte modismo entre os jovens de classe média. NelsonTriunfo começou a freqüentar a discoteca Fantasy, no bairro de Moema, onde se apresentava com o seu conjunto de soul Funk & Cia.. Após terfreqüentado o Fantasy, durante aproximadamente um ano, N. Triunfo levou o break e o hip hop para o seu local da origem: a rua.Nessemomento, os simpatizantes dessa manifestação cultural, ainda não conseguiam explicar o movimento hip hop. Em sua essência, o hip hop,nesta fase representava simplesmente a dança. O break era visto como uma dança robótica e o rap ainda não era conhecido com essadenominação. O b.boy Moisés, presidente do grupo Jabaquara Breakers chamava esse gênero musical de "toast" (CONTIER, 2005).
GRAFITE
O movimento Hip Hop tem 4 elementos e sendo o grafite a representação gráfica do Hip Hop.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um
tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade
contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes
da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
De acordo com Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 122):
Grafite: expressão plástica do hip hop. Consiste na arte de pintar e desenhar (com spray ou tinta) em espaço como muros, painéis, túneis. Osgrafiteiros fazem desenhos o escrevem com letras quebradas ou contorcidas, que muitas vezes só eles entendem (SOUZA, FIALHO e ARALDI,2008, p. 122).
Ainda comenta em seu trabalho Souza, Fialho e Araldi, o grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao
Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos,
ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo.
Grafite – corresponde às artes visuais no hip hop. Por meio do desenho, o grafite procura expressar “a revolta, a discriminação e a falta dereconhecimento”. Em muros e painéis ele imprime retratos do cotidiano periférico. O grafiteiro é diferente do pixador que está mais interessadoem se divertir e buscar a fama. (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p.14).
Ainda sobre o assunto comenta Ribeiro, (2006), em seu artigo que o grafite têm sua origem no Hip Hop, onde é visto em sua
linguagem artística como uma maneira de expressar através do grafite desenhos e imagens do seu dia dia como fonte de referência para todos
os lugares.
O grafite, linguagem artística cultural adaptado ao movimento, tem sua incorporação ao hip hop concomitantemente com a do break e a dorap, com o diferencial de que sua origem não tem “pai(s)” específico(s), e é resultado de ações de grupos jovens dos guetos urbanos de NovaIork que passam através desta forma de arte a grafitar imagens de seu cotidiano pelos prédios, muros, estações de metrô e trens da cidade paraque estes levassem sua arte, como um plano móvel para todas as partes (RIBEIRO, 2006, p.37).
O grafite, ao ser incorporado pela cultura Hip Hop, graças ao entusiasmo de seus grafiteiros passa ser encarado como uma
nova forma de arte urbana, de pertencimento público.
BREAK
O Break é uma dança que se originou do movimento Hip Hop, criada com vários movimentos e denominada música de rua.
Tem como característica gestos quebrados, onde seus participantes praticam a dança em forma de círculo. Como fala em sua pesquisa Souza,
Fialho e Araldi (2008, p. 120):
Breakdance: é a dança característica do hip hop, também conhecida como “dança de rua”. Praticada em rodas, é caracterizada por movimentosacrobáticos e/ou pantomímicos. Seu nome deriva das quebras rítmicas (breaks) entre e dentro das músicas (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p.120).
Quando surgiu a dança break, os jovens negros da periferia passam a identificar com os diferentes ritmos descontraídos sem
conteúdo crítico, apenas para participar e dançar o break.
Os primeiros anos do movimento são difíceis, pois seus adeptos são perseguidos pela polícia, ou são desacreditados e ridicularizados nospróprios “bailes blacks”. Esta situação começa a melhorar quando em 1983, Michael Jackson através de seus clipes, em especial das musicas“Thriller”, “Billie Jean” e “Beat It” e da abertura da novela das 20:00 h da rede Globo de Televisão “Partido Alto” composta por dançarinos debreak, acabam por revelar a “break dance” como uma forma de dança moderna, uma forma de arte “respeitável” (RIBEIRO, 2006, p.73).
Com passar do tempo o break foi ganhando adeptos e conquistando seu espaço em meio à sociedade nas grandes
metrópoles.
[...] o break conquistou as ruas e as camadas dos excluídos sociais da cidade de São Paulo através da formação de grupos de baile, que sereuniam, num primeiro momento, na Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, e num segundo, as proximidades das galerias de lojas dediscos da 24 de maio, esquina com a Dom José de Barros (CONTIER, 2005).
Comenta Ribeiro (2006) em seu artigo que a dança “break é a primeira manifestação do Hip Hop no Brasil” e sobressai em
vários lugares, conseguindo mais tarde o respeito por participar “da abertura da novela das 20:00h da rede Globo de Televisão “partido Alto”
composto por dançarinos de “break dance” como uma forma de dança moderna, uma forma de arte”respeitável” (RIBEIRO, 2006, p.72).
MC
Como explica Souza, Fialho e Araldi (2008), “MC: abreviação de mestre de cerimônia. Hip Hopper que compõe letras e anima
festas – Mcing. Termo usado também no funk” (FIALHO, 2008, p, 124). MC, é o que fica com a responsabilidade de escrever as letras das
músicas, às vezes escrevem em grupos um vai comentando sua idéia para o outro até conseguir montar a letra da música. É o cronista da
periferia que fala através de poemas a realidade dos guetos (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 124).
O MC é um líder que consegue organizar suas letras de música e também colocar seus arranjos musicais que são a base
instrumental com aprovação dos colegas do grupo como fala em seu trabalho de pesquisa Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 81).
O acompanhamento instrumental, para grupos iniciantes, é secundário à letra. Pode ser um acompanhamento de percussão improvisado, comoexplica MC Sidney, do grupo Manos de Fato: “A gente fazia umas letras da nossa cabeça e começava a bater nas mesas e tal, pra cantar. E todomundo gostava”.É comum os MCs escreverem uma letra, buscarem a aprovação dos amigos e só posteriormente investirem em base instrumental: “Eu comeceia escrever e mostrar pras pessoas, meus amigos, o pessoal mais próximo, e eles: ‘bah, tá legal’. Daí eu fui indo, fui comprando basesinstrumentais de vinil...então...e fui bolando as minhas músicas em cima”, declara MC Xico Xicano (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 81).
DJ
Os DJ são músicos que com sua criatividade conseguem manipular discos com suas variadas técnicas como explica em seu
trabalho de pesquisa Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 121):
DJ: disc-jockey. Músico que manipula discos de vinil e/ou discos compactos, fazendo intervenções musicais por processos eletrônicos como:colagens, eco, aceleração e desaceleração no andamento. Também é quem apresenta a executa músicas em clubes, festas e emissoras de rádio.Além disso, atua como instrumentista, fazendo performances no toca-discos em diferentes estilos musicais (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008,p.121).
Comenta Filho (2004, p.137) que os DJs fazem colagens de sons já existentes, recriando padrões tecnológicos originando
novas sonoridades, “juntando poesias e ritmo” com suas potencialidades técnicas de engenharia sonora. Envolvendo contextos sociais,
culturais e político-raciais da Jamaica e Estados Unidos da América de onde surgiram as várias correntes e tendência do rap.
Como comenta João Lindolfo Filho (2004, p. 137):
[...] Como as potencialidades técnicas de engenharia sonora à disposição dos DJs apresentavam um esgotamento, foram surgindo novosavanços tecnológicos e desenvolvendo-se inovações de áudio, como a criação dos samplers, dos toca-discos Tecnics SL 1200 MKL e da caixaRoland. Surgem os construtores de aparelhagem e de som, espécie de bricouleurs (FILHO, 2004, p. 137).
Comenta Souza, Fialho e Araldi (2008), “BREAK and beats: discos de batidas e efeitos produzidos por DJs, nos quais estão
selecionados trechos de músicas ou efeitos, indicados para as performances”. São técnicas usadas pelos grupos de DJs (SOUZA, FIALHO e
ARALDI, 2008, p. 120).
Esse movimento a partir de suas expressões artísticas faz parte do cotidiano dos alunos, estando presente na escola e no seu
dia a dia, contribuindo para a construção da linguagem musical e para a discussão sobre a construção da identidade juvenil.
RAP: UNIÃO DOS ELEMENTOS MC E DJ
Segundo as autoras Souza, Fialho e Araldi (2008) o rap é a crônica da periferia, além de ser considerado com um passatempo,
é também um “porta-voz da periferia”, transmitindo por meio dos músicos, “carências, denúncias, necessidades, revoltas e informações”,
resgatando a auto-estima dos seus participantes, aumentando a esperança de um futuro melhor da comunidade.
O rap – abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia) – é uma música que nasceu da rua e para a rua. Suas temáticas estão intimamenteligadas ás situações sociais contemporâneas. O rap fala do momento atual, relatando, criticando e propondo soluções para questões reais dasociedade. Talvez por isso esse estilo musical é um dos mais consumidos pela juventude, principalmente as das periferias dos grandes centros,que na sua maioria é composta por negros (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 21).
O rap é uma expressão musical em forma de poesia com suas rimas e sua melodia própria expressando em seu início letras
amorosas com humor e depois políticas e sociais. Música de gênero livre, onde expressa o resgate da dignidade dos jovens, a “sua única regra é
a contraposição aos esquemas tradicionais” FIlho (2004, P.143).
Como explica e comenta João Lindolfo Filho (2004, p. 143):
Sendo ritmo e poesia, o rap tem sua poética, seu modo de dizer, estabelecido na tradição desse gênero. Para quem ouve pela primeira vez ou lêa letra de um rap, o conjunto parece um bloco discursivo, um texto sem divisões, sem partes, geralmente sem refrão: uma verborragia. A rima éusada, embora não seja regra. Uma frase rimada pode ser repetida como “refrão”, geralmente o título da música. Formalmente é um gêneromuito livre, sendo sua única “regra” a negação dos esquemas tradicionais, sejam musicais (A-B-A, com refrão), sejam literários (versos e estrofesrimadas) (FILHO, 2004, p. 143).
Ainda comenta Filho que “o rap e a cultura hip hop” não foram aceitos em ”sua chegada no Brasil”, com o desenvolvimento
das “comunicações, a indústria cultural”, as dificuldades que passava o país na época, a “facilidade de gravações e divulgação” contribuíram
para a diversificação de ritmos musicais, entre eles, o rap e a cultura Hip Hop, proporcionando rendas às populações desfavorecidas. Trazendo a
tona uma música que traz consigo o sentido de libertação e sem preconceito (FILHO, 2004, p. 139).
Comenta ainda que no Brasil, a música surgiu das senzalas originando da fusão com a música européia, em especial a
portuguesa.Tanto a música como outras formas de cultura popular encontraram resistência das elites.
A cultura afro-descendente tem conseguido seu espaço através de suas músicas, seu universo simbólico, recuperando o que
foi mantido oculto em sua cultura através da qual tem conseguido sua aceitação, sua inclusão tanto local quanto global.
O rap tornou-se um fenômeno mundial por se tratarem de um discurso de exclusão social e moral de etnias. Como comenta
João Lindolfo Filho (2004, p. 139):
O rap e a cultura hip hop foram bastante criticados e discriminados quando de sua chegada no Brasil, na década de 80, mas a revolução dascomunicações e a indústria cultural, com a conseqüente diminuição dos ciclos de produção e consumo dos produtos, favoreceram a divulgaçãoda música das “minorias”. A segmentação do mercado, a facilidade crescente na gravação e divulgação de músicas ( através de rádioscomunitárias, por exemplo) e o incremento da renda das populações marginalizadas concorreram para fazer vigorar o caráter musical domovimento hip hop. Os propagadores dessa música, mediante aparatos tecnológicos (que no início eram em parte desenvolvidos por eles paradar conta de possibilidades outras, criadas por eles próprios), trazem à luz uma música que carrega em si a metáfora do afastamento dadiscriminação (FILHO, 2004, p. 139).
Atualmente, o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o
grande público. Dezenas de CDs de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela
pobreza das periferias das grandes cidades.
Assim, o rap como papel social, auxilia os jovens na busca por seus ideais, deixando para trás, vícios e outros males,
resgatando seu valor como ser social.
O papel que a música ocupa na vida dos MCs e DJs vai muito além do significado comumente atribuído a ela, como, por exemplo, o deentretenimento. A importância da música para os MCs e DJs é tão grande que alguns desses jovens chegam a trocar a estabilidade financeira deum trabalho fixo para dedicarem-se ao rap [...] (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2005, p. 31-32).
Através do rap os jovens que fazem parte deste estilo pretendem transformar a realidade social na qual estão inseridos, numa
sociedade democrática.
Com a adesão da juventude negra ao rap, a indústria fonográfica cresceu com extrema rapidez. O grande número de movimentos de hip hop emSão Paulo e no Brasil nos últimos anos resultou numa descentralização de propostas e de temáticas de suas músicas. Alguns negaram penetrarno mundo da mídia [...] (CONTIER, 2005).
O RAP E SEUS ESTILOS
Existem diferentes tipos de rap como gangster rap, rap gospel, rap político, rap romântico, rap for fun e rap uder ground, e
que serão estudados nesse trabalho, para contribuir para que os alunos percebam as diferentes características de cada rap, e definir quais as
características do rap do Hip Hop, que tem um compromisso maior com as mensagens que a letra desenvolve.
Lourenço (2002, p. 21), fala que há diversidade de estilos de rap . Os mais comuns são o “rap político, rap gospel , rap
romântico, gangster rap, rap for fun, rap uder ground”. Segundo ela nos revela que os movimentos expressam vários objetivos em suas letras,
algumas positivas, negativas, agressivas e diferenciam quanto aos suas letras.
O estilo gangsta, segundo Ribeiro (2006) em seu artigo que trata do surgimento do rap gangster, na cidade de Los Angeles,
com uma linguagem agressiva que o “Rap tradicional” não possuía, “surgem músicas com temáticas onde as valorizações do individualismo,
armas, drogas, assassinatos, traficantes, estupros e roubos, são glorificados, surge assim o chamado gangster rap”. Destaca com uma maneira
artística de expressar suas angustias pela não aceitação em sua cidade por serem oriundos dos guetos (RIBEIRO, 2006, p.46).
Já o estilo gospel, segundo Mendonça (2009), comenta que o rap faz parte da nova conduta evangélica e da apropriação
religiosa do repertório rap das mídias. “O formato estético do rap torna-se adequado para retratar uma mesma realidade, embora o cancionista
gospel visualize o contexto sob a ótica da conversão,” a diferença entre um rap gospel e o rap secular são apenas no conteúdo dos temas
abordados, pois as formas de exclusão social, não se diferenciam tanto para evangélicos e não evangélicos (MENDONÇA, 2009, p. 152).
O estilo for fun, segundo Penha (2003, p. 50) é o rap feito só por diversão, Já o rap romântico fala de temas amorosos e teve
no grupo Sampa Crew seu principal representante na década de 90. Dentre todos os estilos, o que mais se destaca é o rap político.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Essa temática será desenvolvida através de oficinas, considerando que essa estratégia tem a capacidade de proporcionar o
entrosamento à cooperação entre os participantes que serão os alunos, favorecendo a construção individual e coletiva do conhecimento. As
diretrizes curriculares do Estado do Paraná propõem o ensino da Arte como forma de humanização, que “implica” em trabalhar a Arte em todas
as dimensões, abordando os conteúdos estruturantes em um encaminhamento metodológico onde estejam presentes os conhecimentos, e as
práticas em “todos os momentos da prática pedagógica” (PARANÁ, 2008).
Para que o aluno construa seu conhecimento, as oficinas serão desenvolvidas através da apreciação, composição e execução
musical. Para início do trabalho haverá um questionamento sobre os diferentes estilos de rap, pesquisa a biblioteca escolar, e etc.. Em seguida,
será realizado um questionário de sondagem que busca identificar os diferentes estilos de rap que cada um mais gosta; será pedido que cada
aluno grave um rap que mais goste e traga para uma audição e análise musical coletiva sobre o seu rap escolhido. Ao apresentar a sua gravação,
o aluno defenderá a escolha do seu rap e apresentará para os colegas tudo o que pesquisou e porque escolheu aquele rap; será feito,
interpretação e reflexão, fazendo uma análise crítica sobre o que a música expressa como: falando em política, problema social e sobre a nossa
realidade em geral, em cada diferente estilo de rap escolhido.
Após o debate e reflexão feita sobre o tema proposto e a escolha do rap e pesquisa feita por cada equipe, serão
confeccionados murais sobre o assunto, utilizando as diversas formas artísticas sobre os diferentes estilos de rap escolhido; criação de bases
com as técnicas de scratch, back to back, transformer e colagens, no laboratório de informática com DJ virtual e DJ convidado; criação de letras
de rap a partir de atividades práticas; organização e apresentação de performances de acordo com as características e o estilo de rap escolhido
pelos grupos; escolha e organização das equipes para a criação de CD e clipes; ensaios das equipes e apresentação para a sala. Em seguida,
todo o trabalho feito em sala de aula com o acompanhamento do professor, será feita apresentação das atividades para toda a comunidade
escolar. O projeto Rap no Ensino Médio será desenvolvido em 32 aulas de 50 minutos cada, sendo duas aulas por semana, envolvendo a 1ª série
do ensino médio no período matutino.
APRECIAÇÃO MUSICAL E COMPOSIÇÃO MUSICAL
Apreciação Musical: O sentir e perceber são formas deapreciação e apropriação das criações artísticas. Aapreciação musical se dará através do ouvir e análise devárias músicas trabalhando com as características do rapdo movimento Hip Hop e os diferentes estilos de rap e afunção da música na vida dos jovens na criação de suaidentidade.
Composição Musical: Será desenvolvida a criaçãomusical, através de criação de bases com suas técnicas descratch, back to back, transformer e colagens, e com suacriação rítmica e melódica, fazendo arranjo musical, vocal,instrumental. Criação de letra para o rap do Hip Hop e osdiferentes estilos de rap escolhido. Será trabalhado ritmoe poesia com contorno melódico típico, apoios rítmicosmarcados e suas características.
UN
IDA
DE
DID
ÁT
ICA
I
OFICINA 01
TÍTULO
Movimento hip hop e suas expressões artísticas.
EMENTA
Introdução sobre o movimento hip hop e suas expressões Artísticas. Para facilitar o entendimento sobre rap.
OBJETIVO
Conhecer o movimento hip hop.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva utilizando o Powerpoint através da TV pendrive e vídeos.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo para facilitar o contato da professora com os alunos; participação
individual dos alunos para tirar suas dúvidas, expor seus comentários sobre sua aprendizagem e sobre o assunto; trabalho em grupo e debate.
MODALIDADES (atividades)
Exposição do conteúdo do projeto pela professora, explicando como será seu desenvolvimento no decorrer do semestre.
Organização das equipes para o desenvolvimento do projeto.
Exposição do conteúdo sobre o movimento hip hop e suas expressões artísticas, utilizando o Powerpoint através da TV pendrive e vídeos e
exposição oral pela professora.
Após a exposição, os alunos farão um registro escrito sobre o que entenderam sobre o conteúdo exposto pela professora.
Em seguida para integração dos alunos será proposto que cada grupo se unam em equipes para um debate em equipes.
Para contextualização do tema será proposto um debate com todos os alunos sobre o que foi aprendido.
Dando continuidade a contextualização do tema será realizado um questionário de sondagem sobre os estilos de rap que eles mais gostam.
ATIVIDADES
TEXTO SOBRE O HIP HOP
Tratamos do rap que tem como objetivo expressar por meio da música os princípios e objetivos do movimento hip hop, nascido no bairro do
Bronx, em Nova Iorque, no final da década de 1960. Este movimento surge para contrapor as condições socioeconômicas instaladas naquela
região em função da Revolução Industrial. O cenário do Bronx nessa época revelava uma situação de calamidade pública, onde o desemprego,
o crime, a violência, as drogas predominavam. Em busca de alternativas de vida, jovens artistas da comunidade começaram a promover festas
comunitárias estimulando diferentes expressões artísticas, por meio de batalhas, envolvendo a dança, a rima, a performance em toca-discos e
o grafite. Essas festas culminaram em campeonatos onde os prêmios variavam desde bonés, camisas, tênis, comida, mochila até a conquista
de território para moradia. Dessas batalhas artísticas originou-se o hip hop, que significa movimentar os quadris, composto por quatro
elementos: MC, DJ, grafite, break.
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DO HIP HOP
MC, DJ, Grafite e Break.
MC (abreviatura de Master of Cerimony) mestre de cerimônia em português) - é o cronista da periferia, que relata poeticamente a realidade dos
guetos. É o cantor de rap, responsável pela rima que pode ser improvisada ou composta anteriormente.
DJ (abreviatura de Disc Jockey) - é o instrumentista do hip hop, que toca e acompanha os MCs, tendo como principal ferramenta o toca- discos.
Grafite corresponde às artes visuais no hip hop. Por meio do desenho, o grafite procura expressar “a revolta, a discriminação e a falta de
reconhecimento”. Em muros e painéis ele imprime retratos do cotidiano periférico. O grafiteiro é diferente do pixador que está mais
interessado em se divertir e buscar a fama.
Break (que significa quebra) – é a dança do hip hop. É a expressão física que tem como característica marcante gestos “quebrados”. É uma
dança praticada em roda, onde os dançarinos (b. boys e b. girls) mostram uma variedade de passos.
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DO HIP HOP
MC DJ GRAFITE BREAK
http://iurirubim.blog.terra.com.br/tag/periferia/
http://static.wix.com/media/5a7880a808792fe2e920f3d6ab2e6cc0.wix_mp
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL169991-5606,00-FESTIVAL+HUTUZ+PROMOVE+CULTURA+HIPHOP.html
http://cufachapadinha-ma.blogspot.com/2009/11/hip-hop-um-grito-por-liberdade.html
O microfone na mão é uma arma, cada palavra que tu pensa tu engatilha, e quando tu saltas pra ela, tu tá disparando. Pra mim a música, o rap,
tem que ter uma boa base, uma boa instrumental e principalmente um bom conteúdo (DJ Jota Pê).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2008. P. 26.
Ficha de sondagem sobre os estilos de Rap e o que eles sabem sobre o Rap em nossa cidade:
1. Você gosta de Rap?
2. O que você sabe sobre Rap?
3.Você gosta do estilo de Rap do Hip Hop?
4. Quais os estilos de Rap que você mais ouve?
5. Qual estilo que chamou mais sua atenção e por quê?
6. Quais grupos de Rap que você conhece?
7. Aqui na nossa cidade, você conhece alguns grupos de Rap?
8. O que você sabe sobre o Rap em nossa cidade?
9. Onde residem esses grupos?
10.Você participou de algum grupo de Rap?
11. Faça um comentário sobre as letras das músicas de Rap.
SUGESTÕES
Pedir que cada aluno grave um Rap que mais goste e que traga para uma audição.
Análise musical coletiva sobre o seu Rap escolhido. Ao apresentar a sua gravação, o aluno defenderá a escolha do seu Rap e apresentará para os
colegas tudo o que pesquisou e porque escolheu aquele Rap.
EXERCÍCIO DE APRECIAÇÂO MUSICAL
FICHA PARA AUDIÇÃO MUSICAL
Para análise individual. Ouça com atenção sua música escolhida e responda:
1. O que levou você a escolher este Rap?
2. Este Rap é do movimento HIP HOP?
3. Qual a diferença de um Rap do movimento Hip Hop e dos demais Raps?
4. Que estilo pertence este Rap?
5. O que é a música Rap pra você?
6. Um Rap e uma sinfonia de Mozart são músicas que utilizam os mesmos parâmetros de organização dos sons?
7. O que o Rap do HIP HOP passa em suas mensagens?
8. O que você entendeu sobre a mensagem do Gangster Rap?
9. O Rap romântico fala sobre o quê?
10. Fale sobre a mensagem que o Rap Gospel expressa.
11. O Rap Under Ground faz suas críticas sobre o quê?
12. Comente o que você entendeu sobre a letra do Rap escolhido.
OFICINA 02
TÍTULO
Rap do movimento Hip Hop: MC e DJ.
EMENTA
Conhecimento teórico-prático sobre MC, DJ e o rap do movimento hip hop.
OBJETIVO
Conhecer o rap defendido pelo movimento Hip Hop.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva utilizando o Powerpoint através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo para facilitar o contato da professora com os alunos; participação
individual dos alunos para tirar suas dúvidas, expor seus comentários sobre sua aprendizagem e sobre o assunto; trabalho em grupo, debate e
prática.
MODALIDADES (atividades)
Apreciação musical: audição de um rap do movimento Hip Hop, para que os alunos conheçam as letras e o que elas expressam.
AbordagemTeorica sobre: O que é rap? A união dos dois elementos artístico do Hip Hop, o MC e o Dj. O rap do movimento Hip Hop.
Teoria e explicação sobre: Na composição de um rap é comum. Freestyle – o repente urbano.
Composição musical: Atividades práticas com criação de letras, fazendo Freestyle.
ATIVIDADE
APRECIAÇÃO MUSICAL
Audição de um rap do movimento Hip Hop.
Rap: Dinastia Negra Absoluta – Justiça Divina de Deus
Letra: Oxy, Du.R
Voz: Oxy, Du.R / Vocal: Makanac /
Backing Vocal: Any Vox
DJ Rudi / Percussão: Black
FICHA PARA AUDIÇÃO MUSICAL
1 - Qual é o nome da música?
2 - Quem é o compositor?
3 – Quem está interpretando?
4 – Esta música é vocal, instrumental ou mista?
5 – Alguns instrumentos se destacam mais do que os outros? Quais?
6 – Qual foi o tema explorado nesta música? Drogas, violência, crimes, política, pobreza, preconceito, discriminação, relação com a polícia e
falta de perspectiva de futuro. Comente.
7 - A música é calma ou agitada? Por que você acha que a música é assim?
8 – A música é triste ou alegre? Por que você acha que a música é assim?
9 – O que mais chamou sua atenção nesta música?
10 – Esta letra é um Rap do movimento Hip Hop?
ABORDAGEM TEORICA
O QUE É RAP?
Rap é a abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia). É formado pela união de dois elementos artísticos do hip hop, o MC – mestre de
cerimônia e o DJ – disc-jockey. Traduzindo, o rap é uma poesia cantada com um contorno melódico típico, que lembra mais a fala que o canto
tradicional e com apoios rítmicos marcados. Existem diferentes tipos de rap, caracterizados especialmente pelo conteúdo da letra.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de
2009. p.77.
QUEM É O MC?
- É o cronista da periferia, que relata poeticamente a realidade dos guetos.
- É o cantor do rap, responsável pela rima que pode ser improvisada ou composta anteriormente.
- É um líder que consegue organizar suas letras de música e também colocar seus arranjos musicais que são a base instrumental com aprovação
dos colegas do grupo
- Em grupos um vai comentando sua idéia para o outro até conseguir montar a letra.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.25.
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=310839
Racionais mc's - Capítulo 4, versículo 3 (ao vivo – 1998)
O QUE O MC FAZ?
Relata poeticamente a condição social em que vivem e retratam suas experiências cotidianas.
Os MCs escrevem sobre drogas, violência, crimes, política, pobreza, preconceito, discriminação, falta de perspectiva de futuro e da relação com
a polícia. Mas falam também da amizade, do espaço físico onde moram, da paz e da esperança de um mundo melhor, com “direitos iguais,
consciência, atitude, não só de uma pessoa, mas de todos, porque um povo é que faz a nação, e é isso que a gente procura” (MC Tiago, grupo
Elemento B).
MICROFONE NA MÃO:
O microfone na mão é uma, cada palavra que tu pensas, tu engatilhas, e quando tu saltas pra ela, tu estás disparando.
Pra mim a música, o rap, tem que ter uma boa base, uma boa base instrumental e principalmente um bom conteúdo (DJ Jotapê).
OS MCs FAZEM COVER?
Fazer cover não proporciona status, pois no rap é fundamental que a letra expresse sempre mensagens próprias.
Na maioria das vezes o conteúdo das letras do rap é baseado nas experiências pessoais, relatos de casos vividos ou presenciados pelos MCs.
Por isso é raro cantarem músicas de outros grupos ou MCs, mesmos que estas sejam sucesso na mídia.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.26.
QUEM É O DJ?
O DJ é o músico que manipula discos de vinil e/ou discos compactos, fazendo intervenções musicais por processos eletrônicos como colagens,
eco, aceleração e desaceleração no andamento. Ele está sempre buscando efeitos rítmicos-sonoros fazendo “verdadeiras alterações [...] por
processos eletrônicos”.
Fonte: CONTADOR, António Concorda; FERREIRA, Emanuel Lemos. Ritmo & Poesia: os caminhos do rap. Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 30.
http://www.djalexhunt.com.br/2010/04/21/faca-a-diferenca-para-fazer-a-diferenca/
HISTÓRICO:
- Meados do séc. XX: DJ usa o toca-disco e um amplificador para fazer a base das rimas de protestos.
- Na seqüência o DJ começa a utilizar dois toca-discos buscando uma diversificação e dando origem as técnicas de performance nos toca-
discos.
- Disco passa a ser TOCADO ao invés de ser apenas ouvido!
EQUIPAMENTO
1- Somente o toca-discos
2- Toca-discos especificos para manobras do DJ
3- essencial = 2 toca-discos e um mixer (responsavel pela junção, sobreposição e mistura das músicas).
4- Além disso: há o sampler que permite manipular musicas já gravadas, fazendo recortes e montagens de efeitos.
Esses equipamentos permitem alterar tonalidade, andamento, ritmo, etc. Permite juntar músicas distintas e formar uma unica obra.
Material = vinil
Os discos de vinil, os misturadores ou mixers, que unem os toca-discos ou pick-up, e sampleadores, que são os equipamentos que permitem o
recorte, as montagens e a sobreposição de músicas que têm andamento, ritmo e tonalidades diferentes. Esses equipamentos nas mãos dos DJs
são transformados em instrumentos musicais.
AZEVEDO, Amailton Magno G.; SILVA, Salloma Salomão Jovino. Os sons que vêm das ruas. In: ANDRADE, Elaine Nunes. Rap e educação: Rap é
educação. São Paulo: Summus, p. 65–81, 1999.
O PAPEL DO DJ É:
Descobrir efeitos novos, descobrir sons novos, criar sons novos nos cortes. Sabe, ao invés de pegar aquele som convencional, trabalhar às vezes
até frases fora do convencional, como frases em português, frases de música sertaneja, frases de músicas gauchescas, frases de música
clássica, sons de música clássica. Às vezes pegar, por exemplo, uma guitarra e trabalhar a escala da guitarra só no corte, uma guitarra ou um
teclado, pega lá por exemplo Jean Michel Jarre, que é tecno pop. Também com a música eletrônica, tecno, então, a mesma coisa, trabalhar em
cima daqueles efeitos deles (DJ Nezo).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.61.
A marcação dos discos mostra onde são determinados pontos prévios, onde tem, por exemplo, bumbo, caixa, onde tem piano, “ah vou fazer
um efeito que vai usar dois bumbos e duas caixas desses discos, então eu
tenho que controlar, fazer a manipulação de forma que eu leve na reta da agulha aqueles pontos”. Por exemplo: o ponto branco maior é o
bumbo, o menor é a caixa, então se eu quero fazer o efeito usando
os bumbos, eu só tenho que conduzir a agulha, na manipulação, naquela reta ali. E a questão às vezes é visual e controle manual (DJ Nezo).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. p.59.
Disponível em: <http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&source=hp&q=+no+youtube+DJ+Nezo+&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=3508c6688e0a0136>.
ESTUDOS E APRIMORAMENTOS
É assim como qualquer instrumento. É que nem pegar um violão, tu vai dizer: “eu vou tocar um violão, a bateria, vou tocar uma bateria”, mas
não é assim, na hora que tu vai praticar tu já vê que não é assim. Scratch também, todo mundo quando chega em mim, acha que, bah, sempre é
fácil, sempre. Também quando tu vai dar aula ou alguma coisa assim, o pessoal sempre acha que, pá vai aprender logo. E daí quando ele bota a
mão, já vê que não é por aí, calma, calma, não é assim, precisa suar... (DJ Anderson).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.62.
Disponível em: <http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&source=hp&q=DJ+Duke+Jay+no+youtube+hip+hop&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=3508c6688e0a0136
Tinha coisas que eu ouvia antes, no início, quando eu comecei trabalhar com isso, que, eu ouvia aquele tipo de som, aquele tipo de efeito, tentava
fazer e nunca saía igual. Aí eu disse: “poxa, mas por que não sai igual?” era muito rápido, sei lá, o jeito de fazer era muito rápido, eu tentava
acompanhar com a mão e disse “bah, mas o cara é muito rápido, muito rápido, a coordenação do cara é muito... como é que ele consegue?” (DJ Duke
Jay).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.60.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Slmcl5wtg00.
Depois de dominada a técnica, tu desenvolve. Pelo menos eu procuro modificar pra desenvolver a minha, dar o meu toque na história, dificultar um
pouco. As manobras têm nome, têm uma característica, então, tu só tem que modificar e dar a tua contribuição pra história. Tem bastante cara
inventando, depois, tipo um cria aquilo, é uma novidade, os caras repetem, copiam. A impressão que eu tenho, e aquilo vira uma manobra, passa a
ser técnica [...] Então o DJ vai aprendendo, vai colhendo as informações e ele contribui com a parte dele pra dificultar aquela técnica (DJ Tom). Fonte:
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.76
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=r6T1ScYc8-o.
“Se você ouvisse como eu tive a idéia de pegar uma música e repeti-la muitas vezes, você me olharia e diria – E daí? – mas se eu lhe contar como fiz,
quantas vezes fiquei num quarto e quantas agulhas quebrei, quantas vezes o fio arrebentou e quantas devo ter apanhado por desmontar um
aparelho elétrico só para ver como funcionava, ou para tirar uma peça, a história pode começar a soar mais interessante” (DJ Grand Master).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.43.
O RAP DO MOVIMENTO HIP HOP
RAP – A CRÔNICA DA PERIFERIA
O rap – abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia)- é uma música que nasceu da rua e para a rua. Suas temáticas estão intimamente ligadas às
situações sociais contemporâneas. O rap fala do momento atual, relatando, criticando e propondo soluções para questões reais da sociedade. Talvez por
isso esse estilo musical é um dos mais consumidos pela juventude, principalmente as das periferias dos grandes centros, que na sua maioria é composta
por negros.
A função social do rap, além do entretenimento, está caracterizada por ele ser um porta-voz da periferia. Ou seja, seus músicos atribuem a si próprio o
papel de transmitirem carências, denúncias, necessidades, revoltas e informações. Assim, o que o MC busca, é fazer um discurso dentro de um
vocabulário acessível com o intuito de informar e ampliar a consciência da sociedade para a realidade em que vive.
A preocupação em transmitir mensagens consideradas positivas para a comunidade parece estar relacionadas diretamente com a própria experiência
desses músicos com o rap.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. P.21.
OBJETIVO PRINCIPAL DO RAP É:
Conscientizar e informar a periferia da sua realidade e do espaço que ocupa na sociedade, assim como fornecer dados para que seus moradores possam
reverter situações com as quais não estão satisfeitos. Para atingir tais objetivos é imprescindível que a letra do rap, bem como seus intérpretes, estejam
embasados com os princípios do hip hop.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. p.26.
QUAL O PAPEL SOCIAL DO RAP
O papel que a música ocupa na vida dos MCs e DJs vai muito além do significado comumente atribuído a ela, com, por exemplo, o de entretenimento. A
importância da música para os MCs e DJs é tão grande que alguns desses jovens chegaram a trocar a estabilidade financeira de um trabalho fixo para
dedicarem-se ao rap.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. p.26.
HIP HOP E DROGA:
A luta do hip hop contra as drogas e, especificamente, o papel do rap na recuperação de drogados têm levado muitos grupos a fazerem suas
composições tratando dessa temática. Muitos relatam como a música os ajudou a deixarem o vício. Outros procuram transmitir informações
alertando “os manos” para deixarem as drogas: “Pra seres um bom rapper tu tens que dar a idéia certa, entendeu? Tentar sempre tirar a
pivetada das drogas, botar essa gurizada no colégio”(DJ J).
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. p.26.
O RAP DO HIP HOP BUSCA:
- compor letras inéditas relacionadas às histórias de vida dos MCs, ou da comunidade onde vivem, por este motivo não é permitido cover;
-transmitir informações;
- denunciar situações de vida da periferia;
- reivindicar melhoras para a comunidade;
- estimular debates;
-conscientizar a periferia da sua realidade e do espaço que ocupa na sociedade.
A estrutura poética do rap não requer uma padronização no que se referem às rimas, números de versos e estrofes. É comum a letra ser longa,
nem sempre respeitar os acentos métricos das palavras. A mensagem é o principal elemento, sendo que o acompanhamento rítmico precisa
estar coerente com o conteúdo da letra.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de
2009. p.79.
NA COMPOSIÇÃO DE UM RAP É COMUM:
- A criação da letra em conjunto com os integrantes do grupo;
- A definição prévia de uma temática;
- A pesquisa de assuntos referentes ao tema escolhido seja na internet, ou em livros, revistas, jornais;
-. Busca em dicionários novas palavras para ampliar o vocabulário;
- Ouvir e/ou assistir diferentes grupos de rap, em busca de inspiração e elaboração de um estilo próprio;
- Os grupos ensaiarem com freqüência;
- As composições serem finalizadas durante os ensaios, onde são definidas as bases e as performances de palco.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de
2009. p.79.
FREESTYLE – O REPENTE URBANO
O Freestyle – estilo livre – é o rap de improviso, comumente chamado rap de hora. Caracteriza-se por rimas criadas, desenvolvidas e cantadas
em tempo real, ou seja, o MC vai rimando sobre determinado tema, mantendo um raciocínio lógico, ou seja, o MC vai rimando sobre
determinado tema, mantendo um raciocínio lógico, sem perder o ritmo. Para os MCs o Freestyle é um dom, uma facilidade de improvisar uma
letra na hora.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005. p.39.
ATIVIDADE PRÁTICA
VAMOS COMPOR UMA LETRA?
Preparando-se para compor uma letra:
-Em círculo, cada um fala seu nome marcando ritmicamente cada sílaba, obedecendo a uma velocidade predefinida por um líder;
-Na sequência cada um fala o seuu nome acrescentando frases, acentuando as sílabas fortes.
-Exemplo: Eu sou Joana, moro em...
-Conseguiu?
-Você acaba de fazer um Freestyle – chamado também de rap de hora ou rap de improviso.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro
de 2009. p. 80.
OBSERVAÇÃO
Nessa atividade, explore os gestos e balanços corporais típicos dos rappers. Aproveitando o clima, improvise frases, criando rimas em
tempo real, sem perder o ritmo e mantendo um raciocínio lógico.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro
de 2009. p. 80.
http://www.comunidadeapostolica.com.br/grp.php?action=gallery&ID=248
VAMOS FAZER UM FREESTYLE?
Em grupos, vocês vão criando frases e criando rimas em tempo real, sem perder o ritmo.
OFICINA 03
TÍTULO
Vários etilos de rap.
EMENTA
Conhecendo os vários etilos de rap: pesquisa ao laboratório de informática.
OBJETIVO
Conhecer os diferentes estilos musicais de rap de acordo com o contexto sociocultural em que se inserem.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula de pesquisa e debate sobre o assunto pesquisado. O trabalho será desenvolvido através da organização dos
alunos em círculo para facilitar o contato da professora com os alunos; participação individual dos alunos para tirar suas dúvidas e expor seus
comentários sobre sua pesquisa feita. Criação de letras para um rap sobre a política brasileira, de acordo com o estilo de rap escolhido, através
de trabalho individual e em grupo.
MODALIDADES (atividades)
Conhecer os vários e diferentes estilos de Rap, através de pesquisa ao laboratório de informática, fazendo anotações em seus cadernos. Dar
continuidade na pesquisa em casa e em biblioteca e etc. e trazer para a sala para a próxima aula as anotações e vídeos e DVDs sobre o assunto.
Composição musical: além da pesquisa dos diferentes estilos de rap pesquise palavras que fale sobre a situação política brasileira da atualidade.
Após esta pesquisa crie seu rap com a temática que mais chamou sua atenção e também fazendo uma reflexão sobre a política brasileira,
dentro do estilo escolhido pela equipe. Atividade prática: explicação oral do professor através do powerpoint e participação de todos os alunos
sobre sua pesquisa feita através de debate. Como tarefa para a próxima aula, pedir que cada aluno traga recortes de jornais, revistas,
pesquisados pela internet e etc., para a criação de um painel em sala de aula usando recorte e colagem. Para fazer um painel com noticias e
reportagens para posterior criação de rap.
ATIVIDADES
APÓS A PESQUISA
OBSERVAR OS ESTILOS DE RAP
Os estilos mais comuns são o rap político, rap gospel, rap romântico, gangster rap, rap for fun (rap feito só por diversão), underground, entre
outros. Essa diversidade demonstra as subdivisões conflitantes dentro do Movimento porque cada estilo teria um objetivo diferente em suas
letras, um estilo distinto de passar as mensagens, ora mais agressivo, ora mais contundente, ora mais positivo, diferenciando-se também
quanto às temáticas.
Há diversidade de estilos de rap . Os mais comuns são o “rap político, rap gospel , rap romântico, gangster rap, rap for fun, rap uder ground”.
Segundo ela nos revela que os movimentos expressam vários objetivos em suas letras, algumas positivas, negativas, agressivas e diferenciam
quanto aos suas letras (LOURENÇO, 2002, p. 21).
ATENÇÃO
A seguir serão citados os diferentes estilos de rap com suas diferentes características que possui cada rap. Definir quais as características do rap
do Hip Hop que tem um compromisso com as mensagens que a letra desenvolve.
O ESTILO GANGSTA
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/1556187/Gangsta-rap-on-death-row-as-the-US-tunes-out.html
O rap gangster surgiu na cidade de Los Angeles, com uma linguagem agressiva que o “Rap tradicional” não possuía, “surgem músicas com
temáticas onde as valorizações do individualismo, armas, drogas, assassinatos, traficantes, estupros e roubos, são glorificados, surge assim o
chamado gangster rap”. Destaca com uma maneira artística de expressar suas angustias pela não aceitação em sua cidade por serem oriundos
dos guetos (RIBEIRO, 2006, p. 46.)
O Estilo Gospel
O estilo gospel é um rap que faz parte da nova conduta evangélica e da apropriação religiosa do repertório rap das mídias. “ O formato estético
do rap torna-se adequado para retratar uma mesma realidade, embora o cancionista gospel visualize o contexto sob a ótica da conversão,” a
diferença entre um rap gospel e o rap secular são apenas no conteúdo dos temas abordados,pois as formas de exclusão social, não se
diferenciam tanto para evangélicos e não evangélicos ( MENDONÇA, 2009, p. 152).
O ESTILO UNDER GROUND
http://klonestyle.zip.net/
O estilo under ground, tem em suas letras “críticas duras e contundente a tudo” e estão muito próximo da mídia. (LOURENÇO, 2002, p. 21).
O ESTILO FOR FUN, ROMÂNTICO E POLÍTICO
http://www.chicagonow.com/blogs/kyles-files/its-bigger-than-hip-hop/
O estilo for fun, segundo Penha (2003, p. 50) é o rap feito só por diversão, Já o rap romântico fala de temas amorosos e teve no grupo Sampa
Crew seu principal representante na década de 90. Dentre todos os estilos, o que mais se destaca é o rap político (PENHA, 2003, p. 50).
http://enchulatupagina.wamba.com/comentarios-en-espanol/amor/quedate-a-mi-lado-60373.html
DEBATE SOBRE OS ESTILOS DE RAP
Participação de toda a sala, cada um comentando o que pesquisou e suas observações feitas sobre cada estilo pesquisado.
COMPOSIÇÃO MUSICAL
Após a pesquisa e o debate feito sobre os diferentes estilos de rap. Os alunos em grupos ou individual.
Criem um rap com a temática que mais chamou sua atenção.
Em seguida, após pesquisa e debate, crie seu rap fazendo uma reflexão sobre a política brasileira, dentro do estilo escolhido pela equipe.
SUGESTÕES
ATIVIDADE I
Leituras e interpretações de textos sobre drogas, sexo, ética e etc.
Após interpretação dos mesmos pedir para que os alunos criem uma letra para um rap.
ATIVIDADE II
Selecionar CDs de Rappers pertencente ao movimento Hip Hop e outros estilos de rap para que os alunos façam análise identificando suas
características, observando e identificando as diferenças.
SUGESTÕES DE FILMES:
8 Miles – Eminem; Things Fall Apart - Fifteen Cents; O Rap do Pequeno Príncipe Contra as almas Sebosas - Nacional.
FICHA PARA INTERPRETAÇÃO DO FILME
1 – Quantas personagens há no filme?
2 – Quem é representado pela personagem O pequeno Príncipe?
3 – Em que lugar acontece o fato principal do filme?
4 – A violência urbana citada no filme está relacionada a quê?
5 – Comente o que você entendeu do filme?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIALHO,Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de 2009.
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.
OFICINA 04
TÍTULO
Diferentes estilos de rap.
EMENTA
Conhecer os vários e diferentes estilos de rap e criação de painel.
OBJETIVO
Estimular a apreciação dos diferentes estilos de rap estudados, por meio de gravações em audiovisual.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, CDs Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo para facilitar o contato da professora com os alunos; participação
individual dos alunos apreciando e analisando os diferentes estilos de rap; após a audição será feito analise dos diferentes estilos de rap através
de debate. Confecção de mural e criação de letras de rap.
MODALIDADES (atividades)
Criação e montagem de um painel em sala de aula com as noticias e reportagens pesquisadas.
Audição de vários estilos de rap.
Análise dos diferentes estilos de rap e debate sobre cada estilo.
Será desenvolvida atividades práticas, criação de letras para os diferentes estilos de rap escolhido pelo grupo e também com as noticias e
reportagens pesquisadas.
ATIVIDADE
VAMOS OUVIR OS DIFERENTES ESTILOS DE RAP?
Apreciação musical: audição através de Cds e vídeos dos diferentes estilos de rap: gangster rap, rap gospel, rap político, rap romântico, rap for
fun, rap underground.
Vídeos que serão trabalhados:
"Quem é de Cristo" Ao Vivo – Gravação do DVD – "Jesus”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3Ysq0rh5ZaQ
ESTRATAGEMA DE DEUS - "A GRAÇA DA GARÇA" – GRAVAÇÃO DO DVD "JESUS FAZIA ISSO"
http://www.youtube.com/watch?v=5SBF8d11Xh4
“Provérbio X & Apocalipse 16 (Rap Gospel)”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=mkZ1azzh5PI
“Rap Underground Brasileiro”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PyAFLLKaasI&NR=1
“For Fun Rap Brasileiro - Virtude Humana - Rap Nacional”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3TUdt7coiAU
Rap Romântico. Por Que Te Amo - Rap Romântico. http://www.youtube.com/watch?v=DbMq8OVNr38
“Kiko'Mc - Confissão de Amor (Rap Romântico)”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=GiOdOTDz_w0.
“Gangsta Rap Nacional - Realidade Cruel”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=--LmIxqTL14.
Rap Político.Gabriel Pensador " até quando. “http://videolog.uol.com.br/video.php?id=197721
RAP DOS POLITICOS EM IMBASSAÍ. http://www.youtube.com/watch?v=LPz_FqUcb6w
CRIAÇÃO E CONFECÇÃO:
Criação e montagem de um painel em sala de aula com as noticias e reportagens pesquisadas.
FICHA PARA AUDIÇÃO MUSICAL – ESTILOS DE RAPS
1 - Quais os nomes das músicas?
2 - Quem são os compositores?
3 – Quem está interpretando?
4 – Estas músicas são: vocal, instrumental ou mista?
5 – Alguns instrumentos se destacam mais do que os outros? Quais?
6 – Quais foram os temas explorado nestas músicas? Drogas, violência, crimes, política, pobreza, preconceito, discriminação, relação com a
polícia e falta de perspectiva de futuro. Comente.
7 - Analise cada música se é calma ou agitada? Por que você acha que a música é assim?
8 – Analise cada música se é triste ou alegre? Por que você acha que a música é assim?
9 – O que mais chamou sua atenção em cada música? Comente o por quê.
10 – Todas as letras falam dos princípios e objetivos do movimento Hip Hop?
11 – A rima e a performance em toca-discos estão presente nestes raps?
12 – Diga a que estilo este rap pertence, ao movimento Hip Hop, gangster rap, rap gospel, rap político, rap romântico, rap for fun, rap
underground.
13 – Quais estilos você mais gostou destes raps ou o que você não gostou? Por quê?
14- Faça algumas observações sobre estes raps, elogios, críticas, e etc.
COMPOSIÇÃO MUSICAL:
Criação de letras para os diferentes estilos de rap escolhido pelo grupo, com as noticias e reportagens pesquisadas.
Após análise e debate sobre os diferentes estilos de rap, cada equipe vai criar um rap representando um estilo de rap estudado.
SUGESTÕES DE FILMES:
Tropa de Elite, Ritmo de um Sonho, Astros do Rap (American Rap Stars).
FICHA PARA INTERPRETAÇÃO DO FILME: Tropa de Elite
1 – Quantas personagens há no filme?
2 – É um filme que tem como tema a violência urbana na cidade do Rio de janeiro. Este conteúdo tem relação com os temas das músicas de
Rap? Comente.
3 – Em que lugar acontece o fato principal do filme?
4 – A violência urbana citada no filme está relacionada a quê?
5 – Comente o que você entendeu do filme? Dê sua opinião.
FICHA PARA INTERPRETAÇÃO DO FILME: Ritmo de um Sonho.
1 – Quantas personagens há no filme? Este filme é brasileiro ou americano?
2 – Este conteúdo tem relação com os temas das músicas de Rap? Comente.
3 – Quem é a personagem que quer ser Rapper?
4 – Em que lugar acontece o fato principal do filme?
5 – Comente o que você entendeu do filme? Dê sua opinião.
COMPOSIÇÃO MUSICAL
Com base no filmes Tropa de Elite e Ritmo de um Sonho, crie uma letra para um rap falando destes temas.
FICHA PARA INTERPRETAÇÃO DO FILME: Astros do Rap (American Rap Stars).
1- Quantas personagens há no filme? Fale sobre os depoimentos exclusivos dos astros.
2 – Este filme é um registro imperdível para quem gosta de música. Por quê?
3 – Em que lugar acontece o fato principal do filme?
4 – O filme acompanha de perto o mundo dos empresários?
5 – Comente o que você entendeu do filme? Dê sua opinião.
COMPOSIÇÃO MUSICAL
Com base no filme Astros do Rap , crie uma letra para um rap falando deste tema.
SUGESTÕES
Tente criar letras para o filme Ritmo de um Sonho.
Crie performances para este Rap.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Citadas acima.
OFICINA 05
TÍTULO
Apreciação musical e características de rap.
EMENTA
Analise e interpretação de um rap destacando suas características.
OBJETIVO
Analisar e conhecer as diferenças dos estilos de rap e suas características.
METODOLOGIA:
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo para facilitar o contato da professora com os alunos; participação
individual dos alunos apreciando e analisando a letra da música.
MODALIDADES (atividades)
Audição do rap “Mentiras do Brasil”.
Análise da letra destacando suas características.
Criação de um rap tendo como base este rap.
Reflita sobre o tema direito e deveres e em equipe crie um rap que fale sobre este assunto.
ATIVIDADE
APRECIAÇÃO MUSICAL: “Mentiras do Brasil”, Gariel O Pensador. Disponível em: http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/30449/.
http://www.youtube.com/watch?v=dpUp-iVSNXA
OBSERVAÇÃO
Qual o tema que está sendo abordado nesta letra? Quais são suas características?
Em seguida a apreciação musical, faça uma análise sobre a letra deste rap “Mentiras do Brasil” destacando as características que fazem parte
deste rap.
FICHA PARA AUDIÇÃO MUSICAL
1 – Qual é o nome da música?
2 – Quem é o compositor?
3 – Quem está interpretando?
4 – Esta música é vocal, instrumental ou mista?
5 – Alguns instrumentos se destacam mais do que os outros? Quais?
6 – Qual foi o tema explorado nesta música? Drogas, violência, crimes, política, pobreza, preconceito, discriminação, relação com a polícia e
falta de perspectiva de futuro. Comente.
7 – A música é calma ou agitada? Por que você acha que a música é assim?
8 – A música é triste ou alegre? Por que você acha que a música é assim?
9 – O que mais chamou sua atenção nesta música?
10 – Esta letra é um rap e fala dos princípios e objetivos do movimento Hip Hop?
11 – A rima e a performance em toca-discos estão presente neste rap?
12 – Este rap é pertencente ao movimento Hip Hop, gangster rap, rap gospel, rap político, rap romântico, rap for fun, rap underground.
13 – O que você gostou neste rap ou o que você não gostou?
14 – Faça algumas observações sobre esta música, elogios, críticas, e etc.
COMPOSIÇÃO MUSICAL:
Que tal imitar Gabriel, O Pensador, criando um rap? Elabore em equipe um rap que reflita sobre o tema direitos e deveres na escola. Crie uma
performance para este rap. Apresentem a versão musicada a seus colegas.
AINDA COMPONDO:
Levar uma base instrumental de um rap para eles ouvirem.
Você vai ouvir agora a marcação rítmica de um rap. Forme as equipes e criem uma letra para encaixar no acompanhamento instrumental
gravado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/30449/>.
COMPOSIÇÃO MUSICAL E EXECUÇÃO MUSICAL
Composição Musical: Será desenvolvida a criaçãomusical, através de criação de bases com suastécnicas de scratch, back to back, transformer ecolagens, e com sua criação rítmica e melódica,fazendo arranjo musical, vocal, instrumental. Criaçãode letra para o rap do Hip Hop e os diferentes estilode rap escolhido. Será trabalhado ritmo e poesia comcontorno melódico típico, apoios rítmicos marcados esuas características.
Execução Musical: A prática musical será desenvolvidaindividual e em grupo através de pesquisas dosdiferentes estilos de rap, interpretação, audição eanálise musical coletiva. Cada grupo produzirá seurap criando uma performance de acordo com acaracterística do conteúdo escrito na letra de seudiferente estilo de rap escolhido.
UN
IDA
DE
DID
ÁT
ICA
II
OFICINA 06
TÍTULO
Exploração dos sons extraído do corpo.
EMENTA
Participar de exercícios para preparar o corpo e a voz.
OBJETIVO
Conhecer e manusear os vários exercícios para o corpo e a voz.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo e depois em grupos para facilitar o contato da professora com os
alunos e o desenvolvimento da aula; participação individual e em grupo dos alunos apreciando e participando.
MODALIDADES (atividades)
Aula expositiva pelo professor .
Uso da TV pendrive e de Power Point.
Audição das oficinas através da TV pendrive.
Participação das oficinas para preparo do corpo e da voz.
Após a participação dos alunos através da oficina, todos os grupos elaborando uma base um arranjo para um rap com o corpo e a voz.
ATIVIDADE
OUVINDO E REPETINDO COM O CORPO E A VOZ
Percussão Corporal.
Composição musical: participação de oficinas para preparo do corpo e a voz.
Vídeos com oficinas para a exploração dos sons extraído do corpo.
Exercício para preparar o corpo e a voz para cantar ou participar de atividades que envolvam a musicalização.
Apresentar os grupos de percussão vocal, corporal através dos vídeos a seguir:
“Barbatuques DVD - Corpo do Som ao Vivo – Documentário”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ZRTtUyHv70o>.
“Learn how to Beatbox with Crystal Machine beatbox”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=8bwuj5NFG2I >.
O músico e pesquisador Keith Terry, pioneiro da percussão corporal na costa oeste dos EUA.” Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3Ysq0rh5ZaQ>.
“Papo Body Drummer”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=xTxfu9fWGAY >.
“Mouth percussion”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EYvKE0Wfqp8.
“Body percussion- DVD Vol. 5 - Percusion Corporal”.Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=xhNK53y8KeM>.
CRIANDO BASE
Execução musical: Vamos criar uma base?
Após a audição do vídeo através da TV pendrive todos participam da oficina, em seguida reproduzir montando uma base.
AINDA CRIANDO BASE
Em seqüência todos os grupos elaborando uma base um arranjo para um rap com o corpo e voz .
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível no site acima.
OFICINA 07
TÍTULO
Percussão Corporal e Aquecimento Vocal.
EMENTA
Participar das oficinas para preparar o corpo e a voz.
OBJETIVO
Conhecer e manusear os vários exercícios para o corpo e a voz.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo e depois em grupos para facilitar o contato da professora com os
alunos e o desenvolvimento da aula; participação individual e em grupo dos alunos apreciando e participando.
MODALIDADES (atividades)
Aula expositiva pelo professor .
Uso da TV pendrive e de Power Point.
Audição das oficinas através da TV pendrive.
Participação das oficinas para preparo do corpo e da voz.
Após a participação dos alunos através da oficina, todos os grupos elaborando uma base um arranjo para um rap com o corpo e a voz.
ATIVIDADE
Composição musical: Percussão Corporal.
VAMOS OUVIR E ACOMPANHAR AS OFICINAS?
Oficina com Exercícios de Relaxamento, Respiração e Aquecimento Vocal.
TONE JAZZ PERFORMANCE VOCAL FASE 1 MUSICA PARTE 1 . Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=AOSA8lbfEHo&feature=channel
TONE JAZZ PERFORMANCE VOCAL FASE 1 CANTAR COMO SE FALA PARTE 1. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=Gp0BP9xu1Xk
TONE JAZZ PERFORMANCE VOCAL FASE 1 PRODUÇÃO DA VOZ. http://www.youtube.com/watch?v=d1o3QLMvOOc&feature=related
EX 1 OMBROS REMADOR. Disponível em: http://livesteaua.com/tags/remador-videos/
EX 2 Pescoço Preguiçoso . Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=GTxwe-r2JgM&NR=1
EX 3 Pescoço Traqueia. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=e_kcwj8SO1k&feature=related
EX 4 TRAQUEIA. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=QQpxR9_tP8U&feature=related
EX 5 Pescoço Relaxado. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=IsauYknioHQ&feature=related
EX 6 CAIXA TORACICA. Disponível em:http://www.casttv.com/video/lhedni/ex-6-caixa-toracica-video
EX 7 DIAFRAGMA . Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=qLGYFAIPMHQ&feature=related
EX 8 DIAFRAGAMA . Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=41EB3fLdBoM&feature=related
EX 9 FRAMBUESA. Disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=4HmiDc5zD7U&feature=related
EX 10 RESPIRATORIO. Disponível em: youtubehttp://www.youtube.com/watch?v=oqHVTCSB2jo&feature=related
Lyba Serra - Aula - Técnica Vocal - Respiração
http://www.youtube.com/watch?v=m_rhxTtoIBQ
TECNICA VOCAL DIAFRAGMA
http://www.youtube.com/watch?v=FEdmrjwJK70&feature=related
TONE JAZZ TECNICA VOCAL EXERCICIOS ANTES DA APRESENTAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=Yl0V8HAFtg4&feature=channel
TONE JAZZ / TECNICA VOCAL NEGATIVO E POSITIVO
http://www.youtube.com/watch?v=jnAgQ4xs_vY&feature=channel
Oficina com vídeos para a Exploração dos Sons Extraído do Corpo.
Exercício para preparar o corpo e a voz para cantar ou participar de atividades que envolvam a musicalização.
“Uma caja de ritmo em la boca: Increible!!!”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ZCfsrVHmNPg>.
“Beat box idolo australiano”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=2rZ0ohxUYNQ&feature=related>.
“Beatbox Girl - SaRa - Austria 2006”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=2rZ0ohxUYNQ&feature=related>.
“Beatbox Steps”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=2rZ0ohxUYNQ&feature=related>.
“How to Beatbox – Scratching”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=2rZ0ohxUYNQ&feature=related.
VAMOS PARTICIPAR DA OFICINA?
Após a audição do vídeo através da TV pendrive todos participam da oficina em grupos elaborando uma base um arranjo para um rap
com o corpo e voz.
CRIANDO BASES
Execução musical: em seguida a audição do vídeo cada equipe organiza sua base através do corpo e a voz.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível no site acima. Pesquisado em 09/06/2010.
OFICINA 08
TÍTULO
DJ virtual.
EMENTA
Conhecer e participar de criação de base através do DJ virtual.
OBJETIVO
Conhecer e criar base através do DJ virtual.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva na TV pendrive e no laboratório de informática com as atividades.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos no laboratório de informática. Depois em grupos para facilitar o contato da
professora com os alunos para um debate final sobre a pesquisa no laboratório de informática.
MODALIDADES (atividades)
Aula expositiva com teoria e explicação através da TV pendrive.
Pesquisa no laboratório de informática.
Criação de bases no laboratório de informática.
Debate para conclusão.
ATIVIDADE
COMO FAZER QUANDO O DJ NÃO TEM RECURSO E BASE PRONTA?
A realidade de muitos grupos de rap não contempla equipamentos e outros recursos para fazer música. Quando eles começam produzir rap, o
fazem por uma necessidade de expressão, além de um desejo de serem vistos e ouvidos pela sociedade. Sem muitos recursos financeiros para a
compra de equipamentos (como pick-ups e outros instrumentos musicais) muitos começam compondo e ensaiando na sala de casa usando
uma base gravada, em CD ou fitas cassete, para fazer suas rimas. Muitas dessas bases são compradas em pontos de vendas de CDs piratas que
ficam nas calçadas das grandes metrópoles.
UM dos problemas na utilização dessas bases compradas é que um grupo corre o risco de apresentar uma música com a mesma base da música
de outro grupo. Isso resulta em uma falta de originalidade da composição, pois apenas a letra é diferente, mas o acompanhamento
instrumental é o mesmo (SOUZA, FIALHO, ARALDI, 2005, p. 70).
Compondo uma base
Vamos criar uma base?
Como as bases são construídas ?
c
COMPONDO UMA BASE
http://www.youtube.com/watch?v=PyiAhcjUfQE
Bases Rap e Hip-Hop Dj Max
A base instrumental é os pés do rap, tá ligado, é os pés do rap, os pés da música. Se tu não tens uma instrumental boa, a tua música não fica de
pé (MC LS).
O acompanhamento instrumental do rap é também chamado de base. As bases instrumentais normalmente são criadas por DJs; bases a partir
de equipamentos eletrônicos como computador, samplers, sintetizadores que podem ser utilizadas em diferentes músicas.
Na função de produzir bases instrumentais, é exigido do DJ uma constante pesquisa dentre uma infinidade de sons e músicas já gravadas. Na
utilização destas, é preciso procurar o ritmo, o grove e a levada que mais se encaixe com as letras de rap (SOUZA, FIALHO, ARALDI, 2005, p.
69).
COMO AS BASES SÃO CONSTRUÍDAS?
A construção das bases geralmente é feita a partir de um looping, que consiste num trecho musical que se repete durante toda a música. Nesse
looping são inserido instrumentos, ou trechos sampleados de músicas já gravadas. A partir desses loopings, o DJ faz intervenções com técnicas,
como, por exemplo, de Mixagem, scratch, back to back, transformer e colagens.
Na composição das bases utilizando samplers de outras musicas, é importante que cada DJ dê o seu toque na música, para que, assim, ela não
fique apenas uma citação, mas tenha a intervenção e criação de cada DJ (SOUZA, FIALHO, ARALDI, 2005, p. 69).
DJ VIRTUAL
video aula virtual djhttp://www.youtube.com/watch?v=qPwHCu9_fOQ
virtual DJhttp://streemo.pl/Portal/17356,Film,STR_Virtual_DJ.html
http://www.youtube.com/watch?v=QPqL7a__hfgDj André como usar o virtualDj
http://www.youtube.com/watch?v=cQS9WPC2TRo&feature=relatedIntensivo Virtual DJ - Parte I
VAMOS CRIAR UMA BASE?
Composição musical: atividade prática no laboratório de informática usando o DJ virtual para baixar bases prontas.
Samplear, é mais fácil no computador, pegar várias músicas recortar e que tal criar uma nova.
ATENÇÃO – Computador
Pesquise um programa que permita fazer montagem de sons. Faça uma sequência com sons presentes no programa, ou então insira sua
coleção de sons gravados.
Utilize os simuladores de DJ que trabalham com efeitos específicos dos toca-discos. Exemplo: http://www.agitaaqui.com/djsimulador/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.
FIALHO,Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de 2009.
OFICINA 09
TÍTULO
Técnicas para tocar discos.
EMENTA
Conhecimento teórico-prático sobre técnicas para tocar discos.
OBJETIVO
Conhecer as técnicas para tocar discos.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva utilizando o Powerpoint através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
O trabalho será desenvolvido através da organização dos alunos em círculo e em grupos para facilitar o contato da professora e o DJ convidado
com os alunos; participação individual dos alunos para tirar suas dúvidas e expor seus comentários sobre o assunto; trabalho em grupo, debate
e prática.
MODALIDADES (atividades)
Aula expositiva com teoria e explicação através da TV pendrive.
Aula prática com o DJ convidado para a oficina.
Criação de bases.
Debate para conclusão.
ATIVIDADE
O TOCA- DISCOS COMO UM INSTRUMENTO MUSICAL
Em meados do século XX eram realizadas festas de rua embaladas ao som dos sound systems, equipamentos móveis, compostos basicamente
de toca-discos e amplificadores. Esses equipamentos, de fácil transporte, eram ideais para este tipo de festas, que não tinham endereço fixo.
Essas festas eram comuns em Kingston, na Jamaica,e posteriormente no Bronx em NovaYork, embalados pelo funk soul.
Inicialmente, em forma de protesto, ao som das batidas dos Disc Jockey – DJs -, eram feitas as improvisações rimadas, ondo cada pessoa podia
“mandar sua mensagem”. Com o tempo, os DJs em busca de uma diversificação de suas músicas, passaram a aumentar as bases, utilizando
dois discos iguais e trocando o som de um disco para outro, dando origem as técnicas de performances em toca-discos.
Fonte:
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.p.43
Os primeiros DJs faziam música a partir de um único toca-discos. A partir do desenvolvimento das diferentes técnicas e do avanço tecnológico,
foram surgindo toca-discos específicos para as manobras do DJ, resultando na infinidade de aparatos tecnológicos, que podem facilitar e
aprimorar a gama de elementos da sua prática.
Para a performance são necessários normalmente dois toca-discos e um mixer. Este é o responsável pela junção, sobreposição e a mistura das
músicas. Além disso, desempenha a função de controlar os canais em que a música será tocada, a separação e/ou junção dos sons do toca-
discos do lado direito e o do lado esquerdo, bem como o momento exato da intervenção feita diretamente nos discos.
Além dos toca-discos e do mixer, os DJs utilizam-se de samplers, que permitem a extração de músicas já gravadas bem como o recorte e a
montagem de novas músicas a partir desse efeito.Vale lembrar que com esses equipamentos, é possível juntar vários trechos de músicas com
tonalidade, ritmo e andamento diferentes e transformá-los em uma só música.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.p.44
MATERIAIS
Tendo em vista a queda da produção de vinil, com o surgimento de outras mídias, existem alguns materiais que são verdadeiras raridades, de
tal forma que a busca por vinil é uma constante na prática dos DJs. Embora o interesse em manter viva a “cultura do vinil” persesta nas
produções de alguns DJs e de alguns grupos, principalmente de rap, ainda perdura a dificuldade em adquirir o material, e aqueles produzidos na
década de 1970 e 1980 são verdadeiras peças raras nos acervos de DJs e colecionadores. Dessa forma, a procura por discos exclusivos torna-se
uma das “características marcantes da profissão de DJ”.
Fonte: SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.p.45
EQUIPAMENTOS
MIXAGEM
http://www.youtube.com/watch?v=qU7YuGv3d9c
D J ANDERSON JACKSON TÉCNICAS DE MIXAGEM PARTE 5 DE 6
MIXAGEM
Consiste na junção e/ou sobreposição de duas músicas.
Esta técnica é citada como o princípio das demais.
É necessário saber mixar para poder colocar uma música sobre a outra no tempo certo.
Esse tempo de sobreposição pode ser de duas músicas tocando inteiras ao mesmo tempo, ou, a saída de uma música e a entrada da outra.
A técnica da mixagem, segundo Nezo, exige do DJ precisão rítmica.
Para conseguir essa precisão, é imprescindível fazer as contagens das “batidas por minutos”
(SOUZA, FIALHO, ARALDI,2005.p. 53).
TÉCNICAS PARA TOCAR DISCOS
SCRATCH
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=08JEsJe9Nu.
DJ ALEX HUNT DZ 1200 SCRATCH
SCRATCH
Essa técnica se constitui em manipular o disco pra frente e pra trás e proporciona um efeito semelhante a um arranhão.
Este pode ser feito de várias maneiras, com alternâncias rítmicas.
Essas alternâncias são construídas de acordo com o estilo próprio de cada DJ.
A essência desse efeito está no “arranho”, ou seja, só o fato de “colocar a mão no disco e arrastá-lo para frente ou para trás”.
As nuances que esta técnica vai recebendo variam de acordo com a forma que o disco é manipulado, “mais rápido ou mais lento” (SOUZA,
FIALHO, ARALDI, 2005, p. 54).
TRANSFORMER
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=KXyWnQIirJQ.
Dj transformer kitchen freestyle
TRANSFORMER
É uma forma diferente de fazer o scratch. No uso de sons contínuo manipulados no toca-discos. O músico utiliza o crossfader para criar cortes
na música. Esses cortes permitem que sejam criados novos desenhos, transformando o scratch. O que diferencia um DJ do outro, segundo DJ
Nezo, é justamente a forma de fazer estes “desenhos” (SOUZA, FIALHO, ARALDI, 2005, p. 55).
COLAGEM
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=hvBgrRTrGl8
DMC World 1998 DJ Mouss (Marrocos)
COLAGEM
A técnica de colagem pode ser feita de várias formas. DJ Nezo ensina que a forma mais básicas é “soltar uma base instrumental, por exemplo,
em um lado, e jogar alguma frase, um número ou um efeito em cima daquela base, considerada até uma das coisas mais simples que se tem de
fazer” (DJ Nezo).
(SOUZA, FIALHO, ARALDI, 2005, p. 56)
BACK TO BACK
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0tmA9fiCWQk.
DJ PERPLEX - back in black
BACK TO BACK
Esta técnica é muito utilizada na performance de DJs, pode ser feita tanto com dois discos iguais, quanto com dois discos diferentes. “Tu largas
uma frase de alguém falando alguma coisa e aqui tu largas outro falando outra coisa, isso aí é back to back, é mudança de um disco para o
outro, agora eu toco esse, e depois esse” (DJ Anderson).
Esta técnica consiste em “pegar um disco que tenha determinados compassos instrumentais, dois iguais, e estender aquilo indefinidamente”
(DJ Nezo). Para isso, é imprescindível fazer uma boa marcação no disco, para saber o momento exato em que vai entrar o efeito (SOUZA,
FIALHO, ARALDI, 2005, p. 56)
VAMOS IMPROVISAR UM STUDIO?
Organizar toca discos, discos de vinil e etc.
APRECIAÇÃO MUSICAL:
DJ Nezo – Mix, DJ Anderson Scratch, DJ Anderson Transformer, DJ Anderson Colagem, DJ Nezo Back to back.
EXECUÇÃO MUSICAL:
Atividade prática criando performance com a técnica da mixagem, scratch, transformer, colagem, back to back (será convidado um DJ para
apresentar as técnicas).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.
PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO EAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, SERÃODESENVOLVIDOS NESTA UNIDADE:
Execução Musical:Criação de letras e performances.
Montagem e ensaios de bases e letras de Raps.
Organização e apresentação de performances.
Estratégia de Ação:Criação e produção de CDs.
Criação e produção de Videoclipes.
Apresentação das equipes.
UN
IDA
DE
DID
ÁT
ICA
III
OFICINA 10
TÍTULO
Criação de letras e performances.
EMENTA
Construção do conhecimento através da criação, organização, ensaios e gravações de rap.
OBJETIVO
Desenvolver a aprendizagem musical através de ouvir, sentir, perceber, cantar, interpretar.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será criação, atividade prática em grupo.
MODALIDADES (atividades)
Criar letras para rap.
Criar bases para rap.
Organização e ensaios dos mesmos.
Gravações de CDs.
ATIVIDADE
VAMOS CRIAR UMA BASE?
A característica de uma base está na repetição de uma sequência rítmica, que pode usar diferentes fontes sonoras. A base rítmica para o rap
pode ser de várias formas: ritmos corporais, sons vocais, instrumentos musicais, sons de celulares, playbacks específicos para rap, entre outros.
ATENÇÃO! RELEMBRANDO...
O centro da criação das bases está na pesquisa sonora, que pode integrar desde a junção de diferentes músicas até a experimentação e criação
de novos sons por meio de manipulações de equipamentos eletroeletrônicos. Uma dica importante de alguns DJs é a abertura para ouvir
diferentes estilos de música. Quanto mais sons você ouvir, melhor você vai trabalhar na composição da sua base.
Para a criação da base o ponto de partida é realizar uma pesquisa de possíveis sons para utilizar, como: ver quais colegas da turma que tocam
algum instrumento musical; ver as músicas disponíveis nos toques de celulares dos colegas e pensar em como utilizá-las.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de
2009.
http://www.youtube.com/watch?v=91WZiUm8F-g
3 DJ`S - ONLY JAY - ANDERSON - NEZO - SEMANA HIP HOP PORTO ALEGRE
EXECUÇÃO MUSICAL:
Cada grupo após a criação de seu rap produzirá uma performance de acordo com as características do conteúdo escrito na letra de seu
diferente estilo de rap escolhido.
Em grupo propor que faça a produção e gravação de um CD pela equipe.
OFICINA 11
TÍTULO
Montagem e criação de letras e performances.
EMENTA
Construção do conhecimento através da criação, organização, ensaios e gravações de rap.
OBJETIVO
Desenvolver a aprendizagem musical através de ouvir, sentir, perceber, cantar, interpretar.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será criação, atividade prática em grupo. Desenvolvida através da organização das equipes para criação, montagem,
ensaios de performances e gravação de CDs.
MODALIDADES (atividades)
Criar letras para rap.
Criar bases para rap.
Organização e ensaios dos mesmos.
Gravações de CDs.
ATIVIDADE
ATENÇÃO!!! AINDA CRIANDO BASE
PODEMOS PENSAR EM COMPOR UMA BASE SEM UTILIZAR NENHUMA DAS IDEIAS LISTADAS ACIMA?
Experimente utilizar corpo e voz. Tente explorar os sons do seu corpo, batendo palmas com as mãos em concha, com as mãos abertas, com as
mãos mais fechadas. Você percebe alguma diferença no som? Agora tente bater as mãos em diferentes lugares do corpo: pernas, pé, joelhos,
barriga, peito. É possível ver alguma variação no som? Após essa exploração tente fazer uma pequena sequência rítmica, variando os sons.
Exemplo: pé, mão, mão, mão,pé.
EXPERIMENTE AINDA
Compor uma base utilizando apenas sons vocais. Você pode utilizar como ponto de partida as onomatopéias, muito comuns nas histórias em
quadrinhos.- CRAASCCHHH! AAAAAaaaaaiiiiii! TCHBUUUUUUUUUM! Esses sons são carregados de expressão: forte, fraco, loooongo, curto,
expressam terror, suspense, alegria etc. Utilize esses sons na criação de um looping, como no exemplo abaixo:
GLUP! NHAC! GLUP! GlUP! NHAC!
A sequência rítmica pode obedecer ao seguinte padrão:
--------- --------- ------- -------- -----------
GLUP NHAC GLUP GLUP NHAC
É possível usar essa sequência no seu rap? Tente você agora selecionar três ou mais sons e construir uma sequência rítmica que poderá ser a
base para um rap.
ALÉM DISSO...
Você pode criar uma base utilizando materiais como:
Você pensou em utilizar as músicas do seu celular para compor uma base?
Experimente selecionar um pequeno trecho de uma música e repeti-lo ritmicamente, utilizando para isso mais dois ou três celulares com omesmo trecho.
Experimente fazer uma seleção de diferentes músicas e sobrepor trechos que combinam com a letra, e possam reafirmar as mensagens dorap.
Exemplo: a letra está falando sobre drogas. Em momento específico, inserir trecho de alguma outra música cujo conteúdo reforce a letra dorap.
Fonte: FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de2009.
http://www.youtube.com/watch?v=VnlQDpz1q4o&feature=related
Dj Alpiste - Cristo Vive em Mim
OFICINA 12
TÍTULO
Criação de videoclipes.
EMENTA
Organizar o conhecimento através de criação de videoclipes.
OBJETIVO
Motivar o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de CDs e clipes por meio do aprendizado das características do rap
do Hip Hop e dos diferentes estilos de rap.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos, criação e atividades práticas.
MODALIDADES (atividades)
Aula expositiva Power Point através da TV pendrive e vídeos.
Organização e criação de videoclipes.
ATIVIDADE
Observação de vários exemplos de videoclipes que ajudarão os alunos na realização de seu trabalho, sua criação de videoclipe com música de
rap.
Apreciação musical assistir os clipes:
“Gabriel O Pensador Até Quando Alternativo”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=KGjTdt2AeGA>.
“MC Marechal - Espírito Independente”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=idksJXUR-rw>.
“MC Marechal - Espírito Independente”. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=idksJXUR-rw>.
ATIVIDADE:
Criação do Roteiro para a produção do Vídeo Clip
Debater com os alunos algumas questões para a construção do vídeo:
O que mostrar? Assunto?
Quais as músicas abordadas?Quais os ângulos de filmagem?
Qual o enredo possível?
Qual é o objetivo da produção?
Quem é o público-alvo?
Qual é o ponto de partida?
Todos esses questionamentos vêm aliados a intensas pesquisas sobre a temática escolhida.
Atenção para alguns aspectos necessários nesta produção como: som, planos (geral, médio, close-up, detalhes) e angulação (câmera alta, baixa
e normal). Estes aspectos podem ser consultados em: <http://www.unerj.br/unerj/destaques/5jornadaeducacao/oficinafilmadora.doc>.
OFICINA 13
TÍTULO
Montagem de Videoclipes.
EMENTA
Organizar o conhecimento através de oficinas para videoclipes.
OBJETIVO
Motivar o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de videoclipes por meio do aprendizado das características do rap
do Hip Hop e dos diferentes estilos de rap.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será criação, atividade prática em grupo.
MODALIDADES (atividades)
Participação dos alunos na oficina de produção e montagem de videoclipes.
Audição de músicas.
Montagem de roteiros.
Ensaios dos clipes.
Gravações de clipes pelas equipes.
ATIVIDADE
Oficina de Videoclipe
A oficina será organizada com o objetivo da realização de videoclipes com as melhores músicas de rap criada pelas equipes e escolhida por eles.
Após a escolha partiremos para o roteiro final.
A oficina pode ser dividida em partes, cada qual com sua duração específica.
Ouvindo a música - um exercício que pode parecer new-age mas que funciona é apagar as luzes e ouvir a música da qual será gravado o clipe.
Perceber os sentimentos que ela ttraz e como esses sentimentos se traduzem em imagens nas nossas cabeças. Quais são essas imagens?
Podemos consegui-las durante essa oficina? Em quais lugares podemos consegui-las. Esse exercício dará os primeiros passos na formação de
um roteiro para o clipe.
Linguagem das imagens - os sentimentos expressados guiarão o clipe para uma linguagem que possa traduzi-los. Se a música é um heavy-
metal, talvez as imagens tenham no máximo dois segundos de duração. Caso seja música-ambiente, os takes podem ser um pouco mais
longos. Dependendo da música, talvez seja melhor fazer uma animação como clipe (neste caso, veja a interface com a oficina do GT de
Animação). Tudo depende das sensações que a música passa e como elas se traduzem em imagem, tempo de persistência/duração da imagem,
numa eventual história, etc.
Depois destas questões poderão montar um roteiro escrito a partir das possibilidades levantadas.
A técnica para a montagem será o storyboard (uma série de ilustrações que representam um roteiro audiovisual), onde colocarão suas idéias
preliminares desenhando quadro a quadro o planejamento da execução do trabalho a ser filmado. Durante esta atividade, definir os
personagens e seus atores, dias de filmagem, edição e todos os itens necessários para sua execução.
Algumas perguntas para esta etapa: Qual o tempo para cada etapa? Há uma música já gravada para fazer o clipe? O pessoal já tem uma idéia
do que gravar? Quais as locações/locais de gravação das imagens?
Pesquisado em: <http://www.unerj.br/unerj/destaques/5jornadaeducacao/oficinafilmadora.doc>; <http://www.estudiolivre.org/tiki-
index.php?page=Vídeo-Clip>.
EXECUÇÃO MUSICAL: Ensaios dos clipes.
EXECUÇÃO MUSICAL: Gravações de clipes pelas equipes.
OFICINA 14
TÍTULO
Produção de Videoclipe.
EMENTA
Organizar o conhecimento através de produção de videoclipes.
OBJETIVO
Motivar o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de CDs e clipes por meio do aprendizado das características do rap
do Hip Hop e dos diferentes estilos de rap.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas em grupo.
MODALIDADES (atividades)
Participação na elaboração do videoclipe.
Criando e ensaiando performances.
Ensaios dos clipes.
Gravações pelas equipes.
ATIVIDADES
Produção de Videoclipe:
Para a elaboração dos vídeos os alunos farão um storyboard para se organizarem, isto ajuda muito no andamento das filmagens.
Técnica para montagem Storyboard.
Storyboard:
É um roteiro desenhado em quadros, semelhante aos quadrinhos, porém não possuem balões de fala.Traduzindo, “story” significa história e
“board” que pode ser quadro, tábua, placa. Esta tradução justifica-se pelo fato dos artistas esboçarem o roteiro e os fixarem em uma placa com
tachinhas. Os artistas substituirão os desenhos e re-editarão o storyboard conforme visualizam e os alteram para adicionar suspense, humor,
etc. Um ótimo exemplo pode ser visto no bônus do DVD duplo do filme “Procurando Nemo”, onde os artistas da Pixar mostram como foi feito o
processo de criação do storyboard do filme.
Segue uma seqüência do storyboard do filme “A Mulher Gato” por Mark Moretti.
Disponível em: http://blog.ericksouza.com/8/
“Efeitos e transições para deixar os vídeos mais criativos”
por Rafael Videiro
Disponível em: http://windows-movie-maker-winter-fun-pack.softonic.com.br/
EXECUÇÃO MUSICAL:
Elaboração de videoclipe.
Ensaios dos clipes.
Gravações pelas equipes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível em: http://blog.ericksouza.com/8/.
OFICINA 15
TÍTULO
Análise e Avaliação da Produção dos Alunos.
EMENTA
Organizar o conhecimento através de análise e avaliação de videoclipes.
OBJETIVO
Avaliar o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de CDs e clipes por meio do aprendizado das características do rap
do Hip Hop e dos diferentes estilos de rap.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
MODALIDADES (atividades)
Análise e avaliação dos trabalhos pelo professor e alunos:
Apresentação através da TV Pendrive.
Apresentação de CDs.
Apresentação de videoclipes.
ATIVIDADES
Análise e Avaliação da Produção dos Alunos.
Após a entrega, os trabalhos serão mostrados, analisados e avaliados pelo grande grupo (alunos e professor da turma) e entre os elementos da
equipe que o desenvolveu. Durante a construção desta caminhada cada aluno irá registrar suas experiências, produtos de seus trabalhos,
reflexões, anotações para avaliação do processo. O momento da avaliação propiciará a oportunidade do aluno mostrar para ele mesmo, aos
colegas e posteriormente à comunidade escolar, o produto de seus esforços, refletindo e discutindo sua atuação e realização, que pode ser
reconhecida por outros jovens e adultos, como pessoas capazes no tempo que vivenciam e não num futuro distante.
Disponível em:
<http://www.unerj.br/unerj/destaques/5jornadaeducacao/oficinafilmadora.doc>.
APRECIAÇÃO MUSICAL:
Audição dos vídeos criados por eles para comentários e análises, avaliação sobre os mesmos e postagem dos melhores trabalhos no Youtube.
A metodologia utilizada será aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas.
OFICINA 16
TÍTULO
Apresentação dos Trabalhos.
EMENTA
Organizar o conhecimento através da apresentação dos trabalhos.
OBJETIVO
Avaliar o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de CDs e clipes por meio do aprendizado das características do rap
do Hip Hop e dos diferentes estilos de rap.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será atividade prática e em grupo.
MODALIDADES (atividades)
Organização das equipes e apresentação para os demais alunos da escola.
ATIVIDADES
Valorizando todos os trabalhos executados e proporcionando estímulo para novas produções oferecer um momento especial para a
apresentação dos mesmos, em Datashow, para o demais aluno da escola, pais, convidados, corpo docente e administrativo da escola.
EXECUÇÃO MUSICAL
Apresentação e exposição dos CDs gravados.
Apresentação de Rap com seus estilos escolhido e suas performances.
Apresentação de videoclipes.
APRESENTAÇÃO
Organização das equipes e apresentação para os demais alunos da escola e comunidade e geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Fazendo rap na escola. Música na educação básica. Porto Alegre, v. 1, n, 1, outubro de 2009.
SOUZA, Jusamara (org.), FIALHO, Vania Malagutti; ARALDI, Juciane. Hip Hop: Da Rua para a Escola. Porto Alegre: Sulina, 2005.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As oficinas apresentadas neste caderno pedagógico buscam contribuir com o
desenvolvimento dessa temática, considerando que essa estratégia tem a capacidade
de proporcionar o entrosamento entre os participantes, proporcionando a construção
individual e coletiva do conhecimento.
Percebendo-se que a música é o produto cultural mais consumido e que os jovens
conduzidos por seus estilos constroem referências criando seus direitos de expressar,
neste sentido, a temática aqui desenvolvida integra todo um processo de ensino e
aprendizagem que proporciona ao educando sua vivência, fazendo análise
interpretativa da música, através da apreciação, composição e execução musical.
Esta temática fundamenta em teorias, práticas e estratégias que contribuirá para
uma reflexão e mudança no ensino da música e, ao mesmo tempo, auxiliando com
várias sugestões e informações que proporciona aprendizagem ao educando,
contribuindo, também, para a compreensão da música como área de conhecimento.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
32 Aulas - 3º Período
(01/06/2010 à 10/12/2010)
Oficinas - 2 aulas por oficina Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Oficina 1: Movimento hip hop e suas expressões artísticas X
Oficina 2: Rap do movimento hip hop : MC e DJ X
Oficina 3: Vários etilos de rap X
Oficina 4: Diferentes estilos de rap X
Oficina 5: Apreciação musical e características de rap X
Oficina 6: Exploração dos sons extraído do corpo *X
Oficina 7: Percussão Corporal e Aquecimento Vocal. *X
Oficina 8: DJ. Virtual X
Oficina 9: Técnicas para tocar discos X
Oficina 10: Criação de performance X
Oficina 11: Montagem e criação de performance X
Oficina 12: Criação de videoclipes X*x
Oficina 13: Montagem de videoclipes X
Oficina 14: Produção de videoclipes X*x
Oficina 15: Análise e Avaliação da Produção dos alunos X
Oficina 16: Apresentação dos trabalhos X
Total de aulas durante o período: 32 aulas 4 12 8 8
*X : aulas - contra turno/ *x:reunião - contra turno.