Caderno do professor geografia vol 02 2as séries 2014

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2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Volume 2 GEOGRAFIA Ciências Humanas CADERNO DO PROFESSOR

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BOOK_GEO_SPFE_2014_2S_CP_VOL2.indbGEOGRAFIA Ciências Humanas
CADERNO DO PROFESSOR
MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Governador
Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Cleide Bauab Eid Bochixio
Educacional
Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Claudia Chiaroni Afuso
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu
trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo
Os materiais de apoio à implementação
do Currículo do Estado de São Paulo
são oferecidos a gestores, professores e alunos
da rede estadual de ensino desde 2008, quando
foram originalmente editados os Cadernos
do Professor. Desde então, novos materiais
foram publicados, entre os quais os Cadernos
do Aluno, elaborados pela primeira vez
em 2009.
res da rede estadual de ensino paulista, de modo
a ampliar as conexões entre as orientações ofe-
recidas aos docentes e o conjunto de atividades
propostas aos estudantes. Agora organizados
em dois volumes semestrais para cada série/
ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e
série do Ensino Médio, esses materiais foram re-
vistos de modo a ampliar a autonomia docente
no planejamento do trabalho com os conteúdos
e habilidades propostos no Currículo Oficial
de São Paulo e contribuir ainda mais com as
ações em sala de aula, oferecendo novas orien-
tações para o desenvolvimento das Situações de
Aprendizagem.
res da Coordenadoria de Gestão da Educação
Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo reorganizaram os Cader-
nos do Professor, tendo em vista as seguintes
finalidades:
também os textos e imagens, sempre que
possível na mesma ordem;
orientar possibilidades de extrapolação
Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-
vidades;
de aprendizagem para cada atividade pre-
sente nos Cadernos do Aluno – gabarito
que, nas demais edições, esteve disponível
somente na internet.
respeitar as características e especificidades de
cada disciplina, a fim de preservar a identidade
de cada área do saber e o movimento metodo-
lógico proposto. Assim, além de reproduzir as
atividades conforme aparecem nos Cadernos
do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-
crever a atividade e apresentar orientações mais
detalhadas para sua aplicação, como também in-
cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do
Professor (uma estratégia editorial para facilitar
a identificação da orientação de cada atividade).
A incorporação das respostas também res-
peitou a natureza de cada disciplina. Por isso,
elas podem tanto ser apresentadas diretamente
após as atividades reproduzidas nos Cadernos
do Professor quanto ao final dos Cadernos, no
Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-
des, elas aparecem destacadas.
Professor e do Aluno também foram anali-
sados pelas equipes curriculares da CGEB
com o objetivo de atualizar dados, exemplos,
situações e imagens em todas as disciplinas,
possibilitando que os conteúdos do Currículo
continuem a ser abordados de maneira próxi-
ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades
de aprendizagem colocadas pelo mundo con-
temporâneo.
Situações de Aprendizagem 13
Situação de Aprendizagem 2 – A dinâmica demográfica 28
Situação de Aprendizagem 3 – O trabalho e o mercado de trabalho 45
Situação de Aprendizagem 4 – A segregação socioespacial e a exclusão social 56
Situação de Aprendizagem 5 – A tectônica de placas e o relevo brasileiro 64
Situação de Aprendizagem 6 – As formas de relevo brasileiro e as funções das classificações 83
Situação de Aprendizagem 7 – Águas no Brasil: gestão e intervenções 92
Situação de Aprendizagem 8 – Gestão dos recursos naturais: o “estado da arte” no Brasil 106
Propostas de Situações de Recuperação 113
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 116
Considerações finais 121
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ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO VOLUME
Em outras palavras, de nossa parte a expectati-
va é a de que possamos realizar um trabalho a
“quatro mãos”, contando com sua colaboração.
Dito isso, de qualquer modo vale chamar a
atenção para o fato de que, ao se trabalhar os
temas pertencentes ao conteúdo (população
brasileira), julgamos fundamental oportuni-
com a leitura e a interpretação de dados es-
tatísticos, o que poderá ser feito (sem excluir
outros recursos e materiais) por intermédio de
uma atenção especial ao exercício de leitura e
interpretação de gráficos e tabelas. Como é de
seu conhecimento, o conjunto de temas abor-
dados favorece esse encaminhamento, quando
não o exigem.
zagem 1, 2, 3 e 4 procuramos articular o tra-
tamento dos temas básicos relacionados à
população brasileira com três aspectos: o con-
ceitual, o temporal e o comparativo com ou-
tros países, pois acreditamos que isso poderá
contribuir para uma compreensão enriquecida
acerca do conteúdo central trabalhado. A nos-
so ver, tal orientação ajuda a evitar que as aulas
de Geografia sejam desprovidas da abordagem
processual, levando-nos a zelar para que não
sejam apenas perfiladas atualidades que, isola-
das de abordagem conceitual e histórica, nada
ou pouco contribuem para a perspectiva geo-
gráfica de análise. Ademais, é necessário ter
Prezado(a) professor(a),
presentes no volume 2 do currículo da 6a série/
7o ano do Ensino Fundamental são retoma-
dos neste volume da 2a série do Ensino Mé-
dio. Em particular, são resgatados aspectos
essenciais acerca da população brasileira,
articulando-se uma visão de síntese sobre
suas bases formativas, suas dinâmicas de-
mográfica e social. Além disso, e como não
poderia deixar de ser, sugerimos estratégias
didáticas para o desenvolvimento do tema
segregação socioespacial, uma das expres-
sões mais visíveis da pobreza e da exclusão
social principalmente nas cidades brasilei-
ras médias e grandes.
é um dos eixos condutores deste Caderno, cabe
reconhecer que a gama de conteúdos e temas
relacionados é abrangente, o que nos exigiu
fazer recortes ou selecioná-los para o trabalho
em sala de aula. Isso, contudo, não exclui sua
participação ativa em rever o que foi sugerido,
ampliando ou remanejando conteúdos de acor-
do com o que julgar ser essencial ou interessan-
te, levando em conta a especificidade de seus
alunos. Portanto, as abordagens e os recortes
aqui propostos merecem ser acompanhados
e diversificados com as estratégias didáticas
que você utiliza para disseminar entendimento
aos seus alunos sobre a população brasileira.
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e o interesse dos alunos, partindo de sua pró-
pria realidade existencial ou condição de vida
como, por exemplo, as discussões sobre o mer-
cado de trabalho no Brasil (que poderão ser
conduzidas priorizando-se as desigualdades de
cor e gênero) ou a abordagem sobre as condi-
ções de moradia e diferenças de rendimentos.
Já nas Situações de Aprendizagem 5, 6, 7 e
8, trataremos de temas relacionados às gran-
des estruturas da superfície terrestre. A abor-
dagem não se encerra nos fenômenos naturais,
mas evolui para discussões fundamentais so-
bre as relações do ser humano com a nature-
za. Essas relações são trabalhadas com foco
na questão dos recursos naturais e sua gestão
na realidade brasileira.
cíficos trabalhados nas Situações de Aprendiza-
gem procuram marcar uma distinção em relação
a algumas das velhas práticas da Geografia esco-
lar. O tema do relevo terrestre, especificamente
do relevo brasileiro, prestava-se com frequência
ao exercício da memorização da nomenclatura
dos compartimentos e das formas de relevo. As
atividades propostas no Caderno contribuirão
para a construção do conhecimento mais ana-
lítico, voltado à explicação das lógicas dos pro-
cessos naturais e à compreensão do papel das
grandes extensões do tempo na construção do
cenário natural do mundo em que vivemos.
Diante do exposto, um dos objetivos deste
Caderno é estimular o diálogo entre profes-
sor e alunos para que esses últimos possam
compreender as transformações em curso na
sociedade brasileira, inserindo-se como parte
desse processo; e também estimular o engaja-
mento dos estudantes nas grandes questões do
nosso tempo, como a abertura para a discus-
são das novas posturas éticas que começam a
permear as relações do ser humano com a na-
tureza. Assim, os percursos de aprendizagem
aqui propostos são antes de tudo sugestões
de trabalho com conteúdos programáticos,
com práticas de ensino, recursos e materiais
didáticos de modo a oferecer orientações, al-
ternativas de trabalho docente, tão somente
adicionais ao seu saber-fazer, que jamais deve
ser substituído.
Conhecimentos priorizados
foram concebidas com o propósito de ampliar
a visão de conjunto sobre as origens e trans-
formações da população brasileira ao longo
do tempo, o que poderá conscientizar os alu-
nos acerca de seus principais problemas eco-
nômicos e sociais.
zes culturais do Brasil, são sugeridas estraté-
gias didáticas para oportunizar aos alunos
uma visão de síntese sobre a constituição
étnica da população brasileira, priorizando
a diversidade imbuída nos principais grupos
formadores (indígena, branco e negro africa-
no). Nesse percurso, são sugeridas estratégias
didáticas cujo objetivo é elucidar conceitos
fundamentais relacionados ao conteúdo,
como miscigenação, raça e etnia, preconceito
e discriminação. Propõe-se também priorizar
os principais grupos de imigrantes e áreas de
fixação no território brasileiro, além de discus-
sões acerca do mito da “democracia racial” e
levantamentos segundo a cor realizados pelos
censos do IBGE. De certa forma, esta Situa-
ção de Aprendizagem constrói requisitos bási-
cos que serão aprofundados nas demais.
Na Situação de Aprendizagem 2 – A dinâ-
mica demográfica, priorizam-se a evolução e a
situação atual da população brasileira. Previa-
mente, são abordados conceitos fundamentais,
como taxa de natalidade, taxa de mortalidade e
crescimento natural ou vegetativo. Em seguida,
articula-se uma visão de síntese sobre a evolu-
ção demográfica do Brasil, dividindo-a em dois
grandes períodos para os quais são comenta-
dos os principais fatores responsáveis por suas
respectivas dinâmicas demográficas. Nesse per-
curso, avaliamos essencial tratar da noção de
transição demográfica para estabelecer compa-
rações entre a realidade brasileira e a de outros
países. Com o intuito de ajudá-lo a interagir me-
lhor com seus alunos, propomos um trabalho a
ser realizado com grupos de alunos, no qual se
espera que reflitam sobre o teor de opiniões e
notícias veiculadas pela mídia que, muitas vezes,
tratam questões relacionadas ao processo demo-
gráfico brasileiro de modo equivocado.
Na Situação de Aprendizagem 3 – O tra-
balho e o mercado de trabalho, por sua vez,
dirigimos a atenção para a distribuição da
População Economicamente Ativa (PEA) do
Brasil segundo os setores de produção, ressal-
tando suas transformações ao longo do pro-
cesso de urbanização do país. No essencial,
depois de trabalhar com gráficos relacionados
ao conteúdo, propõe-se o estudo sobre as de-
sigualdades de gênero e raça no mercado de
trabalho brasileiro via grupos de investigação
e pesquisa na internet.
4 – A segregação socioespacial e a exclusão so-
cial, sugerimos associação entre trabalho con-
ceitual e de campo (ensaio fotográfico) para
que os alunos se engajem no exercício de lei-
tura do espaço urbano, quer de sua cidade ou,
para o caso das escolas situadas em áreas não
urbanas, o mais próximo. No trâmite da rea-
lização dessa dinâmica de aprendizagem, pro-
pomos que na sala de aula sejam abordadas e
diferenciadas as noções de pobreza e de exclu-
são social, além dos indicadores sociais bra-
sileiros e das condições precárias de moradia
(favelas, cortiços e loteamentos irregulares),
ao lado das transformações expressivas na or-
ganização do espaço urbano ocasionadas pela
proliferação dos condomínios fechados.
afasta das posturas mnemônicas que caracte-
rizavam a Geografia escolar e que incorpora
uma discussão atualizada sobre as novas reali-
dades que se constroem em torno das relações
ser humano natureza.
tectônica de placas e o relevo brasileiro, co-
meçamos investindo na compreensão da
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lógica essa que é alvo de novas formulações
teóricas bastante produtivas, com destaque
para a teoria das placas tectônicas. Trata-
-se de tema trabalhado anteriormente, mas
agora o objetivo é verificar essa dinâmica na
escala do território brasileiro. A abordagem
será focada na placa tectônica Sul-america-
na, que é responsável, no seu movimento,
pela formação da América do Sul e de parte
importante de seu relevo atual.
Na Situação de Aprendizagem 6 – As for-
mas de relevo brasileiro e as funções das clas-
sificações, focaliza-se um viés metodológico,
pois são discutidas as formas de olhar o relevo
e os elementos que devem ser considerados até
se chegar às classificações existentes e às suas
representações cartográficas.
as relações do ser humano com a natureza,
tratamos das bacias hidrográficas brasileiras
e introduzimos a discussão dos recursos hí-
dricos e de sua gestão.
Na Situação de Aprendizagem 8 – Gestão
dos recursos naturais: o “estado da arte” no
Brasil, apresentamos de forma mais abrangente
e conceitual a gestão dos recursos naturais em
nosso meio, com destaque para dois elemen-
tos: as mudanças de postura ética que envol-
vem a própria construção da ideia de recursos
naturais e a questão da sustentabilidade, aliás,
derivada dessas mudanças de postura cuja in-
fluência vem crescendo no Brasil e no mundo.
Competências e habilidades
lidades construídas e exercitadas no decorrer
da educação básica e que também aprimorem
a forma como tais procedimentos comporão
articuladamente o quadro de autonomia in-
telectual de cada um deles. Devemos conside-
rar a importância desse aprimoramento, no
sentido de consolidar o desempenho cogniti-
vo para o pleno exercício das competências,
não apenas em função das possibilidades
de continuidade dos estudos, mas também
no tocante à autonomia e ao preparo para o
mundo do trabalho. Desse modo, propomos
neste Caderno diversas formas de articula-
ção que levam em consideração as seguin-
tes habilidades relacionadas às Situações de
Aprendizagem 1, 2, 3 e 4:
identificar uma descrição que correspon-
da a um conceito ou às características
típicas de objetos, da oralidade, de dife-
rentes tipos de texto etc;
articular a relação entre conceitos para apli-
cá-los na interpretação de gráficos e tabelas;
ler, interpretar e produzir mapas e gráfi-
cos, utilizando-os como elementos quanti-
tativos para a compreensão de fenômenos
sociais;
diferentes níveis de semelhança;
interpretar o significado histórico-geográ-
como fatos, experiências, dados, gráficos e
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ções, filmes etc. e apreender os seus signifi-
cados e intencionalidades para utilizá-los
na solução de problemas;
de situações de causa e efeito resultantes
de uma determinada sequência de acon-
tecimentos para proceder à sua análise e
posterior compreensão diante de novas
ocorrências histórico-geográficas.
Situações de Aprendizagem 5, 6, 7 e 8 contri-
buam para o desenvolvimento das seguintes
competências e habilidades:
domínio da linguagem cartográfica (leitu-
ra e confecção) como meio de visualização
sintética das relações presentes nas realida-
des geográficas naturais e humanas;
selecionar, organizar, relacionar e interpre-
tar dados e informações, representados de
diferentes formas (em mapas, fotos, quadros
analíticos, tabelas e textos), para identificar,
analisar e construir visões de mundo;
agrupar diferentes processos de constitui-
ção dinâmica das realidades naturais na
superfície terrestre segundo sua gênese e os
modelos teóricos que procuram descrevê-la;
identificar e distinguir realidades nas dife-
rentes escalas geográficas e saber empregar
essa distinção na apreensão dos fenômenos
estudados;
Física, mais especificamente os associados
à Geomorfologia, como meio de constru-
ção de uma visão analítica e dinâmica so-
bre as formas de relevo do Brasil;
relacionar os novos conhecimentos cons-
truídos sobre a dinâmica natural com as
transformações que vêm ocorrendo nas re-
lações ser humano natureza;
nal no que diz respeito ao modo como os
recursos naturais são geridos.
ção dos alunos, propostas de sensibilização
para captar pré-requisitos com mediação do
professor e procedimentos para organização
de seminários e trabalhos escritos em grupo,
estudos dirigidos, grupos de investigação, ela-
boração e exposição de trabalhos de pesquisa
no mural da sala de aula.
Além disso, propomos também uma va-
riedade de recursos com o intuito de trazer
amplas possibilidades de desenvolvimento de
competências por meio de inúmeras linguagens,
como: leitura de mapas; utilização de vídeos;
leitura, interpretação e comparação de textos;
leitura e estabelecimento de relações entre grá-
ficos e mapas, e destes com conceitos; análise
de imagens; pesquisa na internet; pesquisa em
materiais didáticos; elaboração de dissertações
e quadros conceituais que funcionem como
instrumentos de análise para que, nos traba-
lhos propostos, os alunos encontrem oportu-
nidade de aplicação do que eles construíram
em conjunto e para que sintam a importância
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zação e na interpretação das realidades repre-
sentadas de diversas formas. Enfim, para que
eles sintam o conhecimento sendo incorporado
e componham suas análises.
Aprendizagem deste Caderno, foram propos-
tas duas estratégias. A primeira delas se refere à
participação individual dos alunos nas aulas e
discussões. Nas aulas, o que deve ser observado
é a participação na construção dos quadros con-
ceituais; nas atividades, os resultados das aplica-
ções, o que passa pela consistência das pesquisas
solicitadas e pelas problematizações sugeridas. A
segunda se refere às formas de avaliação conside-
rando os conteúdos atitudinais e procedimentais
de pesquisa, possibilitando avaliar o envolvimen-
to do aluno em diferentes habilidades.
Nesse sentido, sugerimos que a atribuição
de conceitos leve em consideração os seguin-
tes parâmetros.
3. Regular Atingiu os objetivos mínimos essenciais.
4. Insuficiente Não atingiu os objetivos mínimos essenciais.
Para a atribuição de conceitos nas ativida-
des em grupo, de produção de textos e pesqui-
sa, sugerimos dois critérios complementares.
1. Conteúdo atitudinal
Valorizar a pontualida- de na entrega, organi- zação e envolvimento dos alunos e grupos na elaboração dos mate- riais solicitados.
2. Conteúdos procedimentais
de pesquisa
Considerar a presença de elementos meto- dológicos próprios de trabalhos de pesquisa, como capa, sumário, introdução, desenvol- vimento do texto, con- clusão e bibliografia.
Nessa faixa etária e nesse estágio escolar,
nenhuma atividade pode dispensar o exercício
da competência analítica do estudante, sem a
qual ele não poderá, autonomamente, cons-
truir sentidos…