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6a SÉRIE 7o ANOENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Volume 2

CIÊNCIASCiências da Natureza

CADERNO DO ALUNO

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS6a SÉRIE/7o ANO

VOLUME 2

Nova edição

2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo

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Governo do Estado de São Paulo

Governador 

Geraldo Alckmin

 Vice-Governador Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão daEducação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão deRecursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação,Monitoramento e Avaliação

Educacional

Ione Cristina Ribeiro de Assunção

Coordenadora de Infraestrutura eServiços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento eFinanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para oDesenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

 Vamos iniciar nossas aulas de Ciências nas quais você será o protagonista. Este Caderno trazSituações de Aprendizagem que abordam os seguintes conteúdos:

Eixo temático: Ciência e tecnologia 

Tema 1 – A tecnologia e os seres vivos

• Os micro-organismos estão em todos os lugares

• Investigando os dierentes métodos de conservação dos alimentos

• Os micro-organismos e a produção de alimentos

• Os seres vivos e as tecnologias

Eixo temático: Vida e ambienteTema 2 – Diversidade dos seres vivos

 As características básicas dos seres vivos

• A biodiversidade e a classiicação biológica 

• A biodiversidade ameaçada 

• A diversidade dos seres vivos: plantas, animais e ungos

Eixo temático: Ser humano e saúde

Tema 3 – Saúde: um direito de cidadania 

• Saúde não é ausência de doença!

• Endemias e epidemias

• Ectoparasitas e endoparasitas

• Verminoses

Esses temas são atuais e estão presentes em seu cotidiano. Durante as aulas, seu proessor vaiorientar, mediar e estimular os debates e as pesquisas sobre eles e você e seus colegas poderão con-tribuir com suas experiências de vida para ampliar e aproundar as discussões.

Convidamos você a explorar o universo de Ciências e esperamos que os conteúdos trabalhadosneste Caderno possam servir de base para aprimorar seus conhecimentos.

Bons estudos!

Equipe Curricular de Ciências Área de Ciências da Natureza 

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEBSecretaria da Educação do Estado de São Paulo

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Nesta Situação de Aprendizagem você realizará um experimento para iniciar os trabalhos sobreos micro-organismos, que são um grupo de seres vivos.

Dedique-se bastante na realização desta atividade, pois os resultados obtidos servirão de basepara uturas aulas. Além disso, você trabalhará de maneira semelhante aos cientistas, registrando einterpretando dados experimentais.

Preparação para a experimentação

Para “caçar” os micro-organismos, você e seu grupo deverão ter um meio de cultura, isto é, uma pre-paração ideal para cultivar e manter os micro-organismos vivos. Essa preparação pode ser sólida, líquida ougelatinosa e deve conter energia e todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento desses seres vivos.

Coletando dados

 Você e seu grupo deverão “caçar” os micro-organismos em dierentes lugares em que eles podemser encontrados em maior quantidade. Para isso, cada grupo terá uma placa com o meio de culturapara cultivar os micro-organismos.

Preparo do meio de cultura gelatinoso

Dissolva um pacote de gelatina incolor e um cubo de caldo de carne em duas xícaras deágua quente previamente ervida. Em seguida, adicione uma colher (sopa) de açúcar à mistura.Disponha o preparado ainda quente em placas de Petri (podem ser substituídas por tampas derascos de alimento em conserva – previamente ervidas – ou por copinhos plásticos rasos etransparentes). Tampe os meios de cultura com ilme plástico e guarde-os em local resco e seco.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1OS MICRO-ORGANISMOS ESTÃO EM TODOS OS LUGARES

!    ?

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Esse procedimento deve ser realizado sob a supervisão de um adulto. Recomenda-secuidado com o uso de água quente.

Cuidado!

TEMA 1 A TECNOLOGIA E OS SERES VIVOS

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 Você deverá esregar uma haste lexível de algodão no local escolhido e, em seguida, passá-lalevemente sobre a superície do meio de cultura, como se vê na igura a seguir.

Em seguida, descarte a haste de algodão no lixo e eche novamente o recipiente com ilmeplástico. Certiique-se de que o recipiente esteja bem vedado para evitar contaminação com micro--organismos de outros locais. O meio de cultura deve ser guardado em local protegido, para posterior

análise dos resultados.Registrando os resultados

Descreva a seguir qual é a aparência da placa com o meio de cultura. Não se esqueça de registrarinormações sobre a cor, o ormato e o tamanho das colônias de micro-organismos.

   ©   F   l   i  p   D  e  s   i  g  n

Deve-se passar levemente a haste exível de algodão inectada sobre o meio de cultura.

Durante toda essa etapa do experimento, o ilme plástico não deve ser retirado, poisnão sabemos que tipo de micro-organismos cresceu no meio de cultura. Alguns deles podemcausar doenças aos seres humanos.

 Atenção!

Registre a seguir os locais que você e seus colegas de grupo imaginam que contenham muitosmicro-organismos.

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  Agora aça um desenho colorido da placa para você ter outra orma de registro dos resultados.

Interpretando os resultados

  1. Depois de registrar os resultados, todos deverão comparar sua placa com as dos demais colegas. Emquais locais de coleta há mais micro-organismos? Em quais locais há menos micro-organismos?

  2. Para concluir o experimento, o proessor ará uma explicação sobre os micro-organismos e oslocais em que podemos encontrá-los. Faça anotações da ala do proessor no espaço a seguir.

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  1. Qual das seguintes afrmações você acha correta: “O pão moou porque estava estragado” ou“O pão estragou porque estava moado”? Por quê?

  2. De onde vem o moo que cresce sobre os alimentos?

  3. Por que, quando uma ruta moa em uma cesta, recomenda-se tirá-la de lá imediatamente?

  4. Por que é recomendável lavar as mãos antes das reeições mesmo quando, aparentemente, elasestejam limpas?

LIÇÃO DE CASA 

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Nesta Situação de Aprendizagem você terá a oportunidade, por meio de pesquisas em grupo,de conhecer os principais métodos de conservação dos alimentos.

 Além disso, você e seus colegas realizarão um experimento para comparar a eicácia de die-rentes especiarias na conservação dos alimentos.

Nesse momento, estudaremos dierentes métodos de conservação dos alimentos. A classe serádividida em sete grupos. Cada um icará responsável por um dos métodos de conservação dos ali-mentos, que são:

1. pasteurização;

2. rerigeração e congelamento;

3. desidratação e secagem;

4. salga;5. uso de aditivos;

6. embalagem a vácuo;

7. deumação.

Tema (método de conservação) a ser pesquisado por seu grupo:

Integrantes do grupo:

Roteiro de pesquisa 

Seu trabalho de busca de inormações (pesquisa) deverá ser eito de orma que você consiga res-ponder às questões a seguir. Além de procurar inormações que ajudem a responder ao roteiro depesquisa, você deve procurar imagens que possam ajudar na resposta à última questão do roteiro. Nãose esqueça de anotar as ontes de inormação utilizadas para responder a cada questão.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2INVESTIGANDO OS DIFERENTES MÉTODOSDE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

!    ?

PESQUISA EM GRUPO

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  1. Como surgiu o processo de conservação dos alimentos que você está estudando?

  Fonte:

2. Como é eito o processo de conservação dos alimentos que você pesquisou?

  Fonte:

3. Por que, por meio desse processo, é possível conservar os alimentos?

  Fonte:

4. Dê três exemplos de alimentos que são conservados por esse processo e traga imagens delespara mostrar aos seus colegas.

  Fonte:

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Por onde começar?

Para dar o “pontapé” inicial em sua pesquisa, sugerimos os seguintes endereços eletrônicos emateriais impressos:

• Artigo sobre conservação dos alimentos publicado pela UFRGS. Disponível em: <http://www. segurancaalimentar.urgs.br/consumidor_dicas4.htm>. Acesso em: 30 jan. 2014.

• Artigo sobre conservação dos alimentos publicado pelo Centro de Energia Nuclear da Agricultura da USP. Disponível em: <http://www.cena.usp.br/irradiacao/cons_alim.html>. Acesso em: 30 jan. 2014.

• Ciência Hoje das Crianças . Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/>. Acesso em:30 jan. 2014.

• Livros didáticos para o Ensino Fundamental – PNLD (procure em dierentes volumes pelo tema

“conservação dos alimentos”, pois ele pode variar de acordo com as coleções).

Conservação dos alimentos – As compotas de frutas

 As compotas são doces obtidos de rutas, inteiras ou em pedaços, cozidas em calda deaçúcar e geralmente acondicionadas em rascos de vidro.

História da compota 

 A origem da compota é muito antiga. No passado, o verão e o outono eram as épocas decolheita e a produção de rutas normalmente era maior do que o consumo. Assim, os povosprecisavam guardar comida para o inverno, estação de baixa produção de rutas. Para que elasnão apodrecessem até a estação seguinte, as amílias conservavam-nas na orma de compotas.

   ©   D  e   l   f  m   M  a  r  t   i  n  s   /   P  u   l  s  a  r   I  m  a  g  e  n  s

Leitura e análise de texto

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Por que as compotas são uma forma de conservar as frutas?

 As compotas conservam-se por muitos meses por dois motivos principais: o cozimento e aadição de açúcar. Ao cozinharmos as rutas inteiras ou em pedaços, o calor do ogo mata osmicro-organismos ali presentes. Além disso, o açúcar retira a água do alimento. Como todos osseres vivos precisam de água, não há como os micro-organismos sobreviverem no alimento muito

açucarado.Como preparar compotas de goiaba 

• Os potes de vidro, as tampas e os utensílios que serão utilizados na preparação e na armaze-nagem da compota devem ser ervidos em banho-maria para matar os micro-organismos.

• Lave e descasque 1 quilo de goiabas, corte-as ao meio e retire as sementes.

• Coloque em uma panela 2 xícaras de água e 500 gramas de açúcar. Leve à ervura atécomeçar a engrossar. Adicione as goiabas e cozinhe em ogo baixo até que estejam macias.

• Retire os vidros esterilizados do banho-maria, um de cada vez, à medida que oremutilizados.

• Coloque as goiabas cozidas no vidro até 2 cm abaixo da borda.

 Atenção: durante esse processo, tanto o vidro quanto o doce devem estar quentes. Façaessa atividade rapidamente para que ambos não esriem.

• Introduza uma aca esterilizada (ou seja, também ervida em banho-maria) nas bordasdo vidro para azer desaparecer as bolhas de ar. Junte mais calda, se necessário.

   ©   G .   E  v  a  n  g  e   l   i  s  t  a   /   O  p  ç   ã  o   B  r  a  s   i   l   I  m  a  g  e  n  s

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• Feche os vidros, mas não os vedecompletamente.

• Coloque os vidros cheios de doce paraerver dentro de uma panela com águae um pano de prato (para os vidros nãobaterem), por 20 minutos.

• Com o auxílio de uma espátula e umaluva, retire os vidros ainda quentes eeche as tampas completamente.

• Deixe esriar e guarde em lugar limpoe resco.

Elaborado por Maíra Batistoni e Silva especialmente para o São Paulo az escola.

Questões para interpretação do texto

 Após a leitura e a discussão do texto Conservação dos alimentos – As compotas de frutas , respondaàs questões:

  1. Localize e grie no texto as inormações que respondam a cada questão proposta no roteiro depesquisa das páginas 10 e 11.

  2. Que outro título você daria ao texto para atrair mais leitores? Lembre-se de que o título deve

dar uma ideia do tema do texto.

   ©    F

  e  r  n  a  n   d  o   F  a  v  o  r  e  t  t  o

Os procedimentos para preparar compotas de goiaba oerecem riscos à sua integridadeísica. Devem ser realizados com o auxílio de um adulto.

 Atenção!

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  3. Qual é a relação entre cada imagem e o trecho do texto em que ela está localizada?

  4. Analisando a receita, quais procedimentos você considera importantes para que a compotadure o maior tempo possível?

VOCÊ APRENDEU?

 Após inalizar o trabalho de leitura e de resolução das questões de interpretação do textoConservação dos alimentos – As compotas de frutas , você deverá produzir seu próprio texto com basenas inormações obtidas na pesquisa e na discussão da leitura.

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O seu texto deve apresentar um título criativo, um parágrao que introduza o leitor no assuntoque será abordado, o desenvolvimento do tema (histórico e princípios da conservação) e uma “receita”,ou seja, o modo de preparo do alimento segundo a técnica pesquisada.

Utilize as imagens de sua pesquisa para ilustrar seu trabalho. Lembre-se, entretanto, de que todasas imagens devem estar relacionadas com as inormações do texto.

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Registrando as informações

Nessa etapa da Situação de Aprendizagem sobre conservação dos alimentos, haverá uma discussãopara sistematizar as inormações de sua pesquisa. Você ouvirá do proessor e de seus colegas dados

importantes a respeito de dierentes técnicas de conservação dos alimentos. Utilize este espaço pararegistrar as características de cada uma das técnicas pesquisadas (pasteurização, rerigeração e con-gelamento, desidratação e secagem, salga, uso de aditivos, embalagem a vácuo e deumação).

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 A riqueza das especiarias

 As especiarias (canela, cravo, pimenta, noz-moscada, alho, orégano, tomilho etc.) atual-mente são utilizadas como tempero no preparo de dierentes pratos. Além de produzir aromase sabores importantes para a apreciação dos pratos, esses alimentos possuem importantespropriedades antimicrobianas, ou seja, propriedades que diminuem a prolieração de micro--organismos nos alimentos.

Hoje em dia, podemos comprar especiarias no mercado ou na eira, mas na época dasgrandes navegações, período em que os portugueses chegaram ao Brasil, elas eram muitocaras e diíceis de encontrar. Por esse motivo, a procura por especiarias oi um dos motivosda expansão dos territórios europeus: Portugal procurava um caminho que levasse à Índia(onde havia grande disponibilidade de especiarias) sem ter de passar pelo mar Mediterrâneo,que naquele momento era dominado por outros povos. Nessa busca, acabaram encontrandoa América.

Mas por que as especiarias eram tão importantes assim? Naquele tempo, em que não haviageladeira e em que poucos métodos de conservação haviam sido descobertos, elas ajudavama aumentar os prazos de validade dos alimentos. É isso mesmo! Ao acrescentarmos alho, canela,cravo, louro etc. ao preparo de dierentes pratos, os alimentos icam com algumas propriedadesdesavoráveis à prolieração dos micro-organismos e, por esse motivo, demoram mais para

estragar. Além disso, as especiarias também disarçavam o gosto de alimentos que já estavamestragados.

 Atualmente, além de sabermos que as especiarias inibem o crescimento de ungos, tambémsabemos que podem prevenir certas doenças.

Elaborado por Maíra Batistoni e Silva especialmente para o São Paulo az escola.

Leitura e análise de texto

 Após leitura e discussão do texto A riqueza das especiarias , responda às questões:

  1. Cite três alimentos que sempre são preparados com algum tipo de especiaria. Se or preciso,pergunte aos adultos de sua casa.

Investigação sobre o papel das especiarias na conservação dos alimentos

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Testando a propriedade antimicrobiana das especiarias

Preparação para a experimentação

Para esta investigação, você e seu grupo precisarão de um meio de cultura, que deveráser preparado com antecedência, e uma solução de ungos, que deve ser aprontada apenasno dia do experimento.

Preparo do meio de cultura gelatinoso

Dissolva um pacote de gelatina incolor e um cubo de caldo de carne em duas xícaras deágua quente previamente ervida. Em seguida, adicione uma colher (sopa) de açúcar à mistura.Disponha o preparado ainda quente em placas de Petri (podem ser substituídas por tampasde vidros de conservas previamente ervidas ou por copinhos plásticos rasos e transparentes).Tampe os meios de cultura com ilme plástico e guarde-os em local resco e seco.

Cuidado!

Esse procedimento deve ser realizado sob a supervisão de um adulto. Recomenda-secuidado com o uso de água quente.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

  2. Por que será que o cravo-da-índia tem esse nome?

  3. Por que era tão importante para Portugal investir nas navegações para chegar à Índia?

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Preparo da solução de fungos (deve ser feita no dia do experimento)

Dissolva 30 gramas (dois tabletes) de ermento biológico resco em ½ xícara (chá) deágua ria.

Objetivo do experimento: testar a eicácia de dierentes especiarias na conservação dosalimentos.

Material

• um potinho (placa, tampa ou copinho) com meio de cultura para o crescimento demicro-organismos;

• solução de ungos (ermento biológico diluído em água);

• três especiarias dierentes;

• uma haste lexível de algodão;

• dois palitos de dente;

• ilme plástico.

Procedimentos

a) Escolha três especiarias dierentes (alho, cebola, cravo, canela, louro, orégano, tomi-lho, noz-moscada, açarão, mostarda, pimenta-do-reino, caril, sálvia etc.).

b) Com o auxílio da haste exível de algodão, espalhe levemente o preparado de ungossobre toda a superície do meio de cultura.

 Atenção: não aça muita orça para não danifcar o meio de cultura.

c) Divida, com o palito de dente, o meio de cultura em quatro partes, como se osse umapizza.

Especiaria 2 Especiaria 3

Divisões domeio de cultura

Especiaria 1

Pote

   ©   F   l   i  p   D  e  s   i  g  n

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d) Coloque uma especiaria no centro de três das divisões do meio de cultura. Com oauxílio do palito de dente, pressione cada especiaria para que fque bem presa ao meiode cultura. Ao fnal desses procedimentos, uma parte do meio de cultura deverá estar

intacta e as outras três deverão ter uma especiaria no centro.e) Tampe o potinho (placa ou tampa) com flme plástico, guarde-o em local resco e seco

e aguarde para observar os resultados na próxima aula.

Registrando os resultados

  Sem tirar o flme plástico, aça um desenho no espaço a seguir mostrando o que aconteceu nomeio de cultura.

O ungo utilizado para este experimento não oerece riscos à sua saúde. Porém, outrosmicro-organismos também podem ter aproveitado o alimento disponível e crescido na placa.Como não sabemos se eles podem causar doenças, não é recomendado retirar o ilme plástico!

 Atenção!

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Interpretando os resultados

  1. O que indica que houve crescimento de ungos no meio de cultura?

  2. O que indica que não houve crescimento de ungos no meio de cultura?

  3. Em qual das partes houve maior crescimento de ungos?

  4. Em qual das partes houve menor crescimento de ungos?

  5. Qual é a importância de não colocarmos especiarias em uma das partes do meio de cultura?

  6. Compare as especiarias testadas quanto à efciência em inibir o crescimento de ungos.

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Para sistematizar todas as inormações, preencha o quadro a seguir com os resultados de todosos grupos.

Nome da especiaria Não inibiu

o crescimentodo fungo

Inibiu poucoo crescimento

do fungo

Inibiu muitoo crescimento

do fungo

  1. Por que, quando comemos ora de casa, em lugares em que não conhecemos as condições de higieneda cozinha, é recomendável dar preerência aos alimentos cozidos e evitar os alimentos crus?

  7. De que orma as especiarias podem ser utilizadas na conservação dos alimentos?

VOCÊ APRENDEU?

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  2. Cite e explique uma prática indicada para conservar o leite por um longo período na embalagem.

  3. Explique a razão do aviso “Após aberto, manter na geladeira e consumir em até dois dias”,presente em diversos alimentos industrializados.

  4. Na época das grandes navegações, nos séculos XV e XVI, os marujos comiam principalmentealimentos secos e conservados no sal, como a carne-seca e o bacalhau. Explique por que essesalimentos eram preeridos em vez de carnes e peixes rescos.

  5. Um doce bastante conhecido das estas de criança é o beijinho, eito com leite condensado,

açúcar e coco. Após ser enrolado, o beijinho é eneitado com um cravo-da-índia. Além deembelezar o doce, que outra unção teria essa especiaria? Explique.

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Esta Situação de Aprendizagem explicará como os micro-organismos são usados na produçãode alguns alimentos. Para isso, você vai trabalhar com a análise de receitas culinárias e com a inves-tigação sobre como age o ermento biológico em alguns ingredientes.

O uso do fermento na preparação de alimentos

Durante a aula, seu proessor irá mostrar embalagens de ermentos utilizados na preparação demassas de pizzas e pães. Observe-as, converse com seus colegas e tente responder às questões a seguir:

  1. Para que serve o ermento nas receitas culinárias?

  2. Do que é eito o ermento?

  3. Por que existem ermentos que são chamados de “ermentos biológicos”?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3OS MICRO-ORGANISMOS E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

!    ?

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Leitura e análise de texto

 As receitas a seguir utilizam ermento biológico como ingrediente. Leia-as com atenção.

Receita 1 – Esfirras

Massa

• 2 colheres (sopa) de ermento biológico resco;

• 2 colheres (sopa) de açúcar reinado;

• 2 xícaras (chá) de água morna;

• 1 quilo de arinha de trigo;• 3 colheres (chá) de sal reinado;

• ½ xícara (chá) de óleo;

• 3 ovos.

Recheio

• 1 cebola média picada;

• 500 gramas de carne bovina moída;• 2 colheres (chá) de hortelã picada;

• 1 tomate picado;

• 2 colheres (sopa) de suco de limão;

• 2 colheres (sopa) de azeitonas picadas;

• 1 colher (chá) de sal.

Modo de preparo

1. Misture o ermento biológico com o açúcar e a água.

2. Adicione os demais ingredientes da massa e sove até fcar macia.

3. Divida a massa em pequenas porções e aça bolinhas.

4. Cubra as bolinhas de massa e deixe descansar por 20 minutos.

5. Misture os ingredientes do recheio e reserve.

6. Após os 20 minutos, abra as bolinhas de massa ormando discos.

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  7. Coloque no centro de cada disco uma colher (sopa) de recheio e eche ormando umtriângulo.

  8. Coloque em uma assadeira untada com óleo e pincele com um ovo batido.

  9. Cubra as esfrras e deixe crescer até dobrar de volume.

10. Leve ao orno baixo (180 oC) preaquecido por aproximadamente 30 minutos.

Receita 2 – Pão de coco

Massa 

• 2 colheres (sopa) de ermento biológico resco;

• 1 e ½ xícara (chá) de açúcar reinado;

• 1 quilo de arinha de trigo;

• 2 xícaras (chá) de água;

• ½ colher (sopa) de sal reinado;

• ½ xícara (chá) de leite de coco;

• ½ xícara (chá) de coco ralado seco.

Recheio

• 9 colheres (sopa) de margarina sem sal;• 1 xícara (chá) de coco ralado seco.

Modo de preparo

1. Misture o ermento biológico com o açúcar e a água.

2. Adicione os demais ingredientes da massa e sove até fcar macia.

3. Divida a massa em duas partes.

4. Deixe descansar por aproximadamente 30 minutos.5. Misture os ingredientes do recheio e reserve.

6. Após os 30 minutos, abra cada parte da massa com um rolo e espalhe o recheio.

7. Enrole como um rocambole e corte em atias com a largura aproximada de dois dedos.

8. Coloque em assadeira untada e deixe crescer por uma hora.

9. Leve ao orno médio (200 oC) preaquecido e asse por aproximadamente 35 minutos.

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  1. Que ingredientes as duas receitas possuem em comum?

  2. Que etapas do modo de preparo são comuns às duas receitas?

Esse trabalho prático tem o objetivo de possibilitar a observação da ação do ermento sobrealguns materiais que estão presentes nas duas receitas culinárias analisadas.

 As duas receitas utilizam água, sal reinado, açúcar reinado, arinha de trigo e ermento biológico,e você realizará uma investigação para saber se o ermento atua sobre algum desses ingredientes.

Preparação para a experimentação

O proessor utilizará seis garraas PET (garraas de rerigerante pequenas – 250 ml) com ermentoe dierentes ingredientes.

 Anote no esquema a seguir quais serão os ingredientes colocados em cada garraa.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Os procedimentos para preparar as receitas 1 e 2 oerecem riscos à sua integridade ísica.

Devem ser realizados com o auxílio de um adulto.

 Atenção!

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   ©   F   l   i  p   D  e  s   i  g  n

   ©   F   l   i  p

   D  e  s   i  g  n

Garrafa 1 Garrafa 2 Garrafa 3

Garrafa 4 Garrafa 5 Garrafa 6

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Garrafa Resultados

1

2

3

4

5

6

Coletando resultados

 Após aguardar o tempo necessário para que o ermento biológico atue sobre os ingredientes,anote o que aconteceu em cada uma das garraas na tabela:

Interpretando os resultados

  1. O que provocou o enchimento do balão no rasco em que havia água, ermento e açúcar?

  2. Como podemos saber que o ermento só atuou no açúcar e não na água?

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Nem tudo que está mofado está estragado...

 Você já viu um pedaço de pão embolorado? Isso mesmo, aquelas manchas esverdeadas

que começam a aparecer no pão quando ele está “velho”. Lembra-se agora?Pois é, o moo e o bolor são duas das causas do apodrecimento dos alimentos. Na

 verdade, quando uma ruta, um legume ou um pedaço de pão moam ou icam embolorados,signiica que outros seres vivos estão se alimentando daquilo que serviria de alimento parao ser humano.

O moo e o bolor são micro-organismos capazes de aproveitar rutas, madeiras, tecidos,pão, couro e outros materiais como onte de alimento. Esses micro-organismos, na verdade,azem parte do grupo dos ungos. A variedade de ungos é muito grande, e o moo que sealimenta do pão pode não ser o mesmo que se alimenta do tecido que reveste um soá.

 As mudanças em algumas características dos alimentos, como o cheiro e a cor, podemnos ajudar a perceber se os micro-organismos estão atuando, isto é, se o alimento está apo-drecendo. Os alimentos estragados apresentam cores e odores dierentes dos normais, porqueseus materiais componentes oram transormados pela ação dos ungos.

Quando os ungos estão se alimentando, quando estão apodrecendo uma ruta, porexemplo, além de transormar os materiais que ormam a ruta, eles ainda podem liberartoxinas que, se ingeridas, causam sérios problemas ao homem. É exatamente por isso quenão devemos comer alimentos que já começaram a apodrecer.

Nesta atividade você lerá o texto Nem tudo que está mofado está estragado..., de João CarlosMicheletti Neto, produzido especialmente para este Caderno.

 Após conversar com o proessor e a turma, você estará preparado para azer a leitura.

Leitura e análise de texto

  3. Com base no resultado obtido no rasco que continha água, ermento e açúcar, o que vocêpode dizer sobre a unção do ermento nas receitas culinárias analisadas?

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  Você já ouviu alar de um tipo de queijo conhecido como gorgonzola? Na Itália, existe

uma pequena cidade chamada Gorgonzola, que ica próxima à cidade de Milão. O queijogorgonzola é uma variedade de queijo macio de massa branca ou levemente amarelada, eitoa partir do leite de vaca e originário dessa região italiana.

O queijo gorgonzola pode até ser gostoso, mas qual é sua relação com os ungos e como apodrecimento dos alimentos?

Para entender melhor a que ponto queremos chegar, veja uma descrição sobre oqueijo gorgonzola:

 Apresenta alto teor de gordura e, além da coloração predominantemente branca de suamassa, apresenta veios de moo que vão do cinza ao azul-esverdeado. Os métodos de abricação,os tipos de moo utilizados e a quantidade de sal dão origem a tipos variados de gorgonzola,embora todos apresentem um gosto levemente picante que é característico. Os métodos deabricação, que envolvem a cura em grutas, produzem os melhores gorgonzolas.

Calma! Não se assuste! Você entendeu certo o que estava escrito na descrição. Ogorgonzola é um tipo de queijo... moado! Na verdade, ele só é considerado prontodepois que moou.

Durante o processo de abricação do queijo gorgonzola, deve ser adicionado ao leite de vaca um tipo de moo conhecido como Penicillium roqueforti . Esse ungo se alimenta dagordura existente no leite e libera substâncias que não são nocivas ao ser humano e que dãoo sabor característico desse queijo.

O gorgonzola não é o único tipo de queijo que é abricado com a ajuda dos moos.Existem outros, como os ranceses roquefort , brie  e camembert . O moo presente no roquefort  é o mesmo do gorgonzola. No brie  e no camembert  é usado outro tipo de moo: o Penicilliumcandidum.

   ©   J   ü  r  g  e  n   H  o   l  z   /   S  t  o  c   k     o  o   d   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

Queijo gorgonzola.

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Queijo camembert .

   ©   T    F  o  t  o -   W  e  r   b  u  n  g   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

Discussão

Durante a discussão a respeito do texto Nem tudo que está mofado está estragado..., você ouvirádo proessor e de seus colegas inormações importantes sobre o tema.

Glossário Após a leitura, procure no dicionário o signiicado das palavras que você ainda não conhece e

utilize o espaço a seguir para criar seu próprio glossário:

Os queijos do tipo gorgonzola e camembert  têm sabores muito peculiares, apreciadospor milhares de pessoas no mundo inteiro. Esses queijos resultam da ação de ungos espe-cíicos que não trazem perigo à saúde humana.

Mesmo o gorgonzola e o camembert  possuem prazo de validade e devem ser guardados emcondições adequadas, pois apodrecem quando sorem a ação de outros tipos de ungo. Por isso,sempre esteja atento à aparência dos alimentos, mesmo dos moados e comestíveis.

Elaborado por João Carlos Micheletti Neto especialmente para o São Paulo az escola.

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Utilize o espaço a seguir para registrar dados que ajudarão a responder às questões de interpre-tação do texto.

Questionário para interpretação do texto Nem tudo que está mofado estáestragado...

Com base no que oi discutido em sala de aula e em suas anotações, responda às questões.

  1. Uma pessoa considera que não há problema em comer um pedaço de pão moado, pois “o quenão mata engorda”. Oriente essa pessoa sobre os perigos dessa orma de pensar.

  2. Use as inormações do texto para explicar por que os ungos podem ser considerados “ladrõesde comida”.

  3. Transcreva os nomes científcos dos moos utilizados para a produção do queijo gorgonzola edo queijo camembert .

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  1. Explique a importância da ermentação para alguns micro-organismos.

  2. Por que, na abricação de pão caseiro, a massa cresce depois de um tempo em que oi colocadoo ermento biológico na receita?

VOCÊ APRENDEU?

  4. Como podemos saber que o moo utilizado para a produção do queijo gorgonzola é um tipo deser vivo que az parte do mesmo grupo que o moo que produz o queijo brie ?

  5. Localize e grie o trecho do texto que indica que, mesmo sendo um queijo moado, o queijogorgonzola pode ser ingerido pelo ser humano.

6. Por que é preciso icar atento ao prazo de validade de queijos como o gorgonzola e ocamembert ?

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  3. Cite um alimento que é produzido com o auxílio de micro-organismos. No exemplo que vocêcitar, explique como é a participação do micro-organismo na abricação do alimento.

  4. Se existem alimentos que são moados justamente para o ser humano consumir, como o queijogorgonzola, por que não é aconselhável consumir uma ruta ou qualquer outro alimento, comomolho de tomate, que estejam moados?

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Nesta Situação de Aprendizagem você poderá aprimorar suas habilidades de leitura e de inter-pretação de gráicos e textos. Para isso, trabalharemos com a temática da degradação ambiental e ouso de seres vivos para auxiliar na recuperação de ambientes marinhos.

Leitura e interpretação de gráficos sobre acidentes com derramamento de petróleo

Observe os gráicos a seguir e, em uma conversa com a turma, discuta as seguintes questões:

  1. Qual é o tema tratado nos dois gráfcos?

  2. Quais são as dierenças entre os gráfcos?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4OS SERES VIVOS E AS TECNOLOGIAS

!    ?

Gráfico 1

Número de acidentes com derramamento de petróleo no mundo

    N    ú   m   e   r   o    d   e   a   c    i    d   e   n    t   e   s

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Baseando-se nas inormações disponíveis nos gráicos, responda ao questionário a seguir deorma completa e organizada.

Questionário para interpretação dos gráficos

  1. As inormações presentes nos Gráfcos 1 e 2 correspondem a que período da história dos derra-mamentos de petróleo?

  2. Qual é o intervalo de tempo representado entre cada marcação no eixo horizontal dos Gráfcos1 e 2?

  3. Qual é o signifcado das colunas azul-escuras e das colunas azul-claras no Gráfco 1?

Os dois gráfcos oram produzidos a partir de dados do Te International anker Owners Pollution Federation Limited  (Itop). Disponível em:<http://www.itop.com/inormation-services/data-and-statistics/statistics#no>. Acesso em: 30 jan. 2014.

Gráfico 2

Quantidade de petróleo derramado no mundo por ano

    T   o   n   e    l   a    d   a   s    d   e   p   e    t   r    ó    l   e   o

Ano

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  4. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior número de derramamentos com menos de700 toneladas? Como você concluiu isso?

  5. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior número de derramamentos com mais de 700toneladas? Como você concluiu isso?

  6. De acordo com as inormações do Gráfco 1, é mais comum acontecerem acidentes que derra-mam pouco petróleo (menos de 700 toneladas) ou acidentes que derramam muito petróleo(mais de 700 toneladas)? Como você concluiu isso?

  7. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior derramamento de petróleo no mundo? Em queano houve o menor derramamento?

  8. Como varia o número de acidentes ao longo dos anos conorme o Gráfco 1?

  9. Como varia a quantidade de petróleo derramado no mundo ao longo dos anos segundo oGráfco 2?

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 Você já percebeu como muitas inormações chegam a nós pelos gráicos? São muitas,não é mesmo?

 Aproveite a grande disponibilidade de gráicos em jornais, revistas e sites  da internet etente interpretar os dados como izemos com os gráicos sobre derramamentos de petróleo.

Qual é o tema do gráico? O que mais lhe chamou a atenção? Qual a vantagem deapresentar essas inormações na orma de gráico em vez de um texto?

 APRENDENDO A APRENDER 

Procure em revistas, jornais ou sites   da internet imagens que mostrem as consequências doderramamento de petróleo no ambiente. Essas imagens enriquecerão as discussões que serão eitasna próxima aula.

Não se esqueça de anotar a onte de cada uma delas!

Utilize o espaço a seguir para colar as imagens pesquisadas.

LIÇÃO DE CASA 

 10. Na sua opinião, qual seria a vantagem de apresentar esse tipo de inormação na orma de gráfcoem vez de utilizar textos?

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 Análise de imagens

  Compare as imagens a seguir com as imagens que você pesquisou.

  O que existe de comum entre elas? E de dierente?

Manchas provocadas pelo derramamento de petróleo no litoral da Escócia.

   ©   S   i  m  o  n   F  r  a  s  e  r   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

Remoção manual do petróleo derramado em praia na Costa da Morte, na Espanha.

   ©   J  a  v   i  e  r   L  a  r  r  e  a   /  a  g  e     o  t  o  s  t  o  c   k   /   K  e  y  s  t  o  n  e

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Peixes mortos devido a derramamento de petróleo.

    ©   S  e  a  n   G  a  r   d  n  e  r   /   R

  e  u  t  e  r  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   A  n

  t   ô  n   i  o   G  a  u   d   é  r   i  o   /   F  o   l   h  a  p  r  e  s  s

 Aves marinhas podem ser atingidas pelo vazamento de petróleo.

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O proessor vai conversar com a sua turma sobre os impactos do derramamento de petróleo nosambientes marinhos.

 Aproveite o momento para registrar as inormações importantes da aula e que ajudarão a entendero texto que iremos trabalhar na próxima atividade.

Nesta atividade você lerá o texto Quando a natureza socorre a natureza , publicado no Jornal daUnicamp.

 Após analisar imagens sobre derramamentos de petróleo e conversar com o proessor e a turmasobre os impactos desses acidentes no ambiente, você estará preparado para azer a leitura e pararesponder ao questionário de interpretação.

Quando a natureza socorre a natureza

Por meio da biorremediação, micro-organismos presentes no ambiente promovem a degra-dação de poluentes

 Alguns dos avanços mais signiicativos da ciência ocorreram porque o homem desen- volveu métodos e técnicas para imitar a natureza. Nos laboratórios da Faculdade deEngenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, o princípio tem gerado resultados promis-

Leitura e análise de texto

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sores, sobretudo numa área ainda pouco desenvolvida no Brasil: a microbiologia ambiental.Explicando de orma bastante simpliicada, o que os pesquisadores azem é utilizar micro--organismos presentes no ambiente (ungos, bactérias e leveduras) para promover adegradação de poluentes, como o petróleo e seus derivados. Assim, os cientistas conseguem

acelerar o que a natureza levaria dezenas ou até mesmo centenas de anos para executar.Nos ensaios laboratoriais, os especialistas têm obtido índices de degradação que variamde 50% a 80%, chegando a atingir 100% em alguns casos.

O controle de poluentes por meio de processos biológicos é chamado de biorremediação.O método, como explica a proessora Lúcia Regina Durrant, responsável por duas linhas depesquisas na área, não é aplicado apenas em relação ao petróleo e seus derivados, mas tambéma uma série de subprodutos gerados pelos processos industriais. O objetivo principal dosestudos conduzidos na FEA, segundo ela, é combater a contaminação do ambiente (mar, solo,rios e lençol reático), evitando deste modo prejuízos à cadeia alimentar e, consequentemente,ao homem. “O que nós procuramos azer é utilizar os recursos oerecidos pela natureza embeneício dela própria”, esclarece a docente, que trabalha neste segmento há cerca de dez anos.

 A proessora Lúcia conta que a sua equipe, composta em sua maioria por estudantes depós-graduação, tem se dedicado inicialmente a isolar e selecionar os micro-organismos quese prestam à biorremediação. Como a diversidade é muito grande, os pesquisadores evitamazer voos cegos. Uma orma de identiicar bactérias e ungos potencialmente degradadoresé coletá-los diretamente nas áreas contaminadas. Ou seja, se eles sobrevivem no local, é sinalque resistem ou até mesmo se “alimentam” dos poluentes.

Em seguida, os pesquisadores levam os micro-organismos ao laboratório e começam aestudá-los detalhadamente. Explicando de orma resumida, primeiro os micro-organismossão cultivados em algum substrato, que pode ser até mesmo o melaço de cana. Depois, sãocolocados em contato com os poluentes.

 Aqueles que obtêm bons índices de degradação, normalmente acima de 50%, sãoselecionados e passam por um outro tipo de análise, que é a da toxicidade. A proessoraLúcia lembra que alguns micro-organismos promovem a degradação dos poluentes, masproduzem ao inal do processo substâncias igualmente nocivas ao ambiente. “Esses não nosservem e são descartados”, diz. Devido a esse grau de exigência, prossegue a docente, muitosestudos desenvolvidos na FEA partem de um grande número de micro-organismos, mas nomáximo dois ou três são eetivamente aproveitados ao inal das investigações. “É um trabalho

que exige extrema precisão”, airma a especialista. A missão dos cientistas da Unicamp não se encerra, entretanto, após a seleção dos micro-

-organismos próprios à biorremediação. De acordo com a proessora Lúcia, a tendência veriicada no mundo todo é associar dierentes bactérias, ungos e leveduras para alcançarresultados ainda melhores. Em outras palavras, os pesquisadores estabelecem consórcios micro-bianos, dado que um único micro-organismo diicilmente é capaz de realizar sozinho a des-contaminação de uma área. “Assim, o que um não é capaz de azer, o outro az”, destaca. Emoutros países, principalmente nos Estados Unidos, a biorremediação vem sendo aplicada emlarga escala.

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Questionário para interpretação do texto

  1. Procure no dicionário o signifcado da palavra “remediar” e registre-o.

  2. Considerando o que você respondeu na questão 1, explique, com suas palavras, o signifcadoda palavra “biorremediar”.

  3. Qual é o principal objetivo da pesquisa realizada pelo grupo da proessora Lúcia Regina Durrant?

Conorme a proessora Lúcia, os norte-americanos já produzem kits  contendo consórciosmicrobianos destinados às ações de despoluição. Ocorre, porém, que esses produtos, alémde serem cotados em dólar, são extremamente caros. “Por isso é importante que o Brasildesenvolva a sua própria tecnologia. Não podemos nos tornar eternamente dependentes.

 Além do mais, a importação desse tipo de material é sempre arriscada, pois pode trazer riscosà nossa biodiversidade. Não dá para saber o que a eventual disseminação de um micro--organismo desconhecido poderia ocasionar ao nosso ambiente”, adverte a docente.

 A tendência, estima a proessora Lúcia, é que dentro de poucos anos os pesquisadoresda FEA consigam produzir pacotes prontos para trabalhos de biorremediação. Fazendo umacomparação, é como se eles criassem receitas como as de bolo, cada uma com uma misturadestinada a um tipo de aplicação. A especialista assinala ainda que, por lançar mão derecursos naturais, a biorremediação é considerada uma tecnologia ecologicamente correta. Ademais, ela chega a ser entre 65% e 85% mais barata do que os modelos convencionaisde descontaminação e tratamento de rejeitos industriais. Para se ter um parâmetro decomparação, basta saber que o custo para incinerar uma tonelada de resíduos varia entreUS$ 250 e US$ 300. Já a degradação do mesmo volume por meio do controle biológicoexige um gasto da ordem de US$ 40 a US$ 70. [...]

 ALVES FILHO, Manuel. Quando a natureza socorre a natureza. Jornal da Unicamp, 289. 23 de maio a 5 de junho de 2005.Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju289pag04.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

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 Ampliando seus conhecimentos

 A leitura dos textos a seguir ampliará seu conhecimento sobre técnicas de conservação dos ali-mentos, sobre o uso de micro-organismos na produção de alimentos, sobre doenças associadas acertos alimentos e sobre medidas para evitar a contaminação. Boa leitura!

  4. Por que alguns micro-organismos capazes de degradar o petróleo não podem ser utilizados paraazer a biorremediação?

  5. Qual é a importância de associar dierentes micro-organismos no processo de biorremediação?

  6. Segundo a especialista, quais são as duas vantagens da biorremediação em relação aos métodostradicionais de recuperação de áreas contaminadas por poluentes?

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Por que as carnes salgadas são difíceis de estragar?

O que az a comida estragar é a prolieração de micro-organismos como bactérias eleveduras. Nos alimentos crus, as enzimas do próprio alimento se encarregam de azer adecomposição. O sal é usado como conservante porque inibe a ação de enzimas degradativas,sejam elas do alimento ou dos micro-organismos. Fora isso, ele az que a água das células saiaaté que a concentração em sal seja a mesma que no interior e no exterior das células. Umambiente seco, sem água, e encharcado de sal não é nada propício para agentes decomposi-tores. “Ainal, como nós, eles também precisam de água para sobreviver”, explica Jaime AmayaFaran, proessor titular da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade deCampinas (Unicamp). É bom lembrar que a salga pode perder seu poder conservante se nãoor eita em altas concentrações de sal, permitindo que a carne seja contaminada por bactériashalóilas – aquelas que vivem em ambiente salgado e com pouca água. Esse processo deconservação é usado em algumas carnes desde a Idade Média. O bacalhau, por exemplo,

depois de salgado, era transportado, na Europa, em cima de mulas. Hoje em dia, só otransporte mudou – a conservação continua a mesma, pois a carne do bacalhau tem umatextura bem peculiar que, depois de reidratada, ica muito parecida com o que era antes. Obacalhau salgado e seco é um ambiente hostil para a sobrevivência de bactérias.

 A antástica ciência da comida. São Paulo. Superinteressante Especial , n.188-D, jun. 2003. Editora Abril.

Por que a champanhe tem bolhas?

 As bolhas dos vinhos espumantes são nada mais que o dióxido de carbono (gás carbônico)resultante da ermentação – ocorre que, nos vinhos comuns, os métodos de produção deixamque esse gás se desprenda da bebida. Para abricar champanhe, os abricantes recorrem à er-mentação dupla. Na primeira ermentação, se az o vinho branco normal. Em seguida, adi-cionam-se açúcar e leveduras do tipo Saccharomyces bayanus  ao vinho, que é engarraado, seladoe guardado. Dentro da garraa ocorre uma segunda ermentação. Como a garraa está lacrada,o gás carbônico resultante dessa segunda ermentação não tem como escapar. Aí se ormamas celebradas bolhas. A seguir, o espumante descansa por um a três anos. Este é o chamadométodo champenoise , que consagrou os produtores da região de Champagne e a partir do qualse obtêm os espumantes melhores e mais caros. Mas há também outras ormas de conseguiras tais bolhinhas. No charmat , ou método de tanque, a segunda ermentação ocorre em umacuba de inox, lacrada para evitar o escape do gás. Desse processo resultam espumantes maissimples e baratos. Há ainda espumantes conseguidos por carbonatação artiicial (adição de gáscarbônico), considerados os de pior qualidade. Em todos os processos, porém, as rolhasde cortiça são um item undamental na conservação do gás carbônico. Impermeáveis e elásticas,elas diicultam a entrada de ar na garraa, impedindo a uga das bolhas.

 A antástica ciência da comida. São Paulo. Superinteressante Especial , n.188-D, jun. 2003. Editora Abril.

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O botulismo

O botulismo é uma doença grave, que pode levar à morte por paralisia da musculaturarespiratória. Sua ocorrência no Brasil está relacionada à contaminação alimentar. Apresentaaltos índices de mortalidade e deve ser considerada uma emergência médica e de saúdepública.

É causada pela toxina do bacilo (bactéria) Clostridium botulinum, que pode ser adqui-rida pela ingestão de alimentos contaminados [...]. Os alimentos mais comumente envol-

 vidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtoscárneos cozidos, curados e deumados de orma artesanal (salsicha, presunto, carne ritaconservada em gordura – “carne de lata”); pescados deumados, salgados e ermentados;queijos e pasta de queijos; e raramente em alimentos enlatados industrializados.

No caso de botulismo alimentar, a transmissão ocorre pela ingestão de alimentos con-taminados pelo bacilo e que, por estarem mal preparados ou conservados, o bacilo passa aproduzir a toxina botulínica. [...]

 A doença pode se maniestar pelos seguintes sintomas: dores de cabeça; vertigem; ton-tura; visão turva; visão dupla; diarreia; náuseas; vômitos; diiculdade para respirar; paralisiadescendente da musculatura respiratória, braços e pernas; comprometimento de nervoscranianos e prisão de ventre. É importante lembrar que nem todos os sintomas acontecemna mesma pessoa e que, às vezes, só aparecem os sintomas menos graves, diicultando odiagnóstico da doença. [...]

Ministério da Saúde. Núcleo de Vigilância Sanitária.

Botox já!

Está aberta a temporada de caça ao Botox. Em dezembro, a procura pela aplicação datoxina botulínica nas clínicas de estética aumenta de 30% a 40%. O motivo é simples. Muitagente quer icar com a pele lisinha, livre de pequenas rugas, para brilhar nas estas de im

de ano. Durante o verão, as rugas na testa e ao redor dos olhos icam mais aparentes porque,com a maior exposição ao sol e o aumento da luminosidade, ranze-se a testa com maisrequência. Ao aplicar a toxina, as linhas de expressão desaparecem pelo menos até o iníciodo outono, já que seus eeitos duram de quatro a seis meses.

 A toxina botulínica é uma substância tóxica produzida pela bactéria Clostridiumbotulinum. Se ingerida, ela causa o botulismo, doença que paralisa a musculatura do corpo.Para o uso estético, porém, ela é quase uma órmula milagrosa. No Brasil, há três marcas datoxina: Botox, Dysport e Prosigne – a primeira, por ter sido a primeira a ser comercializada,

 virou sinônimo do produto.

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Prevenindo o botulismo

O botulismo, na atualidade, é uma doença rara devido à melhoria de práticas e

processos de abricação e conservação dos alimentos. Entretanto, métodos inadequadosde preparação de alguns alimentos e determinados hábitos alimentares persistem aolongo do tempo, propiciando condições para o desenvolvimento da toxina botulínica quepode causar a morte.

 A Secretaria de Vigilância em Saúde recomenda as seguintes medidas de prevençãocontra o botulismo:

• Os alimentos devem ser mantidos bem acondicionados, ora do alcance de roedores,insetos ou outros animais.

• Alimentos enlatados com latas que estiverem amassadas, enerrujadas ou semiabertasnão deverão ser consumidos.

• Aquecer adequadamente todos os alimentos, pois grande parte de micro-organismosque causam doenças e toxinas é destruída pelo calor.

• Lavar adequadamente os utensílios domésticos e a cozinha.

• Manter os cuidados adequados no preparo, no armazenamento e na conservação dosalimentos, seguindo algumas “regras de ouro” para a preparação higiênica dos alimentos(a seguir).

• Ter cuidado com a alimentação ora do domicílio.• Utilizar água tratada no uso doméstico.

• Lavar requentemente as mãos com água tratada antes de manipular os alimentos.

“Regras de Ouro” da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a preparaçãohigiênica dos alimentos

  1. Escolher alimentos tratados por métodos higiênicos.

Uma dose mínima da toxina, de 1 ml, é aplicada por meio de injeção no local queapresenta rugas. A aplicação ocorre em consultórios médicos e clínicas de estética, em sessõesque duram dez minutos. O paciente pode ir para casa em seguida, e a única recomendaçãoé que evite tomar sol nas primeiras 48 horas se izer hematoma. Os eeitos aparecem em dois

ou três dias. Os melhores resultados são na testa, entre as sobrancelhas, e nos cantos externosdos olhos, para atenuar os pés de galinha. Cada aplicação sai, em média, por 1 200 reais. [...]

Botox já! Revista Veja Especial . Disponível em: <http://veja.abril.com.br/especiais/saude_2004/p_080.html>. Acesso em: 30 jan. 2014.

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  2. Cozinhar bem os alimentos.

3. Consumir os alimentos cozidos quando ainda quentes.

4. Guardar adequadamente em condições de calor (acima de 60 oC) ou de rio (abaixo de

10 oC) os alimentos cozidos destinados a consumo posterior.5. Reaquecer bem, antes de consumir, os alimentos cozidos que tenham sido rerigerados

ou congelados.

6. Evitar o contato entre os alimentos crus e os cozidos (contaminação cruzada).

7. Lavar as mãos com requência.

8. Manter rigorosamente limpas todas as superícies da cozinha.

9. Manter os alimentos ora do alcance de insetos, roedores e outros animais.

10. Utilizar água potável.

 Adaptado de: Investigação do surto de botulismo associado ao tou (queijo de soja), no município de São Paulo. Boletim EpidemiológicoPaulista  – Bepa, n. 25/2006. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa25_botu.htm>. Acesso em: 30 jan. 2014.

 Artigo

• A FANTÁSTICA ciência da comida. Superinteressante Especial . Edição 188-D. São Paulo: Abril, jun. 2003.

Livros

• MAGALHÃES, Ana M.; ALÇADA, Isabel. O sabor das especiarias . São Paulo: Scipione,2000. Narrativa sobre a origem das especiarias e sua história até os dias de hoje.

• SILVA, Eduardo R.; SILVA, Ruth R.H. Conservação de alimentos . São Paulo: Scipione,1997. Livro paradidático que explica os diversos modos de conservação dos alimentosconhecidos e aponta as vantagens e as desvantagens de cada um.

• TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. Alimentos em pratos limpos . São Paulo: Atual, 1994.Livro paradidático com capítulo que aborda processos industriais e caseiros para aconservação dos alimentos.

PARA SABER MAIS

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 A BIODIVERSIDADE E A CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA 

Nesta Situação de Aprendizagem você vai perceber a enorme diversidade de seres vivos quehabitam o planeta e relacionar essa diversidade à necessidade de classiicação.

Exercício em sala de aula 

Listando os seres vivos

 Você terá uma tarea que, no início, parecerá um desaio, mas quando começar o trabalhoperceberá que ela não é tão diícil assim. Na verdade, será uma atividade bem divertida!

Elabore uma lista com pelo menos 25 nomes de seres vivos dierentes e anote na tabela. Esse é onúmero mínimo, mas com um pouco de esorço você se lembrará de muito mais. Portanto, continuea listar nomes até quando não se lembrar de outros seres vivos.

!    ?

TEMA 2 DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS

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Seu proessor vai organizá-los em grupos. A seguir, transorme as diversas listas do grupo emapenas uma, sem repetições! Utilize os espaços vazios para complementar sua lista individual.

 A diversidade dos seres vivos

Em um rápido exercício de memória, conseguimos nos lembrar de uma quantidade bastantegrande de nomes de seres vivos. Se continuássemos essa tarea, nossa lista certamente cresceria

bastante, pois conhecemos muitos outros organismos vivos cujos nomes não recordamos numprimeiro momento. Sabendo disso, quantas espécies de seres vivos você imagina existir em nossoplaneta?

 Vimos que há uma enorme diversidade de espécies em nosso planeta, mas não chegamos adiscutir o conceito de espécie. Em sua opinião, o que é uma espécie?

Exercício em sala de aula Podemos dizer que nosso planeta apresenta uma grande biodiversidade. Como os seres vivos

são muito dierentes, precisamos agrupá-los para poder estudá-los com mais acilidade. Nessemomento, discutiremos o que é uma espécie e, em seguida, aremos um exercício relacionado àclassiicação de espécies.

Registre com cores dierentes os nomes dos seres vivos que oram sugeridos pelos colegasde grupo.

Dica!

LIÇÃO DE CASA 

O que é uma espécie?

 Analise os pares de seres vivos a seguir e registre as características semelhantes nas duas imagens.

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  Características semelhantes:

Lobo-guará: Chrysocyon brachyurus    Cão ila brasileiro: Canis familiaris 

  Características semelhantes:

Pinheiro brasileiro: Araucaria angustifolia    Pinheiro-bravo: Pinus pinaster 

   ©   H  a  r  o   l   d  o   P  a   l  o   J  r   /   K   i  n  o

   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n

   i

   ©   H  a  r  o   l   d  o   P  a   l  o   J  r   /   K   i  n  o

   ©   M   F   M  e  r   l  e  t   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

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  Características semelhantes:

Sapo-cururu: Bufo sp   Rã-touro: Rana catesbiana 

 Agora, responda:

  1. Se esses organismos são tão parecidos, por que são considerados representantes de espécies

dierentes?

Essa pergunta indica que, para os biólogos, dois indivíduos não podem ser consideradosda mesma espécie apenas porque são parecidos. É necessário algo mais. A tarea, nessemomento, é descobrir o que é esse algo mais!

   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

Dica !

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  2. Compare a ideia de espécie que você possuía anteriormente com a que será apresentada porseus colegas em classe.

a) Quais as semelhanças entre essas ideias?

  b) Quais as dierenças entre essas ideias?

  1. Depois de nossa discussão, o que você mudaria em sua defnição pessoal do que é uma espécie?Por quê?

  2. Pesquise uma defnição de espécie em um livro didático e compare sua defnição com aquelaencontrada no livro. Anote a resposta em seu caderno.

Exercício em sala de aula 

Classificando os seres vivos

  1. Observe cuidadosamente as otos e responda:

LIÇÃO DE CASA 

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   ©   C   N   R   I   /   S   P   L   /   L

  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   F  r  a  n  s   L  a  n  t   i  n  g   /   C  o  r   b   i  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   A  n   d  r  e  w   S  y  r  e   d   /   S   P   L   /   L

  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   I  n  g  o   A  r  n   d  t   /   M   i  n   d  e  n   P   i  c  t  u  r  e  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   E  y  e  o      S  c   i  e  n  c  e   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   P  a  u   l   E   d  m  o  n   d  s  o  n   /   C  o  r   b   i  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o

  c   k

   ©   J  u  e  r  g  e  n   B  e

  r  g  e  n   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   V   i  s  u  a   l  s   U  n   l   i  m   i  t  e   d   /   C  o  r   b   i  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o

  c   k

REINO MONERA 

REINO PROTISTA 

 N.E.: As imagens das páginas 60 a 62 não estão representadas na mesma escala.

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   ©   R -   P   /   K   i  n  o

   ©   H  a  r  o   l   d  o   P  a   l  o   J  r   /   K

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   ©   R -   P   /   K

   i  n  o

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m

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   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m

   b   i  n   i

   ©   E .   G  u  e   h  o   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   J  o   h  n   W  r   i  g   h  t   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n

  s  t  o  c   k

   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m

   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

REINO FUNGI

REINO PLANTAE

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   ©   S  t  u  a  r  t   W  e  s  t  m  o  r   l  a  n   d   /   C  o  r   b   i  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o

  c   k

   ©   R  e   i  n   h  a  r   d   D   i  r  s  c   h  e  r   l   /   B   i   l   d  e  r   b  e  r  g   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

   ©   B   l   i  c   k  w   i  n   k  e   l   /   A   l  a  m  y   /   G   l  o  w   I  m  a  g  e  s

   ©   M  a  t  t   h  e  w   O   l   d   f  e   l   d ,   S  c  u   b  a  z  z  o   /   S   P   L   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©   N  o  r   b  e  r  t   W  u   /   M   i  n   d  e  n   P   i  c

  t  u  r  e  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

   ©    F

  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

   ©   V   i  s  u  a   l  s   U  n   l   i  m   i  t  e   d   /   C  o  r   b   i  s   /   L  a  t   i  n  s  t  o  c   k

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

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  a   b   i  o   C  o   l  o  m   b   i  n   i

   ©   C  o  m  s  t  o  c   k   I  m  a  g  e  s   /

   T   i  n   k  s  t  o  c   k   /   G  e  t  t  y   I  m  a  g  e  s

REINO ANIMALIA 

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  a) Que semelhanças você nota entre as espécies que compõem:

  O Reino Monera?

  c) Que difculdades você teve para realizar essa tarea?

  b) De acordo com essas semelhanças, você mudaria algum ser vivo de reino? Em caso afrma-tivo, indique qual ser vivo você mudaria de lugar e o porquê dessa mudança.

  O Reino Protista?

  O Reino Fungi?

  O Reino Plantae?

  O Reino  Animalia?

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Exercício em sala de aula 

Discutindo a classificação

 Agora que você já pensou sobre a classiicação dos seres vivos nos cinco reinos, o proessor

conduzirá uma discussão com toda a turma sobre os critérios de classiicação adotados atualmentepelos biólogos.

Utilize o espaço a seguir para registrar as inormações importantes da exposição de seu pro-essor. Complete o esquema colocando o nome dos reinos nos retângulos em branco.

   ©    A

   d  e  s   i  g  n

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  1. Com as suas palavras, complete a rase a seguir: “Biodiversidade é...”

  2. Abelhas e moscas apresentam muitas características em comum. Ambas possuem o corpodividido em cabeça, tórax e abdome, três pares de patas e um par de antenas. No entanto, sãoconsideradas pelos biólogos como espécies dierentes. Explique as razões pelas quais eles não asclassifcam como seres da mesma espécie.

  3. Mencione os motivos que levam os biólogos a considerar uma laranjeira como planta, e nãocomo animal.

  4. Complete as rases a seguir:

  a) Um ser autótroo é aquele que

b) Um ser heterótroo é aquele que

c) Uma célula procariótica é aquela que

d) Uma célula eucariótica é aquela que

e) O nome dado a um organismo que possui muitas células é

) O nome dado a um organismo que apresenta uma única célula é

VOCÊ APRENDEU?

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  5. De acordo com a classifcação que estudamos, relacione cada organismo da lista numerada àesquerda com o reino a que ele pertence, representado na lista à direita.

  (1) Caracol ( ) Monera 

  (2) Bactéria ( ) Protista   (3) Coqueiro ( ) Animalia 

  (4) Bolor ( ) Fungi

  (5) Alga ( ) Plantae

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 A BIODIVERSIDADE AMEAÇADA 

Nesta Situação de Aprendizagem o assunto continua sendo biodiversidade, porém sob uma novaperspectiva: os riscos e as ameaças a que são submetidas muitas espécies, o que pode comprometer abiodiversidade de nosso planeta.

1. Utilize o espaço a seguir para escrever o que você entende por extinção.

  2. Depois de conversar com seus colegas e com seu proessor sobre suas ideias, responda às seguin-tes questões:

  a) A extinção das espécies tem sido um tema bastante presente em propagandas veiculadas natelevisão. Há apelos para a preservação de baleias, de tartarugas, do urso panda e do mico- -leão-dourado, entre outros. O que você pensa sobre essas campanhas? Dê sua opinião deorma bastante sincera.

  b) Você participaria dessas campanhas? Por quê?

Faça um resumo da discussão sobre extinção no espaço a seguir. Aponte quais oram os principaisargumentos apresentados por você e seus colegas durante o debate para justiicar a participação ounão em campanhas pela preservação dos seres vivos.

!    ?

LIÇÃO DE CASA 

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Extinção de espécies – causas e consequências

 A extinção de espécies sempre ocorreu e az parte do processo de evolução. Logo, é ummecanismo natural.

Normalmente, a extinção é lenta quando ocorre sem a intererência de agentes externos,como a ação humana. Com isso, há tempo suiciente para que as espécies que dependem deuma espécie em vias de extinção possam se reorganizar.

 Vejamos um exemplo. Imagine um campo de gramíneas. Elas servem de alimento a insetos

que, por sua vez, são onte de alimento para roedores, e estes para corujas. Suponha que uma doença atinja os roedores. Se todos eles morrerem, essa espécie estará extinta nesse local.É possível que alguns deles sejam resistentes à doença e sobrevivam. Nesse caso, embora nãoocorra a extinção, a população de roedores icará reduzida.

O que acontecerá com as demais espécies dessa região?

 A quantidade de insetos tende a crescer. Mas, se o ambiente não or devastado, essasituação não deve durar muito tempo. Em parte, porque a disponibilidade de gramíneas élimitada e, por outro lado, porque outras espécies, como pássaros insetívoros, podem ocuparo lugar dos roedores que morrem. Os roedores sobreviventes continuam se reproduzindo e

servem de alimento às corujas. Desse modo, rapidamente se estabelece um novo equilíbrio,azendo que a quantidade de indivíduos das espécies citadas, embora seja dierente da quan-tidade inicial, volte a icar estável.

 Agora pense: O que aconteceria se esse mesmo ambiente soresse uma catástroe natural,provocando nele uma grande devastação em pouco tempo? Um tsunami , por exemplo?Indivíduos de muitas espécies morreriam e várias delas poderiam se extinguir. Nesse caso,alamos de extinção em massa. Ela ocorre quando muitas espécies desaparecem num curtoespaço de tempo, desestruturando proundamente o equilíbrio existente no ambiente.

Leitura e análise de texto

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Embora desastres naturais possam ocorrer, na atualidade, as principais causas de extinçãoem massa estão relacionadas à intererência do ser humano. Queimadas constantes, desma-tamentos, contaminação requente de rios, altas taxas de emissão de poluentes, caça ecomércio ilegais de animais silvestres e manutenção de extensas áreas de monocultura são

apenas algumas das ações que podem levar ao rápido desaparecimento de muitas espécies.É importante ter em mente que os eeitos da extinção das espécies não são apenas locais.

Sabemos que o clima de uma região, por exemplo, é inluenciado pelo clima de regiões vizinhase vice-versa. Imagine uma prounda mudança climática na Amazônia, em razão de seu des-matamento acelerado. Essa mudança alteraria o clima de toda a América do Sul e, consequen-temente, de todo o mundo. Há um eeito em cadeia. Um impacto num ambiente causaimpactos em regiões vizinhas e assim sucessivamente, colocando em risco todo o sistema.

Diante disso, podemos perceber que a preservação da biodiversidade, ou seja, das espé-cies e dos ambientes em que estão inseridas, é undamental para a preservação da vida em

nosso planeta.Elaborado especialmente para o São Paulo az escola.

Consolidação da leitura 

  1. Localize no texto um trecho em que aparece a defnição do termo “extinção”.

  2. O que é extinção em massa?

  3. Qual a dierença entre a extinção que normalmente ocorre na natureza e a extinção em massa?

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  4. Segundo o texto, que ações humanas estão relacionadas à redução da biodiversidade?

  5. Por que a diminuição acelerada do número de espécies pode modiicar proundamente osambientes que hoje existem em nosso planeta?

 

Enfrentando o perigo de extinção

Imagine a seguinte situação: você mora na região do Pantanal desde que nasceu. Essa região estásorendo uma série de agressões ambientais. A última delas está relacionada à instalação de umagrande empresa siderúrgica, que pretende extrair minérios de erro e manganês. Ninguém sabe, aocerto, quais serão os impactos dessa atividade sobre o ambiente. Você está inconormado com a

situação. Por isso, decide escrever uma carta para um técnico do escritório regional do InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), situado em sua cidade.Nessa carta, você deve:

a) demonstrar sua preocupação;

b) argumentar a respeito da importância da preservação da biodiversidade, utilizando seus conhe-cimentos das causas e das consequências da extinção das espécies;

c) solicitar providências quanto à elaboração de um estudo e de um relatório sobre os impactosambientais que podem ser provocados pela ação dessa empresa.

Para isso, considere os seguintes dados sobre o Pantanal. Eles podem ser utilizados para reorçarseus argumentos.

  1. O Pantanal possui uma enorme biodiversidade. São encontradas muitas espécies de aves: gar-ças, patos-selvagens e tuiuiús, entre outras. Seus rios abrigam um dos maiores estoques de pei-xes de água doce do mundo, sendo encontrados neles o pacu, o pintado, a traíra, o dourado ea piranha. Entre os répteis, os mais amosos habitantes da região são a sucuri e o jacaré e, entreos mamíeros, a anta, a onça, o cervo-do-pantanal, a capivara, o porco-espinho e o tamanduá--bandeira. Há também uma grande variedade de plantas. Várias dessas espécies estão ameaçadasde extinção.

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  1. Em uma de nossas aulas, você registrou no caderno sua opinião sobre as campanhas realizadaspara a preservação de algumas espécies. Releia o que escreveu naquela ocasião e responda:

  a) Qual a sua opinião hoje?

  b) Sua opinião hoje é dierente daquela? Se or, explique o que o levou a modifcar suas ideias.

2. É comum as pessoas utilizarem argumentos de ordem econômica para deender a preservaçãoda biodiversidade. De acordo com esse ponto de vista, devemos preservar as espécies porqueelas podem ser úteis, ornecendo, por exemplo, substâncias para a produção de medicamentos,cosméticos etc. Imagine que uma espécie de alga oi estudada e não se detectou nenhuma

substância útil nela. Você afrmaria que ela não tem valor e, portanto, não precisa ser conser- vada? Explique seu ponto de vista.

VOCÊ APRENDEU?

  2. Nos últimos anos, o Pantanal tem sido alvo de uma série de agressões:

  a) desmatamento para a ormação de pastos e o plantio de soja, provocando a redução dohabitat  natural de uma série de espécies, além da contaminação dos rios pelo uso de ertili-zantes e agrotóxicos, que envenenam aves e peixes;

  b) caça de onças, jacarés, ariranhas e outros animais para o contrabando de peles;

  c) pesca ilegal, que não respeita o período de reprodução das espécies e provoca acentuadaredução na população de peixes.

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São muitas as espécies que desapareceram do planeta no último século e muitas outrasameaçadas ou em risco de extinção. Anualmente, são produzidas listas com essas espécies;no Brasil, é o Ibama que publica a lista oicial.

Entre no site  do Ibama e descubra se você conhece alguma espécie dessa lista.

• Disponível em: <http://www.ibama.gov.br>. Acesso em: 30 jan. 2014.

 APRENDENDO A APRENDER 

  3. Sobre o conceito de extinção de espécies, é correto afrmar que:

  a) Não é preciso se preocupar com a extinção porque ela é um processo natural.

  b) Uma espécie está extinta quando existem poucos representantes dela na natureza.

  c) A extinção de somente uma espécie num ambiente não provoca nenhum impacto sobre ele.

  d) A extinção de espécies em massa é um enômeno lento.

  e) Uma espécie é considerada extinta quando todos os seus membros morrem.

4. Num ambiente, existem as seguintes espécies: capim, grilo, sabiá e gavião. O gavião se alimentade sabiás. Estes comem grilos, que, por sua vez, comem olhas de capim. Com base nessasinormações, assinale a alternativa correta:

  a) A caça de gaviões coloca em risco a população de sabiás.

  b) A caça de sabiás coloca em risco a população de grilos.

  c) A caça de gaviões pode provocar a extinção dos grilos.

  d) A caça nunca provoca impactos sobre as espécies.

  e) Espécies de animais podem sorer impactos em unção da caça, mas plantas nunca são aetadaspor ela.

5. A respeito do desmatamento de uma extensa área do Pantanal, podemos afrmar que:

  a) Provoca redução na taxa de extinção das espécies.

  b) Tem provocado a diminuição do número de onças-pintadas da região.

  c) Não interere na biodiversidade da região.

  d) Não tem nenhuma relação com o aumento dos ataques de onças-pintadas ao gado bovino.

  e) Reduz a erosão dos rios.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 A DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS: PLANTAS, ANIMAIS E FUNGOS

Definição do tema de estudo

 Agora, estudaremos com mais detalhes as características dos seres vivos. Seu proessor organizaráa classe, que será dividida em grupos, sendo que cada um assumirá o papel de especialista em umgrupo de seres vivos, que são:

GRUPOS TEMAS

  Especialistas em vertebrados

1 Peixes, aníbios e répteis

2   Aves e mamíeros

  Especialistas em invertebrados

3   Poríeros e cnidários

4   Platelmintos, nematelmintos e anelídeos

5   Artrópodes, moluscos e equinodermos

  Especialistas em plantas

6   Brióftas e pteridóftas

7 Gimnospermas e angiospermas

  Especialistas em fungos

8   Levedos, bolores, orelhas-de-pau e cogumelos

  Tema (grupos de seres vivos) a ser pesquisado:

Integrantes do grupo:

!    ?

PESQUISA EM GRUPO

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Seu trabalho de busca de inormações (pesquisa) deve ser eito para que você consiga responderàs questões a seguir. Além de procurar por inormações que o ajudem a responder ao roteiro depesquisa, você também deve procurar imagens para que seus colegas visualizem os seres vivosestudados por você e seu grupo.

Não se esqueça de anotar as ontes de inormação utilizadas para responder a cada questão.

  1. Onde vivem os organismos estudados por vocês?

  Fonte:

2. Que difculdades esses seres vivos precisam superar para viver nesses ambientes?

Fonte:

3. Como cada um dos grupos estudados por vocês obtém alimentos? Explique.

  Fonte:

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  5. Que semelhanças existem entre os seres vivos estudados pelo seu grupo?

  Fonte:

6. O que dierencia esses seres vivos de todos os outros?

  Fonte:

 Vale lembrar que, além das perguntas anteriores, cada grupo pode criar questões próprias.

Produzindo um resumo

Finalizada a etapa anterior, você deve produzir um resumo para divulgar aos demais grupos dasala os aspectos principais de sua pesquisa que serão abordados na apresentação oral.

  4. Como esses organismos se reproduzem?

  Fonte:

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 As questões do roteiro de pesquisa servem de guia para o conteúdo do seu resumo.

 Algumas rases que podem auxiliar na produção desse resumo são:

• O tema do nosso trabalho é...;

• Selecionamos os animais... para ilustrar o grupo...;

• As plantas que estudamos vivem...;

• Observamos que a principal semelhança entre... e... é...

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Providenciem os materiais para a produção do cartaz para divulgar os resultados da pesquisa.

Dicas de materiais que podem ser utilizados: cartolinas ou papel do tipo kraft , canetas hidrográicascoloridas de ponta grossa, imagens dos seres vivos estudados, tesoura, cola e régua.

Produzindo um cartaz

 Algumas dicas para produzir um bom cartaz para expor sua pesquisa.

  • Todo cartaz deve ter um título. Atente para o ato de que o título do trabalho não precisa sernecessariamente igual ao seu tema. É interessante criar rases de impacto para chamar a atençãodos leitores.

  • O título deve ser escrito em letras grandes e com destaque, para que possa ser lido a distância.

LIÇÃO DE CASA 

Providenciem cópias do resumo de seu grupo para ser distribuídas aos demais grupos napróxima aula.

Elaborando perguntas

 Vocês receberão uma cópia de cada resumo. Assim, cada grupo terá todos os resumos em mãos.Leiam todos os resumos e elaborem uma pergunta a ser eita para cada grupo no dia da apresentação.Tais perguntas podem ser sobre curiosidades ou dúvidas que surgirem durante a leitura dos resumos.

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  • Um cartaz deve transmitir mensagens de modo rápido, já que em geral as pessoas não têmmuita paciência para fcar diante dele por muito tempo. Por isso, deve conter apenas as inor-mações essenciais a ser transmitidas. Os textos devem ser pequenos e escritos com letras grandespara ser lidos acilmente à distância de um metro. Como o público é variado, é bom evitar o

uso de muitos termos técnicos; use sempre palavras simples.  • Imagens costumam chamar a atenção das pessoas. Os cartazes devem conter ilustrações dos

seres vivos estudados. Podem ser otografas, desenhos ou esquemas. Fica a seu critério. Éimportante planejar a disposição dessas imagens na cartolina para intercalá-las com os textos, oque torna sua leitura mais prazerosa.

 Apresentando os resultados da pesquisa

 Agora que vocês já pesquisaram, resumiram e prepararam um cartaz, podemos dizer que são

especialistas no grupo de seres vivos estudados.Só alta apresentar os resultados da pesquisa para toda a classe. Seu proessor vai orientá-los com

relação ao tempo de apresentação e também ao que será considerado para avaliar o trabalho de seugrupo.

Durante a apresentação dos outros grupos, registre as inormações importantes no espaço aseguir e não deixe de anotar suas dúvidas para esclarecê-las ao inal.

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  1. Qual é a dierença entre o esqueleto de uma barata e o de uma cascavel?

  2. Considere as alternativas a seguir e assinale a única na qual todos os animais apresentadospossuem coluna vertebral.

  a) Tubarão, minhoca e camarão.  b) Caracol, macaco e camarão.

  c) Água-viva, lombriga e galinha.

  d) Rato, perereca e piranha.

  e) Lesma, caranguejo e ormiga.

  3. Durante esta Situação de Aprendizagem, oram estudados quatro grupos de plantas. No primeirodeles, encontramos os musgos. No segundo, as samambaias e as avencas. No terceiro e no quarto, ospinheiros e as árvores rutíeras, respectivamente. Mencione as características utilizadas como crité-rios para distinguir esses quatro grupos. Se necessário, pesquise em seu livro didático ou na internet.

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  4. Complete os espaços vazios das rases com um dos termos a seguir: brióftas, pteridóftas,gimnospermas e angiospermas.

  a) As são plantas que produzem rutos, dentro dos quaisestão as sementes.

  b) As são plantas vasculares que não possuem sementes.

  c) As são plantas que não possuem vasos condutoresde seiva.

d) As são plantas que apresentam sementes nuas, isto é,não protegidas por rutos.

5. As alternativas a seguir apresentam características de ungos. Assinale a única alternativa emque as duas características apresentadas sejam encontradas em todos os ungos:

a) Ser heterótroo e apresentar corpos de rutifcação.

  b) Ter micélio e alimentar-se por absorção.

  c) Ser heterótroo e alimentar-se por absorção.

  d) Ter hias e micélio.

  e) Ter corpos de rutifcação e alimentar-se por absorção.

 Ampliando seus conhecimentos*

Texto A 

Na Floresta Amazônica, as plantas, em sua grande maioria, crescem sobre um solo poucoproundo, ormado por camadas de argila e areia. A ertilidade desse solo depende de olhas,ramos e rutos que caem e são decompostos por micro-organismos, resultando em uma camada

de adubo natural, chamada húmus. Essa decomposição é rápida devido ao clima quente eúmido da região, que é avorável à ação de micro-organismos decompositores.

 A vegetação, muito densa, mantém a camada de húmus, pois evita que as chuvas, muitorequentes na região, cheguem ao solo com toda sua intensidade, o que ormaria enxurradase arrastaria a ina camada értil. Se, por alguma razão, essa camada or removida, restarãoapenas argila e areia, e o solo se tornará estéril. A vegetação também evita que o solo seaqueça em demasia, ressecando as raízes das plantas.

Leitura e análise de texto

* Atividade adaptada do material: Subsídios para a implementação do guia curricular de Ciências 1o grau – 5 a  a 8 a  séries . São Paulo: Secretaria daEducação do Estado de São Paulo; Cenp; CECISP, 1980, p. 33.

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Consolidação da leitura 

  1. Imagine a seguinte situação: uma empresa desmatou uma área da Floresta Amazônica paratransormá-la em campos de pastagem e agricultura. Utilizando inormações do texto  A ,explique por que o solo da região desmatada pode, em pouco tempo, tornar-se estéril.

  2. Por que as castanheiras oresceram, mas não deram rutos?

  3. Por que as castanheiras morreram alguns anos após o desmatamento?

Texto B

O desmatamento, em certas regiões da Floresta Amazônica, era permitido desde que semantivessem intactas as castanheiras-do-pará. Pessoas interessadas no terreno, para dierentes

inalidades, desmataram boa parte de uma grande área, deixando intactas essas plantas. Veriicou-se que, após o desmatamento, as castanheiras continuaram lorescendo, mas nãodavam rutos. Após dois ou três anos, todas morreram.

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Livros

•  Animais . São Paulo: Ática, 2006, p. 64 (Atlas Visuais). Esse atlas apresenta inicialmenteuma visão geral comparativa do corpo de vários animais. Em seguida, aborda die-rentes grupos. Seus pontos ortes são a beleza das otograias e a qualidade do papel,o que torna seu manuseio prazeroso.

• Bichos . Ciência Hoje na Escola, n. 2. Rio de Janeiro: SBPC, 2000, p. 96. Livro quecompõe a série Ciência Hoje na Escola. Traz artigos destinados às crianças e aos jovenssobre dierentes animais. Pode ajudar na pesquisa complementar em grupo.

• BIZZO, Nelio. Evolução. São Paulo: Ática, 2005, p. 48. Esse livro trata da evoluçãodos seres vivos em um contexto brasileiro. O 1o  capítulo trata especiicamente dosósseis, um dos temas trabalhados neste volume.

• Evolução. Ciência Hoje na Escola, n. 9. Rio de Janeiro: Global, 2001, p. 76. Livro quecompõe a série Ciência Hoje na Escola. Traz artigos destinados às crianças e aos jovenssobre o tema evolução biológica. Alguns deles tratam de temas trabalhados neste volume,como ósseis e origem da vida.

• FURLAN, Sueli A. udo o que você queria saber sobre as plantas . São Paulo: Oicina deTextos, 2007, p. 48. Essa obra aborda curiosidades e atos sobre a vegetação encon-trada no Brasil, principalmente sobre espécies que azem parte do dia a dia das crian-ças. A obra é repleta de desenhos e otograias, bem distribuídos entre os textos. Sãoencontrados também mapas, como o que mostra as regiões de origem de algumasplantas exóticas (arroz, caé, eucalipto etc.) e o que apresenta a cobertura original ea atual de nossas matas nativas.

• MARTHO, Gilberto R. Pequenos seres vivos . São Paulo: Ática, 2005, p. 48. Esse livrotrata de bactérias, protozoários, algas, ungos e vírus, por meio de uma linguagem clarae objetiva, acessível ao público inantojuvenil.

Sites• MUSEU DE ZOOLOGIA DA USP. Disponível em: <http://www.mz.usp.br>. Acesso

em: 30 jan. 2014. No site do museu há inormações interessantes e coniáveis sobre dierentesseres vivos.

Museu

• O MUSEU DE GEOCINCIAS DA USP tem em exposição uma coleção de ósseise réplicas com o objetivo de exempliicar os diversos ramos da Paleontologia. É possível

PARA SABER MAIS

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conhecer a diversidade de organismos ossilizados existentes e os atos importantesocorridos ao longo do tempo geológico. Há um atendimento especial para grupos queagendam as visitas, com acompanhamento de monitores, alunos de Geologia.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8

SAÚDE NÃO É AUSNCIA DE DOENÇA!

!    ?

Nesta Situação de Aprendizagem, você e seus colegas entenderão o que é saúde e as açõesindividuais e coletivas para promovê-la. Vocês trabalharão com tabelas e gráicos que trazem inor-mações sobre as condições econômicas e sociais de determinada região da cidade.

Exercícios em sala de aula 

  1. Seguindo as orientações do proessor, você deverá registrar no espaço a seguir o que acha que é “saúde”.

2. Leia os trechos a seguir da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Declaração Universaldos Direitos Humanos, proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Saúde é o estado de completo bem-estar ísico, mental e social e não somente a ausênciade uma doença ou enermidade.”

Constituição da OMS (1946). Disponível em inglês: <http://www.who.int/governance/eb/who_constitution_en.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

“Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua amília,saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociaisindispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ououtros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias ora de seu controle.”

Declaração Universal dos Direitos Humanos. Artigo XXV-1. Disponível em: <http://unicrio.org.br/img/DeclU_D_HumanosVersoInternet.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

  a) No que essas defnições dierem daquela que você registrou na questão 1?

TEMA 3 SAÚDE: UM DIREITO DE CIDADANIA 

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  b) Na sua opinião, quem são os responsáveis por promover a saúde das pessoas?

Coletando informações

Seguindo as orientações do proessor, participe da discussão sobre o que promove e o que pre- judica a saúde individual e a coletiva. Em seguida, preencha o quadro a seguir com tudo o que oidiscutido na sua turma.

Fatores que promovem ou prejudicam a saúde

Fatores que promovem a saúde Fatores que prejudicam a saúde

 As próximas aulas serão destinadas à preparação e execução de um estudo de meio no entornoda escola, com a inalidade de observar e coletar dados reerentes à seguinte questão: “Quais são osatores que promovem e os que prejudicam a saúde da população no bairro da minha escola?”

Preparação para a pesquisa 

 Antes de iniciar a atividade, é muito importante que você saiba exatamente quais são os objetivosdeste estudo e também quais serão os conteúdos trabalhados.

PESQUISA INDIVIDUAL

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  1. Após dialogar com o proessor e a turma, registre quais são os objetivos e os conteúdos deCiências que serão trabalhados nessa pesquisa de campo.

  2. Agora vocês deverão elaborar um guia de observação do bairro de sua escola. O objetivo é que vocês estejam preparados para azer as observações e que o material para o registro dos dadoscoletados esteja organizado.

  Construa uma tabela semelhante àquela da atividade anterior, acrescida de uma coluna à direitapara anotar a localização dos atores observados (rua, praça, avenida etc.). O preenchimento databela será realizado apenas durante o estudo do meio.

 A pesquisa (observação e coleta de dados)

Durante essa etapa, você trabalhará em grupo e um colega deve ajudar o outro a enxergar osatores que inluenciam a saúde da população.

Seguindo as orientações dadas pelo proessor, vocês deverão preencher a tabela preparada naetapa anterior durante a visita ao bairro da escola.

Discussão dos dados coletados

Para inalizar esta etapa da Situação de Aprendizagem, vocês deverão agrupar as observações decada grupo de alunos em três grandes categorias: na primeira, devem aparecer os atores que dependem

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apenas de cada indivíduo; na segunda categoria, devem ser colocados os atores que dependem de muitaspessoas; e, na terceira categoria, os atores que dependem exclusivamente de ações governamentais.

Utilize as tabelas a seguir para organizar essas inormações.

Fatores que prejudicam a saúde da população no bairro da minha escola 

Fatores que dependemapenas de cada indivíduo

Fatores que dependemde muitas pessoas

Fatores que dependemde ações governamentais

Fatores que promovem a saúde da população no bairro da minha escola 

Fatores que dependemapenas de cada indivíduo

Fatores que dependemde muitas pessoas

Fatores que dependemde ações governamentais

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Exercício em sala de aula 

Para inalizar esta etapa da Situação de Aprendizagem, em grupos de quatro ou cinco alunos,aça propostas de ações para melhorar a saúde da população. Você deverá propor ações individuais,coletivas e governamentais que possam ser adotadas e preencher o quadro a seguir.

Conhecer o local em que moramos é muito importante para pensarmos maneiras de viver melhor, com mais qualidade. Se conhecermos e dominarmos as inormações do“nosso pedaço”, ica mais ácil propor mudanças, deender o que é bom e impedir açõesque não sejam do nosso interesse.

No seu dia a dia, você sabe o que a sua comunidade sente/acha sobre o bairro e acidade, mas, conhecendo dados precisos dessa realidade, ica mais ácil pensar sobre ela.

 Você sabe, por exemplo, quantas pessoas moram em sua cidade? E em seu bairro? E,dessas pessoas, quantas estudam ou quantas morreram de doenças inecciosas?

Na internet existem alguns sites  de órgãos governamentais e algumas pesquisas que trazem

inormações sobre as condições de vida da população.

O site   do Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE) é um deles. Acessando* <http://www.ibge.gov.br/cidadesat> e clicando no Estado de São Paulo, vaiaparecer a lista de todos os municípios paulistas. É só clicar no seu e pronto: você vaiconhecer uma série de inormações interessantes sobre a sua cidade. Dá até para saberquantos automóveis há!

 Você que mora na cidade de São Paulo também pode pesquisar os dados do Diagnósticoda Situação da Criança e do Adolescente, realizado em 2007, que traz várias inormaçõessobre a população inantojuvenil da capital. O mais interessante é que você pode sabernão só os dados da cidade, mas também do pedacinho exato em que você mora!

 Visite* <http://www.conerenciapermanente.com/diagnostico2007/consultas.php>,digite seu CEP ou clique no mapa e descubra um monte de inormações para conhecermelhor o seu pedaço.

Conhecer é poder! Divirta-se.* Acessos em: 30 jan. 2014.

 APRENDENDO A APRENDER 

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 Ações para promover a saúde da população

 Aspectos da saúde Individuais Coletivas Governamentais

Renda 

Moradia 

Saneamentobásico

Educação

Cultura 

Esporte e lazer

Prevençãode doenças

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  1. Pense nas coisas que você az, durante um dia, desde que acorda até ir dormir. Faça uma listacom todas as suas ações e, em seguida, analise sua lista e indique:

  a) Que ações podem promover a sua saúde e a das pessoas à sua volta?

  b) Que ações podem prejudicar a sua saúde e a das pessoas à sua volta?

  2. Entre as ações listadas a seguir, assinale as atitudes positivas em relação à saúde:

  a) Não poluir os ambientes.

  b) Praticar atividades ísicas.

  c) Dar destino adequado ao lixo.

  d) Trabalhar 12 horas por dia sem horário para lazer.

  e) Beber pouca água.

  ) Não se preocupar com problemas enrentados pela população de seu bairro.

  g) Preocupar-se em reduzir a produção de lixo.

  h) Votar conscientemente.

VOCÊ APRENDEU?

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Nesta Situação de Aprendizagem, você terá a oportunidade de conhecer conceitos de endemiae epidemia e de aproundar seus conhecimentos sobre duas doenças importantes que aetam a vidado brasileiro: malária e dengue. Além disso, você e seus colegas realizarão uma atividade prática deinvestigação envolvendo a construção de uma armadilha para mosquitos.

 Antes da leitura 

Nesta atividade, você lerá o texto Você sabe o que faz um epidemiologista?  Após conversar com oproessor e a turma, você estará preparado para azer a leitura!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 9ENDEMIAS E EPIDEMIAS

!    ?

Leitura e análise de texto

 Você sabe o que faz um epidemiologista?

O nome é esquisito, mas o papel do epidemiologista é muito importante para a manu-tenção da saúde das populações humanas. O epidemiologista é o cientista responsável porestudar os problemas que aetam a saúde de grupos de pessoas, isto é, ele investiga os atoresque contribuem para o aparecimento e a propagação de determinadas doenças e tambéminvestiga ormas de prevenir essas doenças. Para isso, esse proissional precisa descobrir, porexemplo, como se adquire a doença, se há situações que acilitam o contágio (saneamentobásico inadequado, locais apropriados para reprodução de mosquitos) e quais as alternativaspara combater a doença (campanha de vacinação, distribuição de alimentos, campanha deconscientização e dedetização, entre outras).

Mas, como saúde não é só ausência de doença, o epidemiologista pode trabalhar tambéminvestigando outros atores que inluenciam a saúde de uma população, como as condiçõesdo trânsito, as condições nutricionais de crianças e adolescentes, as condições de moradia,as oertas de lazer etc.

 Já deu para notar que um epidemiologista pode trabalhar com assuntos muito variados,não é mesmo? Por esse motivo, para que seu trabalho tenha sucesso, ele precisa contar coma colaboração de dierentes proissionais, como biólogos, estatísticos, economistas, médicos,enermeiros e assistentes sociais. Vamos descobrir qual seria o trabalho de um epidemiologistaem duas situações enrentadas por uma população humana?

Primeira situação: Em determinado local, é comum as pessoas apresentarem, ao longodos últimos dez anos, sintomas de gripe na estação ria, isto é, no inverno. Esses sintomasatingem adultos e crianças e normalmente são: ebre, dores de cabeça, tosse, congestão nasale cansaço. Há muitos casos de idosos que morrem após contraírem a doença.

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Nessa situação, o epidemiologista, com a ajuda dos dierentes proissionais já citados,procura investigar: O que causa a doença? Por que ela é mais comum no inverno? Comoevitar o contágio? O que azer para aliviar os sintomas? Por que a doença é mais grave entreas pessoas idosas? É possível desenvolver uma vacina? Como orientar a população de orma

a diminuir o número de doentes a cada ano?Segunda situação: Em determinado local, é requente ocorrer um número de casos de

intoxicação alimentar maior no verão do que no inverno. Certo ano, no mês de janeiro, umnúmero de pessoas muito acima do esperado procurou o serviço hospitalar queixando-sede diarreia e vômito, sintomas característicos de contaminação alimentar.

Nessa situação de emergência o epidemiologista e os demais proissionais ligados à saúdebuscam descobrir: O que ocorreu no local que avoreceu a expansão da doença? Comoproceder para oerecer atendimento médico a todos os pacientes? Como diminuir a trans-missão da doença? Como evitar que esse número de casos se repita no próximo ano?

 Viu só quanta coisa? Caso você tenha se interessado em ajudar a promover a saúde dapopulação, saiba que para ser um epidemiologista é necessário gostar muito de estudar, poisas doenças mudam muito e sempre é preciso investigar novos problemas que aetam a saúdedas pessoas. Mas também deve ser muito gratiicante saber que você contribuirá para a melhoriada qualidade de vida delas!

Elaborado por Maíra Batistoni e Silva especialmente para o São Paulo az escola.

Glossário

 Após a leitura, procure no dicionário o signiicado das palavras que você ainda não conhece eutilize o espaço a seguir para criar o seu próprio glossário.

Questão de interpretação

Releia as duas situações citadas no texto e responda: Quais são as dierenças entre as situaçõesenrentadas pelos epidemiologistas que oram descritas no texto?

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Exercício em sala de aula: endemias e epidemias

Durante a explicação do proessor sobre endemias e epidemias, você ouvirá dele e de seus colegasinormações importantes sobre o tema. Registre as deinições de endemia e de epidemia.

Utilize o gráico a seguir para acompanhar as discussões e registre as inormaçõesimportantes.

 Mortalidade por poliomielite no Estado de São Paulo

entre os anos de 1924 e 1990

Fonte: WALDMAN, Eliseu A.; ROSA , Tereza E.C. (colab.). Vigilância em Saúde Pública , v. 7. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública daUniversidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/  saude_cidadania_volume07.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

1 - Período endêmico

2 - Período epidêmico

3 - Início da vacinação

4 - Período epidêmico

5 - Início da vacinação

em massa (campanha)

4

3

2

1

0

1924 1930 1940 1950 1960

 Anos

1970 1980 1990

   N   ú  m  e  r  o   d  e  m  o

  r   t  e  s  e  m   c

  a   d  a

   1   0   0  m   i   l   h  a   b   i   t  a  n   t  e  s

1

2

3

4

5

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O caso da malária

O proessor ará uma exposição sobre uma doença endêmica em algumas regiões do Brasil: amalária.

Durante a explicação, você ouvirá do proessor e de seus colegas inormações importantes sobreo tema. Utilize o quadro a seguir para registrar as inormações importantes da aula.

Quadro-resumo sobre a malária 

Parasitacausador

Formas detransmissão

Tratamento Prevenção

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 A transmissão da malária no Brasil (2012)

Fonte de dados: BRASIL. Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde. Mapaoriginal (base cartográfca com generalização; algumas eições do território nacional não

estão representadas).

Fonte dos dados: SIVEP-Malária e SINAN, SVS/MS.

Questões de interpretação da imagem

 Acompanhe as explicações do proessor e utilize o espaço a seguir para registrar as inormações sobre:

1. Qual é o título dessa fgura?

2. Quais inormações ela nos apresenta?

Leitura e análise de imagem

 Analise o mapa do Brasil a seguir e localize o Estado de São Paulo.

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 Leitura e análise de gráfico

 Analise o gráico e responda às questões a seguir.

Casos confirmados de malária no Brasile em grandes regiões entre 1990 e 2006

Fonte dos dados: Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM). Ministério da Saúde.

Região Nordeste Região Sul Região Centro-Oeste BrasilRegião Norte Região Sudeste

700000

600000

500000

400000

300000

200000

100000

0

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

 Ano

2006

   N   ú  m  e  r  o   d

  e  c  a  s  o  s  c  o  n   f   i  r  m  a   d  o  s

  3. O que signifca cada cor no mapa?

4. Podemos dizer que a malária é uma doença endêmica no nosso Estado? E no nosso país?

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  1. As inormações presentes no gráfco correspondem a que período?

  2. Qual é o intervalo de tempo representado entre cada marcação no eixo horizontal?

  3. Qual é o signifcado da curva amarela no gráfco?

  4. Em que ano, entre 1990 e 2006, houve o maior número de casos de malária no Brasil? Como você concluiu isso?

  5. De acordo com as inormações do gráfco, qual é a região do Brasil com o maior número decasos de malária confrmados? Como você concluiu isso?

  6. Entre 1990 e 2006, quais oram os períodos de queda do número de doentes no país? E quaisoram os períodos de crescimento do número de casos da doença?

  7. Considerando os dados dos últimos cinco anos, qual é a região do país considerada a principalárea endêmica de malária? Por quê?

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Quadro-resumo sobre a dengue

Parasitacausador

Formas detransmissão

Tratamento Prevenção

 

8. Supondo que, quando o número de casos confrmados na região Norte ultrapassa os 500 mil,pode-se considerar que há uma epidemia da doença, em que períodos houve epidemias demalária nessa região do país?

Exercício em sala de aula: o caso da dengue

Dando continuidade ao estudo do tema “Doenças endêmicas no Brasil”, o proessor ará agorauma exposição sobre uma doença muito conhecida por todos: a dengue.

Durante a explicação, você ouvirá do proessor e de seus colegas inormações importantes sobreo tema. Utilize a tabela a seguir para registrar as inormações importantes da aula.

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Tabela B – Casos de dengue notificados por mês/ano e estação no municípiode São Luís, Maranhão, Brasil, 1997-2002

 Ano

Estação

Chuvosa Seca Total

 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nº

1997   41 64   183 568   1 546 889 578   144 102 59   71 50 4 295

1998 238 778   2 330 954   630 214 93   110 78 45 24 7   5 501

1999 43 59   106 107 62   40 19 18 31 12 7 9   513

2000 25 44 25   12 5   15 3 35   10 10 7 3   194

2001   16 40 127 118 78   60 39 43 38 25   15 2   601

2002   21 95   159 102 100 99   109 90 48 35 22 24   904

Fonte: GONÇALVES NETO, V. S.; REBLO, J. M. M. Aspectos epidemiológicos do dengue no Município de São Luís,Maranhão, Brasil, 1997-2002. Cadernos de Saúde Pública , 2004, v. 20(5), p. 1424-1431. ISSN 0102-311X .

Disponível em: <http://www.scielo.br/pd/csp/v20n5/39.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

Tabela A – Casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo entre 1987 e 2012

 Ano Casos Ano Casos Ano Casos

1987 46 1996   7 104 2005 5 433

1988   - 1997   2 040 2006   50 027

1989   - 1998   10 630 2007 92 345

1990   3 038 1999   15 082 2008 7 364

1991 3 662 2000 3 532 2009 9 665

1992 38 2001   51 668 2010   191 193

1993 638 2002   39 179 2011   94 570

1994   681 2003   20 390 2012   23 054

1995   6 048 2004   3 049

Fonte: Divisão de Zoonoses/CVE/CCD/SES-SP – Estado de São Paulo.

 Leitura e análise de tabela 

Em duplas, analisem as tabelas que trazem inormações sobre a dengue no Estado deSão Paulo e no município de São Luís, no Estado do Maranhão.

Em seguida, respondam às questões de interpretação de orma completa.

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  1. No período indicado na Tabela A, qual o ano em que se registrou o maior número de casos dedengue?

  2. Considerando os conceitos de endemia e epidemia, defna os períodos de epidemia de denguecom base nas inormações presentes na Tabela A.

  3. Analise os dados da Tabela B e responda: O que acontece com o número de casos de denguedurante a estação chuvosa? E durante a estação seca?

  1. Por que durante o verão, época de maior incidência de chuvas, o risco de epidemias de dengueaumenta?

VOCÊ APRENDEU?

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Ciclo da dengue

Ciclo da malária 

  2. Faça um esquema do ciclo da malária e do ciclo da dengue. Identifque no seu esquema os vetores e os hospedeiros.

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Nesta Situação de Aprendizagem, com o auxílio de textos e de discussões coletivas, vocêentenderá o que são parasitas, ectoparasitas e endoparasitas.

Nesta atividade, você lerá três textos sobre esse assunto, publicados em veículos dierentes.

 Antes de iniciar a leitura propriamente dita, converse com o proessor e a turma sobre asseguintes questões:

 O que signiica dizer: “Aquele homem é um parasita”? O que é um parasita? Alguém já viuum ser vivo parasita? O que ele estava parasitando? Qual é o signiicado da palavra parasita nodicionário? Qual deve ser a dierença entre um ectoparasita e um endoparasita?

Depois de conversar com o proessor e a turma, você estará preparado para a leitura!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 10ECTOPARASITAS E ENDOPARASITAS

!    ?

Leitura e análise de texto

Entenda o que é a febre aftosa 

 A ebre atosa é uma doença viral altamente contagiosa que aeta gado bovino, búalos,caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos endidos – não

aeta equídeos (cavalos, asnos, mulas). O animal aetado apresenta uma ebre alta, quediminui após dois a três dias, e erimentos (vesículas) nas mucosas e pele.

 Apesar da alta sensibilidade ao calor e à luz, os vírus da atosa são transmitidos peloar, pela água e pelos alimentos – não há transmissores da doença.

 A gravidade e preocupação em torno da ebre não existem por causa das mortes queocasiona, mas pelos elevados prejuízos econômicos, já que a disseminação ocorre deorma muito rápida e o local onde a doença é detectada é interditado, diicultando aprodução de gado e a venda de carne.

Como os seres humanos raramente são inectados pelo vírus, a ebre atosa nãorepresenta impacto direto na saúde pública. Comer carne contaminada pela doençapraticamente não traz risco nenhum à saúde humana, segundo o SIC (Serviço deInormação da Carne).

Entenda o que é a ebre atosa. Folha Online , 8 ago. 2007.Disponível em: <http://www1.olha.uol.com.br/olha/dinheiro/ult91u318654.shtml>. Acesso em: 30 jan. 2014.

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Leitura e análise de texto

Infestação de carrapatos-estrela obriga Sorocaba a fechar parque

O parque Chico Mendes, de Sorocaba (100 km de São Paulo), oi interditado naterça-eira (7) – pelo prazo inicial de 120 dias – devido a uma inestação de carrapatos-estrela,principais transmissores da ebre maculosa. Não há registro de casos da doença na cidade.

Leitura e análise de texto

 A vespa parasita 

Inseto faz aranha construir uma teia para abrigar o seu casulo

[...] Um dia, uma aranha pertencente à espécie Plesiometa argyra  estava construindo sua teiaquando ouviu um barulho estranho. Seria o almoço, quer dizer, um inseto que se aproximava? Aaranha parou o trabalho e icou quieta. De repente, uma vespa aproximou-se da teia e a aranhanão teve como reagir: em segundos, oi picada e paralisada pela substância que a vespa injetounela. Aproveitando sua imobilidade, a vespa colocou um ovo no abdome da aranha e oi embora.

 Após alguns momentos, o eeito da picada da vespa passou e a aranha voltou ao normal:continuou construindo sua teia em orma de círculo para capturar suas presas. Em um pe-ríodo de cerca de 7 a 14 dias, uma larva saiu do ovo da vespa e oi crescendo no abdome da

aranha, alimentando-se de uma substância produzida por ela. Até que chegou a hora em quea larva deveria sair: nesse dia, a aranha começou a construir uma teia totalmente dierente domodelo circular normalmente eito por ela.

Quando a teia especial icou pronta, a larva saiu do abdome da aranha, matou-a e comeu-a!Na teia, a larva construiu seu casulo, no qual ela se desenvolveria até se tornar uma nova vespa. A larva utilizou a aranha para obter algo que não conseguiria sozinha: um suporte mais ortee durável para seu casulo, que poderia ser destruído por chuvas ortes. Por isso, a relação entrea larva e a aranha é uma orma de parasitismo.

Essa relação parasitária oi estudada pelo pesquisador William Eberhard. Ele acha que a

larva da vespa orçou a aranha a construir a teia-casulo pela ação de substâncias químicas. Parachegar a essa conclusão, o cientista retirou a larva do abdome da aranha um pouco antes deela começar a construir a teia-casulo. Ele pensou que a aranha poderia estar construindo a teiadierente só porque a larva estava em seu abdome. Se ela não estivesse ali, a aranha construi-ria uma teia normal. No entanto, mesmo quando a larva oi removida, a aranha continuoua construir a teia-casulo. O cientista concluiu que a larva da vespa deveria usar uma substânciapara mudar o comportamento da aranha. Quando a larva oi retirada, a substância continuouagindo e a aranha continuou construindo a teia-casulo.

FIGUEIRA, Mara. A vespa parasita. Ciência Hoje das Crianças . Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, n. 109, 4 set. 2000.

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Glossário

 Após a leitura, procure no dicionário as palavras do texto que você ainda não conhece e utilizeo espaço a seguir para construir o seu próprio glossário.

Questionários de interpretação

Texto – Entenda o que é a febre aftosa 

  1. Identifque o ser vivo parasita e o ser vivo parasitado (hospedeiro) na situação da ebre atosa.

Em nota, a preeitura inormou que, uma vez constatada a presença dos carrapatos, é“prudente” isolar o parque. Durante o período de interdição, a preeitura pretende estudarmeios de acabar com a inestação.

Um dos principais problemas apontados pela administração municipal é o trânsito de

capivaras que vivem em um condomínio vizinho ao parque. A intenção é obter autorização judicial para transeri-las para outra região, já que elas são hospedeiras dos carrapatos.

De acordo com a preeitura, ainda em 2005, os moradores do condomínio não conseguiramobter autorização para transerir as capivaras.

Um estudo realizado pela Secretaria Estadual de Saúde constatou que não há carrapatosem outros parques e áreas verdes da cidade, incluindo pistas de caminhada.

Doença 

 A ebre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii , transmitida ao homem pela

picada do carrapato-estrela. O carrapato geralmente vive em animais de grande porte, comocapivaras e cavalos, mas também pode se alojar em cachorros. Após o contato com a pele humana,o carrapato demora de quatro a seis horas após a picada para passar a bactéria que causa a doença.

Os sintomas da ebre maculosa são ebre alta, dor de cabeça e manchas na pele. Eles levam,em média, de sete a dez dias para se maniestar. Depois do aparecimento dos sintomas, o pacientedeve procurar tratamento médico em no máximo uma semana.

Inestação de carrapatos-estrela obriga Sorocaba a echar parque. Folha Online , 8 ev. 2006. Disponível em:<http://www1.olha.uol.com.br/olha/cotidiano/ult95u118107.shtml>. Acesso em: 30 jan. 2014.

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  2. Explique o signifcado do seguinte trecho: “os vírus da atosa são transmitidos pelo ar [...] nãohá transmissores da doença”.

  3. Por que podemos afrmar que o parasita da ebre atosa não é um parasita do ser humano?

  4. O parasita citado nesse texto poderia ser classifcado como um ectoparasita ou um endopara-sita? Por quê?

Texto − A vespa parasita 

  1. Identifque o ser vivo parasita e o ser vivo parasitado (hospedeiro) na situação descrita no texto.

  2. Por que o cientista William Eberhard concluiu que é uma substância que modifca o compor-tamento de construção da teia da aranha?

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Nesse momento do curso, estudaremos em detalhes as principais verminoses que aetam o

cidadão brasileiro. Para aprender sobre este tema, você ará uma pesquisa em grupo e, ao inaldo trabalho, uma apresentação oral a toda a turma.

 Antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, converse com o proessor e a turma sobre aseguinte questão:

 Alguém já tomou um tipo de remédio chamado vermíugo ou conhece alguém que já tomou?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 11 VERMINOSES

!    ?

PESQUISA EM GRUPO

Definição do tema de estudo

Os temas (verminoses) de pesquisa são: ascaridíase; teníase e cisticercose; bicho-geográico;esquistossomose; amarelão (ancilostomíase); eleantíase (ilariose).

Tema (verminose) a ser pesquisado:

Integrantes do grupo:

Roteiro de pesquisa 

Seu trabalho de busca de inormações (pesquisa) deverá ser eito para que você consigaresponder às questões a seguir. Além de procurar essas inormações, você também deve procurarimagens para que seus colegas possam visualizar o ser vivo estudado por você e seu grupo,assim como seu ambiente e sintomas da doença que ele causa.

Não se esqueça de anotar as ontes de inormação utilizadas para responder a cada questão.

Para iniciar a sua pesquisa, recomendamos as seguintes ontes (acessos em: 30 jan. 2014),que trazem inormações coniáveis sobre o tema. Você pode começar por elas e depois se apro-

undar nos sites  e nos livros da biblioteca.• Brasil Escola: <http://www.brasilescola.com/doencas/doencas-causadas-vermes.htm>;

• Biblioteca Virtual em Saúde: <http://bvsms.saude.gov.br/php>;

• Ciência Hoje das Crianças: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br>;

• Livros didáticos de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental.

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  1. Qual é o parasita causador da doença? Forneça o nome popular e o nome científco.

Fonte:

2. Descreva, com um texto ou com um esquema, o ciclo de vida do parasita.

Fonte:

3. Quais são as ormas de contágio (como se “pega” a doença)?

Fonte:

4. Existe algum ser vivo (vetor) que transmite o parasita para o ser humano?

Fonte:

5. Como esse parasita prejudica o uncionamento do corpo humano?

Fonte:

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  6. Quais são os principais sintomas da doença?

Fonte:

7. Quais são as ormas de tratamento dos doentes?

Fonte:

8. Quais são as ormas de prevenção do contágio com o parasita?

Fonte:

9. A transmissão do parasita está relacionada à higiene pessoal e às condições de saneamento básico?Por quê?

Fonte:

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Preparando a apresentação da pesquisa 

Finalizada a etapa de pesquisa, agora você deverá preparar um guia para ajudar na apresentaçãooral que você e seu grupo arão para divulgar as principais inormações de sua pesquisa aos demaisgrupos da sala.

 Alguns itens devem ser abordados durante a apresentação. Faça um resumo das respostas doroteiro de pesquisa pensando nesses itens e exempliique para seus colegas de classe tudo o que vocêaprendeu sobre a verminose estudada por seu grupo.

Guia para a apresentação oral (o que você não pode se esquecer de falar)

• Nome popular e nome cientíico do parasita.

• As ormas de transmissão do parasita.

• O que o parasita az ou causa dentro do corpo do ser humano.

• Os sintomas da doença.• As ormas de tratamento da doença.

• As ormas de prevenção de contágio.

 Apresentando os resultados da pesquisa

Depois que você já pesquisou e preparou-se para a apresentação, podemos dizer que é especialistana verminose estudada. Agora só alta apresentar os resultados da pesquisa a toda a classe. Seu proessorirá orientá-lo com relação ao tempo de apresentação e também ao que será considerado para avaliar otrabalho do seu grupo. Durante a apresentação dos outros grupos, registre as inormações importantesno seu caderno e não deixe de anotar suas dúvidas para esclarecê-las ao inal das apresentações.

Exercício em sala de aula 

Considere as inormações das apresentações de seus colegas e aquelas ornecidas pelo proessore preencha a tabela a seguir sobre as verminoses estudadas por toda a turma. Caso seja necessário,utilize o seu caderno de Ciências para as anotações.

Quadro comparativo sobre algumas verminoses

 Verminose Parasita Forma(s)

de contágioSintomas Tratamento Prevenção

 Ascaridíase

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Quadro comparativo sobre algumas verminoses

 Verminose Parasita Forma(s)

de contágioSintomas Tratamento Prevenção

Teníase ecisticercose

Bicho-geográfico

Esquistossomose

 Ancilostomíase(Amarelão)

Filariose(Elefantíase)

VOCÊ APRENDEU?

  1. Considere as inormações a seguir para responder às questões:

  O amoso escritor brasileiro Monteiro Lobato certa vez escreveu uma história sobre um matutoque contraiu uma verminose e, desde então, teve a vida bem modifcada por conta disso. Essepersonagem chamava-se Jeca Tatu e queixava-se de muita canseira, dor de cabeça e dores no

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Representação do ciclo de vida da tênia, parasita causador da teníase e da cisticercose

1. Verme adulto no intestino delgado humano.2. O indivíduo elimina ezes com anéis ou proglotes.3. Ovos, dentro ou ora das proglotes, ou anéis são ingeridos

pelos respectivos hospedeiros: o de . solium é o suíno.3’. O hospedeiro de . saginata  é o bovino.

   ©

   F  e  r  n  a  n   d  o   C   h  u   í

abdome. Ele era amarelo e magro e, um dia, quando examinado por um médico, descobriu quesoria de ancilostomíase.

  a) Como o Jeca Tatu contraiu (“pegou”) a ancilostomíase?

  b) Por que a ancilostomíase também é conhecida como amarelão?

  2. Leia o esquema a seguir para responder às questões.

4. No suíno haverá ormação de cisticercos nos músculos.4’. No bovino haverá ormação de cisticercos nos músculos.5 e 5’. Os cisticercos permanecem na carne.6. O indivíduo adquire teníase ao ingerir carne malcozida

ou crua que contém cisticercos.

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  a) No esquema, o homem representa o “hospedeiro defnitivo” da teníase e o suíno ou o bovinosão os “hospedeiros intermediários” dessa doença. Segundo as inormações do esquema,defna o que seriam hospedeiro intermediário e hospedeiro defnitivo.

  b) O esquema traz o ciclo da tênia quando esse parasita provoca a doença conhecida comoteníase no ser humano. Porém, o mesmo parasita pode provocar uma doença no homemconhecida como cisticercose. Como o homem poderia contrair cisticercose?

  c) De acordo com a sua resposta para a questão anterior, na cisticercose o ser humano deve serconsiderado hospedeiro defnitivo ou intermediário? Por quê?

  3. Liste medidas de higiene pessoal e de limpeza dos alimentos que ajudem a prevenir as vermino-ses que oram estudadas.

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Indicadores de desenvolvimento humano das cinco regiões brasileiras em 2010

RegiãoQuantidade deresidências combanheiro (%)

 Abastecimentode água

adequado (%)

 Analfabetos(%)

Pobres(%)

Esperançade vida (anos)

Mortalidadeinfantil

Norte 89 67   11 26 73   18

Nordeste 84 75   20 31 72 23

Centro-

-Oeste

97 93 7 8 75   16

Sudeste 96 96 6 8 75   14

Sul 96 97 5 5 76   12

Legenda:Quantidade de residências com banheiro (%): porcentagem da população em domicílios com banheiro e água encanada (2010).

 Abastecimento de água adequado (%): porcentagem da população em domicílios com água encanada (2010). Analabetos (%): porcentagem de analabetismo em pessoas de 15 anos ou mais (2010).Pobres (%): proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita  igual ou inerior a R$ 140,00 mensais, em reais de agosto de 2010.Esperança de vida (anos): número médio de anos que as pessoas deverão viver a partir do nascimento, se permanecerem constantes ao longoda vida o nível e o padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano de Censo.Mortalidade inantil: número de crianças que não sobrevivem ao primeiro ano de vida em cada 1000 crianças nascidas vivas.

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (a partir de dados do Censo Demográfco do IBGE de 2010).Disponível em: <http://atlasbrasil.org.br/2013>. Acesso em 3 ev. 2014.

  1. Em qual região do país existe a maior proporção de residências com banheiro?

  2. Em qual região do país existe a maior proporção de residências que recebem água adequadamente?

  3. Qual região do país tem a menor proporção de analabetos?

  4. Qual é a região do país que apresenta a maior proporção de pessoas em estado de pobreza?

 Ampliando seu conhecimento

Leitura e análise de tabela 

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  5. Explique como as inormações presentes na tabela podem ajudar a explicar por que a mortalidadeinantil nas regiões Norte e Nordeste é proporcionalmente maior que nas outras regiões do país?

1. No corpo do indivíduo inectado, os animais adultos produzem ovos que são liberados nas ezes.2. Na água, os ovos eclodem e liberam uma orma do parasita que inecta caramujos.3. Os miracídios inectam os caramujos e se desenvolvem em cercárias, que vivem na água por até 12 horas.4. As cercárias nadam ativamente e penetram no corpo humano através da pele.5. Indivíduos em contato com a água contaminada reiniciam o ciclo de transmissão.

Miracídio (larva)

Cercária 

Schistosoma 

2

3

5

1

4

   ©   F  e  r  n  a  n   d  o   C   h  u   í   /   C   l  a  u   d   i  o   R   i  p   i  n  s   k  a  s   /   R   2   E   d   i  t  o  r   i  a   l

 Leitura e análise de texto e imagem

Representação do ciclo da esquistossomose

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Leitura e análise de texto

Saiba mais sobre a esquistossomose[...] Conhecida popularmente como barriga-d’água, a esquistossomose pode evoluir como

doença pouco sintomática numa ase inicial, podendo evoluir para ormas clínicas mais gravese óbito. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 800 milhõesde pessoas vivam em áreas endêmicas, em mais de 70 países, tornando-se a segunda doençaparasitária mais devastadora socioeconomicamente, atrás apenas da malária. Está presente em18 estados brasileiros, com maior incidência na região Nordeste e no Estado de Minas Gerais.

Doença crônica causada por parasitos do gênero Schistosoma , a esquistossomose tem maiorprevalência em locais de baixa inraestrutura sanitária. Caramujos do gênero Biomphalaria  

atuam como hospedeiros intermediários, enquanto o homem é seu hospedeiro deinitivo. [...] A grande importância médica e social da endemia é sua magnitude e o número gigantesco

de pessoas inectadas e expostas a risco. De acordo com nova reavaliação e classiicação dasdoenças pela OMS, com base no impacto das doenças, seus sintomas, duração e sequelas, naqualidade de vida das pessoas, a esquistossomose passou para o topo do ranking de importânciae impacto das doenças, por conta da espoliação crônica que acarreta, com anemia e compro-metimento da capacidade cognitiva das crianças, com eeito direto na capacidade de aprendizadoescolar e orça de trabalho dos adultos jovens, das populações mais aetadas, que vivem nas áreasendêmicas dos países que dependem da saúde e bem-estar dessas populações para atingir seupleno desenvolvimento. [...]

MARINHO, Isadora – IOC/Fiocruz. Saiba mais sobre esquistossomose . Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz. 12 jun. 2006.Disponível em: <http://www.focruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?inoid=1493&sid=32>. Acesso em: 30 jan. 2014.

Questionário de interpretação

  1. Por que medidas de controle de moluscos, como caramujos, e de saneamento básico limitarama doença em muitos países?

  2. Que tipo de impacto, tanto individual como social, a esquistossomose provoca?

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  3. O parasita que provoca a esquistossomose pode ser considerado um endoparasita ou um ecto-parasita? Por quê?

4. Com base no ciclo de vida do parasita, explique por que a esquistossomose é uma doença quese propaga em regiões pobres, onde a água potável não está disponível para toda a população.

  5. A esquistossomose é uma doença de tratamento diícil, pois a reinecção ocorre com requênciae os cientistas ainda não conseguiram desenvolver uma vacina eiciente contra o verme.Entretanto, por meio de medidas de prevenção, essa doença pode ser combatida com grande

sucesso. A seguir, você tem três situações de medidas que podem contribuir com a redução doscasos de esquistossomose. Cite um exemplo para cada uma delas e explique por que cadamedida uncionaria para a prevenção da esquistossomose.

  Medidas que as pessoas inectadas podem tomar (doentes).

  Medidas que as pessoas não inectadas podem tomar.

  Medidas que a administração pública pode tomar.

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PARA SABER MAIS

• CAVINATTO, Vilma M. Saneamento básico: onte de saúde e bem-estar. 2. ed. SãoPaulo: Moderna, 2003. A autora traça uma retrospectiva histórica do saneamento,além de abordar o quadro atual da situação brasileira nesse setor e realçar a impor-tância do saneamento com exemplos do cotidiano.

• Ciência Hoje das Crianças. Ano 19, n. 165, jan./ev. 2006, SBPC. Publicação mensaldo Instituto Ciência Hoje. Este número traz quatro artigos sobre vermes.

• INSTITUTO CINCIA HOJE. Ciência Hoje na Escola . Corpo Humano & Saúde.3. ed. Rio de Janeiro: SBPC e Global Editora, 2000. Publicação que traz artigos sobrecorpo humano e saúde, elaborados por pesquisadores brasileiros. Apresenta quatroartigos sobre doenças parasitárias.

• Sistema de Diagnóstico da Situação da Criança e do Adolescente na Cidade de SãoPaulo. CMDCA – SEPP/PMSP – Instituto Lidas. Disponível em: <http://www.conerenciapermanente.com/diagnostico2007/>. Acesso em: 30 jan. 2014. Este site  possibilita a consulta de dierentes indicadores para a situação da criança e do ado-lescente em qualquer região da cidade de São Paulo.

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL

NOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA

EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora 

Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento

Curricular de Gestão da Educação Básica

João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental

dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação

Profissional – CEFAF 

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo

faz escola

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica

Roberto Canossa

Roberto Liberato

Suely Cristina de Albuquerque Bomfim

EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens

Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos

Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli

Ventrella.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria

Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,

Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto

Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e

Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula

de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuroe Neide Ferreira Gaspar.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria

Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos

Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,

Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli

Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática

Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,

Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio

Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira

Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. 

Área de Ciências da Natureza

Biologia: Aparecida Kida Sanches, ElizabethReymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e

Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,

Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e

Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos

Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata

Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da

Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos

Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João

Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e

Roseli Gomes de Araujo da Silva.

Área de Ciências HumanasFilosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e

Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,

Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria

Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas

Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de

Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO

PEDAGÓGICO

Área de LinguagensEducação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine

Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel

Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendese Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali

Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da

Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,

Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves

Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia

Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,

Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana

Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela

dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba

Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina

dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,

Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista

Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia

Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza,Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena

Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato

José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de

Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene

Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves

Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M.

de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,

Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina

Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda

Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,

Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar

Alexandre Formici, Selma Rodrigues e

Sílvia Regina Peres.

Área de MatemáticaMatemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis

Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,

Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,

Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,

Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan

Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes

Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,

Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina

Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,

Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares

Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda

Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza

Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro

Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende

Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e RosimaraSantana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio

de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline

de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto

Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson

Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula

Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,

Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes

M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio

Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael

Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila

Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.

Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura

C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko

S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.

Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas

Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson

Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio

Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio

Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,

Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,

Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,

Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de

Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,

Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato

e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos

Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete

Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina

de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso

Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana

Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de

Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,

Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria

Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,

Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e

Tânia Fetchir.

Apoio:

Fundação para o Desenvolvimento da Educação

- FDE

CTP, Impressão e acabamento

Esdeva Indústria Gráfica Ltda.

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