BP42_2008

32
o barquinho de papel 0,50€ JUNHO 2008 COORDENAÇÃO/EDIÇÃO/GRAFISMO/PAGINAÇÃO Manuela Correia TIRAGEM 1300 exemplares IMPRESSÃO Unipress, Centro Gráfico, Lda. – Gaia PROPRIEDADE Escola EB 2/3 Domingos Capela – Silvalde APOIO À EDIÇÃO/REVISÃO DE TEXTOS Cristina Costa ANO XV MOSTRA FORMATIVA na domingos capela

description

School newspaper made by students and teachers of Escola B/S Domingos Capela in Espinho, Portugal.

Transcript of BP42_2008

Page 1: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel 0,5

0€

JUNH

O 2

008

COOR

DENA

ÇÃO/

EDIÇ

ÃO/G

RAFI

SMO/

PAGI

NAÇÃ

OM

anue

la C

orre

ia

TIRA

GEM

1300

exe

mpl

ares

IMPR

ESSÃ

OUn

ipre

ss, C

entr

o Gr

áfico

, Lda

. – G

aia

PROP

RIED

ADE

Esco

la E

B 2/

3 Do

min

gos

Cape

la –

Silv

alde

APOI

O À

EDIÇ

ÃO/R

EVIS

ÃO D

E TE

XTOS

Cris

tina

Cost

a A

NO

XV

MOSTRA FORMATIVA

na domingos capela

Page 2: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

2JU

N. 0

8ca

is de

emba

rque

Pelo Sonho é que VamoS...

Setembro de 1988. Início de mais um ano lectivo e a professora fora colocada na então Escola Preparatória nº 2 de Espinho. Edifício antigo, mau estado de conservação, salas pequenas, falta de equipamento adequado, o recreio… – espaço partilhado com Educação Física…

Em contrapartida, os recursos humanos eram do melhor! Professores e funcionários formavam uma equipa ao serviço dos alunos, da comunidade, da educação.

Com o decorrer dos anos pessoal docente e não docente desenvolveram uma cultura de escola, com base na unidade, na amizade e na entreajuda. Os alunos havia-os desmotivados, com dificuldades de aprendizagem, abandonando a escola precocemente devido a insucessos repetidos. Mas esta equipa não desistiu e foi aplicando estratégias diferenciadas, solicitando atendimento psicológico para alguns destes jovens e já nessa altura se apelava à diferenciação de currículos. Foi um trabalho árduo, de grande desgaste, mas muito gratificante. Alguns destes jovens eram agressivos, indisciplinados, mas quando apanhados na teia da ternura, da atenção e do carinho era certo operar-se mudanças.

Em 1995, a velhinha Escola Preparatória nº2, já designada Escola Preparatória Domingos Capela, deu lugar a uma nova, bonita e bem equipada, localizada em Silvalde – a EB 2,3 Domingos Capela. A nova escola trouxe mais alunos, alguns provenientes da cidade e doutras localidades, alterando este contexto escolar.

Seguidamente surge o Agrupamento de Escolas e uma nova etapa se inicia. Desta vez, com profundas mudanças, na organização, nas relações pessoais e profissionais, sendo necessário criar novas dinâmicas de trabalho. A equipa aumentou e encontra-se dividida pela sede e pelas oito unidades educativas. Apesar disso, o conceito de escola manteve-se e foi interiorizado pelo Agrupamento que, em pouco tempo, se transformou numa unidade coesa.

Aliada às boas relações interpessoais do Agrupamento, havia a grande preocupação de obter melhores resultados. Para isso, era necessário criar vias diferentes, para alunos diferentes, proporcionando-lhes uma oferta educativa diversificada. Assim, o Agrupamento passou a dispor de oferta educativa do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade. E duas vias de ensino: Prosseguimento de Estudos e Cursos de Educação Formação para a inserção na vida activa. Também no ensino nocturno são ministrados Cursos de Educação Formação, ao nível do 2º e 3º ciclos e cursos de Alfabetização.

Estes percursos educativos levaram a um maior sucesso dos alunos e, consequentemente a uma diminuição no abandono escolar. Pode-se dizer mesmo que há pouco abandono e o insucesso também baixou mas a meta é 0%. Como tal, há ainda um longo caminho a percorrer até que este sonho se torne realidade. No entanto, há perseverança, empenho e motivação para levar a cabo esta difícil tarefa.

No ano lectivo de 2007/2008 outra meta foi atingida: além de básica a Domingos Capela passou também a secundária com a implementação de uma turma de 10ºano de um Curso Profissional na área de hotelaria que vai até ao 12º ano.

Para o próximo ano há já oferta de outros cursos de nível secundário. Pelo facto, a nossa nova designação é Escola Básica e Secundária Domingos Capela e o Agrupamento de Escolas Domingos Capela.

Foi o espírito de unidade, de amizade e entreajuda que fez deste estabelecimento de ensino uma escola de qualidade, reconhecida por todos que conhecem o seu trabalho e desempenho.

Por tudo isto e pelo muito que fica por contar, é que aquela professora que, durante todo o primeiro período de 88 pensava concorrer para outra escola, ainda hoje, passados 20 anos, se mantém neste Agrupamento, fazendo parte desta equipa dinâmica e vencedora que está em constante renovação, não deixando de passar o testemunho da Amizade, da Solidariedade e da Cumplicidade que existe quando confrontados com as muitas dificuldades que vão surgindo no exercício da tarefa de educar. Como diz o poeta

“O sonho comanda a vida. E sempre que o Homem sonha o Mundo pula e avança…”

almirantadoAdelinA PereirA | PreSidente do conSelho executiVo

Page 3: BP42_2008

o barquinho de papel3

JUN. 08

diário de bordo

um mar de gente rumou à moStra FormatiVa

da domingoS caPela

Page 4: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

4JU

N. 0

8diá

rio de

bord

o Decorreu no passado dia 17 de Maio, na nossa Escola, a mostra formativa “Rumos”, com o objectivo de

apresentar os percursos formativos em oferta na escola para o ano lectivo 2008/09.

Tratou-se de uma jornada de abertura à comunidade, onde estiveram patentes as actividades desenvolvidas no dia-a-dia escolar. Pais, encarregados de educação, representantes da autarquia e entidades empregadoras puderam circular pelos vários espaços da Escola e constatar a pluralidade da oferta formativa: Ensino Regular (básico e secundário); Cursos de Educação e Formação (CEF); Cursos Profissionais (secundário) e ainda cursos de Formação e Educação de Adultos (básico e secundário, nocturno).

entusiAsmo contAgiou visitAntes

A adesão dos visitantes foi maior que a esperada e

foi visível o orgulho com que os alunos exibiram

os saberes adquiridos: desde o manuseamento

de plantas e flores à execução de canteiros pelos

alunos do CEF de Jardinagem; simulação de

expediente de escritório pelos alunos do CEF

de Assistentes Administrativos; exposição de

mecanismos eléctricos criados pelos alunos do

CEF de Electricidade de Instalações; venda de

produtos no âmbito do movimento “Comércio

Justo” e não só, pelos alunos do CEF de Assistentes

Comerciais; degustação e serviço de catering

pelos alunos do CEF de Empregados de Mesa e

Bar e do Curso Profissional de Hotelaria.

Nas várias salas, os visitantes assistiram e

participaram em experiências da área das Ciências

Físico-Químicas e Ciências Naturais e puseram à

prova as suas destrezas lógico-abstractas em jogos

organizados pelos professores de matemática.

rumoS moStra FormatiVa

Page 5: BP42_2008

o barquinho de papel5

JUN. 08

diário de bordoAs artes estiveram igualmente representadas. Nas

salas de música, a exposição das várias famílias

de instrumentos e a execução de peças musicais

pelos alunos foi outro ponto alto. Na vertente

das manualidades, destacaram-se os modelos de

roupa concebidos e executados pelos alunos do

9º ano.

Na Biblioteca escolar, para além da leitura

presencial, realizaram-se tertúlias literárias.

A iniciativa contou com o apoio da Porto Editora,

que apresentou as funcionalidades dos quadros

interactivos.

A escola pretende dar resposta educativa

às diversas expectativas dos seus alunos e da

comunidade envolvente, apostando de forma

crescente na importância da formação dos mais

jovens.

Para informação mais detalhada sobre

oportunidade formativas, contactar a escola

pelos telefones 227342945; 227314185 ou no

site http://www.aescdomingoscapela.pt/.

lAnche convívio A encerrAr

Depois de uma tarde plena de actividade e emoção,

nada melhor que um lanche convívio para estreitar

laços entre visitantes e participantes. Mais uma

vez, os alunos da vertente de hotelaria passearam

a sua classe, sempre sob o olhar atento dos seus

formadores. E apesar do número de convivas se

ter revelado muito além do esperado, ninguém

saiu da Domingos Capela sem provar as iguarias

cuidadosamente preparadas.

RUMOS mereceu deStaque

no Jn e deFeSa de eSPinho

A Imprensa local e nacional deram nota da mostra

formativa “Rumos”. Na edição de 20 de Maio,

o JN publicou uma notícia com foto a cores e

a 22 de Maio o semanário Defesa de Espinho

dedicou praticamente duas páginas ao certame.

É o reconhecimento do crescente impacto que a

Escola tem na comunidade onde se insere.

Page 6: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

6JU

N. 0

8bo

rda f

ora

A manhã de 24 de Abril surgiu radiosa e

transformou-se num dia fantástico.

Em Santa Maria da Feira, junto ao seu emblemático

castelo, os Clubes da Floresta do distrito de Aveiro,

celebraram o seu Encontro Distrital. A equipa

coordenadora, liderada por Clara Pinho (Clube “Os

Azevinhos”) esmerou-se para que tudo corresse bem

e fizesse deste encontro um dia inesquecível para os

clubes participantes. E assim foi!

umA outrA formA de olhAr A florestA

Nocave, Ununa e Yanane, os deuses do bosque, Davam-nos sempre o que necessitávamos.

Eles tinham as suas leis.Pedíamos-lhes as plantas e animais,

E eles davam-nos.O Xamã conhecia as suas regras

E sabia negociar com eles.Por isso, cada vez que nos davam um pedaço de terra

E a trabalhávamos Logo esta nos devolvia os seus frutos

Para que nos alimentássemos.

Mas havia que devolver-lhes a terraPara que voltassem a pôr ali a selva.

Colocavam os seus animais e as suas plantas,E também os insectos punham ali,Até que a selva voltava a ser selva

E os espíritos voltavam a habitá-la.Assim era o mundo e assim era o bosque.

Então chegaram homens de outras terrasQue não conheciam Nocave nem Ununa,

nem de Yanane tinham ouvido falar.Apossaram-se da terra sem pedir,Riram-se dos espíritos do bosque

e nos impediram até de os nomear.E não devolviam as terras à selva.

Então, os deuses do bosque enfureceram-se E levaram os seus animais e as suas plantas

e nos mandaram pragase nos secaram a terra.

texto aPreSentado na SeSSão de abertura da reunião técnica Sobre a educação ambiental, na américa ibérica, realizada em 1996, na colômbia

encontro diStrital doS clubeS da FloreSta (aVeiro)

Page 7: BP42_2008

o barquinho de papel7

JUN. 08

borda fora

A disciplina de EMRC, participou em mais

um Encontro de Alunos de EMRC, organizado pelo Secretariado Dioce-sano da Igreja nas esco-las (Porto). Este encon-tro realizou-se no dia 21 de Maio, no Parque da Cidade do Porto e estiveram presentes os alunos inscritos nesta disciplina, dos 6º, 8º e 9º anos de escolaridade, da nossa escola (E.B. 2,3 Domingos Capela). A actividade teve o apoio e acompanhamento de professores de diferentes áreas disciplinares: Al-bertina, de Francês; Bea-triz, de Ciências; José, de Educação Física; Marcília, de Geografia; Filomena, Marisa e Sónia,

de Inglês.Este encontro pautou-

-se por uma elevada participação das escolas pertencentes à Diocese do Porto e deu azo a um dia de festa, convívio e partilha. Este ano todos os alunos participaram com uma t-shirt própria que encheu o Parque da Cidade do Porto de um grande colorido e vivacidade.

As actividades prepa-radas foram muito diver-sificadas, havia um grande número de divertimentos, entre os quais insufláveis para escorregar e saltar, jogar à bola, jogos de tiro ao alvo, “paint ball”, jogos diversos com bola, coreografias e dança, pista de “carts” a pedais

e a actividade de apoio à Selecção Nacional de Futebol, a qual con-sistiu na formação do maior cachecol, com o comprimento de onze quilómetros, o qual levou a RTP (Rádio, Televisão Portuguesa) até ao local.

Os alunos do 6º ano ainda participaram numa visita guiada, com a professora Beatriz, de Ciências, para identifi-carem algumas espécies de plantas e recolha de folhas.

Os nossos alunos par-ticiparam de forma res-ponsável neste encontro e na hora de almoço souberam partilhar o “farnel” preparado pelos seus pais, entre eles e os professores. Durante

a tarde assistimos ao concerto do grupo musical “O Mundo Secreto”, o qual animou intensamen-te todos os participantes neste encontro, encer-rando o mesmo com uma sessão de autógrafos.

Foi um dia em grande, vivido com partilha, con-

fraternização e muita, muita alegria. Termino com um agradecimento especial aos professores que apoiaram esta acti-vidade.

helena mercatudo

ProFeSSora de emrc

Vi encontro de alunoS de emrc

6ºc Premiado com concerto excluSiVo

Tudo começou numa aula de música. A

professora explicou o modo como se faz uma alteração tímbrica e os alunos, um a um, iam experimentando. Com um pano ou a mão à frente da boca, um timbre vocal mais agudo ou mais grave ia saindo. Estávamos entusiasma-dos até que surgiu a ideia de sonorizarmos uma his-tória – seria “O Pedro e o Lobo”. A curiosidade aumentava. Fizeram-se

“castings” para a escolha dos actores que iriam dar voz às personagens dos instrumentistas que sonorizariam a peça. Depois de vários ensaios, chegamos ao momento das gravações! O nervo-sismo era enorme, pois a trilha sonora com as nossas vozes irá ser colocada no blogue do 6º ano: opus6dc.blogspot.comEstava assim criada a trilha sonora do 6ºC que iria concorrer com a trilha do 6ºB.

E agora, que vença o melhor! Todos puderam votar no blogue e o resultado foi… um em-pate! Como prémio os alunos receberam um di-ploma pela participação no projecto, sonorização de histórias – e tiveram a oportunidade de assistir a um “concerto” de per-cussão e sopro na Sala 2 da Academia de Música de Espinho, no dia 23 de Abril, durante a tarde.Mal soubemos desta ida ficamos felizes, pois

íamos conhecer um novo espaço musical e, certamente, coisas novas íamos aprender. Assim aconteceu. Alguns alu-nos da Escola Profissional de Música tocaram vários instrumentos. Os mais curiosos para nós foram a marimba e os trombones de varas. Ouviram-se várias melodias cheias de

ritmo como “A Pantera Cor-de-rosa” e música Gospel.Tristes, porque tudo cor-reu tão depressa, tive-mos que voltar. Mas logo ficámos contentes com o chocolatinho que a pro-fessora de Matemática nos ofereceu no final des-ta interessante visita.

ana Pinheiro, 6ºc

marimba e trombone de VaraS deSPertaram curioSidade

Page 8: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

8JU

N. 0

8diá

rio de

bord

odia do chá e do bolo aromático

No dia 16 de Abril, as turmas 5ºC e 5ºD presentearam a comunidade escolar com a organização do Dia do Chá

e do Bolo Aromático, no âmbito do Projecto Curricular de Turma e que envolveu as disciplinas de Ciências da Natureza, EVT e Língua Portuguesa, entre outras.

O evento compreendeu diversos momentos, culminando num pequeno almoço servido na cantina pelos alunos do CEF de Bar e Mesa, com bolos e outras delícias confeccionados pelos alunos das duas turmas.

Em permanência, destacou-se a exposição que integrou os trabalhos dos alunos realizados no âmbito da actividade: caixas em origami, trabalhos de pesquisa, textos informativos sobre as plantas e a saúde. Sobressaiu-se ainda a exibição de utensílios bem curiosos utilizados por diversos povos no ritual do chá: incenso de chá, bules, coadores, colheres, leques, etc.

O entusiasmo de pais e encarregados de educação deu ainda mais brilho a este dia, pois puderam apreciar de perto o trabalho dos filhos e conviver durante um espaço de tempo que não é habitual.

Veja todas as fotos em http://gicpress.blogspot.com/2008/04/dia-do-ch-e-do-bolo-aromtico.html

PaiS marcaram PreSença

Page 9: BP42_2008

o barquinho de papel9

JUN. 08

mare nostrum

24 de Abril assinalava o calendário. À entrada da Escola

algo estava diferente. Um militar-recepcionista acolhia-nos

e convidava-nos para a exposição:

“Abril: Antes e depois”.

Ao abrir a porta deparávamos com um enorme cravo

ladeado por duas faixas: a preta simbolizava o “Antes” e a

vermelha o “depois”.

Por toda a área central, rés-do-chão e 1º piso,

podíamos encontrar vários retratos marcantes de Antes e

Depois de Abril – Guerra Colonial, Emigração, Notícias

da Revolução, uma sucessão de imagens que relatava o

antes e depois, o Doutrinamento da Juventude, As lições de

Salazar, a Condição da Mulher antes de Abril, Murais de

Abril, …e vários trabalhos e ilustrações de poemas de Abril

realizados pelos alunos.

Ao soar das dez horas, os Heróis de Abril tomaram

as instalações da escola, distribuindo sorrisos e cravos

vermelhos, símbolo da revolução de Abril de 1974. Às

alunas e professoras foi oferecido um desdobrável sobre

a condição da mulher antes de Abril. Tudo ao som da

emblemática “Grândola Vila Morena”.

O objectivo era que ninguém ficasse indiferente à

data histórica. Os mais velhos puderam recuar no tempo

e relembrar os acontecimentos ocorridos naquele dia que

indiscutivelmente trouxe profundas mudanças a Portugal;

os mais novos desfrutaram de uma lição de História

original. A azáfama foi grande, mas valeu a pena. Espero

que concordem connosco.

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas

agradece a todos os que colaboraram para tornar possível

a realização da exposição, a saber:

Regimento de Engenharia de

Espinho, pela cedência da farda de

camuflado; Rubilda Confecções,

pela execução das faixas; e colegas

do Departamento Artístico e

Desportivo.

almira Pinto | ProFeSSora de hiStória

no dia em que...

...a hiStória inVadiu a eScola

Page 10: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

10JU

N. 0

8on

das r

adica

is

II JOGOS desPortivos domingos cAPelA

finAlistAs do quArto AnoAnteciPAm ingresso no 2º ciclo

Realizaram-se no passado dia 29 de Maio os II Jogos Desportivos Domingos Capela, na escola sede, com a participação dos alunos do quarto ano de todas as escolas do Agrupamento e de alguns do quinto ano.

A actividade, coordenada pelo Departamento de Expressões, e integrada no plano anual de actividades, tem como objectivo familiarizar os alunos do quarto ano com a escola que vão frequentar no próximo ano lectivo e ainda proporcionar um convívio salutar entre professores e alunos. Como só faltam três meses para o ingresso destes alunos na EB 2,3 Domingos Capela, todas as actividades foram programadas para facilitar a sua integração no novo ciclo.

Apesar da chuva ter obrigado a algumas alterações ao programa inicialmente previsto, as actividades decorreram num ambiente de grande alegria e entusiasmo, correspondendo inteiramente às expectativas de alunos e professores envolvidos.Para além da vertente desportiva, os alunos tiveram à sua disposição diversos ateliers artísticos, onde puderam dar largas à criatividade.

Para o sucesso deste evento, muito contribuiu o apoio prestado pelos alunos do CEF de Empregados de Mesa (M8), que receberam os seus colegas mais novos, guiando-os ao longo do dia, incluindo no intervalo do almoço.As Juntas de Freguesia de Silvalde e de Paramos colaboraram, oferecendo troféus e t-shirts aos participantes.

Page 11: BP42_2008

o barquinho de papel11

JUN. 08

ondas radicais

rePortagem FotográFica no magazine “marinheiroS de água doce”

Page 12: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

12JU

N. 0

8ca

sa da

s máq

uinas

o mundo ao alcance de um clic

Como professora, valorizo a troca de experiências

e novas formas de tra-balhar. As TIC propor-cionam contacto com tu-do isso de modo simples, rápido e a partir de casa.

Através da Internet, por exemplo, é possível aceder a tudo a uma escala global.

As plataformas moodle – e agora que já temos a nossa (http://aedomingoscapela-m.ccems.pt/) – parecem-me um instrumento precioso no contexto educativo.

AulAs de “choque tecnológico”Não sou adepta da utilização das TIC na escola para “entreter” ou “amaciar” os meninos. Encaro-as antes como um recurso ou uma estratégia. Isto é, utilizem-se as TIC para o que não será possível fazer de outra forma.

Há dias debatia com um colega o sucesso das TIC junto dos alunos. Esse colega acabou por me confidenciar que nem sempre a utilização das TIC é eficaz e deu--me um exemplo: há uns anos preparou um powerpoint sobre os graus de parentesco para os seus alunos de alemão. O powerpoint não padecia de qualquer fraqueza ou falta de rigor científico e pedagógico, mas o certo é que na aula seguinte os alunos pouco ou nada sabiam sobre a matéria dada. E lá teve o meu colega de recorrer às tradicionais fotocópias e lápis.

tic fomentAm AutonomiA e formAção Ao longo dA vidAA questão é: será que a

utilização das TIC melhora realmente os resultados escolares? Quero acreditar que sim, mas ainda não há estudos consistentes (que eu conheça) sobre o assunto.

Mas o mais importante, creio, é encarar as TIC como uma ferramenta indispensável na auto formação. É essencial que os nossos alunos encarem a sua formação escolar como parte de um projecto pessoal ao longo da vida, que exige esforço, autonomia e capacidade de escolha.

Adesão de Alunos PositivADa minha experiência da utilização das TIC na sala de aula, concluo que a reacção dos alunos tem sido francamente positiva. Melhor do que inicialmente esperava. Temia que a utilização dos computadores na sala de aula desse azo a alguma dispersão e que

as aulas fossem encaradas como “um joguinho” onde bastava fazer os clics.

Por isso, procurei in-corporar nas tarefas a realizar outros suportes informativos, como o livro.

nem tudo o que vem à rede é PeixePor outro lado, pude constatar que os alunos possuem ainda deficientes competências para a utilização das TIC em contexto educativo. O que geralmente sabem é utilizar o “Messenger” ou outros chats”, pesquisar sites com música ou ainda jogos. Mas organizar pas-tas, saber arquivar de-vidamente os ficheiros e seleccionar informação relevante já é tarefa que tem de ser bem explicada.

trAbAlho cooPerAtivoNas aulas onde se utili-zam as TIC regista--se um agradável clima de cooperação entre os

alunos. Os mais proficien-tes disponibilizam ajuda desinteressada aos colegas menos familiarizados com os computadores.

Neste ponto há a referir que o professor também aprende com as descober-tas dos alunos, vivendo-se uma efectiva partilha de conhecimentos.

Congratulo-me pelo facto de ser possível trazer as TIC para a sala de aula, pois permite-me assumir o papel de que mais gosto enquanto professora: o de facilitadora do acesso ao conhecimento.

É com grande optimismo que encaro a crescen-te implementação das TIC na sala de aula. Há apenas que nunca perder a perspectiva global.

As TIC, por si, não resolvem o problema do sucesso ou do abandono escolar, equacionados como os dois grandes males do ensino em Portugal. Creio que

o ensino de massas, institucional, tem apenas vindo a ser um mero reprodutor do perfil social dos alunos e suas famílias. E qualquer estudo o atesta. A melhoria da Escola passa pela melhoria de todos os sectores da sociedade. Não podemos ficar à espera que as TIC resolvam os problemas. Mas não podemos deixar de as encarar como um facilitador de acções tendentes a melhorar o panorama do ensino.

cristinA luísA costAProFeSSora de PortuguêS e inglêS

aS tic Vieram Para Ser Parte da noSSa Vida e também da Vida daS eScolaS

Page 13: BP42_2008

o barquinho de papel13

JUN. 08

casa das máquinasO TIC-TAC DAS TIC

“há Já VárioS anoS que tento aumentar e melhorar aS minhaS comPetênciaS no que diz reSPeito àS noVaS tecnologiaS. contudo... cada noVa deScoberta, aPeSar de aPaixonante, moStra-me como São ínFimoS oS meuS conhecimentoS.”

O m e d o é u m d o s sentimentos que impede muitos professores de utilizar as novas tecno-logias nas suas aulas. A partilha de conhecimentos e experiências é uma das maneiras de o perder.

Deixo aqui uma breve resumo do meu percurso formativo nesta área pa-ra que as pessoas, em particular os professores, reflictam e encarem a sua aprendizagem no domí-nio das novas tecnologias não como um Cabo das Tormentas, mas sim co-mo um Cabo da Boa Esperança.

O meu pr ime i ro contacto com o computador deu-

-se em 1987, numa es-cola onde leccionei, nu-ma pequena apresentação e demonstração do seu funcionamento. Naquele momento, o computador não me seduziu. Hoje, rio-me da minha atitude, pois, naquela altura, não fui capaz de perceber o alcance daquela ino-

vação.Em Janeiro de 1994,

adquiri um computador para uso pessoal. Timida-mente, comecei a utilizá--lo como substituto da máquina de escrever. Com a ajuda de alguns amigos, que me iam dando umas dicas, fui aprendendo a fazer tabelas, a copiar palavras, a alterar o tipo de letra… Nessa altura, para além do medo que a inda sen t ia quando cometia algum erro, o computador já me havia seduzido. Apercebi-me, então, da importância e do poder que esta ferra-menta começava a ter entre nós.

Como mãe, em Julho de 2000, entendi estar na hora de o meu filho mais velho (então com oito anos) aprender a traba-lhar com o computador. Por não me sentir com competência para o fazer, inscrevi-o num curso de Verão, de 10 horas. No final de cada aula, o professor chamava-me para ver os progressos

do rapaz e foi assim que descobri um programa de apresentações, o tão conhecido Powerpoint. A curiosidade levou-me a tentar perceber este pro-grama, em casa e sozinha. Devo dizer que, nesta altura, já tinha perdido o medo de estragar.

Apesar de várias for-mações na área, a com-preensão real de como funciona o computador aconteceu apenas em Se-tembro de 2000, numa acção realizada no Centro de Formação das Escolas de Espinho. A par t i r desse momento, todo o meu processo de (quase) auto-formação acelerou. Experimentar passou a ser a palavra de ordem pa-ra aprender sempre mais (deste modo, aprende-se sempre mais qualquer coisa de cada vez que se liga o computador).

O contacto com outros colegas também me aju-dou a conhecer outras realidades e novidades no domínio das novas tecnologias.

A curiosidade conti-nuou a ser o impul-sionador da minha apren-dizagem, sempre através do processo de tentativa e erro.

Hoje trabalho com programas de proces-samento de texto, de cálculo, de paginação, de edição e gravação de som, de imagem, de escrita musical… Criei blogues para enrique-cimento e ampliação dos conhecimentos dos

alunos e também para relato das actividades desenvolvidas nas aulas/escola. Há uma maior cumplicidade com os alunos (pelo menos com alguns), correspondemo--nos por mail e há bastan-te interactividade entre o que se passa nas aulas e os blogues (um bom exemplo é o blogue do 6º ano: opus6dc.blogspot.com).

noVoS deSaFioSAo professor de hoje co-locam-se novos desafios. O seu tradicional papel de único transmissor do conhecimento está a ser posto em causa. “Ensinar é importante, mas aprender é muito mais importante” (Seymour Papert). Contudo, “embora deva-mos perseguir o ideal de uma aprendizagem estimulante e auto motivadora [...], sabemos que além do prazer da descoberta e da criação, é necessário disci-plina, persistência, suor, tolerância à frustração, aspectos do quotidiano do aprender e do educar que não serão eliminados por computadores” (Paulo Gileno Cysneiros).

“Equacionar o papel das TIC na escola, requer que nos debrucemos [...] sobre a escola e [...] sobre o [seu] futuro” (João Pedro da Ponte). É necessário, em meu entender, perceber o

que as tecnologias trazem de novo para o processo educativo e estudar os melhores meios para a sua integração, já que “as TIC podem ser um importante factor de transformação da escola, proporcionando o surgi-mento de novos objecti-vos, novas temáticas, no-vas perspectivas, novas competências, novas acti-vidades e novas situa-ções de aprendizagem. A sua introdução obriga a repensar na reorganização dos espaços educativos e na alteração das relações professor-aluno” (ibidem). Torna-se, assim, evidente a necessidade de criar um novo ambiente de aprendizagem sem es-

quecer que “o grande princípio que deve estar subjacente ao uso das TIC é pensar sempre o computador não como um fim exclusivo, mas sim como um meio para apoio, motivação e facilitação de algumas tarefas, tanto para o professor como pa-ra o aluno” (Avelino Rodrigues Correia).

mAnuelA correiAProFeSSora de ed. muSical

Page 14: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

14JU

N. 0

8ru

mo ce

rto

Era uma vez um grupo de alunos muito atentos e

curiosos com tudo o que os rodeava.

Eles gostavam de ouvir, gostavam de pensar e gostavam de falar. Um dia decidiram inventar uma história onde entrassem como personagens a Terra, a Água, o Fogo e o Ar. E no início do ano 2008 os alunos puseram estes quatro elementos da Natureza a falar na sala de aulas. A primeira a pedir a palavra foi a Terra.

terrA: Eu sou o suporte dos seres vivos no PLANETA AZUL, portanto, sou o suporte da vida.

águA: E eu mato a sede aos seres vivos e dou música aos rios…

fogo: Tu és importante, mas eu também aqueço os aflitos de frio.

Ar: Olhem, eu também me considero muito importante, mas estou a ficar sem forças… e sabem porquê? As pessoas utilizam sprays e mais sprays para tudo e para nada. Eu fico aflito e mal posso respirar.

águA: Ai, amigo, também ando mais triste. Sinto que já não tenho as mesmas qualidades de antigamente. Os Homens tratam-me mal, mesmo mal!

terrA: Infelizmente não é novidade nenhuma o que acabaste de dizer. A cada instante, o Homem desperdiça os bens que a Natureza lhe oferece. E o pior é que não vê mal nisso e nem lhe interessa pensar nisso.

Ar: Lá isso é verdade… verdadinha… É claro que se ele, depois de pensar, fosse obrigado a fazer se calhar havia mais coisas lindas para cheirar.

fogo: O Homem pega em mim e obriga--me a destruir florestas, casas, jardins e até põe a vida das pessoas que não têm culpa, em risco.

Depois dos quatro elementos terem conversado durante horas e horas chegaram à conclusão de que era preciso fazer qualquer coisa.

terrA: Isto não pode continuar assim.

águA: Estou completamente de acordo.

fogo: Estou quase a explodir com esta situação!

terrA: Vamos ter calma, antes de actuar, é preciso pensar.

águA: Lá diz o ditado: “Não fervas em pouca água”.

fogo: Tudo bem. Vou tentar acalmar--me. Mas lembrem-se que a união faz a força e nós temos de intervir.

Nesse instante apareceram dois amigos da Terra, o André e a Filipa. Eles frequentam a Escola Domingos Capela e fazem parte do clube Hedera hélix onde aprendem a defender a Natureza.

André e filiPA: Olá, amigos! Ouvimos muito bem as vossas observações. É preciso, agora, entrar em acção!

terrA: Fico contente com a vossa chegada. As vossas ideias serão uma preciosa ajuda para o Mundo.

André: Já sei, vou ouvir as opiniões dos meus pais e vou pedir-lhes ajuda para um Mundo diferente.

filiPA: Eu já falei com os meus e pensámos espalhar cartazes pelas ruas, pelas praias e pelas zonas industriais com os seguintes avisos. Ora vejam:

Ao fim de algum tempo o mau estado do Mundo ia desaparecendo. As crianças co-meçaram a brincar nos parques floridos e frescos. Os jovens iam de bicicleta para a escola. Os adultos passeavam nas ruas tranquilamente. Sentia-se alegria no rosto das pessoas.

Em cada freguesia e em cada escola passou a funcionar um clube de protecção ao ambiente. O mais conhecido foi o clube Hedera hélix porque ganhou o prémio de Grande Dedicação à Natureza.

5ºd

uma hiStória Para contar...

oS quatro elementoS

reFlexoSFuturoS emPregadoS de meSa e bar PreocuPadoS com ProblemaS SociaiS

boa água Para beberlixo não deVeS Fazer!

o Fogo háS-de controlarPara um bem-eStar criar!

muitaS árVoreS Plantar

e ar Puro reSPirar!

nunca deVeS FumarPara bom ar reSPirar!

o Solo Vou ProtegerPara a Vida deFender!

Os alunos da turma M8 do Agrupamento de Escolas

Domingos Capela estão a aprender a ser empregados de mesa, mas também têm preocupações literárias e sociais.

Assim, nas aulas de Língua Portuguesa, estudaram “A Lua de Joana”, de Maria Teresa Maia Gonzalez, um livro que conta a história de uma rapariga chamada

Joana que perdeu a sua melhor amiga quando esta se envolveu com drogas. Esta obra comovente fez com que a turma se começasse a interessar ainda mais pelo flagelo que é a droga. Por conseguinte, iniciou-se um projecto com as professoras de TIC e de Língua Portuguesa para pesquisar histórias exemplares que pudessem divulgar para evitar que tantos jovens se deixem levar por esse caminho. Mas nada se compara, para já, com “A Lua de Joana”, um livro incontornável para jovens e pais: este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser), porque a protagonista escreve cartas a uma amiga que já morreu.

Conta-lhe tudo o que se passa na sua vida. Isto porque Joana interrogava-se constantemente sobre o que teria levado a sua amiga Marta a morrer de overdose.

Joana era uma rapariga exemplar na escola e em casa, mas tudo mudou quando se envolveu com uma amiga de Marta, a Rita, (a amiga que teria levado Marta a envolver-se com

as drogas), e com o próprio irmão da Marta, o Diogo, também vítima das drogas… Mas é também um lição para os pais que substituem a atenção, o afecto e o carinho de que seus filhos precisam por presentes.

Como disse o Padre Feytor Pinto, Alto-comissário para o Projecto Vida:

«Ao lermos “A Lua de Joana”, não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que é realmente importante na vida. Porque este livro nos alerta para a

importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena...

Não deixe de ler!»

Para quem gostar de histórias, aqui fica uma breve, cuja veracidade é menos importante do que a mensagem que encerra: um pintor teria levado anos a pintar “A última ceia”, tentando fazer uma obra tão famosa quanto a de Da Vinci. Segundo a lenda, escolheu um jovem de 19 anos, forte e com um olhar puro, para servir de modelo de Cristo. Alguns anos depois, escolheu um homem magro e acabado, cujo rosto mostrava sofrimento e um carácter fraco, para representar Judas, símbolo do mal no seu quadro. Quando lhe perguntou por que razão tinha um ar tão degradado, o homem respondeu-lhe que não fora sempre assim: antes de entrar no mundo da droga, era um jovem saudável e com um futuro promissor, que tencionava seguir a carreira de manequim. E confessou que fora ele quem servira de modelo de Jesus naquele mesmo quadro. Agora, era apenas um vagabundo…

texto eScrito PeloS alunoS do m8

Page 15: BP42_2008

o barquinho de papel15

JUN. 08

rumo certoSilvalde, 19 de Novembro de 2007

Olá Homem!

Eu sou a Natureza, sou bonita, colorida, alegre e quero ser saudável.

Estou a escrever esta carta para te pedir que não poluas tanto o ar, não estragues a floresta,

não cortes as árvores e os seus ramos, não poluas as águas, não mates os animais e que não

coloques lixo no chão.

Os meus “filhos”, as plantas, as flores, os pássaros, os peixes, todos os animais estão muito tristes e

queixosos. Porque vivem no meio da poluição, não conseguem ser felizes, alegres e saudáveis.

As focas bebés estão a ser massacradas para lhes aproveitarem e venderem as peles. Sei que todos

os meus “filhos” sofrem com o fumo das fábricas das grandes cidades, com o óleo que deitam nas

águas azuis do mar, com os ruídos das buzinas e das sirenes, com o lixo que lançam nas praias e na

relva fresca dos jardins públicos. Com todo o mal que lhes é feito adoecem e às vezes morrem.

Espero que esta carta seja lida com muita ternura e que o meu pedido seja realizado.

Com todo meu carinho,

A tua amiga NaturezaJ4

Praia limPa tem outra Pinta!José leite, A9

uma JÓIA na noSSa eScola

colabora na limPeza da Praia que FrequentaS!coloca o lixo em contentoreS PróPrioS.

Praia PoluídadiVerSão deStruída!

aqui Fica uma daS minhaS hiStóriaS de Vida ocorrida, recentemente, na noSSa eScola e que goStaria de Partilhar conVoSco. São hiStóriaS deStaS que me Fazem acreditar que, Por muito inSigniFicante que Pareça Ser o noSSo trabalho, maiS cedo ou maiS tarde, ele dará oS SeuS FrutoS...

Praia Poluída

diVerSão deStruída!

Como professora de Ciências da Natureza, coordenando o

Clube da Floresta (PROSEPE) e fazendo parte dos Clubes das Cegonha Branca (FAPAS), pro-curo levar os alunos a observar a Natureza. Uso sem-pre que possível a observação directa, e recorro a instrumentos auxiliares, designadamente lupa, binó-culos e lupa binocular. Esta é uma forma acessível de despertar o seu interesse pela Natureza e…

quando eles começam a saber observar, começam a gostar e, gostando, os alunos preservam--na.

Há umas semanas, vivi uma situação que me deu imensa satisfação, comprovando a efi-cácia desta minha metodologia. Um aluno meu, de um CEF de Jardinagem, quando estava a cortar relva à tesoura, veio ter comigo dizendo-me que tinha descoberto uma flor diferente…

O l h e i - o , surpreendida, e segui-o até um espaço cheio de ervas crescidas, e entre elas lá estava aquela Orquídea rósea, singela e bonita, d e s t a c a n d o --se pelas suas vestes róseas, no meio das folhas verdes que a en-volviam. Fiquei m a r a v i l h a d a ! Como chegou ali? - perguntou-me. O vento, provavelmente, tê-la-ia semeado. Lembrei-lhe que

as sementes desta flor são das mais pequeninas de entre as espécies com flor.

Era uma agradável surpresa e vindo esta observação de um aluno que um ano atrás destruía tudo o que lhe mostrava, era extraordinário. Ele também ficou muito satisfeito com a sua descoberta. Indicou-me ainda uma outra planta que também me pareceu pertencer à família das ORQUIDÁCEAS.

No dia seguinte levei-lhe um livro (Flórula Vascular da Mata da Bufarda, de Abílio Fernandes e Rosette Batarda Fernandes)

onde identificámos a primei-ra orquídea selvagem (Ophrys tenthredinifera Wiid.) que por não ter um nome vulgar, passará a ser para mim a “orquídea rocha” (do seu descobridor José Carlos Rocha). A segunda encontrada é a Serapias língua L. O José Carlos, de imediato, se prontificou a retirar a relva envolvente, protegendo-as com ripas de madeira.

mAriA dAlilA reis

Page 16: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

16JU

N. 0

8pa

lavras

à de

riva

A minha casa é um porto de abrigo, um santuário onde me sinto

seguro e tranquilo.O telhado é um triângulo de maçãs vermelhas todas juntinhas. As janelas são o espelho da paisagem. As portas são lascas de um castanheiro. O portão principal é um arco-íris que me fascina.

A minha cozinha é um restaurante de luxo onde me delicio com as minhas iguarias. O frigorífico é a neve da Serra da Estrela onde eu sonho esquiar e voar. Por outro lado, existe uma chama que depressa aquece este lugar e me transporta para um país tropical.

O meu quarto é um esconderijo secreto onde, me sinto em privacidade. A minha cama é uma nuvem mágica que me leva ao mundo fantástico dos sonhos. O guarda-vestidos é uma passagem para o mundo da moda e o tapete a minha “passerelle”. O meu candeeiro

de mesinha de cabeceira é uma lanterna que me guia à noite pelo país encantado dos meus livros.O computador que está na escrivaninha é um portal para o futuro, é um mar de potencialidades que pretendo aproveitar.

A sala da minha casa é uma anfitriã acolhedora e simpática. As chamas da lareira que lá moram são bailarinas a dançar vestidas de vermelho e amarelo.Os cortinados que esvoaçam na minha janela são as asas de um anjo multicolor. O sofá é uma bola de algodão muito confortável. A televisão é um universo de aventuras e informação.

O quarto-de-banho é o bastidor da minha casa. A banheira é uma lagoa e o chuveiro uma cascata.

Por tudo isto, a minha casa é um ver-dadeiro mundo onde quero habitar.

8ºb

Sou um lápis muito sortudo, pois habito num grande estojo!

Mas quando ela se zanga... ...ou não consegue fazer aquele exercício...

. . . l á v a i a m i n h a c a u d a !

Morde-Me todo coM os nervos!Fico cheio de medo quando ela me afia, pois estou um pouco pequeno!

Mas, lá no fundo, ela adora-me, pois sem mim não poderia escrever!

10ºA

Ser mulher, Ser criança…

Agora sou criança brincalhona, mas um dia vou e espero ser

mulher culta, mas… espero ser alegre e amiga como a minha Mãe!

Inteligente como toda a gente tem direito de o ser!

Formada como os meus primos!Eu penso que ser mulher é

tão difícil e importante como ser criança!

As mulheres, hoje em dia, são formadas, cultas e independentes. Tenho andado a informar-me na Internet e em revistas sobre a mulher e tenho descoberto que a mulher é um mundo a descobrir!

Agora ponho a seguinte questão:-Será que ser mulher é mais

difícil do que ser criança?Isso é o que eu vou descobrir um

dia!JuliAnA rodrigues, 5ºd

O 8ºA representou a Es-cola Domingos Capela na final distrital do 4º

Fórum JN Entre Palavras, que decorreu no passado dia 21 de Abril, na Universidade de Aveiro (UA), tendo alcançado um notável desempenho, apesar de não se ter qualificado para a fase final nacional.

A equipa constituída por Débora Moreira, Elsa Sousa, Manuel Alejandro e Rita Ri-beiro foi a primeira de 13 a defender a sua apresentação oral, perante uma assistência de quase 200 pessoas, que lotaram completamente o anfiteatro do Departamento do Ambiente

da UA. Talvez este facto tenha contribuído para um certo nervosismo que não se notou na final interna da Domingos Capela.

O maior “pecado” da equipa terá sido o facto de ter lido e não apresentado o seu trabalho. Ao nível da estrutura e pertinência dos argumentos esteve muito à frente das outras equipas, que se limitaram a seguir as informações das fichas de trabalho fornecidas pelo JN. Mas como não se pode ser juiz em causa própria, há que aceitar o resultado e aplicar o que se aprendeu no próximo ano.

cristinA costA (Prof.)

a minha caSa é uma metáFora

8ºa na uniVerSidade de aVeiroFórum Jn entre PalaVraS

dia internacional da mulher

a magia de Ser mulher

Mulher significa magia!Semente que dá fruto!

Unida pelo amor!A luz expande o seu sorriso!Uma nova vida vai surgir!É a magia de ser mulher!

Maravilhosa como mãe!Única e verdadeira como esposa!Luz iluminada pelo amor!Heroína na luta do dia-a-dia!Estrela reluzente transmite verdade e verdadeReduz com todo o seu resplendor!É a magia de ser mulher!

(Poema estudado por mãe e filha)brunA gomes, 5ºd

Sou uma mosca pequenaEscondida na esquina de uma salaà espera que chegue a quintaPara o 8ºC ver na sua aula

Esta turma é muito grandeE por vezes barulhentaMas com a professora Nelma a comandarFica tudo no seu lugar

Riem, estudam, escrevemTudo se faz nessa salaE eu lá encostadaRio com eles , e e les nem dão por nada

rAquel 8ºc

a l

ou

cu

ra d

aS P

ala

Vr

aS

Fórum Jn entre PalaVraS

8ºa na uniVerSidade de aVeiro

Page 17: BP42_2008

o barquinho de papel17

JUN. 08

música aquática

6ºc recomenda…

…o vídeo/DVD “Fantasia” (Estúdios Disney). Aconselhamos, aos apreciadores de dinossauros e da Pré-História em especial, o filme “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky. Estejam atentos ao filme e respondam à seguinte pergunta:-Que sons existiriam na Terra antes do aparecimento do Homem?

AnA Pinheiro, 6ºc

comPoSitoreS euroPeuSconcurSo

Dia 11 de Junho disputou-se a final do concurso “Selecção dos Compositores Europeus”, uma iniciativa da professora Manuela Correia aberta a todos os alunos da escola. Esta quarta e última fase do concurso con-sistiu na audição e associação de várias obras ao respectivo compositor.

Os três candidatos à final – Ana Costa (6ºC), Ana

Pinheiro (6ºC) e Diogo Ro-cha (7ºA) – apresentaram-se nervosos mas confiantes, pois “estudaram” bastante para esta prova. Todos queriam levar para casa o MP4, o prémio do concurso!

Foi uma prova renhida, dis-putada com bastante despor-tivismo, saindo vencedora Ana Pinheiro, concorrente do 6ºC.

Os diplomas e o primeiro prémio foram entregues pela presidente do Conselho Executivo, Adelina Pereira.

deScobre o comPoSitor

Envia a tua resposta

juntamente com o nome da

tua música preferida deste

compositor para

[email protected]

e poderás ter uma surpresa!

PaSSatemPo

concorrenteS da 2ª FaSe do concurSo (da eSquerda Para a direita):ana Pinheiro (6ºc), diogo rocha (7ºa), oceane alVeS (6ºc), ricardo coelho (6ºc), ana coSta (6ºc), ana rita (7ºa) e Fábio rocha (7ºb)

uma Forma diVertida de “ouVir” múSica!

ana Pinheiro (6ºc) recebe o Prémio daS mãoS da PreSidente do conSelho executiVo

Page 18: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

18JU

N. 0

8

O Principezinh

o

barca

ça da

leitu

ra

“O Principezinho”, conto de Antoine de Saint--Exupéry, é uma das obras de leitura integral aconselhada para a disciplina de Português no terceiro ciclo. Normalmente estuda-se esta obra no nono ano, mas o 8ºA aventurou-se na sua descoberta, em Estudo Acompanhado e Língua Portuguesa.

É uma obra de uma impressionante candura, ingenuidade e de pueril esperança na bondade humana.

Nesta esteira, foi proposto aos alunos que criassem haicais alusivos a “O Principezinho”, actividade desenvolvida em Língua Portuguesa e Área de Projecto/TIC, recorrendo à pla-taforma moodle da escola para envio e registo dos trabalhos.

maS o que São haicaiS?O haicai é uma composição poética tradicional, de origem

japonesa, caracterizando-se pela escassez de texto e pela rima opcional. Um haicai contém um total de 17 sílabas métricas e três versos. O primeiro verso terá cinco sílabas métricas, o segundo sete e o último novamente cinco.

Originalmente, o haicai versaria um tema da natureza, e partindo da sua contemplação suscitava uma reflexão profunda e deveria ainda conter referência à época

do ano a que alude. Os europeus foram adaptando

os haicais ao seu estilo e hoje só praticamente se mantém a estrutura formal: três versos e um total de 17 sílabas métricas.

O desafio colcocado ao 8ºA foi o de criar haicais relativos à temática do conto “O Principezinho”. Aqui fica o seu produto criativo. Nalguns casos, as sílabas métricas não são as exactas, mas a excepção à contagem da métrica impôs-se a sua mensagem.

A professora Ilsa agradece as provas de amizade que os colegas, os alunos e os funcionários demonstraram nestes últimos dias lentos e longos.

Os alunos do 5ºC foram convidados pela professora

Sónia Couto, a responsável pela dinamização da biblioteca da escola, a assistir à representação de uma história da autora Luísa Ducla Soares. Os actores eram os alunos do 6ºC e o cenário era um grande pano branco onde, por de trás, se movimentavam as personagens devidamente vestidas com fatos adaptados à sua representação.

O conto chamava-se “Os ovos misteriosos”. A história fala-nos de uma galinha que fugiu do galinheiro para ter filhos porque sempre que punha um ovo a dona, depressa, lho tirava.

Mas depois de alguns sacri-

fícios conseguiu chocar cinco ovos e daí nasceram cinco filhos todos diferentes. Mas esta mãe tratou deles igualmente demonstrando o grande coração que tinha e sempre se preocupou com a união dos filhos. Para festejar a felicidade da família, a galinha construiu para os filhos um bolo com os melhores ingredientes – amor / ternura / paciência / carinho – e todos os sentimentos que nos ajudarão a brincar com a vida.

Nós gostámos muito e queríamos dar, mais uma vez, os parabéns aos alunos do 6ºC.

Leandro RochaPedro Pinto, 5ºC

a Sombra no teatro

PrinciPezinho inSPira haicaiS do 8ºa

o principezinho era uma linda criança

com doce esperança Alda Ferreira

ele era um rapaz vive naquele asteróide

flor ovelha paz Alda Ferreira

Lindo riso tem,O ingénuo miudinho

Vindo do além.mAnuel AleJAndro costA

A neve é água,O meu pensamento teu

Esqueço as mágoas.mAnuel AleJAndro costA

O mais profundo éO mais simples e pequeno

O que menos se vêmAnuel AleJAndro costA

Com o seu cabeloAmarelo de luar

A rosa cuidardéborA moreirA

Rosa e raposaTodos amigos ficaram

CarinhosamentedéborA moreirA

A tua mensagemNo meu coração entrouPara mim ficoudéborA moreirA

O principezinhoEra capaz de dar paz Criou uma rosaliliAnA monteiro

A vida mudou.Olhando em seu redor,A luz magoou...miguel Alves

A minha paixãoé uma bela raparigachama o Verão. Pedro oliveirA

Um rapaz lourinho,turista do mundo éo principezinho.Pedro oliveirA

Devemos ser justoscomo este principezinhoanda a ensinar.ricArdo sAxe

Perder quem gostamos Um caso muito difícil Mas estará lá vAnessA coelho

Naquele asteróide Conheci um rapazinho Dá-me importância vAnessA coelho

Page 19: BP42_2008

o barquinho de papel19

JUN. 08

barcaça da leitura

Foi um prazer conhecer este escritor que esteve

na biblioteca da nossa escola no dia 16 de Abril às 16 horas. O escritor respondeu a todas as perguntas que nós, alunos, lhe fizemos com alegria e bom humor. Ele disse-nos que é editor da revista “Malas Artes” e professor universitário, que usa o pseudónimo para separar a ficção da realidade, e que o seu escritor favorito é Fernando Pessoa.

José António Gomes (mais conhecido pelo seu pseudónimo João Pedro Mésseder) nasceu em 1957 na cidade do Porto, começou a sua carreira com críticas sobre livros de outros autores e foi só uma questão de tempo até escrever os seus próprios livros, tanto para adultos como para crianças. Apesar de escrever em prosa, a sua escrita é essencialmente poesia.

diogo silvA, 6ºc

A meia centena de alunos que participou nesta amena conversa com

João Pedro Mésseder (ou José António Gomes?) foi interven-tiva e atenta aos testemunhos do escritor. Uma das primeiras questões relacionou-se com a “dupla identidade” do convidado. Ficou-se então a saber que José António Gomes é o cidadão com BI, número de contribuinte, etc, e que João Pedro Mésseder é alguém mais livre, mais ligado à imaginação. “É também uma forma de separar a pessoa do escritor, se é que tal é possível em absoluto”.

A produção literária de Mésseder não se limita aos mais novos, uma vez que já escreveu livros para adultos. E deixou conselhos aos que já se vão lançando na aventura da escrita: “Ler, ler, ler, ler, ler, e nunca se satisfazer com o que se escreveu”.

a Solidão é uma grande comPanhiaTalvez por ser filho único, se

João Pedro méSSeder na eScola domingoS caPela

O escritor João Pedro Mésseder, pseudónimo literário de José António Gomes, foi o convidado especialíssimo de um encontro com alunos e professores na EB 2,3/S Domingos Capela, no dia 16 de Abril, numa iniciativa da Biblioteca escolar, que contou com o apoio da Biblioteca Municipal de Espinho.

tenha dedicado desde muito cedo aos livros. Um livro, segundo explicou José António Gomes, é uma boa forma de estar só, não estando.

Nos dias de hoje vivemos num mundo apressado e é preciso aprender a gostar de estar só.

É precisamente no silêncio e tranquilidade da noite que escreve. Primeiro no papel e depois no computador. Também lê o que escreve em voz alta, para si, pois considera importante a sonoridade e o jogo de palavras. Mas na sua companhia, no bolso da camisa, anda sempre um bloco de notas e uma caneta, que exibiu aos presentes, onde anota ideias e pormenores que observa.

eScreVer Sobre o que Se ama e Se odeiaSaber como um escritor se inspira era uma dos mistérios que os alunos da Domingos Capela queriam revelado. José Pedro Gomes explicou: “Escrevo sobre as coisas de que gosto. Do mar que se vê aqui da biblioteca, do sol, do vento. Mas

não só. Também escrevo sobre o que o odeio. A guerra, a fome, a injustiça social”.

cantigaS de amigoAs referências literárias mais contemporâneas de José Antó-nio Gomes, que satisfazia a curiosidade de um aluno, vão para Sophia de Mello Breyner Anderson, Pessoa e para o contista Mário de Carvalho. Mas o período literário português que aponta como o mais marcante é o da poesia trovadoresca, as cantigas de amigo. “Nessa altura”, explicava o escritor, “ainda não se falava o português,

mas o galaico-português que viria a dar origem ao galego e ao português”.

No final do encontro, o convi-dado não escapou a vários pedi-dos de autógrafo a que acedeu com bonomia e generosidade.

Page 20: BP42_2008

o ba

rqui

nho

de p

apel

20JU

N. 0

8ter

ra à v

ista

Feira daS ProFiSSõeS – PaVilhão multimeioS

domingoS caPela deStaca-Se na

2ª edição da Feira daS ProFiSSõeS

Decorreu nos dias 17 e 18 de Abril, no Pavilhão Multimeios de Espinho a 2ª edição da Feira das Profissões, com a finalidade

proporcionar à comunidade escolar um contacto directo com diferentes instituições escolares, dando a conhecer a respectiva oferta formativa e educativa, bem como diferentes saídas profissionais.

Todos os cursos CEF da nossa escola estiveram representados, e sobressaíram pela forma como alunos e professores se mostraram activos quer na montagem dos stands, quer durante a permanência na feira, apresentando o trabalho desenvolvido na Domingos Capela.

Este evento foi organizado pelo Centro Social de Paramos – Centro Comunitário “Espaço Vivo”, com a colaboração das escolas EB 2,3 Domingos Capela, EB 2,3 Sá Couto, Sec. Dr. Manuel Laranjeira e Sec. Dr. Gomes de Almeida.

Page 21: BP42_2008

magazine

Este

mag

azin

e fa

z pa

rte

inte

gran

te d

e “O

Bar

quin

ho d

e Pa

pel”

e nã

o po

de s

er v

endi

do s

epar

adam

enteJUN

HO 20

08

marinh

eiros d

e água

doce

II Jogos Desportivos

Domingos Capela

Page 22: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce2 Cais de embarque

Atelierde

Artes

II Jogos DesportIvos DomIngos Capelareportagem fotográfICa

Page 23: BP42_2008

JUN. 08

magazinemarinheiros de água doce 3Diário de bordo

Atelier de Artes

II Jogos DesportIvos DomIngos Capelareportagem fotográfICa

Page 24: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce4 Diário de bordo

Recepção das Selecções

II Jogos DesportIvos DomIngos Capelareportagem fotográfICa

Page 25: BP42_2008

JUN. 08

magazinemarinheiros de água doce 5Diário de bordo

Jogos e Prémios

II Jogos DesportIvos DomIngos Capelareportagem fotográfICa

Page 26: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce6 Bom barqueiro

No âmbito da semana da segurança, os alunos do 4.º ano da U. E. da Lomba explicaram algumas Regras de Evacuação aos colegas, em todas as salas. Foi feita, ainda, uma sessão de esclarecimento a toda a Comunidade Escolar sobre o Plano de Emergência. Foi realizado um simulacro como resultado das acções efectuadas nessa semana.

No dia sete de Março, o Agente Ferreira, da Escola Segura, veio à nossa turma explicar a importância da

segurança e alguns cuidados a ter.Primeiro, o senhor Agente começou por falar na Segurança

alguns CuIDaDos para a nossa segurança

Os polícias são uns grandes heróis!

Mesmo se estiverem cansados perseguem os culpados.

Apanham os bandidos

que fazem mal, apanham ladrões,

enchem as prisões.

sImulaCro na lomba

Rodoviária. O Agente Ferreira chamou à atenção para quando os peões atravessam a rua. Nós devemos olhar sempre para o sinal e só atravessar na passadeira quando o sinal estiver verde para os peões e vermelho

para os carros. Mesmo que o sinal esteja verde devemos sempre olhar para os dois lados porque pode haver condutores distraídos e acontecer um atropelamento grave. Quando nós vamos na estrada também devemos caminhar sempre de frente para os carros. Quando nós vamos de carro também não nos podemos esquecer de usar o cinto de segurança.Depois, nós falámos sobre a variedade de explosivos e dos seus perigos e até vimos imagens no computador. Os explosivos podem ser as bombinhas de Carnava l , g ranadas ,

Os prisioneiros estão na prisão e se algum fugir solta o seu cão. Este é o trabalho que a polícia faz! Protege-nos a todos das coisas más! Hugo, 4.º anoEB1/JI MarInHa

serpentinas, foguetes e até os pauzinhos que se põem nos bolos de aniversário. O senhor Agente disse que era proibido utilizar explosivos desde Janeiro de 2007, pois eram muito perigosos. Os explosivos podem ser muito perigosos porque podem provocar ferimentos muito graves: ficar sem uma mão ou ficar sem um dedo, ficar cego, ficar sem um pé ou sem uma perna. No final, o senhor Agente agradeceu-nos a nossa atenção e ofereceu-nos um livro sobre a segurança das crianças. Nós, alunos do 4.º ano achámos muito interessantes as informações que o senhor Agente nos deu. Da próxima vez, esperamos aprender muito mais coisas!

TExTo ColECTIvo da TurMa do 4.º ano da EsCola da MarInHa TraBalHo no CoMpuTador do davId E do vlado

Page 27: BP42_2008

JUN. 08

magazinemarinheiros de água doce 7Barquinho sabichão

As plantas são indispensáveis à vida da Terra porque libertam oxigénio.

As plantas libertam oxigénio e são o abrigo das aves. As plantas enriquecem os solos, dão-nos chás medicinais por exemplo: tília, erva-cidreira, hipericão, malva…

As plantas dão para fazer mobílias como: o castanheiro, a nogueira, a cerejeira, etc.

Os factores do ambiente importantes para a vida das plantas são: o solo, a temperatura adequada, a água e a luz.

Algumas plantas precisam de pouca água, outras precisam de água moderada e outras ficam em locais secos. Nós devemos dar-lhes condições para que se desenvolvam muito bem.

Esperamos que sigam o nosso exemplo!TExTo do vlado, 4ºano

TraBalHo no CoMpuTador da CláudIa E davIdEB1/JI MarInHa

Nós, alunos do 4º ano, fizemos uma expe-riência para observar quais os objectos que

flutuavam e afundavam. Observámos que certos objectos flutuavam, como a lata de metal vazia (tapada), a vela e a rolha de cortiça, e outros afundavam, como a batata.

Nós fizemos esta experiência com a ajuda da professora Márcia, com dois simples objectos: uma maçã e uma batata. O que nós queríamos saber era se a batata afundava ou flutuava e se a maçã flutuava ou afundava. Nós chegámos à conclusão que a batata afundava e a maçã flutuava sempre.

Esta experiência foi feita com batatas de várias formas, tamanhos e diferentes pesos. Também voltamos a utilizar a maçã.

Observámos que as batatas (pequenas, médias, grandes) afundavam e a maçã flutuava. E vimos o seu peso na balança.

Nós moldámos plasticina de várias formas: barco, cesto, bola, boneco de neve, chupeta, pirâmide, etc. O que nós observámos foi que o barco e cesto flutuavam (porque têm uma caixa-de-ar) e os outros objectos afundavam. Gostávamos de continuar a ter aulas de Ciências, porque são divertidas. E ficamos a saber mais sobre experiências e são muito interessantes. A nossa turma M4 realizou cinco experiências com a professora Márcia sobre a flutuação dos objectos e o comportamento dos objectos na água. A professora Isabel (da Universidade de Aveiro) ensinou-nos porque é que os objectos flutuavam, porque tinham uma cavidade de ar, e os que não flutuavam é porque não tinham uma cavidade de ar.

CláudIa, davId, TaTIana E vlado, M4EB1/JI MarInHa

a utIlIDaDe Das plantas

as nossas experIênCIas

Para fazer o pão, primeiro apanham-se as espigas de trigo e colocam-se em

feixes. Depois, debulha-se os grãos de trigo e

leva-se os sacos para o moinho. No moinho, com a mó, esmagam-se

os grãos que se transformam em farinha.Da segunda, juntam-se todos os ingre-

dientes: a farinha, o fermento, o sal, e a água.

Amassa-se tudo e coloca-se no forno bem quente.

Passado algum tempo, retira-se o pão do forno com a pá e está pronto a comer.

TurMa M2-2EB1/JI MarInHa

Page 28: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce8 Marinheiros na costa

Os al

unos

do 1º ano foram ao Pavilhão da Águ

a,

A viagem de autocarro foi divert da.

À volta do Pavilhão havia muita água e um parque onde lanchámos.

Vim

os muitas experiências com água.

Aprendemos coisas novas.

Gostávamos de lá voltar!

Chegados lá, começamos por ver o Museu das Pescas, onde

vimos diversas conchas, vários utensílios e barcos de pesca em miniatura, alguns mais antigos, outros mais recentes.

Na sala seguinte, vimos os vários aquários, os diversos peixes, de várias cores e tamanhos, alguns com nomes muito engraçados, como a ranhosa, e alguma da fauna e flora aquáticas locais.

Após a visita, fomos para uma sala, com uma monitora, fazer um jogo acerca das características dos animais, quais as diferenças entre os peixes e os mamíferos.

No final da visita, alguns meninos compraram lembranças, na lojinha da Estação Litoral da Aguda.

Por fim, viemos lanchar cá fora, em frente à praia e comemos um gelado.

Foi um dia diferente de escola, aprendemos muitas coisas sobre os animais, principalmente, sobre os animais aquáticos e divertimo-nos muito.

estação lItoral Da aguDaTExTo ColECTIvo da TurMa do 2º ano | EB1/JI MonTE

No dia 20 de Maio fizemos uma visita de estudo à Estação Litoral da Aguda. Saímos por volta das 14 horas, num autocarro da Câmara Municipal de Espinho.

álvaro, 1º ano EB1/JI MonTE

FranCIsCo pErEIra, 1º ano EB1/JI MonTE

ana soFIa CoElHo 1º ano

EB1/JI MonTE

fomos ao pavIlhão Da água!TExTo ColECTIvo da TurMa do 1º ano | EB1 CalvárIo

Page 29: BP42_2008

JUN. 08

magazinemarinheiros de água doce 9Ilha da fantasia

Faz de conta que sou uma águia,Muito alto eu voaria.

Faz de conta que sou uma andorinha,No beiral do telhado faria a minha casinha.

Faz de conta que sou uma coruja,Voo pela noite, para que tudo veja.

Faz de conta que sou um papagaio,Palro, palro e do poleiro não saio.

Faz de conta que sou uma gaivota,Pelo mar voo e só pouso numa ilhota.

Faz de conta…faz de conta…

TraBalHo ColECTIvo, 2º anoEB1 Bouça

aneDotas

- Ó pai, dá-me um Pentium!- Ó filho, toma uma escova e está caladinho.

Dois amigos:- A minha avó, coitada, é cega.- E a minha é Nintendo.

Como é que uma loira mata um peixe? Afoga-o!

Como é que se sabe que estão três elefantes dentro do frigorífico? Está um à espera no Mini!

O que é um pontinho prateado a brilhar no céu? É um mosquito com aparelho!

Sabes qual é o bicho que muda muitas vezes de cabeça? O piolho!

Dois amigos:- Olha lá, o que é que estás a fazer aos pulos?- Sabes, é que me esqueci de agitar o xarope antes de o tomar!

Na loja:- Vende camisas de noite?- Não, de noite a loja está fechada.

Ao telefone:- Está? De onde fala?- Da sapataria.- Desculpe, enganei-me no número!- Não faz mal. Traga cá que nós trocamos.

rEColHa FEITa pElos alunos do 4º ano EB1 Bouça

Eu queria ser marinheiro, polícia e presidente mas o que eu queria mesmo ser, era padeiro e chocolateiro. Queria ser fotógrafo, jornalista e cantor, palhaço e actor de um filme de terror, bombeiro e domador. Também queria ser pianista, mas sem ser um grande artista, escritor e realizador de cinema ou talvez electricista! Eu tenho muita imaginação! Por isso, eu só quero é ser grande e depressa para ser um homenzarrão.

Hugo, 4.º anoEB1/JI MarInHa

Se eu fosse um astronauta, eu brincava no ar porque lá não há mar para eu nadar. Era fixe se pudéssemos levar um cão, o meu ia chamar-se o pastor alemão Gastão. Eu gostava de tirar Um bocadinho do Sol, Para os cientistas investigarem E verem se era mole. Queria que a minha nave fosse toda verde com dentes de tubarão e com um enorme salão. A minha nave era só para rapazes porque as raparigas têm sempre muitas intrigas!

Hugo, 4.º anoEB1/JI MarInHa

aDIvInhasreColha feIta pelos alunos Do 4º ano, eb1 bouça

Qual é coisa, qual é ela,Que é redonda como o sol,Tem mais raios do que uma trovoadaE anda sempre aos pares.

Qual é coisa, qual é ela,Que travessa todas as portasSem nunca entrar,Nem por ela sair?

Qual é coisa, qual é ela,Que respira sem pulmõesE tem pés e não anda?

Qual é coisa, qual é ela,Que põe o mundo a dançarTem notas e não é dinheiro?

soluções: A roda da bicicleta. A fechadura. A planta. A música.

A Primavera é uma estação do ano.Na Primavera há plantas, legumes e os pássaros regressam.

Na Primavera há tantas coisas divertidas: jogamos futebol, jogamos às caçadinhas...

Há tantas coisas para fazer na Primavera porque o tempo começa a aquecer e podemos brincar ao ar livre.

TurMa M2-2EB1/JI MarInHa

Se eu fosse astronauta...

Eu quero crescer...

Faz de conta...

Pinta-me!

Page 30: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce10 Escotilha aberta

Os alunos de cinco anos do pré-escolar da U.E. da Lomba vão, uma vez por semana, à sala do primeiro ano para se ambientarem e para perceberem como decorrem as aulas uma vez que, no próximo ano lectivo, os mesmos

irão frequentar um primeiro ano. A experiência é muito positiva! Recomenda-se.

pré-esColar espreIta 1º ano

Era uma vez um senhor muito velhinho, de cabelos brancos e compridos, vestido com um manto cinzento até ao chão, que se chamava senhor Inverno. Ele tinha uma grande barba

e um ar resmungão. Naquele dia, o senhor Inverno acordou cheio de energia, pois

já não trabalhava há imenso tempo… Já estava farto de dormir! Então, espreguiçou-se, espreguiçou-se, espreguiçou-se e pôs mãos à obra. Chamou uma série de amigos, aqueles que todos os anos chamava para o ajudar no seu trabalho: o senhor Relâmpago, o senhor Vendaval, a dona Chuva, a dona Neve e o senhor Granizo.

O senhor Relâmpago, o mesmo esquecido de sempre, perguntou ao senhor Inverno:

- Então, amigo, porque nos chamaste?E logo o senhor Inverno resmungou:- Amigos, o Outono está a acabar… o Inverno está quase a

chegar…!- Isso quer dizer que chegou a hora de pintar o céu de cinzento e

carregá-lo de nuvens… Ah! Ah! Ah! - riu-se com um ar malvado!E lá se puseram todos a caminho do Reino do Tempo. Quando lá chegaram, o Reino do Tempo estava envolto em

nuvens… Era um enorme castelo, onde vivia o Rei e a Rainha do Tempo, que controlavam as estações do ano.

O Rei do Tempo já estava à espera do senhor Inverno e dos seus companheiros há algum tempo e até já estavam admirados com a sua demora, pois o senhor Inverno é sempre uma estação muito pontual.

O senhor Inverno, como já estava em cima da hora, e o portão do Reino do Tempo ainda estava fechado, ordenou:

- Relâmpago, faz o teu trabalho!O senhor Relâmpago enfureceu-se, juntou-se às nuvens e lançou

um enorme trovão… e o portão foi pelos ares!O Rei e a Rainha é que não gostaram nada da brincadeira, pois

tinham que mandar arranjar o portão todos os anos…- Ai, ai, ai… este Inverno! É sempre o mesmo! - comentou a

Rainha.E lá entrou o senhor Inverno e os seus companheiros pelo Reino

do Tempo. - Ó amigo, então pões o portão abaixo todos os anos? - perguntou

o Rei. - Depois, nós é que pagamos um portão novo. Mas o senhor Inverno não fez caso.A Rainha decidiu pôr ordem na casa e ordenou:- Amigos, façam o vosso trabalho! O senhor Outono já fez as

malas e já está de partida!O senhor Inverno e os seus companheiros arregaçaram as

mangas e, quando iam iniciar as suas tarefas, até se cruzaram com o senhor Outono, que ia numa lástima, cansado e dorido:

- Ai, ai, ai… Eu já não tenho idade para estas coisas. Tenho que ir para a reforma.

E… o Inverno, finalmente, chegou: o senhor Relâmpago lançou fortes trovões que assustavam as crianças; o senhor Vendaval levava os cachecóis, os guarda-chuvas e as roupas das cordas e brincava com tudo o que andasse pelo ar; a dona Chuva regava os campos, enchia os rios e formava poças de água para os meninos brincarem; a dona Neve pintava os telhados das casas e os campos de branquinho, e os meninos aproveitavam-na para esquiar ou fazer bonecos de neve; o senhor Granizo brincava com as portas e as janelas das casas, fazendo tlim-tlim-tlim e, como não gostava de flores, estragava-as todas.

Passaram-se três meses de muito trabalho, muita chuva…, muita neve…, muito frio… Estava na hora de o senhor Inverno fazer as malas e ir para sua casa, calçar as pantufas e descansar!

O senhor Inverno e os seus amigos fizeram as malas, reuniram-se com o Rei a Rainha do Tempo, despediram-se e prometeram voltar no próximo Inverno!

HIsTórIa ColECTIva, 4.º ano

EB1/JI MarInHa

O senhor Inverno

A Páscoa é uma festa religiosa em que se comemora a ressurreição de Jesus.

A Páscoa também pode ser entendida como a festa da Primavera porque a Natureza está a florescer.

Na Páscoa existem algumas tradições: dar o ramo à madrinha no Domingo de Ramos, receber o senhor padre em nossas casas no Domingo de Páscoa, receber o folar dos padrinhos, que pode ser roupa, dinheiro, amêndoas e chocolates.

a pásCoa

Os doces da Páscoa são o pão-de-ló, as amêndoas, os coelhos e ovinhos de chocolate e os folares com ovos tingidos.

O Domingo de Páscoa é um dia especial porque recebemos a visita pascal, há união e convívio entre a família e os afilhados recebem o folar dos padrinhos!

HIsTórIa ColECTIva, 4.º ano

EB1/JI MarInHa

Page 31: BP42_2008

JUN. 08

magazinemarinheiros de água doce 11Escotilha aberta

Para fazer este trabalho começamos por visualizar no computador imagens do mundo actual, onde ainda há crianças que não tem oportunidade de escola, casa, família, etc… A seguir em cada sala, reflectimos sobre a nossa comunidade. Depois, ordenámos por prioridades aquilo que tem mais importância nas nossas vidas… Concluímos que todos têm direito a:

esCola para toDos

A uma casa e a uma família.A família dá-nos apoio. Enquanto os pais vão trabalhar nós ficamos na escola.

Na escola gostamos de brincar…A brincar aprendemos…Para crescer precisamos de continuar a aprender.

Este trabalho foi elaborado pelos dois grupos do pré-escolar, em formato de um livro e apresentado à comunidade escolar.

grupos do pré-EsColar: 3, 4 E 5 anosEB1/JI MarInHa

A escola para mim e uma grande alegria. Fazemos desenhos e aprendemos a ler. rITa

Eu gosto da escola, porque aprendo e faço contas. Às vezes fazemos jogos. A escola para mim é muito importante. ana rITa

Eu gosto da escola, porque trabalho. Na escola temos regras, temos tempo para lanchar e brincar. Joana

Na escola posso aprender a ler e a escrever, mas gosto mais de matemática. BEaTrIz

Na escola posso ler, escrever e contar aos meus amigos como passei o fim-de-semana. Bruno

A escola é muito divertida e jogo à bola no recreio com os meus amigos. alExandrE

Sinto-me feliz na minha turma. Faço jogos, desenho, leio e escrevo. TIago

A escola serve para ler, escrever, e contar. Quando toca vamos para o recreio. paulo

Na escola aprendo Matemática e Língua Portuguesa. andrEIa lEITE

A escola é para ler, escrever e contar histórias e também para brincar. vEra

A escola serve para nos ajudar a estudar. Gosto de fazer jogos com os meus amigos. CáTIa doMInguEs

Na escola aprendemos as tabuadas. Gosto muito do recreio. ana rITa olIvEIra

Eu gosto da escola para aprender. Quando toca, vamos brincar e lanchar. andrEIa CrIsTIna

A escola é muito importante, porque os alunos aprendem as tabuadas. raFaEl

A escola é para aprender a ler. vasCo

Eu gosto muito da escola, porque ajuda-me a fazer amigos e ajuda-me a ler. gonçalo

É bom vir para a escola, porque aprendemos a ler, escrever, a desenhar e a contar. CáTIa rEIs

Eu gosto de estar na escola, porque apreendemos a ler, escrever e fazer coisas novas. MárCIa

A escola para mim é importante, porque aprendo a ler, a escrever, a contar e a desenhar. CrIsTIna

eb1 bouça

a esCola aos nossos olhos…

Page 32: BP42_2008

magazineJUN.

08

marinheiros de água doce12 Barquinho à vista

Todas as sextas-feiras, a turma do 4º ano da EB1 Calvário tem Educação Física, com a

professora Marta.Esta actividade é muito importante

e muito especial porque nos ajuda a desenvolver os músculos do corpo humano, a nossa capacidade para o desporto e a saber as regras e os movimentos de cada modalidade.

As nossas aulas são na Nave de Espinho, vamos no autocarro da Câmara Municipal de Espinho, os senhores da carrinha são muito simpáticos e dizem piadas engraçadas.

Nas aulas aprendemos muitas coisas diferentes, desde a ginástica (cambalhotas, pinos, rodas), atletismo (salto em comprimento, salto em altura, lançamento da bola, barreiras, estafetas), basquetebol, futebol e agora estamos a aprender voleibol, mas o melhor de tudo são os torneios que nós fazemos no final de cada modalidade, onde ganhar ou perder é uma brincadeira.

Obrigado professora Marta pelas suas aulas, por ser uma boa professora para nós e por nos ajudar e preparar para a nova etapa que nos espera: o 5º ano.

4º anoEB1 CalvárIo

a eDuCação físICa faz bem à saúDe

A escola EB1 do Calvário participou com bastante êxito no II Meeting Rio Largo Cidade de Espinho

que decorreu no dia 1 de Março, na Nave Desportiva de Espinho – Pista António Leitão. A Tânia Valente, do 4º ano, foi a aluna que correu pela nossa escola e pelo nosso Agrupamento.

EB1 CalvárIo

Eu fui correr à nave desportiva. Fiquei em 2.º lugar.Foi muito divertido. A minha família esteve

sempre a acudir por mim.Eu gostei muito de ir à nave desportiva e gostava

de lá voltar.Eu recebi uma medalha, uma camisola

da Domingos Capela, um ramo de flores e outra camisola.

Os meninos que também foram lá correr deram-me os parabéns e desejaram-me boa sorte.

Eles eram muito simpáticos e gostei muito de ir correr à Nave Desportiva.

susana, 4.º anoEB1/JI MarInHa

susana obtém 2º lugar no megasprInt