Board on the Road - #01

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Revista digital - Edição 01.

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- Filosofia

- Downhill com Segurança

- Surfitness

- Foto Mais Curtida

- Mimpi Festival

- Garotas no Role

- Free Session

- Musas

-3 Décadas, 3 Esportes

- Pensamento Colaborativo

- Ceará - O Hawaii do Kite

- Board no Mapa

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Aerodinâmico, leve e confortável.

Em 2011, dois amigos, que já praticavam o longboard, se juntam e resolvem dar o pontapé inicial em algo que parecia ser somente um passatempo. Com o crescimento da cena do skate downhill, não só no Ceará, mas em todo o Brasil, e a dificuldade de acesso às peças de skate longboard, Pedro Virginio e Gustavo Guimarães começavam a fabricar os seus primeiros modelos de capacete. Ainda um pouco sem referência do que era certo ou errado, o que interessava era proteger a cabeça na hora das quedas.

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“O público principal naquele momento era somente os amigos da cidade que também praticavam o skate downhill na época. Com o passar dos tempos, aquilo que começou de uma brincadeira foi tomando outros rumos. Pensamos que, como os capacetes nos serviram para abrir as portas no esporte, também queríamos compartilhar isso com outras pessoas que queriam muito praticar, mas o fato de o acesso a peças de qualidade ser complicado no Brasil as impediam de evoluir no esporte.”

Dois anos após o início daquilo que tinha tudo pra ser somente um passatempo de amigos no final de semana, é lançada na cena do skate downhill brasileiro a marca Vultur, que chega pra somar no esporte que vem crescendo em larga escala no Brasil e no mundo.

“Com a ideia de abrir portas para novos praticantes no esporte nós entramos no mercado com um preço totalmente acessível a todos, fazendo com que, dessa forma, aquele iniciante possa usar o mesmo capacete que um profissional usa, sem ter que desembolsar rios de dinheiro. Acho que pelo fato de o esporte ter somado tanto em nossas vidas, nós nos sentimos na obrigação de retribuir isso de alguma forma para as pessoas que assim como nós começaram do zero.”, conta Gustavo.

Outro grande diferencial da marca é a proximidade com seus clientes, a forma de como eles são tratados. Por vezes, passa a impressão de ser mais um companheiro de role do que um cliente propriamente dito.

Os planos para o futuro são muitos, no qual alguns ainda são mantidos em absoluto sigilo, hoje o foco principal da marca é o lançamento do Dark Vader, o seu modelo de capacete aerodinâmico que foi desenvolvido juntamente com Max Ballesteros, atleta que está entre os top riders mundiais.

Instagram @vulturhelmetsFacebook /vulturhelmets

“Tínhamos somente duas opções para proteção: Os capacetes de parapente ou os capacetes de moto (aqueles importados caríssimos). Não existia um capacete fullface nacional.”

Além do valor do produto, o design próprio que a marca desenvolve em seus modelos é o que os tornam diferentes dos outros capacetes para downhill existentes no mercado, procurando sempre trabalhar com linhas bonitas e agressivas ao mesmo tempo.

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Como o esporte e a academia se completam para você?

A academia seria o meio, a ferramenta crucial para potencializar o desempenho dentro do esporte. A prática de esporte exige condições físicas específicas para que possa ser realizada sem o risco de lesão. A prática regular de atividade física promove o preparo músculo- esquelético e o fortalecimento cardiovascular, permitindo que qualquer esporte, ou digamos aventura, sejam realizados com segurança e o máximo de aproveitamento. Eu diria que a academia é o caminho e o esporte a satisfação. O diferencial está na orientação, e esta cabe ao profissional de Educação Física, muitas vezes juntamente com uma equipe multidisciplinar para oferecerem o suporte ideal.

O nome dela é Carla Queiroz. Personal trainer e surfista tem a essência do cerrado (GO), mas a alma já é carioca. Com 27 anos e trabalhando com Fitness a oito, ela diz: “O que eu gosto é Board On The Road (risos), nada me fascina mais que esportes e viagens.” Para ela, o esporte e a academia representam um estilo de vida. Não é a toa que ela está aqui. Com o corpo super em dia, ela já fez várias artes marciais, natação, onde se encantou pela água, fez jazz e até cursou artes cênicas com foco em dança no sul da Espanha. Antes mesmo de nos conhecer, ela já costumava usar o termo “surfitness” para definir seu lifestyle.

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E com a sua alimentação, algo especial?

Sim, ando na linha (risos). Adoro comer bem, outro dos bons prazeres da vida, sempre me alimento pensando no valor que o alimento me agrega, não somente no sabor. Faço acompanhamento com um Endócrino que cuida da minha dieta e suplementação. Para um bom desempenho é essencial seguir uma alimentação boa e equilibrada. O ideal é que aporte todos os nutrientes necessários para um adequado funcionamento do organismo, isso inclui a energia necessária para a prática esportiva e sua perfeita recuperação. É na alimentação que se mantém a saúde.

Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou?

Minha maior dificuldade foi aprender a surfar, partindo do fato de que sou de Goiânia-GO e só fui morar na praia e poder realizar o sonho de andar sobre as ondas aos 18 anos. Também já passei por sérias lesões no surf, inclusive da última estou me recuperando até hoje. Não vejo a hora de voltar 100%.

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Que dica você dá para quem está começando agora em ambos?

O importante no final é o quanto você deseja viver aquela sensação que só o esporte te proporciona. Como na vida se exige querer e determinação, somente isso irá definir aonde você vai chegar e se você é ou não capaz de superar as dificuldades que encontrará no caminho. Nada me fez desistir, ao contrário, só me prova o quanto é importante pra mim, evoluir no surf e divulgar positivamente esse esporte, esse lifestyle.

Quais são seus projetos relacionados ao “surfitness” lifestyle?

Foi assim que surgiu a ideia com outras amigas que compartilham da mesma paixão de criar o “LiveLoveEllas”, o projeto de uma equipe feminina que vê o surf como estilo de vida. Vamos compartilhar nosso dia-a-dia na cidade maravilhosa com 40 graus de um verão sem fim, nossos treinos, viagens e muito surf. Para nós “a vida se vive surfando”. Segue lá, tá saindo do forno (risos), Instagram @liveloveellas.

Além deste, meu futuro projeto é abrir um Centro de Treinamento voltado a boardsports, contribuir para o cenário do Brasil nos esportes radicais e espalhar esse sentimento. Enquanto não sai do papel, contribuo através de treinos na praia, no parque, em casa, não importa o lugar, o importante é se exercitar. Seja com pesos, elásticos, superfícies instáveis, treinos em suspensão, ou até mesmo sem material, porque o que vale é a criatividade, bom senso e uma boa orientação profissional. “Move your body!” ALOHA.

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Sara Watanabe19 anos,

Rio de Janeiro.

Ananda Griffo 21 anos, Rio de Janeiro.

Nathana Reis23 anos, Fortaleza.

Cibele Castro21 anos,

Fortaleza.

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O que o skate significa para você?

Sara: é o momento que me desligo de tudo, me traz sensação de liberdade, é quando sinto que esqueço tudo, todos os problemas ficam para trás. Sem falar que o longboard une pessoas, une famílias (risos).

Cibele: O long em si, pra mim, significa liberdade, vento na cara e um momento meu comigo mesma. É aquele momento sagrado para organizar os pensamentos ou simplesmente esvaziar a mente e não pensar em nada.

Ananda: Skate significa o contato constante com a natureza.

Nathana: O skate pra mim passou a ser um lazer, um momento de bem estar, de paz. Um momento para relaxar o corpo e a mente, deixando emergir o melhor de mim.

Há quanto tempo anda e onde mais gosta de andar?

Sara: ando há 2 anos e meus lugares preferidos são o Aterro do Flamengo e Lagoa para dancing e freestyle, e Paineiras e Sumaré pra freeride.

Cibele: Ando há um ano e meio e o lugar não importa muito, desde que esteja acompanhada de amigos e uma boa ladeira.

Ananda: Ando de skate a 2 anos. O lugar que mais gosto de andar é no Mundo Novo na Barra da Tijuca,RJ.

Nathana: Eu coloquei um skatelongboard no pé pela primeira vez há mais ou menos 1 ano e meio. As ladeiras que eu mais gosto de andar de long aqui em Fortaleza é na ladeira do Cumbuco e na Santos Dumont, porque são ladeiras rápidas.

Quais suas referências no esporte?

Sara: Vários riders me inspiram, qualquer video que eu assista me dá uma vontade louca de dar rolé, principalmente os do Colton e da Powell...

Cibele: Não tenho nenhuma referência influente. Pra mim, mandou bem já está valendo.

Ananda: Minha maior referência sem dúvidas é o Tony Alva e Stacy Peralta que são referências no skate e na história, admiro muito também o Tony Hawk não podendo esqueçer do brasileiro Bob Burnquist que manda muito.

Nathana: A Leticia Bufoni é referencia no esporte para mim, ela é minha inspiracao porque anda muito e tem um rolé muito estiloso.

O que mais faz parte do seu lifestyle?

Sara: No meu tempo livre procuro sair com amigos, dar muitos rolés e viajar pra lugares com picos legais pra andar de long.

Cibele: Prefiro horas dando rolé a minutos em uma academia, embora não negue a segunda opção. Mas troco tudo por um dia na praia! Pé na areia, brisa no rosto e uma ladeira no final da tarde é sensacional.

Ananda: Felicidade transcendental é o meu lifestyle, viver feliz, estar feliz, se sentir bem isso sim é lifestyle de verdade!

Nathana: Além do long, ando de skate também. Costumo andar em miniramp e no banks. A diversidade do esporte é tão grande que eu não consigo ficar apenas em uma modalidade, eu gosto de experimentar de tudo. hehe!

Qual o momento mais inesquecível que você viveu?

Cibele: Em relação ao esporte, sem dúvidas, foi a aquisição do meu long! hahaha, ora, nada mais apropriado, não? Desde então é só alegria. Mas a cada manobra nova é uma experiencia diferente e é isso que importa. A evolução em si é meu momento inesquecível.

Ananda: É difícil ter tido apenas um momento inesquecível, inesquecível foi quando fiquei em pé na prancha primeira vez com 12 anos, foi o primeiro acidente de skate que sofri na ladeira tendo que tomar 5 pontos no lábio e 1 semana de cama, haha. Inesquecível foi ver o Brasil inteiro se unir lutando pelos nossos direitos, foi estar lá no meio de 1 milhão de pessoas no centro da cidade do Rio de Janeiro tomando bala de borracha, gas lacrimgenio e se sentir um rato de porão por causa do nosso próprio governo. Já tive alguns momentos e não apenas um momento inesquecível.

Nathana: foi amor mesmo quando eu desci a minha primeira ladeira em um fim de tarde, com um solzao lindo, ao lado de pessoas queridas, sorrindo pra vida. Depois da primeira ladeira, começa a sede pela segunda, terceira e assim vai. E terminando um rolé e garimpando outra ladeira que tenha a possibilidade de ser dropada.

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E o mais difícil?

Cibele: O mais difícil até agora são as quedas! Até porque né... Mas só pra ter algo difícil mesmo. E também a superação do medo. Tem casos que fica difícil vencê-lo, mas sempre dá certo.

Ananda: Momento mais difícil foi o momento da perda, perdi minhas duas melhores amigas seguido a 2 anos atrás. É o que me amedronta até hoje: ‘a perda’. Foi o momento mais difícil da minha vida.

Nathana: Um dos momentos mais tensos que já vivi andando de long foi quando cai a primeira vez. Eu estava fazendo speed e no final da ladeira eu levantei do truck, me desequilibrei e cai arrastando corpo todo no chão e machuquei o rosto também. O difícil nao foi cair e me machucar, mas a pressão que você sente ao chegar em casa, seus pais dizendo que aquilo é perigoso, que você não deve mais praticar o esporte. E difícil colocar na cabeça das pessoas que estão fora do meio que o esporte pode ser muito divertido e saudável sendo praticado com cautela. E mais difícil ainda fazer com que as pessoas respeitem os skatistas que andam na rua. Acredito que essa é a maior dificuldade pra gente. Sempre temos que pensar em alternativas para andarmos em ladeiras que gostamos devido o movimento de carros e a falta de respeito por parte das pessoas.

Qual é a música perfeita para um rolé irado?

Sara: Minhas musicas de rolé são de varios estilos, curto rap, mpb ou eletronica com uma pegada forte, ou qualquer musica que tenha uma vibe estilo “Buckethead - Soothsayer”

Cibele: Charlie Brown Jr sempre! Quem nunca, né?

Ananda: - SOJA-Bleed Through, The Black Keys- Tighthen Up, Sublime- Summertime.

Dica para quem está começando?

Sara: Bom, pra quem está começando o melhor passo é: compre equipamentos e NÃO tenha medo de se jogar. Se cair, levante e continue. Cair faz parte... Dor é psicológico (risos). Vai ter uma hora que nem irá mais se importar com os roxos e ralados. Mas o fundamental é não desistir, pois todo mundo um dia começou do zero.

Cibele: A primeira dica e fundamental que me deram e eu passo adiante é: não desista na primeira queda! hahaha sério. E também não se antecipe a comprar seja o long, a prancha ou o skate. Não custa nada esperar um pouco pra ver se é isso mesmo que você quer. Mas depois que se decidir curta bastante. E lógico, proteção sempre. No mais é isso, aproveitar a sensação de liberdade que o esporte te proporciona e relaxar a mente. Proteção sempre, LÓGICO!

Ananda: Se está começando é preciso focar e não desistir. Caiu, levanta! Só aprende quem cai e quem quer realmente não desiste, persiste. E mais importante use equipamento!

Nathana: Uma dica pra quem está começando é conhecer o seu corpo e seu limite. Faça apenas o que acha que pode, cada um tem sua habilidade, se respeite! E NUNCA esqueça o capacete, os equipamentos de proteção. Eles te salvam em qualquer emergência.

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Vivendo a cultura surfa mais de 30 anos,Roberto Vieira Nascimentofala sobre Surf, SUP e Kite.

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Oi galera da Board On The Road. Meu nome é Roberto Vieira Nascimento, sou atleta freesurf da Greenish e Neilpryde. Meus esportes são Kitewave, Surf e StandUp Wave! Tenho 41 anos e moro no litoral norte da Bahia.

Vivo a cultura surf há 30 anos!

Assim começou a entrevista com essa fera, que ocorreu no final de 2013 quando Roberto estava em viagem para Fernando de Noronha.

Ele divide conosco uma parte importante da sua vida, a paixão pelos esportes com prancha. Adepto de três modalidades diferentes, Roberto é versátil e apresenta desempenho exemplar nas três.

Se as fotos dessa matéria não forem bastante para mostrar que ele sabe do que fala, confira você mesmo(a) a conta dele no Instagram:

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Quais os esportes com prancha você pratica?

Meus esportes são Kitewave, Surf e Standup Wave.

Quando e qual você começou a praticar?

Comecei a surfar com 11 anos de idade e nunca mais parei. Com 30 anos descobri uma nova paixão, eu podia surfar as ondas com mais velocidade e radicalidade e ainda voar sobre elas passando a arrebentação em segundos! O nome desse brinquedo se chama kitesurf e foi amor à primeira vista! Virou amor eterno igual ao surf.

Quais os lugares mais paradisíacos que você já caiu na água?

Nesses 30 anos de surf tive oportunidade de visitar muitos lugares paradisíacos como Hawaii, Indonésia, América do Sul e quase todo Brasil!

Como se decorreu os três esportes na sua carreira?

Em 2006 comecei a competir e de lá pra cá consegui diversos títulos. Como campeão brasileiro em 2008, vice-campeão em 2007 e 2010. 5º do mundo em 2008, por duas vezes vice-campeão do tradicional Pacasmayo Classic no Peru! Também fui Campeão Cearense 2010 e tetra campeão Baiano!

Em 2008 descobri outra paixão: A primeira vista confesso que não me agradou muito por ser grande e um pouco pesado, mas com um tempo fui gostando e percebendo que estava fazendo pilates em cima da prancha, e o melhor, pegando ondas! Esse brinquedo se chama Stand Up Paddle. E também se tornou amor eterno. Assim como o Kite comecei a competir no Stand Up Wave e consegui ser um dos principais atletas do Brasil na modalidade.

Qual é o TOP5 de ondas mais iradas que você já pegou?

Cacimba do Padre. Sunset no Hawaii. Pacasmayo. Desert point. Mentawaii. E meu quintal na Bahia. São os melhores picos que já surfei!

O que representa esse “surf lifestyle”?

A cultura surf pra mim é minha vida! Seja de pranchinha, kite ou SUP o importante é viver o surf de corpo e alma. Respeitar o próximo e a natureza, ser simples e praticar o bem é o mínimo que precisamos pra ser feliz!

Quais são os seus planos para 2014?

Meu plano pra 2014 é continuar vivendo da cultura surf sempre em busca da próxima onda com ou sem vento.

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O HAWAii DO KiTE

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O HAWAii DO KiTE

Cumbuco-CEO Board foi praticar o kitesurf pela primeira vez. De baixo de muito sol forte e vento constante, ele encarou algumas aulas para se iniciar no esporte.

Com instrução do Marcelo Ere, atleta profissional e instrutor do Cumbuco Kite Club, destacamos a necessidade de coordenação motora e muito protetor solar.

Cidade agradável, vilarejo cosmopolita, o Cumbuco recebe gringos do mundo inteiro pelo seu paraíso para o kitesurf. Tanto nas lagoas como no mar sempre tem gente velejando. A área tem bastante hoteis e kiteclubs. Vale a pena confeir e iniciar no esporte.

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A sensação de estar inserido no mundo, de poder expressar e trocar ideias sobre aquilo que entendemos, ou que nos interessa entender, é um dos motivos da propagação do ‘’compartilhar’’. Já não existem mais barreiras, fronteiras, delimitações que nos impeçam de mostrar algo que gostamos e sabemos fazer. Isso se estende desde conhecimentos culturais, educacionais, políticos a esportes - que é o que tratamos aqui.

Embora a tendência ultimamente seja o compartilhamentos de fotos e vídeos de manobras, a troca de informações vai muito além e a ‘’rede’’ é a grande responsável por essa teia de dados. Há tempos a distância geográfica entre as pessoas deixou de ser impasse para a conversação entre elas, porém, ainda éramos dependentes de notícias por meios de comunicação tradicionais (como televisão, revistas e jornais) sobre campeonatos, atualidades sobre atletas e até lançamentos de produtos no mercado. Precisávamos nos locomover até uma loja física para comprar equipamentos e o conhecimento sobre eles - qualidade, comparações, defeitos e vantagens - era limitado.

O tempo, acusado de curto, acelerou e hoje passamos e recebemos opiniões sobre os mais diversos assuntos com uma agilidade imensa, nos tornamos críticos das mais diversas áreas e temos o maior poder de compra com apenas um clique.

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por Cibele Castro

Acompanhar o dia-a-dia de um atleta e fazer disso algo tão presente se tornou natural embora na maioria das vezes nem nos demos conta do quão grande são essas mudanças. Tê-lo como referência nunca fez tanto sentido já que recebemos informações atualizadas a toda hora, desde campeonatos a viagens, preferência por marcas ou produtos novos, manobras inéditas ou as boas e velhas no estilo ‘old school’.

Opinar sobre um produto, sobre um pico, passar truques de manobras, ensinar manobras, organizar campeonatos, reunir diversas pessoas de diferentes classes sociais, mas ligadas por um tipo de esporte, passar e receber informação, compartilhar e analisar experiências, ter o poder de ajudar e a facilidade de receber ajuda, deixar a competição e passar a lidar com a generosidade. São essas, dentre tantas, as novas características da era compartilhada.

Você não precisa ser PRO. Seja protagonista da sua própria evolução, mostre ao mundo o que sabe e sinta-se em casa!

Bons drops!

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Sobral - Brasil @diegofioreseskt (BS Tail Slide - Campeonato Brasileiro Profissional. Foto: Marcos Hiroshi)

Board On The Road Lifestyle @ Austrália @marcosramonsl

b o a r d n o m a p a

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Narraben - Austrália @marcosramonsl

San Mateo - California @txainunes (Foto: Matheus Barbosa)

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Agora, ninguém maisvai reparar na sua bagunça.

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