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Ano XXVIX • Nº 337 ABRIL 2017 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 BIRRE MEDICAL CLINIC CLÍNICA DE CASCAIS R. Pedro Franco, 238 - 2750-262 Cascais (Junto à rotunda de Birre) Tel. 214 860 306 - 926 392 198 www.clinicasmedicasoliviodias.pt PHILIPS ZOOM WHITE SPRIDE NOVA TECNOLOGIA PARA BRANQUEAMENTO DENTÁRIO Medicina Dentária e Especialidades Médicas UDRA quer ampliar complexo desportivo ACECOA fez 95 anos Baile das Camélias com charme e glamour Major Carlos Acabado "Provocar uma independência como a realizada foi um crime da humanidade"

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Ano XXVIX • Nº 337Abril 2017

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Director: Paulo Pimenta

SEDE: rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

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BREVEMENTE NA TERRUGEM

A F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

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Funeral Económico:676,00€

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desportivo

ACECOA fez 95 anos

Baile dasCaméliascom charmee glamour

Major Carlos Acabado

"Provocar uma independência como a realizada foi um crime da humanidade"

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 2

Alentejano de 82 anos bem conserva-dos, bem disposto, ri-se quando se lem-bra de algumas histórias ou por modés-tia quando o elogiam. Depois do curso de aviação, foi para oficial miliciano da Força Aérea e foi instrutor de voo até ser destacado para Angola, em 1963.Tem dois livros sobre a guerra de An-gola, “Kinda e outras histórias de uma guerra esquecida” e “Histórias de Uma Bala Só - Acasos de vida e de morte que a trajetória de uma bala ditou”, edita-dos pela âncora, parte da coleção Fim do Império, uma parceria entre a Liga dos Combatentes, a Comissão Política de História Militar a Câmara Municipal de Oeiras.Neles conta histórias que tanto têm de triste como de feliz. Histórias sobre as ações e atitudes dos homens em tempo de guerra. Da bondade inesperada de uns ou da maldade inesperada de ou-tros, “quer dos de lá”, quer “dos de cá”, de amizades sem preconceitos, do ca-rácter de civis e de militares. Histórias que acabam bem ou mal. Foi uma guerra “especial” ou, sem qualquer prosa, “uma guerra esquisi-ta”, talvez suavizada por quem a viu de cima, perto das nuvens, ainda que também tenha sentido na pele o que era a “luta cá em baixo”, porque colaborou diretamente com as forças terrestres, dormiu no mato, arriscou a vida em evacuações, razão por que recebeu vá-rias condecorações.Correio da Linha (CL): Entre as expec-tativas que tinha da guerra e o que en-controu, qual foi a diferença?Até certo ponto foi melhor do que po-deria esperar. Esperava uma guerra e acabei por não considerar que fosse mesmo uma guerra.Carlos Acabado (CA): Sentiu isso por-que esteve em Angola?Só estive colocado em Angola, mas passei pela Guiné, nunca lá estive colo-cado, mas nesse tempo ainda não havia guerra. Moçambique conheço mal, esti-ve só de passagem. E em Angola havia guerra a sério.CL: Então, porque não sentiu que fos-se uma guerra?CA: Angola era uma guerra especial. Mesmo onde havia guerra havia uma sensação de paz nas cidades, nas al-deias.

Major piloto aviador Carlos Acabado

"Provocar uma independênciacomo a realizada foi

foi um crime da humanidade"CL: Mas houve momentos que o lem-braram que estava em guerra?CA: Fiz bombardeamentos, evacuações de feridos, transportei doentes, mas não era uma guerra que se pudesse comparar ao Vietname, que na altura era contemporânea da nossa guerra. Era uma guerra suave.CL: Esteve lá quanto tempo? 11 ou 12 anos?CA: Quase 13 anos. CL: E como voluntário. Porquê?CA: Nos primeiros tempos não, depois sim. Estive a maior parte do tempo vo-luntariamente, porque levei para lá a família, nasceu-me lá uma filha, a mais nova, e gostava daquilo. Fazia uma vida...não era uma vida normal, quer dizer...posso-lhe dizer que uma vez fui destacado para uma povoação, para substituir uns aviões e trazer outros, e acabei por ficar lá seis meses. Portanto, não era uma vida normal. Tinha o seu quê de aventura e tal.CL: O que mais o impressionou, para o bem e para o mal?CA: Impressionou-me o povo africano que é uma gente excecional. Depois impressionou-me o sacrifício também, tanto nosso, dos nossos soldados, como dos inimigos, que a gente respeitava - cada um tinha que defender o seu. E acho que isso me impressionou. Al-guns dos inimigos eram meus amigos. Houve elementos da Força Aérea que desertaram e passaram a ser pessoas importantes do lado de lá, portanto, nós sabíamos quem estava do lado de lá e eles sabiam quem estava do lado de cá. CL: Mas os laços de amizade...CA: Claro, nunca foram postos à pro-va. Mas tenho uma dúvida, que aliás exprimi neste livro (Kinda), acerca de um amigo meu, o comandante Teles Carreira, mais conhecido por Iko Car-reira, que era do lado de lá e que teve uma atitude que me deixou perplexo, de me perguntar o que é que me teria acontecido se eu tivesse caído na zona do inimigo. Se ele caísse na minha, eu sabia que era amigo, mas ele teve uma atitude...O Iko Carreira era tenente da Força Aérea e desertou. E como era um ho-mem inteligente foi preponderante no MPLA e fez uma campanha, que nós

admirámos, porque era um esforço enorme, onde percorreu uma zona dificílima de Angola, com pouca gente, porque não se podia levar grandes grupos. E acompanharam--no vários comandantes do MPLA, de raiz mesmo. Nós sabíamos que os sacrifícios criam grandes raízes de amizade. Mas, entretanto, houve o 25 de Abril, houve a independên-cia de Angola e, em 1977, houve a Revolta do Nito Alves e alguns dos companheiros do Iko estavam do outro lado. Um desses comandantes foi interrogado - os interrogatórios em África deixavam-nos completa-mente desfeitos -, condenado a ser fuzilado e esteve diante do pelotão de fuzilamento cerca de uma hora, à espera que o Iko Carreira, que era

ministro da Defesa, fosse assistir, por-que se atrasou mas queria lá estar. Isto é de uma selvajaria que eu não espera-va de um amigo. Comecei a ter dúvidas do que é que poderia acontecer a mim ou a qualquer outro que caísse naquele lado. Não havia nada que justificasse uma coisa dessas, a não ser a política e a ideologia que ele adotou que era: “o inimigo é para matar”. Essas coisas impressionaram-me, porque nós não atuávamos assim. CL: Em “Kinda” e em “Histórias de uma bala só” conta histórias de pes-soas.CA: No Kinda são factos que eu vivi e, neste último livro, “Histórias de uma bala só”, a maior parte são factos re-latados por um amigo meu, (coronel Raúl Folques) do exército. Esse é um herói! Acompanhei algumas experiên-cias dele em Angola, na Guiné não, mas que ele me contou e transcrevi. E é mais difícil fazer um livro assim. No Kinda, ao fim e ao cabo, é um bocadinho da minha experiência. CL: Recebeu entre outras condeco-rações, as medalhas de Prata de Ser-viços Distintos com Palma e da Cruz de Guerra, mas quando o chamam de herói...CA: Não fui herói nenhum, acho que não fiz que nada que merecesse. Isto às vezes das condecorações...CL: E que arriscou a vida pelos ou-tros...CA: Está bem, mas isso eram coisas que a gente podia fazer. Eu era bom piloto! (Ri-se).CL: É assim que se vê: fazia apenas o seu trabalho?CA: Sim, claro. Por exemplo, as coi-sas que ele refere (evacuações com perigo de vida) eu nunca mandaria ninguém fazer isso, mas eu fazia. Sabia que tinha capacidade para o fazer e nunca mandava ninguém fa-zer uma coisa dessas.

CL: Em Kinda conta também histórias divertidas e leves, como o “Jantar na lumbala” que Barão da Cunha descre-ve de queirosiano. Uma história real, sobre uns bifes maravilhosos feitos em casa de um administrador que termina de forma inesperada, quase como numa fábula. CA: Eu só falei disso depois do 25 de Abril, pedi autorização à senhora. CL: Que mensagem tenta passar com estes dois livros?CA: Eu às vezes digo que isto foi bara-to demais para ser uma guerra e caro demais para não o ser. Foi um meio termo. Claro que se pode dizer que digo isto pela profissão que tinha. Em-bora na Força Aérea colaborássemos diretamente com as forças terrestres, dormíamos no mato e tudo, pôs-se de lado muita segurança, e tenho alguma experiência do que era a luta cá em bai-

O Major e o avião em 1964

Depois de uma demontraçãoacrobática

Com os 2 primeiros alunos de pilotagem em 1958

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Major piloto aviador Carlos Acabado

xo, poderia ter uma visão mais suave da guerra, mas não, porque tive essa noção. E é isso que eu gostaria que passasse: houve uma guerra, mas não podemos dizer que fosse uma guerra tipo Viet-name, ou tipo a dos franceses na indo-china, porque, no fundo, no fundo, eu estou convencido que não havia inimi-zade. Tenho amigos, alguns já morre-ram, um deles era o Daniel Chipenda, que era chefe do MPLA, e que, no en-tanto, depois do 25 de Abril, veio para cá e dizia muitas vezes: “Se eu morrer fora de Angola, vê lá se me enterram em Coimbra”. Portanto, isto não é de um guerrilheiro, não é?Há uma geração que tem a mania que a gente andou lá a cortar cabeças às pessoas e a matar...houve, houve casos, mas eu estive lá aqueles anos todos e nunca vi uma situação dessas e, de uma maneira geral, sinceramente acredito que 99% dos militares que lá estiveram não o fizeram. Agora, também temos que concordar que há alguns selvagens cá deste lado, de pele branca, e admi-to e sei até que houve excessos. Mas mesmo assim, tudo o que possam ter feito não é nada que se compare ao que aquela primeira vaga de terrorismo fez, do lado de lá. Ainda por cima a gente indefesa. Eu era muito amigo daquele célebre (Fernando) Robles e não me admiro que ele, um jovem, um com-panheiro aqui de Lisboa, chegando lá, ao ver mulheres estropiadas, miúdos brancos crucificados nas portas, que tenha perdido a cabeça e que tenha cor-tado a cabeça a alguns, quer dizer, isso infelizmente é a guerra, mas não é a ati-tude geral das nossas forças. No Kinda, tenho, por exemplo, a história “Um dia de natal”.CL: E davam-se bem com as popula-ções.CA: Sempre tive e sempre notei em to-das as situações uma aproximação da população. Às vezes com algum inte-resse, mas eram cativados. Por exem-plo, no aspeto sanitário, Eu fiz voos em aviões precários como daqui para Bar-celona ou Paris para levar uma mulher grávida que estava em dificuldades de parto. Aquilo lá, as mulheres morriam

durante os partos e os nossos médicos daqui, habituados a clínicas europeias, ficavam impressionados com aquilo. De maneira que pediam ajuda e sem-pre que tínhamos disponibilidade res-pondíamos. Fazíamos isso e eles apro-ximavam-se: vacinas, tratamentos dos miúdos...CL: Está a trabalhar num novo livro, “A Força Aérea no Fim do Império”, da coleção Fim do Império, a ser pu-blicado no fim deste ano, e, no seu capítulo, conta a sua despedida de um chefe tribal angolano que lhe disse “Nós cabíamos cá todos” (título), que mostra esse lado da amizade e da hu-manidade.CA: Já deve ter morrido, com certeza o Muatchissengue. Aquilo foi uma guer-ra esquisita! Com toda a franqueza. Eu nunca tive ódio. Fiz bombardeamentos porque tive que fazer, mas nunca tive zanga com ninguém. Temos que distin-guir o povo africano dos tipos que ma-nobram o povo africanoCL: Como viu o 25 de Abril?CA: Só no dia 27 é que soube do caso. E lamento que se tenha dado. Fui ligei-ramente contactado, numa altura em que estava cá, em março de 1973, lá no Alentejo, num monte, por uns oficiais que andavam a conspirar, mas viram que eu não estava disposto. Mas só soube do 25 de Abril a 27. Estava numa guerra em que não tínhamos comuni-cações e, quando cheguei, o meu co-mando disse: “Parece que houve uma revolução em Lisboa”. E quem eram os revolucionários? Um era o Costa Mar-tins, que era do meu curso, foi Ministro do Trabalho, e que eu conhecia como irmão. Era um belíssimo piloto, mas completamente tresloucado. Acho que o 25 de Abril, no mínimo, foi inoportuno. Todos os militares com quem trocava impressões e com quem lidei tinham a noção que Angola, Mo-çambique, o nosso ultramar, tinham direito e seriam naturalmente indepen-dentes, como nós também queríamos ser independentes, e isso eu respeita-va. Mas provocar uma independência como a que foi provocada, foi um crime da humanidade. Sou da opinião que nós ganhámos a guerra, mas ganhar militarmente não era tudo. Teria que haver depois uma componente que encaminhasse as coi-sas para uma independência gradual. Nós construímos aqueles países. E eles próprios estavam de acordo com isso. Porque viemos embora, tirámos todos os quadros intermédios e aquilo desa-bou. CL: Dá a sua opinião sobre o 25 de Abril nos seus livros?CA: Deixo uns laivos. Por exemplo, há um crime que cometemos. Atrevo-me a dizer que a maior parte dos africanos, do povo do campo, estava do nosso lado e até recrutámos muita gente de lá, em Angola tínhamos nas nossas forças muitos angolanos. Eu era um leigo nesta coisa da política, aliás como a maioria dos militares, e nós, no meio dessa confusão toda e por maldade, entregámos essa gente toda para ser fuzilada. No livro Kinda, conto a his-tória do Chissóia, que era um elemento preponderante, tinha uma tropa dele, mas colaborava connosco e foi pura e simplesmente abandonado.CL: Depois de entrar na reserva, vol-tou para África. Porquê?CA: Tenho muito orgulho em ser da Força Aérea e devo muito à Força Aé-rea, mas fiquei chocado. Eu também vinha um bocadinho traumatizado. Era um militar de carreira e, como sou do Alentejo, puseram-me na base de Beja. Eu estava habituado a voar todos os dias e cheguei a Beja não tinha nada

para fazer, por isso, para manter a proficiência, porque é preciso trei-nar, voava muitas vezes a Faro para ir almoçar. Andava nos voos e, a certa altura, vi uma seara a arder, perto de Baleizão, e tentei falar com os bombeiros de Moura, por rádio, mas não havia frequência. Então, quan-do aterrei, fiz um relatório dizendo que os aviões da Força Aérea deveriam ter acesso às comunicações civis e contei o caso: só consegui falar para a base, a base falou com o governo de distri-to, o governo de distrito com não sei com quem e, quando os bombeiros lá chegaram, aquilo já tinha ardido. Ora, alguém no Estado-Maior deu um des-pacho dizendo qualquer coisa como: “como é que um tipo que se portou bem em África vem agora dizer que a Força Aérea devia apagar fogos? Isso é com a parte civil”. E eu aí apercebi--me da diferença total que havia entre a mentalidade militar africana. A gente lá fazia de tudo: evacuações, transportes. Tudo o que fosse preciso fazer.Portanto, nessa fase de passar e não passar, tiraram-me lá de Beja e mete-ram-me no Conselho da Revolução, em 1978, e estive até 1982. Mas já tinha de-cidido passar à reserva, passei e depois disso fui para África, montei lá um ne-gócio e estive lá 10 anos.CL: Depois voltou para Oeiras?CA: Moro em Algés.CL: Tem mais dois livros, um deles é um livro infantil, “Conversas com um gorila chamado Virunga” e o outro é “Margem Esquerda: Crónicas de um Alentejo antigo”.CA: Eu sou alentejano e, embora te-nha nascido em Évora, o ramo pater-no é de Moura, e eu passei lá a minha adolescência. E fui-me apercebendo da vivência daquela gente e conheci pes-soas que de facto eram excecionais na

sua maneira de viver. Como já me tinha metido nesta coisa de autores...E acon-tece de vez em quando contactarem--me. No Margem Esquerda conto uma história de uma procissão para que chovesse e havia um homem que tinha uma manada de vacas com mau feitio, que ao verem aquele barulho enfiaram com a procissão e houve um incidente com o padre. Eu era miúdo e estava lá. E houve uma senhora que leu o livro, telefonou-me indignadíssima, que eu quase tinha difamado o homem, que não tinha medo nenhum.CL: O Kinda vai na 5ª edição e está a trabalhar no capítulo do “Força Aé-rea”.CA: Para mim este tema da guerra já está esgotado. Tudo o que eu escrevo é real, claro dou-lhe um jeito, o meu cunho pessoal, mas acho que está esgo-tado. A minha colaboração está dada, não tenho mais histórias.Ainda assim, no dia 4 de abril, enquan-to militar munícipe de Oeiras, Carlos Acabado participou na 168ª tertúlia do programa Fim do Império para contar estas e outras histórias da vida militar, numa mesa partilhada com mais dois munícipes, o general Sousa Pinto e o coronel Freitas Lopes. É um dos “prin-cipais autores da coleção Fim do Impé-rio”, segundo Barão da Cunha, por ter o livro com mais edições de sempre do programa, o “Kinda”, uma seleção de histórias tristes ou divertidas, do que viu nos seus 13 anos como aviador da Força Aérea na guerra em Angola.

Textos: Marta BernardoFotos:J.R e Arquivo CA

Mais uma missão em 1969

Fotografando no Kvitho Cuanaval em 1969

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Centro Nuno Belmar da Costa celebra 35 anosO Centro Nuno Belmar da Costa (CNBC), sediado em Oeiras, está a cele-brar os seus 35 anos de existência com um programa de iniciativas que teve início a 21 de Março e se prolonga até Outubro.Este centro, que é um equipamento so-cial da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, criado em 1982, foi uma ino-vação no modelo dos serviços presta-

dos às pessoas com Paralisia Cerebral, direcionando-se para o bem-estar dos clientes, que hoje são 51 em atividade ocupacional, sendo 29 residentes, e apostando também numa forte ligação à comunidade envolvente.As comemorações de aniversário foram iniciadas com inauguração do proje-to “Rota das telas”, que decorreu no Largo 5 de Outubro na vila de Oeiras, e

contou com o grupo de dança do CNBC “Ritm’arte”. As telas estarão expostas em diversos estabelecimentos comer-ciais e instituições localizados no centro histórico da vila de Oeiras e na urbani-zação Nova Oeiras. Até 15 de Outubro estão previstas iniciativas relacionadas com esta exposição. No Dia Internacional da Paralisia Cerebral, 20 de Outubro, estas telas se-rão expostas no Oeiras Parque, como forma de assinalar este dia. Pretende também o CNBC compensar alguns estabelecimentos que só abrem á noite, como bares, que ficaram com pena de não ter quadros expostos, co-locando quadros nesses estabelecimen-tos.Da programação des-tacamos ainda, a 18 de Abril o Aniversário Solidário, que de-correu no Auditório Eunice Muñoz, um espetáculo musi-cal que contou com o apoio de artistas como André Sardet, Ricardo Carriço, Hélder Moutinho e Fernando Pereira, e a Oeiras Dance Academy.A 23 de Abril, tem lugar o encontro de coros, “Cantando pela Diferença”, no Auditório Eunice Muñoz, a par-tir das 16h00 em que participam, o Coro Juvenil “Mais Música”, do Coro de Santo Amaro de Oeiras, o Coral Juvenil e Infantil Sílvia Marques de Mortágua e o Coro Vox Laci. Para assistir ao espetáculo basta contribuir com géneros alimentares.Em Maio, nos dias 23 e 27 sobe à cena no Auditório Eunice Munõz, a peça de teatro, “Maria, a Alegria Cresceu”, que é a continuação da história, “Maria, a Alegria na Diferença!” que estreou em 2013 no Teatro Independente de Oeiras. A peça conta a história de uma menina com paralisia cerebral, que faz a diferença com a sua alegria.No decorrer da história surge um cão, que devido a um aci-dente terá ficado sem uma per-na. No CNBC falou-se na possi-

bilidade de adotarem um cão com esta características mas sem se pensar que isso teria concretização, todavia a clien-te Mimi, através do facebook, encon-trou um cão com estas caraterísticas, que com a adesão de grande parte dos funcionários da instituição foi adotado e hoje, o “Belchior” faz parte desta casa.Este espetáculo cuja entrada é paga com bens alimentares, pretende dar a conhecer a Paralisia Cerebral, através de uma linguagem simples e lúdica. Para as escolas, dia 23, tem apresenta-ções, às 10h30 e às 14h30, no dia 27 a representação tem início às 21h00.Uma colónia de férias artística, “Cativ’arte”, vai decorrer de 25 a 30 de Junho, será 1ª edição desta Colónia de

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Férias Artística Inclusiva, que o CNBC promove, realizando workshops dirigi-dos a crianças e jovens dos oito aos 14 anos, com ou sem necessidades educa-tivas especiais.A temática desta edição será “O Mar”. O “Cativ’arte” pretende ser um espaço de formação, partilha e criação artística inclusiva, com quatro as áreas artísti-cas, Teatro, Dança, Artes Plásticas e Música. A 30 de junho, quando se realiza o Arraial do CNBC, irá ocorrer a apresen-tação das atuações elaboradas na coló-nia de férias. O Arraial é uma iniciativa aberta a quem quiser participar, assistir às atuações e saborear petiscos.Num balanço sobre a atividade da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, André Coelho responsável pela tesouraria, refere a construção do novo centro em Odivelas que veio alargar o apoio que prestam, já que, além do lar residencial, tem apoio domiciliário e creche para cerca de 60 crianças, re-tomando esta vertente que não tinham há bastantes anos, mas o investimento que foi feito começou a ser amortizado quando a crise se instalou e os meios se tornaram mais escassos, como por exemplo, a diminuição dos donativos, por isso foi preciso ao longo dos últi-mos anos reorganizar a associação, me-diante um plano estratégico, para redu-ção de custos.Foi renegociado o pagamento de alguns financiamentos bancários, permitindo a nível global diminuir os juros a pagar e libertar algum valor que permite mais desafogo em termos de tesouraria.Sobre o Centro Nuno Belmar da Costa, Odete Nunes, Diretora Técnica, refere que ao longo destes 35 anos, se con-seguiu que as famílias dos utentes, al-guns que estão no CNBC, desde a sua abertura, se sintam descansados com o tratamento que é dado aos seus filhos, mas também que os próprios utentes se sintam bem, dando como exemplo uma frase de um utente que disse, que tinha ganho a liberdade quando veio para instituição, o que significa que a instituição não sujeita os utentes à sua vontade, deixa cada utente gerir a sua

vida dentro das suas capacidades. O apoio familiar é normal na maioria dos casos, mas há situações em que devido à idade avançada dos pais e não haver familiares próximos, não há apoio da família, mas é também papel da instituição colmatar esses proble-mas. Os utentes têm ocupação diária com um horário de atividades a cumprir, tendo em conta, nas atividades, as ca-pacidades de cada um, criando autono-mia e promovendo o bem-estar.No final de cada ano os utentes são questionados sobre que atividades pre-tendem manter no ano seguinte.O apoio na saúde é feito através da vinda de uma médica de família, que se desloca do centro de saúde uma vez por semana para dar consultas, recor-rendo aos hospitais para as consultas de especialidade. Na instituição existe também serviço de enfermagem duran-te a manhã. O centro tem abertos à população, nos horários fora da utilização pelos uten-tes do centro, os serviços de fisiotera-pia, psicologia, terapia da fala, a sala de relaxamento e massagem para bebés.Continua o CNBC a ser um clube desportivo federado, que promove o desporto, com um historial de suces-so, com diversos atletas a consegui-rem medalhas, como recentemente, Paulo Narciso, que conseguiu, no Campeonato de Nacional Boccia BC3 individuais, a medalha de bronze e Célia Damil, que no Campeonato de Nacional Boccia BC2, conquistou a me-dalha de bronze.Na instituição desde 2007, Odete Nunes considera que esta é uma boa experiencia, tem uma função trabalho-sa, mas é muito gratificante o bem-estar dos utentes, que ao contrário do que se costuma pensar, são pessoas bem--disposta e com sentido de humor, pelo que tem pena que não possa “dedicar mais tempo ao contacto com eles e ne-mos à papelada”, deixando claro que se pudesse voltar atrás, não alterava o rumo da sua vida.André Coelho, tesoureiro da institui-ção, direcionado para conseguir que a

Em vigor desde o dia 20 de Março, o horário de Primavera do Elétrico de Sintra, está em funcionamento até 19 de junho.A viagem do elétrico dura cerca de 45 minutos e os passageiros podem usu-fruir de carruagens abertas ou fecha-das, para fazer quase 13 quilómetros de um percurso sinuoso entre a serra e o mar.O elétrico de Sintra, hoje a funcionar como transporte turístico, é um dos ex--libris da região, tendo surgido em 1904 para preencher a necessidade de ligar a Vila de Sintra à Praia das Maçãs, liga-ção que continua a fazer.

Uma viagem única em Sintra

instituição possa dar resposta às neces-sidades dos utentes e às exigências dos associados, que neste momento são cer-ca de dois mil, também se manifestou

satisfeito com o trabalho que realiza.

Textos: Alexandre GoncalvesFotos:J.R e Arquivo CNBC

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Canavilhascandidataa Cascais

Rectificação

Feira Mediaval mudou de local e ganhou visitantesA III Feira Medieval de S. Domingos de Rana decorreu entre os dias sete e nove de Abril, tendo este ano mudado de lo-cal para o atual Mercado da Freguesia, que nas palavras da presidente da jun-ta, Maria Fernanda Gonçalves, não só tem maior espaço, permitindo a vinda de muito mais pessoas, mais ativida-des e muitas surpresas, como torneio de cavalos, que no anterior espaço não era possível realizar, divertimentos para crianças que também o outro es-paço não permitia, considerando por isso, que este é o espaço ideal para este evento. Com quase 200 expositores, quando na feira anterior tinham 70, porque tam-bém não podiam estar mais, a presi-dente da junta refere que esta afluência de expositores tem a ver não só com o maior espaço mas também com o suces-so que as outras feiras tiveram, o que levou a que já faça parte de calendário nacional, havendo feiras com mais anos de realização que não fazem parte des-se calendário, este será o lugar para o futuro da feira, uma vez que também nele já existem estruturas de apoio. Ao longo de três dias, a Feira Medieval pretende reviver os usos e costumes do século XIV, tendo além dos exposito-res, onde se podiam encontrar a cerve-

ja artesanal, brinquedos de madeira, joalharia, marroquinaria, doçaria conventual, uma enorme variedade gastronómica e até arte de adivinha-ção, um sem número de eventos, com acrobatas e malabaristas, saltim-bancos, demonstração de falcoaria, arte de encantar serpentes, rufar de tam-bores, circo, etc. No dia oito de Abril, teve lugar uma ceia medieval, onde autarquia distin-guiu com Medalhões de Mérito, cidadãos e enti-dades que na Freguesia se destacaram em diferentes áreas, como empreendedo-rismo, associativismo, des-porto, cultura, solidariedade e educação.

Gabriela Canavilhas é a candidata socialista à Câmara Municipal de Cascais.A antiga ministra da cultura reuniu o apoio do partido, apresentando-se como a alternativa à atual gestão do concelho, liderado há 16 anos pela coligação PSD/CDS-PPCanavilhas quer que haja coesão e integração neste concelho que diz ser socialmente desigual, com fregue-sias isoladas entre si e afastado dos “palcos europeu, nacional e metro-politano”. A socialista reconhece que o concelho tem um enorme poten-cial de desenvolvimento em vários níveis, como o turismo, mas que é preciso que Cascais “se desenvolva por inteiro, em que o desenvolvim-ento chegue a todos e não é o que está a acontecer neste momento”, e que o “sol, quando brilha no litoral, chegue até ao interior”, disse à agência Lusa.Na apresentação da candidatura, a 31 de Março, aposta na saúde, educação e apoio às famílias, mas também na mobilidade, para “ligar Cascais ao resto do mundo”, e melhorar a quali-dade de vida dos seus habitantes.

“Por lapso, na edição anterior, na entrevista efectuada a António Moura presidente do CCD onde se lê “o vice-presidente da CMO, Paulo Vistas”, deveria ler-se “o vice-presi-dente da CMO, Carlos Morgado”. Pelo facto, as nossas desculpas

O Correio da Linhaé noticia na TVI

Joaquim Letria na sua rubrica, no programa da TVI “A Tarde é Sua”, no dia 10, referiu o artigo publicado no Jornal o Correio da Linha, com o título, “Cabos atacam na Lage”, comentando este facto como signifi-cando uma grande falta de respeito pelos outros, um tipo de atitude que nem já é própria de gente do terceiro mundo.

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Cascais recebeu Jornadas de SaúdeAs Jornadas de Saúde de Cascais, uma organização conjunta do Rotary Club Cascais Estoril e do Lions Club Cascais Cidadela, decorreram no centro comer-cial Cascais Villa, nos dias 25 e 26 de Março.Esta iniciativa, que se realiza há 15 anos, coloca à disposição da população, rastreios de saúde gratuitos, nomeada-mente no campo da visão, da medição

do colesterol, da glicémia, da audição, da tensão arterial, da avaliação do peso e cálculo do índice de massa corporal, tendo ainda aconselhamento de saúde e higiene oral e distribuição de amos-tras de pastas dentífricas.Carlos Torres responsável médico destas jornadas, esclareceu que o ser-viço prestado neste evento é assegu-rado por alunos da Escola Superior de

Tecnologias de Saúde de Lisboa, com apoios de empresas como, a “Widex”, as “Clínicas Médicas Dr. Olívio Dias”, a “Opticalia”, a “Labco”, o “Cascais Villa” e o “Hotel Cidadela”. No que se refere à adesão das pesso-as considera boa,

já que nestes fins de semana chegam a ser feitos 900 rastreios.Olívio Dias que colabora com a sua empresa nestas jornadas há seis anos, fala desta iniciativa como sendo muito importante, tendo em conta que para além da importância da prevenção, há casos em que as pessoas são alertadas para problemas que precisam de cuida-dos médicos e dos quais não se tinham apercebido. Olívio Dias deixa um agra-decimento à Direção do centro comer-cial Cascais Villa, na pessoa do enge-nheiro José Romão, pela disponibiliza-ção do espaço para a realização deste evento e também pelo apoio logístico.José Romão, este tipo de eventos mere-cem apoio e nesse sentido tem colabo-

rado com a organiza-ção das jornadas, refe-rindo que, até no que se refere aos logistas, este é considerado um bom evento, já que, por um lado também beneficiam dos servi-ços e por outro, atrai mais pessoas ao cen-tro comercial.Maria Correia, res-ponsável das áreas comercial e comunicação do grupo empresarial “Labco”, uma importante rede de laboratórios da Europa, é de opinião de que este tipo de eventos se justifica, tendo em conta a falta de médicos de família, trazendo muitas pessoas a fazer os exames porque têm dificuldade em ir a um médico, referin-do ainda que, há quatro anos quando o Rotary Club, convidou a empresa a estar presente nas jornadas, não tinha a ideia de que em Cascais pudesse haver estas carências na área da saúde. Catarina Marques uma das alunas da Escola Superior de Tecnologias de Saúde de Lisboa foi por nós in-terrompida no seu trabalho de medição da tensão arterial e no incentivando a quem passava, para que fizesse os rastreios, para nos dizer porque estava nesta iniciativa, esclarecendo que esta é uma forma de ajudar as pessoas, promover a saúde e também uma contribuição para a sua formação.Patrícia Leão, professora, pela segunda vez a acompanhar es-tas alunas, referiu que os alu-nos estão sempre abertos para

colaborar nestas iniciativas e sentem a importância de divulgar junto da população os cuidados que devem ter com a sua saúde, nomeadamente na alimentação e prevenção das doenças cardiovasculares. Maria Manuela uma das pessoas que veio ao centro para fazer compras e aproveitou, neste caso, para medir a tensão arterial, e ficou surpreendida com o resultado, referiu-se a estas jor-nadas como muito úteis, porque como andamos distraídos com os afazeres, esquecemo-nos de verificar as nossas condições de saúde.

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 8

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JF da Mina de Água é uma freguesia emfranco desenvolvimento

Joaquim Rocha, presidente da Junta de Freguesia de Mina de Água, foi elei-to pela primeira vez em 1997 para a Freguesia da Mina. Com a criação da Freguesia de São Brás, a área territo-rial que constituía a Freguesia da Mina ficou dividida. Em 2013 no âmbito da reforma administrativa, as duas fre-guesias são agregadas e formam a nova Freguesia de Mina de Água.Com uma população de cerca de 45 mil habitantes, e 35 mil eleitores a Junta de Freguesia coloca ao serviço da popula-ção os recursos que possui, prestando serviços em São Brás, Mina, Carenque e A-da-Beja.Refere Joaquim Rocha que, estes quatro anos se traduziram em muito trabalho, prosseguindo sempre no caminho do aperfeiçoamento do progresso e do de-senvolvimento , depois de ter sido su-perado o período natural de adaptação à nova realidade.Durante o mandato, à semelhança da-

quilo que sempre fez, geriu de forma inte-grada os meios finan-ceiros, materiais e hu-manos que teve à sua disposição.Na Ação Social o ob-jetivo foi o de apoiar a população, ajudando a encontrar respostas para os principais pro-blemas identificados e indo ao encontro das necessidades atuais da sociedade, nas suas mais diversas proble-máticas – sociais, eco-nómicas, educativas e saúde.

Apoios económicos em geral, medica-ção e ajudas técnicas, para além de res-postas em géneros (alimentos, roupas, utensílios,…) foram alguns dos apoios acionados, como forma de combate à pobreza a que muitos estão sujeitos.Na educação, o presidente da Junta enaltece o trabalho realizado pela Câmara Municipal da Amadora, que tem dotado o Município com diver-sos equipamentos de apoio às famílias e deu como exemplo a escola Aprigio Gomes onde as crianças das antigas EB1 Aprígio Gomes, EB1 Mina D’Água e JI de Sta. Filomena transitaram para estas novas instalações com melhores condições.Ao longo do mandato foram investidos por parte da Junta de Freguesia, cerca de 400 mil euros em diversas empreita-das de pavimentação e conservação de calçada, pavimento em tapete asfáltico, requalificação dos parques infantis do Casal da Mira, Moinhos da Funcheira,

Praceta Jaime Macedo entre outras.A C.M.A. iniciou tam-bém as obras de qualifi-cação do espaço público do Parque das Artes e do Desporto enquadrada na recuperação ambien-tal da lixeira da Boba e iniciou a reabilitação da Fonte das Avencas. Obras de grande inves-timento que beneficiam a população da freguesia, considerando a trans-formação em espaços de lazer que irão permitir a

prática de desporto ao ar livre e de ati-vidades lúdicas. Serão locais de bem--estar e em harmonia com a natureza.Ao nível da saúde, deu-se um impor-tante passo com a construção da nova unidade de saúde criada em São Brás, podendo assim dar uma resposta mais eficiente nos serviços prestados aos utentes.Questionado sobre o que pensa da vi-deovigilância, o presidente afirmou que não podia estar mais de acordo com a instalação de câmaras em diver-sos locais da cidade por forma a preve-nir a criminalidade e o vandalismo.Na cultura e desporto, Joaquim Rocha, informou que, dará continuidade ao trabalho desenvolvido até aqui . O 25 de abril , será comemorado no sa-lão Nobre dos B.V.A. com um espetácu-lo de variedades com a participação das diversas Associações/Coletividades da freguesia.A Feira de Verão que irá decorrer de 30 de junho a 9 de julho , terá este ano um for-mato um pouco dife-rente dos outros anos, com mostra de arte-sanato e gastronomia e com a atuação de artistas de renome da música popular por-tuguesa.Também no mês de julho realizar-se-ão os Jogos Mina de Água, e o torneio de verão de futsal.Na juventude e infân-cia, a Junta de Freguesia aposta este ano num novo projeto.Este projeto, tem data prevista de 3 a 28 de julho, dividida em 2 quinzenas, com um programa de atividades, em regime aberto, de manhã e de tarde, onde os jovens dos 6 aos 14 anos vão realizar atividades pedagógicas e educativas.A ideia deste projeto é de proporcionar a cerca de 200 jovens da freguesia umacolónia dinâmica e versátil ao longo do mês de julho, de forma a promover a realização de atividades em espaços diversificados.Queremos proporcionar um conjunto de vivências no período das férias num espaço de salutar convívio e contribuir para o crescimento e consolidação dos seus conhecimentos, assim como, para

o despertar de novas capacidades.A Junta de Freguesia aposta igualmen-te este ano nas comemorações o Dia Mundial da Criança de 01 a 04 de junho com diversas atividades lúdicas no par-que central.Joaquim Rocha, apesar de admitir que muito foi feito, considera que, ainda muito há a fazer, sendo por isso candi-dato a novo mandato de 2017/2021.

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O Restaurante Pedagógico da Porcalhota, nas instalações da Cooptécnica Gustave Eiffel, em Venda Nova, já tem um ano de vida.O restaurante foi criado para que os formandos do curso de Técnicos de Restauração, em Cozinha e Pastelaria e Restaurante e Bar pudessem mostrar os seus dotes culinários.Na festa de aniversário foi servido um almoço daqueles que noutro sítio se pagaria bem, mas neste restaurante custam pouco e ainda dão direito a be-bida e café. Carpaccio de abacaxi com presunto, risotto à milanesa com um medalhão de bacalhau em broa. Para sobremesa um gratin de pera com mos-catel de Setúbal e creme inglês, tudo por 6,50 euros por pessoa. E, entre professores da Cooptécnica,

Restaurante da Porcalhota

comemorou1º aniversário

25 de Abril na Amadora

Dia Mundial da Terra

Alfragide e o 25 de Abril

Necrópole de Carenque

pessoal do centro de emprego e for-mação da Venda Nova e da Câmara Municipal da Amadora e outros clien-tes, a casa encheu, o que deixou Goreti Carvalho, responsável pelo sistema de aprendizagem, muito satisfeita. Os formandos começaram inseguros, mas foram melhorando e apresentando os pratos em inglês e francês. O curso oferece, além da experiência em contexto real, um certificado de qualificação e formação em inglês téc-nico, com equivalência ao 12º ano e com parceiros internacionais, têm a possibi-lidade de trabalhar no estrangeiro.O Restaurante da Porcalhota serve re-feições semanalmente, por marcação e espera vir a fazer eventos especiais, embora a razão de ser deste restaurante não seja fazer negócio.

No âmbito das comemorações do 43.º aniversário do 25 de Abril, a Câmara Municipal da Amadora, em colabora-ção técnica com o Grupo de Cicloturis-mo Estrelas da Amadora, organiza no dia 25 de abril um passeio de bicicleta denominado Roteiro 25 de Abril com partida pelas 10.00h no Parque Central da AmadoraEste passeio é efetuado predominante-mente em circuito urbano na cidade da Amadora, com passagem pelo quartel

da Pontinha, onde funcionou o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas.A concentração de participantes está prevista para as 9h00 e o início do pas-seio para as 10h00. A partida e a che-gada terão como cenário o Parque Cen-tral. Esta prova desportiva, com um percurso de 25 Kms, é aberta a todos os entusiastas da bicicleta e suas famílias que desejem usufruir de uma manhã desportiva.

A Junta de Freguesia de Alfragide as-sinala o aniversário do 25 de Abril com iniciativas para as quais os munícipes interessados se podem inscrever, de que destacamos, no dia 27 de Abril vi-sita à Fundação Millennium BCP e no dia quatro de Maio, deslocação para assistir ao espetáculo no Teatro Tivoli, “Forever Tango”. Na entrevista publi-

cada na edição anterior do jornal, com a presidente da Junta de Freguesia de Alfragide, Beatriz Noronha, por lapso é referido que o “Re-food”, funciona desde 2003 quando este serviço exis-te desde 2013. Também se refere que a presidente aceitou encabeçar a lista candidata à freguesia, em 2013, quando deveria escrever-se 2009.

No dia em que é celebrado o Dia Mun-dial da Terra ( 22 de abril ), a Câmara Municipal da Amadora e a Liga para a Protecção da Natureza promovem o se-minário “Novos Desafios e Estratégias na Educação Ambiental – Atividades Implementadas Fora da Escola”, entre as 9h30 e as 13h00, no Salão Nobre dos Recreios da Amadora.A iniciativa irá contar com a presença da Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, do Presidente da Liga para a Protecção da Natureza, Tito Rosa e representantes de diversas instituições e estabelecimentos de ensi-no. À tarde, entre as 14h30 e as 16h00, irão realizar-se duas sessões práticas

distintas: uma saída de campo, intitu-lada “Percurso Interpretativo” nos Par-ques Delfim Guimarães e Central e um “Peddy paper sobre a Biodiversidade na Amadora”. Este seminário, através da participação de especialistas na área da educação ambiental e da realização das saídas de campo, pretende ser um fórum de dis-cussão e de reflexão transdisciplinar, nomeadamente quanto à importância da educação ambiental ( EA) e da con-servação da natureza nos contextos educativos.As participações no seminário são gra-tuitas, ainda que sujeitas a inscrição prévia e limitadas à capacidade da sala.

No próximo dia 22 de abril, sábado, entre as 10h30 e as 17h00, irá ter lugar no Núcleo Monográfico da Necrópole de Carenque, a recriação histórica “Clã de Carenque”, promovida pela Câma-ra Municipal da Amadora, em parceria com a ARQA – Associação de Arqueo-logia da Amadora.A iniciativa, com entrada livre, é desti-nada a famílias e participantes indivi-duais.Recriação histórica “Clã de Carenque”Data: 22 abril ( sábado )Horário: 10h30 - 17h00Destinatários: famílias e participantes individuaisSinopse: “(...) onde poderá realizar uma viagem no tempo até há 4000 anos”

Local: Núcleo Monográfico da Necró-pole de Carenque | Topo da Av. Luis de Sá – Serra das BrancasSobre a Necrópole de CarenqueA Necrópole de Carenque é constituída por três sepulcros coletivos (designa-dos de I, II e III, contando de Estepara Oeste) escavados nos afloramen-tos calcários do Tojal de Vila Chã, entre Carenque e os Moinhos da Funcheira.Os conjuntos de sepulturas, designadas Grutas Artificiais, por terem sido esca-vadas na rocha, integram-senuma tradição cultural funerária me-diterrânica, evidenciando também ca-racterísticas próprias numa região que coincide, grosso modo, com o estuário do Tejo.

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 10 - Amadora

Tertúlias Fim do Império

Operação da GNR detecta45.516 idosos em risco

Liga comemora Batalha

Decorreu, em Oeiras, mais uma tertúlia integrada no programa Fim do Impé-rio, desta vez coordenado pela Media Shots, uma empresa de conteúdos digi-tais liderada pela jornalista Helena Lo-pes, em articulação com as bibliotecas municipais e o apoio da vereadora da cultura, Marlene Rodrigues.Na mesa, para falar das suas experi-ências na guerra, estiveram três muní-cipes militares convidados: o general Sousa Pinto, presidente da Comissão

Política de História Militar, o major piloto-aviador Carlos Acabado e o coronel Freitas Lopes.Esta é a 168ª tertúlia do programa que conta já com 28 livros editados sobre memórias da guerra do ultra-mar. Um dos objectivos do Fim do Império, além de querer contribuir para a História dando elementos, é “contribuir para acabar com as desavenças, ou apaziguar” os ânimos, numa guerra de opiniões e visões po-

líticas divergentes. Por isso, no dia 15 de Novembro do ano passado, quan-

do lançaram o 25º livro, “Reflexões”, convidaram o general António Rama-lho Eanes, Otelo Saraiva de Carvalho, Vasco Lourenço e António Alas para o debate: “Estiveram pessoas da extre-ma-direita à extrema-esquerda e não voaram cadeiras”, diz Barão da Cunha, responsável pelo programa. As tertúlias são abertas a militares pro-fissionais e não profissionais e civis e não se centra apenas neste episódio da história. O próximo ciclo, a ser prepara-do. será dedicado aos militares envia-dos em missões de paz e humanitárias: “O general Chito Rodrigues, há 3 anos à frente da Liga dos Combatentes, do-brou o número de núcleos e cerca de metade destes novos núcleos já são ge-ridos por militares em missões de paz no Kosovo. É a passagem de testemu-nho”.O programa Fim do Império é uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras, a Liga dos Combatentes e a Co-missão Política de História Militar.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou, durante todo o mês de março e em todo o território nacional, mais uma edição dos “Censos Sénior”, que visa identificar a população idosa que vive sozinha e/ou isolada, com o obje-tivo de atualizar os registos das edições anteriores e identificar novas situações. Durante a operação foram ainda reali-zadas diversas ações de sensibilização para que esta população adote compor-tamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, com especial enfoque na divulgação de conselhos de segurança relativamente à entrada em circulação no dia de hoje, 4 de abril, da nova nota de 50 euros, da série “Europa”.Desde o ano de 2011, ano que que foi realizada a primeira edição da Opera-ção Censos Sénior, que têm sido sinali-zados cada vez mais idosos a viverem sozinhos e/ou isolados ou em situa-ções de vulnerabilidade. Estes dados não refletem um aumento do número de idosos a viverem nestas situações,

mas sim o facto dos censos sénior se constituírem como uma base de dados geográfica cada vez mais completa, po-tenciando assim um melhor apoio da GNR à nossa população idosa:Na Operação “Censos Sénior 2017” foram sinalizados 45 516 idosos, dos quais:· 28 279 vivem sozinhos;· 5 124 vivem isolados;· 3 521 vivem sozinhos e isolados;· 8 592 não se enquadram nas situações anteriores, mas em situação de vulnera-bilidade fruto de limitações físicas e/ou psicológicas.As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades compe-tentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamen-to futuro.A GNR continuará, ao longo do ano, a acompanhar os idosos sinalizados, através de visitas regulares às suas re-sidências, no sentido de realizar mais ações de sensibilização e fazer uma avaliação da sua segurança.

O Núcleo de Oeiras e Cascais, da Liga dos Combatentes, realizou no dia 10, na Praça do Ultramar, em Oeiras, uma cerimónia evocativa do Dia do Combatente Português e da Batalha de La Lys.Esta cerimónia contou, entre outras personalidades, com o vice-presidente da Câmara de Oeiras Carlos Morgado, em representação do presidente da Câmara, com o comandante da escola militar de eletromecânica de Paço de Arcos, os presidentes das Juntas de fre-guesia do Concelho de Oeiras, o presi-dente do Núcleo de Oeiras Cascais da Liga, dos Combatentes, superintenden-te aposentado, Isaías Teles, represen-

tantes da PSP e da Direção de Faróis.A guarda de hora foi formada pelo Regimento de Artilharia RAAA1, de Queluz e o cornetei-ro do Regimento de Comandos, tendo apoio logístico da Escola Militar de Eletromecânica de Paço de Arcos. Nesta cerimónia foi feita a tradicional deposição de flores junto ao monumento. Esta comemoração decorreu também em Cascais.A Liga tem

cerca de 100 núcleos em todo o pais, o núcleo de Oeiras conta com perto de 1300 sócios. Na sua atividades há di-versos programas, nomeadamente a “Liga Solidária”, que tem como função ajudar os antigos combatentes e famí-lias que ficaram com dificuldades, a “Conservação das Memórias”, para não deixar esquecer o que os comba-tentes portugueses fizeram, e também a “Cultura Cidadania e Defesa”, de que faz parte o programa Fim do Império, que já conta com 28 livros publicados.

O CORREIO DA LINHA | 18 Abril 2017 11

Bombeiros Voluntários da

Amadora

Bombeiros Voluntários da Amadora

09.50h Içar Bandeiras Mina Distribuição de cravos

Içar Bandeiras Câmara Municipal da Amadora

Içar Bandeiras São Brás

Desfile da Banda em São Brás Distribuição de cravos

Fados de Coimbra Canto D’Alma da Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora

Apoio:

15.00h

15.40h

17.30h

16.00h

Concerto da Banda da Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora

Concertinas de Carenque

Rancho Folclórico Alegria do Minho

Baile Conjunto Musical ASSORPIM

Encerramento

16.40h

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ACECOA comemora 95 anosAs eleições para os órgãos sociais da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora (ACECOA), realizadas a 28 de Março, elegeram para presidente da Mesa da Assembleia, João Corage, para pre-sidente do Concelho Fiscal, Januário Coelho e para presidente da Direção, João Antunes.A tomada de posse dos órgãos sociais, teve lugar no dia oito, no Auditório da Assembleia Municipal de Oeiras, numa cerimónia que assinalou os 95 anos da ACECOA e onde foram homenageados sócios com 25, 50 e 75 anos.Nesta cerimónia estiveram presentes,

a vereadora da Câmara da Amadora, Rita Madeira, em representação da pre-sidente da Câmara, o vice-presidente da Câmara de Oeiras, Carlos Morgado, em representação do presidente da Câmara, o presidente da Assembleia Municipal da Amadora, Joaquim Raposo, o presidente da Federação Empresarial Portuguesa, José Aleixo, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Lopes, também vereadores da Câmara de Oeiras e da Câmara da Amadora, presidentes de juntas de freguesia dos municípios de Oeiras e da Amadora e muitos sócios.O presidente cessante da Mesa da Assembleia da ACECOA, João Corage, abriu a cerimónia dizendo que era um dia de festa, ao serem celebrados os 95 anos de vida desta associação e era al-tura para agradecer a todos os sócios, que ao longo dos anos contribuíram de forma altruísta, dando o seu tempo no desempenho de funções nos órgãos sociais da Associação, ”com entrega e querer”, era o dia de homenagear os só-cios mais antigos e entregar certificados aos empresários que criaram novas em-presas e que contribuem para que esta Associação tenha razão de existir.João Antunes, fez um pequeno resu-mo da história da Associação, criada em Janeiro de 1922, como Associação Comercial e Industrial de Oeiras, sen-do em 1941 reformulados os estatutos e passou a abranger os concelhos de Oeiras, Cascais e Sintra, mas, dado que não era comportável a Associação ter tal abrangência, em 1944, voltou a ter apenas o Concelho de Oeiras. Quando foi criado o Concelho da Amadora, se-parando esse território do Concelho de Oeiras, passou a tutelar os dois conce-lhos, a ACECOA tem o estatuto de pes-soa coletiva de utilidade pública.Referiu ainda João Antunes que a

Associação tem passado por altos e bai-xos, mas tem conseguido ultrapassar as dificuldades e estão empenhados em continuar o seu trabalho.Para além da homenagem aos só-cios, nesta cerimónia seria home-nageado, Francisco Padinha que durante 36 anos deu apoio jurídico à Associação e ao seus associados.A vereadora da Câmara da Amadora, Rita Madeira, recor-dou os projetos que a Câmara da Amadora e a ACECOA realiza-ram em conjunto, no sentido do desenvolvimento do comércio, considera que nesse sen-tido tem sido uma aposta ganha e deu os parabéns à Associação por este aniversário, entregan-do uma placa, oferta da Câmara da Amadora, as-sinalando estes 95 anos.Carlos Morgado vice--presidente da Câmara de Oeiras, depois de fe-licitar a ACECOA pelo seu aniversário e desejar felicidades aos novos órgãos sociais, deixou patente que da parte da Câmara continua a haver

abertura para trabalhar em conjunto com a Associação, como tem sido feito até aqui.Nesse sentido chamou a atenção para o facto de ser necessário o esforço de cada um de nós para que se caminhe para o progresso e por vezes é a falta de acordo que leva a que seja mais di-fícil concretizar projetos, “mas se todos remarem no mesmo sentido é possível chegar a bom porto”, mensagem que deixou aos comerciantes, reforçando a abertura da Autarquia à colaboração e a certeza de que, a autarquia, “o que pretende é o bem-estar de todos”.

Textos: Alexandre GoncalvesFotos:J.R

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 12

Sociedade União Sintrensecomemora 140 anos

A Sociedade União Sintrense realizou a 76ª edição da Noite das Camélias, no dia 25 de Março, com o tradicional Baile das Camélias, ao som da banda Vice-Versa, no ano em que comemora os seus 140 anos de existência.Fernando Pereira presidente da Direção, que foi recentemente eleito para novo mandato, esclarece que esta sua já longa permanência na Direção da Sociedade, se deve por um lado ao facto de desde muito novo estar ligado à coletividade, mas por outro, devido às dificuldades de continuidade, um problema que afeta há bastantes anos o associativismo, por haver poucas pes-soas dispostas a dedicar uma parte do seu tempo ao serviço da comunidade.Esta situação, explica Fernando Pereira,

é agravada, no caso da União Sintrense, por es-tar localizada no centro histórico de Sintra, onde a população é, na maio-ria, muito envelhecida.Desde a sua fundação a oito de Maio de 1877, por iniciativa de quatro

sintrenses, Silva Rosa, José Simões, Joaquim Barreto e Domingos dos Santos Silva, a atividade da Sociedade União Sintrense foi a Música e o Teatro, tinha uma banda filarmónica e mais tarde uma orquestra ligeira, que deixou de existiu há vários anos.Nos anos 80 tiveram uma equipa de Ténis de Mesa, era a única coletivi-dade ou clube do país que tinha uma máquina para treinar os atletas, que o sócio Carlos Mira comprou e ofereceu à União Sintrense, isso valeu a conquista de muitas taças ao longo de cerca seis anos.Hoje continuam a ter Teatro e vão re-alizando espetáculos musicais adequa-dos ao espaço da sua sala que também disponibilizam para grupos de teatro e musicais que queiram apresentar o seu trabalho.Ao longo do ano a programação é do-minada pelos espetáculos do Grupo de Teatro, pela comemoração do aniver-sário e pela Noite das Camélias, tendo depois eventos que não são fixos, como concertos de piano, concertos de Natal para as crianças das escolas, este ano vão receber uma prova do Campeonato Regional de Setas.A celebração do aniversário, se o dia oito for num dia se semana, transita para o sábado seguinte, tendo lugar uma cerimónia para a qual convidam diversas entidades e onde são homena-geados sócios, sendo exemplo a atribui-ção de medalhas de mérito da Câmara de Sintra, em 2015, por proposta da Sociedade, a quatro pessoas muito importantes para a Sociedade, Leonor Cunha, Antonio José, António Serraria

e Francisco Marques (a titulo postumo).O Grupo de Teatro conta atualmente com 23 elementos, dos quais 17 são atores, apresen-tam peças regu-larmente, estando em preparação a peça “Física no Tempo”, uma co-média de cariz científico, que de-verá subir à cena em Junho.

O ponto alto é a Noite das Camélias, que nasceu em 1941, coincidindo com o Dia do Pai, e era feita pelos jardineiros das quintas, que traziam as camé-lias e faziam os seus arranjos, numa verdadeira competição, cada um tentando apresentar o melhor arranjo, apoiando, a Direção da Sociedade, a reali-zação desta noite.Com o desaparecimento de muitas das quintas e deixando de haver jardineiros que con-seguissem fazer este evento, passou a Direção da União Sintrense a organizar a Noite das Camélias, que Fernando Pereira re-fere como tendo uma preparação muito trabalhosa, tendo-se tornado necessá-rio deslocar a Noite das Camélias para o fim de semana seguinte ao dia 19 de Março, para poder contar com a dispo-nibilidade das pessoas, o que não seria possível durante a semana.Refere, também Fernando Pereira, que a Noite das Camélias era, até final dos anos 80, a festa mais importante do Concelho de Sintra, que trazia a Sintra pessoas dos mais vareados pontos do país, dando origem a que as senhoras estreassem vestidos e sapatos e os ho-mens vestissem a rigor.A Camélia continua a ser o tema da noite, sendo expostos os arran-jos florais á base das camélias, recordando-se que no passado o centro, que decora o teto da sala com camélias, era feito du-rante dois dias por uma equipa de quatro homens, que ficavam com os dedos das mãos feridos pelos pionés com que segura-vam as flores.Esta Noite das Camélias tra-zia também a Sintra artistas que trabalhavam no Parque Mayer e se juntavam ao baile depois da meia-noite, Fernando Pereira recorda nomes como, Vasco Santana, Maria José Valério, Simone de Oliveira, Armando José, Marco Paulo, e também Vasco Morgado e Artur Agostinho que fazia a apresen-tação do espetáculo, todos par-ticipando de forma graciosa, só precisavam que os fossem levar a Lisboa, pois já não havia com-boios à hora que terminava o baile.A Sociedade União Sintrense ob-tém receitas para o seu funciona-mento e manutenção das insta-lações, através das cotas dos só-cios, que são pouco mais de uma centena e dos espetáculos que

realiza, e, refere o seu presidente, da ajuda da Câmara de Sintra e da União das Freguesias de Sintra, que tem sido muito importante, porque, por exem-plo, no arranjo da cobertura do salão da Sociedade, a Câmara investiu cerca de 70 mil euros. Não tendo grandes projetos para o futuro, explica Fernando Pereira que além do que já é tradicional vão reali-zando eventos à medida que surgem as oportunidades, um pouco, “viven-do cada dia, mas mantendo viva a Sociedade União Sintrense”.

Textos: Alexandre GoncalvesFotos:J.R e Arquivo S.V.S

O CORREIO DA LINHA | 18 Abril 2017 13

UDRA quer ampliarcomplexo desportivo

União Desportiva e Recreativa de Algés (UDRA), elegeu os Corpos Gerentes para o mandato no biénio de 2017-2018, em Assembleia Geral realizada a 27 de Janeiro, ficando para este mandato uma equipa muito semelhante à do manda-to anterior, com o mesmo presiden-te, Joaquim Venâncio, que já está há cerca de 20 anos ao serviço deste clube.Para Joaquim Venâncio, este trabalho é entendido como uma missão e dá o exemplo da responsabilidade de criar um filho, que mesmo quando já está crescido nos interrogamos se estará em condições de caminhar sozinho, sendo essa dúvida que o leva a continuar nes-ta função, mas por outro lado, refere, é um desafio que quer levar até ao fim, tem objetivos e não quer desistir a meio do caminho.Explica que teve como objetivo levar as pessoas a estarem ao lado da UDRA e não contra ela, como acontecia, e está praticamente conseguido, hoje até os habitantes das imediações do campo de jogos, gostam de ver os atletas a jogar, não há protestos devido a barulho ou maus comportamentos.Recorda Joaquim Venâncio, que a UDRA, durante vários anos, retirava os jovens da Pedreira do Húngaros, da marginalidade, dando-lhes uma ocu-pação nas horas em que não tinham escola, agora já não existe a Pedreira, mas há muitas famílias que não têm dinheiro para pagar ATLs e é a UDRA que proporciona a ocupação dos tem-pos livres e retira os jovens das más influências.

Atualmente com cerca de 450 crianças a praticar desporto, o que falta é ex-pandir o espaço para poder ter mais crianças e jovens e também, refere com mágoa Joaquim Venâncio, poder ter meninas a praticar desporto, porque neste momento não têm balneários que as possam receber.Nesse sentido tem o projeto de amplia-ção do complexo desportivo, que passa pela autorização de utilização do espa-ço abandonado, que era a antiga Quinta da Carapuça, que hoje é apenas um su-porte para a marginalidade que, refere, não é bem visto por ninguém.O espaço a que se refere o presidente da UDRA, tem vários proprietários, mas como está numa zona classificada como desportiva, no PDM, e portando não se presta ser utilizada para constru-ção, por exemplo, pode por isso, com a sua cedência, para além de resolver o problema da UDRA, acabar com as si-tuações anómalas que ali se verificam.Mas no que se refere a segurança, dá conta, Joaquim Venâncio, de outra situ-ação que se prende com o facto de a rua que circunda o complexo desportivo só ter um passeio e as pessoas utilizarem a UDRA como passagem, para irem para a igreja, ao centro comercial etc., o que considera bem, pois têm segurança, mas se forem construídos balneários no topo norte do campo, como está proje-tado, podem dispensar toda a zona que agora tem estas antigas instalações e pode ser alargada a rua e criados pas-seios, para que as pessoas possam des-locar-se em segurança.Este projeto de construção dos bal-neários, segundo o presidente da UDRA, foi apresentado à Federação Portuguesa de Futebol, estando previs-ta a ajuda da Câmara de Oeiras em cer-ca de 2/3 dos custos e da Federação em cerca de 1/3, ficando o que restasse à responsabilidade do clube, mas, lamen-ta Joaquim Venâncio, a Federação não olhou para o projeto, eliminou todos os que estavam acima de 200 mil euros, e este projeto excede os 400 mil euros.Os novos balneários vinham dar melho-res condições aos atletas, se bem que, “o que existe não é terceiro-mundista, está tudo de cara lavada”, todavia se não tem havido problemas é porque são respeitadas todas as regras de se-gurança, mas devido à sua localização, nos dias de jogos cruzam-se espetado-res, árbitros e atletas das duas equipas.Felizmente nunca se verificaram pro-blemas, salienta Joaquim Venâncio,

porque é tudo planeado para a realiza-ção dos jogos, mas a construção dos no-vos balneários vinha não só dar melho-res condições, como criar a separação entre o público e os atletas, “e é o de-sejar essas melhorias que o faz correr”.A UDRA tem, há oito anos, uma aca-demia de futebol, em Franchising, com o Sporting Clube de Portugal, que Joaquim Venâncio diz ter sempre cor-rido bem. As equipas são todas à base dos atletas de Algés, têm duas equipas de benjamins e duas de infantis, que lideram os campeonatos, uma de ini-ciados, que está na luta para subir de

divisão, uma de juvenis, que está também na luta pela subida, os juniores estão na primeira divisão e os seniores na divisão de honra, uma equipa forma-da por “90% de jogadores criados para o futebol no Algés”.Do trabalho que tem sido feito ao longo dos anos re-fere a inauguração de um ginásio, a colocação do relvado sintético e a ilu-minação. Agora restam os

dois desafios, a construção dos balneá-rios e a utilização do espaço da antiga quinta, que tem esperança que venha a verificar, pois diz que, “quando se quer Algés com mais qualidade, não pode haver um espaço naquelas condições”.Hoje com cerca de 500 sócios, muitos deles já com idade avançada, nesta zona de Algés é apenas o espaço da UDRA que lhes proporciona a ocupa-ção de tempos livres, mas neste campo social, o clube em 2000, fez uma par-ceria com a Misericórdia e a Paróquia para apoio a indigentes, a Misericórdia dá a 25 pessoas a alimentação e o apoio técnico, a Paróquia as instalações para poderem tomar as refeições e a UDRA proporciona banho três vezes por se-mana.Joaquim Venância questionado sobre o que esta atividade afeta a sua vida par-ticular, refere que se costuma dizer que, “quem corre por gosto não cansa”, mas concorda que isso tem custos e salien-ta a compreensão que a esposa sempre tem tido e os filhos também, além dos pais e dos sogros. Para o presidente da UDRA, o associativismo é caraterizado por ser liderado por pessoas que estão muitos anos á frente das instituições, dedicando grande parte da sua vida ao trabalho em prol dos outros, “pelo que seria bom que o poder político en-tendesse que estas associações têm um papel muito importante na sociedade”.

Textos: Alexandre GoncalvesFotos:J.R e Arquivo UDRA

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 14

Escola presente na Futurália

Cascais ficou mais doce... Uma nova loja localizadano coração de Cascais

Venha visitar-nos e traga os seus pequenos

A "Baia Doce" dispõe de gomas

e chocolate a peso entre vários outroscomo granizados e balões de hélio

Rua Frederico Arouca 385-B (antiga Rua Direita) - Cascais

Telm.968 251 024 | 934 397 [email protected]

A Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH) voltou a participar na Futurá-lia, a maior feira de educação e forma-ção do país.O presidente da República, Marcelo Re-belo de Sousa e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, estiveram na inauguração da feira, no dia 29 de março, e visitaram o stand da ENIDH, tendo tirado uma fotografia de grupo

com os estudantes, que apresentaram o novo simulador de navegação da esco-la e fizeram a divulgação dos cursos da insituição. A Futurália decorreu de 29 de março a 1 de abril, na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa e contou com mais de 79 mil visitantes, que puderam conhecer cursos e oportunidades de formação oferecidos por 530 entidades e empresas participantes de todo o país.

CDU de Sintraapresentacandidato

SMAS de Sintra efectuam obras

Sousa Lara é o presidente da ALA

A CDU apresentou, no dia 25 de Março, na Casa da Cultura de Mira-Sintra, Pedro Ventura, como candidato à presi-dência da Câmara Municipal de Sintra.Pedro Ventura expôs algumas das li-nhas estratégicas do programa da CDU para o Concelho de Sintra, referindo que o que defendem é um concelho construído para as pessoas, que defen-da a sua saúde, o bem público, onde a educação seja acessível a todos, com so-lidariedade, segurança, acesso à criação e fruição culturais, que fomente a prá-tica desportiva e a atividade física, que apoie o associativismo, respeite a di-versidade social, valorize e incentive os jovens e trate condignamente os idosos.Natural do distrito de Viseu, Pedro Ventura, tem 40 anos e mora no Concelho de Sintra, é licenciado em História-variante de Arqueologia, na Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, e Mestre na área da História Económica Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa.É consultor científico em várias empre-sas e organismos públicos, tendo coor-

denado mais de 200 estudos de impacte ambiental, em Portugal e no estrangei-ro. Em 2003, por convite da UNESCO, foi co-coordenador do projeto de in-vestigação arqueológico internacional ANSER (Antigas Rotas de Navegação no Mediterrâneo). Em 2005, colabo-rou na organização do Arquivo da Federação Mundial da Juventude e dos Estudantes órgão consultivo da ONU (Budapeste - Hungria), com o apoio da UNESCO. De 2006 a 2009 foi assessor do vereador Baptista Alves na Câmara Municipal de Sintra. É atualmente ve-reador na Câmara Municipal de Sintra.

Os SMAS de Sintra assinam os autos de consignação para o início de cinco obras de saneamento e melhoria da distribuição da rede de abastecimento de água num valor total de 2 milhões e 200 mil euros. A remodelação da rede de abastecimento de água em Fação (Pero Pinheiro), a construção de um re-servatório de Casas Novas (Colares), a

remodelação da rede de drenagem de águas pluviais em Ouressa (Mem Mar-tins), substituição do coletor de águas residuais domésticas (Sintra) e a cons-trução de uma rede de abastecimento de água em Manique de Cima são as cinco empreitadas que vão ter inicio. Neste momento o SMAS tem em curso obras no valor de 24 milhões de euros

Numa Assembleia Geral muito parti-cipada, foram eleitos os novos corpos sociais da ALA – Academia de Letras e Artes para o biénio 2017-2019. Presi-dida pelo Professor Doutor António de Sousa Lara, que reforça desta maneira o seu mandato na liderança da institui-ção, a ALA reitera o seu compromisso de defesa de Portugal e dos valores da Portugalidade, num apelo identitário que assenta na promoção das artes e das letras como pilar basilar para o fo-mento da cultura e da identidade do nosso País.

A promoção da Portugalidade é um dos maiores desafios com que o nosso País se debate. A cultura, as artes e as letras, consolidando a vocação univer-salista de Portugal, são pilar essencial de suporte à nossa memória colectiva e essa, por seu turno, sustenta a própria identidade. Por isso, a ALA – Acade-mia de Letras e Artes considera essen-cial a aposta no incremento da Identi-dade Portuguesa através de um plano de actividades vasto e culturalmente ambicioso, reforçando a visibilidade e o reconhecimento dos nossos académicos como cadinho de nacionalidade. Em primeiro lugar, pretendemos fomentar a relação dos Portugueses a Portugal, recriando assim os alicerces de um edifício social sólido e coeso, condição essencial para que exista bem-estar e qualidade de vida no País. Por este mo-tivo, a dinamização de um conjunto de acções centradas nas potencialidades extraordinárias de Portugal, conduzi-rá indubitavelmente ao incremento da cidadania e da significação. Depois, queremos também contribuir para a recuperação dos valores, da estética e das dinâmicas culturais intrínsecas da própria Portugalidade. Desta forma, e em complemento e parceria com as diversas entidades nacionais e locais, procuraremos recriar no município de Cascais as bases de uma vivência cul-turalmente marcada pela consciência cultural de Portugal.

O CORREIO DA LINHA | 18 Abril 2017 15

2016 02 15_AF_varilux_rodape Soloptica 23x8 AF.pdf 1 15/02/16 20:00

COMEMORAÇÃO DO 43º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL – PROGRAMA

09H30 Hastear das Bandeiras, junto à delegação da União de Freguesias de Carcavelos e Parede – Parede Participação da A. H. Bombeiros de Parede - Amadeu Duarte e da Banda da S.M.U.P. 10H00 Hastear das Bandeiras, junto à sede da União de Freguesias de Carcavelos e Parede – Carcavelos. Arruada com passagem pelas seguintes instituições: G.S.C.; A.H.B.V.C.S.D.R. e P.S.P. de Carcavelos, Participação da Banda da S.R.M. de Carcavelos e da Fanfarra da A. H. Bombeiros V. de Carcavelos e S.D.R. 11H00 Concerto de 25 de Abril Banda da Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos Jardim Júlio Moreira - Igreja de Carcavelos

Expo' Cascais noCentro de CongressosPromovida pela Associação Empresarial do Concelho de Cascais, (AECC), a Expo’Cascais, a Feira do Empreendedorismo, da Juventude e da Inovação, vai decorrer no Centro de Congressos do Estoril, de 27 a 29 de Abril.Armando Correia presidente da AECC, que está na Associação há cerca de 10 anos, cumprindo neste momento o ter-ceiro mandato como presidente, fala da AECC, com estando viva e dinâmica e apostada em dinamizar o tecido empre-sarial de Cascais, que refere, tem sido muito beneficiado pelo Turismo, toda-via este benefício não chega a todas as zonas do Concelho e é preciso encon-trar formas adaptadas a cada zona para se conseguir desenvolver esses secto-res. Na sua opinião, Cascais está no bom caminho e a AECC tem tentado acom-panhar o desenvolvimento, estando a fazer o que considera útil, sem se intrometer onde não são as suas com-petências, mas mantendo-se como elo privilegiado entre os empresários e as entidades que têm competências e res-ponsabilidades no Concelho.A situação económica difícil que se viveu, com o encerramento de mui-tas empresas que eram associadas da AECC, afetou a Associação, mas se-gundo o seu presidente, hoje com no-vas empresas a abrir e novos negócios a nascer, a situação está a melhorar e a AECC tenta acompanhar essa dinâmica

e estar ao lado dessas empresas.O Centro de Congressos do Estoril vai receber a segunda Expo’Cascais, estando a AECC e o Gabinete da Expo’Cascais, encarregues da organi-zação, referindo, Armando Correia, que os objetivos não são muito dife-rentes da primeira edição, que é dar a conhecer as atividades empresariais do Concelho e mostrar a quem vem de fora que o Concelho tem condições para poder vir a instalar nele as suas atividades.Este evento teve a primeira edição em 2009, pretendia-se que tivesse conti-nuidade, mas em 2010 com a instalação da crise consideram não ser oportuno realiza-la, ainda foi pensado realiza-la de dois em dois anos, mas em 2011 a situação ainda era pior e tiveram que interromper a sua realização.Em meados do ano passado, acharam que era oportuno que neste ano se fi-zesse de novo a Expo’Cascais, foi apre-sentado o projeto à Câmara de Cascais, que desde primeira hora deu apoio.No que se refere às empresas, Armando Correia regista uma boa resposta à re-alização desta feira, que vai beneficiar da experiência adquirida na primei-ra, a DNA Cascais é responsável pela parte de conteúdos e promove diver-sas iniciativas no âmbito da inovação e do empreendedorismo, há departa-mentos da Câmara a associaram-se ao evento, como é o caso da Juventude da Educação e Emprego, as escolas tam-bém pretendem mostrar o seu trabalho, vai existir um espaço onde os jovens vão aprender a fazer o seu curriculum, deixando Armando Correia uma pala-vra de apreço para estes departamentos da Câmara que também vão contribuir para o crescimento deste evento. Estão a prever a presença diária média de mais de 1500 visitantes, nomeada-mente de profissionais, decisores, em-preendedores e representantes de áreas de atividade económica, empresarial, académicas e institucionais.Das atividades da AECC, destaca o seu presidente, mais uma edição do Stock Market, que será um pouco mais tarde do que o habitual, terá lugar em Junho, vão apoiar a quarta edição um evento, que realiza na Parede com desfile de moda, que conta com manequins das lojas. Continuam com as suas ações de esclarecimentos as ações de formação.

18 Abril 2017 | O CORREIO DA LINHA 16