AwoY t OKff; f«?//z jfoo d/íw - Marxists Internet Archive · 2015-02-26 · Respondendo à...

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I ^_|_________ÍH_|__K____i______Pi'.rv<,y'iiy.*y^ilffite&,Sv™i ^«¦Ty .:?^________5f_^*. íffv> •lyj^íBKÍiyííííJítpiTÍl^ÍT^r^sK flHhHÉ'y-^iiS^'' *'-' ' 'mh__B æiSÜ KW':'<JFiflWfflr ff^táfflfffHfl. 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Presi* itenle. lUinpihneutar.lhe pessoalmente e em nome dos povos ila;-Unirto {Soviética transmitir ao povo do Brasil cjbídiais cutnpritnenlos e melhores votos, O ano que ler- mina tom mostrado que graças aos esforços comuns de Lidas as nações pacificas tem-se experimentado alívio da situação internacional, as relações entre as nações têm melhorado e a «guerra fria.» tem começado a elege* lar-se. Esperamos que a aproximação nas relações comei- ciais possa servir como um bom começo para o desenvol- vimento em geral das relações entre nossas nações pelo caminho da amizade e da colaboração na grande causa da lula pela P«z. ¦) Nikita Iruschiov Klement Vorochilov.» «Venho retribuir em meu nome e em nome da Nação Brasileira os cumprimentos de Vossas Excelências e dor. povos da União Soviética, ao ensejo do Ano Movo. Desejo na oportunidade manifestar a Vossas Exce- lências o interesse e satisfação com que o Brasil vem acompanhando os esforços desenvolvidos por todas as nações no sentido de propiciar ao nosso tempo um mun- do de mútua compreensão duradoura paz entre os povos. O (ato de que, no ano findo, uma Missão brasileira es- teve na União Soviética reflete bem os elevados propôs i- tos que animam nosso país de cooperar nesses esforços formulamos sinceros votos para que o intercâmbio co- mercial que se inicia entre nossas Pátrias se desenvolva de modo a justificar as esperanças de quantos acredi- tam possam os povos contemporâneos viver sob a égide da concórdia da paz progredir prosperar nos cami- nhos qu* souberam livremente escolher. m) Juscelino Kubitschek.» SANGUE NO CALABOUÇO -?..•;: r # i v in- dicavam apenas o direito de almoçar e jantar no restaurante do Calabouço. Para defendê-lo, progra- maram uma passeata de caráter pacífico^ qu* rAo chegou a realizar-se. O governo, através de twu opa- relho policial, quis abreviar a vida de dificuldades doi estudantes e mandou metralhá-los. Foi o presente d* Natol de JK aos jovens, cuja história vai contada na décima segunda página. ATENTADOS A LIBERDADE: JK FAZ 0 JOGO JÂNIO Texto na 3." página .. jt. OS TRABALHADORES E 0 DESENVOLVIMENTO O discurso d* An© Novo do *r. Kubitschek nâo podia ser mais chocante como expressão do pensa- mento politico de um grupo qu* vem pesando nas decisões do governo inspirando os lances antina- cionais * antipopulares de sua política. Ao fazer a apologia das realizações materiais do seu governo m, simultaneamente, ameaçar os trabalhadores eom uma politica de repressão violenta às greves pari- ficas por aumento de salários, o Presidente da Re- pública advogou uma linha de desenvolvimento econômico, que a classe operária não pode deixar d* repelir como contrária aos interesses do povo. Ninguém mais do que os trabalhadores se em- penha em tornar vitoriosa a causa do desenvolvi- mento econômico independente do Brasil- O pró- prio governo do sr. Kubitschek, apesar de suas repetidas concessões aos monopólios estrangeiros, tem contado com o apoio decidido do movimento operário organizado senmre que adota qualquer ini- ciativa de caráter progressista. Acusar os operários grevistas de «inimigos do proareso nacional-), como o faz a odiosa mensagem de Ano Novo, constitui não apenas uma, falsidade, mas uma calúnia grosseira que a clame operária rechaça indignada. Não é entre os trabalhadores que o sr. Kubitschek encon- trará os adversários do desenvolvimento, mas nos círculos reacionários da oposição janista-lacerdista na camarilha de agentes dos trustes que cerca o próprio Presidente da República e promove uma política de capitularão ante os monopólios impe- rialistas, de desvalorização acelerada do cruzeiro e de encarecimenio do custo de vida, em prpporções tais que constitui grave ameaça ao progresso eco- nómico do pais. Precisamente porque os trabalhadores são flr- mes partidários do desenvolvimento econômico, não podem aceitar que êle re procosse às custas da fome e da espoliação dos assalariados e da classe média, da supressão das liberdades democráticas e do- di- reitos sindicais método preconizado pelas forças reacionárias e aceito, praticamente, pelo Presidente da República. Coniderar a causa do desenvolvi- mento econômico incompatível com o bem-estar das massas trabalhadoras e com a vigência das liber- dades significaria condená-la a perder o apoio da maioria da nação e, portanto, fazer o jogo dos pró- iprios inimigos do desenvolvimento. Como podem os trabalhadores aceitar passiva- mente uma política em que eles os criadores da riqueza, os agentes do desenvolvimento dooaís são condenados a sofrer crescentes privações, en- quanto oi grupos capitalistas estrangeiros e nacio- nais acumulam enormes lucros, graças à inflação. Não tem autoridade moral para condenar as greves um governo que presenciou impassível a elevação de 507o no custo de vida, em um ano acenas, sem adotar qualquer medida séria para enfrentar as causas profundas da carestia. A linha de desen- volvimento econômico defendida no discurso de Ano Novo é, portento, uma linha repudiada pelo povo e 'fadada ao fracasso. Não tem por objetivo o progresso independente do país e rituase no ter- reno da conciliação com os monopólios estrcmgei- ros, como se pode depreender da preocupação ma- nifestada no seguinte trecho: «As turbulências e greves afugentam os capitais que nos procuram a fim de ajudar-nos a desenvolver este país». Uma política de dependência ao imoerialismo e de sa- Ctiiicios crescentes para o povo não pode receber 'Conclui nn Ti: Pág.) INTELECTUAIS AMERIÇAJOS \.%i*iúc:--*< •*•»,£,:.'.... *V- .»<¦ *-i5) i^^r-t^. PELA LIBERDADE DE ESPANHÓIS E PORTUGUESES ANO I - RIO, SEMANA DE 8 A 14 DE JANEIRO DE 1960 - N.° 46 Texto na 4." página ¦ fffvfl r^Ti ,f|_i_S__| Wj&à M W& $ "^ 0^'tV.'-,. ^'•'3'?Sj^*kbi-w I REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 *v^^ ^_,_____*_____* ...^_^__._ ^^M ________• ¦'':'^mBHb^^^^kE ^K^-'. ji--*.' "'*j •. ;:\M BÉ^^^P^\_Kj____i_____p^______________¦ ^l§y<s .aPS^^^^_i_:'-<'^^-j«^^^S>j^isík*J^S^^^p *»! •^ví f%3BgfllflBBWpflB ^K w a? 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Nesta Capital, entre outros atos, leva lunar na Ilha de Pnqui» concorrido piquem- que, ao qual compare- ceram mais de duas mil pessoas. Presente, Pies- fos e seus familiares fo* ram alvos de mimem, sas manifestações «le simpatia. Na lia. páiji- na damos completa ie- portagem sôbre essas comemorações. Na folo, Prestes e Anita, cercados por seus admiradores, quando r* preparavam para cortar o enorme ho. lo comemorativo do anl- ^prsârlo do querido 11- der popular brasileiro.

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AwoY t OKff; f«?//z jfoo d/íwPor motivo da passagem do Ano Novo, Nikita Kruschlov e Klement Vorochilov,

om nome do Governo da União Soviética, enviaram uma mensagem de congratula-<;ôps ao Governo brasileiro, augurando' «o desenvolvimento dns relações entre asnossas nações pelo caminho da amizade e cia-colaboração na grunde causa da lulapela Paz»,

Respondendo à mensagem rios dirigentes cia L/KS5, o presidente Juscelino fCubiis*;hek ciiviou-lhos um telegrama,, manifestando ,o desejo de que se intensifique o in-ercãmbio enlre o Brasil o a URSS e de que «possam os povos contemporâneos viver"ob a ergide dn coricórciia o da pn/. ,

São ns seeulnles ns mensagens troca dns:

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¦) Nikita Iruschiov • Klement Vorochilov.»

«Venho retribuir em meu nome e em nome da NaçãoBrasileira os cumprimentos de Vossas Excelências e dor.povos da União Soviética, ao ensejo do Ano Movo.

Desejo na oportunidade manifestar a Vossas Exce-lências o interesse e satisfação com que o Brasil vemacompanhando os esforços desenvolvidos por todas asnações no sentido de propiciar ao nosso tempo um mun-do de mútua compreensão • duradoura paz entre ospovos.

O (ato de que, no ano findo, uma Missão brasileira es-teve na União Soviética reflete bem os elevados propôs i-tos que animam nosso país de cooperar nesses esforços• formulamos sinceros votos para que o intercâmbio co-mercial que se inicia entre nossas Pátrias se desenvolvade modo a justificar as esperanças de quantos acredi-tam possam os povos contemporâneos viver sob a égideda concórdia • da paz • progredir • prosperar nos cami-nhos qu* souberam livremente escolher.

m) Juscelino Kubitschek.»

SANGUE NO CALABOUÇO -?..•;:r # i v in-

dicavam apenas o direito de almoçar e jantar norestaurante do Calabouço. Para defendê-lo, progra-maram uma passeata de caráter pacífico^ qu* rAochegou a realizar-se. O governo, através de twu opa-relho policial, quis abreviar a vida de dificuldadesdoi estudantes e mandou metralhá-los. Foi o presented* Natol de JK aos jovens, cuja história vai contadana décima segunda página.

ATENTADOS A LIBERDADE:JK FAZ 0 JOGO JÂNIO

Texto na 3." página

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OS TRABALHADORES E0 DESENVOLVIMENTO

O discurso d* An© Novo do *r. Kubitschek nâopodia ser mais chocante como expressão do pensa-mento politico de um grupo qu* vem pesando nasdecisões do governo • inspirando os lances antina-cionais * antipopulares de sua política. Ao fazera apologia das realizações materiais do seu governom, simultaneamente, ameaçar os trabalhadores eomuma politica de repressão violenta às greves pari-ficas por aumento de salários, o Presidente da Re-pública advogou uma linha de desenvolvimentoeconômico, que a classe operária não pode deixard* repelir como contrária aos interesses do povo.

Ninguém mais do que os trabalhadores se em-penha em tornar vitoriosa a causa do desenvolvi-mento econômico independente do Brasil- O pró-prio governo do sr. Kubitschek, apesar de suasrepetidas concessões aos monopólios estrangeiros,tem contado com o apoio decidido do movimentooperário organizado senmre que adota qualquer ini-ciativa de caráter progressista. Acusar os operáriosgrevistas de «inimigos do proareso nacional-), comoo faz a odiosa mensagem de Ano Novo, constitui nãoapenas uma, falsidade, mas uma calúnia grosseiraque a clame operária rechaça indignada. Não éentre os trabalhadores que o sr. Kubitschek encon-trará os adversários do desenvolvimento, mas noscírculos reacionários da oposição janista-lacerdista• na camarilha de agentes dos trustes que cerca opróprio Presidente da República e promove umapolítica de capitularão ante os monopólios impe-rialistas, de desvalorização acelerada do cruzeiro ede encarecimenio do custo de vida, em prpporçõestais que já constitui grave ameaça ao progresso eco-nómico do pais.

Precisamente porque os trabalhadores são flr-mes partidários do desenvolvimento econômico, nãopodem aceitar que êle re procosse às custas da fomee da espoliação dos assalariados e da classe média,da supressão das liberdades democráticas e do- di-reitos sindicais — método preconizado pelas forçasreacionárias e aceito, praticamente, pelo Presidenteda República. Coniderar a causa do desenvolvi-mento econômico incompatível com o bem-estar dasmassas trabalhadoras e com a vigência das liber-dades significaria condená-la a perder o apoio damaioria da nação e, portanto, fazer o jogo dos pró-iprios inimigos do desenvolvimento.

Como podem os trabalhadores aceitar passiva-mente uma política em que eles — os criadores dariqueza, os agentes do desenvolvimento dooaís —são condenados a sofrer crescentes privações, en-quanto oi grupos capitalistas estrangeiros e nacio-nais acumulam enormes lucros, graças à inflação.Não tem autoridade moral para condenar as grevesum governo que presenciou impassível a elevaçãode 507o no custo de vida, em um ano acenas, semadotar qualquer medida séria para enfrentar ascausas profundas da carestia. A linha de desen-volvimento econômico defendida no discurso deAno Novo é, portento, uma linha repudiada pelopovo e 'fadada ao fracasso. Não tem por objetivoo progresso independente do país e rituase no ter-reno da conciliação com os monopólios estrcmgei-ros, como se pode depreender da preocupação ma-nifestada no seguinte trecho: «As turbulências egreves afugentam os capitais que nos procuram afim de ajudar-nos a desenvolver este país». Umapolítica de dependência ao imoerialismo e de sa-Ctiiicios crescentes para o povo não pode receber

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INTELECTUAISAMERIÇAJOS

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PELA LIBERDADEDE ESPANHÓISE PORTUGUESES

ANO I - RIO, SEMANA DE 8 A 14 DE JANEIRO DE 1960 - N.° 46

Texto na 4." página

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I REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

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INSTRUÇÃO 192DA SUMOC :

Presente de Natal

aos Trustes'Página 6)

PRESTES:62 ANOSE UM EÔLO

<"«>mo a edu tece todoso.s ai fos, o aniversário dePrestes foi festivamenteeomemorado' nas maisdiversas (-idades brasi-leiras por seus amidos,correligionários e admi-radores. Nesta Capital,entre outros atos, levalunar na Ilha de Pnqui»tá concorrido piquem-que, ao qual compare-ceram mais de duas milpessoas. Presente, Pies-fos e seus familiares fo*ram alvos de mimem,sas manifestações «lesimpatia. Na lia. páiji-na damos completa ie-portagem sôbre essascomemorações. Na folo,Prestes e Anita, cercadospor seus admiradores,quando r* preparavampara cortar o enorme ho.lo comemorativo do anl-^prsârlo do querido 11-der popular brasileiro.

JfcPÁCINA 2 NOVOS RUMOS

*>*..f a 14 - 1 - 1960

Provocações NazistasCobrem a Alemanha

KRUSCHIOV AOS OCIDENTAIS

íí(a

*****í?c

flai/aí ^ Desarmamento Geral eDesmobilizaremos Nossos Soldados"

Todos os ]udeus da Ale-..ííiiihii vão morrer para queo si.u húliio Judeu náo enve-nene mais o ar": etia,ameaça bestial foi feita nu-ma caria anônima rec:b!<:apur antigo prisioneiro docampo de concentração deTheresienstadt, M. Hambur-'.er, ancião d" oitenta anes.rnfelizmente nío se trata co-mo se poderia pensar quinzeanos depois da derrota defi-nitiva cto nazismo, de um ato

! Reduçãol dos eíeiivos: soviéticos

Falando por ocaslào da*comemorações do A n uNovo, o presidente doConselho de Ministro» daL'KSS, Nikita Krusehiõvreiterou a disposição doGoverno soviético de dis-solvcr o Exército Ver-meiho ie fôr aceito • pia-no de desarmamento uni-versai. Sugeriu tambémKrusehiõv a possibilidadeda diminuição dos efetivosmilitares dá URSS, entre-gando-se a defesa do paiaan sistema dc foguetes, Aimprensa capitalista seapressou em dizer que •governante soviética amea-cava com a guerra atômica.lulial, aludindo ao poten-

ciai atômlco-mllltar dal itss.

A verdade fi quc o po-tenclal niilitiir (ios paisessocialistas, alem de garan-tir a defesa indispensáveldas conquistas sociais deum terço da humanidade,constitui a maior garan-(ia da paz mundial. Bas-ta que se compare: a bu-premacia absoluta dos Es-tados Unidos quanto aoarmamento atômico - nu-clear manteve o mundodiante da ameaça imi-nente da guerra durantevários anos; a suprema-<h absoluta da URSSnuanto aos foguetes balís-Ucos féz com que fossealiviada a tensão interna-cional e aumentou radi-calincnte as possibilidadesdc conclusão de um acôr-do sòbrc o desarmamento.

A redução dos efetivosdo Exercito Soviético, su-gerida por Krusehiõv, ca-so se prolonguem dema-siadamente as conversa-ções cm torno do desar-mamento, é outra demons-tração clara da politica dapaz da UBSS. Os benefi-elos que a redução dosefetivos soviéticos traria àeconomia c a toda a vidado pais são por demaisevidentes, dispensando eo-mentários. O que vale apena ressaltar fi que, gra-ças aos esforços rio camposocialista e da.s forças pa-ciflcas de iodo o mun«do, já se aproxima odia em que será possívelaproveitar a energia e otrabalho de milhões dejovens, atualmente nas fi-leiras dos exércitos, parao desenvolvimento eco-nftmlco e social dos povos,em que estará definitiva-mente afastado o espan-Ürtüo da guerra.

Isolado partido de um indivi-duo louco ou exacerbado. Jáhá anos que os remanesceu-tes do nazismo, aglomeradosno Partido do Reich Alemão,vêm realizando, sob a prote-ç6o magnânima do [jovérnor/e Adenauer, uma propagan-dn sistemática pelos "Ideais"de repressão aos Judeus,"marcha para o leste", he-gemonia alemã na Europaetc.

Diante da tolerância abso-luta do governo de Adenauerem relação às suas ativida-des, os nazistas resolveramdar uma prova de força nofim do ano: na véspera doNatal a sinagoga de Colôniafoi profanada por dois mlli-tantes do Partido do Reich,jovens de pouco mais de 20anos, que pintaram cruzessuásticas e escreveram "Foraos Judeus" em suas paredes.Imediatamente depois, comoque obedecendo a um sinal,multiplicaram-se as manlfes-tações nazklas, principalmen-te anti-semitas n"r todo oterritório da República Fede-ral Alemã.

GOVERNO "ENTRTSTE-CIDO"

O governo da RFA apres-sou-se em demonstrar sua"tristeza" pelos atentadosnasiatas contra os judeus epromete "se esforçar" paraevitar que eles se repitam.Silencia o governo Adenauer,entretanto, sua atitude atéhoje, seu incentivo aos na-zistas. Recentemente, umJornal inrlês publicou exten-sa reportagem daneto conta,da existência de grupos rieJovens treinados por ex-ofi-ciais e soldados do exér itonazista e "SS". A reporta-gem não constitui denúnciaporque estes grupos e "asso-clações do jovens" já foramdemascarados como grupostíre choque nazistas por vá-rias personalidades democrá-ticas alemãs sem que o go-vêrno, desobedecendo os açor-dos de Potsdam, fizesse qual-quer coisa para reprimi-los.

Enquanto proibia o PartidoComunista, o governo ciaRFA nada féz para controlaras atividades do Partido doReich. Adenauer chegoumesmo a presidir reuniõesdo Partido e da assoriaçáode ex-combatentes, um dosmais fortes pontos de apoiodo neonazlsmo. Os livros es-

NOVOS «ÜWOS

Diretor - ^fário AlvesGerente - Guttemberg

CavalcantiRodatoi cheio -- Orlando

Botnfhu Jr.Secretário — Fragmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facft,Paulo MotK Lima, Mnriada Graça. Luis Ghilardini.

MATMZRedação: Av. Rio Brcmio,

257. 17' andar, S/1712— Teli 42-7344

Gerência: Av. Rio Bran-co, 257, 9' andar, S/dOSEndereço telegrôfieo —

«NOVOSHUMOS.IASSINATURAS

Anuul .... Cr$ 250,(V>Semeutrnl. . " 130.0JTrimestral . " 70.MAérea ou sob registro,

despesas à parteN. avulso Cr$ 5,00N. atrasado .. " 8,00

colares foram culdadosameii'.te depurados de toda e qual-quer critica ao regime hltle-rista. Antigos oficiais daWehrmacht foram colocadosem cargos militares e civis deimportância. A distribuiçãode boletins, jornais e outraspublicações com lemas nazis-tas nunca foi proibida noterritório da República Fede-ral, mesmo depois que demo-cratas de todo o pais chama-ram a atençõo para o perigorepresentado pelo renasci-mento do hitlerismo.

Os atentados anti-semitasnazistas do fim do ano foramprogramados pelo Partido cioReich. Seu presidente, Wl-lhelm Meinberg, assim comoa maioria dos outros dlrigen-tes, foi oficial tí-a SS nazista.Por Isso, não é sem razão queuma r/as coroas de flores co-locadas pelos antigos mem-bros da resistência antlna-zista ao pé do monumentoás vitimas do nazismo emColônia dizia: "Os assassinosainda estáo entre nós",

"A política de posições deforça nunca féz l)«'i" a nin-guém e se, contrariando oboin-senso, tentar-se prosse-gui-la, ela levará necessária-mente ao desencadeamentoda guerra, com c emprego depoderosos meios de destrui-çáo, anlquilamentü em massac/as populações e colossal des-trulção de riqueza? materiaise culturais", — declarouKrusehiõv numa mensagemrie ano novo em resposta anumerosas saudações prqce-dentes do Japão e enviadaspor particulares, jornais eagências telegráfieas.

Referindo-se à situação ln-ternaclonal, Krusehiõv se con-gratula pelo alívio da tensãoInternacional ocorrido em1059. Ressalta que os maisamplos círculos rie torio omundo já tém consciência doabsurdo da corrida ricsc-i-freada aos armamentos e daestocagem de bombas atóml-cas e de outras armas de ex-termínio em massa,

Frisa sentir-se grandemen-te reconfortado por constatarque se reforça a tendência aoalivio internacional e á solu-çáo, por negociações, dos pro-blemas em suspenso, nos pró-prios países em que, há bem

pouco tempo, ameaçava-secom o emprego da bombaatômica e se declarava "fa-zer uma politica à beira daguerra". Grande papel foi rt-presentado, nesse sentido,pelos encontros e pelas con-versaçóes, em 1859, entre es-tadlstas da URSS e dos Es-tados Unidos, da Inglaterra ede outros países.PARA QUE A CONFERJIN-

CIA DE OÜPULA BEJAUM SUCESSO

Lembrando, a seguir, que aconferência de cume se rea-lizará a 16 de maio, em Pa-ris, Krusehiõv declara: "AURSS conta que nessa con-íeréncla se tomarão medidasque abram caminho a umacordo quanto ao desarma-mento e a outras problemascruciais da politica interna-cional. A URSS fará, por suavez, todo o possível para quea conferência seja coroada deêxito".

Após observar que o prln-clplo (ia coexistência pacificase impõe cada vez mais navida internacional, Krusehiõvacrescenta: "O gelo da guer-ra fria começou a derreter,• ésse fato Inspira a todos os

povos grandes esperanças.N&o devemos, porem, super-estimar essa vitória: é ape-nas um começo, embora bom,que deve ter prosseguimento,em beneficio da paz",

A URSS faz esforços sis-temáticos no sentido de que,por meio He negociações, sopossa chegar a um acordoque permita garantir a coe-xlsléncla pacifica e a coope-ração vantajosa entre todasas nações, independentementede sua estrutura social,

PAZ PELO DESARMA-MENTO

I

O chefe do governo sovié-tico frisa, a seguir, a impor-t&ncla de seu plano de de-sarmamento gerai, apresen-tado à ONU, indicando que seo mesmo fôr levado á prá-tica, o perigo àe guer-ra desaparecerá totalmenteno mundo: "Somente então apaz sólida e segura será rea-lidade".

Krusehiõv critica severa-mente os adversários do ali-vio da tensão internacional,principalmente os que se en-contram no Japão. Seu obje-tivo, — afirma — é arrastaro Japão para os olocos dcguerra, manter nesse paisbases militares estrangeiras econservar a tensão em todoo Extremo Oriente: "E per-feltamente claro que sua po-Iftlca ô incompatível com oespfrlto da época e podeacarretar perigosas conse-qiltncias contra os interessesnacionais do Japáo e de seupovo".

MAIS TERRÍVEL QUEHIROCHIMA

Krusehiõv sau*au, nessesentido, o movimento contraa guerra atômica, pela anil-zade entre os povos e pelaneutralidade do Japão. Opovo Japonês náo deseja umanova guerra atômica aindamais terrível, pois foi o pri-

melro a sofrer os efeitos dobombardeio nuclear.

Krusehiõv continua, anaU-sando as relações soviético-japonesas. Sublinha que estaspoderiam desenvolver-se ali-da mais, se também a partenipônica manifestasse boa-vontade nesse sentido: "Fa-

lando francamente, há noJapão círculos bem conheci-dos que procuram semear amá vontade e a inimizade pa-ra com a URSS, duvidando dasinceridade de suas lnten-ções. Estamos, porém, firme-mente convencidos de que averdade sobre a política depaz da URSS se propagaráentre o povo Japonês, t evi-dente para todos os homenssensatos, que o povo Boviétleosó nutre, em relação ao seuvizinho, o Jap5o, sentimentosde amizade e t?é cooperação".

Krusehiõv afirma tambémque a URSS deseja Intenslfl-car suas relações comerciaiscom o Japão t que a reali-zação do plano setenal sovié-tico abre, a ésse respeito, ara-pias perspe :tivas. Concluiu-rio, manifesta a esperança deque no ano novo se reforça-nlo a compreensão e a con-fiança entre a URSS e o Ja-p5o, fazendo-se assinalar poruma "melhoria radical" nasrelações sovlético-japonêsas,progresso que servirá aos ln-terèsses dos dois países e dapaz geral no Extremo Oriente.

"Que o ano novo consolidea amizade entre todos os po-vos e reforce a paz geral".

Escola pública ameaçada em seu próprio berço —Com a aprovação, pelo senado francês, da nova lei degaullista sobre o ensino, que já lin-via sido aprovado pela Câmara, encerrou-se uma fase da luta em defesa da escola públicana Franca, com unia vitória parcial da reação clinicai e do poder pessoal de De (iaulle.Apesar do protesto veemente das associações <Je professores e de estudantes, dos sindi-calos, de centenas dc associações locais «• de pais de família e de milhões de assina tu-ras cm memoriais, o parlamento «fabricado» pela V República não teve dificuldades emvencer a resistência do.s comu nistas, socialistas e republicanos democratas. Pelo irojetoaprovado, a.s escolas católicas passarão a ter preferência na concessão de recursos ofi-ciais, sem se submeter ao mínimo controle por parte do Estado. Enquanto isto, as esco-Ias públicas, tradição nacional desde a Revolução Francesa, são relegadas à miséria. Emdefesa da escola pública, foi formado pelas associações de professores, estudantes, ope-rárins e populares o Comitê .Nacional de Ação Leiga, que depois de mover enorme cam-panha popular contra a lei, está, agora, mobilinando a opinião pública contra a lei de

proteção às escolas clericais.

Durante a recepção oferecida no Kremlin, em 31de dezembro, Krusehiõv palestrou alguns minutos comLlewelyn Thomson, embaixador dos Estados Unidos, eMaurice Dejean, embaixador da França.Segundo as agência telegráfieas ocidentais Krusehiõv

teria afirmado na ocasião: «Re nossas propostas de de-sarmamento geral fossem aceitas, a UKSS estaria dis-posta a desmobilizar imediatamente os seus soldados».

No entanto, se os partidários du guerra fria quise-rem arrastar a URSS a debates sem fim, esta porá empratica a politica mais própria a garantir sua segurança.

Os mesmos informantes asseguram que Krusehiõvteria declarado que a URSS não renunciaria, nesse caso,a reduzir — como já o féz, — suas forças armadas,mesmo unilateralmente, mas que o campo socialista pode-na salvaguardar suas fronteiras com seus foguetes

Na ChinaA vitória da revolução na China de-

ve-sc ante* de tudo à sábia direção doPartido Comunista liderado pelo cama-rada Mao Tsé-tung, que se destaca nomovimento comunista mundial porque,sempre soube aplicar a doutrina murvis-ta-lenlnlsta ás condições eapeciflca* dopais.

Se assim foi na luta revolucionáriaque levou á vitória histórica de 1040 cà Instituição da República Popular, ámesma causa se devem em grande parte,os êxito* que vem alcançando o povochinês na construção do socialismo. Tudonu China continua a ser essencialmentechinês, O povo chinê* constrói o socialis-mo pelo seu próprio caminho,

A» condições especificas da China —dlzla-o, em 1057, <> camarada Mao Tsé-tung — permitem quc na construção dosocialismo sejam alcançado» novo» ril-mos, superiores àqueles» conseguidos naCnlflo Soviética. E Isto, porque, a Chinaé um grande pai» com a enorme popu-laç&q de (550 mllhôe* de. habitantes opodo contar com a experiência « a ajudadesinteressada da CnlAo Soviética e de-maig países socialistas O fundamental 6conseguir pôr em tensão toda*-, as enor-gias dwutu Imensa força revolucionáriade milhões dc séro« humanos que queremsair do atraso, da miséria e da Igno-rdncia e alcançar uma vida dignan feliz. E Isto o conseguiu, sem dúvidaalguma, o Partido Comunista da China,

O povo chinês confia no seu governoe no Partido Comunista que o dirige.Lança-se por Isso è realização das tare-fa» traçadas sem medir sacrifícios e dl»-posto a alcançar novos e novos êxitos. E'necessário — dls»e-n o Partido Cqmu-ninta —» produzir forro e aço, porqueeom forro e aço fazem-se máquinas ocom ferro, aço e máquinas pode-se con»seguir um rápido desenvolvimento da In-dÓKtrlti c da economia nacional. Estavadada a diretiva, Pelo pais Inteiro mir-giram os pequenos altos-fornos, capazes(ie produzir ferro e aço. c quo utilizandoos recursos local» o a mflo-de-obra localpermitiram, nm 10,18, que a produçAo deaço, por exemplo, chegasse a cerca de H

Brande Salto Para a Frente De 1958LUIZ CARLOS PRESTES

milhões de toneladas, nu mala do dobroda produção do ann anterior, Ritmo dedesenvolvimento jamais conhecido e queseria efetivamente impraticável atravésda construção apenas de altos-fornos se-gundo a técnica moderna, constrUÇ&o queexige maior soma de. recursos financel-ros, uma mfto-de-ohrn especializada omulto maior tempo. Para que se avalie

a importância dos pequenos altos-fornosautóctones, basta dlzer que em Julho de1050 a capacidade total dos pequenos al-los-fnrnos (de B,5 a 10o metros cúbicoscada um) elevava-se a 48.ÍOO metroscúbicos, enquanto a «In* grandes altos-fornos chegara apena^ a 24 000.metroscúbicos. Nestas condições, durante o Se-Riindn Plano Qüinqüenal (1J58-62), ospequenos altos-fornoH poderio produzirum total de fiõ milhões do toneladas dnferro, E com os melhoramentos que nê-les poderão, pouco a pouco ter Introdii-zidos, estarão em condições, no ano de1863, de já produzir 15 mllhíes de tone-ladas do ferro por ano.

O que caracteriza o caminho chinêsnu eonatru çAo do socialismo . essa Justautilização da energia revoiuolonArla dasmassa* que leva an emprego! simultâneode métodos modernos e primitivos, con-forme as possibilidades do eonjunto dopais e dp cada rrglãíi „„ localidade. Aomesmo tempo que sâo planifleada* aconstruídas empresas grande» e médiasquo utilizam métodos modernos, sftoconstruídas pequenas empresas que usammétodos primitivos ou autóctones. E' aisto qu,. os chineses em sub linguagem,para nós por vôze.s ta0 singular • estra-nha, ma« sempre objetiva, ou gráfica,se o quiserem, chamam de «marcharcom as duas pernas», isto é, n&o mar-char com imi só |ié,

Esta política baseia-se naquilo queos comunistas chineses chamam das cln-co simultaneldades! 1) cuidar da Indtis-trlallzaçfto do pais, particularmente daindústria pesada, mim Igualmente dodesenvolvimento da agricultura) 2) daindústria pesada, mas Igualmente da In-dústria leve, sem a qual nao será possí-

ve| ganhar os 550 milhões de campone-se«; 8) desenvolver a indústria centrali-zada ou nacional, mas igualmente a in-dústria local; 4) cuidar da grande in-dústria, mas Igualmente da pequena; 5)dar atenção h técnica moderna, mastambém cuidar do artesanato ou des mé-todos primitivos do trabalho. Semelhanteorientação permite tt ampla mobilizaçãodo toda a população, permite interessara todo», mesmo nas regiões mais atra-sadas do pais, no processo de deeenvol-vimento econômico. Consegue-se a jus-ta unidade das possibilidade» objetivascom a atividade subjetiva dus massas.

. Foi com tal orlentaçfv. que no anode 1858 o valor da produção industriaiaumentou na China de 60% em relaçAoao ano anterior e que 0 volume da pro-duç&o agrícola cresceu de 25% em re-laç&o com a de 1057, K&o. ritmos semprecedentes e quc, com ru/Ao, constituemum grande salto paru a frente m cons-IniçAo do socialismo. Se para conseguirtais resultados foi de Importância a con-trihulçAo da técnica avançada da UnláoSoviética e d«Miials palsew |rmâos do cam-po socialista, „ que permitiu um ráji-do desenvolvimento da indústria moder-na na China. di> outro lado fi. de desta-

car-se a enorme contribuição das gran-des massas populares armadas apenasdos recursos técnicos mal8 rudimentares.

E' comovedora e empolgante a gran-de liçAo que nisto se encerra. Todos tra-biilhiun e lutam por produzir mais, me-lhor, mais rapidamente * do maneiramais econômica. Servindo-se de grande*máquinas * utilizando a técnica a malaavançada onde isto é possível, mas, si-multâneamente, e, muita» vezes, lado alado, usando métodos e processos me-no» avan.;adbs c mesmo os mais nidi-mentare», puxando carros ou transpor-lando terra e pedrag ftn padiolas ou pe-quenos «restos, servlndo^e apenas do.«12? '*ÚM P"™8'1' ou d» habilidade dasroflo, de cada um.. A sxperiéncia chi-nesa como que coloca conc.rotamente«lante dH nós a Importância decisiva daforça revolucionária das massas. «I)„ to-dos os Instrumentos de produçAo — dl-zla Marx — ft mftlor força produtiva <t» própria classe revolucionária».

Noutro artigo veremos a iniportân-cia que tiveram as comunas popularesna realização do grande salto para afrenl.. dn 1858.

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Entreguistas Do GovernoFazem o Jogo De Jânio

fora De 15 u nio

RAIMUNDO NONATO

No inslanle cm que asforças populares t nacio-nalislas começam a dar omelhor de seus esforços nosentido do reforçamento

da popularização dacandidatura do marechalTeixeira Lott, levando paraas ruas o programa patrió-tico e democrático que estacandidatura representa,vê-se, por outro lado, que,cedendo à pressão dosgrupos mais reacionários eentreguistas, o sr. Jusce-lino Kubitschek enveredapor um caminho que, aocontrário, só pode criarembaraço à candidaturado ministro da Guerra. Êo caminho indicado no in-feliz discurso de Ano Novo

que se traduz em váriosatentados aos direitos sin-dicais • num massacre deestudantes como há muitonilo sc verifica nestacapital.CONTRA OS TRABALHA-

DORESA orientação fixada

pelo ir. Juscelino Kubits-chek no discurso de 31 dedezembro é um desafioaberto oos trabalhadores.

Pretendendo negor o di-reito d* greve • insistindocm considerar como ide-

VereadoresNão SãoConstituintes

Violando a Constituição dftRepúblioa • desrespeitando aautonomia do povo carioca, aCâmara da Vereadores doDistrito Federal decidiutiansformar-M cm Aisem-bléia Constituinte do futuroEstado da Guanabara • cia-borar a Constituição quc se-ila dada a es.se Estado, quanliás ainda não existe, nemse sabe ao certo se existirá.

A decisão da CAmara deVereadores, absolutamentedestituída de fundamento,fere írontalmenle os direitosdo povo carioca, que confe-riu aos atuais vereadores ummandato determinado, nfio o.selegendo com a função deconstituintes.

Trata-se, portanto, de umadecisão antidemocrática etleeal, que a população cn-rioca repele em peso. A solti-çAo para o problema do Es-lado que nascera, em consr-qüência da instalação deBrasília — solução que vemsendo dificultada pelo pró-prio Governo, que ate hojenáo encaminhou a respeitoqualquer iniciativa satisfalò-ria — só ixide ser encontra-da através do entendimentoentre todas as forças putlti-cas do Distrito Federal, re-presentanles das diferentescorrentes e tendências ao po-vo carioca. Qualquer out.iasolução será antidemocrática,não podendo portanto serapoiada pelo povo.

sordeiros>. os dirigentessindicais, o Presidente daRepública chegou ao cú-mulo de afirmar que o úl-timo ano de seu Governoseria especialmente con-sagrado ao esmagamen-to das lutas reivindicató-rias dos trabalhadores,quando o que se tinha odireito de esperar é queêle anunciasse medidasconcretas visando contere diminuir a insuportávelascensão do custo de vida.Com o evidente objetivode ameaçar, o sr. Kubits-chsk disse mesmo que asua paciência já se esgo-tara, esquecendo-se de queesgotada está, já há mui-to tempo, a paciência deum povo que compra carne

, a 1 20 e mais cruzeiros earroz a quase 50 cruzeiros.

A orientação antioperá-ria e antipopular definidapelo sr. Kubitschek nãopode, de modo algum,corresponder ao que seespera de um Governo queesleja de falo inlerer.sadoem contribuir para a vitó-ria de um candidato que,apoiado pelas forças na-cionalistas, é entretantouma de sua» figuras maisdestacadas. E isto quando,em oposição ao marechalLott, as forças entreguistase inimigas do povo apre-sentam um candidato queé um velho profissional dademagogia e da absolutafalta de escrúpulos quandose dirige às massas.PROVOCAÇÕES CONTRA .

O PTBO discurso de Juscelino,

tis violências contra o mo-vimento sindical • os estu-dantes • ps ameaças que ,se fazem cm setores doGoverno como o Ministérioda Justiça ocorrem nomesmo momento em que ¦se sucedem as provocaçõescontra os elementos nacio-nalistas e democráticos dosituacionismo, especialmen-te contra o PTB. O própriodiscurso do sr. JuscelinoKubitschek contém referên-cias dirigidas <*uase aber-tamente aos lideres pete-bistas e ao próprio sr.João Goulart que, comose sabe, se solidarizou comos trabalhadores de S.Paulo no recente movimen*to contra a carestia de vi-da. Segundo a linha dodiscurso presidencial tam-bém o sr. Goulart esla in-cluido entre o. «desordei-ros» contra os quais sepromete lóda espécie depunições e violências. Ele-mentos ligados ao Catete,por sua vez, fomentam asintrigas em torno de figu-ras de maior projeção noPTB, sobretudo o gover-nador Leonel Brizzola. a

quem são constantementeatribuídos planos de *sub-versão da ordem».

CONSPIRAÇÃO ANTI-LOTT

Não é difícil perceberque iudo islo representa,no fundo, uma verdadeiraconspiração conira a can-didatura do marechal Tci-xeira Lott. E que o centrode onde parte esta conspi-ração é o grupo de enlre-guistas e reacionários en-quisfados no Governo — acuja frente então homenscomo os srs. Armando Fal-cão e Amaral Peixoto —

que não se conformam como conteúdo de luta patrió-tica e democrática que dásenlido à candidaturaLolt.

Em realidade, qu* po-deria resultar de um maioragravamento da tensãoexistente entre o PTB e oPSD — tensão criada emantida precisamente pelosdirigentes pessedistas maisreacionários? Oue seria dacandidatura Lott sem umapoio sólido das forças po-pulaies • patrióticas, domovimento operário e, emgeral, das forças que lu-tam pela independêncianacional e a legalidadedemocrática? Pois o quevisam os entreguistas doGoverno é exatamentedesvincular essas forças dacandidatura do marechalTeixeira Lott, reduzi-la àcondição de uma cândida-tura unicamente identifica-da com a reação governis-ta para, no final das con-tas, erisiiqnizá-la.

Este é e resultado aque se chagaria no caspde prevalecer a orientaçãoviolentamente antipopularque Armando Falcão eAmaral Peixoto vêm im-primindo, com o apoio dosr. Kubitschek, ao situa-cionismo. Teríamos então omarechal Lott como o can-didato de um Governo quereprime a bala as justasreivindicações dos traba-lhadores e estudantes, queintervém nos sindicatos econsidera greves como de-sordens.

O JOGO DE JÂNIOA política do grupo rea-

cionório do Governo —aceita e defendida por JKem seu discurso de AnoNovo — corresponde ape-nas aos interesses do en-treguismo e c\a reação,que têm em Jânio Quadrospor exemplo, o enlusias-o seu candidato. Veja-se,por exemplo, o enlusias-mo com que <0 Globosaplaude, em seu editorialde terça-feira última, odiscurso de Juscelino, afir-mando inclusive que a fala

piesidencial não faz senãoreconhecer a justexa detudo quando tinha sidodito pelo vespestino dalight há muitos anos. E óuma verdade: as vocife-rações contidas no discur-so de Ano. Novo contra ostrabalhadores e o seu in-questionável direilo degreve são tão absurdas echocantes que só podemmesmo ser encontradasem jornais do reacionaris-mo de *0 Globo.

Aliás, em muitos outrospontos vem se verificandouma absoluta comunhãode vistas entre os porta-vozes janistas t elementosdo situacionismo. As pro-vocações contra o PTB,por exemplo, são perfeita-mente sincronizadas: aomesmo tempo cm que cie-mentos governlslas lançamintrigas contra dirigentestrabalhistas, o 'Jornal doBrasil» faz alarde em tôr-no de uma mentira envol-vendo o governador Briz-zola e o general OsvinoAlves, loqo desmentidapelo comondanU do lllExército.

F. cada vez ciais ciaroque a orientação anlipo-pular e antidemocráticaque vem sendo seguidapelo Governo e que opróprio presidente da Re-pública passou a palroci-nar com o seu discurso deAno Novo só pode agra-dar aos partidários de Jà-nio.

REFORMA DO MINISTÉRIO

Os desmentidos que

têm sido apresentados,com uma ênfase fora docomum, às notícias sôbreuma próxima reforma doministério mostram iam-bém a sofreguidão comque os reacionários do Go-vêrno procuram agarrar-secom unhas e dentes às po-lições em que se achame evitar que haja uma mu-dança de rumos, no sen-lido do nacionalismo e áademocracia, como se tor-na indispensável para as-segurar plenamente a vi-tória da candidatura Lottem 1960. Inspirados peloministro Armando Falcão,dizem alguns jornais queas notícias de reforma mi-nisterial são uma formade ipressão.) do PTB sô-bre o Governo, mas quenada será modificado. Averdade porém é que essapressão vem sendo feitapor todas as forças nacio-nalistas e populares, jáhá muito lempo, preocu-padas em que se orienteo Governo por uma polili-ca voltada para os inte-rêsses nacionai*. — e nãoos do FMI — e para asjustas reivindicações ciopovo, e não para os fri-gorificos estrangeiros.

A reforma ministerial,tra:-:»ndo consigo uma ver-dadeira mudança de po-litica, é uma exigência deIodos os patriotas. E é ho-je, sem dúvida nenhuma,necessária para assegurara vitória da candidaturanacionalista de Lolt nasurnas de 1960.

Na passagem do Aim Novo, Kruschiov formulou novaspropostas de desarmamento, chegando a sugerir a hipó-tese de dissolução do Exercito Soviético, Surgido entreos escombros fumegantes do unia guerra, o Estado Sovié-*tico resistiu à agressão armada, nu bloqueio, ao boicote-ii sabotagem, às ciladas diplomáticas o ã compunha decalúnias. As primeiras propostas soviéticas, seu primeirodecreto sobre a paz, não encontraram da parto das po-tendas imperialistas resposta favorável. Ao contrário:os imperialistas invadiram a Ucrânia, u Douclz e uSibéria,

Descrevendo ao vivo esses episódios, Anloniu Gninisciobservava, no entanto, em HU»: . A humanidade tendea organizar-se num sistema dc convivência pacífica». Osf.-itos_ estão confirmando a lúcida previsão de Gramfici.A Kádio do Vaticano, noite de São Silvestre-, reconliB-ceu que «a causa dn paz ganhou terreno . 0 primeiro-ministro britânico Mncniillitn manifestou esperança e oti-mismo quanto a I9GU <• a linguagem du De Gnulc, segun-do alguus observadores, foi a mais otimista dos Últimosanos. Km Roma- Giovanni Gronclii pregou a :il de dozem-bro a abertura de caminhos do convergência o dc coope*ração. Walter Ulbricli, na República Democrática Alemã,aplaudiu o estabelecimento t\e. uma data para a Confe-runcia de Cume- «apesar dos obstáculos opostosAdetiaiier -. por

Sim, os rovamliistas ainda esperneiam! Ií a menta-hdade_ revanchisla encoraja no sul da República FederalAlemã demonstrações antijudaicas, de cunho nazista.Theodor Pliovier, em seu livro «Stalingrado , já formu-lava a indignada apóstrefe: «Será esta a lei' do povoalemão, do mesmo povo do qual surgiram Gutenborg.Matthias Gruenwalt, Martin Lutlier, Beethoven e Iinma-nuel Kant.? Em face da tremenda denota o'do massa-cie desnecessário, Pliovier chamava: «Isto não pode serosc!< ,ll,,!" M»s os senhores de Bonn se esforçam paraesquecer as lições de ontem.

0» reyaneltistas ainda esperneiam *- os seguidores dcuma política ultrapassada continuam brincando carnavaldepois da quarta-feira. Na ONU, ,» sr. Freitas Vali., emnome do Hrasil, defende interesses estranho., ;io nossoe nada estranhos ao imperialismo norte-americano. FreitasValle ajuda os coveiros que desejam desenterrar a «raies-tão da liiiniriiii .l::l -

Náo_são infundadas, porém, a.*- esperanças1847, a Internacional Comunista paz.

(¦ni seu primeiron>ai)ii',*sto, proclamava a política de paz dos trabalhadoras.Mu lD.li, o primeiro governo operai io e camponês reno-vava o chamamento de paz de 1847. Náo foi atendido, pelasegunda vez, o chamamento. Mas o poder soviético nfioloi destruído e hoje a URSS lidera ni,„l„ a políticadc paz. E MIJO é o ano da Conferência de Cuiune

Fracasso: Soma De LegendasFracassou a tentativa

de_ alterar o processoeleitoral por meio do pro-jeto que institui a somarie legendas, com trans-ferencia de votação cn-tre os candidatos ileeventuais alianças parti-darias eni favor do que,dentro da aliança, obü-ver maior votação.

A iniciativa não serámais levada ao Parla-

mento, conto se prelen-dia, ao se reiniciarem ustrabalhos do Congresso.

Tendo surgido com oapoio do PTB e do PSPe em face de reações ini-i ialmenle favoráveis dos•-rs. Amaral Peixoto eArmando Falcão, quedepois passaram a ala-cá-lo, logo se tornou evi-dente que o projeto daaliança de legendas viria

a ser um elemento amais de perturbação tíõprocesso eleitoral, tra-zendo dificuldades à pró-pria candidatura do ma-reclial Teixeira Lott pe-Ia divisão que provoca-ria entre torças que jáapoiam essa candiilatti-ra e outras que tendema marchar para ela.

0 malogro de maisessa tentativa rie ali emar

Homenageado EmAgliberto Azevedo

Sergipe

ARACAJU Uo correspon-dentei — Voltando ao seuEstado, em \ -ua à família,. seus numerosos amigos,Agliberto Azevedo recebeucalorosas homenagens dostrabalhadores e do povo ser-gipauos.

O destacado líder popularparticipou en várias maui-1 estações e foi recebido oti-cialmente pele governadorLuiz Garcia, pelo prefeitoda Capital, sr. Conrado dcAraújo, e pela Câmara deVereadores, No legislativomunicipal Agliberto Azevedofoi saudado pelo vereadorAgonalto Pacheco, do PTB.Em seu discurso, Aglibertoagradeceu n recepção quelhe ofereciam os vereadoresde Aracaju, congratulando-se com a lula do povo sergi-pano e dc seu representan-tes pela anistlR aos presospolíticos e om uefesa dos in-tercss.es nacionflis contra o»truste-, imperuillstaa.

Na sede dt Centro Ope-riiiio Sergipano, com o sa-lão superlotado, Agliberto

Azevedo pronunciou uma con-ferencia sobre b luta da cla.s-se operária brasileira pelo»seus direiIo* •: !>ela demo-oracia e a independência na-cional. O ropr'"-cntanU) • doprefeito, verendores t nu-nierosus diriaentes sindi-cais cotnpui-ciam a mesa quadirigiu a reuni-io. na qualAgliberto foi entusiástica-mente aplaudido, No dia 3participou num ato em ho-mcnagein a Prestes, pela,passagem de seu aniversá-rio, quando voltou a usar dapalavra. Sábado, dia 9, do-verá pronunote; uma pa-

li.-ua tia sede do InstitutoHistórico.

O entusiasmo popular des-pertado pela visita de Agli*berto Azevedo ao seu Estadoabafou inteiramente a pro-vocação contra èle lançada,pelo coronel José Lopes Bra-«anca, oomandante da Guai-

Azevedo dirigiu telegrama aoministro da Guerra, mar,Teixeira Loi t.

o processo eleitoral, noano qué antecede ao piei-lo, comprova o artificia-lismo de qualquer solu-ção que se afaste dos ca-minlios normais para aseleições de 19150. Em la-'c da disposição de fôr-ças que se formou paraa luta eleitoral, refletin-• Io as tendência* funda-mentais em choque hojena sociedade brasileira,o rumo de ló.las as cor-rentes que se batem pe-Ia libertação do pais, pe-la legalidade democráti-«a e por uma vida me-llior para o nosso povo éo incessante fortaleci-mento da candidaturanacionalista i!o marechalTeixeira Loti.

I

V^K>'v' mx-' ',$ mwÊMM^mW'-: ' üv ¦'¦ 3mmmM

Agliberto de Azevedo

Tiição Federai de Aracajuque. imi nota assinada, pu-blica,,.. nos jornais comoinale: in posa, não só In-sitlio - ' modo mais torpeAglioi. ' A :evedo, como che-gou a incitar abertamente aolinchamento do querido lt-der popular. As diatribes docoronel não foram ouvidaspelo povo sergipano, que hi-polecou a Agliberto Azevedohomenagens calorosas q co-movedoras.

Protestando contra, a insti-Üía provocação Agliberto

DENYS E 0 MINISTÉRIOKm seu ultimo encontro com os cruni-tas políticoi,segunda-feira passada, o marechal Teixeira Loti reafir-

mon que deixará o Ministério da Guerra, ilosineomputi-liilizaiido se para a campanha eleitoral, no instante queéle próprio considerar conveniente, lendo rumo limite opraco estabelecido pela Constituição du pi . A insistôn-cia com que o marechal Lott tom sido ai. dado sôbreesta questão pelos jorjlllis jau isl a.-- eorrcspninli' ao propó-sito, abertamente revelado pelos circulo;, que. apoiam ocandidato cia - renúncia irretratável , de abrir uma brechana unidade das Iorças que, nn setor militar, têm marcha-do ao lado de Lott na preservação da legalidade eousti-tucional.

liste propósito se revela principalmente nn posiçãoem que vêm se colocando jornais como o «Correio daManhã, em face dn marechal Odilio Uenys, comandantedo l Exército. Referem-se. os janistas ao marechal Denyscomo se se tratasse de um militar que, diferentementedo marechal Teixeira Lott, pode oferecer, uma vez nachefia do Exército, a garantia úc realização de eleiçõese de posso do eleito, seja êle quem fôr. A própria losig-nação rio atual comandante do I Kxército para n direçãodo .Ministério da Guerra, desde que se desincomoatibilizao_marechal Lott, passa a ser apresentada como .nua i-.--.i-géncia dos setores ligados a Jânio.

Trata-se, como é claro, de uma siuml manobrade envolvimento. Através desse ardil pn-i ,- ,, os seio-res janistas dar amanhã a impressão, .-/. coiifú-mada a nomeação do marechal Oriüro D. .-, dó *u* nsua designação se deve à «pressão» quo nesse senlidoteria sido feita pelos grupos contrários a candidatura Lott.Estes grupos ficariam então em condições- dn esperardo possível futuro ministro da. Guerra uiii tratamentobaseado na 'gratidão .

Esta tática de envolvimento está levando o.- setoreimais delirantes do Clube da Lanterna a foi , nina intri-ga segundo a qual os comunistas estão ni,, todauma campanha com o fim de impedir a -. ão domarechal Odilio üenys.

Tudo, porém, não passa da intriga li. . -*i-*o do¦outma vezes, os innterneiros nâo perderão por esperar,

¦ PAGINA 4 ~ &PVO$JÍ ==*==«. 8 a 14 - 1 - 1960

Pela liberdade dos presos políticos cte Espanha e Portugal

Intelectuais Ifltaiis a Csflf

Brasil e Argentinaerência De São Paul

COPACABANAENEIDA

Antes rie entrar no assunto, própria-mente dito, vai aqui um abraço pura to-dos os leitores do NOVOS RUMOS, daquie dos Estados. O abraço fraternal clusta

podem nascer em qualquer bairro e tantomaiores serão quanto mais habitados Io-rem esses bairros.

Em Copacabana o que mais lnipres-cronista desejando um ano de sessenta de "slona é esse ohoque do paisagens: a beie-

S. FAIXO (Da Sucursal)— Novas c significativa»adesões de eminentes per-gonalitlades e Instituiçõesostâo sendo recebidas pelaComissão Coordenadora da1» Conferência Sul-Amcri-pana Pró-Anistia para ospresos e Exilados Políticosda Espanha e Portugal, quese realizará em São Paulo,no Salão Nobre da Facul-dade cie Direito, nos dias 22,23 • 24 de janeiro próxi-mo. Conforme declaraçõesda Comissão Coordenadora,o conhecido homem de le-trás e professor unlversltà»rio Álvaro Lins, embaixa-dor do Brasil em Portugalque concedeu asilo a Del-(jado devido à perseguiçãosalazarlsta, aceitou •ii.v/ei-rosamenlc a presidência daConferência.

O ilustre escritor encabe-cara efetivamente o cha-mamento dos maiores vul-tos intelectual» do pais,convidando para participardo conclave membros daAcademia Brasileira de Le-iras, artistas plásticos edestacadas personalidadesía colônia portuguesa ra-dicada no Rio de Janeiro.

CARTA DE RAMÓNMENÉNDEZ PIDAL

A medida que aumentamos preparativos e a Conte-rência ganha maior arnpli-tudo nos paises sul-ameri-canos, o movimento vaialcançando considerável rc-percussão. Assim é que opresidente da «Real Açude-mia de Ia Lengua-, RumônMenêndez Pldal, hoje comnoventa anos de idade, amaior glória contemporá-nea das letras espanholas,respondendo a uma cartaque lhe foi dirigida por umdos convocantes da Confe-rôncia, manifestou-se lni-llianlcmente com relação àmesma. Cabe mencionar ofato de que Pldal, recente-mente, encabeçou o apoiodos intelectuais espanhóisem favor ria anistia.

E' o seguinte o texlo dacarta enviada ao professor

Idol Beckel por Itamón Me-nendo/ Pidal:

»Recebo com emoção suacarta de 28 de novembro,anunciando-me a petiçãoque formulam os inleloc-tuais e políticos brasileirosem prol da anistia dos quesofrem perseguição porsuas idéias políticas.

Os que aqui nos lnteres-samos tanto por ésse pro.blema, vemos com profun-do sentimento de gratidãoque contamos com o apoiocios nossos irmãos da Amé-rica.

Confia o senhor, que ElCampeador, o mais ilustredesterrado, inspire o mila-gra da compreensfio nosque podem decidir nesteassunto. Vivamente deseja-mos que a mensagem deafeto e de esperança redi-gida pelos senhores consi-ga o que tanto anskimosaqui faz multo tempo; asduas Espanha» tão dividi-das agora devem integrar-ne e colaborar na sorte dapátria comum.

Multo lhe agradeceria, seIsso fôr possível, me co-munique o efeito causadopela generosa convocaçãobrasileira.

Muito cordialmente reco-nhocido, saúcla-o com omaior afeto — Ramón Me-nende-d Pidal, Tambémuma saudação especial aoprofessor da lingua espu-nhola-.

DEPUTADOS RIO-GRANDENSES ADEREMA CONFERÊNCIAEntre as Importantes ade-

sões que acabam do ser re-cebidas do Brasil, desta-cam-se as de quatorze par-lamenta res rio-grandensesque hipotecaram irrestritasolidariedade ao ato. São(Mos os deputados estaduaisPedro Alvtircz (major doExército), Paulo Couto (ad-vogado), Moacir Caldas, Pc-dro Tassis Gonzalez, JoãoCarlos Gastai (prefeitooleito de Pelotas), CarlosSnntOR (advogado). JoséVéchio Guilherme do Vale,

f-aoraoc TEATRO lOKtOri

BALANÇO DE FIM DE ANO jNo momento histérico que atravessamos, dentro do

panorama neral do maravilhoso desenvolvimento nacional,deixou o teatro, ente uno, o seu lunar definitivamentemarcado, Houve claras tomadas de posição, o» rumosfórum traçados e novos caminhos percorridos em todosos setores liicados no teatro. Uni sopro de renovaçãovarreu c varre o.s arraiais dramáticos, desde a ilramatur-í-iii até ii própria crítica especializada, passando pelacenografia, direção, montagem etc. Aqueles que tém cons-ciência de suas responsabilidades, com verdadeiro espírito

•pioneiro, empenharam-se- em provar — e o fizeram —'que

já era tempo dc decretarmos a independência ou amaloridndfl dc nona» teatro, imprlmindo-lhe orientaçãoautêntica, nacional. Nfio sofremos de xenofobia, somosdos que pensam que a verdadeira ute não tem fronteiras,devemos aceitar tudo o que nos venha de fora e possanos ajudar artística e culturalmente, Sem esquecermos,porém que nossa obrigir/io primeira e contribuir parao surgimento do uniu arte — no caso o 'entro — ligadoà nosM realidade social, econômica, humana, E ao fazer-mos ente balanço, não podemos deixar de ler a pensa-incuto voltado paru esses jovens IntcgrnntOH do Teatro deArena do São Paulo que, de maneira continuada e coe-rente, vêm se dedicando com seriedade ã tarefa de adotarno teatro um verdadeiro espirito (le equipe, dentro depropósitos podagógicog de criar iilutéiiis conscientes eesclarecidas. Três pecas de autores nacionais lançadasêste uno — «GIMBA» u «ELES NÃO USAM IJLACK-TI 10», do jovem Gianfrancosco (ítiarniori, encenadas pela»companhias de Maria Delia Costa e Teatro de Arena deSão Paulo, respectivamente, e «O MAMBEMBE», de ArMirAzevedo, constituíram grandes sucessos artísticos e finun-ceiros. Além delas, outras houve que merecem referência,

f| tais como «AS PROVAS DIO AMOR», de João Hethen»I court, «Ò MACACO DA VIZINHA», de Macedo, a revista

U«DE

CABRAL A JK», de Max Nunes c J. Maiu, e outra»de menor importância. Presentemente, apenas duas delaspermanecem em cartaz — «O MAMBEMBE», no Teatro

0 Copacabana, pelo Grupo dos 7, elenco dirigido |i<>r GlatinlItalto v composto tio Fernanda Monl«negi.'o, Kériíio Urito,Graco Moeina, l.ubancu, Valdir Maiu u outros, « «ELESNÃO USAM BLACK-TI 10», no Teatro du Arena, à HuaSiqueira Campos, om Copa ca ban a — entrada pela UiihUmmhlicn do Paramini — com.o tonjunto dirigido norJosé Kenulo, com Oduvaldo Viaiiiui Filho, Vera (iertel,Flavio Migliacio, Milton Gonçalves e outros. A iodos osque freqüentam leulro, lembramos que assistir a essaspeças é um dever, uma necessidade, um prazer. <<0 MAM-BEMBIO» reconstitui com autenticidade unia época, suagenle, seus costumes, Uma lição He história do Itio deJaneiro o do teatro no começo do século. «fíLES NÃOUSAM BLACK-TIE» é uma llçAn de história dos nossosdiais: a vida, os problemas econômicos, domésticos, senli-

O mentais, de uma família proletária, eom seu» sentimento»Q de c' sse, hiih solidariedade atuante c fraterna, sua» lutBaO pela sobrevivência, seu apego ã vida e ao morro e sen»

Itonuioics, sua existência carregada d« dramatieidadeD poesia...

Não deixem de ver «ftLES NÃO USAM BLACK-TITO». Esteve um uno em cartaz em São Paulo. E' umaoportunidade que não se deve perder,

.« '*•••: ..

Marclrio Loureiro, Nel Or-ti/. Borges (advogado), AriDelgado, Adaurl Pinto Fl-lippi (advogado), AmoldoSchiphrost Júnior e AtaidePacheco Martins.

PARTICIPARA DACONFERÊNCIA OESCRITOR MANOELSERTÓRIO

O conhecido escritor e ad-vogado Manoel Sertôrio,recentemente chegado dePortugal, em carta remeti-da à Comissão Coordenado-ra assevera: «Por ter intcr-vido em muitas dezenas deprocessos políticos julgadosem Lisboa pelo TribunalPlenário, tenho o conhoci-mento concreto da formacomo caminha a maquinade repressão de Salazar,desde a detenção rios anil-fascistas até terminar amascarada ação judiciáriados julgamentos políticos.E' com ésse material queme proponho comparecer eintervir na conferência sul-americana*.

SENADORES DAREPÚBLICA E OUTRASPERSONALIDADES

Entre as mais recente»adesões encontram-se asdos senadores Silvestre Pé-rides, ("liberto Marinho,Arlindo Rodrigues, MiguelCouto, Ari Viana, Saulo Ra-mos, Mem de SA, VivaldoLima, Atílio Vivacqua eJarbas Maranhão.

A Associação Paul islã daImprensa publicou seuapoio à Conferência devidoaos aspectos humanitáriosdo empreendimento, bemcomo aderiu à sua realiza-ção a Asociaçáo Inlerame-ricana da Imprensa.

Professores universitários• lideres estudantis conti-nuam aderindo, sendo asmais recentes dos srs. Dan-te Moreira Leite, ManoelCorquoira e George Nagle,professores da Faculdadede Filosofia de Araraquara(Sfto Paulo); Antônio Cán-dido, Naief Safady, Jorgede Sena, Antônio Lázaro deAlmeida Prado e Vitor Ra-mos, professores da Facul-dade de Filosofia de Assis(São Paulo); Luiz BeneditoLacerda Orlandi, presiden-te do Centro AcadêmicoSampaio Vidal (CASV);Sérgio Ribeiro da Silva,presidente do Centro Aca-dêmico da Faculdade de Fi-losofia de Araraquara.

Aderiram ainda, nos úlli-mos dias, o vereador Wll-son dos I. Ferreira, presi-

dente da Câmara Municipalde Ribeirôo Pires, os srs.Moacir Fóllx -- poeta, Uo-mero Homem — escritor,(leir Campos — escritor,Kllseu Maia — poeta, Cai-los Ribeiro — livreiro eeditor, Savlo Antunes —editor, Agripino lírleco —jornalista e escritor, ElisaKandeira — escritora, Eu-gênio Marins — advogadoe jornalista, Cícero Costa —advogado, Adolfo CasaisMonteiro — escritor e pro-fessor Universitário e Ra-chcl Moacir — atriz.

ARTISTAS ADEREME COLABORAM

Vários pintores que ade-riram à Conferência deramquadros para serem leiloa-(los em favor da mesma,após ficarem em exposição.O famoso Clóvis Gracianopintou um quadro especial-mente dedicado ao movi-mento que foi impresso aosmilhares e distribuídos pela«idade.

Da mesma forma o gru-po de mimlca Ricardo Ban-delra dedicou um espeta-culo teatral â Conferênciap o escritor Tito Batini lan-cou a terceira edição de umlivro em sua homenagem.

coragem, saúde, prosperidade, Um nno dosessenta que nos clc a todos um país eco-nômicniiicntti indopmidonte, um pais for-talccldo pela democracia e as liberdades.Possamos todos continuar de cabeça er-unida e fria, tomando parte nas lutas donosso povo, raciocinando como homens quesabem o que querem e que caminho pisam,

Agora vamos ao assunto: Copacabanaanda sendo cada vez mais insultada, enla-meada. Querem falar em vício ou crime?

. Querem falar om "juventude transviada"(o que há é sociedade transviada, famíliaidem) ou em perdições? Então falam omCopacabana. Nosso querido Jorge Amadonutro dia, prefaciando uma novela de JoséConde, disse que em cada esquina de Co-pacabana há um desespero. Mas os deses-peros andam nas esquinas de muitos pai-ses do mundo. Há desesperos nas esquinnsria França ou dos Estados Unidos. Não háuni problema Copacabana, mas sim umproblema Brasil, um problema social queé nosso e de muitos outros povos.

Ninguém quer ver que Copacabana étambém uma cidade e como tôdus as ci-dades com seus pequenos e grandes bur-guesos; há miséria e há desperdício, hároupas molambentas e trajes riquíssimos.N&o é Copacabana cidade que gera o vicioe a corrupção, files são frutas sociais que

/«. das ruas, da praia, do mar olhando lin»passível a tristeza dos monos, as favelascrescendo. Copacabana n&o tem culpa deser hoje o local de multas buates, nem depossuir "Inferninhos" (estes, multo maisperniciosos do quo as buates porque ne»Ias não entra qualquer pessoa, só são ire-qüentadas por "quem pode", enquanto osInferninhos podem ser visitados pelos maispobres, pelos mais tristes sares humanos).

Sou apenas uma cronista e nao umapregadora de moral; nenhum parentescotenho com Catão, mas protesto coptra osexagerados conceitos que andam fazendopor ai contra a praia mais bonita do mun-do, O que realmente fêr. de Copacabanareunião de todos os divertimentos (bons emaus) foi justamente Isso: é a praia maisbonita do mundo.

Não acusemo-la assim, sem mais nemmenos. Muita gente, desgraçada gente, vemde outros bairros para lançar em Copaça-' bana seus instintos. Nós outros, aqui mo-radores, somos criaturas simples, vivendorie salários, lutando contra o alto custo d»vida contra a falta d'água, contra as di-ficuldades de transportes, da mesma ma-nelra como lutam os moradores da Praiado Pinto ou de Casoadura.

Feliz,ano novo, Copacabana, tio insul-tada andas, tão injustiçada és.

RESULTADOS DO ACORDO CULTURAL

Soviético (nos EUA) estudavida e obra de Jack London

NOVAS ADESÕESDO EXTERIOR

De Buenos Aires, confor-me comunicado da Organi-/ação de Ajuda pela Liber-dade da Espanha enviadoá Comissão Coordenadora,sfto as seguintes as novasadesões: vereadores E.Stcffanelo, R. Castro, F.Moran, R. Colombo, A, Pa-rodl, M. Soto, dr. FloréneioEscardo — vice-reitor daUniversidade Nacional deBuenos Aires; dra. AliciaMoreau de Justo — direto-ra do jornal «La Vanguar-

riiac e memoro do ComitêCentral do Partido Socialis-(a; Da. Maria Teresa Mu-noz cie Liceaga, deputadanacional pela U.C.R.I.; dra.Paulina Sinferman — pri-meira atriz; Confederaçãodos Maestros da CapitalFederal; Federação Argen-tina dos Trabalhadores, naImprensa; Sindicato Ar-gentina da Imprensa; Con-federação Argentina de Ma-estros e Professores Diplo-mados (.C.A.M.P.Y.D.).

Do Santiago do Chilo, aca-ba de aderir conhecido ci-enlista do Instituto de Me-dlcina Experimental.

De Montevidéu, o Sindi-cato de «Papeleros y Cario-neros» — autônomo, a Fe-deração Uruguaia tio Ma-gistério e a Federação«Obrará dol Transporte».

ACADEMIAPREMIA

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L !r",7,,7 SAMDE.RA

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Ao empossar, na últimasemana de lílú!), n direto-ria eleita para lOliO, a Aca-domia Brasileira de Letrasfez a entrega do Diplomae da Médalhn Machado deAshís aos escritores nftopertencentes á Academia eque se destacaram nas ati-vldades literárias do anoque passou,

Além do Aslrojlldo Pe-relra e Eneida, colaborado-rea de NOVOS RUMOS, fo-ram agraciados AfránioCoutinho, Augusto Meyer,Brito Broca, Helena HeloísaTorquato, Eugênio Oorncs,Edgar Falcão, Maria Ja-cinta, Francisco Igléslas,José Galante de Souza,José Olímpio Pereira, N.de Sá Enrp, Maria Van-derlei Menezes, Nem Pau-Ia Cidade, Oscar Mendes,Osório Dutra, Carlos Rlbei-ro, Tiago de Melo, José daMatos Carvalho, NelsonCosta e Nelson LacerdaNogueira. Foram tambémdistinguidos pela Acade-mia o Jornal de Letras>e a Biblioteca dc JóqueiClube Brasileiro.

A nova diretoria da Ca-sa cie Machado é a seguiu-te: presidente, Auslregési-lo de Ataide; secretáriogeral, Luis Viana Filho;1.' secretário, R, Maga-lh&c.s Jr.; 2.' secretário,Josué Montelloi tesoureiro,Aníbal Freire da Fonseca;diretor d» Biblioteca, Bar-bosa Lima Sobrinho; dire-tor da Revista, A, CanteiroLeio* diiwtor <V> A*q-*iw*

Com a presença de inúmeras figuras do» meios in-

telectuais, realizou-se, no dia 28 de dezembro, movi-

mentada tarde de autógrafos na Livraria São José, com

o lançamento dos livros de poemas Operário elo Canto

e O Pão e o Vinho, ambos editados pela Antunes, de

Geir Campos e Moacir Félix de Oliveira, respectiva-

mente. Na foto, em que aparecem os dois poetas auto-

grafando, vemos, entre outros, Moinar da Fonseca,

Heitor Saldanha, Dinah Silveira de Queiroz, Astrojildo

Pereira, Milton Pedrosa e o escritor boliviano Jesus

Lara. aue há douco visitou o Brasil.

As allvitlacíes culturais donno que passou também sedesenvolveram sob o signo dacoexistência, da maior apro-xlmação entre os puvos.

Dos fatores que mats con-trlbuiram para o enriqueci-monto do acervo cultural dahumanidade destaca-se, semdúvida, o acordo firmado en-tre os Estados Unidos e a"URSS para um maior In-tercàmbio no terreno dasidéias.

O acôrdq, que prevê cursosde especialização de estúdio-sos soviéticos nt» EstadosUnidos rvie^Tfe**, Jà come-ça a/Har seiis frutos.

FILÓIOGO SOVIÉTICONOS ESTADOS UNIDOS

Sob o titulo Jack Loniipn,novelista, Vil Bikov, licencia-do que amplia seus estudosna Univeroidade de Moscou,está escrevendo sua tese pa-ra a obtenç&o do grau dedoutor em ciências filológi-cas.

Em virtude do acordo, VilBikov estudou durante umano na Universidade da Ca-lifórnla, onde continuou tra-balhando na tese que come-cara a escrever em Moscou.

O futuro diplomado entre-vlstou-se com parentes eamigos de Jack Loncton, vi-sltou sua granja, estudouminuciosamente o.s manqscrl-tos rio escritor e ffiflos os es-tudos norte-americanos sobrea sua obra. Muitos dos doou-mentos relacionados cam avida de Jack London foramcopiados por Bikov em fitaclncmatocráflca.

O Jrabalho realisado peloíilúlogo moscovita na Unlver-sidade da Califórnia enrique-ceu consideravelmente suaanálise da trajetória criadorane Jack London. Além dadefesa de sua tese, Vil Blko»pensa em puqlloar uma mo-nografia sôbre a vtda iMssbclássico da literatura norU-

nerloana.

INÉDITOSDE BALZACA revista literária Ivtttta,

da Oeórgia (URBS), publl-cou recentemente nova eartaade Balaac, ate então inéditas.

Essas cartas, guardadaa naMuseu Literário da Geórgia,foram endereçadas a PaveJJãkkella, chefe da alfândegino povoado de Raá-gavilia, nifronteira da Ucrânia, eomquem Balsao travou conheci»mento em setemTSro de 1847,por ocasião de sua segundavlav i à Rússia.

ASSINE"NOVOS

RUMOS"

m^Êfm»ftmma0MmmmMmmmwmmmmm•MSMiMVMBMMaMOTAS SDe um modo geral a produção menina nrasilcira dc

1060 manteve-se em bom nivel, com algumas excelentesestréias e o aparecimento de novas e importantes obrasde autores já consagradas. Principalmente na prosa deflcçfto — romance, novela, conto.

Entre os romances devemos desde logo destacar /./-li/m cio parqua, Úe Dalcidio Jurandír, experiência novac bem sucedida àe um romancista que está construindounia obra de grande envergadura. Outro que exige desta-que especial íO Trapichciru. dc Marques Rebelo, apare-cldo já no fim do ano: é o 1" das 7 volumes que forma-rão O Espelho Partido, destinado a marcar época na bis-tória do romance brasileiro. ¦

Com o Manuscrito Holandês, estreia em romance. M.Cavalcanti Proença consolida os seus méritos de escritorde primeira ordem. Aíczrici de Cada Parlo, clc Moacir C.Lopes não o li ainda, mas de pessoas competentes tenhoouvido opinar «ue se trata de uma estreia realmente im-porta nle Estréia em romance é também o livro dc Aclul-gisa Nery — A Imaginária, de feição autobiográfica c in-timlsla c tanto mais de admirar quando sc sabe que éromance realizado em meio a intensa e extraordináriaatividade Jornalística da autora,

Boa crítica tiveram, merecidamente, o.s romancesCrônica da Casa Assassinada de Lúcio Cardoso, Tal Diac o limitado de Gilberto de Alencar, Rua do Tempo Serárie Miércio Tatl, A Locomotiva de Afonso Schmidt, O Ca-Pilão' laaunco de Paulo Dantas, A Décima Noite de JosuéMontello João Simões Continua de Origenes Lessa, OsCamlnhàntes ds Santa Luzia de Ricardo Ramos, Uma Jan-oada mira Ulisses de Vlanna Moog, êste último um mestreno cèaero dito romanoe-ensaio, táo escasso entre nós. No-velas o contos: Histórias Reunidas de Anibal Machado,um quate W»»exto, eaoritor de alta categoria; O HomemOue Não Gostava de Cães de Milton Pedrosa, que rea-parece em grande forma, depois de prolongado silêncio;

A Parábola ias 4 Cruzes de Mário Donato, autor dos maislidos no oals; O Diabo Veste-se de Preto, de Antôniod'Eba, Voo*i^N^c''*f.''^a'93L <% .Dait9n Ticvisi.il.

óm Ttaia* é Bvâbboa dè poesia p«f

IVRO§ ASIR3JUD0 FiMIRA

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bliciulos durante o an«-, .nas infelizmente a qualidade nemsempre corresponde à quantidade. Nenhuma estréia im-portante, e o melhor que apareceu deve-se a poetas denome já ilustre. Em primeiro lugar, o veterano MurilqMendes, que reuniu num só volume toda a sua obra an-torlor, acrescida de novos poemas. De Vinícius de Moraes,já nos últimos dias do ano, saiu um pequeno voluminho,magra brochura, mas com alguns poemas de primeiragrandeza, entre os quais eu citaria "Reoeita de Mulher"— uma pura delicia, e "O Operário em Construção" —-aluo de realmente novo, belo e grande. Referência espe»ciai merece Gcir Campos, que nos deu Operário do Canto:trata-se de um poeta em pleno desenvolvimento, rico daseiva interior, artesão muito seguro do seu ofício. Outrojovem poeta do igual categoria e Moacir Fellx de Oliveira,rie quem acaba de sair O Pdo e o Vini-io, que representaum pauso á fronte em sua obra. Destaquemos também oRoteiro do Filho Prúdlao, de Rolando Roque da Silva, poa-ta dos mais dotados e que felizmente náo sofre de an-gústias metafísicas.

Com Os Epltá/ios, o poeta pernambucano Mauro Mo-ta acrescenta uma boa porção de poesia à sua obra jáconsiderável. De outro pernambucano, Carlos Pena Pilho,e o volume intitulado Livro Geral, genuína poesia de uminvem de grande futuro. Antônio Ollnto publicou O Diada Ira, desde já apontado como o melhor livro de poesiado autor. A mesma coisa se diz do livro de Domingo*Carvalho da Silva — A Fênlx Retrataria. Mencionemosigualmente O Alegre Cativo de Abelardo Romero, O Tem-,po do Cansaço de Reinaldo Bairão, Andando, Poeta e Reide Paulo da Cunha. Rabello, oada qual com a sua feiçãoe o seu acento próprios.

Dos Poemas de Sempre, de Beatriz Bandeira, já trateiespecialmente nesta coluna. Outra poetisa de mérito 4Maura de Senna Pereira, que publicou um voluminho,Circulo Seaiío, transbordante de sentimento humana

Salvo omissões involuntárias, na relação acima esta,a meu ver, o melhor que noa deixa a produção literária,' de 1969 em matfria da ficção a poesia. Há outros aarjaaofa oonflidesar -*¦ O qaa Oca paam • pwccfat» *m.

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rário. (-(inclui o presidenterio Sindicato dns Metalúrglcos, nfto evitarão o desen-volvimento das lutas pelrislegitimas reivuidicagóes dnstrabalhadores, Lançando secontra os trabalhadores, oGoverno está uno so difi-ciiltrtiulo o cumprimento desuas metas, como 1'erlndo,mortalmente a candidaturado Marechal Lott, quc aléagora tem sido cn aradi c unslinpai' ¦ "balhadoras de todo o país,

OS MARÍTIMOS

Thaumaturgo da SilvaGayo, presidente da Fe-deração Nacional dos

Marítimos,

Encontrou t m»is vivarepulsa entre os trabalhado-res e seus lideres as anien-ças às liberdades e direitossindicais, contidas no dscurso cle íim-rie ano que opresidente ria Republicamandou o ministro ArmandoFalcão ler paia o povobrasileiro,

OS METALÚRGICOS

A propósito o sr. BeneditoCerqueira, presidente do Sin-riicato rios Metalúrgicos riesta Capital, e um rios maispip.sti&iosos lideres dos ira*balhadores cariocas, decla-rou a nossa reportagem:

O discurso du Presiden*te ria República náo -e conduna com ,> passado rio seugoverno c, tmo curioso, eunia peca de ameaças e. deaiiique a única classe quelhf. tem .-«ido leal - a classeoperária. Repelimos as amea*ças contra os direitos sinriicais p democráticos. OPresidente da Repúblicii, sequer encontrar os inimigosdo seu governo, do progres-so P ria einancipação nacional, não n> procure no meloda classe operária

Umu coisa porém é cer-ln, prosseguiu o líder meta*litrgieo, r.ão deixaremos dclutar pelas reivindicaçõesdas nia.ssas trabalhadoras, enem toleraremos quaisquerrestrições ou violência asliberdades sindicais e cie-mocráticas.

O Governo cede á pres-^rwi rios giupoí, econômicosq'u> tiinuiituam .. abasteci-mento do pais paia álciin-«;ar aumento dc preços, co*

-mo-0£wnreii_cflm_Ji4j___gt___iicos. Mo-itra ae incapaz dere.; tlr às investidas dos lulimões riu comérclt contra ueconomia popular, e acabaameaçando voltai' iodo opeso da repressão esiatalcontra a classe operária, quelem se limilado a lutar peloreajiistaiiieiito' do seu sala-no. situado sempre abaixo docusto da viiin.

As .ameaças do Govêrno conlra o movimento ope

Thftiiiiialurgo da Silva Ga*vo, presidente dn FederaçãoNacional dos Marítimos, ouv.do pela reportagem sobreo discurso govcriianieninl,declarou;

O Presidente da Repu-bl ca está ma| assessorado,O .-eu discurso ameaçador,voltado contra o movinientooperário, e anunciando umretrocesso no cnnilnho «Iasliberdades sindicais e dr-tnociúiicus e uma prova <us-so. A referência feita aosmarítimos brasileiros, comoos melhores remunerados duni rindo, e uma Incongruén-em so comparável a esaoutra onde somos caracter!-irados como inimigos rio poisO presidente confundiu unspoucos privilegiados com amaioria dos trabalhadoresdo mor, Contundiu ainda asmassas trabalhadoras, e o'movimento sindicai que asrepresenta, com uma mela*diluía de plarj-boys de Ara-garças.

O.s marítimos, pios.-cr ueTliatiiiiatiirgo Gayo, não pio-

conlra o pais. a bandeira dadeíesn e desenvolvimento damarinha mercante nacionalfoi e continuará sendo empunhada pelo.* trabalhadoresdo mar qiie. ao Ir.do dos den.ais trabalhadores, lutampela emancipação econômicado pais.

— O discurso do presidente da Republica, concluiu nlido- marítimo, está mal en-dereçado, Nfto podenm.* acel-lar qualquer retro r..., nocaminho da-i liberdades sindicas e democráticas Sr oGoverno deseja realmente acolaboração dos trabalhadons Lrate, atiles dr maisnada, ri,-- rn peitar a.- . nasentidades sindicais, as.sesu-randn o pleno exercício dasliberdades sindicais c democráticHS.

OS BANCÁRIO-,Aluizio Palhano. presiden-

te do Sindical dos Banca-rios do Distrito KetWal,também 'iitvido pela nossa:• poriagem, nceniumi:

- O discurso dc um di-ano di presidente da R.publica e 111Va documento quesurprende pelo sr-n st-bormarcadamenie reacionário,Os trabalhadores e. o movimento sindical brasileiro,ti"e contribuíram decisiva-mente paia a eleição e aposse do piesidcn;, Kubi-Ischek. sâo visado» direta-mente pelas ameaças do so-vérno. enquanto são e quecidns os baderneiros dc Ara-

ir.o

¦Ji mri* ¦''¦¦¦ ¦ „m m_H H_ -ma,

¦ - ^"V|_______r ___________

___t_L-:' ^H

Benedito Cerqueira, presi-dente do Sindicato doj

Metalúrgicos.

moveram nenhum movimento subversivo, mas lutaram

-a. trontiniini-HQ |i|tnn(lp jieks_reivindicações a que julgamter direito,

— Os trabalhadores riomar, nu,to ao contrário doque afirma o Presidente riaRepública, sempi mostra-ram sua dispo içàc tir- sair•is : ias cm defesa do atualgoverno e ironira todas nstentativas golpistas, Não es-tão e>,i!c nós, portanto, oselementos que conspiram

ProfessareiAguardamDecisãoSôbre os 100%

O Sindicai.) dos Estabeleci-mentos de Ensino do Kio rieJaneiro, em assembléia pio-tramaria para o próximo dia12, examinará as reivindica-còe.s formula áas pelos proles-sores do Distrito Federal, en-tre as quais h concessão deum reájiisíaniento salarial,na base Se 100 por cpiuo

Vários contatos prelimlua-res já foram reiilt/arlo- entreos professores e os proprie-tfiríos de colégios, visando aoe ii caminhamenlo amigáveldos problemas apresnnladospelos mestres do ensino ca-rlnca, que pretendem o se-iiilnte: li aiimeii',i salarialde lüir; sobre os salários vi-

pagamento ce sa-genteslários Iguais para es novosprolessôres; 3i salário mini-mo por nula de Cl'S 150.00 pa-ra is professores do ensinomédio; \i pagamento de sala-«io minimo por attls tie Cr.*}100.00 para o* professores pri-inárioí • 5i attmeiv.o de 10'^poi- qüinqüênio; 61 graiuida-oe de ensino nos f.olr-qio.ipara o* filhes os professores.

¦---.-.-.-.'¦

DOMRÍTIMÜS CONVIOLÊNCIAS

O Conselho ria Kederncito Xai-iunal.1, ; Marítimos, leunido para dibater asmedidas a adotar face às violências quen povérno vem pratican«lo contra a.-< li-herdades sindicais, resolveu lançai ummanifesto condenando a intei vem-ão noSindicato rios Oficiais tle Náutica, re-pudiando a. exigência jroveinanieiitnl de

e de-havei

ENAM ASGOVERNO

uar-a.IKÜCI.

r .'. Inlt-i vença o e intcrdii.-ão rioi Nml-íini.il dos Oficiais de Nau-

tii.i ilii Marinha Mercante, qiie aindaperduram, nâo têm o menor impam le-eni, principalmente tendo em vista ocompromisso assumido pelo Kxnin. Si.Mini 4to tio '1 rnhnlho quando dn té. mi-iu, d.-i "i-eve,

renuncia tio seu aluai president.niiiiciniido o governo por nãocumprido os compromissos estalu-lno .-«cóido |);ii!i ;i cessação da gu'\ii.-iul icos,

o mami i:sio

\* "mie

do.

K' (, .se^nlni,. o manifesto lan«;iulopela entidade máxima dos trabalhadoresdo niai:

«A Federação .Nacional dos Ti aba-lhadores en. Transportes «Marítimos «'Fluviais, em assembléia geral de seuConselho de Representantes, oriundo dequarenta e Ires sindicatos, resolve pio-testar contra o.s atos arbitrários de. agen-tes rio Poder Público praticados emitiua liberdade sindical garantida pela C<uis-tiliiieão da República quando:

ü ' l-'i-ch,-:. iuit i (|i| ¦, nn inti.-l vêm «'inqualiptei organização sindical, como ui-nn-teceu coni o Sinilirtilo Nacional dnsOficiai? dc Nfiiitica tia Matinha Mer-i-iinle e esta l''ed' ração.:

ij i Submete à prisão incuiiiunicitvcli.f.- lideres sindi, ais com o objetivo úni-co '• exclusivo de coação de uma classede. trabalhadores em greve pacifica poisuas- reivindicações!

cl Sem estudo prévio e criteriosodeclara sumariamente uma greve ilegal,sPni a nienoi manifestação do Podei Ju-iheiii«io.

ft-=|p protesto público se Itislifi.-aporque a interdição que sofreu esta Fe-

ilosso íiI I.I.e '.lecolo

Nácaoslho

r-ompi.¦i n. ii j.nis ,i;l eess.-ii-iOfil illis dl- 11.11.1 il ii l- il,

ii sumido pelos K.xinos.

ni.. pi.ssa oo Ua giPve

' •.ruiu oniis-Sis, Mini.--

do Trabalho, Indtist i ia .¦ Cninêi > ioViai ão e Obras Públicas no pinto-

assinado a -'• do cr.eni,. litt m t :seiã aplicada nenhuma punição-^i -vistas que retornarem ao Iraba-

tle aeõ do cem o item 1 i, pmion-gar ainda uma situação de intervençãoe Interdição naquele sindicato de da--se, com •'« esperança de que n piessiiofeita sôbre o presidente tlaquele sineli-i-alo, no sentido da sim renúncia, ah-an-ce t|iii«lquei' lesultailo. Ksta Kederuçàodeelai'1. un.. não tteeila qualquer iniposi-ção «l núnein a lidei,•.< sindicais I--gaiiiu-npalmciito filia

Nnleu iiliiloi idnd

do líxtapelodesta ii

Finfedera':niancnifiliadas que sirespeito dn a

nota oficial

itOsnulo-.*t

.1

•n

Iodei,

•.- n i pi i(i.-i—de

,i neg' - em

siudiiim Sr,om ri

nnipreeiuio ,,nliva de di te,se negaiiilo a

¦ais niuiitinio,*Presidente dalêramos poi

ii o.s du i-presença

República,intci médio

ente esciaracoino..encontra-se em se

já tlelei iiiirioii às

que esuisso o per-enlidadcs

remiam pai a deliberaiiiiilii contido tia presonl

garças «' seus aliados, i-l-mente interessado;, cm tu*miiituar a vida rio pais.— O presidem - da Rr-pú-blica, prossegue ,, |;(„,, \mvcario, mal iniiirniatio, Invés*le no seu cii l- ir -o conlra uslegitimtis nioviincn.as reiviivci-caloiici (':¦ nm as irabalhadoras i„\ ii,,, ní\0tem lido ou m i- nirio senãoo ti,, def. nd-, i, nodor aqui•¦¦i'-v«i f:i'-- Kfii' salários, «|iieno ano r-ut iir.doii sofrerami, . i Capitnl, tuna rebaixamédia mensal de -y. ,.[nnon equençia dos própriospitos da a. ininlsti-nt.no le-

Oswaldo Pacheco a NR

CARTA DE REIVINDICAÇÕESPARA GARANTIR TRARALHO EVIDA DECENTE AOS ESTIVADORES

(IC '.1,. 1,1.

llO

Ink rc,• riore

.iiovimcntij ¦..-..-'. ;,¦ ••'a i:.i( !':-¦ r,(ii, -,,,rão ,, muito ni-ui-iIle ilinr o ..-* envol

dosillmas,

nãoubver-•ui (ilmento

CCOllOlIliCi, rindades sindicai,es! v.-ii ui a., 1uo riefcndenriidemocrátli;. cdo. 0,* seils ;•

da iuricpciK..":i-iar.i.i nacionaldeixar de pn

pa As cn'i*t"'• * sempre

(Io rio Cioit-i-•i legalidadeapoiando lo-

ns de di ie-a'. e ria íiibe

náo podem«'.*!.>!• i-.-.nti-a

as ameaças dude reafirmai açao dn pro.-. eiruyIas reiv ndicaçôPsbalhadores.as teni.ituidns liberdades smoeráliças, i -nder bancário

Govt"'no, eua dl po rllli"l-iíi pe-

dos ' ra -rpliriuo todas

• d" violação< sindicais e ri»

mciW^^W Vi W, '

Aluizio Polhono,te éo Sindicato

presid?n-dos Bnn-

Oi eitivadorei dt todo o paíiestáo enipenhadoj na tarefa de elabo.raçáo da Carta de Reivindicações, queconstituirá o ponto básico para o deien-víolvimento de nossai lutai por melhoreicondições dc vida e de trabalho no anoque se inicia, declarou a NR OsvaldoPacheco, novo presidente da FederaçãoNacional do* Eitivadorei.

As reivindicações especificai decida grupo de trabalho, nai diversas lo-calldatíe» do pain, piOMegu.u, estão ien-do estuaadai pelos 54 sindicatos filiadosa Federação, Esses sindicatos reunir-se.âo em cinco grandes encontros regionais,até 'ins de fevereiro, quando deverá serdsbatida e aprovada a Carta de Reivin-ri rarões Ecsat reuniões serão realizadasem R-ciíe, Maranhào l provjvelmentel,da Carta rie Reiv.ndi- ,.»:,,..,.,>;.:...,.,..caçóts salientando: ¦»,...:ii-i\J]

— Um rios assuntos queentrará em «ua (ase decl-siv?. em nossa Carta deRe.vmdicacóüE. terá aconquista rio direito de fé-nss Os estivadore. poiincrível que pareça, ja-mais gozaram férias emsoa vida de trabalho Esseproblenip. que aqor.i estásendo encarado com a de-viria seriedade, encontra-se rm vias d- solução Ossindicatos de Santos e doDetrito Federa! ja con-cliiiram oc setir estudosvisanoir. > consecução dosfundos destinados as des.pesa» para o pagamentodss ferias. Os demais sin.dicatok estáo procedendoa idênticos levantamentos.as condições de vida e da trabalho do»estivadores Esse projeto que, com plenaaquiescência do seu autor, já foi emen.dado pelos deputados Adilio Viana e Vai-dir Simões, 'az readaptar ás condiçõesatuais a src.ào 8 da CLT, que trata doiserviços rie estiva

— Desejamos que os sindicatos pro.fiilionals tenham o direito de executar osserviços de estiva, acabando com os in-termeriiár ios que enriquecem as nossascustas, afirmou. Em nossa opinião, prós-seguiu, só os armadores, os órgãos daadministrarão pública dos portos, e ossindicatos deverão executar os serviços deestiva, devendo »er eliminiidos todos osintermediários, que encarecem e pi-ejudi-cam is oprrações de cirga < descarga riasembarcações, «tingindo diretamente osestivadores.

;-¦ ;:y^l% 'Am . ,hm.

_«||;#> Wmuwa^y*:.- 1"'ib¦;:#.; , %/Mm¦_*^te^-kjíii: ¦=mmEMWpliíu£MM ¦

m&mt&Á,; ''mSSmurL. <MMmmmmm mm\^?KrÊW'>i ':,{_¦ ____k-vI I W»J 1I A. ^M M

Sa»/ador, Distrito Federal t Rio Granrf»do Sul, a fim de facilitar o encontrodos representantes doi estivadores detodo o Brasil

Osvaldo Pacheco vem se revelandoum autêntico dirigente sindical, sempreatento às reivindicações t decisões de suacorporai.áo O seu nome i querido e res-

peitado em toda a imensa faixa do caisde Santos, onde desde muito jovem come-cou a trabalhar. Agora, os seu» compa-nheiros de profissão de todo o país oelegeram, por unanimidade, presidente desua entidade máxima — a FederaçAo Na-cional dos Estivadores.

Osvaldo Pacheco, que tf um profun-do conhecedor dos problemas dos traba-lhadores do porto, inquirido pela repor,tagem. adianta alguns pontos a constar

SALÁRIO PROFISSIONAL

A tevisAo do sala-rio profissional, prosse-quiu o lider Osvaldo Pa-checo, e outro aspecto dasreivindicações que vêmsendo levantadas em vá-rias regiões, entre asquais. Sergipe e Ceará,onde os salários dos es-tivadores dificilmente vãoalém de 4 mil cruzeirosmensais

Aliás, acrescentou onovo presidente da Fe-deracão. a nossa luta pelaaprovação do projeto 8Í.0,de autoria do deputadoAarão Steinbruck. estáintimamente relacionadocom o esforço que vimosrealizando para melhorar

Osvaldo Pacheco, a quem os trabalha-dores dt Santos fizeram deputado federalem 19-16. salienta para a reportagem deNR que a Carta de Reivindicações dos Es-tivadores. prevista para ser aprovada atéfins de fevereiro «yóximo. reunirá todosos anseios da combativa corporação, »con«!ituirá soa plataforma de unidade ede luta em todo o Brasil.

— A$ lesoluoóes aprovadas na II Con-feréncia Sindical Nacional, recentementerealizada no Palácio do Metalúrgico, con-clui o lider dos estivadores, notadamenteas relacionadas com o Direito de Grcv»,lei orgá.-uca da Previdência Socai, li-b»rdades sindica», e e!e'eia de uma poli-tira nacionalista para os problemas na-cirnais, serão também parte do nosso

preç ama de lutas para este ano novo.cários do Distrito Federol.

MENSAGEM DA FSMAOS SINDICATOSDO BRASIL

Padre afirma: operário íazgreve para sobreviver

l

Mu.Kl .'

nieiLsitRi

molho ila pa ...,if.'iu lii, ano, a F*»r|eiaeãn Sindicalenviou as entidade* sindicais lirnsileiias a secuinlo

votos-tildes

ll.-tcitili:lança*U-alialli

pi-Iliulenianteiinin» In

pll-lllllllvitoriaiquo

• A l-'.-il.'.-;ic,"iii Sindi.-al Mundial -.n.. envia s.-u< melhore; |i;i a ÜIKll, ile.iejanilo-lhes nnvos êxitos em mas uni

prol dos I raballiiitlores tia pax e ila indepeudeucims povos, Que lluii. i-iiircspomla à.< i.n.-a- esprj

s povos e nele »»• robtisleça a uniilade da luiii «Ioms .' d«is -uni i iitns ilo mui,do pela léali/.acân do

bjelivos il»- proirreiso ecuiiõniii-o «¦ social, do <!".-;.>• absoluto c dn coexistência pacifica, \'o am

Ójgj&ÈjMMfò

»ÉK~ % '¦" •" SÊ

B^_ 'l^Mf>^M MÊm^iÈL ¦¦

|^K_.r'''«^¦^WH H«mfe .*Padre Will

padiee a; S:

aa !0"Dioferrí

Wi liam Süvriquodr

p.ite regionalem Minas Gemi',,

dei Facuklcclc rie

ii (¦"in a

Isll

loiras

. Desejai- l'-valãoa liiiiuaii;

pax¦ qupmun

le. O

. inuiiiiii-in l!««;ii

a era dei:ci;i:tai

obtivpiani '-síiio*

t-

sp .i.iisÍ!>iii.i nos;

pa/. h sphurançaIAIK) DA 1'SAI,

/ V \1Êêé:l28 de Fevere«ro-8de Março 1960

AFEIRADELEIPZIGFeira Técnica • Feira de Amostras

O centro comercial dominanteentre Leste e OesteO reflexo dos progressos técnico»9500 expositores de 50 paísesVisto gratuito para a visita da feira. Comuni-

cações aéreas diretas. Redução da ta«ifa porEsltodas de Ferro. Prospectos em lódas as

agencias internacionais de viagem e turismo.

Ç cr . it • i Uf.tioit d* Idtn' • (G<jto paia * ití! O ( a ' • < a

p od • • h o lti obtidoi

Represento.it (tmtrcialda República Dtnucrétid Altmõ ne BrasilRua Senador Vergueiro, 50 • 12.° andar •Flamengo — RIO DE JANEIRO¦¦o i •on-cçòei, mdicaçSo à* ítfroa» Icnactdc a;, iU. pi ofleipriger Mcsseomt • Hainstrasse 18a • Leipzig ClRETÚ BLICA DEMOCRÁTICA AlEMÃ

iam Silva

Solientando que os úlll-mos movimentos grevistasoco.lidos no pais sao parleda luta que os trabalhado-res desenvolvem paia *,o-

brevivei, o padie V/idiamSilva, falando a imprensade Belo Horizonte, de-datou:

<¦ O problema do Bto;i!é uni problema universal,Internacional. E' ume ron-seqüência da estruturaeconômica aluei, que fazconvergir as riciuezos paiaas mãos de poucos, em

p.ei-jizo da grande iiiaio-ria

—Gibu:ias-~Mid;cüs. da Uni-versidade C<r-'olica, o co -

pclno th Colégio Sace-Coc:jr de Mcnip, salientoua .".da que segundo asctotislicas da ONU, 81 %dos frutos da piodurnomuíiríial peitencem a 19%ria população do globo.A maior vítima desta situa-

çc-o e a clci'.se operaria,

que nc.O possui, muitas vê-i"s, nem o mini.no indis-

pensável paia viver comociiatuia humana .

Notemos bem, prosje-ou'u o padre William, tj-joa responsabilidade nao éde um povo, porque o ca-

pitaIismo é internacional.Esla e a situação do mun-do atual, Poi outio lodo,conclui o sacerdote, nota*mos que a classe opercniocom"^a a tomar consacn-cia dpssa situação e pro-cuia -,e uriii, paio sobrevi-ver.. E cln e. uma olilude

|u-.lci, perfeito mente com-

preensível ¦¦.

OS TRABALHADORES...'Conclusão ria l * jjfl» i

o crooio da maioria da noção e defrontara inevitável-mente uma resistência tenaz das massas trabalha-doras.O caminho aceitado paia o desenvolvimento in-dependente e progressista do Brasil não é, porémincompatível com o bem-estar do oov0 e rom 0 pie-no gozo dos direitos constitucionais. As forcas nacionalistas e democ.álicas, o movimento operário esua yanguatda comunista tém lutado poi soluçõesconcretas capazes de dar uni outro rumo ao procesode desenvolvimento econômico do pais. A desvo-lor.zacao do cruzeiro e a carestia da vida podemser combatidas através de medidas enérgicas, taiscomo a limitação da reme-sa de lucros do capitalestrangeiro, a detesa dos preços externos de

produtos exportáveis, a redução dacessivas destinadas a

nossoss emissões ex-

beneficiar o setor latifúndio-no-exportador e o desenvolvimento da produção agri-cola através da reforma agrária.Lutar por e=ta linha de desenvolvimento signl-fica lutar por um governo nacionalista e demorrá-tico. Enquanto o governo do sr. Kubitschek tivercomo porta-vozes homens do tipo dK Armando Fal-cao, dele »e pode esoerar manifestações de reacio-nansmo como esta cia mensagem de Ano Novo.

PAGINA 6 NOVOS RUMOS * a 14 - ! - 1960

Instrução 192 da SUMOC

Mercado Livre Mais AmploPresente De Natal Aos Trustes

Transferida para o mercado livre de câmbio a exportação de produtos que rendem maii de 200 milhões de dólares — Bancos es-

trangeiros reforçam sua posição — Previsão : queda dos preços dos nossos produtos de exportação — Efeitos inflícionírios —

De limitação às remessas de lucros nem sc fala ...

\o opagoi dos luzes doano que findou, bcii>:ou o

,'ovêrno uma nova instru-

ião do Supefinlendência

,'a Moeda e do Crédito(SUMOC) ieialiva ao legi-fut das exponaçoes. Con-firmaram se, assim, os iu-mói es que vinham corien-Ho insistentemente e aos

quais, como sempre,-as ou-

oridades opunham foi-

mais desmentidos.

Pela Instiuçuu 192 pas-sam para o mercado livre

de câmbio Iodas as expor-iciçoes que vinham sendofeitas através do mercado

oficial, com exceção do

café, cacau, nianiona eni

brigas e petióleo e deiivci-

dos. Entre outios, soo os

seguintes, os piodutos que

passam a sei expoilados

pelo câmbio livie: baba-

eu em amêndoas, carne,

èio de carnaúba, ceia de

ouricuri, couros • peles,inale, madeiras, minério de

ferio e manganês, feno

ousa, fumo em íôlha, lã,

óleos vegetais diversos, si-

sal. Mo ultimo anu, as

exporiuçot: desses produ-los proporcionaram diviseisno montante (le mais tie

200 milhões de dólares,Antes da Instrução 192 os

exportadores Irocavam o-,

cambiais resultantes de luis

e*poi laçoes no mercadooficial (Banco do Biasil)

e recebiam 100 auiftiros

por dólar (CrS 81,04 debonificação mais CrS . . .18,36 correspondente c;

. tação oficial do dolai).Agora, liquidando eis eum-|-iais no mercado livre, ie-

ceberão poi cacia dolui

unia quantidade de cruzei-ios equivalente à cotação

do dólar, no nieicado li

vie, no momento da liqui-

dução. E' certo que não

lecebeico ludo em dinhei-

io. estabelece a Instrução

quc, do lolal, CiS 130,00

serão pagos em dinheiio e

a diferença eiihe esta

quantia e a colação tio do-

íen seio paga em letras

emitidas pelo Banco do

BiaJi, pena serem liqur

d c d ci i deillto ele seis me-

¦..es. rendendo iu;os ds c

uo.- cento (io uno.

Ampliação do Mercado LivreDe tciI maneiici, a pri-

.leirci conseqüência e;a lns-

iiucào 192 e provàvelmen-'e a inciis perniciosa é ei

ampliação cio mercado li-vie ele cumu.o, com a cui-

lespondenle redução elo

mercado oficial. Como t.

sabido, o mercado livre de

cambio e dominado p..!osbancos estrançjeiios — c,s

inais foi!.:s instituições .-:

Operam com cambio, Por-

teuilo, rom esia ;,om injt-

ceio ele I..CH. ele 2MO i .i

Ihoes ele eíü.lciit;., uma pon-e'eiavel pincela deis i':vi

as proporcionadas peleis::Oi>üi e-.poilüCOKS fugiui

oo contióle dos órgãos ii-

íanr.eiios oficiais e íicenu

i disposição dos liuiies -.-

ümpaniiicis estrangeiras

para intensificar a opera-

cao saque contra o Brasil.

Poi culto lado, a lns-

:iuc-;o 192 exerceu eícilo

.mediato no sentido elu bai-• a ria cotação do dólai

no merecido livre, que ia"sto na casa d>y. 190 cru ¦

zeiios, recuando cios du-

.:e11íos e poucos cruzeiros a

que chstjou a elevai ic

rainbéin i>se e favorável

e.os ejüc fazem remessas

.^eiiei u eslicuigeiro, pois

poderão comprai mais clej•

ic ies com umei inesiiiei

eiuanlidadr ti. ciuzeiros,

Nesse sentido, pode-seeiíiimai que a Instrução

192 foi um excdeiile piesenle ile i..n de anu cio eu-

pilai e;li angt no. Aliás,

t umo veicuii in alguns ;^i -

iicii., u nova ic-fo. ...ei c uni-'./:cil u.:-: IcieicioiUldu comt's ne.jotici ucc oi ci em

. . , .o ci. li c o (,'OVclllu \n -o¦ licito e, de ouíi o lei cl o. u

FMI c ij yovêmo norte-

einieiiccino, No diu mesmo'.-ni qus íoi tornada públi-•_ci ei leiounei os lelegra-

ii,as falaram de uma visita

tio embaixador brasileiro

em Washington, sr. Morei-

ra Sales, ao sr. Douglas

D i I O ll , subsecretário cie

Fu ceio pena assuntos co-

nòmicos, méis iicio loiam

declcnaelos os motivos da

visitei Tueio indica, porém,que eii duas coisas eslao

ie1 acionada;.

Queda dos preços internacionais

de um fuido de nsul por,suponhamos, ' dólares e

por eudei um desses dotei

ies recebe 100 cruzeiros.

Pelo fardo leceberá, então,300 ciuzeiros. Dc repente,

ao invés dos 100 cruzeiros,

poi dólar, o exportador

passa a feceber 200 ciu-Zeiros, isto «, 1 .000 cru-

zeiros pelo mesmo feudo d*

i dólares. Sucede, enlao,

que o inipoiludor estran-

geiio, labeáoi de qu* hou-

ve um üuinenlo da receita

«. ni cruzeiros do exporia-

dor (e é eu. ciuzeiros queeste faz as suas d«Speseisna com pi c ou na produçãodo sisal), manobra no sen-

tido de leduzir o preço em('alares: em vez dos 5 do-loi es por fardo, paga ape-

nas A (por hipótese), o

que pode sei aceito peloexportador, pois ainda as

sim sua receita em moeeiei

nacional será de 800 ciu-

zeiiO' (iiiaii, mesmo, dú

que ot 500 cfuzeiius qutrecebiu inicialmente l

E' precisamente o qu*deverá ocorrer ago o poisa passagem daqueles pro-dulos de exportacco paruo mercado livre eqüivalenu piálica a um a..mentodu bonificuçao ao» c*por-tadores.

Enlrelonlo, se ou uonto-

de - vista do «^pciodornao há prejuizo, ouiio tan-

io náo se podeiá dizei seo problema fôr olliouo sob

o prisma dos interesses do

pais. Pura o Brasil o queocoirera é que antes >f

exportava um fardo de si-sul por 5 dólares c agora

por ésse mesmo faraó, pelamesma quantidade de ua-

bulho nele invertido o puislecolherá apenas ^ doía-rui Ha, assim, uniu evasão

da liqueza ciiada pelo Uu-

balho dos nossos operáriost camponeses, um tmpo-

br «cimento dc pau

Ai lemos o caso do caf»;*m 1959, us exportaçõesforam 45 poi cento maiores

(em volume) do que tm1958; mas os dólares quepor êle nos foram pagossuperaram apenas em 10

por cenlo a ,receita coi-respondente em 1958, Pa-ia obler a mesma quanti-dade de dólares, tivemos

quc exportai uma quanti-dade muito maior de mer-cadorias.

Oue 0 presente Instru-

co o foi baixada para ateu-dei a imposições do Fun-do Monetário Internada-nal, corroboro também acircunstância de qu« mui-tos dos produlos passadospara o câmbio livre vinhamsendo normalmente vendi-

dos, e não tinham necessi-

dade dt novos estímuloscambiais, como reconhece,

aliás, O Estado de SaoPaulo..

Eíeiios inf [acionários

E' snbido que a cada

reajuslamenlo das subven-

cões oficiais ás .exporia

coes sucede uma queda no

pieço dos piodulos expor-

tados. E fácil compieen-

eier porque. Tomemos um

exemplo, o exportador ven-

Mais de dois tsiços ou

leceila propcicionada peas exportações brasileiras

sao utilizado pelo governopoiu atendei uos seus eli-íerenles COnipiOlilissOSi ilu-

portações uo câmbio eUcusio (dòlen de 100 cru-zciios), subvenções ao yu

pcl de imprensa, à inelús-iiiu ciulomobilistica, finun-

ciarnerilos regislrados iki

SUMOC, amortização e pa-.jumento dos juros dos «m

préstimos e compromissosconlraidos pelo país, dólei-res peru os leiloei oficiais

cie cáilibio, ele . Oi a eis

c) |Júl IOt,"üe Ct Cvllw( CO*¦ viu, per 11OÍ c C c MlCiniOlUIitio sáo suficieilles duiu

i ui ii ec o i leil ii.eisiu dfc elo-

Iuies uo governo. Em con

seqüência, teiu ele uu» ii

busceu no mercado fiviç,aos elevados pi»ÇOS ai vi-

y tn tes, senão todos os 200n i I ii o es proporcionados p#-cs piodulos agoiq libera

uos, pelo menos umatjicnde pane deles.

Até aqui, o govèino vi-niiu compi einelo í;set no

luies a 100 ciuzetios; do-ravanle ter ci que puguiii uilo mais po< des. Ate

c qui, ésse< dólarei erum

fundcimenlal m e n I e umaíonle de renda paia o go-vêino, que rs compiciva a

100 cruzai.os vendendo

hoci parle deles, nos lei-

!oes de canil: o, com ágios

superiores ais a 400 cru-

zeiros. Essa diferença tempregada principalmenteno pagamenlo de bonifica-

ço«s aos exportadoiei deeuié e cacau. Ora, c;; bo-nifieuçóes continuarão asei pagas, D* Onde leliren os ciuzenus? Ju uu i no

passado pelei prillieiill veí

— desde que foi institui-do o sistema, dos ágios —

o Fundo de Ágios pagoumais do que recebeu, istoe, apiesenlou déficit, queIol coberto com emissões.Ette ano a situação pie-iiunciu se mais giuve um-dei.

Importações mais carasUniu dus Vias que 0 go-

Vcino utilizará pena loduzii o defieil oo Fundo deÁgios seio o aumento tio-,u^ius nos leiloei, de Iulmaneira qu«. umu quantielude iiieitor ele doleiic. pos •

Igs u Venda piopoicioi.esomei intiioi i!c eiuZciio:.hio, pui^i.i significará qu«us imporluçoes feitos glru-ves dos leiloei — na cui«-

goiiu geial, 'orno na espe-ciai — seieio bastante en-

coifcidas. O reflexo dês-

se enccrecimenlo sabre o

custo de vida será inevi-

lavei, pois sao muitas as

importações gerais e espe-

ciais.

A f o ii. e de ciuzeitostambém se fará sentir pu-ra a conipio dos dólaresno mercado livif a um pre-

ço maij alto do que o que

vigorava alé aqui. E nãosó. Deutie dt seis mesescomeçarão O vencer os pra-zos pura liquidação dos le-lias emitidas pelo Buncodo Brasil • de que fala-in os unleiiorineiile. O vu-

Iul gUibãi tieiiíli Iclius de-

i> ciai ci sj das cutucoes domeicudo livre, Se o doUu»e mantiver com u utuul

colação elevada ou subir,seru maior a difeiençu errIre os Cr$ 1 30,00 e a cola"

çao; será menor, se se daro inverso. De qualquermaneira, s*iá um novo de-seinbplso que o governolerú de fazíi . E de onde

retirar os cruzeiios para

pagai as letras? Novas

emissões se impoião, con-

linuando, assim, o pioce-.-

so inflacionório,

Sangria continua

hfl *&'£ &-t* --iLmmmmmmmf lT 2a

*-^^yilwí''' ,; ^

4HH JÊm^- . iStí-' w-mmrf^m\ ^mus -)k^I?y&-'%-'¦-'-

WmV&i^y^l ¦ i-yAw'-- ÀmKt-.k 'Ámmw^ ' «f

A nova Instrução da

SUMOC cria uma situação

ainda in ais desfavorável à

economia nacional, pois ao

invés dt restringir amplia

as principoi< ár*n< de

evasão dp riquero criada

pelo trabalhe do povo

UiCiMlvirO: o mercado ii-

vre, e u íeilio de equiva

léncici nus liocus interna-

c;onais. Ouunto a li ns i • et -

çao das remessas cie lu

cros, dividendos, royal-

lies., etc., conlinua teeio

eomo dantes, o pais sen-

eio dessangiado. E .e bem

que no primeiro semestre

possam ser menos senivuis

as conseqüências da infla-

çcio devido o uma série te

fatores, inclusive u in«r,oi

spíia de caie, não Lei poi

qu>.' considerar que a lns-

Inicio 192 eibiei perspedi-va favorável ao Eici.il em

1960 .Pelo co ri ti áiio, ri lililri -

ceio fica a um pas.o ape-

nas Ju rwforma cambial to-

tol exigida pelo FMI e pe-los monopólios norte-ame-

licanos l ati aves do go"vêrno de Washinglon) .

Em 1960, muiio provável-mente, veremos novas so-

licitações dos cafeicullores

e cacauicullores para a lt-

beieiçuo total das exporta-

çoes. So resiain eles, que:t- apiesenlaião, na certa,

como vi.imeis de unia in jus-tlcei e ele ume exceção. O

sr. Clemente Mariani já

e!cu o primeiro tiro, com

uma entrevislc em que pe-

de a suspensão do ..confie»

co cambial, sofrido pei»iciceiu . A cie oulras salvai

sc- seguirão, por cerlo.

ONÒMICA *n***** ******************** *************** ??***»"» *ir»^ft»*»» + +iitft» + + + t<-*»f»f»t*t**»- + ^***j

Vimos seguidamente advertindo o públicobrosilniro, em noáso jornal, do nitido sentidocie manobra do imperialismo norte-americanoqeie caracteriza a tentativa dt instalar-se naAmerica Lalina uma organizuçao elo tipo dod mercado comum.- europeu K' po:i;;ivel que achamada uiráo aduaneira com oulio:. pai.scsdo Continente beneficiií a aigiinh grupos daburguesia brasileira Mas já nao cabe mai»dúvida de que, no conjunto, a economia nacio-nal seria grandemente prejudicada por eiitaiiiuuo, e a .parte do leao.i dos eventuais bene-iicios caberia aos ejrupos monopolistas ianques.

Um (.rtiyo do jornalista Daniel James, nupublicação norte-americana «Latin AmericanReport» trez agora um novo elemento paiacomprovar esta afirmação Refere-se o artigoá experència .pioneira., de mercado comumque está sendo realizada na América Central.Foram abolido* desde junho último, nestajegião, todos es impostos de importação e ex-toortação referentes a 237 produtos, industriaiso agrícolas, que constituem aproximadamenteum quarto do comércio total da zona. Comentao nLatin American Report»:

Antes de junho passado, quem iria .arris-car capital para estabelecer uma empresa in-dustrial de importância em Honduras, porexemplo, pais em que uma grande parte da po-

ercttdu Cumum^e Itnperíalisinipulação (1 VJii.UÜO habitant«h) i composta parcamponeses pobres? Quem, vobieludo, te de-acima empreender tal aventura quando us bur-renas cilfandeyáiiun impediam o comercio comos paises próximos?

¦ Mas — continua o artigo — depois de teisido assinado o acordo de Teguclgalpa (de mmcado comum) uma empresa norte-americana, aNational bulk Carrier, Inc., começou a projetaia construção de umu fábrica de papel e celu-lose de um valor de 40 milhões de dólares, uonorte de Honduras, onde existem «jrandes quan.tidades de madeira (...)

«Já está em marcha uma Industrie regional;a fábrica de pneumáticos inaufuieda iecente-mente' na Guatemala pela CmmoI Tire andRubber Co. associada a um grupo de homensdc negócios guatemaltecos».

Por este artigo de "Latin American Re-

nopolistas norle-auitricanoi despertam ime-diaia • rapidamente para a» novas possibilidu-d«« que lhes sáo abertas pele sistema do mer-cado comum numa região da América Latina,ainda que esta região seja limitada Um rela-tório do Comitê d« Comércio de CHPAL, publicado em maio de SO, «abre o assunto (2 periodode sessões, no Panamá), da raiáo àquele.'; gru-pes ianques, que acham no mercado comum uminstrumento luvoravel aos *eu« interesses, naAmérica Latina.

i<A necessidade de um marco institucionalusais ou menos comparável (ao mercado comumcentro-americano) BM diverso* paises (da Amé-jiea Latina) parece mais urgente para a insta-iaçáo d* oasprêsas controladas por interessesestrangeires, que para « de empresas em mãosde naclenaie. Em geral, parece que ae empresas•strangeirae tém mais mobilidade que as lo-cais. Isto se dere, sobretudo, a que nas primei-

ras a propriedade o a administração estão se-paradas, e também com irequéncia a que con-tam elas com maiores recursos financeiros, quepodem utilizar quando as circunstâncias acon-sellicm umu mudança de instalação.., diz o re-lalorio da CEPAL, que continua:

..Deixando de lado as indúütrias que pro-duzem piincipalmeme paia o mercado interna- $cional, parece qi.e em gt:al as empresas deprouriedadi.' estrangeira esluo em melhores con-dicoes oe adaptar-se que as nacionais (à novasiiua.-ao ciiudu pelo mercado comum, na Amé-rica Latina). Pelas razoes já indicadas, pareceprovável que a inversão estrangeira reaja maisrapidamente que a nacional lace à criação deronas de comércio mais extensas...

Embora evitando dUé-lo explicitamente, •CEPAL deixa claro que as inversões estrangei-ras de que fala são, sobretudo, norte-america-nas Seu relatório é uni importante elementopara confirmar a convicção, já acentuada entrenós, de que qualquer instituição do tipo «mer-cado comum» na América Latina, nas condi-ç6e« atuais, será um instrumento de penetraçãoe domínio do imperialismo norte-emericano naregião.

R. A.

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port" se comprova assim que es grupos mo-

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8 a 14 . 1 . \mNOVOS RUMOS eacün PÁGINA h

JAHISMO GOVERNA CONTRA 0 POVO

Administração Carvalho Pinto:Polícia Nus Ruas e Carestia

Pão PhiiIu, janeiro i DaSucursal) —• o.s últimos nto.--do governador Carvalho Pin-to vêm confirmando amplamente quanto afirmamos jásóbre o caráler profunda-mente reacionário e antipo-pular ctè.»te sucessor i* alia-do rio sr. Jftnio Quadros.

IMPOSTOS E TARIFAS

A "solução" encontradapara os numerosos proble-mu.» do Estado pelo aluaigoverno consiste no recur-mi permanente ao aumentocias taxas, impostos e tari-tas. Ainda agora a Compa-nhia Paulista foi autorizadapelo governo do íistario aalimentar em 6% suas tan-fas, a Sorocabtina quaselOTi, a Estrada de PerroCampos do Jordão 30%, aCompanhia Mojlana maisde 10',. t: de se notar quea Mojlana havia aumentadosuas tarifas de 38,5".: háseis meses atrás, enquanto aSorocabana recebera, do*srs, JAnio Quadros e Cai-inllio Pinto, em novembrode 1958, nm aumento rle ta-rlfas dt mais de 40"r I

Quanto A, taxa dp âuuas,o Rslado Inventou algo queconstitui verdadeira novl-dade cm matéria de escor-

cha; debitou au.* consumi-dores uma "diferença detaxa" por .serviços já prestado.» o taxados anteriormente. & táo gritantenimi-te ilegal a medida tomadapelo governo do sr. Carvalho Pinio, que mesmo jor-nais que o apoiam, como "OEstado de SAo Paulo", df-nunciarani a manobra, enquanto numerosos consumidores estão impugnando, pe-rante o Poder Judiciário,essa cobrança. Tsso nfto lm-pede, entretanto, que o De-parlamento de Agua.«. lancemho de ameaças de corte doserviço para fazer com quea grande massa dos consiiinidoipf, «lenda a suaexigência-

FUNCIONALISMO

Enquanto isso, o gover*nador Carvalho Pinto ree.ii*sa-j-e a atender *s neces-.-tríades rios qne trabalnanipaia o Estado P »• v*e:.ipremidos pelo aumento in-c".-.anip do cii-.'o (ia vir*:».Pura que os ferroviários daSorocabana recebessem au-mento loi necessário fortepressão. Agora, o funciona-lismo estadual eslá ameaça-do de ter apenas uni aumen-to de 20"ü icom uma pio

O CINEMA EM 59No começo du a no NOVO

é cosi ume fazer-se o balan-ço do ano VKliHO e. nós doCINEMA, não pode riam o»deixar passar a oporliiuida-de de destacar os melhore*filmes estreados em l!i.'iti.Principalmente, porque amaioria dêlís Ini exibida só-nicnle nas capitais e conti-nua inédita pelu interior duPais.

Km 1939 os amante* ducinema tiveram um ano par-ticularmente bom, poi* lo-ram estreados ou reprisa-dos cerca de 20 filmes real-mente importantes. Nossocritério, na seleção queapresentamos, olá assenta-do mis qualidades humanase artísticas dc cada ubrit,quer se trate de uma come-dia ou unia obra ilriimáli-ca. Procuramos valoriy.iir ooliniisino sadio, <> tea lismo,a beleza plástica. .. exulta-çáo dos nielhores scnliineii-lo». a arte inlcrprclaliva, osentido social etc.

No ano que passou, alémdo inajs, estiverani repre-tentadas cinematografias háni uil u ausentes de nossastelas: Suécia, 1'I.SS, Japão,Hungria, Ks punha, Tchecn-.Kslováquiü e Alemaniiíi. Oiiilercáinliio ei nem Magníficodcrriiboii barreiras Iradicio-nais, preconceitos arraiga-dns, dando ao público a pus-siliilidaile de entrar emconluio com outras culturaso tradições. O saldo apre-sentado em l!l,'i!l é positivo,muito embora nos tenhamchegado inúmeros ihacaxis,mas isto'já é outra hislóriu.

FIIANÇA — «Mon Onde»(Meu Tio |, n deli dosa co-média de Jacques Ta ti, li-guiou entie us melhores

r-ENNí-Oii Aii.tDO.

filmes do ano ao lado de«Amantes» (Lea Amants), adiscutida película de Louis.Malle, abordando o ousado le-ma do amor físico. MareeiCarne com «Os Trapacei-rus» (Les Trichciirs) Bltuou-se num plano mais discretorum a penetrante observaçãosóbre a juventude sem ca-iiiiuhos « si-ni esperanças.

1'1'Al.lA — «Klernos lies-conhecidos» il soliti ignotii,de Mario Monieelli, .lestucoii-.-"- pela notável comicidade eexcepcional iiiveulivii, alémtic itj11*1 *. isáo conipreeiisi* uií.i realidade e (Ia misérui.

I nt l.'osln oa Noilc» i i ••Nol l i liiaucliH i 11 ui a a - :-iiatiira dn artista laieiiinoVi.sronti além da lerinira epoesia dn original ti", lio»-loievsky, ("Noites de Cabiria»e «A Trapaça» i II Uidonr l,dc Kedericp fellini, iransmi-tcin as inquietações "Io reali-ziulor niislu. adas à preocupa-çfto tic levar ao espectadortuna parcela de responsabili-dade na solução dos proble-lua- expostos.

IN(;i.ATI'*I*l*A Charles('liaplíll produziu ni o Si 'Ipi imeii o filme após t"c ti.-i-x.iido o.» Kstados Unidos,i I ni liei em Nina Iorque»i \ King in New Yoili I. ,»;i-tui.-.ando o maiT.u t isillo, a iu-tolerância ideológica, os ex-cessos da publicidade e daTV, tem lugar garantido en-: re as melhores poli :ulas es-troadas cm 51).

KSPA NI IA - «Onde oMundo Acaba* (Calabuig),lançado á.» ocultas, sem qual-quer publicidade, revela o ei-

messa rip mais 10% purajulho) quando o própriogoverno do Estado, Inter-vindo no sentido dc impe -dir greves dc diversas cale-goria* profissionais, haviaj» reconhecido, em outubroe novembro, que era intei-ramente justo um aumentomínimo de 35%. Sob a Hiiiruça dr veto total e substitui-ção do aumento de vencimento» por um abono piovi.-ono — o que podei ia 1p-var certos setores rio fundo-iialismo a se lançarem co::ira a Assembléia Leglslatl-va — o governo estadual re-cusa-se a atender as solidtações de melhoria da pru-posta.

FORCA PÚBLICA

u uaso da força PublicaEstadual é uma coiucqiién-cia direta da política aniipo-pular que de há muito vemsendo realizaria pelo govér-no. Tanto oficiais quaniopraças recebem vencimentosmuito dbaixos — especial-

manto quando comparadoscom os polpudos salários dosapaniguados da polícia cl-vil. Isso vem gerando uniasituação cada vez mais difiei! Enquetes realizadasentre soldados ,. cabas re- AÇÃO ANTIOPERARIAvelaram que mais de 50'o

Mas, o que melhor carae-teri/.a o governo do sr Cai ¦valho Pinto e sua aç-ío con-tra a.s lutas e a iuiitlan> riaclasse operaria

Na preparação da jor-nada tic. protesto rie 2 dedezembro e no prncesRo ri"sua efetivação, o governo rioKstado tudo fé/, para des-moralizar e dividir h clas-eoperária e reprimir surinanilestaçáo.

Isso ficou ainda ma'sclai'o quando os . mdicatnsrio setor de transporte re-sol vera m realinar uni pa-rallsaçao, no dia n dP dc-

dos meemos praticamentenáo consomem carne P leite.Isso tem levado alguns elementos desesperados «o sul-cídin io índice vem aumen-tando constantementei en-quanto se verificam tambémi ,'sos cada veü m?'.s f¦-*?quentes de soldados qut sealiam a "foras da lei''.

Entre * oficialidade desperta protestos, alem dosvencimentos deficientes, ocritério antidemocrático depromoções, De caoiião parncima, qualquer promoção de-pende diretamente riu uo-vernador, obedccetidí, portanto a critério político, tnáo de competência

A dependência da Serre*tana da Segurança, .¦ muitai'h.es, diu própria- delegacias, desperta revolta, mes-mo enlre os oficiais dc pa-tentes superiores.

Poi i sonui de tudo issoque levou centena.» de (>ficiais e subordinados dsForça Pública a uni movi-mento generalizado <\? mo-testo, à elaboração e rlivul-

. gaçãn rie iiiarnlesio!, emconseqüência dó que ár/r-nas deles foram pies>» en-quanto alguns r.sião sendoprocessados.

1'a^K^^i'aa i^K ¦ '—-"'^H ^R

ÁMmW mMÍMm^-'-P ^¦»»»»»»^»»»»fl»L»»»»»»»»»»»»»»»»K'|U MM- ¦iMWEMmíy,'y ¦ MM ^Lm

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mmÊÊ W £f*\. MM MW\\f-i.:. .Hffw-*7- ¦'. v m^^^ÊÊsmmmmS "a»»!¦ViiK' mmmmxwÊmMfy!MMamiffl0íM

WTw J$B$Êr$ms~ *m i^k9^£-'âÈ^^l^í-a^Hi^KW^ mmM mSfmm\mm m&kmVZ&L. ^^mmBStWml£!WsS*m% mwtfll¦'"• **sm mwmW H

* «tü wrmS^-- *ÊiM kíJI W&M m-^ãmw ifnptt^ii Ih vif^9m\ ^\ Jm\ Mmmm £ ,> - d& ¦ ,-iBáfjià- .-¦

Cena de «Onde o mundo acaba», bom fiimt t«pa-hJioI exibido no Kio em 59,

iiema espanhol de Luiz Cí.Berlanga, rico em humor, ter-nina e preocupações sociais.Berlanga, nesta comédia in-géiiiiu e romântica, criticajocosamente a histeria ató-niica fazendo apologia da vi-da simples e despreocupadados habitantes de uma aldeiaespanhola.

SUÉCIA — Ingniar Berg-mau, o muis fértil .«i^ritor e.diretor do cinema sueco con-teniporáiieo, esteve urespntecom iluag fitas - - «(Sorrisosde l 'nm Noite dc Aiiioi« '•tinia Lição de Amor,*. Aelegância, a desinibiçáo e ohumor de Bergman, ao rralardo amor e de outras impli-caçoes do \iilu conjugai leo-mo ii fidelidade) ubtiveranienorme sucesso,

KSTADOS INIIhis _.* I in Homem 'lem '¦', Mel roade Altura tA mau is teuliei lall), de Martin l.itl, re:vela unia notável evoluçãodos independentes de llolly-woud no caminho do rcalis-mo. (iencroso e. honesto, pro-clama u igualdade iai ial.«Quero Viver» 11 ivanl to li-ve), realizado por l.obi rtWise, reflete a condenaçãodi intelectualidade noile-ame-i nana com relação ii pena domorte. «Os acorrentados»(The Defiant Oues) mostraciiiiiu uni negro e uni bi numjiodcni tornar-se amigos quan-d" a conl i adição existenteentre limbos c posta eni têr-mus de sobrevivência. Ií1 api inieira obra imponante dc.Stanley Kranier.

UNI AO SOVIÉTICA - t»Quadragésimo Primeiro foi oprimeiro filme soviético i serexibido no Iirasil após ;i guer-ru-fria, 0 diretor CíregoriChukrai féz de um i pisódiodu llcvolução dc Outubro umfilme romântico e belo. «OQuadragésimo P r i m e i r o*marcou o feliz retorno do ei-neniB soviético a nos.-a.» le-Ins. Otelo, de Serguei lutke-vich, trouxe a versão do din-ími shakespeiireano '.*ni côrcse na interpretação Io grandeator Serguei Bondartcliuu,

AS KKPRISKS__- ...Inuisrem ises inipoi-tantes iluranteo ano — «O (irande Dilarior»e «A (irande Ilusão», A co-média de Carlitos e o dramade Jean Renoir, enco itruiacolhida carinhosa por partedas gerações mais jovens quesouberam apreciar o grandetalento destes dois geniaiscineastas.

('INK.MA BRASILKIKO -Km 1-1)59, o cinema urasilfi-ro pouco apresentou de sé-iio. A exceção de «O Ho-mem do .Spiilnik» e da co-produção «Orfeu do (urna-vai», nada mais merece men-ção ou destaque. Km «O Ho-mem do Sputnik», J. C. Man-Ra confirmou que tem bocapara cinema • que acertaquando tom um bom argu-mento im não. «Orfeu doCamavali, «mbo» frustra»do na ma «norme ambição,é filme «irio, feito com odesejo de moatrar ao eatran-geiro e íitmo d« nossa gen-te. r alucinante febre, (pia é• samba.

e/embro, -pR|d» )oii,'a»o psimincuto do abono d(. ^'itnl.A policia nliroii-se com lu-rm verdadciranicnle selva-liem contra os lideres e nnii-tantes .sindicais nmLs desta-cnrlos, nn momento em queestes apelavam para os tra-balhadores, nus praças ania.s, a fim de que recolhes-sem o.s vem los. Centenastic trabalhadores foram csphiicados e presos, inclusivedirigentes sindicais, coisaque não acontecia desde haInstante tempo em nossoEstado.

Tanto diripimes rio movi •nicnto anlii!>i"stia rie 2 riedezembro como estes lide-res sindicais tlu .setor rletransporte estín sendo prucessados peln governo d >Ksinclo.

Também n traballiadoreida Usina Um.'''' cm luta pormelhores salários e nutra.*;reivlndicaçôe.r :eni sido vitinia da remao üu governoestadual Prisões e espancamentos luruiii lealizrtdos i¦;>¦¦Imediações dnimpedir a açi

,. ite-.*:i maneiluliaifte.» riu 1

empresa parun dos piquete-.

i pi O! ..-.'!•.¦ l"-

POLÍTICA da light

Ai llicsuin ' |)o cm quercalizii unia publica anuooperaria e uniipopular, o »rCarvalho Pini ¦ procura fa-'/cr o jrjgo dn.* -tandr.s em-pn"-as iinperiHli.-las, O epi.-ódio da tentativa de nonieaçâo do si I rancisco Ma-cbado de Campos para adireção do Departamento deAnuas c Eiiciuiii Elétricatem bem iv-e .sentido,iilanle do |)i(ini i de dcniís-são clu .-r Alvaio Souza I.i-,niíf.o ro ver fui fiói "éiTcãiinniioii

ã Assembléia Legislativa aproposta de nomeação cio sr.Machado de Cnuipos. Acontece, entrctaiiio que o sr.

¦ '~->mmmmmm^mtMmi?m ^^^^^^^^k ^sIL v ' ' ^fjífl B ífH B

^mWvJsr^ '¦'* ¦- ¦ ^^P^»W a» ' ,1 NaV4Bj||F .'^ ^Bi BB ¦¦ • .rMMMMMvIMBMm- 9MMMMF :¦.-¦.¦: .:;'.V'^^^i^B^I^BW*^r™FBaWJ mmW^ Vfl Bi '• am *&$'¦'¦'*' '' Jmm\ BVl'<bw1

IB SSitrVj >mm1ÉttmmÊÊíB%SBf*m aB' ' ^.^^ItaB B^ daaaV ^rmm BvBB^m^^^^^?^lumm^^m\wm\^^mmmmmm'''2^^^^*Êm\m\\ MWWÊÍ '-'"'Wm H¦ :>'€H, :v ..< -*Hal h1»' JB ¦ T mmm -mmi **Zrm mmaV life-.tliltá-

': - TBaaaaaaawBar^ *¦:?

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1m\u Mfêjfi&x&Vi :!>$miW+ ^aaâaàaaaa I f 3' ¦¦'-«¦¦ aaaama5w:i:Í- • ¦ 'i,' WaVaf á>^ '^aaaaaaaarTaaaaaal ¦M?,'"-JF' ^'T.^mmmMSlTmmm

- 1JF. -<J B-Vv^-A. . "¦ WÈÊ^^^^—J ' ' ''-' . ^-fl' Wn^à\% aaaa»ato^^J»k-.'.**l^:»feaaaal LaaaT ' ,'-;^''':;'*''V..^v*-'t??S*BB

v" ittuí^aawJ *WaP^?>^W/'^líaaaí aaa», W::'..->; -'.:.¦ Mm\J kI illlitiii Lí' ..:.u"' m mmm-.' '¦ tM .'¦¦-''MM

¦ O govarnorior jonista dt Sào Paulo, indiferent» oo sefnmtnto do pevo, nnrséai «policia oí ruas para Impedir que os trabalhadores exerçam livremente o direito <.*greve. No recente movimenlo da CMTC registraram-m espancamento» e priíôe» (tn-

tos) d« numerosos grevistas.Machado de Campos t dire-tor rie uma empresa rieeneiRifl elétrica que operann região rio ParanapanemaNessa qualidade, existe umacena identidade rie pon-tos rie vista ent,i> fosp se-iiliiii' p as eniprésaj, impe-Jialistas que aqui operam

a Ltelu e b Bond AtShare. Apontando o nomerio *r. Machado d» Campo»,o que na realidade prorurui'* o governo estadual eraentregar «isa importanteposição a um elemento que,aparentemente defendendointeresses de empresas na-cionais de energia elétrica,defenderia de fato oe inte-rtees profundamente «nti-nacionais ria Light e daBond &. Share. Alertada pordeputados patriotas • na-cionalistas, a Assembléiavetou essa nomeação, pondoassim por terra, em parte,os planas do atual governador.

LUTAS NACIONALIS-TAS E UNIDADE

OPERARIA

Ape.»ar dos esforços dogoverno do Estado paia di-vldir a classe operaria, estaso vem, na realidade, fona-lecendo. A criação do Con-selho Sindical do Estado rieSâo Paulo e » convocaçãodo Congresso dp Trabalhadores da FM ado para fins deabril, deixam patente nuc oprogresso de unificação dai Ia > operária avança.

Também o movimento naclonalísla progride. Muni-(estações como as rir ,s.iInão rln Roa Vista i ni.lbái, -

oe pessoa.1 nas ruas pi •;•'••ecrio i outra a aUtuil" r i1'eguisl.a cio preteito eleito,

quo mandou arrancai ruipraça publica a loi ro du peti-ileo, .-.imhniii da !Jc'nibiíi'-' , -a rir GuaratincueiauiilIliFro.' rie pessoas m.*ruas iviui prestigiar i icpnrio prefeito eleito, i\;c msn-dou inslalai uma to1-:" riepetróleo nu praça pub' t-n .marcham riP pa*so com olortaleclmenlo da caiid:ri'itura rio marechal I mi HJn

quanto o sr. Jânio O-Td:--»perde substância cnm , ,.imanobra de renuncla-desrenúncia, com sua subser-vencia diante ria UD.\' mpiolncolo assinado com orie.-reniiiHia ratifica 'odosos compromissos nssiiiindo'

. ii.ui.eriiinnenteiv eom ,..'"i»'ataques a União Soviética e

o filio iiip.smo rie náo rii/eruma tinlcn palavra diantedas lutas cone rei n.» contrah carestia e por atnncnlo de

BOAS-FESTASlíeccb - ¦ retribuímos votos de boaa-feslas da? .»(•

«uintes pe.-e.i-. entidades <¦ firmas: Júlia Ferreira de Ma-Riilhàes. Maria Viagão, João Braga, \ureliuno ifAlnieida-,

José lieiiiaiO'- Teixeira Chaves, Sindicato Nacional dosAeinviários, Sindicato dos- Marceneiros e Trabalhadores nasIndustria.» de Serrarias e Móveis de Madeira do Rio .ie .Ianeiro, l''p.deriiçâo Síacional dos Trabalhadores uas Indústriastira ficas, ..Siiitlualo dos Condutoies dc Veículos Rodoviáriosde Campos, Sindicato dos Trabalhadores na.» IndustriasMetalúrgicas, Mecânicas e tic. Material Elétrico tic PortoAlegre, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias <ie Cons-truçáo e Mobiliário de Itu, Associação dos Lavradores deJaperi, ganeadora Carioca de Limpeza Ltda., Lóide Aéreo,Guanabara Prees, Agência de Noticia* Alemã, AgênciaÍASS. Kevista »Doonmentios da Política Mundial» — orgiado CC do Partido Comunista do Japão, (.omita Central doPartido Comunista do Chile, Revista ?'Problemas da Pas•» do .Socialiaino-, Instituto Internacional da Vnr, EditorialVitória, Centre dos Cronistas e Esportistas ti* Turfe, Lega-cão da RepiihlicR da Teheeo-Eslováquia, Móveii da AçoFiel S.A. c I' "go» 1'rsino du Cruz.

.salário» i enquanto seu rabn eleitora) n. I, o governador Carvalho Pinio. mandaespancar os trabalhadores

rm luti i, a nom? dei itu»minlitro ri» Guurra. enr.^ntra rada ve» melhor r«c»p-t:viri»i1e.

A Fala Do GovernoROBFR70 MORENA

>-«taTâ » findtr o 1059. Todoi, Mm eieeçSo etn«- 'rsTam a hora para se despedir do Telho ano * -.aijd.rn que iria despontar. K tncgmo no meio de angústia» ou !de aflições pela, inúmeras dificuldade» di vida, todo» iqueriam ouvir palavras de fe, de esperança e de. anúncio lrie dia» melhores. Ei* que n« .Hora do Brasil.-, 0 r-s- Icionarirt Ministro da Justiça, *relho e empedernido '.nt-r- |neiro. leu a laia do Rovèrno. Mau augiirio O q'j< s«ouviu não foi uma oração digna de um dia f«i'i-n e díalegria,

Surpreendeu a nação o n pnm, principilrrcnfe amassa laboriosa, que se dedicasse tanta,, linha* a amin-ciar ameaças exatamente aos que sempre, fielmente, apoio-ram o presidente Juseelino hubitschek, na rcaluacén de«eu programa, os que sacrificaram, muita» rezes, »i,««reivindicações:, para dar „ melhor de -«eu» esforço» nalula contra o nosso JiihdesrnvolvimentoComo não surtiu efeito a encenação situada pelo

impo reacionário uo Rovèrno, com a propapanda do pro.grama dos golpistas dr A raça nas, em via dr serem l>»r.doados por eles. querem instrumentar um novo e alar-mante processo. (Irr\rs houve em todo o ano deIHôtt, sem que se abalassp o regime. Os prerijlaj lut»-ram por suas reivindicações e direitos e mantiveram aber.to diálogo com n governo e n,'io houve necessidade d»medidas ridículas r alarmantes para se decidir èsse.» me-Mlái-ris conflito- econômicos Por que ajora tiiris e^aencenação? Qual o plano vóhrr o qua! o Governo düestar perfeitamente informado'.'

() que pleiteiam os Irabalhadores foi claramente ks-posio n.i II Conferência Sindical Nacional, com í pr«.seiira de represcnlanlcs dn governo, do preüdente d-il.eiuibliiii, cm primeiro limar, dos poderes legislativa «judiciário. (Juc inforniações «misteriosas!? ditpòe o jn-

j .êrno? Qui' o cuslo de vida auineiiíoii no ano passadoem .1(1,1', '.' (inc 'i salârio-ininimo |iò'ito em vjç,-r a 1° dejaneiro dc lOõfl já loi tragado por èsse aumento? Será

j que greics para -c conseguir um inudeslo reojiiltsmeittoI tic salário, nuc nau *.;*o além tic 'JO n 3.""-, são obras'de

j agi lu dures e resiillndo tic idmio- subvprfívos? ierã qij6, .i greve ilu» oficiais tic iiáulira r dn ferroviárirü! H^ EFIj

i-ó por -I horas) pó" "tu perigo n* inslduiçiie»*(jucin r»iá criando é-»p ambiente -ão o» iu- 3B

j locupletam com a» inúmeras dificuldade» porque pss««I d [mm S;'"i o» acambarcadores, n'> exploradoras, oi d^noí! dos frigorífico.* estrangeiros ou o.» traficantes de merca-1 doria* podres, como o feijão umerirano. çrurn! e homene

poderosos, (|iic /.mu ha nt dns medidas gnvpriiame-ntrHa. anocio quiseram cumprir o decrelo de aumento dn fnl".'!'i

1 mínimo a I" de janeiro de Iflõ!'Mas aparece claramente o iaho de 5a'í> escondido

¦ Di/. a fala governamental: A* lurbiilènrias •-• ffrovss1 afugeulani os capitai» que nos procuram n fim de eiudn-

no» ». ilesrniohrr este pais r- dcscstimulani os po<:"*>.» Vir»-j meus dc empresa'" ... Ai rMn o d"do do; qu0 réo *'I conlormani com a encampação d.i CEERG, r,*m o x>"<j gresso da Petrobrás, rom a atitude patriutici contrs a*

imposições do l'MI, com a ampliaçio de merendo »xt?> rim do nosso pai*- Querem impressionar o povo rom «»

(ec lia me 11 to do frigorífico S«ifi. no Rio Grande dn Suh1 como se i»so abalasse a economia sempre crescente tinnosso pai* Oue di/.cm os inspiradores e redatores dtfala do governo do fechamento das lábricas dc tecidorde Campos, de Sáo l.uis e Sergipe, onde os salarii-". sã-,baixos c não linuve a «turbulência c grc\c&.*'.' Não »»ini pressiona ram e nem »c coniovcram coni o desemprego

; de centenas de lrabalhadoresOs trabalhadores e 11 moi iiiienlo siudiial c qne de-ntinciain a pret-s,ío cada mv maior dos grupos econômicoslanlo estrangeiros como nacionai, sóbre p Governo quequerem impedir que us trabalhadores lutem poi melhoressalário*, que se organizem e se unam. file* e 0 gruporeacionário no Governo ameaçam com o objetivo de d"-ídir, desorganizar e reduzir a nada ,1 atividade, (sindicale política da classe operáriaNão conseguirão muis propósito» porque o novo bra-sileiro ja compreende e sabe as conr-cqUència» de umregime de exceção, da falta dc democracia o de liberda-cie. Repelir essas ameaça* com uma ação aerena «¦/•.!«"•atividade unida dos trabalhadores e dí «£Kto rf£

ridcia e a liberdade sindical. Êste c um dever de pat.mtts de quem lula pela emancipação do Brasil patn,íe

fcUNKA t NOVOS RUMOS I i 14 . I - 1960

80* ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE I* V. STÁLIN

Um Firme Lutador Pelo SocialismoCoVrièmoia-se. hoje. o Su" aniversário d* na*eiiiieiito il«

JMaif Vissarionovitcli Stalin.I. V. Stálin peclence au número rio? mais destacado» •

Sh«-o.< membros do Partido Comunista da União Soviética.

r» Estado Soviético e do movimento comunista internacional.Foi proeminente leóiico e propagandisla do mar.visnío-leni-Bi«mo. Durante longos auo.-. lanto no período de pre-gue-rra•orno nos anos do Poder Sviélico, Stálin lutou eon'ia nume-•WfiOí inimigos do leiiitiismo. Foi lutador iiitransig-íiile eon*tr** a autocracia tzarista e o capitalismo, pela vitoria ila•frf_s.se opevária e pela causa do socialismo,

Ao mesmo tempo, poiéni. particularmente nu ultimo«Miíorio ile sua vida, Stalin cometeu sérios erros, causando»r_nde dano á causa do Partido e rio povo. h.lictiiiliaitiosvron análise partiriista e de princípios sóbre a atividade ri»Sttlin nos materiais rio XX Congresso rio PCUS, em di«cur-sos posteriores dc dirigentes rio Partido, na resolução doComiiê Central -A Superação do Culto ii PersonalidadeI» d« Suas Conseqüências', ua História rio Partido Comunista_ em outras obras. . .

O Partido distingue (luis aspectos nn viria e na atividade0« I. V. Stalin. « Para se eonipreender com acerto a essênciaén eritica partidária ao culto à personalidade. — afirma o•amarada NP S. Kruschiov, — é preciso ler conse ciaprofunda de que na atividade do camarada Stalin vemos dois¦tpeelos* o positivo, que apoiamos e temos em elevada contn,fi o negativo, que criticamos, condenamos e rejeitamos. NossoPartido e todos nós condenamos firmemente Stalin pelos ei ios• deturpações grosseiras, que causaram sério prejuízo a causa«to Partido, à causa rio povo». Temos, nesta caracterização,ft opinião geral de todo o Partido a respeito do caminho per-•orrido por I. V. Stalin.

Condenando t rejeitando "om firme-aa os «erros « defeitosfc-gendvados pelo «ilto ã personalidade, o Partido apoia •T«->«n em «levada conta, na atividade rip I. V. Stalin, tudo orjue nela houve de positivo « que serviu k jfianrie oatisa riaconstrução do comunismo.

T. ?. fH-aim enveredou, ain-fci jovem, peio caminho daDevolução, quando V. 1. Lênin,fundador e grande elieíe clt»«osso parkido, reunia sob sua.bandeira ou melhores repre-¦entantes do movimento revo-hicionano na Rússia. Stalin¦stava entre os que aderiramm marxismo e se consagra-wun á causa da ciasse opera-ri_ • do socialismo sob a dite-çáo de Lênin.,Durante lonuru•mofl, • a partir de 1898. SI a-hn tnveu oomo revolucionárioprodisBional, sujeitando-se ajft-asides privações e à luta ai-rlua nas difíceis condições da,ilegalidade, de constantes per-Beguições pahciais, de deiençãopelular • exílio.

«Çuando, em 191)3, no U Con-fcreaso do POSDR, houve umacisão e teve inicio a formaçãodo Partido Bolchevique che-fiado por V. 1. Lênin, Stalmusumiu as posições dêsie_ lu-tou Intransigentemente contrar* mencheviques e por unipartido de novo tipo. que ti-nha por finalidade conquis-i»r a vitoria da revolução e do•ocialismo.

Durante os anos da primei-na revolução russa e no peno-«lo da reação I, V. Stalin tra-balha na Geórgia e no Azcr-baidjão, reunindo as organiza-«¦•ões bolchcviqucs da Trans-caucásia a bass da linha le-mnisla.

•Em 1912. o Comitê Central.•leito pela VI Con [ciênciaNacional do Partido, realiza-ria em Praga, inclui r. V, Sta-hn, que estava ausente, noCC. e no birô russo do CC. Oâmbito da atividade de Staiinea? estende, desde então, porroda a Rússia, participando riapublicação do jornal bolclie-Vique "Pravda".

T. V. Stalm era vitima riaperseguição tenaz que lhe mo-via a polioia tsarista. Km 1913• preso t enviado para a re-srião de Turulthansk. A vitó-ria da revolução dc fevereiro,riemocrático-bui-Ruesa. permi-r.iu-lhe voltar a Petroirnclo,Ingressou na redação ria

"Pravda" e no P*f****tctmm doBirô no CC.

Stalm assumiu posição ei -rónea, no primeiro período oarevolução, quanto no problemada paz, apoiando a política,de "pressão" rios Soviets so-bre o governo provisório, se-meando, assim, ilusões cie qi.»o govêmo burguês da Rússiaseria capaz de concluir ninapai verdadeira. Nn entanto,após a publicação da.-, "Tesesde Abril" de Lênin, I. V. Sta-Ini a êstè se uniu, rejeilnndo_ orientação errônea anterior-mente assumida. 1. V. Stalinapresentou o informe sobre apolítica nacional do parudoá VII Conferência Nacional,realizada em abril.

Stalin apresentou so VICongresso do Partido o inlor-me de balanço do CC. cio Pai-ndo e o informe sobre a .-nua-ção politica. porque Lênin,perseguido pelo governo pio-visório, fora foiçado k ociil-tar--e na ilegalidade. Essesdocumentos.tinham por bn.sea analise leiinnsta da situaçãovigente e expunham a linhaleninlsta rie preparo e reali-çáo da revolução socialista.

Na reunião rio CC realiza-da a 10 i23i de outubro, quan-ao se decidia o problema dolevante armado, I, V. Stalinapoiou com firmeza a íesolti-cão de Lênin sóbre o levantee participou ativamente darevolução de outubro na quali-riade dc membro cio CentroMilitar-Revolucionai io.

I. V. Stalin foi eleito mem-bro do Comitê Executivo Ni-cional Central (.CENCi apósa vitória cia Grande Revolu-çao Socialista de outubro »confirmado comu Comi. .anodo Povo para as iiacionaliria-de<x

Por incumbem ia tio pai ii-rio e do governo, I, V. Sialiiirealizou missões responsáveisne drfesa cio pals em varia*frentes nos ano-- riu guerracivil e cia inter' em ão militaresi rangeira.

Rm 1 fi*_2, após o XI Con-gresso cio pai ndo I V, Si a-1 ii foi eleito secretario uri,,!do CC,

w Central do Partido, ciuc* ~fiado por I. V. Stalin, con*climin firmemente o pais pa-lu a lrente. Graças ao ira*balho heróico cio povo sovié-tico e sob a direção rio Par*tido Comunista da União-Soviética, rie atrasado eagrário o pais foi transfoimario em potência socialistaindustrial altamente dP.senvolvida e com sua capneidade de defesa fortalecida

Em 1941. quando a Alemãnho hiilerisia atacou aUnião Soviética. I, V. Sliilinfoi nomeado Pi e.-ideiile doCoiniié dn Defesa Nacional,Comissário cio Povo para aDeiesa e Comandante Supremo .rias Forças Armadasdn URSS. reunindo e mobilidando, iiess,. posto, Iodasns energias do povo soviéticoparn a luta pela defesa rinPátria e derrota dos invasores. I V. Sliilin comeieii. ao

mesmo tempo, senos erroseiiite os quais liveiam nsconseqüências mais penosas«. análise errada da situaçãomilitar e estratégica do pm-às vésperas ria guerra e aBiibestlmnção do aiaque mili-tar que a Alemanha fascistapreparava contra a URSS.

Após o término vitoriosodn Grande Guerra Pai no-tica, o pais ^soviético proce-deu á restauração dn eco-nomia nacional, imensa-mente prejudicada durantea guerra. Na rapidez comque o povo soviético dirigi*cio pelo Partido, restaurou aeconomia nacional e fê-laavançar manifeslou-.se, demaneira parti cularmentebrilhante, a superioridade dojiistema socialista face no capif alista.

JSáu indiscutíveis oe meii*

Nas informes de balançoâôbre a atividade do Comi-té Central do Partido, apre•tentados por I. V. Stalm aosXVI, XVII o XVIII Con

*(jressos do PC íbj da URSS,»>ncontramos a análise dn(«traria percorrida prios po*fca do pau dp» s .-.-.e <•-- pi*ia

função de s,-. leiario Cjernl.Proponho, poi is*o, aos ca-marada.s pensai' num meiod,, tran.-leii! Stálin desseposto e Indicar paia substi-mi lo outro homem que emtodas os seniicios so se dis*tinga do rmnnrada Stalmpor um fnior isto e, se.iamnis pacírnie mnis leal,mais cortes r nmls atenciosoparn com oi companheiros,menos caprichoso, ele. Essaclrcuiistàncii wiiu pareceruma bagatela iixienificante.Mas... não ne 'rala de ninlinria. ou e im-i iiuiliariaque pode a.- imir importán-cia decisiva Obras, tomo36, p. 544 54i.

Nn posto of Secretário*Geral do CC sihIiii duran'*certo lemp.i lev» e.n contaa.«, observações eiiticas oeLênin, mas pns-eriorrrienteesqueceu a.«

Com o detonar do tempoo culio á personalidade deSiãlin assimila formas cartavez mais mon.«uiiO«:i . causando sério rin io » ihiim*. oaconstrução (I.i -cv.ii.inn,aos- inierév-i- rio povo e ie-lai dando o progres-ij oopnis.

A complexa «r.uação inter-nacional e iiiierua em que ospovos da União Soviética ti*veiam, pela primeira vez esozinhos, de construir o >o-cialismo, exigia tanto umasevera disciplina como umaestrita centralização da dt*reçáo, o que acarretou, em(•«•rios casos certa restriçãoda deinocraciii soviética elambem da democracia m-terna uo Partido limitação,aliás, de caráier temporário,justificada peln riiticil si-iunção decorrente da duraluta contra o» inimigos, em

(Trcnicrito do diário "Pravda" d« 21 de deiembro de 1959)

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O pniiirii*'. educado p"la doutrina marxista-leniuisia e?emperado no período ae ilegalidade, nos anos de revolução e«te guerra civil, contando ja grandes êxitos na edilicaçáo nnaociahsmo segundo a nova política econômica, (lir.gia com¦firmeza o povo soviétion oela caminho socialista apóf a mor-f üo grande Lênin.

Nesse período I. V. Stalin, em conjunto com M. V Prun-jp. M. t. Kaliníii, V. V. Kuibichev, í'. E U.'.i i jtu-ki. G K.Ordjonikidze e oulios discípulos c companheiros rie armasde. V. I. Lênin lutou coiM» todo gênero de grupo- anlile-mmsias em deiesa cio leninisníc » contra ns tentativas rio"trotskistas, ainovievistas < •freilistas. no sentido clc aia.stnro partido do caminho lenirnst.' e impor-lhe uma orieniacuo«"apitulacionista. Stalin elaboroii vario." trabalho.- teórico- querepresentaram grande pape m- clesinascaramento ideológicorta.s concepções antileninistas At, principais dessas obras são:"Os Pundanientos do Leninisino" "Problemas dc- Lenitus-mo" t os infwmes ao# congresac- .11 partido.

Teve importância decisiva nesse perioao n deie.-n da«doutrina leninlsta da possibilidad- de vitoria do socialismonm um so pais considerado isolaclsmentc cia possibilidade den«r construída a sociedade SOcialisL» nt URS? apesar dc cèr-«so capitalista hostil.

Realizando o plano leninistu de edificacãc rio socialismona URSS. o partido concluiu a restauração da economia na-cional e tomou o caminho cia industrialrzaçãi socialista dopais. Essa diretriz foi exposta no Informe Pòliciiiii do CCao XIV Congresso cio partido, em 1925, elaborada por I V.Stalin. Firmando-se nos êxitos alcançado.-; pela hiclusiriali-ração socialista, o partido levantou, no XV Congresso em1927, o problema ria passagem a coletivização da auriculu:-ra. A revolução cultural desenvolvia-sc por todo o pai.-

a realização do l.slameuiode Lênin e construção dnsociedadp socialista naURSS Em toda a extensãodesse caminho difícil, emque o povo soviético, pelaprimeira vez na história riahumanidade, construiu nsociedade socialista, o Comi-

lus dé I. V Siãlin nn dele-.-.. da linha leiiini ia e nac<in(|iii.-ta da v iiõriii rio -o-ri.iii-iiiii nn l lí.ss. Hã, po*rem. em sun aiiviaarie outroa.-pecto, o negativo, que seiiiauifeslou em grosseirosei ros e v icios, oi correntes rioculto a pcrsonalidacle.

O culto a |jci'.sonalidnde deSiãlin cun liliiiu sp pouco apouco e desenvolveu se emviriude das grande.'- viiónasai. ançadas pcln -m-inli-iiiH.Os êxitos conqui.-.iadns peloi',iriido Coniuiu.sin e pelopovo soviel ii D lhe eramí i iihiidii- pr.-iMiiilincnli'. as..x.ll.il'- riill(|XI-Xi- (in ji.ivosoviélico eram im.piiiada ao• . [ o de uni só homem. Umvi. lude <i'- ludo i .«-o Siãlinupeiesliniavii i lida vez nniis

.-'•us uicriios, acreditavn emsua infalibilidade e esiimu-i.".vn n exallaçâo a sua per-.sonalidarie.

C- elogios ric-medirios su*bli ixii lhe a i ala ca

P.ii.i .i desenvolvimento rioii 'io a personalidade de:' ilin muilo ''onlriliiiiraino; iraços n"gativn; do cara

. i de Sliilin, n(i« quai.- -ereieriu I V I êuiii em Ia::.'em sua "Carl-.i iu Conv.ics-«n' Ke.v-allnlldn c- qunhda-

i i.- pu-iiivns di- Siãlin coi.n emuirute lioinelii neI ai lido V I ! éuiii ei nicasun« deüciéucins' "Tnrnaiido ¦ t Secretario-Gcrni oi-iiinaradf Siál i conceniiouen sua> ináns podei iliiuiiaUo ,. nno estou i iiii de quesempre ¦• iIj.i c.il -t --i òé ¦.(\ii\dc\ iniii n niT ..-saria cíi-it.la'. . Stalm é deina ia*rianienie um-, enn •> e--edefeito rif lodi -upnrlávelpm iio.-sn ix.x.i f nn^ rela(,'(*>e-í pn! i e nn i nmunistiK-..ma sn in.-uportável na

ou vida

parucMlai' durante a guerrai mil ii ,,.- invasores fascistasai.-iixii'.- No entanto, l. V.Sliilin começou a tran.sforn...i em norma permanente

csiatal e partidáriaviolações provisórias

da democracia soviética epa: lidaria, t ra n sgredindolanio us preceitos elabo-rados por I. V. Lénin e com-provados por uma experlèn-eln ii,- muitos anos de viriaparlinária, como o principioda direção coletiva. Muitospiiiiileinas iniporlanles ín-iam por êle resolvidos pes-.-«i-.iln te. o qut. acarreiouserio.- erros lanUi ria direção'i.i v ria partidária, ria ngrl-i mliii ii e da inriú.-iria uomocin I. ii; as quesióes.

< iranrie dano » uausa da¦ .ni ii ueão socialista, au oe-.-'•xvi.lvimento cia democra-

dentro do Partido e noloi causado pelo falsa

sinllnista de quc. á me-.iu que a Umáo Sn*

ra avançava para o so--inn. á medida em que

aaniemnssem os êxitos naedilaiuão cio socialismo, aluia .li classes se aguçariai- xxi vez mnis A crítica doI':. i:di a essa tesg rie for*iu.. ., .mia implica em ne--¦.íii ,. inevitabilidadc- da lulani- ,;., .p. nc período drlox-i ,,:ãr, do socialismo \'• r '» Stalm. formulariaipiniiin o socialismo já ven

da teoria msrxista-Ienlnlst»,manifestando-se também nofalo de ter sido muilo exa-gerado o papel rie Stalin ru-,história do Partido e do Es*tado Soviético.

O culio à pei~onaliriad-> dsStalm causou serio dano àsociedade soviética, reur*dando o seu desenvolvimen-io. Não modificou, porém, anatureza do regime socialisia • náo afastou o Partidodo caminho leninlsta. AsSrandioí-Rs bases do novoregime, lançadas pela Revolução Socialista de Outubro;o sistema socialista de rela-çoe.s sociais, criado sob a dríeçáo de Lênin; » a luta »b-negada da classe operária,do campesinato trabalhadore da intelectualidade sovie-nca pela edificação rio :-ocialismo em nosso pais de-ram resultados íiuiiíero.-. •a sociedade soviética umr-iriiou tinneinenl,. pelo Cnini-nho do socialismo.

Sem superar o culio ipe:.sonalldade i suas conse-qüências não se podia utih-zar realmente todas as van*tagens do regime socialistae desenvolver a cupacidad»criadora das massas.

O núcleo lenmista de di-rigentes que se formaradentro do CC do Partido *que compreendia com iusie-/a os problemas íundamen-lais tanto ria política exie- !rior como dn política interna. lutou com decisão, ime-dlat-ameule após a morte rieSiãlin. 1'oiura o culio á p»r-sonaliclade, eom o objetivodr acabar com sua- peno.-f.sconseqüências e limpar o ca*ininlio pnra o mais rápidoavanço rie no-..-o pais para ocomuni.-mo.

Como o demonstrou, em19Ô7. a derroca rio tropoantipartiriário, havia no CCindivíduos que resistiam te-nazmente às medirias de li-qiiiriaçso dos efeitos do cul-lo á personalidade e da? vio-lacóes da legalidade revolu*cionária costumeiras nop.t.-sario. o< participantes ciogrupo anllparlidário cie-ninn-irarain eslar dominado»pelo conservantisnío, Rgar-randn-se de toda? a>. manei-ras ás formas e métodos ri»tiitbalho velhc. obsoletos »qu» não correspondiam sosinteresses dn movimento pa-ra n comunismo.

O Partido le/ ivna cs.ar-t«-n.' ic'),. protuiKiK * com-ple:s r!o (iilio à p.-' inalids-(-..- cie .S;.,liii i» ns- causasque^ o engeuarai-arii Criti-cando de maneira aónia onuda/ o culto à psrsonalida*de. o Pa ilido visava a porfim às tnllia- r. rrros come*tidos iu sp.iictilfiira, indti--**tria, politica nacional nocampo da ideologia e :ani-bem qupnio s •• quesióes rr*lativn- às rela'-»*>es interna-cuin.il - i- a poliCiCa exteriorda URSS O Partido extir-poli as injustiças e o arbítriocometidas contra muitos ho*nésios tuililanles, seus mem-bros honeftos, militantescomunistas e sem parudo.dedicado? an socialismo e aupodei' soviético.

Graças a t-t-t tiniirif pi...!-

cmpai-!>'-,.(tirinviei:ciai;

1 euri. !icpniliei

pm d

so o Partido limpou o cami-nho, por iniciativa do CC,deitando fora tudo o que oatravancava e que era es*t.ranho »o espírito do leni*m.smo t ao regime socialista,ob.slaculi/ando o avanço dasociedade soviética para ocomunismo. O Partido cri-tirou o culto à personalidadet pos tim às suas conseqüéii*

cias pnra que esses íeiiótn»*nos .jamais possam repetir-:se no futuro. A.s medidas to*madas pelo Partido para li-qmdar as conseqüências doculio à personalidade exer*ceiam imenso papel no rie-senvolvlmento da iniciativacriadora em sua própria ativiriarie P na do povo para aconstrução do conronisuio.

Valendo-se dn crítica ao culto à personalidade, o» inin.i*go.« rio comunismo e do Kstario Soviético desencadearam umacampanha retumbante, tentando denegrir o regime socialista,o 1'aiiido Comunista e a causa do socialismo. No entanto,lodo.» os seus esforços foram vãos. A União Soviética, riiii-gida pelo Partido Comunista, se livrou de ioda a escória pio-ousada pulo culto à personalidade e avançou com maior sbru-rança e rapidez.

A campanha aiiUcoinutiistft fracassou vergonhnsanienl**,Todas a.« afirmaçóes e elocttbrações caluiiiosas se ili-isiparanicomo emanações pantanosag aos laios rio -.-..I.

A luta contra o culio à personalidade foi iitici-lãn com-pieNa * responsável, «O Partido Comuni Pa ila Ljiifm l-iovié-tica, — afirmou o eainarada N7 S. Kruscliinv ao \'ll ( ou-g*ressò rio Partido Operário Socialista Huiigam, - ¦ foi o pri-meiro a dar exemplo de condenação audaz •¦ severa de iodos

«.« vicios, fruios rio culio à personalidade. K procedeu acer*tadsmeiite, embora alguns chegassem a afirmar que certascomplicações na vida social dos países socialistas decorremdo XX Congresso de nos.-o Partido, motivo por que não nanecessário levantai' o problema rie maneira táo aguda

Náo, camarada.-*, em indispensável fazê-lo, Iva precisoque nos limpássemos e nos livrássemos (ie iodo o lefugo-.

('om i>a»e em sua própriacsperiéricia, o povo soviéticoconstam a grandiosa impor-tãncia positiva das piovidén-«•ia? tomadas pelo Partido e¦pelo Kstado Soviético duran-le ns últimos anos. Após su-pei ar a.« coiiseqiiêiicu- u.iculio a personalidade, o Par-tido Comunista abiiu 'ímpiocampo ao desenvolvimentoda atividade criadora rio po*> o. á manifestação ia ca-pai iriad-> de iniciativa riasiiia.-.-a-s «- ao puigief-so ria d"-moi-incia soviética, f'1? re.-iil-lado? manifestaram-se imináior i-ou.-olidação do regi-me social e estatal soviético<? uo aumento ria influênciaeNercida pelo Partido Çoniu-insta. A doutrina |o marxis-riioleiiiiiisíüio ari(|ui.iii novosadeptos, an passei que a au-im idade • o prestígio riaUlliáo Soviética e rie lodo o.•Hinpo socialista aunieTita.am

. consideravelmente.O XXI Congresso rio PCl-S

¦fé/, um balanço dan grandesvitória? alcançaria? pelo po-vo'soviético e assinalou o in-gresso rie nosso pais na fasede ampla construção ,lo mmuuisino.

Nas r.-.--'i;..-Oi". --p"1 aduspeln XX p XXI Coiljíl-ftSín

rio 1'tTS e peln- Planos rio

Comitê Central é desenvolvi-da rie maneira criauora a leo-ria luarx.ista-leniniíta p seusproblemas ruiiriaiu.-iitai- ¦<>-lativos às tarefas próprias doperíodo cie transição cio so-cialismo ao comunismo, p egeneralizaria a experiência,1e coiistrução rio comunismo.

Assumem grande impo.-tán-ei a para um maior fomentoria economia, para o progres-.„-, da i-uituia e elevação dobem-estar rin povo as impor-tantes decisões tomada.- pa-ln Partido relativamente àagricultuia. à lenrgaiiizaçanadministrativa da indústria edn construção, ao desenvolvimento acelerado cia e.iiergéti-,-n e da indústria química, a

1 poi ganização rias estaçõesiip máquinas e tratou-- .- aodesenvolvimento cio regimecnlcosiauo, ao vel orço '¦"-vínculos entre a p-ruln e aviria e ao acel •lam-ni" >lnprogresso técnico na indus-li ia e na construção.

Notáveis êxitos foram con-seguidos no tlesenvolvimeii-in dn industria ria l USS,que cresceu rie mo.Io paru-etilai nicnle rápido du rante oúltimo qüinqüênio graças a?grandes medidas realizadaspelo Piirliilii, A agriculturaxíciaiisla I.n lii-in progrideavelei adaiuente,

O Partido Conuinista pôs em fii-áiica jrrarulps proviriêu-cia? para melliorar o bem-esiai rio povo soviético. A cons-trução rie lesiriências se pnni-s-a pio ampla escala, listão.-"iirio posia? f-iu prática as providências para reduzir o diide trabalho de iodos os operários e empregados. A cullursr a ciência soviética? avançam rapidamente. Os sucessoshistóricos alcançado.** pelo povo soviético durante os últimosanos revigorai lim as posições cio comunismo eni tudo o mundo,

A I.Jniào Soviética conseguiu, na arena internacional,aliviar a tensão iut relações eoiip -u nações, A históricavisita rie. \. S. ki uscliiov aos l.*istaclo.« Unidos revelou ampla-mente a todo o niuurio a superioridade, rio socialismo sêbr*

<-i capitalisuio, a grande lôicn de atração rio? Partidos Comu-nistas e o crescente pocleiio do campo socialista. Populari-riarie aincia maior coiiquislou a politica leiiinista -ie coexivtè.nci.1 pacifica, política ria paz e rin socialismo,

A caiísa rio ccmninisoio conliniia a cuiiquistar iinva» •inn ss vitórias.

r

P. C. do Marrocos: Frente UnícaPara Instaurar a Democracia

•n, nosso pais. serviu,, para justificar asnes em massa Só*

¦ graças ao culto à peiilude e que pôde de[Vet. ma atividade cri-.;. o bando de Béria,.-io,- de grande mal a,N-oviétien.

i ,,n0 n personalidade•cm o desenvolvimento

O Parudo Comunista Mar-roquino propóe, em drcls-ração que acaba de ser dariaà publicidade, a formação cieuma frente única anüimpe-riallsta, qur reüna todas sstorças da nação, com rxc*»*çao dos senhores feudais,a uni de alcança rem ns stg-umles objetivos Íundamen-mis:

A instalação de uni*democracia «conomica e *>o-ciai. o qiie e_ige que ;<•ponha fim ao domínio exer-otclo pelos monopólios finan-ceiros estrangeiros sóbre aeconomia nacional.

A instituição dt umademocracia política, sob alonna de monarquia consti*tunonal. conforme a- riecla-rações solene.- Oe Sua- .\iaJeslnde o rei,

t-;,-sa lienie poderia sasivnde base para » tormaçáo drum governo de união cioqua; * Partido Comunlsi*Marroquino st declara pionto a participar.

A declaração do PartidaComunista Marroquino ain"ma principalmente:"Através de medidas nmnômlcas apropiiadas. ne re-formas profundas de estrut-.na e, ;ili particular, rie.uma reforma atuaria quaInclua a expropnaeão ris«.terra* roubadas peio» colo

nlüKdores » pelos senhoresIrudais; através rie uma po*liticR de inriepenclencin emrelação as potências Impnrialistas: ria ajuda técnicae econômica prestada pelospaíses socialistas; por umadisciplina nacional capaz demobilizar, pelo entusiasmo,as massas populares, certasei» que o fruto oe seu Uu-balho náo lhes escapará, —* perfeitamente possível queum governo de frente única

livre rápidatnenie o pai», dnestado de siibriesenvolvlmen-to e rie miséria em que ve*f.ela.

"Um governo A» frentsúnica poderá concretizar,sob a égide rir S. M. Moha-nieri V. a monarquia cons-lilucional, pela eleiçilo, pormeio rie suíragio universal,cie uma Assembléia Consti-tuinle e a seguir legislativa,de or.-ie sairá o pouar ex»-cutivo.*'

Suplemento Especialde NOVOS RUMOS

Sobre Inflação e Careslia«•NOVOS MUNDOS» publicará, brevemente, em «u-

plemenlo especial, o resultado da? pesquisas realizaria*pelo «Grupo de_Estudos de Kconoinia Mar.xisia . \?pe-cialmente constituído, por iniciativa cie nosso jornal,para tratar dn problema da inflação e da carestia >\INFLAÇÃO NO BRASIL: SUAS CAUSA-s" ^ITSEt-EITOS E MISTOS DK CO.MIlATr-Pl.A -.-,,-,'.,'timíodessa contribuição cios marxistas para o debate desseaproblemas cie niasna importância, atualmente, paia to-do o povo brasileiro.

Aguairiein portanto, em iu s n ó-.imaimportante publicação de «*.\OVüS líU.MO,

di- .sta

8 a 14 - 1 . 1960 NOVOS RUMOS PACINA 9

Uma Política Contra o Povo:Atentados Aos Direitos Sindicais

Os vários atentadosultimamente cometidospelo Governo contra omovimento sindical iu.dicam, pela sua Insisten-<ia o pela brutalidade d«que se revestem, que es-turnos diante dc uniuofensiva organizada con-Ira os direitos sindicaisdos trabalhadores. Vol- ,Ia-se essa ofensiva par-timlurmeiite contra odireito de grevei upll-«mndo o decreto 9 070,sôbre cuja inronslilu-clonnlidade não existemais a menor dúvida,o Governo procura, im-por a idéia de queus greves são ilegaiso aue, de fato, comose os trabalhadores rs-tivessem violando a le-galitlude. O próprioPresidente da Repúblicam colocou, pessoalmen-le, a serviço dessa ofen*siva contra os direitossindicais, chegando moponto de in*iiltar <>H di-rigenles do movimentooperário ao taxá-los desimples "desordeiros."

A CLASSE OPERÁRIA,UMA FORÇA ATUANTE

E' necessário conside.rnr em qne cir.unslân-cia se verificam essesconstantes atentados àsliberdades democráticas.Isto pode contribuir pn-ru esclurecer o sentidoe os objetivos dessaofensiva contra os tra-hulhudores,

Antes de tudo, deve-se ter em conta o quesignifica, na vida de ca-da dia do» trabalhado-res, esta constatação dasestatísticas oficiais: ailesvalorisaçío da moe-da chegou a 50% cm1959. Muitos trabalha-dores, porém, eonti-miam a receber os mes-mos salários que rece-liiam no começo do ano.K us corporações que selançaram à luta e con-quisturum aumento* nãoconseguiram, apesar dis-so, colocar os seus snlá-rios no nível cm que seacham os preços. Islocomprova que é cadadia niiiig esmagador opeso da exploração ali-nido contra os que vi-vem de salário. Se ostrabalhadores aceitas-sem passivamente esseagravamento de sunscondições de. vida esta-riam cavando a própriasepultura. As condiçõesobjetivus, portanto, ini-pelem os trabalhadoresà lula por melhores su-lárlos —¦ luta na qual sevêem obrigados a recor-rer a um direito que eles

próprios conquistaram:a greve.

Por outro lado, essainvestida contra o mo-vimento sindical é de-•encadeada num instou-te em que os truliulho*dores brasileiros avuii-Cam, de maneira semprecedentes, no sentidoda unidade de suas luiu»e de suas orgunizações,A recente ConferênciaSindical Nacional foi,em relação a isto, umademonstração verdudei-mente impressionante.Pela primeira vea nahistória do movimento

. sindical de nosso país,organizações de todos ossetores e de lodo» osgrana uniram-se em lôr-no dos mesmos objeti*vos do lula e de umapolítica comum —- nãosó em função do pró-prio movimento sindi-cal, mas dos interessesgerais da nação. Os tra-balhadores, tendo a suafrente as corporaçõesmais avançadas e com-bativas da classe opera-rin, afirmam-se ussim co-mo uma força cada vezmais atuante e podem-sa, decidida a influir sé-riumente na orientaçãoadotada pelos homensdo Governo. E' eviden-te que a classe opera-ria, por ser mais inle-ressuda do (pie qualqueroutra classe na amplia-ção da democracia e naconquista definitiva dnindependência nacional,utiliza * sua influênciae a sua força no senti-do de que seja adotadaem nosso país uma po-lítica firmemente demo-erátiea m nacionalista.,Desse modo,' "enquantono movimento democrá-tico e nacionalista inte-ressa vitalmente o crês-cente fortalecimento duclasse operária e a cnu-solidução de sua unida-de, aos entreguistas ereacionários o que con-vêm é que os truhulhn-dores se enfraqueçam eas suus fileiras se ilesa*greguem pela divisão. \violência contra o movi-mento sindical o as ten-lativas.de apresentar co-mo "•ilegais" ns lutas dostrabalhadores servemaos objetivos dos entre-giiistas e reacionários.

UMA POLÍTICACONTRA 0 POVO

A desfaçatez com queSe desenterra o decreto9.070 e a brutalidadecom que têm sido ut iti-gidos pelo Governo vá-rios setores du classeoperária e orgunizuções

dos Iruhulltudorc» —iiiuiiu coiislanle que seestende já por muitosmeses — mostram que»« trata realmente datentudvu de impor à elas-se operária e ao povo«'mu política que contra-ria frontalmente os seusinteresses, assim comoos interesses da naçãoem conjunto.

É a politiea que lemsido insistentemente de-fendjda pelos gruposentreguistas e mai* rea-cionários do Governo,<ujo representante mnisagressivo no atual Ml-nlstérlo é o sr. Armou-do Falcão.

Particularmente emrelação aos Irahalhudo-res e ao movimento sin-dical, os principais obje-tivos dessa política «ão:

1.°) obrigar a8 mas-

chegue a um ponto detodo insuperável. "Hn.gnl" i » greve, num mioé Ilegal a carne vendidaa MO cruzeiros porqueassim querem os frigo-fíficos estrangeiros.

2.°) criar dirimida-des mo fortaleriiueniodo movimento sindicul,impedir que avance e00 consolide a unidadeAo ação e de orgunizuçãodos trabalhadores, pnraque assim a fiasse ope-róclu deixe de influir, ouiiiliuu em proporçõespouco expressivas, naorientação política dopaís. A tática de apre-sentar os dirigentes sin-dicais e os trabalhadoresem geral como simples"desordeiros" — quan-do eles são, nu verda-de, representante* deuma classe interessada

A LUTA I DE TODOS<>s recentes e constam

tes alentados aos direi-tos sindiculs em ram,portanto, uma advertemela a Iodos os trubalha-dores, qiiuisquer quescjuin us suus tendeu*elas políticas, Dlutiledessu investida uutide-mocrállca seria funestauma atitude de capilu-lação. A ulilude dos tra-balhadores, especiulmeii-te dns organizações queos representam, não po-de ser senão a de de-nunciar essas violências,lutar contra os seusmentores •— exigindoque sejam ufustudos doGoverno — e reforçarcada vez mais a unida*de do movimento ope-rúrio e sindical, levamdo-o a aluar eom uniuenergia sempre muior

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, A policia, como há multo• reprimir violentamente a,

'Vêrno, violando ai normoi

sus a suportur lodo opeso dus dificuldades emquc se encontra o puís," ao mesmo tempo emque os grundes mono-pólios imperialistas, so-br et ndo norte-america-nos, e certos grupos daburguesia brasileira au-ferem lucros dia a diamaiores. A urina a queque podem recorrer ostrabalhadores pura fuzerfuce uo aumento de suaexplorarão é a greve.Se o Governo considera"ilegal" a greve e sajulga no direito de es-magá-lu pela violênciapolicial, está tentandoroubar às mussas o ins-trumento através doqual os trabalhadorespodem obter certas me-lhorius de salários, pe-riodirumente, evitandoque a carestia dn vida

tempo riflo o fajlo, volto agpro às rgas çom a mluSp d*justa» mariifwhjçõei dos trabalhadores e"do povo. O go-democráticas, recorro ài arbitrariedades para impedir o

protesto popular.como nenhuma outra napreservação da legal i-dade constitucional eem soluções positivuspura os problemas dopaís — visa inclusiveisolar ¦ classe operáriadas demais camadas dapopulação e criar, emcertos setores, a desceu-fiança e o menosprezodiante dos pronuncia-mentos e sugestões par-tidos do movimentosindical.

Eis em que consisteo que se poderia cliu-mar a "filosofia" dessapolítica: 0 desenvolvi-mento devo ser feitounicamente às custas dostrabalhadores; a classeoperária é apenas uniuniussu que produz, nãose admitindo que ela in-flua na orientação poli-tica do país.

na vida política uo país.A experiência, nesse ter-reno, é vasta e muitoconvincente: as restri-çóes nos direitos dostrabalhadores são acom-punhadas, invariável-mente, do piorumentode suas condições de vi-du. A negação das liher-dades democráticas esindicais e o aumentoda miséria daí* massasandam sempre lado alado.

Mas essu advertêncianão diz respeito e.vclusi.vãmente aos trabalhado-res. Toda a luta nacio-íialisla e democrática dopovo brasileiro tem asas perspectivas de seudesenvolvimento iuse-paràvelmente ligadas aomovimento operário e•sindical. Pela própriasituação aue ocupa no

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Teoria e.

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Reformas e Luta de Classes"Que reloçftn exista -— na

situação ciiimitiia da Itália dohoje — entre esta luta peludefesa e o desenvolvimentode uni regime (iémQoràtioo,«ata lutn pnr unia renovaçãodemocrática da estrutura dasociedade italiana, oom a lutageral que sustentamos pelosocialismo? Quando afirma-mog que a reatarão (to pro-fundas reformas de estruturapode, em nosso pala, aluir ocaminho para avançar nosentido do soriallsmo, nâopensamos que cada uma des-sas reformas de estrutura ae*Ja por si só uma parte de ao-cialismo, nem tamoouco quea soma dessas reformas leve,por si mesma, a um regime.socialista. Nosso Partido re-chagou e rechaça esta con-cepção reformista e social-democrata. O maixlsmo-leni-nlsmo indica eom olareza quea condição fundamental pa-ra a construção de uma su-cledade socialista è a con-qulsta do Poder político pelaclasse operaria que, so. a dl-reçflo de seu Partido revolu-cionário, destro! a velha má-quina estatal, pcHftca o novoEstado, socializa os princi-pais meios de produção e.desse modo, cria cm tornode si a unidade das grandesmassas de explorados, esta-belecenrto novas formas dedemocracia direta.

Entretanto, a tarefa davanguarda operária Italianaconsiste cm compreender eindicar — à luz do marxls-mo-leninianio — que atravésde lutas e objetivos trannl-tórlos é poaslvel realizar emnosso pais eBta condição fun-damental, isto é, chegar tconquista do Poder políticopara a classe operária e lns-tatirar a ditadura proletária.A realização de determinada!reformas de estrutura, a in-tcgral aplloação da Constitui-ção repuWioana « a constru-ção de um regime da demo-cracla progressista é o oami-nho que pode permitir emnosso pais Isolar os grandesgrupos monopolistas, retirar-lhes o Poder, agrupar sob adireção rm. classe operária amaioria do povo e as grandesmassas Interessadas em su-primir os monopólios e, por-tanto, determinar uma nova

conjunto da sociedade,é a classe operária queestá destinada a dar fir-meza e consistência aomovimento nacionalista,a dirigi-lo e levá-lo à vi-tória. A luta nacional is-ta interessam o fortale-cimento e a coesão domovimento operário esindical, e não o seu de-bilitamenlo.

I ma política que te-niia por objetivo servirde fato aos interessesnacionais, fazendo faceà espoliação dos trustesimperialislas. não oode

correlação de forças., quepermita á clasiio operáriaconqutsüir a direção do Es-lado e proceder à erilílcáe&oda sucleilude socialista,

Nfio ae trata rie um oftrtil-nho Idllliio e conciliador,'me-nos ainda de uma, soma debatalhas eleitorais* A"o con-trárlo, trata-se de um ownl-nho que requer um asoensoamplíssimo da luta de elas-se», um alto grau de desen-volvimento rto movimentoorganizado dos trabalhado-res, um complexo orgânico deações de mossas, orientadasno sentido de isolar e batero inimigo principal da classeoperária, a assegurar á class»operaria a Influência e asalianças neceshárlas para aconquista rio Poder político.6 um caminho que requera existência de um Partidorevolucionário de mossas,marxlsta-leninista, ideológicae politicamente unjdo, oapaade desenvolver uma atividadeincessante e de estabelecervínculos com os mais amplossetores da população.

Por Isso sempre considera-mos errôneo e unilateral do-flnir o caminho ãe avançopara o socialismo na Itáliacomo "caminho parlanien-tar". A luz dos ensinamentosdo XX Congresso do PCUS,nosso Partido assinalou quehoje. tm nova situação cria-da pelas vitórias do mundosocializa o as derrotas doimperialismo, existe a possl-bilidade de utilizar o Parla-mento não só como tribuna,niBB como arena para urnaação positiva, no sentido (leconseguir determinadas con-qulstas a favor do povo. MaeIsto tem como condição —e Togliattl tem insistem*-mente lembrado —¦ a exlstôn-cia, no pala, de um fortemovimento organizado dostrabalhadores, de urna amjilaunidade Ais massas poptílà-res, de uma vanguarda réyo-luclonárla capaz de dar umaorientação política Justa *todo o movimento".

(Do artigo "A defesa daaconquistas demoorátloas, con-diçfio par.a avançar rumo aosocialismo", de Pietro Ingrao,membro rto CO do PartidoComunista Italiano).

prescindir do apoio ati-vo e organizado da cias-se operária. ISão .4 ea-suai, nesse sentido, quequase ao mesmo tempoJuscelino Kubitschek aJânio Quadros tenhamtaxado de "desordeiros"os dirigentes sindicais.

Os atentados cometi,dos pelo Governo contraos direitos sindicais seruvem apenas a reação aaos truste» imperlulis-tas. Por isso mesmo areação eontra eles devoser de todos os naciona.li Sina a (l(*"iwi.irni„«

HISTORIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO(XLVI)

A passagem do PartidoSocialista Operário Alemãoá legalidade, em lBílü, repre-sentava uma vitória de ex-t r a o r dlnária importânciapura o movimento operárioiilemão e internacional.'Mas, justamente por ser as-sim, colocava em termos no-vos, muito mais agudos, acontradição principal quese vinha desenvolvendo den-tro do Partido — a contra-diçáo entre a tendência re-volucionáritt e a tendênciaoportunista de direita. Qualdas duas lograria utilizarem proveito próprio os gran-des êxitos acumulados du-rante a vigência da "lei deexceção" e que agora se co-roaviun com a reconquistada legalidade?

Nos anos anteriores afração parlamentar do Par-tido, legal por natureza, tor-nara-se a autoridade supe-rior deste. Apesar de na fra-çáo o peso dos oportunistaster sido sempre multo gran-de, a verdade é que a dlre-çáo real do Partido ficaratodo o tempo na« mftos deBebei, apoiado na massa

partidária e no órgão cen-trai ilegal dq imprensa, o"O Social-demoorata", quese publicava no estrangeiro(primeiro em Zurique, naSuiça, depois e mLondresi,e seguia em geral us indica-ções de Engels. Kste consi-derava que, noa condiçõesda ilegalidade e dado o ca-rAter essencialmente legulda atividade social democrá-tica, "a ditadura da fraçáo 'socialista legal"... "era na-cessaria e foi admirável-mente conduzida".

A luta interna entre asduas tendências, tantos anoslevada em surdina, iriaagora preclpltur-.se — paralogo depois tornar-se publi-ca — com a realização doCongresso de Halle, de ou-tubro de 1800, o primeiro emseguida à volta à legalidade.Por proposta de W> Liebk- •necht, com efeito, foi ali ds-cldido que s« elaboraria umnovo projeto de programapartidário, a ser submetidoao Congresso seguinte, Ma*como argumentava a respel- .to o incorrlglvel conciliador.Llebknecht? Elogiava um*

Avança o oportunismo na Alemanha•ver, mais o falso • oonfuso

programa oportunista deaotha — "bandeira de luta","estrela condutora", etc, etc.Êle deveria ser modificadoapenas porque "em algunspontos não corresponde àépoca atual".., K entrandopor ai lá se foi manhosa-mente utilizando, a seu belprazer, m objeções dt Marxe Engels ao "programa re-pugnante", ora terglvwsan-do, ora negaceando, ora ade-rindo, • sem ter sequer o es-crúpulo elementar de men-cioná-los-

Bra a tática macia daconclllsçáo, tentando con-fundir e envolver perigosa-mente a aja revoluciona-ria do Partido, Engels, sem-pre vlgilapte, logo o com-

.preendeu • nío yaollouiuma vez que o Partido abri-ra a düwusaSo, tm tórno daquestáo progrstmátloa, den apúblico, em Janefro dt 1891,a "CriUo» «o Vrogtmi, o»

Gotha", de Marx:... "Creioque cometeria um despoja-mento se conservasse ocul-to por mais tempo ante aopiniáo pública éste impor-tante documento, — talvezo mais importante — paraesta discussão".

Em carta então escrita aCarlos Kautsky, Engels di-ala: "Era meu dever ajus-tar as contas entre Lassalie

e Marx". E aereBoentava,significativamente: "A pu-blicaçáo do severo Julgamen-to dt Marx sôbre Lassalltproduzirá por si mesma oefeito desejado * alentará aoutros".

E produziu mesmo. A cal-maria enganosa, que ss pie-tendia manter na superfície,íoi rompida. O "Vonvaerts"

("Avante"), ôrgao oentralda Booial-democracla, vlu-saobrigado » lançar um edito-rlal com • opinião oficia] dadireção oportunista do Par-tido. Engoli tra *K «taoato

por ter dado a publico a"Critica", a, opinião de Marxsobre Las.snlle era fronial-mente condenada, Marx eEngels acusados de ter sido"contra a unificação". Osacontecimentos, afirmava oeditorial, tinham mostradoqtte Marx errara...

Liebknecht, diretamenteposto em cheque, chegou apensar em vir a públicotambém com um artigo de"esclarecimento histórico",mas acabou achando me-lhor desistir disso. Deve tersabido, por Kautsky, queEngels estava só esperandog publicação prometida paiar'sponderlhe...

Kautsky, sensibilizado oomos contundentes efeitos da"Critica" na» altas esferasdirigentes do partido, nãopôde furtar-se, igualmente,

a pôr a deeoobtrto a suavela oportunlsta-conolllado-to. Pé« enfático elogio dosmíritou dq ÈAssaU* o oüs-

nioii, com lOdttó os letras:"O ponto-de vista de Marxsôbre Lassalie não e o ponto-de vista da social-democraciaiilemã". Ao mesmo tempodizia que tanto Mane comoLassalie figuravam entre"os nossos primeiros mes-tros e combatentes"...

Engels enfrentou a bor-rosca com a firmeza e sere*nldade de sempre. Tinha emmira o fim superior de edu-cur o Partido, a classe ope-lana, e confiava, sem qunl-quer vacilaçfto, no que élepróprio chamava a "fôrçuinterna" do Partido. "Sabia,

dizia em corta a Kautskyque o partido possui vi-

gor suficiente para resistir atal prova e julguei, que...com legitimo orgulho êle po-derift marcar em seu favoresta prova de íórça e excia-mor; que outro partido seteria atrevido a proceder damo8ma manotra?"

Alguns meses depois rea-hzava-se o Congresso queaprovou o novo programado Partido, o Programa ds-Erfuií (nome da oldado

alemã em que se realizou gCongresso), Era um progra-ma acentuadamente me-lhor que o de Gotha, Mim,apesar de todos os esforçose exigências de Engels e deseus discípulos, nada se dl-üia ali sobre a reivindicaçãopolítica Imediata íundamen-tal da república dcmocrátl-ca nem sobre a ditadura doproletariado, Isto é, sóbre aquestão básica do Estadoproletário, Instrumento re-voluclonárlo 1 n dispensávelda classe operária para otrânsito do capitalismo aosocialismo e ao comunismo.Ora, nõo era outro senão Ôs-to o problema central ma-gislralmente estudado « cs*clarecido por Marx na "Cri-tica oo Programa d(. Gotlu".

Essa grave omissão, luunovas condições de legallciu-de e quando as opiniõesmais recentes de Marx eEngels tlnham-se tomadoamplamonte conheoidas, sig-nificava que, na luto Internaem procosso de apavwnon,to, era o oportunismo de dí*relta quem ja ieVanrio cmellioíi

*M.MA 1« MM NOVOS RUMOS 8 a 14 - 1 - 1960

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(-.tii sua conferência nos nfiiíais da 5' TÍPv;iSe» Mílitni",em 2!) de maio de 195(1, o ilustre engenheiro Leão Schulmann

nm do.s Diretores du COPEL — afirmou: — «0 conceito«o Brasil é um país essencialmente agrícola, está superado.Hh f.itu, o progresso tic unia Nação, no conceito moderno,não deponde de uma política tendente a acentuar um rumoagrícola ou uni rumo industrial: dependi.', sim, dfl uni estimii-In ao binômio Agricultura e Indústria. No Paraná, cabe, nesta(ase de .s.'ii desenvolvimento econômico, restabelecer ir com-iüi-õ.v ii»» equilíbrio do binômio mencionado, cuidando He.nar clima adequado ao nascimento de um parque industrinl.Acontece que unia (ias condições fundamentais liara u desen-volvimento de nin programa de industrialização é justaiiipn-le a produção e ilislribuição de energia elétrica, abundante¥ barata».

REFORMA AGRARIA E ELETRIFICAÇÃO

habeliiiis que llo»?nvenilu a cuiiliMilo devidorale. A rcloi ma Hgiái iupaia um impulso inèiliti

agricultura não se vem deseuvol-mi latifúndio e á monocultura dn«erá um ponto de partida decisivo

nu produção agrícola. Sabemos,lambem, qucde energia e

n > s.-: ttricii.

im lústria está sendo freada pela falta

RECONHECIMENTO DE UMA VERDADE

¥.' notalada no Iaté 1960l.upion, emrar o segundo anu

so plano (le governo elevar a aluai potência in.»-siailn, da ordem de ÍÜO.ÜOO k\V para 300.000 k\V

afirmou o governador do Estado, sr. Moiséssua Mensagem ao Povo paranaense ao :oniemo-

de seu governo, Todos, ou quase todçs,reconhecem essa necessidade. Infelizmente, fica so na con-versa, só nn reroiihmrinirnto <h< necessidade. Planos exlraor-diiiários são feitos pelo (lovérnu, mas são planos-.. íóplanos.

AUMENTA O DOMÍNIODO TRUSTE

Enquanto Isso, * Bondsnd Share — representariaem nosso Pstado pola Cia.Força e Luz cio Paraná —vem, cada vez mais. inlro-dusindo suas garras cmnossa terra. Suga o povode Curitiba, de Piraquara,de São José dns Pinhais ede alguns outros pequenosmunicípios, Pouco a poucovem abocanhando novosmunicípios. O powj iluCuritiba, lendo á frente oDeputado Waldemai Da-

ros, tem lutado muito cou-ira a exploração dêssípoT.Vq imperialisla. Ao Indoda luta para que nossas leissejam respeitadas pelotruste, é necessário inten-slficar a luta contra suaexpansão até sua liquidaoko final.

, MISSÃO DA COPEL

A execução dc apenasparle dos planos elabora-dos pela COPEL seria umgolpe mortal no truste deenergia elétrica no Paraná.Existem, como sabemos,

engenheiros honestos e ca*pazes na COPEL. infelizmente, sua direção esiánas mãos de um político enão de um técnico. Antesera o sr. José l.upion eagora o sr. Benjamim Mou-i.io. Tanto um como outroderam fama à COPEL pe-lns negócios excusos querealizaram. Começa a sercompreendida pelos nacio-nalislas do Paraná a ne-eessidade de moralizar es-sa empresa, colocando emsua Direção um técnico, emlugar de um político.

CAPIVARICOCHOEIRA

O que pontifica em todasas falas de homem do go-vérno é a construção dausina Capivari-Cachoeira.Com seus 110.000 KW pnderia atender, de sobra, aCapital e o litoral parana-ense. Estudos já existemsobre o aproveitamentodesses rios: do DAEE; d„International EngineeringCo, t americana i; da Edl-sou (ie Milão ' italiana I; -da Hidrobrasilelra p Sogre-ha (francesa). Infelizmen-le passam-se os anos e »construção da usina não éiniciada. E' uma obra, r*Iativamente barata, e queem cinco anos pori"iia fi-car concluída. •**

ENERGIA ELÉTRICA PARAPARANAGUÁ

Falando sobre a usinatio Marumbi, afirmou o cn-genheiro Leão Schulmann.em sua conferência acimaii ia da: — 'Êsse empreen-riimenlo. projetado e ini-ciado pela Rèdp Viação f';)ranã Santa Catarina, visao abastecimento de ener-gia elétrica pnra a eletri-

RENOVAM-SE OS ATOS DÊ VIOLÊNCIA

SANTA FÉ DO SUL: POLÍCIA PRENDEE ESPANCA DEZENAS DE LAVRADORES

S\0 PAULO, d '•einbro

(Da Sucursal' -¦ sama Fe

do Sul, palco lie receirw a.-

bitrariedades eumt.um.- pmpolicia contra lavradores i»uj

famílias' injustamente es-

pulsos das terras qui ç"M-vavam pelo tsc/cncie.Tu Ju.-'Diniz, vive nuvainctiie uoclima de tensão cm virtudeda renovação tios aius deviolência policial.

ni:v-.nieuin

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uiiiiecèr .i'l.UU

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homens e;, ¦; clPlas em

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HA menos i'«' mmeiv"= do dcsioccal invadiram minne achavam remde 30 pessoas quk um aio rcliRiiis'ordens elo ("I>Jdrosa. espancarammulheres,adiantado esuiònçfto. Sem orerecerjustificativa, prenpessoas, levn nrtimhüiáo pnra a

Falando ti reportüc-em iNR, p sr Arllndo Oiucmuitesoureiro da AnS'»'iaçao cLavradores de Santa Fe <Sul. relatou di tallvis riu acmitecimento, assinalat-.on umo« lavrador» preso.» lurnnobrigados a dcIMar pe1»'ruas da <'¦<'"'¦"Eu mki iiiaçumffitic "ir"'

íc-tn-n iiicnor¦r.nii '.'y.'.

;is num ' :i•iicicia.

não lutar pelos seus direitos,desanimá-los cia luta contrao plantio rio capim e dirn-Lamente atacar e cicíiiiriraii-zar o.s diretores da As"ocia-ção, com o fim único i^.us-fcolvc-la.

Alem das írregulaiidadcs »ii Irações abertamente pra".-cadas pelo fauencreiro, quenão cumpre Integralmente ocontrato firmado, e pelos ae-

partanienlos governamentaisi|iic não funcionam, como o

Posto cie Puericultura, os

camponeses vivem num ciima(it- icrror policial. "Rubinéia,

Santa Ciara, Santa Rita. Es-meralda e Fazendas —¦ afir-

Com Loíí cssecundarislasde Maceió

mou o sr. Arllndo Quiosinl —jãü um verdadeiro Interno.O.s lavradores daquelas loca-liciades encontram-se nidig-nados e esperam dn governa-oor do EEtado i~«a policiapara persegui-los, mas ocu.mprLmeiitO das promessasque lhes foram feitas",

lii-H(,';'io do* i.. nais da ci-tarla ferrovia Paia essefim, a R.V.P.S.t', Impor-tou 4 turbofi.iilores di13.300 KW cada um. a serem Instalados no Manim-bi, utilizando- >• da quedaconhecida como Véu daNoiva.-. A estrada, de ini-cio, vai necessitar de ape-nas 1 milhão de KW pnrmés ou sejam iii milhõespor ano. A usii a lf'ni pus-sibilidade de produzir decinqüenta a oitenta milhõesde KW por nnu podendopor isso servii de grandereforço para um dcsafócoimediato na n gi to do liloral e. também fornecera pnernia de (pu fl COPEI.\üi necessitar iluranle operiodo das obias das bar-ragens e túneis ila Diver-¦suo do Capiv mi Caclioel-IH .

Sabemos que o litoral eparticularmente Paranaguávivem constantemente ãsescuras. Seria justo que.atendendo àg aspirações dopovo do litoral, ¦.'- suges-toes levantadas pi¦;„ enge-nheiro Schulmann íõsseinconcretizadas e o litoral[irovisôriamenle atendidopda usina do Marunilii.Para a eletriíicaçfto do Suldo Paraná consta, também.rios planos da COPEL oaproveitamento do SaltoFunil, no Rio Iguaçu, só.bre o qual falaremos empróxima reportagem.

TEBMOEI.ETFICA DEFIGUEIRA

A elelrificação do norledu Paraná também estáprevista nos planos daCOPEL. Já está em anda-mento a construção ria usi-ua termoelétrica de Ki-gueira para 20.000 KW.Será aproveitado o carvãoda Região da Bacia do Ri"dn Peixe onde existe umareserva medida de 330 mi-Ihões rie toneladas. Essaobra deverá ser concluídauo próximo ano, segundoafirmou 0 engenheiroScluilmann, atual presiden-ii- da UTELPA — socieda-il,. rie economia misla in-legrada pela COPEL e peloGoverno Kederal.

A concre|ização desseempreendimento poderá ii-rar da estaca '/pro a atualsituação industrial do nor-le velho, onde não existenem iluminação "as nlas-

ira confirmar essa verda-'de basia visitar Vences-Iau Krás e todo o ramal daestrada de ferro até l.i/i-maço da Cosia. Potiia Gro.s.sa e Monte Alegre serãobeneficiados com a enri-gia dessa termoelétrica,Muito lucrará o norle doEstado com a conclusão dausina de Campo -Mourãode 8.000 KW.

ACÔFDO COM A USELPAA basei porém, tia eletri-

ficação do norte do Paranáestá na concretização doacordo assinado a 20 deabril de I9õti entre os go-vornadores Moisés l.upione .lánio Quadros, atravésdo qual 40','í (io energiapruduxicla pelo a inovei ta-meto dos potenciais Iii-(Iráulicós do Rio Paranapa-nema (Salto Grande, Jiiii-mirim e Itararé), feito pelaUSELPA, será destinado aoParaná.

INDUSTRIALIZAÇÃODO ESTADO

Citamos apenas algunsdados das possibilidades deelelrificação du Paraná. Oandamento cia quase to-lalidade dessas obras, ló-da.s de grande néeessida-de, depende da COPEL. Aconcretização dessas usinasfará com que o nosso Es-tado sp elevp no conceitoda Nação náo pelos massa-cies dos posseiros de Po-recaiu e Sudoeste; não porsermos o Estado n." 1 namonocultura, mas sim porpor nossa industrializaçãoprogressiva.

Como foi possível arran-r-.i;- — mesmo contra avontade do governador doEstado — o Engeheiro LuísOrlando do DAEE e iniciai-a moralização daquela re-partição, é possível, também, fazer -o mesmo cmrelação á COPEL,

Ao mesmo tempo cm queo movimento nacionalistamantém sua corajosa posição defensiva contra o»assaltos da Cia. Força eLuz do Paraná, deve passar á ofensiva, exigindomodificações progressivasna Direção da COPEL e aexecução (Ias obras pro-gramadas. A elelrificação ea reforma agrária são doislados da mesma moeda eque, solucionados, mulioajudarão no progresso doParaná p no bem-estar dopovo.

Amazonenses organizam-se para defender o petróleo

ca: tm MACICliT.i

VIOLÊNCIAS \ l-',V.MIUAIÍ 1, COAGI

1-

tos ii ,ii pn-que ultima-registranci i,

n diretor (ia

Os espancamciíôcs arbitráriasmente v é m sesegundo afirmoupntidade dos lavradores drganta Fé do Sul, visam pnn-elpalmente intimidar ¦> coa-mja m camponeses pobres a

Zlò (Do corrpspon-O., estudantes se-

undarinttts desta capualacabam dc fundar o seu Co-o,ue Pró-Marechal TeixeiraLott, cuja Instalação solene

será feita no próximo dia 9

no auditório do Colégio Es-

tadual. O presidente do Co-

mun „ o estudante Oilberto

Mende».

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JESaBMH K^SJJa^^ &£'•'.-:¦¦ -:-^B WmW ^imÊ^W^^^^^^^^^^^ ^^tmmil^ ^mI"*' :;:'lHnfw ^mWmmWÊ^^XSsSBSítmi r^^^^Êm:-. ¦¦ smWmWum'^'-'-m^..yj-^y.MmimmmAwmVmm U\ V . y^mmMmmmmmY^' :' '' v'^*wl*w* -™. í ;''; ;¦ : :'í fe':£Íií:. JR^^ JjHj8BBWBq| :¦:¦: •¦/

MANAUS — AM — (Do Correspondenle) — Acaba de ser solenemente empossada anova diretoria do Centro dc Ruindo» e Defesa do Petróleo • da fkonomia Nacional, ago-ra era fase de reorganlzacfio, O ato. <,ue foi dirigido pelo deputado estadual ArlindoPorto (presidente do Centro), contou cora a presença de representantes do governador doEstado, do prefeito denta cidade, do desembargador André Vidal de Araújo, deputado-federal Almino Alvares AfonBo, presidente dos diretórios do PTB, Vhü, IbV, Vül, PSfe UDN; líderes sindicais • estudantis, além de numerosa assistência. O coronel Joce-Un Brasil «teve presente com,, representante do CEDPEN do Distrito Federal. N«

totó, m a«nocto és «falida* m MMÜto •« «« M"™ ° P^««« M8n««* O**^

a exigirsas ven-

sll essa

SUMOC DENUNCIAA SUA MANEIRATRUSTES IANQUE

. aluai alta das cotações do dólar no "mercado livre'»,está trazendo severos prejuízos paia o pais. mas Ja wjeipelo menos, uni mérito: deu oportunidade a SUMOO rn-ia denunciar, como conspiraiiorcs contra a economia, odoutra a segurança do país. as Brandes empresas um te-americanas, que dominam o comercio exterior urasiieuo.A denuncia, é claro, não veio na forma de discurso, ouqualquer outra forma de condenação lucrai. Veto na lor-ma cie uma íiuítruçüo daquele órgüo, a de n." mo, com aqual a SUMOC interveio no "mercado livre para tuiuera alta de preço da moeda norte-americana.

Na maneira de intervir esia a denuncia. Determina »instrução que os bancos autorizados a vender divisas nomercado livre, quando as vendas se destinarem a |W"aincuto de fretes de importações, ficam obrigadospagamento antecipado de 80',. (io valor da.s dlvidirias, e recolher diariamente no Banco rio Brarrecadação. Essas vendas se fazem geralmente soo con-trato, com prazo determinado. Antes da instrução 1!'0 oscompradores ficavam com os contratos e ris cruzeiros cor-respondentes ii sua disposição, com os quais podiam c^pe-cular no mercado de divisas. Imobilizando esta conside-rável soma de valores, a instrução da SUMOC reduz, so-não elimina essa área de manobras em torno do preçoua moeda ianque.

Ao escolher esta forma dc intervenção no "merendolivre", que eni poucos dias já provou a sua eficácia, re-siiltaiido numa queoa sensível das cotações do dólar, &SUMOC reconheceu, tácita mas inequivocamente, duascoisas. Primeiro, que a súbita alta do dólar, que chegou àcotação recorde dc 220 cruzeiros, st devia em grandeparte á especulação da.s empresas e grupos que compramdivisas para pagamento de fretes, ou seja. os que são in-termediários das importações e espoftacòes do país. Se-gundo. que o comercio exterioi brasileiro está sujeito aum oligopólio, pois de outra forma não seria possível fiemgrupos que trabalham neste comércio organizar uma es-peculaçüo tão bem sucedida, com base no pagamento defretes, que representa uma parcela relativamente peque-na no conjunto das operações no câmbio livre. Este oligo-íxilio que domina secularmente o nosso comércio exienortem sido constantemente apontado pelos comunistas e na-cionalistas como uma das causas básicas das diticuldadeseconômicas do pais: atualmente, ele é composto por al-guinas grandes filmas norte-americanas, tais como An-derson Clavton. Lion Israel. Swift, ele.

Não se pode, uortamo. deixar tíc aplaudir a Instruçãolflü da SUMOC. Mas. ao mesmo tempo, nâo í«e pode dei-,v:r de reconhecer nesta instrução uniu nova mostra dascontradições, cada vez mais intrincadas e aguçadas, emoue se põe o governo do Sr. Kubitschek.

Foi a própria SUMOC oue. por unia outra ui.struçfk*tie n° 181 lançou meses atrás no mercado livre a.s opera-cóes para pagamento de fretes e seguros, que antes enunfeitas no mercado oficial. Esta instrução veio a título dacontrapartida de outra, tic n.« 180. que jogou no mesmomercado dito livre a, receita com as exportações dei mine-rios algodão, e outro-, produtos, a pretexto de estimularestas exoortações, pois as cotações das moedas estmngci-,as no mercado livre têm sido sempre superiores as domercado oficial. Êsse estimulo, entretanto, poderia, serfeito dentro do mercado oficial, uma vez que e a própriaSUMOC o órgão encarregado de fixar a taxa de conver-são para a divisa obtida com caria produto de cxportaç9<*e nada impede que ela o faca quando isso interessa, emnível mesmo superior ao mais alto registrado no merca-do livre.

Na realidade, a alegação de estimulo às exportaçtteinão loi senão um pretexto esfarrapado. O que aSUMOOfaaia e recomeça a fazer, agora, com a instrução 19-i, tceder à pressão do Fundo Monetário Internacional, qu*tem objetivos bem diversos. Ao Fundo, porta-voz dos u>lerésses monopolistas ianques, interessava sobretudo mo-difirar a tendência, inaugurada em 1953, com a lei n»

1 SOT de isolarem-se no merendo livre as entradas e sal-das rie capitais e rendas de particulares estrangeirai,quando os próprios remetentes de lucros passavam a pa-car — através da alta nas cotações da moeda ianque -¦Mia menor entrada de capitais. O Fundo, por isso, «d-gia que outras operações rie compra e venda de divisa*fossem transferidas para o mercado livre, com o que, aum so tempo, se reforçaria a solidariedade interna paracom os remetentes de lucros, em relação ao preço da moe-da ianque, e se permitiria uma margem maior de mano-bras de especulação para os grupos que controlam o co-mércio exterior. Foi o que féz a SUMOC. através de w-eessivas instruções •- chamadas "reforminhas camniais• -' que culminaram com as instruções 1H0 e 181. e agora coma instruç&o 1S2.

P.

Ferroviários Da

Lcopolcima: Vitorie

Após uma lula que leveo seu ponto alto na grau-cie greve de 24 horas, ini-ciada a zero hora do dia '22

tic dezembro, os ferrovia-rios da Leopoldina acaba-ram tornando-se vitoriososna luta por suas reivindi-cações, aprovando a assi-riatura de um acordo peloqual fica-lhes assegurado:.11 imediato pagamento doadicional d« 'jabalho no-turno; 2)aclmf«sâo, a partirdo mês corrente, de Iodosos praticante de estação jáaprovados; 3) implantaçãodo plano de reclassificaçuoa partir de primeiro de ja-neiro — caso o plano náopossa ser executado até 31de março, será concedidoum aumento em abril, mascom efeito retroativo a ,ja-neiro, nas seguintes bases:Cr$ 2.500,00 de aumentopara os salários até Críà ..10.000,00; Cr$ 2.000,00 paraos salários até CrS 14.500,00; e CrS 1.500,00 pa-ra os que ganham acimade 14.500,00 ciuzeiros. Oacordo foi aprovado nagrande assembléia realiza-da na noite do dia 5, nestaCapital, ficando estabelp-cido também o pagamentodo dia da greve de adver-lència, sem nenhuma puni-vão dos seus participantes.A assembléia dos ferrovia-rios contou com a presen-ca de representantes dequase todos os sindicatosrariocas, do padre Carva-3 lio • doi deputados LidoHauer • José Talarico, quelhes foram levar solidário-dade. O Prttidente da UNS,Madfcnleo loto Mawisl

a

('ourado, colocou a seda dfysua entidade á disposicWdos ferroviários da Leopoi»dina, cujo sindicato estavaameaçado de intervenç&o.

Sindicatos daURSS saúdammarceneiros doRio de Janeiro

A Federação dos Trarbalhadores da IndústriaFlorestal, Papel • Ma-deira da URSS enviouao Sindicato dos Mare*neiros desta Capital aseguinte mensagem dtfim de-aiio:

«Nós vos enviainotnossas felicitações e TUe*lliores votos pelo ano dt1960.

Que o ano vindouroseja um ano de des»n-volvimento ulterior doilaços de amizade entranossos sindicatos eranome da unidade inter-nacional dos trabalhado-res, da paz duradourano mundo inteiro.

Pelo Presidium — I.NOVIKOV — Presidwri»do Comitê Central doSindicato dot Tr abalha-dores na Indústria Vh-restai, do Papel t dtMadeira».

4

8 a 14 - 1 - 1960 NOVOS RUMOS .PAGINA 11

Mais De Duas Mil PessoasNo Piquenique Em Homenagem a Prestes

MWt, , ..,.1........ ., . _.. .,_~(i "' '¦ •*mmmmmmmmmWIÊÈÊÊÊÊÊÊ»mmmmmmmmmmmmWmÊÊSmm\àmm\ tiiiitoà\\\*Mtm\ --'¦ '''^-nPllaBRH wMmmJÊÊmmítm.*amr^m£mmmmtmmmmm^Lmmai ^^^^^^r^m^^mw*^m'*^*M^*mmmmmmmm^*^*mmm^^*^*^*^*r^*^*^*^*^^*^^*^*M

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Luís Carlos Prestes, aderindo ao baile e dançandocom sua filha Anita, acabou dando um tom dife-rente ao grande piquenique que os seus amipospromoveram na Ilha de Paquetá, comemorando o

seu aniversário natalício.Mais de duas mil pei-

soas pariiciparam do gran-de piquenique realizado napitoresca Ilha de Paquetá,comemorando o aniversá-rio natalício do ex-ienadorLuiz Carlos Prestes, quecs»ève presente, ocompa"

nbado de sua filha Anitae de outra: pessoas da fa-mília.

O piquenique que foi umaautêntica festa popular,constituiu uma iniciativados seus amigos e admi-radores, que organizaram

oi festejo* de comemora*cão do aniversário do co»nhecido líder comunista,que no dia 3 de janeirocompletou 62 anos de ida-de, mais de 40 dos quaisdedicados à luta de liber-tação nacional • de emon-cipação da classe operária.

PRESTES DANÇOU

A festa começou nepróprio navio «Mocangu-i»,onde foi realizado wm ani-mado baile que só teve fimquando a velha embarca-cão atracou no cais daIlha de Paquetá. lurz Car»los Prestei e sua filha An!»ta, acabaram aderindo aobaile, dançando várias vi-zes sob o ritmo do sambabem carioca.

Os amigos e admirado-res do querido líder popu*lar ofereceram-lhe umgrande bolo comemorativoda data. Ma oportunidadefalou Orestes Timbaúva,em nome dos presentes,saudando o aniversariante.Prestes, sob calorososaplausos, agradeceu asmanifestações de amizadee de solidariedade, fazen»do votos para que os tra-balhadores consigam no*vos êxitos em suas lutaspor melhores condições devida e trabclho, e pe'aemancipação do Brasil.Salientando sua confiança

no avanço das lutas pelademocratização do pais,Prestes declarou que espe-ra que o ano que se ini-cia seja o ano da conquis-ta da legalidade do Parti-do Comui isto do Brasil.

RAINHA DA FESTA

A srta. Marli Bastos foieleita rainha do piquem'-que, num animado pleito.Marli que foi apoiada pe-ios trabalhadores maríti-mos e pelos moradores daZona da Leopoldina, sa-grou-se vencedora com ..30.888 votos. A condiduravitoriosa foi a portadorados presentes ofertados aPrestes pelos seus amigos,admiradores e companhei-ros de luta.

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¦¦ sClffiP.;^»! ---SejátV^i^ifl •¦->'---'-tc^^1 ^BHlAldLMH ^H^t^^^^^V^^^^B •*• "-i *\fc''^twF^^B t^tfc" áÊM Mmmril*'-f- "•¦•»**¦ ¦¦ >J-",'Üal

Prestes, cercado de seus parentes e amigos, pouco antes de cortar o bolo de aniver-sário, que lhe foi oferecido na festu popular realizada na Ilha de Paquetá, no

último domingo,

DUAS CRIANÇAS ENTRE AS VÍTIMAS

Aumento para Qoús: p0|jcía |nvac|e Fazendaos fumageiros

Arrasa Casas e Mata II PessoasCerca de 3 mil trabalha-dores na Industria de fumodo Distrito Federal conquis-taram um aumento salarialde 20%, que passarfto a rece*ber a partir de 1* do cor*rente. O aumento será cal-culado sobre os saláriosatuais, sem compensaçãodos que foram concedidos nodecorrer do ano.

O jornal "Folha de SãoPaulo" cm sua edição de 5do corrente, publica noticia-rio a propósito de violênciaspoliciais cometidas contra la-vradores em localidade deGoiás, causando a morte de11 pessoas, entre as quaisduas crianças. O texto dunota é o seguinte: 'Segundonoticias procedentes de Aná-polis, na madrugaria de 28

úliimo, ocorreu na FazendaPrisca localizada no munici-pio de Planaltina, violentochoque entre policiais e pos-.seiros, do qual resultou amorte de 11 pessoas, dentreas quais se contam duascrianças.

As mesmas Informações dãoconta de que, apus o choquearmado, elementos dn riesta-camento policial que se en-

BASÍLIODE ARAÚJOSANTOS

Nn dia primeiro de ja-neiro, vitima de um der-rume cerebral, faleceu nes-ta (ildnrte • antigo mlll-Imite comunista Basillo

dc .tj-aiijo Santos.Hatiilio nasceu a 23 de

maiu de 1898, no Recife,Como membro da AliançaNacional Libertadora par-tlcipou do movimento re-volucionárlo de 1935, co-mn Segundo Sargento daAviação Naval, de cujosquadros foi expulso emltKifi. e. recolhido preso ãIlha Grande.

Por sua atividade àfrente do movimento ope-rário, Basillo foi preso di-versas vise*) cm 1936, 1948e 1050,

Ao morrer, llasili» dei-nou três filhos e dois ne-tos.

A seu sepullamentocompareceu grande nó-mero de amigis e rompa»nlieiros,

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS(EM CONGRESSO) CONDENAM AMEAÇAS DE JK

O I Congresso Nacionaldos Trabalhadores nas In-dúsrrias Urbanas, que serealizou nesta Capital de2 o 5 do corrente, apro-vou, por unanimidade, umadeclaração de princípiosnacior 'as; prol estoucontra a intervenção go-vernamental no Sindicatodos Oficiais de Náutica;manifestou sua solidarie-dade aos ferroviários daLeopoldina; e aprovou umamoção repudiando asacusações e as ameaçasfeitas pelo presidente daRepública, aos trabalha"dores brasileiros, em suamensagem de fim-de-ano.

O I Congresso dos Tra-balhadores nas Indústrias

Urbanas, reunidona sede do Sindicato dosTrabalhadores em EnergiaElétrica e Produção doGás do Rio de Janeiro,contou com a participaçãode 77 delegados indicadospor 19 sindicatos, repre-sentando milhares de em-pregados nos serviços deenergia elétrica, produçãode gás, e beneficiamentode águas e esgotos de lo-do o país.

Os trabalhos do conda-ve se desenvolveram emtorno do seguinte temário:Previdência Social; Condi-ções de Trabalho; Liberda-de e Autonomia Sindicais;Estabilidade e Direito deGreve; e Condições deVida.

Inúmeras teses e moçõesrelacionadas com estes

Reportagem de ARMANDO FRUCTUOSO

pontos foram aprovadaspelos congressistas.

O sr. Clodismidt Riani, li»der dos Trabalhadores emEnergia Elétrica de BeloHorizonte, e vice-presiden'te da CNTI, salientou, sobcalorosos aplausos do pie-

nário, que as massas ira-balhadoras, unidnt e or-ganizados dentro doi seussindicatos, reforçarão aslulas por suas reivindica-ções e contra as ameaçasàs liberdades. O vice-pre*sidente da CNTI terminou

o seu discurso afirmandoque o caminho da violaçãoàs liberdades democráticasanunciado pelo presidenteda República, se realmen-le seguido, será o suicídiopolitico do sr. JuscelinoKubitschek.

CARTA DO SERTÃOZt PRAXÉDI — o poetj vaqueiro

Douto Jaime Vanderlei:Eu vó 1'iscrevê d'aquiPara mata as sodadeDessa terra rir* Poti.

Afi-ooisii tão deferenteCá no Rio de Janêro,O liome discunfiôV, nunca mais iscutôO seu puéta vaquêro,

Quando eu cheguei cá no Rio]'assava a bolo e galinha.Os rico me contratavamPra toda e quarqué festinha.Gostavam de vê contaOs meus amô cum Ritinha.

Falei de todos os mimoDessa cahôca quirida.Além dc cume pirtiInda tumava bibida,Me dava mais in dinhêroDe cinco a seis mi cruzêro. ¦.Eu num quiria outa vida!'vtitou-me

pra fazê graçaNa raide naciona,Ganhando coma s'eu fosseDiputado federá.

O deretô, de marvado,Mando fala todo dia.A respeito de muiéDixe tudo qui sabia.

Fui intrando divagaNas nossas nicissidade.Falei na farta dinverno,Arrimixi nesse infernoQui se chama caridade.

Um ruzagá quera chefe,Puxado desses de fama,Me uvia, toda menhã,Ante de saí da cama.Me dizia aburricido:— Eu num gostei do prugrama!

Raxaro meu ordenado,Qu'era vinte mi cruzêro,Pra quato conto pur mêsSem compaxão do vaquêro.A dexá eu fui forçadoPôs baxei de diputadoPara crasse de lixêro,

Arrecebá, seu douto,Um abraço potiguáDesse poti tão distanteQui não s'isquece de lá

«\ . • mKBmmmmmmmmm-i. yiÉJáiÉi., •¦*31|^':u '' im^^mmMmmmmmmi^' ¦' * l^^^Mm '

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^Msfl^MmgjgjgSs^l Bfca^l^J^I ^|*Á

Na totó, vista parcial do plenário do I Congresso Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas, realizado nesta capital.

Congresso De AssociaçõesDe Bairro De Nova IguaçuNos próximos dias 5 e

6 de março, as associa-

ções populares dos bair-ros do município de No-va Iguaçu, realizarão umCongresso durante oqua! serão debatidos osproblemas do local e acoordenação das ativida-des de todas as entida-des visando à »ição co-mum em prol das rei-vindicações da popula-ção. Numerosas organi-zações, representando aslocalidades de Morro

Agudo, A n d r a d e deAraújo, Belford Roxo,Mesquita, Miguel Couto,Engenheiro P e d r e ira,Queimados, Japeri, He-liópolis e .outras já sereuniram para tratar doassunto, ocasião em quefoi eleita a DiretoriaExecutiva do Congresso.

E' a seguinte a co.mis-são diretiva que organi-zará o conclave: presi-dente, Telines Basílio doNascimento; secretário,Elzio Ramalho; tosou-reiro, Manoel Aluizio doNascimento.

Foram eleitas tam-

bém, na reunião prepa-ratória, as Comissões dePropaganda, Finanças ede Temários.

Comilê Pró-Loiiem Jacarezinho

Sábado, dia 9, áB '20 horas,.será instalado um pó.slo elei-toral da Concentração Na-cional Henrlqut Lott nobairro do Jacarezinho. Oposto funcionará na RuaSenhor do Bonfim n. 50,onde terá lunar a nolenlda-de. A entrada é pela ruaViúva Cláudio, Junto n, fá-brica Orapetle.

volveram no conflito atearamfogo em ranchos, casas, enge-nhos de açúcar e outras ben-feitorlas existentes na pro-priedade agrícola. As duascrianças que morreram, um»rie 5 anos e outro de 14, te-riam sido carbonizadas nointerior cte uma residência,onde dormiam por ocasiãodos incêndios.

Embora sejam escassos por-menores a respeito da ocor-réncla, informa-se que a fa-zenda onde ocorreram os dis-túrbios é de propriedade riePossldônlo ci-e tal, que se achaenvolvido no caso de Oola-iiwia, e que logrou evadlr-Mcessado o tiroteio.

Recorda-se ainda que aquestão entre posseiros e po-lidais vem sendo motivo pa-ra criticas à administraçãoestadual, tendo sido realiza-da recentemente assembléiaextraordinária da AssociaçãoGoiana de Imprensa, a fimde e&tudar o problema, que"náo vem «endo tratado de-vidamente pelas autoridades'.

Respostaaos leitores

J, ALMEIDA GDI-MARAES (Cons. Lafaie-te, Minas) — a sua su-gestão, que é também denumerosos outros leitores,NR publicar matérias sô-bre esportes, está sendoestudada com carinho,Como 0 leitor deve ternotado, vez por outra éssetema aparece em nossaspáginas, Esperamos, po-rém, tratá-lo com maiorprofundidade e de formaregttlar.

x

ANTÔNIO DE BRITOLOPES (Curitiba, PR) -_Temos recebido suas car-tas com noticiar dessa cl-dade. Infelizmente elaschegam às nossas máoscom multo atraso, motivoporque náo tém sidoaproveitadas. Sua últimacarta, de 21 do dezembro,,s()bre as comemoraçõesdo aniversário de Prestes,só chegou à redaçáo nodia 5 do corrente. Con-llnue a enviar suas no-tfrlHs. Mande-as, porém,por via aérea.

ODON PORTO (Oa-ranhuns, Pe) — Recebe-mos e agradecemos suastraduções de artigos darevista dos sindicatos daTchecoslováquia. Lamen-tainos náo poder publl-cá los, por falta de es-paço. Pedimos ao amigoqiic nos envie reportagenssobro problemas dos tra*balhadores e moradoresdessa cidade.

x

A SANTOS REIS (fcorena, PR — Recebamosseus versos a propósito doaniversário de Prestes,Obrigado.

x

JOSÉ DOS BANTOS(Santa Maria, ROS) —Como o leitor deve terobservado, foi atendidasua reclamação sobre oanúncio da Radio doMoscou. Obrigado.

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H *': >---_-i _W_._*i;*r*i<,. íR*£__k _-___P .:**3*--i -PT^al -F^^BErBB ¦-'' .y *. fl| _j___R_PKí_---£ Bb^^^&j U^aBfiyA|fl ¦.*.; Vfl ^w' ¦¦-;'^flBfc

OlLfirtTTIir. "

¦•li"*'',r" (ia Educação, alegando a Inexistência _e verbas

jyilj 1 1 YU "~~~

paia garantir e preço de 2 crusehos que o_ estudante» pen»-vam pur refeição nn eestaurantfl do Calahouço, anunciou que

• remédio pra aumentá-lo para 25 a assim impedir n fecham «nio. Coui o fato, e muito

Justamente, não concordaram oM estudam.?*. Nüo era possível pairar um absurdo au-

menlo de mais de I.UOO'-., quando «e gabe que . possível a dotação de numerário para

garantir e atual preto das refeições. Para fazer valer o «eu protesto, resolveram pru-niiiM'1' uma passeata, marrada para a tarde do dia 31 de dezembro.

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0 COME C .«\ manifestação dou estudante*,"""" da qual purtieipavam alguma»

centenas de secunehiristas, foiIniciada, a pesai rie quando solicitada a autorização, a po-líria negá-la injustificadamente, às 13.40 horas. Na allu-ra ela Avenida Beira-Mar, grande número de soldados daPolicia Mili *'t' investiu contra os manifestantes. Contai.»

liados por um oficial que se revelou uma verdadeira fera,os miliriaiicis usaram e abusaram da violência, dando mcili-

vo à reação dos estudantes. As primeiras escaramuçasforam interrompidas com a retiraria dos estudante, parao interior do restaurante, Foi então estabelecida uma

verdadeira praça forte ao redor do Calabottço, sendo im-

pedida pelo aparato policial a efetivação da passeata.

IA BUB ífâÉK^fi ^"^ÉÊÊ$&*y&* Wmíi __lk.

Of^PP-. Realizando

nm **rcn tol_I r!o local, es policiais iniciaram pwrrooa-uJtl-tluU

"~~" çõe* contra oa estudantes • *>m Iodas aa oportunidades fariosa smochi» cassetetes, bombas de gás lacrimogêneos e, finalmente, por

ordem do comandante, de mias metralhadoras. fiste, o capitão Mário de Oliveira 8an-tos, deu inicio aos atos de vandalismo sarando sua pistola «* atirando sobre o_ «*tu-dantes. O presidente da República resolvera, dessa forma, enviar o seu Papai Noel aossecundai islã» cariocas, O balanço trágico «ia covarde agressão foi um estudante g»av«-mente ferido (.li.io Halisia f.ara) e outros (José Rubens Silva, Manoel da Silva Loba-lo, Wilson tiouçalves e Antônio Avelino") com menos gravidade. Todos atingidos porbalaços. Duas inòçiis e duis rapazes também foram lílimas da sanha clus policiais, altn*«•idos por curonliiiilas de inelralliadnras v golpes de cassetete. Das 12 its 18 horas os po-liciais cercaram o re.slaiiranle estudantil, impedindo a entrada e a saída cie ciualqiier pes-soa, Nenhuma autoridade, durante òsse periodo, mesmo tendo conhecimento chis propor-

ções atingidas pela provocação policial, foi au local para tentar solucionar a situação,

OS VALENTES Inteiramente soltos, rs-(imolados pelos aleisde seu comandante, os

soldados realizaram «façanhas» de lôda sorte. «Eiifren-tando» estudantes desarmados, utilizaram em larga escala ocassetete, as bombas de gás lacrimogêneoe, em certa alínea»recorreram também às rajadas de metralhadoras parudissolver a manifestação. Os «valentes» fizeram cumprir.dessa forma, as determinações governamentais que man-davam impedir uma passeata pacifica de estudantes, cujoúnico objetivo era reivindicar o direito rie se alimentai'

decentemente,

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EPÍLOGOEFEITOS

nu i_ i'!*'versilanoi

¦•.«-.tudantes feridos, repúdio à ad- lude dn governo, criarão de um ili-

ma mais acirrado de revolta noscontra os últimos atos do sr. Juscelino

Kubitsclieli foram alguns d"*»rinw ofoilos ria desastrada niler-

venção policial contra os jovens i|m ^,. utilizam cln resfau-ranle rio Cnlnhouço paia fazer suas refeições. A cidade,ua última tarde do ano de lílãi), ri.eu momentos de inten-•*n expectativa, de irritarão, aciiiiiiinnliaiido revoltada a

aejfio contra os estii'.U„i|,.s cariocas.

Depois de seis horas, em yirlude da intervenção do algumas perso-nalidacles, entre elas o reitor da Universidade do Brasil, sr. PediuCalmou, a polícia abandonou o local. No dia seguinte, o ministro

da Educação anunciava que os preços do Ca lahouço não iriam ser aumentados e nem _restaurante seria fechado. A verba foi encontrada, após a vigorosa manifestação dos se-cundaristus. Tudo continuará como dantes; apenas ficou o sangue dos jovens baleaclus,.a testemunhar as tropelia-s de um governo que teima rada vez mais em atingir as II*herdades democráticas, o» direito. «Io. cidadão.. d« dçfeiniçrÇm-os-Bttftü rçh-inrticasõç.»