Atravessando (in-situ - HD) fileA t r a v e s s a n d o . . . ... performances e espetáculos...
Transcript of Atravessando (in-situ - HD) fileA t r a v e s s a n d o . . . ... performances e espetáculos...
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A t r a v e s s a n d o . . . A d a p t a ç õ e s i n s i t u !
D a n ç a c o n t e m p o r â n e a e e l e m e n t o s d e c u l t u r a a f r o - b r a s i l e i r a U m e n c o n t r o e n t r e c o r p o , v o z e p e r c u s s ã o
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Concepção, coreografia e interpretação FANNY VIGNALS
Assistência coreográfica
JULIETTE JUIN Criação musical
SERGIO KRAKOWSKI E as músicas de Thomas Brinkmann e Terça-Feira Trio.
Técnica e som RAPHAËL GUENOT
Solo coreográfico para todos os públicos, de 60 minutos
Adaptações in situ pra rua e outros espaços
A companhia Ona Tourna !!
Em occitano, dialeto do sul da França, « Ona Tourna » significa « Ida e Volta ». !
A companhia Ona Tourna é baseada em Gennevilliers na região parisiense na França. Fundada em
2009 dedica-se à criação coreográfica e musical. Pesquisa as conexões entre arte contemporânea e
culturas tradicionais e cria espetáculos baseados na pluri-disciplinaridade. Querendo desenvolver
novos modos de relacionar o público com a dança, trata-se de arte cênica mas também de arte de
rua, performances e espetáculos investindo outros tipos de espaços.
A companhia propõe igualmente ações pedagógicas e de sensibilização ao público. !2009
Joëlle Chalopin, Marlène Geoffroid e Sylvie Hiard criam a
associação para apoiar o trabalho da Fanny Vignals.!Depuis 2009
Organisação de diversos workshops, ofinicas, masterclass,
intervenções para músicos, projetos de criação com públicos
amadores, formação dos formadores. !2010-11
- La Maison du Serpent de Feu, conferência-dançada sobre
as danças, os cantos e os toques do Candomblé.
- Performances com o Pandeiro Repique Duo
Ver o vídeo !2012-2015
A t r a v e s s a n d o … (solo de dança contemporanea e inspirações tradicionais)
20 apresentações na França e no Brasil. Adaptações in situ desde 2013.
Ver o vídeo - palco
Ver o vídeo igreja St Merry
Ver o vídeo rua
2015-2016
- Primeira fase de pesquisa do Bal Ona Tourna, baile interactivo. Ver o vídeo
- Primeira fase de pesquisa d’En corps la musique! (título provisório), espetáculo jovem público.
Ver o vídeo
- Criação em processo de Fanny Vignals e Ana Pi, Ntéfi, duo de dança contemporânea pra duas
percussões. Ver a página
- Criação em processo de Fanny Vignals e do músico Thomas Ostrowiecki, Cendres d’Amazonie
(título provisório). Ver a página !!
Fanny Vignals !Bailarina e coreógrafa francesa, se formou na França no Besso Ballet
de Toulouse, no Centre National de Danse Contemporaine em Angers
e estudou com as companhias Cunningham e Maguy Marin, com os
coreógrafos Carolyn Carlson, Wim Vandekeybus, Nigel Charnock
(DV8) ou Susan Buirge. Sentiu cedo a necessidade de conectar a sua
prática da dança a outros universos, abrindo seu campo de pesquisa
à sociologia, à música ou às culturas tradicionais. Viajando
regularmente ao Brasil, estudou o canto e o pandeiro e descobriu,
em 2002, a riqueza das danças ligadas ao Candomblé. Iniciou, então,
uma pesquisa sobre esse universo que influenciou e continua a
influenciar radicalmente sua linguagem coreográfica. !Bailarina-intérprete do Grand Théâtre de Tours (França), das companhias contemporâneas CDL
(Lisboa), Amazônia (Zurique), Aérea de Dança (Rio de Janeiro), e de Arcane, Claudio Basilio,
Frichti-Concept e Sauf Le Dimanche (região parisiense), foi coreógrafa, bailarina e percussionista
de vários espetáculos musicais, dentre os quais, o grupo Antiquarks (Lyon) e a orquestra feminina
Zalindê que participou de projetos com Ibrahim Maalouf ou Matthieu Chedid. Em 2013 foi
assistente, na Martinica, da coreógrafa Chantal Loïal (Cie Dife Kako) na criação de Negros de lama
e granadas que trata da presença dos afro-descendentes no exército francês durante a primeira
guerra mundial. Professora titular do Diplôme d’Etat, ensina regularmente dando workshops, como
também seminários pra músicos ou professores. !Em 2000 criou os duos musica/dança Rage e Yamina com o percussionista Aziz Boulachrat, em
2001 a peça para seis bailarinos Piyopiyo remontada em 2008. Desde então, participa de várias
performances em que colabora com músicos, artistas visuais e videastas. Criando em 2009 a
companhia Ona Tourna, criou em 2012 o solo Atravessando… que confirmou a sua busca
transcultural e transdisciplinar e seu interesse sobre as adaptações in situ. Atualmente desenvolve
um conceito de baile interativo e está em processo de criação de dois espetáculos : o duo Ntéfi
com a bailarina-coreógrafa Ana Pi, e o duo Cendres d’Amazonie (título provisório) com o músico
Thomas Ostrowiecki. !
Sergio Krakowski!Sergio Krakowski è uma referencia do pandeiro. Aos
22 juntou-se ao grupo Tira Poeira tendo a
oportunidade de dividir o palco com nomes como
Maria Bethânia, Lenine, Zélia Duncan, Yamando
Costa, Hamilton de Holanda e Beth Carvalho. De
2002 a 2004, dedicou-se ao projeto social CEASM,
dentro da favela da Maré onde pôde desenvolver um
trabalho de ensino lúdico de matemática, aliando
também a música a esse processo. Em 2005 e 2006, realizou vários workshops a través da Europa,
tocou com a cantora Cristina Renzetti, revelação na cena musical italiana moderna, o guitarrista de
jazz Lucio Ferrara, e o grande músico Chano Domingues. Estudando Matemática Pura e Aplicada no
UFRJ e em Paris, ele terminou em 2009 seu Doutorado apresentando uma tese pioneira que utiliza
o ritmo como interface entre o músico e o computador. Em 2013 lançou o CD “Carrossel de
pássaros” e o projeto “Chorofunk” que mistura pandeiro, vídeos, DJ e dança do passinho. !Raphaël Guenot
Raphaël Guenot è technico e diretor de som par música, teatro e
dança. Trabalha desde 2004 com o grupo de Lyon Antiquarks,
musiques de l’interterrestre, de 2010 à 2012 com a companhia de
teatro Françoise Maimone e desde 2011 com Yuval Pick, coreógrafo e
diretor do Centro Coreográfico Nacional de Rillieux Le Pape. É desde
2005 diretor técnico do festival de música e teatro de rua
Woodstower à Lyon.
!Juliette Juin
Dançarina e pedagoga, Juliette Juin tem o diploma de Instrutor de
dança afro-americana da Escola Free Dance Song em Paris (2001) e
se envolva, desde esta época, numa pesquisa sobre as relações
entre música e dança oeste-africanas, particularmente do Mali.
Também iniciada ao butô com Yumi Fujitani, à improvisação em
dança e música contemporânea com Olivier Besson, Mike Vargas,
Robyn Orlin e Andrew Morrish, ela participa ao laboratório « A
presença e o agir » de Alexandre Del Perugia. Ela performa em
vários coletivos e è interprete nas companhias Kellèbellavi e One
Step/La Marche dirigida pela coreógrafa Elsa Wolliaston da qual è a
assistante de 2001 até 2005. Apaixonada pelo movimento, estuda a
anatomia, a análise do movimento e as técnicas de harmonização do corpo com Yvonne
Tenenbaum bem como os métodos G.D.S. e Feldenkraïs, o Qi Qong e o Taï Chi Wu com o Mestre
Toï. Envolvida numa reflexão sobre o papel do corpo e a visão global do ser no trabalho, è
diplomada de Ergonomia-Ecologia Humana da Universidade Paris-Sorbonne 1 em 2012. Juliette
Juin ensina as danças africanas, a improvisação e as práticas de equilibrarão do corpo a um largo
público, do novato ao profissional.
!Apoios e olhares artísticosA companhia beneficiou, por esse projeto, das intervenções vocais do Jean-Yves Pénafiel e do
grande apoio artístico do Rodolfo Muñoz.
Agradeça também, para os seus olhares, Malik Choukrane, Olivier Courtemanche, Stéphane
Couturas, Florence Portehault, Rolando Rocha e Elinoar Zakaï-Werbner.
! !A t r a v e s s a n d o . . . !!
Um canto arcaico emerge.Uma mulher resiste e finalmente parte.
Atravessa então seus próprios « Brasis »
Atravessando ... nasceu de uma pesquisa corporal em torno do ritmo e do som, usando seus
impulsos e tempos, seus cheios e vazios. Assim foi criada uma linguagem desenhada de símbolos
em que o corpo ressoa, incorpora, reage ou prepara.
Abordagem contemporânea e íntima do encontro entre culturas, este solo mistura vozes e
tambores numa dança nascida destes cruzamentos. Ele questiona as noções de identidade e
referências culturais, de feminilidade, de autoria e legitimidade, levando a coreógrafa francesa a
manifestar a liberdade de uma interpretação pessoal dessas tradições e elementos mitológicos
ancestrais.
Esta travessia intensa e luminosa, além dos clichés tão associados, na Europa, ao Brasil,
testemunha, num contexto onde a corrida ao lucro e os bens materiais torna-se uma ameaça para
a humanidade, de uma necessidade crescente nas nossas sociedades contemporâneas de extrair
valores essenciais que se encontram nas culturas chamadas de « tradicionais ».
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Nota de intenção!“Atravessando... surgiu da necessidade
d e t r a n s m i t i r n a F r a n ç a o q u e f o i
fundamental para mim no Brasil, país
« braseiro » no intenso presente, terra
de encontros, de fusões e t rad ições
vivas. A ligação corpo-voz-tambor que
se encontra no meio das manifestações
populares e que cria ao mesmo tempo
uma g r ande s en s a ç ão d e h a rmon i a
c o l e t i v a e um a co rdo c om a l go de
profundo em si mesmo, transcende a idéia européia de « festa ». Esse vínculo
tomou todo o seu sentido no ritual afro-brasileiro : para além do aspecto religioso,
achei aí algo de essencial, que não posso realmente compreender, mas que eu
encontro nas danças mesmas.
Tento, em Atravessando..., deixar emergir essas sensações e intuições, deixar viver
a mancha do que atravessei no Brasil e que me parece universal e atemporal.” !Fanny Vignals
!Uma dança orgânica e enraizada à imagem do Orixá que incorpora,
Mas que traz também as marcas do encontro de um povo e sua cultura popular.
!!! !!!!
A criação musical : um encontro, travessias…
Sergio Krakowski encontra Fanny Vignals na França em 2010 dando uma masterclass de pandeiro
em Paris. Pelos seus dois percursos entre modernidade e tradição bem como o seu interesse
comum para a relação entre corpo, ritmo e voz, nasce rapidamente entre eles uma grande
afinidade artística.
Sergio inicia então uma investigação para a
criação musical do solo Atravessando… gravando,
por isso, na Itália com o guitarrista Giancarlo
Bianchetti e, em seguida, no Rio de Janeiro os
ritmos e cantigas do Candomblé com o ogã
Claudecy Dofòno. Integra igualmente à banda
sonora Olga, um trabalho electro-minimalista do
alemão Thomas Brinkmann que corresponde
perfeitamente à uma forma de música ritual
urbana procurada pelo coreógrafo. Sergio e Fanny
abordam com este primeiro projeto uma investigação de interação específica entre o som « off » e
o som « ao vivo ». Procuram juntos novas maneiras de abordar a tradição dentro de um universo
criativo.
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Mulheres e transformações… !Tal como a máscara que esconde e revela, as roupas (ou a língua que falamos) cobrem, descobrem
e transformam. !Com sensibilidade e poesia Atravessando… explora, através da dança, da interpretação e dos
objetos, a relação ao corpo feminino e o encontro com o outro: ternura, pudor, contacto… Trata
também da mulher que trabalha, produtiva e concentrada, que poderia extrair a sua força da
energia de Oya, divindade do vento, guerreiro, sedutora e dona dos cemitérios, energia criadora e
geradora de eletricidade.
Adaptações in situ Este espetáculo é uma travessia de diferentes universos e momento de transformações de uma
mulher. Por isso e porque tratar de manifestações populares integra-se naturalmente ao
espaço público, à rua ou outros lugares internos ou externos, sob a forma de percursos
ou instalações.
Desejamos tomar o tempo de escolher os lugares, de sentir o que, numa cidade,
numa aldeia, numa praça, num parque, num museu, numa igreja ou numa fábrica
desativada, entra em ressonância com o solo. Adaptamos os gestos, a interpretação, as
deslocações e a difusão sonora ao que nos inspiram os lugares.
A arquitetura revela-se pelo corpo, o espaço se anima de maneira poética e, dependendo da sua
energia própria e dos seus usos, transporta esta mulher num novo lugar.
Queremos dar o tempo ao espectador de sentir um espaço e de viver um momento privilegiado
nele. Permite ver e ouvir diferentemente. O espaço faz parte da linguagem, o alimenta e tornar-
se o seu impulso. Que seja externo ou interno, muito ou pouco concorrido, consagrado
ao abrandamento ou às passagens, dá novas cores à dança e à música.
O espaço público permite de interagir, de comunicar, de ficar tão próximo da plateia que vai até
dançar com aquela mulher… Permite atravessar.
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Adaptações para museus,
igrejas ou outros lugeras
sagradas, usinas…
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!!!!!!No campo, dentro ou fora, em
fazendas, praças, caminhos…
!!!!!!!!Em meio urbano, fora, dentro,
ruas, praças, parques… !!!
Apresentaçoēs !Versão palco
2012
CENTRE CULTUREL L'ESCAPADE - Hénin-Beaumont (62-FR)
FESTIVAL DECHAÎNÉ - Paris 10e (75-FR)
FESTIVAL "UNE TERRE POUR VIVRE" - Montmorreau (16-FR)
LE REGARD DU CYGNE - Les Spectacles Sauvages - Paris 20e (75-FR)
FESTIVAL MOUVEMENT CONTEMPORAIN - Paris 19e (75-FR)
CENTRE NATIONAL DE LA DANSE - Pantin (93-FR) - Présentations professionnelles
2013
FESTIVAL "CUBA HOY" - Tournefeuille - Toulouse (31-FR)
FESTIVAL "A PAS DE CORPS" - Théâtre la Girandole - Montreuil (93-FR)
MAISON DU DEVELOPPEMENT CULTUREL - Gennevilliers (92-FR)
CENTRE CULTUREL JEAN EFFEL - Carvin (62-FR)
LA BARRACAZEM - Lille (59)
2014
RENCONTRES ARTISTIQUES "Un siècle de RésistanceS" - Confluences - Paris (FR)
TREMPLIN CHOREGRAPHIQUE - New Danse Studio - Brive-la-Gaillarde (19-FR)
FUNDAÇÃO PIERRE VERGER (extrato) - Salvador da Bahia (BR)
!Versão in situ
2012
ESPACE BEAUJON - Paris 8e (75-FR)
FESTIVAL ART’ZIMUT - St Céré (46-FR)
2013
FESTIVAL "DU CIRQUE AU CHAMP" - Flers (80-FR)
FESTIVAL "UN ÉTÉ DANS MON VILLAGE » - Argenty (03-
FR)
2014
MAISON DU DEVELOPPEMENT CULTUREL -
Gennevilliers (92-FR)
FONDATION PIERRE VERGER - Salvador (Bahia-BR)
EGLISE ST MERRY - Collectif Souffle - Paris (75-FR)
2015
ESPACE ANDRÉ MALRAUX - LA LUCIOLE - Herblay (95-
FR)
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Parcerias e apoios !A companhia Ona Tourna beneficiou para este projeto dos estúdios da Maison du Développement
Culturel de Gennevilliers (região parisiense), do Centre d’Animation Les Amandiers, Paris 20e, da
Barracazem e da associação Atabak (Lille) e do Centre National de la Danse de Pantin (região
parisiense).
Beneficiou do apoio cultural da Fundação Pierre Verger (Salvador-Bahia-BR), e do apoio financeiro
do Fond de Professionnalisation Audiens, do serviço cultural da Communauté d’Agglomération
Hénin-Carvin (62-FR) e da Cidade de Gennevilliers (92-FR).
!!Contatos !
Direção artística : Fanny Vignals Endereço : Compagnie Ona Tourna Appt 38 - 7, rue des Agnettes - 92230 Gennevilliers - FRANÇAEmail : [email protected] : 0033+140 86 71 46 (fix) - 0033+609 16 59 44 (cel) Contato técnico : Raphaël Guenot - 0033+6 84 60 42 74 (cel) - [email protected] !Site da companhia : www.cieonatourna.com !!
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!!!!!!!!!!!« Encontrar o outro é admitir que o outro é uma parte de nós
E que somos uma parte do outro. »J.Claude Acquaviva
!!!!!!!!!!!
Compagnie Ona Tourna (0033+) 609 16 59 44 - c i e .ona . tourna@gmai l . com
www.c ieonatourna.com SIRET N°525 408 670 000 12 - Code APE : 9001Z - L i cence n°2-1041454