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    ATPS DE TRATAMENTO DA INFORMAO E INDICADORES SOCIAIS

    ATPS DE TRATAMENTO DA INFORMAO E INDICADORES SOCIAIS

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    Relatrio apresentado, a Universidade AnhangueraUNIDERP, como Requisito de avaliao de ATPS

    na disciplina de Tratamento da Informao eIndicadores Sociais.

    Cotia/SP

    2014

    SUMRIO

    Introduo................................................................................................................................04

    Parte 1......................................................................................................................................05

    1.1. Quadro-Sntese com as definies de Poltica Pblica..................................................06

    1.2. Estudo de caso..................................................................................................................07

    1.3. Texto sobre a importncia das Polticas Pblicas.........................................................11

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    Parte 2......................................................................................................................................13

    2.1. Quadro-sntese sobre os Indicadores Sociais.................................................................13

    2.2. A relao entre Indicadores Sociais e Polticas Pblicas..............................................15Parte 3......................................................................................................................................17

    3.1. Indicador Social estudado: Breve histrico...................................................................17

    3.2. Indicador Social estudado: Informaes........................................................................18

    Parte 4......................................................................................................................................21

    4.1. Poltica Pblica formulada..............................................................................................21

    4.2. Texto sobre a atuao do profissional em Servio Social.............................................21Referncias Bibliogrficas......................................................................................................22

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    INTRODUO

    Este relatrio cientfico integra a disciplina de Tratamento da Informao eIndicadores Sociais, do 6 perodo do curso superior de Servio Social EAD, FaculdadeAnhanguera UNIDERP tem por objetivo apresentar um relatrio final, contendo aformulao de uma poltica pblica a partir de indicadores sociais levando em considerao arealidade social brasileira.

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    PARTE 1

    O conceito de Polticas Pblicas discutido em todas as reas do conhecimento, noentanto no mbito da Cincia Poltica que este ganha um grande destaque nas discussestericas. Os conhecimentos produzidos na rea de polticas pblicas vm sendo largamenteutilizado por pesquisadores, polticos e administradores que lidam com problemas pblicosem diversos setores de interveno e nas mais diferentes reas como nas cincias polticas,sociologia, economia, administrao pblica, direito entre outros. A rea de polticas pblicascontou com quatro grandes fundadores considerados os pais da cincia em poltica pblica, H.

    Laswell, H. Simon, C. Lindblom e D. Easton. No existe uma nica, nem melhor, definio sobre o que seja poltica pblica. So

    muitas as definies de polticas pblicas divulgadas pelo campo de anlise de polticas nosculo XX. Todas as definies de certo modo refletem um entendimento de poltica que arestringe a rea governamental.

    Compreendemos que polticas pblicas so conjuntos de programas, aes eatividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participao deentes pblicos ou privados, que visam assegurar que determinado direito da cidadania sejagarantido. As polticas pblicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ouque se afirmam graas ao reconhecimento por parte da sociedade e pelos poderes pblicos. As polticas pblicas so voltadas para a sociedade, pois ela, em um Estado Democrtico deDireito, quem define o que prioridade e as mudanas que devem ocorrer.

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    1.1.QUADRO-SNTESE COM AS DEFINIES DE POLTICA PBLICA.

    AUTOR DEFINAO

    Maria dasGraas Rua - poltica pblica so outputs resultantes das atividades politicas. Sodecises e aes revestidas da autoridade soberana do poder publico.

    TniaBacelar

    - poltica pblica esta voltada somente ao crescimento econmico. Defendeque ao pensar em politica pblica necessrio a unio tanto das trs esferascomo a sociedade civil atravs dos Conselhos de Direito.

    Lindblom- relaes de poder e a integrao entre as diferentes fases do processodecisrio o que no teria necessariamente um fim ou um princpio. Da por queas polticas pblicas precisariam incorporar outros elementos sua formulaoe sua anlise alm das questes de racionalidade.

    Lynn - como um conjunto de aes do governo que iro produzir efeitos especficos.

    Peters- poltica pblica a soma das atividades dos governos, que agem diretamenteou atravs de delegao e que influenciam a vida dos cidados.

    Laswell - decises e anlises sobre poltica pblica implicam responder s seguintesquestes: quem ganha o qu, por qu e que diferena faz.

    Meksenas- polticas pblicas no um mecanismo utilizado pelo Estado para ajudar osmais excludos a ascender socialmente, mas um modo usado pelo capital paramanter- se no poder sem a reclamao da parte perifrica da sociedade.

    ThomasDye

    - poltica pblica como aquilo que o governo escolhe fazer ou no fazer, porque faz e que diferena tal ao traz.

    WilliansJenkins

    - uma conjuno de decises tomadas por atores polticos ou grupo de atoresem relao a metas e recursos para se atingir uma determinada situao

    JamesAnderson

    - poltica pblica o curso de uma ao proposta por um ator ou grupo deatores para soluo de um problema ou uma questo de interesse (dos atores),indicando que no somente problemas pblicos ou sociais se tornam objeto dedecises governamentais.

    Lemieux- polticas pblicas como tentativas de regular situao que se apresentamcomo problemas pblicos, e que afloram no interior de uma coletividade ouentre coletividades.

    Celina

    Souza

    - poltica pblica como o campo do conhecimento que busca, ao mesmotempo, colocar o governo em ao e/ou analisar essa ao (varivelindependente) e, quando necessrio, propor mudanas no rumo ou curso dessasaes (varivel dependente). A formulao de polticas pblicas constitui-se noestgio em que os governos democrticos traduzem seus propsitos e plataformas eleitorais em programas e aes que produziro resultados oumudanas no mundo real

    Fernandes - polticas pblicas se manifestam atravs de duas dimenses que secomplementam entre si que o administrativo tcnico e o aspecto poltico.Marta

    Rodrigues- polticas pblicas so resultantes da atividade poltica, requerem vrias aesestratgicas destinadas a programar os objetivos desejados, constituem-se dedecises e aes que esto revestidas da autoridade soberana do poder pblico.

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    Em 1981, o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) foicriado a fim de incentivar a prtica do aleitamento materno e reduzir o desmame precoce.Para isso, a estratgia proposta compreendia intervenes nas causas consideradas obstculos

    ao aleitamento materno, tais como a organizao dos servios de sade, a falta de controlesobre leites industrializados, educao e trabalho da mulher. Alguns avanos foram obtidosdurante os dois anos de atuao do PNIAM, o que pode ser considerado o primeiro passoefetivo para o desenvolvimento de aes com foco na melhoria da qualidade de vida dascrianas.

    Em 1984, diante de um perfil epidemiolgico marcado pelas altas taxas demorbimortalidade por doenas infecto parasitrias, o Ministrio da Sade lanou o Programade Ateno Integral Sade da Criana (PAISC), no qual propunha uma srie de aes de promoo, preveno e recuperao da sade das crianas de zero a cinco anos. Com o intuitode maximizar o alcance da assistncia infantil no pas, foram identificadas e priorizadas aes bsicas com comprovada eficcia no controle dos problemas mais relevantes de sade e queexigiam reduzida complexidade tecnolgica.

    Com a criao do Sistema nico de Sade (SUS) em 1988 e a publicao da

    legislao que o regulamentou, inmeros foram os avanos obtidos em relao s polticas pblicas de ateno sade. A Constituio Federal estabelece que a sade seja um direitouniversal e dever do Estado, devendo ser garantida mediante polticas sociais e econmicasque visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso igualitrio s aes eservios para sua promoo, proteo e recuperao.

    A partir de ento, vrias aes foram desenvolvidas, entre as quais se destacam doismarcos importantes. O primeiro foi em 1994 com a criao do Programa de Sade da Famlia

    (PSF), que promoveu a reorganizao dos servios bsicos, trazendo sua oferta para mais perto dos cidados e concentrando o foco na qualidade de vida. O outro foi a publicao da Norma Operacional Bsica n.1/1996 (NOB-96), que alterou a lgica de financiamento doSUS, considerando uma combinao de critrios pautados nas caractersticas da populao ena oferta de servios para definir o volume da transferncia de recursos, alm de fornecerincentivos financeiros para programas de sade considerados estratgicos.

    No que se refere mais especificamente ateno sade da criana, avanos foramobtidos ao longo do processo de implantao do SUS, tanto no campo normativo, por

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    exemplo, com a publicao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) em 1990, quantono mbito operacional, com a implantao de novas polticas e projetos e o fortalecimento deaes que j estavam sendo desenvolvidas.

    As aes de incentivo ao aleitamento materno foram reforadas com a distribuiode material educativo e capacitaes. Em 1988, a Portaria do Ministrio da Sade n. 322contemplaram todas as etapas de implantao e funcionamento de Bancos de Leite Humano,tornando o Brasil o primeiro pas a possuir tal instrumento.

    Em 1992, a Iniciativa Hospital Amigo da Criana (IHAC) foi incorporada peloMinistrio da Sade como ao prioritria, tendo como objetivo mobilizar toda a equipe de

    sade dos hospitais e maternidade, estabelecimentos com leitos de parto, para quemodificassem condutas e rotinas responsveis pelos altos ndices de desmame precoce.

    Em relao imunizao, a poltica descentralizadora do SUS fez com que oPrograma Ampliado de Imunizao (PAI), avanasse, contribuindo para sua execuo emnvel local e melhorando a cobertura vacinal.

    Em 1996, foi implantada a Estratgia de Ateno Integrada s Doenas Prevalentes

    na Infncia (AIDPI), proposta pela Organizao Mundial de Sade (OMS), pela OrganizaoPan Americana de Sade (OPAS) e pelo Fundo das Naes Unidas para Infncia (UNICEF),no intuito de alcanar as Metas da Cpula Mundial em Favor da Infncia. Seu objetivoconsiste em sistematizar o atendimento criana em sua integralidade na rotina dos serviosde sade desenvolvidos pela ateno primria. Dada a diversidade do Brasil, o processo deimplantao do AIDPI contemplou adaptaes s caractersticas epidemiolgicas regionais es normas nacionais, caracterizando-se como uma alternativa para o desenvolvimento deaes j existentes para o controle das doenas prevalentes na infncia, porm primando pelalgica da integralidade.

    Em 2000, a Organizao das Naes Unidas (ONU), ao analisar os grandes problemas mundiais discutidos na ltima dcada, delineou oito Objetivos deDesenvolvimento do Milnio, a serem alcanados at 2015 por todos os pases participantesda ONU. Dos oito objetivos estabelecidos, destaca-se o de nmero quatro: a reduo damortalidade infantil, sua principal meta a reduo da mortalidade dos menores de cinco anos

    em dois teros, no perodo de 1990 a 2015.

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    Rede cegonha, o principal programa do governo federal de assistncia sgrvidas e beb, criado em 2011. Foram criados 348 leitos neonatais erequalificados mais 86 em 2011. Atualmente, o Brasil conta com 3.973 de UTI

    Neonatal e 2.249 leitos de UTI Peditrico. Estima-se que 91,5% do total degestantes usurias do SUS sero atendidas pelo programa.

    Aqui tem Farmcia Popular, a distribuio gratuita de remdios para otratamento da asma. Segundo o Ministrio da Sade, a asma a segunda principal causa de internao de crianas de at cinco anos no SUS.

    1.3. TEXTO SOBRE A IMPORTNCIA DAS POLTICAS PBLICAS.

    Uma nova estratgia de polticas pblicas como foco na melhoria das variveissocioeconmicas, educao, renda e saneamento, pode ajudar de maneira mais eficaz nareduo da mortalidade infantil. As atuais polticas que investem em infraestrutura de sadeajudaram a reduzir os ndices de mortalidade de crianas nas ltimas dcadas. Contudo, seus

    efeitos tendem a ser menos significativos agora.Segundo pesquisadora do Ncleo de Economia Regional e Urbana da USP (Nereus),

    Ana Maria Bonomi Barufi (2011) , para potencializar ainda mais o efeito seria necessrio

    Um investimento na promoo de melhores condies socioeconmicas reduziriacom mais fora os indicadores, alm de possuir outros efeitos positivos, tais como oaumento da qualidade de vida pelos maiores nveis de educao e renda. Polticasmais abrangentes constituem a forma mais rpida para a reduo dos indicadores demortalidade e pobreza e para o aumento da qualidade de vida e de ndices dedesenvolvimento econmico.

    Segundo ela, investimentos pblicos mais abrangentes, visando melhorar osindicadores sociais, possuem um alcance muito mais amplo com diversos impactos positivosna melhora da qualidade de vida das populaes em questo.

    A mortalidade infantil pode ser considerada como uma medida de desenvolvimento, j que se relaciona com a possibilidade de as pessoas terem maior liberdade de escolha navida.

    As polticas pblicas de sade refletem o contexto sanitrio, social, poltico eeconmico vivido por sua unidade de interveno. Por isso, devem estar sempre em processo

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    de reviso, aprendizado e construo, de modo a acompanhar as vrias mudanas vividas pelasociedade.

    ntido o aprimoramento dos programas e projetos voltados para a ateno sadeda criana tanto no pas. Entretanto, apesar dos avanos observados, muitos so os desafios aserem enfrentados para a garantia da ateno integral e da reduo da mortalidade infantil emnveis considerados aceitveis.

    Esses desafios vo desde a formulao das polticas pblicas at a sua avaliao. Porse tratar de um problema complexo e multicausal, tm que se pensar em polticas pblicas nomacro no e micro as aes para reduzir a mortalidade infantil e garantir a sade integral das

    crianas. Assim, a elaborao e o planejamento dos programas e projetos com esse objetivodevem contemplar estratgias abrangentes e intersetoriais capazes de abarcar a diversidade darealidade de interveno.

    A gesto das polticas tambm se caracteriza como um desafio central para osgovernos. Nas aceleradas mudanas socioeconmicas, aliadas a crescentes presses porservios de qualidade e uma situao na qual os recursos pblicos disponveis no aumentamna mesma velocidade, uma gesto eficiente fundamental para o alcance dos resultadosesperados, preciso avanar tambm no monitoramento e na avaliao das polticas de sadeda criana. Toda realidade de interveno sofre influncia de diversos fatores, o quedificilmente permite que uma poltica tal como planejada se verifique na prtica. Assim, fundamental monitorar e avaliar para verificar em tempo oportuno se as aes planejadas eimplementadas esto surtindo os efeitos esperados, bem como identificar as potencialidades eoportunidades de melhoria dos processos executados.

    Uma das grandes estratgias para o alcance da meta ou quem sabe erradicarcompletamente a mortalidade infantil seria a parceria entre o governo e a sociedade civilorganizada.

    Observamos que muito foi feito, porm para uma politica publica efetiva hnecessidade de transparncia, da mobilizao da sociedade com o governo e assim que sabe poderemos criar politicas publicas efetiva, com qualidade e resultados. E no apenas pensarem uma politica em um plano, mas sim uma unio com todos os departamentos envolvidos,

    como com a habitao, social e sade, tendo parceria para atender a realidade vivenciada pelos cidados do pas.

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    PARTE 2

    2.1 QUADRO-SNTESE SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.

    Tipo deindicador

    O que indica? Principais caractersticas

    Definio

    O ndice de

    DesenvolvimentoHumano (IDH)

    O nvel de desenvolvimento humano dos pases utilizando como critrios

    indicadores de educao (alfabetizao etaxa de matrcula), longevidade(esperana de vida ao nascer) e renda(PIB per capita).

    O IDH varia entre 0 (nenhum desenvolvimento humano) e 1(desenvolvimento humano total), revelando que quanto

    maior a proximidade de 1, mais desenvolvido o pas.

    uma medida comparativa de riqueza,alfabetizao, educao, esperana devida,

    natalidade e outros fatores entre os pasesmembros da ONU. Tambm pode sercalculado para um estado, municpio ouregio.

    ndice de Gini

    Serve para medir a igualdade oudesigualdade dadistribuio de qualquer coisa, inclusiveda renda de um pas.

    Pode ser utilizado para medir o grau de concentrao dequalquer distribuio estatstica, tais como, medir o grau deconcentrao de posse de terra em uma regio, dadistribuio da populao urbana de um pas pelas cidades,de uma indstria considerando o valor da produo ou onmero de empregados de cada empresa, dentre outros.

    uma medida de concentrao oudesigualdade. comumente utilizada paracalcular a desigualdade da distribuio derenda. O ndice de Gini aponta a diferenaentre os rendimentos dos mais pobres e dosmais ricos.

    Ethos deResponsabilidade

    Social

    Avaliar as prticas das empresas deresponsabilidade social e se compararcom as outras empresas.

    Trata-se um instrumento de auto avaliao e aprendizagemde uso essencialmente interno. Unifica quais os pontosfortes de gesto e as oportunidades de melhorias, porm osEthos so tratados como a mxima confidencialidade.

    So ferramentas de aprendizagem eavaliao de gesto no que se refere aincorporao de prticas deresponsabilidade social empresarial ao planejamento estratgico e omonitoramento e desempenho geral daempresa.

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    Indicadores bsicos para a sade no

    Brasil

    Medidas de sntese que contminformaes relevantes sobredeterminados atributos e dimenses doestado de sade, bem como desempenhodo sistema de sade.

    A disponibilidade de informao apoiada em dados vlidose confiveis para anlise objetiva da situao sanitria,assim como para a tomada de decises baseadas emevidencia e para programaes de aes de sade.

    Tm a disponibilidade de um conjunto bsico de indicadores para facilitar omonitoramento de objetivos e metas emsade e promover o desenvolvimento desistemas de informao de sadeintercomunicado.

    Educao no BrasilDefinir as qualidades mnimas para asescolas. So medidas ao nveleducacional alcanado em relao ao percentual de populao.

    um indicador-resultado das deficincias de oferta eausncia de programas educacionais no passado

    uma oferta de servios e paraimplementao de polticas na reaeducacional esto a razo professores pormil habitantes e a razo alunos por professor.

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    2.2. A relao entre Indicadores Sociais e Polticas Pblicas

    Um indicador social uma medida quantitativa dotada de um significado social

    utilizado para quantificar, substituir, operacionalizar um conceito social abstrato. umrecurso metodolgico que informa algo sobre um aspecto da realidade social, uminstrumento programtico operacional para planejamento, execuo, monitoramento,avaliao de polticas pblicas. Ou seja, compem a agenda da poltica social como umreferencial indispensvel para a definio de prioridades e alocao de recursos, soestatsticas sobre aspectos da vida de uma nao que, em conjunto retratam o estado socialdessa nao e permite conhecer o nvel de desenvolvimento social.

    Conforme Jannuzzi (2004), um indicador social uma medida, em geral quantitativadotada de um significado social, utilizado para quantificar, substituir, operacionalizar umconceito social abstrato. Enfim indicadores no so simplesmente dados, nmeros, eles nos permitem conferir os dados de acordo com as questes postas na realidade social, ou seja, uma atribuio de valor, nmeros a situaes sociais.

    A discusso sobre a utilizao dos indicadores sociais veio a partir do avano dademocratizao, da presso da sociedade civil por maior transparncia nos gastos pblicos emaior envolvimento da mesma na busca pela garantia de direitos sociais.

    A atualizao profissional imprescindvel para sua atuao e esta atualizao deveestar articulada com o compromisso tico-poltico da profisso e com a real inteno deoferecer seus servios sociais com qualidade, orientados no aprimoramento intelectual e nodesafio de superar as dificuldades constantes apresentadas pela prpria realidade social.

    Assim recentemente existe um consenso sobre os critrios de seleo dos aspectos

    que melhor retratam o estado social de uma nao, j se pode falar de um conjunto mnimo deIndicadores Sociais. Esse conjunto composto por informaes sobre as caractersticas da populao, sobre a dinmica demogrfica, sobre trabalho e rendimento, sobre sade, justia esegurana pblica, educao e condies de vida das famlias.

    Os indicadores sociais possibilitam fornecer informaes importantes, que nos permite avaliar a aonde vamos, onde estamos e de que forma seguir, em relao aos valores ealcance dos objetivos previamente identificados.

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    A demanda por informaes sociais e demogrficas para a formulao de polticas pblicas municipais no pas tem sido crescente na ltima dcada. Diversos municpios demdio e grande porte passaram a solicitar com maior frequncia uma srie de indicadores

    sociodemogrficos s agncias estatsticas, empresas de consultoria e outras instituiesligadas ao planejamento pblico.

    um recurso metodolgico que informa algo sobre um aspecto da realidade social, um instrumento programtico operacional para planejamento, execuo, monitoramento,avaliao de polticas pblicas.

    O conhecimento do significado, dos limites e potencialidades dos indicadores sociais

    pode ser de grande utilidade para os diversos agentes e instituies envolvidos na definiodas prioridades sociais e na alocao de recursos do oramento pblico. Se bem empregados,os indicadores sociais podem enriquecer a interpretao emprica da realidade social eorientar de forma mais competente a anlise, formulao e implementao de polticassociais. Na negociao das prioridades sociais, esses indicadores podem contribuir nodimensionamento das carncias a atender nas diversas reas de interveno.

    Na formulao de uma poltica buscam-se os mais diversos aspectos dasnecessidades e da potencialidade que a regio possui, pois durante o processo administrativoalgumas etapas devem ser estabelecidas e o monitoramento, planejamento e controle dessasdependero de informaes que expressem os resultados deste processo, da a necessidade deanalise dos indicadores sociais.

    Podemos considerar que os indicadores sociais podem, justificar o repasse de verbasfederais para a implementao de programas sociais, atender necessidade de disponibilizarequipamentos ou servios sociais para pblicos especficos, por exigncia legal ou por presso poltica da sociedade local. Subsidiam as atividades de planejamento pblico e formulao de polticas sociais nas diferentes esferas de governo, tambm permitem monitoramento por parte do poder pblico e da sociedade civil das condies de vida e bem-estar da populao.Permitem uma definio mais adequada das prioridades sociais e da alocao de recursos dooramento pblico.

    A escolha dos aspectos que retratam o estado social de uma nao uma tarefa

    difcil, pois isto depende de acordo entre o governo e a sociedade organizada sobre oscritrios mais importantes para realizar esta escolha.

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    A escolha de indicadores sociais para avaliaes de polticas depende de suas propriedades da finalidade a que se destinam. No modelo de avaliao das polticas pblicas,a matriz de indicadores sociais deve ser necessariamente complexa, contemplando indicadores

    relativos s diferentes polticas setoriais, s distintas fases do processo de implementao dos programas e aos objetivos a que se destinam, cada fase do processo de formulao eimplementao da poltica social requer o emprego de indicadores especficos, cada umtrazendo elementos e subsdios distintos para o bom encaminhamento do processo.

    PARTE 3

    3.1. INDICADOR SOCIAL ESTUDADO: BREVE HISTRICO.

    O indicador social escolhido o de populao, especifico ao grupo de pessoas comdeficincia com dificuldade motora e visual, e os idosos.

    O municpio de Cotia, conforme dado levantado pelo IBGE em 2010, contabilizou201.150 habitantes e uma estimativa de 225.306 habitantes em 2014.

    Por mais que o nmero de pessoas com deficincia motora e os idosos seja umnmero pequeno comparado com o nmero de habitantes, pensando em locomoo dessas pessoas vai alm delas com a deficincia motora, mas tambm com deficincia visual severa ea questo de locomoo tambm de idosos, essas dificuldades encontradas todos os dias poreles pode ser considerada uma excluso social.

    Uma pea fundamental no combate excluso social o governo que tem o poder deelaborar polticas pblicas destinadas mudana desse quadro. De acordo com o Ministrio

    do Desenvolvimento Social do Brasil, hoje a prioridade conciliar desenvolvimentoeconmico com justia social. O foco a expanso de programas sociais para combate daexcluso social e desigualdade entre classes e grupos minoritrios.

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    3.2. INDICADOR SOCIAL ESTUDADO: INFORMAES

    Conformes dados levantados pelo IBGE em 2010, a populao com deficinciaMotora de 2.950 pessoas e a populao com deficincia visual com grande dificuldade foidivulgado pelo IBGE de 5.271 pessoas.

    Em diviso de gnero o nmero de mulheres com deficincia motora de 1.916 evisual de 3.190, e o nmero em relao ao homem com deficincia motora de 1.034 evisual 2,081, conforme apresentao do grfico abaixo;

    196,000

    198,000

    200,000

    202,000

    204,000

    206,000

    208,000

    210,000

    POPULAO

    Populao com DeficinciaVisual c/ Grande Dificuldade

    Populao com DeficinciaMotora

    Populao Total

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    Em relao a populao idosa apresentada pelo IBGE entre 60 a 70 anos ou mais,chegam ser um total de 16.174 idosos no municpio.

    Sobre a relao de gnero, mulheres entre 60 a 69 anos so 5.135 e 70 anos ou maisso 3.645 idosas. J os homens entre 60 a 69 anos so de 4.749 e 70 anos ou mais so de2.645 idosos. Conforme representado no grfico abaixo;

    0

    500

    1,000

    1,500

    2,000

    2,500

    3,000

    Por Genero

    Homens

    Mulheres

    0 5000 10000 15000 20000

    POPULAO Populao Total

    Populao Idosa

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    A parcela da populao que necessita de uma ateno voltada a locomoo com maisfacilidade um total de 19.124 pessoas.

    FAIXA ETARIA

    Mulheres entre 60 a 69 anos

    Mulheres de 70 anos ou mais

    Homens entre 60 a 69 anos

    Homens de 70 anos ou mais

    Populao para ser atingida

    Populao Total

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    PARTE 4

    4.1. POLTICA PBLICA FORMULADA

    Pensar em poltica pblica pensar tambm em qualidade de vida, em direitosgarantidos. E pensando em qualidade de vida para o publico alvo apresentado nesse trabalho,vamos articular sobre a pavimentao das ruas e caladas do municpio de Cotia.

    Infelizmente no municpio impossvel algum cadeirante andar na calada ou umidoso ou/e deficiente visual andar sem correr o risco de queda, pois as caladas so umaarmadilha constante, so buracos, degraus, desnvel em toda a regio, ou quando nem existemcaladas em alguns bairros. Por varias vezes presenciamos os cadeirantes disputando espaoscom os veculos para se locomover, pois impossvel ir pela calada.

    Como cada proprietrio de residncia ou comercio responsvel pela calada cadaum faz da maneira que o convm, por isso a prefeitura poder dar desconto anual no IPTU para manter um padro de calada, onde todos podero se locomover sem sofrer nenhumacidente.

    4.2. TEXTO SOBRE A ATUAO DO PROFISSIONAL EM SERVIO SOCIAL

    Dada as dimenses da profisso e a apreenso destas por partes dos profissionais, poderamos dizer que o assistente social por ter viso da totalidade social conseguiria perceber o movimento dialtico e os diferentes projetos societrios que envolvem o setor pblico, deste modo com todo seu aporte poderia criar diferentes formas de articulao para promover a participao da populao. O profissional em servio social poderia articular e

    sensibilizar os proprietrios das residncias, com dialogo e reunies para poder tambm ouviras dificuldade desses.

    O profissional atua diretamente no processo de organizao e mobilizao dasociedade civil, empenhando-se na efetivao dos direitos sociais e no desenvolvimento dacidadania.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais na Formulao e Avaliao de Polticas Pblicas . 2012. Disponvel em: . Acesso em: 10 set 2014.

    BACELAR, Tnia. As polticas pblicas no Brasil: heranas, tendncias e desafios. 2012.Disponvel em: . Acesso em: 02 set 2014.

    RUA, Maria das Graas. Anlise de Polticas Pblicas : conceitos bsicos. 2012.Disponvelem: . Acesso em:01 set 2014.

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