Assistência Farmacêutica na Adesão e · 2019. 4. 10. · Ferramentas Praticas aplicadas a...

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Ferramentas Praticas aplicadas a Assistência Farmacêutica na Adesão e Conciliação Medicamentosa Prof. Ana Paula Queiroz Mestre em ciencias Especialista em gestão Hospitalar Especialista em farmacia clinica Membro da Comensino-CFF e CRF-RJ Gerente de Incoporação de Tecnologia em Saude - FSERJ Dir. Executivo da APAQUEIROZ Consultoria e Serv. Farmacêuticos Ltda. APAQUEIROZ consultoria e serviços farmacêuticos Ltda. [email protected]

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Ferramentas

Praticas aplicadas a

Assistência

Farmacêutica na

Adesão e

Conciliação

Medicamentosa

Prof. Ana Paula Queiroz Mestre em ciencias

Especialista em gestão Hospitalar Especialista em farmacia clinica

Membro da Comensino-CFF e CRF-RJ Gerente de Incoporação de Tecnologia

em Saude - FSERJ Dir. Executivo da APAQUEIROZ

Consultoria e Serv. Farmacêuticos Ltda.

APAQUEIROZ consultoria e serviços farmacêuticos Ltda.

[email protected]

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RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE

AGOSTO DE 2013

Ementa: Regulamenta as atribuições

clínicas do farmacêutico e dá outras

providências.

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Lei nº 13021/14 - assistência farmacêutica

Conjunto de ações e de serviços que visa a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional

(BRASIL, 2014a)

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Múltiplos prescritores de medicamentos para um mesmo paciente;

A explosão de produtos farmacêuticos e de informação farmacológico do mercado;

Maior complexidade dos tratamentos farmacológicos;

Elevado aumento de morbidade e mortalidade relacionadas aos medicamentos;

Alto custo humano e econômico destes problemas.

JUSTIFICATIVA

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Processo de cuidado farmacêutico

5 CFF, 2016

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Necessidades de saúde do paciente, da família e da

comunidade, e os serviços farmacêuticos correspondentes.

CFF, 2016

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CFF, 2016

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Elementos mínimos que caracterizam os serviços

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Elementos mínimos que caracterizam os serviços

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Conciliação Medicamentosa

Conciliação de medicamentos é um serviço que tem como objetivo prevenir erros de medicação resultantes de discrepâncias da prescrição, como duplicidades ou omissões de medicamentos, principalmente quando o paciente transita pelos diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde, dessa forma evitando danos desnecessários.

(KITTS; REEVE; TSUL, 2014; GUPTA; AGARWAL, 2013).

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Conciliação

Serviço pelo qual o farmacêutico elabora uma lista precisa de todos os medicamentos utilizados pelo paciente, conciliando as informações do prontuário, da prescrição, do paciente, de cuidadores, entre outras.

Este serviço é geralmente prestado quando o paciente transita pelos diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde, com o objetivo de diminuir as discrepâncias não intencionais.

CFF, 2016

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Ferramentas - Conciliação

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Form. Antigo de CM

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Recolhimento de medicamentos trazidos por pacientes

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Orientações na alta

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Orientação de alta

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Revisão da farmacoterapia

Serviço pelo qual o farmacêutico analisa de forma

estruturada os medicamentos em uso pelo paciente, com a

finalidade de resolver problemas relacionados à prescrição,

à utilização, aos resultados terapêuticos, entre outros. Os

problemas identificados podem ser, por exemplo: reações

adversas, baixa adesão, erros de dosagem e/ou de doses,

interações de medicamentos, necessidade de

acompanhamento ou de terapia adicional, bem como

oportunidades de redução no custo do tratamento.

(CLYNE; BLENKINSOPP; SEAL, 2008).

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Revisão da farmacoterapia

Revisão da farmacoterapia focada na adesão ao tratamento: é necessário o contato direto com o paciente, pois é preciso checar o seu entendimento sobre o tratamento, sua rotina de medicação, entre outras informações;

É necessário conhecer:

Pesquisa Clínica;

Protocolos clínicos;

Método de trabalho do médico oncologista/hematologista;

Características dos medicamentos.

20

Diana Domingues da Camara Graça

CFF, 2017

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Informação sobre medicamento e

monitoramento de RAM

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Revisão da farmacoterapia focada na

adesão ao tratamento

Definições:

Extensão na qual o comportamento do paciente que toma

medicamentos, seguindo uma dieta, e/ou fazendo alterações em seu estilo de vida corresponde às recomendações de um profissional de saúde1

Tomar um medicamento (tanto intencionalmente quanto de forma não intencional) e tomar uma medicação de forma incorreta ex: tomando uma dose maior ou menor que a dose prescrita) pode ser considerado não-adesão

22

1. WHO, Use of Concordance to Improve Patient Adherence. Drug Information, vol. 21, n.º1, 2007

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Adesão Extensão na qual o comportamento do paciente que toma medicamentos,

seguindo uma dieta, e/ou fazendo alterações em seu estilo de vida corresponde às recomendações de um profissional de saúde1

Tomar um medicamento (tanto intencionalmente quanto de forma não

intencional) e tomar uma medicação de forma incorreta ex: tomando uma dose maior ou menor que a dose prescrita) pode ser considerado não-aderência2

Conformidade Sugere que o paciente está passivamente seguindo as ordens do médico e que o

plano de tratamento não é baseado em uma parceria entre médico e paciente. Assim sendo, neste momento, “aderência” é considerado o termo de preferência1,3

Persistência O tempo entre o início e a descontinuação do tratamento.4

Definições

1. World Health Organization. Adherence to long-term therapies: evidence for action. 2003. http://www.who.int/chp/knowledge/publications/adherence_ full_report.pdf. Accessed December 2, 2010. 2. Denois VR, Poirson J, Nourissat A, Jacquin JP, Guastalla JP, Chauvin F. Eur J Cancer Care. 2010; Epub ahead of print. 3. Osterberg L, Blaschke T. N Engl J Med. 2005;353:487-497. 4. Cramer JA, Roy A, Burrell A, et al. Value Health. 2008;11:44-47. 4

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Por que certos pacientes não aderem ao

tratamento medicamentoso? 1, 2,3,

1.Osterberg, L. and Blaschke, T. Drug Therapy, Adherence to Medication, N. Engl J Med 2005; 353: 487-97.

2. Dunbar-Jacob J, Burke LE, Puczynski S. Clinical assessment and management of adherence to medical

regimens. In: Nicassio M, Smith T, eds. Managing Chronic Illness: A Biophysical Perspective. Washington, DC:

American Psychological Association; 1995:313-341.

3. Haynes RB, McDonald H, Garg AX, Montague P. Interventions for helping patients to follow prescriptions for

medications. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(2):CD000011.

4. Marin, D. et.al.Journal of Clinical Oncology 2010; 28(14); 2381-2388.

A adesão ao Imatinibe é o mais importante fator atribuído a resposta molecular 4

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Razões Relatadas pelos Paciente para a Não

Adesão à Medicamentos em LMC

Eliasson L, et al. Leuk Res. 2011;35:626-630.

Intencional (n=10)

Desejo de minimizar os efeitos colaterais

Muitos pacientes não tomam suas medicações oncológicas quando estão viajando ou em férias

Socialização, ingestão de álcool ou diversão fora das atividades planejadas

Não intencional (n=17)

Esquecimento

Acidentalmente toma em demasia

Medicação não disponível na farmácia

Entrevistas meticulosas com 21 pacientes com LMC foram conduzidas com o intuito de aprender os motivos e comportamento subjacente tanto de pacientes não-aderentes quanto de pacientes aderentes. 17 pacientes foram classificados como não aderentes. Razões intencionais para a não adesãoforam mencionadas por 10 pacientes

LMC = leucemia mieloide crônica.

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Os pacientes confiam mais em

resultados laboratoriais e HCPs para

detectar e transmitir alterações em

parâmetros clínicos

Os pacientes não acreditam que perder

uma dose ocasionalmente faz muita

diferença

Percepções dos Pacientes sobre as

Consequências da Não Adesão em LMC

Eliasson L, et al. Leuk Res. 2011;35:626-630.

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Não Adesão

Relacionada ao paciente:

1. Esquecimento;

2. Lembrança da doença;

3. Alteração cognitiva;

4. Crenças;

5. Dep. Química;

6. Idade x sexo;

7. Depressão.

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Não Adesão

Relacionada ao meio:

1. Custo do tratamento;

2. Problemas sócio-econômicos;

3. Descrédito familiar;

4. Discriminação;

5. Alteração da rotina;

6. Dependência do cuidador.

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Não Adesão

Relacionada a equipe de saúde:

1. Relação médico-paciente;

2. Não receber informação por escrito;

3. Não compreender a lógica do tto;

4. Não aceitar o tto.

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Não Adesão

Relacionada ao tratamento:

1. Eventos Adversos;

2. Uso de vários medicamentos;

3. Tratamento prolongado e multidoses;

4. Dificuldade para abertura de frascos;

5. Dificuldade de deglutição de comp.;

6. Acreditar que já tomou medicamento suficiente.

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Métodos para avaliar a adesão

1. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE/ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.

2002. 24 p.;

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Revisão da farmacoterapia focada na adesão ao tratamento

Estratégias para Adesão ao tratamento no HEMORIO:

Planejamento da Aquisição dos medicamentos

Avaliação inicial de pacientes quanto a adesão.

Constituído de quatro perguntas básicas sobre horário, esquecimento,

Percepção de efeitos colaterais e a ausência de sintomas; 1

Monitoramento intensivo de RNM 2(RAMs, interações medicamentosas e com alimentos);

Fornecimento de informações por escrito ao paciente3, cuidador e equipe;

Monitoramento da data de dispensação;

Contato telefônico do farmacêutico com paciente.

Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação contínua dos pacientes.

1.Morisky DE, Green LW & Levine DM 1986. Concurrent and predictive

validity of self-reported measure of medication adherence. Medical Care 24:67-74

2. Lima EC et. al, RBF, 2011 91(1) 270-510.

3. Elliott RA., et al. Pharm W orld Sci 2008;30:17-23.

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7. Questionário para Avaliação de acesso; 8. Tornar parte da rotina1; 9. Formulários: • Calendários, fichas de orientação, etiquetas recordatórias,

carteira do paciente

Não tomar junto com alimentos

Tomar em jejum com um copo cheio de água

Não deitar até 1 hora após o uso

Estratégias para Adesão

Eliasson L., et al., Leuk Res (2010),doi :101016/j.leukres.2010.10.017.

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INFORMAÇÕES MÍNIMAS PARA

CONTROLE DA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

data da visita / data do retorno

dose prescrita

quantidade entregue / quantidade retornada

auto-relato de adesão com a checagem do refil

descontar o que não foi tomado na dispensação seguinte

Identificar causas de suspensão e auto-suspensão

contabilizar todos os pacientes

contabilizar o quanto não foi dispensado entre suspensão médica e não-adesão

não dispensar para mais de 30 dias (se possível)

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Estratégias para Melhorar a Adesão1,2

Estratégias da NCCN para Melhorar a Adesão1,2

Explicação cuidadosa sobre a importância da

adesão

Questionamento direto dos pacientes durante as visitas ao

consultório

Consultas de acompanhamento

para avaliar efeitos colaterais

Controle/

Tratamento adequado e

apropriado dos efeitos colaterais

. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology™: Breast Cancer V.2.2011. 2. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology™: Chronic Myelogenous Leukemia V.2.2011.

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Métodos para Melhorar a Comunicação

Profissional de Saúde-Paciente

Melhorar a colaboração da equipe de saúde1

Estabelecer uma relação de confiança e comunicação aberta1

Incluir membros da família durante a orientação do paciente1

Consulta aos serviços sociais1

Simplificar os regimes medicamentosos1

Reforçar as orientações para a condição ambulatorial1

1. Albert NM. Crit Care Nurse. 2008;28:54-64

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Estratégias para Melhorar a Adesão

Identificar baixa adesão observando os possíveis indicadores de não-

adesão1

• Consultas perdidas

• Falta de resposta ao medicamento

• Não retirada do medicamento na data prevista

Questionar impedimentos à adesão (conhecimento da doença e

benefícios, riscos e uso apropriado do tratamento; acesso à consultas

médicas, farmácia, medicações; etc.) 1

Identificar possíveis efeitos colaterais do tratamento / impacto sobre a

adesão2

1. Osterberg L, Blaschke T. N Engl J Med. 2005;353:487-497. 2. Moore S. J

Adv Pract Oncol. 2010;1:155-164

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Estratégias para Melhorar a Adesão

Enfatizar o valor do regime terapêutico e a importância da adesão1

Entender se o paciente tem capacidade para seguir o regime prescrito1

Proporcionar instruções simples, claras e simplificar o regime o máximo

possível1

Encorajar o uso de um sistema de controle de administração1

Obter a ajuda da família, amigos e serviços da comunidade1

1. Osterberg L, Blaschke T. N Engl J Med. 2005;353:487-497. 2. Moore S. J

Adv Pract Oncol. 2010;1:155-164

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APAQUEIROZ consultoria e serviços

farmacêuticos Ltda.

[email protected]

O farmacêutico tem que querer implantar – ATITUDE

O farmacêutico tem que poder implantar - FORMAÇÃO E ESTRUTURA

Tem que resultar interessante – REMUNERADO, SATISFAÇÃO PESSOAL

Realizar de maneira eficiente – RESULTADOS

Miguel Angelo Gastelurrutia, 2006

Ana Paula Queiroz

[email protected]

[email protected]