ARTIGO FIBULARES
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PERONEAL TENDONS SUBLUXATION
FERNANDO JOSÉ DE SOUZA- R2
Francesco Oliva, MD, PhD,* Dario Del Frate, MD,* Nicholas Antonio Ferran, MBBS, MRCSEd,wand Nicola Maffulli, MD, MS, PhD, FRCS(Orth)z
SPORTS MEDICINE AND ARTHROSCOPY REVIEW, JUNE 2009
EPIDEMIOLOGIA
Subluxação dos tendões fibulares é incomum
Monteggia em 1803 primeiro caso
Esqui, futebol, basquete, rugby, balé, patinação no gelo, judô, esqui aquático, montanhismo, e ginástica
Faixa etária não determinada, relaciona com o esporte
Lesões em não atletas: Tratamento Conservador: boa resolução
Diagnóstico preciso na primeira consulta: 60%
Melhor técnica cirúrgica ?
ANATOMIA
MECANISMO DA SUBLUXAÇÃO
Retináculo superior: contenção primária e evita uma subluxação do tendão fibular.
Contração, súbita dos músculos fibulares durante uma inversão aguda do pé com o tornozelo dorsofletido, ou durante a flexão dorsal forçado com o pé evertido há deslocamento do sulco fibular e lesão do retináculo superior
Doenças neuromusculares: frouxidão do retináculo superior
Causas não traumáticas: patológicas congênitas devido sulco convexo, plano, superficial, ausência
(raro).
Adquiridas: Poucos estudos, Paralisia Cerebral, Deformidade face posterior por osteocondrite
CLASSIFICAÇÃO
Eckert e Davis em 1976 classificou as lesões agudas do retináculo superior em 3 graus.
No grau 1, o retináculo é separado a partir do lábio colagenoso e maléolo lateral.
No grau 2, lesão do retináculo
No grau 3, uma lasca fina de osso, visível em radiografias, é avulsionada com o lábio colagenoso e o retináculo
Ogden adicionou em 1987 o grau 4- lesão do retináculo em sua fixação posterior no calcâneo
EXAME FÍSICO
Estalido ou clique na região
Edema
Dor
Hematoma
Instabilidade ao andar em desnível
Manobras para reproduzir subluxação causam dor, instabilidade ou luxação anterior em alguns casos
EXAMES DE IMAGEM
RX- grau 3 visível
USG – Dinâmico de alta resolução
RNM
TC-
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Religamento anatômico do retináculo;
Reforço do retináculo com transferências de tecidos locais;
Reencaminhamento dos tendões por trás do ligamento calcaneofibular;
Procedimentos utilizando bloco de osso;
Procedimento para aprofundar o sulco
PREFERENCIA DO AUTOR:
Religamento anatômico do retináculo utilizando 3 a 4 Âncoras
PÓS OPERATÓRIO
Gesso bota com salto em posição neutra e leve eversão, por 4 semanas realizando carga parcial com muletas por 2 semanas
Sem anticoagulante
Ciclismo e natação 2 sem após gesso
Fortalecimento muscular por 8 a 10 semanas após cirurgia
Atletas retornam ao seu esporte no 5 mês de pós operatório
RESULTADOS
No período de 1996 a 2001, foram operados 14 pacientes (todos os homens, com idade média de 25 anos; intervalo, 18-37 anos) com subluxação traumática recorrente unilateral tendão fibular, com um follow-up de ± 3 meses
Nenhum paciente apresentou um novo episódio de subluxação, e todos haviam retornado às suas atividades normais.
A capacidade funcional, pico de torque, trabalho total, e poder de flexão plantar foram sempre menores na perna operada, mas as diferenças não atingiram significância estatística
CONCLUSÕES
Subluxação recorrente relacionada aos esportes é relativamente rara
Ela ocorre quando a lesão aguda é mal diagnosticada ou não devidamente tratada.
A patologia primária é a lesão do retináculo superior, que é a principal restrição para os tendões fibulares
O diagnóstico baseia-se na suspeita clínica e exame clínico.
Não há método normalizado para relatar a gravidade da lesão, e, portanto, é difícil comparar os diferentes estudos.
Muitas técnicas cirúrgicas têm sido descritas, mas é impossível determinar a partir da pequena amostra nos estudos, que procedimento é superior. Porém o religamento anatômico do retináculo é técnica mais apropriada.
Raramente, o retináculo em casos recorrentes podem não ser robustos o suficiente para suportar o reparo, e necessitar de uma abordagem diferente para o problema.
Ensaios clínicos randomizados pode ser o caminho a seguir para determinar o melhor método de tratamento cirúrgico.
OBRIGADO !!