O shopping e o seu consumidor

Que o shopping é importante na vida das pessoas,

todos sabem. Mas como esta relação se dá? Como é que

o shopping se encaixa nos sentimentos das pessoas?

É o que esta pesquisa pretende revelar a partir de um

levantamento amplo e profundo com o consumidor

típico de shopping.

01

02

Fase quantitativa: classes ABC, residente nas capitais e regiões metropolitanas (cidades onde tem shopping). 515 consumidores.

Fase qualitativa: entrevistas em profundidade, 06 usuários frequentes de shopping center.

Aprendizados da pesquisa

Pandemia: impactos

Sentimento: shopping é emoção

Futuro: é experiência

Aprendizados da pesquisa

Pandemia: impactos

Sentimento: shopping é emoção

Futuro: é experiência

“Fica a semana inteira trabalhando e final de

semana quando quer sair, ele fez falta disso, ele tiraria o

tédio de ficar a semana inteira em casa.” (perfil

jovem, SP)

Fiquei mal emocionalmente, e se tivesse shopping, pudesse sair, ver amigo. As minhas aulas pararam só uma ou duas semanas, tinha desgaste, e chegava no final de semana, não tinha o ponto de alivio, para refrescar a cabeça.

(perfil jovem, RJ)

“O shopping fechou, mas eu conseguia ir ao mercado.

Depois comecei a sentir falta de poder sair, encontrar

amigas, fazer as coisas no shopping, ir a farmácia.”

(perfil adulto, RJ)

▪ Durante a pandemia as pessoas tiveram necessidade de:

▪ Desconectar dos problemas gerados pelo isolamento social.

▪ Distrair e aliviar a rotina imposta pela pandemia.

▪ Sair de casa e encontrar pessoas para refrescar a cabeça.

Benefíciosfuncionais x emocionais

É inegável que o shopping fez falta na vida do consumidor

Os mais impactados foram as mulheres, os jovens, os de renda mais baixa, e aqueles de maior envolvimento emocional com os centros comerciais.

62 61 55 55 54 51

14 1816 16 20 21

1012

16 1415 17

14 9 13 16 11 11

LAZER ALIMENTAÇÃO RELAXAR PASSEAR E VER

PESSOAS

SERVIÇOS COMPRAS

Muita falta (8 a 10) Média (6 e 7) Pouca (3 a 5) Não sentiu falta (0 a 2)

(em %)

Seis em cada 10 consumidores já foram em algum shopping após a retomada.

“Acho que fui umas 4 vezes. Eu fui para comer, Outback com amigos,

fazer compra. Passear com a família ainda não fomos, acho que a pandeia deu uma melhorada, mas ainda não

está no momento certo de sair, mesmo com protocolo de saúde, as

pessoas de mascara, ainda é um risco de frequentar. Agora eu vou se

precisar mesmo, passar o dia vai ser mais difícil.” (perfil jovem, SP)

“Eu estava bem neurótica, tudo o que eu encostava, álcool em gel.

Mas agora estou de boa, se ninguém encostar em mim. E o shopping tem álcool, tem gente

medindo temperatura. O Carrefour já fazia tudo isso, você enfia o

carrinho dentro de uma caixa e sai esterilizado.” (perfil adulto, RJ)

59% 56% 58% 64%

41% 44% 42% 36%

E quem não visitou ainda?4 em cada dez não foram a algum shopping depois da reabertura,.

TotalNenhum

envolvimentoBaixo

envolvimentoMédio

envolvimentoAlto

envolvimento

Insegurança devido à pandemia 73% 51% 58% 81% 84%

Falta de vontade 26% 34% 41% 31% 6%

Prefere comprar on-line ou na rua 24% 49% 31% 19% 13%

Falta de necessidade 20% 39% 30% 19% 4%

Falta de dinheiro 14% 21% 14% 14% 9%

Aprendizados da pesquisa

Pandemia: impactos

Sentimento: shopping é emoção

Futuro: é experiência

Sentimentos em relação ao

shopping são em sua maioria

positivos

88%

5%

7% L

Sentimentos positivos

L

Sentimentos negativos

L

Nenhum

ALEGRIA SEGURANÇA

FELICIDADE CONFIANÇA

Nenhum Baixo Médio Alto

11% 22% 39% 28%

Envolvimento emocional com o shopping

3 em cada 10 consumidores vão a shopping para se distrair, mesmo

que não tenham nada para fazer lá, adoram seu ambiente e ficam o

tempo máximo que podem. Sentem-se em casa. Consideram sua primeira opção para resolver

qualquer assunto. Normalmente têm memória afetiva com algum shopping. Prioritariamente:

mulheres, renda média-baixa.

TEM QUE TER EMOÇÃO.

1 em cada 10 usa o shopping de maneira estritamente funcional. Tenta resolver tudo rapidamente para ir embora. Vai a shopping com foco: compras são sempre seu objetivo final. Este é o tipo de consumidor que dificilmente se conquista com lazer. Prioritariamente: homem, renda alta.

TEM QUE SER PRÁTICO.

Total 18%

Até 29 anos 14%

30 a 39 18%

40 a 49 14%

50 anos ou mais 24%

Algumas pessoas buscam no shopping a sensação de não estarem sozinhas

Ainda que um número baixo, 2 em cada 10, buscam

shopping para não se sentirem sozinhos.

Comportamento mais frequente entre as pessoas

mais maduras, acima de 50 anos.

Quando as pessoas estão sem nada para fazer, vão para onde?

43% declaram buscar um shopping para se distrair quando não tem nada para fazer, ou seja, em ócio.

E 47% dizem adorar estar em ambiente de shopping, especialmente as mulheres.

As pessoas sentem-se em casa no seu

shopping preferido.

Estar em shopping é uma atividade

relaxante (exceto para aqueles com

baixo ou nenhum engajamento).

Relaxar é se distrair, sair da rotina.

8%

1% 1% 2%5%

17%

9%12% 13% 12%

21%

Nada

relaxante

(0)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Muito

relaxante

(10)

3%1% 2%

6%3%

11% 10%14%

16%

11%

23%

Não

sente-se

em casa

(0)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Sente-se

em casa

(10)

50%46%

As memórias afetivas ocupam importantes espaços na cabeça do consumidor.

Mais da metade dos consumidores guarda na

memória boas histórias vividas em shopping –

61%. Este percentual cresce entre consumidores

de menor renda.

São histórias de todos os tipos, das mais

divertidas até as mais emocionantes. Momentos

com os amigos, família e relacionamentos

amorosos estão no topo da lista.61%

48%

60%

74%

Tem boas

histórias

para contar

Renda alta Renda

média

Renda baixa

Todo ano sigo a tradição

de ver o Papai Noel, ir

aos eventos e acompanhar

a decoração do shopping.

Eu e minha filhas em um parque do gelo, evento

de fim de ano do shopping, onde a temperatura

era de -10°, foi bastante divertido, nos sentimos

no natal de Nova York.

Quando era mais nova na praça de alimentação tinha

música ao vivo e um dia meu pai pediu para eu cantar

uma música. Eu cantei na praça lotada e isso ficou

marcado eternamente pro meu pai e pra mim.

Amo ler e a Livraria Leitura sempre foi um lugar que amei

passar tempo. Para folhear livros e passar o tempo, ver as

novidades. Era meu lugar preferido para passear, e foi lá que

meu atual marido me pediu em noivado.

Reencontro com

amigos que não

via há anos, da

faculdade.

Meu filho tem uma doença grave e não aceitava sair.

Depois de alguns anos sem sair de casa aceitou

ir ao cinema. Nesse dia chorei de felicidade

simplesmente por estar ali com ele, indo ao cinema.

Conhecer bons sabores, ter a alegria de compartilhar

filmes em família e principalmente minha avó que

assistiu a um filme de época em uma tela de cinema.

Foi um momento único em família.

Ver a alegria dos meus filhos brincando nos

parques e brinquedos do shopping ou simplesmente

tendo várias opções diferentes de alimentação em um

mesmo local, é maravilhoso.

Meu primeiro beijo

com meu marido foi num

shopping, estamos juntos

a 23 anos.

Aprendizados da pesquisa

Pandemia: impactos

Sentimento: shopping é emoção

Futuro: é experiência

O que esperam do futuro?

24% dos consumidores não sabem o que esperar do futuro

dos shoppings.

Os outros 76% dividem-se entre muitas opiniões. Muito do

que se espera já acontece em alguns shoppings brasileiros,

o que é novidade para alguns, pode não ser para outros.

O importante é: o consumidor espera ter uma boa

experiência!

Fabio Caldas13 98153 9096fabio@frontepesquisa.com.br

Juliana Piaijuliana@frontepesquisa.com.br11 98943 8441

Responsáveis pelo estudo