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D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A
U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S
FA C U L D A D E D E M E D I C I N A
A U L A 2 3
G A S T R O E N T E R O L O G I A I
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia
Médica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, 1413 p.
A N AT O M I A ♠ F I S I O L O G I A
PAT O L O G I A
“Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me
lembro. Envolva-me e eu aprendo”. (Benjamin Franklin)
h t t p : / /www.pau lode ta r so l i be ra l esso . c om
PAULO DE TARSO
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ANATOMIA6 / 47
H D H EEG
MG
H G
F D F E
F ID F IE
Termino log ia Anatômica In te rnac iona l
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ANATOMIA7 / 47
R E G I Õ E S D O A B D Ô M E N
As l inhas ver t i ca is são as hemic lav icu la res . A
hor izon ta l super io r é fo rmada pe la un ião dos pontos
nos qua is as hemic lav icu la res cruzam os arcos cos ta is .
A in fe r io r, pe la un ião das c r is tas i l íacas ân tero -
super io res . As reg iões : mesogást r ica , ep igás t r ica ,
h ipogást r ica , h ipocôndr ios , f lancos e fossas i l íacas .
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INSPEÇÃO8 / 47
Pele
ESTRIAS VARIZESUMBIGO
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INSPEÇÃO9 / 47
P E L E
O umbigo é uma depressão ar redondada no
mesogást r io resu l tan te da queda do cordão umbi l i ca l .
As es t r ias são mácu las a r redondadas que var iam de
cor e decor rem da rup tura de f ib ras de e las t ina .
As var izes são vasos sanguíneos a longados, d i la tados
e to r tuosos dev ido a a t ivação da c i rcu lação co la te ra l .
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INSPEÇÃO10 / 47
Forma
NORMAL GLOBOSORETRAÍDO
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INSPEÇÃO11 / 47
F O R M A
Em cond ições normais , é levemente abau lado.
Na anormal idade, pode ex ib i r -se re t ra ído , quando
des locado para dent ro (doenças consunt ivas , como a
caquexia ) ; ou g loboso, descon jun tado para fo ra (como
na v igênc ia de grav idez , de obes idade e de asc i te ) .
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INSPEÇÃO12 / 47
Simet r ia
SIMÉTRICO ASSIMÉTRICOASSIMÉTRICO
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INSPEÇÃO13 / 47
S I M E T R I A
Em cond ições normais , o abdômen é s imét r ico ,
va lendo d izer p roporc iona l em suas reg iões homólogas .
Na anormal idade, most ra -se desarmôn ico , cons t i tu indo
bons exemplos a hepatomega l ia , a esp lenomega l ia , as
hérn ias in tes t ina is , as obs t ruções de a lças in tes t ina is ,
o megaco lon e as neop las ias de todas as o rdens.
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INSPEÇÃO14 / 47
Movimentos resp i ra tó r ios
ABDOME AGUDO EXPIRAÇÃOINSPIRAÇÃO
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INSPEÇÃO15 / 47
M O V I M E N TO S R E S P I R AT Ó R I O S
Em cond ições normais , na insp i ração percebe -se a
re t ração abdomina l , ao passo que, duran te a
exp i ração, ev idenc ia -se a expansão do abdômen.
Na v igênc ia de abdômen agudo, em ambos os tempos
resp i ra tó r ios , surpreendemos a para l is ia abdomina l .
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INSPEÇÃO16 / 47
Movimentos per is tá l t i cos
INVISÍVEIS INTESTINAISGÁSTRICOS
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INSPEÇÃO17 / 47
M O V I M E N TO S P E R I S T Á LT I C O S
Em cond ições normais , os mov imentos per is tá l t i cos do
estômago e dos in tes t inos não a lcançam a super f íc ie
do abdômen, va lendo d izer, não são v is íve is . Na
v igênc ia de processos obs t ru t ivos , no p i lo ro ou nas
a lças in tes t ina is , as con t rações dão -se de mane i ra
exacerbada e as ondas a t ingem a super f íc ie .
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PALPAÇÃO18 / 47
Espessura do tegumento
TÍPICA AUMENTADADIMINUÍDA
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PALPAÇÃO19 / 47
E S P E S S U R A D O T E G U M E N TO
A ava l iação é p ra t icada med ian te o p inçamento .
A espessura t íp ica ocor re no ind iv íduo nu t r ido
e h id ra tado. Es tará d iminu ída no desnut r ido ou no
des id ra tado (s ina l da p rega) . E es ta rá aumentada na
v igênc ia de h ipernu t r ição ou edema (s ina l de Godet ) .
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PALPAÇÃO20 / 47
Cont inu idade da parede abdomina l
CONTÍNUA HÉRNIADIÁSTASE
R
P
O
T
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PALPAÇÃO21 / 47
C O N T I N U I D A D E D A PA R E D E A B D O M I N A L
Na normal idade, a parede abdomina l é con t ínua
e os dedos cor rem em super f íc ie p lana e homogênea.
Na d iás tase há a fas tamento dos re tos an ter io res
do abdômen e os dedos caem em uma brecha med iana.
Na hérn ia há descont inu idade aponeuró t ica e os dedos
prec ip i tam em um ane l cen t rado por um saco hern iá r io .
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PALPAÇÃO22 / 47
Sens ib i l idade da parede abdomina l
BLUMBERG PONTOSPONTOS
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PALPAÇÃO23 / 47
S E N S I B I L I D A D E D A PA R E D E A B D O M I N A L
Os pontos do lo rosos são loca l idades da parede
abdomina l que se to rnam h ipersensíve is quando há
compromet imento de órgãos a e les cor respondentes .
Abrangem o apend icu la r (apend ic i te ) , o ep igás t r ico
(ú lcera pépt ica a t iva) , o c ís t ico ( co lec is t i te ) e os
u re te ra is (ne f ro l i t íase com cá lcu lo em t râns i to ) .
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PALPAÇÃO24 / 47
Tensão da parede abdomina l
NORMAL AUMENTADAAUMENTADA
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PALPAÇÃO25 / 47
T E N S Ã O D A PA R E D E A B D O M I N A L
Na normal idade, é a lgo ma ior no mesogást r io e andar
i n fe r io r, e a lgo menor nos f lancos e andar super io r.
A tensão es tá aumentada quando do acrésc imo do
tônus muscu la r (ex. medo, apend ic i te e per i ton i te ) ou
da pressão in t ra -abdomina l (ex. d is tensão gasosa
de a lças , asc i te , neop las ias e v isceromega l ias ) .
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PALPAÇÃO26 / 47
Est ru tu ras pa lpáve isPILORO
CECO
CT
CS
BORDO
DIR CV
AA
CONDIÇÕES: MAGRO, HIPOTRÓFICO E HIPOTÔNICO
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PALPAÇÃO27 / 47
E S T R U T U R A S PA L P Á V E I S
Em cond ições favoráve is , no ind iv íduo magro , podem
ser perceb idos à pa lpação o p i lo ro , o ceco , o
t ransverso , o s igmoide , o bordo in fe r io r do f ígado, o
bordo in fe r io r do r im d i re i to no sexo femin ino , a co luna
ver tebra l e o segmento abdomina l da ar té r ia aor ta .
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PALPAÇÃO28 / 47
Est ru tu ras não pa lpáve isCORPO
FINO
CA
CD
VB
BAÇO
BEXIGA
GINECO
A PALPAÇÃO IMPLICA EM DOENÇA
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PALPAÇÃO29 / 47
E S T R U T U R A S N Ã O PA L P Á V E I S
Em cond ições normais , não são perceb idos à pa lpação
o corpo e o an t ro do es tômago, o duodeno, o je juno, o
í leo , o có lon ascendente , o có lon descendente , a
ves ícu la b i l ia r, o baço , a bex iga u r inár ia , os u re te res , o
ú te ro , os ovár ios e as t rompas. A l te rações anatômicas
ou pa to lóg icas podem fazê - los reconhecíve is .
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PALPAÇÃO30 / 47
Tumores
CARACTERESEXEMPLOS
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PALPAÇÃO31 / 47
T U M O R E S
Os tumores , quando a t ingem grandes
proporções, man i fes tam -se como massas pa lpáve is .
São exemplos o mioma e o endomet r ioma .
Os carac te res semio lóg icos a serem inves t igados
abrangem a loca l ização, o tamanho, a cons is tênc ia , a
sens ib i l idade do lo rosa e a mob i l idade.
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PALPAÇÃO32 / 47
Tumores fan tasmas
FECALOMA PROMONTÓRIORIM PTÓTICO
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PALPAÇÃO33 / 47
T U M O R E S FA N TA S M A S
Tumores fan tasmas são es t ru tu ras sem s ign i f i cado
pato lóg ico e in te rpre tadas pe lo méd ico como
neop las ias . São exemplos o p romontór io nos g randes
encurvamentos da co luna lombar, o feca loma no có lon
s igmoide , o r im d i re i to p tó t ico nas grandes mul t íparas ,
o r im ec tóp ico e o bex igoma na re tenção ur inár ia .
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PERCUSSÃO34 / 47
Som mac iço
ONOMATOPEIA BAÇOFÍGADO
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PERCUSSÃO35 / 47
S O M M A C I Ç O
Em cond ições normais , a percussão dos h ipocôndr ios
p romove o som mac iço cu jas carac te r ís t i cas
este toacúst icas são comparáve is as da percussão de
uma mesa de made i ra . O fenômeno decor re da
presença do f ígado à d i re i ta e do baço à esquerda.
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PERCUSSÃO36 / 47
Som t impân ico
ONOMATOPEIA INTESTINOESTÔMAGO
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PERCUSSÃO37 / 47
S O M T I M P Â N I C O
Em cond ições normais , a percussão do ep igás t r io ,
mesogást r io , h ipogást r io , f lancos e fossas i l íacas
promove o som t impân ico cu jas carac te r ís t i cas
es te toacús t icas são comparáve is as da percussão de
um tambor. O fenômeno decor re da presença do
es tômago e das a lças in tes t ina is , de de lgado e g rosso .
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PERCUSSÃO38 / 47
Sons a t íp icos
MACIÇO MISTOTIMPÂNICO
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PERCUSSÃO39 / 47
S O N S AT Í P I C O S
O som t impân ico no h ipocôndr io d i re i to denunc ia a
i n te rpos ição de a lça de có lon ou o pneumoper i tôneo .
O som mac iço fo ra dos h ipocôndr ios acusa a p resença
de a l imento ou massa, in f lamatór ia ou neop lás ica .
O som mac iço em ep igás t r io c i rcundado de mac icez
móve l de la ta a p resença de l íqu ido asc í t i co .
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AUSCULTA40 / 47
Ruídos h id roaéreos
NORMAL SUB OCLUSÃODIARREIA
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AUSCULTA41 / 47
R U Í D O S H I D R O A É R E O S
Os ru ídos h id roaéreos são os sons or iundos do
des locamento de l íqu idos e gases no lúmen in tes t ina l .
Estão d iminu ídos na sub oc lusão in tes t ina l
mecân ica , duran te a fase f ina l do p rocesso oc lus ivo .
Es tão aumentados na fase in ic ia l desse mesmo
processo oc lus ivo , ass im como na v igênc ia de d ia r re ia .
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AUSCULTA42 / 47
Si lênc io abdomina l
ÍLEO PARALÍTICO CIRURGIAOCLUSÃO
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AUSCULTA43 / 47
S I L Ê N C I O A B D O M I N A L
O s i lênc io abdomina l é a ausênc ia de ru ídos
h idroaéreos . Também conhec ido por í l io para l í t i co em
razão da para l is ia desse segmento in tes t ina l . Ocor re
na fase f ina l do p rocesso oc lus ivo in tes t ina l e após
c i ru rg ias abdomina is ou pé lv icas , como uma cesar iana
ou uma apend icec tomia , a céu aber to ou por v ídeo.
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AUSCULTA44 / 47
Sopros s is tó l i cos
COMPRESSÃO FÍSTULAANEURISMA
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AUSCULTA45 / 47
S O P R O S S I S T Ó L I C O S
É o sopro co inc idente com a s ís to le , va lendo
d izer com o i c tus cord is e com o pu lso caro t ídeo .
Pode ocor rer na v igênc ia de f ís tu la a r te r iovenosa,
aneur isma da ar té r ia aor ta ou compressão da ar té r ia
aor ta por uma determinada fo rmação tumora l .
PAULO DE TARSO
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CONCLUSÃO46 / 47
INTRODUÇÃO
FISIOLOGIA
PATOLOGIASEMIOLOGIA
ANATOMIA
F I M