Appendix MST s Organizational Structure - link.springer.com978-3-319-55348-1/1.pdf · produz um...

21
Appendix MSTs Organizational Structure © The Author(s) 2017 M. Lundström, The Making of Resistance, SpringerBriefs in Sociology, DOI 10.1007/978-3-319-55348-1 119

Transcript of Appendix MST s Organizational Structure - link.springer.com978-3-319-55348-1/1.pdf · produz um...

AppendixMST’s Organizational Structure

© The Author(s) 2017M. Lundström, The Making of Resistance, SpringerBriefs in Sociology,DOI 10.1007/978-3-319-55348-1

119

Glossary

Acampamento MST camp site, typically located along interstate highways

Agronegócio Export-oriented agrifood corporation, antagonist in the MST story

Assentamento MST settlement, created or legalized by the government

INCRA Governmental agency responsible for agrarian reform implementation

Jornal Sem Terra MST’s internal newspaper

Latifundiário Largescale land owner, antagonist in the MST story

Luta The defining MST struggle, materialized as confrontative direct actions

Mística Audio-visual performance, choreographing MST’s collective memories

Rio Grande do Sul Brazil’s Southernmost state, hosting the field study

Sem Terra Settled or non-settled MST participant, protagonist in the MST story

© The Author(s) 2017M. Lundström, The Making of Resistance, SpringerBriefs in Sociology,DOI 10.1007/978-3-319-55348-1

121

Resumo

A história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra—MST—é bemconhecida, tendo sido repetidamente narrada por participantes do movimento, bemcomo por acadêmicos e militantes favoráveis à reforma agrária. Reconhecido comoum dos movimentos sociais mais antigos e bem sucedidos do mundo, a históriado MST se inicia no final de 1970 com massivas mobilizações rurais que sematerializavam em ocupações de terra. Estas atividades pontuais de resistênciaforam tornando-se cada vez mais interligadas nacionalmente, fazendo com queMovimento dos Sem Terra logo crescesse em todo o país. Por meio do sucesso dasocupações de terra, várias famílias, e centenas de milhares de pessoas, agora temacesso legalizado para terras agrícolas. Nesta narrativa, o MST é protagonista numaluta histórica contra as desigualdades político-econômicas do Brasil.

A presente análise traz vários aspectos da história MST: seu predecessorhistórico, seus componentes narrativos, suas tranformações, suas atuações.A finalidade científica com tal exploração decorre de uma certa perspectiva teórica:de uma compreensão não-essencialista dos movimentos sociais e de outros agentesde resistência. Isso significa que grupos de pessoas que de alguma forma con-frontam, desafiam ou escapam dos mecanismos repressivos de poder, não neces-sariamente representam uma identidade pré-existente, nem compartilham umaessência social prescritiva. Do ponto de vista não-essencialista, agentes deresistência não derivam de uma classe, etnia, sexo ou qualquer outra forma decategorização social. Ao contrário, agentes de resistência tornam-se distinguíveisatravés de suas atividades, de suas lutas e de seus ideais. A partir desta perspectivanão-essencialista, agentes de resistência são vistos como diferentes, ou divergentes,sujeitos políticos. Resistência torna-se, assim, uma atividade contingente;indivíduos são unificados, em um tempo e lugar específico, através de sua lutasocio-política.

Aqui nós encontramos o que cientistas sociais geralmente chamam de umproblema de pesquisa. Se aceitarmos a noção do MST como um sujeito políticocontingente, como podemos compreender a continuidade do movimento ao longodo tempo? Este livro examina esta questão através da atividade dinâmica de escritada história e da narrativa coletiva. O livro começa com a historiografia do MST,

© The Author(s) 2017M. Lundström, The Making of Resistance, SpringerBriefs in Sociology,DOI 10.1007/978-3-319-55348-1

123

englobando o que é referido como uma espécie de epígrafe para a história do MST.A análise empírica de fontes etnográficas e jornal interno do MST, o Jornal SemTerra, sugere que a cena destes narrativas, assim como a história do MST, acon-tecem às margens do projeito brasileiro de estado-nação. Os personagens históricos,relembrados na narrativa, envolvem escravos fugitivos, povos indígenas, gruposreligiosos e sindicatos de trabalhadores rurais. Juntos, esses agentes de resistênciainsubordinados, protagonizam o MST, e retratam o contexto histórico—cincoséculos de resistência—no qual é situado a história dos Sem Terra.

Com a terminologia do historiador Reinhart Koselleck, a historiografia do MSTproduz um espaço de experiências: entendimentos específicos do passado queatribuem significado às atividades contemporâneas, alimentando lutassócio-políticas, então projetadas em um horizonte de expectativas. As váriastradições locais implicam na importância da narrativa para a formação do sujeitopolítico. Além disso, como implica em uma meta-análise de 275 textos acadêmicosrelacionados com o MST, os contornos da história MST não são apenas desenhadospelos participantes do MST, mas também pela narrativa acadêmica.

Embora essa combinação de investigações empíricas verifique claramente afunção estabilizadora da narrativa na formação do sujeito político do MST, anarração coletiva também demonstra ser muito flexível. A análise sistemática detoda a compilação do Jornal Sem Terra, 1981-2013, revela mudanças narrativassubstanciais. O antagonista da história do MST muda do latifundiário para oagronegócio. Esta mudança de antagonistas é paralela ao aumento na ênfase aopequeno produtor (ou seja, o assentado), e ao desaparecimento do protagonista danarrativa original: o trabalhador rural sem terra. O que permanece constante, noentanto, é a trama narrativa. Tal como a narrativa do MST, o enredo constante—odo conflito social agrário—permite a inserção de vários personagens no enredo.A estabilidade na trama narrativa dá flexibilidade aos personagens principais dahistória.

No entanto, esta flexibilidade só é possível até um certo ponto, isto é, quando sepõe em risco a função produtora de estabilidade da narrativa. Por exemplo, o focoatualmente dado ao estímulo às cooperativas de produtores motivou figuras-chavedo MST, em um ato raro de protesto, a deixarem o movimento em 2011. Ao nãopriorizar novas ocupações de terra, os críticos ao movimento argumentaram que oMST abandonou não só os trabalhadores rurais ainda sem terra, mas tambémtransgrediu os próprios quadros da história do MST. Esses significados conflitantesda narrativa do movimento, o equilíbrio entre estabilidade e flexibilidade, destacamo processo social de formação do sujeito político. Assim, a escrita da históriainforma a formação da resistência.

Em outras palavras, resistência envolve atuação da narrativa movimento. Umaanálise empírica de 18 grupos focais, 14 entrevistas individuais e meses de observasparticipante, explora a implementação cotiana da narrativa. A atuação da históriaMST torna-se mais concreta em atividades específicas, coletivamente reconhecidaspelos participantes do movimento como luta. Esta atividade confrontante deresistência, tipicamente manifestada em ocupações latifúndiárias ou de edifíciosgovernamentais, atualiza a trama do conflito social agrário, o enredo que leva a

124 Resumo

narrativa a diante. Daí o nosso argumento de que a história do MST não só érevisitada pelos participantes do movimento, mas também reforçada através atuaçãode sua narrativa. A história também é revivida, continuamente posta em ação, assimpromovendo continuidade de um sujeito político contingente.

Em relação à produção deste livro, devo acrescentar que ele simplesmente nãoteria sido possível sem os numerosos Sem Terra que, com notável hospitalidade eenorme paciência, abriram o(s) seu(s) mundo(s) para um estrangeiro curioso. Porrazões de sigilo, não posso citá-los por nome aqui, a fim de expressar o meuagradecimento sincero. Entre aqueles que posso mencionar estão os coordenadoresCedenir, Patrola, Irene e Salete, por terem permitido a realização da pesquisa decampo. A este propósito, também sou muito grato a acadêmicos como SergioSchneider, Antonio Bezerra, Cliff Welch e Aline Weber Sulzbacher. Além disso,também devo reconhecer o pessoal de apoio, a sede regional do INCRA em PortoAlegre, por incansavelmente me fornecer conjuntos de dados vitais para a pesquisa.Mais importante ainda, sou particularmente grato a Julice Salvagni, que ajudou noestudo etnográfico com seu conhecimento professional de entrevista e habilidadesde observação. Tambem reconheço o trabalho dos transcritores de minhas entre-vistas por seu trabalho tremendamente rigoroso.

Finalmente, a elaboração deste livro não teria sido realizada sem o apoio lúcido einsistente de Sanna, minha amada parceira de viagem no Brasil, e ao longo doscaminhos tortuosos da própria vida. Meus queridos agradecimentos vão tambémpara Märta, agora com seis anos de idade e irmã de recém-nascido Gösta.O engajamento e interesse de Märta em histórias—como consumidora e produtora,co-roteirista e atriz—foi uma valiosa fonte de estímulo para minha exploração dopoder das narrativas.

Resumo 125

References

Interviews

Focus group 01. Conducted 2013-02-13, together with Julice Salvagni. Transcribed by MatheusMazzilli.

Focus group 02. Conducted 2013-02-13, together with Julice Salvagni. Transcribed by MatheusMazzilli.

Focus group 03. Conducted 2013-02-14. Transcribed by Matheus Mazzilli.Focus group 04. Conducted 2013-01-09, together with Julice Salvagni. Transcribed by Evalise

Lazzari.Focus group 05. Conducted 2013-01-14, together with Julice Salvagni. Transcribed by Evalise

Lazzari.Focus group 06. Conducted 2013-01-14, together with Julice Salvagni. Transcribed by Evalise

Lazzari.Focus group 07. Conducted 2013-02-27. Transcribed by Evalise Lazzari.Focus group 08. Conducted 2013-01-28, together with Julice Salvagni. Transcribed by Mauni

Oliveira.Focus group 09. Conducted 2013-01-28, together with Julice Salvagni. Transcribed by Matheus

Mazzilli.Focus group 10. Conducted 2013-01-29, together with Julice Salvagni. Transcribed by Matheus

Mazzilli.Focus group 11. Conducted 2013-01-29, together with Julice Salvagni. Transcribed by Valesca

Ames.Focus group 12. Conducted 2013-01-29, together with Julice Salvagni. Transcribed by Fabricio

Telo.Focus group 13. Conducted 2012-11-23, together with Julice Salvagni & Aline Sultzbacher.

Transcribed by Evalise Lazzari.Focus group 14. Conducted 2012-11-23, together with Julice Salvagni & Aline Sultzbacher.

Transcribed by Julice Salvagni.Focus group 15. Conducted 2013-01-09, together with Julice Salvagni. Transcribed by Julice

Salvagni.Focus group 16. Conducted 2012-12-19, together with Julice Salvagni. Transcribed by Valesca

Ames.Focus group 17. Conducted 2012-12-20, together with Julice Salvagni. Transcribed by Matheus

Mazzilli.Focus group 18. Conducted 2013-01-10, together with Julice Salvagni. Transcribed by Matheus

Mazzilli.Individual interview 01. Conducted 2013-01-07. Transcribed by Valesca Ames.

© The Author(s) 2017M. Lundström, The Making of Resistance, SpringerBriefs in Sociology,DOI 10.1007/978-3-319-55348-1

127

Individual interview 02. Conducted 2012-12-08, together with Aline Sulzbacher. Transcribed byAline Sultzbacher.

Individual interview 03. Conducted 2013-02-25. Transcribed by Mauni Oliveira.Individual interview 04. Conducted 2013-02-17. Transcribed by Matheus Mazzilli.Individual interview 05. Conducted 2013-01-21. Transcribed by Evalise Lazzari.Individual interview 06. Conducted 2012-10-21. Non-recorded.Individual interview 07. Conducted in March 2013 via email.Individual interview 08. Conducted 2012-11-30. Transcribed by Julice Salvagni.Individual interview 09. Conducted 2012-11-30. Transcribed by Julice Salvagni.Individual interview 10. Conducted 2012-12-13. Transcribed by Julice Salvagni.Individual interview 11. Conducted 2012-11-30. Transcribed by Julice Salvagni.Individual interview 12. Conducted 2013-01-28, together with Julice Salvagni. Transcribed by

Julice Salvagni.Individual interview 13. Conducted 2012-11-26. Non-recorded.Individual interview 14. Conducted 2012-10-23. Transcribed by Julice Salvagni.

Jornal Sem Terra

Jornal Sem Terra (1984, July), issue no. 36. Reforma Agrária e nosso objectivo.Jornal Sem Terra (1987, June), issue no. 63. A festa de uma luta que continua.Jornal Sem Terra (1991, April), issue no. 102. Duas ocupações no Ceará.Jornal Sem Terra (1991, May), issue no. 103. Reacender o sonho.Jornal Sem Terra (1993, October), issue no. 130. Canudos não se rendeu.Jornal Sem Terra (1994, December), issue no. 143. 300 anos depois da morte de Zumbi dos

Palmares.Jornal Sem Terra (1995, September), issue no. 151. Occupações contra morosidade de FHC.Jornal Sem Terra (1995, July), issue no. 149. Vem aí o 3º Congresso Nacional do MST.Jornal Sem Terra (1996, January/February), issue no. 155. Mobilizacões contra as mentiras de

FHC.Jornal Sem Terra (1998, December), issue no. 185. FHC corta recursos da Reforma Agrária.Jornal Sem Terra (1998, July), issue no. 180. FHC é responável pela crise na agricultura.Jornal Sem Terra (2000, March), issue no. 298. Sepé Tiaraju: esta terra tem dono.Jornal Sem Terra (2001, October), issue no. 215. Descaso: FHC paralisa a reforma agrária em todo

o país.Jornal Sem Terra (2001, July), issue no. 212. Seca e fome no Nordeste: descaso do governo FHC.Jornal Sem Terra (2002, January), issue no. 217. A Reforma Agrária de FHC é uma farsa.Jornal Sem Terra (2004, December/January), issue no. 236. MST: 20 anos de lutase de conquistas.Jornal Sem Terra (2004, March), issue no. 238. O exemplo de luta de Zé Porfírio e docamponeses

de Trombas e Formoso.Jornal Sem Terra (2006, April), issue no. 261. O estado no banco dos réus.Jornal Sem Terra (2007, April), issue no. 271. Teatro para além dos palcos.Jornal Sem Terra (2008, February), issue no. 248. Feira mostra produção de pequenos agricultores

e assentados.Jornal Sem Terra (2008, November/December), issue no. 288. Política e arte, arte e política.Jornal Sem Terra (2009, January/February), issue no. 289. 25 anos depois.Jornal Sem Terra (2009, July), issue no. 293. A Coluna Prestes: uma epopéia brasileira.Jornal Sem Terra (2009, May), issue no. 292. A luta dos movimentos sociais pela democracia no

Maranhão.Jornal Sem Terra (2009, March), issue no. 293. Prêmio Luta pela Terra.Jornal Sem Terra (2010, January/February), issue no. 300. Cabanagem: 175 anos depois.

128 Interviews

Datasets

Armazém Memoria www.armazemmemoria.com.br/, accessed 2015-03-27.Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações http://bdtd.ibict.br, accessed 2015-03-30.Biblioteca Digital da Questão Agrária Brasileira http://www.reformaagrariaemdados.org.br/

biblioteca/cadernos, accessed 2016-08-25.INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (2012a) Unpublished dataset,

accessed 2012-10-01.INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (2012b) Unpublished dataset,

accessed 2012-10-01.INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (2014) www.painel.incra.gov.br/

sistemas/index.php, accessed 2014-10-15.

Literature

Abbey, L., Baer, W., & Filizzola, M. (2006). Growth, efficiency, and equity: The impact ofagribusiness and land reform in Brazil. Latin American Business Review, 7(2), 93–115.

Abrams, L. (2010). Oral history theory. London: Routledge.Abreu, S. B. (1985). Trombas: A guerrilha de Zé Porfírio. Brasília: Editora Goethe.Agar, M. (1996). The professional stranger: An informal introduction to ethnography. New York:

Academic Press.Alcañiz, I., & Scheier, M. (2007). New social movements with old party politics: The MTL

piqueteros and the Communist Party in Argentina. Latin American Perspectives, 34(2), 157–171.

Alcântara, L., & Barbosa, E. (2010). Extensão ou comunicação? O audiovisual como uminstrumento facilitador da comunicação no assentamento do MST Olga Benário. Interface, 2(2), 225–234.

Alvaides, N., & Scopinho, R. (2013). De sem-terra a sem-terra: Memórias e identidades.Psicologia & Sociedade, 25(2), 288–297.

Alves, F. (2012). Entre as FARC o MST, entre a violência no campo o Estado policial na AméricaLatina: Aspectos distintos de conflitos agrários históricos no Brasil e Colômbia. Memorias:Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe, 17, 303–339.

Anderson, R. (1996). The quilombo of Palmares: A new overview of a maroon state inseventeenth-century Brazil. Journal of Latin American Studies, 28(3), 545–566.

Antoni, E. (2012). O discurso jornalístico e o processo de marginalização social do exércitozapatista de libertação nacional e do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. PortoAlegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Araujo, J., de Ari, F., Claudio, S., & Patrícia, A. (2008). Economia política da disputa por terrasem Minas Gerais. Revista de Economia e Sociologia Rural, 43(3), 803–830.

Baletti, B., Johnson, T., & Wolford, W. (2008). ‘Late mobilization’: Transnational peasantnetworks and grassroots organizing in Brazil and South Africa. Journal of Agrarian Change, 8(2–3), 290–314.

Bandeira, M. (2006). A CIA e a técnica do golpe de Estado. Revista Espaço Acadêmico, 58.Barbosa, A. (2013). A comunicação do MST: Uma ação política contra-hegemônica. São Paulo:

Universidade de São Paulo.Bastos, P. (2015). Marcha dialética do MST: formação política entre campo e cidade. São Paulo:

Universidade de São Paulo.Bavaresco, P. (2001). Uma análise das condições socioeconômicos das famílias do assentamento

Annoni (fase IV) no Rio Grande do Sul. In J. Tedesco (Ed.), Agricultura familiar: Realidades eperspetivas (pp. 255–316). Passo Fundo: Universidade de Fasso Fundo.

Datasets 129

Bayat, A. (2000). From ‘dangerous classes’ to ‘quiet rebels’: Politics of the Urban: Subaltern in theglobal south. International Sociology, 15(3), 533–557.

Bedoya, L. (2012). A Força Emancipadora da Espiritualidade e da Mística no MST: Experiênciasformadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento. Fortaleza:Universidade federal do Ceará.

Beltrame, S. (2002). Formação de professores na prática política do MST: A construção daconsciência orgulhosa. Educação e Pesquisa, 28(2), 129–145.

Benford, R. (2002). Controlling narratives and narratives as control. In J. Davis (Ed.), Stories ofchange: Narrative and social movements (pp. 53–75). Albany: State University of New YorkPress.

Bergamasco, S., & Cabello, L. (2015). Rural settlements and the MST in São Paulo: From socialconflict to the diversity of local impacts. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: Thelandless rural workers movement and Agrarian reform in Brazil (pp. 274–292). Durham: DukeUniversity Press.

Bernstein, H. (2001). “The peasantry” in global capitalism: Who, where and why. SocialistRegister, 37, 25–51.

Beverly, J. (2001). The im/possibility of politics: Subalternity, modernity, hegemony. In I.Rodríguez (Ed.), The Latin American subaltern studies reader (pp. 47–65). London: DukeUniversity Press.

Bezerra, A. (2011). O Jornal dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e seus temas 1981-2001. SãoPaulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Bob, C. (2005). The marketing of rebellion. Cambridge: Cambridge University Press.Boff, L. (1980). Teologia do cativeiro e da libertação. Petrópolis: Editora Vozes.Boldizzoni, F. (2011). The poverty of Clio. Resurrecting Economic History. Princeton: Princeton

University Press.Borsatto, R. (2011). A agroecologia e sua apropriação pelo movimento dos trabalhadores rurais

sem terra (MST) e assentados de reforma agrária. Campinas: Universidade Estadual deCampinas.

Branford, S. (2015). Working with governments: The MST’s experience with the Cardoso andLula Administrations. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landless ruralworkers movement and Agrarian reform in Brazil (pp. 331–350). Durham: Duke UniversityPress.

Branford, S., & Rocha, Jan. (2002). Cutting the wire: The story of the landless movement in Brazil.London: Latin America Bureau.

Brasil, P. A. (2010). Batalha de Caiboaté: Episódio culminante da guerra das missões. Brasília:Senado Federal.

Breines, W. (1989). Community and organization in the new left, 1962-1968: The great refusal.New Brunswick: Rutgers University Press.

Brenneisen, E. (2002). Relações de poder, dominação e resistência: O MST e os assentamentosrurais. Edunioeste: Cascavel.

Brum, C. (2007). O mito de Sepé Tiaraju: etnografia de uma comemoração. Redes, 12(3), 5–20.Brumer, A. (2008). Gender relations in family-farm agriculture and rural-rrban migration in Brazil.

Latin American Perspectives, 35(6), 11–28.Burns, B. (1993). A history of Brazil. New York: Columbia University Press.Butler, J. (2006). Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. New York: Routledge.Caldart, S. (2000). Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Editora Vozes.Caldart, S. (2001). O MST ea formação dos sem terra: o movimento social como princípio

educativo. Estudos Avançados, 15(43), 207–224.Caldeira, R. (2008). Up-dating its strategies and smplifying its frames: The Landless Rural

Workers’ Movement in Brazil and the displacement of the struggle for land. Perspectives onGlobal Development and Technology, 7(2), 133–149.

130 Literature

Calvo-González, E. (2015). Community building in an MST settlement in Northeast Brazil. In M.Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landless rural workers movement andAgrarian reform in Brazil (pp. 293–309). Durham: Duke University Press.

Camini, I. (2009). Escola itinerante dos acampamentos do MST: Um contraponto à escolacapitalista?. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Campos, S. (2003). Práticas de letramento no meio rural brasileiro : A influência do MovimentoSem Terra em escola pública de assentamento de reforma agrária. Campinas: UniversidadeEstadual de Campinas.

Cardoso, F. H., & Faletto, E. (1979). Dependency and development in Latin America. Berkeley:University of California Press.

Carneiro, E. (1966). O quilombo dos palmares. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.Carneiro, F. (2007). A Saúde no Campo: Das políticas oficiais à experiência do MST e de famílias

de “bóias frias” em Unaí, Minas Gerais, 2005. Belo Horizonte: Universidade Federal deMinas Gerais.

Carter, M. (2015a). Conclusion. Challenging social inequality: contention, context, andconsequences. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landless rural workersmovement and agrarian reform in Brazil (pp. 391–412). Durham: Duke University Press.

Carter, M. (2015b). Epilouge: Broken promise. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality:The landless rural workers movement and agrarian reform in Brazil (pp. 413–428). Durham:Duke University Press.

Carter, M. (2015c). An overview. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landlessrural workers movement and agrarian reform in Brazil (pp. xxiii–xxix). Durham: DukeUniversity Press.

Carter, M., & de Carvalho, H. M. (2015). The struggle on the land: Source of growth, innovation,and constant challenge for the MST. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: Thelandless rural workers movement and agrarian reform in Brazil (pp. 229–273). Durham: DukeUniversity Press.

Carter, M., & de Carvalho, H. M. (2015). The struggle on land: Source of growth, innovation, andconstant challenge for the MST. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landlessrural workers movement and agrarian reform in Brazil (pp. 229–273). Durham: DukeUniversity Press.

Cava, R. D. (1970). Miracle at Joaseiro. New York: Columbia University Press.Cavalcante, I., & Nogueira, L. (2008). Práticas sociais coletivas para a saúde no assentamento

Mártires de Abril. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 12(3), 492–499.Chakrabarty, D. (2000). Subaltern studies and postcolonial historiography. Nepantla: Views from

South, 1(1), 9–32.Chaves, C. A. (2000). A marcha nacional dos sem-terra: Um estudo sobre a fabricação do social.

Rio de Janeiro: Relume-Dumará.Cleary, D. (1998). “Lost altogether to the civilised world”: Race and the cabanagem in northern

Brazil, 1750 to 1850. Comparative Studies in Society and History, 40(1), 109–135.Coletti, C. (2005). A trajetória política do MST: Da crise da ditadura ao período neoliberal.

Campinas: Universidade Estadual de Campinas.Collins Potuguese Dictionary. (2005). English-Potuguese, Portuguese-English. Glasgow:

HarperCollins.Comerlatto, G. (2010). A dimensão educativa da mística na construção do MST como sujeito

coletivo. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Comparato, B. (2004). A ação política do MST. São Paulo em perspectiva, 15(4), 105–118.Conway, M., & Gerwarth, R. (2011). Revolution and counter-revolution. In D. Bloxham & R.

Gerwarth (Eds.), Political violence in twentieth-century Europe (pp. 140–175). Cambridge:Cambridge University Press.

Cordeiro, G. (2009). A relação teoria-prática do curso de formação de professores do campo naUFPA. Natal: Universidade Federal do Rio Grande Do Norte.

Literature 131

Costa, V. (2010). Práticas de leitura em uma sala de aula da Escola do Assentamento: Educaçãodo Campo em construção. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Coutinho, C. (2014). Formação político-educativa do movimento dos trabalhadores rurais semterra (MST) no contexto do governo Lula (2003 a 2010). Fortaleza: Universidade Federal doCeará.

Crepaldi, L. (2012). Cultura popular nas páginas da revista Sem Terra. Revista Alterjor, 2(4), 1–26.da Cruz, F. S. (2010). Do essencialismo ao não essencialismo? Reflexões sobre a identidade

cultural do MST. Lua Nova, 80(80), 181–201.da Cunha, E. (2010). Os sertões: Campanha de Canudos. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de

Pesquisas Sociais.da Cunha, P. R. (2007). Aconteceu longe demais: A luta pela terra dos posseiros em Formoso e

Trombas ea revolução brasileira (1950-1964). São Paulo: Editora UNESP.da Silva, C. B. (2004). Relações de gênero e subjetividades no devir MST. Estudos Feministas, 12

(1), 269–287.Dauvergne, P., & Farias, D. (2012). The rise of Brazil as a global development power. 33(5), 903–

917.Davies, A., & Featherstone, D. (2013). Networking resistances: The contested spatialites of

transnational social movement organizing. In W. Nicholls, B. A. Miller, & J. Beaumont (Eds.),Spaces of contention: Spatialities and social movements (pp. 239–260). Farnham: Ashgate.

Davis, J. (2002). Narrative and social movements: The power of stories. In J. Davis (Ed.), Storiesof Change: Narrative and social movements (pp. 1–29). Albany: State University of New YorkPress.

Day, R. (2005). Gramsci is dead: Anarchist currents in the newest social movements. London:Pluto Press.

de Almeida, L. F., & Sanchez, F. (2000). The landless workers’ movement and social strugglesagainst neoliberalism. Latin American Perspectives, 27(5), 11–32.

de Andrade, F. G. (2009). Trajetórias e condições do camponês: As relações sociais nosassentamentos do Ceará. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará.

de Assunção, R. B. (2011). O discurso sobre educação básica do campo: uma análiselinguístico-discursiva do tom de obrigatoriedade do enunciador. São Paulo: UniversidadePresbiteriana Mackenzie.

de Azevedo, K. F. (2008). (Des)legitimação: Ações discursivo-cognitivas para o processo decategorização. Recife: Universidade Federal de Pernabuco.

de Farias, M. L. (2008). As trilhas da pesquisa em assentamentos de reforma agrária, continuidadese descontinuidades nas relações de gênero. Espaço Plural, 18(1), 19–30.

de Holanda, S. B. (1982). Raizes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.de los Reyes, P. (2005). Olika tider - ojämlika platser: Historia, tillväxt och arbete i det moderna

pardigmet. In P. de los Reyes & L. Martinsson (Ed.), Olikhetens paradigm - intersektionellaperspektiv på o(jäm)likhetsskapande (pp. 161–180). Lund: Studentlitteratur.

de los Reyes, P. (2011). Postkolonial feminism: Anteckningar om ett fält i rörelse. In P. de losReyes (Ed.), Postkolonial feminism (Vol. 1, pp. 11–44). Stockholm: Tankekraft Förlag.

de Oliveira, J. A. (2008). Meio ambiente e redes sociais: Dimensões intersetoriais e complexidadena articulação de práticas coletivas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará.

de Souza, M. A. (1999). As formas organizacionais de produção em assentamentos rurais doMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra–MST. Campinas: Universidade Estadual deCampinas.

de Van de Sande, M. (2013). The prefigurative politics of tahrir square—An alternativeperspective on the 2011 revolutions. Res Publica, 19(3), 223–239.

Deere, C. (2003). Women’s land rights and rural social movements in the Brazilian agrarianreform. Journal of Agrarian Change, 3(1–2), 257–288.

Deignan, A. (2009). Searching for metaphorical patterns in corpora. In P. Baker (Ed.),Contemporary corpus linguistics (pp. 9–31). London: Continuum.

132 Literature

DeVore, J. (2015). The Landless invading the landless: Participation, coercion, and agrarian socialmovements in the cacao lands of southern Bahia, Brazil. Journal of Peasant Studies, 42(6),1201–1223.

Diacon, T. (1991). Millenarian vision, capitalist reality: Brazil’s Contestado rebellion, 1912–1916. Durham: Duke University Press.

Diacon, T. (1998). Searching for a lost army: Recovering the history of the Federal Army’s pursuitof the Prestes column in Brazil, 1924-1927. Americas, 54(3), 409–436.

Dias, W. (1997). Errantes em fim de século. Tempo Social, 9(2), 165–178.Dinerstein, A. (2015). The politics of autonomy in Latin America: The art of organizing hope. New

York: Palgrave Macmillan.Diniz, A., & Gilbert, B. (2013). Socialist values and cooperation in Brazil’s landless rural workers’

movement. Latin American Perspectives, 40(4), 19–34.Dorneles, E. (2005). A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcados. Porto Alegre:

Universidade Federal do Rio Grande do sul.Duquette, M. (2005). Social movements and radicalism: The Brazilian context. In M. Duquette, M.

Galdino, C. Levy, et al. (Eds.), Collective action and radicalism in Brazil: Women, urbanhousing, and rural movements (pp. 25–65). Toronto: University of Toronto Press.

Epstein, B. (2002). The politics of prefigurative community: The non-violent direct actionmovement. In S. Duncombe (Ed.), Cultural resistance reader (pp. 333–346). New York: WWNorton & Co.

Fabrini, J. (2003). A resistência camponesa nos assentamentos de sem-terra. Cascavel:Edunioeste.

Falkembach, E. (2007). MST, “Escola de vida” em movimento. Cad. Cedes, Campinas, 27(72),137–156.

Fanon, F. (1963). The wretched of the earth. New York: Groove Press.Fausto, B. (1999). A concise history of Brazil. Cambridge: Cambridge University Press.Fernandes, B. (1999). Formação e territorialização do movimento dos trabalhadores rurais sem

terra - MST (1979–1999). São Paulo: Universidade de São Paulo.Fernandes, B. (2003). Espaços agrários de inclusão e exclusão social: Novas configurações do

campo brasileiro. Currículo sem fronteiras, 3(1), 11–27.Fernandes, B. (2008). O MST e as reformas agrárias do Brasil. Análise de CLASCOS, 9(24), 73–

86.Fernandes, B. (2015). The formation and territorialization of the MST in Brazil. In M. Carter (Ed.)

Challenging social inequality: The landless rural workers movement and agrarian reform inBrazil (pp. 115–148). Durham: Duke University Press.

Ferreira, S. (2012). A Mídia e o MST: Heróis e vilões na trama do discurso jornalístico. Rio deJaneiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Fetterman, D. (2004). Ethnography. In M. Lewis-Beck, A. Bryman, & T. Futing Liao (Eds.), TheSAGE encyclopedia of social science research methods (pp. 328–333). Thousand Oaks: SagePublications.

Flynn, A. (2015). Transformation and ‘human values’ in the landless workers’ movement ofBrazil. Ethnos, 80(1), 45–70.

Fontoura, J., Kátia Reis de Souza, E., Renovato, R., et al. (2012). Relações de saúde e trabalho emassentamento rural do MST na região de fronteira Brasil-Paraguai. Revista Trabalho, educaçãoe Saúde, 9(3), 379–397.

Foucault, M. (1978). The history of sexuality. Volume 1: The will to knowledge. New York:Pantheon Books.

Foucault, M. (1982). The subject and power. Critical Inquiry, 8(4), 777–795.Freire, P. (2005). Pedagogy of the oppressed. New York: Continuum.Freyre, G. (1987). Casa-grande e senzala: Formação da família Brasileira sob o regime da

família patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.Furtado, C. (1963). The economic growth of Brazil: A survey from colonial to modern times.

Westport: Greenwood Press.

Literature 133

Gaiger, L. (1987). Agentes religiosos e camponeses sem terra no sul do Brasil: Quadro deinterpretação sociológica. Petrópoliz: Editora Vozes.

Galdino, M. (2005). The return of radicalism to the countryside: The landless movement. In M.Duquette, M. Galdino, C. Levy, et al. (Eds.), Collective action and radicalism in Brazil:Women, urban housing, and rural movements (pp. 130–155). Toronto: University of TorontoPress.

Ganson, B. (2005). The Guaraní under Spanish rule in the Río de la Plata. Stanford: StanfordUniversity Press.

Giddens, A. (1979). Central problems in social theory: Action, structure, and contradiction insocial analysis. Berkely: University of California Press.

Goldfarm, Y. (2007). A luta pela terra entre o campo e a cidade: As comunas da terra do MST,sua gestação, principais atores e desafios. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Gonçalves, S. (2008). Campesinato, resistência e emancipação: O modelo agroecológico adotadopelo MST no Estado do Paraná. Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista.

Gonçalvez, R. (2005). “Vamos acampar?” A luta terra e a busca pelo assentamento de novasrelações de genero no MST do Pontal do Paranapanema. Campinas: Universidade Estadual deCampinas.

Graeber, D. (2009). Direct action: An ethnography. Edinburgh: AK Press.Grosfoguel, R. (2007). The epistemic decolonial turn: Beyond political-economy paradigms.

Cultural Studies, 21(2–3), 211–223.Guimarães, A. (1968). Quatro séculos de latifúndio. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.Haas, J. (2012). Do campo projetado ao campo vivido: As trajetórias sociais no espaço rural do

Brasil e Espanha. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria.Halberstam, J. (2005). In a queer time and place: Transgender bodies, subcultual lives. New York:

New York University Press.Hall, S. (1980). Race, articulation and societies structured in dominance. In C. Guillaumin (Ed.),

Sociological theories: Race and colonialism (pp. 305–344). Paris: Unesco.Hammersley, M., & Atkinson, P. (1995). Ethnography: principles in practice. London: Routledge.Hammond, J. (1999). Law and disorder: The Brazilian landless farmworkers’ movement. Bulletin

of Latin American Research, 18(4), 469–489.Hammond, J. (2004). The MST and the media: Competing images of the Brazilian landless

farmworkers’ movement. Latin American Politics and Society, 46(4), 61–90.Hammond, J. (2014). Mística, meaning and popular education in the MST. Interface, 6(1), 372–

391.Hanauer, A., Bianca, C. F., et al. (2011). Carta de saída das nossas organizações (MST, MTD,

Consulta Popular e Via Campesina) e do projeto estratégico defendido por elas. http://passapalavra.info/2011/11/48866, November 22, 2011.

Harnecker, M. (2003). Landless people: Building a social movement. São Paulo: EditoraExpressão popular.

Harris, M. (2010). Rebellion in the Amazon: The Cabanagem, race, and popular culture in thenorth of Brazil, 1798-1840. New York: Cambridge University Press.

Hellman, J. (1994). Mexican popular movements, clientelism, and the process of democratization.Latin American Perspectives, 21(2), 124–142.

Hellman, J. (2008). The riddle of new social movements: Who they are and what they do. In R.Harris & J. Nef (Eds.), Capital, power, and inequality in Latin America and the Caribbean(pp. 165–184). Lanham: Rowman & Littlefield.

Heredia, B., Medeiros, L., Palmeira, M., et al. (2006). Regional impacts of land reform in Brazil.In P. Rosset, R. Patel, & M. Courville (Eds.), Promised land: Competing visions of agrarianreform (pp. 20–34). London: Food First Books.

Hobsbawm, E., & Rudé, G. (1968). Captain swing. New York: Norton.Hollander, J., & Einwohner, R. (2004). Conceptualizing resistance. Sociological Forum, 19(4),

533–554.Holloway, J. (2010). Change the world without taking power. London: Pluto Press.

134 Literature

Holloway, J. (2010). Crack capitalism. London: Pluto Press.Ilse, S.-W. (2009). Redes para a (re)territorialização de espaços de conflito: Os casos do MST e

MTST no Brasil. Interface, 1(1), 105–124.Issa, D. (2007). Praxis of empowerment: Mistica and mobilization in Brazil’s landless rural

workers’ movement. Latin American Perspectives, 34(2), 124–138.Janotti, M. (2005). Balaiada: Construção da memória histórica. História, 24(1), 41–76.Johansson, A., & Vinthagen, S. (2014). Dimensions of everyday resistance: An analytical

framework. Critical Sociology, 42(3), 1–19.Johnson, R., McLennan, G., Schwartz, B., et al. (1982). Making histories: Studies in

history-writing and politics. London: Hutchinson Group.Karriem, A. (2012). Space, ecology, and politics in the praxis of the Brazilian landless movement.

In M. Ekers, G. Hart, S. Kipfer, et al. (Eds.), Gramsci: Space, nature, politics (pp. 142–160).London: Wiley-Blackwell.

Karriem, A., & Benjamin, L. (2016). How civil society organizations foster insurgent citizenship:Lessons from the Brazilian landless movement. Voluntas, 27(1), 19–36.

Kearney, M., & Varese, S. (2008). Indigenous peoples: Changeging identities and forms ofresistance. In R. Harris & J. Nef (Eds.), Capital, power, and inequality in Latin America andthe Caribbean. Lanham: Rowman & Littlefield.

Koselleck, R. (2004). Futures past: On the semantics of historical time. New York: ColumbiaUniversity Press.

Kröger, M. (2012). Neo-mercantilist capitalism and post-2008 cleavages in economicdecision-making power in Brazil. Third World Quarterly, 33(5), 887–901.

Krueger, R. A., & Casey, M. A. (2000). Focus groups: A practical guide for applied research.Thousand Oaks, Calif.: Sage Publications.

Kuecker, D. (2007). Fighting for the forests: Grassroots resistance to mining in northern Ecuador.Latin American Perspectives, 34(2), 94–107.

Kulesza, W. (2008). Reforma agrária e educação ambiental. Revista Brasileira de estudospedagógicos, 89(222), 295–311.

Laclau, E., & Mouffe, C. (2001). Hegemony and socialist strategy: Towards a radical democraticpolitics. London: Verso.

Lagazzi-Rodrigues, S. (1998). A discussão do sujeito no movimento do discurso. Campinas:Universidade Estadual de Campinas.

Lazzaretti, M. (2007). A produção da ação coletiva no MST: Relações de Poder e subjetividade.João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba.

Leal, V. (1975). Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Editora Alfa-Omega.Leite, I. (2000). Os quilombos no Brasil: Questões conceituais e normativas. Etnográfica, 4(2),

333–354.Leite, I. (2015). The Brazilian quilombo: ‘Race’, community and land in space and time. Journal

of Peasant Studies, 42(6), 1225–1240.Leite, J., & Dimenstein, M. (2006). Subjectividade em movimento: O MST no Rio Grande do Sul.

Psicologia & Sociedade, 18(1), 21–30.Leite, J., & Dimenstein, M. (2010). Movimentos sociais e produção de subjetividade: O MST em

perspectiva. Revista Psicologia & Sociedade, 22(2).Lerrer, D. (2008). Trajetória de militantes sulistas, tradição e modernidade do MST. Rio de

Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.Lerrer, D., & de Medeiros, L. S. (2014). Food sovereignty and the struggle for land: The

experience of the MST in BrazilL In D. Constance, M.-C. Renard, & M. Rivera-Ferre (Eds.),Alternative agrifood movements: Patterns of convergence and divergence (pp. 111–135).Bingley: Emerald Group Publishing Limited.

Levine, R. (1992). Vale of tears: Revisiting the Canudos massacre in Northeastern Brazil,1893-1897. Oakland: University of California Press.

Literature 135

Lilja, M., Baaz, M., & Vinthagen, S. (2015). Fighting with and against the time: The Japaneseenvironmental movement’s queering of time as resistance. Journal of Civil Society, 11(4), 408–423.

Lilja, M., & Vinthagen, S. (2014). Sovereign power, disciplinary power and biopower: Resistingwhat power with what resistance? Journal of Political Power, 7(1), 107–126.

Lima, A. (2005). Era uma vez … Algumas histórias: As versões sobre o MST do pontal doParanapanema em dois jornais diários. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de SãoPaulo.

Löwy, M. (2001). The socio-religious origins of Brazil’s landless rural workers movement.Monthly review, 53(2), 32–40.

Luna, F., & Klein, H. (2006). Brazil since 1980. Cambridge: Cambridge University Press.Lundström, M. (2011). Dynamics of the livestock revolution: Marginalization and resistance in

southern Brazil. Journal of Sustainable Agriculture, 35(2), 208–232.Lutz, H. (2011). Lost in translation? The role of language in migrants’ biographies: What can

micro-sociologists learn from Eva Hoffman? European Journal of Women’s Studies, 18(4),347–360.

Luzzi, N. (2007). O debate agroecológico no Brasil: Uma construção a partir de diferentes atoressociais. Rio De Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio De Janeiro.

Machado, I. (2003). A organização do trabalho pedagogico em uma escola do MST e aperspectiva de formação omnilateral. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

Machado, V. (2008). Dilemas e perspectivas da educação em assentamento rural - Sumaré - SP.Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

Mackin, A. (2016). Executive constraints and repression in democratic contexts: The case of landprotests in Brazil. Political Research Quarterly, 69(1), 175–188.

MacMillan, M. (2010). Dangerous games: The uses and abuses of history. New York: ModernLibrary.

Maeckelbergh, M. (2011). Doing is believing: Prefiguration as strategic practice in thealterglobalization movement. Social Movement Studies, 10(01), 1–20.

Maeckelbergh, M. (2011). The road to democracy: The political legacy of “1968”. InternationalReview of Social History, 56(02), 301–332.

Martins, F. (2009). Ocupação da escola: Uma categoria em construção. Porto Alegre:Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Martins, J. S. (1990). Os camponeses ea política no Brasil: As lutas sociais no campo e seu lugarno processo político. Petrópolis: Vozes.

Martins, J. S. (1999). O poder do atraso: Ensaios de sociologia da história lenta. São Paulo:Hucitec.

Martins, M. (2000). The MST challenge to neoliberalism. Latin American Perspectives, 27(5), 33–45.

Martins, M. (2006). Learning to participate: The MST experience in Brazil. In P. Rosset, R. Patel,& M. Courville (Eds.), Promised land: Competing visions of agrarian reform (pp. 265–276).New York: Food First Books.

Martins, P. (2007). Canudos: Organização, poder eo processo de institucionalização de um modelo de governança com unitária. Cadernos EBAPE.BR, 5(4), 01–16.

Martins, S. (2009). A formação política da juventude do movimento sem terra no estado doParaná. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

Mautner, G. (2009). Corpora and critical discourse analysis. In P. Baker (Ed.), Contemporarycorpus linguistics (pp. 32–46). London: Continuum.

McAdam, D. (1999). Political process and the development of black insurgency, 1930-1970.Chicago: The University of Chicago Press.

McAdam, D., Tarrow, S., & Tilly, C. (2001). Dynamics of contention. Cambridge: CambridgeUniversity Press.

McClintock, A. (1996). ‘No longer in a future heaven’: Nationalism, gender and race. In G. Eley &R. Suny (Eds.), Becoming national: A reader (pp. 260–338). Oxford: Oxford University Press.

136 Literature

McCowan, T. (2003). Participation and education in the landless people’s movement of Brazil.Journal for Critical Education Policy Studies, 1(1), 1–18.

McNee, M. (2005). A diasporic, post-traditional peasantry: The Movimento Sem Terra (MST) andthe writing of landless identity. Journal of Latin American Cultural Studies, 14(3), 335–353.

Medeiros, L., Barbosa, M., Franco, M., et al. (1994). Assentamentos rurais: Uma visãomultidisciplinar. São Paulo: Editora UNESP.

Medeiros, R. (2012). Territórios e luta pela terra no Rio Grande do Sul. Boletim Dataluta, 55, 2–8.Meek, D. (2015). Learning as territoriality: The political ecology of education in the Brazilian

landless workers’ movement. Journal of Peasant Studies, 42(6), 1179–1200.Melo, P. (2008). Tensões entre fonte e campo jornalístico: Um estudo sobre o agendamento

mediático do MST. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio do Sinos.Melucci, A. (1980). The new social movements: A theoretical approach. Social science

information, 19(2), 199–226.Meszaros, G. (2000). Taking the land into their hands: The landless workers’ movement and the

Brazilian state. Journal of Law and Society, 27(4), 517–541.Mészáros, G. (2015). The MST and the Rule of Law in Brazil. In M. Carter (Ed.), Challenging

social inequality: The landless rural workers movement and agrarian reform in Brazil(pp. 351–374). Durham: Duke University Press.

Mignolo, W. (2007). Delinking: The rhetoric of modernity, the logic of coloniality and thegrammar of de-coloniality. Cultural Studies, 21(2–3), 449–514.

Morgan, D. L. (1988). Focus groups as qualitative research. Newbury Park, CA: SagePublications.

Morissawa, M. (2001). A história da luta pela terra eo MST. São Paulo: Expressão Popular.Mörner, M. (1968). Actividades políticas y económicas de los jesuítas en el Río de la Plata.

Buenos Aires: Paidos.Morton, G. (2014). Modern meetings: Participation, democracy, and language ideology in Brazil’s

MST landless movement. American Ethnologist, 41(4), 728–742.Naase, K. M. (2009). “The dream of making a living from the land”: Amazon settler women as

change agents. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, 4(2), 247–260.Neto, A. (2007). A igreja católica e os movimentos sociais do campo, a teologia da libertação e o

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Caderno Centro de Recursos Humanos(CRH), 20(50), 331–341.

Netto, S. (2007). A mística da resistência: Culturas, histórias e imaginários rebeldes nosmovimentos sociais latino-americanos. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Neustadt, R., & May, E. (1986). Thinking in time: The usage of history for decision makers. NewYork: The Free Press.

Nicholls, W., Miller, B., & Beaumont, J. (2013). Introduction: Conceptualizing the spatialities ofsocial movements. In W. Nicholls, B. Miller & J. Beaumont (Eds.), Spaces of contention:Spatialities and social movements (pp. 1–23). Farnham: Ashgate.

Nishiyama, P. (2003). Utilização de agrotoxicos em areas de reforma agraria no Estado doParana. Campinas: Universidade Federal de Campinas.

Nobre, G. (2008). Dilemas do Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra na relação com oestado e a sociedade: Entre a autonomia e a institucionalização. O caso de sergipe. Salvador:Universidade Federal da Bahia.

Nóbrega, J. (2013). A produção da vida como política no cotidiano: A união de terras, trabalho epanelas no “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, em Rondônia. São Paulo: Universidade de SãoPaulo.

Nugent, S. (2002). Whither o campesinato? Historical peasantries of Brazilian Amazonia. Journalof Peasant Studies, 29(3–4), 162–189.

Oliveira, C., & Cogo, D. (2013). De primeiro, a gente lembrava… - Comunicação e interação demoradores do Assentamento Itapuí com o Movimento Sem Terra. Intercom, 36(1), 229–248.

Olson, M. (2002). The logic of collective action: Public goods and the theory of groups.Cambridge: Harvard University Press.

Literature 137

Ondetti, G. (2008). Land, protest, and politics: The landless movement and the struggle foragrarian reform in Brazil. University Park: Pennsylvania State University Press.

Pahnke, A., Tarlau, R., & Wolford, W. (2015). Understanding rural resistance: contemporarymobilization in the Brazilian countryside. Journal of Peasant Studies, 42(6), 1069–1085.

Panini, C. (1990). Reforma agrária dentro e fora da lei: 500 anos de história inacabada. SãoPaulo: Edições Paulinas.

Pasquetti, L. (2007). Terra ocupada: Identidades reconstruídas, 1984-2004. Brasília:Universidade de Brasília.

Pereira, A. (2004). Agrarian reform. In M. Font, A. Spanakos, & C. Bordin (Eds.), ReformingBrazil (pp. 93–114). Lanham: Lexington.

Pereira, M. (2003). Brazil’s agrarian reform: Democratic innovation or oligarchic exclusion redux.Latin American Politics and Society, 45(2), 41–65.

Pereira, M. M., Marhia, N., & Scharff, C. (2009). Interrogating language difference and translationin social science research: Towards a critical and interdisciplinary approach. Graduate Journalof Social Science, 6(3), 1–12.

Petras, J. (1997). Latin America: The resurgence of the left. New Left Review, 223, 17–47.Petras, J., & Veltmeyer, H. (2002). The peasantry and the state in Latin America: A troubled past,

an uncertain future. Journal of Peasant Studies, 29(3–4), 41–82.Polletta, F. (2009). It was like a fever: Storytelling in protest and politics. Chicago: University of

Chicago Press.Polletta, F. (2012). Freedom is an endless meeting: Democracy in American social movements.

Chicago: University of Chicago Press.Polyani, K. (1944). The great transformation. New York: Rinehart.Popular Memory Group. (1982). Pupular memory: Theory, politics, method. In R. Johnson, G.

McLennan, B. Schwartz, et al. (Eds.), Making histories: Studies in history-writing and politics(pp. 205–252). London: Hutchinson Group.

Porta, D. D., & Diani, M. (2006). Social movements: An Introduction. Oxford: Blackwell.Portelli, A. (1991). The death of Luigi Trastulli and other stories: Form and meaning in oral

history. Albany: State University of New York Press.Ribeiro, D. (1995). O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia

das Letras.Ribeiro, M. (2010). Movimento camponês, trabalho e educação: Liberdade, autonomia,

emancipação. São Paulo: Expressão Popular.Ribeiro, S. (2007). Tramas e traumas, identidades em marcha. São Paulo: Universidade de São

Paulo.Ribeiro, V. (2013). Currículo e MST: Relações de poder-saber e a produção da ‘subjetividade

lutadora’. Belo Horizonte: Universidade Federal do Mato Grosso.Ricci, M. (2007). Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: O problema do patriotismo

na Amazônia entre 1835 e 1840. Tempo, 11(22), 5–30.Robles, W. (2000). Beyond the politics of protest: The landless rural workers movement of Brazil.

Canadian Journal of Development Studies/Revue canadienne d’études du développement, 21(3), 657–691.

Röhrig Assunção, M. (1998). “Histórias do Balaio”: Historiografia, memória oral e as origens dabalaiada. História oral, 1, 67–89.

Romão, L., & Pacífico, S. (2007). A biblioteca na página eletrônica do MST: Heterogeneidade ememória. Información, Cultura y Sociedad, 17, 39–50.

Rosa, M. (2009). Sem-Terra: Os sentidos e as transformações de uma categoria de ação coletiva noBrasil. Lua Nova, 76, 197–199.

Rosa, M. (2012). Reforma agrária e land reform: Movimentos sociais e o sentido de ser umsem-terra no Brasil e na África do Sul. Caderno Centro de Recursos Humanos (CRH), 25(64),94–114.

138 Literature

Rosa, M. (2015). Beyond the MST: The impact on Brazilian social movements. In M. Carter (Ed.),Challenging social inequality: The landless rural workers movement and agrarian reform inBrazil (pp. 375–390). Durham: Duke University Press.

Rousselle, D., & Evren, S. (2011). Post-anarchism: A reader. London: Pluto Press.Rudé, G. (1981). The crowd in history: A study of popular disturbances in France and England,

1730-1848. London: Lawrence and Wishart.Rüsen, J. (2005). History: Narration, interpretation, orientation. New York: Berghahn Books.Saeger, J. (1995). The ‘Mission’ and Historical Missions: Film and the Writing of History. The

Americas, 51(3), 393–415.Sales, C. M. V. (2006). Mulheres rurais: Tecendo novas relações e reconhecendo direitos. Estudos

Feministas, 15(2), 437–443.Salvaro, G. (2003). Jornadas de trabalho de mulheres e homens em um assentamento do MST.

Estudos Feministas, 12(1), 321–331.Sandelowski, M. (2004). Qualitative meta-analysis. In M. Lewis-Beck, A. Bryman & T. Futing

Liao (Eds.), The SAGE encyclopedia of social science research methods (p. 893). ThousandOaks: Sage Publications.

Sandoval, S. (2007). Alternative forms of working-class organization and the mobilization ofinformal-sector workers in Brazil in the era of neoliberalism. International Labor andWorking-Class History, 72, 63–89.

Santos, B. S. (2012). Public sphere and epistemologies of the south. Africa Development, 37(1),43–67.

Sartoretto, P. (2015). Voices from the margins: People, media, and the struggle for land in Brazil.Karlstad: Karlstads universitet.

Schmitt, A., Turatti, M., & Pereira de Carvalho, M. (2002). A atualização do conceito dequilombo: Identidade e território nas definições teóricas. Ambiente & Sociedade, 10(1), 1–10.

Schneider, S., & Niederle, P. (2010). Resistance strategies and diversification of rural livelihoods:the construction of autonomy among Brazilian family farmers. Journal of Peasant Studies, 37(2), 379–405.

Schreiner, D. (2002). Entre a exclusão e a utopia: Um estudo sobre os processos de organizaçãoda vida cotidiana nos assentamentos rurais. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Schreiner, D. (2009). Memórias da luta pela terra, de sem-terra migrantes às ocupações coletivas.Espaço Plural, 10(20), 92–102.

Schwartz, S. (1992). Slaves, peasants, and rebels: Reconsidering Brazilian slavery. Urbana:Univiversity of Illinois Press.

Scopinho, R. (2007). Sobre cooperação e cooperativas em assentamentos rurais. Psicologia &Sociedade, 19(1), 84–94.

Scott, J. (1985). Weapons of the weak: Everyday forms of peasant resistance. New Haven: YaleUniversity Press.

Scott, J. (1990). Domination and the arts of resistance: Hidden transcripts. New Haven: YaleUniversity Press.

Scott, J. (2009). The art of not being governed: An anarchist history of upland Southeast Asia.New Haven: Yale University Press.

Scott, J. (2012). Two cheers for anarchism: Six easy pieces on autonomy, dignity, and meaningfulwork and play. Princeton: Princeton University Press.

Sewell, W. (2005). Logics of history: Social theory and social transformation. Chicago: Universityof Chicago Press.

Siguad, L. (2015). Under the black tarp: The dynamics and legitimacy of land occupations inPernambuco. In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landless rural workersmovement and agrarian reform in Brazil (pp. 182–201). Durham: Duke University Press.

Silva, N. S. (2008). Formação moral das crianças: Construção de regras fundamentais aosvalores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Natal: UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte.

Literature 139

140 Literature

Siman, R. (2009). Estudo dos determinantes das performances socioeconômicas dosassentamentos de reforma agrária do Rio Grande do Sul: Análise comparada nas perspectivasdo Capital Social e da Nova Economia Institucional. Porto Alegre: Universidade Federal doRio Grande do Sul.

Skidmore, T. (1977). Review: The prestes column: Revolution in Brazil, by Neill Macaulay. TheAmerican Historical Review, 82(1), 229–230.

Skidmore, T. (1999). Brazil: Five centuries of change. Oxford: Oxford University Press.Slater, D. (1994). Power and social movements in the other occident: Latin America in an

international context. Latin American Perspectives, 21(2), 11–37.Sobreiro Filho, J. (2011). Ocupações de terra no Brasil (1988-2010): Uma leitura geográfica e a

conjuntura política da luta pela terra. GeoGraphos, 2(14), 1–26.Sodre, L. (2005). Crianças de um acampamento do MST: propostas para um projeto de educação

infantil. Estudos de Psicologia, 10(2), 181–189.Spitzmüller, J., & Warnke, I. (2011). Discourse as a ‘linguistic object’: Methodical and

methodological delimitations. Critical Discourse Studies, 8(2), 75–94.Spivak, G. (1988). Can the subaltern speak?. In C. Nelson & L. Grossberg (Eds.),Marxism and the

interpretation of culture: International conference: Selected papers. Chicago: University ofIllinois Press.

Stahler-Sholk, R. (2007). Resisting neoliberal homogenization: The Zapatista autonomymovement. Latin American Perspectives, 34(2), 48–63.

Stahler-Sholk, R. (2014). Autonomy, collective identity, and the Zapatista social movement.In B. Marc, H. Vanden, & R. Stahler-Sholk (Eds.), Rethinking Latin American socialmovements: Radical action from below (pp. 187–207). Lanham: Rowman & LittlefieldPublishers.

Stahler-Sholk, R., Kuecker, G. D., & Vanden, H. (2008). Challenges ahead for Latin America’ssocial movements. In R. Stahler-Sholk, G. D. Kuecker, & H. Vanden (Eds.), Latin Americansocial movements in the twenty-first century: Resistance, power, and democracy. Lanham:Rowman & Littlefield.

Stahler-Sholk, R., Vanden, H., & Kuecker, D. (2007). Introduction: Globalizing resistance: Thenew politics of social movements in Latin America. Latin American Perspectives, 34(2), 5–16.

Starr, A., Martinez-Torres, M., & Rosset, P. (2011). Participatory democracy in action practices ofthe Zapatistas and the Movimento Sem Terra. Latin American Perspectives, 38(1), 102–119.

Stédile, J., Garmany, J., & Maia, B. (2008). Considering space, politics, and social movements: Aninterview with João Pedro Stedile, a leader within Brazil’s O Movimento dos TrabalhadoresRurais Sem Terra (the MST). Antipode, 40(2), 187–191.

Stédile, J., Garmany, J., & Maia, F. (2007). Resistance and social reform in Latin America:Speaking with João Pedro Stedile of Brazil’s ‘o Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra’ (the MST). Journal of Latin American Geography, 6(2), 137–143.

Stédile, J. P. (1997). A reforma agrária e a luta do MST. Petrópolis: Editora Vozes.Stedile, J. P., & Fernandes, Bernardo Mançano. (1999). Brava gente: A trajetória do MST e a luta

pela terra no Brasil. Sâo Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.Stewart, D. W., Shamdasani, P. N., & Rook, D. W. (2007). Focus groups: Theory and practice.

Thousand Oaks, CA: Sage Publications.Stevens, A., & Lavin, D. (2007). Stealing time: The temporal regulation of labor in neoliberal and

post-fordist work regime. Democratic Communique, 21(2).Straubhaar, R. (2015). Public representations of the collective memory of Brazil’s Movimento dos

Trabalhadores Rurais Sem Terra. Latin American Perspectives, 42(3), 107–119.Straubhaar, R. (2015). Trying to build a classless utopia in the land of racial democracy: the lack of

racial discussion within the educational materials of the Brazilian landless rural workers’movement. Race Ethnicity and Education, 1, 1–13.

Sulzbacher, A. W. (2015). Política, Território, Poder e a Agroindustrialização em assentamentosde reforma agrária no Rio Grande do Sul. São Paulo: Universidade Estadual Paulista.

Swords, A. (2007). Neo-Zapatista network politics: Transforming democracy and development.Latin American Perspectives, 34(2), 78–93.

Tarlau, R. (2013). Coproducing rural public schools in Brazil: Contestation, clientelism, and thelandless workers’ movement. Politics & Society, 41(3), 395–424.

Tejera, M. (2012). Ciberdemocracia e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: Práticascomunicacionais no terreno da esfera pública virtual. Porto Alegre: Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio Grande do Sul.

Temple, B. (2009). Translation: The construction and representation of people’s lives. GraduateJournal of Social Science, 6(3), 13–19.

Thomaz, F. (2015). A coletivização agrícola em questão: comparação entre a produção coletivado Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e as Cooperativas de ProduçãoAgropecuárias de Cuba. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Thompson, E. P. (1963). The making of the english working class. New York Pantheon Books.Thompson, E. P. (1966). History from below. Times Literary Supplement, 7(04).Thompson, E. P. (1971). The Moral economy of the english crowd in the eighteenth century. Past

& Present, 50, 76–136.Thompson, E. P. (1991). Customs in common. London: Merlin.Tilly, C. (1995). Popular contention in Great Britain, 1758-1834. Cambridge: Harvard University

Press.Tilly, C., & Tarrow, S. (2007). Contentious politics. Boulder: Paradigm Publishers.Tremlett, A. (2009). Claims of ‘knowing’ in ethnography: Realising anti-essentialism through a

critical reflection on language acquisition in fieldwork. Graduate Journal of Social Science,6(3), 63–85.

Trouillot, M.-R. (1995). Silencing the past: Power and the production of histor. Boston: BeaconPress.

Valente, R., & Berry, B. (2015). Countering inequality: Brazil’s Movimento Sem-Terra.Geographical Review, 105(3), 263–282.

Vanden, H. (2014). Taking the streets, swarming public spaces. In B. Marc, H. Vanden, &R. Stahler-Sholk (Eds.), Rethinking Latin American social movements: Radical action frombelow (pp. 233–249). Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.

Vergara-Camus, L. (2009). The MST and the EZLN struggle for land: New forms of peasantrebellions. Journal of Agrarian Change, 9(3), 365–391.

Vergara-Camus, L. (2009). The politics of the MST: Autonomous rural communities, the state, andelectoral politics. Latin American Perspectives, 36(4), 178–191.

Vergara-Camus, L. (2012). The legacy of social conflicts over property rights in rural Brazil andMexico: Current land struggles in historical perspective. Journal of Peasant Studies, 39(5),1133–1158.

Vergara-Camus, L. (2013). Rural social movements in Latin America: In the eye of the storm.Journal of Agrarian Change, 13(4), 590–606.

Vergara-Camus, L. (2014). Land and freedom: The MST, the Zapatistas and peasant alternativesto neoliberalism. London: Zed Books.

Vieira, E. (2015). The landless voices database: A trajectory from cultural studies to pedagogicalimpact. Educar em Revista, 55, 69–86.

Vieira, F. (2005). Coerência e aderência da economia solidária: Um estudo de caso dos coletivosde produção do MST em Mato Grosso do Sul. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Vreeswijk, A. (2013). O MST em cena: Imagens e subjetividades dos Sem Terra no documentáriobrasileiro (1987/2008). Brasília: Universidade de Brasília.

Welch, C. (2006). Keeping communism down on the farm: The Brazilian rural labor movementduring the cold war. Latin American Perspectives, 33(3), 28–50.

Welch, C. (2009). Camponeses: Brazil’s peasant movement in historical perspective (1946–2004).Latin American Perspectives, 36(4), 126–155.

Wibeck, V. (2010). Fokusgrupper: Om fokuserade gruppintervjuer som undersökningsmetod.Lund: Studentlitteratur.

Wilkinson, S. (1998). Focus groups in feminist research: Power, interaction, and theco-construction of meaning. Women’s Studies International Forum, 21(1), 111–125.

Literature 141

Wilkinson, S. (2007). Focus groups. In J. A. Smith (Ed.), Qualitative psychology: A practicalguide to research methods. London: SAGE.

Wolff, E. (2007). Fundamentos psicossociais da formação de educadores do campo. Porto Alegre:Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Wolford, W. (2010). This land is ours now: Social mobilization and the meanings of land inBrazil. Durham: Duke University Press.

Wolford, W. (2015). MST Settlements in Pernambuco: Identity and the politics of resistance.In M. Carter (Ed.), Challenging social inequality: The landless rural workers movement andagrarian reform in Brazil (pp. 310–328). Durham: Duke University Press.

Wolford, W. (2016). State-society dynamics in contemporary Brazilian land reform. LatinAmerican Perspectives, 43(2), 77–95.

Wright, A., & Wolford, W. (2003). To inherit the earth: The landless movement and the strugglefor a new Brazil. Oakland: Food First Books.

Zacchi, V. (2009). Linguagem e cultura na construção da identidade do sem-terra. São Paulo:Universidade de São Paulo.

Zanardi, T. (2009). A propriedade cultivada na escola do MST: A pedagogia do oprimido napromocao da dignidade humana. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Zibechi, R. (2010). Dispersing power: Social movements as anti-state forces. Edinburgh: AKPress.

Zibechi, R. (2012). Territories in resistance: A cartography of Latin American social movements.Edinburgh: AK Press.

142 Literature