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    MAS SEGUIMOS COM MELHOR SERVIÇO PARA VOCÊ DENTISTA! O QUARTETO FANTÁSTICO É UM TIME DE CRAQUES PARA ATENDER VOCÊ

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    nestanestaedição

    edição

    Regional Saúde

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    espaçoespaçododoleitorleitor

    editorial

    E-mail: [email protected]: www.apcd-saude.org.br4000 ExemplaresEndereço: Rua Rondinha, 54 Saúde – São Paulo – SPCEP: 04140-010Tel. (leitor): (11) 5078-7960Tel. (anunciante): (11) 3477-4156 c/ Israel

    ANO IV - Nº 18 - OUTUBRO / NOVEMBRO e DEZEMBRO de 2007

    Capa:Natal

    apcdapcdsaúdesaúde

    Estamos no fi nal de mais um ano e esta é a nossa última revista de 2007.

    Queremos agradecer a todos os asso-ciados, diretores, professores e funcio-nários que contribuíram para o nosso

    sucesso.

    Pedimos aos colegas em atraso com suas mensalidades, que nos procurem para atualizar seus pagamentos, podendo parcelar a dívida e não perdendo os be-nefícios oferecidos pela APCD.

    Sempre pensando na atualização profi ssio-

    nal, a nossa Regional continua oferecen-do diversos cursos, atentem para a grade científi ca de 2008.

    No dia 19 de outubro, tivemos o evento sobre prevenção “Brilhe Com Seu Sor-riso”, no qual atendemos mais de 150 crianças, de cinco a onze anos, o que foi muito gratifi cante para os colegas que colaboraram.

    Desejamos a todos um Feliz Natal e um 2008 cheio de saúde e prosperidade.

    PresidenteGilberto Machado Coimbra

    1o Vice PresidenteTakashi Yagui

    2o Vice PresidenteWagner Nascimento Moreno

    Secretária GeralArne Aued Guirar Ventura

    1o SecretárioDurval Paupério Sério

    Tesoureiro GeralOssamu Massaoka

    1o TesoureiroKunio Shimabokuro

    Depart. Assessor de Rel. InternacionaisAdmar Kfouri

    Departamento Assessores E.A.PMilton de Souza Teixeira

    Samuel Cecconi

    Departamento Assessor de BenefíciosAuro Massatake Minei

    Departamento Assessores Científi coCheng Te Hua

    Luci Finotti

    Depart. Assessor de ComunicaçõesMoacyr Nunes Leite

    Depart. Assessores de Congressos e FeirasLuis Ide

    Luis Afonso de Souza Lima

    Depart. Assessores de Defesa de ClasseHelenice Formentin IkegamiElizabeth Aparecida Braga

    Departamento Assessores de EsportesCarlos Teruo Itabashi

    Mauricio Fazura

    Departamento Assessores de PatrimônioPaulo NagamineShindi Nakajima

    Departamento Assessores de TurismoRicardo Ugayama

    Arnaldo Baptista Ferreira Junior

    Departamento Assessores Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone

    Departamento de PrevençãoNicola Bempensante

    Departamento Assessores Social

    Julia UchidaMauricio Nishimura

    Depart. Assessor de Tecnologia e InformaçãoSergio Yunes

    Depart. Assessores da PresidênciaValsuir José Vessoni

    Admar Kfouri

    DiagramaçãoElisangela C. S. Chagas / Marta L. Silva

    tel.: (11) 6233-6890

    Jornalista ResponsávelIsrael Correia de Lima (MTB 14.204)

    tel.: (11) 3477-4156

    Presidente .................................... 3

    Científi co I ............................. 4 e 5

    Científi co II ................................. 6

    Cursos 2007 ..................7, 8, 9 e 10

    Científi co III ............................... 12

    Atualidade ................................. 13

    Prevenção ...........................14 e 15

    Aniversariantes ....................16 e 17

    Social ........................................ 20

    Culinária .................................... 25

    Indicador Profi ssional ................... 26

    sumáriosumário

    diteditoEses

    Quecianár

    sucess

    Pedimomensaatualparcenefíc

    Sempatualiza

    nal, a nossa Regional co

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    Reabsorção Radicular InternaReabsorção Radicular Interna

    eabsorção interna radicular é diagnosticada casualmen-te e a infecção e trauma têm sido causa freqüente. Objetivo

    deste trabalho foi apresentar um caso clínico de reabsorção radicular interna e por meios de evidências científi cas e clínicas, pode-se concluir que o trata-mento é previsível e de bom resultado.

    DESCRITORES:

    Reabsorção radicular interna, trata-mento endodôntico baseado em evi-dências. Hidróxido de cálcio.Observando a literatura científi ca so-bre reabsorção dental, é unânime que os achados são ocasionais, e normal-mente estão associados a trauma e ou infecção, ocasionalmente a etiologia específi ca não pode ser identifi cada, e quando isto ocorre podemos deno-minar de idiopática. Existe exceção, a reabsorção fi siológica da dentição decídua. O tratamento das reabsorções é con-siderado sucesso quando cessa o pro-cesso ativo da reabsorção, e de pouco sucesso quando a reabsorção se torna menos ativa.Há vários tipos de reabsorções que afe-tam os dentes, e às vezes são difíceis de serem diagnosticadas, é necessário ter um bom histórico dental, médico e radiográfi co.As reabsorções do complexo dento alveolar podem ser classifi cadas em vários tipos, reabsorção fi siológicas, fatores locais, condições sistêmicas e idiopáticas. No caso de reabsorção dental, pode-mos classifi car de reabsorção interna, reabsorção externa, reabsorção invasi-

    va, reabsorção por pressão e reabsor-ção idopática.Neste trabalho, o nosso objetivo é apre-sentar um caso clínico de reabsorção interna, do curso de Estética e Função Odontológica Baseada em Evidências, diagnosticada por meio de radiografi as com fi nalidade protética.

    MATERIAL E MÉTODO

    Paciente de 62 anos de idade, de saú-de geral boa, relatou que o dente 12 tinha sofrido fratura da coroa e apre-sentava uma leve dor estimulada, isto é, com frio e quando ocorria qualquer tipo de contacto com alimento sobre dente (raiz).Visualmente e radiografi camente o re-manescente radicular não demonstra-va vitalidade pulpar mas foi observado reabsorção interna no terço coronário da raiz, os testes térmico e elétrico fo-ram levemente positivos. O tratamento foi realizado por meio de cirurgia de acesso com penetração desinfetante uti-lizando HIPO-CLORITO DE SÓDIO (2,5%) + EDTA-T (17%)+ ULTRA-SOM, na 0odontome-tria utilizou-se localizador api-cal (Root XII – J Morita) e radio-grafi as, obtendo o comprimento de trabalho de 12,5mm. O alargamento do terço cervical

    foi realizado com as brocas Gates, o preparo químico e mecânico do canal radicular por meio da técnica da força balanceada. O HIDRÓXIDO DE CÁLCIO como medicamento de demora e o FOSFA-TO DE ZINCO para selar a cavidade. O paciente era agendado semanal-mente para controle da área tratada. Realizou-se a troca do medicamento de demora após 10 dias. Após mais 20 dias , foi obturado o canal radicular com ENDO FILL.

    RESULTADO

    O resultado foi avaliado segundo o parâmetro radiográfi co, estabelecido para análise qualitativa da imagem radiográfi ca e baseado em evidências clínicas e científi cas.O controle foi mensal no primeiro se-mestre, semestral e anual, e não foi ob-servada nenhuma alteração no condu-to radicular junto ao limite do material obturador e a parede interna radicular durante o controle radiográfi co (Fig.1 e Fig. 2)

    DISCUSSÃO

    As reabsorções que afetam os dentes podem ser do tipo fi siológico e patoló-gico , no caso de fi siológico, ocorrem na dentição decídua e patológico po-dem ser do tipo interna, externa, inva-siva, por pressão e idiopática.O diagnóstico depende de um histórico médico e dentário minucioso, exames radiográfi co e clínico.Baseado em evidências clínicas e

    CASO CLÍNICO BASEADO EM EVIDÊNCIAS

    A primeira publicação científi ca do curso de Estética e Função Odontológica Baseada em Evidências, se encontra nesta revista sob o título “Odontologia Baseada em Evidências”. Hoje, esta-mos publicando o segundo trabalho sob o título “Reabsorção Radicular Interna/Caso Clínico”. Estes trabalhos foram feitos e publicados conforme a proposta inicial do programa deste cur-so. Para o próximo ano, 2008, o curso trará novas publicações científi cas, todas baseadas em casos clínicos.Gostaríamos de convidá-los, a participar na elaboração dos tra-balhos científi cos e clínicos, que serão realizados ao do longo do curso :”Estética e função Odontológica Baseada em Evidên-cias – 2008”.

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    Referência BibliograficaReferência Bibliografica

    1. ANDREASEN J. O. Luxation injuries. In: Traumatic injuries of the teeth. 1st ed. Co-penhagen: Munksgaard, p.141-89, 1972.2. ANDREASEN J.O. Exarticulations. In: Traumatic injuries of the teeth. 1st ed. Copenhagen: Munksgaard, p.193-227, 1972.3. ANDREASEN J.O. Luxation of perma-nent teeth due to trauma. Scand J Dent Res, v.78, p.273-86, 1970.4. ANDREASEN J.O. External root resorp-tion: Its implication in dental traumatology, paedodontics, periodontics, orthodontics and endodontics. International Endodon-tic Journal, v.18, p.109-118, 1985.5. BARNETT F.; ELFENBEIN L. Paget’s dise-ase of the mandible. A review and report of a case. Endodontics and Dental Trau-matology, v.1, p.39-42, 1985.6. CECILIA W.; SVEN L. Experimental in-ternal resorption in monkey teeth. Endo-dontics Dental Traumatolology, v.1, n.6, p.221-27, Dec. 19857. CHAPNICK L. External root resorp-tion: An experimental radiographic eva-luation. Oral Surg Oral Med Oral Pathol, v.67, p.578-582, 1989.8. FRANK A.L.: Calcium hydroxide: The ultimate medicament. Dent Clin North Am, v.23, p.691-703, 1979.9. FURSETH R. The resorption processes of human deciduous teeth studied by li-ght microcospy, microradiography and electron microscopy. Arch Oral Biol, v.13, p.417-31, 1968.10. KERR D. A.; COURTNEY R. M.; BURKES E. J. Multiple idiopathic root re-sorption. Oral Surg, v.29, p.552-65, 1970.11. LEIF K. B. Root resorption. Dental Cli-nics of North America, v.36, n.2, p.491-07, April 1992.12. LYNCH E. J; AHLBERG K.F. Bilateral idiopathic tooth resoption of fi rst premo-lars. Int Endodon J, v.17, p.218-20, 1984.13. MAJÖ I. A. Methodology. In: Reaction patterns in human teeth. New York: CRC Press Inc., p.1-24, 1983.14. MERRILL O. M. Multiple internal re-sorption: a case study. Dent Dig, v.72, p.408-12, 1966.15. RABINOVITCH B. Z. Internal resorp-tion. Oral Surg, v.10, p.193-206, 1957.16. RICHARD E. W.; LEON A. L. Cracked tooth: An Etiology for idiopathic inter-nal resorption? J of Endodont, v.12, n.4, p.167-69, April 1986.17. ROANE J.B.; SABALA C.L.; DUNCAN-SON Jr M.G. The “Balanced Force” Con-cept for Instrumentation of Curves Canals. El concepto de “Fuerza Balanceada” para la Instrumentacion de condutos curvos. Journal Endontics, v.II, n.5, May 1985.18. SCHRÖDER U.; GRANATH L. E. On internal dentine resorption in deciduous molars treated by pulpotomy and capped with calcium hydroxide. Odontol Rev, v.22, p.179-88, 1973.

    informativo

    informativocientífico

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    • Luis IdeMestre em Periodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

    • Luiz Afonso de Sousa Lima Clínico em Prótese

    • José Maria de Oliveira CastroEspecialista em Endodontia pela Faculdade de Odontologia - UNIP

    AUTORES e EQUIPE

    científi cas , o trauma parece ser o fator que mais têm estado associados com as reabsorções e quando se tem um diagnóstico precoce, trata-se a tempo e melhor será o resultado à prevenção da reabsorção. Prevenção de dente que sofre injúria é necessário monitorar por meio de radiografi a mensal durante o primeiro ano, e o tratamento é totalmente pre-visível, isto é, baseado em evidências clínicas e científi cas da terapia do ca-nal radicular, o tratamento interrompe-rá o processo de reabsorção radicular interna. Os autores são unânimes que reabsor-ção radicular interna está relacionada com injúrias e diagnosticada por exa-me radiográfi co de rotina.Neste caso clínico, o dente incisivo la-teral superior direito apresentava uma reabsorção interna, que foi tratada e

    observada por meio de radiografi as mensais, semestrais. As análises radio-gráfi cas não apresentaram recidiva da reabsorção radicular interna.

    CONCLUSÃO

    De acordo com o resultado obtido clínico e radiográfi co do tratamento endodôntico do dente incisivo supe-rior direito e baseado em evidências clínicas e científi cas de vários autores, pudemos concluir que o tratamento endodôntico é método efi caz para o tratamento de reabsorção radicular in-terna. E quando se tem um histórico de trau-ma recente; visitas periódicas são ne-cessárias para diagnosticar precoce-mente a reabsorção interna e tratá-la, impedindo assim grandes perdas da estrutura dental.

    • Sérgio YunesClínico em Ortodontia e Dentística

    • Luiz Carlos Serrano Lima Especialista em Endodontia pelo Sindicato de Odontologia do Estado de São Paulo

    • Wagner MorenoClínico em Ortodontia e Cirurgia Buco Ma-xílofacial

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    a ocorrência de falha da te-rapia endodôntica, a próxima modalidade terapêutica a ser

    indicada é o retratamento endodônti-co. A principal causa de insucesso do tratamento endodôntico é a presença de infecção. Portanto o retratamento tem a fi nalidade de realizar a limpeza e a desinfecção do sistema de canais. A fi m de atingir esses objetivos alguns procedimentos atuais podem ajudar neste processo. Antes de iniciar o retratamento deve-se lembrar que os canais radiculares apresentam-se com substratos orgâ-nicos e inorgânicos, material obtu-rador e bactérias. A primeira fase do retratamento é a remoção do material obturador para a obtenção do acesso ao canal radicular. O procedimen-to desobturador pode ser realizado atualmente utilizando-se o binômio microscópio operatório e ultra-som. O microscópio operatório permite a visualização do campo operatório direcionando o inserto ultra-sônico, que tocará no material obturador a ser removido, promovendo o seu deslocamento da parede do canal e consequentemente a limpeza. Após a desobturação obtêm-se o acesso ao canal radicular e às suas paredes. Com uma irrigação alternada de hi-poclorito de sódio à 2,5% e EDTA à 17%, removem-se os substratos or-gânicos e inorgânicos do sistema de

    NN ha da te- próxima tica a serTerapia EndodônticaTerapia Endodôntica

    canais, obtendo-se a desinfecção. A última fase do processo de limpeza e desinfecção é realizada através do procedimento de patência do forame apical, no qual uma lima de peque-no calibre, de diâmetro 10 ou 15, é introduzida até o forame apical com o objetivo de desobstruí-lo, impedin-do que debrís, contaminados ou não, permaneçam nessa região impedindo o reparo. Uma vez que esses debrís entrem em contato com o sistema imunológico, são removidos. Na exe-cução do procedimento de patência é necessário detectar o ponto exato do forame apical, determinado com a uti-lização de um localizador apical, que também determinará o comprimento de trabalho (CT) correto, ponto funda-mental para o sucesso da terapia.Ao término do preparo de canais, a próxima fase do tratamento é a obtu-ração. Este procedimento, atualmen-te, é realizado utilizando-se a guta-percha aquecida, que preenche os sistemas de canais que foram limpos e desobstruídos, penetrando em ca-nais laterais. A guta-percha aquecida não provoca tensão lateral na raiz di-minuindo, assim, a chance de fratura radicular.Um último passo de importância na manutenção do estado de limpeza e desinfecção alcançados é a realização de um procedimento restaurador logo após o término da obturação, uma

    vez que a microinfi ltração coronária (penetração de bactérias via cavida-de oral) é um grande fator etiológico para falha do tratamento.A seguir será apresentado um caso clínico com tratamento endodôntico e área de lesão óssea perirradicular extensa (fi gura 01), em que o retra-tamento endodôntico foi realizado (fi gura 02) utilizando-se os seguintes procedimentos:

    1) desobturação com o uso de ultra-som monitorado pelo microscópio operatório; 2) irrigação alternada de NaOCl 2,5% e EDTA 17%;3) determinação do forame apical com uso de localizador apical para estabelecimento do CT e realização da patência do forame apical;4) obturação com guta-percha aque-cida; 5) instalação de pinos pré-fabricados e núcleo de resina, imediatamente após a obturação (fi gura 02).

    No exame radiográfi co de controle pode-se observar que o retratamento endodôntico resultou em uma rege-neração do caso com regressão total da área de lesão óssea perirradicular, restabelecimento do espaço do li-gamento periodontal e formação de lâmina dura (fi gura 03), além de au-sência de sinais e sintomas clínicos de infl amação.

    PROCEDIMENTOS ATUAIS PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DA

    Milton de Souza TeixeiraJosé Eduardo de Mello Junior

    Autores

    RX inicial mostrando canal obturado com área de lesão

    óssea perirradicular.

    RX após término do retrata-mento com instalação ime-diata de pino pré-fabricado.

    RX de controle após dois anos.

    Coroa cerâmica controle 2 anos vista vestibular

    Coroa cerâmica controle 2anos vista oclusal

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    Dr. Luis Ide

    Objetivos do CursoOferecer conhecimento científi co e clínico para planejar e executar o tratamento odontológico.Serão submetidos a treinamentos personalizados para que possam aprender com mais efi ciência e com total segurança.Prepará-los para ter um bom relacionamento éti-co e profi ssional.Orientá-los claramente a importância da Práti-ca Odontológica Baseada em Evidências, para auxiliar o processo de decisão, conduzindo a melhores resultados para os pacientes.

    Quais as vantagens de participar deste curso- Aprender com clínicos com vasta experiência profi ssional.- Ter a oportunidade de tirar proveito das últimas tendências na odontologia estética.- Conhecer as variações de técnicas odontológicas dentro de cada especiali-dade.- Participar de atividades científi cas e clínicas para orientá-los nas decisões quanto ao diagnóstico e tratamento.

    Estética e função odontológica baseada em evidências Estética e função odontológica baseada em evidências Curso de aperfeiçoamento para Clínico Geral

    Programa do Curso- Apresentação do corpo docente e discente- Aulas teóricas de todas as especialidades (Den-tística, Prótese Total – Removível – Fixa, Perio-dontia, Endodontia, Cirurgia, Pediatria, Farma-cologia, Patologia, Ética profi ssional, Radiologia, Ortodontia, Implantodontia – cirurgia e prótese)- Informática e Fotografi a com fi nalidade Odon-tológica- Biossegurança e Controle de Infecção- Planejamento Odontológico- Execução do Plano de Tratamento (atividade clínica)- Apresentação de casos clínicos- Seminários - Professores convidados

    Local: APCD-SAÚDE, Rua Rondinha nº 54 - Chácara Inglesa - 04140-010

    São Paulo - SP - Mais informações: Telefone / Fax: (011) 5078-7960

    e-mail: [email protected] - www.clinico.kit.net

    Ministrador: Dr. Luis IdeMestre em Periodontia (USP) e Doutorando em Prótese (USP)Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, Sérgio Yunes, José Maria de Oliveira Castro, Luiz Afon-so de Sousa Lima e Wagner Moreno e professores convidados.Início: março/2008Duração: 10 mesesNúmero de vagas: 16Carga horária: 190 horas Realização: Sexta-feira (17:00 às 22:00hs)Natureza do curso: teórico/práticoValor de investimento: 12 X R$ 400,00

    Técnica Funcional NegrelliTécnica de mobilização músculo articular que através de alongamentos e descompressões têm como objetivo melhorar a mobilidade, aliviar a dor, promover conforto, prevenir lesões e recupe-rar as funções do sistema estomatognático.

    Produção Científi ca do curso de 2007 A primeira publicação científi ca do curso se encontra na revista “O SORRI-SO” da APCD-SAÚDE sob o título Odontologia Baseada em evidências. Hoje, estamos publicando o segundo trabalho sob o título Reabsorção Radicular Interna/ Caso Clínico. Estes trabalhos foram feitos e publicados conforme a proposta inicial do programa deste curso.1- Ide L. Odontologia Baseada em Evidências. Rev. APCD Reg. Saúde, n.16, p.04, Maio-Jun-Jul – 2007.2- Ide L.; Castro J.M.O.; Serrano L. C. L.; Lima L.A. S.; Yunes S.; Moreno W. Re-absorção Radicular Interna – Caso Clínico Baseado em Evidências.Rev. APCD Reg. Saúde, no prelo. Para o próximo ano, 2008, o curso trará novas publicações científi cas, todas baseadas em casos clínicos.Curso Complementar:

    Aplicações Práticas- Na clínica diária: Aumenta a tolerância e o grau de abertura bucal em intervenções de longos períodos, promovendo conforto ao paciente e um melhor campo operatório ao profi ssional, sendo de grande utilidade nas áreas de periodontia, endodontia, dentística, preparos protéticos e implantodontia.- Desordem temporomandibular e dor orofacial: Alivia as sensações de dor, peso e cansaço na cabeça, face e pescoço, através de alongamentos isométricos e descompressões nas A.T.M.s.- Prótese: Favorece as tomadas dos registros e a adaptação de próteses fi xas, removíveis e totais, mobilizando os músculos mastiga-tórios e periorais.- Ortodontia e Ortopedia funcional dos maxilares: Diminui as interferências da memória muscular nas correções dento-ósseas, atua na musculatura perioral (zona neutra) e auxilia no selamento labial.- Cirurgia: Previne lesões musculares e articulares, preparando essas estruturas para os atos operatórios e oferecendo condições para um pós operatório favorável.- Estética: Atua nos músculos da face, recuperando, prevenindo e mantendo o aspecto jovial do rosto.

    programação

    programaçãocientífica

    científicadede20082008

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    Ministradores: Prof.Dr. Marcelo Marcucci (Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências pela Facul-dade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO);Prof.Dr. Glacio Avolio (Mestre em Cirurgia Buco Maxilo-Facial pela FOUSP Doutor em Ciências Pela Faculdade de Medicina da Univer-sidade Federal de São Paulo-UNIFESP Especialista em Cirurgia Buco Maxilo-Facial- CFO).

    Objetivo: Trata-se de um curso eminen-temente prático que visa o desenvolvi-mento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor.Serão abordados aspectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o trata-mento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo fi nal é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situações possíveis de ocorrer em consultório.

    Curso de Aperfeiçoamento emCurso de Aperfeiçoamento emData: março de 2008Natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientesDia da semana: quintas-feirasHorário: 19h às 22h30Duração: 62hs/aula – 5 meses Vagas: 16Valor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo)5 x R$ 150,00 (sócios recém-formados)

    Cirurgia Oral MenorCirurgia Oral Menor

    Prof. Dr. GlácioAvólio

    Prof. Dr.Marcelo

    Marcucci

    Sócios recém-

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    Coordenador:Prof. Dr. Sergio T. MaedaEspecialista, Mestre e Doutor em Endo-dontia pela FOB-USP

    CURSO DE ENDODONTIA: NOVAS ESTRATÉGIASNOVAS ESTRATÉGIAS

    Objetivo: Qualifi car o profi ssional cirur-gião dentista a planejar e resolver com segurança, os mais variados casos clínicos relacionados com a terapia endodôntica. Apresentar os recentes avanços nas técni-cas de instrumentação: oscilatória e auto-matizada viabilizando sua aplicabilidade na clínica cotidiana. Prof. Dr. Sergio T. Maeda

    Início: Março de 2008Término: dezembro 2008Horário: quartas-feiras das 19:00 às 22:30 hs.Carga horária: 160 horas/alunoDuração: 10 mesesInvestimento: 12 parcelas de R$ 250,00

    Ministradores:Prof. Dr. Marcio Braga Lauretti - Doutor em Endodontia pela FOUSP.Prof. Dr. José Lauriére H. Guimarães – Doutor em Endodontia pela FOUSP.Prof. Kleber K.T. Carvalho - Mestre em Endodontia pela UMESPProf. Luís Marcos Mansi - Mestre em Endodontia pela UMESPProf. Sergio Koiti Kamei - Mestre em En-dodontia pela UMESP

    Colaboradores: Dr. Keiji Nishikawa, Dras. Marcele Arouca e Deborah Calvo

    Natureza: Teórico - Demonstrativo - Prático com atendimento de pacientes.

    Conteúdo programático:Anatomia interna dos canais radiculares, relacionando-a com as diversas fases do tratamento endodôntico.Diagnóstico clínico e tratamento das alterações pulpares e periapicaisTécnicas de instrumentação manual, oscilatória e rotatóriaMedicação tópica intracanal e sistêmica.Atendimento de urgência em Endodontia.Obturação do sistema de canais radiculares – materiais e técni-cas convencionais e termoplásticas.Tratamento endodôntico de dentes com rizogênese incompleta (polpa viva e mortifi cada com ou sem lesão apical).Traumatismo dental.Localizadores eletrônicos foraminais.Tratamento das lesões refratárias.Reintervenção endodôntica.Considerações clínicas sobre a cirurgia parendodôntica.

    A EAP poderá cancelar os cursos previa-

    mente, caso o número de vagas não sejam

    preenchidos. Os horários poderão ser

    remanejados em função de uma

    melhor operacionalização.

    Para maiores informações, entre em con-

    tato conosco.

    IMPORTANTE

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    apcdapcdsaúdesaúde

    programação

    programaçãocientífica

    científicadede20082008

    Curso de Curso de Coordenador:Wander Célio Kobayashi CRO 53015Especialista em Implantodontia pela APCD São Bernado do CampoMestrando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo AmaroTodos são professores do Curso de Implantodontia do Centro de Qualifi ca-ção Profi ssional Biomet 3i.

    Objetivo: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodon-tia com a utilização do sistema BIOMET 3i

    Professores:Professores:-Luis Macedo Mangueira CRO 39556 Especialista em Periodontia pela UNIP Universidae Paulista Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro.-Paulo Yataro Kawakami CRO 43505 Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela UNIP Universi-dae Paulista Mestre em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro. -Maurício Duarte CRO 37157 Especializando em Implantodontia pela UNISA Universidade de Santo Amaro.-José Luiz Takashi Yassui CRO 16623 Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualifi cação Profi ssional Biomet 3i.-Julio Kawakami CRO 25231 Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face,pela São Leopoldo Mandic Mestrando em Ciência da Saúde pelo Hospital Heliópolis.-Sabrina Hatayama CRO 73432 Especializanda em Periodontia pela FOB USP Assistentes:Assistentes: Claudia Pêra, Paulo Ueda e Edson Yassuo Bajou,

    ImplanteImplante

    Data: março de 2008Dia da semana: segundas-feirasHorário: 18h às 22h30 Carga horária: 64 horas / aulaVagas: 21Natureza: teórico-prático-laboratórialDuração: 4 mesesValor: 4 X R$ 350,00 (sócio efetivo) 4 x R$ 175,00 (sócios recém-formados)

    Curso Avançado de Ortodontia – Curso Avançado de Ortodontia – Filosofi a MBTFilosofi a MBTMinistrador: Prof. Cidney Hiroaki CatoProfessores assistentes: Cristiane Y. Shimura, Andréa Kato e Patrícia TakahamaPrograma: Revisão de Cefalometria, Análise de Andrade (Superposição de Arcos), Fundamentos e Mecânica da Filosofi a MBT, Typodont – Técnica MBT, Clínica.

    Dia da semana – quinta feira – quinzenalHorário: 9 às 18 hsDuração: 24 mesesVagas: 16Valor: 24 x R$ 400,00 Início: maio de 2008Natureza: teórico / prático / clínico

    Ministrador:Prof. Cidney Hiroaki Cato

    Curso de Ortopedia“BÁSICO DE ORTOPEDIA FUNCIONAL “BÁSICO DE ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES”DOS MAXILARES”

    Data: 11 março de 2008Natureza: teórico / prático / laboratorialDia da semana: terça-feiraHorário: 20h às 23hDuração: 40hs/aula – 4 meses Vagas: 21Valor: 5 x R$ 145,00 (para sócios efetivos da APCD)5 x R$ 72,50 (recém-formado da APCD)

    Objetivo do curso: Histórico da O.F.M.; Prin-cípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísti-cas-Bimler, Planas, SNs; Diagnóstico Gnatostá-tico Sintomatológico Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (con-fecção de pistas indiretas do aparelho de Pla-nas.Técnica Dr.Minei )

    Coordenador: Prof. Dr. Auro M. Minei Profs. Dra. Maria Regina de Campos Brandão, Dr. Eduardo Sakai e Dra. Arne Guirar Ventura

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    DIA DODENTISTA

    Curso Avançado deCurso Avançado de

    ENDODONTIA 2008ENDODONTIA 2008Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/ FOB-USP.

    Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. LaurettiEspecialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/FOUSP.

    Prof. Dr. José Lauriere H. GuimarãesEspecialista, Mestre e Doutor em Endodontia p/ FOUSP.

    Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho.Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP

    Prof. Ms. Sergio K. KameiEspecialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP.

    Prof. Ms. Luis M. Mansi.Especialista e Mestre em Endodontia p/ UMESP.

    Início: 13 fevereiro de 2008.Natureza: Teórico, prático, demonstrativo com atendi-mento de pacientes.Horário: das 19:00 hs. às 22:00 hsCarga horária: 60 hs/alunoDia da semana: 4ª feiraDuração: 5 meses (agosto a dezembro de 2008)Vagas: 8 Investimento: 5 parcelas de R$ 250,00

    Objetivo: Aprender os novos conceitos e técnicas de instrumentação rotatória, visan-do capacitar o cirurgião dentista no planeja-mento da melhor abordagem nas diferentes situações da terapia endodôntica.

    Conteúdo programático:- Instrumentação rotatória de níquel-titânio – conceitos e parâmetros.- Sistemas de instrumentação rotatória: K3 (Sy-bron), PROTAPER ( Dentsply) e RACE ( FKG), DENSELL - ENDOSEQUENCE - workshops e hands on.- Motores : Endomate, Triauto ZX , Anthogir, Driller pro torque etc.- Localizadores eletrônicos apicais. ( Root II, Sybron, NSK, Novapex )- Obturações termoplásticas ( Touch in heat)

    Obs. Prático (hands on): Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresen-tados serão oferecidos gratuitamente todos os ins-trumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos.

    Diretoria daAPCD Saúde

    comparece ao jantar na APCD Central,

    em comemoração ao

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    AA

    Eixos principais da campanha

    INTERVENÇÃO

    PRECOCEPRECOCErefl exão sobre o respirador bucal foi tema do artigo anterior, onde listamos o maior número de sinais

    e sintomas observados neste quadro, demonstrando sua globalidade e inter-dependência.Por essa abrangência a abordagem te-rapêutica mais efetiva para o respirador bucal é interdisciplinar. A atuação fo-noaudiológica por um especialista em Motricidade Oral deve ser também ho-lística e não só focada apenas na função nasal, mas também nas demais funções do sistema. Estomatocervicognatico, estendendo-se a todo o corpo, já que o chamado efeito cascata é global.Durante muito tempo o encaminhamen-to para uma avaliação e tratamento fo-noaudiológico, acontecia somente para crianças apartir dos 5 anos, esperando-se que o próprio curso do desenvolvimento resolvesse possíveis problemas.Atualmente porém, sabe-se que a atu-ação deve ser precoce. Apartir do mo-mento que se percebe que há um ritmo mais lento de desenvolvimento chama-do (atraso) ou uma atipia no desenvol-vimento da comunicação, intervenção fonoaudiológica deve acontecer. A atu-ação pode ocorrer já com bebês se hou-ver necessidade, através da estimulação da alimentação, o cuidado com a respi-ração, observando-se aspectos da sensi-bilidade e motricidade oro-facial.Até 5 anos a criança deve ter completa-do a aquisição de todos o sons da fala, independente do idioma. Porém, em cada idade, ano a ano, podemos montar um perfi l de desenvolvimento esperado para cada faixa. O atraso nesta sequên-cia esperada, uma desordem ou atipia nesta sequência, já indica que existem questões no desenvolvimento da co-municação desta criança que devem

    ser analisadas e observadas com cuidado. Outro aspecto do desen-volvimento da comunicação além dos sons é a estrutura sintática que também segue uma hierarquia de-terminada, sendo possível delinear um perfi l de desenvolvimento esperado para cada fase. Basta dizer que aos 2 anos a criança já mantém um diálogo, e é capaz de relatar fatos e histórias com bastante riqueza.A aquisição do vocabulário e organiza-ção das idéias para serem transmitidas e compreendidas é o chamado desen-volvimento semântico. Podemos então chamar de fala o aspecto da comunica-ção que envolve os sons e sua organiza-ção. A linguagem oral é constituída pelo desenvolvimento sintático e semântico. Fica claro, que esta é apenas uma sepa-ração didática, pois na verdade não po-demos separar fala e linguagem.No desenvolvimento da alimentação, com os diferentes sabores e texturas, a criança também deve seguir uma deter-minada sequência de aquisição de habi-lidades. Esta sequência está intimamente ligada a erupção dos dentes, funcionan-do como estímulo para o crescimento ósseo. É estímulo efi ciente e fundamen-tal para as habilidades dos diferentes grupos, musculares responsáveis pela aquisição de cada som da fala.O outro fato que explica a importância da intervenção precoce da fonoaudió-loga é a aceleração cada vez maior das etapas de desenvolvimento do processo da comunicação escrita por parte das escolas, e por não dizer das famílias. A globalização e a competitividade do mundo atual, favorecem a multiplicida-de de informações. Observa-se na clíni-ca que o excesso de estimulação produz uma aceleração nas etapas de desen-

    volvimento. As teorias que delineavam uma determinada sequência de etapas, não coincidem com a realidade de prá-tica. A sequência é mantida, mas numa cronologia antecipada. Devemos estar atentos para não confundir estimular com acelerar etapas motoras e percep-tuais antecipando-as sem um suporte de maturidade emocional e afetiva.Devemos compreender a intervenção precoce na fonoaudiologia como um acesso maior a informações sobre o de-senvolvimento da comunicação, e sua interrelação com as demais áreas do desenvolvimento. Intervir precocemente não signifi ca a garantia de não se ter ne-nhuma difi culdade no desenvolvimento. Signifi ca sim, estar mais preparado para enfrentá-las, não permitir que se insta-lem plenamente, conhecê-las e tratá-las mais adequadamente.Intervir precocemente signifi ca também estar preparado para evitar quadros se-cundários ou atenuá-los, seja na área da comunicação ou em qualquer outra área.O encaminhamento e atuação interdis-ciplinar, é parte integrante e fundamen-tal desta forma de intervenção. No próximo artigo falaremos da relação entre alimentação e comunicação.

    Maria Emília Penhabel da Silva CamargoCRF 5355

    Especialista em Motricidade OralTerapeuta de Regulação Corporal e Orofacial

    Professora Curso de Integração Ortodontia, Or-topedia Facial e Fonoaudiologia CAPE-SOESP

    e-mail: [email protected]: (11) 3673-0203 e 5182-2146

    apcdapcdsaúdesaúde

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    apcdapcdsaúdesaúde

    APÓS A FASE DE CRESCIMENTODisjunção PalatinaDisjunção Palatina

    Paciente M.S. de 19 anos in-completos, 1,90 metros de altura, maxila atrésica, api-

    nhamento dental severo, mordida cruzada esquelética moderada nos segmentos posteriores dos arcos, cru-zamento dentário postural dos ele-mentos 12 e 22 quando em mordida habitual (fi g.3.1). O paciente durante a anamnese informa que apresenta dores na nuca e atrás do pescoço há mais de dois anos. O paciente foi posicionado em RC e levado a OC quando se observou a grande dife-rença entre o primeiro contacto e a MIH.Quanto à sutura palatina, uma ex-

    NN pectativa maior é presente quanto à resistência oferecida em se tratando de paciente após a fase de cresci-mento (Bjork,A1,1966). Instalado e cimentado, o disjuntor de Haas2 foi ativado 2 vezes ao dia durante os quatro primeiros dias conforme o protocolo. Na fase pré expansão, a dor se manifestou nos dentes e nas suturas maxilo-zigomática e maxilo-frontal (CAPELOZZA FILHO, L3 et al, 1996). No quinto dia, logo após a ati-vação matinal, o paciente descreveu sintomatologia intensa pela primeira vez e de forma passageira entre os incisivos centrais. A referida dor cessou no momento em que a

    FIGURA 1 (Arco superior e inferior)

    A tênue mudança imediata (Recidivante) que se constata no aumento do trespas-se horizontal e nos ângulos de perfi l fa-cial (NAP E ANB) também é atribuída à alteração espacial da mandíbula com a disjunção ortopédica2.

    FIGURA 2 (Alteração do perfi l tegumentar).

    Foto Antes

    Foto 14 dias depois

    FIGURA 3: Comparação do EfeitoOrtopédico antes (3.1) e depois (3.2).

    A diferença observada (Fig.3) refl ete as modifi cações obtidas em 12 dias de tratamento. A fase de contenção se segue agora por mais 70 dias quando se dá início a fase II do tratamento or-todôntico.

    sutura cedeu às ativações e estabele-ceu-se a disjunção palatina e o sur-gimento de um pequeno diastema mediano. Após isto, as ativações se seguiram numa média normal de 4 voltas por dia até que por volta do 12o dia foi interrompida garantindo-se uma sobre-correção transversal. Interessante notar que a partir do 7o dia, o cruzamento dentário postural dos elementos 12 e 22 não mais se verifi cou até o fi nal das ativações (fi g.3). Ao fi nal, o parafuso foi fi xado com fi o de amarrilho 030’’, recober-to com resina de rápida e concluí-do sem intercorrências o tratamento proposto para esta faixa etária.

    Dra Célia Maria MatosScromov Espada RivasGraduada pela UNICAMP 1975, ortodontia pelaFUNDECTO (USP)Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares C.F.O.ATM e RNO pelo grupo CE-COM Castelo Campinas SP.B

    IBLI

    OG

    RA

    FIA

    BIB

    LIO

    GR

    AFI

    A BJORK, A – Sutural growth of the upper face studied by the implant method. Acta Odonto. Scand, v.24, n 2, p. 109-27, 1966.HAAS, ª J. – Interviews. J. Clin. Orthodont., v.7, n.4, p.227-45, 1973.CAPELOZZA FILHO, L.; CARDOSO, J.; SILVA FILHO, O . G.;URSI, W.J. – Non – surgically assisted rapid maxillary expansion in adults. International J. Adult orthodont. and Orthog. Surg. V. 11, n.1, p.57-66, 1996.BYRUM JR.., ª G. – Evaluation of anterior-posterior and vertical skeletal chan-ges vs. dental change in rapid palatal expansion cases as studied by lateral cephalograms. Amer. J. Orthodont., v.60, n.4, p.419, Oct, 1971.

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    atualidadeatualidade

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    Dr. José Garcia Júnior - CROSP 40.467• Especialista em Odontologia para

    Bebês e Odontopediatria• Prof. na Pós-Graduação em Odontologia

    para Bebês na UniSanta – Santos• Prof. Na Disciplina de Odontopediatria

    na UniSanta - Santose-mail: [email protected]

    Dizer que qualquer profi ssional está apto

    para atender crianças e principalmente

    bebês, é a mesma coisa que afi rmar que qual-quer profi ssional está apto a fazer implantes,

    ortodontia, grandes cirurgias, entre outros

    procedimentos.

    cuidados odontológicos para com o

    bebêbebêÉÉ comum ouvir o cirurgião den-tista orientar que as crianças devem ir ao consultório a partir dos 3 anos de idade, mas esse concei-to já mudou.A Odontologia para Bebês preconiza o início do tratamento preventivo na gestação, ou pelo menos a 1ª consulta logo após o nascimento da criança.Essa talvez seja a parte mais difícil da Odontologia para Bebês, pois os pais precisam ser reeducados para uma nova cultura de prevenção odonto-lógica, e é exatamente aí que entra a responsabilidade do profi ssional cirurgião dentista. Responsabilidade essa dos profi ssionais que atendem pacientes adultos (pais e mães), sendo ele clínico geral ou não.É através do tratamento educativo dos pais que se consegue fazer a preven-ção e manutenção da saúde bucal nas crianças. Na Odontologia para Bebês, além do conhecimento e habilidade técnica,

    é preciso ter um alto domínio psicológico e emocional para conse-guir executar o atendimento neces-sário ao paciente e ao mesmo tempo controlar a ansiedade e a angústia inevitável dos pais! O adulto tem trau-mas e medos e por isso entende que seu fi lho está passando pelos mesmos sofrimentos vivenciados por ele.

    E como sabemos, não basta ser es-pecialista.Deixar de indicar um profi ssional qualifi cado ou enganar o paciente com procedimentos inadequados e inefi cazes, gera prejuízos ao paciente e com o tempo compromete o nome do profi ssional. Precisamos começar a enxergar a Saúde como os Médicos. Não dá para fazer tudo bem feito. Só assim conseguiremos resgatar o res-peito dos nossos pacientes.

    Doe brinquedos novos e usados em bom

    estado de conservação, a partir de fevereiro de 2007, durante o ano de

    2007, na sede daAPCD Regional Saúde.Eles serão doados para

    crianças carentes.

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    Em comemoração ao Dia das Crianças, do Professor, Dia Nacional da Saúde Bucal e dos Cirurgiões-Dentistas, foi realizado este evento com a participação da Diretoria da APCD Regional Saúde, ocorrido no dia 19 de ou-tubro de 2007, na sede da APCD Regional Saúde. Com a participação de 250 crianças da Escola Municipal Jean Mermoz.

    Neste evento:• levantamento da saúde bucal CPOD; • aula didática sobre escovação; • fi lme educativo;• Kit de escovação doados pela Colgate; • Escovódromo; • Diploma de comparecimento;• Convite pais alunos; • Animação com palhaços ; • Transporte oferecido pela APCD Regional Saúde.

    CAMPANHA - BRILHE COM SEU

    SORRISO”SORRISO”“