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Análise do Desempenho 1T12

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Análise do Desempenho

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

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Índice Índice ....................................................................................................................................................... 2 Índice de Tabelas .................................................................................................................................... 4 Índice de Figuras ..................................................................................................................................... 7 Apresentação .......................................................................................................................................... 8

Destaques ........................................................................................................................................ 8 Acesso on-line .................................................................................................................................. 8

Sumário do Resultado ............................................................................................................................. 9 Resultado ............................................................................................................................................. 9 Guidance 2012 ..................................................................................................................................... 9 Basileia ........................................................................................................................................... 10 Retorno ao Acionista .......................................................................................................................... 10 Margem Financeira ............................................................................................................................ 12 Margem Gerencial e Spread .............................................................................................................. 13 Ativos ........................................................................................................................................... 14 Carteira de Crédito ............................................................................................................................. 14 Rendas de Tarifas .............................................................................................................................. 17 Despesas Administrativas .................................................................................................................. 18 Eficiência ........................................................................................................................................... 18 Seguridade ......................................................................................................................................... 18 Premissas do Guidance ..................................................................................................................... 19

1 - Informações Úteis ............................................................................................................................ 20 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas ............................................................................................ 24

2.1. Balanço Patrimonial Resumido ......................................................................................... 24 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário........................................................... 26 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações ............................................................... 27

2.3.1 Abertura das Realocações ................................................................................................ 28 2.3.2 Glossário ............................................................................................................................ 30

2.4. Composição Patrimonial .................................................................................................... 31 2.5. Composição do Resultado com Realocações ................................................................... 32

3 - Crédito .............................................................................................................................................. 33 3.1. Carteira de Crédito ............................................................................................................ 33

3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física ..................................................................................... 33 3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica.................................................................................. 35 3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios ................................................................................ 37

3.2. Risco de Crédito ................................................................................................................ 46 3.2.1. Carteira Total ................................................................................................................. 47 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 48 3.2.3. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica.............................................................................. 51 3.2.4. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 52 3.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e BV ................................................................................. 56 3.2.6. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 56

3.3. Concentração .................................................................................................................... 57 4 - Ativos de Liquidez ............................................................................................................................ 59 5 - Captações ........................................................................................................................................ 61 6 – Outros Componentes Patrimoniais ................................................................................................. 66

6.1. Impostos Diferidos ............................................................................................................. 66 6.2. Ativo Atuarial ...................................................................................................................... 67 6.3. Ágios sobre Investimentos ................................................................................................ 69 6.4. Ativos Intangíveis............................................................................................................... 70

7 - Resultado Financeiro ....................................................................................................................... 71 7.1. Análise das Aplicações ...................................................................................................... 71 7.2. Análise das Captações ...................................................................................................... 73 7.3. Análise Volume e Taxa ...................................................................................................... 73 7.4. Spread ............................................................................................................................... 74 7.5. Margem Financeira Bruta .................................................................................................. 75

8 - Negócios Não Financeiros ............................................................................................................... 76 8.1. Rendas de Tarifas ............................................................................................................. 76 8.2. Cartões .............................................................................................................................. 76 8.3. Seguridade ........................................................................................................................ 77

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8.4. Mercado de Capitais .......................................................................................................... 80 9 - Despesas Administrativas ................................................................................................................ 81

9.1. Recursos Humanos ........................................................................................................... 81 9.2. Estrutura Operacional ........................................................................................................ 81 9.3. Outras Informações do Resultado ..................................................................................... 84 9.4. Indicadores de Produtividade ............................................................................................ 85

10 - Gestão de Riscos ........................................................................................................................... 87 10.1. Gestão dos Riscos............................................................................................................. 87

10.1.1 Risco de Crédito .................................................................................................................. 87 10.1.2 Risco de Mercado ............................................................................................................... 87 10.1.3 Risco de Liquidez ................................................................................................................ 90 10.1.4 Risco Operacional ......................................................................................................... 93

10.2. Estrutura de Capital ........................................................................................................... 95 11. Investimentos Estratégicos ................................................................................................ 97

11.1 Informações ....................................................................................................................... 97 11.2. Banco Votorantim .............................................................................................................. 99 11.3. Banco Postal .................................................................................................................... 109 11.4 Internacionalização .......................................................................................................... 110

11.4.1 Aquisições ................................................................................................................... 110 12 - Série de Demonstrações Contábeis ............................................................................................ 112

12.1. Balanço Patrimonial Resumido ....................................................................................... 112 12.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário......................................................... 116 12.3. Demonstração do Resultado com Realocações ............................................................. 118

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Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance 2012 ........................................................................................................................ 9 Tabela 2. Itens Extraordinários ............................................................................................................. 10 Tabela 3. DRE com Realocações – Principais Linhas ......................................................................... 12 Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado .................................................................................... 12 Tabela 5. Composição da MFB ............................................................................................................ 13 Tabela 6. Margem Gerencial................................................................................................................. 13 Tabela 7. Spread Anualizado ................................................................................................................ 13 Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais ................................................................................................. 14 Tabela 9. Carteira de Crédito Ampliada ................................................................................................ 15 Tabela 10. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito .............................................................. 16 Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ................................................................... 17 Tabela 12. Carteira Renegociada ......................................................................................................... 17 Tabela 13. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros ............................................ 17 Tabela 14. Despesas Administrativas ................................................................................................... 18 Tabela 15. Índice de Seguridade Consolidado ..................................................................................... 19 Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ ................................................................................... 20 Tabela 17. Composição Acionária - % .................................................................................................. 21 Tabela 18. Dividendos e JCP - R$ milhões .......................................................................................... 21 Tabela 19. Indicadores de Mercado ..................................................................................................... 21 Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % .......................................................... 21 Tabela 21. Informações do BB ............................................................................................................. 22 Tabela 22. Ratings ................................................................................................................................ 23 Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade ................................................................................................... 23 Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ............................................................................... 24 Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo .......................................................................... 25 Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário ............................................................ 26 Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 27 Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 29 Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários ........ 30 Tabela 30. Composição Patrimonial – Ativo e Passivo ........................................................................ 31 Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações .................................................................... 32 Tabela 32. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 33 Tabela 33. Crédito SFN ........................................................................................................................ 33 Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Classificada e Resolução Bacen 3.533/08 .................. 34 Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Ampliada ...................................................................... 34 Tabela 36. Composição da Carteira de Crédito Consignado e Veículo Pessoa Física ....................... 34 Tabela 37. Total das Carteiras Adquiridas¹ .......................................................................................... 34 Tabela 38. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 35 Tabela 39. Detalhamento da Carteira de Crédito Consignado¹ ........................................................... 35 Tabela 40. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 35 Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 35 Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 36 Tabela 43. ACC/ACE - Volume Médio por Contrato ............................................................................. 36 Tabela 44. Crédito a MPE

por Setor de Atividade ................................................................................ 36

Tabela 45. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 36 Tabela 46. Exportações ........................................................................................................................ 38 Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Março/2012 ....................................... 38 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região ................................................................ 39 Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação¹ ....................................................... 39 Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito ................................................ 40 Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado ................................................ 40 Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente ...................................... 40 Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte ................................................................................... 41 Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios......................................................... 43 Tabela 55. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 43 Tabela 56. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................. 43 Tabela 57. Desembolsos por Finalidade .............................................................................................. 44 Tabela 58. Perfil das Contratações de Custeio – Safra 2011/2012 ..................................................... 44

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Tabela 59. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ................................................................... 46 Tabela 61. Índices de Atraso ................................................................................................................ 47 Tabela 62. Índice de Atraso Acima de 90 Dias - BB Conglomerado e BB sem BV ............................. 47 Tabela 63. Risco Médio da Carteira ..................................................................................................... 47 Tabela 64. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco ...................................................................... 48 Tabela 65. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco

1 ................................................. 48

Tabela 66. Movimentação da PCLD – Pessoa Física .......................................................................... 49 Tabela 67. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

1 .................................................................................. 51

Tabela 68. Movimentação da PCLD – Pessoal Jurídica ...................................................................... 52 Tabela 69. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco

1 .................................................. 52

Tabela 70. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco1 .......................... 53

Tabela 71. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Física ................................................ 53 Tabela 72. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco

1 ....................... 53

Tabela 73. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Jurídica ............................................. 54 Tabela 74. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio ............................................ 54 Tabela 75. Índices da Carteira de Agronegócios .................................................................................. 55 Tabela 76. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco............................................................. 56 Tabela 77. Carteira Banco Votorantim (50%) ....................................................................................... 56 Tabela 78. Carteira de Crédito Renegociada ....................................................................................... 56 Tabela 79. 100 Maiores Tomadores ..................................................................................................... 57 Tabela 80. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR ....................................................................... 57 Tabela 81. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ...................................................... 58 Tabela 82. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² ......................................................................... 59 Tabela 83. Composição dos Ativos ...................................................................................................... 59 Tabela 84. Carteira de Títulos por Categoria........................................................................................ 59 Tabela 85. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 59 Tabela 86. Saldo da Liquidez ............................................................................................................... 60 Tabela 87. Captações de Mercado ....................................................................................................... 61 Tabela 88. Captações no Exterior ........................................................................................................ 62 Tabela 89. Emissões no Exterior .......................................................................................................... 62 Tabela 90. Fontes e Usos ..................................................................................................................... 63 Tabela 91. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic ..................................................................................... 63 Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade ....................................................... 63 Tabela 93. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros .................................... 64 Tabela 94. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes ....................................... 64 Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo ............................................. 64 Tabela 96. Abertura do Crédito Tributário ............................................................................................ 66 Tabela 97. Abertura do Passivo Fiscal Diferido .................................................................................... 66 Tabela 98. Previ (Plano 1) – Efeitos da Contabilização Semestral ...................................................... 68 Tabela 99. Ágios nas aquisições de investimentos .............................................................................. 69 Tabela 100. Intangível ........................................................................................................................... 70 Tabela 101. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis ........................................................... 70 Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (trimestral) ...................................... 71 Tabela 103. Spread por Carteira .......................................................................................................... 71 Tabela 104. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários .................................................................... 72 Tabela 105. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................. 73 Tabela 106. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume./ Taxa (Trimestral) ......................... 74 Tabela 107. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 4T11 e 1T12 ........................ 74 Tabela 108. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................. 74 Tabela 109. Composição da Margem Financeira Bruta ....................................................................... 75 Tabela 110. Rendas de Tarifas ............................................................................................................. 76 Tabela 111. Base de Clientes ............................................................................................................... 76 Tabela 112. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação – 1T12 ........................... 78 Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade ............................................................... 79 Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado ................................................................................... 80 Tabela 115. Despesas de Pessoal ....................................................................................................... 81 Tabela 116. Outras Despesas Administrativas ..................................................................................... 82 Tabela 117. Rede de Distribuição Total ................................................................................................ 82 Tabela 118. Rede de Agências por Região .......................................................................................... 82 Tabela 119. Rede de Distribuição no Exterior ...................................................................................... 83 Tabela 120. Outras Receitas Operacionais .......................................................................................... 84 Tabela 121. Outras Despesas Operacionais ........................................................................................ 85 Tabela 122. Índices de Cobertura – sem Ítens Extraordinários............................................................ 85

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Tabela 123. Índices de Eficiência – sem Ítens Extraordinários ............................................................ 86 Tabela 124. Outros Indicadores de Produtividade ............................................................................... 86 Tabela 125. Balanço em Moedas Estrangeiras – Posição: 31/03/2012 ............................................... 88 Tabela 126. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – Posição: 31/03/2012 ................................. 90 Tabela 127. Acompanhamento das Perdas Operacionais ................................................................... 94 Tabela 128. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro* ............................................ 95 Tabela 129. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) .................. 96 Tabela 130. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco .............................................................. 96 Tabela 131. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio ....................................... 96 Tabela 132. Participação no capital das empresas .............................................................................. 97 Tabela 133. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário ....................... 100 Tabela 134. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .............................. 101 Tabela 135. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais ................................................................. 102 Tabela 136. Banco Votorantim – Carteira de Veículos ....................................................................... 102 Tabela 137. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Própria – Total ................................ 104 Tabela 138. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Própria por Nível de Risco – Total ................. 104 Tabela 139. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Total ......................... 105 Tabela 140. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Atacado* .................. 105 Tabela 141. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Varejo ...................... 105 Tabela 142. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Total .......... 106 Tabela 143. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Atacado* .... 106 Tabela 144. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Varejo ........ 106 Tabela 145. Banco Votorantim – Principais Indicadores de Produtividade ........................................ 107 Tabela 146. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais .......................................... 107 Tabela 147. Banco Votorantim – Índice de Basileia ........................................................................... 107 Tabela 148. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 111 Tabela 149. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 111 Tabela 150. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 111 Tabela 151. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 111 Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo – Série Trimestral ................................................................. 112 Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo – Série Anual ........................................................................ 113 Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo – Série Trimestral ............................................................. 114 Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo – Série Anual .................................................................... 115 Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado – Série Trimestral ........................................... 116 Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Trimestral ............................... 118 Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Anual ...................................... 119

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Índice de Figuras Figura 1. Índice de Basileia .................................................................................................................. 10 Figura 2. Lucro Líquido por Ação - R$ ................................................................................................. 11 Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ............................................................................. 11 Figura 4. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários - % .......................................................... 18 Figura 5. Balança Comercial (FOB) ..................................................................................................... 37 Figura 6. Produção vs. Área Plantada .................................................................................................. 38 Figura 7. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................... 41 Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos .............................................. 41 Figura 9. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação ................................................................. 42 Figura 10. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco ..................................... 44 Figura 11. Relação Preço/Custo de Soja e Milho ................................................................................ 45 Figura 12. Abertura das Provisões ....................................................................................................... 46 Figura 13. Vintage Trimestral ............................................................................................................... 50 Figura 14. Vintage Anual ...................................................................................................................... 50 Figura 15. Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I .................................... 51 Figura 16. Participação de Mercado das Captações do BB* ............................................................... 61 Figura 17. Administração de Recursos de Terceiros ........................................................................... 64 Figura 18. Evolução do Spread ............................................................................................................ 72 Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 73 Figura 20. Base e Faturamento de Cartões ......................................................................................... 77 Figura 21. Índice Combinado Ampliado ............................................................................................... 80 Figura 22. Evolução do Quadro de Pessoal ......................................................................................... 81 Figura 23. Terminais de Autoatendimento ........................................................................................... 84 Figura 24. Transações por Canal de Atendimento - % ........................................................................ 84 Figura 25. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 89 Figura 26. Ativos e Passivos por Indexador ......................................................................................... 89 Figura 27. Posição Líquida por Indexador ............................................................................................ 89 Figura 28. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional (Posição: último dia útil) ................................... 91 Figura 29. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira (Posição: último dia útil) .................................. 92 Figura 30. Indicador DRL...................................................................................................................... 93 Figura 31. Banco Votorantim – Originação (Financiamento de Veículos e Créditos Consignados) .. 103

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Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, performance dos papéis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas.

Destaques

1) A série histórica da Margem Financeira Bruta foi revisada desde o 1T11, em decorrência da contabilização das despesas com prêmios pagos a clientes por depósitos judiciais no grupo das Despesas de Captação de Mercado. Anteriormente, esses valores compunham as Outras Despesas Operacionais.

2) Desde o 4T11, a evidenciação da Margem Financeira Bruta foi reformulada para melhor detalhamento de sua composição.

3) No Capítulo 3, foram disponibilizadas informações sobre a carteira de crédito adquirida com coobrigação, aderente às determinações da Resolução CMN 3.533/08.

4) No Capítulo 6, os dados sobre a movimentação do Ativo Atuarial passam a ser evidenciados em série trimestral.

5) O relatório apresenta, no capítulo 11, dados sobre a carteira de crédito gerenciada, inadimplência e provisão, bem como ações de melhoria na gestão do Banco Votorantim.

Acesso on-line

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outras também estão disponíveis no site.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Sumário do Resultado

Resultado

Lucro Recorrente do BB atinge R$ 2,7 bi no 1T12

O Banco do Brasil registrou lucro recorrente de R$ 2.704 milhões no 1º trimestre de 2012, o que corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 19,7%. O desempenho do trimestre foi influenciado, principalmente, por incremento das operações de crédito e das receitas de tarifas bancárias por um lado, e, pela redução do montante contabilizado referente ao reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, menor desempenho das operações de crédito do Banco Votorantim acompanhado de elevação nas despesas com PCLD deste banco.

O lucro líquido, incluído os itens extraordinários, encerrou o 1T12 em R$ 2.502 milhões, desempenho que corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio de 18,1%.

Guidance 2012

A tabela a seguir apresenta o guidance para 2012. Os itens patrimoniais foram calculados a partir dos valores registrados em mar/12 contra mar/11. Já as linhas de resultado são calculadas pela razão entre o montante acumulado no 1T12 contra o 1T11. Ressalte-se que o guidance é elaborado para o ano e o acompanhamento trimestral pode ser prejudicado por sazonalidades ou eventos específicos do período em questão.

Tabela 1. Guidance 2012

Indicadores Realizado 2012 Estimativas 2012

RSPL Recorrente 19,7% 19% - 22%

Margem Financeira Bruta 11,8% 11% - 15%

Depósitos Totais 17,2% 14% - 18%

Carteira de Crédito - País¹ 16,4% 17% - 21%

PF¹ 14,2% 19% - 23%

PJ 17,0% 18% - 22%

Agronegócio 18,4% 9% - 12%

PCLD² 3,2% 3,1% - 3,5%

Rendas de Tarifas 23,0% 13% - 18%

Despesas Administrativas 16,4% 8% - 12%

Taxa de Imposto 26,1% 31% - 34%

(1) Considera créditos adquiridos com coobrigação, conforme Resolução CMN nº 3.533/2008 (2) despesas de PCLD dos últimos doze meses / carteira média do mesmo período.

As principais justificativas para os desvios no guidance 2012 são:

a) Carteira de Crédito (País) – menor demanda por crédito na economia;

b) Carteira de Crédito PF – menor demanda por crédito na economia e queda na originação de crédito para financiamento de veículos por parte do Banco Votorantim;

c) Carteira de Crédito PJ – parte da demanda por crédito das grandes empresas foi atendida por meio de títulos privados, como emissão de debentures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário, cujo crescimento em doze meses foi de 21,7%;

d) Carteira de Crédito de Agronegócios – elevada demanda, principalmente por médios/grandes produtores e cooperativas agrícolas;

e) Receita de Prestação de Serviços – ampliação do relacionamento com clientes, reflexo do programa de transformação do varejo (BB 2.0);

f) Despesas Administrativas – incorporação de operações, notadamente negócios com Mapfre, Banco Postal e Banco Patagonia, que ainda não eram consolidados no resultado do 1T11;

g) Taxa de Imposto – maior benefício fiscal de Juros sobre o Capital Próprio.

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Sumário do Resultado

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Ao final deste Sumário encontram-se as premissas utilizadas na elaboração do Guidance 2012.

Basileia

Índice de Basileia superior ao mínimo exigido

O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou o trimestre em 14,3%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central (11%). O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 19,4 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 176,4 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

Figura 1. Índice de Basileia

11,2 10,5 10,9

3,0 3,5 3,3

14,1 14,0 14,3

Mar/11 Dez/11 Mar/12

Nível I Nível II

No 1T12, o BB realizou duas emissões de bônus perpétuo no montante total de US$ 1,75 bilhão. Em jan/12 foi captado US$ 1,0 bilhão, e, em mar/12, US$ 750 milhões, ambas consideradas como capital nível I. Estas operações foram inovadoras uma vez que permitem que sua estrutura seja adequada a eventuais ajustes regulatórios decorrentes das regras de Basileia III. Foi a primeira vez que uma companhia latino-americana realizou esse tipo de emissão.

Efeitos Extraordinários

A tabela seguinte apresenta a descrição dos itens extraordinários que, no 1T12, agregaram R$ 201 milhões ao lucro recorrente do BB, montante líquido de imposto e participações estatutárias no lucro. No trimestre, apenas o valor referente aos planos econômicos foi tratado como item extraordinário.

Tabela 2. Itens Extraordinários

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Lucro Líquido Recorrente 2.923 3.025 2.704

(+) Efeitos Extraordinários do Período 10 (53) (201)

Planos Econômicos 17 (95) (362)

Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (8) 42 160

Lucro Líquido 2.932 2.972 2.502

Retorno ao Acionista

Lucro líquido por ação alcançou R$ 0,89

O lucro líquido por ação alcançou R$ 0,89 no 1T12, contra R$ 1,03 registrado no mesmo período do ano passado. A figura a seguir apresenta esse indicador.

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Figura 2. Lucro Líquido por Ação - R$

1,03 1,080,89

1T11 4T11 1T12

Remuneração aos acionistas de R$ 1,0 bilhão no 1T12

O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No 1T12 foi destinado R$ 1,0 bilhão em remuneração aos acionistas.

Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

0,4 0,4

0,2

0,70,8 0,8

1,21,2

1,0

1T11 4T11 1T12

Dividendos (R$ bilhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ bilhões)

Resultado impulsionado por receitas de crédito e tarifas

O desempenho das receitas financeiras com operações de crédito (observar tabela Composição da MFB a seguir), incremento de 16,9% no mesmo período comparativo, influenciou o desempenho da margem. Por outro lado, a alteração no mix das captações, aumento dos depósitos a prazo em detrimento aos demais, explica o crescimento das despesas de captação. Informações adicionais sobre as aplicações do Banco podem ser consultadas no capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho.

Com isso, a margem financeira bruta (MFB), diferença entre as receitas de intermediação financeira e as despesas de captação do Banco, encerrou o 1T12 com elevação tanto em relação ao 4T11 (0,5%), quanto sobre o 1T11 (11,8%), em linha com o Guidance 2012.

As receitas com tarifas encerraram o 1T12 com montante de R$ 5.051 milhões, desempenho 23,0% maior do que o verificado no 1T11 e 0,5% sobre o 4T11. A reformulação da estrutura de atendimento e a estratégia em rentabilizar a atual base de clientes do BB determinaram o bom desempenho desta linha.

Observou-se crescimento das despesas administrativas de 16,4% na comparação 1T12/1T11, mas decréscimo de 4,9% na comparação trimestral (1T12/4T11). Esta linha alcançou R$ 6.626 milhões no 1T12. Importante destacar que o crescimento observado em doze meses está influenciado pela incorporação de novas despesas decorrentes da parceria com o grupo Mapfre, aquisição societária

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Sumário do Resultado

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do Banco Patagonia e aquisição do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal. Esses itens somados acresceram aproximadamente R$ 360 milhões nas despesas.

A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção 2.3.1 do relatório Análise do Desempenho.

Tabela 3. DRE com Realocações – Principais Linhas

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Receitas da Intermediação Financeira 22.514 25.970 25.934 15,2 (0,1)

Operações de Crédito + Leasing 14.749 16.833 17.343 17,6 3,0

Resultado de Operações com TVM 6.133 7.189 7.004 14,2 (2,6)

Despesas da Intermediação Financeira¹ (12.640) (14.984) (14.896) 17,8 (0,6)

Margem Financeira Bruta 9.874 10.985 11.039 11,8 0,5

Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7

Margem Financeira Líquida 7.245 8.094 7.463 3,0 (7,8)

Rendas de Tarifas 4.108 5.027 5.051 23,0 0,5

Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap. 512 515 516 0,8 0,2

Margem de Contribuição 10.888 12.565 12.016 10,4 (4,4)

Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9)

Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6)

Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7)

Resultado Comercial 5.155 5.538 5.327 3,3 (3,8)

Demandas Cíveis (98) 275 (250) 155,2 -

Demandas Trabalhistas (79) (278) (238) 200,9 (14,4)

Outros Componentes do Resultado (158) (604) (720) 355,6 19,4

Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro 4.839 4.940 4.139 (14,5) (16,2)

Imposto de Renda e Contribuição Social (1.474) (1.425) (967) (34,4) (32,1)

Participações Estatutárias no Lucro (442) (450) (433) (2,1) (3,8)

Resultado Recorrente 2.923 3.025 2.704 (7,5) (10,6)

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais.

Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado

Indicadores - % 1T11 4T11 1T12

Spread Global¹ 5,7 5,6 5,4

Despesas de PCLD sobre Carteira² 3,0 3,1 3,2

Índice de Eficiência³ 40,9 42,9 45,2

Índice de Eficiência³ - em 12 meses % 41,8 42,1 43,2

RSPL Recorrente¹ 24,8 22,9 19,7

Taxa Efetiva de Imposto 33,5 31,7 26,1

(1) Indicadores anualizados. (2) Despesa de PCLD acumulada em 12 meses dividida pela carteira média do mesmo período. (3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período.

Margem Financeira

Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Por se tratar de recursos direcionados, com aplicações específicas em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, por exemplo, Finame, BNDES e FCO, as despesas com esses recursos foram apartadas das despesas financeiras de captação e alocadas na linha demais. As despesas financeiras compreendem, principalmente, despesas com depósitos a prazo e poupança.

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Tabela 5. Composição da MFB

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Margem Financeira Bruta 9.874 10.985 11.039 11,8 0,5

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 13.928 16.218 16.282 16,9 0,4

Despesa Financeira de Captação (5.909) (7.208) (7.170) 21,3 (0,5)

Recuperação de Crédito 855 851 750 (12,3) (11,9)

Resultado de Tesouraria 2.088 2.197 2.106 0,9 (4,1)

Demais (1.087) (1.073) (929) (14,5) (13,4)

Margem Gerencial e Spread

A tabela a seguir apresenta a margem gerencial do BB proveniente de operações de crédito e depósitos. No cálculo de cada linha faz-se a diferença entre a receita/despesa financeira e o respectivo custo/receita de oportunidade de cada linha, como por exemplo: TMS, Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou Taxa Referencial de Juros (TR).

Tabela 6. Margem Gerencial

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Operações de Crédito 7.110 8.244 8.207 15,4 (0,5)

Pessoa Física 4.097 4.560 4.430 8,1 (2,9)

Pessoa Jurídica 2.019 2.340 2.479 22,7 5,9

Agronegócios 994 1.344 1.298 30,6 (3,4)

Depósitos 1.404 1.290 1.253 (10,8) (2,9)

Depósitos a prazo 840 778 764 (9,0) (1,7)

Depósitos à vista 379 348 318 (16,0) (8,6)

Depósitos de Poupança 185 164 170 (8,0) 3,8

A carteira de crédito PF do BB é concentrada em linhas de crédito de CDC salário, crédito consignado, financiamento a veículos e imobiliário que juntas responderam por 80% do total. Tradicionalmente, essas linhas possuem spreads mais baixos que as demais linhas de crédito Pessoa Física.

A variação do spread das operações do agronegócio, diminuição de 60 pontos base na comparação 1T12/4T11, está influenciada pela diminuição das receitas relacionadas ao fator de ponderação que alcançaram R$ 104 milhões no 1T12 contra R$ 170 milhões no 4T11. Isso ocorreu, pois a remuneração do crédito por esse fator somente está definida para contratação de recursos da Safra 2010/2011. Informações adicionais sobre o desempenho do agronegócio do Banco podem ser consultadas no capítulo 3 do relatório Análise do Desempenho.

O “Spread Global Ajustado pelo Risco” é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis, ou seja, considera as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. A tabela seguinte apresenta o desempenho dos índices de spread do BB.

Tabela 7. Spread Anualizado

% 1T11 4T11 1T12

Operações de Crédito 8,7 9,0 8,9

Pessoa Física 15,1 15,5 15,3

Pessoa Jurídica 5,8 6,1 6,2

Agronegócios 5,1 6,1 5,5

Depósitos 1,7 1,4 1,3

Depósitos a prazo 1,9 1,4 1,3

Depósitos à vista 3,1 3,1 3,0

Depósitos de Poupança 0,8 0,7 0,7

Spread Global 5,7 5,6 5,4

Spread Ajustado pelo risco 4,2 4,1 3,7

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Sumário do Resultado

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Ativos

Ativos totais superam R$ 1 trilhão

Os ativos totais do Banco do Brasil alcançaram, em mar/12, a marca de R$ 1 trilhão, o que corresponde a crescimento de 16,0% sobre mar/11. As principais linhas do ativo são as operações de crédito, TVM e as aplicações interfinanceiras de liquidez que responderam por 55,1% do total de ativos do BB em mar/12. Em se tratando dos passivos destacam-se as captações em depósitos que representam 44,5% do passivo total. A tabela a seguir apresenta os principais itens do Balanço Patrimonial.

Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais

Var. %

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos Totais 866.636 981.230 1.004.971 16,0 2,4

Carteira de Crédito Ampliada ¹ 397.516 465.093 473.111 19,0 1,7

Títulos e Valores Mobiliários 146.500 168.230 155.983 6,5 (7,3)

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 146.458 166.288 183.015 25,0 10,1

Depósitos 381.170 442.386 446.870 17,2 1,0

à Vista 59.553 62.016 60.659 1,9 (2,2)

de Poupança 90.516 100.110 101.815 12,5 1,7

Interf inanceiros 12.069 14.450 14.272 18,3 (1,2)

a Prazo 219.031 265.809 270.123 23,3 1,6

Captações no Mercado Aberto 180.112 195.175 199.811 10,9 2,4

Patrimônio Líquido 52.120 58.416 60.051 15,2 2,8

(1) inclui garantias prestadas e TVM privados

Carteira de Crédito

Carteira de Crédito supera R$ 473 bilhões

A carteira de crédito ampliada, que considera as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ 473.111 milhões, crescimento de 1,7% no trimestre e de 19,0% em doze meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito foi de 19,2% em março de 2012.

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Tabela 9. Carteira de Crédito Ampliada

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/Mar/11 s/Dez/11

Carteira de Crédito Classificada (a) 364.659 100,0 422.989 100,0 430.748 100,0 18,1 1,8

País 342.526 93,9 390.508 92,3 397.195 92,2 16,0 1,7

Pessoa Física 116.487 31,9 130.561 30,9 131.588 30,5 13,0 0,8

CDC Consignação 46.028 12,6 51.246 12,1 51.809 12,0 12,6 1,1

CDC Salário 13.814 3,8 15.327 3,6 16.121 3,7 16,7 5,2

Financiamento a Veículos 28.613 7,8 31.329 7,4 30.182 7,0 5,5 (3,7)

Financiamento Imobiliário 3.427 0,9 6.035 1,4 6.828 1,6 99,2 13,1

Cartão de Crédito 11.181 3,1 13.193 3,1 13.039 3,0 16,6 (1,2)

Cheque Especial 3.094 0,8 2.554 0,6 3.081 0,7 (0,4) 20,6

Demais 10.330 2,8 10.877 2,6 10.528 2,4 1,9 (3,2)

Pessoa Jurídica 148.637 40,8 171.290 40,5 173.948 40,4 17,0 1,6

MPE¹ 56.500 15,5 68.062 16,1 70.242 16,3 24,3 3,2

Médias e Grandes 92.137 25,3 103.228 24,4 103.706 24,1 12,6 0,5

Agronegócio 77.403 21,2 88.658 21,0 91.658 21,3 18,4 3,4

Pessoa Física 49.536 13,6 57.194 13,5 59.485 13,8 20,1 4,0

Pessoa Jurídica 27.867 7,6 31.465 7,4 32.174 7,5 15,5 2,3

Exterior 22.132 6,1 32.480 7,7 33.553 7,8 51,6 3,3

TVM Priv. Garant. e Res. 3533/08 (b) 32.858 42.104 42.362 28,9 0,6

Carteira de Crédito Ampliada² (a + b) 397.516 100,0 465.093 100,0 473.111 100,0 19,0 1,7

Pessoa Física³ 116.487 29,3 130.589 28,1 133.008 28,1 14,2 1,9

Pessoa Jurídica 179.391 45,1 210.167 45,2 211.380 44,7 17,8 0,6

Agronegócio 78.263 19,7 89.361 19,2 92.448 19,5 18,1 3,5

Exterior 23.375 5,9 34.976 7,5 36.274 7,7 55,2 3,7

1 - A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. 2 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação (Resolução CMN 3.533/08). 3 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08.

Carteira de Crédito PF amparada em linhas de menor risco

O BB consolida sua participação de mercado no segmento de crédito consignado em patamares acima de 30% (31,8% em mar/12). Do montante de R$ 52.605 milhões, posição da carteira de consignado em mar/12, 94,7% refere-se a empréstimos para servidores públicos e beneficiários do INSS.

Com desempenho consistente desde o inicio das operações, no 2T08, o crédito imobiliário PF encerrou mar/12 com montante de R$ 6.828 milhões, incremento de 13,1% no trimestre e de 99,2% quando comparado a igual período de 2011. A participação de mercado neste segmento atingiu 3,2% em mar/12. O volume desembolsado no 1T12 foi de R$ 975 milhões, contra R$ 576 milhões liberados no 1T11. Já para as pessoas jurídicas o desembolso foi de R$ 357 milhões no 1T12 e o saldo da carteira alcançou os R$ 1.798 milhões.

Carteira de Crédito PJ impulsionada pelas MPE

O desempenho do crédito destinado às micro e pequenas empresas neste trimestre foi amparado por linhas de investimento, saldo de R$ 20.137 milhões e cujo crescimento foi de 27,8% na comparação com mar/11 e 9,7% contra o dez/11. Essa linha representa 29% do total da carteira de MPE (R$ 70.242 milhões). O BB utilizou Fundo de Garantia de Operações (FGO) para permitir maior acesso ao crédito para MPE e reduzir o custo para o tomador final. Outro mecanismo que auxilia a contratação de operações de financiamentos de investimento é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Esse fundo é constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e complementa em até 80% o valor das garantias necessárias para a contratação de operações com empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões.

Considerando a carteira de crédito ampliada às pessoas jurídicas, observou-se saldo de R$ 211.380 milhões, incremento de 17,8% em relação a mar/11.

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Sumário do Resultado

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Em relação a carteira de crédito do agronegócio, destaque para as linhas de Pronaf/Pronamp que atingiram R$ 28.687 milhões, incremento de 25,5% sobre mar/11 e 5,5% sobre dez/11. Esse desempenho está influenciado, principalmente, por alterações nas condições de crédito do Pronamp, o que expandiu o público alvo para essa linha de crédito. O crédito destinado às pessoas físicas cresceu 4,0% na relação mar/12/mar/11 alcançando saldo de R$ 59.485 milhões. Já a carteira de agronegócio PJ alcançou saldo de R$ 32.174 milhões.

A utilização de mitigadores para amparar as operações de custeio da atual safra, 2011/2012, encerrou mar/12 em 53%, ou seja, R$ 6.292 milhões.

Importante destacar que a inadimplência da carteira de agronegócio permanece em patamares baixos. Em mar/12, observou-se percentual de 0,6% no indicador que mede o atraso das operações vencidas a mais de 90 dias.

Inadimplência sob controle

A inadimplência do Banco do Brasil permaneceu sob controle no 1T12. O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias (razão entre o crédito vencido há mais de 90 dias e a carteira de crédito) encerrou mar/12 em 2,2%. Comparando esse indicador com o verificado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), de 3,7%, percebe-se que a inadimplência do BB se mantem em patamares baixos.

Ao comparar as operações classificadas por níveis de risco, o BB também apresenta uma estrutura de crédito melhor que o SFN. As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C encerraram mar/12 em 93,8% do total da carteira, contra 92,1% observados no SFN. A tabela seguinte apresenta os indicadores de qualidade da carteira de crédito.

Tabela 10. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito

% Mar/11 Dez/11 Mar/12

Operações Vencidas + 15 dias/Total da Carteira 4,0 3,6 3,9

Operações Vencidas 15-59 dias/Total da Carteira 1,5 1,1 1,3

Operações Vencidas + 60 dias/Total da Carteira 2,5 2,5 2,6

Operações Vencidas 15-89 dias/Total da Carteira 1,9 1,5 1,8

Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira 2,1 2,1 2,2

Operações de Risco AA - C / Total da Carteira 93,8 93,9 93,8

Provisão/Carteira de Crédito 4,7 4,5 4,5

Provisão PF/Carteira de Crédito 6,7 6,8 6,8

Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,1 3,1 3,2

Provisão/Operações Vencidas + 60dias 185,2 180,4 171,6

Provisão/Operações Vencidas + 90dias 221,8 215,6 210,6

Risco Médio BB 4,2 4,1 4,1

Risco Médio – SFN 5,5 5,7 5,7

Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 3,2 3,6 3,7

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) aumentaram 36,0% em relação ao 1T11. Parte desta elevação é explicada pelo crescimento da carteira de crédito (classificada) de 18,1% no mesmo período. Outro aspecto importante foi a elevação das despesas de PCLD do Banco Votorantim que passaram de R$ 213 milhões no 1T11 para R$ 794 milhões neste trimestre, crescimento de 272% no período. O indicador que mede as despesas sobre carteira apresentou no 1T12 variação de 10 pontos base frente ao 1T11.

Caso sejam desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 19,7% na comparação 1T12/1T11, percentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período (15,1%).

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.629) (2.892) (3.576)

(B) Despesas de PCLD - 12 Meses (10.278) (11.827) (12.773)

(C) Carteira de Crédito 364.659 422.989 430.748

(D) Média da Carteira - 3 Meses 361.964 412.439 424.881

(E) Média da Carteira - 12 Meses 338.575 383.408 398.411

Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,7 0,7 0,8

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,0 3,1 3,2

O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 19.573 milhões, o que proporciona cobertura de 210,6% das operações vencidas há mais de 90 dias, percentual superior ao verificado no SFN que alcançou 152,3% em mar/12.

A tabela seguinte mostra a carteira de crédito renegociada de operações em atraso. Destaque para o índice de cobertura que alcançou 329,0% em mar/12, ante 272,6% em dez/11.

Tabela 12. Carteira Renegociada

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12

Carteira de Crédito Renegociada¹ 7.765 6.991 6.902

Saldo de Provisão 1.985 1.606 1.501

Inadimplência + 90 dias 698 589 456

Provisão/Carteira - % 25,6 23,0 21,7

Inadimplência + 90 dias/Carteira - % 9,0 8,4 6,6

Índice de Cobertura - % 284,5 272,6 329,0 (1) refere-se à carteira de crédito renegociada de operações em atraso.

Rendas de Tarifas

Receitas com Tarifas avançam e atingem R$ 5,1 bilhões no 1T12

Após o inicio do projeto para a reestruturação de atuação no segmento de varejo, com foco no atendimento e rentabilização da base de clientes, bem como a reorganização societária na área de seguridade, as receitas de tarifas avançaram 23,0% na comparação 1T12-1T11 e atingiram R$ 5.051 milhões. O destaque do trimestre foram as receitas de administração de fundos com incremento de 20,9% na comparação 1T12/1T11 e 6,6% sobre o 4T11.

O indicador que mede a razão entre as receitas comerciais (soma da MFB, renda de tarifas e resultado das operações com seguros) e a base média de clientes chegou em R$ 294,1 neste trimestre. Esse índice mostra, em média, o valor gerado de negócio por cliente.

Tabela 13. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Rendas de Tarifas 4.108 5.027 5.051 23,0 0,5

Conta Corrente 870 1.136 1.101 26,5 (3,1)

Cartão de Crédito/Débito 907 1.084 1.075 18,5 (0,8)

Administração de Fundos 730 829 883 20,9 6,6

Operações de Crédito 388 496 479 23,6 (3,4)

Cobrança 292 321 324 11,0 0,8

Seguros, Previdência e Capitalização 130 122 150 14,8 22,2

Arrecadações 173 195 204 17,9 4,4

Interbancária 144 168 169 17,7 0,7

Rendas de Mercado de Capitais 95 96 107 12,9 12,0

Outros 379 580 560 47,8 (3,4)

Res. de Op. com Seguros, Prev. e Capitalização 512 515 516 0,8 0,2

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Sumário do Resultado

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Despesas Administrativas

Despesas Administrativas recuam 4,9% em relação ao 4T11

No 1T12, esses gastos somaram R$ 6.626 milhões, crescimento de 16,4% sobre o ano anterior, mas com recuo de 4,9% contra o 4T11. Essas despesas abrangem os gastos com pessoal e as outras despesas administrativas.

Na comparação 1T12/1T11, o crescimento das despesas administrativas está influenciado pela incorporação de novas despesas que decorrem de: (i) parceria com o grupo Mapfre; (ii) aquisição societária do Banco Patagonia; e, (iii) aquisição do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal. Esses itens somados incrementaram aproximadamente R$ 316 milhões nas despesas administrativas do 1T12, dos quais R$ 118 milhões referem-se à despesa de pessoal.

O decréscimo verificado na comparação 1T12/4T11, deveu-se, sobretudo, pela maior concentração de funcionários em férias no 1T12, o que impacta negativamente a linha de despesas de pessoal e a sazonalidade dos finais de ano.

Tabela 14. Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9)

Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6)

Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7)

Eficiência

O índice de eficiência, razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais encerrou o 1T12 em 45,1%. Alguns efeitos explicam o desempenho observado: (i) redução do montante contabilizado referente ao reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ; (ii) despesas decorrentes da operação com o Banco Postal que não integravam as demonstrações contábeis no primeiro semestre de 2011.

Figura 4. Índices de Eficiência – sem Itens Extraordinários - %

41,8 42,1 43,2

1T11 4T11 1T12

Índice de Eficiência (acumulado 12 meses) - %

40,9 42,945,2

1T11 4T11 1T12

Índice de Eficiência - %

Seguridade

Resultado de Seguridade

O índice de seguridade, que mede a participação do segmento de seguros no resultado recorrente do BB, vem em crescimento e passou de 12,7% em mar/11 para 15,8% em mar/12. A tabela a seguir apresenta a composição do resultado de seguridade bem como o índice de seguridade.

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Tabela 15. Índice de Seguridade Consolidado

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Resultado de Seguridade 370 422 427 15,4 1,3

Receita Líquida de Corretagem 79 100 103 30,6 2,8

Receita Líquida de Tarifas de Serviços 65 61 77 17,7 26,3

Equivalência Patrimonial 226 261 248 9,5 (5,1)

Lucro Recorrente do BB 2.923 3.025 2.704 (7,5) (10,6)

Índice de Seguridade - % 12,7 13,9 15,8

Premissas do Guidance

As estimativas para 2012 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas:

Premissas influenciadas pela administração:

1. Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas;

2. Ampliação da rede de atendimento, da base com novos clientes e rentabilização de clientes já existentes, a partir da parceria com o Banco Postal;

3. Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas que possam a ser firmadas para exploração de segmentos específicos;

4. Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios;

5. Reajustes nos contratos com fornecedores e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado;

6. Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009.

Premissas que escapam ao controle da administração:

1. Baixo crescimento das economias desenvolvidas em 2012;

2. Maior resistência, mas não imunidade, da economia brasileira a choques externos;

3. Ambiente político sem ruptura institucional;

4. Manutenção rating soberano do Brasil no status de grau de investimento;

5. Manutenção da atual arquitetura da política macroeconômica doméstica: câmbio flutuante, metas para a inflação (âncora nominal) e disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB);

6. Evolução da balança comercial brasileira e seus efeitos na carteira de comércio exterior;

7. Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial);

8. Evolução das taxas de juros, câmbio, inflação e PIB de acordo com o consenso de mercado;

9. Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos públicos e privados;

10. Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco e à legislação trabalhista e previdenciária;

11. Alteração nas regras de consumo de capital e nas alíquotas de recolhimento compulsório – medidas macroprudenciais;

12. Implementação de recomendações de Basileia III;

13. Diretrizes do Plano de safra 2012/2013.

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Capítulo 1 – Informações Úteis

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1 - Informações Úteis

Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹

2008 2009 2010 2011 1T12

Atividade Econômica

PIB (variação % em 12 meses) 5,2 (0,6) 7,5 2,7 ND

Consumo das Famílias 5,7 4,2 7,0 4,1 ND

Consumo do Governo 3,2 3,1 4,2 1,9 ND

Formação Bruta do Capital Fixo 13,6 (6,7) 21,3 4,7 ND

Exportações 0,5 (9,1) 11,5 4,5 ND

Importações 15,4 (7,6) 35,8 9,8 ND

Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,6 79,9 82,3 82,3 ND

PEA (Variação % em 12 meses) 2,0 0,6 1,8 1,1 ND

Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 7,9 8,1 6,7 6,0 5,8

Emprego Formal – criação líquida em 12 meses (mil empregos) 1.452,2 995,1 2.524,3 1.566,0 1.422,0

Produção Industrial (variação % em 12 meses) 3,1 (7,4) 10,5 0,3 ND

Setor Externo

Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,7) (1,5) (2,2) (2,1) (2,0)

Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 45,1 25,9 48,5 66,7 15,0

Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo f inal de período) 206,8 239,1 288,6 352,0 365,2

Risco País (pontos – f inal de período) 430,0 197,0 189,0 223,0 177,0

Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 24,7 25,3 20,1 29,8 2,4

Exportações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 197,9 153,0 201,9 256,0 55,1

Importações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 173,2 127,6 181,8 226,2 52,6

Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - f im de período) 2,3370 1,7412 1,6662 1,8758 1,8221

Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 31,9 (25,5) (4,3) 12,6 11,9

Indicadores Monetários

IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 9,1 (1,4) 11,3 5,0 3,3

IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 3,2

IPCA – IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,2

Selic (% - f im de período) 13,75 8,75 10,75 11,00 9,75

Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 12,5 9,9 9,8 11,6 11,4

TR Acumulado (exBTN) (% acumulado em 12 meses) 1,8 0,7 0,8 1,3 1,3

TJLP - IBGE (% - f im de período) 6,3 6,0 6,0 6,0 6,0

Libor (% - f im de período) 3,9 0,3 0,3 0,4 0,6

Finanças Públicas

Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,4 2,0 2,8 3,1 3,2

DBSP (% PIB) 57,4 62,0 54,7 54,2 56,3

DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 38,5 42,8 40,2 36,4 36,6

Indicadores de Crédito

Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 1.227,3 1.414,3 1.705,9 2.029,6 2.069,7

Pessoa Física (R$ bilhões) 532,3 635,9 778,2 940,2 970,4

Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 695,0 778,4 927,7 1.089,5 1.099,3

Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 41,3 44,4 45,2 49,0 49,3

Endividamento Familiar (%) 33,2 36,7 38,7 39,8 ND

Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,2 4,3 3,2 3,6 3,7

PF² 8,0 7,7 5,7 7,3 7,4

PJ² 1,8 3,8 3,5 3,9 4,1

Taxa de aplicação Total (% a.a.)² 43,3 34,3 35,0 37,1 37,3

PF 57,9 42,7 40,6 43,8 44,4

PJ 30,7 25,5 27,9 28,2 27,7

Spread Total (% a.a.)² 30,7 24,4 23,5 26,9 28,0

PF 45,0 31,6 28,5 33,7 35,1

PJ 18,4 16,5 17,0 17,9 18,4

Prazo médio (em meses)²

PF 16,3 16,8 18,7 20,0 20,2

PJ 10,1 9,5 13,3 13,4 13,5

(1) Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. (2) Operações de crédito referenciais para taxa de juros.

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Tabela 17. Composição Acionária - %

Acionistas Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

União Federal 59,2 59,2 59,2 59,1 59,1

Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4

BNDESPar 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1

Ações em Tesouraria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Free Float 30,4 30,4 30,4 30,4 30,4

Pessoas Físicas 5,7 5,7 5,7 6,2 5,7

Pessoas Jurídicas 8,3 8,2 8,7 8,7 7,2

Capital Estrangeiro 16,4 16,5 15,9 15,5 17,5

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Tabela 18. Dividendos e JCP - R$ milhões

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

União Federal 694,2 788,4 684,5 731,2 603,7

Previ 121,7 138,2 119,9 128,2 105,9

BNDES 0,1 0,1 0,1 1,6 1,3

Pessoas Físicas 67,3 76,3 66,5 76,8 57,9

Pessoas Jurídicas 97,9 109,7 101,2 107,7 74,0

Capital Estrangeiro 191,8 219,3 184,4 191,9 178,9

Total 1.172,9 1.332,0 1.156,5 1.237,5 1.021,8

Tabela 19. Indicadores de Mercado

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Lucro Líquido por Ação - R$ 1,03 1,16 1,01 1,08 0,89

Preço / Lucro 12 meses 6,88 6,21 5,40 5,60 6,36

Preço / Valor Patrimonial 1,62 1,47 1,25 1,16 1,24

Capitalização de Mercado - R$ milhões 84.535 80.100 71.061 67.910 74.358

Valor Patrimonial - BBAS3 18,22 19,09 19,82 20,39 20,96

Cotação BBAS3 - R$ 29,55 28,00 24,84 23,70 25,95

Variação no Período - % (6,0) (5,2) (11,3) (4,6) 9,5

Dividend Yield - %¹ 5,8 6,4 7,4 7,2 6,4

(1) Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado

Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %

Jan/11 -

Abr/11

Mai/11 -

Ago/11

Set/11 -

Dez/11

Jan/12 -

Abr/12

Mai/12 -

Ago/12

Índice Bovespa - Ibovespa 2,735 3,105 3,136 3,170 3,199

Índice Brasil - IBrX 2,561 2,445 2,627 2,215 2,136

Índice Brasil 50 - IBrX - 50 3,011 2,951 3,186 2,697 2,587

Índice Carbono Eficiente - ICO2 4,869 4,754 5,236 4,604 4,373

Índice Financeiro - IFNC 12,833 12,592 13,379 11,186 10,956

Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 3,355 3,126 3,327 2,835 2,693

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC 4,461 4,236 4,396 3,769 3,457

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,676 1,636 1,85 1,438 1,529

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 4,265 4,032 4,271 3,577 3,365

Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,666 2,541 2,735 2,301 2,212

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Capítulo 1 – Informações Úteis

22

Tabela 21. Informações do BB

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Itens Patrimoniais – R$ bilhões

Ativos 866,6 904,1 949,8 981,2 1.005,0

Patrimônio Líquido 52,1 54,6 56,7 58,4 60,1

Carteira de Crédito 364,7 383,4 402,6 423,0 430,7

Carteira de Crédito Ampliada¹ 397,5 422,4 441,6 465,1 473,1

Depósitos 381,2 396,2 419,5 442,4 446,9

à Vista 59,6 61,1 57,6 62,0 60,7

De Poupança 90,5 89,2 95,5 100,1 101,8

a Prazo 219,0 234,2 252,8 265,8 270,1

Rentabilidade

Lucro Líquido por Ação - R$ 1,03 1,16 1,01 1,08 0,89

Lucro Recorrente por Ação - R$ 1,02 1,13 0,90 1,06 0,94

Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 24,9 27,5 22,6 22,5 18,1

Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio – An. % 24,8 26,6 20,0 22,9 19,7

Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,4 1,5 1,3 1,3 1,0

Spread – An. % 5,7 5,7 5,5 5,6 5,4

Produtividade

Eficiência² - % 40,9 39,7 44,9 42,9 45,2

Eficiência Acumulada em 12 meses² - % 41,8 41,1 41,1 42,1 43,2

RPS / Despesas de Pessoal² - % 127,4 130,5 122,6 118,8 128,5

RPS / Despesas Administrativas² - % 70,0 72,2 70,5 72,1 71,0

Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ 27.085 28.843 31.213 34.812 32.291

Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17 18 18 18 17

Contas Corrente por Colaborador 292 291 290 295 300

Ativos por Colaborador – R$ mil 7.174 7.386 7.700 8.018 8.252

Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 19,8 20,8 21,9 22,5 23,1

Qualidade da Carteira de Crédito

Provisão / Carteira de Crédito - % 4,7 4,6 4,6 4,5 4,5

Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 221,8 226,5 219,4 215,6 210,6

Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,3 95,4 95,4 95,5 95,5

Estrutura de Capital

Alavancagem (vezes) 16,6 16,6 16,7 16,8 16,7

Índice de Basileia- % 14,1 14,4 13,9 14,0 14,3

Nível I 11,2 11,1 10,6 10,5 10,9

Nível II 3,0 3,3 3,3 3,5 3,3

Quantidade Total de Ações - milhões 2.861 2.861 2.861 2.865 2.865

Dados Estruturais

Agências 5.103 5.094 5.138 5.263 5.266

Total de Pontos de Atendimento 18.450 18.445 18.363 18.765 18.655

Base de Clientes – mil 54.967 55.216 55.609 56.001 56.921

Total de Contas Corrente – mil 35.304 35.596 35.798 36.121 36.539

Pessoa Física – mil 33.128 33.405 33.588 33.875 34.261

Pessoa Jurídica – mil 2.176 2.191 2.210 2.247 2.278

Total de Contas de Poupança – mil 23.536 23.984 24.113 24.709 24.910

Colaboradores 120.797 122.409 123.344 122.377 121.778

Funcionários 111.224 112.913 113.594 113.810 113.404

Estagiários 9.573 9.496 9.750 8.567 8.374

Participação de Mercado

Ativos 20,9 21,0 20,9 21,3 ND

Depósitos 26,0 26,2 26,4 27,1 ND

Repasses BNDES 17,9 18,3 17,9 21,5 24,7

Crédito 19,5 19,5 19,3 19,2 19,2

Agronegócio 60,8 62,2 61,4 63,1 63,7

Administração de Recursos de Terceiros 22,0 22,3 22,0 21,6 21,3

Faturamento de Cartão de Crédito 20,9 21,1 21,1 20,7 21,3

Câmbio de Importação 23,9 22,2 22,6 20,2 20,1

Câmbio de Exportação 31,3 29,5 30,0 26,5 26,7

(1) Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. (2) Sem Items Extraordinários ND – Não Disponível

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

23

Tabela 22. Ratings

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Ratings Globais

Fitch Ratings

Individual¹ C / D C / D C / D C / D -

Viabilidade¹ - - - - bb+

Curto Prazo em Moeda Local F2 F2 F2 F2 F2

Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB

Curto Prazo em Moeda Estrangeira F2 F2 F2 F2 F2

Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB

Moody's

Força Financeira C+ C+ C+ C+ C+

Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1

Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-3 P-2 P-2 P-2 P-2

Dívida de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa2 Baa1 Baa1 Baa1 Baa1

Depósitos de Longo Prazo em Moeda Local A2 A2 A2 A2 A2

Depósitos de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2

Standard & Poor's

Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB BBB

Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB BBB

Ratings Nacionais

Fitch Ratings

Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)

Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra)

Moody's

Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1

Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br

(1) O rating Individual da Fitch Ratings foi substituído pelo de Viabilidade que mensura, basicamente, as mesmas características de risco.

Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Compulsório/Exigibilidade

Depósitos à Vista

Alíquota (1) 43% 43% 43% 43% 43%

Adicional (2) 12% 12% 12% 12% 12%

Exigibilidade* (3) 29% 29% 28% 28% 28%

Exigibilidade (microfinanças) (4) 2% 2% 2% 2% 2%

Livre 14% 14% 15% 15% 15%

Depósitos de Poupança

Alíquota (5) 16% 17% 17% 17% 17%

Adicional (6) 10% 10% 10% 10% 10%

Exigibilidade* (7) 69% 69% 68% 68% 68%

Livre 5% 4% 5% 5% 5%

Depósitos a Prazo

Alíquota (8) 20% 20% 20% 20% 20%

Adicional (9) 12% 12% 12% 12% 12%

Livre 68% 68% 68% 68% 68%

Depósitos Judiciais

Alíquota (10) 0% 0% 0% 0% 0%

Livre 100% 100% 100% 100% 100%

*No BB, as exigibilidades são aplicadas no Crédito Rural. (1) Até 21/06/2010: alíquota de 42% (Circular Bacen 3.413 de 14/10/2008); De 28/06/2010 até 02/07/2012: alíquota de 43%; De 09/07/2012 a16/06/2014: alíquota de 44%; A partir de 23/06/2014: alíquota de 45% (Circular Bacen 3.497 de 24/06/2010). (2) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular Bacen 3.486 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular Bacen 3.514 de 03/12/2010). (3) Até 30/06/2010: 30%; de 01/07/2010 até 30/06/2011: 29%; de 01/07/2011 até 30/06/2012; 28%; de 01/07/2012 até 30/06/2013: 27%; de 01/07/2013 até 30/06/2014: 26%; a partir de 01/07/2014: 25% (MCR 6-2 alterado pela Resolução Bacen 3.746 de 30/06/2009). (4) Resolução Bacen 3.422, de 30/11/2006. (5) Até 25/06/2010: alíquota de 15%; de 28/06/2010 até 24/06/2011: alíquota de 16%; De 27/06/2011 até 29/06/2012: alíquota de 17%; De 02/07/2012 até 28/06/2013: alíquota de 18%; De 01/07/2013 até 27/06/2014: 19%; A partir de 30/06/0214 até 26/06/2015: 20% (Resolução Bacen 3.705 de 26/03/2009). (6) Circular Bacen 3.486, de 24/02/2010. (7) Até 30/06/2010: 70%; de 01/07/2010 a 30/06/2011: 69%; De 01/07/2011 a 30/06/2012: 68%; De 01/07/2012 a 30/06/2013: 67%; De 01/07/2013 a 30/06/2014: 66%; A partir de 01/07/0214 até 30/06/2015: 65% (Resolução Bacen 3.705 de 26/03/2009). (8) Até 05/12/2010: alíquota de 15% (Circular Bacen 3.485 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 20% (Circular Bacen 3.513 de 03/12/2010). (9) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular Bacen 3.486 de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular Bacen 3.514 de 03/12/2010). (10) Circular Bacen 3.223, de 06/02/2004.

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Capítulo 2 – Demonstrações Contábeis Resumidas

24

2 - Demonstrações Contábeis Resumidas

2.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

ATIVO 866.636 981.230 1.004.971 16,0 2,4

Circulante e Não Circulante 847.361 957.800 982.042 15,9 2,5

Disponibilidades 12.575 10.034 14.983 19,2 49,3

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 146.458 166.288 183.015 25,0 10,1

Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 146.500 168.230 155.983 6,5 (7,3)

Títulos Disponíveis para Negociação 51.742 63.257 63.544 22,8 0,5

Títulos Disponíveis para Venda 76.310 88.385 77.105 1,0 (12,8)

Títulos Mantidos até o Vencimento 17.052 15.191 13.850 (18,8) (8,8)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.396 1.397 1.484 6,3 6,3

Relações Interf inanceiras 94.232 96.342 102.073 8,3 5,9

Depósitos no Banco Central 87.053 93.660 94.146 8,1 0,5

Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 15.744 14.307 12.587 (20,1) (12,0)

Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 71.309 79.353 81.559 14,4 2,8

Demais 7.179 2.682 7.927 10,4 195,6

Relações Interdependências 109 335 109 0,6 (67,4)

Operações de Crédito 325.682 379.045 384.833 18,2 1,5

Setor Público 7.702 8.486 8.032 4,3 (5,4)

Setor Privado 334.120 388.781 395.541 18,4 1,7

Related to credit assignment - - 50 - -

(Provisão para Operações de Crédito) (16.140) (18.222) (18.790) 16,4 3,1

Operações de Arrendamento Mercantil 3.499 2.851 2.566 (26,7) (10,0)

Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber 3.694 3.064 2.773 (24,9) (9,5)

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (195) (213) (208) 6,6 (2,6)

Outros Créditos 114.238 129.554 133.254 16,6 2,9

Créditos por Avais e Fianças Honrados 77 77 82 5,6 6,5

Carteira de Câmbio 15.082 17.615 19.593 29,9 11,2

Rendas a Receber 971 1.410 1.509 55,3 7,0

Negociação e Intermediação de Valores 286 317 416 45,3 31,0

Créditos Específ icos 1.057 1.146 1.177 11,3 2,6

Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização 1.070 1.742 1.984 85,5 13,9

Crédito Tributário 22.325 22.754 23.726 6,3 4,3

Ativo Atuarial 10.563 13.372 13.870 31,3 3,7

Devedores por Depósitos em Garantia 24.203 25.584 26.077 7,7 1,9

Fundo de Destinação do Superávit - PREVI 7.854 8.030 8.108 3,2 1,0

Diversos 32.315 39.172 38.160 18,1 (2,6)

(Provisão para Outros Créditos) (1.565) (1.665) (1.447) (7,5) (13,1)

(Com Característica de Concessão de Crédito) (681) (580) (575) (15,5) (0,8)

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (884) (1.085) (872) (1,4) (19,6)

Outros Valores e Bens 4.069 5.120 5.226 28,4 2,1

Outros Valores e Bens 404 468 507 25,6 8,3

(Provisões para Desvalorizações) (181) (188) (187) 3,6 (0,7)

Despesas Antecipadas 3.846 4.840 4.906 27,6 1,4

Permanente 19.275 23.430 22.929 19,0 (2,1)

Investimentos 8.126 7.973 7.927 (2,4) (0,6)

Imobilizado de Uso 4.867 5.589 5.646 16,0 1,0

Imobilizado de Arrendamento 1 1 - - -

Intangível 6.036 9.736 9.245 53,2 (5,0)

Diferido 245 132 112 (54,4) (15,1)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

25

Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

Saldos

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

PASSIVO 866.636 981.230 1.004.971 16,0 2,4

Circulante e Não Circulante 814.221 922.467 944.586 16,0 2,4

Depósitos 381.170 442.386 446.870 17,2 1,0

Depósitos à Vista 59.553 62.016 60.659 1,9 (2,2)

Depósitos de Poupança 90.516 100.110 101.815 12,5 1,7

Depósitos Interf inanceiros 12.069 14.450 14.272 18,3 (1,2)

Depósitos a Prazo 219.031 265.809 270.123 23,3 1,6

Captações no Mercado Aberto 180.112 195.175 199.811 10,9 2,4

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19.550 32.323 36.234 85,3 12,1

Letras Bancárias 6.825 16.138 18.600 172,5 15,3

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 12.725 16.185 17.634 38,6 9,0

Relações Interf inanceiras 2.292 24 3.221 40,5 13.167,9

Relações Interdependências 1.968 3.819 1.911 (2,9) (50,0)

Obrigações por Empréstimos 8.939 12.257 11.556 29,3 (5,7)

Empréstimos no Exterior 8.939 12.257 11.556 29,3 (5,7)

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 51.626 50.991 51.565 (0,1) 1,1

Tesouro Nacional 1.552 1.722 1.677 8,0 (2,6)

BNDES 27.163 28.978 29.420 8,3 1,5

CEF 167 338 412 146,0 21,8

Finame 14.897 17.506 17.798 19,5 1,7

Outras Instituições 7.847 2.446 2.258 (71,2) (7,7)

Obrigações por Repasses do Exterior 87 102 87 (0,5) (15,0)

Instrumentos Financeiros Derivativos 4.916 3.621 4.266 (13,2) 17,8

Outras Obrigações 163.562 181.768 189.065 15,6 4,0

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 3.263 360 4.258 30,5 1.082,4

Carteira de Câmbio 33.361 28.416 27.665 (17,1) (2,6)

Sociais e Estatutárias 1.662 2.122 1.522 (8,4) (28,3)

Fiscais e Previdenciárias 23.952 28.057 26.215 9,4 (6,6)

Negociação e Intermediação de Valores 1.670 836 855 (48,8) 2,3

Prov. Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 34.999 45.023 49.091 40,3 9,0

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 3.499 4.002 4.104 17,3 2,5

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 2.521 2.846 6.160 144,3 116,5

Operações Especiais - 2 - - -

Dívida Subordinada 24.464 30.885 31.440 28,5 1,8

Passivo Atuarial 6.921 7.142 7.201 4,0 0,8

Diversas 27.250 32.077 30.555 12,1 (4,7)

Resultados de Exercícios Futuros 296 347 335 13,3 (3,4)

Patrimônio Líquido 52.120 58.416 60.051 15,2 2,8

Capital 33.078 33.123 33.123 0,1 -

Reservas de Reavaliação 6 5 5 (21,3) (0,4)

Reservas de Lucros 16.442 24.121 23.888 45,3 (1,0)

Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos 385 724 858 123,1 18,6

Lucros ou Prejuízos Acumulados 0 - 19 4.889,6 -

(Ações em Tesouraria) (0) (0) (0) 48,2 47,5

Participações Minoritárias nas Controladas 0 444 461 - 3,9

Contas de Resultado 2.208 - 1.697 (23,2) -

Var. %

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Capítulo 2 – Demonstrações Contábeis Resumidas

26

2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Receitas da Intermediação Financeira 21.909 25.172 25.114 14,6 (0,2)

Operações de Crédito 14.019 15.944 16.435 17,2 3,1

Operações de Arrendamento Mercantil 151 116 132 (12,8) 13,8

Resultado de Operações com TVM 6.133 7.189 7.004 14,2 (2,6)

Result. com Instrumentos Finan. Derivativos (413) (403) (845) 104,7 109,7

Resultado de Operações de Câmbio 244 190 314 28,9 65,0

Resultado das Aplicações Compulsórias 1.597 1.923 1.850 15,9 (3,8)

Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. - - 11 - -

Result. Fin. das Op. de Seg., Previ. e Cap. 178 212 214 20,3 0,6

Despesa da Intermediação Financeira (15.271) (18.196) (18.426) 20,7 1,3

Operações de Captação no Mercado¹ (11.824) (13.703) (13.897) 17,5 1,4

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (816) (1.282) (1.089) 33,5 (15,1)

Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.631) (3.211) (3.440) 30,8 7,1

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 6.638 6.976 6.689 0,8 (4,1)

Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.784) (2.158) (2.883) 61,6 33,6

Receitas de Prestação de Serviços² 2.835 3.374 3.466 22,2 2,7

Rendas de Tarifas Bancárias² 1.272 1.652 1.585 24,6 (4,0)

Despesas de Pessoal (3.272) (4.260) (3.932) 20,2 (7,7)

Outras Despesas Administrativas (3.133) (3.664) (4.045) 29,1 10,4

Outras Despesas Tributárias (1.019) (1.129) (1.083) 6,3 (4,1)

Result. de Part. em Coligadas e Controladas (20) 56 (115) 480,2 -

Result. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização 512 515 516 0,8 0,2

Outras Receitas Operacionais 3.085 3.290 3.443 11,6 4,7

Outras Despesas Operacionais (2.044) (1.993) (2.720) 33,0 36,5

Resultado Operacional 4.854 4.818 3.805 (21,6) (21,0)

Resultado Não Operacional 19 9 21 9,8 133,4

Resultado Antes da Tributação s / Lucro 4.873 4.826 3.826 (21,5) (20,7)

Imposto de Renda e Contribuição Social (1.497) (1.372) (882) (41,1) (35,7)

Participações Estatutárias no Lucro (443) (443) (407) (8,2) (8,1)

Participações Minoritárias - (39) (35) - (10,1)

Lucro Líquido 2.932 2.972 2.502 (14,7) (15,8)

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

27

2.3. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Receitas da Intermediação Financeira 22.514 25.970 25.934 15,2 (0,1)

Operações de Crédito (3) 14.598 16.717 17.211 17,9 3,0

Operações de Arrendamento Mercantil 151 116 132 (12,8) 13,8

Resultado de Operações com TVM 6.133 7.189 7.004 14,2 (2,6)

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (413) (403) (845) 104,7 109,7

Resultado de Operações de Câmbio 244 190 314 28,9 65,0

Resultado das Aplicações Compulsórias 1.597 1.923 1.850 15,9 (3,8)

Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. - - 11 - -

Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz. 178 212 214 20,3 0,6

Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (1) (29) 9 (116) 300,3 -

Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 75 (5) 214 186,6 -

Hedge Fiscal (4) (19) 20 (55) 188,9 -

Despesa da Intermediação Financeira (12.640) (14.984) (14.896) 17,8 (0,6)

Operações de Captação no Mercado¹ (13) (11.824) (13.703) (13.807) 16,8 0,8

Op. de Emp., Cessões e Repasses (816) (1.282) (1.089) 33,5 (15,1)

Margem Financeira Bruta 9.874 10.985 11.039 11,8 0,5

Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (5) (19) (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7

Margem Financeira Líquida 7.245 8.094 7.463 3,0 (7,8)

Rendas de Tarifas 4.108 5.027 5.051 23,0 0,5

Receitas de Prestação de Serviços² 2.835 3.374 3.466 22,2 2,7

Rendas de Tarifas Bancárias² 1.272 1.652 1.585 24,6 (4,0)

Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz. 512 515 516 0,8 0,2

Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (6) (977) (1.071) (1.015) 3,9 (5,2)

Margem de Contribuição 10.888 12.565 12.016 10,4 (4,4)

Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9)

Despesas de Pessoal (8) (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6)

Outras Despesas Administrativas (7) (11) (17) (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7)

Outras Despesas Tributárias (6) (40) (61) (62) 55,2 2,7

Resultado Comercial 5.155 5.538 5.327 3,3 (3,8)

Risco Legal (177) (4) (489) 175,6 13.346,7

Demandas Cíveis (7) (9) (14) (98) 275 (250) 155,2 -

Demandas Trabalhistas (8) (10) (79) (278) (238) 200,9 (14,4)

Outros Componentes do Resultado (158) (604) (720) 355,6 19,4

Res. de Part. em Colig. e Control. (1) 9 47 1 (89,8) (98,0)

Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (167) (650) (721) 331,3 10,9

Outras Rec Op. (2) (3) (9) (10) (12) 1.587 1.641 1.516 (4,5) (7,6)

PREVI (12) 624 531 390 (37,5) (26,4)

Outras Desp Op. (2) (5) (11) (17) (2.378) (2.822) (2.628) 10,5 (6,9)

Resultado Operacional 4.820 4.931 4.118 (14,6) (16,5)

Resultado Não Operacional 19 9 21 9,8 133,4

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.839 4.940 4.139 (14,5) (16,2)

IR e Contribuição Social (4) (16) (1.474) (1.425) (967) (34,4) (32,1)

Benefício Fiscal de JCP 290 318 336 16,1 5,7

Participações Estatutárias no Lucro (15) (442) (450) (433) (2,1) (3,8)

Participações Minoritárias - (39) (35) - (10,1)

Resultado Recorrente 2.923 3.025 2.704 (7,5) (10,6)

Itens Extraordinários 10 (53) (201) - 281,6

Planos Econômicos (13) (14) 17 (95) (362) - 281,1

Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (15) (16) (8) 42 160 - 280,5

Lucro Líquido 2.932 2.972 2.502 (14,7) (15,8)

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Capítulo 2 – Demonstrações Contábeis Resumidas

28

2.3.1 Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período;

b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:

I - Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

II - Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos no Exterior (PL);

III - Manter na Margem Financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

IV - Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira.

A seguir apresentamos tabela com a origem, destino e a descrição de cada realocação feita na DRE Societária.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

29

Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões

IT EM D E P A R A EV EN T O 1T 11 4 T 11 1T 12

1 Res. de Part. em Coligadas e Contro ladas Ganho(Perda) Cambia l s/ PL no Ext. Ganho(Perda) Cambia l s/ PL no Ext. (28,9) 9 ,2 (115,7)

2 Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Rec . Operac . c om Carac t. de Interm. Financ eira 42,6 - -

2 Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambia l 204,8 9 ,3 756,2

2 Outras Despesas Operac ionais Outras Rec . de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambia l (172,6) (14,6) (541,7)

3 Outras Rec eitas Operac ionais Rec eitas de Operaç ões de Crédito Rec eitas de Equalizaç ão 578,7 773,6 775,8

4 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fisc al Hedge Fisc al (2 ,1) 2 ,2 (6 ,0)

4 Imposto de Renda e Contribuiç ão Soc ia l Hedge Fisc al Hedge Fisc al (16,9) 18,2 (48,9)

5 Prov. p / Créditos de L iquidaç ão Duvidosa Outras Despesas Operac ionais PCLD sem Carac t. de Int. Financ eira (1,1) (319,8) 135,6

6 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (979,0) (1.068,5) (1.020,8)

7 Outras Despesas Administrativas Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judic ia is (80,9) (127,8) (527,4)

8 Despesas de Pessoal Demandas Trabalh istas Provisão para Demandas Trabalh itas (126,8) (306,2) (238,2)

9 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - 307,5 5 ,2

10 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Trabalh istas Reversão de Passivos Trabalh istas 47,6 28,0 -

11 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operac ionais Verba de Relac ionamento Negoc ia l (505,4) (523,5) (555,2)

12 Outras Rec eitas Operac ionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuaria is da Previ 624,2 530,6 390,3

13 Operaç ões de Captaç ão no Merc ado Planos Ec onômic os Planos Ec onômic os - - (89,8)

14 Demandas Cíveis Planos Ec onômic os Planos Ec onômic os 17,2 (94,9) (271,9)

15 Partic ipaç ões Estatutárias no Luc ro Efeitos Fisc ais e PLR sobre Itens ExtraordináriosEfe itos Fisc ais e PLR sobre Itens Extraordinários (1,2) 6 ,9 25,9

16 Imposto de Renda e Contribuiç ão Soc ia l Efe itos Fisc ais e PLR sobre Itens ExtraordináriosEfe itos Fisc ais e PLR sobre Itens Extraordinários (6 ,4) 35,2 134,3

17 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operac ionais Despesa de Amortizaç ão do Banc o Posta l - - (30,0)

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Capítulo 2 – Demonstrações Contábeis Resumidas

30

2.3.2 Glossário

(1) Corresponde ao resultado das variações dos direitos e obrigações relativas a variações cambiais incorridas pela atualização periódica dos empréstimos e financiamentos pagáveis em moeda estrangeira.

(2) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio além de outras receitas operacionais com características de intermediação financeira.

(3) Referente às receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito rural. Os cálculos para equalização das taxas de juros são baseados nas portarias do Ministério da Fazenda, que determinam as fórmulas de cálculo, de acordo com a fonte de recursos.

(4) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado.

(5) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.

(6) Despesas tributárias realocadas para compor a Margem de Contribuição.

(7) Despesas provenientes de demandas cíveis.

(8) Despesas provenientes de demandas trabalhistas.

(9) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária.

(10) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária.

(11) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

(12) Receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(13) e (14) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.

(15) e (16) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR.

(17) Despesa de amortização do intangível relacionado ao Banco Postal.

Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Planos Econômicos (8) 42 160 - 280,5

Total (8) 42 160 - 280,5

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

31

2.4. Composição Patrimonial

Tabela 30. Composição Patrimonial – Ativo e Passivo

Saldos

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. %

ATIVO 866.636 100,0 981.230 100,0 1.004.971 100,0

Circulante e Não Circulante 847.361 97,8 957.800 97,6 982.042 97,7

Disponibilidades 12.575 1,5 10.034 1,0 14.983 1,5

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 146.458 16,9 166.288 16,9 183.015 18,2

Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 146.500 16,9 168.230 17,1 155.983 15,5

Relações Interf inanceiras 94.232 10,9 96.342 9,8 102.073 10,2

Depósitos no Banco Central 87.053 10,0 93.660 9,5 94.146 9,4

Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 15.744 1,8 14.307 1,5 12.587 1,3

Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 71.309 8,2 79.353 8,1 81.559 8,1

Demais 7.179 0,8 2.682 0,3 7.927 0,8

Relações Interdependências 109 0,0 335 0,0 109 0,0

Operações de Crédito 325.682 37,6 379.045 38,6 384.833 38,3

Operações de Arrendamento Mercantil 3.499 0,4 2.851 0,3 2.566 0,3

Outros Créditos 114.238 13,2 129.554 13,2 133.254 13,3

Carteira de Câmbio 15.082 1,7 17.615 1,8 19.593 1,9

Crédito Tributário 22.325 2,6 22.754 2,3 23.726 2,4

Ativo Atuarial 10.563 1,2 13.372 1,4 13.870 1,4

Fundo de Destinação do Superávit - PREVI 7.854 0,9 8.030 0,8 8.108 0,8

Demais 58.415 6,7 67.783 6,9 67.957 6,8

Outros Valores e Bens 4.069 0,5 5.120 0,5 5.226 0,5

Permanente 19.275 2,2 23.430 2,4 22.929 2,3

Investimentos 8.126 0,9 7.973 0,8 7.927 0,8

Intangível 6.036 0,7 9.736 1,0 9.245 0,9

Demais 5.113 0,6 5.721 0,6 5.757 0,6

PASSIVO 866.636 100,0 981.230 100,0 1.004.971 100,0

Circulante e Não Circulante 814.221 94,0 922.467 94,0 944.586 94,0

Depósitos 381.170 44,0 442.386 45,1 446.870 44,5

Depósitos à Vista 59.553 6,9 62.016 6,3 60.659 6,0

Depósitos de Poupança 90.516 10,4 100.110 10,2 101.815 10,1

Depósitos Interf inanceiros 12.069 1,4 14.450 1,5 14.272 1,4

Depósitos a Prazo 219.031 25,3 265.809 27,1 270.123 26,9

Outros Depósitos 0 0,0 - - - -

Captações no Mercado Aberto 180.112 20,8 195.175 19,9 199.811 19,9

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19.550 2,3 32.323 3,3 36.234 3,6

Relações Interf inanceiras 2.292 0,3 24 0,0 3.221 0,3

Relações Interdependências 1.968 0,2 3.819 0,4 1.911 0,2

Obrigações por Empréstimos 8.939 1,0 12.257 1,2 11.556 1,1

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 51.626 6,0 50.991 5,2 51.565 5,1

Obrigações por Repasses do Exterior 87 0,0 102 0,0 87 0,0

Instrumentos Financeiros Derivativos 4.916 0,6 3.621 0,4 4.266 0,4

Outras Obrigações 163.562 18,9 181.768 18,5 189.065 18,8

Carteira de Câmbio 33.361 3,8 28.416 2,9 27.665 2,8

Fiscais e Previdenciárias 23.952 2,8 28.057 2,9 26.215 2,6

Prov. Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 34.999 4,0 45.023 4,6 49.091 4,9

Dívida Subordinada 24.464 2,8 30.885 3,1 31.440 3,1

Passivo Atuarial 6.921 0,8 7.142 0,7 7.201 0,7

Demais 39.865 4,6 42.246 4,3 47.454 4,7

Resultados de Exercícios Futuros 296 0,0 347 0,0 335 0,0

Patrimônio Líquido 52.120 6,0 58.416 6,0 60.051 6,0

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Capítulo 2 – Demonstrações Contábeis Resumidas

32

2.5. Composição do Resultado com Realocações

Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações

Saldos

R$ milhões 1T11 Part. % 4T11 Part. % 1T12 Part. %

Margem Financeira Bruta 9.874 68,9 10.985 69,0 11.039 69,5

Rendas de Tarifas 4.108 28,7 5.027 31,6 5.051 31,8

Res. de Oper. com Seguros, Previd. e Capitaliz. 512 3,6 515 3,2 516 3,3

Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 9 0,1 47 0,3 1 0,0

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (167) (1,2) (650) (4,1) (721) (4,5)

Receitas Operacionais Totais 14.336 100,0 15.924 100,0 15.886 100,0

Despesas Administrativas Ampliadas (5.870) (40,9) (6.970) (43,8) (7.115) (44,8)

Despesas Administrativas (5.692) (39,7) (6.966) (43,7) (6.626) (41,7)

Despesas de Pessoal (3.145) (21,9) (3.954) (24,8) (3.694) (23,3)

Outras Despesas Administrativas (2.547) (17,8) (3.012) (18,9) (2.932) (18,5)

Risco Legal (177) (1,2) (4) (0,0) (489) (3,1)

Outras Despesas Tributárias (40) (0,3) (61) (0,4) (62) (0,4)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (977) (6,8) (1.071) (6,7) (1.015) (6,4)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.629) (18,3) (2.892) (18,2) (3.576) (22,5)

Resultado Operacional 4.820 33,6 4.931 31,0 4.118 25,9

Resultado Não Operacional 19 0,1 9 0,1 21 0,1

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.839 33,8 4.940 31,0 4.139 26,1

Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.916) (13,4) (1.875) (11,8) (1.400) (8,8)

Participações Minoritárias - - (39) (0,2) (35) (0,2)

Resultado Recorrente 2.923 20,4 3.025 19,0 2.704 17,0

Itens Extraordinários 10 0,1 (53) (0,3) (201) (1,3)

Lucro Líquido 2.932 20,5 2.972 18,7 2.502 15,8

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

33

3 - Crédito

3.1. Carteira de Crédito

A carteira de crédito classificada segue os critérios definidos pelo Bacen. As segmentações da carteira de crédito apresentadas neste capítulo se referem à carteira classificada, exceto se especificado de outra forma.

A carteira de crédito total do Banco do Brasil, conforme o conceito ampliado, inclui as operações com títulos e valores mobiliários privados subscritos pelo Banco, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação.

Tabela 32. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada

R$ milhões M ar/ 11 P art .% D ez/ 11 P art .% M ar/ 12 P art .% s/ M ar/ 11 s/ D ez/ 11

C arteira de C rédito C lassif icada (a) 364.659 100,0 422.989 100,0 430.748 100,0 18,1 1,8

P aí s 342.526 93,9 390.509 92,3 397.195 92,2 16,0 1,7

P esso a F í sica 116.487 31,9 130.561 30,9 131.588 30,5 13,0 0 ,8

CDC Consignação 46.028 12,6 51.246 12,1 51.809 12,0 12,6 1,1

CDC Salário 13.814 3,8 15.327 3,6 16.121 3,7 16,7 5,2

Financiamento a Veículos 28.613 7,8 31.329 7,4 30.182 7,0 5,5 (3,7)

Financiamento Imobiliário 3.427 0,9 6.035 1,4 6.828 1,6 99,2 13,1

Cartão de Crédito 11.181 3,1 13.193 3,1 13.039 3,0 16,6 (1,2)

Cheque Especial 3.094 0,8 2.554 0,6 3.081 0,7 (0,4) 20,6

Demais 10.330 2,8 10.877 2,6 10.528 2,4 1,9 (3,2)

P esso a Jurí dica 148.637 40,8 171.290 40,5 173.948 40,4 17,0 1,6

M PE¹ 56.500 15,5 68.062 16,1 70.242 16,3 24,3 3,2

M édias e Grandes 92.137 25,3 103.228 24,4 103.706 24,1 12,6 0,5

A gro negó cio 77.403 21,2 88.658 21,0 91.658 21,3 18,4 3 ,4

Pessoa Física 49.536 13,6 57.194 13,5 59.485 13,8 20,1 4,0

Pessoa Jurídica 27.867 7,6 31.465 7,4 32.174 7,5 15,5 2,3

Exterio r 22.132 6 ,1 32.480 7 ,7 33.553 7 ,8 51,6 3 ,3

T VM P riv., Garant . e R es. 3.533/ 08 (b) 32.858 42.104 42.362 28,9 0 ,6

C arteira de C rédito A mpliada² (a + b) 397.516 100,0 465.093 100,0 473.111 100,0 19,0 1,7

Pessoa Física ³ 116.487 29,3 130.589 28,1 133.008 28,1 14,2 1,9

Pessoa Jurídica 179.391 45,1 210.167 45,2 211.380 44,7 17,8 0,6

Agronegócio 78.263 19,7 89.361 19,2 92.448 19,5 18,1 3,5

Exterior 23.375 5,9 34.976 7,5 36.274 7,7 55,2 3,7

Saldo s Var. %

1 - A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. 2 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação (Resolução CMN 3.533/08). 3 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08.

Tabela 33. Crédito SFN

Saldo s Var. %

R$ milhões M ar/ 11 Jun/ 11 Set/ 11 D ez/ 11 M ar/ 12 s/ M ar/ 11 s/ D ez/ 11

SF N 1.753.633 1.835.147 1.931.178 2.029.842 2.069.650 18,0 2,0

Pessoa Física 806.759 850.853 893.006 940.399 970.391 20,3 3,2

Pessoa Jurídica 946.874 984.294 1.038.172 1.089.443 1.099.259 16,1 0,9

3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física

Em janeiro/2012 iniciou-se a vigência da Resolução CMN 3.533/08, que estabelece os procedimentos a serem adotados para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Dessa forma, as operações de aquisições de carteiras de crédito com coobrigação do cedente passaram a ser contabilizadas no grupamento Outros Créditos a Receber.

Na gestão dos negócios de crédito, o Banco considera as carteiras adquiridas com coobrigação no acompanhamento do portfólio de operações. Assim, os saldos de crédito consignado e veículo são adicionados à carteira Pessoa Física. Ademais, o conceito “Carteira de Crédito Ampliada - Pessoa Física” considera ainda os Títulos e Valores Mobiliários – TVM subscritos pelo Banco e as Garantias Prestadas.

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas.

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Capítulo 3 – Crédito

34

Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Classificada e Resolução Bacen 3.533/08

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Carteira Classificada 116.487 100,0 130.561 100,0 131.588 100,0 13,0 0,8

CDC 65.365 56,1 72.298 55,4 73.554 55,9 12,5 1,7

Crédito Consignado 46.028 39,5 51.246 39,3 51.809 39,4 12,6 1,1

Empréstimo Pessoal 5.523 4,7 5.725 4,4 5.624 4,3 1,8 (1,8)

CDC Salário 13.814 11,9 15.327 11,7 16.121 12,3 16,7 5,2

Financiamento Imobiliário 3.427 2,9 6.035 4,6 6.828 5,2 99,2 13,1

Financiamento a Veículos 28.613 24,6 31.329 24,0 30.182 22,9 5,5 (3,7)

Cartão de Crédito 11.181 9,6 13.193 10,1 13.039 9,9 16,6 (1,2)

Cheque Especial 3.094 2,7 2.554 2,0 3.081 2,3 (0,4) 20,6

Microcrédito 1.096 0,9 848 0,6 743 0,6 (32,2) (12,4)

Demais 3.711 3,2 4.304 3,3 4.161 3,2 12,1 (3,3)

Res. CMN 3.533/08 - - - - 1.385 100,0 - -

Crédito Consignado - - - - 796 57,5 - -

Financiamento a Veículos - - - - 589 42,5 - -

Total 116.487 100,0 130.561 100,0 132.974 100,0 14,2 1,8

Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Ampliada

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Carteira Ampliada 116.487 100,0 130.589 100,0 133.008 100,0 14,2 1,9

CDC 65.365 56,1 72.298 55,4 74.350 55,9 13,7 2,8

Crédito Consignado¹ 46.028 39,5 51.246 39,2 52.605 39,6 14,3 2,7

Empréstimo Pessoal 5.523 4,7 5.725 4,4 5.624 4,2 1,8 (1,8)

CDC Salário 13.814 11,9 15.327 11,7 16.121 12,1 16,7 5,2

Financiamento Imobiliário 3.427 2,9 6.035 4,6 6.828 5,1 99,2 13,1

Financiamento a Veículos¹ 28.613 24,6 31.329 24,0 30.771 23,1 7,5 (1,8)

Cartão de Crédito 11.181 9,6 13.193 10,1 13.039 9,8 16,6 (1,2)

Cheque Especial 3.094 2,7 2.554 2,0 3.081 2,3 (0,4) 20,6

Microcrédito 1.096 0,9 848 0,6 743 0,6 (32,2) (12,4)

Demais² 3.712 3,2 4.332 3,3 4.195 3,2 13,0 (3,2)

1 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - Inclui saldo de TVM privados e garantias prestadas.

Tabela 36. Composição da Carteira de Crédito Consignado e Veículo Pessoa Física

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Carteira sem Aquisições 58.555 78,4 62.851 76,1 64.368 77,2 9,9 2,4

Crédito Consignado 36.827 49,3 42.392 51,3 43.895 52,6 19,2 3,5

Financiamento a Veículos 21.728 29,1 20.460 24,8 20.473 24,6 (5,8) 0,1

Aquisições até Dez/2011 16.086 21,6 19.724 23,9 17.623 21,1 9,6 (10,7)

Crédito Consignado 9.201 12,3 8.855 10,7 7.914 9,5 (14,0) (10,6)

Financiamento a Veículos 6.885 9,2 10.869 13,2 9.708 11,6 41,0 (10,7)

Aquisições - Res. CMN 3.533/08 - - - - 1.385 1,7 - -

Crédito Consignado - - - - 796 1,0 - -

Financiamento a Veículos - - - - 589 0,7 - -

Total 74.641 100,0 82.575 100,0 83.376 100,0 11,7 1,0

Tabela 37. Total das Carteiras Adquiridas¹

Var. %

R$ milhões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Crédito Consignado 9.201 9.295 9.000 8.855 8.710 (5,3) (1,6)

Financiamento a Veículos 6.885 8.166 8.644 10.869 10.298 49,6 (5,3)

Total 16.086 17.461 17.645 19.724 19.008 18,2 (3,6)

1 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

35

Tabela 38. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões BB SFN Part.% BB SFN Part.% BB SFN Part.%

Crédito Consignado 46.028 142.889 32,2 51.246 159.097 32,2 52.605 165.624 31,8

Financiamento Imobiliário 3.427 150.891 2,3 6.035 200.494 3,0 6.828 216.865 3,1

Financiamento a Veículos 28.613 189.836 15,1 31.329 200.889 15,6 30.771 201.305 15,3

Tabela 39. Detalhamento da Carteira de Crédito Consignado¹

Saldos Var. %

Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Servidores Públicos 38.756 84,2 43.725 85,3 44.337 85,6 14,4 1,4

Aposentados e Pensionistas do INSS 4.340 9,4 4.691 9,2 4.731 9,1 9,0 0,9

Funcionários do Setor Privado 2.932 6,4 2.831 5,5 2.741 5,3 (6,5) (3,2)

1 - Não inclui o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação em conformidade à Resolução Bacen 3.533/08.

Tabela 40. Taxas e Prazos Médios

Mar/11 Dez/11 Mar/12

Banco do Brasil

CDC Veículos

Taxa média - % a.m 1,5 1,6 1,6

Prazo médio - meses 49,0 49,4 49,4

Leasing Veículos

Taxa média - % a.m 1,6 1,6 1,6

Prazo médio - meses 52,2 55,5 57,0

Financiamento Imobiliário

Ticket Médio - R$ mil 157,7 163,3 157,0

Prazo médio - meses 246,0 260,3 263,0

Crédito Consignado

Taxa média - % a.m 2,4 2,2 2,2

Prazo médio - meses 41,0 45,0 45,0

BV - Financiamento à Veículos

Taxa média - % a.m 2,2 2,0 2,0

Prazo médio - meses 48,4 46,4 45,6

3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas.

Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Capital de Giro 74.832 50,3 84.804 49,5 86.616 49,8 15,7 2,1

Investimento 33.426 22,5 37.863 22,1 38.241 22,0 14,4 1,0

Recebíveis 14.835 10,0 17.968 10,5 15.785 9,1 6,4 (12,2)

Conta Garantida 2.785 1,9 2.878 1,7 2.924 1,7 5,0 1,6

ACC/ACE 8.675 5,8 9.688 5,7 11.427 6,6 31,7 17,9

BNDES Exim 5.067 3,4 4.876 2,8 4.659 2,7 (8,0) (4,4)

Cartão de Crédito 4.455 3,0 7.290 4,3 8.288 4,8 86,1 13,7

Cheque Especial 185 0,1 163 0,1 196 0,1 6,0 20,2

Demais 4.379 2,9 5.759 3,4 5.813 3,3 32,7 0,9

Total 148.637 100,0 171.289 100,0 173.948 100,0 17,0 1,6

O BB desembolsou R$ 3.798 milhões em operações de repasses de BNDES no 1º trimestre de 2012, o que representou 24,7% de participação no total dessas operações e garantiu a liderança no ranking do período.

Crédito para Comércio Exterior – O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 1T12 com participação de mercado de 26,7% e 20,1% em operações câmbio de exportação e importação, respectivamente.

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Capítulo 3 – Crédito

36

Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação

Var. %

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Cambio de Exportação

Volume Contratado (US$ milhões) 16.579 19.073 23.544 17.179 16.651 0,4 (3,1)

Participação de Mercado (%) 31,3 29,5 30,0 26,5 26,7 - -

Câmbio de Importação

Volume Contratado (US$ milhões) 11.036 11.222 12.196 11.192 10.080 (8,7) (9,9)

Participação de Mercado (%) 23,9 22,2 22,6 20,2 20,1 - -

Tabela 43. ACC/ACE - Volume Médio por Contrato

Saldos Var. %

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Volume Contratado (US$ milhões) 3.565 4.992 5.586 3.297 4.225 18,5 28,2

Quantidade de Contratos 3.938 4.324 5.049 3.741 3.530 (10,4) (5,6)

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 905 1.154 1.106 881 1.197 32,2 35,8

Crédito para Micro e Pequenas Empresas - O Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento de micro e pequenas empresas. Ao final do 1T12, o BB possuía 2,2 milhões de contas correntes com 2,2 milhões de clientes micro e pequenas empresas.

A atuação do BB no segmento cooperativista de crédito busca parceria em negócios, de modo a contribuir com o fortalecimento desse mercado, por meio da disponibilização de produtos e serviços financeiros. Dentre as soluções disponíveis destacam-se o Serviço de Integração à Compe /SPB e o Cartão Ourocard Cooperativas.

O Serviço de Integração à Compe/SPB viabiliza o acesso das cooperativas de crédito ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e de Pagamento Brasileiro. Até o 1T12, na prestação desse Serviço o Banco mantinha parceria com 329 cooperativas de crédito, envolvendo 425.401 cooperados.

O saldo das operações para MPE em Março/2012 foi de R$ 70,2 bilhões, incremento de 24,3% em relação ao mesmo período de 2011. Este valor considera a mudança de critério de enquadramento de clientes no segmento MPE, que a partir do 2T11 passou a abranger empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Em função disso, os saldos de mar/11 foram revisados com esse critério para manter a comparabilidade.

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às MPE.

Tabela 44. Crédito a MPE por Setor de Atividade

Saldos Var. %

R$ bilhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Indústria 17.940 31,8 23.189 34,1 23.577 33,6 31,4 1,7

Comércio 25.169 44,5 29.215 42,9 30.244 43,1 20,2 3,5

Serviços 13.391 23,7 15.659 23,0 16.422 23,4 22,6 4,9

Total 56.500 100,0 68.062 100,0 70.242 100,0 24,3 3,2

Tabela 45. Produtos de Crédito - MPE

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Capital de Giro 39.686 70,2 47.867 70,3 48.162 68,6 21,4 0,6

Investimento 15.755 27,9 18.364 27,0 20.137 28,7 27,8 9,7

Comércio Exterior 1.059 1,9 1.831 2,7 1.943 2,8 83,5 6,1

Total 56.500 100,0 68.062 100,0 70.242 100,0 24,3 3,2

Entre os produtos de crédito para investimento, o Cartão BNDES, produto em que o BB mantém liderança em valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações, alcançou R$ 12,2 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização até o final de mar/12. Esse montante representa o incremento de R$ 6 bilhões nos últimos 12 meses, com 66% dos

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

37

cartões emitidos no mercado. No trimestre, o saldo de operações alcançou R$ 6,6 bilhões, incremento de 86,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações e ampliar o volume da carteira.

O Banco do Brasil é administrador e cotista do FGO, fundo com natureza privada e cujo patrimônio é formado pela integralização de cotas pelo Tesouro Nacional e demais agentes financeiros. A integralização de cada cotista equivale a 0,5% da carteira a ser garantida. Nos casos de perda, o compromisso do FGO está limitado a 7% da carteira garantida por agente financeiro.

As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos alcançam até 80% do valor contratado, sendo o valor da garantia limitado a R$ 500 mil/proponente quando se tratar de operações de Investimento e R$ 100 mil/proponente com garantia fidejussória nas operações de Capital de Giro.

Ao final de março/2012, havia 422 mil operações com cobertura do Fundo, totalizando o saldo aplicado de R$ 9,9 bilhões. As operações garantidas por esse Fundo representam cerca de 22% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia.

Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Ao final do 1T12, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fampe atingiu R$ 4 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 2,9 bilhões.

3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, como principal agente de política agrícola, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais.

A Balança Comercial Brasileira teve, até março/2012, um superávit de US$ 2,4 bilhões. O volume verificado é sustentado pelo saldo positivo na Balança Comercial do Agronegócio Brasileiro, que no mesmo período registrou superávit de US$ 15,1 bilhões, conforme figura abaixo:

Figura 5. Balança Comercial (FOB)

US$ bilhões

49,7

60,054,9

63,1

77,5

15,1

40,0

24,7 24,620,3

29,8

2,4

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2007 2008 2009 2010 2011 1T12

Agronegócio Brasil

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Capítulo 3 – Crédito

38

As tabelas a seguir mostram o volume das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional.

Tabela 46. Exportações

US$ milhões 2008 2009 2010 2011 1T12

Complexo de Soja 17.980 17.240 17.107 24.139 4.829

Carnes 7.873 9.716 13.776 16.180 3.612

Couros, Produtos de Couro e Peleteria 14.545 11.787 13.630 15.639 618

Complexo Sucroalcooleiro 9.326 7.223 9.282 9.638 2.334

Produtos Florestais 4.971 4.470 5.962 9.034 2.243

Café, Chá-mate e Especiarias 2.752 3.046 2.762 2.935 1.826

Sucos de Frutas 3.140 2.041 2.639 2.761 738

Fumo e seus Produtos 2.152 1.752 1.925 2.566 555

Demais Produtos 9.066 7.480 9.358 11.699 2.657

Total 71.806 64.756 76.441 94.591 19.412

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Março/2012

Produção Exportação % Comércio Mundial

Café 1º 1º 28,0

Suco de Laranja 1º 1º 79,2

Carne Bovina 1º 3º 15,5

Açúcar 1º 1º 42,0

Complexo de Soja 2º 1º 40,1

Carne de Frango 3º 1º 34,4

Milho 4º 4º 9,9

Algodão 5º 3º 10,2

Fonte: USDA – PSD online

A performance do setor nos últimos anos deveu-se à busca permanente de novas tecnologias, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Tais melhorias de tecnologia e de qualidade das assistências técnicas permitiram um aumento da produção brasileira em volume muito superior ao da abertura de novas terras, apesar das perdas decorrentes das intempéries que ocorreram durante a safra 2011 nas regiões sudeste e sul. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

Figura 6. Produção vs. Área Plantada

113,4119,4

133,3

143,3

134,1

146,8

163,0 159,2

48,7 47,2 46,2 47,1 47,6 47,3 49,9 52,3

1.934,0

2.529,72.884,0

3.042,12.817,2

3.099,9 3.264,4 3.045,0

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

Pro

du

tivid

ade (to

n. /

ha)

Pro

du

ção

/ Á

rea (m

ilhõ

es)

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton. / ha)

Fonte: Conab – Companhia Nacional de Abastecimento.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

39

Agronegócios no BB

A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra as regiões Sul e Sudeste como mais relevantes, pois juntas possuem participação superior a 75% do total.

Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região

Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %

Sudeste 30,3 87,7 43,6

Sul 38,1 10,0 31,6

Centro-Oeste 23,0 1,5 18,0

Nordeste 5,4 0,5 4,2

Norte 3,3 0,4 2,6

Total 100,0 100,0 100,0

O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. Neste sentido, destaca-se o desempenho do BB no Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura - Programa ABC, que atingiu, até março/2012, R$ 428,7 milhões em valores contratados na Safra 2011/12.

A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra atual (2011/2012) iniciou-se em jul/11 e findará em jun/12.

No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Entre outubro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao do primeiro trimestre da safra. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste. Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita.

A carteira rural do SFN alcançou R$ 143.813 milhões em março/12, elevação de 13,0% em doze meses e de 1,7% sobre dez/11. A carteira rural representou 19,5% da carteira de crédito ampliada do BB em mar/12. O BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com participação de 63,7%.

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização.

Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação¹

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Custeio 25.338 32,7 28.391 32,0 29.400 32,1 16,0 3,6

Investimento 27.076 35,0 32.131 36,2 34.029 37,1 25,7 5,9

Comercialização 3.756 4,9 4.518 5,1 4.326 4,7 15,2 (4,2)

Agroindustrial 17.091 22,1 20.853 23,5 21.172 23,1 23,9 1,5

Demais 4.142 5,4 2.767 3,1 2.731 3,0 (34,1) (1,3)

Total 77.403 100,0 88.658 100,0 91.658 100,0 18,4 3,4

1 – Não inclui o saldo de Cédula de Produto Rural - CPR.

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Capítulo 3 – Crédito

40

Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Custeio Agropecuário 16.782 21,7 18.538 20,9 19.109 20,8 13,9 3,1

Comerc. e Indus. de Prod. Agropec. 18.162 23,5 21.459 24,2 21.671 23,6 19,3 1,0

Pronaf/Pronamp 22.864 29,5 27.200 30,7 28.687 31,3 25,5 5,5

FCO Rural 5.914 7,6 6.700 7,6 6.995 7,6 18,3 4,4

BNDES/Finame Rural¹ 7.064 9,1 5.322 6,0 5.449 5,9 (22,9) 2,4

Demais 6.616 8,5 9.438 10,6 9.748 10,6 47,3 3,3

Total 77.403 100,0 88.658 100,0 91.658 100,0 18,4 3,4

(1) A redução verificada no saldo deve-se a descontinuidade da linha BNDES Procer.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado:

Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhões Var. %

Itens Financiados Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Bovinocultura 13.335 17,2 17.196 19,4 18.161 19,8 36,2 5,6

Carne 9.239 11,9 12.236 13,8 12.928 14,1 39,9 5,7

Leite 4.096 5,3 4.960 5,6 5.233 5,7 27,8 5,5

Soja 5.913 7,6 6.833 7,7 6.656 7,3 12,6 (2,6)

Milho 2.407 3,1 3.820 4,3 4.431 4,8 84,1 16,0

Cana 2.289 3,0 2.629 3,0 2.563 2,8 12,0 (2,5)

Maquinas e Implementos 1.828 2,4 2.403 2,7 2.560 2,8 40,1 6,6

Café 1.973 2,5 2.382 2,7 2.495 2,7 26,4 4,7

Arroz 1.749 2,3 1.781 2,0 1.672 1,8 (4,4) (6,1)

Avicultura 841 1,1 1.148 1,3 1.206 1,3 43,3 5,0

Algodao 941 1,2 1.388 1,6 1.373 1,5 45,9 (1,1)

Suinocultura 686 0,9 899 1,0 977 1,1 42,5 8,7

Outros 45.441 58,7 48.180 54,3 49.563 54,1 9,1 2,9

Total 77.403 100,0 88.658 100,0 91.658 100,0 18,4 3,4

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às empresas agroindustriais. As informações contidas na tabela a seguir apresentam os valores contratados na safra 2011/12, liberados conforme a finalidade de utilização dos recursos contratados. Os saldos por finalidade são apresentados na tabela Desembolsos por Finalidade.

Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente

R$ milhões

Qtde. Contratos

(unid)

Qtde.

Contratos - %

Valor

Contratado

Valor

Contratado - %

Mini Produtor 225.296 30,4 1.808 4,7

Pequeno Produtor 340.160 46,0 6.285 16,4

Médio e Grande Produtor 169.572 22,9 26.750 69,9

Cooperativas Agropecuárias 5.070 0,7 3.443 9,0

Total 740.098 100,0 38.286 100,0

A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

41

Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte

Segmento Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Mini Produtor 5.214 5.272 5.147 5.240 5.295

Pequeno Produtor 16.355 16.979 17.384 18.331 19.000

Médio e Grande Produtor 27.967 29.398 30.906 33.623 35.188

Empresas 24.390 24.033 24.400 25.980 26.479

Cooperativas Agropecuárias 3.477 4.870 5.232 5.485 5.695

Total 77.403 80.551 83.069 88.658 91.658

Na figura seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de personalidade jurídica.

Figura 7. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica

R$ bilhões

49,5 51,6 53,4 57,2 59,5

27,9 28,9 29,631,5 32,2

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Pessoa Jurídica Pessoa Física

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos

R$ bilhões

11,5

45,7

3,7

7,8

7,5

1,1

14,7

47,2

3,4

8,1

6,1

1,0

19,6

44,9

2,9

8,4

6,3

0,9

15,4

55,2

2,6

8,8

5,7

0,9

15,5

50,6

2,4

9,2

5,9 8

,2

Depósitos a Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 72,1% de recursos próprios (depósitos a vista e poupança rural), conforme figura acima. Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT e de Fundos Constitucionais, tais como Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO e Fundo de Defesa da Economia Cafeeria – Funcafé. A elevação dos Demais Recursos deve-se a utilização de Letras de Crédito do Agronegócio – LCA, como funding de novas operações.

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Capítulo 3 – Crédito

42

O Banco Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros reduzidas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé, LCA e FCO.

Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Bacen podem autorizar os seguintes subsídios:

a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional, representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados.

b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo governo federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da baixa taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.

O mecanismo do Fator de Ponderação reduz as receitas dos bancos com a Equalização de Taxas, pois o resultado gerado pela instituição financeira na aplicação dos recursos liberados à taxa de mercado reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.

No trimestre, as receitas de equalização mantiveram o mesmo patamar que no 4T11, apresentando crescimento de 0,28%. Já as receitas de fator de ponderação apresentaram queda de 38,8% no mesmo período, principalmente em reflexo à diminuição do estoque de operações contratadas na safra 2010/11 com uso do fator de ponderação. As operações da safra 2011/12 contratadas com uso dos recursos de depósito de poupança não foram indexadas ao multiplicador.

A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

Figura 9. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

R$ milhões

579537

599

774776

207227 247

170

104

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Receitas de Equalização Fator de Ponderação

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

43

Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

Var. %

R$ milhões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Recursos Equalizáveis 28.166 27.492 24.864 33.194 35.444 25,8 6,8

Custeio 15.778 14.975 12.343 17.687 18.714 18,6 5,8

Investimento 10.804 11.359 12.093 13.332 14.277 32,1 7,1

Comercialização 1.584 1.158 428 2.174 2.453 54,9 12,8

Recursos Não- Equalizáveis 49.237 53.059 58.205 55.465 56.212 14,2 1,3

Total da Carteira Agronegócio 77.403 80.551 83.069 88.658 91.657 18,4 3,4

A tabela seguinte mostra a utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola da safra 2011/2012.

Tabela 55. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

Contratação¹

R$ milhões Safra 09/10 Part.% Safra 10/11 Part.% Safra 11/12 Part.%

Custeio Agrícola 12.830 100,0 12.065 100,0 12.850 100,0

Total com Mitigador 8.081 63,0 7.044 58,4 6.753 52,5

Proagro 4.812 37,5 3.752 31,1 3.930 30,6

Seguro Agrícola 3.269 25,5 2.588 21,5 2.362 18,4

Proteção de Preço - 0,0 704 5,8 460 3,6

Sem Mitigador 4.749 37,0 5.021 41,6 6.097 47,5

1 - Valores acumulados durante o ano-safra, entre os meses de julho a março do ano subsequente.

Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil passou a exigir de forma conjugada a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. Desde então a estratégia vem sendo mantida e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive a oferta massificada de opções a partir da safra 2009/10.

A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação.

Os riscos assumidos em decorrência da contratação de Seguro Agrícola, na Safra 2011/2012 e até março/2012, não ficam restritos ao Grupo Segurador BB Mapfre, pois foram firmados contratos de resseguro sobre o saldo do mitigador conforme tabela a seguir.

Tabela 56. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola

Resseguradoras País %

IRB Re Brasil 30,00

Mapfre Re Espanha 15,00

Munich Re Alemanha 13,50

Sw iss Re Suíça 12,15

Scor Re Suíça 10,13

BB-Mapfre Brasil 10,00

Partner Re Suíça 5,63

Hannover Alemanha 2,93

R+Versicherun Alemanha 0,68

TOTAL 100,00

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Capítulo 3 – Crédito

44

Figura 10. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco

Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2011/12 com a de 2010/11, detalhando a finalidade do crédito e sua destinação.

Tabela 57. Desembolsos por Finalidade

R$ milhões Safra 10/11 (A) Safra 11/12(B) Var. (%) (B/A)

Familiar 6.595 7.271 10,2

Custeio 3.780 3.917 3,6

Investimento 2.815 3.354 19,1

Empresarial 22.002 28.346 28,8

Custeio 14.514 17.273 19,0

Investimento 2.956 5.540 87,4

Comercialização 4.533 5.533 22,1

Total 28.598 35.617 24,5

As quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2011/12 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas, são apresentadas a seguir:

Tabela 58. Perfil das Contratações de Custeio – Safra 2011/2012

Soja Milho Arroz Algodão

29,1% 21,7% 5,8% 2,6%

PR 31,2% RS 13,8% RS 80,0% MT 47,4%

RS 20,9% PR 30,8% SC 13,7% BA 21,1%

GO 13,0% MG 12,1% TO 1,8% GO 11,3%

MS 10,4% SC 11,0% PR 1,7% MS 12,2%

Detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja no histórico das últimas safras são apresentados na próxima figura. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

45

Figura 11. Relação Preço/Custo de Soja e Milho

65,0

47,1

34,8

53,657,6

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

%Margem - Soja

0,74 0,76

0,540,69

0,75

0,26

0,40 0,35 0,32 0,32

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

R$/k

g

Evolução Preço e Custo - Soja

Preço Custo

52,8

24,0 22,4

56,448,4

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

%

Margem - Milho

0,34

0,27 0,23

0,39 0,37

0,16 0,21 0,18 0,17 0,19

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

R$/k

g

Evolução Preço e Custo - Milho

Preço Custo

Fonte: Banco do Brasil.

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Capítulo 3 – Crédito

46

3.2. Risco de Crédito

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) aumentaram 36,0% em relação ao 1T11. Esse crescimento decorreu, principalmente, da expansão de 18,1% da carteira de crédito classificada do conglomerado BB no período e da elevação das despesas de PCLD do Banco Votorantim.

Caso sejam desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 19,7% na comparação 1T12/1T11, percentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período (15,1%).

O indicador que mede as despesas de PCLD trimestral sobre carteira total do conglomerado BB aumentou 10 pontos base em relação ao observado no mesmo período do ano passado.

Tabela 59. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.629) (3.047) (3.259) (2.892) (3.576)

(B) Despesas de PCLD – 12 Meses (10.278) (10.454) (11.074) (11.827) (12.773)

(C) Carteira de Crédito 364.659 383.378 402.555 422.989 430.748

(D) Média da Carteira – 3 Meses 361.964 375.447 392.129 412.439 424.881

(E) Média da Carteira – 12 Meses 338.575 353.906 368.196 383.408 398.411

Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,7 0,8 0,8 0,7 0,8

Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,0 3,0 3,0 3,1 3,2

Tabela 60. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito – BB Conglomerado e BB sem BV

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Despesas de PCLD Trimestral - BB (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7

Despesas de PCLD – BB sem BV (2.416) (2.343) (2.782) 15,1 18,7

Carteira de Crédito - BB 364.659 422.989 430.748 18,1 1,8

Carteira de Crédito - BB sem BV 335.394 393.625 401.351 19,7 2,0

Na figura a seguir, a PCLD é detalhada segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Em mar/12, a provisão total apresentou aumento de 15,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2,9% frente ao registrado em dez/11.

Mesmo apresentando bons índices de qualidade da carteira, o BB mantém prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira.

Figura 12. Abertura das Provisões

R$ milhões

15.250 15.926 16.759 17.259 17.859

1.7661.808

1.851 1.756 1.71417.01617.734

18.610 19.015 19.573

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Provisão Adicional Provisão Requerida

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47

Os principais indicadores de atraso e provisão são apresentados nas tabelas a seguir. O indicador de inadimplência do BB acima de 90 dias foi de 2,2% no 1T12, com aumento de 10 pontos base em relação ao 1T11 e ao 4T11.

Essa elevação decorreu principalmente da piora registrada na carteira do BV. Excluindo as operações do BV, o atraso acima de 90 dias do BB foi de 1,8% no 1T12, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 30 pontos base sobre o mesmo período do ano anterior.

O indicador de inadimplência do BB segue inferior ao observado no SFN como um todo, que alcançou 3,7% no 1T12, com elevação de 50 pontos base na comparação anual.

Tabela 61. Índices de Atraso

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito 364.659 383.378 402.555 422.989 430.748

Operações Vencidas + 15 dias 14.704 14.536 15.517 15.366 16.982

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 4,0 3,8 3,9 3,6 3,9

Operações Vencidas + 60 dias 9.186 9.527 10.184 10.541 11.405

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 2,5 2,5 2,5 2,5 2,6

Operações Vencidas 15-59 dias/Carteira de Crédito 1,5 1,3 1,3 1,1 1,3

Operações Vencidas+ 90dias 7.673 7.829 8.481 8.821 9.294

Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,1 2,0 2,1 2,1 2,2

Operações Vencidas 15-89 dias/Carteira de Crédito 1,9 1,7 1,7 1,5 1,8

Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN 3,2 3,4 3,5 3,6 3,7

Baixa para Prejuízo 2.923 2.377 2.427 2.456 3.032

Recuperação (855) (953) (985) (851) (750)

Saldo Perda 2.068 1.424 1.443 1.604 2.282

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,3 1,5 1,4 1,5 2,1

Provisão 17.016 17.734 18.610 19.015 19.573

Provisão/Carteira de Crédito - % 4,7 4,6 4,6 4,5 4,5

Provisão/Operações Vencidas + 15dias - % 115,7 122,0 119,9 123,7 115,3

Provisão/Operações Vencidas + 60dias - % 185,2 186,1 182,7 180,4 171,6

Provisão/Operações Vencidas + 90dias - % 221,8 226,5 219,4 215,6 210,6

Tabela 62. Índice de Atraso Acima de 90 Dias - BB Conglomerado e BB sem BV

% 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito - BB 2,1 2,0 2,1 2,1 2,2

Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito - BB sem BV 2,1 1,9 1,9 1,8 1,8

A tabela a seguir mostra que o risco médio da carteira do BB apresentou redução em relação ao observado no mesmo período do ano passado e estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior. O indicador do Banco segue bem abaixo do registrado pelo SFN.

Tabela 63. Risco Médio da Carteira

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Risco Médio BB¹ - % 4,2 4,2 4,2 4,1 4,1

Risco Médio SFN - % 5,5 5,6 5,7 5,7 5,7

(1) Provisão exigida/carteira total

3.2.1. Carteira Total

A carteira total do BB apresenta níveis de risco melhores do que os observados no SFN nessa mesma classificação. Ou seja, as operações do BB classificadas nos níveis de risco de AA-C representaram 93,8% do total em mar/12, contra 92,1% registrado no SFN como um todo.

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Capítulo 3 – Crédito

48

Tabela 64. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco

Mar/11 Dez/11 Mar/12 SFN¹

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 100.292 - 27,5 118.935 - 28,1 126.381 - 29,3 24,5

A 80.506 403 22,1 102.694 513 24,3 108.234 541 25,1 42,2

B 121.760 1.218 33,4 142.910 1.429 33,8 136.133 1.361 31,6 16,7

C 39.314 1.179 10,8 32.611 978 7,7 33.482 1.004 7,8 8,8

D 8.440 844 2,3 8.299 830 2,0 8.071 807 1,9 2,4

E 2.209 663 0,6 3.724 1.117 0,9 3.877 1.163 0,9 1,0

F 1.701 850 0,5 1.763 881 0,4 1.755 878 0,4 0,8

G 1.145 801 0,3 1.812 1.268 0,4 2.367 1.657 0,5 0,6

H 9.292 9.292 2,5 10.241 10.241 2,4 10.447 10.447 2,4 3,1

Total 364.659 15.250 100,0 422.989 17.259 100,0 430.748 17.859 100,0 100,0

AA-C 341.872 2.800 93,8 397.149 2.921 93,9 404.230 2.907 93,8 92,1

D-H 22.786 12.451 6,2 25.839 14.338 6,1 26.518 14.952 6,2 7,9

(1) Dados preliminares de março/2012.

3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Física

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa física e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas, sem considerar as operações da parceria realizada com o BV.

As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 91,1% do total em mar/12, indicando estabilidade em relação ao trimestre anterior e redução de 10 pontos base sobre mar/11.

Tabela 65. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco1

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 512 - 0,5 648 - 0,6 7.689 - 6,8

A 12.138 61 12,5 26.264 131 23,5 27.840 139 24,8

B 49.925 499 51,4 55.907 559 50,1 46.042 460 41,0

C 26.026 781 26,8 18.842 565 16,9 20.674 620 18,4

D 2.907 291 3,0 2.618 262 2,3 2.650 265 2,4

E 577 173 0,6 999 300 0,9 1.142 343 1,0

F 505 252 0,5 600 300 0,5 519 259 0,5

G 378 265 0,4 591 414 0,5 593 415 0,5

H 4.215 4.215 4,3 5.098 5.098 4,6 5.111 5.111 4,6

Total 97.183 6.537 100,0 111.569 7.629 100,0 112.259 7.612 100,0

AA-C 88.601 1.341 91,2 101.662 1.256 91,1 102.245 1.220 91,1

D-H 8.582 5.196 8,8 9.907 6.374 8,9 10.014 6.393 8,9

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim.

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Tabela 66. Movimentação da PCLD – Pessoa Física

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito de Pessoa Física¹ 97.183 102.102 104.489 111.569 112.259

Provisão Inicial 6.437 6.537 6.980 7.583 7.629

1 - Migração de Risco 971 1.163 1.189 990 1.157

a) Piora de Risco 1.213 1.477 1.548 1.593 1.605

b) Melhora de Risco (241) (314) (359) (603) (448)

2 - Contratações 196 239 231 278 189

3 - Perdas (1.124) (965) (761) (1.040) (1.201)

Total (1 + 2 + 3) 43 437 659 229 145

Outros Impactos² 56 6 (56) (182) (162)

Provisão Final 6.537 6.980 7.583 7.629 7.612

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 6.537 6.980 7.583 7.629 7.612

Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.223 1.408 1.364 1.086 1.184

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 1.223 1.408 1.364 1.086 1.184

Provisão / Carteira - % 6,7 6,8 7,3 6,8 6,8

Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,3 1,4 1,3 1,0 1,1

Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 5,8 5,4 5,6 4,9 5,2

Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,0 3,0 3,2 3,1 2,9

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Acompanhamento por Safras

Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais.

O acompanhamento por Safras permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo.

Nos gráficos a seguir, considera-se inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito.

O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos.

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Capítulo 3 – Crédito

50

Figura 13. Vintage Trimestral

O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 14. Vintage Anual

No gráfico a seguir é apresentado o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I – operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição.

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51

Figura 15. Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I

3.2.3. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas, sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C alcançou 95,3% do total da carteira em mar/12.

Tabela 67. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica1

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 61.420 - 44,3 72.425 - 45,0 73.510 - 44,9

A 31.719 159 22,9 35.697 178 22,2 36.257 181 22,1

B 34.474 345 24,9 40.698 407 25,3 42.147 422 25,7

C 4.297 129 3,1 4.329 130 2,7 4.189 126 2,6

D 2.162 216 1,6 2.074 207 1,3 1.830 183 1,1

E 917 275 0,7 1.607 482 1,0 1.477 443 0,9

F 661 331 0,5 649 324 0,4 667 334 0,4

G 431 302 0,3 622 435 0,4 1.034 724 0,6

H 2.595 2.595 1,9 2.817 2.817 1,8 2.769 2.769 1,7

Total 138.677 4.352 100,0 160.918 4.981 100,0 163.880 5.181 100,0

AA-C 131.910 632 95,1 153.149 715 95,2 156.103 729 95,3

D-H 6.767 3.719 4,9 7.769 4.266 4,8 7.777 4.453 4,7

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim.

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Capítulo 3 – Crédito

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Tabela 68. Movimentação da PCLD – Pessoal Jurídica

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito de Pessoa Jurídica¹ 138.677 145.309 152.608 160.918 163.880

Provisão Inicial 4.510 4.352 4.526 4.609 4.981

1 - Migração de Risco 854 990 1.144 1.167 1.267

a) Piora de Risco 1.046 1.190 1.337 1.370 1.569

b) Melhora de Risco (192) (200) (194) (203) (301)

2 - Contratações 106 129 124 146 147

3 - Perdas (1.039) (864) (1.079) (860) (1.123)

Total (1 + 2 + 3) (79) 255 189 453 291

Outros Impactos² (80) (81) (106) (81) (92)

Provisão Final 4.352 4.526 4.609 4.981 5.181

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 4.352 4.526 4.609 4.981 5.181

Fluxo da Provisão - R$ milhões 880 1.038 1.162 1.233 1.323

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 880 1.038 1.162 1.233 1.323

Provisão / Carteira - % 3,1 3,1 3,0 3,1 3,2

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,7 0,8 0,8 0,8

Op. Vencidas +15 dias/Carteira 3,5 3,3 3,1 3,0 3,4

Op. Vencidas +90 dias/Carteira 1,9 2,1 2,0 1,9 2,0

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

3.2.4. Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios por nível de risco.

Tabela 69. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco1

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 16.473 - 21,3 19.503 - 22,0 19.481 - 21,3

A 13.645 68 17,6 16.468 82 18,6 19.864 99 21,7

B 33.538 335 43,3 39.987 400 45,1 40.575 406 44,3

C 7.725 232 10,0 7.313 219 8,2 6.484 195 7,1

D 2.773 277 3,6 2.875 287 3,2 2.690 269 2,9

E 528 158 0,7 566 170 0,6 639 192 0,7

F 333 166 0,4 221 110 0,2 240 120 0,3

G 231 162 0,3 271 189 0,3 336 235 0,4

H 2.158 2.158 2,8 1.456 1.456 1,6 1.350 1.350 1,5

Total 77.403 3.557 100,0 88.658 2.914 100,0 91.658 2.865 100,0

AA-C 71.380 635 92,2 83.270 702 93,9 86.404 700 94,3

D-H 6.023 2.922 7,8 5.388 2.213 6,1 5.255 2.166 5,7 (1)

Não inclui a carteira do Banco Votorantim.

As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

53

Tabela 70. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco1

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 2.038 - 4,1 1.891 - 3,3 1.922 - 3,2

A 9.484 47 19,1 11.515 58 20,1 14.576 73 24,5

B 25.625 256 51,7 32.779 328 57,3 32.544 325 54,7

C 6.816 204 13,8 6.188 186 10,8 5.610 168 9,4

D 2.596 260 5,2 2.556 256 4,5 2.476 248 4,2

E 495 149 1,0 495 148 0,9 588 176 1,0

F 265 133 0,5 205 103 0,4 223 111 0,4

G 204 143 0,4 239 167 0,4 253 177 0,4

H 2.013 2.013 4,1 1.326 1.326 2,3 1.292 1.292 2,2

Total 49.536 3.205 100,0 57.194 2.571 100,0 59.485 2.571 100,0

AA-C 43.963 508 88,8 52.373 571 91,6 54.653 567 91,9

D-H 5.573 2.696 11,2 4.821 2.000 8,4 4.832 2.005 8,1 (1)

Não inclui a carteira do Banco Votorantim.

Tabela 71. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Física

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito de Agronegócios PF¹ 49.536 51.649 53.437 57.194 59.485

Provisão Inicial 3.502 3.205 2.981 2.763 2.571

1 - Migração de Risco 356 184 202 88 262

a) Piora de Risco 566 490 468 462 489

b) Melhora de Risco (210) (306) (267) (374) (227)

2 - Contratações 33 68 80 77 45

3 - Perdas (584) (344) (398) (269) (285)

Total (1 + 2 + 3): (196) (93) (116) (104) 21

Outros Impactos² (101) (131) (102) (88) (21)

Provisão Final 3.205 2.981 2.763 2.571 2.571

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.205 2.981 2.763 2.571 2.571

Fluxo da Provisão - R$ milhões 287 120 180 77 285

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 287 120 180 77 285

Provisão / Carteira - % 6,5 5,8 5,2 4,5 4,3

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,2 0,3 0,1 0,5

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 72. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco1

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 14.434 - 51,8 17.612 - 56,0 17.559 - 54,6

A 4.161 21 14,9 4.953 25 15,7 5.288 26 16,4

B 7.913 79 28,4 7.208 72 22,9 8.031 80 25,0

C 909 27 3,3 1.125 34 3,6 874 26 2,7

D 177 18 0,6 319 32 1,0 214 21 0,7

E 33 10 0,1 72 22 0,2 50 15 0,2

F 67 34 0,2 15 8 0,0 17 8 0,1

G 27 19 0,1 32 22 0,1 83 58 0,3

H 145 145 0,5 129 129 0,4 58 58 0,2

Total 27.867 353 100,0 31.465 343 100,0 32.174 294 100,0

AA-C 27.417 127 98,4 30.897 131 98,2 31.751 133 98,7

D-H 450 225 1,6 567 213 1,8 423 161 1,3 *

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim.

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Capítulo 3 – Crédito

54

Tabela 73. Movimentação da PCLD – Agronegócios – Pessoa Jurídica

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito de Agronegócios PJ¹ 27.867 28.903 29.632 31.465 32.174

Provisão Inicial 340 353 315 318 343

1 - Migração de Risco 18 36 (3) 22 23

a) Piora de Risco 33 55 42 46 47

b) Melhora de Risco (15) (19) (45) (24) (23)

2 - Contratações 14 30 24 33 19

3 - Perdas (5) (44) (6) (5) (67)

Total (1 + 2 + 3): 27 21 16 50 (25)

Outros Impactos² (14) (59) (13) (25) (24)

Provisão Final 353 315 318 343 294

Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 353 315 318 343 294

Fluxo da Provisão - R$ milhões 18 6 9 31 18

a) Provisão Adicional - - - - -

b) Despesas de Provisão 18 6 9 31 18

Provisão / Carteira - % 1,3 1,1 1,1 1,1 0,9

Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

O risco médio da carteira é influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ 5.540 milhões em Mar/12. A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

Na tabela a seguir, a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,4% da carteira total não prorrogada no 1T12, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 3,6%.

Tabela 74. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco

Saldo PCLD Atraso_90¹ Saldo PCLD Atraso_90¹

AA 19.362 - 53 118 - 9

A 19.570 98 0 294 1 (0)

B 39.099 391 - 1.477 15 -

C 5.223 157 6 1.260 38 0

D 1.612 161 9 1.078 108 3

E 300 90 35 339 102 10

F 103 52 25 137 68 15

G 176 123 74 160 112 21

H 672 672 165 678 678 141

Total 86.118 1.744 315 5.540 1.121 191

(1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros

Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações recuou para 3,1% no 1T12, com melhora de 150 pontos base sobre igual período do ano anterior.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

55

Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 1T12 de 2,0% para 0,37%.

Tabela 75. Índices da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Carteira de Crédito¹ 77.403 80.551 83.069 88.658 91.658

Provisão 3.557 3.296 3.081 2.914 2.865

Operações Vencidas + 90 dias 1.422 739 718 638 568

Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %² 1,8 0,9 0,9 0,7 0,6

Provisão/Carteira do Crédito - % 4,6 4,1 3,7 3,3 3,1

Baixa para prejuízo 589 388 301 274 352

Operações não prorrogadas - Risco BB + Terceiros 70.063 74.034 77.273 82.964 86.119

Provisão 1.819 1.796 1.737 1.677 1.744

Operações Vencidas + 90 dias 910 481 475 306 368

Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,3 0,6 0,6 0,4 0,4

Provisão/Operações não prorrogadas - % 2,6 2,4 2,2 2,0 2,0

Baixa para prejuízo 170 159 197 119 117

Operações não prorrogadas - Risco BB 69.088 73.098 76.388 82.139 85.340

Provisão 1.819 1.795 1.736 1.676 1.743

Operações Vencidas + 90 dias 910 481 475 306 368

Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,3 0,7 0,6 0,4 0,4

Provisão/Operações não prorrogadas - % 2,6 2,5 2,3 2,0 2,0

Baixa para prejuízo 170 159 197 119 117

Operações prorrogadas - Risco BB + Terceiros 7.340 6.517 5.796 5.694 5.540

Provisão 1.738 1.500 1.344 1.238 1.121

Operações Vencidas + 90 dias 512 258 243 332 200

Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 7,0 4,0 4,2 5,8 3,6

Provisão/Operações prorrogadas - % 23,7 23,0 23,2 21,7 20,2

Baixa para prejuízo 418 229 105 155 235

Operações prorrogadas - Risco BB 7.186 6.377 5.671 5.585 5.436

Provisão 1.738 1.499 1.344 1.237 1.121

Operações Vencidas + 90 dias 504 251 235 322 190

Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 7,0 3,9 4,1 5,8 3,5

Provisão/Operações prorrogadas - % 24,2 23,5 23,7 22,2 20,6

Baixa para prejuízo 418 229 105 155 235

Simulação Oper. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror.

a - Risco BB + Terceiros 70.063 74.034 77.273 82.964 86.119

b - Provisão 1.008 434 427 253 314

Risco médio (b/a) 1,44 0,59 0,55 0,31 0,37

c - Risco BB 69.088 73.098 76.388 82.139 85.340

d - Provisão 1.008 434 427 253 314

Risco médio (d/c) 1,46 0,59 0,56 0,31 0,37

(1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros.

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Capítulo 3 – Crédito

56

3.2.5 Carteira de Crédito no Exterior e BV

As tabelas a seguir demonstram a Carteiras Externa e Carteira BV por nível de risco.

Tabela 76. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 15.895 - 71,8 21.036 - 64,8 20.845 - 62,1

A 3.628 18 16,4 6.573 33 20,2 7.597 38 22,6

B 1.987 20 9,0 4.014 40 12,4 4.357 44 13,0

C 344 10 1,6 721 22 2,2 576 17 1,7

D 253 25 1,1 78 8 0,2 107 11 0,3

E 7 2 0,0 17 5 0,1 10 3 0,0

F 2 1 0,0 3 2 0,0 9 4 0,0

G 0 0 0,0 4 3 0,0 9 7 0,0

H 17 17 0,1 35 35 0,1 42 42 0,1

Total 22.132 93 100,0 32.480 146 100,0 33.553 166 100,0

AA-C 21.854 48 98,7 32.344 95 99,6 33.375 99 99,5

D-H 278 45 1,3 136 52 0,4 178 67 0,5

A carteira BV apresentou aumento da parcela das operações classificadas como risco D-H (+730 pontos base na comparação 1T12/1T11), em função do aumento da inadimplência de pessoas físicas, particularmente no segmento de financiamento de veículos.

Tabela 77. Carteira Banco Votorantim (50%)

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 5.992 - 20,5 5.323 - 18,1 4.856 - 16,5

A 19.378 97 66,2 17.692 88 60,3 16.677 83 56,8

B 1.836 18 6,3 2.303 23 7,8 3.012 30 10,3

C 921 28 3,1 1.406 42 4,8 1.559 47 5,3

D 346 35 1,2 655 65 2,2 794 79 2,7

E 180 54 0,6 535 160 1,8 609 183 2,1

F 200 100 0,7 289 145 1,0 321 160 1,1

G 104 73 0,4 325 227 1,1 394 276 1,3

H 307 307 1,0 836 836 2,8 1.175 1.175 4,0

Total 29.264 711 100,0 29.363 1.587 100,0 29.398 2.034 100,1

AA-C 28.127 143 96,1 26.724 154 91,0 26.104 160 88,9

D-H 1.137 568 3,9 2.639 1.434 9,0 3.294 1.874 11,2

3.2.6. Carteira de Crédito Renegociada

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada de operações em atraso (incluindo participação no BV), cujo saldo atingiu R$ 6.902 milhões em mar/12, com redução de 11,1% e 1,3% em relação ao observado em mar/11 e dez/11, respectivamente. O índice de inadimplência acima de 90 dias dessa carteira apresentou queda de 240 pontos base ante mar/11, enquanto que o percentual de cobertura alcançou 329,0% em mar/12.

Tabela 78. Carteira de Crédito Renegociada

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12

Carteira de Crédito Renegociada¹ 7.765 6.991 6.902

Saldo de Provisão 1.985 1.606 1.501

Inadimplência + 90 dias 698 589 456

Provisão/Carteira 25,6% 23,0% 21,7%

Inadimplência + 90 dias/Carteira 9,0% 8,4% 6,6%

Índice de Cobertura 284,5% 272,6% 329,0%

(1) refere-se ao saldo da carteira de crédito renegociada de operações em atraso.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

57

3.3. Concentração

Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, a exposição aos 100 maiores tomadores recuou para 18,4% em mar/12, ante 24,9% em mar/11 e 18,9% em dez/11. As informações sobre a concentração do crédito não consideram a carteira do BV.

Tabela 79. 100 Maiores Tomadores

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldo

2º ao 20º

(%)Saldo

21º ao 100º

(%)Saldo

100

maiores

(%)

Saldo

Jun/10 2,8 9.707 10,9 38.209 10,2 35.587 23,9 83.503

Set/10 2,5 9.288 10,7 38.969 10,2 37.370 23,5 85.627

Dez/10 2,7 10.558 10,4 40.393 11,0 42.590 24,1 93.540

Mar/11 2,7 10.731 10,8 42.960 11,4 45.462 24,9 99.152

Jun/11 2,2 9.462 8,6 36.091 9,6 40.309 20,4 85.862

Set/11 2,4 10.689 11,2 49.884 11,4 50.775 25,1 111.793

Dez/11 2,0 9.321 7,9 36.200 9,0 41.596 18,9 87.117

Mar/12 2,0 9.576 7,4 34.616 9,0 42.462 18,4 86.654

A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência declinou para 102,0% em mar/12, ante 144,8% ao final de mar/11 e 108,2% em dez/11. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou mar/12 em 11,3%, com redução de 440 pontos base em relação ao mesmo período de 2011.

Tabela 80. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldo

2º ao 20º

(%)Saldo

21º ao 100º

(%)Saldo

100

maiores

(%)

Saldo

Jun/10 16,0 9.707 63,0 38.209 58,7 35.587 137,7 83.503

Set/10 13,3 9.288 55,8 38.969 53,5 37.370 122,6 85.627

Dez/10 15,8 10.558 60,4 40.393 63,6 42.590 139,8 93.540

Mar/11 15,7 10.731 62,7 42.960 66,4 45.462 144,8 99.152

Jun/11 12,9 9.462 49,2 36.091 55,0 40.309 117,1 85.862

Set/11 13,8 10.689 64,6 49.884 65,8 50.775 144,8 111.793

Dez/11 11,6 9.321 45,0 36.200 51,7 41.596 108,2 87.117

Mar/12 11,3 9.576 40,8 34.616 50,0 42.462 102,0 86.654

A seguir apresentamos a concentração da carteira de crédito por macrossetor:

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Capítulo 3 – Crédito

58

Tabela 81. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhões Var. %

Macrossetor¹ Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Petroleiro 23.392 10,6 24.561 9,5 25.297 9,7 8,1 3,0

Alimentos de Origem Vegetal 20.655 9,4 23.313 9,0 22.678 8,7 9,8 (2,7)

Metalurgia e Siderurgia 22.885 10,4 27.361 10,5 29.226 11,2 27,7 6,8

Serviços 18.475 8,4 19.853 7,6 18.234 7,0 (1,3) (8,2)

Alimentos de Origem Animal 10.682 4,8 11.446 4,4 9.350 3,6 (12,5) (18,3)

Automotivo 12.461 5,7 15.036 5,8 14.686 5,6 17,9 (2,3)

Construção Civil 18.849 8,6 22.461 8,6 23.751 9,1 26,0 5,7

Energia Elétrica 14.305 6,5 17.042 6,6 17.754 6,8 24,1 4,2

Transportes 10.908 4,9 13.149 5,1 13.882 5,3 27,3 5,6

Telecomunicações 5.928 2,7 7.229 2,8 6.212 2,4 4,8 (14,1)

Comércio Varejista 10.499 4,8 12.779 4,9 12.554 4,8 19,6 (1,8)

Têxtil e Confecções 7.896 3,6 9.587 3,7 9.636 3,7 22,0 0,5

Papel e Celulose 5.310 2,4 6.796 2,6 6.758 2,6 27,3 (0,6)

Eletroeletrônico 5.827 2,6 9.009 3,5 8.190 3,1 40,6 (9,1)

Demais Atividades 5.783 2,6 13.596 5,2 15.598 6,0 169,7 14,7

Insumos Agrícolas 6.257 2,8 6.485 2,5 6.496 2,5 3,8 0,2

Químico 5.690 2,6 6.035 2,3 6.006 2,3 5,6 (0,5)

Madeireiro e Moveleiro 4.168 1,9 5.216 2,0 5.103 2,0 22,4 (2,2)

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 4.024 1,8 4.206 1,6 4.178 1,6 3,8 (0,7)

Bebidas 4.327 2,0 2.286 0,9 2.325 0,9 (46,3) 1,7

Couro e Calçados 2.104 1,0 2.455 0,9 2.448 0,9 16,3 (0,3)

Total 220.425 100,0 259.900 100,0 260.363 100,0 18,1 0,2

Carteira de Crédito Interna 166.297 191.884 193.465

Carteira de Crédito Externa 22.121 27.967 28.420

Garantias 12.353 14.999 15.985

TVM 19.653 25.051 22.492

Total 220.425 259.900 260.363

* Não inclui as operações do Banco Votorantim.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

59

4 - Ativos de Liquidez Dentre os ativos rentáveis, destaque no trimestre para os ativos de liquidez, que registraram evolução decorrente, principalmente, do aumento das aplicações no mercado aberto. Já nos passivos onerosos, as captações no mercado aberto (carteira de terceiros) foi o item com maior crescimento no período.

Tabela 82. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos²

Var. %

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos Rentáveis 716.462 82,7 825.039 84,1 839.351 83,5 17,2 1,7

Demais Ativos 150.174 17,3 156.191 15,9 165.621 16,5 10,3 6,0

Total 866.636 100,0 981.230 100,0 1.004.971 100,0 16,0 2,4

Passivos Onerosos 611.527 70,6 706.391 72,0 721.401 71,8 18,0 2,1

Demais Passivos 255.109 29,4 274.839 28,0 283.570 28,2 11,2 3,2

Total 866.636 100,0 981.230 100,0 1.004.971 100,0 16,0 2,4

Saldos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior.

Tabela 83. Composição dos Ativos

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos Totais 866.636 100,0 981.230 100,0 1.004.971 100,0 16,0 2,4

Ativos de Liquidez exceto TVM 159.032 18,4 176.322 18,0 197.998 19,7 24,5 12,3

Títulos e Valores Mobiliários 146.500 16,9 168.230 17,1 155.983 15,5 6,5 (7,3)

Operações de Crédito e Leasing 329.181 38,0 381.896 38,9 387.399 38,5 17,7 1,4

Crédito Tributário 22.325 2,6 22.754 2,3 23.726 2,4 6,3 4,3

Demais Ativos 209.598 24,2 232.028 23,6 239.866 23,9 14,4 3,4

A tabela abaixo demonstra a composição da carteira de TVM por categoria.

Tabela 84. Carteira de Títulos por Categoria

Var. %

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/Mar/11 s/Dez/11

Títulos e Valores Mobiliários 146.500 100,0 168.230 100,0 155.983 100,0 6,5 (7,3)

Títulos Disponíveis p/ Negociação 51.742 35,3 63.257 37,6 63.544 40,7 22,8 0,5

Títulos Disponíveis p/ Venda 76.310 52,1 88.385 52,5 77.105 49,4 1,0 (12,8)

Títulos Mantidos até o Vencimento 17.052 11,6 15.191 9,0 13.850 8,9 (18,8) (8,8)

Instrumentos Financ. Derivativos 1.396 1,0 1.397 0,8 1.484 1,0 6,3 6,3

Saldos

Tabela 85. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos

R$ milhões Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %

Jun/10 31.311 23,9 79.737 60,9 10.925 8,3 8.929 6,8 130.902

Set/10 37.653 27,7 77.062 56,6 11.298 8,3 10.111 7,4 136.124

Dez/10 40.618 28,6 79.681 56,1 11.006 7,7 10.778 7,6 142.083

Mar/11 35.173 24,3 86.112 59,4 14.305 9,9 9.348 6,4 144.938

Jun/11 36.480 23,8 88.321 57,6 18.054 11,8 10.362 6,8 153.217

Set/11 48.645 31,1 93.445 59,7 11.676 7,5 2.869 1,8 156.635

Dez/11 45.364 27,2 105.971 63,6 12.107 7,3 3.252 2,0 166.693

Mar/12 42.447 27,5 94.995 61,6 13.273 8,6 3.589 2,3 154.303

Total

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, que registrou crescimento no trimestre carregado pelo aumento das aplicações interfinanceiras.

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Capítulo 4 – Ativos de Liquidez

60

Tabela 86. Saldo da Liquidez

Saldos

R$ milhões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos de Liquidez (A) 305.532 100,0 344.552 100,0 353.980 100,0 15,9 2,7

Disponibilidades 12.575 4,1 10.034 2,9 14.983 4,2 19,2 49,3

Aplicações Interfinanceiras 146.458 47,9 166.288 48,3 183.015 51,7 25,0 10,1

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 146.500 47,9 168.230 48,8 155.983 44,1 6,5 (7,3)

Passivos de Liquidez (B) 192.181 100,0 209.626 100,0 214.084 100,0 11,4 2,1

Depósitos Interfinanceiros 12.069 6,3 14.450 6,9 14.272 6,7 18,3 (1,2)

Captações no Mercado Aberto 180.112 93,7 195.175 93,1 199.811 93,3 10,9 2,4

Saldo da Liquidez (A-B) 113.352 134.926 139.897 23,4 3,7

Var. %

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

61

5 - Captações As captações do Banco do Brasil no mercado doméstico registraram crescimento no trimestre, impulsionadas pela expansão dos depósitos a prazo.

Tabela 87. Captações de Mercado

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Depósitos à Vista 59.553 10,6 62.016 9,7 60.659 9,4 1,9 (2,2)

Depósitos de Poupança 90.516 16,1 100.110 15,7 101.815 15,7 12,5 1,7

Depósitos Interfinanceiros 12.069 2,2 14.450 2,3 14.272 2,2 18,3 (1,2)

Depósitos a Prazo 219.031 39,0 265.809 41,7 270.123 41,8 23,3 1,6

Depósitos Judiciais 67.545 12,0 77.667 12,2 80.470 12,4 19,1 3,6

Captações no Mercado Aberto 180.112 32,1 195.175 30,6 199.811 30,9 10,9 2,4

TOTAL 561.281 100,0 637.561 100,0 646.681 100,0 15,2 1,4

A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional.

Figura 16. Participação de Mercado das Captações do BB*

R$ bilhões

59,0 59,063,5 59,6 61,1 57,6 62,0 60,7

33,2 32,5 33,0 33,4 33,431,1 31,5

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Depósitos à Vista Part. de Mercado - %

81,585,7

89,3 90,5 89,295,5

100,1 101,8

23,9 23,7 23,5 23,5 22,9 23,3 23,8

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Depósitos de Poupança Part. de Mercado - %

192,7 192,0204,7

219,0

234,2

252,8265,8 270,1

25,4 24,6 25,0 25,5 26,1 26,9 27,8

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Depósitos a Prazo Part. de Mercado - %

510,6 513,9 519,0561,3 589,0 614,2 637,6 646,7

25,0 24,2 23,6 24,5 25,0 25,1 25,5

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Captações de Mercado Part. de Mercado - %

* As informações sobre participação de mercado no Sistema Financeiro são provenientes do relatório “50 Maiores” bancos do Banco Central. Posição: Dez/11

O BB busca constantemente alternativas de funding que ofereçam custos e prazos mais adequados às suas necessidades, e as captações no exterior têm se mostrado uma excelente opção. No 1T12, a expansão das captações do Banco do Brasil em outros países foi liderada pelas operações de emissão de dívida, que registraram incremento de R$ 2,8 bilhões no período.

As operações do Banco Patagonia passaram a ser consolidadas a partir do 2T11, contribuindo para o crescimento das captações. Em março de 2012, os saldos foram de US$ 2.039 milhões na Pessoa Jurídica, US$ 1.134 milhões na Pessoa Física, US$ 166 milhões no Interbancário, US$ 97 milhões em Emissões e US$ 156 milhões em Repo, representando 9,6% da carteira.

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Capítulo 5 – Captações

62

Tabela 88. Captações no Exterior

US$ milhões Saldos Var. %

Produtos¹ Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Emissões² 9.003 34,1 10.955 31,7 13.776 36,9 53,0 25,8

Interbancário 7.870 29,8 10.022 29,0 9.712 26,0 23,4 (3,1)

Pessoa Jurídica 5.103 19,3 6.997 20,2 7.424 19,9 45,5 6,1

Pessoa Física 2.039 7,7 3.135 9,1 3.074 8,2 50,8 (1,9)

Repo 2.178 8,2 3.158 9,1 3.035 8,1 39,3 (3,9)

Special 212 0,8 305 0,9 306 0,8 44,3 0,3

TOTAL 26.405 100,0 34.572 100,0 37.327 100,0 41,4 8,0

(1) As informações referentes ao Banco Patagonia e ao Eurobank foram incorporadas aos saldos dos produtos a partir do 2T11 e 1T12, respectivamente. (2) O total de emissões considera as emissões no mercado internacional de capitais e os CDs (Certificate of Deposits).

A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. O destaque ficou para os Bônus Perpétuos, primeira oferta desse tipo realizada por uma companhia latino-americana, por meio do qual o BB captou US$ 1,75 bilhão no 1T12, considerado como capital nível 1. A modalidade é considerada inédita por permitir adequar sua estrutura a eventuais ajustes regulatórios decorrentes das regras de Basileia 3.

Tabela 89. Emissões no Exterior

Data de

Emissão

Volume

em US$

milhões

Prazo

em anos

Cupom

(%)

Frequência

do Cupom

Preço de

Emissão

Retorno p/

Investidor

(%)

Spread s/

Treasury

Rating

atual -

Outlook

Programa

19.12.2003 250 10 6,550 Trimestral 100,000 6,550 292 A-/A2 MT 100

20.09.2004 300 10 8,500 Semestral 99,174 8,625 447 A3 Stand Alone

18.07.2007 187 10 9,750 Semestral 100,000 9,750 - Baa1 GMTN

06.03.2008 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,000 L3M+0,55 - AAA/Aa2 MT 100

29.04.2008 150 10 5,250 Trimestral 100,000 5,250 - A-/A2 MT 100

05.09.2008 200 7 L3M+1,2 Trimestral 100,000 L3M+1,2 - A-/A2 MT 100

02.07.2009 100 5 L6M+2,55 Semestral 98,250 L6M+2,55 - Baa1 GMTN

20.10.2009 1.500 - 8,500 Semestral 100,000 8,500 - Baa1 Stand Alone

22.01.2010 500 5 4,500 Semestral 99,333 4,651 220 Baa1 GMTN

22.01.2010 500 10 6,000 Semestral 99,451 6,074 237,5 Baa1 GMTN

29.04.2010 450 5 4,500 Semestral 100,684 4,337 180 Baa1 GMTN

05.10.2010 660 10 5,375 Semestral 99,361 5,464 300 Baa1 Stand Alone

20.01.2011 1.009 5 4,500 Anual 99,453 4,625 mid-swap+200 Baa1 GMTN

26.05.2011 1.500 10 5,875 Semestral 98,695 6,044 288 Baa1 Stand Alone

23.11.2011 500 5 3,875 Semestral 99,413 4,000 312 Baa1 Stand Alone

20.01.2012 1.000 - 9,250 Semestral 100,000 9,250 733 BB Stand Alone

05.03.2012 750 - 9,250 Semestral 108,500 8,488 - BB Stand Alone

Fontes e Usos

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil.

No trimestre, pode-se observar um crescimento dos depósitos totais em ritmo menor do que a carteira de crédito. Dentre as fontes de recurso, destaque para as captações no exterior. Quanto ao uso, o crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados pelo BB.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

63

Tabela 90. Fontes e Usos

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Fontes 509.757 100,0 595.892 100,0 608.460 100,0 19,4 2,1

Depósitos Totais 381.170 74,8 442.386 74,2 446.870 73,4 17,2 1,0

Obrigações por Repasses no País 51.626 10,1 50.991 8,6 51.565 8,5 (0,1) 1,1

Fundos Financeiros / Desenvolvimento 3.499 0,7 4.002 0,7 4.104 0,7 17,3 2,5

Dívida Subordinada 24.464 4,8 30.885 5,2 31.440 5,2 28,5 1,8

Letras Bancárias¹ 6.825 1,3 16.138 2,7 18.600 3,1 172,5 15,3

Obrigações no Exterior² 24.273 4,8 31.390 5,3 35.437 5,8 46,0 12,9

Provisão para Risco de Crédito 17.900 3,5 20.100 3,4 20.445 3,4 14,2 1,7

Usos 509.757 100,0 595.892 100,0 608.460 100,0 19,4 2,1

Recursos Disponíveis 58.045 11,4 79.242 13,3 83.566 13,7 44,0 5,5

Carteira de Crédito 364.659 71,5 422.989 71,0 430.748 70,8 18,1 1,8

Compulsórios 87.053 17,1 93.660 15,7 94.146 15,5 8,1 0,5

Indicadores - %

Carteira de Crédito / Depósitos Totais 95,7 95,6 96,4

(1) Inclui Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, Letras Financeiras e Debêntures (NE 19). (2) Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida.

O quadro abaixo mostra o custo de captação dos depósitos no BB em comparação à Taxa Média Selic do período. É possível notar um aumento nessa relação em comparação aos trimestres anteriores, grande parte em função da queda TMS.

Tabela 91. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic

1T11 4T11 1T12

R$ milhõesSaldo

MédioCusto

%

Selic

Saldo

MédioCusto

%

Selic

Saldo

MédioCusto

%

Selic

Core Deposits 227.756 (3.193) 52,9 243.695 (3.648) 56,0 247.225 (3.587) 58,5

Depósitos à Vista 60.522 - - 59.501 - - 58.211 - -

Depósitos de Poupança 90.385 (1.606) 67,1 97.971 (1.822) 69,6 101.417 (1.746) 69,4

Depósitos a Prazo 214.313 (5.013) 88,3 260.473 (6.285) 90,3 268.989 (6.025) 90,3

Fundos e Programas 10.327 (162) 59,0 8.671 (142) 61,2 7.970 (130) 65,6

Depósitos Judiciais 66.522 (1.426) 80,9 77.552 (1.684) 81,2 79.627 (1.711) 86,6

Outros Depósitos a Prazo 137.463 (3.426) 94,0 174.250 (4.459) 95,7 181.392 (4.184) 93,0

Depósitos Interfinanceiros 14.766 (243) 62,2 13.856 (144) 38,9 13.613 (178) 52,8

Total de Depósitos 379.985 (6.862) 68,2 431.801 (8.252) 71,5 442.230 (7.949) 72,4

Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ milhõesSem

Venc.

Até 3

meses

3 a 12

Meses

1 a 3

Anos

3 a 5

Anos

Acima

de 5

Total

31.03.2012

Total

31.03.2011

Depósitos a Prazo¹ 91.814 16.449 21.084 64.540 76.214 23 270.123 219.031

Depósitos de Poupança 101.815 - - - - - 101.815 90.516

Depósitos à Vista 60.659 - - - - - 60.659 59.553

Depósitos Interfinanceiros 440 5.833 5.746 1.483 408 363 14.272 12.069

Total 254.728 22.281 26.830 66.023 76.622 386 446.870 381.169

(1) Inclui os valores de R$ 158.452.007 mil (R$ 151.015.003 mil em 31.12.2011 e R$ 82.411.007 mil em 31.03.2011) no BB-Banco Múltiplo e R$ 163.777.725 mil (R$ 156.117.461 mil em 31.12.2011 e R$ 93.106.817 mil em 31.03.2011) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

Administração de Recursos de Terceiros

O Banco do Brasil, por meio da BB Gestão de Recursos – BB DTVM, é líder na indústria nacional de fundos de investimento desde 1994. Ao final do 1º trimestre de 2012 atingiu o total de R$ 442,1 bilhões em recursos administrados e uma participação de mercado de 21,3%. Cabe ressaltar que a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 22,1% se considerado 50,0% do saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim por meio da Votorantim Asset Management - VAM (R$ 30,5 bilhões ao final do 1T12).

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Capítulo 5 – Captações

64

Figura 17. Administração de Recursos de Terceiros

R$ bilhões

344,9 350,9 360,2

393,9407,7 410,8 415,8

442,1

22,321,4 21,2

22,0 22,3 22,021,6 21,3

Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

Tabela 93. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros

Saldos

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Administração de Fundos 730 829 883 20,9 6,6

Var. %

O BB manteve-se líder na administração de recursos do segmento Investidor Institucional, com 21,9% do mercado. Este continua sendo o principal cliente na gestão de recursos, correspondendo a 36% do total administrado. Ressalta-se que o segmento Governo vem ganhando espaço e já representa 29% do total, apresentando o maior crescimento no trimestre (36,3%) e em 12 meses (26,5%).

Tabela 94. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Investidor Institucional 148.342 37,7 167.893 40,4 159.313 36,0 7,4 (5,1)

Pessoa Física 87.462 22,2 91.981 22,1 93.366 21,1 6,7 1,5

Governo 101.444 25,8 94.169 22,6 128.340 29,0 26,5 36,3

Pessoa Jurídica 42.609 10,8 43.590 10,5 44.398 10,0 4,2 1,9

Investidor Estrangeiro 14.029 3,6 18.159 4,4 16.688 3,8 19,0 (8,1)

Total 393.885 100,0 415.793 100,0 442.105 100,0 12,2 6,3

Quanto à classificação por tipo, os fundos de investimento de renda fixa permanecem sendo a principal opção dos investidores em 2012, apresentando o maior crescimento percentual no trimestre e representando 64,3% do total de recursos administrados.

Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Fundos de Investimentos 379.686 96,4 403.845 97,1 429.627 97,2 13,2 6,4

Renda Fixa 247.354 62,8 264.655 63,7 284.107 64,3 14,9 7,3

Renda Variável 54.839 13,9 55.317 13,3 56.937 12,9 3,8 2,9

Multimercado 28.354 7,2 20.820 5,0 22.005 5,0 (22,4) 5,7

Outros 49.140 12,5 63.052 15,2 66.577 15,1 35,5 5,6

Carteiras Administradas 14.199 3,6 11.948 2,9 12.478 2,8 (12,1) 4,4

Renda Fixa 14.051 3,6 11.948 2,9 12.478 2,8 (11,2) 4,4

Renda Variável 148 0,0 - - - - - -

TOTAL 393.885 100,0 415.793 100,0 442.105 100,0 12,2 6,3

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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A gestão de recursos no Banco do Brasil é dirigida a todos os segmentos de mercado e, desde 2006, tem atribuída pela Moody’s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, nota máxima (MQ1) em Excelência em Qualidade de Gestão.

A BB DTVM é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), da Organização das Nações Unidas (ONU), propondo-se a aplicar em seus processos de gestão práticas que favoreçam a integração de temas ambientais, sociais e de governança corporativa nas tomadas de decisão de investimento. Atualmente, a BB DTVM encontra-se em processo de desenvolvimento de metodologia própria, visando incorporar tais práticas na avaliação e seleção de empresas, contemplando o Triple Bottom Line.

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Capítulo 6 – Outros Componentes Patrimoniais

66

6 – Outros Componentes Patrimoniais

6.1. Impostos Diferidos

Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido)

O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social.

As diferenças intertemporais decorrem do tratamento atribuído pelas normas contábil e fiscal a determinadas despesas que compõem o lucro do período, mas não são dedutíveis na apuração das bases de calculo dos tributos. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando efetivamente as perdas ocorrerem. O montante de créditos tributários dessa natureza representam 86,8% do estoque.

Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro.

Tabela 96. Abertura do Crédito Tributário

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Diferenças Intertemporais 18.651 83,5 19.474 85,6 20.595 86,8 10,4 5,8

PCLD 7.303 32,7 8.087 35,5 8.307 35,0 13,7 2,7

Provisões Passivas 6.680 29,9 6.541 28,7 6.883 29,0 3,0 5,2

Operações de crédito - Lei n.º 9.430/96 3.443 15,4 3.463 15,2 4.340 18,3 26,1 25,3

Marcação a Mercado 413 1,8 284 1,2 342 1,4 (17,2) 20,3

Outras Provisões 826 3,7 1.099 4,8 723 3,0 (12,4) (34,2)

CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 2.674 12,0 2.488 10,9 2.347 9,9 (12,2) (5,7)

Prejuízo Fiscal / Base Negativa 226 1,0 175 0,8 187 0,8 (17,4) 6,7

Superveniência de Depreciação 774 3,5 616 2,7 597 2,5 (22,8) (3,1)

Total de Crédito Tributário 22.325 100,0 22.754 100,0 23.726 100,0 6,3 4,3

IR/ Lair -% 33,5 31,7 26,1

No 1º trimestre de 2012, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 1.523 milhões. Esse montante equivale a 38,1% da projeção de utilização de créditos tributários no exercício de 2012, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2011, conforme Nota Explicativa 25e.

Passivo Fiscal Diferido

O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. Da mesma forma que o crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido:

Tabela 97. Abertura do Passivo Fiscal Diferido

Saldos Var. %

R$ milhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/Mar/11 s/Dez/11

Ganhos Atuariais 4.316 68,7 5.325 75,0 5.492 75,0 27,2 3,1

Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 956 15,2 769 10,8 726 9,9 (24,1) (5,6)

Atualização de Depósitos Judiciais 326 5,2 357 5,0 365 5,0 12,1 2,5

Marcação a Mercado 507 8,1 266 3,8 239 3,3 (52,9) (10,3)

Outros 176 2,8 379 5,3 505 6,9 186,4 33,1

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 6.281 100,0 7.096 100,0 7.327 100,0 16,6 3,3

IR/ Lair -% 33,5 31,7 26,1

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6.2. Ativo Atuarial

Histórico

O ativo atuarial do Banco do Brasil representa a parcela da patrocinadora no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1) administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, e mensurado conforme determina a Deliberação CVM n.º 600/2009. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecido sem legislação e por autoridades reguladoras.

O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.

Em abril/2001 foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, que permitiu, a partir do saldo de reservas remanescente, a constituição do Fundo de Paridade pelo montante inicial de R$ 2,2 bilhões. Atualmente, o fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e em Março/2012, o saldo foi de R$ 1.646 milhões.

Em vista da situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador estão suspensas desde janeiro/2007.

Em 24/11/2010, o Banco firmou Memorando de Entendimentos visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conforme determinam a Lei Complementar n.º 109/2001 e a Resolução CGPC n.º 26/2008, que permitiu a reclassificação do montante de R$ 7.519 milhões para o Fundo de Destinação – Previ, em contrapartida à baixa parcial do Ativo Atuarial. Esse novo fundo é corrigido pela meta atuarial.

No 1º semestre de 2011 o Banco promoveu a criação do Fundo de Contribuição, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no Memorando de Entendimentos. O Fundo de Contribuição é corrigido igualmente pela meta atuarial e apresentou saldo de R$ 1.013 milhões em Março/2012.

O Fundo Paridade e o Fundo de Contribuições são utilizados para cobertura das obrigações assumidas pelo Banco no Contrato 97.

Participantes do Plano 1

São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que, exonerados anteriormente, optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em dois grupos:

I) Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1;

II) Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997.

Atualização Periódica

Conforme dispõe a Deliberação CVM nº. 600/09, na apuração de valores de ativo ou passivo atuarial a serem reconhecidos pela patrocinadora, deve ser observado o limite estabelecido pelo Método do Corredor, que somente permite a contabilização de valores superiores a 10% dos ativos e/ou passivos, evitando dessa maneira a volatilidade do montante no decorrer do tempo.

Em vista da paridade contributiva, considera-se ainda a participação do Banco no superávit, ou seja, 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.

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Capítulo 6 – Outros Componentes Patrimoniais

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A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições dos participantes e custos dos juros.

Com base no saldo de ativo atuarial apurado para o período corrente (junho e dezembro), o BB efetua o ajuste semestral de seu ativo atuarial em contrapartida a receita recorrente do período. A valorização em questão corresponde ao montante do superávit ainda não reconhecido que excedeu ao corredor, dividido pelo tempo médio de trabalho remanescente dos empregados que participam do Plano 1.

A partir da estimativa de resultado atuarial do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere.

A tabela abaixo demonstra o cálculo utilizado para mensuração do ativo atuarial.

Tabela 98. Previ (Plano 1) – Efeitos da Contabilização Semestral

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 141.566,3 138.224,7 138.224,7 133.079,4 133.079,4

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (90.805,5) (94.711,3) (94.711,3) (98.849,5) (98.849,5)

(c) Superávit BB = [(a) + (b)] x 50% 25.380,4 21.756,7 21.756,7 17.114,9 17.114,9

(d) Ativo Atuarial sem Ajuste Semestral 10.562,7 11.379,4 12.688,4 13.372,0 13.870,1

Saldo Inicial do Ativo Atuarial 9.894,8 10.562,7 12.051,1 12.688,4 13.372,0

Reconhecimento Antecipado - Mensal 624,0 624,0 530,6 530,6 390,3

Contribuição Contrato 97¹ 43,9 192,7 106,7 153,0 107,7

(e) Superávit não Reconhecido = (c) - (d) 14.817,7 10.377,3 9.068,3 3.742,9 3.244,9

(f) Método do Corredor - BB ² 7.078,3 6.911,2 6.911,2 6.654,0 6.654,0

(g) Excesso ao Corredor = (e) - (f) 7.739,4 3.466,0 2.157,1 - -

(h) Tempo Médio Remanescente de Trabalho - semestres 7,1 5,2 5,2 4,7 4,7

(i) Ajuste Semestral = (g) / (h) - 671,7 - - -

(j) Saldo do Ativo Atuarial = (d) + (i) 10.562,7 12.051,1 12.688,4 13.372,0 13.870,1

1 – Valores não impactaram o resultado do período e referem-se aos pagamentos assumidos pelo Banco no Contrato 97. Assim, foram consumidos os saldos do Fundo Paridade e Fundo de Contribuição, conforme demonstrado na Nota Explicativa 27.e. 2 – 50% do Máximo Valor entre 10% dos Ativos ou -10% dos Passivos.

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6.3. Ágios sobre Investimentos

Anualmente as cotas de amortização são reavaliadas conforme projeções de resultado que fundamentaram os negócios. As estimativas são elaboradas por empresas especializadas contemplando os prazos e as taxas de desconto utilizadas para apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixas futuros.

Tabela 99. Ágios nas aquisições de investimentos

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Banco Nossa Caixa

Saldo 4.961,0 4.961,0 4.961,0 4.961,0 4.961,0

Amortização acumulada (270,1) (328,3) (386,4) (444,5) (562,5)

Saldo Líquido de amortização 4.690,9 4.632,8 4.574,7 4.516,5 4.398,5

Despesas com amortização no período (58,1) (58,1) (58,1) (58,1) (118,0)

Banco Votorantim

Saldo 425,7 425,7 425,7 425,7 425,7

Amortização acumulada (51,2) (62,2) (74,2) (85,7) (97,7)

Saldo líquido de amortização 374,5 363,5 351,5 340,1 328,1

Despesas com amortização no período (11,5) (11,5) (11,5) (11,5) (12,0)

Banco Patagônia

Saldo - 318,6 318,6 370,0 370,0

Amortização acumulada - (4,1) (8,3) (13,0) (27,0)

Saldo líquido de amortização - 314,5 310,4 357,0 343,0

Despesas com amortização no período - (4,1) (4,1) (5,0) (14,0)

Cielo

Saldo 1.002,1 1.002,1 1.002,1 1.002,1 1.002,1

Amortização acumulada (56,6) (77,5) (98,4) (119,3) (143,3)

Saldo líquido de amortização 945,5 924,6 903,7 882,8 858,8

Despesas com amortização no período (20,9) (20,9) (20,9) (20,9) (24,0)

Demais Empresas do Conglomerado

Saldo 958,6 689,4 800,4 800,4 820,4

Amortização acumulada (154,0) (180,6) (225,3) (272,5) (322,2)

Saldo líquido de amortização 804,5 508,7 575,0 527,8 498,2

Despesas com amortização no período (57,2) (26,1) (45,2) (47,2) (49,7)

Fluxo Trimestral

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Capítulo 6 – Outros Componentes Patrimoniais

70

6.4. Ativos Intangíveis

As despesas de amortização do ativo intangível referente a aquisição do direito de exploração do Banco Postal iniciaram-se em jan/12. A tabela a seguir apresenta a movimentação dos ativos intangíveis do BB.

Tabela 100. Intangível

R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento

Saldo Inicial 5.803,5 5.299,1 4.991,4 5.358,6 6.027,0

Despesas com Amortização (505,4) (498,9) (523,2) (523,5) (555,2)

Outros Valores (0,0) 3,4 0,3 0,0 -

Aquisições 7,3 352,5 1.088,2 1.782,1 155,9

Baixas (6,3) (164,8) (198,0) (590,1) (62,2)

Saldo final (a) 5.299,1 4.991,4 5.358,6 6.027,0 5.565,5

Aquisição/Desenvolvimento de Softwares

Saldo Inicial 642,3 729,7 770,6 799,3 871,5

Despesas com Amortização (36,1) (40,1) (42,2) (43,5) (48,6)

Outros Valores (0,0) (0,1) (0,0) - -

Aquisições 132,4 72,3 71,0 115,9 43,5

Baixas (8,8) 8,8 (0,1) (0,2) (0,1)

Saldo final (b) 729,7 770,6 799,3 871,5 866,2

Banco Postal

Saldo Inicial - - - 2.814,8 2.823,9

Despesas com Amortização - - - - (30,0)

Outros Valores - - - 9,0 4,0

Aquisições - - 2.814,8 - -

Baixas - - - - -

Saldo final (c) - - 2.814,8 2.823,9 2.797,9

Outros Ativos Intangíveis

Saldo Inicial 5,8 7,0 9,5 11,1 13,7

Despesas com Amortização (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1)

Outros Valores (0,0) (0,3) (0,0) (9,1) (4,2)

Aquisições 1,3 2,9 1,8 14,8 5,7

Baixas (0,0) 0,0 - (3,0) -

Saldo final (d) 7,0 9,5 11,1 13,7 15,1

Saldo ( a+ b + c+d) 6.035,8 5.771,5 8.983,8 9.736,0 9.244,7

Tabela 101. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis

R$ milhões 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Valores a Amortizar 1.890,5 2.360,0 1.976,5 1.528,2 1.301,2 188,3 9.244,7

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

71

7 - Resultado Financeiro Este capítulo apresenta tanto a análise patrimonial (aplicações e captações) do Banco do Brasil quanto a análise do resultado. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros.

7.1. Análise das Aplicações

Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (trimestral)

4T11 1T12

R$ milhões

Saldo

MédioJuros

Taxa

Anual.(%)

Saldo

MédioJuros

Taxa

Anual.(%)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 1.665 1 0,3 1.374 3 0,9

TVM + Aplic. Interf inanceiras s/Hedge 319.047 7.189 9,3 334.381 7.004 8,6

Operações de Crédito + Leasing 398.318 15.982 17,0 411.634 16.604 17,1

Depósito Compulsório Rentável 77.993 1.923 10,2 81.329 1.850 9,4

Total 797.023 25.096 13,2 828.718 25.461 12,9

Ativos Não Rentáveis

Créditos Tributários 23.273 23.595

Demais Ativos 109.132 120.721

Ativo Permanente 28.849 28.725

Total 161.255 173.042

ATIVO TOTAL 958.278 1.001.760

Spread por Carteira

A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.

Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte desse funding.

Tabela 103. Spread por Carteira

% 1T11 4T11 1T12

Operações de Crédito 8,7 9,0 8,9

Pessoa Física 15,1 15,5 15,3

Pessoa Jurídica 5,8 6,1 6,2

Agronegócios 5,1 6,1 5,5

Demais 3,1 2,6 2,4

Spread Global 5,7 5,6 5,4

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Capítulo 7 – Resultado Financeiro

72

Figura 18. Evolução do Spread

6,3 6,36,0 5,7 5,7

5,5 5,6 5,4

4,34,6 4,6

4,2 3,9 3,74,1

3,7

2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Spread Golbal Spread Ajustado pelo Risco

Resultado com TVM

O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o 1T12 com saldo de R$ 7.004 milhões, representando um acréscimo de 14,2% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Na comparação trimestral (1T12-4T11), houve decréscimo nas receitas com TVM de 2,6%, influenciado por dois motivos principais: (i) queda da TMS no trimestre, com redução de 7,2% sobre o 4T11; (ii) e, pela redução na linha de rendas no exterior, devido à desvalorização cambial de 2,9%.

Cabe destacar que a tabela a seguir não explicita o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apenas nas operações classificadas pelo Banco Central como TVM / Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.

Tabela 104. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Fluxo Trimestral

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Res. Títulos e Valores Mobiliários 6.133 7.189 7.004 14,2 (2,6)

Res. Títulos de Renda Fixa 5.991 6.947 6.774 13,1 (2,5)

Reavaliação - Curva 2.687 2.937 2.627 (2,2) (10,5)

Resultado das Negociações (51) 275 98 - (64,4)

Marcação a Mercado (30) (183) 30 - -

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 3.385 3.785 4.019 18,7 6,2

Rendas no Exterior 0 134 0 (82,6) (100,0)

Demais 142 242 230 61,7 (5,0)

Var. %

A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

73

Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

75,9%

22,3%

1,8%

CDI / TMS Prefixado Outros

7.2. Análise das Captações

Tabela 105. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

MédioJuros

Taxa

Anual.(%)

Saldo

MédioJuros

Taxa

Anual.(%)

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança 97.971 (1.822) 7,7 101.417 (1.746) 7,1

Depósitos Interf inanceiros 13.856 (144) 4,2 13.613 (178) 5,3

Depósitos a Prazo 260.473 (6.285) 10,0 268.989 (6.025) 9,3

Captações no Mercado Aberto 181.548 (4.623) 10,6 197.752 (4.755) 10,0

Obrigações por Empréstimos no Exterior 11.841 (440) 15,7 11.127 (179) 6,6

Obrigações por Repasses 50.202 (678) 5,5 51.475 (733) 5,8

Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 33.589 (164) 2,0 34.521 (176) 2,1

Obrigações com T.V.M. no Exterior 16.874 (194) 4,7 17.295 (439) 10,5

Recursos de Letras Bancárias 15.571 (520) 14,0 17.625 (543) 12,9

Total 681.925 (14.869) 9,0 713.816 (14.775) 8,5

Demais Passivos

Depósitos à Vista 59.501 58.211

Outros Passivos 158.815 170.318

Patrimônio Líquido 58.037 59.415

Total 276.353 287.943

PASSIVO TOTAL 958.278 1.001.760

4T11 1T12

7.3. Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos rentáveis e passivos onerosos. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média.

Em relação à comparação anual, pelo lado dos ativos rentáveis, as operações de crédito continuaram como a principal linha geradora de receita, tanto pelo efeito volume quanto por efeito taxa. Sobre os passivos, a alteração no mix das captações influenciou a elevação de despesas no período.

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Capítulo 7 – Resultado Financeiro

74

Tabela 106. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume./ Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volume

médio

(1)

Taxa

média

(2)

Variação

líquida

(3)

Volume

médio

(1)

Taxa

média

(2)

Variação

líquida

(3)

Ativos Rentáveis

Disponibilidades em Moeda Estrangeira (1) 2 2 1 (15) (13)

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 321 (507) (186) 961 (91) 870

Operações de Crédito + Leasing 537 85 622 2.573 137 2.710

Depósito Compulsório Rentável 76 (149) (73) 237 17 254

Total 974 (609) 365 3.709 112 3.821

Passivos Onerosos

Depósitos de Poupança (59) 135 76 (190) 50 (140)

Depósitos Interf inanceiros 3 (37) (34) 15 50 65

Depósitos a Prazo (191) 451 261 (1.225) 213 (1.012)

Captações no Mercado Aberto (390) 257 (133) (575) 382 (193)

Obrigações por Empréstimos no Exterior 12 249 261 (34) (115) (149)

Obrigações por Repasses (18) (38) (56) (2) (71) (73)

Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (5) (7) (12) (36) (14) (50)

Obrigações com T.V.M. no Exterior (11) (235) (246) (95) (239) (334)

Recursos de Letras Bancárias (63) 40 (23) (358) 5 (353)

Total (660) 755 94 (2.342) 103 (2.239)

1T12/4T11 1T12/1T11

(1) Variação Líquida – Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior) (3) Juros Período Atual – Juros do Período Anterior

7.4. Spread

Tabela 107. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 4T11 e 1T12

R$ milhões 4T11 1T12 Var. Abs.

Volume: Ativos Rentáveis¹ 797.023 828.718 31.695

Margem Financeira Bruta 10.985 11.039 53

Spread - %² 1,3783 1,3320 (0,0463)

Ganho/(Perda) com Volume 11.422 437

Ganho/(Perda) com Taxa 10.616 (369)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (15)

(1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis

Tabela 108. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Saldo Médio Total dos Ativos Rentáveis 707.998 797.023 828.718

Saldo Médio Total dos Passivos Onerosos 600.666 681.925 713.816

Receita Líquida de Juros (1) 9.104 10.227 10.686

Receitas de Juros 21.640 25.096 25.461

Despesas de Juros (12.536) (14.869) (14.775)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta (2) 770 759 353

Margem Financeira Bruta 9.874 10.985 11.039

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 84,8 85,6 86,1

Tx de Juros sobre o Sld Médio dos Ativos Rentáveis (3) (7) - % 12,8 13,2 12,9

Tx de Juros sobre o Sld médio dos Passivos Onerosos (4) (7) - % 8,6 9,0 8,5

Margem de Lucro Líquida (5) - % 4,2 4,2 4,3

Margem Líquida de Juros (6) (7) - % 5,2 5,2 5,3

Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 5,7 5,6 5,4

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos onerosos. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (7) As taxas são anualizadas.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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7.5. Margem Financeira Bruta

Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A linha demais compreende, principalmente, os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, por exemplo, Finame, BNDES e FCO.

Tabela 109. Composição da Margem Financeira Bruta

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Margem Financeira Bruta 9.874 10.985 11.039 11,8 0,5

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 13.928 16.218 16.282 16,9 0,4

Despesa Financeira de Captação (5.909) (7.208) (7.170) 21,3 (0,5)

Recuperação de Crédito 855 851 750 (12,3) (11,9)

Resultado de Tesouraria 2.088 2.197 2.106 0,9 (4,1)

Demais (1.087) (1.073) (929) (14,5) (13,4)

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Capítulo 8 – Negócios Não Financeiro

76

8 - Negócios Não Financeiros

8.1. Rendas de Tarifas

A reestruturação da atuação no segmento de varejo, com foco no atendimento e rentabilização da base de clientes, assim como a reorganização societária na área de seguridade, permitiram o avanço das rendas de tarifas em 23,0% na comparação com o 1T11. Destaque para as receitas de administração de fundos, provenientes da gestão de recursos da BB DTVM e Brasilprev.

Tabela 110. Rendas de Tarifas

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Rendas de Tarifas 4.108 5.027 5.051 2 3,0 0,5

Conta Corrente 870 1.136 1.101 2 6,5 (3,1)

Cartão de Crédito / Débito 907 1.084 1.075 1 8,5 (0,8)

Administração de Fundos 730 829 883 2 0,9 6,6

Operações de Crédito 388 496 479 2 3,6 (3,4)

Cobrança 292 321 324 1 1,0 0,8

Seguros, Previdência e Capitalização 130 122 150 1 4,8 22,2

Arrecadações 173 195 204 1 7,9 4,4

Interbancária 144 168 169 1 7,7 0,7

Rendas de Mercado de Capitais 95 96 107 1 2,9 12,0

Outros 379 580 560 4 7,8 (3,4)

Tabela 111. Base de Clientes

Fluxo Trimestral Var. %

milhares 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Base de Clientes 54.967 55.216 55.609 56.001 56.921 3,6 1,6

Contas Corrente 35.304 35.596 35.798 36.121 36.539 3,5 1,2

Pessoa Física 33.128 33.405 33.588 33.875 34.261 3,4 1,1

Pessoa Jurídica 2.176 2.191 2.210 2.247 2.278 4,7 1,4 Ap€s o processo de revis•o da base de contas correntes, ocorrido no primeiro trimestre de 2011, observou-se crescimento no per‚odo acompanhado pelo aumento da base de clientes.

8.2. Cartões

A base de cartƒes registrou aumento de 0,6% no comparativo com o trimestre anterior e redu„•o de 0,4% em rela„•o ao 1T11. A queda deve-se ao processo de baixa de cartƒes n•o utilizados ocorrido no decorrer de 2011. O faturamento de cartƒes apresentou alta de 22,8% em rela„•o ao 1T11. O resultado decorre, principalmente, do aumento na utiliza„•o dos cartƒes em fun„•o de solu„ƒes inovadoras como as transa„ƒes de agroneg€cios, do cart•o BNDES e do pagamento de t‚tulos e conv…nios.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

77

Figura 20. Base e Faturamento de Cartões

57,8 58,6 59,4 60,8 61,2

26,6 26,3 22,6 22,7 22,9

84,4 84,9 82,0 83,6 84,1

30,4

33,735,9

38,9 37,3

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Cartões de Débito - milhões Cartões de Crédito - milhões Faturamento - R$ bilhões

8.3. Seguridade

A demonstração do resultado de seguridade também é divulgada na Nota Explicativa 21, que discorre sobre Operações de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização. Contudo, existem diferenças entre o resultado contábil apresentado na referida NE e as informações gerenciais detalhadas neste capítulo.

As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM nº 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações financeiras individualizadas.

Já o índice de seguridade, apresentado neste capítulo, traz o resultado adicionado pelas empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma dessas companhias) são acrescentadas as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelo negócio de seguridade no BB Banco Múltiplo.

Mercado e Desempenho do Grupo Banco do Brasil

Segundo dados acumulados até fevereiro/2012, última posição disponibilizada pela Superintendência de Seguros Privados – Susep, o faturamento do mercado segurador brasileiro somou R$ 22,2 bilhões, crescimento de 13,9% ante o primeiro bimestre do ano anterior. Ressalta-se que este mercado faturou R$ 129,4 bilhões em 2011 e existe expectativa de crescimento de aproximadamente 15% em 2012, segundo estudo de consultorias especializadas.

O total de prêmios do ramo de Pessoas do mercado alcançou R$ 3,5 bilhões em janeiro e fevereiro de 2012, representando crescimento de 12,3% frente aos dois primeiros meses de 2011. O Grupo BB Mapfre ocupa a terceira posição deste mercado, com participação de 15,3%.

No segmento de Automóveis, que representa pouco mais de um terço do mercado segurador (35,8%), observou-se crescimento de 12,2% nas receitas de prêmios em 12 meses, totalizando R$ 3,4 bilhões. O Grupo Segurador BB Mapfre ocupa a 2ª colocação no ranking de faturamento desse segmento, com 15,4% de participação.

O mercado de Previdência Aberta apresentou arrecadação total de R$ 9,2 bilhões no 1º bimestre de 2012, crescimento de 18,0% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O Banco do Brasil, representado por sua coligada Brasilprev, registrou arrecadação de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 22,1% em comparação com 2011. Com isso, sua participação de mercado chegou a 28,0%, alcançando a 2ª posição e aproximando-se da liderança. O total de provisões dos planos de previdência do mercado brasileiro somou R$ 269,7 bilhões, expansão de 19,5% em 12 meses, dentre os quais R$ 51,3 bilhões são de contribuição do Banco do Brasil.

As receitas das empresas de capitalização do mercado brasileiro alcançaram R$ 2,4 bilhões até fevereiro de 2012, alta de 21,7% se comparado ao mesmo período do ano anterior. O total de provisões do mercado de capitalização, por sua vez, atingiu R$ 20,0 bilhões até fevereiro/2012,

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Capítulo 8 – Negócios Não Financeiro

78

contra R$ 17,5 bilhões até fevereiro de 2011. Neste mercado, o Banco do Brasil, representado pela Brasilcap, registrou R$ 532,3 milhões em receitas e R$ 5,1 bilhões em provisões, posicionando-se em 1º lugar em ambos os quesitos.

Resultado Gerencial Consolidado

A tabela a seguir demonstra o lucro líquido consolidado das empresas de seguridade, conforme nova estrutura societária. Os resultados apresentados consideram integralmente o desempenho das empresas, sem destacar apenas a participação do Banco do Brasil. Neste novo conceito, os setores serão divididos conforme segue:

I - BB Mapfre SH1 Participações S.A. (“SH1”) – segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e agrícola;

II - Mapfre BB SH2 Participações S.A. (“SH2”) – segmentos de seguros de ramos elementares, incluídos os seguros de veículos e excluídos os seguros imobiliário e agrícola:

III - Previdência Aberta; e

IV - Capitalização.

Considerando que a operação conjunta no segmento de seguros foi iniciada em junho/11, o 3T11 passa a ser o primeiro trimestre com números da parceria em todos os meses, sendo o ponto de partida para as futuras comparações.

Tabela 112. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação – 1T12

Seguros Var. %

R$ milhões SH1 SH2 s/1T11

Receitas de Seguros, Prev. e Capitalização 934 1.440 2.374 4.386 864 7.624 52,5

Deduções da Receita (138) 12 (126) (4.347) (754) (5.227) 34,8

Prêmios Ganhos 796 1.452 2.248 39 110 2.397 137,9

Sinistros Retidos (343) (848) (1.191) - - (1.191) 146,2

Despesas de Comercialização (190) (368) (558) (33) (60) (650) 119,4

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (50) (30) (80) 183 (8) 96 234,8

Resultado da Atividade 213 207 420 189 42 652 75,4

Despesas Administrativas (36) (184) (220) (69) (21) (310) 120,3

Despesas com Tributos (26) (47) (72) - - (72) 97,4

Resultado Financeiro 57 95 152 91 60 303 42,7

Resultado Operacional 208 71 280 211 81 572 40,8

Resultado Patrimonial 0 0 0 - - 0 (96,5)

Resultado Não Operacional 0 (0) (0) 0 0 0 13,0

Res. antes da Tribut. s/ o Lucro 208 71 280 211 81 572 39,9

IR e Contrib Social (75) (21) (96) (84) (32) (213) 37,1

Participações no Lucro (5) (12) (17) (1) - (18) 237,5

Lucro/ (Prejuízo) Líquido 129 38 167 126 49 342 37,5

Patrimônio Líquido Médio 1.516 2.056 3.572 795 226 4.593

RSPL (Anual) - % 54,0 36,9 46,5 63,1 68,1 52,2

TotalPrevidência

PrivadaCapitalização Consolidado

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

79

Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade

Saldos Var. %

Mar/11 Dez/11 Mar/12¹ s/Mar/11 s/Dez/11

BB Mapfre SH1²

Vidas Seguradas – mil 3.463 15.442 14.980 332,6 (3,0)

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 2.022 3.869 4.746 134,7 22,7

Reservas Técnicas - R$ milhões 1.461 2.890 3.976 172,1 37,6

Sinistralidade - % 28,8% 38,6% 51,1% 22,4p.p. 12,5p.p.

Participação de Mercado – ramo rural - % 35,3% 58,3% 52,4% - -

Participação de Mercado – ramo vida - % 11,4% 17,7% 20,2% - -

Ranking rural 1º 1º 1º

Ranking vida 4º 1º 2º

BB Mapfre SH2³

Frota – mil 1.030 2.720 2.433 136,2 (10,6)

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 708 3.474 3.274 362,4 (5,8)

Reservas Técnicas - R$ milhões 1.136 4.648 4.653 309,6 0,1

Sinistralidade - % 71,1% 57,2% 52,0% -19,1p.p. -5,3p.p.

Índice de Retenção da Carteira - % 81,2% 88,3% 85,2% 4,1p.p. -3,1p.p.

Participação de Mercado - % 7,3% 13,1% 13,9% - -

Ranking 6º 2º 2º

Brasilcap

Quantidade de Títulos(Exceto Incentivo) – mil 3.505 3.795 3.941 12,4 3,9

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 4.438 5.283 5.358 20,7 1,4

Reservas Técnicas - R$ milhões 4.273 4.993 5.175 21,1 3,6

Quantidade de Títulos Premiados 4.840 8.282 4.060 (16,1) (51,0)

Montante de Prêmios Distribuídos 22.658 37.282 28.622 26,3 (23,2)

Participação de Mercado – arrecadação - % 23,6% 23,6% 22,3% -1,4p.p. -1,3p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 24,2% 24,8% 25,3% 1,1p.p. 0,5p.p.

Ranking - arrecadação 1º 1º 1º

Ranking - reservas 1º 1º 1º

Brasilprev

Índice de Resgates - % 8,0% 8,7% 9,3% 1,3p.p. 0,6p.p.

Contratos Ativos – mil 2.048 2.361 2.479 21,1 5,0

Volume da Carteira Administrada - R$ milhões 40.523 49.163 54.035 33,3 9,9

Reservas Técnicas - R$ milhões 40.028 48.504 53.261 33,1 9,8

Participação de Mercado – arrecadação - % 27,4% 22,3% 28,0% 0,7p.p. 5,8p.p.

Participação de Mercado – reservas - % 17,6% 18,4% 19,0% 1,5p.p. 0,6p.p.

Ranking Arrecadação 2º 3º 2º

Ranking Reservas 3º 3º 3º

(1) As informações sobre rankings e participações de mercado dos segmentos de seguros, capitalização e previdência foram disponibilizadas pela Susep, Fenacap e Fenaprevi, respectivamente (Posição:Fevereiro/12). (2) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Aliança do Brasil. (3) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Brasilveiculos;

Índice de Seguridade

O Índice de Seguridade reflete a participação do segmento de Seguridade no Resultado do Conglomerado, ou seja, o quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização contribuíram com a formação do lucro recorrente do Conglomerado Banco do Brasil.

Apesar de o primeiro trimestre apresentar menor resultado quando comparado aos demais devido à sazonalidade, verificou-se crescimento de 1,3% em comparação com o trimestre anterior e 15,4% ante o mesmo período de 2011. O resultado deve-se, principalmente, ao crescimento de 30,6% em 12 meses da Receita Líquida de Corretagem.

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Capítulo 8 – Negócios Não Financeiro

80

Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Resultado de Seguridade 370 422 427 15,4 1,3

Receita Líquida de Corretagem 79 100 103 30,6 2,8

Receita Líquida de Tarifas de Serviços 65 61 77 17,7 26,3

Equivalência Patrimonial 226 261 248 9,5 (5,1)

Lucro Recorrente do BB 2.923 3.025 2.704 (7,5) (10,6)

Índice de Seguridade (%) 12,7 13,9 15,8 - -

Índice Combinado Ampliado

O Índice Combinado Ampliado expressa o percentual de Prêmios Ganhos e Resultado Financeiro consumido pelas Despesas Operacionais e Administrativas com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização, Despesas Administrativas e Outras Receitas/Despesas Operacionais).

É válido salientar que, em decorrência da nova estrutura societária do grupo de seguridade do Banco do Brasil, a série será apresentada apenas no formato consolidado, já que a visão por ramo, hoje distribuída nas holdings SH1 e SH2, não possui dados suficientes para montar série histórica.

Figura 21. Índice Combinado Ampliado

357 397 550809 792 858

432 484

630

1,047 1,1021,191

258 188

340

369 382352

75.3%

82.4%77.6%

83.4% 83.2% 85.3%

4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Outras Receitas / Despesas Sinistros Margem Operacional ICA

8.4. Mercado de Capitais

O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. – BB-BI. No 1º trimestre de 2012, foram 9 emissões de títulos de renda fixa que somaram R$ 2,9 bilhões.

O BB, por meio de suas corretoras BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou no mercado internacional em 12 das 30 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 11 na condição de lead-manager e 1 como co-manager. Do total de aproximadamente US$ 22,7 bilhões emitidos no 1º trimestre de 2012, o BB participou em cerca de US$ 13,4 bilhões. Adicionalmente, o BB atuou em 1 operação de emissores estrangeiros, sendo 1 como co-manager, no montante de U$ 1 bilhão.

O BB-BI atua como investidor na indústria de private equity desde 2004 e em 2007 passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira aos Fundos de Investimento em Participações. Atualmente, é cotista de 14 fundos e presta assessoria a 5 fundos investidos. O total de capital comprometido pelo BB-BI nesse segmento de mercado é de até R$ 1.376 milhão.

Ao final de março de 2012, o BB alcançou o 3º lugar no ranking Anbima no segmento de custódia de ativos, com R$ 547 bilhões custodiados que representam 21,5% de participação de mercado.

Para os investidores de Varejo, o BB oferece o serviço de Compra e Venda de Ações por meio da sua rede de agências e autoatendimento via internet (Home Broker) e celular. No 1T12, o volume movimentado para este serviço foi de R$ 5,4 bilhões. Merece destaque o lançamento da Nova Plataforma de Negociação em Ações, em dezembro último, com a ampliação dos meios de acesso ao Home Broker, que também passou a ser disponibilizado via tablet (dispositivos iPad e Android) ou smartphone (iPhone).

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

81

9 - Despesas Administrativas

9.1. Recursos Humanos

As despesas de pessoal registraram no 1T12 queda de 6,6% em relação ao 4T11, devido, principalmente, a maior concentração de funcionários em férias nos primeiros meses do ano.

Comparativamente ao 1T11, o crescimento de 17,5% deve-se, principalmente, ao reajuste salarial concedido na data-base de setembro/2011 e pela consolidação das despesas com o Banco Patagônia e parceria com o Grupo Mapfre. As despesas de pessoal do banco argentino e do grupo segurador incrementaram as despesas de pessoal do período em cerca de R$ 118 milhões.

Tabela 115. Despesas de Pessoal

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6)

Proventos (1.469) (2.117) (1.755) 19,4 (17,1)

Benefícios (445) (531) (520) 16,9 (2,1)

Encargos Sociais (536) (715) (647) 20,7 (9,4)

Treinamento (11) (37) (7) (32,9) (80,1)

Previdência Complementar (68) (95) (72) 5,8 (24,6)

Honorários de Diretores e Conselheiros (14) (16) (14) 6,2 (9,7)

Provisões Administrativas de Pessoal (602) (443) (679) 12,8 53,2

A figura seguinte apresenta a evolução do quadro de pessoal do BB.

Figura 22. Evolução do Quadro de Pessoal

120.7

97

122.4

09

123.3

44

122.3

77

121.7

78

111.2

24

112.9

13

113.5

94

113.8

10

113.4

04

9.5

73

9.4

96

9.7

50

8.5

67

8.3

74

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Total Funcionários Estagiários

9.2. Estrutura Operacional

A evolução de 15,1% observada em outras despesas administrativas, em comparação ao 1T11, está em linha com os reajustes contratuais realizados e o crescimento das operações. O aumento considera a consolidação das despesas com Banco Patagônia e Mapfre que incrementaram cerca de R$ 198 milhões a essa linha. Caso fossem desconsiderados os efeitos da consolidação o crescimento em outras despesas administrativas seria de 7,3%. Importante ressaltar que o rígido controle de despesas compensou parcialmente o crescimento verificado.

As despesas com Marketing e Relações Públicas são concentradas nos últimos trimestres de cada ano. No 4T11, campanhas publicitárias como a de promoção do Ourocard, campanhas institucionais do BB no exterior e patrocínios, influenciaram a elevação desta linha. No 1T12, essas despesas voltaram ao patamar histórico.

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Capítulo 9 – Despesas Administrativas

82

Tabela 116. Outras Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7)

Comunicação e Processamento de Dados (538) (556) (564) 4,8 1,5

Amortização e Depreciação (317) (331) (343) 8,2 3,4

Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (373) (450) (487) 30,5 8,1

Imóveis e Bens de Uso (368) (448) (449) 22,1 0,1

Marketing e Relações Públicas (127) (263) (123) (3,1) (53,2)

Serviços de Terceiros (443) (525) (579) 30,7 10,4

Demais Despesas Administrativas (382) (439) (387) 1,5 (11,7)

Rede de Atendimento

Desde 1º de janeiro de 2012, e pelo prazo de cinco anos, o BB tem acesso à rede de distribuição dos Correios, com mais de 6 mil pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Essa aquisição permitirá ao Banco antecipar a estratégia de estender seus pontos de atendimento em todo o País e estar em 100% dos municípios brasileiros de 2015 para 2012 . Com isso, a rede de atendimento do BB abrange 5.470 municípios, além de dependências externas distribuídas em 24 países. O BB possui a maior rede de agências do Brasil.

Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil.

Tabela 117. Rede de Distribuição Total

Fluxo Trimestral

Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Rede Própria

Agência 5.103 5.263 5.266 3,2 0,1

SAA 4.859 4.919 4.938 1,6 0,4

Postos de Atendimento 8.488 8.583 8.451 (0,4) (1,5)

Subtotal 18.450 18.765 18.655 1,1 (0,6)

Coban¹ 11.370 14.684 20.772 82,7 41,5

Rede Compartilhada

CEF - lotéricas 10.622 10.993 11.000 3,6 0,1

Banco 24h 10.894 11.566 11.714 7,5 1,3

TAA: BRB + CEF 1.804 1.975 2.784 54,3 41,0

Subtotal 23.320 24.534 25.498 9,3 3,9

Total 53.140 57.983 64.925 22,2 12,0

Var. %

(1) A partir de Março/2012, inclui a rede de atendimento do Banco Postal.

A tabela seguinte apresenta a rede de agências do BB por Região do País.

Tabela 118. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Norte 293 993 29,5

Nordeste 1.127 3.267 34,5

Centro-Oeste 459 1.624 28,3

Sudeste 2.338 11.422 20,5

Sul 1.049 4.114 25,5

Total 5.266 21.420 24,6

A rede externa é composta por 49 dependências localizadas em 24 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 14 subsidiárias e subsidiárias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

83

clientes. Ao final de março último, havia 1.046 bancos atuando como correspondentes do BB em 136 países.

Tabela 119. Rede de Distribuição no Exterior

Agências SubagênciasEscritórios de

Representação

Subsidiárias e

Subsidiárias Sucursais

Unidades de

Serviços

Compartilhados

Unidades de

Negócios

Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG BB USA Servicing

CenterRoma

Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities

LLC

BB Europa Servicing

Center

Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Grand Cayman Hamamatsu Hong KongBAMB Brazilian American

Merchant Bank

La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres

Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company

Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc.

Miami Santa Cruz de

La SierraPanamá

Banco do Brasil Securities

Asia PTE, Ltd

Milão Seul

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Cascais

Nova Iorque Washington

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Marquês de Pombal

Paris Xangai

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Parque das Nações

Santiago

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Porto

Tóquio

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Costa da Caparica

Banco do Brasil AG -

Sucursal em Portugal -

Lisboa

Canais Automatizados

A rede de atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico disponibilizando uma ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfico seguinte são discriminados os números dessa rede, apresentando a quantidade de terminais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de atendimento do Banco 24h. Devido à estratégia de renovação do parque tecnológico, que faz parte do Programa de Revitalização do Varejo, os terminais de autoatendimento estão sendo trocados por terminais modernos que agregam funções de saque e depósito em um mesmo equipamento.

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Capítulo 9 – Despesas Administrativas

84

Figura 23. Terminais de Autoatendimento

44.340 43.920 43.916 43.602 44.082

10.894 11.479 11.478 11.566 11.714

1.804 1.882 1.828 1.975 2.784

Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

TAA: BRB + CEF TAA: Banco 24h Terminais de Autoatendimento

Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. A figura seguinte mostra que 93,5,% de transações foram realizadas por canais alternativos ao final do 1T12.

Figura 24. Transações por Canal de Atendimento - %

34,4 33,9 33,7 33,6 32,0

20,9 20,7 20,8 19,6 21,5

18,4 18,6 18,7 18,7 18,5

7,1 7,3 7,2 6,2 6,5

10,1 10,5 10,5 12,9 11,1

9,1 9,1 9,2 9,0 10,4

92,9 92,7 92,9 93,8 93,5

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

COBAN e Outros POS Caixa Internet PJ Internet PF TAA Trans. Automatizadas

9.3. Outras Informações do Resultado

As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir.

Tabela 120. Outras Receitas Operacionais

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Outras Receitas Operacionais 1.587 1.641 1.516 (4,5) (7,6)

Recuperação de Encargos e Despesas 271 230 148 (45,5) (35,8)

Atualização de Depósitos em Garantia 343 386 283 (17,4) (26,5)

Atualiz. dos Fundos de Dest. do Superávit - Previ 309 251 223 (27,9) (11,3)

Demais 663 774 862 29,9 11,4

Em Outras Despesas Operacionais, cabe destacar:

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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a) Parceiros Comerciais: refere-se à despesa decorrente de parcerias, principalmente no Banco Votorantim;

b) Operações com Cartões de Crédito / Débito: despesas relacionadas, principalmente, ao gasto com o programa de relacionamento Pessoa Física (programa de pontos do cartão) e das taxas sobre volume de vendas;

c) Amortização de ágio em investimento decorre, principalmente, das despesas relacionadas à Aliança do Brasil e Banco Nossa Caixa;

d) Verba de Relacionamento Negocial: decorre, principalmente, de negociações para aquisição de folhas de pagamento de órgãos da Administração Direta e Indireta;

e) No grupo Demais, o decréscimo na comparação trimestral deve-se, principalmente, ao registro de Despesas com Provisões sobre Outros Créditos sem característica de Operações de Crédito no 4T11.

Tabela 121. Outras Despesas Operacionais

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Outras Despesas Operacionais (2.378) (2.822) (2.628) 10,5 (6,9)

Atualização das Obrigações Atuariais (220) (277) (226) 2,9 (18,4)

Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (362) (247) (405) 11,9 64,1

Parceiros Comerciais (190) (78) (90) (52,7) 14,5

Operações com Cartões de Crédito / Débito (258) (389) (379) 46,8 (2,7)

Prêmios Pagos a Clientes (41) (41) (54) 33,8 32,0

Atualização de Depósitos em Garantia (100) (101) (83) (16,5) (17,6)

Atualização de Instrum. Híbridos de Capital e Dívida (56) (63) (109) 94,0 73,8

Descontos Concedidos em Renegociação (62) (83) (60) (2,7) (27,7)

Amortização de Ágio em Investimentos (148) (143) (219) 48,2 53,1

Falhas/Fraudes e Outras Perdas (82) (56) (55) (33,4) (1,8)

Verba de Relacionamento Negocial (505) (524) (555) 9,9 6,1

Demais (355) (819) (392) 10,4 (52,2)

9.4. Indicadores de Produtividade

Nesta seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação 1T12-1T11, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas.

Tabela 122. Índices de Cobertura – sem Ítens Extraordinários

Fluxo Trimestral

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Rendas de Tarifas 4.108 5.027 5.051

Despesas Administrativas 5.870 6.970 7.115

Despesas de Pessoal 3.224 4.232 3.932

RPS/Despesas de Pessoal¹ 127,4 118,8 128,5

RPS/ Despesas Administrativas² 70,0 72,1 71,0

(1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. (2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas).

O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade. Na comparação 1T12-1T11, o desempenho verificado está influenciado pelas despesas decorrentes do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal.

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Capítulo 9 – Despesas Administrativas

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Tabela 123. Índices de Eficiência – sem Ítens Extraordinários

Fluxo Trim estral

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Rece itas Operacionais (A) 14.337 16.243 15.780

Resultado Bruto da Interm. Financeira¹ 6.904 7.359 6.724

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa 2.631 3.211 3.440

Receitas de Prestação de Serviços 4.108 5.027 5.051

Res. de Part. em Coligadas e Controladas (20) 56 (115)

Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz. 512 515 516

Outras Receitas Operacionais 3.037 2.954 3.438

Outras Despesas Operacionais (2.834) (2.879) (3.275)

Despesas Adm inistrativas (B) 5.870 6.970 7.115

Despesas de Pessoal² 3.224 4.232 3.932

Outras Despesas Administrativas³ 2.645 2.738 3.182

Índice de Eficiência (B/A) - % 40,9 42,9 45,2

Índice de Eficiência 12 m eses - % 41,8 42,1 43,2 (1) Inclui o Hedge Fiscal (2) Inclui as Demandas Trabalhistas (3) Inclui as Demandas Cíveis

A tabela seguinte apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.

Tabela 124. Outros Indicadores de Produtividade

Fluxo Trimestral

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Ativos por Colaborador - R$ mil 7.174 7.386 7.700 8.018 8.252

Contas Correntes por Colaborador 292 291 290 295 300

Colaboradores/(Agências+PAA+PAB) 17 18 18 18 17

Funcionários em Agências/(Agências+PAA+PAB) 12 13 13 12 12

Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento - R$ milhões 19,8 20,8 21,9 22,5 23,1

RPS/Pontos de Atendimento - R$ mil 222,6 237,9 257,0 267,9 270,8

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 28,6 30,0 30,7 34,8 32,5

Contas Corrente/(Agências+PAA+PAB) 5.102 5.197 5.216 5.169 5.222

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

87

10 - Gestão de Riscos

10.1. Gestão dos Riscos

A Gestão dos Riscos

O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas específicas e especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos.

A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de risco são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco e pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.

As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV.

10.1.1 Risco de Crédito

Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros:

I - o risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;

II - o risco país, entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos;

III - a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; e

IV - a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito.

No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/2009.

10.1.2 Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de 26.06.2007, é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado e de liquidez no Banco do Brasil, com estrutura

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

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para gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna.

O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se:

I - Sensibilidades,

II - Valor em Risco (VaR) e

III - Estresse.

O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro.

Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31.03.2012, é passiva no valor de US$ 1.465 milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

Tabela 125. Balanço em Moedas Estrangeiras – Posição: 31/03/2012

R$ milhões

CONTAS PATRIMONIAIS

MOEDA ATIVO PASSIVO

Dólar dos EUA 75.487 88.561

Euro 14.079 12.836

Libra Esterlina 206 492

Iene 1.350 1.332

Franco Suíco 21 17

Ouro 17 -

Demais 7.220 7.460

Total 98.380 110.698

Posição Líquida - Patrimoniais (12.318)

DERIVATIVOS

MOEDA COMPRADO VENDIDO

Dólar dos EUA 24.483 13.733

Euro 4.260 5.507

Libra Esterlina 374 269

Iene 401 388

Franco Suíço - 4

Demais 137 105

Total 29.656 20.007

Posição Líquida - Derivativos 9.650

TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 128.036 130.705

Posição Líquida Total (2.669)

Posição Líquida Total - Em US$ (1.465)

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 1.529,4 milhões para a data de 30 de março de 2012.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de 2009.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Figura 25. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

0,47% 0,69%0,94%

1,16%

1,88%

0,68% 0,87%

3,53%

0,69%0,08%

0,15%0,13%

0,07%

0,09%

0,68%0,79%

1,34%

0,50%0,69%

1,63%

0,11%0,71%

Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Compensação "Parcela G" ¹ Outras Moedas Cesta de Moedas

¹ Conforme Circular Bacen 3.389, de 25.06.2008, a parcela “G” é o valor adicional à exposição cambial do conglomerado caso a exposição no País e a exposição da rede de agências no exterior apresentem posições opostas. Nessa situação é adicionada a menor parcela em valor absoluto.

Balanço por Indexador

Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos no país, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador:

Figura 26. Ativos e Passivos por Indexador

R$ bilhões – 31/03/2012

86,2 126,1

136,9139,5

23,423,5

10,70,377,3

185,3

199,6

250,7

446,6

255,3

980,7 980,7

Ativo Passivo

PREFIXADO

CDI / TMS / FACP

IRP/TBF/TR

INDICE DE PREÇO

TJLP

MOEDA ESTRANGEIRA / OURO /RV

SEM INDEXADOR

O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado:

Figura 27. Posição Líquida por Indexador

R$ bilhões – 31/03/2012

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

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191,3

10,4 -0,1-2,6

-39,9-51,1

-108,0

19,50%

1,06%

0,00% 0,11%

-4,06%-5,22%

-11,01%

PREFIXADO INDICE DEPREÇO

TJLP MOEDAESTRANGEIRA /

OURO / RV

SEM INDEXADORCDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR

Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros

Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado:

Tabela 126. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros – Posição: 31/03/2012

R$ milhões

Ativos< 1

Meses

1 > 3

Meses

3 > 6

Meses

6 > 12

Meses

1 > 3

Anos> 3 Anos Total

Prefixado 198.643 24.400 51.194 42.430 77.621 52.301 446.590

CDI/TMS 199.594 - - - - - 199.594

TR/TBF/IRP - 77.289 - - - - 77.289

Índice de Preço - 10.670 - - - - 10.670

TJLP 1.726 21.698 - - - - 23.424

US$/ME 29.476 29.462 17.634 12.574 12.281 35.479 136.906

Total - Ativos 429.440 163.519 68.828 55.004 89.901 87.780 894.472

Passivos

Prefixado 130.264 15.799 19.882 15.399 35.553 38.450 255.346

CDI/TMS 250.744 - - - - - 250.744

TR/TBF/IRP - 185.299 - - - - 185.299

Índice de Preço - 301 - - - - 301

TJLP 1.362 22.098 - - - - 23.460

US$/ME 26.825 13.071 14.493 14.888 22.736 47.529 139.544

Total - Passivos 409.196 236.569 34.375 30.287 58.289 85.979 854.695

Gap 20.244 (73.050) 34.453 24.717 31.612 1.801 39.778

Gap Acumulado 20.244 (52.806) (18.353) 6.365 37.976 39.778

Gap Acumulado como %

Ativos (que rendem juros) 4,7% -44,7% 50,1% 44,9% 35,2% 2,1% 4,4%

Ati

vo

sP

assiv

os

Nota: estão considerados a totalidade dos depósitos em conta-corrente - R$ 49,4 bilhões - em passivos prefixados.

10.1.3 Risco de Liquidez

Risco de Liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera.

A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangeiras. Para tanto, atualmente utiliza os seguintes instrumentos de gestão:

I - Projeções de Liquidez;

II - Teste de Estresse;

III - Limites de Risco de Liquidez;

IV - Plano de Contingência de Liquidez; e,

V - Teste de Potencial das Medidas de Contingência de Liquidez.

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição.

Os limites de risco de liquidez atualmente utilizados no Banco do Brasil são a Reserva de Liquidez, aplicada ao risco de liquidez de curto prazo, e o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), voltada ao gerenciamento do risco de liquidez de médio e longo prazo.

A figura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco.

Figura 28. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional (Posição: último dia útil)

Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12

Liquidez Média Reserva de Liquidez

A figura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco.

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

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Figura 29. Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira (Posição: último dia útil)

Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12

Liquidez Média Reserva de Liquidez

O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL) visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o financiamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais.

O limite do DRL, definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal.

Em 2012, a composição dos produtos utilizados no cálculo do DRL foi reavaliada, tendo em vista identificar operações com características financeiras alinhadas com os objetivos do indicador não contempladas e aperfeiçoar a gestão do risco de liquidez de médio e longo prazo. A alteração da composição do índice resultou, principalmente, na inclusão de grande volume de títulos privados adquiridos com finalidade de concessão de crédito classificados na Carteira de Não Negociação de que trata a Resolução CMN 3.464.

O aperfeiçoamento da composição do DRL permitiu que o CRG aprovasse limite mínimo mensal menor para o ano de 2012, admitindo-se o escalonamento dos valores para o alcance gradual desse limite.

Tal medida permite ao Banco a realização de melhor gestão de seus ativos e passivos sem comprometer a liquidez corrente do Banco, a qual se mantém em níveis confortáveis conforme demonstrado na figura Reserva de Liquidez em Moeda Nacional deste capítulo.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Figura 30. Indicador DRL

Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12

DRL Mensal DRL Limite

Devido à sazonalidade observada nos meses de janeiro e fevereiro de 2012 com relação às captações e aplicações, não foi possível atender a escala de valores para o referido período. Entretanto, para o mês de março, a curva da execução orçamentária aponta para o atingimento dos valores estabelecidos para o indicador DRL.

Destaca-se que a manutenção da Liquidez em moeda nacional e em moeda estrangeira, acima dos limites das suas respectivas Reserva de Liquidez, possibilita a execução do planejamento estratégico do Banco em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez.

10.1.4 Risco Operacional

Risco Operacional representa a possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrente de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal que está associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.

A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pela Diretoria de Gestão de Riscos, Diretoria de Controles Internos e Diretoria de Gestão da Segurança. Na página de relações com investidores do BB na internet (bb.com.br/ri), estão disponíveis com maior detalhamento informações sobre a estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional.

Em consonância com o Edital de Audiência Pública nº 39, de 29.12.2011, o Banco vem implementando ações que visam qualificá-lo a utilização de modelos internos para risco operacional, observado o cronograma definido no Comunicado Bacen 19.028, bem como as orientações do Comunicado Bacen 19.217, que envolvem a utilização de quatro elementos essenciais: Base de Dados Internos, Base de Dados Externos, Análise de Cenários e Fatores de Controles Internos e Ambiente de Negócios.

Visando dar maior agilidade na identificação dos riscos e na proposição de ações de mitigação, nesse trimestre, o Banco revisou os Limites Específicos de Risco Operacional e seus respectivos gestores, tendo resultado na atualização dos limites para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios, Fraudes Internas e Fraudes e Roubos Externos.

A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não considerando aquelas provenientes do Banco Votorantim.

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

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Tabela 127. Acompanhamento das Perdas Operacionais

Categoria de Evento de Perda 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

Falhas nos Negócios 54,1% 68,1% 33,2% 24,3% 67,0%

Problemas Trabalhistas 19,2% 0,4% 51,7% 58,5% 18,6%

Fraudes e Roubos Externos 17,5% 19,0% 9,4% 11,9% 10,4%

Falhas em Processos 6,7% 8,7% 4,2% 4,0% 3,2%

Fraudes Internas 1,7% 2,6% 0,9% 0,7% 0,5%

Danos ao Patrimônio Físico 0,7% 1,0% 0,5% 0,6% 0,2%

Falhas de Sistemas 0,1% 0,2% 0,1% 0,0% 0,1%

Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

95

10.2. Estrutura de Capital

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente.

Nesta divulgação as informações relativas ao Banco Votorantim (BV) foram consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP).

Desempenho

O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2012 com Patrimônio de Referência 24,0% superior ao observado em março de 2011, atingindo R$ 84.932 milhões.

Tabela 128. Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro*

R$ milhões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12

Patrimônio de Referência - PR 68.467 73.342 77.202 80.482 84.932

Nível I 54.058 56.450 58.833 60.615 65.183

Capital Social 33.078 33.123 33.123 33.123 33.123

Reservas de Lucros 16.448 20.656 20.294 24.126 23.892

Reservas de Reavaliação (6) (6) (5) (5) (5)

Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv. 385 442 711 724 858

Ações em Tesouraria (0) (0) (0) (0) (0)

Lucros ou Prejuízos Acumulados 0 - (26) - 19

Participações Acumuladas nas Minoritárias 0 398 488 444 461

Contas de Resultado 2.208 - 2.122 - 1.697

Créd. Trib. Excl. nível I do PR – Res.3059 (14) (13) (0) (0) (0)

Ativos Diferidos (214) (193) (175) (165) (142)

Ajustes da Marcação a Mercado (188) (219) (388) (351) (413)

Adicional de Provisão - - - - -

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I 2.360 2.262 2.688 2.719 5.692

Nível II 14.409 16.892 18.370 19.867 19.749

Dívida Subordinada 19.443 22.111 23.363 24.522 24.180

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - - - - -

Reservas de Reavaliação 6 6 5 5 5

Ajustes da Marcação a Mercado 188 219 388 351 413

Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (5.228) (5.444) (5.385) (5.011) (4.849)

PLE/PRE 53.315 56.112 61.009 63.326 65.528

Risco de Crédito (1) 49.950 52.706 57.470 59.802 61.472

Risco de Mercado (2) 23 65 106 90 180

Risco Operacional (3) 3.342 3.342 3.433 3.433 3.876

Excesso / Insuficiência de PR 15.152 17.230 16.194 17.156 19.403

Coeficiente K - % 14,13 14,38 13,92 13,98 14,26

*As informações e saldos contábeis do BV deixaram de ser incluídos nos demonstrativos de limites de gestão de riscos e na base de apuração do Índice de Basiléia do Banco, de forma retroativa a 30.09.2009. (1) Referente à parcela PEPR, conforme circular 3.360 de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares 3.361 a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008.

O PRE do BB alcançou o montante de R$ 65.528 milhões em março, aumento de 22,9% em relação a março de 2011. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela PEPR no primeiro trimestre de 2012 vis-à-vis igual período de 2011, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro:

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

96

Tabela 129. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro)

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Operações de Crédito 27.884 35.538 36.908 32,4 3,9

Outros Direitos (ouro, adiant. ao FGPC, outros adiant.) 7.364 8.207 8.284 12,5 0,9

TVM e Derivativos 3.704 3.762 2.528 (31,8) (32,8)

Créditos a Liberar 1.670 1.775 1.866 11,8 5,1

Permanente 2.550 2.951 2.870 12,6 (2,8)

Demais 6.778 7.569 9.016 33,0 19,1

TOTAL 49.950 59.802 61.472 23,1 2,8

Var. %

Em relação a risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em março de 2012, por fator de risco.

Tabela 130. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco

R$ milhões

Fatores de Risco Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

PRE Câmbio - - - - -

PRE Taxa de Juros 18 84 174 846,8 108,0

PRE Commodities 0 6 5 3.267,6 (22,1)

PRE Ações 5 1 1 (77,3) 60,2

PRE Risco de Mercado¹ 23 90 180 670,8 98,7

Var. %

(1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV

O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº 3.383. O total calculado, R$ 3.876 milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa, do Banco Votorantim e das empresas não financeiras. O valor de capital alocado, por Linha de Negócio, corresponde a:

Tabela 131. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio

Linha de Negócio Valor (R$ milhões) Part. %

Administração de Ativos 118 3,0

Coligadas e Controladas no País e Exterior 253 6,5

Comercial 1.032 26,6

Corretagem de Varejo 4 0,1

Finanças Corporativas 25 0,6

Negociação e Vendas 1.301 33,6

Pagamentos e Liquidações 457 11,8

Serviços de Agente Financeiro 100 2,6

Varejo 586 15,1

TOTAL 3.876 100,0

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

97

11. Investimentos Estratégicos

11.1 Informações

Tabela 132. Participação no capital das empresas

P a rt ic ip a ç ã o

T o ta l - %

S a ld o d e

In ve st ime n to

R e su lt . d e

P a rt ic ip .

R$ mil A tivid a d e M a r/ 12 M a r/ 12 M a r/ 11 1T 12

P a rt ic ip a ç õ e s C o n so lid a d a s

S e g me n to B a n c á rio

Banc o do Brasil – AG. Viena Banc ária (1) 100,00 214.803 208.013 1.148

BB Leasing S.A. – Arrendamento Merc antil Arrendamento (1) 100,00 3.489.970 3 .372.969 36.238

BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (1) 100,00 81.271 71.541 491

BB Sec urities Asia Pte. L td. Corretora (1) 100,00 8 .251 - (386)

BB Sec urities LLC. Corretora (1) 100,00 39.309 27.572 3 .273

BB Sec urities Ltd. Corretora (1) 100,00 71.101 57.824 2 .806

BB USA Hold ing Company, Inc . Banc ária (1) 100,00 2 .630 2 .705 (25)

Brasilian Americ an Merc hant Bank Hold ing (1) 100,00 794.795 703.253 (3 .973)

Besc Distribu idora de Títu los e

Valores Mobiliários S.A.

Admin istraç ão de

Ativos(1)

99,62 7 .177 12.895 50

Banc o Patagonia S.A. Banc o Múltip lo (1) 58,96 659.025 - 50.530

Banc o Votorantim S.A. Banc o Múltip lo (2) 50,00 3 .319.331 3 .993.548 (236.739)

EuroBank Banc ária (1) 100,00 42.058 - (2 .558)

S e g me n to In ve st ime n to s

BB Banc o de Investimento S.A. Banc o de

Investimento(1)

100,00 2 .139.766 1.314.991 315.253

Kepler Weber S.A. Indústria (2) 17,56 52.729 46.700 445

Companhia Brasile ira de Sec uritizaç ão –

Cibrasec

Aquisiç ão de

Créditos(3)

9,09 8 .996 9 .205 395

Neoenerg ia S.A. Energ ia (2) 11,99 1.371.937 1.274.885 56.177

S e g me n to G e stã o d e R e c u rso s

BB Gestão de Rec ursos – Distribu idora de

Títu los e Valores Mobiliários S.A.

Admin istraç ão de

Ativos(1)

100,00 282.699 256.927 151.165

S e g me n to S e g u ro s, P re vid ê n c ia e

C a p ita liz a ç ã o

BB Seguros Partic ipaç ões S.A. Hold ing (1) 100,00 4.088.478 2 .915.691 201.138

BB Corretora de Seguros e

Admin istradora de Bens S.A.Corretora (1)

100,00 101.339 64.319 67.838

Nossa Caixa Capita lizaç ão S.A. Capita lizaç ão (1) 100,00 5 .572 5 .555 71

Brasilprev Seguros e Previdênc ia S.A. Seguradora /

Previdênc ia(3)

75,00 670.836 477.301 94.607

Brasilc ap Capita lizaç ão S.A. Capita lizaç ão (3) 66.66% 140.395 92.414 34.318

BB Mapfre SH1 Partic ipaç ões S.A. Hold ing (3) 74,99 2.047.765 - 116.863

Mapfre BB SH2 Partic ipaç ões S.A. Hold ing (3) 50,00 1.111.194 - -

Seguradora Brasile ira de Crédito à

Exportaç ão – SBCESeguradora (3)

12,09 2 .809 2 .512 (41)

S e g me n to M e io s d e P a g a me n to

BB Admin istradora de Cartões de

Crédito S.A.

Prestaç ão de

Serviç os(1)

100,00 23.256 23.708 3 .953

BB Elo Cartões Partic ipaç ões S.A. Hold ing (1) 100,00 18.145 10.923 (698)

Elo Partic ipaç ões S.A. Hold ing (2) 49,99 15.820 - (711)

Companhia Brasile ira de Soluç ões e

Serviç os CBSS – Ale lo

Prestaç ão de

Serviç os(3)

49,99 185.570 114.924 21.101

Cie lo S.A. Prestaç ão de

Serviç os(2)

28,71 469.824 255.120 161.620

Tec nologia Banc ária S.A. – Tec ban Prestaç ão de

Serviç os(3)

9,02 21.348 22.963 927

O u tro s S e g me n to s

Ativos S.A. Sec uritizadora de

Créditos Financ eiros

Aquisiç ão de

Créditos(1)

100,00 849.631 808.398 9 .589

BB Admin istradora de Consórc ios S.A. Consórc ios (1) 100,00 83.779 47.001 33.819

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo (1) 100,00 10.855 8 .091 10.855

BB Money Transfers Inc . Prestaç ão de

Serviç os(1)

100,00 2 .816 2 .830 (4)

Cobra Tec nologia S.A. In formátic a (1) 99,99 129.525 117.770 5 .894

BV Partic ipaç ões S.A. Hold ing (2) 50,00 79.099 64.625 (11.324)

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

98

P a rt ic ip a ç ã o

T o ta l - %

S a ld o d e

In ve stime n to

R e su lt . d e

P a rt ic ip .

R$ mil A tivid a d e M a r/ 12 M a r/ 12 M a r/ 11 1T 12

P a rt ic ip a ç õ e s n ã o C o n so lid a d a s

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdênc ia S.ASeguradora /

Previdênc ia(4)

49,00 11.654 7 .914 580

Cadam S.A. Mineradora (4) 21,64 21.617 43.574 (599)

Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento (4) 16,19 2 .352 2 .249 73

Itapebi Geraç ão de Energia Energia (4) 19,00 83.760 63.031 8 .501

Estruturadora Brasile ira de Projetos - EBPPrestaç ão de

Serviç os(4)

11,11 1.432 1.003 1.026

1 - Controladas, consolidadas integralmente. 2 - Controladas em conjunto, consolidadas proporcionalmente. 3 - Coligadas, consolidadas proporcionalmente conforme determinação do Bacen. 4 – Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

99

11.2. Banco Votorantim

Desde setembro de 2009, está em vigor a parceria estratégica entre BB e a Votorantim Finanças no Banco Votorantim (BV), por meio da qual passou a deter 50% do capital total do BV. A administração do Votorantim e de suas subsidiárias é feita por meio das orientações e acompanhamento do Conselho de Administração, em que os acionistas participam de forma paritária.

A parceria apresenta forte racional estratégico e visão de longo prazo, tendo permitido ao BB explorar oportunidades de negócios em diversos segmentos, com resultados tangíveis já alcançados, como:

I) Ampliada capacidade de originação de ativos no mercado de financiamento ao consumo: após o estabelecimento da parceria estratégica, a BV Financeira passou a atuar como extensão do BB para realização de financiamento de veículos fora do ambiente de agências, o que contribuiu para o crescimento relevante da carteira de veículos do BB nos últimos três anos. Diante do novo contexto econômico-regulatório, a BV Financeira tem priorizado a produção em revendas (veículos usados) para a carteira própria, no qual possui reconhecida expertise, e deve avançar ao longo de 2012 na estruturação de um novo modelo de cessão para o BB (“BV Financeira Originadora”), sem coobrigação e com foco no segmento de concessionárias (veículos novos);

II) Aquisição de ativos de crédito: o BB adquire regularmente carteiras de crédito de financiamento de veículos e de consignados originados pelo BV, com coobrigação. O saldo de ativos adquiridos do BV encerrou Mar/12 em R$ 13,4 bilhões, sendo R$ 9,3 bilhões de financiamento de veículos e o restante de consignados. Em razão da entrada em vigor da Resolução Bacen 3.533 em janeiro de 2012, que alterou as regras de contabilização de operações de cessão de crédito, o BB e o BV optaram por não realizar cessões de crédito no 1T12 e continuam avançando conjuntamente na estruturação de um modelo de cessão sem coobrigação, conforme descrito no item anterior;

III) Oferta cruzada de produtos de investimento: a BB DTVM e a Votorantim Wealth Management & Services (VWM&S), estrutura consolidadora de gestão de patrimônio do BV, têm atuado conjuntamente no desenvolvimento e distribuição de fundos de investimento inovadores e customizados de Direitos Creditórios (FIDCs), Imobiliários (FIIs), de Investimentos em Participações (FIPs) e Crédito Privado. Ao final do 1º trimestre de 2012, o volume de recursos administrados associados à parceria somava R$ 2,4 bilhões, com destaque para FIC BB Seleção Private, FII BB Renda Corporativa, FIDC Fênix (Lojas Americanas) e o FIP-IE BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III. Este último é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura no segmento de Energias Renováveis, sendo pioneiro em seu formato;

IV) Ampliação de canais de distribuição: o BB obtém acesso a ampla rede distribuição terceirizada do BV, com canais alternativos bem desenvolvidos: concessionárias, revendas, promotoras e lojas da BV Financeira.

O BB e o BV continuarão a explorar oportunidades adicionais de negócios e sinergias, fortalecendo a parceria estratégica.

A consolidação destes números nos demonstrativos contábeis do BB é proporcional à sua participação no capital social total do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consolidados desde o 3T09 e as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão de riscos e limites operacionais, por recomendação do Banco Central, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de 2010.

Informações adicionais podem ser obtidas no site de Relações com Investidores do Banco Votorantim (www.bancovotorantim.com.br/ri).

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

100

Tabela 133. Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário

Fluxo Trimestral Var. %

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Receitas da Intermediação Financeira 3.784 3.494 3.819 0,9 9,3

Operações de Crédito 2.423 2.898 2.298 (5,1) (20,7)

Operações de Arrendamento Mercantil 599 467 450 (24,8) (3,6)

Resultado de Operações com TVM 1.025 771 1.263 23,2 63,8

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (428) (811) (311) (27,3) (61,7)

Resultado de Operações de Câmbio 9 11 - - -

Resultado das Aplicações Compulsórias 157 158 119 (24,2) (24,6)

Despesa da Intermediação Financeira (2.233) (2.691) (2.519) 12,8 (6,4)

Operações de Captação no Mercado (1.758) (2.218) (2.118) 20,5 (4,5)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (28) (121) (42) 50,1 (65,7)

Operações de Arrendamento Mercantil (448) (351) (341) (23,8) (2,9)

Resultado de Operações de Câmbio - - (19) - -

Margem Financeira Bruta 1.551 803 1.300 (16,2) 61,8

Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (427) (1.097) (1.587) 272,0 44,7

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.124 (293) (287) - (2,3)

Outras Receitas/Despesas Operacionais (458) (684) (597) 30,4 (12,8)

Receitas de Prestação de Serviços 300 288 243 (18,9) (15,6)

Despesas de Pessoal (205) (209) (235) 14,8 12,5

Outras Despesas Administrativas (343) (438) (362) 5,5 (17,4)

Despesas Tributárias (161) (150) (116) (27,6) (22,1)

Resultado de Participação em Coligadas e Controladas (0) (0) 14 - -

Outras Receitas Operacionais 14 31 23 59,9 (25,0)

Outras Despesas Operacionais (63) (206) (163) 158,9 (21,0)

Resultado Operacional 667 (978) (883) - (9,6)

Resultado Não Operacional 10 (85) (29) - (66,5)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 676 (1.063) (912) - (14,2)

Imposto de Renda e Contribuição Social (182) 491 430 - (12,6)

Participações Estatutária no Lucro (109) (85) (114) 4,6 34,9

Lucro Líquido 385 (656) (597) - (9,1)

Sumário do Resultado

Margem Financeira Bruta

Em janeiro de 2012, entrou em vigor a Resolução 3.533 do Banco Central que alterou a forma de contabilização de operações de cessão de ativos de crédito com coobrigação. Pelas novas regras, as receitas dessas operações, antes reconhecidas integralmente no ato da cessão, devem ser apropriadas ao longo do prazo remanescente dos contratos cedidos. Diante dessa mudança regulatória, optou-se por não realizar cessões de crédito no 1T12, impactando as receitas da BV Financeira.

Mesmo diante desses impactos, as receitas de intermediação financeira somaram R$ 3.819 milhões no 1T12, aumento de 9,3% em relação ao 4T11, principalmente devido ao bom desempenho registrado pelos negócios do Atacado - Corporate & Investment Banking, Middle Market, Wealth Management e Tesouraria. Além disso, no 1T12 houve reconhecimento de despesas com provisões oriundas de carteiras cedidas, que no 4T11 haviam sido registradas com impacto na MFB. Essa alteração decorreu principalmente da recompra dessas carteiras, que apresentavam níveis de atraso avançados.

As despesas de intermediação financeira, por sua vez, totalizaram R$ 2.519 milhões no 1T12, queda de 6,4% em relação ao 4T11, explicada principalmente pela redução das despesas de captação no período, fruto da queda da TMS.

Com isso, a Margem Financeira Bruta encerrou o trimestre em R$ 1.300 milhões, crescimento de 61,8% em comparação ao trimestre anterior e o spread global bruto fechou o ano em 5,0%, crescimento de 200 pontos base em relação ao 4T11.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

101

Tabela 134. Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Saldo médio de ativos geradores de receitas 103.705 109.435 106.468

Saldo médio de passivos geradores de despesas 88.689 99.323 96.580

Receita líquida de juros (1) 1.919 1.574 1.596

Receitas de juros 3.696 3.906 3.748

Despesas de juros (1.777) (2.331) (2.152)

Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) (368) (771) (296)

Margem Financeira Bruta 1.551 803 1.300

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,5 90,8 90,7

Tx de juros s/ saldo médio ativos geradores de receitas (3) - % 15,0 15,1 14,8

Tx de juros s/ saldo médio passivos geradores despesas (4) - % 8,3 9,7 9,2

Margem de lucro líquida (5) - % 6,8 5,3 5,6

NIM - Margem líquida de juros (6) - % 7,6 5,9 6,1

Spread Global - Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 6,1 3,0 5,0

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, recuperação de créditos baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito do BV atingiu R$ 58,8 bilhões ao final do 1º trimestre de 2012, mantendo-se praticamente estável em relação ao 4T11 e com evolução de 0,5% em 12 meses. A carteira de crédito gerenciada, que inclui os ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e os ativos cedidos para Fundos de Investimento em Direitos Creditório – FIDCs (dos quais o Banco Votorantim detém 100% das cotas subordinadas), encerrou o período em R$ 76,8 bilhões, retração de 3,1% em relação a Dez/11.

A carteira de crédito do Varejo atingiu R$ 38,5 bilhões em Mar/12, registrando crescimento de 1,7% no trimestre e mantendo-se estável em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito gerenciada do Varejo, por sua vez, totalizou R$ 56,4 bilhões no período, com retração de 3,3% sobre Dez/11.

O saldo de ativos originados pelo Varejo e cedidos com coobrigação encerrou o trimestre em R$ 13,6 bilhões, redução de 11,2% em relação ao 4T11, decorrente da não realização de operações de cessão de crédito para o BB no 1T12 por conta das novas regras do Bacen (Resolução 3.533). Desse montante, R$ 13,4 bilhões, ou 98% do saldo total, tinham como cessionário o BB, que adquire carteiras de financiamento de veículos e de crédito consignado, originadas e garantidas pelo Banco Votorantim, em linha com sua estratégia de atuação no crédito ao consumo.

A moderação do crescimento da carteira do Varejo está associada à postura mais conservadora da instituição diante do novo contexto econômico-regulatório e da elevação sistêmica da inadimplência de pessoas físicas, particularmente no segmento de financiamento de veículos, que possui elevada representatividade na carteira de crédito total.

A carteira de crédito do Atacado, por sua vez, atingiu R$ 20,3 bilhões em Mar/12, com crescimento de 1,4% nos últimos 12 meses. A carteira de crédito ampliada deste segmento, que inclui avais, fianças e TVM privado, encerrou Mar/12 com saldo de R$ 41,5 bilhões, expansão de 7,7% nos últimos 12 meses.

Ao final do 1º trimestre do ano, a carteira do segmento Middle Market (médias empresas) alcançou saldo de R$ 8,3 bilhões, crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período de 2011. A carteira ampliada, por sua vez, cresceu 35,0% em 12 meses, totalizando R$ 9,1 bilhões. Este segmento continua a operar com elevado nível de garantias de médio e alto poder mitigatório, que cobriam 89% da carteira em Mar/12. Como resultado, ao final do 1T12 cerca de 92% desta carteira estava classificada entre os riscos AA e C pelo critério Resolução 2.682 do Bacen, evidenciando seu padrão de qualidade.

O segmento Corporate encerrou Mar/12 com uma carteira de crédito de R$ 12,0 bilhões, redução de 11,7% em relação a Mar/11. A carteira de crédito ampliada alcançou R$ 32,4 bilhões neste período, crescimento de 2,0% em 12 meses. O BV, por meio do Corporate & Investiment Banking (CIB), é um dos principais players em crédito para grandes empresas, com elevada penetração de mercado (mais

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

102

de 550 grupos econômicos atendidos). Com o intuito de aumentar sua relevância para os clientes e ampliar as receitas com serviços, o CIB fortaleceu sua plataforma de produtos de valor agregado (derivativos, produtos estruturados, serviços de banco de investimento e distribuição local e internacional).

Tabela 135. Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos 112.517 112.445 113.495 0,9 0,9

TVM e Derivativos 25.604 26.733 28.345 10,7 6,0

Carteira de Crédito 58.528 58.726 58.795 0,5 0,1

Pessoa Física (Varejo) 38.479 37.810 38.462 (0,0) 1,7

Consignado 5.184 6.201 6.700 29,2 8,1

Veículos (CDC e Leasing) 32.999 31.255 31.399 (4,8) 0,5

Demais (1) 296 355 362 22,3 2,0

Pessoa Jurídica (Atacado) 20.049 20.916 20.334 1,4 (2,8)

Corporate 13.647 12.752 12.046 (11,7) (5,5)

Middle Market 6.402 8.164 8.288 29,5 1,5

Carteira de Crédito Ampliada (2) 77.012 76.819 79.587 3,3 3,6

Avais e f ianças 10.422 11.859 12.252 17,6 3,3

TVM Privado e outros 8.062 6.234 8.540 5,9 37,0

Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada (3) 91.797 97.361 97.567 6,3 0,2

Ativos cedidos - com coobrigação 11.913 15.360 13.638 14,5 (11,2)

FIDCs 2.872 5.182 4.342 51,2 (16,2)

Depósitos (4) 24.945 25.625 25.564 2,5 (0,2)

à Vista 366 432 349 (4,6) (19,1)

Interf inanceiro 1.142 1.624 3.286 187,7 102,3

a Prazo 23.481 23.569 21.929 (6,6) (7,0)

Captação no Mercado Aberto 33.666 33.535 34.099 1,3 1,7

Patrimônio Líquido 8.679 8.041 7.566 (12,8) (5,9)

Saldos Var. %

(1) Empréstimo pessoal + CDC sem garantias + Cartão de Crédito; (2) Carteira de Crédito Própria + TVM Privados + Avais e Fianças; (3) Carteira de Crédito Ampliada + ativos cedidos com coobrigação + FIDCs; (4) Exceto outros depósitos.

O BV tem aprimorado as políticas, processos e modelos de crédito do Varejo. Desde o 4T11, vêm sendo adotadas políticas mais rígidas de crédito, incluindo restrição à produção com prazo superior a 48 meses e entrada inferior a 20%. Com isso, houve uma redução do prazo médio e do loan-to-value (percentual financiado do bem) da produção. Adicionalmente, foram implementadas novas ferramentas e indicadores para gestão de performance da carteira.

Tabela 136. Banco Votorantim – Carteira de Veículos

Mar/11 Dez/11 Mar/12

Produção

Taxa média por safra - % a.a. 29,8 26,4 26,8

Prazo médio por safra – meses 48,4 46,4 45,6

Loan to Value (Valor f inanciado / Valor do bem) - média % 62,7 59,5 58,8

Veículos usados / Veículos Leves - % 68,0 73,7 77,0

Carteira

Taxa média da carteira - % a.a. 22,8 25,6 26,2

Duration da carteira – meses 19,3 20,2 19,5

Loan to Value (Valor f inanciado / Valor do bem) - média % 67,9 67,6 67,5

Veículos usados / Carteira de veículos - % 69,6 67,1 67,0

Idade média dos veículos (anos) 5,3 4,8 4,8

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

103

Figura 31. Banco Votorantim – Originação (Financiamento de Veículos e Créditos Consignados)

6,6

7,5

9,19,4

6,6

8,17,9

4,7

3,7

1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

R$ b

ilh

õe

s

Inadimplência e Provisão

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) registraram elevação de 44,7% no 1T12, atingindo R$ 1.587 milhões, ante R$ 1.097 milhões registrados no 4T11. Esse crescimento é explicado principalmente pelo aumento sistêmico da inadimplência de financiamento de veículos nos últimos 15 meses, a qual atingiu 5,7% em Mar/12, recorde da série histórica do Banco Central iniciada em 2000.

O maior conservadorismo adotado a partir do 4T11 também contribuiu para o aumento das despesas com PCLD no Varejo, que avançaram 52% no trimestre. Além disso, devido a recompra de carteiras cedidas, houve o reconhecimento de despesas com PCLD do 1T12 que, no trimestre anterior, foram reconhecidas com impacto na MFB. Considerando a realocação dessas provisões prudenciais entre as linhas de MFB e despesas com PCLD, a soma de despesas com provisão do Varejo teriam crescido 14,9% no período.

No Atacado, as despesas com PCLD somaram R$ 134 milhões no 1T12, retração de 4,8% sobre o trimestre anterior, mesmo com a elevação prudencial do índice de cobertura de operações de crédito do Middle Market. Vale ressaltar que mesmo com a contínua expansão deste segmento, focado em médias empresas, a inadimplência acima de 90 dias em Mar/12 era de 1,9%, inferior à média de mercado.

Em Mar/12, o indicador Inad 90 atingiu 7,3% da carteira de crédito própria do BV, elevação de 150 pontos base sobre Dez/11. A provisão, por sua vez, encerrou o trimestre com saldo de R$ 4,1 bilhões, representando 7% da carteira de crédito, evolução de 27,9% ante Dez/11.

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

104

Tabela 137. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Própria – Total

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito 58.528 58.726 58.795

Operações Vencidas + 90 dias 1.352 3.388 4.285

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 2,3% 5,8% 7,3%

Baixa para Prejuízo (157) (546) (693)

Recuperação 59 38 44

Saldo Perda (98) (509) (650)

Saldo Perda / Carteira de Crédito - anualizado 0,7% 3,5% 4,5%

Provisão (1.423) (3.206) (4.100)

Provisão / Carteira de Crédito 2,4% 5,5% 7,0%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 105,2% 94,6% 95,7%

Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 2,3% 5,5% 7,4%

Tabela 138. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Própria por Nível de Risco – Total

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 11.984 - 20,5 10.647 - 18,1 9.712 - 16,5

A 38.756 194 66,2 35.384 177 60,3 33.354 167 56,7

B 3.673 37 6,3 4.606 46 7,8 6.024 60 10,2

C 1.841 55 3,1 2.811 84 4,8 3.117 94 5,3

D 692 69 1,2 1.309 131 2,2 1.589 159 2,7

E 361 108 0,6 1.070 319 1,8 1.219 363 2,1

F 400 200 0,7 579 289 1,0 641 321 1,1

G 208 145 0,4 649 454 1,1 789 552 1,3

H 614 614 1,0 1.672 1.672 2,8 2.350 2.350 4,0

Total 58.528 1.423 100,0 58.726 3.172 100,0 58.795 4.066 100,0

Prov. Compl. - 34 34

Prov. Total 1.423 3.206 4.100

AA-C 56.254 286 96,1 53.448 307 91,0 52.207 321 88,8

D-H 2.274 1.137 3,9 5.278 2.865 9,0 6.588 3.745 11,2

O BV é responsável pelo risco dos ativos cedidos com coobrigação e pelos FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) em que possui 100% das cotas subordinadas. Assim, buscando assegurar uma comunicação mais consistente ao mercado sobre a qualidade efetiva da sua carteira de crédito, a seguir são apresentadas informações sobre inadimplência e provisão incluindo as cessões em que há retenção de risco, denominada “Carteira Gerenciada”.

Nesta visão, a inadimplência chegou a 5,8% da carteira de crédito gerenciada ao final do 1º trimestre de 2012, elevação de 130 pontos base sobre Dez/11. Esse crescimento foi impulsionado pela inadimplência do Varejo, que alcançou 7,1% da carteira gerenciada em Mar/12, ante 5,5% no trimestre anterior. A inadimplência da carteira gerenciada de financiamento de veículos, por sua vez, encerrou Mar/12 em 7,8%, ante 5,9% em Dez/11.

Ao final do 1T12, o índice de cobertura da carteira gerenciada total era de 102,0%, comparado a 103,9% em Dez/11. Já o percentual da carteira de crédito gerenciada classificado entre AA e C era de 90,6%, ante 92,6% no último trimestre de 2011.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

105

Tabela 139. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Total

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito Gerenciada 73.313 79.268 76.775

Operações Vencidas + 90 dias 1.432 3.538 4.449

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada 2,0% 4,5% 5,8%

Baixa para Prejuízo (157) (546) (693)

Recuperação 59 38 44

Saldo Perda (98) (509) (650)

Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,5% 2,6% 3,4%

Provisão (1.617) (3.675) (4.536)

Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 2,2% 4,6% 5,9%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 112,9% 103,9% 102,0%

Despesas PCLD¹ / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 2,0% 4,6% 6,0%

(1) Inclui PCLD de ativos cedidos.

Tabela 140. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Atacado*

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito Gerenciada 20.049 20.916 20.334

Operações Vencidas + 90 dias 186 349 413

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada 0,9% 1,7% 2,0%

Baixa para Prejuízo (15) (9) (45)

Recuperação 0 1 7

Saldo Perda (15) (7) (38)

Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,3% 0,1% 0,7%

Provisão (331) (654) (744)

Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 1,7% 3,1% 3,7%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 178,3% 187,1% 179,9%

Despesas PCLD / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 0,7% 2,0% 2,4%

* As cessões são realizadas por meio da controlada BV Financeira, não gerando diferenças entre a carteira própria e gerenciada do Atacado.

Tabela 141. Banco Votorantim – Índices de Atraso da Carteira Gerenciada – Varejo

R$ milhões 1T11 4T11 1T12

Carteira de Crédito Gerenciada 53.264 58.352 56.441

Operações Vencidas + 90 dias 1.246 3.189 4.035

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada¹ 2,3% 5,5% 7,1%

Baixa para Prejuízo (142) (538) (648)

Recuperação 59 36 36

Saldo Perda (83) (501) (612)

Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,6% 3,5% 4,4%

Provisão (1.286) (3.021) (3.792)

Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 2,4% 5,2% 6,7%

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 103,2% 94,8% 94,0%

Despesas PCLD² / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 2,6% 5,5% 7,3%

(1) Considerando apenas a carteira própria, os indicadores over 90 seriam 1T11: 3,0%, 4T11: 8,0% e 1T12: 10,1%. (2) Inclui PCLD de ativos cedidos

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

106

Tabela 142. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Total

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 13.098 - 17,9 13.322 - 16,8 12.004 - 15,6

A 51.499 258 70,2 51.948 260 65,5 46.591 233 60,7

B 4.064 41 5,5 5.067 51 6,4 7.134 71 9,3

C 2.045 61 2,8 3.103 93 3,9 3.844 115 5,0

D 777 78 1,1 1.449 145 1,8 1.815 182 2,4

E 411 123 0,6 1.153 344 1,5 1.312 391 1,7

F 436 218 0,6 637 318 0,8 712 356 0,9

G 230 148 0,3 700 490 0,9 843 590 1,1

H 752 690 1,0 1.889 1.941 2,4 2.520 2.563 3,3

Total 73.313 1.617 100,0 79.268 3.641 100,0 76.775 4.502 100,0

Prov. Compl. 0 34 34

Prov. Total 1.617 3.675 4.536

AA-C 70.706 360 96,4 73.440 404 92,6 69.573 420 90,6

D-H 2.607 1.257 3,6 5.828 3.238 7,4 7.202 4.082 9,4

Tabela 143. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Atacado*

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 11.505 0 57,4 10.514 0 50,3 9.554 0 47,0

A 5.791 29 28,9 5.557 28 26,6 5.003 25 24,6

B 1.814 18 9,0 2.604 26 12,5 3.160 32 15,5

C 529 16 2,6 1.068 32 5,1 1.080 32 5,3

D 70 7 0,4 310 31 1,5 556 56 2,7

E 9 3 0,0 405 119 1,9 497 147 2,4

F 126 63 0,6 34 17 0,2 44 22 0,2

G 30 21 0,2 188 132 0,9 144 101 0,7

H 174 174 0,9 235 235 1,1 295 295 1,4

Total 20.049 331 100,0 20.916 620 100,0 20.334 710 100,0

Prov. Compl. - 34 34

Prov. Total 331 654 744

AA-C 19.639 63 98,0 19.743 86 94,4 18.797 89 92,4

D-H 410 268 2,0 1.172 534 5,6 1.536 620 7,6

* As cessões são realizadas por meio da controlada BV Financeira, não gerando diferenças entre a carteira própria e gerenciada do Atacado.

Tabela 144. Banco Votorantim – Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco – Varejo

Mar/11 Dez/11 Mar/12

R$ milhões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 1.593 0 3,0 2.807 0 4,8 2.449 0 4,3

A 45.708 229 85,8 46.392 232 79,5 41.588 207 73,7

B 2.250 23 4,2 2.463 25 4,2 3.974 40 7,0

C 1.516 45 2,8 2.035 61 3,5 2.764 83 4,9

D 707 71 1,3 1.139 114 2,0 1.259 126 2,2

E 402 121 0,8 748 224 1,3 815 244 1,4

F 310 155 0,6 603 301 1,0 668 334 1,2

G 200 127 0,4 512 358 0,9 699 489 1,2

H 578 516 1,1 1.654 1.706 2,8 2.225 2.268 3,9

Total 53.264 1.286 100,0 58.352 3.021 100,0 56.441 3.792 100,0

Prov. Compl. - - -

Prov. Total 1.286 3.021 3.792

AA-C¹ 51.067 297 95,9 53.697 318 92,0 50.775 330 90,0

D-H 2.197 989 4,1 4.656 2.704 8,0 5.666 3.462 10,0

(1) Considerando apenas a carteira própria, os indicadores de AA-C seriam 1T11: 95,2%, 4T11: 89,1% e 1T12: 86,9%.

Despesas de Pessoal

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

107

As despesas de pessoal passaram de R$ 209 milhões no 4T11 para R$ 235 milhões no 1T12, crescimento de 12,5%, impactadas por despesas pontuais relacionadas ao processo de ajuste, iniciado no final de 2011. Como parte desse processo, o BV promoveu a integração de áreas corporativas do Atacado e Varejo, como crédito, finanças e jurídico, com ganhos de governança e futuros ganhos de eficiência. O índice de eficiência acumulado dos últimos 12 meses encerrou Mar/12 em 43,7% (quanto menor, melhor), superior aos 40,0% observados em Dez/11.

Tabela 145. Banco Votorantim – Principais Indicadores de Produtividade

1T11 4T11 1T12

Índice de Eficiência¹ (acumulado 12 meses) - % 36,6 40,0 43,7

Desp. de Pessoal por Colaborador² - R$ 37.459 26.363 33.396

(1) (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) / (Somatório do Resultado Bruto da Interm. Fin., das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais). (2) Inclui funcionários e estagiários

Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas apresentaram redução de 17,4% no 1T12, somando R$ 362 milhões, ante os R$ 438 milhões registrados no 4T11. Essa queda é resultado de uma série de medidas, adotadas a partir de 2011, com o intuito de melhorar a gestão de despesas e custos. Além da criação do CAAD (Comitê de Análise e Aprovação de Despesas), que se reúne semanalmente para revisar as principais despesas e acompanhar a execução do orçamento, foram implantadas ações que resultaram numa redução estrutural das despesas com aluguéis, comunicação e consultorias especializadas, entre outras.

Tabela 146. Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais

Mar/11 Dez/11 Mar/12

Clientes - mil 5.171 5.474 5.569

Recursos Administrados - R$ milhões¹ 35.703 42.985 44.649

Quantidade de Filiais 269 259 217

(1) Inclui produtos offshore e de tesouraria.

Índice de Basileia

O índice de Basileia encerrou o 1T12 em 13%, sendo 8,7% sob a forma de Capital Nível I. O BB está comprometido com a manutenção da estrutura de capital do BV em níveis adequados. Esse compromisso se estende à preparação do BV ao novo ambiente regulatório de Basileia III.

Tabela 147. Banco Votorantim – Índice de Basileia

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12

PR - Patrimônio de Referência 12.020 12.054 11.282

PR Nível I 8.797 8.086 7.491

PR Nível II 3.223 3.968 3.791

PRE - Patrimônio de Referência Exigido 10.623 9.386 9.520

Excesso / (Insuficiência) de PR : PR - PRE 1.398 2.668 1.763

Índice de Basiléia : (PRx100) / (PRE/0,11) 12,4% 14,1% 13,0%

Nível I 9,1% 9,5% 8,7%

Nível II 3,3% 4,7% 4,4%

Agenda de Mudanças

Para retomar o crescimento sustentável e com rentabilidade no Varejo, o Banco Votorantim tem avançado rapidamente na implantação da sua Agenda de Mudanças, com total apoio dos seus acionistas. Entre as iniciativas adotadas, cabem destacar:

i) Modelo de atuação em veículos: reforço da atuação em revendas (veículos usados) para originação voltada à carteira própria;

ii) Crédito: aprimoramento das políticas, processos e modelos do Varejo. Após a significativa melhora no nível de risco dos créditos originados no 4T11, as produções do 1T12 mantiveram o patamar histórico de boa qualidade;

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

108

iii) Cobrança: intensificação dos processos de cobrança no Varejo, visando à prevenção e redução de inadimplência e à recuperação e/ou minimização de perdas;

iv) Incentivos: revisão de todos os sistemas de incentivos, inclusive da força de vendas;

v) Eficiência: redução recorrente na base de custos por meio de ações como, por exemplo, consolidação de estruturas organizacionais do Atacado e Varejo, revisão do número de lojas próprias, redução de gastos com consultorias, telefonia e aluguel. O Comitê de Análise e Aprovação de Despesas (CAAD), criado no segundo semestre de 2011, continuou a trabalhar para ampliar a eficiência na gestão de custos e despesas da instituição;

vi) Reforço de talentos: agregação ao quadro executivo de profissionais experientes do mercado, como nas áreas de Crédito e Cobrança do Varejo;

vii) Operações: continuidade dos trabalhos do Comitê de Revisão Operacional (CRO), composto por representantes dos acionistas, que tem atuado com equipes da BV Financeira na implantação de melhorias operacionais em cinco frentes (ROE, PDD, Crédito, Cobrança e Processos.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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11.3. Banco Postal

Em maio de 2011 o Banco do Brasil venceu a licitação para exploração do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) pelo prazo de cinco anos e seis meses e, desde o início de 2012, vem atuando por meio da sua rede, que conta atualmente com 6.335 pontos de atendimento em 5.249 municípios.

O início da parceria permitiu ao BB acessar cerca de 1.800 cidades onde ainda não mantinha agências ou correspondentes bancários, o que resultou na expansão significativa da sua rede de atendimento, alcançando 96% dos municípios brasileiros. A meta é atender todas as cidades do País ainda em 2012 (antes previsto para 2015), além de ampliar e rentabilizar a sua base de clientes.

Por meio dessa parceria, os clientes do BB terão mais uma opção de acesso aos serviços oferecidos pela instituição, tornando o atendimento nas agências tradicionais ainda mais ágil e eficiente. Além disso, o Banco poderá avançar na estratégia de bancarização dos brasileiros, proporcionando cidadania, e também consolidar seu papel de orientador dos microempreendedores, gerando negócios sustentáveis e contribuindo para o desenvolvimento do país.

Somente no primeiro trimestre de operação, a estratégia rendeu a abertura de 345,4 mil novas contas correntes e registrou a marca de 22,3 milhões de transações envolvendo recebimentos, pagamentos e consultas. No período, cerca de 98% das agências postais realizaram ao menos uma operação.

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Capítulo 11 – Investimentos Estratégicos

110

11.4 Internacionalização

Banco brasileiro de maior presença no mercado mundial, com 49 unidades em 24 países, o Banco do Brasil tem intensificado sua atuação internacional nos últimos anos.

O posicionamento estratégico do Banco no exterior é direcionado aos segmentos de atacado e varejo em favor do apoio às comunidades de imigrantes brasileiros, do financiamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio exterior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relacionamento com instituições financeiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implantação de projetos transnacionais e binacionais.

Pari passo às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parceiro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares e objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior.

11.4.1 Aquisições

EuroBank

O Banco do Brasil formalizou em 25 de abril de 2011 a compra de 100% das ações do capital social do banco norte-americano EuroBank, pelo valor de US$ 6,0 milhões. A operação já foi autorizada pelo Banco Central do Brasil em 09/08/2011, pelo Florida Office of Financial Regulation (OFR) em 19/10/2011, pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) em 07/11/2011 e pelo Federal Reserve Bank (FED) em 16/12/2011. Em 19/01/2012 foi efetivado o fechamento da operação de aquisição, pelo BB, da totalidade das ações do Eurobank.

O EuroBank, sociedade de capital fechado fundado em 1991, está sediado na Flórida e possui atualmente três agências localizadas nas regiões de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton e uma base de aproximadamente 1,4 mil contas e 1,1 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas.

A aquisição é parte da estratégia de expansão dos negócios do BB nos EUA e permitirá atuar no mercado de varejo norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País.

Banco Patagonia

Em abril de 2011, o BB assumiu o controle do Banco Patagonia da Argentina por meio da aquisição de 51% do seu capital. O negócio constituiu marco para o processo de internacionalização e foi o primeiro passo do novo modelo de atuação em mercados com potencialidades.

Posteriormente, o Banco Central do Brasil autorizou o BB a aumentar sua participação naquele banco para até 75% de seu capital total por meio de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Nesse sentido, o BB protocolou na Comisión Nacional de Valores da Argentina (CNV), órgão regulador do mercado de capitais daquele país, solicitação de autorização para realizar, na Argentina, OPA para adquirir ações de emissão do Banco Patagonia.

A autorização foi concedida pela CNV em 17/08/2011 e, no período de 01/09/2011 a 05/10/2011, a OPA foi realizada na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Após o encerramento, em 11/10/2011, a oferta resultou na aquisição pelo Banco do Brasil, de 135.174.290 ações ordinárias classe "B" ao preço de ARS 5,1959759225 por ação. Assim, o Banco passou a deter 424.101.958 ações ordinárias classe B, que representam 58,96% do capital social e votante do Banco Patagonia.

A operação teve por objetivo a ampliação da parceria com empresas brasileiras e argentinas, a diversificação do portfólio de produtos e serviços buscando potencializar o atendimento aos clientes, a expansão da carteira de crédito e a atuação junto à cadeia de valor do segmento de Pessoas Jurídicas estabelecidas na Argentina, principalmente, nas províncias de Buenos Aires e Rio Negro.

O Banco Patagonia é uma instituição sólida e atua fortemente junto a empresas locais, em especial na administração de folhas de pagamento, além de operar no varejo bancário. O BB agrega sua experiência no atendimento aos grandes grupos empresariais brasileiros.

A seguir uma seleção de indicadores patrimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

111

Tabela 148. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

Fluxo Trimestral

R$ milhões 1T11 4T11 1T12 s/1T11 s/4T11

Margem Financeira Bruta 122 231 205 68,7 (11,1)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 4 25 11 160,0 (54,2)

Receitas de Prestação de Serviços 57 91 90 58,3 (1,1)

Despesas Administrativas 107 136 143 33,6 5,1

Outros 12 5 1 (93,1) (82,8)

Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 79 165 141 79,1 (14,6)

Impostos 30 69 55 83,1 (20,0)

Lucro Líquido 49 96 86 76,6 (10,7)

Var. %

Tabela 149. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

Saldos

R$ milhões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Ativos 6.219 8.424 8.550 37,5 1,5

Operações de Crédito 3.147 5.099 5.048 60,4 (1,0)

Exposição ao Setor Público 36 51 45 24,9 (11,5)

Depósitos 4.457 5.924 5.921 32,9 (0,0)

Patrimônio Líquido 895 1.082 1.118 24,8 3,3

Var. %

Tabela 150. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/Mar/11 s/Dez/11

Clientes 789.967 813.864 850.716 7,7 4,5

Agências 142 147 154 8,5 4,8

Agências em Buenos Aires 76 78 81 6,6 3,8

Pontos de Atendimento 164 172 180 9,8 4,7

Funcionários 2.976 3.133 3.180 6,9 1,5

Var. %

Tabela 151. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

% 1T11 4T11 1T12

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 22,1 27,4 31,5

Indice de Basileia 25,4 19,4 19,3

Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 168,5 234,2 217,8

Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,0 0,9 0,9

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Capítulo 12 – Série de Demonstrações Contábeis

112

12 - Série de Demonstrações Contábeis

12.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo – Série Trimestral

R$ milhões Jun/ 10 Set / 10 D ez / 10 M ar/ 11 Jun/ 11 Set / 11 D ez / 11 M ar/ 12

A T IV O 755,70 6 79 6 ,8 15 8 11,172 8 6 6 ,6 3 6 9 0 4 ,14 5 9 4 9 ,78 1 9 8 1,2 3 0 1,0 0 4 ,9 71

C irculant e e N ão C irculant e 73 7,151 777,52 8 79 1,4 0 3 8 4 7,3 6 1 8 8 5,13 0 9 2 7,4 56 9 57,8 0 0 9 8 2 ,0 4 2

Disponibilidades 9,535 9,545 9,745 12,575 19,639 20,466 10,034 14,983

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 132,543 135,300 107,579 146,458 147,565 157,413 166,288 183,015

Aplicações no M ercado Aberto 107,838 111,325 85,060 124,823 125,022 130,023 139,032 158,850

Aplicações em Depósitos Interf inanceiros 24,704 23,975 22,519 21,635 22,543 27,391 27,256 24,165

Títulos e Valores M obiliários 132,249 137,595 143,867 146,500 154,634 158,844 168,230 155,983

Títulos Disponíveis para Negociação 44,830 50,850 50,445 51,742 55,591 63,154 63,257 63,544

Títulos Disponíveis para Venda 67,153 66,205 75,142 76,310 79,882 75,364 88,385 77,105

Títulos M antidos até o Vencimento 19,049 19,207 16,656 17,052 17,903 18,280 15,191 13,850

Instrumentos Financeiros Derivat ivos 1,217 1,332 1,624 1,396 1,258 2,046 1,397 1,484

Relações Interf inanceiras 64,857 75,463 89,526 94,232 94,897 95,468 96,342 102,073

Depósitos no Banco Central 59,374 70,054 87,035 87,053 89,283 89,654 93,660 94,146

Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 14,035 16,021 18,487 15,744 15,877 14,366 14,307 12,587

Compulsórios s/Poupança 45,339 54,033 68,548 71,309 73,406 75,288 79,353 81,559

Demais 5,483 5,410 2,491 7,179 5,614 5,814 2,682 7,927

Relações Interdependências 110 167 258 109 119 169 335 109

Operações de Crédito 289,075 300,919 317,726 325,682 342,481 359,095 379,045 384,833

Setor Público 6,145 7,071 7,184 7,702 7,607 8,441 8,486 8,032

Setor Privado 300,028 310,985 326,975 334,120 351,766 368,470 388,781 395,541

Vinculadas à Cessão - - - - - - - 50

( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (17,097) (17,137) (16,433) (16,140) (16,892) (17,816) (18,222) (18,790)

Operações de Arrendamento M ercant il 4,394 4,149 3,857 3,499 3,351 3,158 2,851 2,566

Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 4,641 4,377 4,048 3,694 3,563 3,372 3,064 2,773

Setor Público 53 49 46 42 38 35 31 26

Setor Privado 4,588 4,328 4,002 3,652 3,525 3,337 3,033 2,747

(PCLD de Arrendamento M ercant il) (246) (228) (191) (195) (212) (214) (213) (208)

Outros Créditos 101,887 110,897 114,962 114,238 117,705 128,011 129,554 133,254

Créditos por Avais e Fianças Honrados 73 67 75 77 80 76 77 82

Carteira de Câmbio 12,258 15,011 11,878 15,082 14,278 18,000 17,615 19,593

Rendas a Receber 678 774 944 971 1,065 1,079 1,410 1,509

Negociação e Intermediação de Valores 409 556 383 286 365 1,576 317 416

Créditos Específ icos 978 1,004 1,030 1,057 1,086 1,117 1,146 1,177

Operações Especiais - - - - - - - -

Créd. de Op. de Seg, Previd. e Capitaliz. 816 908 1,109 1,070 1,574 1,670 1,742 1,984

Crédito Tributário 22,431 22,571 21,970 22,325 22,351 23,772 22,754 23,726

At ivo Atuarial 14,510 15,061 9,895 10,563 12,051 12,688 13,372 13,870

Devedores por Depósitos em Garant ia 22,380 23,114 23,388 24,203 24,604 25,314 25,584 26,077

Fundo de Dest inação do Superávit - PREVI - - 7,595 7,854 7,894 7,953 8,030 8,108

Diversos 28,988 33,510 38,269 32,315 33,686 36,021 39,172 38,160

(Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (1,633) (1,679) (1,572) (1,565) (1,330) (1,256) (1,665) (1,447)

(C/ Caract. de Concessão de Crédito) (744) (775) (690) (681) (630) (580) (580) (575)

(S/ Caract. de Concessão de Crédito) (890) (904) (882) (884) (700) (676) (1,085) (872)

Outros Valores e Bens 2,501 3,492 3,884 4,069 4,740 4,831 5,120 5,226

Outros Valores e Bens 394 371 388 404 463 459 468 507

(Provisões para Desvalorizações) (171) (174) (177) (181) (187) (185) (188) (187)

Despesas Antecipadas 2,278 3,294 3,673 3,846 4,464 4,557 4,840 4,906

Permanent e 18 ,555 19 ,2 8 8 19 ,770 19 ,2 75 19 ,0 15 2 2 ,3 2 6 2 3 ,4 3 0 2 2 ,9 2 9

Invest imentos 6,866 7,888 8,128 8,126 8,002 7,948 7,973 7,927

Part ic. em Coligadas e Controladas 5,910 6,909 7,116 7,052 6,966 6,925 6,841 6,727

Outros Invest imentos 1,023 1,061 1,097 1,159 1,114 1,102 1,216 1,284

(Provisão para Perdas) (68) (82) (84) (84) (78) (79) (84) (84)

Imobilizado de Uso 4,259 4,396 4,904 4,867 5,030 5,210 5,589 5,646

Imóveis de Uso 3,392 3,368 3,557 3,645 3,859 4,011 4,217 4,341

Reavaliações de Imóveis de Uso - 150 150 150 150 150 150 150

Outras Imobilizações de Uso 6,969 7,002 7,394 7,452 7,722 7,966 8,344 8,497

(Depreciações Acumuladas) (6,102) (6,124) (6,198) (6,381) (6,701) (6,918) (7,123) (7,342)

Imobilizado de Arrendamento 1 0 - 1 1 1 1 -

Bens Arrendados 2 1 - 1 1 1 1 -

(Depreciações Acumuladas) (1) (1) - (1) (1) (1) (1) -

Intangível 7,052 6,673 6,452 6,036 5,771 8,984 9,736 9,245

At ivos Intangíveis 9,872 10,017 10,259 10,381 10,583 14,216 14,947 15,019

(Amort ização Acumulada) (2,820) (3,345) (3,808) (4,345) (4,812) (5,232) (5,211) (5,774)

Diferido 377 332 286 245 210 184 132 112

Gastos de Organização e Expansão 2,041 2,162 2,155 2,086 2,074 2,074 2,034 2,031

(Amort ização Acumulada) (1,664) (1,830) (1,868) (1,841) (1,863) (1,890) (1,903) (1,919)

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

113

Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 2 0 11 C A GR - %

A T IV O 3 6 7,2 10 52 1,2 73 70 8 ,54 9 8 11,172 9 8 1,2 3 0 2 7.9

C irculant e e R ealizável a Longo Prazo 3 6 0 ,9 0 6 511,76 1 6 9 1,53 9 79 1,4 0 3 9 57,8 0 0 2 7.6

Disponibilidades 4,352 5,545 7,843 9,745 10,034 23.2

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 51,124 119,408 168,398 107,579 166,288 34.3

Aplicações no M ercado Aberto 43,391 95,160 144,174 85,060 139,032 33.8

Aplicações em Depósitos Interf inanceiros 7,733 24,249 24,224 22,519 27,256 37.0

Títulos e Valores M obiliários 75,201 86,909 124,337 143,867 168,230 22.3

Títulos Disponíveis para Negociação 19,112 26,136 38,274 50,445 63,257 34.9

Títulos Disponíveis para Venda 38,109 38,374 62,161 75,142 88,385 23.4

Títulos M antidos até o Vencimento 16,830 20,123 22,439 16,656 15,191 (2.5)

Instrumentos Financeiros Derivat ivos 1,150 2,276 1,463 1,624 1,397 5.0

Relações Interf inanceiras 33,445 21,287 26,592 89,526 96,342 30.3

Depósitos no Banco Central 32,278 20,882 24,280 87,035 93,660 30.5

Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 12,681 12,381 10,161 18,487 14,307 3.1

Compulsórios s/Poupança 19,597 8,501 14,118 68,548 79,353 41.9

Demais 1,167 405 2,312 2,491 2,682 23.1

Relações Interdependências 188 228 295 258 335 15.6

Operações de Crédito 138,817 190,882 261,783 317,726 379,045 28.5

Setor Público 2,472 4,040 6,388 7,184 8,486 36.1

Setor Privado 146,324 200,020 273,080 326,975 388,781 27.7

( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (9,980) (13,179) (17,685) (16,433) (18,222) 16.2

Operações de Arrendamento M ercantil 32 2,968 4,701 3,857 2,851 207.9

Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1,109 3,039 4,932 4,048 3,064 28.9

Setor Público 80 55 63 46 31 (21.4)

Setor Privado 1,028 2,984 4,869 4,002 3,033 31.1

(Rendas a Apropriar de Arrend. M ercantil) (1,054) - - - - -

(PCLD de Arrendamento M ercantil) (23) (71) (231) (191) (213) 74.6

Outros Créditos 54,883 83,279 95,233 114,962 129,554 24.0

Créditos por Avais e Fianças Honrados 49 71 91 75 77 11.8

Carteira de Câmbio 9,023 20,914 8,671 11,878 17,615 18.2

Rendas a Receber 372 413 563 944 1,410 39.5

Negociação e Intermediação de Valores 259 347 436 383 317 5.1

Créditos Específ icos 757 846 932 1,030 1,146 10.9

Operações Especiais 1 0 0 - - -

Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização - 441 908 1,109 1,742 -

Crédito Tributário 13,826 16,499 21,910 21,970 22,754 13.3

At ivo Atuarial 2,268 7,794 12,655 9,895 13,372 55.8

Devedores por Depósitos em Garantia 15,409 18,007 21,209 23,388 25,584 13.5

Fundo de Destinação do Superávit - PREVI - - - 7,595 8,030 -

Diversos 13,816 19,325 29,539 38,269 39,172 29.8

(Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (896) (1,377) (1,682) (1,572) (1,665) 16.7

(C/ Caract. de Concessão de Crédito) (311) (579) (702) (690) (580) 16.9

(S/ Caract. de Concessão de Crédito) (585) (798) (980) (882) (1,085) 16.7

Outros Valores e Bens 2,865 1,256 2,358 3,884 5,120 15.6

Part icipações Societárias 0 0 - - - -

Outros Valores e Bens 262 308 364 388 468 15.6

(Provisões para Desvalorizações) (152) (170) (176) (177) (188) 5.5

Despesas Antecipadas 2,755 1,118 2,170 3,673 4,840 15.1

Permanent e 6 ,3 0 4 9 ,512 17,0 10 19 ,770 2 3 ,4 3 0 3 8 .8

Invest imentos 1,368 1,524 6,645 8,128 7,973 55.4

Part ic. em Coligadas e Controladas 1,316 721 5,776 7,116 6,841 51.0

Outros Invest imentos 115 871 947 1,097 1,216 80.2

(Provisão para Perdas) (64) (68) (78) (84) (84) 7.3

Imobilizado de Uso 2,844 3,339 4,214 4,904 5,589 18.4

Imóveis de Uso 2,349 2,668 3,336 3,557 4,217 15.7

Reavaliações de Imóveis de Uso - - - 150 150 -

Outras Imobilizações de Uso 4,594 5,610 6,632 7,394 8,344 16.1

(Depreciações Acumuladas) (4,100) (4,940) (5,753) (6,198) (7,123) 14.8

Imobilizado de Arrendamento 1,507 4 1 - 1 (85.8)

Bens Arrendados 1,937 8 4 - 1 (84.4)

(Depreciações Acumuladas) (430) (4) (2) - (1) (81.2)

Intangível - 4,041 5,677 6,452 9,736 -

At ivos Intangíveis - 4,043 7,659 10,259 14,947 -

(Amort ização Acumulada) - (2) (1,982) (3,808) (5,211) -

Diferido 586 604 472 286 132 (31.2)

Gastos de Organização e Expansão 1,490 1,846 2,247 2,155 2,034 8.1

(Amort ização Acumulada) (904) (1,241) (1,775) (1,868) (1,903) 20.4

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Capítulo 12 – Série de Demonstrações Contábeis

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Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo – Série Trimestral

R$ milhões Jun/ 10 Set / 10 D ez/ 10 M ar/ 11 Jun/ 11 Set / 11 D ez/ 11 M ar/ 12

PA SSIV O 755,70 6 79 6 ,8 15 8 11,172 8 6 6 ,6 3 6 9 0 4 ,14 5 9 4 9 ,78 1 9 8 1,2 3 0 1,0 0 4 ,9 71

C irculant e e N ão C irculant e 716 ,14 7 74 8 ,3 6 4 76 0 ,4 3 2 8 14 ,2 2 1 8 4 9 ,2 3 7 8 9 2 ,751 9 2 2 ,4 6 7 9 4 4 ,58 6

Depósitos 343,961 348,336 376,851 381,170 396,151 419,519 442,386 446,870

Depósitos à Vista 59,025 59,018 63,503 59,553 61,138 57,614 62,016 60,659

Depósitos de Poupança 81,541 85,703 89,288 90,516 89,217 95,512 100,110 101,815

Depósitos Interf inanceiros 10,436 11,216 18,998 12,069 11,553 13,586 14,450 14,272

Depósitos a Prazo 192,715 192,042 204,652 219,031 234,243 252,806 265,809 270,123

Depósitos para Investimento 243 358 410 0 0 0 - -

Captações no M ercado Aberto 166,603 165,594 142,175 180,112 192,875 194,728 195,175 199,811

Carteira Própria 63,630 60,188 56,795 55,939 68,406 64,864 66,475 53,366

Carteira de Terceiros 102,923 104,595 84,080 123,433 123,570 128,919 128,696 146,290

Carteira de Livre M ovimentação 50 811 1,300 740 900 944 4 155

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12,232 12,812 13,486 19,550 22,420 29,163 32,323 36,234

Letras Bancárias 2,601 3,867 4,314 6,825 9,394 14,366 16,138 18,600

Obrigações por TVM no Exterior 9,631 8,945 9,172 12,725 13,026 14,798 16,185 17,634

Relações Interf inanceiras 3,034 2,922 18 2,292 3,188 3,240 24 3,221

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 3,023 2,909 0 2,280 3,177 3,226 0 3,208

Correspondentes 11 13 18 12 12 14 24 12

Relações Interdependências 1,783 1,805 3,688 1,968 1,757 1,790 3,819 1,911

Recursos em Trânsito de Terceiros 1,768 1,652 3,683 1,946 1,747 1,787 3,817 1,908

Transferências Internas de Recursos 15 154 4 21 10 3 3 3

Obrigações por Empréstimos 12,016 9,443 8,598 8,939 9,699 12,185 12,257 11,556

Empréstimos no Exterior 12,016 9,443 8,598 8,939 9,699 12,185 12,257 11,556

Obrig por Repass. do País - Inst. Oficiais 36,512 48,849 50,764 51,626 51,353 48,024 50,991 51,565

Tesouro Nacional 2,074 2,086 1,549 1,552 1,603 1,689 1,722 1,677

BNDES 22,250 26,013 26,978 27,163 26,406 27,503 28,978 29,420

CEF 142 13 147 167 197 268 338 412

FINAM E 11,373 12,812 14,046 14,897 15,414 16,292 17,506 17,798

Outras Inst ituições 675 7,925 8,043 7,847 7,733 2,272 2,446 2,258

Obrigações por Repasses do Exterior 104 96 97 87 87 101 102 87

Instrumentos Financeiros Derivat ivos 3,238 5,195 5,297 4,916 4,290 4,438 3,621 4,266

Outras Obrigações 136,665 153,312 159,459 163,562 167,416 179,563 181,768 189,065

Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelh. 2,896 3,309 297 3,263 3,747 3,836 360 4,258

Carteira de Câmbio 16,321 27,947 29,506 33,361 27,063 29,689 28,416 27,665

Sociais e Estatutárias 1,885 2,157 1,992 1,662 2,326 2,425 2,122 1,522

Fiscais e Previdenciárias 24,308 26,404 27,613 23,952 25,747 27,770 28,057 26,215

Negociação e Intermediação de Valores 1,247 1,385 1,676 1,670 1,656 801 836 855

Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização 26,921 29,131 32,369 34,999 38,972 41,965 45,023 49,091

Fundos Financeiros e de Desenv. 3,729 3,506 3,568 3,499 3,578 3,705 4,002 4,104

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 3,643 3,474 3,361 2,521 2,366 2,872 2,846 6,160

Operações Especiais 2 - - - 10 11 2 -

FCO (Dívida Subordinada) 21,340 22,090 23,412 24,464 27,155 29,694 30,885 31,440

Passivo Atuarial 6,758 6,803 6,907 6,921 7,032 7,099 7,142 7,201

Diversas 27,615 27,105 28,757 27,250 27,764 29,697 32,077 30,555

R esult ados de Exercí cios Fut uros 2 2 7 2 4 7 3 0 0 2 9 6 2 9 0 3 18 3 4 7 3 3 5

Pat r imônio Lí quido 3 9 ,3 3 2 4 8 ,2 0 4 50 ,4 4 1 52 ,12 0 54 ,6 19 56 ,713 58 ,4 16 6 0 ,0 51

Capital 33,078 33,078 33,078 33,078 33,123 33,123 33,123 33,123

(Capital a Realizar) (7,050) - - - - - - -

Reservas de Capital - - - - - - - -

Reservas de Reavaliação 6 6 6 6 6 5 5 5

Reservas de Lucros 12,917 12,539 16,889 16,442 20,650 20,290 24,121 23,888

Aj. ao Valor de M erc. -TVM e Derivat. 411 630 467 385 442 711 724 858

Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1 - 0 - (26) - 19

(Ações em Tesouraria) (31) (0) (0) (0) (0) (0) (0) (0)

Part icip. M inoritárias nas Controladas 0 0 0 0 398 488 444 461

Contas de Resultado - 1,951 - 2,208 - 2,122 - 1,697

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 2 0 11 C A GR - %

PA SSIV O 3 6 7,2 10 52 1,2 73 70 8 ,54 9 8 11,172 9 8 1,2 3 0 2 7.9

C irculant e e N ão C irculant e 3 4 2 ,8 2 5 4 9 1,3 3 6 6 72 ,4 2 9 76 0 ,4 3 2 9 2 2 ,4 6 7 2 8 .1

Depósitos 188,282 270,841 337,564 376,851 442,386 23.8

Depósitos à Vista 51,311 51,949 56,459 63,503 62,016 4.9

Depósitos de Poupança 45,839 54,965 75,742 89,288 100,110 21.6

Depósitos Interf inanceiros 5,144 14,065 11,619 18,998 14,450 29.5

Depósitos a Prazo 85,520 149,618 193,516 204,652 265,809 32.8

Depósitos para Investimento 468 243 229 410 - -

Captações no M ercado Aberto 72,270 91,130 160,821 142,175 195,175 28.2

Carteira Própria 28,126 21,927 31,902 56,795 66,475 24.0

Carteira de Terceiros 44,144 69,203 128,745 84,080 128,696 30.7

Carteira de Livre M ovimentação - - 174 1,300 4 -

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1,297 3,479 7,362 13,486 32,323 123.4

Letras Bancárias - 269 2,765 4,314 16,138 -

Obrigações por TVM no Exterior 1,297 3,210 4,597 9,172 16,185 87.9

Relações Interf inanceiras 12 21 21 18 24 20.2

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 2 1 1 0 0 (67.6)

Correspondentes 9 20 21 18 24 26.5

Relações Interdependências 2,428 2,496 3,229 3,688 3,819 12.0

Recursos em Trânsito de Terceiros 2,311 2,495 3,215 3,683 3,817 13.4

Transferências Internas de Recursos 117 0 14 4 3 (60.6)

Obrigações por Empréstimos 2,833 7,627 6,370 8,598 12,257 44.2

Empréstimos no Exterior 2,833 7,627 6,370 8,598 12,257 44.2

Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 17,487 22,436 31,390 50,764 50,991 30.7

Tesouro Nacional 3,185 3,485 2,101 1,549 1,722 (14.3)

BNDES 8,713 11,168 19,630 26,978 28,978 35.0

CEF - - 146 147 338 -

FINAM E 4,866 6,585 8,381 14,046 17,506 37.7

Outras Inst ituições 723 1,199 1,133 8,043 2,446 35.6

Obrigações por Repasses do Exterior 0 98 99 97 102 282.7

Instrumentos Financeiros Derivat ivos 1,947 3,895 4,724 5,297 3,621 16.8

Outras Obrigações 56,268 89,312 120,848 159,459 181,768 34.1

Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 233 252 377 297 360 11.5

Carteira de Câmbio 6,609 15,964 12,174 29,506 28,416 44.0

Sociais e Estatutárias 850 1,838 2,625 1,992 2,122 25.7

Fiscais e Previdenciárias 12,725 17,570 24,297 27,613 28,057 21.9

Negociação e Intermediação de Valores 243 401 528 1,676 836 36.2

Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização - 12,675 17,339 32,369 45,023 -

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 2,117 2,458 4,135 3,568 4,002 17.3

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 894 1,185 3,516 3,361 2,846 33.6

Operações Especiais 2 2 206 - 2 (2.5)

FCO (Dívida Subordinada) 10,012 11,772 18,553 23,412 30,885 32.5

Passivo Atuarial 4,051 5,662 6,374 6,907 7,142 15.2

Diversas 18,533 19,531 30,725 28,757 32,077 14.7

R esult ados de Exercí cios Fut uros 12 3 - - 3 0 0 3 4 7 2 9 .6

Pat r imônio Lí quido 2 4 ,2 6 2 2 9 ,9 3 7 3 6 ,119 50 ,4 4 1 58 ,4 16 2 4 .6

Capital 13,212 13,780 18,567 33,078 33,123 25.8

Reservas de Capital 0 5 5 - - -

Reservas de Reavaliação 6 7 7 6 5 (5.4)

Reservas de Lucros 10,695 15,977 17,301 16,889 24,121 22.5

Ajuste ao Valor de M ercado -TVM e Derivat. 350 199 270 467 724 19.9

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - - -

(Ações em Tesouraria) - (31) (31) (0) (0) -

Part icipações M inoritárias nas Controladas - (0) 0 0 444 -

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Capítulo 12 – Série de Demonstrações Contábeis

116

12.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado – Série Trimestral

R$ milhões 2 T10 3 T10 4 T10 1T11 2 T11 3 T11 4 T11 1T12

R eceit as da Int ermed iação F inanceira 18,737 20,312 21,093 21,909 23,948 28,633 25,172 25,114

Operações de Crédito 12,253 13,446 13,397 14,019 15,014 17,022 15,944 16,435

Operações de Arrendamento M ercant il 204 218 151 151 163 186 116 132

Resultado de Operações com TVM 5,195 6,262 6,137 6,133 6,952 10,574 7,189 7,004

Resultado com Inst. Finan. Derivat ivos (29) (1,407) (571) (413) (878) 233 (403) (845)

Resultado de Operações de Câmbio 71 491 538 244 768 (1,577) 190 314

Resultado das Aplicações Compulsórias 917 1,119 1,276 1,597 1,742 1,969 1,923 1,850

Oper. de Venda/Transf. de At ivos Financeiros - - - - - - - 11

Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit . 125 182 165 178 187 226 212 214

D espesa da Int ermed iação F inanceira (12,577) (13,861) (13,679) (15,271) (16,726) (23,246) (18,196) (18,426)

Operações de Captação no M ercado¹ (9,055) (10,481) (10,727) (11,824) (13,082) (15,735) (13,703) (13,897)

Op. de Emp., Cessões e Repasses (997) (732) (841) (816) (795) (4,225) (1,282) (1,089)

Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (2,525) (2,648) (2,112) (2,631) (2,848) (3,285) (3,211) (3,440)

R esult ado B rut o da Int erm. F inanceira 6 ,160 6 ,451 7 ,414 6 ,638 7 ,222 5 ,388 6 ,976 6 ,689

Out ras R eceit as/ D espesas Operacionais (1,677) (2,258) (1,409) (1,784) (1,848) (1,926) (2,158) (2,883)

Receitas de Prestação de Serviços² 2,639 2,758 2,824 2,835 2,865 3,138 3,374 3,466

Rendas de Tarifas Bancárias² 1,386 1,380 1,482 1,272 1,522 1,581 1,652 1,585

Despesas de Pessoal (3,105) (3,442) (3,452) (3,272) (3,531) (3,850) (4,260) (3,932)

Outras Despesas Administrat ivas (3,039) (3,223) (3,502) (3,133) (3,201) (3,425) (3,664) (4,045)

Outras Despesas Tributárias (944) (949) (993) (1,019) (1,084) (1,027) (1,129) (1,083)

Res. de Part . em Coligadas e Controladas 29 (89) (36) (20) (140) 558 56 (115)

Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização 468 488 491 512 667 570 515 516

Outras Receitas Operacionais 2,948 3,225 4,574 3,085 3,905 2,698 3,290 3,443

Outras Despesas Operacionais (2,061) (2,405) (2,796) (2,044) (2,854) (2,171) (1,993) (2,720)

R esult ado Operacional 4 ,482 4 ,193 6 ,005 4 ,854 5 ,374 3 ,461 4 ,818 3 ,805

Resultado Não Operacional 129 26 (2) 19 173 24 9 21

R esult ado A nt es da T r ib . s/ o Lucro 4 ,612 4 ,218 6 ,004 4 ,873 5 ,547 3 ,485 4 ,826 3 ,826

Imposto de Renda e Contribuição Social (1,473) (1,180) (1,426) (1,497) (1,705) (148) (1,372) (882)

Part icipações Estatutárias no Lucro (414) (414) (575) (443) (484) (420) (443) (407)

Part icipações M inoritárias 0 - - - (27) (27) (39) (35)

Lucro Lí quido 2 ,725 2 ,625 4 ,002 2 ,932 3 ,330 2 ,891 2 ,972 2 ,502

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

117

Tabela 157. Demonstração Resumida do Resultado – Série Anual

R$ milhões 2007 2008 2009 2010 2011 C A GR - %

R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 40,274 55,641 63,138 78,035 99,661 25.4

Operações de Crédito 25,261 33,221 40,368 50,960 61,998 25.2

Operações de Arrendamento M ercantil 192 314 647 814 616 33.8

Resultado de Operações com TVM 12,632 20,692 21,350 23,238 30,849 25.0

Resultado com Inst. Finan. Derivat ivos 175 (1,283) (1,223) (2,239) (1,461) -

Resultado de Operações de Câmbio 396 464 686 1,083 (374) -

Resultado das Aplicações Compulsórias 1,616 1,910 816 3,586 7,231 45.4

Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit . - 324 494 592 803 -

D esp esa da Int ermed iação F inanceira (25,119) (42,822) (45,052) (52,473) (73,438) 30.8

Operações de Captação no M ercado¹ (17,797) (25,532) (30,146) (38,756) (54,344) 32.2

Op. de Emp., Cessões e Repasses (1,645) (8,685) (2,510) (3,473) (7,118) 44.2

Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (5,677) (8,606) (12,396) (10,244) (11,975) 20.5

R esult ado B rut o da Int erm. F inanceira 15,155 12,819 18,086 25,562 26,224 14.7

Out ras R eceit as/ D espesas Op eracionais (7 ,881) (1,150) (4 ,494) (7 ,151) (7 ,717) (0 .5)

Receitas de Prestação de Serviços² 9,902 9,771 10,172 10,777 12,213 5.4

Rendas de Tarifas Bancárias² - 2,040 3,339 5,396 6,028 -

Despesas de Pessoal (9,161) (8,870) (11,838) (13,020) (14,913) 13.0

Outras Despesas Administrat ivas (6,735) (7,917) (11,212) (13,040) (13,422) 18.8

Outras Despesas Tributárias (2,064) (2,635) (3,333) (3,750) (4,259) 19.9

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 154 1,392 (991) (46) 455 31.2

Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização - 892 1,574 1,888 2,265 -

Outras Receitas Operacionais 5,024 11,782 16,974 13,788 12,978 26.8

Outras Despesas Operacionais (5,000) (7,605) (9,180) (9,144) (9,061) 16.0

R esult ado Op eracional 7 ,273 11,669 13,592 18,410 18,507 26.3

Resultado Não Operacional 281 413 1,844 370 225 (5.4)

R esult ado A nt es da T rib . s/ o Lucro 7 ,554 12,082 15,435 18,781 18,732 25.5

Imposto de Renda e Contribuição Social (1,847) (2,145) (3,903) (5,321) (4,722) 26.5

Part icipações Estatutárias no Lucro (649) (1,134) (1,385) (1,756) (1,791) 28.9

Part icipações M inoritárias - - (1) 0 (93) -

Lucro Lí quido 5 ,058 8 ,803 10,148 11,703 12,126 24.4

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2010, por contabilização de dois itens contra a receita de operações de crédito que anteriormente compunham as Outras Despesas/Receitas Operacionais: amortização de prêmios pagos nas aquisições de carteiras e despesas com liquidação/amortização antecipada de contratos. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Capítulo 12 – Série de Demonstrações Contábeis

118

12.3. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Trimestral

R$ milhões 2 T 10 3 T 10 4 T 10 1T 11 2 T 11 3 T 11 4 T 11 1T 12

R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 19 ,4 0 1 2 1,14 4 2 1,4 17 2 2 ,514 2 4 ,0 9 4 3 0 ,2 71 2 5,9 70 2 5,9 3 4

Operações de Crédito 12,879 14,078 14,056 14,598 15,550 17,620 16,717 17,211

Operações de Arrendamento M ercant il 204 218 151 151 163 186 116 132

Resultado de Operações com TVM 5,195 6,262 6,137 6,133 6,952 10,574 7,189 7,004

Resultado com Inst. Financeiros Derivat ivos (29) (1,407) (571) (413) (878) 233 (403) (845)

Resultado de Operações de Câmbio 71 491 538 244 768 (1,577) 190 314

Resultado das Aplicações Compulsórias 917 1,119 1,276 1,597 1,742 1,969 1,923 1,850

Oper. de Venda/Transf. de At ivos Financeiros - - - - - - - 11

Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Cap. 125 182 165 178 187 226 212 214

Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Exterior (5) (104) (58) (29) (124) 577 9 (116)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 57 391 (224) 75 (185) 40 (5) 214

Hedge Fiscal (15) (86) (54) (19) (82) 422 20 (55)

D esp esa d a Int ermed iação F inanceira ( 10 ,0 52 ) ( 11,2 13 ) ( 11,56 8 ) ( 12 ,6 4 0 ) ( 13 ,8 78 ) ( 19 ,9 6 0 ) ( 14 ,9 8 4 ) ( 14 ,8 9 6 )

Operações de Captação no M ercado¹ (9,055) (10,481) (10,727) (11,824) (13,082) (15,735) (13,703) (13,807)

Op. de Emp., Cessões e Repasses (997) (732) (841) (816) (795) (4,225) (1,282) (1,089)

M arg em F inanceira B rut a 9 ,3 4 9 9 ,9 3 1 9 ,8 4 9 9 ,8 74 10 ,2 16 10 ,3 11 10 ,9 8 5 11,0 3 9

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2,871) (2,639) (2,139) (2,629) (3,047) (3,259) (2,892) (3,576)

M arg em F inanceira Lí q uid a 6 ,4 78 7,2 9 2 7,711 7,2 4 5 7,16 9 7,0 52 8 ,0 9 4 7,4 6 3

Rendas de Tarifas 4,025 4,138 4,306 4,108 4,388 4,720 5,027 5,051

Receitas de Prestação de Serviços² 2,639 2,758 2,824 2,835 2,865 3,138 3,374 3,466

Rendas de Tarifas Bancárias² 1,386 1,380 1,482 1,272 1,522 1,581 1,652 1,585

Res. de Op. com Seguros, Previdência e Cap. 468 488 491 512 667 570 515 516

Despesas Tributárias s/ Faturamento (909) (911) (968) (977) (1,027) (1,006) (1,071) (1,015)

M arg em d e C o nt r ib uição 10 ,0 6 3 11,0 0 7 11,53 9 10 ,8 8 8 11,19 6 11,3 3 6 12 ,56 5 12 ,0 16

Despesas Administrat ivas (5,471) (5,726) (6,068) (5,692) (5,886) (6,208) (6,966) (6,626)

Despesas de Pessoal (2,937) (3,186) (3,270) (3,145) (3,364) (3,481) (3,954) (3,694)

Outras Despesas Administrat ivas (2,534) (2,541) (2,798) (2,547) (2,522) (2,727) (3,012) (2,932)

Outras Despesas Tributárias (34) (29) (19) (40) (48) (67) (61) (62)

R esult ad o C o mercial 4 ,559 5,2 52 5,4 52 5,155 5,2 6 3 5,0 6 1 5,53 8 5,3 2 7

Risco Legal (239) (515) 127 (177) (188) (491) (4) (489)

Demandas Cíveis 35 (259) 35 (98) (190) (122) 275 (250)

Demandas Trabalhistas (274) (256) 92 (79) 2 (369) (278) (238)

Outros Componentes do Resultado (451) (705) 608 (158) 215 (697) (604) (720)

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 34 15 22 9 (16) (18) 47 1

Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (485) (720) 586 (167) 231 (679) (650) (721)

Outras Receitas Operacionais 1,108 1,235 1,613 1,587 1,311 1,401 1,641 1,516

PREVI 913 552 1,921 624 1,296 531 531 390

Outras Despesas Operacionais (2,507) (2,506) (2,948) (2,378) (2,376) (2,610) (2,822) (2,628)

R esult ad o Op eracio nal 3 ,8 6 9 4 ,0 3 2 6 ,18 8 4 ,8 2 0 5,2 9 0 3 ,8 73 4 ,9 3 1 4 ,118

Resultado Não Operacional 15 26 (2) 19 5 24 9 21

R esult ad o A nt es d a T r ib . s/ o Lucro 3 ,8 8 4 4 ,0 57 6 ,18 6 4 ,8 3 9 5,2 9 5 3 ,8 9 7 4 ,9 4 0 4 ,13 9

Imposto de Renda e Contribuição Social (1,194) (1,072) (1,923) (1,474) (1,566) (924) (1,425) (967)

Benefício Fiscal de JCP 210 270 274 290 295 318 318 336

Part icipações Estatutárias no Lucro (363) (408) (559) (442) (472) (373) (450) (433)

Part icipações M inoritárias 0 - - - (27) (27) (39) (35)

R esult ad o R eco rrent e 2 ,3 2 7 2 ,578 3 ,70 4 2 ,9 2 3 3 ,2 3 0 2 ,573 3 ,0 2 5 2 ,70 4

Itens Extraordinários 310 47 298 10 100 318 (53) (201)

Alienação de Part icipações - - - - 169 - - -

Planos Econômicos (140) 84 (231) 17 10 (35) (95) (362)

Ef iciência Tributária - - 460 - - 386 - -

Passivos Contigentes (BESC) 250 - - - - - - -

PCLD Adicional 332 - - - - - - -

Ganho de Capital - BB Seguros Part icipações 114 - - - - - - -

Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (246) (37) 70 (8) (79) (33) 42 160

At ivo Atuarial PREVI - Ajustes 88 - - - - - - -

Lucro Lí q uid o 2 ,72 5 2 ,6 2 5 4 ,0 0 2 2 ,9 3 2 3 ,3 3 0 2 ,8 9 1 2 ,9 72 2 ,50 2

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

119

Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações – Série Anual

R$ milhões 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 10 2 0 11 C A GR - %

R eceit as da Int ermediação F inanceira 39,975 58,400 65,182 80,436 102,849 26.6

Operações de Crédito 25,261 34,507 41,509 53,405 64,486 26.4

Operações de Arrendamento M ercantil 192 314 647 814 616 33.8

Resultado de Operações com TVM 12,632 20,496 21,350 23,238 30,849 25.0

Resultado com Inst. Financeiros Derivat ivos 175 (1,283) (1,223) (2,239) (1,461) -

Resultado de Operações de Câmbio 396 464 686 1,083 (374) -

Resultado das Aplicações Compulsórias 1,616 1,910 816 3,586 7,231 45.4

Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização - 324 494 592 803 -

Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Exterior (574) 941 (1,042) (149) 433 -

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 276 392 2,721 252 (75) -

Hedge Fiscal - 334 (776) (147) 341 -

D espesa da Int ermediação F inanceira (19,168) (33,885) (32,269) (42,038) (61,463) 33.8

Operações de Captação no M ercado¹ (17,523) (25,200) (29,759) (38,565) (54,344) 32.7

Op. de Emp., Cessões e Repasses (1,645) (8,685) (2,510) (3,473) (7,118) 44.2

M argem F inanceira B rut a 20,807 24,515 32,913 38,398 41,386 18.8

Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (5,378) (6,799) (11,629) (10,675) (11,827) 21.8

M argem F inanceira Lí quida 15,430 17,716 21,284 27,724 29,559 17.6

Rendas de Tarifas 9,902 11,811 13,511 16,173 18,242 16.5

Receitas de Prestação de Serviços² 9,902 9,771 10,172 10,777 12,213 5.4

Rendas de Tarifas Bancárias² - 2,040 3,339 5,396 6,028 -

Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização - 892 1,574 1,888 2,265 -

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1,911) (2,362) (3,149) (3,627) (4,081) 20.9

M argem de C ont r ibuição 23,420 28,058 33,220 42,157 45,985 18.4

Despesas Administrat ivas (13,448) (15,358) (19,185) (22,565) (24,752) 16.5

Despesas de Pessoal (7,077) (8,112) (10,280) (12,244) (13,943) 18.5

Outras Despesas Administrat ivas (6,219) (7,246) (8,905) (10,322) (10,809) 14.8

Outras Despesas Tributárias (153) (140) (100) (107) (216) 9.1

R esult ado C omercial 9 ,972 12,560 13,936 19,484 21,017 20.5

Risco Legal (993) (722) (502) (1,076) (860) (3.6)

Demandas Cíveis (317) (161) (242) (427) (135) (19.2)

Demandas Trabalhistas (676) (560) (260) (649) (724) 1.7

Outros Componentes do Resultado (98) (2,198) 332 (908) (1,243) 88.9

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 728 (97) 51 102 22 (58.5)

Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (825) (2,102) 281 (1,010) (1,265) 11.3

Outras Receitas Operacionais 2,744 3,698 6,843 4,999 5,939 21.3

PREVI - - 1,193 4,299 2,981 -

Outras Despesas Operacionais (3,569) (5,799) (7,755) (10,309) (10,185) 30.0

R esult ado Operacional 8 ,881 9 ,639 13,766 17,500 18,914 20.8

Resultado Não Operacional 132 413 78 43 56 (19.1)

R esult ado A nt es da Trib . s/ o Lucro 9,013 10,052 13,844 17,543 18,970 20.4

Imposto de Renda e Contribuição Social (2,484) (2,416) (4,155) (5,242) (5,388) 21.4

Benefício Fiscal de JCP 455 526 743 961 1,221 28.0

Part icipações Estatutárias no Lucro (649) (951) (1,157) (1,637) (1,737) 27.9

Part icipações M inoritárias nas Controladas - - (26) - - -

Part icipações M inoritárias - - (1) 0 (93) -

R esult ado R ecorrent e 5 ,880 6 ,685 8 ,506 10,664 11,751 18.9

Itens Extraordinários (821) 2,118 1,642 1,039 375 -

PCLD Adicional - (1,594) (676) 332 - -

Cassi - Plano Assistencial (493) - - - - -

PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (915) - - - - -

Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes 141 - - - - -

Alienação de Investimentos 149 142 1,625 - - -

Planos Econômicos (199) (372) 157 (371) (103) (15.3)

Reavaliação de Part icipações Consolidadas - 241 - - - -

Substituição da Base de Cartões - (54) - - - -

Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais - 5,326 - - - -

Cassi - Reconhecimento de Perdas Atuariais - (1,259) - - - -

Venda da Part icipação na VISA Internacional - 361 141 214 169 -

Cessão de créditos - 67 633 - - -

Ef iciência Tributária - 412 - 460 386 -

Passivos Contigentes (BESC) - (360) - 250 - -

Crédito Tributário (BESC) - 194 - - - -

Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - - (1,367) - - -

Créditos tributários - Diferencial de Alíquota CSLL - - 1,213 - - -

Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC - - (215) - - -

Reversão de Passivos Trabalhistas - - 644 568 - -

Ganho de Capital - BB Seguros Part icipações - - - 114 - -

Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários 496 (986) (513) (527) (78) -

Lucro Lí quido 5,058 8 ,803 10,148 11,703 12,126 24.4

(1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011.

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Banco do Brasil – Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

120

Vice-presidência de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Gustavo Henrique Santos de Sousa Gerente Executivo Gisele Campana Rodrigues Gerentes de Divisão Alfredo Tertuliano de Carvalho Erick Figueiredo Rodrigues Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Assessores Alita de Oliveira Arantes Bruno Pio de Abreu Travassos Bruno Santos Garcia Carlos Vieira do Nascimento Danilo de Melo Farias Diogo Simas Machado Elias Santos Lima Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Heverton Masaru Ono Hilzenar Souza Alves da Cunha Janaína Marques Storti Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Rafael Augusto Sperendio Rafael de Freitas Peixoto Raquel Castelo de Carvalho Ferrari Toni Rudi Schmitz

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1º trimestre 2012

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis

1º trimestre 2012

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ÍNDICE

Demonstrações Contábeis 1

Balanço Patrimonial .............................................................................................................................. 1 Demonstração do Resultado ................................................................................................................ 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ........................................................................ 6 Demonstração dos Fluxos de Caixa .................................................................................................... 8 Demonstração do Valor Adicionado .................................................................................................... 9

Notas Explicativas 10

Nota 1 – O Banco e suas Operações ................................................................................................. 10 Nota 2 – Reestruturações Societárias ............................................................................................... 10 Nota 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis .................................................................. 11 Nota 4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis ....................................................................... 14 Nota 5 – Informações por Segmento ................................................................................................. 22 Nota 6 – Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................ 26 Nota 7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ............................................................................ 26 Nota 8 – Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD ..... 27 Nota 9 – Relações Interfinanceiras .................................................................................................... 42 Nota 10 – Operações de Crédito ........................................................................................................ 44 Nota 11 – Outros Créditos ................................................................................................................... 51 Nota 12 – Carteira de Câmbio ............................................................................................................. 52 Nota 13 – Outros Valores e Bens ....................................................................................................... 53 Nota 14 – Investimentos ...................................................................................................................... 54 Nota 15 – Imobilizado de Uso ............................................................................................................. 59 Nota 16 – Intangível ............................................................................................................................. 59 Nota 17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto .................................................................... 61 Nota 18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses ...................................................................... 64 Nota 19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos ................................................................... 67 Nota 20 – Outras Obrigações.............................................................................................................. 69 Nota 21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização ..................................................... 73 Nota 22 – Outras Receitas e Despesas Operacionais ...................................................................... 76 Nota 23 – Resultado não Operacional ............................................................................................... 79 Nota 24 – Patrimônio Líquido ............................................................................................................. 79 Nota 25 – Tributos ................................................................................................................................ 83 Nota 26 – Partes Relacionadas ........................................................................................................... 86 Nota 27 – Benefícios a Empregados .................................................................................................. 90 Nota 28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias .. 100 Nota 29 – Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório .......................................................... 103 Nota 30 – Demonstração do Resultado Abrangente ...................................................................... 114 Nota 31 – Outras informações .......................................................................................................... 114

Relatório dos Auditores Independentes 117

Membros dos Órgãos da Administração 119

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

ATIVO CIRCULANTE 545.372.613 518.716.710 460.670.797 611.361.132 582.945.119 520.386.445

Disponibilidades (Nota 6) 14.265.629 9.227.217 12.244.142 14.982.712 10.034.370 12.574.511

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 180.625.768 160.955.700 145.400.347 165.159.829 149.233.680 145.108.900 Aplicações no mercado aberto 150.895.883 132.234.087 117.523.540 158.527.376 139.032.202 124.822.869

Aplicações em depósitos interfinanceiros 29.729.885 28.721.613 27.876.807 6.632.453 10.201.478 20.286.031

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) 31.241.861 38.595.673 33.482.196 81.289.389 83.570.189 71.196.458 Carteira própria 19.964.863 21.749.007 13.853.512 69.110.172 65.381.143 44.840.117

Vinculados a compromissos de recompra 10.508.069 16.208.777 18.889.861 10.568.279 16.599.145 23.269.281

Vinculados ao Banco Central 16 16 16 16 16 16

Vinculados à prestação de garantias 54.103 84.496 152.656 488.979 522.801 2.075.263

Instrumentos financeiros derivativos 714.810 553.377 586.151 1.132.753 1.067.084 1.011.781

(Provisões para desvalorizações de títulos livres) -- -- -- (10.810) -- --

Relações Interfinanceiras 100.006.842 93.272.906 90.974.816 101.970.589 96.289.363 94.140.544 Pagamentos e recebimentos a liquidar (Nota 9.a) 4.990.102 27.327 4.825.073 4.990.372 27.327 4.826.048

Créditos vinculados (Nota 9.b) 94.302.171 92.785.842 85.794.980 96.190.680 95.709.307 88.929.640

Depósitos no Banco Central 92.257.174 90.736.391 83.918.467 94.145.683 93.659.856 87.053.127

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 90.291 123.644 66.077 90.291 123.644 66.077

SFH - Sistema Financeiro da Habitação 1.954.706 1.925.807 1.810.436 1.954.706 1.925.807 1.810.436

Repasses interfinanceiros 14.980 12.881 3.575 89.436 91.643 32.187

Correspondentes 699.589 446.856 351.188 700.101 461.086 352.669

Relações Interdependências 109.427 335.167 108.780 109.427 335.167 108.780 Transferências internas de recursos 109.427 335.167 108.780 109.427 335.167 108.780

Operações de Crédito (Nota 10) 154.824.685 152.464.403 124.903.541 170.929.740 167.930.020 135.087.480 Setor público 5.277.916 5.633.082 3.846.290 6.561.909 6.210.366 2.334.774

Setor privado 157.196.714 154.626.514 128.058.238 173.200.006 170.451.280 140.105.809

(Provisão para operações de crédito) (7.649.945) (7.795.193) (7.000.987) (8.853.764) (8.731.626) (7.353.103)

Operações de crédito vinculadas a cessão -- -- -- 21.589 -- --

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 18.567 18.942 18.404 1.462.389 1.537.076 1.706.311 Setor público 18.567 18.942 18.404 18.702 19.282 19.001

Setor privado -- -- -- 1.543.692 1.640.691 1.780.883

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- -- (100.005) (122.897) (93.573)

Outros Créditos 62.794.183 62.322.583 52.041.029 72.766.622 71.291.703 59.021.085 Créditos por avais e fianças honrados 13.903 76.698 77.378 13.903 76.698 77.378

Carteira de câmbio (Nota 12.a) 18.997.042 17.169.064 12.810.569 19.593.363 17.615.404 13.265.636

Rendas a receber 1.433.684 2.015.615 925.286 1.474.271 1.383.895 938.224

Negociação e intermediação de valores 6.605 97.264 67.930 213.580 317.141 285.942

Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- -- 1.982.789 1.738.997 1.044.416

Diversos (Nota 11.b) 43.120.076 43.831.069 38.967.351 50.356.285 51.189.006 44.306.593

(Provisão para outros créditos) (777.127) (867.127) (807.485) (867.569) (1.029.438) (897.104)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 1.485.651 1.524.119 1.497.542 2.690.435 2.723.551 1.442.376 Bens não de uso próprio e materiais em estoque 296.446 289.523 298.195 507.477 468.465 404.023

(Provisão para desvalorizações) (169.099) (170.279) (171.033) (187.225) (188.463) (180.725)

Despesas antecipadas 1.358.304 1.404.875 1.370.380 2.370.183 2.443.549 1.219.078

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 1

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

A T I V O 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

ATIVO NÃO CIRCULANTE 368.494.080 371.635.547 327.237.692 393.610.366 398.284.788 346.249.673

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 333.482.677 336.701.838 298.169.181 370.681.033 374.854.442 326.974.861

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) 17.348.965 16.617.249 6.730.066 17.855.056 17.054.126 1.349.048 Aplicações no mercado aberto 310.063 -- -- 322.394 -- --

Aplicações em depósitos interfinanceiros 17.038.902 16.617.249 6.730.066 17.532.662 17.054.126 1.349.048

Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos (Nota 8) 56.994.682 66.446.845 63.538.227 74.693.450 84.659.684 75.303.497 Carteira própria 21.292.394 24.302.592 34.387.010 32.540.137 39.439.392 43.540.101

Vinculados a compromissos de recompra 32.278.137 38.598.302 26.346.433 36.765.910 40.002.383 28.179.998

Vinculados ao Banco Central 48.631 47.406 43 48.631 47.406 43

Vinculados à prestação de garantias 3.224.549 3.353.143 2.655.269 4.987.403 4.840.887 3.198.839

Instrumentos financeiros derivativos 150.971 145.402 149.472 351.369 329.616 384.516

Relações Interfinanceiras 102.351 52.584 91.740 102.351 52.584 91.740 Créditos vinculados (Nota 9.b) 44.548 550 50.837 44.548 550 50.837

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 44.548 550 50.837 44.548 550 50.837

Repasses interfinanceiros 57.803 52.034 40.903 57.803 52.034 40.903

Operações de Crédito (Nota 10) 199.284.530 195.612.261 173.455.797 213.903.526 211.115.025 190.594.455 Setor público 2.712.654 2.782.299 3.828.663 1.534.904 2.342.407 5.448.532

Setor privado 205.722.873 201.715.407 178.130.273 222.276.249 218.262.979 193.933.119

(Provisão para operações de crédito) (9.150.997) (8.885.445) (8.503.139) (9.936.384) (9.490.361) (8.787.196)

Operações de crédito vinculadas a cessão -- -- -- 28.757 -- --

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) 7.296 11.039 22.672 1.103.377 1.313.803 1.792.916 Setor público 7.296 11.039 22.672 7.639 11.324 23.223

Setor privado -- -- -- 1.203.464 1.392.785 1.871.030

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) -- -- -- (107.726) (90.306) (101.337)

Outros Créditos 57.509.291 55.349.386 52.163.821 60.487.456 58.262.545 55.216.640 Créditos por avais e fianças honrados 67.774 -- -- 67.774 -- --

Carteira de câmbio (Nota 12.a) -- -- 1.816.026 -- -- 1.816.026

Rendas a receber 34.518 31.151 33.061 34.518 25.927 33.145

Negociação e intermediação de valores 103.057 -- -- 202.026 -- --

Créditos específicos (Nota 11.a) 1.176.512 1.146.328 1.056.877 1.176.512 1.146.328 1.056.877

Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) -- -- -- 1.581 2.511 25.086

Diversos (Nota 11.b) 56.689.058 54.798.755 49.917.259 59.584.442 57.722.862 52.953.127

(Provisão para outros créditos) (561.628) (626.848) (659.402) (579.397) (635.083) (667.621)

Outros Valores e Bens (Nota 13) 2.235.562 2.612.474 2.166.858 2.535.817 2.396.675 2.626.565 Despesas antecipadas 2.235.562 2.612.474 2.166.858 2.535.817 2.396.675 2.626.565

PERMANENTE 35.011.403 34.933.709 29.068.511 22.929.333 23.430.346 19.274.812

Investimentos 20.777.807 20.241.221 18.361.921 7.927.156 7.973.024 8.126.114 Participações em coligadas e controladas (Nota 14.a) 20.759.243 20.222.750 18.327.127 6.726.893 6.840.943 7.051.673

No país 18.522.002 18.034.933 17.316.748 6.320.913 6.440.660 7.051.673

No exterior 2.237.241 2.187.817 1.010.379 405.980 400.283 --

Outros investimentos (Nota 14.b) 67.809 67.717 86.148 1.284.458 1.216.279 1.158.855

(Imparidade acumulada) (49.245) (49.246) (51.354) (84.195) (84.198) (84.414)

Imobilizado de Uso (Nota 15) 5.114.117 5.062.238 4.568.009 5.645.750 5.589.086 4.867.135 Imóveis de uso 4.345.489 4.232.214 3.778.496 4.491.508 4.367.549 3.795.388

Outras imobilizações de uso 7.579.497 7.437.965 6.848.349 8.496.528 8.344.291 7.452.376

(Depreciação acumulada) (6.810.869) (6.607.941) (6.058.836) (7.342.286) (7.122.754) (6.380.629)

Intangível (Nota 16) 9.024.699 9.515.802 5.916.178 9.244.687 9.736.024 6.035.793 Ativos intangíveis 14.617.911 14.539.108 10.222.572 15.019.166 14.947.352 10.381.123

(Amortização acumulada) (5.593.212) (5.023.306) (4.306.394) (5.774.479) (5.211.328) (4.345.330)

Diferido 94.780 114.448 222.403 111.740 132.212 245.770 Gastos de organização e expansão 1.997.755 2.003.489 2.055.675 2.030.503 2.035.551 2.087.210

(Amortização acumulada) (1.902.975) (1.889.041) (1.833.272) (1.918.763) (1.903.339) (1.841.440)

TOTAL DO ATIVO 913.866.693 890.352.257 787.908.489 1.004.971.498 981.229.907 866.636.118

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

PASSIVO CIRCULANTE 580.836.511 572.481.618 536.607.202 628.892.265 620.776.955 568.260.867

Depósitos (Nota 17.a) 292.753.715 291.937.609 283.063.995 303.838.766 302.505.147 288.509.892 Depósitos à vista 58.899.396 60.371.172 59.357.938 60.658.967 62.016.372 59.553.109

Depósitos de poupança 101.815.206 100.109.839 90.516.215 101.815.206 100.109.839 90.516.215

Depósitos interfinanceiros 15.727.657 16.242.031 13.227.712 12.018.608 11.918.965 9.932.057

Depósitos a prazo 116.311.456 115.214.567 119.962.130 129.345.985 128.459.971 128.508.442

Outros depósitos -- -- -- -- -- 69

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 178.252.953 172.149.993 157.265.212 189.559.688 184.926.104 170.885.482 Carteira própria 40.644.435 51.969.513 43.261.266 49.593.942 62.006.581 52.203.842

Carteira de terceiros 137.608.518 120.180.480 114.003.946 139.811.305 122.919.523 117.941.790

Carteira de livre movimentação -- -- -- 154.441 -- 739.850

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 15.236.340 14.210.883 4.348.393 16.980.611 15.246.923 5.898.519 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 8.588.093 10.082.293 2.294.101 8.659.998 10.135.836 2.604.422

Recursos de debêntures -- -- -- 830.546 809.898 --

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 6.648.247 4.128.590 2.054.292 7.490.067 4.301.189 3.294.097

Relações Interfinanceiras 3.218.191 24.275 2.281.292 3.220.720 24.275 2.291.728 Recebimentos e pagamentos a liquidar (Nota 9.a) 3.205.942 24 2.269.677 3.208.471 24 2.280.113

Correspondentes 12.249 24.251 11.615 12.249 24.251 11.615

Relações Interdependências 1.893.733 3.757.975 1.947.582 1.910.819 3.819.452 1.967.554 Recursos em trânsito de terceiros 1.890.769 3.755.254 1.926.184 1.907.736 3.816.622 1.946.156

Transferências internas de recursos 2.964 2.721 21.398 3.083 2.830 21.398

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 7.934.083 8.368.049 9.399.458 8.811.918 9.505.975 7.012.658 Empréstimos no país - outras instituições -- -- -- 83.665 92.647 43.097

Empréstimos no exterior 7.934.083 8.368.049 9.399.458 8.728.253 9.413.328 6.969.561

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 16.235.809 16.089.557 21.193.807 17.493.973 17.474.727 22.651.192 Tesouro Nacional -- -- -- 37.082 60.737 23.463

BNDES 10.270.467 10.074.353 9.576.825 11.019.205 10.864.791 10.353.186

Caixa Econômica Federal 411.825 338.253 167.435 411.825 338.253 167.435

Finame 3.299.400 3.233.785 3.602.337 3.767.700 3.764.544 4.259.898

Outras instituições 2.254.117 2.443.166 7.847.210 2.258.161 2.446.402 7.847.210

Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) 6.649 13.114 65.220 5.897 13.114 2.803 Repasses do exterior 6.649 13.114 65.220 5.897 13.114 2.803

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) 1.491.444 1.510.251 2.164.678 2.992.999 3.089.880 4.042.086 Instrumentos financeiros derivativos 1.491.444 1.510.251 2.164.678 2.992.999 3.089.880 4.042.086

Outras Obrigações 63.813.594 64.419.912 54.877.565 84.076.874 84.171.358 64.998.953 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.191.911 290.338 3.201.324 4.257.645 360.074 3.263.322

Carteira de câmbio (Nota 12.a) 15.323.475 16.044.850 10.425.987 15.577.948 16.134.916 10.928.512

Sociais e estatutárias 1.399.543 2.044.016 1.587.961 1.521.944 2.122.374 1.661.977

Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 15.936.970 17.444.318 15.612.765 18.769.674 20.689.746 17.003.230

Negociação e intermediação de valores 286.980 337.664 157.149 855.289 835.717 1.669.731

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- -- 13.258.861 12.384.381 5.289.286

Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 2.059.947 2.002.989 1.415.456 2.059.947 2.002.989 1.415.456

Dívidas subordinadas (Nota 20.c) -- -- 11.763 680.936 568.288 757.377

Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 278.838 48.479 93.977 278.838 48.479 93.977

Diversas (Nota 20.e) 24.335.930 26.207.258 22.371.183 26.815.792 29.024.394 22.916.085

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 3

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

BALANÇO PATRIMONIAL

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 273.212.219 259.721.949 199.128.578 316.028.549 302.036.582 246.255.715

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 272.889.738 259.393.319 198.846.804 315.693.590 301.690.008 245.960.168

Depósitos (Nota 17.a) 140.255.089 136.867.133 90.301.696 143.031.054 139.880.409 92.659.666 Depósitos interfinanceiros 1.669.555 1.897.876 2.430.378 2.253.764 2.531.389 2.136.749

Depósitos a prazo 138.585.534 134.969.257 87.871.318 140.777.290 137.349.020 90.522.917

Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) 8.274.301 8.052.259 7.356.258 10.251.622 10.249.172 9.226.450 Carteira própria 1.795.270 2.276.226 1.864.661 3.771.653 4.468.906 3.734.853

Carteira de terceiros 6.479.031 5.776.033 5.491.597 6.479.031 5.776.033 5.491.597

Carteira de livre movimentação -- -- -- 938 4.233 --

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) 10.221.871 7.928.806 7.472.378 19.253.083 17.076.367 13.651.323 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 3.311.282 352.199 -- 8.440.267 5.391.394 2.577.619

Recursos de debêntures -- -- -- 668.734 838.925 1.642.781

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 6.910.589 7.576.607 7.472.378 10.144.082 10.846.048 9.430.923

Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) 17.666.553 15.117.096 4.496.350 2.743.813 2.751.099 1.926.475 Empréstimos no país - instituições oficiais -- -- -- 30.072 28.347 23.736

Empréstimos no exterior 17.666.553 15.117.096 4.496.350 2.713.741 2.722.752 1.902.739

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) 32.314.448 31.732.731 26.890.001 34.071.010 33.516.317 28.975.116 Tesouro Nacional 1.629.295 1.643.963 1.525.003 1.639.517 1.660.770 1.528.634

BNDES 17.487.552 17.153.628 15.625.347 18.400.892 18.113.663 16.809.445

Finame 13.197.601 12.935.140 9.739.651 14.030.601 13.741.884 10.637.037

Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) 237.857 274.294 240.756 81.127 89.239 84.665 Repasses do exterior 237.857 274.294 240.756 81.127 89.239 84.665

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) 958.079 330.224 461.811 1.273.397 530.775 873.753 Instrumentos financeiros derivativos 958.079 330.224 461.811 1.273.397 530.775 873.753

Outras Obrigações 62.961.540 59.090.776 61.627.554 104.988.484 97.596.630 98.562.720 Carteira de câmbio (Nota 12.a) 12.086.632 12.281.341 22.432.290 12.086.632 12.281.341 22.432.290

Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) 5.663.966 5.477.282 4.336.607 7.445.297 7.366.946 6.948.549

Negociação e intermediação de valores 1.007.157 1.139.599 1.092.030 -- -- --

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) -- -- -- 35.831.898 32.638.556 29.709.763

Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) 2.043.995 1.999.266 2.083.853 2.043.995 1.999.266 2.083.853

Dívidas subordinadas (Nota 20.c) 27.677.941 27.189.053 20.995.579 30.759.341 30.316.395 23.706.486

Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) 5.886.700 2.799.522 2.427.357 5.880.968 2.797.313 2.427.357

Diversas (Nota 20.e) 8.595.149 8.204.713 8.259.838 10.940.353 10.196.813 11.254.422

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 322.481 328.630 281.774 334.959 346.574 295.547

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 24) 59.817.963 58.148.690 52.172.709 60.050.684 58.416.370 52.119.536

Capital 33.122.569 33.122.569 33.078.042 33.122.569 33.122.569 33.078.042 De domiciliados no país 27.324.290 27.984.894 27.668.863 27.324.290 27.984.894 27.668.863

De domiciliados no exterior 5.798.279 5.137.675 5.409.179 5.798.279 5.137.675 5.409.179

Reservas de Capital 1 -- -- 1 -- --

Reservas de Reavaliação 4.709 4.730 5.982 4.709 4.730 5.982

Reservas de Lucros 24.116.142 24.297.550 16.495.046 23.887.696 24.121.302 16.441.821

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) 858.344 723.842 384.813 858.344 723.842 384.813

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.716.200 -- 2.208.827 1.716.200 -- 2.208.827

(Ações em Tesouraria) (2) (1) (1) (2) (1) (1)

Participação dos Não Controladores -- -- -- 461.167 443.928 52

TOTAL DO PASSIVO 913.866.693 890.352.257 787.908.489 1.004.971.498 981.229.907 866.636.118

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 22.500.822 19.862.824 26.055.252 22.755.603 Operações de crédito (Nota 10.b) 14.487.806 12.743.735 16.435.034 14.018.899

Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) 4.972 5.795 484.510 638.239

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 8.b) 6.401.348 5.700.464 7.003.687 6.133.453

Resultado de instrumentos financeiros derivativos (Nota 8.e) (493.392) (323.307) (845.342) (412.934)

Resultado de operações de câmbio (Nota 12.b) 298.289 218.087 314.167 243.638

Resultado das aplicações compulsórias (Nota 9.b) 1.790.939 1.518.050 1.850.445 1.596.580

Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros 10.860 -- 10.860 --

Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e

capitalização (Nota 21.e) -- -- 801.891 537.728

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (16.149.583) (14.092.934) (19.366.369) (16.117.576) Operações de captação no mercado (Nota 17.d) (12.584.292) (10.927.987) (13.896.769) (11.824.321)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (Nota 18.c) (931.431) (765.605) (1.088.629) (815.712)

Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) (4.133) (4.444) (352.624) (486.910)

Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros,

previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- (588.234) (360.062)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 10.f e 10.g) (2.629.727) (2.394.898) (3.440.113) (2.630.571)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 6.351.239 5.769.890 6.688.883 6.638.027

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (2.913.179) (1.348.923) (2.883.425) (1.783.939) Receitas de prestação de serviços (Nota 22.a) 2.268.582 1.861.782 3.465.877 2.835.131

Rendas de tarifas bancárias (Nota 22.b) 1.422.046 1.181.166 1.585.445 1.272.389

Despesas de pessoal (Nota 22.c) (3.537.780) (3.033.768) (3.932.394) (3.271.830)

Outras despesas administrativas (Nota 22.d) (3.713.917) (2.776.335) (4.044.655) (3.133.424)

Despesas tributárias (Nota 25.c) (811.788) (783.916) (1.083.226) (1.019.258)

Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 14) 499.747 715.541 (114.742) (19.775)

Resultado de operações com seguros, previdência

e capitalização (Nota 21.e) -- -- 516.488 512.453

Outras receitas operacionais (Nota 22.e) 2.891.462 2.767.692 3.443.346 3.084.521

Outras despesas operacionais (Nota 22.f) (1.931.531) (1.281.085) (2.719.564) (2.044.146)

RESULTADO OPERACIONAL 3.438.060 4.420.967 3.805.458 4.854.088

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 23) 25.062 11.840 20.710 18.857 Receitas não operacionais 49.848 36.896 67.805 59.177

Despesas não operacionais (24.786) (25.056) (47.095) (40.320)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 3.463.122 4.432.807 3.826.168 4.872.945

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25) (581.995) (1.126.432) (881.728) (1.497.153)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (326.693) (374.012) (407.035) (443.429)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES -- -- (35.169) --

LUCRO LÍQUIDO (Nota 24.g) 2.554.434 2.932.363 2.502.236 2.932.363

LUCRO POR AÇÃO (Nota 24.e)

Número médio ponderado de ações - básico 2.865.416.984 2.860.722.734

Lucro básico por ação (R$) 0,89 1,03

Número médio ponderado de ações - diluído 2.865.416.984 2.874.279.365

Lucro diluído por ação (R$) 0,89 1,02

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Banco Mútiplo Reservas de Lucros Ajustes de

Avaliação Patrimonial Lucros ou

E V E N T O SCapital

RealizadoReservas de

CapitalReservas deReavaliação

ReservaLegal

ReservasEstatutárias

BancoMúltiplo

Coligadas eControladas

Ações emTesouraria

PrejuízosAcumulados

Total

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.060.128 353.686 113.749 (255) -- 50.495.741

Aumento de capital - subscrição do bônus "C" 46 -- -- -- -- -- -- -- -- 46

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- (51.374) (31.248) -- -- (82.622)

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (254) -- -- 254 -- --

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 126 126

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (259) -- -- -- -- -- 259 --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 2.932.363 2.932.363

Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (449.024) -- -- -- -- (449.024)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (723.921) (723.921)

Saldos em 31.03.2011 33.078.042 -- 5.982 2.884.196 13.610.850 302.312 82.501 (1) 2.208.827 52.172.709

Mutações do período 46 -- (259) -- (449.278) (51.374) (31.248) 254 2.208.827 1.676.968

Saldos em 31.12.2011 33.122.569 -- 4.730 3.496.562 20.800.988 618.556 105.286 (1) -- 58.148.690

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 62.876 71.626 -- -- 134.502

Transações com pagamento baseado em ações -- 1 -- -- -- -- -- (1) -- --

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 2.110 2.110

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (21) -- -- -- -- -- 21 --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 2.554.434 2.554.434

Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (181.408) -- -- -- -- (181.408)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (840.365) (840.365)

Saldos em 31.03.2012 33.122.569 1 4.709 3.496.562 20.619.580 681.432 176.912 (2) 1.716.200 59.817.963

Mutações do período -- 1 (21) -- (181.408) 62.876 71.626 (1) 1.716.200 1.669.273

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

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Banco do Brasil S.ADemonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB-Consolidado Reservas de Lucros Ajustes de

Avaliação Patrimonial Lucros ou Participações dos

E V E N T O SCapital

RealizadoReservas de

CapitalReservas deReavaliação

ReservaLegal

ReservasEstatutárias

BancoMúltiplo

Coligadas eControladas

Ações emTesouraria

PrejuízosAcumulados da

Controladora

nãoControladores

Total

Saldos em 31.12.2010 33.077.996 -- 6.241 2.884.196 14.005.220 353.686 113.749 (452) -- 47 50.440.683

Aumento de capital - subscrição do bônus "C" 46 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 46

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- (51.374) (31.248) -- -- -- (82.622)

Alienação de ações em tesouraria -- -- -- -- (254) -- -- 254 -- -- --

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 126 -- 126

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (259) -- -- -- -- -- 259 -- --

Participação recíproca em coligadas/controladas -- -- -- -- -- -- -- 197 -- -- 197

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5 5

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 2.932.363 -- 2.932.363

Realização do resultado não realizado -- -- -- -- 1.683 -- -- -- -- -- 1.683

Destinações - Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (449.024) -- -- -- -- -- (449.024)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (723.921) -- (723.921)

Saldos em 31.03.2011 33.078.042 -- 5.982 2.884.196 13.557.625 302.312 82.501 (1) 2.208.827 52 52.119.536

Mutações do Período 46 -- (259) -- (447.595) (51.374) (31.248) 451 2.208.827 5 1.678.853

Saldos em 31.12.2011 33.122.569 -- 4.730 3.496.562 20.624.740 618.556 105.286 (1) -- 443.928 58.416.370

Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) -- -- -- -- -- 62.876 71.626 -- -- -- 134.502

Transações com pagamento baseado em ações -- 1 -- -- -- -- -- (1) -- -- --

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- 2.110 -- 2.110

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) -- -- (21) -- -- -- -- -- 21 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- 17.239 17.239

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- -- -- -- 2.502.236 -- 2.502.236

Resultado não realizado -- -- -- -- (52.198) -- -- -- 52.198 -- --

Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) -- -- -- -- (181.408) -- -- -- -- -- (181.408)

- Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) -- -- -- -- -- -- -- -- (840.365) -- (840.365)

Saldos em 31.03.2012 33.122.569 1 4.709 3.496.562 20.391.134 681.432 176.912 (2) 1.716.200 461.167 60.050.684

Mutações do período -- 1 (21) -- (233.606) 62.876 71.626 (1) 1.716.200 17.239 1.634.314

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕESLucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 3.463.122 4.432.807 3.826.168 4.872.945

Ajustes ao Lucro antes dos Imposto de Renda e Contribuição Social 4.006.803 2.182.131 10.034.735 6.419.124

Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (Notas 10.f e 10.g) 2.629.727 2.394.898 3.440.113 2.630.571

Depreciações e amortizações (Nota 22.d) 905.108 802.383 927.906 822.126

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (Notas 15 e 16) 5.054 -- 5.375 48

Resultado de participação em coligadas e controladas (Nota 14.a) (499.747) (715.541) 114.742 19.775

(Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (Nota 23) (5.846) (1.614) 8.324 6.665

(Lucro)/prejuízo na alienação de investimentos (Nota 23) (47) -- (1.600) (19)

(Ganho)/perda de capital (Nota 23) 10.268 9.794 5.744 1.095

Resultado da conversão de moeda estrangeira (Nota 14.a) (63.384) (20.124) (115.672) (29.084)

Provisão/(reversão) para desvalorização de outros valores e bens (Nota 23) 1.374 1.794 1.931 5.739

Amortização de ágios em investimentos (Nota 14.c) 144.658 69.592 218.846 147.673

Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais (Nota 28.b) 837.632 273.987 960.034 347.288

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) -- -- 4.395.647 3.110.230

Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit (Nota 27) (374.009) (620.485) (374.009) (620.485)

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 416.015 (12.470) 482.523 (24.096)

Resultado dos não controladores -- -- (35.169) --

Outros ajustes -- (83) -- 1.598

Lucro ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 7.469.925 6.614.938 13.860.903 11.292.069 Variações Patrimoniais (15.716.294) (3.886.203) (4.705.189) (4.072.090)

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (20.353.861) (38.786.187) 1.747.959 (37.282.482)

(Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 5.774.674 601.342 272.134 (1.450.634)

(Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências (5.228.289) (4.007.367) (4.217.440) (4.003.496)

(Aumento) Redução em operações de crédito (8.796.337) (9.209.207) (9.332.775) (10.295.926)

(Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 4.118 3.397 271.851 317.455

(Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (817.552) 1.867.792 (1.561.392) 1.679.537

(Aumento) Redução em outros valores e bens 419.852 (118.179) (116.281) (197.665)

Imposto de renda e contribuição social pagos (1.087.241) (617.181) (2.002.970) (1.407.782)

(Redução) Aumento em depósitos 4.204.062 4.678.923 4.484.264 4.318.890

(Redução) Aumento em captações no mercado aberto 6.325.002 38.362.643 4.636.034 37.936.977

(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 3.318.522 4.789.212 3.910.404 6.063.735

(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 2.800.558 (882.974) (142.733) 1.194.075

(Redução) Aumento em outras obrigações (2.273.653) (567.955) (2.642.629) (940.802)

(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (6.149) (462) (11.615) (3.972)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (8.246.369) 2.728.735 9.155.714 7.219.979

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 11.954.435 (426.429) 11.414.393 (1.250.272)

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (159.943) (265.121) 1.340.749 (395.734)

Dividendos recebidos de coligadas e controladas -- 613.018 -- --

(Aquisição)/alienação de imobilizado de uso (309.645) (184.797) (328.641) (198.629)

(Aquisição)/alienação de investimentos (163.457) (150.184) (176.192) (137.801)

Aquisição de intangíveis/diferidos (141.625) (130.828) (149.495) (129.678)

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 11.179.765 (544.341) 12.100.814 (2.112.114)

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Variação da participação dos acionistas não controladores -- -- 17.239 5

(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada 488.888 1.046.720 555.594 1.051.747

(Redução) Aumento em Instrumentos híbridos de capital e dívida 3.317.538 (849.949) 3.314.014 (840.058)

Aumento de capital -- -- -- --

Alienação de ações em tesouraria -- 254 -- 254

Dividendos pagos (442.565) (917.410) (442.565) (917.410)

Juros sobre o capital próprio pagos (794.907) -- (794.907) --

CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2.568.954 (720.385) 2.649.375 (705.462)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.502.350 1.464.009 23.905.903 4.402.403 Início do período 42.878.095 32.576.359 43.852.139 25.147.713

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (416.015) 12.470 (482.523) 24.096

Fim do período 47.964.430 34.052.838 67.275.519 29.574.212

Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.502.350 1.464.009 23.905.903 4.402.403

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

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Banco do Brasil S.A.Demonstrações ContábeisEm milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011

Saldo % Saldo % Saldo % Saldo %

Receitas 23.931.909 21.810.120 28.229.846 25.551.504

Receitas de intermediação financeira 22.500.822 19.862.824 26.055.252 22.755.603

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 3.690.628 3.042.948 5.051.322 4.107.520

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.629.727) (2.394.898) (3.440.113) (2.630.571)

Outras receitas/despesas 370.186 1.299.246 563.385 1.318.952

Despesas da Intermediação Financeira (13.519.856) (11.698.036) (15.926.256) (13.487.005)

Insumos Adquiridos de Terceiros (2.026.407) (1.641.606) (2.214.823) (1.891.717)

Materiais, energia e outros (123.102) (116.752) (131.124) (120.991)

Serviços de terceiros (413.371) (279.791) (407.748) (302.914)

Comunicações (Nota 22.d) (330.468) (289.248) (355.379) (310.259)

Processamento de dados (Nota 22.d) (272.849) (207.678) (208.397) (227.520)

Transporte (Nota 22.d) (276.757) (185.333) (287.131) (194.872)

Serviços de vigilância e segurança (Nota 22.d) (194.576) (176.702) (199.720) (178.105)

Serviços do sistema financeiro (Nota 22.d) (124.708) (117.494) (162.349) (149.654)

Propaganda e publicidade (Nota 22.d) (55.729) (66.802) (72.959) (86.965)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9

Propaganda e publicidade (Nota 22.d) (55.729) (66.802) (72.959) (86.965)

Outras (234.847) (201.806) (390.016) (320.437)

Valor Adicionado Bruto 8.385.646 8.470.478 10.088.767 10.172.782

Despesas de amortização/depreciação (Nota 22.d) (905.108) (802.383) (927.906) (822.126)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 7.480.538 7.668.095 9.160.861 9.350.656

Valor Adicionado Recebido em Transferência 499.747 715.541 (114.742) (19.775)

Resultado de participações em coligadas/controladas 499.747 715.541 (114.742) (19.775)

Valor Adicionado a Distribuir 7.980.285 100,00 8.383.636 100,00 9.046.119 100,00 9.330.881 100,00

Valor Adicionado Distribuído 7.980.285 100,00 8.383.636 100,00 9.046.119 100,00 9.330.881 100,00

Pessoal 3.403.547 42,65 3.021.545 36,04 3.834.593 42,39 3.293.884 35,30

Salários e honorários 2.212.288 1.927.391 2.464.029 2.075.171

Participações no lucro 326.693 374.012 407.035 443.429

Benefícios e treinamentos 484.679 419.690 542.302 455.615

FGTS 125.680 110.467 147.840 125.362

Outros encargos 254.207 189.985 273.387 194.307

Impostos, Taxas e Contribuições 1.854.709 23,24 2.296.584 27,39 2.469.790 27,30 2.937.788 31,48

Federais 1.683.027 2.142.802 2.221.184 2.727.860

Estaduais 102 320 114 323

Municipais 171.580 153.462 248.492 209.605

Remuneração de Capitais de Terceiros 167.595 2,10 133.144 1,59 204.331 2,26 166.846 1,79

Aluguéis (Nota 22.d) 167.595 133.144 204.331 166.846

Remuneração de Capitais Próprios (Nota 24.e) 2.554.434 32,01 2.932.363 34,98 2.537.405 28,05 2.932.363 31,43

Juros sobre capital próprio da União 496.558 428.456 496.558 428.456

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 343.807 295.465 343.807 295.465

Dividendos da União 107.191 265.757 107.191 265.757

Dividendos de outros acionistas 74.217 183.267 74.217 183.267

Lucro retido 1.532.661 1.759.418 1.480.463 1.759.418

Participação dos não controladores nos lucros retidos -- -- 35.169 --

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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1 – O Banco e suas Operações

O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações, e sua matriz está localizada no Setor Bancário Sul, Quadra 1, Lote 32, Bloco C, Edifício Sede III, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções atribuídas em Lei, especificamente as previstas no artigo 19 da Lei n.º 4.595/1964.

2 – Reestruturações Societárias

a) Aquisições

EuroBank

Em 19.01.2012, o Banco concluiu a aquisição, mediante pagamento à vista de US$ 6 milhões, da totalidade do capital social e votante da instituição financeira norte-americana EuroBank, representado por 835.855 ações ordinárias.

Os valores do investimento e do ágio foram apurados com base no PL ajustado do EuroBank de dezembro/2011, convertidos à taxa de câmbio de 17.01.2012.

R$ mil

Valor pago 10.651

Valor do patrimônio líquido ajustado em 31.12.2011 (8.921)

Valor total do ágio (1)

19.572

Ágio pela expectativa de rentabilidade futura 18.058

Ágio do valor justo de bens 1.514

Aporte de capital (2)

52.368

(1) O valor do ágio adquirido está sujeito a alteração em virtude da elaboração de estudo de alocação do preço pago (PPA), com previsão de conclusão em junho de 2012.

(2) O aporte de capital originou a emissão de 4.916.666 (quatro milhões, novecentos e dezesseis mil, seiscentos e sessenta e seis) ações ordinárias.

O EuroBank, sociedade de capital fechado com sede no Estado da Flórida, possui uma rede de 3 agências localizadas nas cidades de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton.

A aquisição do EuroBank contribuirá para a expansão dos negócios do Banco do Brasil nos Estados Unidos, permitindo a atuação no mercado varejista norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País.

b) Aumentos de Participações

Brasilcap

Em 06.01.2010, o Banco comunicou que a controlada BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros) e o Grupo Icatu (Icatu) firmaram Memorando de Entendimentos, com o objetivo de constituir aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização no mercado brasileiro dos produtos de capitalização. Nesse contexto, BB Seguros e Icatu informaram que pretendem adquirir as participações acionárias detidas pelos demais sócios na Brasilcap Capitalização S.A. (Brasilcap).

As negociações vêm sendo conduzidas em consonância com os termos previstos no Memorando de Entendimentos e fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.

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3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável.

A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.

As demonstrações contábeis individuais contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas no país e no exterior (BB-Banco Múltiplo) e as demonstrações contábeis consolidadas contemplam também as operações das subsidiárias financeiras e não financeiras no país e no exterior, das entidades sob controle conjunto, da Entidade de Propósito Específico - Dollar Diversified Payment Rights Finance Company, inclusive os fundos de investimentos financeiros, nas quais o Banco controla direta ou indiretamente, bem como das participações em outras empresas, conforme determinado pelo Bacen (BB-Consolidado).

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações entre as empresas consolidadas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquido dos efeitos tributários. As participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado das controladas foram destacadas nas demonstrações contábeis. Os saldos das contas patrimoniais e de resultado das participações societárias em que o controle é compartilhado com outros acionistas foram consolidados proporcionalmente à participação no capital social da investida. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica de imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela CVM. O Bacen recepcionou os seguintes pronunciamentos, aplicados integralmente pelo Banco: CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 – Evento Subsequente e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

Adicionalmente, o Banco Central editou a Resolução CMN 3.533, de 31.01.2008, que estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros, cuja vigência se iniciou a partir de janeiro de 2012. A Resolução 3.533 é convergente com os critérios de baixa de ativos financeiros especificados no CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Considerando que não é prática do BB-Banco Múltiplo realizar operações de cessão de crédito e que as carteiras cedidas pelo Banco Votorantim são exclusivamente para o Banco, tendo seus efeitos contábeis eliminados na consolidação, não houve impacto nas demonstrações contábeis do Banco.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, CPC 22 – Informações por Segmento, CPC 27 – Ativo Imobilizado, CPC 33 – Benefícios a Empregados e CPC 41 – Resultado por Ação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Os pronunciamentos CPC 07 – Subvenções e Assistências Governamentais, CPC 17 – Contratos de Construção, CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola e CPC 35 – Demonstrações Separadas, não conflitantes com as normas do Bacen, poderão ser aplicados pelo Banco na medida em que ocorrerem eventos ou transações abrangidos por esses CPCs.

A aplicação dos demais normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou em alterações na forma de divulgação, exceto os seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas demonstrações contábeis:

CPC 04 – Ativos Intangíveis e CPC 15 – Combinação de Negócios – a) reclassificação dos ativos intangíveis identificados nas aquisições do controle do Banco Nossa Caixa e de participação no Banco Votorantim, ocorridas em 2009, bem como na aquisição de controle do Banco Patagonia, ocorrida em 2011, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante – Permanente; b) desreconhecimento de despesas de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 19 – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto – segundo o CPC 19, na formação das joint ventures SH1 e SH2 (Nota 2.c), as participações societárias recebidas na formação da parceria são registradas a valor justo; o valor contábil dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, são baixados e o resultado da transação é reconhecido na proporção da participação societária da Mapfre nas novas sociedades constituídas.

CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – ajuste na provisão para crédito de liquidação duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 02.05.2012.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios:

% de Participação

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Segmento Bancário Atividade

Banco do Brasil – AG. Viena (1) (4) Bancária 100% 100% 100%

BB Leasing Company Ltd. (1) (4) Arrendamento 100% 100% 100%

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil (1) (4) Arrendamento 100% 100% 100%

BB Securities Asia Pte. Ltd. (1) (4) Corretora 100% 100% --

BB Securities LLC. (1) (4) Corretora 100% 100% 100%

BB Securities Ltd. (1) (4) Corretora 100% 100% 100%

BB USA Holding Company, Inc. (1) (4) Holding 100% 100% 100%

Brasilian American Merchant Bank (1) (4) Bancária 100% 100% 100%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (4) Administração de Ativos 99,62% 99,62% 99,62%

Banco Patagonia S.A. (1) (4) Banco Múltiplo 58,96% 58,96% --

Banco Votorantim S.A. (2) (4) Banco Múltiplo 50% 50% 50%

Eurobank (1) (4) Banco Múltiplo 100% -- --

Segmento Investimentos Atividade

BB Banco de Investimento S.A. (1) (4) Banco de Investimento 100% 100% 100%

Kepler Weber S.A. (2) (4) Indústria 17,56% 17,56% 17,56%

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (3) (5) Aquisição de Créditos 12,12% 12,12% 12,12%

Neoenergia S.A. (2) (4) Energia 11,99% 11,99% 11,99%

Segmento Gestão de Recursos Atividade

BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

(1) (4) Administração de Ativos 100% 100% 100%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização Atividade

BB Seguros Participações S.A. (1) (4) Holding 100% 100% 100%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) (4) Corretora 100% 100% 100%

Nossa Caixa Capitalização S.A. (1) (4) Capitalização 100% 100% 100%

BB Aliança Participações S.A. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% 100%

Companhia de Seguros Aliança do Brasil (3) (4) Seguradora 74,99% 74,99% 100%

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% --

Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A. (3) (4) Previdência 74,99% 74,99% --

Mapfre Participações Ltda. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% --

Vida Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 74,99% 74,99% --

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3) (4) Seguradora/Previdência 74,99% 74,99% 74,99%

Brasilcap Capitalização S.A. (3) (4) Capitalização 66,66% 66,66% 49,99%

Aliança do Brasil Seguros S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% 100%

BB Aliança Rev Participações S.A. (3) (4) Holding 50% 50% 100%

Brasilveículos Companhia de Seguros (3) (4) Seguradora 50% 50% 100%

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3) (4) Holding 50% 50% --

Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% --

Mares Mapfre Riscos Especiais Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% --

Mapfre Assistência S.A. (3) (4) Prestação de Serviço 50% 50% --

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE (3) (4) Seguradora 12,09% 12,09% 12,09%

Segmento Meios de Pagamento Atividade

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (1) (4) Prestação de Serviços 100% 100% 100%

BB Elo Cartões Participações S.A. (1) (4) Holding 100% 100% 100%

Elo Participações S.A. (2) (4) Holding 49,99% 49,99% --

Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS (3) (4) Prestação de Serviços 49,99% 49,99% 49,99%

Elo Serviços S.A. (2) (4) Prestação de Serviços 33,33% 33,33% --

Cielo S.A. (2) (4) Prestação de Serviços 28,71% 28,72% 28,74%

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (3) (4) Prestação de Serviços 13,53% 13,53% 13,53%

Outros Segmentos Atividade

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros (1) (4) Aquisição de Créditos 100% 100% 100%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito (1) (4) Aquisição de Créditos 100% 100% 100%

BB Administradora de Consórcios S.A. (1) (4) Consórcio 100% 100% 100%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (1) (5) Turismo 100% 100% 100%

BB Money Transfers Inc. (1) (4) Prestação de Serviços 100% 100% 100%

Cobra Tecnologia S.A. (1) (4) Informática 99,97% 99,97% 100%

BV Participações S.A. (2) (4) Holding 50% 50% 50%

(1) Controladas.

(2) Controle em conjunto, incluídas proporcionalmente na consolidação.

(3) Coligadas, incluídas proporcionalmente na consolidação conforme determinação do Bacen.

(4) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a março/2012.

(5) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a fevereiro/2012.

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Foram consolidados ainda os fundos de investimentos financeiros BV Financeira FIDC V, Fundo de Investimento Sedna Referenciado DI, BVIA Fundo de Investimento em Participações, Fundo de Investimento Nióbio I e a Entidade de Propósito Específico no exterior Dollar Diversified Payment Rights Finance Company, os quais o Banco controla direta ou indiretamente.

Foram efetuadas, no Banco Múltiplo e no BB-Consolidado, no primeiro trimestre/2011, as seguintes reclassificações:

a) de R$ 123.790 mil do grupamento das Receitas de Prestação de Serviços para o grupamento das Rendas de Tarifas Bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011, que alterou a função de títulos e subtítulos contábeis para registro de rendas de tarifas;

b) de R$ 284.862 mil do grupamento Outras Despesas Operacionais – Premiações a Clientes para o grupamento Despesas com Captações no Mercado Aberto e com Depósitos – Depósitos Judiciais, de forma a refletir a essência da operação;

c) de R$ 269.503 mil do grupamento Outras Despesas Operacionais – Prêmios Pagos Sobre Crédito Adquirido para o grupamento Receitas de Operações de Crédito, de forma a refletir a essência da operação; e

d) de R$ 47.454 mil do grupamento Outras Despesas Operacionais – Amortização/Liquidação Antecipada de Contratos, para o grupamento Receitas de Operações de Crédito, de forma a refletir a essência da operação.

4 – Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

d) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pela Anbima, BM&FBovespa ou o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

e) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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f) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a provisão existente.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).

g) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (1)

15%

PIS/Pasep (2)

0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins (2)

4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN Até 5%

(1) Para as empresas não financeiras a alíquota corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pela Resolução CMN n.º 3.355/2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

h) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida em que forem sendo realizadas.

i) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacen n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por desvalorização (imparidade), quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%, veículos - 20%, sistemas de processamento de dados - 20% e demais itens - 10% (Nota 15).

Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação da Empresa e os gastos efetuados, até 30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%.

Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos dos contratos; softwares, amortizados pelo método linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso e; na conta Outros ativos intangíveis, o direito de utilização da rede do Banco Postal, que é amortizado de acordo com o prazo contratual. Os ativos intangíveis são ajustados por provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

j) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade

Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável do ativo é o maior entre o seu valor justo menos os custos para vendê-lo e o seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, no mínimo anualmente, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos. Esse teste pode ser executado a qualquer momento no período anual, desde que seja realizado na mesma época do ano.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:

Imobilizado de uso

Terrenos e edificações - na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Sistemas de processamento de dados - na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI.

Outros itens de imobilizado - embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados são devidamente baixados na contabilidade.

Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos

A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas em (i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos das empresas; (ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e (iii) metodologia interna de apuração do custo do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.

No caso do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil em novembro de 2009, a metodologia consiste em comparar o valor do ágio pago, deduzido pela amortização acumulada, com o valor presente dos resultados do Banco do Brasil projetados para o Estado de São Paulo, descontados os ativos com vida útil definida. As projeções partem dos resultados observados e evoluem com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil e são descontadas com base na curva de mercado prefixada, calculada a partir de dados extraídos da BM&FBovespa - Estrutura a Termo da Taxa de Juros - ETTJ.

Intangível

Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento - O modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos calculada a partir das margens de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.

Softwares - Os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.

Outros Ativos Intangíveis – Direito de Utilização da Rede do Banco Postal - A metodologia de apuração do valor recuperável do direito de utilização da rede do Banco Postal consiste em calcular o valor presente dos fluxos de resultado das operações realizadas por meio das agências do Banco Postal, que são projetados com base nos valores realizados e nas premissas definidas no plano de negócios, e são descontados com base na curva de mercado prefixada, calculada a partir de dados extraídos da BMF&Bovespa - Estrutura a Termo da Taxa de Juros – ETTJ.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Outros Valores e Bens

Bens não de uso - independentemente de haver indicativo de perda, os bens não de uso têm seu valor recuperável avaliado semestralmente, mediante formalização do valor de mercado em laudo de avaliação realizada segundo as normas da ABNT.

As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas nas respectivas notas explicativas.

k) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego, relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica, de responsabilidade do Banco, são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na forma da Deliberação CVM n.º 600/2009 (Nota 27). A partir de 30.06.2010, a periodicidade das avaliações passou a ser semestral e não mais anual como ocorria até 31.12.2009.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perda atuarial.

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade patrocinadora. Sendo assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou, de um ativo quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

A parcela dos ganhos ou perdas atuariais reconhecida no resultado do Banco corresponde ao excesso que não se enquadrou no “corredor” dividido pelo tempo médio de trabalho restante dos empregados que participam do plano. O corredor corresponde ao que for maior dentre:

1- 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e 2- 10% do valor justo dos ativos do plano.

O Banco reconhece os ganhos/perdas atuariais no próprio período em que foi realizado o cálculo atuarial, conforme permitido pela Deliberação CVM n.º 600/2009.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.

O ativo atuarial reconhecido no balanço (Nota 27) refere-se aos ganhos atuariais e sua realização ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Poderão ocorrer realizações parciais desse ativo atuarial, condicionadas ao atendimento dos requisitos da Lei Complementar n.º 109/2001 e da Resolução CGPC n.º 26/2008.

l) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização

Apuração do Resultado

Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscos vigentes, ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado em bases estimadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dos prêmios emitidos auferidos.

As operações de cosseguro aceito, retrocessão e do Convênio Dpvat são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da Seguradora Líder - Dpvat, respectivamente.

As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização são reconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição de provisões técnicas, exceto as receitas para cobertura de riscos nos casos de planos de previdência conjugados, as quais devem ser reconhecidas pelo período de vigência do respectivo risco, independente do seu recebimento. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ou apólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação, exceto os relacionados à capitalização.

As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

Provisões Técnicas

As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelas Resoluções n.º 162/2006, n.º 181/2007, n.º 195/2008 e n.º 204/2009 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Resoluções Normativas n.º 75/2004 e n.º 274/2011 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e calculados de acordo com as Notas Técnicas Atuariais (NTA) específicas. As NTA’s são mantidas nas seguradoras para aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e ANS.

Seguros

Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG): representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados ao resultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die.

Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes, mas não Emitidos (PPNG-RVNE): representa o ajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foi operacionalmente emitida, não sendo aplicável ao segmento de seguro saúde.

Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP): representa a necessidade de cobertura de possíveis insuficiências da provisão de prêmios não ganhos (PPNG), em função da expectativa de pagamento e reavaliação dos sinistros ocorridos.

Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL): representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações, judiciais ou não, brutos de resseguros e líquidos das recuperações de cosseguro cedido, determinada com base nos avisos recebidos até a data do balanço, atualizada monetariamente nos casos de seguros indexados, ajustados pela estimativa de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNER – Incurred But Not Enough Reported).

Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Avisados [IBNR – Incurred But Not Reported e Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados (PEONA) – do segmento de seguro saúde]: representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data-base das demonstrações contábeis.

Provisão Complementar de Prêmios (PCP): tem como objetivo manter a empresa resguardada nas transições mensais, mantendo o montante das provisões técnicas de prêmio (PPNG e PPNG-RVNE) maior ou igual à média diária do mês de apuração.

Previdência

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder: representa o montante dos prêmios e contribuições aportados pelos participantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos nas aplicações dos recursos. Essa provisão refere-se aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foi iniciada.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Provisão Matemática de Benefícios Concedidos: refere-se àqueles já em gozo de benefícios.

Provisões para Insuficiência de Contribuições e de Prêmios: são constituídas para fazer face a eventuais oscilações desfavoráveis nos riscos técnicos assumidos nas provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos, decorrentes da tendência de maior sobrevida dos participantes e o seu cálculo é efetuado utilizando-se como parâmetro a tábua de mortalidade “AT 2000 Male/FemaleSuavizada” e premissas relacionadas, considerando todos os contratos vigentes.

Provisão de Oscilação Financeira: é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variações desfavoráveis nas taxas futuras dos recursos destinados ao pagamento de benefícios e resgates aos participantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente.

Provisão de Benefícios a Regularizar (PBAR): corresponde ao valor total dos pecúlios e rendas vencidos, não pagos em decorrência de eventos ocorridos, inclusive a atualização de valor cabível, além dos valores estimados referentes às ações judiciais e os resultantes de sentença transitada em julgado.

Capitalização

Provisão Matemática para Resgate: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep.

Provisões para Resgate de Títulos Vencidos e Antecipados: são constituídas pelos valores dos títulos com prazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data do direito do resgate e a efetiva liquidação.

Provisão para Sorteio a Realizar: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão é registrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizar representa os valores custeados dos sorteios ainda não realizados.

Provisão de Sorteio a Pagar: é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizados monetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação.

m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 28).

Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível.

Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente, da seguinte forma:

Massificados: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado relevante, segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante. Para apuração do valor das obrigações nas ações de natureza trabalhista, são considerados os valores médios dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 24 meses, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nas ações de natureza cível são considerados os valores médios dos pagamentos dos processos encerrados nos últimos 24 meses e, nas ações referentes a planos econômicos, são considerados os valores médios dos pagamentos realizados nos últimos 24 meses.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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02/0

5/2

012 1

9:2

8

Individualizados: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante sob a avaliação de assessores jurídicos, considerando o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

n) Lucro por Ação

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria (Nota 24.e).

o) Mensuração a valor presente

Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.

Os passivos não contratuais, representados essencialmente por passivos contingentes e obrigações legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.

5 – Informações por Segmento

As informações por segmento foram elaboradas considerando critérios utilizados pela Administração na avaliação de desempenho do segmento, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços.

As operações do Banco estão divididas basicamente em cinco segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e suporte operacional, que foram agregadas em “Outros Segmentos”.

As transações intersegmentos são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

a) Segmento Bancário

Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito, cartões, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais de distribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal realizados por intermédio de correspondentes bancários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

23

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas. As receitas de prestação de serviços financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda e custódia de títulos e valores mobiliários, administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de previdência complementar e planos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel, instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de suporte operacional e consórcios, que foram agregados por não serem individualmente representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

24

Composição por segmento: R$ mil

1º Trimestre/2012

BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguridade Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Transações Intersegmentos

Total

Receitas 32.363.864 350.325 312.661 1.604.498 580.915 358.210 (551.002) 35.019.471

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil

17.024.190 -- -- -- -- -- (93.786) 16.930.404

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

6.026.409 142.340 11.928 15.448 66.522 6.099 (110.401) 6.158.345

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias

2.164.606 -- -- -- 4 (7) 9 2.164.612

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 789.607 -- -- 12.284 801.891

Rendas de prestação de serviços 2.439.849 95.896 199.813 230.775 501.875 245.853 (248.184) 3.465.877

Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.481.834 8.724 94.887 -- -- -- -- 1.585.445

Resultado de participações em coligadas e controladas

(124.849) 9.527 -- 580 -- -- -- (114.742)

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 524.421 -- -- (7.933) 516.488

Outras receitas 3.351.825 93.838 6.033 43.667 12.514 106.265 (102.991) 3.511.151

Despesas (29.697.577) (188.948) (55.615) (1.123.918) (295.803) (291.204) 459.762 (31.193.303)

Despesas de captação no mercado (13.919.881) (80.905) -- -- -- (8.450) 112.467 (13.896.769)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(1.441.224) -- -- -- (9) (20) -- (1.441.253)

Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa

(3.440.850) (2) (14) -- (2) 755 -- (3.440.113)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (588.234) -- -- -- (588.234)

Despesas de pessoal (3.752.314) (11.497) (13.831) (82.456) (25.845) (47.803) 1.352 (3.932.394)

Outras despesas administrativas (3.066.993) (11.111) (5.386) (218.358) (48.530) (52.902) 286.530 (3.116.750)

Depreciação (257.836) (645) -- (3.602) (2.845) (1.883) -- (266.811)

Amortização do diferido (20.811) -- -- (4.702) (568) (1.093) -- (27.174)

Amortização de ativos intangíveis (632.943) (4) -- -- (936) (37) -- (633.920)

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos

(209) -- -- -- (5.166) -- -- (5.375)

Outras despesas(1)

(3.164.516) (84.784) (36.384) (226.566) (211.902) (179.771) 59.413 (3.844.510)

Lucro antes da tributação e participações(2) 2.666.287 161.377 257.046 480.580 285.112 67.006 (91.240) 3.826.168

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

(3) (473.587) (45.523) (105.756) (177.684) (101.161) (17.058) 39.041 (881.728)

Participações no lucro (383.888) -- (126) (9.844) (531) (12.646) -- (407.035)

Participações dos não controladores (35.169) -- -- -- -- -- -- (35.169)

Lucro Líquido(4) 1.773.643 115.854 151.164 293.052 183.420 37.302 (52.199) 2.502.236

Saldos Patrimoniais

Ativos 951.693.694 5.832.362 713.286 56.583.436 2.844.423 4.406.004 (17.101.707) 1.004.971.498

Investimento em coligadas e controladas 12.385.908 2.373.442 68 555.814 -- -- (8.588.339) 6.726.893

Passivos 891.417.042 3.690.281 430.587 52.291.759 2.123.692 1.806.090 (6.838.637) 944.920.814

(1) Conforme normas do Banco Central do Brasil, desde janeiro de 2011, é reconhecida amortização de ágio (nota 14.c). No trimestre, foram amortizados R$ 46.689 mil no segmento Seguridade.

(2) Nas transações intersegmentos, o valor de R$ 91.240 mil, refere-se à eliminação de resultado não realizado, decorrente da cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.

(3) Foram ativados no BB-Consolidado o montante de R$ 39.041 mil (destacado nas transações intersegmentos), referente aos créditos tributários incidentes sobre o resultado não realizado.

(4) Nas transações intersegmentos, o valor de R$ 52.199 mil, refere-se à eliminação do resultado não realizado, líquido dos efeitos tributários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

25

R$ mil

1º Trimestre/2011

BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguridade Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Transações Intersegmentos

Total

Receitas 28.333.191 265.075 258.091 1.360.454 461.318 310.559 (489.189) 30.499.499

Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil

14.657.138 -- -- -- -- -- -- 14.657.138

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

5.738.742 80.728 15.153 9.392 46.491 4.743 (174.730) 5.720.519

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias

1.840.205 -- -- -- 13 (6) 6 1.840.218

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 537.728 -- -- -- 537.728

Rendas de prestação de serviços 1.919.278 97.893 241.172 250.070 400.132 203.801 (277.215) 2.835.131

Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.272.389 -- -- -- -- -- -- 1.272.389

Resultado de participações em coligadas e controladas

(29.491) (825) 491 10.050 -- -- -- (19.775)

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização

-- -- -- 512.453 -- -- -- 512.453

Outras receitas 2.934.930 87.279 1.275 40.761 14.682 102.021 (37.250) 3.143.698

Despesas (24.370.164) (168.599) (51.810) (1.026.281) (251.482) (247.407) 489.189 (25.626.554)

Despesas de captação no mercado (11.834.487) (94.179) -- -- -- (9.656) 114.001 (11.824.321)

Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil

(1.302.563) -- -- -- (22) (37) -- (1.302.622)

Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa

(2.631.303) (3) (19) -- -- 754 -- (2.630.571)

Atualização e juros de provisões técnicas -- -- -- (360.062) -- -- -- (360.062)

Despesas de pessoal (3.142.421) (7.304) (12.541) (49.270) (20.367) (41.188) 1.261 (3.271.830)

Outras despesas administrativas (2.162.604) (11.914) (5.765) (207.140) (61.954) (50.158) 188.237 (2.311.298)

Depreciação (230.050) (89) -- (1.317) (2.265) (1.754) -- (235.475)

Amortização do diferido (38.714) -- -- (4.668) (534) (1.205) -- (45.121)

Amortização de ativos intangíveis (541.465) -- -- (24) -- (41) -- (541.530)

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos

-- -- -- -- (48) -- -- (48)

Outras despesas (2.486.557) (55.110) (33.485) (403.800) (166.292) (144.122) 185.690 (3.103.676)

Lucro antes da tributação e participações 3.963.027 96.476 206.281 334.173 209.836 63.152 -- 4.872.945

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

(1.202.783) 3.004 (83.746) (122.265) (67.720) (23.643) -- (1.497.153)

Participações no lucro (428.711) (21) (103) (4.807) (300) (9.487) -- (443.429)

Lucro Líquido 2.331.533 99.459 122.432 207.101 141.816 30.022 -- 2.932.363

Saldos Patrimoniais

Ativos 822.336.001 6.666.481 624.138 39.795.814 2.319.150 5.353.638 (10.459.104) 866.636.118

Investimento em coligadas e controladas 8.570.127 3.463.003 19.159 801.583 -- -- (5.802.199) 7.051.673

Passivos 771.735.161 4.020.759 367.211 36.797.978 1.891.511 2.893.648 (3.189.686) 814.516.582

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

26

02/0

5/2

012 1

9:2

8

02/0

5/2

012 1

9:2

8

6 – Caixa e Equivalentes de Caixa

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Disponibilidades 14.265.629 9.227.217 12.244.142 14.982.712 10.034.370 12.574.511

Disponibilidades em moeda nacional 12.941.634 7.907.973 11.449.774 13.492.808 8.462.693 11.731.793

Disponibilidades em moeda estrangeira 1.323.995 1.319.244 794.368 1.472.489 1.554.778 829.795

Aplicações em ouro -- -- -- 17.415 16.899 12.923

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 33.698.801 33.650.878 21.808.696 52.292.807 33.817.769 16.999.701

Aplicações no mercado aberto – revendas a liquidar – posição bancada

8.727.746 9.486.246 219.354 11.789.483 10.051.955 1.258.189

Aplicações em depósitos interfinanceiros 24.786.592 22.786.426 21.005.602 38.782.535 22.259.298 15.087.720

Aplicações em moeda estrangeira 184.463 1.378.206 583.740 1.720.789 1.506.516 653.792

Total de Caixa e Equivalentes de Caixa 47.964.430 42.878.095 34.052.838 67.275.519 43.852.139 29.574.212

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias.

7 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

a) Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Aplicações no Mercado Aberto 151.205.946 132.234.087 117.523.540 158.849.770 139.032.202 124.822.869

Revendas a Liquidar – Posição Bancada 9.739.745 9.486.246 229.860 12.249.491 13.543.025 2.662.042

Letras Financeiras do Tesouro 156.289 286 60.002 926.108 704.394 314.023

Letras do Tesouro Nacional 1.066.804 1.651.681 58.344 1.588.495 2.870.134 513.523

Notas do Tesouro Nacional 8.516.652 7.834.279 2.000 9.381.951 9.622.482 1.642.475

Outros títulos -- -- 109.514 352.937 346.015 192.021

Revendas a Liquidar – Posição Financiada 141.466.201 122.747.841 117.293.680 146.448.203 125.489.177 121.394.955

Letras Financeiras do Tesouro 110.677.077 106.114.287 97.645.804 110.677.077 106.931.871 97.645.804

Letras do Tesouro Nacional 28.983.867 15.766.156 18.914.885 29.889.000 17.590.708 21.651.309

Notas do Tesouro Nacional 1.498.564 848.332 399.998 5.575.433 947.532 1.764.849

Outros títulos 306.693 19.066 332.993 306.693 19.066 332.993

Revendas a Liquidar – Posição Vendida -- -- -- 152.076 -- 765.872

Títulos públicos federais – Tesouro Nacional -- -- -- 152.076 -- 765.872

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 46.768.787 45.338.862 34.606.873 24.165.115 27.255.604 21.635.079

Total 197.974.733 177.572.949 152.130.413 183.014.885 166.287.806 146.457.948

Ativo circulante 180.625.768 160.955.700 145.400.347 165.159.829 149.233.680 145.108.900

Ativo não circulante 17.348.965 16.617.249 6.730.066 17.855.056 17.054.126 1.349.048

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto

3.697.110 3.118.722 3.884.214 3.295.021

Posição bancada 144.870 74.426 239.445 119.583

Posição financiada 3.552.240 3.044.296 3.639.622 3.145.556

Posição vendida -- -- 5.147 29.882

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

430.876 285.198 139.514 119.549

Total 4.127.986 3.403.920 4.023.728 3.414.570

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

27

8 – Títulos e Valores Mobiliários – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

a) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360 Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

1–Títulos para Negociação 1.426 26.341 3.754.140 3.818.619 7.269.715 14.669.356 14.870.241 200.885 20.027.918 20.202.869 174.951 17.110.361 17.068.459 (41.902)

Títulos Públicos -- 26.341 3.748.241 3.804.401 7.220.947 14.599.065 14.799.930 200.865 19.944.448 20.119.421 174.973 16.941.098 16.899.595 (41.503)

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- 877.114 3.264.538 4.137.404 4.141.652 4.248 4.541.051 4.540.848 (203) 4.617.908 4.617.588 (320)

Letras do Tesouro Nacional -- 26.341 3.748.241 1.188.545 3.272.544 8.089.601 8.235.671 146.070 8.147.166 8.277.711 130.545 10.304.085 10.281.811 (22.274)

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 1.738.742 683.865 2.372.060 2.422.607 50.547 7.256.231 7.300.862 44.631 2.019.105 2.000.196 (18.909)

Títulos Privados 1.426 -- 5.899 14.218 48.768 70.291 70.311 20 83.470 83.448 (22) 169.263 168.864 (399)

Debêntures -- -- 5.899 14.218 48.768 68.871 68.885 14 82.979 82.956 (23) 167.125 166.652 (473)

Ações 1.426 -- -- -- -- 1.420 1.426 6 491 492 1 2.138 2.212 74

2–Títulos Disponíveis para Venda 160.430 104.995 6.607.227 5.000.004 52.556.151 63.799.103 64.428.807 629.704 75.653.601 76.229.099 575.498 68.236.984 68.549.723 312.739

Títulos Públicos -- 37.918 4.730.857 4.244.289 33.194.120 41.416.416 42.207.184 790.768 50.701.716 51.372.053 670.337 48.748.223 48.940.198 191.975

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 2.124.027 3.000.626 23.167.622 28.267.942 28.292.275 24.333 37.882.160 37.878.949 (3.211) 30.121.927 30.118.450 (3.477)

Letras do Tesouro Nacional -- 1.499 1.076.375 1.036.345 3.745.274 5.815.190 5.859.493 44.303 3.947.646 3.941.706 (5.940) 4.113.041 4.100.118 (12.923)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 19 206.185 801.068 991.329 1.007.272 15.943 2.355.233 2.355.842 609 3.218.145 3.185.138 (33.007)

Títulos da Dívida Agrária -- 5 763 1.133 7.101 9.750 9.002 (748) 9.870 8.948 (922) 10.763 9.418 (1.345)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 72.611 -- 3.074.223 2.554.544 3.146.834 592.290 2.740.420 3.312.955 572.535 2.338.228 2.627.885 289.657

Títulos de governos estrangeiros -- 36.414 1.457.062 -- 2.110.011 3.508.352 3.603.487 95.135 3.598.264 3.697.663 99.399 8.857.809 8.809.308 (48.501)

Outros -- -- -- -- 288.821 269.309 288.821 19.512 168.123 175.990 7.867 88.310 89.881 1.571

Títulos Privados 160.430 67.077 1.876.370 755.715 19.362.031 22.382.687 22.221.623 (161.064) 24.951.885 24.857.046 (94.839) 19.488.761 19.609.525 120.764

Debêntures -- -- 306.137 183.990 16.673.494 17.181.664 17.163.621 (18.043) 18.083.554 18.156.296 72.742 13.563.224 13.658.457 95.233

Notas promissórias -- -- 1.209.451 375.486 -- 1.586.224 1.584.937 (1.287) 3.133.697 3.129.503 (4.194) 3.343.385 3.336.911 (6.474)

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 20.611 20.870 20.611 (259) 20.308 20.179 (129) 26.131 25.927 (204)

Cotas de fundos de investimentos 160.384 -- 2.142 -- 715.945 1.028.378 878.471 (149.907) 1.050.867 921.921 (128.946) 1.045.573 1.048.834 3.261

Ações 46 -- -- -- -- 79 46 (33) 79 42 (37) 9.182 59.269 50.087

Cédulas de produto rural-commodities

-- 61.361 358.640 178.038 66 599.043 598.105 (938) 550.620 548.803 (1.817) 463.694 458.096 (5.598)

Certificados de depósito bancário -- -- -- -- -- -- -- -- 646.514 646.815 301 81.500 81.615 115

Outros -- 5.716 -- 18.201 1.951.915 1.966.429 1.975.832 9.403 1.466.246 1.433.487 (32.759) 956.072 940.416 (15.656)

02/0

5/2

012 1

9:2

8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

28

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360 Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

3–Títulos Mantidos até o Vencimento

-- -- -- 3.784.924 4.090.646 8.071.714 7.875.570 (196.144) 7.911.771 7.743.430 (168.341) 10.666.618 10.502.057 (164.561)

Títulos Públicos -- -- -- 3.784.924 3.990.625 7.765.464 7.775.549 10.085 7.610.557 7.615.908 5.351 10.381.389 10.389.330 7.941

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- 3.759.873 3.896.960 7.655.172 7.656.833 1.661 7.469.498 7.466.589 (2.909) 10.243.438 10.243.399 (39)

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 25.051 -- 25.652 25.051 (601) 25.224 24.323 (901) 23.913 21.856 (2.057)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 93.665 84.640 93.665 9.025 115.835 124.996 9.161 114.038 124.075 10.037

Títulos Privados -- -- -- -- 100.021 306.250 100.021 (206.229) 301.214 127.522 (173.692) 285.229 112.727 (172.502)

Outros -- -- -- -- 100.021 306.250 100.021 (206.229) 301.214 127.522 (173.692) 285.229 112.727 (172.502)

Total 161.856 131.336 10.361.367 12.603.547 63.916.512 86.540.173 87.174.618 634.445 103.593.290 104.175.398 582.108 96.013.963 96.120.239 106.276

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360 Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 161.856 131.336 10.361.367 12.603.547 63.916.512 86.540.173 87.174.618 634.445 103.593.290 104.175.398 582.108 96.013.963 96.120.239 106.276

Carteira própria 161.856 131.336 7.936.838 4.803.719 28.023.656 40.908.993 41.057.405 148.412 45.795.878 45.883.998 88.120 47.903.382 48.073.780 170.398

Vinculados a compromissos de recompra

-- -- 2.411.128 7.799.674 32.579.111 42.305.979 42.789.913 483.934 54.311.273 54.806.339 495.066 45.301.558 45.238.476 (63.082)

Vinculados ao Banco Central -- -- -- 16 48.631 48.667 48.647 (20) 47.490 47.422 (68) 104 59 (45)

Vinculados à prestação de garantias -- -- 13.401 138 3.265.114 3.276.534 3.278.653 2.119 3.438.649 3.437.639 (1.010) 2.808.919 2.807.924 (995)

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Anos Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5 anos

A vencer entre5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Por Categoria 161.856 23.096.250 49.534.373 11.101.467 3.280.672 86.540.173 87.174.618 103.593.290 104.175.398 96.013.963 96.120.239

1 – Títulos para negociação 1.426 7.599.101 7.249.724 1.007 18.984 14.669.356 14.870.241 20.027.918 20.202.869 17.110.361 17.068.459

2 – Títulos disponíveis para venda 160.430 11.712.225 38.279.258 11.097.165 3.179.727 63.799.103 64.428.807 75.653.601 76.229.099 68.236.984 68.549.723

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 3.784.924 4.005.391 3.295 81.961 8.071.714 7.875.570 7.911.771 7.743.430 10.666.618 10.502.057

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

29

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

CirculanteNão

circulanteTotal Circulante

Não circulante

Total CirculanteNão

circulanteTotal

Por Carteira 30.527.051 56.843.711 87.370.762 38.042.296 66.301.443 104.343.739 32.896.045 63.388.755 96.284.800

Carteira própria 19.964.863 21.292.394 41.257.257 21.749.007 24.302.592 46.051.599 13.853.512 34.387.010 48.240.522

Vinculados a compromissos de recompra

10.508.069 32.278.137 42.786.206 16.208.777 38.598.302 54.807.079 18.889.861 26.346.433 45.236.294

Vinculados ao Banco Central 16 48.631 48.647 16 47.406 47.422 16 43 59

Vinculados à prestação de garantias 54.103 3.224.549 3.278.652 84.496 3.353.143 3.437.639 152.656 2.655.269 2.807.925

R$ mil

BB–Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Por Categoria

Títulos para negociação 14.870.241 17% 20.202.869 19% 17.068.459 18%

Títulos disponíveis para venda 64.428.807 74% 76.229.099 73% 68.549.723 71%

Títulos mantidos até o vencimento 8.071.714 9% 7.911.771 8% 10.666.618 11%

Valor contábil da carteira 87.370.762 100% 104.343.739 100% 96.284.800 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (196.144) (168.341) (164.561)

Valor de mercado da carteira 87.174.618 104.175.398 96.120.239

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

30

R$ mil

BB–Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento 0-30 31-180 181-360 Acima

de 360Valor de

custoValor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

1 – Títulos para Negociação 3.428.031 4.763.274 6.190.216 8.479.294 40.682.794 62.256.804 63.543.609 1.286.805 61.652.443 63.257.425 1.604.982 51.643.011 51.742.000 98.989

Títulos Públicos 767.312 2.829.932 5.470.847 6.270.011 32.793.317 47.068.870 48.131.419 1.062.549 47.821.152 48.771.949 950.797 40.359.299 40.311.770 (47.529)

Letras Financeiras do Tesouro -- 42.824 154.110 2.088.711 8.264.845 10.536.743 10.550.490 13.747 11.124.859 11.126.040 1.181 12.213.153 12.210.931 (2.222)

Letras do Tesouro Nacional -- 372.882 4.644.254 1.444.462 8.992.510 15.148.812 15.454.108 305.296 13.073.931 13.317.793 243.862 13.034.214 12.993.973 (40.241)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 13.819 2.692.003 12.131.511 14.181.000 14.837.333 656.333 19.582.402 20.059.523 477.121 13.428.267 13.422.064 (6.203)

Títulos da Dívida Agrária -- -- -- 420 9.447 9.310 9.867 557 230.447 230.933 486 18.978 19.566 588

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 3.126 83 67.252 69.643 70.461 818 61.236 62.265 1.029 180.814 180.406 (408)

Títulos de governos estrangeiros 14.711 3.277 100.763 -- 399.184 410.920 517.935 107.015 419.552 527.209 107.657 1.325.640 1.328.128 2.488

Outros 752.601 2.410.949 554.775 44.332 2.928.568 6.712.442 6.691.225 (21.217) 3.328.725 3.448.186 119.461 158.233 156.702 (1.531)

Títulos Privados 2.660.719 1.933.342 719.369 2.209.283 7.889.477 15.187.934 15.412.190 224.256 13.831.291 14.485.476 654.185 11.283.712 11.430.230 146.518

Debêntures -- 344 49.893 451.734 3.312.559 3.772.704 3.814.530 41.826 3.578.465 4.028.063 449.598 2.853.606 2.872.238 18.632

Notas promissórias -- -- 60.000 23.316 -- 83.316 83.316 -- 84.330 84.330 -- 91.644 91.634 (10)

Cédula de crédito bancário -- 170.903 564.744 1.599.378 1.168.156 3.501.623 3.503.181 1.558 5.170.748 5.172.907 2.159 -- -- --

Ações 1.592.755 -- -- -- -- 1.426.949 1.592.755 165.806 1.607.857 1.476.955 (130.902) 1.698.041 1.825.641 127.600

Cotas de fundos de investimentos 716.738 -- -- -- 88.432 796.323 805.170 8.847 2.078.705 2.299.756 221.051 1.378.545 1.387.950 9.405

Cédulas de produto rural-commodities -- 15.692 40.068 87.882 53.514 188.043 197.156 9.113 200.993 208.303 7.310 239.541 241.883 2.342

Certificados de depósito bancário -- 200.425 -- 44.449 7.992 252.866 252.866 -- 256.264 279.937 23.673 4.053.810 4.054.949 1.139

Eurobonds 1.352 -- 3.266 2.524 125.284 130.381 132.426 2.045 94.965 93.032 (1.933) 26.301 25.787 (514)

Outros 349.874 1.545.978 1.398 -- 3.133.540 5.035.729 5.030.790 (4.939) 758.964 842.193 83.229 942.224 930.148 (12.076)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

31

R$ mil

BB–Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

2 - Títulos Disponíveis para Venda 2.870.526 153.939 7.130.551 5.540.989 61.409.113 76.265.166 77.105.118 839.952 87.718.978 88.385.009 666.031 75.980.815 76.309.990 329.175

Títulos Públicos 47.413 38.515 4.945.914 4.706.140 39.183.553 47.965.907 48.921.535 955.628 57.082.910 57.836.213 753.303 52.397.574 52.540.537 142.963

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 2.124.027 3.000.626 23.167.622 28.267.942 28.292.275 24.333 37.899.363 37.896.131 (3.232) 30.452.924 30.449.318 (3.606)

Letras do Tesouro Nacional -- 1.499 1.076.375 1.287.102 6.324.531 8.613.381 8.689.507 76.126 6.521.962 6.505.823 (16.139) 4.684.466 4.670.119 (14.347)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 198 206.185 3.853.335 3.982.243 4.059.718 77.475 5.382.028 5.405.085 23.057 5.732.225 5.600.671 (131.554)

Títulos da Dívida Agrária -- 602 1.369 1.608 12.193 16.146 15.772 (374) 16.309 15.726 (583) 10.763 9.418 (1.345)

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 75.085 -- 3.180.435 2.618.674 3.255.520 636.846 2.804.722 3.422.109 617.387 2.395.567 2.715.957 320.390

Títulos de governos estrangeiros -- 36.414 1.668.860 210.619 2.356.616 4.175.683 4.272.509 96.826 4.262.119 4.364.639 102.520 9.013.185 8.964.602 (48.583)

Outros 47.413 -- -- -- 288.821 291.838 336.234 44.396 196.407 226.700 30.293 108.444 130.452 22.008

Títulos Privados 2.823.113 115.424 2.184.637 834.849 22.225.560 28.299.259 28.183.583 (115.676) 30.636.068 30.548.796 (87.272) 23.583.241 23.769.453 186.212

Debêntures -- -- 454.924 263.124 17.822.469 18.551.707 18.540.517 (11.190) 19.312.246 19.387.871 75.625 15.007.810 15.119.338 111.528

Notas promissórias -- 46.383 1.368.931 375.486 -- 1.792.112 1.790.800 (1.312) 3.264.269 3.260.067 (4.202) 3.418.760 3.412.286 (6.474)

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 20.611 20.870 20.611 (259) 92.566 92.438 (128) 26.131 25.927 (204)

Cotas de fundos de investimentos 1.982.221 -- 2.142 -- 1.835.950 3.894.372 3.820.313 (74.059) 3.745.464 3.672.635 (72.829) 2.059.398 2.114.781 55.383

Ações 837.887 -- -- -- -- 852.166 837.887 (14.279) 882.916 872.974 (9.942) 933.299 1.000.359 67.060

Cédulas de produto rural –commodities -- 61.361 358.640 178.038 66 599.043 598.105 (938) 550.620 548.803 (1.817) 463.694 458.096 (5.598)

Certificados de depósito bancário -- -- -- -- -- -- -- -- 646.514 646.815 301 225.351 225.465 114

Eurobonds -- -- -- -- 404.126 403.916 404.126 210 416.328 399.728 (16.600) -- -- --

Outros 3.005 7.680 -- 18.201 2.142.338 2.185.073 2.171.224 (13.849) 1.725.145 1.667.465 (57.680) 1.448.798 1.413.201 (35.597)

3 – Títulos Mantidos até o Vencimento -- -- 57.154 3.832.094 9.764.597 13.849.990 13.653.845 (196.145) 15.190.739 15.051.003 (139.736) 17.051.668 16.886.404 (165.264)

Títulos Públicos -- -- 57.154 3.832.094 9.664.576 13.543.740 13.553.824 10.084 14.802.618 14.836.574 33.956 16.766.439 16.773.677 7.238

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- 3.759.873 3.896.960 7.655.172 7.656.833 1.661 7.469.498 7.466.589 (2.909) 10.243.438 10.243.399 (39)

Notas do Tesouro Nacional -- -- 57.147 72.217 5.599.581 5.729.547 5.728.945 (602) 7.114.983 7.140.757 25.774 6.239.262 6.237.201 (2.061)

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 74.364 74.364 74.364 -- 102.285 104.215 1.930 169.675 168.974 (701)

Títulos da Dívida Agrária -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 27 28 1

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 93.665 84.640 93.665 9.025 115.835 124.996 9.161 114.037 124.075 10.038

Outros -- -- 7 4 6 17 17 -- 17 17 -- -- -- --

Títulos Privados -- -- -- -- 100.021 306.250 100.021 (206.229) 388.121 214.429 (173.692) 285.229 112.727 (172.502)

Certificados de depósito bancário -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Outros -- -- -- -- 100.021 306.250 100.021 (206.229) 388.121 214.429 (173.692) 285.229 112.727 (172.502)

Total 6.298.557 4.917.213 13.377.921 17.852.377 111.856.504 152.371.960 154.302.572 1.930.612 164.562.160 166.693.437 2.131.277 144.675.494 144.938.394 262.900

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

32

R$ mil

BB–Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Dias

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0-30 31-180 181-360 Acima de 360

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 6.298.557 4.917.213 13.377.921 17.852.377 111.856.504 152.371.960 154.302.572 1.930.612 164.562.160 166.693.437 2.131.277 144.675.494 144.938.394 262.900

Carteira própria 6.304.312 4.921.478 10.706.263 9.805.381 69.713.021 100.056.185 101.450.455 1.394.270 101.318.515 102.934.070 1.615.555 87.812.342 88.212.773 400.431

Vinculados a compromissos de recompra 790 -- 2.442.840 7.827.383 37.066.885 46.824.410 47.337.898 513.488 57.834.094 58.348.256 514.162 51.553.436 51.451.462 (101.974)

Vinculados ao Banco Central -- -- -- 16 48.631 48.667 48.647 (20) 47.490 47.422 (68) 104 59 (45)

Vinculados à prestação de garantias -- -- 228.818 219.597 5.027.967 5.453.508 5.476.382 22.874 5.362.061 5.363.689 1.628 5.309.612 5.274.100 (35.512)

Provisão para desvalorizações de títulos livres

(6.545) (4.265) -- -- -- (10.810) (10.810) -- -- -- -- -- -- --

R$ mil

BB–Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Vencimento em Anos

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento A vencer em até um ano

A vencer entre 1 e 5 anos

A vencer entre 5 e 10 anos

A vencer após 10 anos

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Por Categoria 6.298.557 36.147.511 94.995.050 13.272.556 3.588.898 152.371.960 154.302.572 164.562.160 166.693.437 144.675.494 144.938.394

1 – Títulos para negociação 3.428.031 19.432.783 40.177.606 414.351 90.838 62.256.804 63.543.609 61.652.443 63.257.425 51.643.011 51.742.000

2 – Títulos disponíveis para venda 2.870.526 12.825.479 45.138.104 12.854.910 3.416.099 76.265.166 77.105.118 87.718.978 88.385.009 75.980.815 76.309.990

3 – Títulos mantidos até o vencimento -- 3.889.249 9.679.340 3.295 81.961 13.849.990 13.653.845 15.190.739 15.051.003 17.051.668 16.886.404

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

33

R$ mil

BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor contábil Valor contábil Valor contábil

Circulante Nãocirculante

Total Circulante Não circulante

Total Circulante Nãocirculante

Total

Por Carteira 80.156.636 74.342.081 154.498.717 82.503.105 84.330.068 166.833.173 70.184.677 74.918.981 145.103.658

Carteira própria 69.110.172 32.540.137 101.650.309 65.381.143 39.439.392 104.820.535 44.840.117 43.540.101 88.380.218

Vinculados a compromissos de recompra

10.568.279 36.765.910 47.334.189 16.599.145 40.002.383 56.601.528 23.269.281 28.179.998 51.449.279

Vinculados ao Banco Central 16 48.631 48.647 16 47.406 47.422 16 43 59

Vinculados à prestação de garantias

488.979 4.987.403 5.476.382 522.801 4.840.887 5.363.688 2.075.263 3.198.839 5.274.102

Provisão para desvalorizações de títulos livres

(10.810) -- (10.810) -- -- -- -- -- --

R$ mil

BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Por Categoria

Títulos para negociação 63.543.609 41% 63.257.425 38% 51.742.000 35%

Títulos disponíveis para venda 77.105.118 50% 88.385.009 53% 76.309.990 53%

Títulos mantidos até o vencimento 13.849.990 9% 15.190.739 9% 17.051.668 12%

Valor contábil da carteira 154.498.717 100% 166.833.173 100% 145.103.658 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (196.145) (139.736) (165.264)

Valor de mercado da carteira 154.302.572 166.693.437 144.938.394

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7.b) 4.127.986 3.403.920 4.023.728 3.414.570

Títulos de renda fixa 2.273.045 2.296.478 2.852.942 2.673.307

Títulos de renda variável 317 66 127.017 45.576

Total 6.401.348 5.700.464 7.003.687 6.133.453

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no trimestre findo em 31.3.2012 e no exercício findo em 31.12.2011.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições passivas ou vendidas têm o Banco como lançador.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

34

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos Instrumentos Financeiros Derivativos. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse.

Riscos

Os principais riscos, inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional.

Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip, estão sujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais, enquanto que os contratos de swaps registrados na BM&FBovespa não estão sujeitos ao mesmo risco, tendo em vista que as operações do Banco nessa bolsa possuem a mesma como garantidora.

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 899.825 mil (R$ 989.363 mil em 31.12.2011 e R$ 1.031.362 mil em 31.03.2011). As operações de swap contratadas associadas à operação de captação e/ou aplicação no montante de R$ 121.172 mil (R$ 131.172 mil em 31.12.2011 e R$ 228.551 mil em 31.03.2011) estão registradas pelos valores atualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (curva), e não são avaliados pelo valor de mercado, conforme facultado pela Circular Bacen n.º 3.150/2002.

Risco de mercado é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros e de câmbio nos preços de ações e de commodities.

Risco de liquidez de mercado é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado.

Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

35

Composição da Carteira de Derivativos por IndexadorR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra 12.647.197 -- -- 10.820.921 -- -- 9.647.116 -- -- 29.097.732 -- -- 48.657.214 -- -- 35.917.630 -- --

DI (1)

1.344.106 -- -- 1.061.535 -- -- 1.893.375 -- -- 11.811.407 -- -- 31.920.368 -- -- 22.024.956 -- --

Moedas 10.986.649 -- -- 9.270.291 -- -- 2.879.247 -- -- 11.359.110 -- -- 9.412.815 -- -- 3.930.778 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 526.636 -- --

Índice -- -- -- -- -- -- -- -- -- 38.877 -- -- 26.289 -- -- 236.275 -- --

Cupom cambial 113.769 -- -- 113.703 -- -- 95.762 -- -- 5.572.794 -- -- 6.629.056 -- -- 4.174.363 -- --

Libor 201.427 -- -- 374.882 -- -- 4.778.732 -- -- 201.427 -- -- 374.882 -- -- 4.778.732 -- --

Commodities 1.246 -- -- 510 -- -- -- -- -- 1.750 -- -- 4.953 -- -- -- -- --

SCC (2)

-- -- -- -- -- -- -- -- -- 112.367 -- -- 288.851 -- -- 245.890 -- --

Compromissos de Venda

14.361.076 -- -- 16.929.787 -- -- 12.337.969 -- -- 53.592.695 -- -- 56.534.961 -- -- 66.461.200 -- --

DI (1)

12.022.269 -- -- 14.802.495 -- -- 8.287.776 -- -- 44.814.655 -- -- 47.328.215 -- -- 56.286.577 -- --

Moedas 213.423 -- -- 57.330 -- -- 149.352 -- -- 502.339 -- -- 384.140 -- -- 448.369 -- --

T-Note -- -- -- -- -- -- -- -- -- 290.811 -- -- 165.294 -- -- 1.006.527 -- --

Índice 971 -- -- -- -- -- -- -- -- 46.061 -- -- 17.997 -- -- 146.075 -- --

BGI (3)

-- -- -- -- -- -- -- -- -- 64 -- -- 48 -- -- 779.759 -- --

Cupom cambial 362.419 -- -- 121.403 -- -- 204.890 -- -- 6.054.111 -- -- 6.385.422 -- -- 3.853.030 -- --

Libor 1.713.688 -- -- 1.900.317 -- -- 3.695.110 -- --

1.713.688 -- -- 1.900.317 -- -- 3.695.110 -- --

Commodities

48.306

--

-- 48.242 -- -- 841 -- --

58.961

-- -- 65.198 -- -- 22.259 -- --

SCC (2)

-- -- -- -- -- -- -- -- --

112.005 -- -- 288.330 -- -- 223.494 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 4.614.013 529.619 552.441 4.396.569 313.507 406.283 1.512.109 316.691 286.949 4.642.664 547.400 553.420 4.408.996 314.288 407.388 1.860.243 317.193 287.451

Termo de título 331.366 331.366 331.366 -- -- -- 223.655 223.655 223.655 331.366 331.366 331.366 -- -- -- 223.655 223.655 223.655

Termo de moeda 4.278.071 197.365 220.532 4.395.087 313.417 406.090 1.288.454 93.036 63.294 4.306.722 215.146 221.511 4.407.514 314.198 407.195 1.288.454 93.036 63.294

Termo de mercadoria 4.576 888 543 1.482 90 193 -- -- -- 4.576 888 543 1.482 90 193 348.134 502 502

Posição Passiva 4.042.650 (590.345) (480.828) 3.895.747 (401.673) (218.134) 4.975.630 (739.663) (553.397) 4.071.302 (593.288) (638.788) 3.908.174 (402.141) (371.496) 5.323.765 (740.017) (553.751)

Termo de títulos 331.366 (331.366) (331.366) -- -- -- 223.655 (223.655) (223.655) 331.366 (331.366) (331.366) -- -- -- 223.655 (223.655) (223.655)

Termo de moeda 3.683.499 (250.372) (143.131) 3.876.452 (396.463) (214.262) 4.751.975 (516.008) (329.742) 3.712.151 (253.315) (301.091) 3.888.879 (396.931) (367.624) 4.751.975 (516.008) (329.742)

Termo de mercadoria 27.785 (8.607) (6.331) 19.295 (5.210) (3.872) -- -- -- 27.785 (8.607) (6.331) 19.295 (5.210) (3.872) 348.135 (354) (354)

(1) Depósitos Interfinanceiros. (2) Swap cambial com ajuste periódico. (3) Contratos futuros de boi gordo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

36

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Contratos de Opções 3.928.610 (1.223.131) (1.284.708) 2.221.406 (692.676) (765.525) 38.618.984 (1.319.291) (1.367.101) 17.684.655 (2.246.363) (2.278.063) 237.550.891 (1.699.950) (1.751.209) 458.226.397 (3.922.126) (2.376.600)

De Compra – Posição Comprada

186.319 5.294 5.877 156.370 5.231 13.516 18.469.963 669.876 25.844 3.822.799 136.353 176.290 95.686.518 145.528 237.983 219.952.736 884.177 110.432

Moeda estrangeira 183.340 5.231 5.819 156.370 5.231 13.516 18.469.963 669.876 25.844 2.650.625 102.871 153.971 1.776.275 92.221 191.575 20.554.928 698.653 40.001

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 12 67 -- -- -- --

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 143.000 20 -- 93.063.775 15.722 3 199.070.650 68.956 60.088

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 609.442 29.487 21.016 805.996 36.475 45.593 209.812 111.955 1.220

Ações 1.930 43 49 -- -- -- -- -- -- 174.293 2.978 1.145 12.255 256 274 113.185 2.400 5.823

Títulos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 240.517 897 85 -- -- -- -- -- --

Commodities 1.049 20 9 -- -- -- -- -- -- 1.074 20 9 385 12 1 4.161 2.213 3.300

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.848 80 64 27.820 775 537 -- -- --

De Venda – Posição Comprada 183.376 5.501 3 156.556 5.503 159 -- -- -- 2.551.636 18.038 5.923 32.660.372 26.815 16.967 -- -- --

Moeda estrangeira 183.340 5.500 3 156.370 5.500 159 -- -- -- 1.672.352 13.852 2.371 1.381.121 16.244 2.303 -- -- --

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6 56 550 -- -- --

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 689.000 56 -- 31.149.000 7.238 13.254 -- -- --

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 42.270 1.135 879 25.031 508 197 -- -- --

Ações -- -- -- -- -- -- -- -- -- 86.100 2.325 2.017 76.657 2.532 398 -- -- --

Commodities 36 1 -- 186 3 -- -- -- -- 679 152 193 186 3 -- -- -- --

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 61.235 518 463 28.371 234 265 -- -- --

De Compra – Posição Vendida

1.484.470 (72.266) (166.818) 224.406 (43.036) (106.928) 18.619.768 (734.328) (90.563) 5.466.832 (501.983) (629.445) 66.835.621 (529.172) (624.645) 18.619.768 (734.328) (90.563)

Moeda estrangeira 194.527 (5.829) (6.382) 187.255 (6.390) (14.724) 18.557.959 (672.519) (26.819) 3.052.133 (107.629) (151.521) 3.213.968 (103.160) (188.062) 18.557.959 (672.519) (26.819)

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 173 (3.082) -- -- -- --

Pré-fixados 1.287.230 (66.357) (160.417) 36.579 (36.579) (92.175) 61.809 (61.809) (63.744) 1.592.329 (370.548) (464.608) 341.433 (363.888) (419.484) 61.809 (61.809) (63.744)

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 142.800 (44) -- 62.706.550 (7.011) (2) -- -- --

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 290.064 (21.365) (12.144) 515.284 (50.425) (16.039) -- -- --

Ações 2.021 (9) (11) -- -- -- -- -- -- 129.099 (609) (413) 48.363 (863) (585) -- -- --

Títulos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 240.517 (854) (57) -- -- -- -- -- --

Commodities 692 (71) (8) 572 (67) (29) -- -- -- 4.077 (418) (153) 4.090 (484) (264) -- -- --

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 15.813 (516) (549) 5.760 (259) (209) -- -- --

De Venda – PosiçãoVendida 2.074.445 (1.161.660) (1.123.770) 1.684.074 (660.374) (672.272) 1.529.253 (1.254.839) (1.302.382) 5.843.388 (1.898.771) (1.830.831) 42.368.380 (1.343.121) (1.381.514) 219.653.893 (4.071.975) (2.396.469)

Moeda estrangeira 194.844 (5.805) (21) 166.304 (5.805) (179) 16.610 (240) (429) 2.059.097 (30.624) (13.315) 2.135.010 (19.752) (932) 4.140.589 (21.024) (16.501)

Mercado interfinanceiro -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 170 (1.869) (27.128) -- -- --

Pré-fixados 1.287.230 (1.146.509) (1.121.170) 642.201 (642.201) (669.108) 1.251.133 (1.251.133) (1.301.858) 1.850.895 (1.834.128) (1.806.139) 1.203.083 (1.279.274) (1.299.343) 2.851.516 (2.851.516) (2.289.875)

Índice DI -- -- -- -- -- -- -- -- -- 688.000 (8) -- 37.534.200 (5.166) (41.783) 211.016.414 (73.007) (41.877)

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- 498.576 (22.142) (6.725) 527.454 (22.793) (7.553) 1.139.550 (1.121.404) (43.833)

Ações -- -- -- -- -- -- -- -- -- 38.600 (342) (198) 13.000 (129) (169) 242.987 (1.505) (4.204)

Commodities 592.371 (9.346) (2.579) 875.569 (12.368) (2.985) 261.510 (3.466) (95) 597.486 (9.982) (3.523) 881.935 (13.052) (3.574) 262.836 (3.519) (179)

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 110.734 (1.545) (931) 73.528 (1.086) (1.032) -- -- --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

37

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Por Indexador 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo

Valor de mercado

Valor de referência

Valor decusto

Valor de mercado

Contratos de Swaps

Posição Ativa 7.396.180 171.430 268.734 6.701.476 135.438 243.722 7.990.410 263.620 383.503 14.311.539 450.461 634.367 13.062.879 597.538 586.395 13.580.822 590.415 733.220

DI 834.773 82.740 75.158 655.188 61.836 80.870 7.104.362 247.507 366.447 1.889.517 84.340 64.959 2.142.200 148.970 105.012 8.955.992 408.039 434.879

Moeda estrangeira 1.258.550 30.917 42.698 1.213.604 38.840 44.766 328.510 5.030 5.427 3.152.713 146.158 147.223 3.117.221 246.810 155.595 804.697 7.445 22.155

Pré-fixado 5.290.739 56.085 147.988 4.813.230 31.629 113.959 537.583 8.530 6.508 6.283.119 130.600 238.028 5.609.269 102.891 193.808 2.002.453 68.015 154.408

IPCA 12.118 1.688 2.890 19.454 3.133 4.127 19.955 2.553 5.121 1.985.652 31.174 86.465 1.145.831 25.378 47.747 1.072.154 24.935 28.552

IGPM -- -- -- -- -- -- -- -- -- 553.104 41.199 75.395 533.702 53.303 65.835 516.723 70.919 82.827

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.684 -- 406 501 8.217 19 -- -- --

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 444.750 16.990 21.891 514.155 11.969 18.379 228.803 11.062 10.399

Posição Passiva 9.620.418 (282.673) (543.988) 11.087.323 (485.385) (664.715) 9.614.442 (442.518) (646.183) 15.850.526 (517.887) (1.000.844) 17.932.498 (756.780) (1.030.868) 16.950.603 (1.575.299) (1.703.092)

DI 433.242 (38.235) (37.891) 382.305 (48.577) (57.518) 5.529.740 (469.575) (511.077) 832.883 (69.564) (63.833) 1.555.655 (77.685) (86.700) 8.223.282 (607.587) (562.035)

Moeda estrangeira 4.419.117 (185.647) (261.091) 5.631.972 (375.879) (428.098) 1.784.733 123.246 (33.741) 4.573.448 (138.220) (212.807) 6.054.431 (399.665) (390.030) 5.293.267 (855.254) (1.015.081)

Pré-fixado 4.440.170 (58.804) (244.566) 4.794.242 (57.564) (175.754) 1.580.429 (93.546) (88.872) 6.349.705 (98.653) (321.675) 6.607.473 (66.181) (211.733) 2.204.018 (107.999) (94.175)

TMS 327.889 13 (440) 278.804 (3.365) (3.345) 678.780 (494) (10.344) 327.889 13 (440) 278.804 (3.365) (3.345) 678.780 (494) (10.344)

TR -- -- -- -- -- -- 40.760 (2.149) (2.149) 5.952 (754) (1.286) 5.952 (679) (1.150) 40.760 (2.149) (2.149)

IGPM -- -- -- -- -- -- -- -- -- 345.735 (35.828) (62.433) 393.635 (45.454) (57.719) -- -- --

IPCA -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2.788.619 (172.697) (325.075) 2.316.169 (161.053) (251.758) 71.210 (845) (2.213)

Commodities -- -- -- -- -- -- -- -- -- 527 (1) (55) 1.211 (6) (169) 36.343 (971) (987)

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- 625.768 (2.183) (13.240) 719.168 (2.692) (28.264) 402.943 -- (16.108)

Outros Instrumentos Financeiros Derivativos

Posição Ativa

Moeda estrangeira 4.663.630 32.831 38.726 747.487 25.830 35.099 3.496.294 35.451 39.327 5.996.714 32.828 106.827 2.032.592 25.827 125.359 3.991.560 35.451 249.613

Posição Passiva

Moeda estrangeira 7.074.880 (109.464) (134.119) 3.466.916 (169.264) (178.426) 1.478.751 (32.220) (33.964) 7.436.502 (117.426) (155.564) 3.999.095 (164.651) (194.059) 2.275.372 (32.933) (160.790)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

38

Composição da Carteira de Derivativos por vencimento (valor referencial) R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Vencimento em Dias 0 – 30 31-180 181-360 Acima de 360 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 0 – 30 31-180 181-360 Acima de 360 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Contratos futuros 1.809.957 18.255.704 2.822.707 4.119.905 27.008.273 27.750.708 21.985.085 8.237.507 25.286.487 12.415.104 36.751.329 82.690.427 105.192.175 102.378.830

Contratos a termo 2.054.204 4.185.813 1.376.358 1.040.288 8.656.663 8.292.316 6.487.739 2.058.222 4.238.090 1.376.811 1.040.843 8.713.966 8.317.171 7.184.008

Contratos de opções 566.153 1.814.996 199.953 1.347.508 3.928.610 2.221.406 38.618.984 5.175.989 10.303.861 703.202 1.501.603 17.684.655 237.550.893 458.226.397

Contratos de swaps 953.380 6.986.263 2.552.236 6.524.719 17.016.598 17.788.799 17.604.852 1.254.640 10.268.772 4.187.975 14.450.678 30.162.065 30.995.377 30.531.425

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- -- 1.725.029 - - - 1.725.029 2.039.539 5.048.970

Outros 7.540.522 3.303.802 889.468 4.718 11.738.510 4.214.403 4.975.045 8.069.821 3.904.554 1.257.053 201.788 13.433.216 6.031.687 6.266.932

Composição da Carteira de Derivativos por valor referencial, local de negociação e contraparte (31.03.2012) R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Futuros Termo Opções Swap Outros Futuros Termo Opções SwapDerivativos

de créditoOutros

BM&FBovespa 25.093.158 662.732 3.928.610 -- -- 80.775.312 662.732 17.684.655 -- -- --

Balcão

Instituições financeiras 1.915.115 -- -- 5.433.796 11.738.510 1.915.115 57.304 -- 15.299.824 1.725.029 11.507.205

Cliente -- 7.993.931 -- 11.582.802 -- -- 7.993.930 -- 14.862.241 -- 1.926.011

Composição da Carteira de Derivativos de Crédito R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

Posição Ativa – Risco Transferido

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- -- -- 1.498.678 7.295 1.861.338 22.608 2.524.485 15.581

Posição Passiva – Risco Recebido

Swaps de créditos – derivativos com bancos -- -- -- -- -- -- 226.351 (10.924) 178.201 (18.073) 2.524.485 (11.174)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

39

A carteira de derivativos de crédito é composta exclusivamente de operações de compra e venda realizadas pelo Banco Votorantim. Atualmente é composta por clientes cujo risco é classificado como grau de investimento e, como contraparte, figuram os principais líderes internacionais de mercado destas operações. Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as alçadas e fóruns dos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional) do derivativo, considerando os valores depositados em garantia.

Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano, principalmente da República Federativa do Brasil. Nesse caso, considera-se a exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito não gerou impactos na Parcela Referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR), para apuração do Índice de Basileia do Banco, uma vez que as informações do Banco Votorantim deixaram de ser incluídas no cálculo, conforme determinação do Bacen (Nota 29.f).

Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Letras Financeiras do Tesouro 2.278.566 2.553.252 1.583.602 2.291.764 2.575.122 1.603.946

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- 405.304 337.150 976.702

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- 1.107.699 895.916 70.521

Títulos de governos estrangeiros -- -- -- 668.263 666.279 945.373

Eurobonds -- -- -- 3.267 4.836 440.178

Outros -- -- -- -- -- 19.041

Total 2.278.566 2.553.252 1.583.602 4.476.297 4.479.303 4.055.761

Composição da Carteira de Derivativos Designados para HedgeR$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Hedge de Risco de Mercado

Instrumentos de Hedge

Ativo 348.670 352.295 317.146 10.959.027 10.776.038 10.678.438

Futuro -- -- -- 6.663.161 6.991.760 4.830.953

Swap 348.670 352.295 317.146 2.076.116 2.068.382 4.372.569

Opções -- -- -- 2.219.750 1.715.896 1.474.917

Passivo -- -- -- 31.802.898 26.580.744 37.101.345

Futuro -- -- -- 29.175.224 24.451.844 20.649.185

Swap -- -- -- 953.384 1.195.548 14.198.592

Opções -- -- -- 1.674.290 933.352 2.253.569

Hedge de Fluxo de Caixa

Instrumentos de Hedge

Ativo -- -- -- 420.826 -- --

Swap -- -- -- 420.826 -- --

Itens Objeto de Hedge

Ativo -- -- -- 22.782.024 22.368.654 30.923.990

Operações de crédito -- -- -- 19.977.785 19.359.558 18.367.937

Títulos e valores mobiliários -- -- -- 208.001 224.204 9.583.398

Operações de arrendamento mercantil -- -- -- 1.574.230 1.827.441 2.110.562

Investimentos externos -- -- -- 333.933 360.021 347.995

Outros ativos -- -- -- 688.075 597.430 514.098

Passivo 348.051 352.199 319.298 3.931.064 4.040.513 3.621.111

Outros passivos 348.051 352.199 319.298 3.931.064 4.040.513 3.621.111

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

40

O Banco, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

41

Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Não Circulante R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Circulante Não

circulante Circulante

Não circulante

Circulante Não

circulante Circulante

Não circulante

Circulante Não

circulante Circulante

Nãocirculante

Ativo

Operações de termo 543.376 9.065 384.210 22.073 280.419 6.530 544.345 9.075 385.292 22.096 280.921 6.530

Mercado de opções 5.880 -- 13.675 -- 25.844 -- 179.313 2.900 249.220 5.730 109.564 868

Contratos de swaps 126.828 141.906 120.393 123.329 240.561 142.942 327.705 306.662 315.432 270.963 467.753 265.467

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- 7.295 -- 22.608 -- 15.581 --

Outros instrumentos financeiros derivativos 38.726 -- 35.099 -- 39.327 -- 74.095 32.732 94.532 30.827 137.962 111.651

Total 714.810 150.971 553.377 145.402 586.151 149.472 1.132.753 351.369 1.067.084 329.616 1.011.781 384.516

Passivo

Operações de termo (454.331) (26.497) (191.565) (26.569) (509.874) (43.523) (612.291) (26.497) (344.927) (26.569) (510.224) (43.527)

Mercado de opções (633.696) (656.892) (779.200) -- (1.071.113) (321.832) (1.778.763) (681.513) (1.984.894) (21.265) (2.011.437) (475.595)

Contratos de swaps (269.546) (274.442) (366.335) (298.380) (551.187) (94.996) (436.207) (564.637) (553.594) (477.274) (1.371.052) (332.040)

Derivativos de crédito -- -- -- -- -- -- (10.924) -- (18.073) -- (11.174) --

Outros instrumentos financeiros derivativos (133.871) (248) (173.151) (5.275) (32.504) (1.460) (154.814) (750) (188.392) (5.667) (138.199) (22.591)

Total (1.491.444) (958.079) (1.510.251) (330.224) (2.164.678) (461.811) (2.992.999) (1.273.397) (3.089.880) (530.775) (4.042.086) (873.753)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

42

02/0

5/2

012 1

9:2

8

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Swap 160.645 (36.903) 60.866 (110.288)

Termo (107.739) 47 (109.859) 1.247

Opções (29.395) (33.559) (21.144) (37.765)

Futuro (426.996) (86.771) (620.192) (47.877)

Derivativos de crédito -- -- 8.311 13.248

Outros (89.907) (166.121) (163.324) (231.499)

Total (493.392) (323.307) (845.342) (412.934)

f) Ajustes de Avaliação Patrimonial de TVM e Derivativos Reconhecidos no Patrimônio Líquido

R$ mil

1º Trim/2012 1º Trim/2011

31.12.2011 Movimentaçãolíquida notrimestre

31.03.2012 31.12.2010 Movimentaçãolíquida notrimestre

31.03.2011

Títulos Disponíveis para Venda

Banco Múltiplo 576.527 53.178 629.705 374.799 (62.063) 312.736

Coligadas e controladas 139.584 128.992 268.576 158.148 (49.984) 108.164

Efeitos tributários 7.731 (38.998) (31.267) (65.512) 29.425 (36.087)

Hedge de Fluxo de Caixa

Coligadas e controladas -- (14.450) (14.450) -- -- --

Efeitos tributários -- 5.780 5.780 -- -- --

Total 723.842 134.502 858.344 467.435 (82.622) 384.813

9 – Relações Interfinanceiras

a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Ativo

Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação

Documentos enviados por outros participantes 3.938.480 6 4.006.114 3.938.717 6 4.006.335

Cheques e outros papéis 1.051.622 27.321 818.959 1.051.655 27.321 819.713

Total 4.990.102 27.327 4.825.073 4.990.372 27.327 4.826.048

Ativo circulante 4.990.102 27.327 4.825.073 4.990.372 27.327 4.826.048

Passivo

Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação

Recebimentos remetidos 2.117.968 2 1.377.872 2.120.315 2 1.388.270

Cheques e outros papéis 1.083.398 6 887.739 1.083.580 6 887.777

Demais recebimentos 4.576 16 4.066 4.576 16 4.066

Total 3.205.942 24 2.269.677 3.208.471 24 2.280.113

Passivo circulante 3.205.942 24 2.269.677 3.208.471 24 2.280.113

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

43

b) Créditos Vinculados

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 92.257.174 90.736.391 83.918.467 94.145.683 93.659.856 87.053.127

Exigibilidade adicional sobre depósitos 35.629.492 34.766.271 29.692.175 36.392.320 36.003.271 31.018.804

Depósitos a prazo 24.073.005 23.265.337 17.133.533 25.141.557 24.886.309 18.882.348

Depósitos de poupança 17.795.500 17.291.294 15.109.412 17.795.500 17.291.294 15.109.412

Depósitos à vista 12.767.625 13.421.937 14.565.986 12.821.804 13.484.505 14.622.942

Recursos do crédito rural (1)

1.991.552 1.991.552 7.417.361 1.991.552 1.991.552 7.417.361

Recursos de microfinanças -- -- -- 2.950 2.925 2.260

Sistema Financeiro da Habitação 1.954.706 1.925.807 1.810.436 1.954.706 1.925.807 1.810.436

Fundo de compensação de variações salariais 2.068.959 2.038.805 1.956.422 2.068.959 2.038.805 1.956.422

Provisão para perdas em créditos vinculados (117.671) (117.587) (150.670) (117.671) (117.587) (150.670)

Demais 3.418 4.589 4.684 3.418 4.589 4.684

Tesouro Nacional - Crédito Rural 134.839 124.194 116.914 134.839 124.194 116.914

Total 94.346.719 92.786.392 85.845.817 96.235.228 95.709.857 88.980.477

Ativo circulante 94.302.171 92.785.842 85.794.980 96.190.680 95.709.307 88.929.640

Ativo não circulante 44.548 550 50.837 44.548 550 50.837

(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude da deficiência na aplicação no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 18.b).

c) Resultado das Aplicações Compulsórias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.757.794 1.484.741 1.817.300 1.563.271

Exigibilidade adicional sobre depósitos 866.051 775.461 892.267 808.396

Exigibilidade sobre recursos a prazo 592.933 431.724 626.223 477.319

Depósitos de poupança 298.810 259.407 298.810 259.407

Recursos do Crédito Rural -- 18.149 -- 18.149

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 28.556 28.850 28.556 28.850

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 4.589 4.459 4.589 4.459

Total 1.790.939 1.518.050 1.850.445 1.596.580

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

44

02/0

5/2

012 1

9:2

8

10 – Operações de Crédito

a) Carteira por Modalidade

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Operações de Crédito 370.910.157 364.757.302 313.863.464 403.623.414 397.267.032 341.822.234

Empréstimos e títulos descontados 165.337.044 163.356.402 142.315.130 178.111.278 175.977.806 150.139.069

Financiamentos 100.974.664 100.983.128 87.587.702 120.204.450 120.279.127 106.997.972

Financiamentos rurais e agroindustriais 95.950.538 92.769.092 79.788.918 96.297.449 93.207.757 80.488.215

Financiamentos imobiliários 8.647.089 7.647.830 4.170.786 8.959.070 7.801.492 4.196.050

Financiamento de infraestrutura e desenvolvimento

822 850 928 822 850 928

Operações de crédito vinculadas à cessões -- -- -- 50.345 -- --

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito

23.866.762 22.146.945 18.670.381 24.351.293 22.657.460 19.142.156

Operações com cartão de crédito 12.450.290 12.473.666 9.949.268 12.450.290 12.473.666 9.949.268

Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1)

11.132.691 9.399.692 8.429.158 11.512.286 9.773.934 8.734.849

Avais e fianças honrados 81.677 76.698 77.378 81.677 76.698 77.378

Diversos 202.104 196.889 214.577 307.040 333.162 380.661

Operações de Arrendamento Mercantil 25.863 29.981 41.076 2.773.497 3.064.082 3.694.137

Total da Carteira de Crédito 394.802.782 386.934.228 332.574.921 430.748.204 422.988.574 364.658.527

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

(17.341.681) (17.236.001) (16.163.178) (19.573.226) (19.014.978) (17.015.945)

(Provisão para operações de crédito) (16.800.942) (16.680.638) (15.504.126) (18.790.148) (18.221.987) (16.140.299)

(Provisão para outros créditos) (540.739) (555.363) (659.052) (575.347) (579.788) (680.736)

(Provisão para arrendamento mercantil) -- -- -- (207.731) (213.203) (194.910)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões

377.461.101 369.698.227 316.411.743 411.174.978 403.973.596 347.642.582

(1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutor de outras obrigações.

b) Receitas de Operações de Crédito

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Receitas de operações de crédito 14.487.806 12.743.735 16.435.034 14.018.899

Empréstimos e títulos descontados 9.649.252 7.976.011 10.469.850 8.454.856

Financiamentos 1.987.281 2.303.471 2.978.519 2.971.321

Financiamentos rurais e agroindustriais 1.676.737 1.405.656 1.685.849 1.420.474

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (Nota 10.k)

724.443 740.771 749.840 855.098

Rendas de financiamentos habitacionais 186.160 89.984 187.267 89.984

Adiantamento sobre contratos de câmbio 77.573 74.570 167.434 85.518

Avais e fianças honrados 1.201 6.538 1.221 6.538

Demais 185.159 146.734 195.054 135.110

Receitas de arrendamento mercantil (Nota 10.i) 4.972 5.795 484.510 638.239

Total 14.492.778 12.749.530 16.919.544 14.657.138

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

45

c) Carteira por Setores de Atividade Econômica

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 % 31.12.2011 % 31.03.2011 % 31.03.2012 % 31.12.2011 % 31.03.2011 %

Setor Público 7.990.570 1,8 8.407.541 2,0 7.674.953 2,2 8.096.813 1,7 8.552.773 1,8 7.783.306 2,1

Governo 2.537.642 0,5 2.622.326 0,6 2.794.563 0,8 2.537.642 0,5 2.622.436 0,5 2.794.563 0,8

Administração Direta 2.164.523 0,5 2.246.205 0,5 2.474.281 0,7 2.164.523 0,5 2.246.315 0,5 2.474.281 0,7

Administração Indireta 373.119 -- 376.121 0,1 320.282 0,1 373.119 -- 376.121 - 320.282 0,1

Atividades empresariais 5.452.928 1,3 5.785.215 1,4 4.880.390 1,4 5.559.171 1,2 5.930.337 1,3 4.988.743 1,3

Grupo BB 29.941 -- 27.971 -- 7.207 -- -- -- -- -- -- --

Indústria 3.587.301 0,9 3.851.259 1,0 2.965.994 0,9 3.666.800 0,8 3.993.601 0,9 3.037.040 0,8

Intermediários financeiros 98.981 -- 115.824 -- 104.338 -- 129.837 -- 119.866 -- 110.049 --

Outros serviços 1.736.705 0,4 1.790.161 0,4 1.802.851 0,5 1.762.534 0,4 1.816.870 0,4 1.841.654 0,5

Setor Privado 386.812.212 98,2 378.526.687 98,0 324.899.968 97,8 422.651.391 98,3 414.435.801 98,2 356.875.221 97,9

Rural 70.376.832 18,0 67.637.241 17,6 58.147.336 17,5 70.723.745 16,5 68.075.906 16,2 58.848.180 16,1

Indústria 121.809.548 31,0 120.174.341 31,2 101.042.712 30,5 128.789.890 30,2 126.983.669 30,2 107.286.124 29,5

Comércio 45.818.851 11,6 43.766.553 11,3 37.971.649 11,4 48.911.989 11,3 47.120.937 11,3 40.067.908 11,0

Intermediários financeiros 527.170 0,1 777.872 0,2 1.416.850 0,4 629.782 0,1 796.931 0,1 1.441.506 0,4

Pessoas físicas 91.577.640 23,2 91.342.604 23,6 81.920.501 24,7 111.627.312 25,9 111.154.868 26,2 101.628.478 27,9

Habitação 6.791.109 1,7 6.003.224 1,5 3.406.064 1,0 6.846.601 1,5 6.073.590 1,4 3.406.064 0,9

Outros serviços 49.911.062 12,6 48.824.852 12,6 40.994.856 12,3 55.122.072 12,8 54.229.900 12,8 44.196.961 12,1

Total 394.802.782 100,0 386.934.228 100,0 332.574.921 100,0 430.748.204 100,0 422.988.574 100,0 364.658.527 100,0

d) Carteira por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Operações em Curso Normal

AA A B C D E F G H 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Parcelas Vincendas

01 a 30 8.498.397 6.353.623 12.201.611 2.272.163 347.103 159.901 17.597 18.886 111.596 29.980.877 28.978.557 25.816.787

31 a 60 6.955.652 5.484.400 5.967.318 1.622.912 235.581 63.137 13.221 16.976 71.307 20.430.504 18.968.317 18.105.614

61 a 90 5.641.068 4.686.147 5.919.661 1.326.741 237.483 81.363 18.307 20.788 87.244 18.018.802 15.302.656 15.974.570

91 a 180 14.456.577 11.150.127 16.301.661 4.231.281 831.728 236.987 67.659 89.028 228.346 47.593.394 40.341.939 36.702.532

181 a 360 18.572.037 14.342.536 23.019.403 6.087.622 929.569 300.536 110.499 79.137 315.802 63.757.141 68.438.414 47.916.917

Acima de 360

65.680.363 46.137.502 66.838.433 14.944.214 3.798.879 1.457.972 477.076 412.559 3.315.835 203.062.833 202.969.680 176.528.508

Parcelas Vencidas

Até 14 dias

72.884 67.496 148.500 94.613 27.599 18.348 4.240 7.224 15.332 456.236 575.726 382.199

Demais (1) 916.012 -- -- -- -- -- -- -- -- 916.012 972.236 1.142.348

Subtotal 120.792.990 88.221.831 130.396.587 30.579.546 6.407.942 2.318.244 708.599 644.598 4.145.462 384.215.799 376.547.525 322.569.475

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 59.657 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

46

R$ mil

Operações em Curso Anormal

AA A B C D E F G H 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 73.391 112.168 47.095 98.778 36.204 67.025 217.152 651.813 508.949 1.387.540

31 a 60 -- -- 31.913 53.639 30.012 26.043 22.670 34.968 122.429 321.674 290.069 257.953

61 a 90 -- -- 27.704 47.789 28.265 27.658 22.542 34.289 119.120 307.367 265.223 287.448

91 a 180 -- -- 75.192 130.191 80.584 104.264 62.701 116.246 315.546 884.724 738.815 788.480

181 a 360 -- -- 125.759 208.316 131.983 119.231 99.515 167.487 547.040 1.399.331 1.369.451 1.238.484

Acima de 360

-- -- 208.621 319.679 287.401 342.861 278.820 527.605 1.912.037 3.877.024 3.813.031 3.037.220

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 13.676 29.514 12.544 10.306 7.916 12.582 38.519 125.057 117.636 114.210

15 a 30 -- -- 100.634 81.170 23.116 19.421 16.955 30.105 96.640 368.041 335.304 347.457

31 a 60 -- -- 1.881 189.613 44.044 44.647 28.069 48.367 140.237 496.858 460.885 425.757

61 a 90 -- -- 2 2.229 80.047 58.654 34.938 49.907 157.823 383.600 361.491 322.193

91 a 180 -- -- 1 1.473 8.537 65.315 94.325 151.886 400.319 721.856 646.393 661.800

181 a 360 -- -- -- 2 962 3.680 4.085 63.626 573.709 646.064 980.108 631.664

Acima de 360

-- -- -- 4 -- 1 4.417 5.868 393.284 403.574 499.348 505.240

Subtotal -- -- 658.774 1.175.787 774.590 920.859 713.157 1.309.961 5.033.855 10.586.983 10.386.703 10.005.446

Total 120.792.990 88.221.831 131.055.361 31.755.333 7.182.532 3.239.103 1.421.756 1.954.559 9.179.317 394.802.782 386.934.228 332.574.921

R$ mil

BB-Consolidado

Operações em Curso Normal

AA A B C D E F G H 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Parcelas Vincendas

01 a 30 8.835.018 7.732.850 12.452.384 2.401.717 371.123 163.388 18.443 22.659 115.181 32.112.763 30.980.179 27.492.549

31 a 60 7.290.413 6.591.067 6.123.219 1.762.600 248.610 69.728 13.551 18.847 74.751 22.192.786 20.544.143 19.478.894

61 a 90 5.908.129 5.575.657 6.084.910 1.365.804 254.657 83.646 18.721 25.057 90.030 19.406.611 16.810.701 17.144.699

91 a 180 15.261.843 13.591.857 16.689.885 4.334.371 887.781 243.448 68.738 99.961 236.987 51.414.871 44.507.211 39.792.493

181 a 360 19.327.435 17.909.863 23.646.033 6.215.381 986.301 314.876 112.778 93.702 330.031 68.936.400 73.826.615 53.341.800

Acima de 360

68.768.880 55.989.413 69.233.398 15.236.140 3.926.532 1.659.277 485.667 465.025 3.354.404 219.118.736 219.530.645 193.198.594

Parcelas Vencidas

Até 14 dias

73.167 842.874 185.427 99.853 32.218 19.265 4.365 7.498 20.143 1.284.810 1.274.057 398.794

Demais (1)

916.012 853 -- -- -- -- -- -- -- 916.865 973.219 1.142.348

Subtotal 126.380.897 108.234.434 134.415.256 31.415.866 6.707.222 2.553.628 722.263 732.749 4.221.527 415.383.842 408.446.770 351.990.171

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 59.657 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

47

R$ mil

Operações em Curso Anormal

AA A B C D E F G H 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 115.833 148.466 66.178 110.828 45.766 77.429 250.845 815.345 646.826 1.483.891

31 a 60 -- -- 71.372 86.469 47.941 36.923 31.974 44.230 151.454 470.363 422.135 345.475

61 a 90 -- -- 66.006 79.212 45.419 40.059 30.943 43.288 148.185 453.112 393.221 370.367

91 a 180 -- -- 185.631 219.231 130.581 136.568 86.893 141.770 397.886 1.298.560 1.096.468 1.031.056

181 a 360 -- -- 320.820 367.075 221.988 177.989 143.047 211.967 689.407 2.132.293 1.997.344 1.652.842

Acima de 360

-- -- 742.532 742.255 576.426 512.862 408.950 643.569 2.310.352 5.936.946 5.659.019 4.291.612

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 33.151 46.529 22.796 29.800 12.016 16.473 51.951 212.716 251.690 149.531

15 a 30 -- -- 162.285 102.477 35.495 29.965 22.058 36.333 114.929 503.542 437.915 447.771

31 a 60 -- -- 20.226 250.833 69.550 62.061 37.686 61.429 172.724 674.509 594.737 523.976

61 a 90 -- -- 2 16.613 117.918 72.174 46.198 60.229 194.509 507.643 456.147 379.587

91 a 180 -- -- 14 6.753 28.954 98.935 136.542 194.940 506.781 972.919 826.181 755.896

181 a 360 -- -- -- 2 962 15.433 26.734 94.002 786.456 923.589 1.202.980 709.780

Acima de 360

-- -- -- 4 -- 1 4.417 8.095 450.308 462.825 557.141 526.572

Subtotal -- -- 1.717.872 2.065.919 1.364.208 1.323.598 1.033.224 1.633.754 6.225.787 15.364.362 14.541.804 12.668.356

Total 126.380.897 108.234.434 136.133.128 33.481.785 8.071.430 3.877.226 1.755.487 2.366.503 10.447.314 430.748.204 422.988.574 364.658.527

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

48

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Nível de Risco % Provisão Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

AA 0 120.792.990 -- -- -- 112.730.571 -- -- -- 93.438.916 -- -- --

A 0,5 88.221.831 441.109 29.332 470.441 81.453.282 407.266 72.325 479.591 60.740.728 303.704 41 303.745

B 1 131.055.361 1.310.555 50 1.310.605 138.786.166 1.387.862 49 1.387.911 118.829.028 1.188.291 3.740 1.192.031

C 3 31.755.333 952.660 198.431 1.151.091 31.016.579 930.497 198.431 1.128.928 38.192.026 1.145.762 298.111 1.443.873

D 10 7.182.532 718.254 172.766 891.020 7.545.984 754.598 172.766 927.364 7.950.049 795.006 262.434 1.057.440

E 30 3.239.103 971.731 747.614 1.719.345 3.148.988 944.696 747.614 1.692.310 2.009.437 602.832 626.205 1.229.037

F 50 1.421.756 710.879 356.606 1.067.485 1.461.928 730.964 356.606 1.087.570 1.486.823 743.413 368.390 1.111.803

G 70 1.954.559 1.368.191 184.186 1.552.377 1.475.298 1.032.709 184.186 1.216.895 1.031.859 722.301 206.893 929.194

H 100 9.179.317 9.179.317 -- 9.179.317 9.315.432 9.315.432 -- 9.315.432 8.896.055 8.896.055 -- 8.896.055

Total 394.802.782 15.652.696 1.688.985 17.341.681 386.934.228 15.504.024 1.731.977 17.236.001 332.574.921 14.397.364 1.765.814 16.163.178

R$ mil

BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Nível de Risco %

Provisão

Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

Valor das Operações

Provisão mínima requerida

Provisão Adicional (1)

Provisão Existente

AA 0 126.380.897 -- -- -- 118.935.314 -- -- -- 100.292.028 -- -- --

A 0,5 108.234.434 541.172 29.915 571.087 102.693.791 513.469 74.523 587.992 80.506.335 402.532 41 402.573

B 1 136.133.128 1.361.331 2.105 1.363.436 142.909.626 1.429.096 1.212 1.430.308 121.760.036 1.217.601 3.740 1.221.341

C 3 33.481.785 1.004.454 200.946 1.205.400 32.610.628 978.319 198.485 1.176.804 39.313.701 1.179.412 298.111 1.477.523

D 10 8.071.430 807.143 176.421 983.564 8.299.338 829.934 176.676 1.006.610 8.439.792 843.980 262.434 1.106.414

E 30 3.877.226 1.163.168 763.740 1.926.908 3.724.019 1.117.206 763.390 1.880.596 2.209.097 662.730 626.205 1.288.935

F 50 1.755.487 877.744 357.035 1.234.779 1.762.626 881.313 357.465 1.238.778 1.700.598 850.300 368.390 1.218.690

G 70 2.366.503 1.656.552 184.186 1.840.738 1.811.761 1.268.233 184.186 1.452.419 1.144.547 801.183 206.893 1.008.076

H 100 10.447.314 10.447.314 -- 10.447.314 10.241.471 10.241.471 -- 10.241.471 9.292.393 9.292.393 -- 9.292.393

Total 430.748.204 17.858.878 1.714.348 19.573.226 422.988.574 17.259.041 1.755.937 19.014.978 364.658.527 15.250.131 1.765.814 17.015.945

(1) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

49

f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito.

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Saldo Inicial 17.236.001 16.499.018 19.014.978 17.314.731

Reforço/(reversão) 2.769.903 2.393.074 3.575.680 2.629.450

Provisão mínima requerida 2.812.895 2.393.074 3.617.269 2.629.450

Provisão adicional (42.992) -- (41.589) --

Variação cambial – provisões no exterior (2.233) (4.717) (6.919) (4.850)

Compensação como perdas (2.661.990) (2.724.197) (3.025.805) (2.923.386)

Valores adicionados (1)

-- -- 15.292 --

Saldo Final 17.341.681 16.163.178 19.573.226 17.015.945

(1) Referem-se aos saldos originados do Eurobank.

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Saldo Inicial 938.612 808.015 1.084.733 881.992

Reforço/(reversão) (140.176) 1.824 (135.567) 1.121

Variação cambial – provisões no exterior (17) 39 (1.149) 39

Compensação como perdas/outros ajustes (403) (2.043) (76.398) 837

Saldo Final 798.016 807.835 871.619 883.989

h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Até 1 ano(1)

18.567 18.942 18.404 1.562.394 1.659.973 1.799.884

De 1 a 5 anos 7.296 11.039 22.672 1.203.154 1.395.455 1.885.586

Acima de 5 anos -- -- -- 7.949 8.654 8.667

Total Valor Presente 25.863 29.981 41.076 2.773.497 3.064.082 3.694.137

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Receitas de Arrendamento Mercantil 4.972 5.795 484.510 638.239

Arrendamento financeiro 4.972 5.795 484.510 638.239

Despesas de Arrendamento Mercantil (4.133) (4.444) (352.624) (486.910)

Arrendamento financeiro (4.133) (4.444) (351.512) (486.486)

Arrendamento operacional -- -- (29) (29)

Prejuízo na alienação de bens arrendados -- -- (1.083) (395)

Total 839 1.351 131.886 151.329

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

50

j) Concentração das Operações de Crédito

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.03.2012 % da carteira 31.12.2011 % da carteira 31.03.2011 % da carteira

10 maiores devedores 31.295.689 7,9 29.837.569 7,7 28.494.139 8,6

50 maiores devedores seguintes 34.360.297 8,7 33.549.790 8,7 29.848.314 9,0

100 maiores devedores seguintes 23.871.489 6,0 23.769.858 6,1 21.480.708 6,5

k) Informações Complementares

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Créditos renegociados (1)

5.619.441 3.998.651 6.355.853 5.183.095

Receita de recuperação dos créditos baixados como prejuízo

724.443 740.771 749.840 855.098

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Créditos contratados a liberar 122.075.600 119.395.981 101.725.991 115.249.749 111.974.517 95.063.396

Garantias prestadas (2)

8.499.483 7.345.903 8.078.850 13.675.189 12.604.492 12.501.672

Créditos de exportação confirmados 1.136.179 1.032.833 745.667 1.141.321 1.037.372 753.199

Créditos abertos para importação 651.569 437.833 417.739 712.247 505.697 417.867

Recursos vinculados (3)

591.122 628.848 726.395 1.026.454 1.093.251 1.148.717

Operações de crédito vinculadas (3)

872.803 901.043 804.410 939.287 969.511 875.462

(1) Representam o valor contábil das operações de crédito, normal ou em atraso, renegociadas utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências. Considera-se renegociação a composição de dívida, a prorrogação, a novação, a concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.

(2) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 109.742 mil no BB-Banco Múltiplo (R$ 111.760 mil em 31.12.2011 e R$ 97.612 mil em 31.03.2011) e R$ 113.569 mil no BB-Consolidado (R$ 115.624 mil em 31.12.2011 e R$ 104.303 mil em 31.03.2011), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

(3) Em 31.12.2011, não há operações inadimplentes e nem questionamento judicial sobre operações ativas vinculadas ou sobre os recursos captados para aplicação nestas operações.

Em conformidade com a Resolução 680/2011 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - Codefat, o Banco do Brasil tinha aplicado, em 31.03.2012, recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT nos valores de R$ 3.873.837 mil em Empréstimos e títulos descontados, R$ 193.874 mil em Financiamentos e R$ 2.384.529 mil em Financiamentos rurais e agroindustriais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

51

02/0

5/2

012 1

9:2

8

11 – Outros Créditos

a) Créditos Específicos

Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante de R$ 1.176.512 mil (R$ 1.146.328 mil em 31.12.2011 e R$ 1.056.877 mil em 31.03.2011), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995.

b) Diversos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 25.e) 20.788.683 19.748.466 20.013.745 23.725.837 22.753.544 22.324.812

Operações com cartões de crédito e débito 16.641.863 15.907.511 13.482.891 16.641.863 15.907.511 13.482.891

Ativo atuarial - Previ (Nota 27.d) 13.870.077 13.372.004 10.562.723 13.870.077 13.372.004 10.562.723

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 28.e) 13.540.555 13.348.256 12.690.064 13.540.555 13.348.256 12.690.064

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 28.d) 10.721.747 10.496.135 9.824.756 12.481.585 12.187.865 11.474.986

Fundos de destinação superávit - Previ (nota 27.e) 9.753.762 9.638.387 9.385.110 9.753.762 9.638.387 9.385.110

Imposto de renda e contribuição social a compensar 6.599.720 7.700.142 5.128.819 7.467.363 8.788.727 5.620.242

Outros títulos e créditos a receber 940.168 1.035.859 597.182 2.367.830 2.286.374 859.737

Título e créditos a receber - empresas não financeiras -- -- -- 2.202.650 2.387.450 3.069.277

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola 2.024.376 3.519.364 2.913.480 2.024.376 3.519.364 2.913.480

Devedores diversos - país 1.151.836 1.391.821 1.367.944 1.609.397 1.819.216 1.957.585

Créditos vinculados a operações adquiridas(1)

1.385.011 -- -- 1.385.011 -- --

Título e créditos a receber - Tesouro Nacional 1.064.661 1.047.434 1.336.470 1.064.661 1.047.434 1.336.470

Devedores diversos - exterior 36.674 83.090 12.880 514.465 511.334 26.705

Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC 406.678 467.679 650.684 406.678 467.679 650.684

Adiantamentos e antecipações salariais 210.731 228.621 227.977 215.038 238.757 234.286

Devedores por compra de valores e bens 117.018 128.381 163.109 117.018 128.383 163.109

Devedores por depósitos em garantia - outros 18.539 12.406 37.711 55.039 47.737 37.805

Aquisição de direitos decorrentes da produção e exploração de petróleo, gás natural e recursos minerais

53.182 59.948 79.257 53.182 59.948 79.257

Outros 483.853 444.320 409.808 444.340 401.898 390.497

Total 99.809.134 98.629.824 88.884.610 109.940.727 108.911.868 97.259.720

Ativo circulante 43.120.076 43.831.069 38.967.351 50.356.285 51.189.006 44.306.593

Ativo não circulante 56.689.058 54.798.755 49.917.259 59.584.442 57.722.862 52.953.127

(1) Referem-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN 3.533/2008.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

52

02/0

5/2

012 1

9:2

8

12 – Carteira de Câmbio

a) Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Outros Créditos

Câmbio comprado a liquidar 15.950.497 14.931.009 11.693.948 16.479.628 15.362.484 12.143.024

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras

78.972 79.730 73.853 78.972 79.730 73.853

Direitos sobre vendas de câmbio 21.593.129 21.667.265 30.764.465 21.652.261 21.672.632 31.049.307

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos)

(18.769.824) (19.629.278) (27.997.133) (18.772.443) (19.631.530) (28.283.885)

Valores em moedas estrangeiras a receber 4.642 5.549 4.218 4.643 5.549 4.218

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas

139.626 114.789 87.244 150.302 126.539 95.145

Total 18.997.042 17.169.064 14.626.595 19.593.363 17.615.404 15.081.662

Ativo circulante 18.997.042 17.169.064 12.810.569 19.593.363 17.615.404 13.265.636

Ativo não circulante _ _ 1.816.026 _ _ 1.816.026

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 22.737.026 23.448.449 29.541.809 22.797.298 23.453.654 29.823.243

(Importação financiada) (12.186) (5.569) (6.899) (12.186) (5.569) (6.899)

Obrigações por compras de câmbio 15.466.520 13.967.565 12.064.107 15.978.545 14.360.893 12.531.454

(Adiantamentos sobre contrato de câmbio) (10.788.826) (9.091.438) (8.749.024) (11.157.745) (9.453.929) (9.046.814)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 5.061 5.175 4.644 56.156 59.199 56.178

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.512 2.009 3.640 2.512 2.009 3.640

Total 27.410.107 28.326.191 32.858.277 27.664.580 28.416.257 33.360.802

Passivo circulante 15.323.475 16.044.850 10.425.987 15.577.948 16.134.916 10.928.512

Passivo não circulante 12.086.632 12.281.341 22.432.290 12.086.632 12.281.341 22.432.290

Carteira de Câmbio Líquida (8.413.065) (11.157.127) (18.231.682) (8.071.217) (10.800.853) (18.279.140)

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 1.172.660 860.272 859.646 1.247.233 942.877 871.376

Créditos de exportação confirmados 1.136.179 1.032.833 745.667 1.141.321 1.037.372 753.199

b) Resultado de Operações de Câmbio

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Rendas de câmbio 4.346.726 1.231.827 4.505.666 1.443.684

Despesas de câmbio (4.048.437) (1.013.740) (4.191.499) (1.200.046)

Resultado de Câmbio 298.289 218.087 314.167 243.638

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

53

02/0

5/2

012 1

9:2

8

13 – Outros Valores e Bens

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Bens não de Uso Próprio(1) 274.260 266.868 271.290 451.038 409.124 362.595

Bens em regime especial 164.703 162.588 165.711 164.789 162.674 165.797

Veículos e afins 418 578 594 130.064 107.999 89.445

Imóveis 82.314 76.893 76.888 117.146 96.006 78.200

Imóveis habitacionais 18.812 18.675 19.185 18.812 18.675 19.185

Máquinas e equipamentos 7.936 8.056 6.390 8.860 8.980 7.322

Outros 77 78 2.522 11.367 14.790 2.646

Material em Estoque 22.186 22.655 26.905 56.439 59.341 41.428

Subtotal de Outros Valores e Bens 296.446 289.523 298.195 507.477 468.465 404.023

(Provisão para desvalorizações) (169.099) (170.279) (171.033) (187.225) (188.463) (180.725)

Despesas Antecipadas 3.593.866 4.017.349 3.537.238 4.906.000 4.840.224 3.845.643

Prêmios por créditos adquiridos(2)

2.794.453 3.265.592 2.708.573 2.343.235 2.370.968 2.119.926

Despesas de comercialização de seguros e capitalização

-- -- -- 1.014.338 982.521 375.328

Direito sobre custódia de depósitos judiciais 558.881 514.948 581.562 558.881 514.948 581.562

Comissões pagas a lojistas - financiamento de veículos

8.735 11.361 22.665 409.724 376.671 156.777

Despesa de pessoal - programa de alimentação 93.194 92.751 84.280 93.194 92.751 84.280

Prêmio pago a clientes - Parcerias varejistas 61.062 63.590 74.370 61.062 63.590 74.370

Outros 77.541 69.107 65.788 425.566 438.775 453.400

Total de Outros Valores e Bens 3.721.213 4.136.593 3.664.400 5.226.252 5.120.226 4.068.941

Ativo circulante 1.485.651 1.524.119 1.497.542 2.690.435 2.723.551 1.442.376

Ativo não circulante 2.235.562 2.612.474 2.166.858 2.535.817 2.396.675 2.626.565

(1) O Banco reconheceu perdas por imparidade de bens não de uso no valor de R$ 11.597 mil (R$ 10.223 mil no 1° Trimestre/2011) no BB-Banco Múltiplo e no valor de R$ 12.286 mil (R$ 14.176 mil no 1° Trimestre/2011) no BB-Consolidado.

(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

54

14 – Investimentos

a) Movimentações em Coligadas e Controladas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Saldo Contábil

Movimentações – 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência

Saldo Contábil

Movimentações – 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência

31.12.2011 Dividendos Outros eventos

Resultado equivalência

31.03.2012 31.03.2011 1º Trim/2011 31.12.2011 Dividendos Outros eventos

Resultado equivalência

31.03.2012 31.03.2011 1º Trim/2011

No País 18.034.933 (15.482) (63.843) 566.394 18.522.002 17.316.748 732.115 6.440.660 (26) (120.651) 930 6.320.913 7.051.673 9.309

BB Seguros Participações S.A. 3.887.002 -- 338 201.138 4.088.478 2.915.691 156.043 -- -- -- -- -- -- --

Banco Votorantim S.A. 3.504.357 -- 51.713 (236.739) 3.319.331 3.993.548 147.806 -- -- -- -- -- -- --

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 3.453.732 -- -- 36.238 3.489.970 3.372.969 57.201 -- -- -- -- -- -- --

BB Banco de Investimento S.A. 1.815.300 -- 9.213 315.253 2.139.766 1.314.991 187.950 -- -- -- -- -- -- --

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

125.829 -- 5.705 151.165 282.699 256.927 122.448 -- -- -- -- -- -- --

Cobra Tecnologia S.A. 124.387 (760) 3 5.894 129.524 117.769 (15.308) -- -- -- -- -- -- --

BV Participações S.A. 105.119 (14.696) -- (11.324) 79.099 64.625 4.455 -- -- -- -- -- -- --

BB Administradora de Consórcios S.A. 49.960 -- -- 33.819 83.779 47.001 22.558 -- -- -- -- -- -- --

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 33.512 -- (11) 67.838 101.339 64.319 30.807 -- -- -- -- -- -- --

Cadam S.A. 22.216 -- -- (599) 21.617 43.574 (445) 22.216 -- -- (599) 21.617 43.574 (445)

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 19.326 -- (23) 3.953 23.256 23.708 2.569 -- -- -- -- -- -- --

BB-Elo Cartões Participações S.A. 18.843 -- -- (698) 18.145 10.923 152 -- -- -- -- -- -- --

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval

7.127 -- -- 50 7.177 12.895 266 -- -- -- -- -- -- --

Tecnologia Bancária S.A. - Tecban 6.807 -- -- 370 7.177 7.654 18 -- -- -- -- -- -- --

Cia. Hidromineral Piratuba 2.305 (26) -- 73 2.352 2.249 38 2.305 (26) -- 73 2.352 2.249 38

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (1)

2.286 -- -- (37) 2.249 2.301 227 -- -- -- -- -- -- --

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços – CCA (2)

228 -- -- -- 228 228 -- 228 -- -- -- 228 228 --

Itapebi -- -- -- -- -- -- -- 75.259 -- -- 8.501 83.760 63.031 (276)

Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. -- -- -- -- -- -- -- 11.074 -- -- 580 11.654 7.914 (63)

Vida Seguradora S.A. -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 99.142 10.113

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP -- -- -- -- -- -- -- 406 -- -- 1.026 1.432 1.003 (550)

BB Aliança Participações S.A.(3)

-- -- -- -- -- -- 15.311 -- -- -- -- -- -- --

Nossa Caixa Capitalização S.A.(4)

-- -- -- -- -- -- 19 -- -- -- -- -- -- --

Pronor (5)

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 19.098 492

Outras participações (6)

-- -- -- -- -- -- -- 64.049 -- 84.315 (8.651) 139.713 -- --

Ágio/Deságio na aquisição de investimentos 4.856.597 -- (130.781) -- 4.725.816 5.065.376 -- 6.265.123 -- (204.966) -- 6.060.157 6.815.434 --

02/0

5/2

012 1

9:2

8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

55

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Saldo Contábil

Movimentações – 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência

Saldo Contábil

Movimentações – 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência

31.12.2011 Dividendos Outros eventos

Resultado equivalência

31.03.2012 31.03.2011 1º Trim/2011 31.12.2011 Dividendos Outros eventos

Resultado equivalência

31.03.2012 31.03.2011 1º Trim/2011

No Exterior 2.187.817 -- 71.455 (66.647) 2.237.241 1.010.379 (16.574) 400.283 -- 121.369 (115.672) 405.980 -- (29.084)

Brasilian American Merchant Bank 816.428 -- (17.660) (3.973) 794.795 703.253 12.054 -- -- -- -- -- -- --

Banco Patagonia 637.770 -- (29.275) 50.530 659.025 -- -- -- -- -- -- -- -- --

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 213.083 -- 572 1.148 214.803 208.013 (713) -- -- -- -- -- -- --

BB Leasing Company Ltd 83.157 -- (2.377) 491 81.271 71.541 303 -- -- -- -- -- -- --

Eurobank -- -- -- (2.558) 42.058 -- -- -- -- -- -- -- -- --

BB Securities LLC 37.096 -- (1.060) 3.273 39.309 27.572 678 -- -- -- -- -- -- --

Outras participações no exterior 43.474 -- 2 -- 43.476 -- -- 43.474 -- 2 -- 43.476 -- --

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 356.809 -- 5.695 -- 362.504 -- -- 356.809 -- 5.695 -- 362.504 -- --

Ganhos/(perdas) cambiais nas agências -- -- 63.384 (63.384) -- -- (20.124) -- -- 63.384 (63.384) -- -- (20.124)

Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias e controladas -- -- 52.288 (52.288) -- -- (8.960) -- -- 52.288 (52.288) -- -- (8.960)

Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações

-- -- (114) 114 -- -- 188 -- -- -- -- -- -- --

Total das Participações em Coligadas e Controladas 20.222.750 (15.482) 7.612 499.747 20.759.243 18.327.127 715.541 6.840.943 (26) 718 (114.742) 6.726.893 7.051.673 (19.775)

(1) As informações referem-se ao período de dezembro/2011 a fevereiro/2012.

(2) Empresa em processo de liquidação extrajudicial, não avaliada pelo método de equivalência patrimonial.

(3) Investimento transferido para a holding BB-Mapfre SH1 Participações S.A.

(4) Investimento transferido para a controlada BB-Seguros Participações S.A. no 1º semestre/2011.

(5) Investimento alienado no 1º semestre/2011.

(6) Referem-se às participações das empresas coligadas não financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

56

R$ mil

Capital Social

Realizado

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro (Prejuízo)

líquido 1º trim/2012

Quantidade de Ações (em milhares)

Participação do Capital

Social %Ordinárias Preferenciais

No País

Banco Votorantim S.A. 5.026.848 6.786.985 (596.587) 33.356.791 7.412.620 50

BB Seguros Participações S.A. 3.103.201 4.088.478 247.828 235.922 -- 100

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 3.261.860 3.489.970 36.238 3.000 -- 100

BB Banco de Investimento S.A. 1.088.126 2.139.766 315.253 3.249 -- 100

Itapebi 105.000 440.840 44.740 19.950 -- 19

BV Participações S.A. 90.423 158.197 (22.648) 15.105 15.106 50

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban (1)

166.406 159.133 7.971 508.185 -- 13,53

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

109.698 282.699 151.165 100.000 -- 100

Cobra Tecnologia S.A . 119.513 129.558 4.932 248.459 248.586 99,97

Cadam S.A. 183.904 99.895 (206) -- 4.762 21,64

Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec (2)

68.475 74.222 1.188 8 -- 12,12

BB Administradora de Consórcios S.A. 24.443 83.779 33.819 14 -- 100

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A.

26.918 101.339 67.838 1.000 -- 100

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 23.256 3.953 398.158 -- 100

BB-Elo Cartões Participações S.A. 26.500 18.145 (698) 10.000 -- 100

Cia. Hidromineral Piratuba 4.062 14.527 391 63.931 -- 16,19

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval

6.312 7.205 50 10.168.624 -- 99,62

Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP 100.000 12.886 9.237 3.859 1.217 11,11

Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA 780 474 -- 260 520 48,13

No Exterior

Banco Patagonia 298.998 1.117.686 85.702 424.101.958 -- 58,96

Brasilian American Merchant Bank 439.023 794.795 (3.973) 241.023 -- 100

Banco do Brasil AG. Viena (Áustria)

45.704 214.804 1.148 188 -- 100

BB Leasing Company Ltd. -- 81.271 491 1.000 -- 100

BB Securities LLC 9.108 39.309 3.273 5.000 -- 100

Eurobank 53.734 42.058 (2.558) 835.855 -- 100

(1) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 4,51%.

(2) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 3,03%.

b) Outros Investimentos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Investimentos por incentivos fiscais 11.386 11.386 18.810 85.335 84.403 84.266

Títulos patrimoniais 58 58 58 146 146 146

Ações e cotas 52.859 52.738 52.497 56.890 56.789 56.313

Outros investimentos (1)

3.223 3.232 3.267 1.141.803 1.074.638 1.005.813

Outras participações no exterior 283 303 11.516 284 303 12.317

Total 67.809 67.717 86.148 1.284.458 1.216.279 1.158.855

(Imparidade Acumulada) (2)

(49.245) (49.246) (51.354) (84.195) (84.198) (84.414)

(1) Inclui, no BB-Consolidado, o montante de R$ 979.985 mil (R$ 914.059 mil em 31.12.2011 e R$ 894.993 mil em 31.03.2011), relativo aos investimentos da holding Neoenergia S.A.

(2) Inclui, no BB-Banco Múltiplo, o montante de R$ 4.267 mil referente a perdas por imparidade nos investimentos da Cadam S.A. e da Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços – CCA.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

57

c) Ágios na Aquisição de Investimentos

R$ mil

Movimentação dos Ágios BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Saldo Inicial 5.213.406 5.134.968 6.623.497 6.887.334

Aquisições (1)

19.572 -- 19.572 75.773

Amortizações (2)

(144.658) (69.592) (218.846) (147.673)

Saldo Final 5.088.320 5.065.376 6.424.223 6.815.434

(1) Conforme Nota 2.a.

(2) Registradas em Outras Despesas Operacionais.

d) Expectativa de Amortização dos Ágios

R$ mil

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 20192020 até

2052Total

BB Banco Múltiplo 434.006 712.855 807.571 908.496 1.002.095 1.107.542 39.919 40.714 35.122 5.088.320

Banco Nossa Caixa 355.441 617.846 709.394 807.756 900.156 1.007.459 -- -- -- 4.398.052

Banco Votorantim 36.892 54.570 56.722 57.981 60.466 61.133 -- -- -- 327.764

Banco Patagonia 41.613 40.056 40.654 41.226 39.104 35.606 36.296 37.021 31.360 342.936

Eurobank 60 383 801 1.533 2.369 3.344 3.623 3.693 3.762 19.568

Efeitos tributários(1)

(173.602) (285.142) (323.028) (363.398) (400.838) (443.017) (15.968) (16.286) (14.049) (2.035.328)

Total líquido 260.404 427.713 484.543 545.098 601.257 664.525 23.951 24.428 21.073 3.052.992

Outras Participações

BB-BI 82.498 127.614 147.360 168.092 191.781 211.293 43.280 -- -- 971.918

Cielo 72.683 111.552 127.883 146.681 168.243 192.975 38.571 -- -- 858.588

Alelo 9.815 16.062 19.477 21.411 23.538 18.318 4.709 -- -- 113.330

BB Aliança Participações S.A.

78.468 90.674 -- -- -- -- -- -- -- 169.142

Aliança do Brasil 78.468 90.674 -- -- -- -- -- -- -- 169.142

BB Aliança Rev Participações S.A.

19.339 26.049 30.096 25.766 -- -- -- -- -- 101.250

Brasilveículos 19.339 26.049 30.096 25.766 -- -- -- -- -- 101.250

BB Seguros 14.572 18.308 15.505 11.022 9.154 8.593 8.780 7.659 -- 93.593

Brasilcap 14.572 18.308 15.505 11.022 9.154 8.593 8.780 7.659 -- 93.593

BB Consolidado 628.883 975.500 1.000.532 1.113.376 1.203.030 1.327.428 91.979 48.373 35.122 6.424.223

Efeitos tributários(1)

(244.810) (382.098) (397.476) (443.143) (480.663) (530.456) (36.265) (18.890) (14.049) (2.547.850)

Total líquido 384.073 593.402 603.056 670.233 722.367 796.972 55.714 29.483 21.073 3.876.373

(1) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados.

e) Teste de Imparidade dos Ágios

O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela metodologia de fluxo de caixa descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo.

As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado bem como o crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

58

Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se a partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) ajustado ao mercado brasileiro e referenciado em Reais (R$), com exceção do Banco Patagonia, cujo modelo foi ajustado ao mercado argentino e referenciado em Pesos Argentinos (ARS).

Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento(1) Taxa de Desconto(2)

Banco Votorantim 5,00% 12,45%

Banco Patagonia 14,90% 23,92%

Cielo 5,00% 12,80%

CBSS 5,00% 12,43%

Aliança do Brasil 5,00% 14,09%

Brasilveículos 5,00% 11,25%

Brasilcap 2,85% 9,16%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica dos dez anos de projeção.

O teste de imparidade do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil, considera o valor em uso do Banco do Brasil no estado de São Paulo (unidade geradora de caixa). Os fluxos de caixa têm por base o resultado de 2011 da unidade geradora de caixa, com crescimento pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), projetado por dez anos. Os fluxos foram descontados pela Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ), coletada na BM&FBovespa.

Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Taxa de Crescimento(1) Taxa de Desconto(1)

Banco do Brasil – Estado de São Paulo – Ágio Banco Nossa Caixa 6,80% 10,96%

(1) Média geométrica dos dez anos de projeção.

De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.

No 1º trimestre/2012 e no 1º trimestre/2011 não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição de investimentos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

59

02/0

5/2

012 1

9:2

8

02/0

5/2

012 1

9:2

8

15 – Imobilizado de Uso

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2011 1°Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo contábil

Movimen-tações

Depreci-ação

Provisão p/ imparidade

Valor de custo

Depreciação acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Edificações 2.083.939 117.841 (68.898) (4.104) 4.141.433 (2.008.510) (4.145) 2.128.778 1.805.869

Sistemas de processamento de dados

1.550.849 126.263 (136.224) (950) 4.451.412 (2.910.514) (960) 1.539.938 1.496.506

Móveis e equipamentos de uso

617.629 35.313 (28.145) -- 1.389.988 (765.191) -- 624.797 539.171

Terrenos 208.267 (65) -- -- 208.202 -- -- 208.202 212.418

Instalações 182.643 7.148 (8.697) -- 970.535 (789.441) -- 181.094 176.761

Imobilizações em curso 219.962 13.409 -- -- 233.371 -- -- 233.371 114.713

Sistemas de comunicação 64.368 2.364 (3.964) -- 205.409 (142.641) -- 62.768 123.685

Sistemas de segurança 128.709 7.692 (6.731) -- 322.439 (192.769) -- 129.670 90.855

Móveis e equipamentos em estoque

4.192 (329) -- -- 3.863 -- -- 3.863 7.999

Sistemas de transporte 1.680 9 (53) -- 3.439 (1.803) -- 1.636 32

Total 5.062.238 309.645 (252.712) (5.054) 11.930.091 (6.810.869) (5.105) 5.114.117 4.568.009

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2011 1°Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo contábil

Movimen-tações

Depreci-ação

Provisão p/ imparidade

Valor de custo

Depreciação acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Edificações 2.175.027 121.858 (69.615) (4.104) 4.260.514 (2.033.203) (4.145) 2.223.166 1.813.328

Sistemas de processamento de dados

1.706.433 137.816 (139.053) (950) 4.718.613 (3.013.407) (960) 1.704.246 1.601.336

Móveis e equipamentos de uso

790.383 38.798 (36.365) (112) 1.901.859 (1.108.154) (1.001) 792.704 656.208

Terrenos 228.533 6.606 -- -- 235.139 -- -- 235.139 218.186

Instalações 220.932 7.180 (10.106) -- 1.035.994 (817.988) -- 218.006 210.950

Imobilizações em curso 252.258 6.744 -- -- 259.002 -- -- 259.002 136.113

Sistemas de comunicação 70.277 2.096 (4.219) -- 218.421 (150.267) -- 68.154 128.055

Sistemas de segurança 130.576 7.951 (6.828) -- 326.986 (195.287) -- 131.699 91.734

Sistemas de transporte 10.475 (79) (625) -- 33.751 (23.980) -- 9.771 3.226

Móveis e equipamentos em estoque

4.192 (329) -- -- 3.863 -- -- 3.863 7.999

Total 5.589.086 328.641 (266.811) (5.166) 12.994.142 (7.342.286) (6.106) 5.645.750 4.867.135

16 – Intangível

a) Movimentação e Composição

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2011 1°Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo contábil Aquisições Baixas Amortização

Provisão p/ imparidade(1)

Valor de custo

Amortização acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento

6.027.015 155.885 (62.170) (555.246) -- 10.836.311 (5.217.927) (52.900) 5.565.484 5.299.086

Softwares 664.931 43.426 (119) (46.949) -- 1.006.574 (345.285) -- 661.289 617.092

Outros ativos intangíveis (2)

2.823.856 4.070 -- (30.000) -- 2.827.926 (30.000) -- 2.797.926 --

Total 9.515.802 203.381 (62.289) (632.195) -- 14.670.811 (5.593.212) (52.900) 9.024.699 5.916.178

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

60

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2011 1°Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo contábil Aquisições Baixas Amortização

Provisão p/ imparidade(1)

Valor de custo

Amortização acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento

6.027.015 155.885 (62.170) (555.246) -- 10.836.311 (5.217.927) (52.900) 5.565.484 5.299.086

Softwares 871.462 43.472 (119) (48.580) -- 1.392.110 (525.875) -- 866.235 729.715

Outros ativos intangíveis (2)

2.837.547 5.724 -- (30.094) (209) 2.843.854 (30.677) (209) 2.812.968 6.992

Total 9.736.024 205.081 (62.289) (633.920) (209) 15.072.275 (5.774.479) (53.109) 9.244.687 6.035.793

(1) Registrada em Outras Despesas Operacionais.

(2) Inclui o direito de utilização da rede do Banco Postal para serviços de correspondente bancário no valor de R$ 2.827.926 mil (Nota 31.d).

b) Estimativa de Amortização

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Exercício 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Valores a amortizar 1.857.482 2.316.018 1.932.532 1.484.153 1.257.192 177.322 9.024.699

R$ mil

BB-Consolidado

Exercício 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total

Valores a amortizar 1.890.480 2.360.015 1.976.530 1.528.150 1.301.190 188.322 9.244.687

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

61

17 – Depósitos e Captações no Mercado Aberto

a) Depósitos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Depósitos à Vista 58.899.396 60.371.172 59.357.938 60.658.967 62.016.372 59.553.109

Pessoas físicas 23.377.562 24.720.856 25.183.110 23.445.283 24.779.124 25.226.321

Pessoas jurídicas 18.954.204 22.063.307 20.005.252 20.583.403 23.728.405 20.208.031

Vinculados 11.215.606 6.522.029 8.882.176 11.236.933 6.528.126 8.882.423

Governos 2.755.435 3.530.600 2.915.677 2.755.435 3.530.600 2.915.677

Especiais do Tesouro Nacional 795.756 702.242 857.231 795.756 702.242 857.231

Moedas estrangeiras 779.548 759.764 514.615 779.548 759.684 514.555

Instituições do sistema financeiro 393.617 625.785 378.843 447.928 594.732 319.349

Empresas ligadas 437.242 864.420 442.673 424.787 811.726 443.423

Domiciliados no exterior 27.851 38.570 16.704 27.319 38.134 24.442

Outros 162.575 543.599 161.657 162.575 543.599 161.657

Depósitos de Poupança 101.815.206 100.109.839 90.516.215 101.815.206 100.109.839 90.516.215

Pessoas físicas 95.184.063 93.778.940 84.320.069 95.184.063 93.778.940 84.320.069

Pessoas jurídicas 6.373.451 6.056.292 5.908.774 6.373.451 6.056.292 5.908.774

Empresas ligadas 240.597 257.435 278.929 240.597 257.435 278.929

Instituições do sistema financeiro 17.095 17.172 8.443 17.095 17.172 8.443

Depósitos Interfinanceiros 17.397.212 18.139.907 15.658.090 14.272.372 14.450.354 12.068.806

Depósitos a Prazo 254.896.990 250.183.824 207.833.448 270.123.275 265.808.991 219.031.359

Moeda Nacional 156.605.296 153.957.218 121.381.857 166.992.608 164.801.983 132.490.585

Judiciais 80.393.555 77.591.835 67.544.351 80.469.501 77.666.810 67.544.596

Moedas estrangeiras 10.212.248 10.018.819 8.783.325 14.975.275 14.724.246 8.872.263

Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e)

6.986.035 7.924.910 9.528.499 6.986.035 7.924.910 9.528.499

Funproger (Nota 17.f) 152.945 147.175 123.621 152.945 147.175 123.621

Outros 546.911 543.867 471.795 546.911 543.867 471.795

Depósitos para Investimentos -- -- -- -- -- 69

Total 433.008.804 428.804.742 373.365.691 446.869.820 442.385.556 381.169.558

Passivo circulante 292.753.715 291.937.609 283.063.995 303.838.766 302.505.147 288.509.892

Passivo não circulante 140.255.089 136.867.133 90.301.696 143.031.054 139.880.409 92.659.666

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

Sem Vencimento

Até 3 Meses

3 a 12 Meses

1 a 3 Anos

3 a 5 Anos

Acima de 5 Anos 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Depósitos a prazo (1)

91.791.442 9.958.177 14.561.837 62.414.127 76.151.048 20.359 254.896.990 250.183.824 207.833.448

Depósitos de poupança 101.815.206 -- -- -- -- -- 101.815.206 100.109.839 90.516.215

Depósitos à vista 58.899.396 -- -- -- -- -- 58.899.396 60.371.172 59.357.938

Depósitos interfinanceiros 439.695 9.340.976 5.946.986 1.246.159 406.988 16.408 17.397.212 18.139.907 15.658.090

Total 252.945.739 19.299.153 20.508.823 63.660.286 76.558.036 36.767 433.008.804 428.804.742 373.365.691

02

/05

/201

2 1

9:2

8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

62

R$ mil

BB-Consolidado

Sem Vencimento

Até 3 Meses

3 a 12 Meses

1 a 3 Anos

3 a 5 Anos

Acima de 5 Anos

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Depósitos a prazo (1)

91.813.704 16.448.545 21.083.736 64.540.118 76.214.246 22.926 270.123.275 265.808.991 219.031.359

Depósitos de poupança 101.815.206 -- -- -- -- -- 101.815.206 100.109.839 90.516.215

Depósitos à vista 60.658.967 -- -- -- -- -- 60.658.967 62.016.372 59.553.109

Depósitos interfinanceiros 439.695 5.832.934 5.745.979 1.483.101 407.673 362.990 14.272.372 14.450.354 12.068.806

Depósitos para investimentos -- -- -- -- -- -- -- -- 69

Total 254.727.572 22.281.479 26.829.715 66.023.219 76.621.919 385.916 446.869.820 442.385.556 381.169.558

(1) Inclui os valores de R$ 158.452.007 mil (R$ 151.015.003 mil em 31.12.2011 e R$ 82.411.007 mil em 31.03.2011) no BB-Banco Múltiplo e R$ 163.777.725 mil (R$ 156.117.461 mil em 31.12.2011 e R$ 93.106.817 mil em 31.03.2011) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

c) Captações no Mercado Aberto

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Carteira Própria 42.439.705 54.245.739 45.125.927 53.365.595 66.475.487 55.938.695

Letras Financeiras do Tesouro 27.308.111 42.442.652 30.433.058 26.482.339 41.684.702 29.384.931

Letras do Tesouro Nacional 4.635.864 8.433.559 9.224.460 1.861.299 8.137.004 9.296.577

Títulos privados 7.663.295 663.897 -- 17.963.229 10.966.500 8.885.087

Notas do Tesouro Nacional 476.412 329.210 4.466.529 3.955.000 2.431.697 6.833.036

Títulos no exterior 2.356.023 2.376.421 1.001.880 2.677.672 2.805.225 1.092.485

Outros -- -- -- 426.056 450.359 446.579

Carteira de Terceiros 144.087.549 125.956.513 119.495.543 146.290.336 128.695.556 123.433.387

Letras Financeiras do Tesouro 110.668.590 106.124.154 97.646.138 110.668.590 107.356.969 97.646.138

Letras do Tesouro Nacional 28.982.240 15.765.106 18.880.160 29.886.061 17.181.358 21.614.824

Títulos no exterior 2.938.227 3.218.920 2.569.247 2.938.227 3.209.680 2.569.247

Notas do Tesouro Nacional 1.498.492 848.333 399.998 2.797.458 947.549 1.603.178

Carteira de Livre Movimentação -- -- -- 155.379 4.233 739.850

Total 186.527.254 180.202.252 164.621.470 199.811.310 195.175.276 180.111.932

Passivo circulante 178.252.953 172.149.993 157.265.212 189.559.688 184.926.104 170.885.482

Passivo não circulante 8.274.301 8.052.259 7.356.258 10.251.622 10.249.172 9.226.450

d) Despesa com Captações no Mercado Aberto e com Depósitos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Despesas de Captações com Depósitos (8.225.225) (6.787.219) (9.141.388) (7.261.770)

Depósitos a prazo (3.990.686) (3.231.212) (4.403.455) (3.587.155)

Depósitos de poupança (1.746.293) (1.606.412) (1.746.293) (1.606.412)

Depósitos judiciais (1.710.965) (1.425.611) (1.710.948) (1.425.571)

Depósitos interfinanceiros (200.362) (274.133) (178.250) (243.278)

Outras (576.919) (249.851) (1.102.442) (399.354)

Despesas de Captações no Mercado Aberto (4.359.067) (4.140.768) (4.755.381) (4.562.551)

Carteira de terceiros (3.552.874) (3.079.755) (3.626.978) (3.180.294)

Carteira própria (798.065) (1.060.929) (1.111.434) (1.374.801)

Carteira de livre movimentação (8.128) (84) (16.969) (7.456)

Total das Despesas (12.584.292) (10.927.987) (13.896.769) (11.824.321)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

63

e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

R$ mil

Programa Resolução/

TADE (1)

Devolução de Recursos 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Forma(2) Data

Inicial

Data

Final

Disponível TMS (3)

Aplicado TJLP(4) Total

Disponível TMS (3)

Aplicado TJLP(4) Total

Disponível TMS (3)

Aplicado TJLP(4) Total

Proger Rural e Pronaf 341.157 2.315.936 2.657.093 372.533 2.635.836 3.008.369 175.943 3.909.980 4.085.923

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 -- 12.744 18.891 31.635 7.571 31.489 39.060 10.272 53.255 63.527

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 -- 107.726 1.768.487 1.876.213 250.326 1.809.716 2.060.042 117.832 2.425.785 2.543.617

Giro Rural – Aquisição de Títulos 03/2005 SD 01/2008 01/2014 166.155 284.291 450.446 -- 509.546 509.546 -- 905.485 905.485

Giro Rural Fornecedores 14/2006 RA 08/2006 -- 9.944 131.340 141.284 94.033 132.442 226.475 25.911 300.975 326.886

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 2.034 4.035 6.069 896 5.868 6.764 1.506 9.299 10.805

Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 -- 42.554 108.892 151.446 19.707 146.775 166.482 20.422 215.181 235.603

Proger Urbano 436.674 3.673.765 4.110.439 583.644 4.050.543 4.634.187 252.220 4.901.427 5.153.647

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 -- 432.058 3.671.139 4.103.197 235.207 4.042.844 4.278.051 178.737 4.455.283 4.634.020

Urbano Capital de Giro 15/2005 RA 11/2005 -- 1.820 2.605 4.425 346.717 4.460 351.177 68.170 431.783 499.953

Empreendedor Popular 01/2006 RA 11/2005 -- 2.796 21 2.817 1.720 3.239 4.959 5.313 14.361 19.674

Outros 26.708 191.795 218.503 52.455 229.899 282.354 37.444 251.485 288.929

Exportação 27/2005 RA 11/2005 -- 263 95 358 556 510 1.066 -- 2.049 2.049

Integrar Área Rural 26/2005 RA 11/2005 -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Integrar Área Urbana 25/2005 RA 11/2005 -- 66 246 312 68 319 387 284 334 618

Inclusão Digital 09/2005 RA 11/2005 -- -- -- -- -- -- -- -- 10 10

FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas

08/2006 RA 09/2007 -- 10.909 36.401 47.310 526 48.800 49.326 2.876 43.736 46.612

FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas

09/2006 RA 09/2007 -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

FAT Giro Setorial Veículos MGE 09/2006 RA 02/2009 -- 109 -- 109 100 118 218 1.669 2.192 3.861

FAT Giro Setorial Veículos MPE 08/2006 RA 02/2009 -- 2.450 182 2.632 3.505 3.844 7.349 18.426 29.509 47.935

FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 RA 07/2006 -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas

11/2006 RA 08/2006 -- 1.233 6.807 8.040 1.173 7.958 9.131 1.347 11.284 12.631

FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas

12/2006 RA 07/2006 -- 11.678 46.251 57.929 8.292 57.065 65.357 7.034 82.748 89.782

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 -- -- 101.813 101.813 28.890 77.463 106.353 -- 35.394 35.394

FAT Encargos a capitalizar -- -- -- -- -- -- -- 9.345 33.822 43.167 5.808 44.229 50.037

Total 804.539 6.181.496 6.986.035 1.008.632 6.916.278 7.924.910 465.607 9.062.892 9.528.499

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

(2) RA - Retorno Automático (Mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível.

(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(4) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

64

O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas em torno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro; e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); o programa que destina recursos à aquisição de material de construção – FAT Habitação, além de linhas especiais, como FAT Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital e FAT Taxista).

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco, enquanto disponíveis, são remunerados, pro rata die, pela Taxa Média Selic (TMS). À medida que são aplicados nos financiamentos, passama ser remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos contratos. As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas mensalmente ao FAT, conforme estipulado pelas Resoluções Codefat n.º 439/2005 e n.º 489/2006.

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Funproger é um fundo especial de natureza contábil, criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pelas Leis n.° 10.360/2001 e n.º 11.110/20 05, regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco com a supervisão do Codefat/MTE, cujo saldo é R$ 152.945 mil (R$ 147.175 mil em 31.12.2011 e R$ 123.621 mil em 31.03.2011).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco, gestor do Fundo.

18 – Obrigações por Empréstimos e Repasses

a) Obrigações por Empréstimos

R$ mil

BB-Banco Múltiplo

até90 Dias

de 91 a360 Dias

de 1 a3 Anos

de 3 a5 Anos

de 5 a15 Anos

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

No Exterior

Tomados junto ao Grupo BB no exterior 4.625 476.997 16.199.193 -- -- 16.680.815 13.908.697 7.543.591

Tomados junto a banqueiros no exterior 2.502.964 4.468.444 737.316 59.966 -- 7.768.690 8.399.183 5.147.216

Vinculados a empréstimos do setor público (1)

133.773 109.504 438.016 109.504 -- 790.797 800.453 908.841

Importação 102.787 127.930 94.862 27.231 465 353.275 365.816 279.848

Exportação 1.096 5.963 -- -- -- 7.059 10.996 16.312

Total 2.745.245 5.188.838 17.469.387 196.701 465 25.600.636 23.485.145 13.895.808

Passivo circulante 7.934.083 8.368.049 9.399.458

Passivo não circulante 17.666.553 15.117.096 4.496.350

02/0

5/2

012 1

9:2

8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

65

R$ mil

BB-Consolidado

até90 Dias

de 91 a360 Dias

de 1 a3 Anos

de 3 a5 Anos

de 5 a15 Anos

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

No País 82.720 945 28.182 1.890 -- 113.737 120.994 66.833

Tomados pelas empresas não financeiras 81.496 -- 24.401 -- -- 105.897 113.354 61.685

Demais linhas de crédito 1.224 945 3.781 1.890 -- 7.840 7.640 5.148

No Exterior 3.416.435 5.311.818 2.527.685 185.608 448 11.441.994 12.136.080 8.872.300

Tomados junto a banqueiros no exterior 3.090.514 5.017.261 2.034.178 60.484 -- 10.202.437 10.878.923 7.551.972

Vinculados a empréstimos do setor público (1)

133.773 109.504 438.016 109.504 -- 790.797 800.453 908.841

Importação 64.454 40.612 55.491 15.620 448 176.625 177.380 206.395

Exportação 127.694 144.441 -- -- -- 272.135 279.324 205.092

Total 3.499.155 5.312.763 2.555.867 187.498 448 11.555.731 12.257.074 8.939.133

Passivo circulante 8.811.918 9.505.975 7.012.658

Passivo não circulante 2.743.813 2.751.099 1.926.475

(1) Vencimento em abril de 2012, à taxa de 6,92% a.a.

b) Obrigações por Repasses

Do País – Instituições Oficiais R$ mil

Programas Taxa de AtualizaçãoBB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Tesouro Nacional - Crédito Rural 1.629.295 1.643.963 1.525.003 1.676.599 1.721.507 1.552.097

Pronaf

TMS (se disponível) ou

0,5% a.a. a 4,5% a.a. (se aplicado)

1.460.765 1.424.918 1.295.873 1.460.765 1.424.918 1.295.873

Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a. 85.127 96.511 109.704 85.127 96.511 109.704

Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a. 82.047 103.007 53.677 82.047 103.007 53.677

Custeio agropecuário TR ou TR + 9% a.a. -- 41.394 -- 41.394

Outros -- 1.356 19.527 24.355 48.660 97.071 51.449

BNDES 27.758.019 27.227.981 25.202.172 29.420.097 28.978.454 27.162.631

Banco do Brasil

0,6305% a.a. a 14,1% a.a. ou

TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 5,9% a.a.

27.758.019 27.227.981 25.202.172 27.758.019 27.227.981 25.202.172

Banco Votorantim Pré/ TJLP/ var. camb. + 0,9%

a.a. a 10,5% a.a. -- -- -- 1.662.078 1.750.473 1.960.459

Caixa Econômica Federal -- 411.825 338.253 167.435 411.825 338.253 167.435

Finame 16.497.001 16.168.925 13.341.988 17.798.301 17.506.428 14.896.935

Banco do Brasil

1% a.a. a 11% a.a. ou

TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 5,5% a.a.

16.497.001 16.168.925 13.341.988 16.503.999 16.176.962 13.353.378

Banco Votorantim TJLP/ Pré + 0,3% a.a. a 11,5%

a.a. -- -- -- 1.294.302 1.329.466 1.543.557

Outras Instituições Oficiais -- 2.254.117 2.443.166 7.847.210 2.258.161 2.446.402 7.847.210

Suprimento Especial – Poupança Rural TR 1.991.552 1.991.552 7.417.361 1.991.552 1.991.552 7.417.361

Funcafé TMS (se disponível) ou

6,75% a.a. (se aplicado) 262.425 451.475 429.710 262.425 451.475 429.710

Outros 140 139 139 4.184 3.375 139

Total 48.550.257 47.822.288 48.083.808 51.564.983 50.991.044 51.626.308

Passivo circulante 16.235.809 16.089.557 21.193.807 17.493.973 17.474.727 22.651.192

Passivo não circulante 32.314.448 31.732.731 26.890.001 34.071.010 33.516.317 28.975.116

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

66

Do Exterior

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/2010 244.029 286.931 305.499 86.547 101.876 86.991

Fundo Especial de Apoio às pequenas e médias empresas industriais

477 477 477 477 477 477

Total 244.506 287.408 305.976 87.024 102.353 87.468

Passivo circulante 6.649 13.114 65.220 5.897 13.114 2.803

Passivo não circulante 237.857 274.294 240.756 81.127 89.239 84.665

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Despesas de obrigações por empréstimos (66.601) (30.813) (157.614) (30.423)

Despesas de obrigações por repasses (688.920) (609.226) (733.250) (659.681)

BNDES (460.490) (395.801) (488.671) (427.113)

Finame (188.512) (149.115) (203.715) (167.914)

Tesouro Nacional (25.359) (34.340) (26.305) (34.684)

Caixa Econômica Federal (4.022) (1.730) (4.022) (1.730)

Outras (10.537) (28.240) (10.537) (28.240)

Despesas de obrigações por fundos financeiros e de desenvolvimento (175.910) (125.566) (175.910) (125.566)

Despesas de obrigações com banqueiros no exterior -- -- (21.855) (42)

Total (931.431) (765.605) (1.088.629) (815.712)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

67

02/0

5/2

012 1

9:2

8

19 – Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

R$ mil

Captações Moeda Valor

Emitido Remuneração a.a.Data

Captação Vencimento 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Banco MúltiploPrograma “Global Medium - Term Notes” 5.019.538 5.198.652 4.596.522

R$ 350.000 9,75% 07/2007 07/2017 348.052 352.199 314.978

USD 100.000 Libor 6m+2,55% 07/2009 07/2014 182.224 188.595 158.400

USD 950.000 4,5% 01/2010 01/2015 1.747.222 1.819.507 1.562.807

USD 500.000 6% 01/2010 01/2020 916.606 957.919 822.687

EUR 750.000 4,5% 01/2011 01/2016 1.825.434 1.880.432 1.737.650

“Senior Notes” USD 500.000 3,87% 11/2011 01/2017 916.821 934.260 --

Notas Estruturadas USD 89.500 1,3 a 2,25% 162.891 -- --

Certificados de Depósitos - Longo Prazo 1.622.433 1.795.894 2.855.513USD 4.000 3,80% 11/2009 11/2012

(1)-- -- 6.512

USD 1.000 3,67% 12/2009 12/2012(1)

-- -- 1.628

USD 2.000 3,19% 05/2010 05/2013 3.643 3.750 3.256

USD 200.000 3,34% 08/2010 06/2012(1)

-- -- 324.209

USD 100.000 2,67% 08/2010 07/2012(1)

-- -- 162.727

USD 5.000 2,69% 08/2010 06/2012(1)

-- -- 6.719

USD 100.000 2,50% 08/2010 08/2012(1)

-- -- 162.691

USD 100.000 2,34% 09/2010 08/2012(1)

-- -- 162.741

USD 4.806 2,02% 09/2010 09/2012(1)

-- -- 7.823

USD 30.000 2,48% 09/2010 09/2013(1)

-- -- 48.837

USD 150.000 2,07% 10/2010 10/2012(1)

-- -- 241.148

USD 100.000 2,92% 11/2010 10/2012(1)

-- -- 161.097

USD 25.000 2,20% 11/2010 11/2012(1)

-- -- 40.698

USD 150.000 2,63% 12/2010 12/2013(1)

-- -- 244.185

USD 100.000 2,78% 01/2011 01/2013(1)

-- 187.510 162.790

USD 99.000 2,87% 02/2011 01/2013(1)

-- 185.635 161.162

USD 100.000 2,72% 03/2011 03/2013(1)

-- 187.441 161.845

USD 200.000 2,02% 03/2011 03/2013(1)

-- 371.867 323.354

USD 30.000 1,96% 02/2011 02/2013(1)

-- -- 48.837

USD 250.000 2,26% 02/2011 02/2014(1)

-- -- 406.975

USD 10.000 3,01% 02/2011 08/2016(1)

-- -- 16.279

USD 10.000 3,00% 08/2011 08/2016(1)

-- 18.652 --

USD 30.000 2,55% 09/2011 09/2013 54.645 56.253 --

USD 233.900 2,25% 10/2011 02/2014(1)

-- 438.586 --

USD 25.630 1,95% 11/2011 02/2013(1)

-- 48.059 --

USD 2.000 2,48% 12/2011 06/2013 3.643 3.750 --

USD 150.000 2,93% 11/2011 12/2013 273.225 281.265 --

USD 2.000 1,79% 12/2011 04/2014(1)

-- 3.750 --

USD 5.000 1,74% 12/2011 04/2013(1)

-- 9.376 --

USD 10.000 3,31% 02/2012 08/2016 18.124 -- --

USD 233.900 2,56% 02/2012 02/2014 426.049 -- --

USD 2.000 1,72% 03/2012 04/2014 3.643 -- --

USD 5.000 1,65% 03/2012 04/2013 9.108 -- --

USD 100.000 2,65% 03/2012 06/2013 182.150 -- --

USD 355.862 2,20% 03/2012 03/2013 648.203 -- --

Certificados de Depósitos - Curto Prazo(2) 5.837.153 4.128.590 2.066.455

Certificado de Empréstimos EUR 3.500 3 a 3,31% -- -- 8.180

Letras de Crédito do Agronegócio 8.321.464 6.595.550 1.490.684Curto Prazo R$ 7.688.146 1.095.276 1.490.684

Longo Prazo(3)

R$ 633.434 5.500.667 --

Custo de emissões sobre captações R$ (116) (393) --

Letras Financeiras 3.577.911 3.486.743 803.417Curto Prazo R$ 900.063 -- --

Longo Prazo(4)

R$ 2.677.848 3.486.743 --

Total BB-Banco Múltiplo 25.458.211 22.139.689 11.820.771

Banco PatagoniaBonds G PAT Série I ARS 50.000 14,3% 03/2011 03/2012 -- 19.648 --

Bonds G PAT Série II ARS 94.310 14,12% 05/2011 05/2012 26.795 28.287 --

Bonds G PAT Série III ARS 71.000 15,27% 08/2011 08/2012 30.140 31.886 --

Bonds G PAT Série IV ARS 50.200 23,87% 11/2011 11/2012 18.595 19.660 --

Bonds G PAT Série V ARS 100.000 19,33% a.a. 01/2012 01/2013 42.983 -- --

Bonds G PAT Série VI ARS 150.000 15,64% a.a. 03/2012 03/2013 63.000 -- --

Total Banco Patagonia 181.513 99.481 --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

68

R$ mil

Captações Moeda Valor

Emitido Remuneração a.aData

Captação Vencimento 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (5)

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior

USD 250.000 6,55% 12/2003 12/2013 134.319 156.772 182.753

USD 250.000 Libor 3m+0,55% 03/2008 03/2014 364.476 422.116 407.141

USD 200.000 Libor 3m+1,2% 09/2008 09/2015 254.137 280.310 291.983

USD 150.000 5,25% 04/2008 06/2018 273.902 281.962 244.790

Total Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior 1.026.834 1.141.160 1.126.667

Banco VotorantimDebêntures 1.424.044 1.565.574 1.535.309Com variação Cambial R$ 12,04% PTAX 12/2006 12/2011 -- -- 792.349

Pós-fixado R$ 0,35% DI 06/2006 07/2012 830.546 809.898 742.960

Pós-fixado R$ DI 04/2006 07/2027 593.498 755.676 --

Letras de Crédito Imobiliário R$ 87 a 96% DI 02/2009 01/2012 15.156 3.490 1.693

Letras de Crédito do Agronegócio 956.035 825.979 838.970Pós-fixado R$ 40 a 96,5% DI 07/2007 03/2020 949.002 817.712 838.970

Pré-fixado R$ 8,48 a 12,35% 05/2008 04/2013 7.033 8.267 --

Letras Financeiras 4.224.934 3.572.168 2.039.016Pré-fixado R$ 10,9 a 14% 07/2010 02/2015 30.364 28.443 18.943

Pós-fixado R$ 100 a 112% DI 07/2010 07/2017 4.026.390 3.446.800 2.020.073

Pós-fixado R$ 108 a 109% Selic 02/2011 02/2013 51.984 25.625 --

Pós-fixado R$ 4,5 a 7,81% + IPCA 01/2011 09/2014 114.854 69.980 --

Pós-fixado R$ 4,95 a 5,99% + IGPM 08/2011 09/2013 1.342 1.320 --

Programa “Global Medium - Term Notes” 2.949.952 2.966.110 2.096.017Curto Prazo

(6)660.307 73.118 486.090

Longo Prazo 2.289.645 2.892.992 1.609.927

USD 625.000 5,25% 02/2011 02/2016 1.110.282 1.189.180 598.613

USD 250.000 4,25% 02/2010 02/2013 -- 471.976 404.459

CHF 125.000 2,75% 12/2010 12/2013 303.463 255.268 215.803

R$ 100.000 10,63% 04/2007 04/2014 106.650 104.721 106.087

R$ 100.000 9,25% 12/2005 12/2012 -- 44.476 85.022

USD 100.000 3,91% 09/2006 09/2016 86.782 89.691 77.416

USD 37.500 4,25% 04/2010 02/2013 -- 71.329 61.451

USD 37.500 3% 03/2011 03/2014 66.497 68.159 61.076

R$ 309.253 6,25% 05/2011 05/2016 537.346 518.959 --

USD 29.800 3,5% 07/2011 07/2013 55.708 56.855 --

R$ 10.000 14,19% 05/2011 01/2015 17.930 17.368 --

USD 2.278 3,36% 02/2011 02/2016 2.211 2.236 --

USD 1.823 4,27% 04/2011 03/2014 1.881 1.884 --

USD 911 3,37% 05/2011 05/2016 895 890 --

Total Banco Votorantim 9.570.121 8.933.321 6.511.005

Empresas não FinanceirasCibrasec

Certificados de Recebíveis Imobiliários(7)

R$ 4.765 5.577 8.262

Kepler Weber S.A.

Debêntures R$ TJLP+3,8% 09/2007 09/2020 14.743 15.195 16.738

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros

Debêntures R$ DI + 1,5% 03/2010 03/2014 60.493 68.053 90.734

Total Empresas não Financeiras 80.001 88.825 115.734

Valor Eliminado no Consolidado (8) (82.986) (79.185) (24.335)

Total BB - Consolidado 36.233.694 32.323.290 19.549.842

Passivo circulante 16.980.611 15.246.923 5.898.519

Passivo não circulante 19.253.083 17.076.367 13.651.323

(1) Operações liquidadas antecipadamente no decorrer do exercício de 2011 e no 1º trimestre/2012.

(2) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em dólar entre 0,48% e 9,40% a.a.

(3) Operações com prazo compreendido entre 361 e 719 dias.

(4) Operações com prazo superior a 360 dias e taxas compreendidas entre 104 a 107% CDI.

(5) A Entidade de Propósito Específico (EPE) “Dollar Diversified Payment Rights Finance Company” foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país (“direitos sobre Remessa”) e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

(6) Títulos com prazo até 360 dias sendo as taxas de juros, em moeda estrangeira e nacional, compreendidas entre 3,98% e 15%.

(7) Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e IPCA e prazo médio de vencimento de 134 meses.

(8) Refere-se aos títulos emitidos pelo Conglomerado BB, em poder de controladas no exterior.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

69

02/0

5/2

012 1

9:2

8

20 – Outras Obrigações

a) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Pasep(1)

2.014.982 1.983.929 2.041.385 2.014.982 1.983.929 2.041.385

Marinha Mercante 1.462.642 1.352.310 835.713 1.462.642 1.352.310 835.713

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 540.242 563.911 531.478 540.242 563.911 531.478

Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária – Procera 27.585 27.705 30.515 27.585 27.705 30.515

Consolidação da Agricultura Familiar – CAF 12.842 26.424 16.225 12.842 26.424 16.225

Combate à Pobreza Rural – Nossa Primeira Terra – CPR/NPT 4.161 6.405 3.580 4.161 6.405 3.580

Terras e Reforma Agrária – BB Banco da Terra 1.537 1.812 1.361 1.537 1.812 1.361

Outros 39.951 39.759 39.052 39.951 39.759 39.052

Total 4.103.942 4.002.255 3.499.309 4.103.942 4.002.255 3.499.309

Passivo circulante 2.059.947 2.002.989 1.415.456 2.059.947 2.002.989 1.415.456

Passivo não circulante 2.043.995 1.999.266 2.083.853 2.043.995 1.999.266 2.083.853

(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP.

b) Fiscais e Previdenciárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Obrigações legais (Nota 28.e) 12.851.459 12.754.899 12.355.271 13.626.863 13.516.326 13.073.140

Passivo fiscal diferido (Nota 25.d) 6.295.704 6.090.342 5.142.176 7.326.830 7.095.787 6.281.431

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 16.547 2.705.225 19.355 391.158 3.476.176 183.456

Provisão para demandas fiscais (Nota 28.b) 172.768 164.943 198.791 1.475.611 1.400.444 1.319.705

Impostos e contribuições a recolher 755.398 796.747 705.450 1.065.461 1.290.897 204.035

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 1.192.661 93.045 1.211.930 2.013.972 961.808 1.859.901

Outras 316.399 316.399 316.399 315.076 315.254 1.030.111

Total 21.600.936 22.921.600 19.949.372 26.214.971 28.056.692 23.951.779

Passivo circulante 15.936.970 17.444.318 15.612.765 18.769.674 20.689.746 17.003.230

Passivo não circulante 5.663.966 5.477.282 4.336.607 7.445.297 7.366.946 6.948.549

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

70

c) Dívidas Subordinadas

R$ mil

Captações Valor

emitidoRemuneração a.a.

Data captação

Vencimento 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

BB-Banco MúltiploRecursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste 15.251.502 14.771.005 13.399.298

Recursos aplicados (1)

14.842.764 13.811.498 12.177.699Recursos disponíveis

(2)377.441 924.167 1.137.332

Encargos a capitalizar 31.297 35.340 84.267CDBs Subordinados Emitidos no País 4.423.496 4.305.067 3.920.408

900.000 113,8% do CDI 03/2009 09/2014 1.261.394 1.227.011 1.115.4481.335.000 115% do CDI 03/2009 03/2015 1.875.215 1.823.569 1.656.1001.000.000 105% do CDI 11/2009 11/2015 1.286.887 1.254.487 1.148.860

Dívidas Subordinadas no Exterior 4.480.558 4.683.538 1.564.864USD mil 300.000 8,5% 09/2004 09/2014 539.810 576.210 478.740USD mil 660.000 5,375% 10/2010 01/2021 1.215.652 1.260.310 1.086.124USD mil 1.500.000 5,875% 05/2011 01/2022 2.725.096 2.847.018 --

Letras Financeiras Subordinadas 3.522.385 3.429.443 2.122.7721.000.000 108,5% do CDI 03/2010 03/2016 1.252.369 1.219.800 1.113.8251.006.500 111% do CDI 03/2011 03/2017 1.137.511 1.107.259 1.008.947

335.100 111% do CDI 04/2011 04/2017 376.888 366.864 --13.500 111% do CDI 05/2011 05/2017 15.027 14.627 --

700.000 111% do CDI 09/2011 10/2017 740.590 720.893 --Total das Dívidas Subordinadas do BB-Banco Múltiplo 27.677.941 27.189.053 21.007.342

EuroBankDívidas Subordinadas no Exterior USD mil 3.000 Libor 3m+1,85% 05/2007 05/2037 5.465 -- --

Banco VotorantimCDBs Subordinados Emitidos no País 1.587.570 1.544.061 1.681.231

312.500 CDI+0,491417% 11/2007 11/2012 499.587 486.988 446.2438.500 CDI+0,491417% 12/2007 12/2012 13.565 13.223 12.116

200.000 (3)

CDI+0,540556% 12/2007 12/2012 12.681 12.359 285.56132.500 IGPM+7,219701% 12/2007 12/2012 57.029 55.718 51.45157.500 IPCA+7,934241% 03/2008 03/2013 98.075 94.825 85.849

7.500 IPCA+7,855736% 08/2009 08/2014 10.618 10.269 9.3035.250 IPCA+7,924428% 08/2009 08/2014 7.446 7.199 6.519

19.500 IPCA+8,002932% 08/2009 08/2014 27.708 26.787 24.2412.500 IPCA+7,953867% 08/2009 08/2014 3.547 3.429 3.104

260.000 CDI+1,670229% 08/2009 08/2014 352.600 342.697 311.238250.000 CDI+1,635268% 12/2009 12/2014 327.694 318.518 289.355135.000 CDI+1,674668% 12/2009 12/2014 177.023 172.049 156.251

Nota Subordinada USD mil 575.000 7,375% 01/2010 01/2020 1.087.180 1.099.873 874.217Letras Financeiras Subordinadas 1.083.255 1.054.722 157.319

1.000 IPCA+6,88494% 11/2010 11/2016 -- -- 1.0615.000 IPCA+7,25% 11/2010 11/2020 -- 5.422 5.2925.000 IPCA+7,2% 11/2010 11/2016 -- -- 5.281

15.000 IPCA+7,1% 11/2010 11/2016 -- -- 15.91594.950 CDI+1,3% 11/2010 11/2016 98.643 95.964 30.93930.000 CDI+1,6% 12/2010 12/2016 30.904 30.042 98.831

324.900 CDI+1,94% 05/2011 05/2017 339.630 329.887 --35.550 IGPM+7,55% 05/2011 05/2017 38.870 38.042 --

1.400 IPCA+7,76% 05/2011 05/2017 1.561 1.510 --4.650 IPCA+7,85% 05/2011 05/2017 5.189 5.020 --7.500 IPCA+7,95% 05/2011 05/2017 8.357 8.079 --

45.000 IPCA+7,95% 07/2011 07/2016 49.273 47.648 --15.000 IGPM+7,7% 07/2011 07/2017 16.151 15.813 --

6.922 IPCA+8,02% 07/2011 07/2019 7.554 7.300 --25.000 IPCA+7,9% 08/2011 08/2016 27.294 26.420 --25.000 IPCA+7,93% 08/2011 08/2017 27.235 26.352 --20.000 IPCA+7,76% 08/2011 08/2017 21.706 21.002 --11.000 IPCA+7,85% 08/2011 08/2017 11.968 11.581 --10.050 IGPM+7,7% 08/2011 08/2017 10.832 10.571 --

1.250 115% do CDI 08/2011 08/2017 1.355 1.317 --33.000 117% do CDI 09/2011 09/2017 33.000 34.034 --15.000 IGPM+6,74% 09/2011 09/2017 15.822 15.525 --

250.000 119% do CDI 10/2011 10/2017 263.992 256.467 --215 IPCA+5,45% 10/2011 10/2014 -- 220 --

18.000 IGPM+6,71% 10/2011 10/2017 18.862 18.454 --17.116 IPCA+7% 11/2011 11/2016 17.948 17.392 --25.000 109% do CDI 11/2011 12/2013 25.924 25.247 --

5.349 IPCA+7,2% 11/2011 11/2016 5.590 5.413 --5.349 IPCA+7,25% 11/2011 11/2020 5.599 -- --

Debêntures 693.575 CDI+0,5% 04/2006 04/2016 -- -- 745.614Total das Dívidas Subordinadas do Banco Votorantim 3.758.004 3.698.656 3.458.381

Dívidas subordinadas emitidas pelo BB-Banco Múltiplo, em poder de controlada no exterior, eliminadas no BB-Consolidado

(1.133) (3.026) (1.860)

Total das Dívidas Subordinadas do BB-Consolidado (4) 31.440.277 30.884.683 24.463.863

(1) São remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(2) São remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(3) O montante de R$ 192.071 mil do valor emitido foi liquidado durante o período de 01.01 a 31.12.2011.

(4) O montante de R$ 24.179.712 mil (R$ 24.522.493 mil em 31.12.2011 e R$ 19.443.056 mil em 31.03.2011) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007. Conforme determinação do Bacen, as dívidas subordinadas emitidas pelo Banco Votorantim não compõem o PR do Banco (Nota 29.f).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

71

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

R$ mil

Captações

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Valor emitido (USD mil)

Remuneração a.a.

Data captação 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Bônus Perpétuos

1.500.000 8,5% 10/2009 2.825.657 2.848.001 2.521.334

1.000.000 9,25% 01/2012 1.874.899 -- --

750.000 9,25% 03/2012 1.464.982 -- --

Total BB-Banco Múltiplo 3.250.000 6.165.538 2.848.001 2.521.334

Valores eliminados no BB-Consolidado (5.732) (2.209) --

Total BB-Consolidado 6.159.806 2.845.792 2.521.334

Passivo circulante 278.838 48.479 93.977

Passivo não circulante 5.880.968 2.797.313 2.427.357

O montante de R$ 5.692.188 mil dos Bônus Perpétuos compõe o nível I do Patrimônio de Referência - PR (R$ 2.718.895 mil em 31.12.2011 e R$ 2.360.455 mil em 31.03.2011), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007 (Nota 29.f).

O bônus emitido em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil, tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizado previamente pelo Bacen. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. A partir dessa data, a cada 10 anos, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. Os termos desses Bônus Perpétuos determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;

(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos

portadores de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

72

e) Diversas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Operações com cartão de crédito/débito 10.592.398 11.641.835 9.086.951 10.592.398 11.641.835 9.086.951

Passivos atuariais (Nota 27.d) 7.200.669 7.141.907 6.920.785 7.200.669 7.141.907 6.920.785

Provisões para pagamentos a efetuar 3.398.605 3.349.150 3.122.165 4.912.999 4.657.605 3.751.315

Credores diversos no país 1.266.925 1.562.062 1.191.169 3.373.019 3.838.316 3.374.454

Provisões para demandas cíveis (Nota 28.b) 3.611.127 3.244.433 3.504.392 3.858.224 3.473.970 3.640.487

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 28.b) 2.405.129 2.340.058 2.415.150 2.612.997 2.514.536 2.499.608

Recursos vinculados a operações de crédito 591.122 628.848 726.395 1.026.454 1.093.251 1.148.717

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 1.057.305 1.240.521 1.003.481 1.057.305 1.240.521 1.003.481

Obrigações por aquisição de bens e direitos 259.740 995.920 353.032 268.276 1.004.336 360.432

Obrigações por convênios oficiais 775.214 727.697 797.276 775.214 727.697 797.276

Obrigações por prestação de serviços de pagamento 977.794 688.304 793.474 977.794 688.304 793.474

Credores diversos no exterior 41.826 31.485 33.169 273.620 350.447 38.980

Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS

207.481 204.118 294.270 207.481 204.118 294.270

Provisões para garantias prestadas 109.742 111.760 97.612 113.569 115.624 104.303

Contratos de assunção de obrigações - securitização (Nota 20.f) -- -- 17.665 -- -- 17.665

Outras 436.002 503.873 274.035 506.126 528.740 338.309

Total 32.931.079 34.411.971 30.631.021 37.756.145 39.221.207 34.170.507

Passivo circulante 24.335.930 26.207.258 22.371.183 26.815.792 29.024.394 22.916.085

Passivo não circulante 8.595.149 8.204.713 8.259.838 10.940.353 10.196.813 11.254.422

f) Securitização

R$ mil

Captações

BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado

Valor emitido (USD mil)

Remuneraçãoa.a.

Data captação

Vencimento 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito/débito

178.474 5,911% 07/2003 06/2011 -- -- 14.200

44.618 4,777% 07/2003 06/2011 -- -- 3.465

Total 223.092 -- -- 17.665

A Entidade de Propósito Específico (EPE) “Brazilian Merchant Voucher Receivables” foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos:

(a) emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos

direitos atuais e futuros da Cielo S.A. contra a Visa International Service Association sobre os “recebíveis” oriundos de: (i) compras a crédito ou a débito realizadas no território brasileiro, em qualquer moeda processada pela Cielo, com cartões da bandeira Visa, emitidos por instituições financeiras localizadas fora do Brasil; ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Cielo em moeda estrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil; e

(c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão destes títulos.

O Banco é beneficiário de 44,618488% dos recursos, calculados com base na participação acionária na Cielo, à época da emissão, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Cielo. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

73

02/0

5/2

012 1

9:2

8

21 – Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

a) Créditos das Operações

R$ mil

BB–Consolidado 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Prêmios diretos de seguros a receber 1.339.021 1.244.809 897.307

Crédito de operações de seguros com seguradoras 48.736 58.944 11.402

Crédito de operações de seguros com resseguradoras 594.810 435.023 158.900

Crédito de resseguros de previdência complementar 1.803 2.732 1.893

Total 1.984.370 1.741.508 1.069.502

Ativo circulante 1.982.789 1.738.997 1.044.416

Ativo não circulante 1.581 2.511 25.086

b) Provisões Técnicas

R$ mil

BB–Consolidado 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Seguros 4.418.241 4.121.294 2.846.601

Provisão de prêmios não ganhos 2.291.459 2.227.821 1.439.450

Provisão de sinistros a liquidar 1.460.522 1.310.803 1.010.051

Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados 415.575 337.402 207.066

Provisão de insuficiência de prêmios 157.600 147.830 154.967

Provisão matemática de benefícios a conceder 5.788 6.273 3.885

Outras provisões 87.297 91.165 31.182

Previdência 41.227.690 37.576.720 30.019.316

Provisão matemática de benefícios a conceder 39.182.242 35.590.671 28.246.034

Provisão matemática de benefícios concedidos 793.043 774.039 667.359

Provisão de excedente financeiro 423.822 418.493 404.591

Provisão de insuficiência de contribuição 368.952 359.213 314.985

Provisão de oscilação financeira 262.188 260.514 260.911

Provisão matemática para resgates 74.996 63.852 47.100

Provisão de insuficiência de prêmios 36.687 34.123 34.066

Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados 7.334 7.464 5.972

Outras provisões 78.426 68.351 38.298

Capitalização 3.444.828 3.324.923 2.133.132

Provisão matemática para resgates 3.265.733 3.160.764 2.047.432

Provisão para sorteios e resgates 117.938 113.227 57.903

Outras provisões 61.157 50.932 27.797

Total 49.090.759 45.022.937 34.999.049

Passivo circulante 13.258.861 12.384.381 5.289.286

Passivo não circulante 35.831.898 32.638.556 29.709.763

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

74

c) Provisões Técnicas por Produto

R$ mil

BB–Consolidado 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Seguros 4.418.241 4.121.294 2.846.601

Auto 1.026.252 1.053.107 1.090.078

Vida 1.784.813 1.614.310 953.114

Ramos elementares 1.375.840 1.261.397 677.952

Dpvat 231.336 192.480 125.457

Previdência 41.227.690 37.576.720 30.019.316

Plano gerador de benefícios livres - PGBL 13.153.150 12.519.440 10.275.541

Vida gerador de benefícios livres - VGBL 22.830.403 19.902.250 14.980.068

Planos tradicionais 5.244.137 5.155.030 4.763.707

Capitalização 3.444.828 3.324.923 2.133.132

Total 49.090.759 45.022.937 34.999.049

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

75

d) Garantia das Provisões Técnicas

R$ mil

BB–Consolidado 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL)

-- 35.652.734 -- 35.652.734 -- 32.110.668 -- 32.110.668 -- 24.985.028 -- 24.985.028

Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL)

2.367.724 4.059.981 2.148.735 8.576.440 2.062.447 3.888.047 2.055.333 8.005.827 1.759.002 3.555.446 -- 5.314.448

Títulos públicos 1.042.688 1.896.913 398.338 3.337.939 1.305.715 1.891.871 433.098 3.630.684 689.678 1.820.950 1.652.231 4.162.859

Títulos privados 498.912 26.671 936.042 1.461.625 431.318 25.218 944.228 1.400.764 328.546 28.607 566.089 923.242

Direitos creditórios 545.724 -- 88.432 634.156 637.575 -- 88.693 726.268 552.327 -- -- 552.327

Imóveis 17.065 -- -- 17.065 12.330 -- -- 12.330 1.657 -- -- 1.657

Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais

6.081 -- -- 6.081 4.234 -- -- 4.234 121 -- -- 121

Total 4.478.194 41.636.299 3.571.547 49.686.040 4.453.619 37.915.804 3.521.352 45.890.775 3.331.331 30.390.031 2.218.320 35.939.682

e) Resultado Financeiro e Operacional por Segmento

R$ mil

BB–Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011

Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total

Resultado financeiro 152.702 542.372 106.817 801.891 81.608 392.605 63.515 537.728

Receitas financeiras 174.258 1.173.334 107.039 1.454.631 95.846 648.091 63.576 807.513

Despesas financeiras (21.556) (630.962) (222) (652.740) (14.238) (255.486) (61) (269.785)

Atualização e Juros de Provisões Técnicas (38.373) (474.279) (75.582) (588.234) (6.948) (317.760) (35.354) (360.062)

Resultado operacional 431.054 35.455 49.979 516.488 487.774 (9.532) 34.211 512.453

Prêmios retidos e contribuições (Nota 21.f) 1.387.654 3.306.974 567.826 5.262.454 1.041.252 2.443.743 349.953 3.834.948

Variação das provisões técnicas (108.708) (3.243.908) (454.797) (3.807.413) (33.977) (2.425.780) (290.411) (2.750.168)

Sinistros retidos (652.012) -- -- (652.012) (483.672) -- -- (483.672)

Despesas de comercialização (195.880) (17.423) (46.445) (259.748) (35.829) (23.430) (14.004) (73.263)

Despesas com sorteios e resgates de títulos de capitalização -- -- (16.605) (16.605) -- -- (11.327) (11.327)

Despesas com benefícios e resgates de planos de previdência -- (10.188) -- (10.188) -- (4.065) -- (4.065)

Total 545.383 103.548 81.214 730.145 562.434 65.313 62.372 690.119

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

76

f) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Planos de Previdência e Títulos de Capitalização

R$ mil

BB–Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011

Seguros 1.387.654 1.041.252

Prêmios emitidos 1.512.776 1.063.885

Prêmios de cosseguros cedidos (6.159) --

Prêmios restituídos (4.135) (3.831)

Prêmios de resseguros cedidos, consórcios e fundos (114.828) (18.802)

Previdência 3.306.974 2.443.743

Prêmios emitidos 2.885.616 2.061.790

Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL) 432.983 389.712

Prêmios restituídos (11.625) (7.759)

Capitalização 567.826 349.953

Receitas com títulos de capitalização 567.826 349.953

Total 5.262.454 3.834.948

22 – Outras Receitas/Despesas Operacionais

a) Receitas de Prestação de Serviços

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Cartão de crédito/débito 498.930 355.253 965.123 721.485

Administração de fundos 441.989 377.000 788.209 730.351

Cobrança 317.222 290.321 323.639 291.641

Arrecadações 203.941 172.966 203.941 172.966

Interbancária 169.295 143.839 169.295 143.839

Seguros, previdência e capitalização 149.539 130.315 149.539 130.315

De coligadas/controladas não financeiras -- -- 149.419 154.519

Operações de crédito e garantias prestadas 117.919 66.795 138.017 83.730

Rendas do mercado de capitais 5.385 6.081 107.016 94.796

Conta corrente 87.003 87.569 87.626 88.168

Taxas de administração de consórcios -- -- 62.144 42.082

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 57.326 54.460 57.326 54.460

Prestados a ligadas 77.186 100.974 17.470 37.096

Outros serviços 142.847 76.209 247.113 89.683

Total 2.268.582 1.861.782 3.465.877 2.835.131

b) Rendas de Tarifas Bancárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Pacote de serviços 899.624 669.661 899.925 669.996

Operações de crédito e cadastro 288.027 217.785 340.814 303.790

Rendas de cartões 105.702 183.148 109.909 185.755

Administração de Fundos de Investimento -- -- 94.970 51

Contas de depósito 69.243 73.270 69.397 73.333

Transferência de recursos 43.626 37.302 43.779 38.404

Outras 15.824 -- 26.651 1.060

Total 1.422.046 1.181.166 1.585.445 1.272.389

02

/05

/201

2 1

9:2

8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

77

c) Despesas de Pessoal

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Proventos (1.512.106) (1.330.166) (1.754.512) (1.469.477)

Provisões administrativas de pessoal (679.312) (602.379) (679.312) (602.379)

Encargos sociais (563.988) (483.984) (647.202) (536.237)

Benefícios (464.679) (410.183) (519.740) (444.726)

Provisões para demandas trabalhistas (237.456) (126.769) (238.172) (126.769)

Previdência complementar (69.673) (65.645) (71.708) (67.751)

Honorários de diretores e conselheiros (5.824) (5.135) (14.442) (13.602)

Treinamento (4.742) (9.507) (7.306) (10.889)

Total (3.537.780) (3.033.768) (3.932.394) (3.271.830)

d) Outras Despesas Administrativas

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Amortização (652.396) (574.866) (661.095) (586.651)

Demandas judiciais (523.702) (80.858) (527.427) (80.858)

Serviços de terceiros (413.371) (279.791) (407.748) (302.914)

Comunicações (330.468) (289.248) (355.379) (310.259)

Transporte (276.757) (185.333) (287.131) (194.872)

Depreciação (252.712) (227.517) (266.811) (235.475)

Processamento de dados (272.849) (207.678) (208.397) (227.520)

Aluguéis (167.595) (133.144) (204.331) (166.846)

Serviços de vigilância e segurança (194.576) (176.702) (199.720) (178.105)

Serviços técnicos especializados (46.439) (38.869) (171.620) (140.284)

Serviços do sistema financeiro (124.708) (117.494) (162.349) (149.654)

Manutenção e conservação de bens (121.105) (97.248) (136.128) (103.929)

Água, energia e gás (93.794) (88.036) (98.212) (90.429)

Propaganda e publicidade (55.729) (66.802) (72.959) (86.965)

Promoções e relações públicas (40.524) (36.361) (50.310) (40.194)

Material (29.308) (28.717) (32.912) (30.563)

Viagem no país (26.779) (29.328) (31.958) (36.031)

Outras (91.105) (118.343) (170.168) (171.875)

Total (3.713.917) (2.776.335) (4.044.655) (3.133.424)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

78

e) Outras Receitas Operacionais

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Equalização de taxas - Safra agrícola 775.791 578.679 775.791 578.679

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos 363.201 136.305 756.227 204.834

Previ - Atualização de ativo atuarial (Nota 27.c) 390.329 624.195 390.329 624.195

Atualização de depósitos em garantia 283.357 342.860 283.357 342.860

Atualização das destinações do superávit - Plano 1 (Nota 27.e)

223.021 309.368 223.021 309.368

Recuperação de encargos e despesas 213.306 211.424 147.865 271.255

Rendas de títulos e créditos a receber 96.544 56.771 96.544 56.771

Operações com cartões 63.399 39.222 63.548 39.268

Reversão de provisões - despesas administrativas 50.036 35.140 50.036 35.140

Dividendos recebidos 18.904 11.897 18.904 11.897

Reversão de provisões - demandas trabalhistas, cíveis e fiscais

5.159 47.624 5.159 47.624

Reversão de provisões - despesas de pessoal 4.719 3.758 4.719 3.758

Outras 403.696 370.449 627.846 558.872

Total 2.891.462 2.767.692 3.443.346 3.084.521

f) Outras Despesas Operacionais

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos (446.120) (132.052) (541.729) (172.628)

Despesas das empresas coligadas/controladas não financeiras -- -- (405.443) (362.389)

Operações com cartões crédito/débito (378.962) (258.093) (378.962) (258.093)

Atualização das obrigações atuariais (226.380) (219.959) (226.380) (219.959)

Amortização de ágios em investimentos (144.658) (69.592) (218.846) (147.673)

Atualização de instrumentos híbridos de capital e dívida (108.993) (56.172) (108.993) (56.172)

Parceiros comerciais (1)

(2.528) (3.441) (89.727) (189.520)

Atualização de depósitos em garantia (2)

(83.421) (99.944) (83.421) (99.944)

Descontos concedidos em renegociação (45.723) (49.773) (59.982) (61.652)

Falhas/fraudes e outras perdas (54.543) (81.888) (54.543) (81.888)

Premiações a clientes (54.279) (40.569) (54.279) (40.569)

Autoatendimento (53.522) (33.842) (53.522) (33.842)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (44.299) (46.123) (44.299) (46.123)

Atualização de JCP/Dividendos (15.966) (15.702) (15.966) (15.702)

Convênio INSS (13.369) (8.726) (13.369) (8.726)

Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional - Lei n.º 9.138/1995

(11.502) (14.439) (11.502) (14.439)

Despesas com Proagro (3.851) (3.114) (3.851) (3.114)

Credenciamento do uso do Sisbacen (3.562) (3.790) (3.562) (3.790)

Previ - Ajuste atuarial (2.411) (3.544) (2.411) (3.544)

Outras (237.442) (140.322) (348.777) (224.379)

Total (1.931.531) (1.281.085) (2.719.564) (2.044.146)

(1) Refere-se principalmente a comissões por financiamentos originados pelos parceiros e acordos comerciais com lojistas.

(2) Refere-se a atualização da provisão para depósito judicial referente a ação judicial (IR e CSLL), conforme nota 28.e.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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23 – Resultado não Operacional

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1° Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Receitas não Operacionais 49.848 36.896 67.805 59.177

Lucro na alienação de valores e bens 6.549 5.006 12.712 6.726

Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens

10.223 8.429 10.355 8.437

Ganhos de capital 1.599 1.485 6.251 10.319

Rendas de aluguéis 4.433 3.558 4.662 3.792

Alienação de bens imóveis 2.761 5.772 2.761 5.772

Lucro na alienação de investimentos 47 -- 1.600 19

Outras rendas não operacionais 24.236 12.646 29.464 24.112

Despesas não Operacionais (24.786) (25.056) (47.095) (40.320)

Prejuízos na alienação de valores e bens (703) (3.392) (21.036) (13.391)

Desvalorização de outros valores e bens (11.597) (10.223) (12.286) (14.176)

Perdas de capital (11.867) (11.279) (11.995) (11.414)

Outras despesas não operacionais (619) (162) (1.778) (1.339)

Total 25.062 11.840 20.710 18.857

24 – Patrimônio Líquido

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Patrimônio Líquido BB-Banco Múltiplo (R$ mil) 59.817.963 58.148.690 52.172.709

Valor patrimonial por ação (R$) 20,88 20,29 18,24

Valor de mercado por ação ordinária (R$) 25,95 23,70 29,55

Patrimônio Líquido BB-Consolidado (1)

(R$ mil) 60.050.684 58.416.370 52.119.536

(1) Reconciliado com o BB-Banco Múltiplo (Nota 24.g)

O valor patrimonial por ação é calculado com base no Patrimônio Líquido do BB-Banco Múltiplo.

b) Capital Social

O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 33.122.569 mil (R$ 33.122.569 mil em 31.12.2011 e R$ 33.078.042 em 31.03.2011) do BB-Banco Múltiplo está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O aumento do Capital Social no período de 31.03.2011 à 31.03.2012, no valor de R$ 44.527 mil, decorreu do exercício do direito de subscrição de 1.495.303 bônus C (Nota 24.k).

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela Assembléia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 50.000.000 mil, mediante a emissão de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do número de ações que possuírem.

c) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 4.709 mil (R$ 4.730 mil em 31.12.2011 e R$ 5.982 mil em 31.03.2011), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas ligadas/controladas.

No primeiro trimestre de 2012, foram realizadas reservas no montante de R$ 21 mil (R$ 259 mil no primeiro trimestre de 2011) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

80

Prejuízos Acumulados. Conforme Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.

d) Reservas de Capital e de Lucros

R$ mil

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Reservas de capital 1 -- --

Reservas de lucros (1)

24.116.142 24.297.550 16.495.046

Reserva legal 3.496.562 3.496.562 2.884.196

Reservas estatutárias (1)

20.619.580 20.800.988 13.610.850

Margem operacional 16.765.834 16.765.834 10.725.152

Equalização de dividendos 3.853.746 4.035.154 2.885.698

(1) No BB-Consolidado, os valores da Reserva de lucros e das Reservas estatutárias são de R$ 23.887.696 mil e R$ 20.391.134 mil, respectivamente, devido à eliminação do resultado não realizado de empresa controlada, no valor de R$ 228.446 mil.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20% do Capital Social.

e) Lucro por Ação

1 º Trim/2012 1 º Trim/2011

Lucro líquido atribuível aos acionistas (R$ mil) 2.554.434 2.932.363

Número médio ponderado de ações

Básico 2.865.416.984 2.860.722.734

Diluído 2.865.416.984 2.874.279.365

Lucro por ação

Lucro básico por ação (R$) 0,89 1,03

Lucro diluído por ação (R$) 0,89 1,02

f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos

Valor (R$ mil) Valor por ação (R$)Data base da

posição acionáriaData de

pagamento

1º trim/2012 1.021.773 0,356

Dividendos a pagar 181.408 0,063 10.05.2012 22.05.2012

Juros sobre o capital próprio a pagar (1)

840.365 0,293 22.03.2012 22.05.2012

Lucro líquido do período 2.554.434

Valor (R$ mil) Valor por ação (R$)Data base da

posição acionáriaData de

pagamento

1º trim/2011 1.172.945 0,410

Dividendos pagos 449.024 0,157 19.05.2011 27.05.2011

Juros sobre o capital próprio pagos (1)

723.921 0,253 22.03.2011 27.05.2011

Lucro líquido do período 2.932.363

(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre capital próprio, imputados ao valor dos dividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

81

Os juros sobre capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.

Para atendimento à legislação de Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na conta Despesas Financeiras e, para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre capital próprio, no 1º trimestre de 2012, proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 336.146 mil (R$ 289.568 mil no 1º trimestre de 2011).

g) Reconciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

R$ mil

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Trim/2012 1º Trim/2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

BB-Banco Múltiplo 2.554.434 2.932.363 59.817.963 58.148.690 52.172.709

Resultado não realizado (52.198) -- (228.446) (176.248) (53.225)

Participações dos não controladores -- -- 461.167 443.928 52

BB-Consolidado 2.502.236 2.932.363 60.050.684 58.416.370 52.119.536

h) Participações dos não Controladores

R$ mil

Patrimônio Líquido

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Banco Patagonia S.A. 458.661 443.869 --

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

27 27 49

Cobra Tecnologia S.A. 33 32 3

Servrede Serviços S.A. – Controlada da Cielo S.A. 2.446 -- --

Participações dos não Controladores 461.167 443.928 52

i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Evolução da quantidade de ações de emissão do Banco em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de mais de 5% das ações, bem como do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Comitê de Auditoria:

Acionistas 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Ações % Total Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.693.127.780 59,1 1.693.127.780 59,1 1.693.134.063 59,3

Ministério da Fazenda 1.483.727.780 51,8 1.483.727.780 51,8 1.483.734.063 51,9

Fundo de Garantia à Exportação 139.400.000 4,9 139.400.000 4,9 139.400.000 4,9

Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 62.500.000 2,2 62.500.000 2,2 62.500.000 2,2

Fundo Garantidor para Investimentos 7.500.000 0,2 7.500.000 0,2 7.500.000 0,3

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ

(1) 297.031.611 10,4 296.773.911 10,4 296.746.311 10,3

BNDES Participações S.A. – BNDESPar (1)

3.696.348 0,1 3.696.348 0,1 235.119 --

Ações em Tesouraria 47 -- 32 -- 32 --

Outros acionistas 871.561.234 30,4 871.818.949 30,4 870.613.722 30,4

Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.860.729.247 100,0

Residentes no país 2.363.810.781 82,5 2.420.960.547 84,5 2.392.920.079 82,5

Residentes no exterior 501.606.239 17,5 444.456.473 15,5 467.809.168 17,5

(1) Ligadas ao Controlador.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

82

Ações ON (1)

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) 11 11 12

Diretoria Executiva 131.431 27.463 33.331

Comitê de Auditoria 277 823 823

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,001% do capital do Banco.

j) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Ações em circulação no início do período 871.791.466 30,4 870.752.058 30,4 870.752.058 30,4

Subscrição de ações decorrentes de bônus -- 4.687.773 --

Aquisição para pagamento baseado em ações (130.146) -- --

Aquisição de ações pela Previ (257.700) -- --

Outras movimentações (1)

26.163 (3.648.365) (171.679)

Ações em circulação no fim do período (2)

871.429.783 30,4 871.791.466 30,4 870.580.379 30,4

Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.860.729.247 100,0

(1) Refere-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.

(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

k) Bônus de Subscrição C

O Banco, conforme comunicado ao mercado de 30.03.2011, informou aos titulares de bônus de subscrição C (BBAS13) as condições para o exercício do direito de subscrever ações decorrentes desses bônus, emitidos e distribuídos gratuitamente aos acionistas em 17.06.1996. Os titulares dos bônus puderam exercer o direito de comprar novas ações do Banco no período de 31.03.2011 a 30.06.2011 (até 28.06.2011 para os detentores de bônus custodiados em bolsa de valores). Cada bônus garantiu o direito de subscrever 3,131799 ações. O preço do exercício foi de R$ 8,50 por bônus, corrigido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, de 17.06.1996 até a data do protocolo do pedido de exercício do direito de subscrição. Os detentores de 1.496.831 bônus exerceram o direito gerando 4.687.773 recibos, convertidos em 4.687.773 ações ON, conforme homologado pelo Bacen em 27.10.2011. Os bônus não subscritos, no total de 2.831.873, perderam sua validade a partir da data limite para subscrição de 30.06.2011.

l) Pagamento Baseado em Ações

Em novembro de 2011, o Banco aprovou pagamento, em ações ou instrumento baseado em ações, de remuneração variável aos membros da Diretoria Executiva, em que esses receberiam, a título de bonificação anual relativa ao exercício de 2011, e dentro do montante global aprovado pela Assembleia Geral Ordinária de 27.04.2011, um valor entre dois e quatro honorários, de acordo com o atingimento da meta de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido - RSPL, fixada em 20%. Ficando o atingimento da meta de RSPL entre 100% e 105%, a remuneração de cada membro da Diretoria Executiva seria de dois honorários; se ficasse maior que 105% e até 115%, seria calculada de forma proporcional e, se ficasse acima de 115%, seria de quatro honorários.

No exercício de 2011, o Retorno Sobre o Patrimônio Líquido – RSPL foi de 22,6%. Em função do percentual de atingimento da meta, o Banco destinou R$ 3.593 mil para pagamento baseado em ações, a ser efetuado em três parcelas anuais.

Em fevereiro de 2012 foram adquiridas 130.146 ações, todas colocadas em tesouraria, das quais 130.131 ações foram transferidas aos membros da Diretoria Executiva em 08.03.2012. As ações transferidas ficaram bloqueadas para movimentação, e a liberação ocorrerá em três parcelas anuais, conforme cronograma apresentado no quadro a seguir.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

83

02/0

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012 1

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Pagamento Baseado em Ações – Cronograma de desbloqueio Quantidade de ações Data de liberação

Primeira parcela 43.409 08.03.2013

Segunda parcela 43.361 10.03.2014

Terceira parcela 43.361 09.03.2015

Total 130.131

O custo mínimo, médio e máximo por ação é de R$ 27,38, R$ 27,61 e R$ 27,88, respectivamente. O valor de mercado dessas ações, em 31 de março de 2012, era de R$ 25,95 por ação.

A Resolução CMN nº 3.921 de 25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras, determina que no mínimo 50% da remuneração variável deve ser paga em ações ou instrumentos baseados em ações, dos quais, pelo menos 40% deve ser diferida para pagamento futuro, com prazo mínimo de três anos, estabelecido em função dos riscos e da atividade do administrador.

O Banco está avaliando os critérios para a implementação do programa de remuneração variável dos seus administradores, com vigência a partir do exercício de 2012, dentro dos termos e condições estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.921, de 25.11.2010.

25 – Tributos

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Valores Correntes (1.573.113) (1.171.605) (2.216.919) (1.684.095)

IR e CSLL no país (1.559.670) (1.163.601) (2.146.488) (1.674.637)

Imposto de Renda no exterior (13.443) (8.004) (70.431) (9.458)

Valores Diferidos 991.118 45.173 1.335.191 186.942

Passivo Fiscal Diferido (246.358) (424.448) (258.608) (395.572)

Operações de leasing – ajuste da carteira e depreciação incentivada

(4) (262) (11.994) (3.481)

Marcação a mercado 9.477 (81.801) 9.217 (49.706)

Ganhos atuariais (148.871) (238.068) (148.871) (238.068)

Atualização de depósitos judiciais (73.343) (78.113) (73.343) (78.113)

Lucros do exterior (13.955) (9.958) (13.955) (9.958)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

-- 3.903 -- 3.903

Recuperação de Perdas MP n.º 517/2010 (1)

(19.662) (20.149) (19.662) (20.149)

Ativo Fiscal Diferido 1.237.476 469.621 1.593.799 582.514

Diferenças temporárias 722.846 394.873 1.079.083 502.201

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL (20.945) (1.537) (20.945) 3.653

Marcação a mercado 533.838 75.014 533.924 75.389

Operações realizadas em mercados de liquidação futura

1.737 1.271 1.737 1.271

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social

(581.995) (1.126.432) (881.728) (1.497.153)

(1) A MP n.º 517/2010, convertida na Lei n.º 12.431/2011, permitiu que os valores recuperados de perdas em operações de crédito sejam reconhecidos no momento do efetivo recebimento do crédito, nos casos de financiamentos rurais e operações de crédito concedidos a pessoas físicas no valor de até R$ 30 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

84

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Resultado Antes dos Tributos e Participações

3.463.122 4.432.807 3.826.168 4.872.945

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15%) (1.385.249) (1.773.123) (1.530.467) (1.949.178)

Encargos sobre JCP 336.146 289.568 336.146 289.568

Resultado de participação em controladas e coligadas

199.899 286.216 (45.897) (7.910)

Participações no lucro 129.747 149.605 161.338 177.372

Outros valores 137.462 (78.698) 197.152 (7.005)

Imposto de Renda e Contribuição Social do período

(581.995) (1.126.432) (881.728) (1.497.153)

c) Despesas Tributárias

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Cofins (550.629) (542.052) (715.172) (693.903)

ISSQN (148.112) (134.635) (186.380) (169.671)

PIS/Pasep (89.477) (88.083) (119.204) (115.118)

Outras (23.570) (19.146) (62.470) (40.566)

Total (811.788) (783.916) (1.083.226) (1.019.258)

d) Passivo Fiscal Diferido

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Decorrentes de ganhos atuariais (1)

5.492.091 5.325.069 4.316.458 5.492.091 5.325.069 4.316.458

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 3.618 3.615 3.235 725.581 768.556 955.538

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 365.483 356.541 325.935 365.483 356.541 325.935

Decorrentes da marcação a mercado 239.091 236.384 459.047 239.091 266.458 507.291

Decorrentes de lucros do exterior 13.955 -- 9.958 13.955 -- 9.958

Dependências no exterior 7.542 14.470 5.344 7.734 14.480 5.515

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 18 18 18 18 18 18

Decorrentes de perdas MP n.º 517/2010 171.875 152.213 20.149 171.875 152.213 20.149

Outros 2.031 2.032 2.032 311.002 212.452 140.569

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 6.295.704 6.090.342 5.142.176 7.326.830 7.095.787 6.281.431

Imposto de Renda 3.372.135 3.263.580 2.739.565 4.119.642 4.050.295 3.857.388

Contribuição Social 2.024.196 1.954.775 1.646.640 2.303.850 2.170.237 1.662.829

PIS/Pasep 125.719 121.891 105.673 126.273 122.348 106.406

Cofins 773.654 750.096 650.298 777.065 752.907 654.808

(1) A realização do passivo fiscal diferido sobre ganhos atuariais está relacionada à realização dos valores do ativo atuarial (Nota 27).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

85

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

Ativado R$ mil

BB-Banco Múltiplo

31.12.2011 1º Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças Temporárias 17.214.542 2.561.053 1.358.878 18.416.717 17.247.920

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.226.100 1.132.792 1.148.018 7.210.874 6.746.399

Provisões passivas 6.163.373 498.969 205.390 6.456.952 6.509.385

Operações de crédito – efeitos da Lei n.º 9.430/96 3.463.297 876.329 -- 4.339.626 3.442.771

Marcação a mercado 211.865 48.197 -- 260.062 392.797

Outras provisões 149.907 4.766 5.470 149.203 156.568

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 2.487.845 -- 140.997 2.346.848 2.673.961

Prejuízo fiscal/Base negativa 46.079 1.888 22.849 25.118 91.864

Total dos Créditos Tributários Ativados 19.748.466 2.562.941 1.522.724 20.788.683 20.013.745

Imposto de Renda 10.778.046 1.601.101 863.580 11.515.567 10.810.335

Contribuição Social 8.947.408 956.737 659.144 9.245.001 9.160.955

PIS/Pasep 3.207 723 -- 3.930 5.935

Cofins 19.805 4.380 -- 24.185 36.520

R$ mil

BB-Consolidado

31.12.2011 1º Trim/2012 31.03.2012 31.03.2011

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças Temporárias 19.474.111 2.897.893 1.777.094 20.594.910 18.665.192

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8.086.873 1.393.902 1.173.566 8.307.209 7.303.345

Provisões passivas 6.540.682 550.112 207.806 6.882.988 6.680.268

Operações de crédito – efeitos da Lei n.º 9.430/96 3.463.297 876.329 -- 4.339.626 3.442.771

Marcação a mercado 284.178 59.355 1.595 341.938 412.918

Outras provisões 1.099.081 18.195 394.127 723.149 825.890

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 2.487.845 -- 140.996 2.346.849 2.673.961

Prejuízo fiscal/Base negativa 175.213 34.698 22.981 186.930 211.869

Superveniência de Depreciação 616.375 -- 19.227 597.148 773.790

Total dos Créditos Tributários Ativados 22.753.544 2.932.591 1.960.298 23.725.837 22.324.812

Imposto de Renda 12.835.645 1.818.093 1.130.220 13.523.518 12.433.343

Contribuição Social 9.893.077 1.109.383 829.722 10.172.738 9.847.098

PIS/Pasep 3.460 725 50 4.135 6.203

Cofins 21.362 4.390 306 25.446 38.168

Não Ativado R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Créditos tributários no exterior 227.793 232.192 196.104 227.793 232.192 196.104

Diferenças temporárias -- -- -- 66.853 49.224 12.841

Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado -- -- -- 14.648 18.064 --

Total dos Créditos Tributários não Ativados 227.793 232.192 196.104 309.294 299.480 208.945

Imposto de Renda 142.371 145.120 122.565 172.370 177.514 135.341

Contribuição Social 85.422 87.072 73.539 136.924 121.966 73.604

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em 31.12.2011, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do BB-Banco Múltiplo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

86

02

/05

/201

2 1

9:2

8

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Valor nominal Valor presente Valor nominal Valor presente

Em 2012 4.000.081 3.814.368 4.460.178 4.054.897

Em 2013 3.964.268 3.649.377 4.888.154 4.231.801

Em 2014 3.400.402 3.031.328 3.783.286 3.192.966

Em 2015 2.874.446 2.479.514 3.170.639 2.585.648

Em 2016 4.929.269 4.113.438 5.354.853 4.227.656

Em 2017 580.000 475.174 807.849 570.132

Em 2018 -- -- 60.138 27.678

Em 2019 -- -- 57.050 23.600

Em 2020 -- -- 53.803 19.889

Em 2021 -- -- 117.594 38.935

Total de Créditos Tributários em 31.12.2011 19.748.466 17.563.199 22.753.544 18.973.202

No 1º Trimestre de 2012, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de R$ 1.522.724 mil correspondente a 38,07% da respectiva projeção de utilização para o período de 2012, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2011.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados durante o trâmite da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 31.12.2011 está projetada para 5,5 anos, nas seguintes proporções:

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1)

Diferenças Intertemporais (2)

Prejuízo Fiscal/CSLLa Compensar (1)

Diferenças Intertemporais (2)

Em 2012 42% 17% 40% 17%

Em 2013 40% 17% 40% 17%

Em 2014 18% 17% 18% 17%

Em 2015 -- 17% 1% 17%

Em 2016 -- 29% 1% 28%

A partir de 2017 -- 3% -- 4%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

26 – Partes Relacionadas

Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil, formado pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal:

R$ mil

1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011

Benefícios de curto prazo 14.647 9.729

Honorários 5.047 4.383

Diretoria Executiva 4.490 3.902

Comitê de Auditoria 419 362

Conselho de Administração 75 65

Conselho Fiscal 63 54

Participações no lucro 4.408 3.912

Outros 5.192 1.434

Benefícios de rescisão de trabalho -- 777

Total 14.647 10.506

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que fazem parte do quadro funcional do Banco, participantes do Plano de Previdência dos

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

87

Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Desde janeiro de 2007, em razão do superávit acumulado no Plano desses funcionários (Plano 1), o Banco não apresenta despesas com o benefício (Nota 27).

O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a todas instituições financeiras estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. Em relação ao acionista controlador, estão incluídas as transações com o Tesouro Nacional e os órgãos da Administração Direta do Governo Federal que mantêm operações bancárias com o Banco.

O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto e empréstimos (exceto com o Pessoal Chave da Administração). Há ainda contratos de prestação de serviços e de garantias prestadas.

Tais transações são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados a fundos e programas oriundos de repasses de Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18, respectivamente.

O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil (FBB) cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos e patrocínio de ações de âmbito educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento às atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência às comunidades urbano-rurais. No 1º trimestre de 2012, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de R$ 9.572 mil (no 1º trimestre de 2011 o Banco não efetuou contribuições).

As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota 27.

No 1º trimestre de 2012, o Banco do Brasil não adquiriu carteiras de operações de crédito do Banco Votorantim, sendo, que no 1º trimestre de 2011 as adquiriu no montante de R$ 2.015.291 mil. Os resultados não realizados decorrentes das transações dessa natureza totalizaram R$ 454.802 mil (R$ 345.766 mil no 1º trimestre de 2011), líquidos de efeitos tributários.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

88

Sumário das Transações com Partes Relacionadas R$ mil

31.03.2012

Controlador(1) Controladas(2) Controle conjunto(3) Coligadas(4) Pessoal chave da

administração(5)Outras partes

relacionadas(6) Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros

-- 25.497.671 17.913 -- -- 20 25.515.604

Títulos e valores mobiliários

-- 73.420 101.122 7.000 -- 46.254 227.796

Operações de crédito 5.628 64.125 20.712 -- -- 468.225 558.690

Valores a receber de ligadas

-- 57.763 -- 16.185 -- -- 73.948

Outros ativos -- 342.540 925.968 2.889 -- -- 1.271.397

Passivos

Depósitos à vista 810.493 25.601 9.004 19.851 782 466.710 1.332.441

Depósitos em poupança -- -- -- -- 1.229 -- 1.229

Depósitos a prazo remunerados

-- 4.857.233 231.600 1.220.823 5.566 5.660.662 11.975.884

Captações mercado aberto -- 3.978.469 -- -- -- 4.236.914 8.215.383

Obrigações por empréstimos e repasses

1.629.295 17.036.760 -- -- -- 44.666.845 63.332.900

Outros passivos -- 1.145.506 15.478 3.927 -- 586.325 1.751.236

Garantias e Outras Coobrigações

(7) -- 545.576 6.875.332 -- -- -- 7.420.908

1º Trimestre/2012

Rendas de juros e prestação de serviços

3.935 589.044 2.963 165.749 -- 53.379 815.070

Despesas com captação (48.169) (267.928) (787) (16.830) (153) (721.024) (1.054.891)

(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.

(2) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (1).

(3) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (2).

(4) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3).

(5) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.

(6) Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários.

(7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido daquela instituição.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

89

R$ mil

31.03.2011

Controlador(1) Controladas(2) Controle conjunto(3) Coligadas(4) Pessoal chave da

administração(5)Outras partes

relacionadas(6) Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros

-- 14.123.397 321.465 -- -- 81.682 14.526.544

Títulos e valores mobiliários

-- 5.315 83.318 -- -- -- 88.633

Operações de crédito 945.577 28.635 80.084 -- -- 469.036 1.523.332

Valores a receber -- 26.052 -- -- -- -- 26.052

Outros ativos -- 66.915 701.975 -- -- -- 768.890

Passivos

Depósitos à vista 876.784 91.858 12.885 9.530 851 930.677 1.922.585

Depósitos em poupança -- -- -- -- 1.055 -- 1.055

Depósitos a prazo remunerados

-- 4.240.558 430.247 646.663 5.344 5.605.266 10.928.078

Captações mercado aberto -- 947.660 450.000 -- -- 490.104 1.887.764

Obrigações por empréstimos e repasses

1.552.097 7.901.729 -- -- -- 38.711.595 48.165.421

Outros passivos -- 35.363 730.044 -- -- 147.888 913.295

Garantias e Outras Coobrigações

(7) -- 671.101 6.847.333 -- -- -- 7.518.434

1º Trimestre/2011

Rendas de juros e prestação de serviços

18.898 360.918 2.410 24.479 -- 59.659 466.364

Despesas com captação (34.684) (83.831) (12.185) (8.243) (174) (902.246) (1.041.363)

(1) Compreende o Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.

(2) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (1).

(3) Compreende as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (2).

(4) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3).

(5) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.

(6) Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários.

(7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido daquela instituição.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

90

02/0

5/2

012 1

9:2

8

27 – Benefícios a Empregados

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

Planos Benefícios Classificação

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC

Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de participantes abrangidos pelos planos de benefícios patrocinados pelo Banco

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão

115.565 106.583 222.148 115.842 106.149 221.991 111.824 105.008 216.832

Plano de Benefícios 1 – Previ 30.127 84.198 114.325 30.659 83.825 114.484 32.003 82.981 114.984

Plano Previ Futuro 67.800 470 68.270 67.507 443 67.950 61.919 386 62.305

Plano Informal -- 7.649 7.649 -- 7.649 7.649 -- 7.920 7.920

Outros Planos 17.638 14.266 31.904 17.676 14.232 31.908 17.902 13.721 31.623

Planos de Assistência Médica 116.910 92.977 209.887 117.376 92.481 209.857 114.850 91.547 206.397

Cassi 102.909 83.654 186.563 103.293 83.202 186.495 100.524 82.431 182.955

Outros Planos 14.001 9.323 23.324 14.083 9.279 23.362 14.326 9.116 23.442

Contribuições do Banco para os planos de benefíciosR$ mil

1º Trim/2012 1º Trim/2011

Planos de Aposentadoria e Pensão 265.310 188.224

Plano de Benefícios 1 – Previ (1)

106.974 43.625

Plano Previ Futuro 65.145 50.950

Plano Informal 64.779 64.357

Outros Planos 28.412 29.292

Planos de Assistência Médica 209.387 236.803

Cassi 185.088 216.044

Outros Planos 24.299 20.759

Total 474.697 425.027

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e o Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade (Nota 27.e.1) e do Fundo de Contribuição (Nota 27.e.3). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tenham se aposentado ou venham a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

91

Valores reconhecidos no resultado R$ mil

1º Trim/2012 1º Trim/2011

Planos de Aposentadoria e Pensão 246.358 479.625

Plano de Benefícios 1 – Previ 390.329 624.195

Plano Previ Futuro (65.145) (50.950)

Plano Informal (51.885) (61.484)

Outros Planos (26.941) (32.136)

Planos de Assistência Médica (276.679) (250.736)

Cassi (253.194) (229.116)

Outros Planos (23.485) (21.620)

Total (30.321) 228.889

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Em decorrência do estabelecimento, em dezembro de 2000, da paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes, foi constituído o fundo paridade, cujos recursos vem sendo utilizados para compensar as contribuições ao plano. Em vista de superávit acumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Conforme acordo firmado entre o Banco do Brasil, Previ e entidades representantes dos beneficiários, o regulamento do Plano 1 foi alterado suspendendo as contribuições nos exercícios 2011, 2012 e 2013, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial do plano.

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até 14.04.1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco.

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte.

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 12,11% sobre o salário de participação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

92

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos assistidos.

Grupo B’ (Economus)

Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01.1974 a 13.05.1974 e seus beneficiários. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.

Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de Benefícios 1 da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios 1 (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 9,89% sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 3,58% sobre o salário de participação.

b) Planos de Assistência Médica

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, além da co-participação em alguns procedimentos hospitalares.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não preferenciais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

93

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no Estado de São Paulo. São titulares do plano os empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano de saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc. A contribuição mensal dos associados é de 3% do valor dos proventos gerais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

94

c) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir, referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 31.12.2011 e 31.12.2010.

Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010

Saldo Inicial (90.805.477) (80.270.786) (1.994.759) (1.743.385) (5.297.173) (4.943.220) (5.189.411) (4.432.673)

Custo dos juros (9.798.080) (8.434.756) (204.672) (202.866) (577.040) (542.750) (540.832) (514.367)

Custo do serviço corrente (517.332) (447.544) -- -- (84.607) (70.937) (49.031) (41.506)

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos

6.718.424 7.532.656 297.618 295.797 503.816 376.039 370.240 314.364

Despesas administrativas pagas pelo plano -- -- -- -- -- -- 1.624 --

Passivos transferidos de outros planos -- -- -- -- -- -- (6.576) --

Ganho/(perda) atuarial sobre a obrigação atuarial (4.447.076) (9.185.047) (3.557) (344.305) (591.928) (116.304) (208.624) (515.229)

Saldo Final (98.849.541) (90.805.477) (1.905.370) (1.994.759) (6.046.932) (5.297.172) (5.622.610) (5.189.411)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura

(98.849.541) (90.805.477) -- -- -- -- (4.477.749) (4.339.122)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- -- (1.905.370) (1.994.759) (6.046.932) (5.297.172) (1.144.861) (850.289)

Mudanças no valor justo dos ativos do plano R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010

Saldo Inicial 141.566.322 137.814.150 -- -- -- -- 4.339.122 3.943.103

Rendimento estimado dos ativos do plano 14.934.610 13.963.696 -- -- -- -- 478.661 532.843

Contribuições recebidas 495.904 459.300 297.618 295.797 503.816 376.039 90.925 56.326

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (6.718.424) (7.532.656) (297.618) (295.797) (503.816) (376.039) (307.090) (245.810)

Transferência de patrimônio -- -- -- -- -- -- 6.576 --

Reversão de valores para a Patrocinadora/Participante (1)

-- (15.068.115) -- -- -- -- -- --

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano (17.199.016) 11.929.947 -- -- -- -- (130.445) 52.660

Saldo Final 133.079.396 141.566.322 -- -- -- -- 4.477.749 4.339.122

(1) Refere-se aos valores utilizados para a constituição do fundo de destinação do superávit, cabendo ao Banco o montante de R$ 7.519.058 mil (Nota 27.e.2).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

95

Valores reconhecidos no balanço patrimonial R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

1) Valor justo dos ativos do plano 133.079.396 133.079.396 141.566.322 -- -- -- -- -- -- 4.477.749 4.477.749 4.339.122

2) Valor presente das obrigações atuariais (98.849.541) (98.849.541) (90.805.477) (1.905.370) (1.905.370) (1.994.759) (6.046.932) (6.046.932) (5.297.172) (5.622.610) (5.622.610) (5.189.411)

3) Superávit/(déficit) (1+2) 34.229.855 34.229.855 50.760.844 (1.905.370) (1.905.370) (1.994.759) (6.046.932) (6.046.932) (5.297.172) (1.144.861) (1.144.861) (850.289)

4) Superávit/(déficit) - parcela patrocinadora 17.114.928 17.114.928 25.380.422 (1.905.370) (1.905.370) (1.994.759) (6.046.932) (6.046.932) (5.297.172) (863.246) (863.246) (684.994)

5) Ganhos/(perdas) atuariais não reconhecidos

3.244.851 3.742.924 14.817.699 (175.761) (162.896) (202.245) (1.172.411) (1.240.517) (676.778) (267.093) (270.228) (177.117)

6) (Passivo)/Ativo atuarial líquido registrado (4-5)

13.870.077 13.372.004 10.562.723 (1.729.609) (1.742.474) (1.792.514) (4.874.521) (4.806.415) (4.620.394) (596.153) (593.018) (507.877)

A realização do ativo atuarial registrado em Outros Créditos (Nota 11.b) ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Entende-se por final do plano, a data em que será pago o último compromisso.

Valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido R$ mil

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Custo do serviço corrente (62.752) (68.264) -- -- (21.692) (20.771) (3.651) (7.654)

Contribuições dos participantes -- -- -- -- -- -- -- --

Custo dos juros (1.260.316) (1.195.894) (47.964) (52.133) (153.905) (139.869) (23.820) (13.638)

Rendimento esperado sobre os ativos do plano 1.713.397 1.888.353 -- -- -- -- -- (7.805)

Amortização do ganho/(perda) atuarial líquido -- -- (3.921) (9.351) -- -- -- --

Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- -- (2.478) (2.478) -- --

Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (75.119) (65.998) (27.708) (31.694)

Outros ajustes/reversões -- -- -- -- -- -- 4.754 7.035

(Despesa)/Receita reconhecida na DRE 390.329 624.195 (51.885) (61.484) (253.194) (229.116) (50.425) (53.756)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

96

Composição dos ativos dos planos, apresentados como porcentagem do total

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Renda fixa 29,2% 30,2% 29,2% -- -- -- -- -- -- 90,1% 90,9% 88,7%

Renda variável 63,2% 62,2% 64,7% -- -- -- -- -- -- 4,8% 4,3% 7,8%

Investimentos imobiliários 4,0% 4,0% 3,2% -- -- -- -- -- -- 1,8% 1,8% 1,7%

Empréstimos e financiamentos 3,2% 3,2% 2,9% -- -- -- -- -- -- 1,9% 1,8% 1,4%

Outros 0,4% 0,4% -- -- -- -- -- -- -- 1,5% 1,2% 0,4%

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 6,0% 5,5% 6,7% -- -- -- -- -- -- -- -- --

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 0,1% 0,1% 0,1% -- -- -- -- -- -- 0,1% 0,1% --

Comparativo evidenciando o retorno esperado e o retorno real dos ativos do plano

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos

Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010

Taxa nominal de rendimento esperado sobre os ativos do plano

10,96% a.a. 10,76% a.a. -- -- -- -- 10,96% a.a. 10,76% a.a.

Rendimento esperado dos ativos para o período (R$ mil)

(1) 14.934.610 13.963.696 -- -- -- -- 478.661 532.843

Rendimento efetivo (R$ mil) (2)

(2.264.406) 10.825.528 -- -- -- -- 354.792 585.503

(1) 31.12.2010 a 31.12.2011 – Taxa real 6,30% a.a. e Taxa de inflação 4,38% a.a.

31.12.2009 a 31.12.2010 – Taxa real 6,30% a.a. e Taxa de inflação 4,20% a.a.

(2) Considera os efeitos decorrentes de investimentos em renda variável.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

97

Principais premissas atuariais adotadas em cada período

Plano 1 – Previ Plano Informal – Previ Plano de Associados – Cassi Outros Planos (1)

31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Taxa de inflação (a.a.) 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38%

Taxa real de desconto (a.a.) 6,10% 6,30% 6,10% 6,30% 6,10% 6,30% 6,10% 6,30%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 10,56% 10,96% -- -- -- -- 10,56% 10,96%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) -- 0,41% -- -- -- 0,41% 0,65% 0,26%

Tempo médio remanescente de trabalho (anos) 2,35 3,57 -- -- 14,12 14,81 6,73 5,24

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-83 AT-83 AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

(1) As premissas atuariais agrupadas são apresentadas através de médias ponderadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

98

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 – Previ.

Diferenças de premissas do Plano 1 – Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 6,1% 5%

Tábua de sobrevivência AT-83 AT-2000

Avaliação de ativos – Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado - cenário base

Fluxo de caixa descontado - cenário conservador

Regime de Capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

Conciliação do Plano 1 valores apurados - Previ/Banco R$ mil

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit

31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2011 31.12.2010

Valor apurado - Previ 121.969.218 116.790.760 (97.420.089) (90.629.774) 24.549.129 26.160.986

Incorporação dos valores do contrato 97

13.188.500 13.147.607 (13.188.500) (13.147.607) -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano

(1) (2.078.322) 11.627.955 -- -- (2.078.322) 11.627.955

Ajuste nas obrigações – taxa de desconto/regime de capitalização

-- -- 11.759.048 12.971.904 11.759.048 12.971.904

Valor apurado - Banco 133.079.396 141.566.322 (98.849.541) (90.805.477) 34.229.855 50.760.845

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos ativos do plano, utilizando-se o valor de mercado para as ações da Vale e fluxo de caixa descontado – cenário base para os ativos da Neonergia, 521 Participações e Invepar, enquanto que na Previ é utilizado o método de fluxo de caixa descontado – cenário conservador.

Valores atuariais para os cinco exercícios anteriores R$ mil

31.12.2011 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2008 31.12.2007

Plano 1 (Previ) – Superávit/(déficit) 34.229.855 50.760.845 57.543.364 28.669.191 64.229.505

Obrigação de benefício definido (98.849.541) (90.805.477) (80.270.786) (76.109.637) (70.572.791)

Ativos do plano 133.079.396 141.566.322 137.814.150 104.778.828 134.802.296

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (2,6%) (8,4%) (3,6%) (7,1%) (3,2%)

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (6,9%) 16,7% 20,8% (28,7%) (18,7%)

Plano Informal (Previ) – Superávit/(déficit) (1.905.370) (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065)

Obrigação de benefício definido (1.905.370) (1.994.759) (1.743.386) (1.739.592) (1.666.065)

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (2,2%) (3,7%) (6,1%) (11,4%) (9,6%)

Plano de Associados (Cassi) – Superávit/(déficit) (6.046.932) (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868)

Obrigação de benefício definido (6.046.932) (5.297.172) (4.943.220) (4.677.766) (4.547.868)

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (5,3%) (2,9%) (0,3%) 0,1% 8,8%

Outros Planos – Superávit/(déficit) (1.144.861) (850.289) (489.570) 171.899 --

Obrigação de benefício definido (5.622.610) (5.189.411) (4.432.673) (446.280) --

Ativos do plano 4.477.749 4.339.122 3.943.103 618.179 --

Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (4,7%) (6,9%) (17,6%) (4,9%) --

Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (2,5%) (0,5%) (3,2%) 0,4% --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

99

d) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

R$ mil

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Plano 1 (Previ) 13.870.077 13.372.004 10.562.723 -- -- --

Plano Informal (Previ) -- -- -- (1.729.609) (1.742.474) (1.792.514)

Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (4.874.521) (4.806.415) (4.620.394)

Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (167.243) (163.932) (116.066)

Regulamento Complementar 1 (Economus) -- -- -- -- -- (237)

Plus I e II (Economus) -- -- -- (313.808) (313.822) (276.654)

Grupo B’ (Economus) -- -- -- (115.488) (115.264) (114.920)

Total 13.870.077 13.372.004 10.562.723 (7.200.669) (7.141.907) (6.920.785)

e) Destinações do Superávit – Plano 1

R$ mil

1º Trim/2012 Exerc/2011 1º Trim/2011

Fundo Paridade

Saldo Inicial 1.608.379 1.524.374 1.524.374

Atualização 37.378 167.125 50.473

Contribuições ao Plano 1 - contrato 97 98 (83.120) (43.625)

Saldo Final 1.645.855 1.608.379 1.531.222

Fundo de Destinação

Saldo Inicial 3.684.325 7.594.993 7.594.993

Atualização 82.477 489.911 258.895

Transferência para os fundos de contribuição e utilização (264.111) (4.400.579) --

Saldo Final 3.502.691 3.684.325 7.853.888

Fundo de Contribuição

Saldo Inicial 1.096.433 -- --

Constituição (1)

-- 1.398.467 --

Atualização 24.513 110.247 --

Contribuições ao Plano 1 (107.744) (412.281) --

Saldo Final 1.013.202 1.096.433 --

Fundo de Utilização

Saldo Inicial 3.249.250 -- --

Constituição (1)

264.111 3.002.112 --

Atualização 78.653 247.138 --

Saldo Final 3.592.014 3.249.250 --

(1) Fundos constituídos no primeiro semestre de 2011.

e.1) Fundo Paridade

O custeio do plano era mantido, até 15.12.2000, com a contribuição de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A partir de 16.12.2000, visando adequar às disposições da Emenda Constitucional n.º 20, tanto o Banco quanto os participantes passaram a contribuir com 50% cada, sendo inclusive objeto de acordo posterior entre as partes envolvidas, com a devida homologação pela Secretaria de Previdência Complementar.

O custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano na época. Como efeito desse acordo, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor de R$ 2.227.254 mil, os quais foram registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde janeiro de 2007 para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até aquela data.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

100

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2 1

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8

e.2) Fundo de Destinação

Em 24.11.2010, o Banco assinou Memorando de Entendimentos com as entidades representativas de funcionários e aposentados, visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conforme determina a Lei Complementar n.º 109/2001 e Resolução CGPC n.º 26/2008.

Face a aprovação das medidas previstas no Memorando de Entendimentos pelo Conselho Deliberativo da Previ, o Banco registrou, em 30.11.2010, em Fundos de Destinação - Previ, o montante de R$ 7.519.058 mil em contrapartida à baixa do valor na rubrica de Outros Créditos - Ativo Atuarial, sendo corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

e.3) Fundo de Contribuição

O Fundo de Contribuição é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no Memorando de Entendimentos. Mensalmente, o valor relativo às contribuições do Banco é transferido para a titularidade da Previ. O Fundo de Contribuição é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

e.4) Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e poderá ser utilizado pelo Banco após cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).

28 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias

a) Passivos Contingentes – Prováveis

Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva (réu) em processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados ou sindicatos da categoria. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

Ações Fiscais

O Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a tributos, que podem gerar autuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioria das ações oriundas das autuações versa sobre ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF. Como garantia de algumas delas, quando necessário, existem penhoras em dinheiro ou imóveis.

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de aplicações financeiras e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser , Plano Verão, Plano Collor I e II).

De todo modo, está prescrito o direito de ação referente aos Planos Bresser, Verão, Collor I e II. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF)* determinou a suspensão das ações em fase de recurso, envolvendo tais planos econômicos. Estão provisionadas as ações com provável êxito dos autores.

*ADPF nº 165 - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Autora: Confederação Nacional do Sistema Financeiro. Objeto: declarar a constitucionalidade da legislação que instituiu os Planos Econômicos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

101

Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas como prováveis

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.340.058 2.462.390 2.514.536 2.538.036

Constituição 209.449 34.153 250.429 43.868

Reversão da provisão (21.248) (56) (27.932) (449)

Baixa por pagamento (172.282) (125.065) (173.538) (125.610)

Atualização monetária 49.152 43.728 49.502 43.763

Saldo Final 2.405.129 2.415.150 2.612.997 2.499.608

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 164.943 195.377 1.400.444 1.260.923

Constituição 22.831 358 83.585 51.832

Reversão da provisão (5.945) (3) (15.916) (2.656)

Baixa por pagamento (9.640) (89) (9.640) (93)

Atualização monetária 579 3.148 17.061 9.699

Valores adicionados/incorporados -- -- 77 --

Saldo Final 172.768 198.791 1.475.611 1.319.705

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 3.244.433 3.464.569 3.473.970 3.594.694

Constituição 560.671 107.126 586.777 131.380

Reversão da provisão (1.136) (34) (8.705) (16.198)

Baixa por pagamento (216.120) (152.836) (219.051) (155.438)

Atualização monetária 23.279 85.567 25.233 86.049

Saldo Final 3.611.127 3.504.392 3.858.224 3.640.487

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 6.189.024 6.118.333 7.946.832 7.459.800

b) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas com risco “possível” são dispensadas de constituição de provisão com base na Resolução CMN n.º 3.823/2009.

Ações Trabalhistas

Representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

Ações Fiscais

Representam ações relacionados com: ISSQN, cobrança e outras obrigações fiscais oriundas da Secretaria da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As principais contingências têm origem em:

� Autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 1.186.736 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 166.719 mil e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 27.202 mil.

� Autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 257.030 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

102

Ações de Natureza Cível

Nas ações de natureza cível destacam-se as que visam indenizações e a cobrança de diferença de correção monetária de aplicações financeiras e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão).

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Demandas Trabalhistas 132.161 107.530 82.339 153.263 140.115 102.637

Demandas Fiscais 2.904.563 2.914.842 2.255.956 4.346.728 4.092.203 3.397.386

Demandas Cíveis 3.712.427 3.754.877 2.993.301 4.249.607 4.294.798 3.102.804

Total 6.749.151 6.777.249 5.331.596 8.749.598 8.527.116 6.602.827

c) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Demandas Trabalhistas 2.494.676 2.488.543 2.555.708 2.526.560 2.522.179 2.578.798

Demandas Fiscais 4.474.129 4.433.333 4.236.793 6.021.755 5.915.700 5.699.208

Demandas Cíveis 3.752.942 3.574.259 3.032.255 3.933.270 3.749.986 3.196.980

Total 10.721.747 10.496.135 9.824.756 12.481.585 12.187.865 11.474.986

d) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias o montante de R$ 12.851.459 mil (R$ 12.754.899 mil em 31.12.2011 e R$ 12.355.271 mil em 31.03.2011) no BB-Banco Múltiplo e R$ 13.626.863 mil (R$ 13.516.326 mil em 31.12.2011 e R$ 13.073.140 mil em 31.03.2011) no BB-Consolidado relativo às seguintes ações:

Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social

Em fevereiro de 1998, o Banco ingressou com Mandado de Segurança, em curso na 16ª Vara Federal do Distrito Federal, pleiteando a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN). O mérito da causa foi julgado improcedente em 1ª Instância e o Recurso de Apelação interposto pelo Banco foi desprovido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A decisão foi impugnada mediante Recurso Extraordinário interposto pelo Banco, em 01.10.2002. Atualmente, o referido recurso do Banco encontra-se aguardando, no TRF da 1ª Região, o julgamento pelo STF, de outro recurso extraordinário (RE nº 591.340), que teve reconhecida a repercussão geral por aquela Corte Suprema.

A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da Resolução CMN nº 3.059, de 2002, sem efeito no resultado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

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Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra a provisão de IRPJ e CSLL existente e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos, registrada no valor de R$ 4.405.950 mil.

Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo “IRPJ a compensar” e “CSLL a compensar”, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 4.299.701 mil, em 31.03.2012, e sua atualização pela Taxa Selic, a R$ 1.103.658 mil. Tal valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos judiciais, de forma que alcançaria o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.

Valores relacionados à referida ação R$ mil

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 12.237.178 12.153.757 11.797.563

Depósitos Judiciais 13.540.555 13.348.256 12.690.064

Montante realizado 7.817.011 7.817.011 7.817.011

Atualização 5.723.544 5.531.245 4.873.053

Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% 6.585.045 6.585.045 6.585.045

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar 3.583.012 3.583.012 3.583.012

Ação Judicial: PIS/Pasep e Cofins

Provisão para o processo judicial referente ao Mandado de Segurança, por meio do qual se pretende o reconhecimento do direito do Banco do Brasil, da BB Corretora, da Ativos S.A. e do Banco Votorantim de recolherem o PIS/Pasep e a Cofins, de acordo com as bases de cálculo previstas nas Leis Complementares n.º 7, de 1970, e n.º 70, de 1991, sendo, no BB-Banco Múltiplo, o montante de R$ 614.281 mil (R$ 601.142 mil em 31.12.2011 e R$ 557.708 mil em 31.03.2011) e, no BB-Consolidado, o montante de R$ 1.389.685 mil (R$ 1.362.569 mil em 31.12.2011 e R$ 1.275.577 mil em 31.03.2011), do qual R$ 773.724 mil, oriundos do Banco Votorantim. As liminares do Banco do Brasil e da BB Corretora foram cassadas, em 12.08.2010, motivo pelo qual voltaram a recolher, a partir do fato gerador de julho de 2010, o PIS/Pasep e a Cofins, na forma prevista na Lei n.° 9.718, de 1998. As medidas judi ciais tomadas pelo Banco Votorantim referem-se apenas à Cofins e tiveram sentenças e acórdãos favoráveis passíveis de recursos.

29 - Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos como um dos vetores principais para o processo de tomada de decisão.

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de gestão de riscos e de concentração são determinadas pelo Conselho de Administração e pelo Comitê de Risco Global (CRG), um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (crédito, mercado e liquidez e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

104

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o websitebb.com.br/ri.

b) Risco de Crédito

Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos.

Para se alinhar às melhores práticas de gestão do risco de crédito e aumentar a eficiência na gestão de seu capital econômico, o Banco utiliza métricas de risco e de retorno como instrumentos de disseminação da cultura na Instituição, presentes em todo o seu processo de crédito.

c) Risco de Liquidez

O risco de liquidez assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro, corresponde à possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo, está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.

d) Risco Operacional

Risco operacional reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este conceito inclui o risco legal.

e) Risco de Mercado

Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

105

Instrumentos Financeiros – Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

R$ mil

BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor JustoNo Resultado No Patrimônio Líquido

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Ativos

Aplicações interfinanceiras de liquidez 183.014.885 183.049.138 166.287.806 166.287.194 146.457.948 146.457.055 34.253 (612) (893) 34.253 (612) (893)

Títulos e valores mobiliários 154.498.717 154.302.572 166.833.173 166.693.437 145.103.658 144.938.394 643.807 526.295 163.911 (196.145) (139.736) (165.264)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a)

-- -- -- -- -- -- 839.952 666.031 329.175 -- -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)

-- -- -- -- -- -- (196.145) (139.736) (165.264) (196.145) (139.736) (165.264)

Instrumentos financeiros derivativos 1.484.122 1.484.122 1.396.700 1.396.700 1.396.297 1.396.297 -- -- -- -- -- --

Operações de crédito 384.833.266 384.645.335 379.045.045 379.158.229 325.681.935 325.496.013 (187.931) 113.184 (185.922) (187.931) 113.184 (185.922)

Passivos

Depósitos interfinanceiros 14.272.372 14.273.736 14.450.354 14.673.099 12.068.806 12.200.707 (1.364) (222.745) (131.901) (1.364) (222.745) (131.901)

Depósitos a prazo 270.123.275 270.086.072 265.808.991 265.922.145 219.031.359 219.016.050 37.203 (113.154) 15.309 37.203 (113.154) 15.309

Obrigações por operações compromissadas 199.811.310 199.722.603 195.175.276 195.155.509 180.111.932 179.986.750 88.707 19.767 125.182 88.707 19.767 125.182

Obrigações por empréstimos e repasses 63.207.738 63.205.425 63.350.471 63.280.538 60.652.909 60.630.730 2.313 69.933 22.179 2.313 69.933 22.179

Instrumentos financeiros derivativos 4.266.396 4.266.396 3.620.655 3.620.655 4.915.839 4.915.839 -- -- -- -- -- --

Outras obrigações 189.065.358 188.019.088 181.767.988 181.761.619 163.561.673 163.496.770 1.046.270 6.369 64.903 1.046.270 6.369 64.903

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais

1.663.258 399.037 72.768 823.306 (266.994) (256.407)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

106

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, deu-se com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado equivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo foram utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos interfinanceiros.

Captações no Mercado Aberto: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis foram considerados equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações foi considerado equivalente ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo foi equivalente ao valor contábil.

Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos foi estimada de acordo com modelo de precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do exercício.

Níveis de informação relativos a ativos e passivos mensurados a valor justo no balanço

Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as seguintes:

Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em que não exista relacionamento entre as partes.

Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

107

informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.

Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de instrumentos financeiros.

Ativos e passivos financeiros mensurados a valor justo no balanço R$ mil

Saldo em 31.03.2012 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

63.543.609 43.095.052 20.448.557 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.484.122 41.116 1.441.455 1.551

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado

77.105.118 51.088.149 24.679.633 1.337.336

Passivos

Captação com hedge 3.931.064 2.517.528 1.413.536 --

Instrumentos financeiros derivativos 4.266.396 146.373 4.111.771 8.252

R$ mil

Saldo em 31.12.2011 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

63.257.425 46.662.817 16.594.608 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.396.700 125.359 1.271.103 238

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado

88.385.009 59.415.292 28.125.499 844.218

Passivos

Captação com hedge 4.040.513 2.591.380 1.449.133 --

Instrumentos financeiros derivativos 3.620.655 194.058 3.421.873 4.724

R$ mil

Saldo em 31.03.2011 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

51.742.000 43.086.644 8.449.925 205.431

Instrumentos financeiros derivativos 1.396.297 84.126 1.307.036 5.135

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado

76.309.990 53.678.025 21.653.414 978.551

Passivos

Captação com hedge 3.621.111 2.319.949 1.301.162 --

Instrumentos financeiros derivativos 4.915.840 43.305 4.863.908 8.627

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

O Banco gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Neste contexto, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007, visando obter maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega suas operações, inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

108

quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de inegociabilidade.

2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, exceto as posições do Banco Votorantim, aos impactos de movimentos de mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso para o Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de mercado (BM&FBovespa, Andima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,74 e redução da taxa Selic para 9% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2012.

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim, composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Redução 2.901 Redução 3.619 Aumento (1.056)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução 90 Aumento (39) Aumento (80)

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução 1.604 Redução 1.064 Aumento (429)

Cupom de Dólar Americano

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Aumento (1) Aumento -- Aumento 119

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (5.135) Redução (283) Manutenção

--

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

109

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (11.395) Aumento (7.354) Aumento (5.725)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (34) Aumento (29) Aumento (28)

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (2.821) Aumento (1.014) Aumento (1.372)

Cupom de Dólar Americano

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Aumento (4) Redução -- Redução (164)

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (29.207) Redução (22.918) Redução (9.579)

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (21.683) Aumento (14.871) Aumento (12.320)

Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (68) Aumento (58) Aumento (56)

Cupom de IPCA Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (5.520) Aumento (1.981) Aumento (2.682)

Cupom de Dólar Americano

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Aumento (9) Redução -- Redução (329)

Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (58.414) Redução (45.837) Redução (19.158)

Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado não representa impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação e Não Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

110

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Redução 1.228.476 Redução 1.787.692 Aumento (667.223)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (1.689.065) Redução (2.928.968) Aumento 560.223

Cupom de TBF Redução (825) Redução (671) Aumento 481

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (139.536) Redução (248.336) Aumento 68.653

Cupom de TMS e CDI Redução (177.974) Aumento 71.001 Aumento 84.802

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Redução 83.670 Redução 170.715 Aumento (62.034)

Cupom de IGP-DI Redução 136 Redução 280 Aumento (100)

Cupom de INPC Redução 78.750 Redução 405.481 Aumento (50.976)

Cupom de IPCA Redução 25.155 Redução 46.853 Aumento (16.914)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Aumento 643.981 Aumento 519.294 Aumento (8.736)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (32.306) Redução (5.236) Manutenção --

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (4.793.506) Aumento (3.562.867) Aumento (4.265.026)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (4.768.215) Redução (5.154.022) Redução (5.485.681)

Cupom de TBF Redução (99) Redução (290) Redução (72)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (234.497) Redução (205.023) Redução (223.945)

Cupom de TMS e CDI Redução (97.228) Redução (102.427) Redução (49.994)

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (156.269) Aumento (168.062) Aumento (174.830)

Cupom de IGP-DI Aumento (216) Aumento (323) Aumento (394)

Cupom de INPC Aumento (146.959) Aumento (418.739) Aumento (149.608)

Cupom de IPCA Aumento (45.863) Aumento (45.617) Aumento (54.161)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (656.070) Redução (710.749) Aumento (86.949)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (183.738) Redução (423.350) Redução (249.787)

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (9.226.164) Aumento (6.877.667) Aumento (8.176.325)

Cupom de TR Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (9.821.257) Redução (10.669.317) Redução (11.436.894)

Cupom de TBF Redução (197) Redução (582) Redução (144)

Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de taxas de juros

Redução (478.301) Redução (418.286) Redução (456.806)

Cupom de TMS e CDI Redução (194.559) Redução (204.955) Redução (100.026)

Cupom de IGP-M

Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (296.531) Aumento (316.569) Aumento (328.215)

Cupom de IGP-DI Aumento (430) Aumento (643) Aumento (784)

Cupom de INPC Aumento (289.100) Aumento (821.008) Aumento (292.829)

Cupom de IPCA Aumento (88.646) Aumento (87.822) Aumento (104.659)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras

Redução (1.329.553) Redução (1.446.248) Aumento (173.240)

Taxa de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio

Redução (367.475) Redução (846.700) Redução (499.575)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

111

vista isoladamente, conforme determina a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no Cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.

As operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, especificamente, não representam risco de mercado relevante para o Banco, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para atender às seguintes situações:

- Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;

- Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também, nessa operação, a variação nas taxas de juros e de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

O Banco não possui qualquer operação que possa ser classificada como derivativo exótico, conforme descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

Participação no Banco Votorantim

O Banco Votorantim, no 1º semestre de 2011, revisou os critérios de classificação de suas operações, o que resultou na migração de parte de suas posições da Carteira de Negociação para a de Não Negociação. Dessa forma, a análise de sensibilidade das posições referentes à participação do Banco do Brasil no Banco Votorantim passa a ser realizada para a Carteira de Negociação e para o conjunto das Carteiras de Negociação e de Não Negociação.

Foram realizadas simulações, com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso:

Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco Votorantim em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência. Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,80 e taxa Selic média de 9,30% ao ano para 2012.

Cenário II: Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em 31.03.2012, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas.

Resultados da Carteira de Negociação das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Redução 2.000 Redução 16.682 Aumento --

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Redução 51 Manutenção -- Aumento 22.432

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 289 Aumento 1.395 Redução (3.868)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (2.488) Aumento 130 Aumento 949

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Manutenção -- Manutenção -- Aumento --

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (53) Redução (487) Aumento 286

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

112

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (33.628) Aumento (37.944) Redução (301.623)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (2.765) Aumento (923) Redução (6.678)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (11.594) Aumento (91.152) Aumento (22.017)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (5.242) Redução (315) Aumento (3.077)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento -- Aumento (2.163)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (2.989) Aumento (13.204) Redução (76.690)

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (68.926) Aumento (87.694) Redução (658.982)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (5.431) Aumento (1.813) Redução (25.752)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (182.634) Aumento (428.656) Aumento (158.023)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços

Aumento (7.615) Redução (741) Aumento (7.213)

Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento -- Aumento (4.091)

Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (16.994) Aumento (47.152) Redução (246.168)

Resultados das Carteiras de Negociação e de Não Negociação, das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim:

R$ mil

Cenário I

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução 31.849 Redução 188.936

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (34) Aumento (4.044)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (904) Aumento 2.190

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Manutenção Manutenção --

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Manutenção Manutenção --

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.186) Aumento 1.255

R$ mil

Cenário II

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (506.776) Aumento (431.632)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (9.156) Aumento (16.839)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento -- Aumento (96.182)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Redução (2.322) Redução (1.987)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução (478) Redução (605)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (4.484) Redução (2.649)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

113

R$ mil

Cenário III

Fator de Risco Conceito

31.03.2012 31.12.2011

Variaçãode Taxas

Resultado Variaçãode Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (994.715) Aumento (1.003.137)

Cupons de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupom cambial Aumento (17.833) Aumento (29.240)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (223.738) Aumento (441.553)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Redução (4.795) Redução (4.100)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução (952) Redução (1.206)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (6.287) Redução (5.880)

f) Capital Regulatório

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente, sem considerar as informações relativas ao Banco Votorantim, conforme determinação do Bacen.

R$ mil

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Econômico-Financeiro

FinanceiroEconômico-

Financeiro Financeiro Econômico-Financeiro

Financeiro

PR – Patrimônio de Referência 84.931.659 86.672.098 80.481.841 82.154.035 68.466.866 69.747.311

Nível I 65.183.113 65.409.081 60.615.163 60.791.381 54.057.814 54.111.036

Patrimônio líquido 60.050.684 60.276.651 58.416.370 58.592.587 52.119.536 52.172.758

Reservas de reavaliação (4.710) (4.709) (4.731) (4.730) (5.982) (5.982)

Ativo permanente diferido (141.807) (141.807) (164.671) (164.671) (213.994) (213.994)

Ajustes ao valor de mercado (413.142) (413.142) (350.594) (350.594) (188.373) (188.373)

Créditos tributários excluídos do nível I (100) (100) (106) (106) (13.828) (13.828)

Instrumentos híbridos de capital e dívida – nível I 5.692.188 5.692.188 2.718.895 2.718.895 2.360.455 2.360.455

Nível II 24.597.564 24.597.563 24.877.818 24.877.817 19.637.411 19.637.411

Ajustes ao valor de mercado 413.142 413.142 350.594 350.594 188.373 188.373

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 24.179.712 24.179.712 24.522.493 24.522.493 19.443.056 19.443.056

Recursos captados do FCO 15.251.502 15.251.502 14.771.005 14.771.005 13.399.298 13.399.298

Recursos captados no exterior 4.107.498 4.107.498 4.228.367 4.228.367 1.338.969 1.338.969

Recursos captados com CDB 2.026.776 2.026.776 2.337.638 2.337.638 2.582.017 2.582.017

Recursos captados com Letras Financeiras 2.793.936 2.793.936 3.185.483 3.185.483 2.122.772 2.122.772

Reservas de reavaliação 4.710 4.709 4.731 4.730 5.982 5.982

Deduções do PR (4.849.018) (3.334.546) (5.011.140) (3.515.163) (5.228.359) (4.001.136)

Instrumentos financeiros excluídos do PR (4.849.018) (3.334.546) (5.011.140) (3.515.163) (5.228.359) (4.001.136)

PRE – Patrimônio de Referência Exigido 65.528.191 64.982.552 63.326.079 62.528.344 53.315.313 51.958.739

Risco de crédito 61.472.291 61.180.080 59.802.205 59.260.188 49.949.995 48.844.172

Risco de mercado 179.686 179.686 90.442 90.442 23.310 23.310

Risco operacional 3.876.214 3.622.786 3.433.432 3.177.714 3.342.008 3.091.257

Suficiência de PR: PR – PRE 19.403.468 21.689.546 17.155.762 19.625.691 15.151.553 17.788.572

Índice de Basileia: (PR x 100)/ (PRE / 0,11) 14,26% 14,67% 13,98% 14,45% 14,13% 14,77%

g) Índice de Imobilização

O Índice de Imobilização em relação ao PR é de 31,48% (27,19% em 31.12.2011 e 20,94% em 31.03.2011) para o Consolidado Financeiro, e de 25,97% (22,11% em 31.12.2011 e 16,62% em 31.03.2011) para o Consolidado Econômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669/1999. A diferença entre o Índice de Imobilização do Consolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas/coligadas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com consequente redução do Índice de Imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

114

02/0

5/2

012 1

9:2

8

02/0

5/2

012 1

9:2

8

30 – Demonstração do Resultado Abrangente

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado

2.554.434 2.932.363 2.502.236 2.932.363

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) 167.720 (112.047) 167.720 (112.047)

Próprios 53.178 (62.063) 53.178 (62.063)

De coligadas e controladas 114.542 (49.984) 114.542 (49.984)

IR e CSLL Relacionados aos Ganhos/(Perdas) não Realizados (Nota 8.f)

(33.218) 29.425 (33.218) 29.425

Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes, Líquidos de IR e CSLL

134.502 (82.622) 134.502 (82.622)

Lucro abrangente atribuível à controladora 2.688.936 2.849.741 2.636.738 2.849.741

Resultado abrangente das participações dos não controladores

-- -- (35.169) --

31 – Outras Informações

a) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 12.03.2012, aprovou a fixação, para o exercício de 2012, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conforme artigo 43 do Estatuto Social do Banco.

b) Banco Postal

Desde 01.01.2012, o Banco tem acesso à rede de distribuição dos Correios, com 6.195 pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Por meio desse investimento, o Banco do Brasil antecipou a execução de plano estratégico de estender seus pontos de atendimento para todos os municípios brasileiros.

c) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Número de Fundos/Carteiras Saldo (R$ mil)

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Patrimônio Administrado 520 521 495 442.104.513 415.792.780 393.885.429

Fundos de investimentos 507 507 477 429.626.725 403.844.665 381.508.978

Carteiras administradas 13 14 18 12.477.788 11.948.115 12.376.451

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

115

d) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior

R$ mil

BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011 31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Ativo

Grupo BB 31.974.300 26.302.917 15.019.539 26.989.752 23.535.468 12.396.379

Terceiros 51.414.517 51.529.172 39.332.325 62.266.616 62.051.334 41.169.077

Total do Ativo 83.388.817 77.832.089 54.351.864 89.256.368 85.586.802 53.565.456

Passivo

Grupo BB 17.925.313 14.927.245 8.890.610 13.231.375 12.325.721 6.371.664

Terceiros 61.914.390 59.457.189 42.953.924 70.225.265 67.619.119 43.703.655

Patrimônio Líquido 3.549.114 3.447.655 2.507.330 5.799.728 5.641.962 3.490.137

Atribuível à controladora 3.549.114 3.447.655 2.507.330 5.341.067 5.198.093 3.490.137

Participação dos não controladores -- -- -- 458.661 443.869 --

Total do Passivo 83.388.817 77.832.089 54.351.864 89.256.368 85.586.802 53.565.456

1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011

Lucro (Prejuízo) 90.883 14.927 171.688 26.572

Atribuível à controladora 90.883 14.927 136.521 26.572

Participações dos não controladores -- -- 35.167 --

e) Recursos de Consórcios

R$ mil

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 132.358 122.458 91.195

Obrigações do grupo por contribuições 7.843.125 7.450.510 5.935.167

Consorciados – bens a contemplar 7.380.571 7.026.937 5.591.349

(Em unidades)

Quantidade de grupos administrados 426 426 596

Quantidade de consorciados ativos 366.922 346.990 259.814

Quantidade de bens a entregar a consorciados 16.509 16.307 15.209

Quantidade de bens entregues no período 17.376 14.899 11.343

f) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei 10.470/2002 e pelo Decreto 4.050/2001.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

116

1º Trim/2012 1º Trim/2011

EmpregadosCedidos (1)

Custo no Período (R$ mil)

EmpregadosCedidos (1)

Custo no Período(R$ mil)

Com Ônus para o Banco

Governo Federal 5 227 8 491

Entidades sindicais 234 7.109 232 6.353

Outros órgãos/entidades 5 528 5 485

Entidades controladas e coligadas 4 368 2 195

Sem Ônus para o Banco

Governos Federal, Estadual e Municipal 276 -- 262 --

Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ e Economus) 761 -- 762 --

Entidades dos funcionários 86 -- 87 --

Entidades controladas e coligadas 363 -- 326 --

Total 1.734 8.232 1.684 7.524

(1) Posição no último dia do período.

g) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil R$

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011

Menor Salário 1.760,00 1.760,00 1.600,13

Maior Salário 29.583,36 29.583,36 27.140,70

Salário Médio 4.899,87 4.869,19 4.434,79

Dirigentes

Presidente 52.513,00 52.513,00 44.505,00

Vice-presidente 47.003,00 47.003,00 40.197,00

Diretor 39.836,00 39.836,00 34.380,00

Conselheiros

Conselho Fiscal 4.192,19 4.192,19 3.606,85

Conselho de Administração 4.192,19 4.192,19 3.606,85

Comitê de Auditoria - Titular 35.852,40 35.852,40 30.942,00

Comitê de Auditoria - Suplente 32.267,16 32.267,16 27.847,80

h) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 31.03.2012 R$ mil

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro Imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 8.591.967 3.346

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1)

1.893 235

Demais 21.294 2.310

Total 8.615.154 5.891

(1) Refere-se a cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

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Relatório sobre a revisão de demonstrações contábeis

intermediárias

Ao

Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do

Banco do Brasil S.A.

Brasília - DF

Introdução

Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas do Banco do

Brasil S.A., referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012, que compreendem o balanço

patrimonial em 31 de março de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações

do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo as

notas explicativas.

A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias

individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de

expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa

revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de

demonstrações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias

Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information

Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de

informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas

responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e

de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do

que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, conseqüentemente,

não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos

significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma

opinião de auditoria.

Conclusão sobre as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar

que as referidas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas acima referidas

não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711

Edifício João Carlos Saad

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KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member

firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with

KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss

entity.

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Outros assuntos

Informações intermediárias do valor adicionado

Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado (DVA), elaboradas

de forma individual e consolidada, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012

apresentadas como informação suplementar. Essas demonstrações foram submetidas aos

mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não

temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em

todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias

tomadas em conjunto.

Brasília, 2 de maio de 2012

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6 F-DF

Giuseppe Masi Carlos Massao Takauthi

Contador CRC 1SP176273/O-7 S-DF Contador CRC 1SP206103/O-4 S-DF

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MEMBROS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE Aldemir Bendine

VICE-PRESIDENTES Alexandre Corrêa Abreu Dan Antonio Marinho Conrado Danilo Angst Geraldo Afonso Dezena da Silva Ivan de Souza Monteiro Osmar Fernandes Dias Paulo Rogério Caffarelli Ricardo Antônio de Oliveira Robson Rocha

DIRETORES Adilson do Nascimento Anisio Admilson Monteiro Garcia Adriano Meira Ricci Antonio Maurício Maurano Antônio Pedro da Silva Machado Ary Joel de Abreu Lanzarin Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Eduardo Leal Neri Clenio Severio Teribele Gueitiro Matsuo Genso Hayton Jurema da Rocha Hideraldo Dwight Leitão Ives Cézar Fülber José Mauricio Pereira Coelho Luiz Henrique Guimarães de Freitas Marcelo Augusto Dutra Labuto Márcio Hamilton Ferreira Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Antônio da Silva Barros Marcos Ricardo Lot Nilson Martiniano Moreira Osvaldo de Salles Guerra Cervi Paulo Roberto Lopes Ricci Raul Francisco Moreira Sandro José Franco Sandro Kohler Marcondes Walter Malieni Júnior

CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87

Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nelson Henrique Barbosa Filho (Presidente) Aldemir Bendine (Vice-presidente) Adriana Queiroz de Carvalho Bernardo Gouthier Macedo Francisco de Assis Leme Franco Henrique Jäger Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça

CONSELHO FISCAL Paulo José dos Reis Souza Anelize Lenzi Ruas de Almeida Clóvis Ailton Madeira Marcos Machado Guimarães Pedro Carvalho de Mello

COMITÊ DE AUDITORIA José Danúbio Rozo (Coordenador) Celene Carvalho de Jesus José Gilberto Jaloretto

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