An Evening with Branford Marsalis - CCB · 2019-03-14 · como sideman de Clark Terry, Art Blakey e...

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An Evening with Branford Marsalis

Transcript of An Evening with Branford Marsalis - CCB · 2019-03-14 · como sideman de Clark Terry, Art Blakey e...

An Evening with Branford Marsalis

PARCEIRO MEDIA TEMPORADA 2018/2019

APOIOAPOIO INSTITUCIONAL PARCERIA INSTITUCIONAL

15 março 2019CCB . Grande Auditório / 21hM / 6 anosProdução CCB

An Evening with Branford Marsalis

FICHA CCBCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ELÍSIO SUMMAVIELLE PRESIDENTE / ISABEL CORDEIRO VOGAL / LUÍSA TAVEIRA VOGALASSESSOR DO PRESIDENTE JOÃO CARÉ / SECRETARIADO LUÍSA INÊS FERNANDES / RICARDO CERQUEIRA

DIREÇÃO DE ARTES PERFORMATIVAS DIRETORA PAULA FONSECA PROGRAMAÇÃO ANDRÉ CUNHA LEAL / FERNANDO LUÍS SAMPAIO / DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES / PRODUÇÃO INÊS CORREIA / PATRÍCIA SILVA / HUGO CORTEZ / JOÃO LEMOS / VERA ROSA / DIREÇÃO DE CENA PEDRO RODRIGUES / PATRÍCIA COSTA / JOSÉ VALÉRIO / TÂNIA AFONSO / CATARINA SILVA / FRANCISCA RODRIGUES / SOFIA SANTOS / MARGARIDA SERRÃO / SECRETARIADO DO DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES SOFIA MATOS /DEPARTAMENTO TÉCNICO COORDENADOR MÁRIO CAETANO / CHEFE TÉCNICO DE PALCO RUI MARCELINO / ADJUNTO DA COORDENAÇÃO TÉCNICA PEDRO CAMPOS / TÉCNICOS PRINCIPAIS LUÍS SANTOS / RAUL SEGURO / TÉCNICOS EXECUTIVOS F. CÂNDIDO SANTOS / CÉSAR NUNES / JOSÉ CARLOS ALVES / HUGO CAMPOS / MÁRIO SILVA / RICARDO MELO / RUI CROCA / HUGO COCHAT / DANIEL ROSA / BRUNO SILVA / CARLOS SILVA / CHEFE TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS NUNO GRÁCIO / CHEFE DE EQUIPA DE AUDIOVISUAIS NUNO BIZARRO / TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS EDUARDO NASCIMENTO / PAULO CACHEIRO / NUNO RAMOS / ANDRÉ CAVALHEIRO / JOÃO MOREIRA / FRANCISCO SILVA / FREDERICO PEREIRA / ESTAGIÁRIA DE AUDIOVISUAIS MARIANA SILVA CHEFE DE MANUTENÇÃO PAULO SANTANA / TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO LUÍS TEIXEIRA / VÍTOR HORTA / SECRETARIADO DO DEPARTAMENTO TÉCNICO YOLANDA SEARA

DIREÇÃO DE MARKETING E DESENVOLVIMENTO DIRETORA MADALENA REIS / ASSISTENTE DE DIREÇÃO MANUELA ALVES / SECRETARIADO VERA RIBEIRO / COMUNICAÇÃO | COORDENADORA SOFIA MÂNTUA / PLATAFORMAS DIGITAIS SANDRA GRILO / ASSESSORIA DE IMPRENSA SOFIA CARDIM / EDIÇÃO DE CONTEÚDOS E REDES SOCIAIS SANDRA ALMEIDA / CONTEÚDOS DIGITAIS FLÁVIO PEREIRA / EDIÇÕES JOÃO MOÇO / GABINETE GRÁFICO| SUPERVISORA PAULA CARDOSO / PAULO FERNANDES / MARISA LOURENÇO / PRODUÇÃO GRÁFICA SANDRA SALGUEIRO / RELAÇÃO COM PÚBLICOS| COORDENADORA ISABEL ROQUETTE / RELAÇÕES PÚBLICAS INÊS MAIA / GESTÃO DE BASE DE DADOS E CARTÃO AMIGO VERA MESTRINHO

Branford Marsalis saxofone Eric Revis contrabaixoJoey Calderazzo pianoJustin Faulkner bateria

Programa*

Eric Revis Dance of the Evil Toys

Joey Calderazzo Cianna

Andrew Hill Snake Hip Waltz

Branford Marsalis Life Filtering From the Water Flowers

Jimmy McHugh/Dorothy Fields On the Sunny Side of the Street

Eric Revis Nilaste

Joey Calderazzo Conversation Among the Ruins

Keith Jarrett The Windup

* Programa sujeito a alterações

FOTOGRAFIA DA CAPA © ERIC RYAN ANDERSON

Branford Marsalis Quartet apresenta o novo álbum The Secret Between the Shadow and the Soul

O quarteto que o saxofonista Branford Marsalis tem liderado durante as últimas três décadas sempre foi um modelo de arte arriscada, de horizontes musicais cada vez mais abrangentes e com um sentido de identidade coletiva muito profundo. Com o apoio do pianista Joey Calderazzo e do contrabaixista Eric Revis (cada um com 20 anos de serviço ao grupo) e do baterista Justin Faulkner (o «novato» que está a bordo desde 2009), a banda tem sido um modelo de como sustentar e abranger uma perspetiva musical que é histórica e estilisticamente inclusiva. Gravações sucessivas revelaram novos voos, e The Secret Between the Shadow and the Soul, o primeiro álbum desde o aclamado Upward Spiral, de 2016, gravado com o convidado Kurt Elling, e o primeiro do quarteto desde Four MFs Playin ‘Tunes, de 2012, capta uma nova ênfase em como expressar e documentar a música.

«Trabalhar com o Kurt durante um ano e meio levou-me de volta ao que eu aprendi do meu espetáculo com o Sting», explica Marsalis. «Trabalhar com um cantor muda-nos de formas que nem nos apercebemos. Quando comecei a tocar jazz, depois do meu passado no r&b, todas as possibilidades que descobri levaram-me a tocar solos que não acabavam. Mas com o Sting foi diferente. Ele dizia-me: “Não, só tens 45 segundos”, o que fez mais do que apenas fazer com que eu editasse [o meu solo]. Ensinou-me a concentrar-me nas melodias, para chegar ao ponto certo.»

Os concertos que se seguiram ao lançamento de Upward Spiral tiveram um efeito semelhante no resto do quarteto. «Os rapazes da banda não estavam nessa posição há muito tempo, e isso mudou totalmente a forma como tocamos.» Como resultado, Marsalis percebeu que não podia mais ficar satisfeito com a tensão criativa desencadeada quando foi confrontado com o material novo no estúdio de gravação. «Ainda gosto da ideia de todos trazerem as suas ideias quando chega a hora de gravar e ver, a partir daí, o que conseguimos desenvolver», admite, «mas não podíamos continuar outra vez a abordagem da jam session. Tínhamos que trabalhar a música.»

Depois de uma semana de concertos e de trabalho em estúdio no Ellis Marsalis Center, em Nova Orleães, em outubro de 2017, a banda voltou à estrada, experimentando e absorvendo o novo material que tinham enquanto andavam em digressão pelo mundo. «Em junho», diz Marsalis, «tivemos cinco dias de folga em Melbourne e aí perguntei aos rapazes se queriam divertir-se ou trabalhar. Estávamos prontos para lidar com a música.» A banda documentou, assim, as últimas sete composições do seu já prodigioso repertório, no Alexander Theater da Monash University, em Clayton, na Austrália.

O resultado é um retrato tão fiel quanto possível do Marsalis Quartet dentro dos limites de uma hora. Como de costume, existem contribuições composicionais dos membros veteranos da banda. Revis dá-nos Dance of the Evil Toys e a mais tensa, mas igualmente dinâmica, Nilaste. Calderazzo dá-nos Cianna e Conversation Among the Ruins. Além de Life Filtering from the Water Flowers, da autoria do próprio líder, que conta com um dos seus solos de saxofone tenor mais profundamente emotivos e sombrios, o disco inclui duas das mais desafiantes pérolas do jazz de meados dos anos 1970: Snake Hips Waltz, de Andrew Hill, e The Windup, de Keith Jarrett.

Seja navegando pelas peculiares frases de três compassos da peça de Hill ou pela elegante compostura de Cianna, pelos mecanismos indisciplinados de Evil Toys ou pelas assombrosas ruminações de Life Filtering, o quarteto cria perfis sonoros distintos e infalivelmente eficazes. «Sonny Rollins deu a todos nós o modelo para tocar cada peça com muito vocabulário e como usar o som do instrumento», observa Marsalis. «Connosco, tudo se foca no som e no poder que ele tem de criar emoções. Quando se trabalha com som, não se toca a mesma coisa duas vezes seguidas. Ouvimo-nos uns aos outros e, assim, cada canção é diferente.»

Outras influências, desde a ópera europeia, aos ensembles de percussão africana, passando por ícones do saxofone como Ben Webster, Wayne Shorter, John Coltrane e Ornette Coleman, moldaram a liderança de Marsalis e a sua forma não-verbal de contar histórias. «A minha abordagem tanto na escrita quanto nos solos é melódica e rítmica, estando a harmonia em terceiro lugar», enfatiza. «Nós moldamos a harmonia à melodia, enquanto muitas pessoas deixam a harmonia ditar o rumo dos temas. Quero canalizar a energia de toda a boa música que já ouvi, mas, simultaneamente, introduzir as minhas próprias ideias.»

Marsalis ainda considera que a forma ideal para concretizar os seus objetivos é a sua banda. «Alguns músicos tocam com várias formações para criar a ilusão de soarem diferentes mudando o contexto, enquanto nós estamos confiantes de que podemos moldar o som do nosso grupo para que não tenhamos que alterar o contexto. Sempre me atraí pelas grandes bandas, não apenas pelos grandes músicos que podiam começar e parar ao mesmo tempo. Estarmos juntos permite-nos tocar música aventureira e sofisticada e que soa bem. A falta de familiaridade leva a uma forma de tocar mais defensiva, para que não se cometam erros. Gosto de tocar música requintada e não conseguia criar esta música com pessoas que não conheço.»

O álbum The Secret Between the Shadow and the Soul é a confirmação da visão de Branford Marsalis. É um disco sofisticado, corajoso, longe de se colocar numa posição defensiva, e que regista uma banda incrível que soa hoje melhor do que nunca.

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Depois de quatro décadas no centro das atenções, as conquistas do saxofonista Branford Marsalis continuam a aumentar. Desde o seu reconhecimento como um jovem prodígio do jazz que Marsalis expandiu a sua visão como instrumentista, compositor, líder de banda e formador, cruzando fron-teiras estilísticas, mantendo uma integrida-de criativa inabalável. No caminho, tornou--se um símbolo da excelência artística con-temporânea.

O Branford Marsalis Quartet, constituído em 1986, continua a ser o principal meio de expressão de Branford. Durante as suas mais de três décadas de existência ininterrup-ta, o quarteto afirmou uma amplitude rara de abrangência estilística e uma identidade própria. The Secret Between the Shadow and the Soul, gravado na Austrália, durante uma digressão internacional na primavera de 2018, tem uma mistura de composições ori-ginais e interpretações de clássicos desafian-tes, numa constante diversidade de estados de espírito que têm definido o grupo. Com o seu foco na força melódica e na intera-ção extrassensorial, o álbum confirma que o Branford Marsalis Quartet continua a ser um modelo de excelência do jazz intransigente.

Enquanto o quarteto prospera, Branford continua a expandir o seu status como cola-borador musical com outros projetos e mú-sicos. Desde as suas primeiras experiências como sideman de Clark Terry, Art Blakey e do seu irmão Wynton Marsalis, até aos encontros com Dizzy Gillespie, Miles Da-vis, Sonny Rollins, Herbie Hancock e Harry Connick, Jr. Depois de convidar o vocalista Kurt Elling para o álbum Upward Spiral, que recebeu uma nomeação aos Grammys em 2017, Branford produziu e teve uma partici-pação especial no aclamado álbum de 2018 de Elling, The Questions.

Como sempre, Branford mantém o seu desejo em juntar-se a aventuras com artistas de ou-tros campos musicais. A sua colaboração com Sting, que começou com o primeiro álbum a solo do ícone pop, The Dream of the Blue Turtles, em 1985, foi retomada quando Bran-ford contribuiu com solos para a colaboração de Sting com a estrela do reggae Shaggy, no disco 44/876.

A música clássica continua a ter um papel crescente na vida musical de Branford. Sally Beamish recriou a sua composição Under the Wing of the Rock para contar com a participação do saxofonista, depois de ouvir Branford a interpretar outra das suas obras, e Gabriel Prokofiev escreveu The Saxophone Concerto para Branford, numa encomenda conjunta da Naples Philharmonic e da De-troit Symphony. Branford e a Ural Philhar-monic interpretaram e gravaram juntos a peça de Prokofiev em agosto de 2018 em Yekaterinburg, na Rússia. Branford tem in-terpretado estas e outras obras de Copland, Debussy, Glazunov, Ibert, Mahler, Milhaud, Rorem, Vaughan Williams e Villa-Lobos com grandes orquestras nos Estados Unidos e na Europa. Branford foi também Diretor Cria-tivo do projeto Ascent Series da Cincinnati Symphony na temporada 2012-13.

O rol das contribuições de Branford para os palcos da Broadway expandiu-se em 2018, quando compôs a banda sonora de Children of a Lesser God, de Kenny Leon. No passado, compôs a música para a recriação de Fences, que lhe rendeu um Drama Desk Award e uma nomeação aos Tony Awars, The Mountaintop, protagonizado por Angela Bassett e Samuel L. Jackson, e a recriação de A Raisin in the Sun.Todas estas conquistas foram complemen-tadas pelos esforços de Branford para além dos domínios da performance e da compo-sição. Depois de dirigir o programa de jazz

da Columbia Records, fundou a editora Mar-salis Music, em 2002. Realizou workshops em todo o mundo, ao mesmo tempo que estabeleceu relações de ensino com as uni-versidades de Michigan, de São Francisco e da Carolina do Norte.

Após a devastação provocada pelo furacão Katrina, Branford juntou-se ao seu amigo Harry Connick Jr. e à associação New Or-leans Area Habitat for Humanity na criação da Musicians’ Village, uma comunidade em Nova Orleães que proporciona casas a fa-mílias de músicos que ficaram sem teto e a outros moradores locais. O Ellis Marsalis Centre for Music, que homenageia o pai de Branford e professor de Connick, oferece espaços para concertos, para formação e gravação no coração da Village. Por estes e outros esforços, Branford recebeu um Dou-toramento Honorário em Letras pela Tulane University em 2017, depois de já ter sido dis-tinguido com uma série de outros prémios, incluindo três Grammys e a sua nomeação (juntamente com o seu pai e irmãos) para Mestre de Jazz pela fundação National En-dowment for the Arts.

Branford continua a espalhar a mensagem da sua música em todo o mundo, incluindo a Rússia, onde atuou no âmbito das celebra-ções do Dia Internacional de Jazz de 2018, em São Petersburgo, e China, onde liderou o JZ Jazz Festival de Xangai, em setembro do ano passado. Independentemente do contexto ou do local, Branford Marsalis per-manece firme na sua busca pela excelência musical.

BIOGRAFIA

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DESCONTOS CARTÃO AMIGOSó aplicados a bilhetes superiores a 8€ para espetáculos com Produção CCB30% Desconto Cartão Amigo CCB (Individual, Sénior, Jovem e Família)

DESCONTOS HABITUAISSó aplicado a bilhetes com preço superior a 12€ para espetáculos com Produção CCB 30% para bilhetes de última hora, a partir de 30 minutos antes do início do espetáculo (apenas para bilhetes adquiridos na bilheteira do CCB)20% para menores de 25 anos e maiores de 65 (exceto 1.ª Plateia no Grande Auditório)10% para titulares do cartão FNAC (apenas para bilhetes adquiridos nos postos de atendimento) 25% para clientes da CP (apenas para bilhetes adquiridos nos postos de atendimento)50% para desempregados (contra apresentação de comprovativo do IEFP; apenas para bilhetes adquiridos nos postos de atendimento) Quota limitada de bilhetes a 5€ para estudantes e profissionais de espetáculo. Desconto válido exclusivamente para o 2.º balcão do Grande Auditório e para Laterais no Pequeno Auditório (apenas para bilhetes adquiridos na bilheteira CCB)

A não perder

17 marçoGrande Auditório

Parceria CCB/Midas Filmes

10h30O Padrinho (1972)

M/16

15hO Padrinho: Parte II (1974)

M/16

20hO Padrinho: Parte III (1990)

M/12

A trilogia O Padrinho será exibida no Grande Auditório do CCB, dia 17 de março, num evento especial e único, com a projeção

dos 3 filmes no mesmo dia, nas suas versões digitais restauradas.

BELÉM CINEMA

Trilogia O Padrinhode Francis Ford CoppolaA trilogia O Padrinho, de Francis Ford Coppola, é provavelmente um dos mais fascinantes marcos da história do cinema. Adaptando a obra homónima do escritor Mario Puzo, a saga de O Padrinho é uma extraordinária, apaixonante e desconcertante viagem ao mundo do crime organizado e da máfia siciliana na América do século XX, na qual a família Corleone é a protagonista.

Neste dia, o CCB propicia uma autêntica experiência italiana, com um almoço spaghettata (17€) e um lanche italiano (7€). Marque o seu lugar na Bilheteira ou no site do CCB.