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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PINHEIRO PROJECTO EDUCATIVO 2007/ 2010 1

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PINHEIRO PROJECTO EDUCATIVO

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NOTA PRÉVIA _____________________________________________________

I have a dream... That one day this school will

rise above all schools… a great school where young people are created equal

and where my children’s children will be raised in harmony

(Parafraseado do discurso de Martin Lutherking)

Let’s make the dream come true!

Neste Projecto Educativo encontram-se as orientações

educativas, os princípios, os valores, as metas e as estratégias

de Escola para os próximos três anos 2007/ 2010.

Foi concebido a partir de um diagnóstico da situação real

de todas as Escolas que compõem o Agrupamento Vertical de

Escolas de Pinheiro, sendo um importante documento, enquanto

expressão da identidade e autonomia da escola-comunidade

educativa, destinado a assegurar a coerência e a unidade da

acção educativa.

É um documento constituído por três capítulos:

No primeiro capítulo, O Agrupamento e a Comunidade, faz-se

uma breve referência ao Concelho de Penafiel e descreve-se a

situação interna do Agrupamento – Quem somos? Quais os nossos

problemas e desafios?

No segundo capítulo, Visão e missão da Escola, reflecte-se

sobre a visão e a missão da nossa organização, afirmando-se as

nossas convicções enquanto princípios de relação e decisão.

No terceiro e último capítulo, plano Acção, explicitam-se

as áreas prioritárias de intervenção, com vista à prossecução

dos objectivos que se pretendem atingir nos próximos três anos,

e o seu plano de concretização que contempla objectivos,

estratégias, intervenientes e recursos.

Finalmente, refere-se a forma como decorrerá a avaliação do

projecto.

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CAPÍTULO I

CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

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I – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 1 – A HISTÓRIA DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PINHEIRO

O Agrupamento Vertical de Escolas de Pinheiro foi criado por

despacho do Senhor Director Regional de Educação do Norte em 20

de Junho de 2003, integrando actualmente 10 Jardins-de-Infância,

13 Escolas do 1º Ciclo e 1 Escola dos 2º e 3º Ciclos com Ensino

Secundário, distribuídos por 20 edifícios:

5 Jardins-de-Infância – JI de Igreja-Pinheiro, JI de

Bodelos- Oldrões, JI de Valpedre – Valpedre; JI de Entre-

os-Rios – Eja e JI de Igreja – Canelas.

9 Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico – EB1 da Torre -

Pinheiro, EB1 de Abôl - Eja, EB1 da Calçada - Oldrões, EB1

de Igreja – Canelas, EB1 de Cestelo – Canelas, EB1 da

Curveira - Portela, EB1 de Prazo – Valpedre e EB1 de

Barrias – Valpedre;

5 Escolas do 1º Ciclo com Jardim-de-Infância: EB1 + JI de

Tojais – Paredes, EB1 + JI de Sebolido, EB1 + JI de Rio

Mau, EB1 + JI de Jugueiros – Portela, EB1 + JI de S. Paio

– Portela;

1 Escola dos 2º e 3º Ciclos com Ensino Secundário – Escola

EB 2,3 /S de Pinheiro, sede do Agrupamento.

A oferta educativa da educação pré-escolar iniciou-se no ano

de 1998, no âmbito do “Projecto de expansão e desenvolvimento da

rede de educação pré-escolar”, através da rentabilização das

instalações disponíveis nos estabelecimentos do 1.º Ciclo, tendo

vindo a ser alargada ao longo do tempo com a construção de

instalações de raiz, pensadas e criadas para dar resposta a esta

faixa etária. Desse modo, se tem criado uma resposta mais

adequada em termos de recursos físicos. Esta oferta educativa,

iniciando-se com sete Jardins-de-infância, conta actualmente com

dez.

Relativamente ao 1.º Ciclo, a maioria das instalações

enquadra-se na tipologia do “Plano Centenário”, apresentando-se

desadequadas às exigências educativas actuais, não obstante

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algumas obras de beneficiação efectuadas em alguns edifícios.

Esta desadequação implica que um número significativo destas

escolas funcione em regime duplo, com todas as repercussões

negativas a nível pedagógico e de organização escolar,

nomeadamente, da implementação de Actividades de Enriquecimento

Curricular (AEC’s) e do serviço de refeições colectivas.

No que concerne à escola sede, foi construída no ano de

1983, iniciando a sua actividade lectiva com o 5.º de

escolaridade, como Escola Preparatória, em 1 de Fevereiro de

1984. No entanto, a sua criação foi oficializada apenas em 1984,

pela Portaria n.º 846/84, de 3 de Novembro.

Por despacho n.º 212/MEC/86, passa a integrar também o

Ensino Secundário Unificado, alargando a sua resposta educativa

na região. A sua designação foi alterada para C + S de Pinheiro

apenas em 1988, por Portaria n.º 136/88, de 29 de Fevereiro.

Posteriormente, passou a designar-se por Escola de 2.º e 3.º

Ciclos de Pinheiro, de acordo com as reformas do sistema

educativo. No ano lectivo de 2007/2008, passou a integrar o

Ensino Secundário, assumindo a denominação de Escola E. B. 2,

3/S de Pinheiro.

Ao longo da sua actividade, a escola sede abraçou sempre

projectos inovadores, no sentido de dar resposta a necessidades

do concelho, tendo sido pioneira na implementação do Projecto da

Gestão Flexível do Currículo; dos Cursos ao abrigo do Despacho

conjunto n.º 123/97-9.º ano + 1 (Curso de Empregado

Administrativo); da Formação de Adultos, nas áreas de Geriatria

e de Auxiliares de Acção Educativa; do Programa Alfa; do

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), no âmbito do

Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho

Infantil (PETI); dos Cursos de Educação e Formação (Empregado

Administrativo, Empregado Comercial e Empregado de Mesa e Bar);

dos Cursos de Educação e Formação de Adultos. Ainda no âmbito da

inovação e modernização, foi empreendedora na renovação do

espaço físico, com a finalidade de prestar um serviço de

qualidade aos seus clientes. Assume também papel de relevo a

nível da simplificação de procedimentos, com recurso às novas

tecnologias, através da informatização de todos os serviços e da

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utilização de software devidamente certificado pelo Ministério

da Educação em diversas áreas, nomeadamente, de Alunos, de

Gestão de Pessoal e Vencimentos (GPV), de Contabilidade

(CONTAB), e de Gestão Integrada na Administração Escolar (GIAE).

2 – ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO MEIO

O Concelho de Penafiel localiza-se na parte mais central do

Distrito do Porto, numa zona inter-fluvial, entre os rios Tâmega

e Sousa, que afluem para o Douro, o grande rio que atravessa a

região. Dista cerca de 35 km da capital de distrito.

Figura 1 – Mapa do Distrito do Porto

Com uma área de aproximadamente 212,8 Km2, o concelho é

constituído por 38 freguesias, sendo limitado, a Norte, pelos

concelhos de Lousada e Amarante; a Este, pelo Marco de

Canaveses; a Oeste, por Paredes e Gondomar; e a Sul, pelo

Concelho de Castelo de Paiva.

Figura 2 – Mapa do Concelho de Penafiel

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No Concelho de Penafiel, podemos encontrar uma variedade de

paisagens, que vai do rural ao urbano.

Com efeito, 68,4% das freguesias são conotadas com áreas

medianamente urbanas e 26,3% com áreas predominantemente

urbanas, situando-se estas últimas na proximidade da cidade de

Penafiel. Apenas Capela e Figueira são freguesias

predominantemente rurais.

Nos últimos tempos o concelho tem vindo a assistir a um

crescimento industrial e comercial considerável, acompanhando,

desta forma, a tendência geral do país para a crescente

terciarização e diminuição das actividades ligadas ao sector

primário.

No que concerne à estrutura do emprego por sector de

actividade económica, constatamos que o sector secundário

absorve a maior fatia de mão-de-obra, o sector terciário absorve

outra grande percentagem, 40%, e os restantes 4% são absorvidos

pelo sector primário.

A agricultura apesar do seu peso decrescente, constitui

ainda um forte sustentáculo para o Concelho de Penafiel, dado

que representa uma actividade secundária e complementar

orientada principalmente para o auto-consumo (produção de

culturas sazonais-policultura), mas também representa a única

forma de subsistência para uma faixa substancial da população

concelhia, principalmente a que apresenta uma idade mais

avançada.

Relativamente à taxa de desemprego, esta apresenta um

acréscimo, se atendermos aos dois momentos intercensitários,

dado que, em 1991, a taxa de desemprego era de 4,2%, aumentando

para 4,6% em 2001. Se atendermos a questões de género, o sexo

feminino é o mais fustigado quando se fala em desemprego, uma

vez que a taxa mais do que duplica face à do sexo masculino.

Taxa de desemprego

Penafiel

1991 2001

Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

4,2% 3,3% 6,0% 4,6% 3,0% 7,0%

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Os valores mais elevados da taxa de desemprego encontram-se

nas freguesias do sul do concelho, sendo o grupo etário mais

atingido pelo desemprego o dos 20-24 anos o que indicia que o

desemprego tem mais expressão entre aqueles que procuram o

primeiro emprego.

Se considerarmos a população total desempregada segundo o

grau de instrução, concluímos que a maior percentagem dos

indivíduos desempregados detém o 1º ciclo do ensino básico

(38%), seguindo-se a percentagem dos que detêm o 2º ciclo do

ensino básico (25%). À medida que o grau de instrução aumenta o

número de desempregados diminui, existindo uma forte correlação

entre o grau de instrução e a taxa de desemprego.

Os Jardins-de-Infância e as Escolas, que compõem o

Agrupamento, servem nove freguesias da zona sul do Concelho de

Penafiel. Esses diferentes estabelecimentos encontram-se

dispersos pela região, chegando alguns a distar cerca de 20 km

da escola sede.

As características geográficas da zona de influência da

escola constituem factores negativos face ao desenvolvimento, em

geral, e o desenvolvimento escolar, em particular, devido à

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dispersão e isolamento dos agregados populacionais, que

apresentam também uma baixa densidade (a maioria, com menos de

2000 habitantes, e apenas dois com valor superior, nomeadamente,

Pinheiro e Oldrões).

A maioria dos agregados familiares apresenta um baixo

rendimento per capita, o que justifica o elevado número de

alunos que beneficiam de auxílios económicos, que nos últimos

anos se tem situado acima de 60% do total de alunos do

agrupamento.

Em termos sociais e culturais a maioria dos agregados

familiares situa-se no nível médio/baixo. Estamos perante

contextos familiares muito homogéneos quanto ao capital escolar,

caracterizado por baixas capitações, numa escala que vai desde o

analfabetismo, ainda que residual, até aos seis anos de

escolaridade, atingidos estes pelos seus membros mais jovens.

São raros os contextos familiares em que os pais possuem o 9º

ano de escolaridade, habilitações académicas médias (ensino

secundário e/ou ensino profissional), superiores ou mesmo

formação profissional adequada.

O número das crianças que vivem em famílias de acolhimento,

em instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco,

que provêm de outros sistemas de ensino, de outras comunidades

educativas e/ou oriundos de contextos sócio-económicos mais

desfavorecidos e problemáticos, e que apresentam elevados

índices de insucesso, grande desmotivação face à escola e

deficiente integração social, tem vindo a aumentar ao longo dos

últimos anos, desafiando-a a adoptar diferentes modelos de

organização promotores da inclusão escolar e formação

profissional, ocupação dos tempos livres, integração na

comunidade e inclusão social.

Apesar de, ao longo dos últimos anos, se ter verificado uma

diminuição na taxa de abandono escolar, no ano lectivo

2006/2007, continuaram a registar-se alguns casos de abandono

nos 2º e 3º ciclos do ensino básico.

No 2º ciclo esta situação relacionou-se com a existência de

um quadro depressivo, com fobia à escola.

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No 3º ciclo, o abandono escolar atingiu os alunos mais

velhos, com retenções repetidas por falta de assiduidade

injustificada.

Gráfico 1 – % de alunos em abandono escolar

Estas últimas situações decorrem da conjugação de 5

factores: o baixo nível sócio-cultural e económico de muitas

famílias; a desresponsabilização das família pela vida escolar

dos seus educandos, verificando-se muitas vezes, uma inversão

dos papéis familiares tradicionais; as fracas expectativas face

à Escola; a facilidade em encontrar um posto de trabalho, embora

precário, pouco qualificado e, por vezes, ilegal, e a

incapacidade do sistema de ensino de encontrar, localmente,

alternativas escolares credíveis para estes jovens.

No 1º ciclo não se registam casos de abandono escolar desde

o ano lectivo 2003/2004.

Relativamente ao insucesso escolar, ele tem vindo a

diminuir ao longo dos últimos anos. No entanto, no ano lectivo

2006/2007, este fenómeno atinge ainda um número significativo de

alunos dos 2º,4º,5º,6º,7º,8º e 9º anos de escolaridade, face aos

objectivos traçados.

0,74

0,290,27

2,972,92

2,2

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

2ºciclo 3ºciclo

2004/ 05 2005/ 06 2006/ 07

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No gráfico 2 encontra-se representada a taxa de insucesso

no ano lectivo 2006/2007.

0

4,2

0

2,7

1,1

4,34,8 5,2

10

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1ºano 2ºano 3ºano 4ºano 5ºano 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano

Gráfico 2 – % de alunos retidos/não aprovados

Do gráfico apresentado, pode concluir-se que as taxas de

transição registadas nos diferentes níveis de ensino são

superiores ou muito próximas da média do País e sempre

superiores (93,3%) às registadas no restante Concelho de

Penafiel (85,5%) e Centro de Área Educativa do Tâmega (85,3%).

3 – POPULAÇÃO ESCOLAR E OFERTA DE ESCOLA

A redução da população escolar não se tem feito sentir no

Agrupamento Vertical de Escolas de Pinheiro. Com efeito, às

oscilações decrescentes que se têm registado nos 1.º e 2.º

Ciclos, contrapõem-se oscilações em sentido contrário na

Educação Pré-escolar, no 3.º Ciclo e no Ensino Secundário; pelo

que se tem mantido, ao longo dos últimos anos, em número nunca

inferior a 2000 alunos.

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Em termos curriculares, a Escola apresenta a seguinte

oferta educativa:

CURSOS DIURNOS

Educação Pré-escolar

1.º Ciclo do Ensino Básico

2.º Ciclo do Ensino Básico

• Cursos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 6/2001

• Cursos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 319/91

3.º Ciclo do Ensino Básico

• Cursos, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 6/2001

• Cursos, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 319/91

• Cursos, ao abrigo do Despacho conjunto n.º 453/04 [Tipo 2,

Nível II (Empregado de Mesa) e Tipo 3, Nível II

(Empregado/Assistente Comercial)]

Ensino Secundário

• Curso Profissional, ao abrigo da Portaria n.º 550-C/2004

(Técnico Comercial)

CURSO NOCTURNO

Educação e Formação de Adultos (EFA), ao abrigo dos Despachos

conjuntos n.º 1083/2000 e n.º 650/2001

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Em termos de Apoios e Complementos Educativos, a oferta de

Escola distribui-se do seguinte modo:

Educação Pré-escolar

• Complemento de Apoio à Família (Actividades de Animação,

vulgo, Prolongamento)

• Apoio da Educação Especial

• Apoio dos Serviços de Psicologia

1.º Ciclo

• Actividades de enriquecimento curricular (Apoio ao Estudo,

Ensino do Inglês, Actividade Física e Desportiva, Ensino

da Música e Expressão Plástica)

• Apoio Sócio-educativo

• Apoio da Educação Especial

• Apoio dos Serviços de Psicologia

2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário

• Apoio Educativo

• Apoio da Educação Especial

• Apoio dos Serviços de Psicologia e Orientação

• Projectos:

- Por uma Escola Viva, Activa e Interactiva

- A Matemática e Eu tratamo-nos por Tu!

- Educação Para a Saúde

- Empreendedorismo Ambiental

- Cientistas d Palmo e Meio

- Aprender, experimentando em Laboratório

- Viver a Escola

- Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC

- Tuna Estudantil

- Desporto Escolar

- Jornal Escolar

• Clubes de:

- Teatro

- Inglês

- Francês

- Meteorologia

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4 – RECURSOS HUMANOS

4.1 – PESSOAL DOCENTE

O corpo docente da Agrupamento caracteriza-se pela

estabilidade, a partir do ano 2007/2008, mas com alguma falta de

experiência profissional, dado que um número significativo dos

professores é jovem e em início de carreira. Em 2007/2008, é

composto por 174 professores: 8,6% pertencem ao pré-escolar;

24,1%, ao 1º ciclo; 60,9%, aos 2º e 3º Ciclos e Ensino

Secundário; 4,0%, à Educação Especial; e 2,3%, aos apoios sócio-

educativos.

Dos 174 professores, 59,2% são do Quadro de Escola, 27,6%

pertencem ao Quadro de Zona Pedagógica e 13,2% são Contratados.

No que concerne à sua habilitação académica e profissional,

todos os docentes do Agrupamento são profissionalizados,

apresentando alguns deles pós-graduações em diversas áreas da

Educação, nomeadamente, cursos de especialização em: Educação

Especial, Administração e Gestão Escolar, Animação Sócio-

cultural, Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores; e

mestrados em Matemática e Educação Física.

4.2 – PESSOAL NÃO-DOCENTE

O Agrupamento dispõe de 49 Funcionários Auxiliares de Acção

Educativa, 2 guardas-nocturnos – dos quais, 78% (38

funcionários) pertencem ao Ministério da Educação, 22% (11

funcionários) pertencem à Câmara Municipal de Penafiel, e 13

Funcionários dos Serviços de Administração Escolar.

Dos 38 Funcionários de Acção Educativa, que pertencem ao

Ministério da Educação: 2 exercem funções em jardins-de-infância

e pertencem ao quadro de vinculação; 13 exercem funções em

Escola de 1.º Ciclo, sendo 12 pertencentes ao quadro de

vinculação e 1 com contrato de trabalho a termo resolutivo; e 23

exercem funções na sede do Agrupamento, sendo 19 pertencentes ao

quadro de vinculação, 1 com contrato de trabalho a termo

resolutivo e 3 com contrato de provimento administrativo.

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Os 11 funcionários auxiliares de acção educativa, que

pertencem à Câmara Municipal de Penafiel são do quadro da

Autarquia.

Dos 13 funcionários dos Serviços de Administração Escolar:

10 são do quadro de vinculação; 2 com contrato de provimento

administrativo e 1 com contrato a termo resolutivo.

O Agrupamento possuiu ainda um técnico superior de

psicologia com contrato a termo resolutivo, contratado no âmbito

do Projecto Combate ao Insucesso Escolar e um técnico superior

de serviço social que intervém em situações pontuais.

Para fazer face à carência de Funcionários Auxiliares de

Acção Educativa nas escolas de 1.º Ciclo, o Conselho Executivo

concorreu ao Programa Ocupacional Para Trabalhadores

Subsidiados, no âmbito do Instituto de Emprego e Formação

Profissional, ao abrigo da Portaria 192/96, de 30 de Maio, tendo

celebrado com os trabalhadores disponibilizados acordos

individuais de actividade ocupacional.

Ainda relativamente ao pessoal não-docente, é de referir

que, os funcionários que exercem funções na Escola Sede do

Agrupamento possuem, na sua maioria, habilitações literárias

equivalentes ou superiores ao 9.º ano de escolaridade,

encontrando-se alguns a frequentar o ensino secundário e o

ensino superior. Em contrapartida, a maioria dos funcionários

que exercem funções nos estabelecimentos do Ensino Pré-escolar e

do 1.º Ciclo, apresenta não só uma baixa qualificação

profissional, mas também, na sua maioria, habilitações

literárias que se situam ao nível do 6.º ano de escolaridade.

5 – IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

Com a finalidade de dar a conhecer e facilitar a

sistematização de todos os problemas identificados, estes foram

agrupados em quatro grandes dimensões: Dimensão curricular;

Dimensão psicossocial; Dimensão Ecológica; Dimensão

Organizacional – Funcionamento da Escola/Instalações,

Equipamentos e Recursos Humanos.

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5.1 – DIMENSÃO CURRICULAR

• Dificuldades de aprendizagem;

• Falta de hábitos de trabalho e de auto-disciplina;

• Algum insucesso escolar/educativo.

• Dificuldades no domínio da Língua Portuguesa e falta de

sensibilidade para adequar o nível de língua a diferentes

contextos.

• Dificuldades na área da Matemática, quer no âmbito do

cálculo e da geometria, quer da leitura, interpretação e

resolução de problemas.

5.2 – DIMENSÃO PSICOSSOCIAL

• Alguma falta de assiduidade e incumprimento de horários;

• Algum abandono escolar, embora residual;

• Ausência de um ambiente adequado ao acto pedagógico, em

algumas aulas;

• Pouca implicação dos alunos no seu processo de

aprendizagem;

• Incidência do fenómeno “ bullying”1

• Fraco envolvimento de um número ainda significativo de

Pais e Encarregados de Educação face à vida escolar dos

seus educandos.

5.3 – DIMENSÃO ECOLÓGICA

• Subvalorização sócio-cultural da Escola;

• Deficiente envolvimento dos discentes em projectos de

sustentabilidade ambiental;

• Dificuldades acrescidas de articulação entre os diferentes

estabelecimentos de educação e ensino que constituem o

agrupamento, devido às características físicas do mesmo,

nomeadamente, a sua dispersão geográfica e deficiente rede

viária.

1 - Fenómeno psicológico característico das escolas, envolvendo membros da comunidade educativa, em que as vítimas e os autores são, na quase totalidade dos casos, alunos, e que se caracteriza como sendo uma acção de intimidação, de domínio pelo medo, do mais forte sobre o mais fraco, e continuada no tempo.

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5.4 – DIMENSÃO ORGANIZACIONAL

5.4.1 - FUNCIONAMENTO

• Na maioria dos Jardins-de-Infância deste Agrupamento, as

actividades que são desenvolvidas na componente de

animação sócio-educativa, vulgo, prolongamento, não

apresentam a qualidade educativa desejada, quer por falta

de instalações adequadas, quer por falta qualificação dos

funcionários contratados pela Autarquia.

• Existência de várias Escolas do 1º ciclo com um número

reduzido de alunos, cujos professores leccionam,

simultaneamente, dois ou mais níveis de escolaridade;

• O número elevado de alunos por turma dificulta, por vezes,

a relação pedagógica, o uso das novas tecnologias e o

ensino mais individualizado.

• Da sobrelotação da Escola Sede do Agrupamento, da falta de

infra-estruturas nas Escolas do 1º ciclo e da dispersão

das suas instalações decorrem:

Fortes limitações na elaboração dos horários;

Dificuldades de funcionamento das estruturas pedagógicas

intermédias;

Impossibilidade de atribuição de espaços próprios para

funcionamento das actividades de enriquecimento curricular;

Dificuldades na implementação dos apoios educativos e

sócio-educativos;

Dificuldade de libertação de tempo para actividades

extra-curriculares;

Impossibilidade de atribuição de uma sala de aula para

cada turma.

• Sobrelotação, incumprimento de horários e má qualidade do

serviço de transportes escolares;

• Má qualidade do serviço de alimentação colectiva em

algumas unidades do Agrupamento servidas por entidades

credenciadas exteriores à escola.

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5.4.2 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

• Insuficiência de instalações escolares – salas de aula,

cantinas, bibliotecas, espaços para a prática desportiva,

na maioria das escolas do 1º ciclo; e inexistência de um

Auditório, na Escola EB 2,3/S de Pinheiro;

• Degradação, desadequação e/ou deficiente conservação de

algumas instalações e equipamentos;

• Falta de materiais didáctico-pedagógicos;

5.4.3 – RECURSOS HUMANOS

• Inexistência de auxiliares de acção educativa na maioria

das Escolas do 1º ciclo;

• Deficiente qualificação do pessoal não-docente que presta

serviço nos Jardins-de-Infância e Escolas do 1º ciclo.

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CAPÍTULO II – VISÃO E MISSÃO DA ESCOLA

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Depois de termos caracterizado o nosso Agrupamento e a

comunidade onde se encontra inserido, identificando os nossos

problemas e necessidades, é imperioso reflectirmos um pouco

sobre a visão e a missão da nossa organização para o período em

que vigorará este Projecto Educativo.

O Agrupamento Vertical de Escolas de Pinheiro tem como

finalidade o seu reconhecimento enquanto organização de

referência no que concerne à qualidade escolar e educativa, quer

a nível local quer nacional, no âmbito do serviço público de

Educação.

Para que isto seja possível, continuaremos a perseguir os

padrões de exigência por que se tem pautado a nossa acção, a fim

de que a Escola seja capaz de promover uma sólida formação

científica e cultural dos seus alunos, favorecendo o seu sucesso

escolar e educativo e, desse modo, garantindo a sua satisfação e

a das suas famílias, num ambiente interno de qualidade.

Há que reinventar uma outra Escola mudando para melhor. Uma

Escola que tenha por missão criar diferentes itinerários e

projectos de vida, na perspectiva da formação integral da

criança, do jovem e do adulto que contemple os valores morais e

sociais que desejamos promover, nomeadamente, competência,

responsabilidade, humanismo, justiça, solidariedade,

empenhamento, disponibilidade, tolerância; uma Escola Viva que

promova uma cultura de liberdade, atenta à diversidade de todos

os membros da comunidade educativa; uma Escola que contribua

para a autonomização intelectual dos jovens e adultos – uma

Escola inclusiva.

Aceitamos como princípios de relação e de decisão as

seguintes convicções:

Princípio de pertença a uma comunidade educativa reflexiva

capaz de transformar as suas práticas num processo em que a

cooperação e a responsabilidade sejam elementos de confluência

para a qualidade do processo educativo;

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Princípio de cidadania actuante, onde cada elemento tenha voz

para o desenvolvimento dos valores de liberdade, solidariedade e

justiça, que queremos que presidam à vida escolar;

Princípio de participação democrática, no respeito pela

diferença e pela valorização da diversidade, assentando no

confronto esclarecido entre os direitos e deveres de todos e de

cada um;

Princípio de reciprocidade entre o homem e o espaço em que

vive, segundo o qual, intervir no espaço é criar condições de

transformação;

Princípio de prioridade dos afectos para o desenvolvimento

harmonioso das crianças e jovens;

Princípio de especificidade da Escola como espaço formal e

informal de aprendizagem e de cultura, promovendo o acesso ao

currículo nacional e desenvolvendo o prazer de aprender.

Se o aprender assenta num movimento interno de desejo, “uma

mais forte dinâmica de aprendizagem” não pode basear-se em

imposição ou coerção. Assim, o projecto deverá contemplar uma

multiplicidade de estruturas/dispositivos indutores de

curiosidade, de desejo de saber e de desenvolvimento da

inteligência, tais como, metodologias de aprendizagem

cooperativa, ensino experimental, métodos de estudo e de

trabalho que permitam aos alunos uma maior autonomia na

aprendizagem; diversificação da oferta educativa no âmbito do

programa Novas Oportunidades, Aprender Compensa; Círculos de

Estudo, mediante a organização de estruturas de trabalho

colegial entre professores; criação de ambientes de aprendizagem

que promovam a individualização, respeitando os objectivos dos

programas em vigor e diversificando os instrumentos de

avaliação; espaços físicos interiores da escola, acolhedores e

funcionais; visitas de estudo; intercâmbios com escolas de

outras regiões e países; momentos de formação para docentes,

não-docentes e demais elementos da comunidade educativa.

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CAPÍTULO III –

PLANO DE ACÇÃO

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1 – ÁREAS PRIORITÁRIAS DE INTERVENÇÃO

Pretendemos desenvolver, nos próximos três anos, um plano

de acção no âmbito de quatro áreas prioritárias de intervenção,

designadamente, Sala de aula – Espaço Educativo, Outras

Dinâmicas Educativas, Infra-Estruturas e Equipamento, e Recursos

Humanos, que congregue as iniciativas de todos, e de cada um dos

sectores da comunidade, com a finalidade de promover a qualidade

do ensino, incrementando o sucesso educativo e erradicando o

abandono escolar.

ÁREAS PRIORITÁRIAS DE

INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS

Sala de Aula Espaço Educativo

- Facilitar aos alunos a aquisição das competências estabelecidas nos planos de estudo nos domínios dos conhecimentos, raciocínio e comunicação. - Considerar a “envolvente” do espaço físico da sala de aula como uma mais-valia que se abre à sala de aula como espaço do saber. - Promover nos alunos a interiorização de valores sociais e de regras de conduta, a par do desenvolvimento de competências sócio-afectivas e atitudinais. - Incutir a ideia de que a Escola é um local de trabalho e de criação/investigação. - Comprometer os alunos no seu processo de formação e de superação das suas dificuldades.- Estimular a criatividade dos alunos. - Comprometer todos os docentes na planificação/ implementação da “avaliação inicial”. - Renovar as metodologias de ensino e de aprendizagem no desenvolvimento da aula. – Aumentar a participação dos alunos nas Assembleias de Turma. - Trabalhar a relação de comunicação, de compreensão e de valorização do outro. - Promover o respeito pelo Ambiente e estilos de vida saudáveis.

Outras Dinâmicas Educativas

- Desenvolver o respeito e a responsabilidade pelos espaços, interiores e exteriores, e equipamentos. - Aumentar a participação dos alunos na Assembleia de Delegados. - Incrementar projectos que ultrapassem os muros da Escola, procurando ser um pólo dinamizador de cultura para a comunidade. - Fomentar a participação dos alunos em acções cívicas da Escola, no âmbito da conservação elimpeza dos diversos espaços que a compõem. - Interessar os adultos (docentes e não docentes) e os alunos por novas aprendizagens e aperfeiçoamento do desempenho pessoal e profissional;

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Outras Dinâmicas Educativas

- Diversificar a oferta curricular da escola a nível do 3º Ciclo do Ensino Básico, do Ensino Secundário e da Educação de Adultos. - Promover a integração escolar de alunos provenientes de outros sistemas de ensino. - Promover o trabalho em equipa, quer ao nível do Conselho de Turma quer ao nível do Departamento Curricular, para uma melhor prática da interdisciplinaridade. - Reforçar a participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida da escola. - Efectuar parcerias com estabelecimentos de ensino superior e outras entidades exteriores à escola, para valorização da acção educativa. - Desenvolver um sistema de auto-avaliação sistemática de todas as áreas de funcionamento da escola. - Promover a orientação dos alunos no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação. - Estabelecer relações de parceria com entidades e instituições, de modo a favorecer a integração dos alunos na vida activa; - Dinamizar projectos envolvendo diferentes membros da comunidade educativa, abrindo espaços de diálogo com a realidade envolvente da escola e com os desafios colocados pela sociedade do saber e da cultura.

Estruturas

e

Equipamento

- Ampliar e requalificar as instalações escolares do 1º ciclo e Jardins-de-Infância, dotando-as das infra-estruturas essenciais ao sucesso escolar: salas de aula, cantina, biblioteca, casas de banho, espaços exteriores ajardinados e outros adaptados à prática de várias modalidades desportivas. - Requalificar as instalações da Escola Sede do Agrupamento, com a construção de um auditório, e obras de conservação nos Pavilhões B e Gimnodesportivo. - Sensibilizar a autarquia para a necessidade de promover uma gestão equilibrada dos espaços e equipamentos, em função de uma acção pedagógica adequada. - Dotar as escolas com bons meios materiais didáctico-pedagógicos e equipamentos adequados - Promover a segurança interna e externa.

Recursos Humanos

- Formar os professores para a promoção da utilização de metodologias diversificadas e de técnicas de diferenciação pedagógica. - Promover a formação dos DT para a especificidade do seu trabalho. - Promover a qualidade da componente sócio-educativa de apoio à família; - Contribuir para a formação permanente do pessoal docente e não-docente e encarregados de educação; - Diligenciar a afectação de Auxiliares de Acção Educativa para o desempenho de funções a tempo inteiro.

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PLANO DE CONCRETIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

ÁREA DE INTERVENÇÃO 1 – “SALA DE AULA – ESPAÇO EDUCATIVO”2

OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES RECURSOS 1. Facilitar aos alunos a aquisição das competências estabelecidas nos planos de estudo nos domínios dos conhecimentos, raciocínio e comunicação.

- Reforço da transversalidade da Língua Portuguesa. - Apoio específico e especializado para alunos com dificuldades no domínio das competências básicas da leitura e da escrita. - Utilização das TIC, em diferentes disciplinas. - Criação de uma sala de estudo específica para métodos e técnicas de estudo, para os alunos com um défice de competências neste âmbito. - O saber sabe bem – Constituição de um painel de testemunhos sobre as vantagens pessoais do sucesso escolar.

CT, DC, CP, CE

CT, CP,CE

CT, CE, AP

BE/CRE, CE, EA

DT, CT BE/CRE – SP

APEE Convidados

PCT1 Dicionário /

sala de aula

SI/ BE/CRE

PCT

2. Considerar a “envolvente” do espaço físico da sala de aula como uma mais-valia que se abre à sala de aula como espaço do saber.

- Adaptação e flexibilização do espaço físico da sala de aula em função de metodologias de ensino diversificadas. - Reforço da articulação entre a BE/CRE e a sala de aula. - Diversificação das metodologias utilizadas no processo de ensino/aprendizagem: dramatizações, debates, trabalhos de grupo, formulação e resolução de problemas, brainstorming, trabalho de projecto, utilização das TIC e dos media, aprendizagem cooperativa, trabalhos de campo, visitas de estudo, actividades inter-escolas, apresentações. - Realização de Visitas de Estudo e trabalhos de campo no âmbito do PCT – planificação e articulação com o PAA.

CT, AAE, CE

BE/CRE, CT

CT ; CE

CP, CT

Mobiliário das salas de aula e

equipamento PCT

PCT

PCT PAA

3. Promover nos alunos a interiorização de valores sociais e de regras de conduta, a par do desenvolvimento de competências sócio-afectivas e atitudinais.

- Organização de debates/painéis sobre: Indisciplina; Regulamento Interno; Regras da sala de aula; Gestão de conflitos; Estatuto do aluno; Tomadas de decisão; Competências Sociais. - Celebração de contratos pedagógicos com os alunos-problema. - Projectos de tutorias. - Afixação das regras de funcionamento da sala de aula. - Responsabilização de cada turma pela sala de aula - Promoção da educação para os afectos.

DT, CT, SP, CDT, APEE, AE

DT, CT, CE, APEE

DT, CT, AAE CE, CP, CD, PCT

DT, CT, CE

Centro de Saúde

ACNDFormação Cívica

Registos de avaliação

Contrato-tipo

PCT Sala com expositor.

Grelha de ocorrência de actos

de vandalismo PCT

Manuais no âmbito do projecto

ACND – FC PCT

2 - CT – Conselho de Turma; DC – Departamento Curricular; CP – Conselho Pedagógico; CE – Conselho Executivo; BE/CRE – Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos; DT – Director de Turma; SP – Serviço de Psicologia; APEE – Associação de Pais e Encarregados de Educação; PCT – Projecto Curricular de Turma; AAE – Auxiliares de Acção Educativa; CDT – Coordenação de Directores de Turma; PAA – Plano Anual de Actividades; CEFOP – Centro de Formação de Escolas do Concelho de Penafiel; EES – Escolas do Ensino Superior; DLP – Departamento de Língua Portuguesa; AD – Assembleia de Delegados de Turma.

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OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES RECURSOS 4. Comprometer todos os docentes na planificação/ implementação da “avaliação inicial”, projectando o ano lectivo em função das competências e aprendizagens diagnosticadas no trabalho com as turmas.

- Adopção de uma etapa na planificação das aulas no inicio do ano intitulada “avaliação inicial”, alargada no tempo e com carácter diagnóstico e prognóstico relativamente ao nível/competência do aluno em determinada área do saber e aos seus ritmos de aprendizagem.

Equipas de professores

PCT

Documentos para a “avaliação inicial”

5. Promover e dinamizar o trabalho com alunos através da definição clara de objectivos e de competências concretos que eles terão de atingir, comprometendo os alunos pelo seu processo de formação e de superação das suas dificuldades.

- Entrega aos alunos, no final da etapa de avaliação inicial, dos objectivos/competências que os alunos têm de atingir até ao final do ano. - Negociação, com os alunos, dos níveis de prestação a atingir no final de cada período/ano lectivo, efectivando assim o compromisso de sucesso professor/aluno e de cada aluno para consigo mesmo. - Explicitação clara dos critérios que presidiram à avaliação. - Reforço do trabalho de equipa dos professores no âmbito do CT.

Equipas de professores dos diferentes CT

PCT Competências a

atingir.

Critérios de avaliação

6. Formar os professores para a mudança das práticas pedagógicas, para a promoção da utilização de metodologias diversificadas e de diferenciação pedagógica.

- Realização de acções de formação de índole científico-pedagógica para utilização das TIC na sala de aula; para a utilização e gestão de recursos adequados às planificações e programações; sobre pedagogia de diferenciação na sala de aula.

CP, CE, CEFOP EES

Seminários

7. Promover a formação dos DT para a especificidade do seu trabalho

- Realização de acções de formação específicas para os DT e Coordenadores Pedagógicos sobre: articulação escola-família, gestão de conflitos, prevenção da indisciplina, dinamização do CT e do PCT.

CE, CEFOP, EES

SP, CP, CDT

Seminários

8 – Aumentar a participação dos alunos na Assembleias de Turma.

- Definição de regras para o funcionamento da AT, para a gestão do seu espaço. - Avaliação do desempenho da Assembleia de Delegados.

SP DT

Regimentos da Assembleia de Delegados e da Assembleia de

Turma

ÁREA DE INTERVENÇÃO 2 – “OUTRAS DINÂMICAS EDUCATIVAS”

OBJECTIVO ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES RECURSOS9 – Fomentar a participação dos alunos em acções cívicas da Escola, colaborando na sua limpeza e respeitando os diversos espaços que a compõem.

- Criação dos “ Dias da Limpeza da Escola”.- Promoção de exposições/Concursos de mensagens sobre “Conservação e Limpeza da Escola”.

CE, DT, AAE,

APEE, AE Regulamentos

Prémios

10 – Diversificar a oferta curricular da escola a nível do 3º Ciclo do Ensino Básico.

- Oferta de Cursos de Educação e Formação de nível II e nível III.

CE, SP, CP, APEE

Protocolo com empresas

11 – Promover a integração escolar de alunos provenientes de outros sistemas de ensino.

- Criação de apoios para facilitar a aquisição das competências na Língua Portuguesa; - Promover um período inicial de integração, que pressuponha a adaptação curricular ao nível da proficiência diagnosticado, promovendo o desenvolvimento linguístico da Língua Portuguesa.

DT, CE, DLP PCT

Documentos para adaptação

curricular

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12 – Promover o trabalho em equipa dos professores, quer ao nível do Conselho de Turma quer ao nível do Departamento Curricular, para uma melhor prática da interdisciplinaridade.

- Promover o trabalho em equipa dos docentes ao nível do CT (interdisciplinaridade e articulação de estratégias pedagógicas e educativas) e ao nível do DC (planificação) - Gestão de tempo comum em horários de equipas de professores a partir da definição de critérios de escola para a planificação/ elaboração de horários dos docentes.

Equipas de docentes

SP

CE

4º Feira de tarde para reuniões

13 – Efectuar parcerias com estabelecimentos de ensino superior e outras entidades exteriores à escola para valorização da acção educativa.

- Estabelecimento de protocolos com instituições do ensino superior ou outras que assegurem: Protocolos de formação, apoio didáctico e visitas de estudo.

DC, CP, CE

14 – Sensibilizar a autarquia para a necessidade de promover uma gestão equilibrada dos espaços e equipamentos, em função de uma acção pedagógica adequada.

- Promover encontros periódicos com os responsáveis autárquicos (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia). - Criação de espaços de comunicação e reflexão conducentes à divulgação/partilha de práticas sobre gestão escolar e gestão da componente de apoio à família (apoios sócio-educativos).

CE, Autarquia CEFOP

15 – Dinamizar projectos envolvendo diferentes membros da comunidade educativa, abrindo espaços de diálogo com a realidade envolvente da escola e com os desafios colocados pela sociedade do saber e da cultura.

- Integração dos diferentes Projectos de Complemento de Currículo no PEE.

CP, PDC,

16 – Aumentar a participação dos alunos na Assembleia de Delegados.

- Realizar reuniões periódicas com os Delegados com a finalidade de promover um maior envolvimento pelos assuntos da Escola.

CE Delegados de Turma

17 – Reforçar a participação dos Pais e Encarregados de Educação na vida da escola.

- Recepção aos novos Pais e Encarregados de Educação, de forma a suscitar o sentimento de pertença e de envolvimento com a comunidade escolar. - Colaboração dos Pais e Encarregados de Educação na aquisição de equipamentos para a escola. - Sensibilizar os Pais e Encarregados de Educação para a supervisão do trabalho e do estudo e para o atempado e assertivo acompanhamento das ocorrências disciplinares.

CE, DT, APEE

APEE

DT

18 – Formar uma Associação de Pais representativa do Agrupamento

- Dinamizar os pais e encarregados de educação,sensibilizando-os para a necessidade da existência desta estrutura associativa, representativa e participativa.

CE

APEE

19 – Reforçar a participação dos AAE no processo pedagógico e de desenvolvimento dos alunos através da sua abordagem e da pertinência da mesma.

- Definição de normas de conduta que os AAE devem observar, visando um maior controlo dos comportamentos dos alunos.

CP, CE, AAE,

APEE, SP

Documento com normas de conduta

20 – Privilegiar a formação dos diferentes elementos da comunidade educativa para a promoção das competências sócio-afectivas das crianças e jovens.

. Promoção de acções de formação específicas sobre a problemática dos afectos e da correcta actuação na gestão de conflitos e da promoção de competências sociais - Dinamização da Escola de Pais

CE, AAE, CP

Seminários

21 – Consciencializar a comunidade educativa para a valorização de hábitos de vida saudáveis.

- Valorização do Desporto Escolar.- Promoção de uma Alimentação Equilibrada. - Sensibilizar a comunidade escolar para os problemas de saúde decorrentes do uso do tabaco, da droga e do álcool.

CE, CP

Seminários

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22 - Desenvolver um sistema de auto-avaliação sistemática de todas as áreas de funcionamento da escola;

- Formação da equipa de avaliação.- Definição dos referentes e referenciais a avaliar. - Definição da amostra.

CE, CP, CA

23 – Sensibilizar para a necessidade de proceder à redefinição da rede escolar do 1º ciclo, a fim de se poderem ultrapassar problemas relacionados com o reduzido número de alunos.

- Promover encontros com a Câmara Municipal de Penafiel, CAE do Tâmega e Direcção Regional de Educação.

CE

CAE Tâmega DREN

ÁREA DE INTERVENÇÃO 3 – “INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS”

OBJECTIVO ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES RECURSOS 24 - Dotar as escolas com bons meios materiais didáctico-pedagógicos e equipamentos adequados.

- Sensibilizar a tutela para a importância pedagógica da disponibilização de meios materiais e equipamentos adequados. - Solicitar os meios financeiros necessários ao apetrechamento da escola nas diversas áreas da sua actividade. - Desenvolvimento de iniciativas que se enquadram na lei do mecenato. . Optimização dos recursos disponíveis no meio envolvente, ao serviço dos currículos.

CE, CP, CD, DC

Dotação Orçamental

25 - Requalificar e ampliar as instalações das Escolas do 1º Ciclo de: Torre-Pinheiro, Abôl, Entre-os-Rios, Igreja – Canelas, Cestelo – Canelas, Curveira – Portela, S. Paio – Portela, Prazo – Valpedre, Barrias – Valpedre, Sebolido e Rio Mau.

- Sensibilizar a tutela para a necessidade da existência de instalações condignas, dotando as escolas de: salas de aula, instalações sanitárias, espaços para a prática da Educação Física, biblioteca e cantina.

CMP

Dotação

Orçamental

26 - Requalificação da Escola EB 2,3/S de Pinheiro.

- Sensibilizar a tutela para a necessidade de proceder a obras de requalificação nos espaços: salas de aula (pintura interior, estores), refeitório e área de confecção, balneários e instalações sanitárias.

DREN

CE Dotação

Orçamental

27 - Criação de um auditório na Escola EB 2,3 de Pinheiro.

- Sensibilizar a tutela para a importância da existência deste espaço para a realização de seminários, debates, apresentações públicas e actividades extra-curriculares.

DREN Dotação

Orçamental

ÁREA DE INTERVENÇÃO 4 – “RECURSOS HUMANOS ”

OBJECTIVO ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES RECURSOS

28 - Assegurar a colocação de auxiliares de acção educativa a tempo inteiro nas Escolas do 1º Ciclo.

- Sensibilizar a tutela para os problemas organizacionais e de segurança decorrentes da inexistência de auxiliares de acção educativa nas Escolas do 1º Ciclo.

CE

CAE DREN

Auxiliares de acção educativa

29 - Assegurar a colocação de um auxiliar acção educativa/sala, nos Jardins-de-Infância.

- Sensibilizar a tutela para os problemas organizacionais e de segurança decorrentes da inexistência de um auxiliar de acção educativa por sala, nos Jardins-de-Infância.

CE

CMP Auxiliares de

acção educativa

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2 – FORMAÇÃO DE DOCENTE E NÃO-DOCENTE

A partir das necessidades diagnosticadas e com vista à

prossecução dos objectivos traçados, o Conselho Pedagógico após

ter ouvido as diferentes Estruturas de Orientação Educativa e os

não-docentes, definiu as seguintes áreas de formação como áreas

de interesse relevante para a Escola:

DOCENTES NÃO-DOCENTES

- Gestão de Informação. - Avaliação dos Alunos na Educação Pré-escolar e nos Ensinos Básico e Secundário. - Instrumentos de Avaliação de Alunos; - Uso das Novas Tecnologias: Plataforma Moodle; Quadros Interactivos; Computadores em Sala de Aula. - Projecto Curricular de Turma; - Ensino Experimental das Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. - TLEBS. - Didácticas das diferentes disciplinas. - Estatuto da Carreira Docente. - Auto-avaliação de Escola.

- Comunicação e Relações Interpessoais. - Novas Tecnologias. - Higiene e Segurança no trabalho. - Primeiros Socorros. - Auto-avaliação de Escola.

3 – AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

A avaliação deste projecto processar-se-á em três momentos:

1.º - O momento da sua concepção e construção;

2.º - Ao longo da sua execução;

3.º - No final do triénio previsto para a sua execução.

O primeiro momento diz respeito ao diagnóstico da situação,

no que concerne às dificuldades e problemas detectados, seguido

da tomada de decisões relativamente às linhas orientadoras para

a prossecução dos objectivos definidos. Neste diagnóstico, foi

tida em conta a avaliação final do Projecto Educativo do triénio

anterior, efectuada ao nível de todas as estruturas educativas e

pedagógicas do Agrupamento.

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O segundo momento reporta-se à avaliação efectuada ao longo

da sua execução, o que permitirá todos os reajustes e

reformulações que se afigurarem necessários, com vista à sua

exequibilidade e adequação às necessidades, numa área tão

volátil como é a da Educação. Deste modo se conseguirá elevar o

seu nível de aceitação e, consequentemente, o grau de satisfação

de todos os intervenientes no acto educativo, criando um

ambiente favorável ao normal desenvolvimento e cumprimento das

actividades constantes de cada um dos Planos Anuais de

Actividades definidos para cada um dos anos lectivos a que se

reporta este Projecto. Assim, este momento comporta dois

critérios de avaliação: grau de aceitação e o grau de

cumprimento dos Planos Anuais de Actividades.

O terceiro momento terá lugar no final do triénio previsto

para a execução do Projecto. A sua realização será da

responsabilidades da Assembleia de Agrupamento, após ter sido

ouvido o Conselho Pedagógico que deverá emitir parecer sobre os

seguintes parâmetros:

- Conformidade – verificação do grau de cumprimento do

Projecto tendo em conta os objectivos, princípios e finalidades

estabelecidos;

- Eficiência – verificação da optimização dos recursos

utilizados;

- Consistência – verificação do grau de prossecução dos

objectivos atingidos;

- Eficácia – comparação entre os resultados obtidos e os

resultados esperados.

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PINHEIRO PROJECTO EDUCATIVO

2007/ 2010

31

De acordo com os normativos legais, este Projecto Educativo

foi elaborado por uma comissão especializada do Conselho

Pedagógico, tendo sido aprovado, por unanimidade, em reunião

deste Órgão de Administração e Gestão, datada de 20 de Novembro

de 2007. Será sujeito a aprovação da Assembleia de Agrupamento,

no próximo dia 11 de Dezembro de 2007.

Agrupamento Vertical de Escolas de Pinheiro, 20 de Dezembro de 2007

A PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO

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(Maria Luísa Barrosa Monteiro Coelho)