A independência dos estados africanos no século XX em um ......Farei à construção de um blog...

44

Transcript of A independência dos estados africanos no século XX em um ......Farei à construção de um blog...

TÍTULO: A independência dos estados africanos no século XX em um blog:

tecnologias educacionais e ensino de História Africana.

AUTORA: Rosemércya Velozo de Carvalho Anjos

DISCIPLINA/ÁREA: História

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO E SUA LOCALIZAÇÃO: Colégio

Estadual Professor Mailon Medeiros –Ensino Fundamental, Médio e Profissional/

Rua: São Paulo, 2394

MUNICÍPIO DA ESCOLA: Bandeirantes – Pr

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Cornélio Procópio

PROFESSOR-ORIENTADOR: Prof. Dr. Maurício de Aquino

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UENP – Campus de Cornélio Procópio

RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR:

FORMATO DO MATERIAL DIDÁTICO: Unidade Didática

PÚBLICO: 9º ano do Ensino Fundamental

Ficha Cartográfica da Produção Didático-Pedagógico

Professor – PDE 2016

Título: A independência dos estados africanos no século XX em um blog:

tecnologias educacionais e ensino de História Africana.

Autora Rosemércya Velozo de Carvalho Anjos

Disciplina/Área História

Escola de implementação do

Projeto

Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros

Município da escola Bandeirantes

Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio

Professor Orientador Prof. Dr. Maurício de Aquino

Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar

Resumo A presente Produção Didático-Pedagógica

proposta procura promover por meio das

tecnologias ofertadas pela escola, especialmente

pela criação do blog, onde serão postadas

diversas informações sobre o conteúdo de História

Africana. Com este recurso incentivador pretendo

facilitar o entendimento desse conteúdo,

particularmente, a independência dos estados

africanos no século XX, conteúdo curricular da

turma de nono ano do Colégio Estadual Professor

Mailon Medeiros, em Bandeirantes – PR, tornando

com isso o processo de ensino e aprendizagem

mais significativo. O uso das ferramentas

tecnológicas possibilita esse saber de forma mais

incentivadora e contextualizada por estarem

integradas ao meio social dos educandos. Esta

unidade didática também reconhece a

necessidade do trabalho de compreensão e

valorização da História Africana como parte do

entendimento e valorização da cultura brasileira,

historicamente intercultural.

Palavras-chave África e cultura; blog; ensino e aprendizagem;

independência; tecnologias

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo 9º ano do Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

Esta Unidade Didática pretende implementar ações propostas no projeto

PDE, 2016. A independência dos estados africanos no século XX em um blog:

tecnologias educacionais e ensino de História Africana.

Buscando articular o uso de tecnologias na escola com o ensino de

História Africana por meio da criação completa de um blog sobre a

independência dos estados africanos no século XX.

Esta produção didático-pedagógica tem a intenção de aprimorar o processo

de ensino e aprendizagem, ofertando subsídios metodológicos, com a união da

teoria com o a prática, mediando junto aos alunos um trabalho colaborativo a fim de

oportunizar a construção de uma visão crítica e transformadora.

Consiste em um grande desfio a necessidade de trabalhar a História africana

e reconhecer a importância da mesma na construção de nossa História, mediante a

enorme dificuldade de entendimento e a falta de motivação do aluno pelo conteúdo

proposto proponho desenvolver atividades usando os diversos recursos tecnológicos

ofertados pelas escolas, visto que ainda são pouco utilizados. Levando em conta

ainda, que esses estudantes são usuários de internet e usuários dos recursos

ofertados pela mesma. O blog, que proponho desenvolver vai explorar esse grande

potencial de nossos alunos. São poucos e fragmentados os conteúdos sobre

História Africana. O uso de recurso tecnológico pode sensibilizar e motivar os

estudantes a conhecer mais, por meio de pesquisas e de produções, a História

Africana, particularmente, a independência dos estados africanos no século XX,

retomando, para tal, informações históricas referentes ao século XIX e

problematizando a situação contemporânea da África.

Assim, o presente trabalho objetiva elaborar uma unidade didática, com

consistente fundamentação teórico-prática, que oportuniza aos estudantes

aprendizagens significativas sobre os usos sociais das tecnologias,

particularmente dos blogs, e sobre a História da independência dos estados

africanos no século XX.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

De início, pretendo explicar aos alunos sobre a construção de nossa história

brasileira ressaltando a importância da História Africana, por meio da criação

completa de blog sobre a independência dos estados africanos no século XX

capazes de oferecer aprendizagens significativas aos estudantes do 9º ano do

ensino fundamental.

Para isso, mostrarei vídeos relacionados com o tema para melhor

compreensão do assunto tratado. Também, utilizarei textos complementares e

didáticos, links, músicas, imagens, importantes autores, bem como os Livros

Didáticos Vontade de Saber história, 9º ano (Marco César Pellegrini, Adriana

Machado Dias, Keila Grinberg. - 2. ed. São Paulo: FTD, 2012, capítulo 10, p. 158-

170), HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano (Alfredo Júnior. - 3. ed. São Paulo:

FTD, 2015, capítulo 10, p. 173-188) e também diversos meios eletrônicos que falam

sobre o continente africano.

Farei à construção de um blog sobre História Africana, particularmente, a

independência dos estados africanos no século XX, no qual os alunos participarão

fazendo pesquisas na internet, nos livros didáticos, também em suas casas sobre

assuntos pertinentes a ser trabalhado.

Após, cada encontro e realização das atividades propostas pelos alunos e as

alunas, os mesmos irão postar no blog os estudos realizados.

Duração:

Tempo previsto: 2 horas/aula.

Assunto:

Apresentação aos estudantes do nono ano do Ensino Fundamental sobre o

Projeto de Intervenção Pedagógica e da forma de implementação por meio das

atividades propostas na Unidade Didática. Mostrarei vídeos motivacionais de

diferentes blogs no data show.

Objetivo:

Apresentar e debater os questionamentos dos alunos em relação ao Projeto

de Intervenção Pedagógico “A independência dos estados africanos no

século XX em um blog: tecnologias educacionais e ensino de História

Africana”.

Mostrar diferentes blogs, mas deixando claro que a construção do mesmo

será para estudo e aperfeiçoamento do conteúdo proposto.

http://imagens.tiespecialistas.com.br/2012/02/Figura-1.jpg

1. Questionamento oral:

a) Vocês conhecem um blog? Quais

vocês conhecem?

b) Já participaram de algum blog?

c) Como são dispostos os assuntos em um blog

d) O que é um blog para você?

e) Como o blog pode ajudar na educação, que tipos de assuntos trariam um blog

educacional.

Serão apresentados aos estudantes os blogs abaixo e esperar comentários,

e citações dos alunos de outros exemplos de blogs conhecidos por eles, então será

realizado debates com os alunos sobre os blogs citados.

http://www.modait.com.br/blog-de-moda/

http://www.blog.fitnessbrasil.com.br/tag/academia/

http://www.blogauto.com.br/

http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/1.html

http://www.modait.com.br/blog-de-moda/

http://www.histosofia.com.br/

http://umprofessordehistoria.blogspot.com.br/

http://editaisdecultura.blogspot.com.br/

(Acesso em: 24 ago. 2016)

Sugerir aos alunos que dê nomes de blogs para compartilhar na sala de aula

com os colegas, juntamente com a professora acessando no data show.

https://edutec.unesp.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2458:caderno-forum-do-jornal-unesp-destaca-a-educacao-hibrida&catid=26&Itemid=110&lang=pt-br

Duração:

Tempo previsto: 3 horas/aula.

Assunto: Apresentação no data show de textos e links sobre: O que é um blog? Como

é criado?

Objetivo:

Reconhecer meios de como criar um blog;

Compreender sobre a importância de usarmos os blogs na nossa ação

pedagógica;

Buscar por meio de leituras de cunho conceitual uma compreensão mais

abrangente sobre a própria tecnologia;

Refletir sobre o papel dos blogs para a aprendizagem e comunicação na era

digital;

Compreender o papel dos blogs como uso no ensino e aprendizagem das

atividades escolares da sala de aula e extraclasse.

Construir o blog juntamente com os alunos do nono ano do ensino

fundamental na sala de aula com o uso do data show.

Os blogs são sistemas de publicação na web. A palavra tem sua origem da

abreviação de weblog: web (teia, designa o ambiente de páginas de hipertexto na

Internet) e log (diário) – diário na web. [...] Essa ferramenta, que nos permite publicar

conteúdos na Internet, tem se tornado cada vez mais popular por não demandar

tanto trabalho para a sua criação e utilização, nem a necessidade de conhecimentos

especializados em

informática. Ainda

porque podemos fazer

tudo isso de forma

gratuita. Com ela,

podemos ter nossa

página na Internet,

editando-a com muita

facilidade. Os blogs

têm sido amplamente

empregados na

condição de diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais.

Dessa forma, os blogs e fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer

pessoa, que se prontifique, mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet e nela

tornar-se um(a) autor(a). [...] Essa ferramenta é, também, muito utilizada na

organização de comunidades e grupos de ativistas de vários setores. Antes da

invenção dos blogs, publicar na Internet exigia uma boa quantidade de

conhecimentos técnicos.

Outra característica fundamental dos blogs é a interatividade, definida pela

comunicação que se dá entre o autor e seus leitores, levando muitas vezes a um

processo cooperativo para melhorar o conteúdo do blog.

A facilidade que o Blog nos oferece permite que cada um possa ser autor de

conteúdo web. E possa imediatamente ser potencialmente lido por todos os

internautas.

O Google, além de fornecer o serviço de busca de conteúdos na web,

fornece, dentre outros, o serviço de correio eletrônico (Gmail) e de criação e

publicação de blogs, o Blogger.

Para criar um blog, é preciso, antes, cadastrar uma conta para uso dos

serviços do Google. O cadastro no site do Google proporcionará acesso a todos os

serviços da empresa (e-mail, blog, Orkut, Google +, Youtube, fotologs etc).

Ao fazer o seu cadastro no Google você estará criando uma conta de e-mail

no Gmail. Após isso, você já pode criar o seu blog. Com a ajuda do formador, siga

os passos indicados no site https://accounts.google.com para criar o sua conta

google. Em seguida, acesse o site HTTPS :// www.blogger.com e após inserir seu

login e senha do e-mail recém-criados, siga os passos para a criação de um novo

blog no site https:// www.blogger.com.

(RAMOS et al., 2013, p. 96 et. Seq.)

1. Passar na TV pendrive

vídeos do YouTube. Os links abaixo

fornecem instruções de como

construir um blog.

https://www.youtube.com/watch?v=bG4fzKbibwU

https://www.youtube.com/watch?v=ope0u-IfPAk

(Acesso em: 26 jul. 2016)

2. Após a apresentação do assunto BLOG, conversar e discutir com a turma

anotando suas reflexões a respeito de:

a) Eles são sempre utilizados como diários eletrônicos, ou há ainda outros

usos?

http://doctorpconline.over-blog.com/2014/05/nuevas-profesiones-emergentes-basadas-en-tecnologias-de-la-informacion.html

b) Quem são os autores do blog?

c) Eles são utilizados nas escolas sob quais diferentes formas?

d) Em que eles se diferem do antigo diário escrito a mão?

e) Eles são apenas um diário?

Duração:

Tempo previsto: 4 horas/aula.

Assunto:

Exibição do vídeo Hotel Ruanda (duração 2h1min), disponível em:

<http://www.crackle.com.br/hotel-ruanda/8001490> Acesso em: 7 ago. 2016.

Objetivo:

Comparar os conhecimentos prévio dos alunos e das alunas da questão

pertinente “A independência dos estados africanos no século XX”, destacando

por meio de discussão o caso Ruanda (criação da independência em 1 de

julho de 1962, 54 anos liberto do país Bélgica) como um dos países africanos

que compõem a luta pela independência.

1. Dividir a sala de aula em grupo, composto cada um por 5 alunos(as) onde

será entregue a cada grupo um autor diferente sobre Ruanda, e em seguida

irão debater os diferentes autores e escrever um breve relato para postagem

no blog.

2. Localizar RUANDA no mapa: Países africanos independentes, p. 162. No

livro didático citado abaixo. Depois, escreva o ano de sua independência.

Duração:

Tempo previsto: 3 horas/aula.

Assunto:

Música “África” do grupo Palavra Cantada (duração 3min39seg).

Objetivo:

Conhecer a História africana por meio do mapa político e do mundo, a

localização da África e seus países, geralmente vista de forma

preconceituosa em nossa sociedade.

Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-hNjIi576TwE/TlWIYoZcQ6I/AAAAAAAADso/wHNDYwsLmKY/s640/om elhorimagem.jpg

ATENÇÃO! A postagem no blog será atividade

extraclasse.

PELLEGRINI, Marco César, et al. Vontade de saber história, 9º ano. 2. ed. São Paulo:FTD, 2012.

1. Sobre a música “África” do grupo Palavra Cantada faça em equipe uma:

a) Leitura da letra da música disponível em:

http://www.vagalume.com.br/palavra-cantada/africa.html. Acesso em

08/08/2016.

b) Discussão em círculo após exibição da gravação da música “África” DVD 3D,

disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yGv47mv7874. Acesso em

08/08/2016.

2. Questionamento usado para a discussão:

a) O que vocês sabem sobre o continente e o povo africano?

b) Já ouviram ou leram algo referente aos países citados na música?

c) Quantos países africanos são citados na música e quantos existem

atualmente?

3. Observação e pesquisa no mapa por meio do LINK Países / IBGE.

<http://paises.ibge.gov.br/#/pt>

a) Separar os alunos (as) em 8 equipes, cada qual com um representante e

levá-los ao laboratório de informática, onde por meio de um sorteio cada o

mesmo pegará um país dos 8 citados na música para discutir, e depois

produzirem juntamente com a sua equipe o seu próprio texto. Depois,

deverão postar no blog da turma.

Atenção! Links

disponível no blog, acessar no

laboratório de informática

Duração:

Tempo previsto: 4 horas/aula.

Assunto:

Links e texto didático (AZEVEDO, Gislaine; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto:

Teláris: ensino fundamental. 2. ed. São Paulo: Ática, 2016 sobre: O pan-

africanismo.

Objetivo:

Comparar os links com o texto como um dos temas fundamental ligado à

independência na África de forma que contribua com desenvolvimento do

pensamento crítico dos alunos.

A fotografia a baixo foi feita na abertura de um dos muitos congresso

realizados na África pelo movimento conhecido como pan-africanismo. O objetivo

desses encontros era estimular a união dos povos africanos contra a dominação

colonial europeia. Seu lema era “A África para os africanos”.

O pan-africanismo teve suas origens no século XIX. O movimento surgiu

entre africanos e descendentes que viviam nos estados Unidos. Seus

representantes defendiam uma identidade única e comum a todos os

afrodescendentes. Essas pessoas passaram a criar, a partir do início do século XX,

Fonte: http://iabepe2.blogspot.com.br/2013/08/filho-de-marcus-garvey-

visita-salvador.html

entidades em prol da independência da África e a organizar congressos e

conferências para divulgar suas ideias e projetos.

Até a Segunda Guerra Mundial esses eventos aconteciam, em geral, fora do

continente africano, uma vez que

as nações colonizadoras

impediam a realização de tais

encontros nas regiões dos seus

domínios. A partir de 1945, no

entanto, a população africana

envolvida com essas questões

passou a enfrentar os governos

coloniais e começou a promover

esses encontros na África.

Em 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial, havia na África

apenas quatro países independentes: África do Sul, Egito, Etiópia e Libéria. O

restante do continente estava sob o domínio de cinco nações: Inglaterra, França,

Bélgica, Portugal e Espanha.

(AZEVEDO e SERIACOPI, 2015, p. 166)

1. Sugestões para pesquisa dos alunos:

http://expressaolivremairi.blogspot.com.br/2013/11/pan-africanismo-negritude-

e-os.html

Atenção! Tarefa

extraclasse.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/panafricanismo.htm

http://jornalcultura.sapo.ao/dialogo-intercultural/a-historia-contemporanea-de-

africa-e-o-pan-africanismo

http://www.geledes.org.br/pan-africanismo/

2. Com base no texto “O pan-africanismo” e na foto que registra um momento da

abertura de um encontro de líderes pan-africanistas em 1962. Escreva um

texto de no máximo dois parágrafos explicando o que é pan-africanismo?

Qual a principal idéia defendida por esse movimento?

Duração: 3 aulas

Assunto:

Observação dos mapas (quadro e link) e interpretação do texto didático

sobre “A Independência da África”.

Objetivo:

Comparar os mapas com o texto e destacar acerca de questionamentos os

principais países sobre “A Independência da África”.

Fonte: http://pt.slideshare.net/brumedeiross/cultura-africana-e-suas-influncias-no-brasil

ATENÇÃO: A postagem no blog deverá ser feita extraclasse.

1. Sugestão para pesquisa no data show na sala de aula:

a) História da descolonização da África.

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_coloniza%C3%A7%C3%A3

o_de_%C3%81frica#/media/File:Colonial_Africa_1913_map.svg>. Acesso em:

9 ago. 2016)

b) A Independência da África

Fonte: http://www.monolitonimbus.com.br/wp-content/uploads/2014/03/partilha-da-africa.jpg

a) Depois, de pesquisar e observar os mapas e links escolher e escrever os

nomes de 10 países africanos e o ano de sua independência.

“Os processos de independência no continente africano ocorreram de

diferentes formas, de acordo com as particularidades de cada região”.

Países como o Egito, a Etiópia e a África do Sul já tinham conquistado a sua

independência no início do século XX. A maioria dos países africanos, no entanto,

só se tornou independente a partir da década de 1950.

Os processos de independência variaram de acordo com cada lugar e cada

época. Durante as lutas de independência, ocorreram conflitos armados, protestos,

manifestações, greves e até mesmos acordos diplomáticos.

O fim do domínio português: Algumas

nações africanas estavam sob os

domínio português desde o século XVI. Ao

longo de mais de 400 anos de domínio

colonial, os africanos resistiram de

diversas formas. A partir da década de 60,

ganhou força a luta armada, além de

outros meios de resistência, como a

publicação de jornais, as greves de

trabalhadores e o boicote ao pagamento

de impostos. Muitas pessoas, entre

estudantes, intelectuais e trabalhadores,

lutaram juntas pela independência. Após a

conquista da independência, porém, os

conflitos étnicos e as disputas dos partidos

políticos deram origem a guerras civis que

se arrastaram pelas décadas seguintes.

A África francesa: Após o final da

Segunda Guerra Mundial, a França,

assim como outros países europeus,

estava arrasada e com dificuldade

de reprimir os protestos e as

rebeliões em suas colônias. Por isso,

algumas colônias francesas, como a

Tunísia, o Marrocos e a África

Equatorial, conquistaram sua

independência de forma

relativamente “pacífica”, por meio de acordo e plebiscitos, mas mesmo nesses

países houve disputas políticas e levantes populares. Na Argélia, no entanto,

ocorreu um processo violento de independência, em que milhares de pessoas

morreram ao longo de oito anos de conflitos armados entre europeus e argelinos.

A retirada belga: No processo

de independência das colônias

da Bélgica houve a importante

participação da população por

meio da organização de

partidos e da mobilização por

direitos políticos. Houve

diversos confrontos de rua em

que membros de grupos

étnicos rivais lutaram entre si,

instigados pelos colonizadores.

Essa estratégia dos belgas provocou muitas mortes e desestabilizou o movimento

de emancipação política. a independência do Congo foi decidida em uma

conferencia realizada na cidade de Bruxelas, na Bélgica, em janeiro de 1960. Nessa

ocasião, autoridades belgas e chefes políticos congoleses estabeleceram a data de

30 de junho de 1960 para a saída dos colonizadores do país.

O fim do domínio inglês: Nas colônias

inglesas, o sistema de administração

colonial era indireto, ou seja, não era um

inglês que governava; o chefe nativo local

continuava no poder, desde que

colaborasse com as autoridades inglesas.

Essa forma de dominação garantiu

processos de independência

relativamente pacíficos, como foi o caso

da Nigéria e de Serra Leoa. Em outros

países houve boicotes, greves e

manifestações, como as promovidas no Quênia em 1951, em que milhares de

manifestantes foram presos e muitos morreram ao resistir contra as forças coloniais.

Alemães, italianos e

espanhóis perderam suas

colônias: Após a derrota na

Primeira Guerra Mundial, a

Alemanha perdeu o domínio

sobre suas colônias

africanas, que ficaram sobre

o mandato dos países

Aliados: sobre a Inglaterra,

França e Bélgica. Essa

colônias conquistaram suas

independências durante

décadas de 1950 e 1960. Já

no final da Segunda Guerra Mundial, foi a Itália que perdeu o domínio sobre suas

colônias. A Líbia, a Eritreia e a Somália passaram a ser administradas pela ONU.

Nesses países, houve processos de independência que se arrastaram pelas

décadas seguintes. Nas colônias espanholas, livrar-se do domínio europeu não

representou necessariamente autonomia política. No caso do Saara Espanhol, por

exemplo, o poder passou dos europeus para os países vizinhos, Marrocos e

Mauritânia, em 1976. Houve a reação dos nativos saaráuis que, apesar de se

organizarem em exércitos contra a ocupação, foram derrotados. Em 1979, o

Marrocos consolidou a dominação do território, atualmente chamado Saara

Ocidental. A dominação existe até hoje e enfrenta a resistência de movimentos pró-

independência.

(PELLEGRINI, 2012, p. 162 et. seq.)

PELLEGRINI, Marco César, DIAS Adriana Machado, GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012.

TEXTO COMPLEMENTAR:

Livro didático:

PELLGRINI,

2012, p. 165

LIVRO DIDÁTICO

1. Sobre as independências da África, responda.

b) Como se deu esse processo nos países sob o domínio francês?

c) Explique o processo de independência das colônias belgas?

d) Como as colônias inglesas conquistaram sua independência?

e) Explique o processo de independência das colônias portuguesas?

f) O que aconteceu nas regiões dominadas pelos alemães, pelos italianos e

pelos espanhóis?

2. Sobre o texto complementar, escreva por que o termo “descolonização”

não é adequado para se referir às independências dos países africanos? Em

casa faça a postagem no blog da turma.

Duração: 4 aulas

Assunto:

Leitura e discussão dos textos didáticos: “Os países africanos

independentes” e “África”.

Fonte:http://expressaolivremairi.blogspot.com.br/2013/11/pan-africanismo-negritude-e-os.html

Em casa faça a postagem no blog da

turma.

Objetivo:

Discutir e refletir sobre os países africanos independentes, em especial

Gana, Congo, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, levando em conta a

importância que cada país teve no processo de independência.

“Desde o século XX, diversa etnias coexistiam nos territórios dos

países africanos que se tornaram independentes”.

O continente africano é habitado por uma grande diversidade de grupos

étnicos. Esses grupos que foram se construindo ao longo dos séculos, são bastante

heterogêneos no aspecto cultural, porém, no que diz respeito às suas

independências, apresentam muitas características em comum.

Os países da África se formaram com base nos processos de independência

ocorridos ao longo do século XX. Contudo, mesmo depois de conquistadas a

independências, muitas das fronteiras artificiais criadas pelos europeus foram

mantidas. Essas fronteiras desrespeitavam a distribuição tradicional dos povos no

continente e acabaram colocando pessoas de etnias diferentes em um mesmo país,

o que contribuiu para o surgimento de vários conflitos.

As potências imperialistas se utilizaram de diversos meios para conservar

sua influência política, econômica e militar na África. Nesse sentido, muitos

representantes do governo e das empresas privadas das potências imperialistas se

empenharam em manter relações vantajosas com os países recém independentes.

As novas elites africanas que surgiram dessas que surgiram dessas relações

eram proprietárias de grandes indústrias, bancos e fazendas, e mantiveram o

Livro didático: PELLEGRINI, Marco

César, et al. Vontade de saber história, 9º ano. 2. ed. São Paulo:FTD,

2012.

modelo de exploração econômica implantado pelas antigas elites europeias

fundamentando em latifúndios monocultores e em empresas multinacionais que

exploram os recursos dos países e industrializam as matérias-primas.

(PELEGRINNI, 2012, p. 162 et. Seq)

Estudo de caso (Gana, Congo, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau) de

BOULOS, 2015, p. 179-182.

Em 1945, o número de países africanos independentes era muito reduzido.

Nos trinta anos seguintes, a maioria dos países africanos tinha conseguido sua

independência.

Na Costa do Ouro, uma região rica em ouro, diamante, bauxita e cacau,

viviam diversas etnias africanas como fanti, os ashanti, os ewe e os ga, cada qual

com sua língua e cultura. Os britânicos, senhores da região, procuravam manter

essas etnias desumidas, a fim de manter seu domínio. Contra a pressão britânica

organizou-se na Costa do Ouro um movimento de resistência liderado pelo doutor

Kwame Nkrumah, que incentivava as etnias locais a deixarem de lado duas

diferenças e se unirem contra o colonialismo.

Livro didático: BOULOS

HISTÓRIA Sociedade &

Cidadania, p. 179 et. Seq

Inspirado na tática da resistência pacífica criada por Gandhi, Nkrumah

propunha o boicote aos produtos e a desobediência civil. Para fazer oposição aos

britânicos, fundou em 1949 o Partido da Convenção do Povo (CPP), cujo lema era

“autonomia já”. Aos poucos, o movimento de desobediência civil cresceu e a Grã-

Bretanha decidiu negociar com os africanos. Em 1957, a Costa do Ouro alcançava a

independência e Kwame Nkrumah assumia a chefia do governo. Efetivada a

independência, a Costa do Ouro passou a chamar-se Ghana, em homenagem à

antiga e exuberante civilização que floresceu no local.

Com um território oitenta vezes maior que o da Bélgica e situado no coração

da África, o Congo foi inicialmente propriedade particular do rei belga Leopoldo I;

depois passou a administração da Bélgica. Rico em cobre, zinco, manganês, urânio

e diamante, o Congo atraiu poderosas companhias internacionais, como o Unilever

de baixíssimos salários pagos aos congoleses.

A administração belga era autoritária, os congoleses não tinham liberdade

de expressão, nem de representação e só podiam freqüentar a escola por quatro

anos. Para lutar contra a opressão e a discriminação racial, os congoleses criaram

em 1956 a ABAKO, Associação do Baixo congo, chefiada por J. Kasavubu e, no

ano seguinte, o Movimento Nacional Congolês (MNC), liderado por Patrice

Lumumba. Sob a liderança de Lumumba, os congoleses organizaram uma série de

manifestações de rua e greves pela independência. Pressionados pela resistência

congolesa, os belgas se retiraram e, em 30 de junho de 1960, o Congo tornou-se

independente; o primeiro chefe de governo foi o próprio Patrice Lumumba.

Mas o projeto de Lumumba de unir os congoleses em torno de um estado

nacional não prosperou. Com o apoio dos Estados Unidos, a rica província de

Katanga moveu uma guerra separatista contra as forças de Lumumba que, por sua

vez, recebiam ajuda da União Soviética. A guerra civil terminou com a vitória do

coronel Mobuto Desiré, aliado dos norte-americanos, que assumiu o poder com a

vitória em 1961; Lumumba foi preso e assassinado em circunstâncias misteriosas, o

que levou a ONU a intervir no país para assegurar a independência.

Em 1960, além do Congo Belga, muitos países africanos se llibertaram; são

eles: Camarões, Congo-Brazzaville, Gabão, Chade, República Centro-africana,

Togo, costa do Mali, Madagascar, Somália e Mauritânia. Devido ao grande número

de independências ocorridas em 1960, este ano ficou conhecido como “ano

africano”.

Na África sob o domínio português, a vida dos africanos também era

marcada por intensa exploração. Os angolanos, por exemplo, trabalhavam para os

portugueses nas plantações (cana-de-açúcar, milho, café, amendoim), nas minas

(diamantes) ou nas cidades, em troca basicamente de roupa e comida, já que os

melhores empregos eram reservados aos portugueses vindos da Metrópole. Em

1930, esse sistema de trabalho foi substituído pelo sistema de contrato, por meio

do qual o governo português, liderado por Antônio de Oliveira Salazar, provocou um

aumento da resistência africana dentro e fora da África.

Em Lisboa (Portugal) em 1951, um grupo de universitários vindos da África

fundou o Centro de Estudos Africanos. Entre esses jovens estavam Amílcar

Cabral (Guiné-Bissau e Cabo Verde), Agostinho Neto e Mário Pinto de Andrade

(Angola) e Francisco Tenreiro (São Tomé e Príncipe) e Noémia de Sousa

(Moçambique). Essa geração de militantes africanos – conhecida como “geração de

50” – foi perseguida pela política salazarista e o Centro foi fechado.

Muitos deles, porém, continuaram a luta por seus ideais nos movimentos de

libertação que se formaram na África. Entre esses movimentos estavam o MPLA

(Movimento Popular para a Libertação de angola), liderado por Agostinho Neto

(1922-1979), a Frelimo (Frente para a Libertação de Moçambique), dirigido por

Samora Machet (1933-1986), e o PAIGC (Partido Africano para a Independência

da Guiné e de Cabo Verde) sob a liderança de Amílcar Cabral (1924-1973).

O governo salazarista usou a diplomacia e a violência para defender seus

interesses na África. Por um lado, atuou junto à ONU (Organização das Nações

Unidas) em defesa da ocupação portuguesa na África, por outro lado, enviou

milhares de soldados armados com metralhados, aviões e equipamentos modernos

para reprimir os movimentos africanos pela independência.

Em Portugal, os gastos com a guerra na África (cerca de 40% do orçamento

nacional) e as mortes de milhares de jovens soldados todos os anos geraram forte

descontentamento, o que contribuiu para a eclosão da Revolução dos Cravos, em

25 de abril de 1974. Esse movimento, liderado por jovens oficiais das Forças

armadas portuguesas teve amplo apoio popular e derrubou a ditadura salazarista

que vigorava em Portugal havia 42 anos.

Vitorioso, o governo português adotou o seguinte lema: “Democracia em

nosso país, descolonização na África”. E, depois de dissolver a polícia política

portuguesa, encaminhou o

reconhecimento das

independências africanas.

Moçambique teve a independência

reconhecida em 25 de junho de

1974, sob a presidência de

Samora Machel; Angola, em 11

de novembro de 1975, sob a

liderança de Agostinho Neto.

Machel governou seus país até

1986, quando morreu em um

misterioso desastre aéreo,

enquanto sobrevoava a áfrica do

Sul.

BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015.

a. Fazer a leitura reflexiva dos textos, individualmente .

b. Sublinhar a frase que mais chamou a sua atenção.

c. Formar grupo de cinco alunos e discutir as frases selecionadas.

d. Registrar no blog a opinião do grupo.

Atenção! Tarefa

realizada na

sala de aula.

Duração: 4 aulas

Assunto:

Links de sites referentes a alguns blogs que julgo pertinentes aos assuntos

abordados.

Objetivo:

Ampliar o conhecimento por meio dos links dos blogs acerca dos conteúdos

“A independência dos estados africanos no século XX” e ensino de História

Africana, verificando o que aprenderam depois dos encaminhamentos

metodológicos vistos anteriormente, valorizando, reconhecendo e respeitando

as diversidades dos povos africanos.

Sugestões de links para pesquisa dos alunos (as) no

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA para ampliação de conhecimento sobre o

tema proposto.

https://africaportaldoprofessor.wordpress.com/

http://culturaafricanaemquestao.blogspot.com.br/

http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/mulher-africana.jpg

http://alcanceageografia.blogspot.com.br/2009/10/as-guerras-civis-da-

africa.html

http://culturaafrocristorei.blogspot.com.br/

http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-

ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm

http://historiageral13.blogspot.com.br/2010/01/independencia-africana-no-

seculo-xx.html

http://itssafrica.blogspot.com.br/

http://norteafricano.blogspot.com.br/2010/06/os-movimentos-de-

independencia.html

http://novaescola.org.br/consciencia-negra/africa-brasil/

http://vistaminhapele.blogspot.com.br/2013/07/a-lei-federal-10-63903-

entrevistando.html

(Acesso: 23 de jul. 2016)

1. Trabalho em equipe com a explanação de um link escolhido para cada equipe

sobre o tema abordado.

2. Após a explanação cada equipe postará o resultado do seu trabalho no blog

da turma.

Duração: 4 aulas

Assunto:

Fotografia e texto referente há cidades africanas.

Objetivo:

Desconstruir os mitos que pairam em torno da África e de sua rica história por

meio de discussão em grupo com apresentação do questionamento da

posição do mesmo para a sala de aula e no blog.

1. Leitura do texto xérox.

Na TV, a África é mostrada quase sempre como uma grande savana

habitada por animais raros ou como um continente castigado pela fome e pelas

doenças, o que sugere uma visão estereotipada daquele continente e acaba por

reforçar uma perspectiva eurocêntrica da História.

A África quase nunca é associada às suas cidades prósperas, como

Luanda, em angola [1q, fotografia de 2014]; Lagos na Nigéria [2, fotografia de

2012]; e Maputo, em Moçambique [3,fotografia de 2014].

Portanto, o objetivo das fotos não foi omitir e nem ignorar a pobreza e as

doenças que atingem o continente africano, mas relativizar imagens estereotipadas

que o estigmatizam, pois essas cidades ficam todas na África, e por seus portos

saíram ancestrais de milhões de brasileiros.

“A palavra cidade vem do latim civitas, que deu origem ao termo civilização.

(BOULOS, 2012, p. 173)

FONTES: http://tudolistasmais.blogspot.com.br/2015/05/cidades-mais-ricas-do-sul-do-brasil.html http://www.geledes.org.br/africa-lugar-das-primeiras-descobertas-invencoes-e-instituicoes-humanas/#gs.oiMKkok

2. Observe a imagem no LIVRO DIDÁTICO (BOULOS, 2015, p. 173) sobre

“Cidades africanas”.

BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015.

3. Responda oral das questões por meio de debate e da interpretação do texto e

observação das fotografias, e em seguida elabore (em grupo) seu próprio

texto sobre o assunto.

a) Leitura individual em grupo seguida de discussão sobre o texto do quadro.

b) Você sabe onde ficam essas cidades?

c) Com qual ou quais cidades brasileiras se parecem?

d) Se a África possui cidades prósperas, como essas que você vê na foto, por

que, então, na televisão e no cinema é mostrada quase sempre como uma

grande savana por leões, girafas e elefantes?

e) Por que a mídia quase nunca mostra cidades africanas? O que isto pode

significar?

f) Em grupo de 5 alunos(as): pesquisar e discutir sobre outras imagens de

cidades africanas. Postem as no blog da turma.

Duração: 3 aulas

Assunto:

Leitura de imagem exposto na TV pendrive.

Objetivo:

Levar os alunos a perceber o uso de fontes visuais e seus elementos como

auxiliares na compreensão das representações que se construíram em torno

do africano, buscando desconstruí-las, refletir sobre o olhar do fotógrafo, bem

como contexto em que ela foi tirada.

Está atividade será realizada extraclasse.

Foi tirada em 1986, em Durban, África do Sul

(Livro didático: HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 2015, p. 187)

BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015.

1. Esta fotografia foi tirada em 1986, em Durban, África do Sul. Observe-a com

atenção e de sua opinião (grupo) em cada questão.

a. O que está fotografia sugere sobre a relação entre brancos e negros em

Durban, no ano de 1986?

b. Observe a fisionomia dos ocupantes do ônibus; o que eles aparentam

estar sentindo?

c. Ao embarcar em um ônibus destinado a brancos, o homem negro pode

estar protestando?

d. Esta fotografia é um indício ou uma prova da existência do Apartheid na

África do Sul, na época em que ela foi tirada? Justifique.

Duração: 3 aulas

Assunto:

Fotografia sobre mulher sul-africana saindo de um banheiro.

Objetivo:

Reconhecer meios que podemos fazer para combater atitudes

discriminatórias e racistas que existem em nosso dia a dia?

https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+cultura+africana&espv=2&biw=1366&bih=623&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiO0_W5s8fOAhWEgpAKHSxBAugQsAQIGw#imgdii=ZSbK5Dc8a8nyNM%3A%3BZSbK5Dc8a8nyNM%3A%3BOL1n22oJ-0nPJM%3A&imgrc=ZSbK5Dc8a8nyNM%3A

BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015.

1. Sobre o texto complementar “Uma nação em jogo”:

a) De que gênero é este texto?

b) Segundo o texto, do que trata o filme Invictus?

Livro didático:

HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, p.

188

c) Que relação se pode estabelecer entre prática do Rúgbi e o Apartheid na

África do Sul?

d) Qual foi a estratégia adotada por Mandela, em 1995, para unir brancos e

negros na África do Sul?

e) Em grupo: pesquisar, debater e opinar como o esporte pode ajudar na

integração entre povos de diferentes origens e culturas. Postem a conclusão

no blog da turma.

Indicação de site para pesquisa extraclasse dos alunos (as) para ampliar

o conhecimento sobre o assunto estudado:

<https://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id

=30001:a&catid=7&Itemid=80>. Acesso em: 17 ago. 2016.

http://histofia.blogspot.com.br/2015/06/sugestao-de-trabalho-trailer-filme.html

Apartheid na África do Sul

2. Leitura e interpretação da imagem mulher sul-africana:

PELLEGRINI, Marco César, DIAS Adriana Machado, GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012.

Em casa, postar a opinião individual no blog

Livro didático:

Vontade de Saber

História, p. 171

Duração: 2 aulas

Assunto:

Música “África une-te” (duração 3min56seg).

Objetivo:

Compreender por meio de leitura da letra da música que somos todos iguais.

https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+cultura+africana&espv=2&biw=1366&bih=623&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiO0_W5s8fOAhWEgpAKHSxBAugQsAQIGw#imgrc=BB9Ke1BRAK0fmM%3A

Música “África une-te”

BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015.

1. Sobre a música “África une-te” do Bob Marley faça em equipe uma:

a) Leitura da letra da música disponível em: <https://www.letras.mus.br/bob-

marley/24591/traducao.html> Acesso em 16/08/2016.

b) Debate após exibição da gravação da música “África une-te” disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=iM0UKZgojhM> Acesso em 16/08/2016.

Livro didático: HISTÓRIA

Sociedade & Cidadania, p.

188

c) Deixe uma mensagem do grupo no blog da turma em relação ao conteúdo do

projeto “A independência dos estados africanos no século XX em um blog:

tecnologias educacionais e ensino de História Africana”, com o tema “África

une-te” levando em conta que a conscientização dos estudantes é

fundamental, para que estes sejam reconhecidos e tratados com igualdade

no ambiente escolar e em nossa sociedade “ter respeito e valorizar as

diferenciações culturais e étnicas em um território não significa aderir aos

valores do outro, mas, sim, ter respeito como expressão da diversidade”.

(MUNANGA, 2005, p.173)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: África | Blog sobre a África. Uma iniciativa do Portal ... - WordPress.com.

Disponível em:<https://africaportaldoprofessor.wordpress.com/> Acesso em: 24 jul. 2016.

África - DVD 3D "Show Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada ... Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=yGv47mv7874> Acesso em 9 ago. 2016.

África e sua cultura! Disponível em: <http://itssafrica.blogspot.com.br/> Acesso em: 24 jul. 2016.

África - Palavra Cantada - VAGALUME. Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/palavra-cantada/africa.html> Acesso em: 9 ago. 2016. AFRICA UNITE (TRADUÇÃO) - Bob Marley - LETRAS.MUS.BR. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/bob-marley/24591/traducao.html> Acesso em: 16 ago. 2016.

"A história contemporânea de África é o Pan- Africanismo" | Cultura ... Disponível em: <http://jornalcultura.sapo.ao/dialogo-intercultural/a-historia-contemporanea-de-africa-e-o-pan-africanismo> Acesso em: 25 jul. 2016. Arquivo para academia - Blog da Fitness BrasilBlog da Fitness Brasil. Disponível em: <http://www.blog.fitnessbrasil.com.br/tag/academia/> Acesso em: 24 ago. 2016. Assista Hotel Ruanda Online Grátis - Crackle. Disponível em: <http://www.crackle.com.br/hotel-ruanda/8001490> Acesso em: 7 ago. 2016. AZEVEDO, Gislaine; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto: Teláris: ensino fundamental. 2. ed. São Paulo: Ática, 2016.

Bob Marley, Africa Unite (Tradução) - YouTube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=iM0UKZgojhM> Acesso em: 16 ago. 2016. BlogAuto - O seu site do automóvel - BlogAuto. Disponível em: <http://www.blogauto.com.br/> Acesso em: 24 ago. 2016.

Blog Bastidores FC | Globoesporte.com. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/1.htm> Acesso em: 24 ago. 2016. Blogs de Moda e Beleza: Tendências de moda, Dicas de Beleza ... Disponível em: <http://www.modait.com.br/blog-de-moda/> Acesso em: 24 ago. 2016. BOULOS, Alfredo Júnior. HISTÓRIA Sociedade & Cidadania, 9º ano. 3.ed. São Paulo: FTD, 2015. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf> Acesso em: 17 jul. 2016. CARVALHO, Leandro. Lei 10.639 e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Disponível em <http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm> Acesso em: 21 ago. 2016.

Como Criar um Blog Grátis ✓Passo a Passo ✓ Blogger 2016✓. Disponível em:

< https://www.youtube.com/watch?v=ope0u-IfPAk> Acesso em: 26 jul. 2016. Como criar um blog | Endy Benittis - YouTube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bG4fzKbibwU> Acesso em: 26 jul. 2016. CONHECENDO A GEOGRAFIA: AS GUERRAS CIVIS DA ÁFRICA. Disponível em: <http://alcanceageografia.blogspot.com.br/2009/10/as-guerras-civis-da africa.html> Acesso: 24 de jul. 2016. Cultura Africana. Disponível em: <http://culturaafricanaemquestao.blogspot.com.br/> Acesso em: 24 jul. 2016. Cultura-afro. Disponível em:<http://culturaafrocristorei.blogspot.com.br/> Acesso em: 24 jul. 2016.

Editais de Cultura. Disponível em:<http://editaisdecultura.blogspot.com.br/> Acesso em: 24 ago. 2016. Especial África e Brasil | Nova Escola. Disponível em: <http://novaescola.org.br/consciencia-negra/africa-brasil/> Acesso em: 24 jul. 2016.

EXPRESSÃO LIVRE: Pan-Africanismo, Negritude e os processos de ... Disponível em: <http://expressaolivremairi.blogspot.com.br/2013/11/pan-africanismo-negritude-e-os.html> Acesso em: 25 jul. 2016. FREITAS, Eduardo. Pan-africanismo. Movimento do Pan-africanismo - Brasil Escola - Uol. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/panafricanismo.htm> Acesso em: 24 jul. 2016. HISTOIRE GÉNÉRALE: INDEPENDÊNCIA AFRICANA NO SÉCULO XX. Disponível em: <http://historiageral13.blogspot.com.br/2010/01/independencia-africana-no-seculo-xx.html> Acesso em: 24 jul. 2016. História da colonização de África – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_coloniza%C3%A7%C3%A3o_de_%C3%81frica#/media/File:Colonial_Africa_1913_map.svg> Acesso em: 9 ago. 2016.

histosofia | Blog do professor alexandre sobre história, filosofia ... Disponível em: <http://www.histosofia.com.br/> Acesso em: 24 ago. 2016. MUNANGA, Kabengele. Superando o Racismo na escola. 2. ed. revisada. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. Disponível em: <http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/superando_%20racismo_escola_miolo.pdf> Acesso em: 08 jun. 2016. Os movimentos de Independência | Um Norte da África Forte. Disponível em: http://norteafricano.blogspot.com.br/2010/06/os-movimentos-de

independencia.html>. Acesso em: 24 jul. 2016. Países / IBGE. PAÍSESOLÍMPICOS. Disponível em: <http://paises.ibge.gov.br/#/pt> Acesso em: 9 ago. 2016. Pan-Africanismo - Geledés. Disponível em:<http://www.geledes.org.br/pan-

africanismo/>. Acesso em: 25 jul. 2016.

. Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p. Disponível em:<https://Portal.mec.gov.br/docman/abril.../15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf> Acesso em: 17 jul. 2016. ______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de História. Paraná: Secretaria da Educação, 2008. PELLEGRINI, Marco César, DIAS Adriana Machado, GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012.

PÊROLA NEGRA: A lei federal 10 639/03 Entrevistando Professores. Disponível em: <http://vistaminhapele.blogspot.com.br/2013/07/a-lei-federal-10-63903-entrevistando.html> Acesso em: 24 jul. 2016. RAMOS, Edla Maria Faust.; ARRIADA, Monica Carapeços; FIORENTINI, Leda Maria Rangearo. Introdução à Educação Digital. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2013. Um Professor de História. Disponível em: <http://umprofessordehistoria.blogspot.com.br/> Acesso em: 24 ago. 2016.