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www.jornaldecampos.com.brEditora Jornalística Verdes Vales Ltda - Av. Dr. Januário Miráglia, 1750 - Conjunto 4 - Campos do Jordão - SP Editor responsável: Antonio Luiz Schiavo Júnior - Impressão: Gráfica ADC News - Tiragem: 7.000 exemplares

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CAMPOS DO JORDÃOJO

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& Cia26 de Outubro de 2012 - Ano XXIII - nº 953 - Distribuição Gratuita

Editora Jornalística

VerdesVales

EDITORIALCria-se um novo mito!Ele é Joaquim Barbosa, Ministro do STF. Negro, culto, corajoso e bem preparado para o importante cargo que exerce, o homem de origem humilde já chega a ser cogitado como pré candidato a Presidência no Brasil nas próximas eleições de 2014. Leia na página 2.

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VerdesValesCampos do Jordão em suas mãosCampos do Jordão em suas mãos

PREFEITA ANA CRISTINA E O PREFEITO ELEITO FRED GUIDONI INICIARAM, CORDIALMENTE, O COMPLEXO PROCESSO DA TRANSIÇÃO.

GRAVES PROBLEMAS NO HORTO FLORESTALUm dos maiores e mais belos pontos de visitação pública de Campos enfrenta problemas legais por falta de licitação. De-cadente, com a ponte de acesso interditada, despeja seus co-merciantes. Leia na página 5.

MARKETINGJulio Dargas, um dos ícones do marketing, com mais de 60 anos de atuação, fala da importância dessa ciência na condução dos negócios. Na página 8.

PREVISTO NA LEI ORGÂNCIA DO MUNICÍPIO, O PROCESSO DE TRANSIÇÃO ENVOLVE TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ESTÁ SENDO COORDENADO PELO VICEPREFEI-TO ELEITO MARCELO PADOVAN. CONFIRA MAIS DETALHES NA PÁGINA 3.

Começa a transição

SOBE & DESCEBastidores de Campos. Coisas que alegram e outras que inco-modam os contribuintes.Confira na página 2.

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26 de Outubro de 2012

JORNAL CAMPOS DO JORDÁO & CIA2

Manoel Carlos Monoo PereiraTec. Contabil CRC 1-SP164201/O-5M.C. Contabilidade

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Agenda Cultural

Palácio Alto da Boa Vista. A sede de Inverno do Governo paulista em Campos, está aberta ao público para visitação. Lá podem ser vistos: obras de arte, porcelanas, peças de decoração e mobiliário antigo.

Museu Felícia Leirner. O museu está montado ao ar livre junto aos jardins que contornam o Auditório Cláudio Santoro. Lá podem ser vistas diversas esculturas com formações zoomórfi cas da renomada artista.

Museu Casa da Xilogravura. Atelier e mostra permanente com cerca de 2 mil peças de artistas e gravadores de todo mundo. A Casa da Xilo fi ca defronte a Igreja N. Senhora da Saú-de. Não abre às 3ªs e 4ªs.

Casa do Artesão. Na avenida de ligação entre as Vilas Capivari e Jaguaribe, defronte aos Bombeiros. Mostra permanente de trabalhos em madeira, como esculturas em placas, couro, metal e grande variedade de objetos de decoração.

Parque do Estado/ Horto Florestal: Ocupando 1/3 da área da cidade, é um passeio imperdível para quem curte natureza bem preservada. Rica em fauna e fl ora é o lugar ideal para se passar horas curtindo o visual das matas, corredeiras e cachoeiras.

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Registro nº 12 do Livro B-nº1, de Matrícula de Jornal, do Cartório doOfi cial de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Campos do Jordão.Impressão: ADC NEWS - Av. Benedito Bento 131 - São José dos Campos-SP Redação: Av. Dr. Januário Miráglia, 1750 - loja 4 - Shopping AbernéssiaCampos do Jordão - CEP 12460-000 - fone: (12) 3664-4368 Jornal associado às entidades: ADJORI-SP e ABRARJ.Editor Responsável: Antonio Luiz Schiavo Júnior - MTB 44.237-SP Diretor Administrativo: Hosana Camargo Schiavo.Diretor de Arte: Carlos Eduardo Camargo Aranha Schiavo

EXPEDIENTE: Editora Jornalística Verdes Vales LtdaJornal Campos do Jordão & Cia (online no UOL)

DROGARIA CENTRAL


VerdesVales

Criticas e sugestões: redaçã[email protected]

DesceCria-se um novo mito!

Happy Business. Realizou--se nesta quinta-feira (25), nas dependências do Restaurante Vila Chã, o 35º Happy Business, encontro entre empresários promovido pela Associação Cozinha da Montanha.

Casa lotada, muita animação e bons negócios entre os 26 exposito-res e o empresariado local. Confi ra mais na página 4.

Temperatura em alta! Ondas de calor vêm tomando conta da região nas últimas semanas. Em Campos do Jordão só mesmo du-rante as madrugadas o frio continua marcando presença. Mesmo assim com mínimas superiores a 10 graus, ao contrário dos meses anteriores, incluindo setembro, onde houve até ocorrência de geadas.

Apesar das frentes frias vindas do Sul cheguem com frequência, passam rápido e ocasionam ape-nas algumas pancadas rápidas de chuva. Segundo dados coletados em Campos nos últimos dias, os termômetros vem chegando fácil aos 28/30 graus, o que para uma cidade de montanha (1.600 a 2.000 metros de altitude) é incomum. Resta saber como se comportará o clima durante o ainda distante Verão. Por outro lado, cai a venda de vinhos e cresce exponencialmente a venda de cervejas, chopes, sucos, mates gelados e sorvetes. Casacos foram para o armário e shorts virou moda.

NOVO ENDEREÇO!

Talvez por, historicamente, ser enganado por gerações de governos capengas, muitos deles mal preparados e mal intencionados, o brasileiro tenta nas entrelinhas do curso da vida encontrar um novo herói para cultuar. Aliás, de heróis o Brasil registra poucos em sua história quinhentista. Dos contemporâneos, não canso de citar Senna e o fantástico Pelé, este que colocou, defi nitivamente, o nome de nosso país no mapa perante o resto do mundo. Não faz muito tempo havia gente que acreditava que nossa capital era Buenos Aires... Verdade!

Mas, voltando ao tema deste editorial, vemos que surge no cenário outro forte candidato a mito, o Ministro do STF, Joaquim Barbosa. Negro, culto, corajoso e bem preparado para o importante cargo que exerce, o homem de origem humilde já chega a ser cogitado como pré candidato a Presidência no Brasil nas próximas eleições de 2014.

O desencantamento com tanta corrupção e impunidade mexeu com a cabeça dos brasileiros de A a Z. Nunca um julgamento teve tamanha audiência quanto essa que julga eventuais participantes do “Mensalão”, um dos maiores escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro de história moderna mundial.

Neste momento, Joaquim Barbosa, o temível homem da capa preta, surge como novo herói nacional. Incorporando um ser mitológico das histórias em quadrinho, com sua vestimenta incomum aos meros mortais, olhar fi rme, pulso forte e dose reforçada de argumentos e coragem, conduz uma das questões judiciais mais delicadas e importantes de nossa História.

Creio que um personagem como ele era esperado por todos há décadas. Sua atitude fi rme ao defender os inte-resses de 200 milhões de brasileiros, atônitos perante a tanta bandalheira, credita à sua imagem um novo mito que surge contra o mal.

Que assim seja e que em sua esteira, outros se en-corajem nessa luta constante do bem contra o mal e que também os mandantes do Mensalão (porque eles existem) também sejam identifi cados e punidos exemplarmente. É preciso que passemos, de vez, nosso Brasil a limpo.

Antonio Luiz Schiavo Júnior - [email protected]

E-mail: [email protected] - Tiragem semanal: 7 mil exemplares

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Foram-se os dedos, so-bram dívidas. Circulam rumores na região serrana de que muitos candidatos que não se deram bem nas recentes eleições municipais deixaram dívidas no comércio e com cabos eleitorais. Isso nunca foi novi-dade, nem nessa e nem em eleições passadas. A classe política continua com o nome arranhado...

Telefonica/Vivo. Cresce o número de reclamações contra a atual gestora de telefonia fi xa, a Telefonica/Vivo. Mais precisamente pela falta de cuidado e até de conhe-cimento técnico de uma prestadora de serviços contratada e que atua na região. Exemplo disso são as constantes interrupções provocadas por cabistas e outros técnicos que ao manipular o sistema, por descuido, acabam tirando do ar outras linhas.

Exemplo constante disso ocorre no armário ótico situado na Estrada da Campista, junto de Vila Natal. O pior de tudo é que além de assinantes fi carem sem linha, até por vários dias, a conta chega cheia no fi m do mês: sem desculpas e, pior, sem desconto. Até quando a telefonia brasileira irá operar de forma nada profi ssional?

Faixas e lombadas mal sinalizadas. Pela enésima vez denunciamos esse absurdo em Campos. Talvez, algum dia, alguém acorde. Tomara não seja tarde...

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POLÍTICA

O primeiro contato da futura administração municipal recém-eleita com a prefeita Ana Cristina se deu na semana passada,

quando Fred e Padovan, futuros prefeito e vice, foram recepcionados na sede da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão.

Fred Guidoni e Padovan iniciam processo da transição

Encontro cordialEm entrevista ao Jornal, Fred Guidoni informou que

o encontro foi bastante cordial, momento em que a pre-feita Ana Cristina colocou à disposição seus assessores para fornecer todas as informações pertinentes à transi-ção, como é previsto na própria Lei Orgânica do Municí-pio de Campos do Jordão.

Padovan irá coordenarTodo complexo processo de transição, que envolve

todas as secretarias e departamentos da Prefeitura Mu-nicipal, será coordenado pelo vice-prefeito eleito Marcelo Padovan.

Durante esse período a atual administração fornece aos próximos administradores toda documentação per-tinente aos ativos, passivos, detalhamentos de obras e convênios em andamento, verbas alocadas, assim como todo detalhamento da máquina administrativa.

Em entrevista ao Jornal, o engenheiro Caldeira, atual Secretário de Obras da Prefeitura, nos apresentou um amplo e detalhado organograma de todas as obras em execução, assim como valores, pendências, origens dos convênios assinados com o Estado e a Federação e as contrapartidas de seus custos a serem pagas pela Prefeitura. Enfim, mostrou que a atual administração está preparada e bem organizada para apresentar toda docu-mentação necessária para que o processo de transição se dê da melhor forma possível, “uma das determinações e desejos da prefeita Ana Cristina”, concluiu Caldeira.

Secretariado e AssessoresApesar do futuro prefeito já ter parte dos nomes que

irão compor seu governo já definidos, disse que apenas irá divulgá-los em janeiro próximo, no dia da posse.

“Posso garantir que são nomes de peso, pessoas com grande qualificação profissional e que irão nos aju-dar muito na realização desse grande jornada que tere-mos pela frente”, comentou Fred.

PrioridadesDentre as prioridades da nova administração está a

Saúde. Nas metas já estabelecidas estaria a retomada da Santa Casa. Com apoio, já empenhado do governador Geraldo Alkmin, transformar o hospital em unidade refe-

Marcelo Padovan assumiu a coordenação de todo processo de transição.

Rotary promove Feijoada BeneficentePresente e atuante em Campos do Jordão há mais de 50 anos, o encontro solidário se dará neste domingo, dia 28/10), do meio dia às 15 horas, nas dependências da ACM, em Vila Paulista.

A renda apurada se destinará para diversas ações sociais, dentre elas apoio ao Banco de Equipamentos Ortopédicos, que disponibiliza cadeira de rodas, muletas, cadeiras de banho, entre outros equipamentos para pessoas com necessi-dades motoras.

Os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser adquiridos na sede da AMECampos: Rua Dr. Reid, 68 em Vila Abernessia ou ainda pelos fones (12) 3662-2611, (12) 9762-0087 ou (12) 9755-9070. Crianças com menores de 7 anos não pagam e com idades entre 7 a 12 pagam apenas meio ingresso.

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rência na região, dotando-o de UTI e de equipamentos modernos. Além disso, ampliar e capacitar o Pronto So-corro, o sistema PSF e os postinhos, objetivando melho-rar o atendimento, com qualidade e presteza.

Turismo e EmpregosEm recente entrevista ao jornalista Nicolini, no pro-

grama Band Cidade, Fred Guidoni enfatizou que “o co-ração da cidade é o Turismo” e que pretende constituir, através da nova Secretaria de Turismo e Desenvolvimen-to Social, um efetivo calendário com eventos para o ano todo. “Nossa maior indústria é o Turismo, vamos investir na capacitação do jordanense para geração de emprego e renda e alcançar o desenvolvimento social que a gente busca”, destacou ao final da entrevista.

Reflexos na mídiaAs redes sociais tiveram importante papel em todo

processo pré-eleitoral. Nelas os candidatos puderam res-ponder a questionamentos e apresentar suas propostas.

Fred Guidoni é advogado com especialização e amplos conhecimentos em administração pública.

A futura Primeira Dama é formada em Publicidade e Propaganda e graduada em fotojornalismo pela Universidade de São Francis-co, na California-EUA.

As entrevistas e declarações de Fred estão sendo bem recebidas e até elogiadas pela forma objetiva e clara como vem sendo colocadas. Aos eleitores cabe torcer e colaborar, na medida do possível, para que a nova admi-nistração realize com sucesso seu plano de governo.




ENCONTRO DE NEGÓCIOSEmpresários de diversos segmentos se reúnem no restaurante Vila Chã para o XXXV Happy Business

Estiveram presentes cerca de 20 empresas expositoras, quase todas dos segmentos de hotelaria e gastronomia, dentre elas MS Import Vinhos, Irmãos Avelino, Arte Minha, A Essência do Trigo e do Nó, R3 Limpeza, Casa de Alice doces, Adhethec produtos quí-micos, Fornos WG, Alibra, Casa do Confeiteiro, Dispan, Arte Gre-en, Agrincoo, Decanter vinhos, Lembranças Exclusivas, Revista--Guia Encantos e Sabores, Arte com Arte Velas e o ProHotel.

A recepção no Restaurante Vila Chã, uma autêntica Casa Por-tuguesa, como sempre foi impecável, com destaque para os de-liciosos bolinhos de bacalhau da casa e um pão feito com frutas vermelhas, ambos servidos aos convidados.

O próximo Happy Business acontecerá no dia 29 de novembro no Restaurante Mercearia Campos, com 32 participantes já confir-mados.

Este ano a escola Laurinda da Matta tem motivo de sobra para comemorar: na 3° edição da Olim-píada de Língua Portuguesa o alu-no Matheus Prado e a professora Tânia Cristina Ribeiro são semifi-nalistas (medalha de bronze).

Na sequência os concorrentes participarão, de 12 a 14 de novem-bro, de oficinas em São Paulo. Lá eles aprimorarão seus estudos so-bre o gênero Memórias Literárias com especialistas renomados.

O aluno Matheus se classificou entre os 125 melhores textos de memórias competindo com estu-dantes do Brasil inteiro.

No último dia de formação, 14 de novembro, serão anunciados os finalistas que concorrerão em

Escola Laurinda da Matta é finalista na Olimpíada de Língua Portuguesa

Brasília aos cinco melhores traba-lhos do Brasil.

Com o tema “Nevasca”, Mathes Prado disputa a medalha de ouro!

ZÓIM O ESTAGIÁRIO: QUE HORAS SÃO?

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alguém me tira uma dúvida?

a partir do momento que os relógios não marcam as horas...

e os termômetros não registram as temperaturas

qual a verdadeirafunção deles?

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TURISMO E ECONOMIA: O HORTO FLORESTAL NÃO VAI FECHAR

Burocracias e má gestão colocam em risco o bom funcionamento de um dos principais destinos turísticos de Campos do Jordão

O Horto Florestal, um dos principais destinos turísticos da cidade e talvez o mais indicado por recepcionistas de Hotéis e Pousadas, sofre com a falta de funcionários nas áreas de manutenção e segurança, serviços estes que desde Agosto es-tão sendo executados de forma precária e emer-gencial.

Por coincidência é desde Agosto que a ponte que dá acesso ao estacionamento principal também está interditada para manutenção. Como conse-quência o parque sofre alteração em seus horá-rios e dias de visitação. Porém, sem a divulgação adequada, muitos turistas e jordanenses acabam encontrando o Parque fechado.

Outro fator que não colabora para a recepção do turista é a dispensa de sete concessionários que prestam serviços no local, são empresas das áre-as de Ecoturismo, Loja de Souvenirs, Trenzinho Turístico, Café, Restaurante, Loja de Artesanato e até o Viveiro de Mudas, muitos deles há quase 16 anos no local e que terão prazo até o dia 4 de Novembro para desmontar suas estruturas e dei-xar o Horto. Pior, sem saber ao certo quando será feita licitação para a exploração comercial desses espaços e atividades.

De um lado, a Fundação Florestal querendo co-locar a casa em ordem, já que, aos olhos da Jus-tiça, todos os comerciantes instalados no Parque estavam trabalhando de forma irregular, levando em conta que nunca houve um processo de lici-tação para determinar quem teria estes direitos.

Do outro lado, sete empresas que contribuem com a manutenção do parque e com o atendimen-to aos turistas com seus futuros incertos, poden-do perder a fonte comercial de sustento e de uma vida inteira investidos no Horto Florestal.

Os comerciantes afirmaram terem sido surpreen-didos com o aviso de despejo sem antes haver uma estruturação do processo licitatório. Segundo eles, em mais de 10 anos a administração do par-que não conseguiu regularizar a situação das em-presas. “Em 2001 fomos notificados que para con-tinuar trabalhando precisaríamos passar por uma licitação já que estávamos em uma área pública, mas desde então nunca recebemos notificações ou aviso de que isso iria acontecer” comenta Már-cio Prado, ressaltando que muitas vezes a admi-nistração sofria pressão por parte dos comercian-tes para que a situação deles fosse formalizada.

O que os comerciantes pedem é mais transpa-rência e agilidade nestes processos e que eles possam continuar com suas atividades até que os trâmites burocráticos sejam solucionados.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Funda-ção, os comerciantes foram avisados dentro dos

É na baixa temporada, onde as forças deveriam caminhar à favor do turísmo local, que uma serie de acontecimentos administrativos e casuais põe em risco a qualidade do turismo oferecido no Horto Florestal.

prazos legais e, embora não informou uma data es-pecífica para que a licitação ocorra, “A previsão é de que os editais sejam publicados ainda no final deste mês de outubro. Caso os atuais comerciantes tenham interesse, poderão participar do processo li-citatório“ A Assessoria também não soube informar quando o Parque vai voltar a funcionar normalmen-te, bem como o reestabelecimento dos serviços de manutenção e segurança.

Para os comerciantes uma dúvida, se em 10 anos esse processo nunca saiu do papel, não há como ter certeza de quando essa situação será resolvida. “Eu tenho o trabalho de uma vida toda investido lá, e não consigo nem calcular o prejuízo que vou ter para poder desmontar as estruturas. E se eu ganhar a licitação? Vou ter que montar tudo novamente?“ lamenta Márcio Prado.

Em desabafo a nossa redação, uma frente de co-merciantes acredita que a Administração do Horto não consegue enxergar o impacto que isso pode causar do lado humano nem turístico, já que a eco-nomia de pelo menos 40 famílias vai ser afetada com essa possível interrupção. Do lado turístico uma média de 30 carros por dia está encontrando o Horto Florestal fechado nas segundas e terças, devido a falta de divulgação dos novos horários de funcionamento.

“O tempo é muito curto para eu conseguir-me re-estabelecer da forma que eu estou lá” comenta Luiz Fernando (loja de Souvenirs), o mais antigo conces-sionário do parque. Sua família está lá há 16 anos vendendo produtos temáticos. “Eu conto com essa renda, que não é muita, mas me ajuda a sobreviver”.

Lucimara, que trabalha com Trenzinho Turístico dentro do parque, também não tem para onde ir, “Conversei com a prefeita e devido ao excesso de trenzinhos turísticos no Capivari estou sem destino certo caso não vença a licitação.” lamenta a empre-endedora que há 13 anos presta serviços de trans-porte, informação e educacional para os turistas.

A Assessoria de imprensa da Fundação Florestal não quis falar por telefone e preferiu responder nos-sas perguntas por e-mail, informou que após a licita-ção, o parque deverá permanecer com as mesmas estruturas disponíveis hoje e que independente des-se processo, os atrativos naturais do parque conti-nuam abertos para visitação.

A tarifa de entrada vai passar a custar R$ 9,00 a partir de 31/10/2012 na qual 50% da verba arreca-dada será destinada para a manutenção do parque.

SERVIÇO:Atualmente, e por prazo indeterminado, o Horto

Florestal estará aberto somente de quinta à domin-go, das 9h às 17h, sendo a entrada permitida so-mente até às 16 horas.

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O Palácio Boa Vista - de Campos do Jordão, está exibindo até 28 de outubro, a exposição “O Palácio, A Casa, O Mu-seu - Percepção, Memória, Imaginação”. A mostra traz peças de mobiliário artístico português e brasileiro dos séculos XVII, XVIII e XIX, objetos de uso doméstico em porcelana e prata, e uma rara coleção de acervo religioso como, por exemplo, arcazes, oratórios, camas conventuais, imaginárias e objetos litúrgicos. São apre-sentados também cópias de documentos que procuram reconstruir a memória do Palácio de Inverno do Governo de São Paulo desde o início de sua construção em 1938.

A Curadora do Acervo dos Palácios, órgão vinculado a Casa Civil, Ana Cristi-na Carvalho, destaca que a exposição, ao contar a história do Palácio, pretende re-fletir a respeito dos vários usos do Palácio Boa Vista: - a saber: O Palácio, a casa e o museu “Um passeio pelos ambientes do palácio nos revela cotidianos vividos, e nos proporciona observar os objetos em seu conjunto, os padrões de formas e suas origens, as aproximações de estilos entre as peças, o gosto e suas interpreta-ções”, finaliza a Curadora.

A idéia de construir um palácio de in-verno em Campos do Jordão foi de Adhe-

mar de Barros, quando interventor do Es-tado - de 1938 a 1941 - sendo considerada controvertida e extremamente arrojada para a época. E assim, foi inaugurado em 21 de julho de 1964, pelo mesmo quando governador, para servir de residência de inverno do Governador. Com o passar dos anos, adquiriu outra função: a de museu aberto ao público. Numa área de quase três mil metros quadrados, dividida em 35 ambientes e 105 cômodos, o Boa Vista abriga um grande acervo de obras de arte.

Exposição no Palácio Boa VistaDelegacia de Polícia de Campos do Jordão-SP

EDITAL Nº 003/S/CC/2012O Doutor Ivahir Freitas Garcia Filho,Delegado Seccional de Polícia de Taubaté, no uso e gozo de suas atribuições legais, etc

FAZ SABER que, de acordo com o artigo 27, inciso II, do Decreto nº 44.448, de 24/11/99 e Resolução SSP 46, de 21/12/1970, procederá a Correição Ordinária e Periódica, referente ao Segundo Semestre do corrente ano nas Unidades Policiais desta sub-região Policial de Taubaté, nos dias e horários abaixo relacionados:Data Horário Unidade Policial06/11 10h:00min 1º Distrito Policial de Campos do Jordão12 e 13/11 10h:00min DM de Campos do JordãoFicam para tanto, convocadas todas as Autoridades e funcionários a ele sujeitos. Na ocasião a Autoridade Correge-dora procederá à audiência ao público que, poderá apresentar quiexas, reclamações e sugestões sobre os serviços policiais e administrativos. Registre-se e Publique-se, remetendo-se cópia ao Exmo. Sr. Dr. Delegado de Polícia Diretor do Deinter 1 - São José dos Campos. Proceda-se a transcrição em Circular à sub-região para divulgação nos respectivos órgãos de imprensa.

Campos do Jordão, 10 de outubro de 2012Dr. Luiz Alfredo Ivo Fontes - Delegado de Polícia Titular

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REUNIÃO DO CONSEG NO TCC A reunião se dará nesta TERÇA FEIRA, dia 30/10/2012, com início às 19h, nas dependências do TCC, oportunidade em que estarão presentes os responsáveis pelas polícias CIVIL e MILITAR do nosso município, aptos a ouvirem as reivindicações, sugestões e reclamos dos presentes, bem como informar sobre as atividades policiais que vem sendo desenvolvidas.

A Vivo informa que, por motivo de acidente na rede óptica da operadora, alguns telefones fixos da localidade de Campos do Jordão tiveram seu funcionamento prejudicado no dia 22/10/2012 das 15h11 às 20h20. Assim que houve a ocorrência, enviamos equipes especializadas ao local e o lance de cabo óptico danificado foi recuperado.

Comunicado

A Vivo informa que, por motivo de acidente na rede óptica da operadora, alguns telefones fixos da localidade de Campos do Jordao tiveram seu funcionamento prejudicado no dia 23/10/2012 das 10h48 às 12h45. Assim que houve a ocorrência, enviamos equipes especializadas ao local e o lance de cabo óptico danificado foi recuperado.

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MARKETING esse nosso ilustre desconhecido

por Júlio Dargas

O marketing nasceu nos anos 50. A palavra marketing, mal traduzida por mer-cadologia, é ainda 21 pouco conhecida e também bem pouco aplicada neste Século. Muitos relacionam e confundem marketing com publicidade ou propaganda. Outros com venda ou promoção de vendas.

Como sistema de gestão empresarial moderno, o marketing é uma especialidade profissional nascido no pós-guerra. Está cada vez mais ganhando importância no Brasil e a passos largos penetra num mun-do globalizado do qual o nosso país já é praticamente a sexta economia mundial.

Trata-se de um conjunto de técnicas econômicas, administrativas e comerciais indispensáveis como estratégia para as empresas que queiram e precisam crescer, evoluir na acirrada disputa nos vários se-tores, em áreas dos mercados internos e, sobretudo, externos.

Por mercado interno pode-se enten-der uma expansão regional ou nacional num país de 200 milhões de habitantes,

por Marcos Cintra

O Senado brasileiro vai apresentar proje-to de reforma do ICMS. A intenção da proposta, elaborada por um grupo de tributaristas, é aca-bar com a guerra fiscal através da unificação da alíquota interestadual e da obrigatoriedade de aprovação prévia pelo Confaz de novos incenti-vos fiscais envolvendo esse imposto.

Infelizmente, a proposta do Senado dá respaldo à ideia de que todas as mazelas do ICMS refere-se à forma de sua implementação no Brasil, quando em realidade seus defeitos são características inerentes à natureza do im-posto sobre valor agregado (IVA).

A teoria ensina que um IVA, como o ICMS, é mais eficiente para a alocação de re-cursos por ser neutro. Mas, na prática, esse im-posto revela péssima qualidade e tem sido se-veramente questionado em alguns países por causa da complexidade que ele gera, dando margem a altas taxas de evasão, sonegação, elisão e burocratização. Sem falar nos péssi-mos padrões de incidência que ele produz.

Os defensores do IVA se prendem ferre-nhamente em seus argumentos à ideia de neu-tralidade desse imposto. De modo puro, alguns especialistas afirmam que essa forma de tribu-tação não provoca distorções nos preços rela-tivos, ao contrário do que ocorre com impostos cumulativos como, por exemplo, o imposto so-bre movimentação financeira (como a CPMF).

Primeiramente, cumpre dizer que não existe imposto neutro. Todo tributo distorce pre-ços. E simulações econométricas utilizando a matriz de “Leontief” para o Brasil revelam que na prática as distorções econômicas causadas por um imposto sobre movimentação financeira são significativamente menores que as de um IVA, como o ICMS.

A alegada neutralidade de um IVA de-pende da existência de mercados competitivos perfeitos e essa condição não ocorre na práti-ca. Além disso, seria necessária também uma situação com sonegação zero, algo impossível de ser verificado em países como o Brasil,

onde a ética fiscal é incipiente. Assim, se torna impossível fixar um ordenamento confiável de situações tributárias alternativas sem uma aná-lise pontual e específica de cada cenário, o que evidentemente não é feito quando se afirma “a priori” que o IVA é mais eficiente que um impos-to cumulativo.

Ademais, mesmo que um IVA introduza menos distorções na formação dos preços re-lativos, é possível que impostos cumulativos sejam preferíveis se, por exemplo, puder ser comprovado que a sonegação é menor, do que resultaria um padrão de incidência tributária mais aceitável para a sociedade. Isso porque, ao exigirem alíquotas mais altas para uma dada meta de arrecadação, os IVAs produzem pés-simos padrões de equidade, pois geram mais evasão. Alguns contribuintes pagam impostos em excesso, ao passo que muitos pagam pou-co, ou menos do que deveriam. Criam-se, as-sim, distorções alocativas de grandes propor-ções, na medida em que os custos de produção e a capacidade de concorrência das empresas não mais definem sua lucratividade, mas sim o grau de ousadia na evasão. Por fim, cabe des-tacar que a complexidade do IVA impõe eleva-dos custos para empresas e para os governos.

Ao contrário do que dizem os puristas teóricos, a relação custo-benefício revela van-tagem de um imposto sobre movimentação fi-nanceira frente ao IVA. Reformar o ICMS não resultará em melhorias na eficiência sistêmica da economia brasileira.

Nota: Marcos Cintra é doutor em Econo-mia pela Universidade Harvard (EUA), profes-sor titular e vice-presidente da Fundação Ge-tulio Vargas. www.marcoscintra.org / [email protected]

“Reformar o ICMS não resultará em melhorias na eficiência sistêmica da economia brasileira”

como atuar em mercados mais amplos fora do território nacioonal.

A concorrência está aqui dentro e vem de fora tornando a vida dos negócios cada vez mais vulneráveis, velozes e menos se-guros. Vender é sobreviver, daí a palavra hoje denominada marketing. Como siste-ma de sofisticação teve sua origem já nos fenícios e nos mercados persa, exatamen-te por ser o ato de trocar algo por dinheiro certamente perece algo fácil, simples e in-tuitivo, desde o advento do dinheiro.

Saiu do empirismo e do individualismo e chega agora como aplicação prática nes-ta tão vasta e variedade de atividades que se compõe a vida moderna.

Marketing requer estudo e formação adequadas ainda neste Brasil que depende cada vez mais da evolução dos mercados mundiais. Disto vamos falar mais adiante num próximo artigo.

NOTA: Júlio Dargas é Administrador de empresas com atuação em marketing empresarial há 62 anos e marketing políti-co há quatro décadas.

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