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NORMAS TCNICAS COPELATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
NTC 901110
Superintendncia Comercial de DistribuioDepartamento de Medio e Perdas
Reviso: Junho / 2007 Verso: Outubro / 2012
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APRESENTAO
O Departamento de Normalizao Tcnica (SED/DNOT) o responsvel pelaelaborao de normas tcnicas para o sistema de distribuio de energia eltrica. Seuobjetivo definir as condies para atendimento s instalaes de unidadesconsumidoras em edificaes de uso coletivo atravs das redes de distribuio daCompanhia Paranaense de Energia Copel.
A Norma Atendimento a Edificaes de Uso Coletivo estabelece padres construtivosque, associados s demais prescries, visam uniformizao de procedimentos e adoo de padres dentro das exigncias tcnicas e de segurana recomendadas.
Curitiba, junho de 2007.
Vlademir Santo Daleffe
Superintendente de Engenharia de Distribuio - SEDDiretoria de Distribuio DDICompanhia Paranaense de EnergiaR. Jos Izidoro Biazetto, 158 - Bloco C, MossunguCEP 81200-240 - Curitiba / PR
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SCD / DMEP NTC901110Emis:Nov/1982 Rev.:Jun/2007 Vers. Out/2012
ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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NDICE
1 INTRODUO ..................................................................................................................................................... 1
2 TERMINOLOGIA E DEFINIES ....................................................................................................................... 1
2.1 EDIFICAO DE USO COLETIVO.......................................................................................................................... 1
2.2 CONSUMIDOR.................................................................................................................................................... 1
2.3 UNIDADE CONSUMIDORA.................................................................................................................................... 1
2.4 ENTRADA DE SERVIO....................................................................................................................................... 2
2.5 RAMAL DE LIGAO............................................................................................................................................ 2
2.5.1 Ramal de Ligao Areo em Baixa Tenso ........................................................................................... 2
2.5.2 Ramal de Ligao Subterrneo em Baixa Tenso ................................................................................. 22.5.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Alta Tenso .................................................................................... 2
2.5.4 Ramal de Interligao em Baixa Tenso ................................................................................................ 2
2.6 RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO EM BAIXA TENSO.............................................................................................. 2
2.7 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRNEO EM BAIXA TENSO....................................................................................... 2
2.8 PONTO DE ENTRADA.......................................................................................................................................... 2
2.9 PONTO DE ENTREGA.......................................................................................................................................... 2
2.9.1 Fornecimento em Baixa Tenso ............................................................................................................. 2
2.9.1.1 Rede Area ....................................................................................................................................................... 2
2.9.1.2 Rede Subterrnea ............................................................................................................................................. 3
2.9.2 Fornecimento em Alta Tenso (Rede Area ou Subterrnea) ............................................................... 3
2.10 RAMAL ALIMENTADOR DO QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO........................................................................... 3
2.11 RAMAL ALIMENTADOR DO CENTRO DE MEDIO............................................................................................. 3
2.12 RAMAL ALIMENTADOR DA UNIDADE CONSUMIDORA......................................................................................... 3
2.13 POSTE AUXILIAR............................................................................................................................................ 3
2.14 POSTE DA DERIVAO................................................................................................................................... 3
2.15 ATERRAMENTO.............................................................................................................................................. 3
2.16 CONDUTOR DE ATERRAMENTO....................................................................................................................... 4
2.17 BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAO PRINCIPAL (BEP) ............................................................................ 4
2.18 ELETRODO DE ATERRAMENTO (MALHA DE ATERRAMENTO) .............................................................................. 4
2.19 CONDUTOR DE PROTEO............................................................................................................................. 4
2.20 SISTEMA DE ATERRAMENTO........................................................................................................................... 4
2.21 QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO................................................................................................................. 4
2.22 CENTRO DE MEDIO.................................................................................................................................... 4
2.23 CAIXA PARA MEDIDOR.................................................................................................................................... 4
2.24 CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE................................................................................................ 42.25 CAIXA DE PASSAGEM..................................................................................................................................... 4
2.26 CAIXA SECCIONADORA................................................................................................................................... 4
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ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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2.27 DISJUNTOR DE PROTEO............................................................................................................................. 4
2.28 MATERIAL ELTRICO PRINCIPAL..................................................................................................................... 4
2.29 MATERIAL ELTRICO DE MONTAGEM.............................................................................................................. 52.30 CABINA......................................................................................................................................................... 5
2.31 CABINA COMPARTILHADA............................................................................................................................... 5
2.32 MDULO....................................................................................................................................................... 5
2.32.1 Mdulo de Medio ............................................................................................................................ 5
2.32.2 Mdulo de Proteo ........................................................................................................................... 5
2.32.3 Mdulo de Transformao .................................................................................................................. 5
2.33 CONDUTOR ISOLADO..................................................................................................................................... 5
2.34 CABO ISOLADO.............................................................................................................................................. 5
3 NORMAS MENCIONADAS ................................................................................................................................. 6
4 CONDIES GERAIS DE ATENDIMENTO ....................................................................................................... 7
4.1 LIMITES DE FORNECIMENTO PARA AS UNIDADES CONSUMIDORAS......................................................................... 7
4.2 TIPOS DE ATENDIMENTO..................................................................................................................................... 7
4.3 ATENDIMENTO A EDIFICAES NA REGIO LITORNEA......................................................................................... 8
4.4 GERAO PRPRIA............................................................................................................................................ 8
4.5 REVENDA OU FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A TERCEIROS..................................................................... 8
4.6 QUEDA DE TENSO ADMISSVEL......................................................................................................................... 8
4.7 FATOR DE POTNCIA.......................................................................................................................................... 8
4.8 AUMENTO DE CARGA.......................................................................................................................................... 8
4.9 INSTALAES DE COMBATE A INCNDIO.............................................................................................................. 8
4.10 CONSERVAO DA ENTRADA DE SERVIO...................................................................................................... 8
4.11 ELETRODUTOS.............................................................................................................................................. 9
4.12 INSTRUES PARA PREPARAO DAS VALAS, INSTALAO DE ELETRODUTOS E RECONSTITUIO DO PASSEIO
10
4.13 ATERRAMENTO............................................................................................................................................ 11
4.14 CONDUTORES............................................................................................................................................. 13
4.15 CAIXAS DE PASSAGEM................................................................................................................................. 13
4.15.1 Caixas de Passagem no solo ........................................................................................................... 14
4.15.2 Caixas de Passagem suspensas ou embutidas ............................................................................... 14
4.16 CAIXA SECCIONADORA................................................................................................................................. 15
4.17 CAIXAS PARA EQUIPAMENTOS DE MEDIO.................................................................................................. 16
4.18 MEDIO.................................................................................................................................................... 16
4.18.1 Disposies Gerais ........................................................................................................................... 164.18.2 Localizao ....................................................................................................................................... 17
4.19 QUADRO GERAL DE DISTRIBUIO............................................................................................................... 18
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4.19.1 Disposies Gerais ........................................................................................................................... 18
4.19.2 Localizao ....................................................................................................................................... 18
4.20 PROTEO.................................................................................................................................................. 194.20.1 Proteo na Alta Tenso .................................................................................................................. 19
4.20.2 Rel Eletrnico Microprocessado ..................................................................................................... 20
4.20.3 Proteo na Baixa Tenso ............................................................................................................... 20
4.21 TRANSFORMADORES.................................................................................................................................... 21
4.22 MATERIAL ELTRICO PRINCIPAL................................................................................................................... 22
4.23 MATERIAL ELTRICO DE MONTAGEM............................................................................................................ 23
4.24 EQUIPAMENTOS E ACESSRIOS.................................................................................................................... 24
4.25 DETERMINAO DA DEMANDA...................................................................................................................... 27
4.26 PADRES CONSTRUTIVOS............................................................................................................................ 27
4.27 APRESENTAO DE PROJETO ELTRICO....................................................................................................... 27
4.28 PEDIDO DE VISTORIA................................................................................................................................... 27
4.29 PEDIDO DE LIGAO.................................................................................................................................... 27
4.30 ORIENTAO TCNICA................................................................................................................................. 27
4.31 CASOS OMISSOS......................................................................................................................................... 27
4.32 OBRAS CIVIS PRXIMAS REDE DE DISTRIBUIO........................................................................................ 27
4.32.1 Generalidades .................................................................................................................................. 27
4.32.2 Responsabilidade do Executor da Obra ........................................................................................... 28
5 CONDIES ESPECFICAS DE ATENDIMENTO ........................................................................................... 29
5.1 EDIFICAO COM DEMANDA DE AT 76KVA ...................................................................................................... 29
5.1.1 Tipo de Atendimento ............................................................................................................................. 29
5.1.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio ...................................................... 29
5.1.3 Ramal de Ligao Areo em Baixa Tenso ......................................................................................... 29
5.1.4 Ramal de Entrada Subterrneo em Baixa Tenso ............................................................................... 30
5.1.5 Ramal de Entrada Embutido em Baixa Tenso.................................................................................... 30
5.1.6 Poste Auxiliar ........................................................................................................................................ 31
5.1.7 Armaes Secundrias ......................................................................................................................... 31
5.2 EDIFICAO COM DEMANDA MAIOR DO QUE 76K VAE MENOR OU IGUAL A 300K VA ............................................ 31
5.2.1 Tipo de Atendimento ............................................................................................................................. 31
5.2.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio ...................................................... 32
5.2.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Baixa Tenso ............................................................................... 32
6 EDIFICAO COM DEMANDA ACIMA DE 300 KVA ..................................................................................... 33
6.1.1 Tipo de Atendimento ............................................................................................................................. 336.1.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio ...................................................... 33
6.1.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Alta Tenso .................................................................................. 33
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6.1.4 Ramal de Interligao em Baixa Tenso. ............................................................................................. 34
6.1.5 Cabinas ................................................................................................................................................. 34
6.1.5.1 Generalidades ................................................................................................................................................. 346.1.5.2 Cabinas em Alvenaria...................................................................................................................................... 36
6.1.5.3 Cabinas Pr-fabricadas ................................................................................................................................... 37
6.1.5.4 Cabina Metlica ............................................................................................................................................... 38
7 TABELAS .......................................................................................................................................................... 41
7.1 TABELA 1REF.ITEM 4.1.A............................................................................................................................. 41
7.2 TABELA 2REF.ITEM 4.1.A............................................................................................................................. 42
7.3 TABELA 3REF.ITENS 4.2.A,5.1.3.A E 5.1.5.A................................................................................................ 43
7.4 TABELA 4REF.ITENS 4.2.A,5.1.4.D,5.2.3.A,5.3.4.C..................................................................................... 447.5 TABELA 5REF.ITEM 5.1.6.D.......................................................................................................................... 45
7.6 REF.ITENS 4.3.B, 5.3.5.1.M, 5.3.5.2.D, 5.3.5.2.1.B, 5.3.5.3.B E 5.3.5.4.1.B................................................. 46
8 FIGURAS ........................................................................................................................................................... 47
8.1 FIGURA 1REF.ITEM 4.2.A............................................................................................................................. 47
8.2 FIGURA 2REF.ITEM 4.2.A E 5.2.3.C............................................................................................................... 48
8.3 FIGURA 3REF.ITEM 4.2.A............................................................................................................................. 49
8.4 FIGURA 4REF.ITENS 4.11.C,4.15.1.H.......................................................................................................... 50
8.5 FIGURA 5-REF.ITENS 4.12.C,E,F E 5.2.3.F..................................................................................................... 53
8.6 FIGURA 6REF.ITEM 4.13.H........................................................................................................................... 54
8.7 FIGURA 7REF.ITEM 4.13.L............................................................................................................................ 55
8.8 FIGURA 8REF.ITEM 4.15.1.D........................................................................................................................ 57
8.9 FIGURA 9REF.ITEM 4.16.D CAIXASSECCIONADORAS ........................................................................... 58
8.10 FIGURA 10REF.ITEM 4.16.D..................................................................................................................... 59
8.11 FIGURA 11REF.ITEM 4.32.1.B,F............................................................................................................... 60
8.12 FIGURA 12REF.ITEM 4.32.1.D.................................................................................................................. 60
8.13 FIGURA 13REF.ITEM 4.32.1.G.................................................................................................................. 61
8.14 FIGURA 14REF.ITEM................................................................................................................................ 63
8.15 FIGURA 15REF.ITENS 5.3.1,5.3.5.1.A,5.3.5.2.A,5.3.5.3.A,5.3.5.4.1.A................................................... 64
8.16 FIGURA 16REF.ITENS 5.3.1,5.3.5.1.A,5.3.5.2.A,5.3.5.3.A,5.3.5.4.1.A................................................... 65
8.17 FIGURA 17REF.ITENS 5.3.1,5.3.5.1.A,5.3.5.2.A,5.3.5.3.A,5.3.5.4.1.A................................................... 66
8.18 FIGURA 18REF.ITENS 5.3.1,5.3.5.1.A,5.3.5.2.A,5.3.5.3.A,5.3.5.4.1.A................................................... 67
8.19 FIGURA 19REF.ITENS 5.3.1,5.3.5.1.A,5.3.5.2.A,5.3.5.3.A,5.3.5.4.1.A................................................... 68
9 SIMBOLOGIA .................................................................................................................................................... 69
10 ERRATA............................................................................................................................................................ 70
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ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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1 INTRODUO
A presente norma tcnica tem por objetivo estabelecer as condies gerais para o fornecimento
de energia eltrica a edificaes de uso coletivo atendidas pela rede de distribuio daCompanhia Paranaense de Energia Copel.
Esta norma aplica-se a instalaes novas, reformas e/ou ampliaes que compem as Entradas
de Servio, ainda que provisrias.
As instalaes internas da Unidade Consumidora devem estar de acordo com as normas
brasileiras, devendo ser projetadas e executadas por profissionais legalmente habilitados.
Em qualquer tempo, esta norma poder ser modificada no todo ou em parte, por razes de
ordem tcnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devero, periodicamente, consultar a
Copel quanto a eventuais alteraes.
As recomendaes contidas nesta norma no implicam qualquer responsabilidade da Copel
com relao qualidade de materiais, proteo contra riscos e danos propriedade, ou ainda
segurana de terceiros.
Havendo divergncias entre esta norma e as normas brasileiras, prevalecer sempre o
contedo das normas brasileiras e suas revises vigentes.
Os profissionais envolvidos, desde a etapa de projeto e posteriormente na construo,
montagem, operao, manuteno das instalaes eltricas ou quaisquer trabalhos realizados
sob a consulta e apoio desta norma, devero seguir as prescries da Norma Regulamentadora
N 10 (NR-10) - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade - e outras aplicveis, que
fixam as condies mnimas exigveis para garantir a segurana das pessoas, trabalhadores e
terceiros, nas atividades em instalaes eltricas.
2 TERMINOLOGIA E DEFINIES
2.1 Edificao de Uso Coletivo
Edificao constituda por mais de uma unidade consumidora.
2.2 Consumidor
toda pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada,
que solicitar Copel o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo
pagamento das faturas e pelas demais obrigaes legais, regulamentares e contratuais.
2.3 Unidade Consumidora
Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energiaeltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico
consumidor.
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2.4 Entrada de Servio
Conjunto de materiais, equipamentos e acessrios situados entre o ponto de derivao da rede
de distribuio da Copel e a medio, inclusive.2.5 Ramal de Ligao
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a derivao da rede de
distribuio da Copel at o ponto de entrega.
2.5.1 Ramal de Ligao Areo em Baixa Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a derivao da rede area de
distribuio secundria da Copel at a conexo com o ramal de entrada embutido.
2.5.2 Ramal de Ligao Subterrneo em Baixa Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a rede area de distribuio
em baixa tenso da Copel at a caixa seccionadora com limitao geral acima de 200A.
2.5.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Alta Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a derivao da rede area de
alta tenso da Copel at a cabina da edificao.
2.5.4 Ramal de Interligao em Baixa Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde o transformador pertencente
Copel localizado na cabina da edificao at a caixa seccionadora.
2.6 Ramal de Entrada Embutido em Baixa Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a conexo com o ramal de
ligao areo em baixa tenso no poste da entrada de servio at a caixa seccionadora com
limitao geral at 200A.
2.7 Ramal de Entrada Subterrneo em Baixa Tenso
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a conexo no poste da
derivao at a caixa seccionadora com limitao geral at 200A.
2.8 Ponto de Entrada
Ponto onde a linha de energia entra na edificao.
2.9 Ponto de Entrega
Ponto de conexo do sistema eltrico da Copel com as instalaes eltricas da unidade
consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.
2.9.1 Fornecimento em Baixa Tenso
2.9.1.1 Rede AreaNos atendimentos com limitao de corrente at 200A, o ponto de entrega ser na conexo
entre o ramal de ligao areo em baixa tenso e o ramal de entrada embutido. Quando for
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utilizado ramal de entrada subterrneo de baixa tenso, o ponto de entrega ser na conexo
deste com a rede de baixa tenso da Copel.
Nos atendimentos com limitao de corrente superior a 200 A o ponto de entrega ser naconexo com o barramento de entrada da caixa seccionadora.
2.9.1.2 Rede Subterrnea
No atendimento atravs de rede subterrnea, o ponto de entrega ser na conexo do ramal de
ligao subterrneo com o barramento de entrada da caixa seccionadora. Quando a rede
subterrnea for do tipo Reticulada, o atendimento ser conforme as prescries da NTC
901120.
2.9.2 Fornecimento em Alta Tenso (Rede Area ou Subterrnea)
O ponto de entrega das unidades alimentadas pelo transformador da Copel ser na conexo do
ramal de interligao em baixa tenso com o barramento da entrada da caixa seccionadora.
O ponto de entrega da energia fornecida para o(s) transformador(es) particular(es) ser na
conexo da derivao para o transformador da Copel.
Em cabina compartilhada o transformador da Copel dever ser instalado no primeiro mdulo de
transformao. Quando se tratar de Rede Subterrnea Reticulada, o fornecimento em alta
tenso ser objeto de norma especfica.
2.10 Ramal Alimentador do Quadro Geral de Distribuio
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a caixa seccionadora at o
quadro geral de distribuio.
2.11 Ramal Alimentador do Centro de Medio
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde o quadro geral de distribuio
ou caixa seccionadora, at o centro de medio.
2.12 Ramal Alimentador da Unidade Consumidora
Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados desde a medio, em circuito
exclusivo, at o quadro de distribuio da unidade consumidora.
2.13 Poste Auxiliar
Poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar o ramal de ligao areo
em baixa tenso.
2.14 Poste da Derivao
Poste da rede de distribuio da Copel do qual deriva o ramal de ligao ou ramal de entrada.
2.15 AterramentoLigao eltrica intencional e de baixa impedncia com a terra.
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ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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2.16 Condutor de Aterramento
Condutor de baixa impedncia ligado a um eletrodo de aterramento.
2.17 Barramento de Equipotencializao Principal (BEP)Barramento destinado interligao de todos os elementos includos na equipotencializao.
2.18 Eletrodo de Aterramento (Malha de Aterramento)
Condutor, conjunto de condutores ou hastes, enterrados no solo e eletricamente ligados terra.
2.19 Condutor de Proteo
Condutor prescrito em certas medidas de proteo contra choques eltricos e destinado a
interligar eletricamente massas de equipamentos e elementos no condutores.
2.20 Sistema de Aterramento
Conjunto de todos os condutores e peas condutoras com o qual constitudo um aterramento,
em um determinado local.
2.21 Quadro Geral de Distribuio
Compartimento que se destina instalao dos equipamentos de proteo dos ramais
alimentadores dos centros de medio e da medio do condomnio quando for o caso.
2.22 Centro de Medio
Local onde esto situadas as medies de duas ou mais unidades consumidoras.
2.23 Caixa para Medidor
Caixa lacrvel destinada instalao de medidores, acessrios e, em alguns casos, do
disjuntor de proteo.
2.24 Caixa para Transformador de Corrente
Caixa lacrvel destinada instalao de transformadores de corrente.
2.25 Caixa de Passagem
Caixa destinada a facilitar a instalao de condutores.
2.26 Caixa Seccionadora
Caixa lacrvel destinada instalao do disjuntor de proteo geral da entrada de servio.
2.27 Disjuntor de Proteo
Dispositivo de seccionamento automtico destinado manobra e limitaoda corrente de carga
ou de curto-circuito na instalao da unidade consumidora.
2.28 Material Eltrico Principal
So os materiais eltricos destinados a conduo, proteo, medio, interrupo de corrente,
seccionamento e transformao, conforme relao apresentada no item 4.22.
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ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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2.29 Material Eltrico de Montagem
So os materiais eltricos complementares, ferragens e obras civis, conforme relaoapresentada no item 4.23.
2.30 Cabina
Estao para abrigar equipamentos com as funes de medir, proteger, manobrar e/ou
transformar energia eltrica.
2.31 Cabina Compartilhada
Cabina que abriga transformadores e equipamentos de propriedade da Copel e do cliente.
2.32 Mdulo
Subdiviso da cabina destinada a abrigar os equipamentos especficos que contribuem para
determinada funo. Os mdulos so denominados pela principal funo dos equipamentos
neles contidos.
2.32.1 Mdulo de Medio
Parte da cabina onde esto localizados os equipamentos de medio e acessrios
complementares.
2.32.2 Mdulo de Proteo
Parte da cabina onde esto localizados o disjuntor de AT, chave seccionadora e equipamentos
complementares.
2.32.3 Mdulo de Transformao
Parte da cabina onde esto localizados o transformador, a chave seccionadora correspondente
e equipamentos complementares.
2.33 Condutor Isolado
o condutor coberto apenas pela isolao eltrica, sem proteo mecnica e/ou qumica
adicional.
2.34 Cabo Isolado
o condutor que apresenta camada para isolao eltrica e proteo mecnica e/ou qumica
adicional, podendo ser unipolar ou multipolar.
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ATENDIMENTO A EDIFICAES DE USO COLETIVO
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3 NORMAS MENCIONADAS
As normas relacionadas com a denominao NTC (Norma Tcnica COPEL), podero serconsultadas no site da COPEL, no endereo eletrnico www.copel.com.
Res. ANEEL 414, de 0909/2010. Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica
NTC 901100 Fornecimento em Tenso Secundaria de Distribuio
NTC 910910 Dispositivos de Proteo contra Surtos
NTC 903105 Gerao Prpria Exigncias e Orientaes
NTC 900600 Instrues para Clculo da Demanda em Edifcios Residenciais de Uso ColetivoNTC 900300 Instalaes para Combate a Incndio
NTC 910100 Caixas para Equipamentos de Medio - Centro de Medio Modulado.
NTC 900100 Projetos de Entradas de Servio - Critrios de Apresentao
NTC 910900 Equipotencializao em Instalaes Prediais
NTC 917000 Eletrodutos de PVC rgido
NTC 917010 Eletrodutos rgidos de ao carbono
NTC 917100 Postes de concreto para Entrada de Servio
NTC 917915 Terminal de Compresso MacioNTC 910020 Transformadores para Instalaes de Consumidores
NTC 811584 Armao Secundria, com 1 Estribo
NTC 813085 Barramento Terminal para BT de Transformador 12 furos
NTC 811740/48 Braadeira para Suporte de Cabos Isolados
NTC 815052 Cabo de Alumnio Isolado com XLPE 12/20kV, 50mm2
NTC 812800 Conector Terminal de Compresso para Cabos de Alumnio
NTC 813683 Duto Corrugado Flexvel
NTC 857000 Estruturas de Rede para Atendimento a Edifcios de Uso Coletivo
NTC 814920 Fita de Alerta para Sinalizao de Eletrodutos Subterrneos
NTC 811565 Isolador Roldana - Porcelana
NTC 814910 Tampo de Ferro Fundido para Caixa de Passagem
NTC 811083 Transformador a Seco nas Potncias de 75 a 500 kVA
NTC 813084 Terminal Adaptador para BT de Transformador
NTC 815108/09 Terminal Polimrico 12/20 kV 1/0 AWG Instalao Interna/Externa
NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa TensoNBR 14039 Instalaes Eltricas de Mdia Tenso de 1,0 kV a 36,2 kVNR 10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade
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b) Qualquer outra forma de atendimento ser objeto de consulta e anlise prvia da Copel,
podendo ser liberada depois de esgotadas as alternativas previstas nesta norma.
4.3 Atendimento a Edificaes na Regio Litorneaa) As instalaes eltricas na regio litornea devero ser executadas com materiais que
resistam as intempries tais como condutores de cobre, eletrodutos de PVC, caixas de
alumnio ou material polimrico, entre outros.
b) Na construo de cabinas, atentar para as distncias mnimas de segurana conforme a
tabela 6. Nas localidades com intempries de maior agressividade, dever ser observado o
nvel de impulso mnimo de 110kV para isolao 15kV e 170kV para isolao 36kV.
4.4 Gerao PrpriaA utilizao de gerao prpria estar condicionada a apresentao de projeto eltrico,
devendo seguir as orientaes e prescries da NTC 903105 Gerao Prpria.
4.5 Revenda ou Fornecimento de Energia Eltrica a Terceiros
vedado ao consumidor o fornecimento de energia eltrica estendendo ramais que se
interliguem com instalaes de outrem, ainda que gratuitamente.
4.6 Queda de Tenso Admissvel
A queda de tenso admissvel dever obedecer aos limites estabelecidos na NBR 5410. Aps oponto de entrega, os valores de queda de tenso devero ser observados pelo responsvel
tcnico do projeto eltrico.
4.7 Fator de Potncia
a) Os consumidores devero manter o fator de potncia de suas instalaes o mais prximo
possvel da unidade, conforme previsto em legislao vigente.
b) Caso seja constatado, com base em medio apropriada, fator de potncia fora da faixa
legal vigente, ser efetuado o ajuste de faturamento previsto em legislao. Caber aoconsumidor providenciar as adaptaes necessrias correo do fator de potncia.
4.8 Aumento de Carga
vedado qualquer aumento de carga que supere o limite correspondente a cada categoria de
atendimento sem ser previamente apreciado pela Copel.
4.9 Instalaes de Combate a Incndio
Nos casos de construo de entrada de servio com previso para instalaes de combate a
incndio, devero ser atendidas as prescries da NTC 900300.4.10 Conservao da Entrada de Servio
a) O consumidor ser responsvel, na qualidade de depositrio a ttulo gratuito, pela custdia
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dos equipamentos de medio da concessionria quando instalados no interior da unidade
consumidora, ou, se por solicitao formal do consumidor, os equipamentos forem
instalados em rea exterior da mesma.b) Os consumidores devero conservar em bom estado os materiais e equipamentos da
entrada de servio. Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica ou de segurana, nas
estruturas e acessrios necessrios para o mantenimento da conservao e funcionamento
dos equipamentos da concessionria, o responsvel dever providenciar a regularizao.
4.11 Eletrodutos
As dimenses internas dos eletrodutos e de suas conexes devem permitir que, aps
montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade.a) A aplicao dos eletrodutos deve obedecer s prescries da NBR 5410.
1) A taxa de ocupao do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das reas das
sees transversais dos condutores previstos, calculada com base no dimetro externo,
e a rea til da seo transversal do eletroduto, no deve ser superior a:
53% no caso de um condutor;
31 % no caso de dois condutores;
40% no caso de trs ou mais condutores;2) Trechos de tubulao, sem interposio de caixas ou equipamentos:
Linhas internas edificao:
Trechos contnuos e retilneos: 15 m
Trecho com at uma curva: 12 m
Linhas externas edificao:
Trechos contnuos e retilneos: 30 m
Trecho com at uma curva: 27 mTrechos com dimenses acima destes limites, usar caixas de passagem intermedirias.
b) Como alternativa aos eletrodutos rgidos, sero aceitos eletrodutos corrugados flexveis, 1
linha, conforme NTCs 813683 a 813690, somente nos trechos enterrados ou embutidos.
c) O eletroduto no poste da derivao dever ser de ao galvanizado, possuir seis metros de
comprimento, devendo ser instalado conforme figura 4.
d) Na regio litornea no sero aceitos eletrodutos de ao galvanizado.
e) Nas instalaes internas, os eletrodutos aparentes que contenham circuito com alta tenso
devero ser de ferro galvanizado e identificados com placas de alerta com dizeres: Perigo
de Morte, Alta Tenso!.
f) Os eletrodutos que contenham circuitos de energia devem ser utilizados exclusivamente
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para esta finalidade.
g) Cada eletroduto dever ser ocupado por um ou mais circuitos completos, sendo cada
circuito composto por trs fases e um neutro.h) O dimensionamento dos eletrodutos dever estar de acordo com a NBR 5410 e NBR 14039.
i) As curvas e emendas nos eletrodutos devero obedecer s prescries da NBR 5410.
j) A extremidade superior do eletroduto dever estar afastada, no mnimo, 50cm da rede
secundria da Copel.
k) Os detalhes construtivos dos bancos de dutos so apresentados no item 4.12 desta norma.
4.12 Instrues para Preparao das Valas, Instalao de Eletrodutos e Reconstituio
do Passeio
Para preparao da vala, instalao dos eletrodutos e reconstituio do passeio, devero ser
observadas as seguintes instrues:
a) Obteno, por parte do executor da obra, junto ao rgo municipal competente, de
autorizao para abertura da vala no passeio.
b) A interligao entre a caixa da base do poste e as demais caixas de passagem da entrada
de servio ser feita atravs de eletrodutos.
c) As valas devero ser abertas de acordo com as dimenses mnimas indicadas na figura 5,
de modo a permitir a correta instalao dos eletrodutos.
d) O fundo da vala dever ser regular, fortemente compactado e coberto por uma camada de
areia tambm compactada de 10cm, ou de 15cm caso apresente formao rochosa.
e) Sobre a camada de areia compactada sero depositados os eletrodutos com espaamentos
conforme figura 5, com as luvas de emenda desencontradas quando se tratar de mais de
uma linha, e com uma declividade de no mnimo 1% a partir do meio da linha para as caixas
adjacentes.
f) Os eletrodutos devero ser envolvidos em nova camada de areia para o preenchimento dos
espaos no interior da vala. Esta camada ter que se elevar at a altura de 10cm acima da
parte superior do eletroduto e dever ser compactada com cuidado, a fim de no danificar
nem deslocar os eletrodutos. Sobre esta camada devero ser colocadas placas de concreto
armado, construdas conforme indicado na figura 5.
g) Em alternativa ao item anterior, os eletrodutos podero ser envelopados em concreto.
h) Sobre as placas de concreto ou o envelopamento dever ser instalada fita de alerta
conforme NTC 814920. Esta fita pode ser solicitada Copel.i) Antes do fechamento da vala, o responsvel pela execuo da obra dever solicitar a
vistoria junto Copel.
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i) Os materiais e condutores aplicados em aterramento devero seguir as recomendaes das
tabelas 51 e 52 da NBR 5410.
j) Os aterramentos da carcaa do transformador, pra-raios e ferragens podero serinterligados e conectados no mesmo condutor de aterramento at a malha por meio de
condutores de cobre com seo mnima de 25mm2.
Os pra-raios da entrada de servio situados no poste da derivao da rede de distribuio
podero ser aterrados atravs do condutor interno do poste, ou atravs do condutor de
cobre instalado externamente em eletroduto de PVC rgido com 3m de comprimento. Em
qualquer das condies, o condutor de aterramento no poder ser emendado e dever ser
conectado haste de aterramento localizada na caixa de passagem ao p do poste.
k) Em cada edificao deve ser realizada uma equipotencializao atravs de um barramento
de equipotencializao principal (BEP), localizado junto ou prximo do ponto de entrada da
alimentao eltrica geral. A NTC 910900 apresenta de forma resumida algumas
orientaes contidas na NBR 5410.
l) O neutro da entrada de servio dever ser sempre aterrado junto caixa seccionadora por
condutor dimensionado conforme a categoria de atendimento e no poder, em hiptese
alguma, ser interrompido no BEP principal conforme mostram os desenhos da figura 7.
m) O neutro da entrada de servio poder ser seccionado e emendado de forma que apresente
perfeita conexo, somente no interior de caixas que possuam dispositivos para lacres da
Copel.
n) O condutor de aterramento, quando sujeito a eventuais contatos de pessoas, dever ser
protegido por eletroduto de PVC rgido.
o) Circundando a rea da cabina, ser necessria a construo de uma malha de aterramento.
p) Nas transies de linha area para subterrnea, as blindagens dos condutores subterrneos
tambm devero ser aterradas, sendo ligadas ao condutor de aterramento dos pra-raios
conforme as recomendaes do fabricante. Na falta destas recomendaes, o aterramento
poder ser feito de uma das seguintes formas:
condutores de comprimento at 150m, apenas uma das extremidades da blindagem,
preferencialmente a situada no interior da cabina, dever ser ligada a terra;
condutores de comprimento superior a 150m, as duas extremidades da blindagem
devero ser ligadas a terra.
q) Com o objetivo de diminuir a resistncia de aterramento, podero ser utilizados produtosqumicos, desde que no venham causar corroso na malha de aterramento.
r) Nas instalaes internas devero ser adotados os esquemas de aterramento que melhor se
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a) As caixas suspensas para a passagem dos cabos de alta ou baixa tenso devero ser
fixadas pelo fundo ao teto ou parede, possurem tampa com dobradias, serem aterradas
e suas dimenses e rigidez mecnica adequadas s suas finalidades.b) Nos trechos verticais as caixas de passagem devero ser dotadas de suporte para fixao
dos cabos.
c) As caixas podero ser construdas em material metlico ou polimrico, sendo que no litoral,
o material metlico deve ser alumnio.
4.16 Caixa Seccionadora
a) Em entradas de servio com fornecimento em baixa tenso, dever estar localizada no
pavimento trreo ou na rea do recuo da construo, no mximo a 5m do alinhamento com
a via pblica e no poder ser instalada em reas de movimentao de portes ou portas
automticas. Quando instalada em entrada de veculos, dever haver espao livre com piso
em plataforma regular de no mnimo 1 metro sua frente, para proporcionar segurana nos
trabalhos de montagem e manuteno.
d) Em entradas de servio com fornecimento em alta tenso, dever estar localizada o mais
prximo possvel do transformador da Copel. Neste caso, o comprimento mximo do ramal
de interligao em baixa tenso dever ser de 10m.
e) Alm de obedecer s distncias mximas admissveis, dever estar localizada em rea de
uso comum e de tal modo que o seu acesso seja fcil e livre de obstculos.
f) A caixa seccionadora dever ser conforme detalhes da figura 9 e figura 10, atendendo ao
padro estabelecido na NTC 910100 Exigncias Mnimas Caixas para Equipamentos de
Medio e ser fabricada por fornecedor cadastrado pela Copel. Nos casos de proteo geral
de baixa tenso acima de 800A, a caixa seccionadora dever ser objeto de projeto especfico
e submetido anlise da Copel.
g) Na caixa seccionadora dever haver plaqueta de identificao GERAL. No litoral, caso a
identificao seja atravs de plaqueta, est dever ser confeccionada em material no sujeito
corroso.
h) Em agrupamentos de medies ou Edifcio de Uso Coletivo, com ou sem a necessidade de
apresentao de projeto, ser permitida a aplicao de disjuntor, acima de 100 A, com
corrente regulvel, na proteo geral do agrupamento:
A regulagem adotada deve corresponder corrente da categoria de atendimento. A Copel aplicar lacres no dispositivo de atuao no disjuntor e na caixa do disjuntor ou
na caixa seccionadora.
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4.17 Caixas para Equipamentos de Medio
Devero ser de fabricantes cadastrados e modelos homologados na Copel, fabricadas e
montadas de acordo com as prescries contidas na NTC 910100 ou NTC 920100.
4.18 Medio
4.18.1 Disposies Gerais
a) A cada unidade consumidora dever corresponder uma medio.
b) Quando houver QGD, a medio do condomnio dever ser instalada em caixa de medio
individual e alimentada por ramal oriundo deste.
c) Os condutores que alimentam os centros de medio devero ser inacessveis e instaladosem eletrodutos.
d) Os condutores dos ramais alimentadores para cada unidade consumidora, a partir dos
Centros de Medio, devero ser individualizados e protegidos em toda sua extenso por
eletrodutos independentes. Cada circuito dever partir de um eletroduto derivado do
respectivo mdulo de medio ao qual o medidor da unidade consumidora pertencer.
e) A utilizao de eletrocalhas para ramais alimentadores s unidades consumidoras ser
admitida desde que usados cabos multipolares e obedecer ao disposto no item 6.2.10 da
NBR 5410. De acordo com a NBR 5410, no admitido o uso de cabos tipo PP.
f) Nos Centros de Medio, as medies devero ser identificadas de acordo com a unidade
consumidora correspondente, com plaquetas parafusadas ou rebitadas nas caixas de
medio metlicas ou fixadas por dentro da tampa, nas caixas em material polimrico. As
plaquetas podem ser de metal, acrlico ou policarbonato. A medio do condomnio dever
ocupar a primeira ou a ltima posio do CM. A localizao em outra posio poder seraceita sob consulta prvia Copel.
g) Os ramais alimentadores das unidades consumidoras devero ser protegidos por disjuntores
termomagnticos. O trajeto do ramal alimentador dever, preferencialmente, percorrer reas
de utilizao comum.
h) Os disjuntores com limitao de corrente at 100A devero proceder de fabricantes e
modelos homologados pela Copel.
i) Nos sistemas de medio indireta, os cabos para interligao secundria do sistema de
medio devero ser do tipo multipolar blindado, de cobre, sendo um cabo para o circuito de
potencial e outro cabo para o circuito de corrente. A blindagem do cabo e os condutores no
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g) A parte superior do centro de medio dever ficar a uma altura de aproximadamente 1,70m
em relao ao nvel do piso acabado.
h) Nos agrupamentos de medio ou Edifcios de Uso Coletivo, com recuo da edificao emrelao via pblica, com centro de medio nico, o projeto apresentado Copel para
anlise deve prever a localizao do centro de medio similar a uma das alternativas
estabelecidas nas figuras 5, 6, 7 e 8 da NTC 901100.
i) Em edificaes residenciais, sem recuo da edificao em relao a via pblica, com centro
de medies nico, recomenda-se que o centro de medies seja instalado de forma frontal,
podendo ser usado material metlico ou polimrico.
4.19 Quadro Geral de Distribuio
4.19.1 Disposies Gerais
a) O quadro geral de distribuio destina-se instalao dos disjuntores de proteo dos
ramais alimentadores dos centros de medio e do circuito de medio do condomnio.
b) O quadro geral de distribuio dever ser confeccionado em chapa metlica, com tampa e
subtampa, afixadas atravs de dobradias, com dimenses e rigidez mecnica adequadas
s suas finalidades.
c) O QGD dever possuir barramentos de cobre com capacidade de conduo de corrente
correspondente s respectivas protees.
d) A subtampa dever ser provida de dispositivos para lacres e plaquetas para identificao
dos disjuntores.
e) A subtampa dever ser provida de orifcios que permitam a manobra e operao dos
disjuntores instalados, sem deixar expostas as partes energizadas.
f) Quando a proteo de um Centro de Medio situar-se somente no QDG, a tampa deste
QDG ou as tampas das alavancas de cada disjuntor dever ser provida de dispositivo que
possibilite a instalao de cadeado referncia E35. Nesta tampa dever ser instalada placa
de alerta com os seguintes dizeres: Quando um Centro de Medio estiver em manuteno,
sua respectiva proteo dever estar bloqueada por cadeado.
g) Nas instalaes em rea litornea recomenda-se que o quadro geral de distribuio seja
confeccionado em alumnio ou material polimrico.
4.19.2 Localizao
a) O QGD dever ser instalado no pavimento trreo, primeiro subsolo ou primeiro pavimento.b) O QGD dever ser instalado dentro da propriedade particular, em rea de uso comum e de
fcil acesso, com boa iluminao e condies de segurana adequadas.
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c) O QGD dever ser instalado de modo que haja espao livre sua frente de no mnimo 1m.
d) Quando instalado em garagem, o QGD dever possuir anteparo para evitar coliso de
veculos.4.20 Proteo
4.20.1 Proteo na Alta Tenso
a) Todas as instalaes consumidoras devero ter sistema de proteo coordenado com a
proteo do sistema da Copel.
b) O sistema de proteo dever ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada
seletividade entre os dispositivos de proteo da instalao.
c) Nas instalaes com potncia de transformao de at 300kVA, transformador nico, odisjuntor primrio poder ser dispensado, sendo que a proteo ser feita pelos elos fusveis
da derivao.
d) Nas instalaes com potncia de transformao de at 300kVA, com mais de um
transformador, dever ser instalado disjuntor de AT, porm no necessria a instalao de
rels secundrios.
e) Nas instalaes com potncia de transformao superior a 300kVA, a proteo primria ser
com disjuntor de AT e atuao comandada por rels secundrios (funes 50/51).
f) Os transformadores de potencial e de corrente, conectados aos rels secundrios, devemser instalados montante do disjuntor a ser atuado, garantindo assim a proteo contra
falhas do prprio dispositivo.
g) Para proteo contra descargas atmosfricas e sobretenses, os pra-raios utilizados
devem atender as prescries da NTC 810033.
h) A derivao em alta tenso dever possuir chaves fusveis de distribuio, que devero
atender s disposies da NTC 810031 e conter elos fusveis dimensionados pela Copel.
i) Nas cabinas com mais de um transformador, em cada transformador dever haver umachave seccionadora com manobra sem carga e intertravada mecanicamente com o disjuntor
de BT. Caso o transformador tenha potncia superior a 500kVA, esta chave seccionadora
dever possuir caractersticas de abertura sob carga.
j) Quando houver cabina com apenas um transformador, a chave seccionadora deste poder
ser dispensada se existir disjuntor de AT.
k) Quando for usado disjuntor de AT, dever ser instalada antes deste uma chave
seccionadora tripolar, intertravada mecanicamente com o mesmo.
l) Quando o ajuste do rel secundrio no proteger o transformador (curva de dano), estedever ser protegido atravs da instalao de fusvel de alta capacidade de ruptura (ACR).
m) A escolha dos fusveis ACR deve ser feita em funo do mltiplo 1,5 a 2,5 da corrente
nominal do transformador a ser protegido.
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n) A fonte capacitiva para o sistema de proteo com rel secundrio dever obedecer aos
critrios a seguir:
ser utilizada exclusivamente para o sistema de proteo; possuir um boto que desconecte o capacitor de sua alimentao e acople-o a uma
lmpada "neon" destinada a test-lo; quando faltar alimentao de corrente alternada, a fonte capacitiva dever manter
energia armazenada em nvel satisfatrio para o funcionamento do rel e disparo dodisjuntor por, no mnimo, 60 segundos.
o) A alimentao do sistema de proteo dever ser proveniente de transformador de potencial
auxiliar exclusivo para esta funo, instalado aps a seccionadora geral e antes do disjuntor.
Os demais servios auxiliares da cabina devero ser alimentados a partir da medio do
condomnio.p) Para acionamento dos dispositivos de proteo no ser permitida a utilizao dos
transformadores de medio.
4.20.2 Rel Eletrnico Microprocessado
O rel eletrnico microprocessado deve atender as seguintes caractersticas bsicas:
a) Conter todas as funes em uma nica pea.
b) Ser providos de IHM (interface homem/mquina) para a programao e verificao dos
ajustes.c) Disponibilizar atravs de boto de acesso direto na sua IHM comando de abertura/trip do
disjuntor AT e disponibilizar atravs de indicao por LED ou display, no mnimo, os
seguintes estados:
abertura por fase 50/51F; abertura por neutro 50/51N; funo Auto-check.
d) Possuir curvas-padro pr-ajustadas Normal Inversa, Muito Inversa e ExtremamenteInversa, tanto para faltas entre fases como para faltas a terra.
e) Ser dotados de dispositivos para lacre.
h) Ser instalado em quadro metlico de comando, ao qual ser previsto alm do rel:
boto e lmpada teste da fonte capacitiva auxiliar; lmpadas de sinalizao de disjuntor ligado e desligado; boto para desligamento remoto do disjuntor AT.
4.20.3 Proteo na Baixa Tensoa) A proteo dos ramais secundrios, inclusive a proteo contra sobrecarga dos
transformadores, dever ser feita atravs de disjuntores termomagnticos com capacidade
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4.24 Equipamentos e Acessrios
a) Equipamentos de Medio: quando destinados medio para fins de faturamento, sero
fornecidos pela Copel. Caber ao consumidor preparar o local de instalao dosequipamentos, conforme indicado nos padres construtivos.
b) Pra-raios:devero possuir caractersticas conforme prescrito na NTC 811258.
c) Base de chave fusvel e porta fusvel:devero possuir caractersticas conforme prescrito
na NTC 811234 e 811246 respectivamente.
d) Caixas para equipamentos de medio e proteo:devero ser dos tipos indicados na
NTC 910100
e) Disjuntor 13,8kV: dever ser tripolar, com dispositivo de manobra mecnica e eletricamente
livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador.
Dever possuir bobina de abertura e bloqueio mecnico e apresentar as seguintes
caractersticas eltricas:
Disjuntor 13,8kV - Vcuo - NTC 811216
Uso Interno
Tenso nominal 15 kV
Corrente nominal (mnima) 600 A
Frequncia nominal 60 Hz
Capacidade nominal de interrupo em curto-circuito (mnima) 350 MVA
Tenso suportvel nominal freq. ind. durante 1 minuto (eficaz) 34 kV
Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (eficaz) 95 kV
Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60Hz) 130 ms
Disjuntor 13,8kV - Pequeno Volume de leo - NTC 811215
Uso Interno
Tenso nominal 15 kV
Corrente nominal (mnima) 600 A
Frequncia nominal 60 Hz
Capacidade nominal de interrupo em curto-circuito (mnima) 350 MVA
Tenso suportvel nominal freq. ind. durante 1 minuto (eficaz) 34 kV
Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (eficaz) 95 kV
Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60Hz) 130 ms
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f) Chaves seccionadoras, 13,8kV: devero ser tripolares, com mecanismo de operao
manual, providas de intertravamento mecnico. Podero tambm possuir contatos auxiliarespara intertravamento eltrico e/ou sinalizao, indicador mecnico de posio ABERTA e
FECHADA e apresentar ainda as seguintes caractersticas eltricas:
CHAVE SECCIONADORA 13,8kV
Uso Interno
Tenso nominal 15kV
Frequncia nominal 60HzCorrente nominal permanente (mnima) 400A
Corrente suportvel nominal de curta durao (It) 12,5kA
Durao nominal da It 3s
Valor de crista nominal da corrente suportvel (Id) 31,25kA
Nvel de isolamento:
Tenso suportvel nom. impulso atmosf. (crista) a terra e entre plos 110kV
Tenso suportvel nom. impulso atmosf. (crista) entre contatos abertos 125kVTenso suport. nom. freq. ind. dur. 1 min. (eficaz) a terra e entre plos 36 kV
Tenso sup. nom. freq. ind. dur. 1 min. (eficaz) entre contatos abertos 40 kV
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g) Transformadores de Potencial para Proteo 13,8kV
Devero possuir as seguintes caractersticas eltricas:
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 13,8kVUso INTERNO EXTERNO
Tenso mxima 15kV 15kV
Freqncia nominal 60Hz 60Hz
Frequncia Industrial / Nvel de isolamento 34/95kV 34/110kV
Meio dieltrico Massa isolante
(epxi)
leo isolante
ou resina cicloalifticaExatido * *
Potncia trmica nominal * *
Tenso primria nominal 13,8kV 13,8kV
Relao nominal 120:1 120:1
Grupo de ligao L 1
( * ) Valor a ser definido no projeto da instalao
h) Transformadores de Corrente para Proteo 13,8kV
Devero possuir as seguintes caractersticas eltricas:
TRANSFORMADOR DE CORRENTE 13,8kV
Uso INTERNO EXTERNO
Tenso mxima 15kV 15kV
Freqncia nominal 60Hz 60Hz
Frequncia Industrial / Nvel de isolamento 34 / 95kV 34 / 110kV
Meio dieltrico Massa isolante
(epxi)
leo isolante
ou resina cicloaliftica
Exatido * *
Fator trmico nominal * *
Corrente trmica nominal (Ith) * *
Corrente dinmica nominal * *
Corrente primria nominal (In) * *
Corrente secundria nominal 5A 5A
( * ) Valor a ser definido no projeto da instalao
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outras providncias, tais como o uso de tapumes, andaimes com anteparos, divisrias, telas
e redes, devero ser tomadas. Esses recursos, alm de isolarem as reas de trabalho,
devero ter caractersticas que impossibilitem a aproximao acidental de equipamentos,vergalhes, ferramentas e a queda de materiais (detritos, pedras, tijolos, madeiras, arames,
tintas, etc.) sobre as redes de distribuio.
d) Recomenda-se o emprego de sinalizao, conforme sugesto da figura 12, para que os
trabalhadores percebam que no local existe risco de acidente devido proximidade com os
condutores da rede de distribuio.
e) Devero ser evitadas as situaes em que o local de trabalho esteja com afastamento
menor que 1,38m em relao projeo da rede de distribuio. Quando existir essacondio, o interessado dever procurar uma unidade da Copel para orientaes.
f) No ser permitida a execuo de servios acima ou abaixo da rede de distribuio, na faixa
compreendida pela sua projeo, conforme indicado na figura 11.
g) O afastamento mnimo entre condutores da rede de distribuio e edificaes dever ser
conforme a figura 13.
h) Quando no for possvel obedecer s distncias definidas, ou j exista condio insegura no
local, a Copel dever recomendar as medidas cabveis.
4.32.2 Responsabilidade do Executor da Obra
Independentemente dos cuidados citados no item 4.32.1, recomendam-se as seguintes
providncias por parte do executor da obra.
a) Anlise de riscos com respeito ao desenvolvimento das etapas da construo, quanto a
acidentes com as redes de distribuio.
b) Anlise de riscos quando houver previso de execuo de concretagem utilizandocaminhes betoneiras com dutos de elevao, em locais onde exista rede de distribuio.
c) Adoo de medidas permanentes (cartazes, palestras, reunies de segurana), visando
alertar e conscientizar os trabalhadores da obra quanto aos efeitos danosos e at fatais
causados pelos contatos acidentais com a rede de distribuio, divulgando, inclusive, a
estatstica destes acidentes ocorridos na construo civil.
d) Sempre que houver dvidas com relao a riscos com redes de distribuio ou transmisso,
o executor da obra dever consultar Copel.
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5 CONDIES ESPECFICAS DE ATENDIMENTO
Abordagem das condies especficas de cada tipo de atendimento, de acordo com a demanda
da edificao. Os aspectos comuns a cada categoria esto descritos no item 4 - CondiesGerais de Atendimento.
5.1 Edificao com Demanda de at 76 kVA
5.1.1 Tipo de Atendimento
Neste caso, o atendimento ser feito atravs de ramal de ligao areo em baixa tenso,
derivado diretamente da rede de distribuio em baixa tenso em 220/127V.
5.1.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio
a) A Copel fornecer e instalar os condutores do ramal de ligao, areo, multiplexado, em
baixa tenso, com os respectivos acessrios de conexo e os equipamentos de medio.
b) Se o empreendedor optar por ramal de ligao/entrada subterrneo, o fornecimento, a
instalao, a operao e manuteno sero por conta do empreendimento/condomnio.
c) Caber ao empreendedor fornecer e instalar os demais materiais da entrada de servio.
5.1.3 Ramal de Ligao Areo em Baixa Tenso
a) Para a especificao do ramal de ligao devero ser seguidas as orientaes da tabela 3.
b) Na regio litornea, os condutores do ramal de ligao devero ser multiplexados de cobre.c) O ramal de ligao dever ser instalado em vo nico no superior a 30m, admitindo-se at
35m em final de rede.
d) O ramal de ligao dever entrar pela frente do terreno, ser livre de qualquer obstculo,
perfeitamente visvel e no poder cruzar propriedade de terceiros.
e) No ser permitido o cruzamento de condutores do ramal de ligao com outro ramal.
f) Dever ser observado o afastamento mnimo de 60cm entre condutores do ramal de ligao
e condutores de telefonia, sinalizao, entre outros.g) Os condutores do ramal de ligao devero ser instalados de modo a obedecerem a
distncias medidas na vertical, entre o condutor mais baixo e o solo, conforme figura 14,
observadas as seguintes exigncias mnimas:
Locais de circulao de veculos pesados: 5,50m. Entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais no acessveis a
veculos pesados: 4,50m. Locais de acesso apenas por pedestres: 3,50m.
h) O ramal de ligao dever ser ancorado em poste auxiliar, situado no mximo a 1m do limitedo terreno com a via pblica.
i) O ramal de ligao no poder ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, terraos, toldos,
luminosos e placas de publicidade, entre outros. A distncia mnima dos condutores a
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d) Dever haver continuidade do condutor neutro, sendo nele vedada a utilizao de qualquer
dispositivo de interrupo.
e) Os eletrodutos podero ser embutidos no poste auxiliar ou fixados neste por meio de aramede ao galvanizado de seo 14BWG, fitas de ao inoxidvel ou braadeiras galvanizadas.
f) Nas extremidades superiores dos eletrodutos fixados nos postes dever ser instalado
cabeote metlico ou de PVC, curva de 135 de PVC ou curva de 135 metlica com bucha
para proteo mecnica do isolamento dos condutores.
g) Nas emendas dos eletrodutos externos ao poste auxiliar devero ser utilizadas fitas plsticas
de vedao a fim de evitar a penetrao de gua.
5.1.6 Poste Auxiliar
a) O poste auxiliar dever ser fabricado de acordo com as prescries da NTC 917100 e ter
cadastro do fabricante e homologao na Copel.
b) Quando o poste auxiliar for do tipo duplo T, a ancoragem do ramal de ligao dever ser
executada de maneira que a trao ocorra na face de maior resistncia.
c) Preferencialmente, o poste auxiliar dever ser instalado no alinhamento do terreno com via
pblica, admitindo-se um afastamento mximo, interno, de um metro.d) Os esforos admissveis para entradas de servio trifsicas de 80A a 200A podem ser
consultados na tabela 5.
5.1.7 Armaes Secundrias
a) As armaes secundrias devero ser confeccionadas de acordo com a NTC 811584.
b) No litoral, devero ser utilizadas armaes secundrias em liga de alumnio, conforme
NTCs 811589 e 811586. Em alternativa, as armaes podero ser fabricadas com qualquer
outro material certificado que resista s intempries.c) As armaes secundrias devero possuir isolador do tipo roldana conforme NTC 811565.
5.2 Edificao com Demanda maior do que 76 kVA e menor ou igual a 300 kVA
5.2.1 Tipo de Atendimento
a) Neste caso o atendimento ser feito atravs de ramal de ligao subterrneo em baixa
tenso, derivado diretamente da rede de distribuio, com fornecimento nas tenses
220/127 V.b) Quando houver necessidade de atendimento simultneo a alguma unidade consumidora em
alta tenso, este dever ser atravs de cabina compartilhada conforme item 5.3.
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5.2.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio
a) A Copel fornecer e instalar os seguintes materiais e equipamentos
condutores do ramal de ligao subterrneo, em baixa tenso, e suas conexes(para limitao geral maior do que 200 A at 800 A - padro imposto pela Copel). medidores, transformadores para instrumentos de medio e chaves de aferio
b) O empreendedor fornecer e instalar:
eletroduto, curva e luva de ao galvanizado para descida no poste - NTC 813735 luva adaptadora NTC 813698 (quando necessrio, prolongar a curva de A.G.) haste para aterramento do eletroduto tampa e aro da caixa de passagem da base do poste
fita alerta para aplicao sobre as placas de concreto no banco de dutos condutores de interligao da seccionadora ao QGD/CM terminais de compresso para condutores (seccionadora ao QGD/CM) construir caixas de passagem executar o aterramento construir o banco de dutos fornecer e instalar os demais materiais e acessrios necessrios construo e
montagem da entrada de servio.
5.2.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Baixa Tenso
a) Os condutores do ramal de ligao subterrneo devero ser de alumnio, com seo de 4/0AWG ou 120 mm2, 350 MCM ou 185 mm2, isolao mnima 0,6/1 kV. No litoral os
condutores devero ser de cobre, seo 70 mm2e 120 mm2 e isolamento 0,6/1 kV conforme
tabela 4.
b) O condutor neutro dever ser isolado, perfeitamente identificvel e contnuo, sendo nele
vedado o uso de qualquer dispositivo de interrupo.
c) A instalao do ramal de ligao subterrneo dever ser feita de acordo com a figura 2 e
dever, preferencialmente, percorrer reas de uso comum.
d) As conexes dos condutores do ramal de ligao subterrneo com o transformador de
distribuio e com os barramentos de entrada da caixa seccionadora devero ser
executadas com terminais de conexo conforme especificao NTC 812800/13. Para
auxiliar nas conexes com o transformador poder ser utilizado terminal adaptador NTC
813084 e/ou barramento terminal NTC 813085.
e) Dever ser prevista uma reserva mnima individual de 2m de cabos instalados no interior da
caixa de passagem situada na base do poste.
f) O banco de dutos dever ser construdo conforme o item 4.12 e orientaes da figura 5.
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6 Edificao com Demanda acima de 300 kVA
6.1.1 Tipo de Atendimento
O atendimento ser feito atravs de ramal de ligao subterrneo em alta tenso at acabina no interior da propriedade consumidora. Nas figuras 15, 16, 17, 18 e 19 so
apresentadas algumas alternativas de atendimento. Outras opes sero objeto de consulta
prvia Copel.
6.1.2 Fornecimento de Materiais e Servios para a Entrada de Servio
a) A Copel fornecer, referente ao item 4.22, somente:
cabos de alumnio do ramal de ligao subterrneo com isolao para 12/20kV.
terminaes em material polimrico, isolao 15kV (para os cabos 12/20 kV). condutores de alumnio, 120 mm ou 185 mm, para o ramal de interligao do
transformador ao QGD e suas conexes (transformador incorporado pela Copel).
medidores, TPs e TCs de medio e chaves de aferio.
b) Caber ao empreendedor fornecer e instalar TODO o restante do material eltrico principal e
do material eltrico de montagem, conforme itens 4.22 e 4.23.
c) Os custos de aquisio e instalao dos materiais eltricos, fornecidos e instalados pelo
empreendedor, destinados ao atendimento direto das unidades consumidoras tarifadas no
grupo B, sero doados Copel e por ela incorporados, sem ressarcimento, conforme prev a
REN ANEEL 414 de 09.09.2010, alterada pela REN ANEEL 479 de 03.04.2012.
Observao:
Quando o projeto for aprovado com o fornecimento e a instalao de equipamentos
compactos, a manuteno e eventual substituio sero por conta do mantenedor ou
do condomnio do empreendimento. Nestes casos, a aceitao destes equipamentos
dever ser objeto de negociao entre o empreendedor e a Copel.
6.1.3 Ramal de Ligao Subterrneo em Alta Tenso
a) Os cabos do ramal de ligao subterrneo devero ser de alumnio, unipolar, com seo
mnima de 50mm2, conforme NTC 815052, com isolamento para 12/20 kV, prprios para
instalao em locais no abrigados sujeitos umidade.
b) Em condies normais, o comprimento mximo do ramal de ligao subterrneo entre o
ponto de derivao na rede e a conexo na cabina dever ser de 50 m.
c) A instalao do ramal de ligao subterrneo dever ser feita de acordo com as orientaes
da NTC 857000/094. Dever ser prevista para os cabos, uma reserva individual mnima
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de 2 m, instalada no interior da caixa de passagem situada na base do poste da derivao.
d) Nas curvaturas dos cabos, dever ser observado o raio mnimo igual a 15 vezes o dimetro
externo dos mesmos.
e) As extremidades dos cabos devero ser protegidas com terminais polimricos de forma e
dimenses adequadas, conforme prescrio da NTC 815108/09.
f) No trecho em que o ramal estiver enterrado ou embutido dever haver dois eletrodutos,
sendo um reserva.
6.1.4 Ramal de Interligao em Baixa Tenso.a) Os condutores do ramal de interligao, entre o transformador e o QGD, podero ser de
alumnio, com isolao mnima 0,6/1 kV.
b) O condutor neutro dever ser isolado, perfeitamente identificvel e contnuo, sendo nele
vedado o uso de qualquer dispositivo de interrupo.
c) Os condutores devero ser dimensionados de acordo com as respectivas demandas de
potncia das edificaes atendidas, conforme tabela 4
d) O comprimento mximo do ramal de interligao dever ser de 10 m.
e) O ramal de interligao dever ser protegido por eletroduto, mesmo quando se tratar de
transformador particular com medio em baixa tenso.
f) O ramal de interligao entre o transformador a ser incorporado Copel e o QGD ser
fornecido pela Copel e ter as sees de 120 mm ou de 185 mm.
6.1.5 Cabinas
6.1.5.1 Generalidadesa) Os equipamentos devero ser instalados nas cabinas de alvenaria, pr-fabricadas ou
metlicas conforme os diagramas unifilares apresentados nas figuras 15, 16, 17, 18 e 19.
b) Dever ter boas condies de acesso e permitir facilidade no transporte de equipamentos
para o seu interior.
c) Os equipamentos componentes de proteo em uma cabina podero ficar em mdulo nico
quando este apresentar dimenses operacionais seguras atendendo as prescries da NBR
14039 e NR-10.d) O mdulo do transformador a ser incorporado pela Copel permitir acesso somente aos
tcnicos da Copel atravs de porta com dispositivos para lacre.
e) O mdulo de proteo dever ser construdo com dimenses que possibilitem a
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instalao de disjuntor AT 15 kV, conforme dimenses especificadas nas NTC 811215 e
NTC 811216.
f) A cabina dever localizar-se o mais afastada possvel de central de gs, depsito demateriais combustveis, lixeira e locais de trfego de pessoas.
g) Quando houver transformador de fora a leo em cabina no integrante edificao dever
existir sistema de captao de leo para cada transformador, constitudo de uma abertura de
100mm de dimetro interligada, atravs de um tubo de ferro fundido com dimetro de
100mm, caixa de captao. Dever tambm, ser instalado no centro do mdulo, apoiado
longitudinalmente sobre duas vigas de concreto com dimenses de 20x20x140cm.
h) A caixa de captao dever ter capacidade mnima igual ao volume de leo do maior
transformador, ser impermeabilizada e ter estanqueidade.
i) Quando houver caixa de captao de leo, o piso da cabina dever ter uma declividade
mnima de 3% em direo abertura de captao.
j) Toda cabina dever ter placas de advertncia com os dizeres PERIGO DE MORTE ALTA
TENSO, fixadas nos seguintes locais:
lado externo das portas de acesso; nas portas e grades de proteo dos compartimentos.
k) Em instalaes com gerao prpria, as portas devero ter, tambm, placas com os dizeres:
"CUIDADO, GERAO PRPRIA".
l) Os pra-raios devero estar fixados na estrutura de derivao da rede de distribuio,
Quando o comprimento do ramal de ligao desde a conexo no poste da derivao da rede
at o suporte de fixao do terminal polimrico for igual ou inferior a 18m, no haver a
necessidade de instalao de pra-raios no interior da cabina.
m) Os afastamentos mnimos entre condutores nus devem obedecer aos valores mnimos
indicados para cada tipo de cabina. Estes afastamentos devem ser considerados entre
partes vivas, na condio mais desfavorvel, conforme tabela 6.
n) As cabinas devero ter ventilao natural e/ou forada, para a adequada circulao de ar.
o) A fixao dos cabos do ramal de ligao subterrneo em alta tenso no poste da rede da
Copel dever ser atravs de braadeira conforme NTC 811740/48.
p) Dever ser construda calada em torno da cabina com no mnimo 80cm de largura.
q) A porta de acesso ao interior da cabina dever abrir para o lado externo e ser provida de
fechadura com chave.
r) O transformador de potencial auxiliar dever ser instalado aps a chave seccionadora,
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h) As aberturas para iluminao natural devero ser fixas e protegidas por telas metlicas
resistentes com malha de no mximo, 13mm. As telas podero ser dispensadas nos casos
de utilizao de vidro aramado.i) A porta de acesso ao mdulo de medio dever ser metlica, possuir dispositivo para lacre,
abrir para o lado externo, ter abertura a 1,20m do solo com dimenses de 20x20cm provida
de tela metlica com malha de 20mm.
j) As coberturas das cabinas devero possuir desnvel conforme indicado nos padres
construtivos e ser impermeabilizadas.
k) Os transformadores de corrente e de potencial, de medio, devero ser instalados em
cavalete.
l) As cabinas devero possuir, em cada mdulo, grades de proteo metlicas, resistentes
mecanicamente com arame de bitola mnima 14BWG e malha mxima de 20mm.
6.1.5.2.1 Cabinas internas edificao
a) As cabinas internas devero ser construdas ao nvel do pavimento trreo. A critrio da
Copel, mediante consulta prvia, poder ser autorizada a localizao da cabina no primeirosubsolo, desde que haja mais de um subsolo, ou no primeiro pavimento, respeitadas as
condies de fcil acesso.
b) As dimenses da cabina devero ser tal que obedeam aos espaamentos mnimos
estipulados para instalaes internas, conforme tabela 6.
c) A porta de acesso cabina dever abrir para fora, possuir dispositivo para cadeado e ter
dimenses que possibilite um vo livre mnimo de 2,20m de largura por 2,10m de altura e
placa com os dizeres Perigo de Morte Alta tenso.
d) O piso interno da cabina no poder apresentar desnvel em relao ao piso externo, a fim
de facilitar a colocao e retirada de equipamentos e materiais.
6.1.5.2.2 Cabinas externas edificao
Devero ser construdas conforme itens 5.3.5.1 e 5.3.5.2 desta norma, observando-se os
padres estabelecidos na NTC 903100 Fornecimento em Tenso Primria de
Distribuio, no que for aplicvel nesta norma.
6.1.5.3 Cabinas Pr-fabricadas
a) Os equipamentos devero ser instalados na cabina pr-fabricada de acordo com os
diagramas unifilares apresentados nas figuras 15, 16, 17, 18, 19.
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b) Os afastamentos mnimos entre condutores nus e entre estes e paredes, telas e grades
devem obedecer aos valores mnimos indicados de acordo com a tabela 6.
c) A cabina dever ser dotada de tampa metlica ou de outro material no combustvel, paraproteo contra contatos acidentais s partes vivas no seu interior e a penetrao de gua,
com grau de proteo IP 44, de acordo com a Norma Brasileira NBR 60529.
d) Dever ser provida de grade metlica de arame galvanizado 2,1mm de dimetro (14BWG) e
malha mxima de 20mm, instalada imediatamente aps a tampa, e possuir dispositivos para
lacres.
e) As tampas e demais partes metlicas devero receber tratamento anticorrosivo e pintura
adequados s condies em que sero instaladas.
f) As tampas devero ser providas de dispositivos de sustentao na posio aberta.
g) A base de concreto dever ser dimensionada em funo do peso dos equipamentos, com
ralo para escoamento da gua e sada para caixa de captao de leo nos cubculos onde
houver transformador a leo.
h) As paredes devero ser construdas em alvenaria ou em concreto, perfeitamente acabadas.
i) O sistema de ventilao da cabina dever ser dimensionado em funo da caracterstica
especifica do projeto.
j) A construo da cabina pr-fabricada requer a apresentao de projeto detalhado, conforme
estas orientaes descritas nos itens acima, alm de seguir os critrios estabelecidos nas
Normas Brasileiras NBR 14039 e NBR 62271-200.
6.1.5.4 Cabina Metlica
6.1.5.4.1 Generalidades
a) Os equipamentos devero ser instalados na cabina metlica de acordo com os diagramas
unifilares apresentados nas figuras 15, 16, 17, 18 e 19.
b) Os afastamentos mnimos entre condutores nus e entre estes e paredes, telas e grades
devem obedecer aos valores mnimos indicados de acordo com a tabela 6.
c) O invlucro metlico dever receber tratamento anticorrosivo e pintura adequados s
condies de instalao.
d) O piso da cabina poder ser confeccionado em chapa de ao carbono, desde que atenda s
seguintes exigncias:
possuir as mesmas caractersticas de tratamento da chapa utilizada na confeco doinvlucro e resistncia mecnica suficiente para no sofrer deformaes permanentesdevido ao peso de pessoas e de equipamentos;
ser fixado estrutura do invlucro metlico de maneira que no possa ser removidopor aes externas a este mdulo;
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no permitir o acesso de pequenos animais, mesmo que seja pelas linhas de dutosque convergem para este mdulo;
a colocao do piso metlico poder ser dispensada desde que sejam garantidas as
condies de inacessibilidade requeridas. Nesse caso, o piso dever ser de concreto ea cabina afixada neste.
e) A cabina metlica para instalao externa dever possuir sistema de aquecimento nos
mdulos de medio e de proteo.
f) A alimentao do sistema de aquecimento dever ser feita, preferencialmente, atravs do
secundrio do transformador de fora aps a medio do condomnio.
g) O conjunto de manobra e controle dever ser construdo atendendo o grau mnimo de
proteo IP 44 para uso externo ou IP 20 para uso interno conforme NBR 60529.h) No caso de conjunto de manobra e controle composto por mais de um transformador, cada
transformador dever ser instalado em mdulo exclusivo. As respectivas chaves
seccionadoras devero ser instaladas em mdulo especfico, interligadas aos respectivos
transformadores por circuitos com condutores, podendo ser instalada mais de uma
seccionadora em um nico mdulo.
i) As portas frontal e traseira dos mdulos devero ser dotadas de venezianas localizadas nas
partes superior e inferior, de modo a permitir a circulao do ar no seu interior.j) A construo da cabina metlica requer a apresentao de projeto detalhado, conforme
essas orientaes descritas nos itens acima, alm de seguir os critrios estabelecidos nas
Normas Brasileiras NBR 14039 e NBR IEC 62271-200.
k) Quando as instalaes possurem transformadores tipo pedestal, as chaves seccionadoras
individuais podero ser contguas s estruturas do pedestal, com os condutores de
interligao conectados diretamente aos terminais do disjuntor.
6.1.5.4.2 Mdulo de medio
O mdulo de medio dever ser utilizado nos casos de instalaes com medio em alta
tenso e dever possuir as seguintes caractersticas construtivas:
a) Ser provido de porta traseira. Aps a mesma,