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14A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque
água
Conheça a Pimenta
Bhut Jolokia
Ano Internacional de Cooperação pela
2
4
6
10 Carreira
12 Publi
14 Publi
16 Be Happy
18 + Energia
20 Corpo & Mente
22 Comportamento
24 Vida saudável
26 + Decoração
28 Capa
32 Eco Caderno
44 Espaço Animal
46 Espaço Jurídico
48 + Achados
50 Cultura
56 Curtas
66 Horóscopo
Sum
ário
26
24
36
10
38
28
8
ExpedienteAno 2 Agosto 2013 nº 14Publisher e DiretoraRegina Imperatore [email protected] e Jornalista ResponsávelYukio Haranaka - MTB [email protected] Martins - MTB [email protected]ção de Arte e DiagramaçãoCristiana Lacutissa | Vitor LacutissaCLStudio | [email protected] & PublicidadeDaniel [email protected]ção Digital - InteratividadeDaniel [email protected] JurídicaDra. Benicia Hiss | [email protected] ComplementaresCan Stock Photo/ Dreamstime /FotoliaComercial e Atendimento ao Leitor11 3427-7849 | [email protected]: 12.000 exemplares, com distribuição gratuitanos condomínios e comércios de Cotia, Caucaia do Alto,Vargem Grande Paulista, Ibiúna e São Roque.A revista 39mais é uma publicação mensal Editora Imperatore Ltda. - Estrada Caucaia do Alto,2000 - Vargem Grande Paulista.Outros Títulos da Editora
Os conceitos emitidos nos artigos assinados e dos entrevistados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da Editora. O conteúdo dos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido ou utilizado para quaisquer finalidades e interesses, seja impresso, digital ou em formato de vídeo, sem a consulta e devida autorização registrada pela equipe da revista. A inclusão do nome de colaboradores não implica em vínculo empregatício.
A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque
www.revista39mais.com.br
revista39mais.imperatore
Edito
rial
26,5em revista
A importância da água em nosso planeta é inigualável e desde sempre signi-
ficou vida. Com este pensamento a nossa matéria de capa fala sobre a instituição
de 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água”, abordando os
desafios de gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso
cada vez mais escasso em nosso planeta.
Não podemos esquecer que a concretização dos projetos de gestão hídrica
pelos órgãos públicos e governos passa pela adesão geral da comunidade e é im-
prescindível a conscientização de que a água é o nosso bem maior: nossa fonte
de vida!
Convocamos o caro leitor a participar do uso sustentável e racional da água,
enquanto ainda podemos.
Nosso EcoCaderno traz artigos atuais e de interesse geral. Em uma entrevista
exclusiva Gilberto Meirelles, um empreendedor que além de colaborar com a
preservação do planeta, descobriu uma maneira de lucrar onde as pessoas viam
apenas lixo, nos conta sobre sua trajetória e ideais. Vale a pena conhecer este
trabalho!
E refletindo sobre a preservação da água e do meio ambiente, fomos buscar
a empresa Preserva que faz a reciclagem de óleo de cozinha aqui em nossa re-
gião. Agora não tem mais desculpa para não reciclar seu óleo!
Reproduzimos também matéria sobre Vandana Shiva, física indiana que luta
por uma agricultura aliada com a preservação da biodiversidade, e os caminhos e
as vantagens da agroecologia para a saúde da humanidade e do planeta.
Fomos ainda visitar uma produtora de pimentas da região, onde conhece-
mos a Bhut Jolokia (com direito à degustação!), a segunda pimenta mais ardida
do planeta! Prove se for capaz!
Sempre preocupados em manter um conteúdo à altura do leitor, esta edição
traz ainda assuntos interessantes em nossas seções como Eventos Sustentáveis,
Carreiras, Vida Saudável, Decoração, + achados, curtas, cultura e muito mais.
Não deixe de ler.
Agradecemos a você Leitor que nos honra com sua leitura, a você que liga e
escreve elogiando a revista, a você que prestigia nossos anunciantes, pois sem
eles e sem você... esta revista não existiria.
Obrigada e como sempre... boa leitura!
Regina Imperatore
Água, Fonte de Vida
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Carreira
O peso do comportamento é uma realidade nos processos se-
letivos e até mesmo na permanência das pessoas nas empresas.
Pesquisas apontam que grande parte das demissões são ocasiona-
das por comportamentos inadequados e não por falta de conheci-
mento na atividade.
As mudanças no mundo dos negócios exigem colaboradores
completos tecnicamente. O profissional procurado atualmente não
deve apenas ser bom no que faz, mas também no relacionamento,
capacidade de trabalhar sob pressão e assumir novas tarefas entre
outras habilidades.
Recebemos muitos currículos recheados de informações, com
diversos cursos, graduações e MBAs, porém no contato pessoal
sentimos que ainda falta esforço em demonstrar na apresentação,
Conhecimentos xVocê certamente já ouviu o termo: contrata-se pelo conhecimento técnico e demite-se pelo comportamento
o comportamento, o interesse no trabalho e também em adquirir
novas habilidades comportamentais, uma vez que para isso é pre-
ciso estar aberto.
As empresas buscam profissionais de atitude que realmente
façam a diferença, o conhecimento técnico é adquirido através de
cursos, apostilas e livros, porém a atitude vem de dentro, da força
de vontade em ser diferente, de acreditar e fazer acontecer.
O famoso CHA entra em cena, Conhecimento, Habilidade e
Atitude. Um vendedor pode ter conhecimentos em técnicas de
negociação, ter muita habilidade em negociar, porém se ele não
tiver a atitude de prospectar e procurar clientes, nada adiantará.
Portanto as empresas esperam que as pessoas demonstrem
seus conhecimentos mencionados nos currículos, mas muito além,
que aperfeiçoem suas habilidades e atitudes comportamentais,
pois isso sim será um diferencial perante os concorrentes.
Daniele Andrade - Consultora de RH
Planner Recursos Humanos
www.rhplanner.com.br
Comportamento
12
Publ
i
Após 14 anos como executivo de banco, em julho de
2003 Anderson começou a atuar como consultor com foco na
produção de soluções web, campanhas publicitárias, fotografia,
mídia, e outros recursos, criando a AgênciaM, em homenagem
ao seu pai Daniel Martin. A partir daí, decolou esta agência de
Multisoluções em Propaganda e Marketing e hoje é uma das mais
conceituadas no mercado com vastíssima lista e carteira de clien-
tes nos mais diversos segmentos.
A agência completa dez anos criando e divulgando marcas,
produtos e serviços. Em uma década de atividade, algumas refle-
xões vêm à tona sobre o marketing empresarial. A começar pela
grande dificuldade numa cidade do interior sem estruturas ou
canais de apoio que possam facilitar a abertura de um empreen-
dimento, o progresso do mesmo e a enorme dificuldade de se
chegar até o cliente.
O primordial para qualquer coisa que se queira fazer é a defi-
nição de uma verba para esse fim. Mas então surge outra barreira
cultural: invariavelmente os empresários pensam “vou investir
neste mês, se não der certo não continuo”. Não se esqueça: “se
você não é visto, você não é lembrado: então invista em marke-
ting de qualidade”. É preciso compreender a questão sob outro
foco: mesmo não sabendo o resultado de um processo, as pes-
soas contratam o melhor advogado; mesmo não tendo a certeza
da cura, contratam o melhor médico, pois se tem a credibilidade
de que os melhores profissionais farão o melhor para conseguir
os resultados esperados. Assim, com o marketing não é diferen-
te. Marketing não é despesa, é um investimento para ampliar o
lucro. Outro fator agravante é que muitos ignoram o mundo on-li-
ne (redes sociais / e-mail marketing), folhetos, banners, outdoor,
revistas e outros. Porém, são 200, 300, 1 milhão de pessoas aces-
sando redes sociais, e-mails e outras mídias, formando opiniões
e consumindo.
Constantemente surgem dificuldades: ajustes, adaptações,
descoberta de meios de como se comunicar com o cliente. Diante
de todas as dificuldades, em marketing cabe entender e extrair
do cliente a real necessidade dele, atender, surpreender e fazer o
mercado absorver o que ele tem a oferecer ao público final. Outro
aspecto importante é que ao pensar em marketing, o empresário
tem que procurar os melhores profissionais, seu currículo, pesqui-
sar sua experiência e ter referências.
Hoje é só acessar a internet e veremos milhares de pessoas
se intitulando marqueteiros, publicitários, a preços convidativos,
mas sem experiência nenhuma. O empresário que corre atrás
apenas dos “preços baratinhos” está fadado ao fracasso, pois não
existe preço alto nem baixo e sim um preço justo no mercado para
trabalhos com qualidade.
Mais importante do que saber o caminho que você deseja se-
guir é saber aonde quer chegar.
A frase de Albert Einstein nos faz refletir para a mudança
anos daAgênciaM
Anderson Martin,
diretor da AgênciaM,
com mais de 25 anos
de experiência nas
áreas de tecnologia,
finanças e marketing,
com passagens por
grandes empresas,
como o banco Itaú.
quando diz, “Não há nada que seja maior evidência de insanida-
de do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados
diferentes. “
AgênciaM, desafios em uma década
Dez anos de revezes, aprendizado, persistência e ousadia re-
sultaram numa experiência, capacidade e diferencial desta agên-
cia full service, reduzindo custos, otimizando tempo e aumentan-
do a qualidade e a eficiência.
Ao longo dos anos conscientizou empresas de que o marke-
ting é um trabalho muito regionalizado, e o resultado foi o suces-
so de clientes que não eram conhecidos e em 6 meses ficaram
famosos com suas marcas, produtos ou empresas. Quando a em-
www.agenciam.com.br (11) 4616-1394
[email protected] facebook.com/AgenciaMPropagandaeMarketing
Serviços Oferecidos:Internet: sites, lojas virtuais e redes sociaisGráfica: folders, catálogos, cartões de visita, tabloides e papelaria em geralComunicação Visual: banners, fachadas, adesivagem de veículos, displays e standsDivulgação: anúncios em jornais, revistas, rádio e TV, e-mail marketing, distribuição porta a porta e brindesMarketing: criação de logotipos e identidade visual, planejamento estratégico, campanhas e ações promocionais
presa atinge esse patamar, parte-se para a manutenção do marke-
ting, visão empreendedora mais apurada, tendo em vista que cada
ano é um recomeço diante das dificuldades do mercado, mudanças
econômicas, sociais, políticas e empresarias.
Este é o trabalho da AgênciaM, entender o cliente, atender e
surpreender, construir relacionamentos, desenhar novas marcas
e com inovação e simplicidade, buscar as melhores soluções para
transformar ideias em resultados.
“O que move a AgênciaM é a certeza de que escrevemos uma
história junto com nossos clientes, colaboradores, parceiros e for-
necedores. Desde 2003, quando iniciamos nosso trabalho na área
de propaganda e marketing tínhamos a certeza de cada cliente
conquistado escreveria uma linha da nossa trajetória até aqui”
completa Anderson Martin.
14
Publ
i
DepilaçãoA princípio, nos dois primeiros anos, o Ca-
pim Limão Depil era um centro de beleza espe-
cializado em depilação, transformando-se ao
longo do tempo numa referencia ao se tornar
a casa que mais faz depilação por toda a Granja
Viana. Isso só foi possível pelos diferenciais que
a casa possui como o laboratório, onde conta
entre outros aparelhos, com cozinha industrial
em que são preparadas as ceras descartáveis,
fazendo com que a temperatura ideal mante-
nha integralmente as propriedades da matéria
prima, num processo de qualidade que além de
potencializar a ação do produto em 100%, não
estraga e nem irrita a pele. Utilizando somente
espátulas de metal nas ceras de mel e método espanhol, os instrumentos são esteri-
lizados na Cuba Ultrasonica, seguindo após para a selagem e por final submetidos à
autoclave hospitalar de 21 litros.
Cabelo, mãos e pésProfissionais intensivamente treinados com as últimas novidades do mercado,
atendem o público feminino e masculino em todas as modalidades como penteado,
Em atividade há 4 anos, o Capim
Limão Depil foi reinaugurado
mantendo a mesma tradição e
qualidade com que é reconhecido, mas
com muito mais novidades e ofertas
para você.
Capim Limão, a melhor opção para
a sua beleza
corte, escova, hidratação e procedimentos químicos como californianas,
mexas, progressivas, reflexo e coloração, utilizando produtos de alta qua-
lidade de todas as linhas nacionais e importadas, inclusive na maquiagem
e no sistema micro-pigmentação (maquiagem definitiva).
Para os cuidados no embelezamento das unhas, os procedimentos
atendem às normas exigidas pela ANVISA, com uso de materiais descar-
táveis (luva, máscara) e esterilização de instrumentos processados de
acordo com as regras da casa. Os esmaltes utilizados vão desde os nacio-
nais – todas as marcas do mercado –, até os importados como a Revlon,
Channel, Nyx e Latyca, entre outras. A equipe de manicures foi preparada
e especializada, passando por todos os cursos de treinamento existentes
no mercado.
Estética facialCom as melhores profissionais do mercado, atende a todo tipo de
tratamento facial como: limpeza de pele com extração, clareamento de
manchas, rejuvenescimento, peeling (diamante e cristal), tratamentos
pós-operatório, além de hidratação facial, design de sobrancelhas de
rena e definitiva e micro-pigmentação. Conta ainda com procedimentos
efetuados por médicos como botox e preenchimento.
Estética corporalCom aparelhos moderníssimos e de
ponta como o Hertix, Manthus, Carboxi,
Liposonic (Lipo sem cortes) e Infrared uti-
lizados pelas melhores casas do ramo em
São Paulo, o Capim Limão Depil é especia-
lizado em atender tudo no que se refere ao
tratamento em estética corporal dentro da
melhor qualificação, além das drenagens
linfáticas e massagens relaxante, anti-stress,
modeladora e pós-operatório, ainda opera em reflexologia.
Além da prestação de serviços, o Capim Limão oferece aos clientes uma varie-
dades de produtos que vão desde cremes e perfumes importados a bijuterias finas,
relógios, sapatos, bolsas e diversos artigos importados.
Amplo estacionamento, ambiente climatizado, conforto, segurança, bem-estar e
simpatia aguardam você nas mãos dos melhores profissionais da área. Faça-nos uma
visita e venha tomar um café! Vale conferir!
Capim Limão Depil – Av. Estácio de Sá, 1841 – Cotia
Tel: 4702-0593 / 99962-4433
16
Be H
appy
16
Atualmente estou lendo pela terceira vez o livro
“Vivendo, Amando e Aprendendo” de Leo Buscaglia. Leo (pre-
firo chamá-lo assim) era professor e escritor ítalo-americano e
ministrava aulas na University of Southern Califórnia, EUA e
autor de diversos artigos no New York Times, sobre o Amor e
o Ser Humano. Nasceu em 1.924 e veio a falecer, aos 74 anos,
em 1.998.
Leo deixou uma magnífica herança para a humanidade
através de seus livros fabulosos.
O meu interesse maior é que por várias vezes Leo fala dos
“eventos distanciadores” que a sociedade acabou criando.
Isso tem me chamado muita atenção.
Ele se refere a comportamentos e falas que estamos acos-
tumados a ter de forma viciante, que nos levam a ficarmos
cada vez mais distantes uns dos outros.
Sem dúvida esta é uma das piores coisas que poderia
acontecer conosco.
EVENTOS QUE CONSTROEM
Pois desta forma estamos, pouco a pouco, deixando de
trocar...
Esta reflexão de Leo me levou a ter outra que considero
tão importante quanto:
Estamos, também, vivendo uma era de “eventos destrui-
dores”.
Refiro-me a comportamentos do homem desde as guerras
até a eventos mais banais.
Creio que o homem aprendeu a destruir a si próprio e a
destruir o outro também.
Sabe quando você está feliz por algo que fez, que com-
prou, que ganhou, que alcançou, qualquer coisa que lhe eno-
brece como pessoa e você não vê a hora de compartilhar isso
com alguém? E acaba recebendo um verdadeiro “balde de
água fria?”
Pois bem, esse é um dos piores eventos destruidores!
Quando o outro não reconhece você, suas conquistas,
restringir nosso olhar. É preciso ampliá-lo!
Ampliar meu olhar, a compreensão, o entendimento, os
significados, os caminhos.
Ampliar nossas vidas, nossas histórias, ampliar o ser hu-
mano!
Espero em breve poder ler em algum outro livro algo so-
bre os chamados “eventos construtivos”. Enquanto isso não
acontece, me comprometo a encontrá-los diariamente, nos
outros, em mim, e a enobrecê-los.
Você poderia colaborar com este compromisso, se dese-
jar. Comece pensando em quais são os eventos construtivos
que você tem encontrado, treine seu olhar, depois amplie isso
para sua família, seus amigos e colegas. Em breve, muitos se-
rão os arquitetos de eventos construtivos!
Ssmaia Abdul, Psicóloga e Terapeuta Narrativa –
CRP 06/60674 - Fone: 11- 9770.26.16
www.historiasquetransformam.com.br
suas alegrias, sua felicidade e vem logo com um comentário ne-
gativo, destrutivo ou destruidor mesmo!
Que pena, penso. Porque se não sou capaz de reconhecer
o lado bom, positivo, construtivo do outro, não sou capaz de
me reconstruir.
Para onde caminhamos através destes eventos?
Será que não somos capazes de refletirmos e treinarmos
para olhares diferentes?
Chega de destruir, de co-destruír!
É hora de construirmos, re-construírmos, de validar o ou-
tro e a si também.
É hora de re-conhecimentos!Não me refiro a uma negação daquilo que é ruim ou daquilo
que pode não parecer tão bom.
Refiro-me a um olhar duplo em que podemos ver o que não
é tão bom, enquanto conseguimos ver o que há de melhor.
Ao assumirmos esta postura estamos aceitando que tudo
pode ter vários lados, vários significados, que não precisamos
18
+ En
ergi
a
18
Vamos falar sobre o segundo mais importante pro-
cedimento para começarmos a aplicar o Feng Shui. Já falamos
sobre o primeiro: a fé e a intenção de buscar a melhora em
nossas vidas. Melhora financeira, melhora emocional, senti-
mental e melhora na saúde. Com fé e intenção, vamos agora
arregaçar as mangas e dar início à movimentação da energia
com os CINCO “S”.
Os Cinco “Sensos”: criado no Japão, nos anos 50 do século
passado, é um método de organização muito usado em fábri-
cas, para melhorar o controle de qualidade e de produtivida-
de. Seu uso foi ampliado para empresas, escritórios, hospitais,
comércio e até residências. Difundido em todo o mundo, é
inclusive ecológico e o principal objetivo é conseguirmos in-
corporá-lo na vida.
Queremos melhoras para o nosso dia-a-dia? Você pode
começar por etapas. Faça uma lista de prioridades, afinal não
adianta querer arrumar tudo de uma vez! Escolha uma data.
Feng Shui e o efeito da “Desordem no Ambiente”
O próximo sábado, quem sabe. Aos poucos a energia, o “Chi”,
começará a circular mais livremente trazendo cada vez melho-
res vibrações para a sua vida.
10- Senso de Utilização – SEIRI - Consiste em separar o útil
do desnecessário. E depois, o desnecessário descartável (que
deve ir imediatamente para o lixo), do desnecessário útil (que
pode ser doado).
20- Senso de Ordenação – SEITON - Consiste em ordenar
e classificar os objetos necessários de modo que possam ser
facilmente localizados. Cada coisa ganha um local definido, se
possível, com sinalização visível a todos os que a manipulam
(principalmente no caso das empresas).
30- Senso de Limpeza – SEISO - Depois de nos livrar do des-
necessário e colocar em ordem o necessário, o próximo passo
é cuidar da aparência e da limpeza das coisas. Essas providên-
cias trazem bem estar às pessoas e ao ambiente.
40- Senso de Conservação – SEIKETSU - Todos devem cola-
borar para manter as condições obtidas com os três primeiros
“S”. Será necessária uma mudança de comportamento dos
funcionários ou dos membros da família de maneira que to-
dos se comprometam a seguir as regras e procedimentos do
programa.
50- Senso de Autodisciplina – SHITSUKE - Trata-se de um
estado de espírito permanente do qual devem estar imbuídos
os envolvidos no programa. Já convencidos das vantagens dos
quatro “S”, funcionários e membros da família passam a cum-
prir naturalmente as normas estabelecidas, sem necessidade
de cobrança. O programa estará plenamente incorporado
quando começarem a surgir iniciativas espontâneas de me-
lhoria na organização.
Mãos à obra e Boa Sorte!
Suzana Angi - Consultora de Feng Shui e Taróloga
(11) 95319-8119
20
Corp
o &
Men
te
20
Vamos esclarecer alguns pontos essenciais para en-
tender como funciona o alongamento em nossos múscu-
los.
Primeiro vamos entender a diferença entre flexibili-
dade e alongamento:
Flexibilidade – é a capacidade de mover uma úni-
ca articulação ou uma série de articulações, ou seja, o
quão longe podemos alcançar ou inclinar o corpo.
Alongamento – é o processo de posicionar
certas partes do copo de forma que os músculos
se alonguem bem como os tecidos moles asso-
ciados, em outras palavras, trata-se de exercí-
cios físicos orientados para manutenção ou
melhora da flexibilidade.
Quando fazemos exercícios de
alongamento com regularidade,
uma série de mudanças come-
ça a ocorrer no interior dos
nossos músculos, e outros
tecidos como tendões e
ligamentos começam a
se adaptar a essa nova
condição. Com o passar
do tempo notamos que
nossa amplitude de movi-
O alongamento é importante?
O alongamento é um tema que sempre gera dúvidas, tanto na academia como em aulas individuais
mentos começa a melhorar, por exemplo, fica mais fácil
encostar as mãos nos pés quando flexionamos o tronco à
frente ou ainda alcançar algum objeto que está na última
prateleira do armário.
As limitações de pouca flexibilidade na maioria das
vezes são causadas por músculos tensos e encurtados que
interferem na ação muscular e com isso limitam nossos
movimentos, o resultado são dores musculares e lesões.
Notamos que é muito comum ver os alunos nas
academias praticarem algum esporte ou atividade
física e irem embora sem se alongar. Eu diria que
estes alunos “pulam” a parte mais importante do
seu treino.
Estudos recentes mostram que pode-
mos dispensar o alongamento antes do
inicio de uma aula de ginástica somente se
houver um aquecimento prévio como uma
caminhada na esteira ou bicicleta ergo-
métrica, porém se não for possível o
aquecimento, o alongamento antes
do início da atividade é essencial, bem
como o alongamento após o
treino. Veja alguns bene-
fícios do alongamento:
Melhora na ampli-
tude do movimento, com
a redução da tensão nos
músculos
Ao aumentar a extensão dos músculos, eles
terão mais “distância” para se contrair, resultando
num aumento potencial da força nos músculos e habili-
dade de controlá-los
Redução da dor muscular pós-exercício: no final do
treino como parte de um bom relaxamento e volta à calma, o
alongamento das fibras musculares aumentam a circulação san-
guínea removendo substancias residuais.
Maior flexibilidade obtida através do alongamento pode re-
duzir o cansaço pós-treino
Melhora a postura, desenvolvimento da consciência corpo-
ral e ajuda no alívio do estresse
Na estação do frio o alongamento é indicado para todos os
dias, pois os músculos ficam mais contraídos e as dores mus-
culares e articulares costumam aparecer literalmente da noite
para o dia, já que durante a noite há uma queda acentuada da
temperatura e a probabilidade de um “golpe de friagem” é mais
evidente.
Raras exceções, todas as pessoas podem fazer alongamen-
tos, inclusive idosos, crianças e gestantes desde que bem orien-
tados.
Existem vários tipos de alongamento: estático, passivo, ativo
e isométrico, porém, não vamos nos aprofundar em analisar um
a um, o ideal é sempre ter a orientação de um educador físico
que indicará a melhor opção para a ocasião. No caso de pessoas
que praticam sozinhas, o mais comum e seguro é o alongamen-
to ativo, que é realizado sem auxílio ou assistência de uma força
externa, dessa forma deve-se usar apenas a força do próprio
corpo, permanecendo na posição de 10 a 15 segundos.
Os exercícios de alongamento geralmente causam dor du-
rante a execução e muitas vezes este fato afasta os alunos das
aulas de alongamento, lembre-se que cada pessoa tem uma
característica física e genética diferente, portanto cada corpo
reage de um jeito e com intensidade de dor diferente.
Agora que você já sabe a importância de alongar-se não es-
queça de se “esticar” no seu próximo treino.
Profª Rosana Melo - CREF 046699-G/SP
Especialista em Pilates, Personal trainer - condicionamento
físico - Contato: [email protected] / 99824-2188
2222
Com
porta
men
to
Mudança e tolerância“Nada é permanente, exceto a mudança.”(Heráclito de Éfeso)
* por Tom Coelho
As pessoas não resistem às mudanças, resistem em
ser mudadas. É um mecanismo legítimo e natural de defesa.
Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisa-
mos é cultivar mudanças. Porém, mudar e mudar para melhor
são coisas diferentes.
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mes-
ma frequência com que muda de mãos. Mas, na verdade,
ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma
das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-
nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou
um adversário. Esta observação costuma dar-se tardiamente,
quando danos foram causados, frustrações foram contabili-
zadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que
mais tarde.
Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade,
nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar
o que somos. Nos dias em que fazemos, existimos de fato; nos
outros, apenas duramos.
Segundo William James, a maior descoberta da humani-
dade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando
de atitude. Talvez por isso a famosa “Prece da serenidade”
seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas,
aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para reconhecer
a diferença entre as duas.
TolerânciaCada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos
pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e
moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando a nós
mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendi-
do a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência
aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificulda-
des. Aprendi a descansar em lugares tranquilos e a deixar para
trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos,
mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a
coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pes-
soas, em regra, não estão contra mim, mas a favor delas.
Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem
a respeito das pessoas e me surpreender com atitudes insen-
satas. Seria desejável que todos agissem com bom senso, ven-
do as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas.
Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distri-
buída: todos garantem possuir o suficiente...
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não
fazemos e o que impedimos de fazer. Pouco aprendemos com
nossa experiência; muito aprendemos refletindo sobre nos-
sa experiência. Temos nossas fraquezas e necessidades, im-
postas ou autoimpostas. “Conheço muitos que não puderam
quando deviam, porque não quiseram quando podiam”, disse
François Rabelais.
Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também fle-
xibilidade. Mas é preciso policiar-se. Num mundo dinâmico,
é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar
atitudes. Mantendo-se a integridade.
PS: O texto utiliza frases de Albert Camus, Descartes, Ja-
mes Joyce, Melody Arnett, Padre Antônio Vieira, Peter Senge,
Robert Sinclair e Tristan Bernard.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com
artigos publicados em 17 países. Contatos através do
e-mail [email protected].
Visite: www.tomcoelho.com.
24
Vida
Sau
dáve
l
24
Nem sempre você come o que acha que está co-
mendo. Os rótulos enganam e os processos de fabricação de
alimentos não são o que gostaríamos que fossem. A realidade
é que só dá para ter certeza do que se está comendo se você
puder acompanhar a cadeia de produção da sua comida. E
como isso é impossível, vale lembrar os alimentos que você
achou que estivesse comendo, mas na verdade, não passam
de pura engenharia alimentícia. Uma farsa.
Pão e biscoito integral que não são integrais – Alimentos
integrais são grãos que não passam por um processo de refi-
namento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o
organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e contro-
lam os picos de insulina no sangue, aumentando a sacieda-
de e facilitando o emagrecimento. Ao ler a embalagem você
descobrirá que a maioria desses pães “integrais” inclui farinha
refinada na composição. E em alguns casos, a porcentagem de
farinha integral pode chegar a apenas 30%. O pão realmente
integral precisa ter de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas
do produto. Isso não existe nos pães industrializados.
Chocolate sem cacau – Por ter porcentagem reduzida de
gordura, açúcar e leite, o cacau faz bem para o coração. Enga-
Comidas fakeQuatro alimentos que não são o que parecem
Você sabe o que está comendo?
no seu se você acha que consome cacau no chocolate. Para ser
classificado como tal, o chocolate precisa ter pelo menos 25%
de cacau. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (IDEC), a maioria dos chocolates comerciali-
zados no Brasil, tem baixo teor de cacau em sua composição.
Então, em vez de cacau, esses doces contêm altas quantida-
des de gordura, açúcar e leite, péssimo para o coração. A Abi-
cab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau,
Amendoim, Balas e Derivados) emitiu uma nota, dizendo que
os produtos feitos com menos de 25% de cacau são conside-
rados doces com “sabor de chocolate”. Segundo o IDEC, ainda
não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a colocarem
o percentual de cacau na embalagem, mas para o instituto
seria “razoável que essa iniciativa partisse dos próprios fabri-
cantes”.
Chuchu disfarçado de cereja - Você conhece aquela ex-
pressão “a cereja do bolo”? Pois é, aquela cerejinha que en-
feita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do mar-
shmallow é uma farsa. A cereja enlatada é nada mais que
um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em
calda. Provavelmente você já comeu muito chuchu por cereja
nessa vida.
Carne de siri que é feita de tudo, menos siri - A principal
matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes
de diferentes tipos de pescados, amido de trigo, clara de ovo,
açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo
e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico,
uma substância que pode causar câncer. O pigmento rosa é
Colchonilla, um corante avermelhado que é obtido esmagan-
do-se um inseto vermelho de mesmo nome. Cadê o siri?
Onde encontrar o Chá de Rooibos
Devido à grande repercussão da matéria “Chá de Rooibos, um
milagre africano” (edição 13 - baixe gratuitamente o aplicativo
no tablet ou smartphone ou veja reportagem pelo site www.
revista39mais.com.br), e consequentemente aos muitos leitores
que nos contataram relatando dificuldades em encontrar este chá,
a nossa redação pesquisou e trouxe os principais sites onde se
pode adquirir o “chá da eterna juventude”. Confira e anote abaixo:
www.chaearte.net/
www.santaluzia.com.br
www.bemvivo.com.br
www.querotudonatural.com.br
www.integraldeli.com.br
www.provida.pt
2626
Quando falamos em iluminação da casa, a qualidade sobrepõe-se à
quantidade. Uma boa iluminação é a verdadeira criadora de ambientes. Ela per-
mite melhorar a comodidade interior e instaurar o descanso na casa, tendo assim
efeito sobre o nosso espírito.
Apenas mudar o tom ou o direcionamento das lâmpadas pode deixar um am-
biente super aconchegante. Não se esqueça de que a iluminação deve ser pensa-
da no seu aspecto funcional (considerando o que se faz no ambiente e a necessi-
dade de luz para realizar estas atividades), e também no seu aspecto decorativo:
pontos, objetos, elementos, revestimentos, etc, que desejamos enfatizar, outros
que queremos “esconder”.
Aproveite a luz natural: pode vir de uma clarabóia, de frestas nas paredes ou
de uma janela ampla. A luz natural economiza energia, reproduz mais fielmente
as cores reais e supre a necessidade do ser humano de ver o ambiente externo.
Ressaltando elementos: para destacar quadros ou peças de decoração, co-
loque um foco de luz dirigido sobre eles; as luzes do tipo dicroica são boas, pois
quase não alteram as cores.
Ar intimista: use a luz indireta para criar um ar intimista no recinto. Isso pode
ser feito com arandelas nas paredes ou sancas.
Luminosidade uniforme: para deixar a iluminação mais suave, abuse da luz
difusa: luminárias pendentes sobre a mesa de refeição, plafons (aquelas instala-
das no teto) de vidro fosco ou as japonesas vão bem em salas de leitura e jantar.
Brinque com os tons: as luzes fluorescentes brancas dão reflexo azulado, mais
frio, e podem ser combinadas com tintas e objetos. Já as amarelas deixam o am-
biente mais “quentinho”, aconchegante, o que é ideal para quartos e salas. Já para
intensificar um matiz específico, é possível usar uma lâmpada de mesmo tom.
Dicas de como você pode iluminar sua casa:• Verifique o material e a cor da luminária na hora de escolher a iluminação do
ambiente, pois isso faz com que elas reflitam a luz de forma diferente;
• A luz central de teto precisa ser a mais forte para iluminar o ambiente de forma
Iluminação na decoração: valorização de cada ambiente
Use luzes e sombras para compor ambientes internos chiques e super aconchegantes
+ D
ecor
ação
homogênea;
• Lustres com lâmpadas voltadas para cima devem ser utilizados
em tetos brancos, assim a luz é refletida e ilumina melhor o am-
biente.
• Abajures são aconchegantes e podem ser usados em qualquer
ambiente;
• Spots direcionam a iluminação e são ótimos para destacar obje-
tos e quadros;
• Se você gosta de ler, luminárias de foco são ideais;
• Luzes indiretas, plafons, luminárias de mesa e colunas criam um
clima agradável para momentos de bate-papo e descanso.
• Lâmpadas fluorescentes: são as mais econômicas e você pode
usá-las na casa toda. Foram produzidas para diferentes tipos de
ambientes, cada tonalidade influencia no conforto e na intensida-
de da iluminação. A tonalidade azulada é indicada para banheiros
e cozinhas, pois dá a sensação de claridade, limpeza e deixa as pes-
soas mais ativas. A amarelada é recomendada para quartos e salas,
pois criam um ambiente de aconchego e tranquilidade. Já a neutra
deixa os ambientes mais claros. Pode ser usada em um corredor ou
uma passagem que não receba muita iluminação natural.
Um ambiente bem iluminado fica muito mais agradável e bo-
nito!
Onde encontrar: Kirey – 11-3476-1341
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ECO ad
erno
Hoje, metade da população mundial
(mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de
abastecimento de água. Muitas fontes de água doce
estão poluídas ou simplesmente, secaram. Você sabia
que 97% da água existente no planeta é salgada (mares
e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e apenas
1% é de água doce armazenada em lençóis subterrâ-
neos, rios e lagos? Pois bem, temos apenas 1% de água,
distribuída desigualmente pela Terra para atender a
mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial) e
esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado.
Por isso, a ONU definiu 2013 como o Ano Interna-
cional de Cooperação pela Água, lançado em uma ceri-
mônia no mês de fevereiro na sede da Organização das
Nações Unidas para Educação, Cultura e Ciência (UNES-
CO), em Paris. Essa aliança visa a promover mudanças
no âmbito local, regional, nacional e internacional. “A
água é a base fundamental, cuja importância não pode
ser subestimada. Ela é um denominador comum dos
principais desafios globais do nosso tempo: energia,
alimentos, saúde, paz e segurança. A gestão da água
pode reduzir o risco de desastres como secas e inun-
dações. Como bacias hidrográficas transfronteiriças e
sistemas aquíferos representam quase a metade da su-
perfície da Terra, a cooperação pela água é vital para a
paz”, declarou Irina Bokova, diretora-geral da Unesco.
A organização espera com esta medida desenca-
dear ações concretas com o envolvimento da popula-
ção e principalmente, daqueles que trabalham direta
ou indiretamente com recursos hídricos, fomentando
parcerias, mais diálogo entre países e novas soluções.
Além de garantir a distribuição sustentável e equitativa
da água, o objetivo é manter relações pacíficas dentro
e entre comunidades.
A campanha está destacando ao longo do ano
Ano Internacional da Cooperação pela Água
ECO ad
erno
A ONU declarou 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água” com o objetivo de aumentar a conscientização sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso cada vez mais escasso no planeta
28
Capa
iniciativas de cooperação de sucesso de água, bem
como identificando problemas candentes sobre edu-
cação, água, diplomacia da água, gestão de águas
transfronteiriças, cooperação de financiamentos na-
cionais e internacionais, quadros legais e as ligações
com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM).
Estudantes de Fukushima (Japão) viajaram a
França para encontrar alunos de escolas francesas e
do Instituto para Educação sobre a Água, para troca-
rem experiências relacionadas ao tema e preparação
de uma declaração da juventude sobre a cooperação
pela água para ser apresentada aos demais partici-
pantes. Uma exposição chamada “Água no Coração
da Ciência” está sendo exibida ao longo de 2013 na
rede de estabelecimentos culturais da França e em
todo o mundo. Questões de cooperação pela água
também foram tema para o Dia Mundial da Água, 22
de março. Entre 1 e 6 de setembro ocorrerá a Se-
mana Mundial da Água, em Estocolmo (Suécia). No
mesmo mês, acontece a conferência sobre Coope-
ração pela Água em Dushanbe (Tajiquistão). E Buda-
peste (Hungria) vai sediar a Cúpula da Água, nos dias
10 e 11 de outubro.
A ideia também é chamar a atenção da socieda-
de civil, empresas e governos para as questões rela-
cionadas à água e saneamento básico, combatendo
problemas como a falta de acesso à água potável
para cerca de 11% e de redes de esgoto para 37%
das pessoas no mundo, e para a morte de cerca de
cinco mil crianças diariamente por doenças causadas
pela falta de acesso à água de qualidade.
Dá para viver sem água? Não dá. Então a saída
é fazer um uso racional deste recurso precioso. A
água deve ser usada com responsabilidade e parci-
mônia. Para nós, consumidores, também significa
mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do
mês será menor. O mais importante, no entanto, é
termos a consciência de que estamos contribuindo
efetivamente para reduzir os riscos de matarmos a
nossa fonte de vida: a água. É necessário poupar e
cuidar de toda a água, todos os dias, porque ela es-
casseia e nossos filhos poderão ver-se privados dela.
Foz do Iguaçú
Represa Billings
Itupararanga
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ECO ad
erno
Dicas para cuidar da águaAo contrário do que parece, a água é um recur-
so natural esgotável. Estudos sobre o sistema hídrico
mundial são unânimes em indicar que, se a média de
consumo global não diminuir em curto prazo, teremos
problemas de escassez. O Brasil, que tem uma parcela
significativa de água doce, também está ameaçado. En-
tão, confira algumas dias para cuidar desse bem:
1. Reutilize a água sempre que possível.
2. Programe a máquina de lavar de
acordo com a situação real das roupas:
só as muito sujas requerem dois enxá-
gues. Procure também lavar todas as
peças de uma única vez, na capacidade
máxima da máquina.
3.Restos de produtos tóxicos como
tinta, polidores de metal e móvel, naftali-
na e óleo, não devem ser descartados na
pia, no ralo ou no solo, pois contaminam
os lençóis freáticos.
4. Além de reciclar os materiais, re-
pense o uso daquilo que é essencial na
hora de comprar.
5. Prefira produtos de limpeza que não degradem
o meio ambiente. Água e sabão são su-
ficientes para limpar a maioria dos am-
bientes e objetos da casa.
6. Procure não levar animais de es-
timação à praia porque eles transmitem
doenças por meio da água ou da areia.
7. Verifique se o hidrômetro (relógio
de água) de sua casa tem vazamentos.
8. Evite comprar alimentos embala-
dos em plástico ou isopor (que deman-
dam grande gasto de água). E prefira
transportá-los em sacolas próprias de
lona ou pano.
9. Antes de tudo devemos evitar po-
luição. Se você visita um rio ou suas mar-
gens, tenha sempre em mente a regra de deixar o local
sempre um pouco melhor do que o encontrou. Não
produza lixo e apanhe algum existente. Se for nadar, te-
nha cuidado com os produtos que você pode deixar na
água. Filtro solar e cremes corporais contêm químicos
prejudiciais às espécies que habitam o rio.
10. Ensine esses passos simples aos seus amigos
e familiares. Educação e formação é a melhor forma
de prevenção e só com um esforço comum podemos
atingir os nossos objetivos. Reforce a necessidade de
cuidar da água do planeta e explique como poupar e
evitar a poluição desse bem tão precioso.
Guarapiranga
Morro Grande
Vamos aprender rindo?Em 2007, a Televisa criou um episódio do Chaves em
Desenho Animado sobre água. O episódio “Vamos cuidar da
água”, além de engraçado, ajuda as crianças a entender um
pouco mais sobre esse bem tão precioso. Assista: http://bit.
ly/1buRJZM
O maior reservatório de água doce do mundo
Você sabia que ele está escondido no subsolo de oito
estados brasileiros e se estende até Argentina, Uruguai e
Paraguai? Chamado de aquífero Gua-
rani, é um gigantesco reservatório
com 45.000 quilômetros cúbicos de
água potável. “Essa quantidade daria
para encher 7,5 milhões de vezes o
estádio do Maracanã até a borda e
abastecer a população do planeta
durante 10 anos”, diz o geólogo He-
raldo Campos, da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em
São Leopoldo, RS. Esse tesouro natu-
ral armazena cinco vezes mais água
que o segundo maior reservatório do
mundo, a Grande Bacia Artesiana da Austrália.
Para lerEssencial para a vida no planeta, esse recurso natural,
ainda abundante, passa quase despercebido no dia-a-dia. O
livro “Como cuidar da nossa água”, de Laura Aguiar e Regina
Scharf, mostra porque a água está presente em quase todas
as discussões sobre meio ambiente e desenvolvimento sus-
tentável no mundo. E ainda como a água se distribui e se
movimenta pela superfície da Terra e como é essencial para
bichos, plantas e homens; os inúmeros usos dessa versátil
substância: da hidratação básica do corpo humano à geração
de usinas hidrelétricas, de meio de transporte em hidrovias
ao uso estético e recreativo; a crise de abastecimento no
mundo e as soluções apontadas por especialistas. O livro faz
parte da Coleção Entenda e Aprenda, lançado pela Editora
Bei em 2010.
32
ECO ad
erno Entrevista
Onde você vê apenas lixo, o adminis-
trador Gilberto Meirelles
encontrou uma maneira
de ganhar dinheiro e cola-
borar com a preservação
do planeta: através de uma
empresa que transforma
entulho em matéria-prima
para novas obras. Como re-
sultado, pouco mais de cin-
co anos depois, a Estação
Resgate está na lista das
21 empresas modelo em
responsabilidade social cor-
porativa no Brasil. Nesta en-
trevista exclusiva, ele - que atua nos segmentos de recicla-
gem, silvicultura, meliponicultura e consultoria em planos
de negócios sustentáveis, além de presidente da Associação
Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil
e Demolição - revela o segredo do sucesso, fala sobre reci-
clagem e comenta o papel do cidadão no mundo. Para este
jovem empresário, empreendedor com causa, se cada cida-
dão for coerente no seu dia-a-dia com as boas práticas já
teremos o caminho de uma revolução no comportamento
sócio ambiental que tanto precisamos.
A geração de resíduos da construção civil representa
meia tonelada ao ano por habitante. Como resolver o pro-
blema desse lixo todo?
O tamanho do problema é simples de calcular, porém
de solução complexa. São cerca de 100 milhões de tonela-
das de resíduos da construção civil, e segundo levantamen-
to da ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de
Resíduos da Construção Civil), esse número é 50% maior. O
por Juliana Martins
Empreendedor com causa
primeiro desafio é a forma pulverizada com que esse resí-
duo é gerado, o que dificulta muito estabelecer controles,
rastreabilidade e fiscalização por parte do poder público,
tornando improvável o cumprimento da meta de recicla-
gem da totalidade dos resíduos inertes até final de 2014.
Na tentativa de minimizar este impacto, a iniciativa priva-
da e algumas do setor público buscaram transformar, por
meio de desenvolvimento de tecnologias e normatização,
o uso de agregado reciclado proveniente do entulho. En-
tretanto o mercado consumidor ainda é incipiente perto da
capacidade de produção, bem como muito material que é
hoje matéria prima essencial para movimentar esse setor
não chega ao destino final. Enquanto não houver efetiva
fiscalização do gerador e em especial do transportador,
estaremos perdendo importantes recursos que podem ser
reaproveitados e gerar valor para economia.
Você já declarou que é um desafio vender reciclagem
às empresas, porque pode ter apoio de uma, mas de outra
do mesmo grupo não. O que fazer, então?
Persistir. Somos pioneiros em um segmento que é novo
e está se estruturando. No Brasil reciclamos 5% do que é ge-
rado, enquanto na Holanda são reciclados e consequente-
mente consumidos 98%. Logo, temos aqui a oportunidade
de entrar neste movimento que é uma tendência mundial.
O valor econômico do lixo reciclável no Brasil repre-
senta cerca de US$ 10 bilhões por ano. Por que não existe
interesse de empresas ou conglomerado destas na indús-
tria do lixo?
Atualmente é mais barato aterrar que reciclar em 90%
das situações. E essa equação se torna mais difícil de ser
economicamente viável quanto maior o valor pago para se
aterrar e menor o valor de aquisição de produtos reciclados.
Desta forma, as empresas e conglomerados da indústria do
“lixo” direcionam seus esforços para aterros e não necessariamente
na implementação de novas recicladoras.
Como implementar uma cultura efetiva da reciclagem do lixo e
nessa questão o que falta?
Nada mais eficaz que o mercado para implementar uma nova
cultura. Se houver uma efetiva demanda por areia, pedra e rachão,
ou seus derivados por parte da iniciativa privada e setor público a
questão está resolvida. As limitações técnicas de aplicação do pro-
duto para função não estrutural estão superadas, mas os técnicos e
engenheiros responsáveis pelas obras ainda são resistentes, pois em
uma compra tradicional em geral é mais fácil fazer um pedido único
para um fornecedor do que separar parte para pedreira e parte para
reciclado. Desta forma, educação permanente por meio de pales-
tras e cursos, incentivos no uso e leis, estabelecendo uso obrigatório
quando pertinente, já levaria a outro patamar a reciclagem de resí-
duos da construção civil no país.
A sua empresa, Estação Resgate, foi apresentada como mode-
lo de negócio que ajuda a transformar o mundo. Qual segredo do
sucesso?
Um conjunto de fatores. Primeiramente a visão empreendedora
é fundamental, e tive a oportunidade de ter um rico contato com
o terceiro setor morando na Amazônia antes de fundar a Estação
Resgate, assim a sustentabilidade passou a fazer parte do DNA da
empresa. A nossa trajetória empresarial é fundamentada na deter-
minação, coerência e muito trabalho. Nossos valores são: desenvol-
vimento sustentável, qualidade, integração, conhecimento e inova-
ção. E nosso desafio é sair do discurso e partir para prática, o que é
um exercício que devemos todos fazer diariamente até que esteja
naturalmente fazendo parte do nosso dia a dia. Compartilhamos o
sonho de ajudar a transformar o mundo, porém está muito claro
para nós que apenas com muito realismo atingiremos de fato o su-
cesso pretendido.
Você imaginou que, alguns anos depois, a Estação Resgate es-
taria na lista das 21 empresas modelo em responsabilidade social
corporativa no Brasil?
Acredito que tudo que é feito com paixão e boas intenções aca-
bam por serem reconhecidas. Orgulha estar nesta lista e é resultado
de um trabalho de equipe em uma empresa ainda pequena e que
tem muito para crescer. Com poucos recursos e ao mesmo tempo
lutando para sobreviver em um mercado muitas vezes desleal,
manter as práticas sustentáveis é um enorme desafio.
Qual a fórmula, se é que há, para isso? Como ser uma empre-
sa modelo em responsabilidade social?
Os ingredientes básicos são perseverança, criatividade e con-
vicção. A forma com que se misturam ao longo do tempo, diante
dos inúmeros desafios, acaba por determinar as quantidades de
cada ingrediente, mas ainda falta o tempero. O que faz a diferen-
ça está em fazer o trabalho com paixão, buscando trazer pessoas
com o mesmo sentimento pelo negócio. Não adianta se dizer sus-
tentável se a prática não estiver alinhada no dia a dia de todos os
colaboradores.
Por fim, usando uma frase sua de que as boas iniciativas não
caem do céu, pergunto: não? De onde vem as boas iniciativas,
então? Como ter e colocar em prática uma boa iniciativa? Qual o
papel do cidadão nesse mundo?
Acredito que quase a totalidade das pessoas já se pegou refle-
tindo “nossa, eu já tive essa ideia há muito tempo!”, ao se deparar
com algum novo produto, empresa ou empreendedor. Porém, por
algum motivo, não colocou em prática. E esse é o primeiro grande
diferencial: fazer acontecer. Nossa empresa é inovadora e o perfil
da equipe é de execução. Mas não basta “fazer acontecer”, temos
que fazer o que acreditamos ser o certo e fazer bem feito. Nesse
aspecto a minha trajetória como consultor para o terceiro setor e
uma rica experiência na região Norte do Brasil embasaram as boas
iniciavas. Vivenciar situações diferentes e realmente acreditar no
que faz servirá como plataforma das boas iniciativas de forma in-
tuitiva. Conviver com ribeirinhos e quilombolas no Pará e Amapá
trouxeram tantas lições quanto os anos de estudo acadêmico. Fa-
zer um plano de negócios sustentável e colocar em prática em re-
giões extremamente inóspitas consolidou a minha trajetória em-
presarial anterior. Então, vivência e experiência juntos têm o poder
de colocar em prática uma boa iniciativa. Assim, o que podemos e
devemos fazer é ampliar nossos conhecimentos e nos permitir o
novo e melhor. Se cada cidadão for coerente no seu dia-a-dia com
as boas práticas já teremos o caminho de uma revolução no com-
portamento sócio ambiental que tanto precisamos.
www.estacaoresgate.com.br / http://mewe.com.br/
“Construindo o novo, de novo”
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erno
Atualmente o grande questionamento em pauta são os fatores que
cada vez mais contribuem para a degradação do meio ambiente e como reverter
essa situação. Uma coisa é tentar eliminar o envenenamento da Natureza e a
outra é reaproveitar os resíduos resgatados. O ideal seria a conciliação das duas
questões: impedir que resíduos poluam o planeta e reciclar/reaproveitar estes
mesmos devolvendo-os novamente à cadeia produtiva, num ciclo sustentável.
O óleo de cozinha é um grande exemplo: se for descartado em pias e ralos, a
médio prazo acaba entupindo as redes de esgoto. Se o mesmo seguir para os rios,
riachos e lagos criará uma película na superfície impedindo a passagem da luz e
do oxigênio, dificultando assim a vida nesses ambientes, sem contar que cada
litro de óleo contamina cerca de 25 mil litros de água. Quando jogado diretamen-
te no solo, ele impermeabiliza a terra diminuindo a fertilidade e dificultando o
escoamento da água, agravando o problema das enchentes.
Coletar o óleo comestível já utilizado e transformá-lo em matéria prima para
a produção de biodiesel: esta é a missão da Preserva, empresa comprometida
com a sustentabilidade, fundada com o objetivo de retirar do meio ambiente um
resíduo poluente, transformar e reciclar o produto dando a ele uma destinação
sustentável.
A logística é simples: a Preserva instala gratuitamente bombonas de 50, 100
ou 200 litros em escolas, hospitais, postos de saúde, associações de bairros, res-
taurantes, feiras-livres, condomínios residenciais, supermercados e outros esta-
belecimentos comerciais.
Onde você descarta seu óleo de cozinha?
Os usuários vão depositando o
óleo utilizado no reservatório que é
coletado de acordo com o cronogra-
ma definido com o responsável pela
bombona. Ao encher o recipiente,
um veículo especial suga o óleo que
é levado até à usina de reciclagem –
sempre por um processo limpo, sem
desperdício e conservando a bombo-
na à disposição dos usuários.
Na usina o óleo é filtrado, decan-
tado e purificado. O resultado é uma
matéria prima de elevado grau de pureza, insumo ideal para a
produção do biodiesel.
Do ponto de vista ambiental a Preserva evita o entupi-
mento de encanamentos, a impermeabilização de fossas, a
contaminação de rios e solos, além de incentivar a produção
de energia limpa. Do ponto de vista social, ela promove a cons-
cientização sobre a importância da destinação correta do óleo
de cozinha em escolas e associação de bairro, e está sempre
disposta a estabelecer parcerias com cooperativas de recicla-
gem da região para ampliar a
geração de renda local.
Com capacidade para
beneficiar até 5 mil quilos
de óleo por dia, a Preserva
atua nas zonas Oeste e Sul
da cidade de São Paulo e ar-
redores abrangendo os mu-
nicípios de Taboão da Serra,
Itapecerica da Serra, Osasco,
Barueri, Embu das Artes,
Carapicuíba, Itapevi, Jandira,
Cotia, Caucaia do Alto, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e São
Roque, e em breve será oferecido também um serviço porta a
porta de coleta de óleo utilizado.
Se você deseja colocar uma bombona gratuita em sua re-
gião, entre em contato com a Preserva.
Preserva Reciclagem de Óleos Vegetais
www.preservarecicla.com.br
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ECO ad
erno
Vandana Shiva nasceu na Índia em 1952, é filó-
sofa e física com formação em física quântica, ecofeminis-
ta, ativista ambiental e autora de diversos livros (dentre
eles, Monoculturas da Mente, Guerras por Água e Biopi-
rataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento).
Ela é diretora da Research Foundation for Science,
Technology, and Ecology, em Nova Déli, segundo ela “um
nome muito longo para um objetivo muito humilde, que
é o de colocar a pesquisa efetivamente a serviço dos mo-
Alternativas para a Agroecologia
Destaque no movimento anti-globalização e consultora ambiental, sua luta é pela preservação das florestas, em favor das sementes como patrimônio da humanidade e programas sobre biodiversidade
vimentos populares e rurais, e não apenas fazer de con-
ta que estamos ajudando-os”.
Reconhecida mundialmente como líder e pensado-
ra de temáticas sociais, políticas e ambientais, foi pre-
miada em 1993 com o Right Livelihood Award, prêmio
considerado uma versão alternativa do Nobel da Paz.
Ela esteve no Brasil em julho e participou do III En-
contro Internacional de Agroecologia, em Botucatu, no
interior de São Paulo. Além de criticar o modelo do agro-
negócio mundial, forneceu pistas alter-
nativas para se pensar a produção
de alimentos no mundo. Vandana
afirma que o atual sistema trans-
forma as pessoas apenas em con-
sumidores de suas mercadorias e
não em seres humanos que preci-
sam de uma vida saudável.
A indiana fez parte de um
grupo de 300 cientistas de todo
mundo que se dedicam a pesqui-
sar a agricultura e concluiu, após
três anos de estudos, que nem
a Revolução Verde da década de
1950, nem o uso intensivo das
sementes transgênicas e dos agro-
químicos podem resolver os problemas da alimentação
mundial. Na prática, as grandes multinacionais do agro-
negócio chegam a controlar 58% de toda produção agrí-
cola do mundo, porém, dão trabalho para apenas 3%
das pessoas que vivem no meio rural.
Para Shiva, alimentar o mundo é algo que só pode
acontecer por meio da recuperação de práticas agroe-
cológicas que convivam com a biodiversidade. O mo-
delo da agroecologia permite aumentar a produtivida-
de sem destruir a diversidade biológica do meio, produz
alimentos sadios e cria empregos e formas de vida que
evitam a migração das populações do campo para as peri-
ferias das grandes cidades.
Vandana Shiva fez seis recomendações ao mundo - es-
pecialmente aos estudantes de agronomia, que muitas ve-
zes se formam dentro da lógica dominante e reproduzem
o pensamento do agronegócio:
1. A base da agroecologia é a preservação e a valori-
zação dos nutrientes que há no solo. “Precisamos aplicar
técnicas que garantam a saúde do solo, e dessa saúde, re-
colheremos frutos com energia saudável”.
2. Estimular que os agricultores controlem as se-
mentes. As sementes são a garantia da vida. “Nós não
podemos permitir que as empresas transnacionais trans-
formem nossas sementes em meras mercadorias. As se-
mentes são um patrimônio da humanidade”.
3. Precisamos relacionar a agroecologia com a produ-
ção de alimentos saudáveis, que garantam a saúde e con-
quistem os corações e mentes da população da cidade,
que está sendo cada vez mais envenenada pelas mercado-
rias com agrotóxicos. “Se vincularmos os alimentos com
a saúde das pessoas, ganharemos milhões de pessoas da
cidade para a nossa causa”.
4. Precisamos transformar os territórios em que os
agricultores têm hegemonia em verdadeiros santuários
de sementes, de árvores sadias, de cultivo da biodiversi-
dade, de criação de abelhas e de diversidade agrícola.
5. Precisamos defender a ideia que faz parte da de-
mocracia: a liberdade das pessoas de terem opções de
alimentos. Elas não podem mais ser reféns dos produtos
que as empresas colocam nos supermercados de acordo
com a sua vontade.
6. Precisamos lutar para que os governos parem de
usar dinheiro público – que é de todo o povo – para subsi-
diar fazendeiros. Isso vem acontecendo em todo o mundo.
O modelo do agronegócio não se sustenta sem os subsídios
e vantagens fiscais que os governos lhes garantem.
Fonte: Brasil de Fato
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Bhut Jolokia, uma das pimentas m ais ardidas do planeta
O nome original quer dizer “pimenta
fantasma”, mas talvez fosse melhor
“pimenta diabo”, pois você não faz ideia de como ela
queima!
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O efeito bombástico desta pimenta começa na língua.
Quando você coloca a Bhut Jolokia na boca, ela se rompe e libe-
ra a capsaicina, seu composto químico ativo mais importante. A
substância estimula os receptores de calor e de dor presentes em
toda a língua, alterando o equilíbrio térmico do corpo no mesmo
instante em que provoca ondas de calor e suor que sobem literal-
mente à cabeça. O cérebro interpreta esse ardor como se a língua
tivesse sido queimada. E faz com que os receptores opióides do
sistema nervoso simpático produzam endorfina - responsável pela
sensação de bem-estar.
A Bhut Jolokia, já foi até reconhecida por alguns anos no Guin-
ness Book como a pimenta mais forte, picante e pungente do mun-
do. Originária da Índia, no estado de Assam e de algumas regiões
dos estados de Manipur e Nagaland, sua descoberta foi no ano
Bhut Jolokia, uma das pimentas m ais ardidas do planeta
2000, vindo a público somente em 2005 e em 2007 já não ti-
nha mais concorrentes à sua altura. Ela ultrapassa 1 milhão na
escala de pungência Scoville (cada unidade dessa escala equi-
vale à quantidade de vezes que um extrato da pimenta precisa
ser diluído para que ela seja neutralizada).
A altura da planta da Bhut Jolokia fica entre 450mm a
1,2metros e as dimensões de suas folhas variam entre 50 x
100mm a 75 x 140mm (largura e comprimento, respectiva-
mente), verdes e lisas. Seu frutos podem atingir até 30mm de
diâmetro e 75mm de comprimento. Como característica co-
mum de alguns frutos alongados pertencentes à espécie Cap-
sicum chinense, a quantidade de sementes em cada fruto é
reduzida.
A Bhut Jolokia prefere climas quentes e necessitam de um
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erno
longo período para atingir o amadurecimento. Suas sementes germinam em
torno de 10 dias se mantidas em ambiente adequado a uma temperatura cons-
tante de 27°C, levando em torno de 120 dias para o amadurecimento.
Ao manipular a Bhut Jolokia, são necessários cuidados especiais. É altamen-
te recomendada a utilização de luvas para evitar danos à pele, e caso queira
moer seus frutos, é essencial a utilização de proteção para os olhos. Utilizados
tanto na forma seca quanto frescas em saladas e molhos, normalmente todo o
seu interior (polpa e placenta) é retirado para amenizar e diminuir um pouco o
seu grau de ardência.
A concentração de calor intensa presente na Bhut Jolokia poderia ter um
impacto significativo na indústria alimentícia como um tempero econômico em
alimentos embalados. Experimente se tiver coragem!
Consultoria:
Regina Takara, produtora da PimentArtesanal Ibiúna
Issao Ishimura, UPD – Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de São
Roque / APTA – - [email protected]
Fotos: Regina Takara
Santa PimentaAs pimentas são ótimas para a saúde e tem um sabor delicioso para quem gosta de comidas picantes. Elas contêm propriedades antioxi-
dantes, antiinflamatórias e são ricas em vitaminas A e C. Além de vários outros benefícios, elas ajudam a perder peso! Seis gramas de pimenta
podem queimar até 45 calorias sem prejudicar a saúde. A capsaicina é encontrada nas nervuras do fruto das pimentas vermelhas. Provoca a
aceleração do metabolismo, dilatando os vasos capilares e aumentando o fluxo sanguíneo, o que propicia um substancial aumento do fluxo de
nutrientes e de oxigênio à área atingida e, além disso, estimula as ramificações nervosas, elevando a capacidade dos sistemas imunológico e
anti-inflamatório e melhorando a capacidade de cicatrização e a ação bacteriológica.
Com qualidades farmacológicas, hoje a pimenta é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reu-
matismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. O condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e
potássio. Tem fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular (antienvelhecimento) e ainda contém bioflavonóides, pigmentos
vegetais que previnem o câncer. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando
a circulação e as secreções do estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras) e possuem efeito carminativo (antiflatulência).
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erno
Planejar formas de economia nos eventos
é cada vez mais importante por ser socialmente ética e
saudável ao planeta. A verdade é que assim como as ativi-
dades produtivas, os eventos também devem ser organi-
zados com este cuidado.
Todos os anos, mais de 80 milhões de pessoas par-
ticipam de eventos, conferências, congressos, feiras ou
exposições pelo mundo. Para se ter uma ideia do impac-
to ambiental e social dessa magnitude, vamos usar um
exemplo: um megaevento global incluiu viagens, consu-
mo de alimentos, bebidas, água e luz além da geração de
resíduos. As viagens são as maiores contribuintes desse
Eventos sustentáveis, adote esta ideia!Evento sustentável é aquele que incorpora o tripé: ambientalmente correto, socialmente responsável e economicamente viável, a fim de minimizar o seu impacto sobre a Natureza.
impacto: 43 milhões de quilômetros, média de 591 quilô-
metros por pessoa, quase metade dos quais percorridos
em carros, jorrando CO2 na atmosfera.
Diante da imensa produção de CO2 e utilização de
grandes quantidades de água e energia, uma das práticas
mais difundidas atualmente é compensar essas agressões
ao meio ambiente causadas pelo evento, dando ao públi-
co a possibilidade de se envolver em projetos de reflores-
tamento, de cooperação e desenvolvimento.
Um evento sustentável começa bem antes da sua
realização. Desde a escolha dos fornecedores valorizando
os artesões locais para a decoração, o tipo de materiais
ECO ad
erno
usados, as opções vegetarianas e orgânicas no cardápio
até a uma questão filosófica que envolve todo o cenário:
pensar no melhor custo-benefício para o orçamento e
também no menor impacto à natureza.
Fazer um evento sustentável não significa fazê-lo mais
caro. Alguns conceitos importantes que supostamente
encareceriam o planejamento como alimentos orgânicos
e destinação correta dos resíduos podem ser contra-ba-
lanceados por fatores que minimizem os custos: atenção
ao desperdício, prática do consumo consciente, alimentos
da estação e escolha de fornecedores da região através da
aplicação do comércio justo, medidas de eficiência que
podem na verdade economizar muito dinheiro. Se o gran-
de desafio é encontrar fornecedores de materiais que
possuam produtos com as especificações que a susten-
tabilidade exige, a boa notícia é que a procura por estes
produtos tem levado a uma diversificação do mercado e
ao aumento da oferta.
A acessibilidade e a inclusão são questões do âmbito
social da sustentabilidade. Diversos eventos já disponibili-
zam recursos para a deficiência motora, visual ou aditiva,
dentre elas estão os tradutores de LIBRAS (Língua Brasilei-
ra de Sinais), os totens multimídia com sensores de pre-
sença que disparam mensagens audiovisuais e rampas
de acesso e piso tátil.
Eventos como feiras e congressos sempre
têm uma porção de papeis, folhetos, ban-
ners, placas, folders… planejar a compra,
reaproveitar e reciclar o que não for usado
e escolher matéria-prima com procedência
conhecida e certificada é um bom caminho.
Substitua os Stands octanorm por placas de
madeira reciclada ou placas de PET reciclado (pare-
ce octanorm, mas não é) e as cadeiras
de plástico por cadeiras de madeira
ou de junco com almofada de algo-
dão. Quanto aos equipamentos dê prefe-
rência aos computadores,
projetores ou aparelhos
de som que possuam se-
los de eficiência energética e
telas LED ou LCD
ao invés de plasma.
Fazer um evento à luz do dia escolhendo locais que
favoreçam a iluminação natural é sempre melhor do que
consumir a energia elétrica para manter a iluminação du-
rante a noite. Em relação à iluminação artificial, opte por
lâmpadas frias que podem economizar em até 80%. As
lâmpadas LED, apesar de mais caras, têm vida útil 30 ve-
zes maior que as incandescentes. É possível ainda adotar
sensores de presença que evitam o consumo desneces-
sário em ambientes que frequentemente ficam vazios,
como os banheiros.
Escolha um buffet orgânico, de preferência que te-
nha um trabalho social com comunidades e que priorize
os produtos locais, assim, a emissão de gases e os custos
com transporte diminuem e a economia local é valoriza-
da. O óleo utilizado pode ser reaproveitado, fazendo-se
a coleta e reserva desse óleo e destiná-lo para empresas
que reciclam esses resíduos.
Os resíduos devem ser coletados de forma seletiva,
possibilitando a posterior reutilização, reciclagem ou des-
carte inteligente. Já a água é usada em todos os proces-
sos. Algumas dicas são: planejar a utilização para
otimizar o recurso, utilizar água de reuso e evi-
tar produtos químicos que possam poluir rios,
mares e lençóis freáticos – a boa pedida é optar
por produtos de limpeza biodegradáveis.
Assim, qualquer evento pode ser bem
sucedido e sustentável, pois conserva recur-
sos, agrega valor à economia local e educa
os participantes sobre os benefícios da sus-
tentabilidade. Só é preciso visão e compromis-
so com a Responsabilidade Socioambiental.
São muitas as ações que podem
ser colocadas em prática. Um pou-
co de criatividade e conhecimento
s o b r e sustentabilidade podem trazer
muitas inovações. É só co-
meçar…
44
Espa
ço A
nim
al
Estima-se que o cão tenha sido domesticado há mais
de 15.000 anos. Provavelmente ele foi se aproximando do ho-
mem lentamente em busca de refúgio, proteção, companhia e
alimento fácil nas épocas de escassez. Essa convivência propi-
ciou o início de uma amizade com a qual o homem começou a
utilizá-lo como guarda de rebanho e defesa contra agressões de
outros animais selvagens. A partir dessa aproximação, o ato de
alimentar o cão tornou-se importante para o homem porque ele
percebeu que um animal bem alimentado adoecia menos, era
mais produtivo e vivia mais.
Com a domesticação, a alimentação do cão foi se
afastando da alimentação carnívora de seus ante-
passados para gradativamente ir adotando uma
alimentação mais onívora e com a crescente ur-
banização e evolução dos modos de vida, a con-
dição do cão foi aos poucos mudando de um
papel exclusivamente funcional de guarda,
caça e defesa para um papel mais social,
integrando-se com o homem e não sendo
apenas visto sob o ângulo utilitário, mas
também como mais um membro
da família com sua parcela de
amor e prestígio.
Atualmente o termo
alimentação caseira,
Alimentação caseira ou industrial para o cão?
doméstica ou tradicional abrange um grupo heterogêneo de
modos de alimentação desde as sobras de refeições até a elabo-
ração sofisticada de alimentos, levando em conta várias necessi-
dades dietéticas indispensáveis ao equilíbrio nutricional. Há, in-
clusive, em alguns países estudos nutricionais informatizados de
alimentação doméstica que
permitem aos veterinários
prescreverem aos pacien-
tes caninos dietas caseiras
perfeitamente adaptadas a
todos os tipos de porte. Po-
rém, a forma mais clássica
de alimentação doméstica
se compõe de uma mistura
de carne, arroz e legumes, basica-
mente a cenoura, mistura essa em
que se acrescentam alguns componen-
tes minerais e vitamínicos.
Paralelamente, no início de século
XIX, houve o surgimento de um tipo de
alimento mais moderno para os cães,
racional e industrializado, alimento
esse que cumpria de forma completa
o equilíbrio nutricional e a conveniente
distribuição quantitativa.
Hoje, a ração industrializada é
nas situações patológicas, com uma qualidade que se mantém
inalterável se devidamente armazenada.
Por outro lado, a alimentação doméstica é mais incerta
quanto ao seu valor nutricional porque tem composição va-
riável, demanda mais tempo para ser elaborada e depende de
compras regulares dos ingredientes. Mas essa atividade diária
preenche para muitos donos, particularmente para os idosos
e as pessoas que vivem sozinhas, um importante componente
emocional. São pessoas que se sacrificam pelos seus queridos
cães que lhes prestam amor e carinho e esse ritual diário de
alimentação lhes propicia um pouco mais de sentido de vida
nesse complicado mundo moderno. Existem inclusive estudos
que comprovam um aumento da expectativa de vida para pro-
prietários de animais que vivem sós. Afinal de contas, nessas
circunstâncias, quem poderá taxativamente afirmar qual a ali-
mentação mais adequada?
Gerson Bertoni Giuntini – CRVM – 5189/SP
www.polinicaveterinaria.com.br
cientificamente elaborada, de alta qualidade, atende de forma
adequada as diversas necessidades do cão, quer com relação às
várias etapas de vida, isto é, jovem, adulto e idoso, quer com
relação ao porte do animal, aumentando inclusive sua longevi-
dade.
Embora existam comprovações científicas da eficácia dos ali-
mentos industrializados para os cães, também existe uma aver-
são de alguns proprietários de cederem à facilidade e artificia-
lidade dos alimentos industrializados, por isso é inevitável que
surja uma preocupação entre qual o alimento mais apropriado a
ser oferecido: o caseiro ou o industrial?
Na verdade, esse é um tipo de debate completamente infru-
tífero e não é possível de se tomar uma posição definitiva porque
ambas as formas de alimentação podem ser convenientes, de-
pendendo da situação, desde que se respeitem a noção essencial
da quantidade e do valor nutricional adequados dos alimentos.
É evidente que a ração industrializada de boa qualidade e
marca reconhecida é muito mais segura, prática e nutre os cães
de maneira conveniente em todas as situações fisiológicas e até
46
Espa
ço Ju
rídic
o
Muito tem se discutido ao longo dos últimos anos
se os loteamentos denominados fechados, com controle de
acesso os ditos “condomínios” fechados são legais ou não. Te-
mos recebido consultas de associação gestoras de loteamen-
tos, de prefeituras e mesmo de Câmaras Municipais de toda
parte do Estado de São Paulo e mesmo de muitas partes do
País. Com este artigo, pretendemos demonstrar que o lotea-
mento fechado é totalmente legal.
Mas, antes de adentrarmos no mérito do artigo propria-
mente dito, se faz necessário deixarmos claro o que é esta es-
pécie de empreendimento. Trata-se do que a doutrina moder-
na convencionou chamar de “condomínios” de fato, atípicos
ou fechados sendo estes regidos em sua grande maioria pelo
decreto-lei 58, de 10 de dezembro de 1937, e, posteriormente
regulamentados pela lei 6.766, de 19 de dezembro de 1979, a
Lei do Parcelamento do Solo.
A LEGALIDADE DOS LOTEAMENTOS FECHADOSLeis municipais para serem constitucionais apenas devem se ater à autorização para que o loteamento tenha o seu perímetro fechado.
Assim, são implantados como qualquer loteamento aber-
to. Só que, por meio de autorização de uma lei municipal, tem
o seu perímetro fechado, e com isso, tem o acesso controlado
aos seus limites.
Os loteamentos têm diversas nomenclaturas nas mais
diversas legislações municipais, como, por exemplo, bolsões
residenciais, loteamentos incrustados, loteamentos fechados,
células residenciais, loteamento controlado. Nesse texto, usa-
remos a nomenclatura “loteamento fechado”.
Mas qual a diferença desta espécie de empreendimento
para os condomínios edilícios, os condomínios propriamente
ditos? A diferença básica entre ambos é que, nos loteamentos
fechados, não existe a fração ideal, nem a área comum da for-
ma como existe nos condomínios edilícios, como nos prédios
e numa minoria de condomínios de casas.
Já a semelhança marcante, ou até - poderíamos afirmar - a
mais importante, é que, em ambos os casos, os moradores
se reúnem em assembléia para aprovar e ratear as despesas
referentes ao bem comum da comunidade que vive em am-
bas as formas de empreendimentos imobiliários. Quando
debatemos se são legais ou não os loteamentos fechados,
estamos debatendo a legalidade ou não das leis municipais
que autorizam a instituição desta espécie de empreendi-
mento.
Vejamos abaixo alguns argumentos postos no ordena-
mento jurídico do País que corroboram com a nossa tese
que defende a total legalidade dos loteamentos fechados:
- Princípio da Função Social da Propriedade (art 5º, XXIII
da CF): a propriedade precisa cumprir sua função social e,
no caso dos loteamentos fechados, indubitável é que a im-
plementação desta espécie de empreendimento cumpriria
uma função social, pois seriam supridos com eles diversos
serviços não prestados com eficácia pelo poder público;
- Artigo 30, I da CF: Compete aos municípios legislar so-
bre assuntos de interesse local: nos parece claro que a insti-
tuição de loteamentos fechados é um assunto local pois diz
respeito ao interesse da comunidade do município;
- Artigo 30, VIII da CF: Compete aos municípios promover,
no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocu-
pação do solo urbano: o tema em questão nada mais é do que
uma discussão sobre uso, parcelamento e ocupação do solo;
- Artigo 103 do Código Civil: O uso comum dos bens públicos
pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertence-
rem: com este artigo, torna-se claro a possibilidade do mu-
nicípio autorizar os loteamentos fechados.
Postos estes quatro dispositivos legais, não resta a dú-
vida de que nossa tese não tem outra alternativa que não
seja prosperar.
O direito de propriedade
Não se pode esquecer, conforme já colocado acima, que
o direito de propriedade deve ser exercido de modo a atin-
gir sua função social, cabendo ao poder público municipal a
restauração do equilíbrio. O que a coletividade vislumbra
ao instituir esta espécie de empreendimento é a melhoria
da condição de vida dentro de seu perímetro urbano, evi-
tando a violência e suprindo a carência dos serviços muni-
cipais.
Não há que se falar em ferir-se o direito de ir e vir, uma
vez que o acesso a estes loteamentos pode ser controlado,
mas não impedido, ou seja, tem-se o direito de controlar o
acesso, podendo, inclusive, colocar uma viatura da seguran-
ça para seguir visitantes, solicitar na portaria a documenta-
ção dos visitantes, ligar na casa do morador para que este
autorize a entrada do visitante, deixar o visitante esperando
pelo tempo que for necessário para que a segurança tenha as
informações necessárias para autorizar o seu ingresso, mas
não se pode simplesmente impedir o acesso ao loteamento.
Muitos de nossos leitores podem se questionar se todo o
acima exposto é verdadeiro, qual o motivo de algumas leis
municipais terem sido julgadas inconstitucionais?
O motivo deve-se ao fato destas leis municipais terem
configurado a desafetação das áreas públicas para a insti-
tuição dos loteamentos fechados, ou seja, terem mudado a
destinação das ruas, praças, áreas institucionais, deixando
que estas fossem de uso comum do povo para que passas-
sem a ser de uso exclusivo dos moradores dos loteamentos
fechados, conduta esta considerada inconstitucional por
uma grande corrente do judiciário paulista.
As leis municipais referentes a esta questão, para se-
rem consideradas constitucionais, apenas devem ater-se à
autorização para que o loteamento tenha o seu perímetro
fechado, seu acesso controlado, podendo também versar
sobre a transferência da obrigatoriedade de alguns serviços
executados pelo poder público para a associação gestora
do loteamento, como por exemplo, manutenção de ruas,
áreas verdes.
Dr. Silvio Cabral – www.silviocabral.com.br - Sócio Gestor
do escritório Silvio Cabral Advogados; Diretor jurídico e
presidente do Conselho Consultivo da ASCONHSP; Colunista
do Blog www.loteamentosfechados.blogspot.com
48
+ Ac
hado
s
Melhorias na cidade
Em junho, o app brasileiro Colab foi eleito o melhor aplicativo
urbano do mundo. Na verdade, ele é apenas um dos braços des-
se projeto, que consiste em uma rede social em que as pessoas
fiscalizam e propõem soluções para problemas na sua cidade. Ao
postar uma crítica ou recomendação de uma calçada esburacada,
o Colab usa filtros que facilitam o acesso a essas informações.
www.colab.re/
Novo jeito de ver e agir
Em http://bit.ly/qfotYl, você vai acompanhar um dia na vida
de Roberto por meio de três visões: social, ambiental e econômi-
ca. Através de situações cotidianas vividas pelo Roberto, você vai
descobrir um novo jeito de ver e de agir. Um jeito que é bom para
as pessoas, para o planeta e para os negócios.
Reflexões
Travesso como Calvin e questionador como Mafalda,
as histórias do Armandinho divertem os usuários do Fa-
cebook. O criador do personagem, cuja página tem mais
de 40 mil curtidas, é o agrônomo e publicitário Alexan-
dre Beck, de 40 anos. Pai de um rapaz de 17 anos e uma
menina de 10, ele buscou nos filhos e em amigos deles
a inspiração para a personagem da tirinha, que existe há
três anos, mas que agora ganhou fama na rede social
com sua visão crítica, bom humor e lições de vida. Aces-
se e curta: http://on.fb.me/Z5NNup.
Cachos naturais
Uma menina de 10 anos está fazendo sucesso na web
com um vídeo em que ensina as internautas a amarem seus
cachos. Júlia Belmont explicou que, apesar dos comentá-
rios maldosos de alguns colegas, ela aprendeu a gostar
dos cachos e se recusa a
fazer escova. No vídeo
disponível em http://bit.
ly/195wVar, ela ainda dá
dicas de beleza.
Meias do Bem
Você sabia que a sua meia velha pode se transformar em co-
bertor? Basta separá-las e levar até uma loja da Puket que elas
serão lavadas e transformadas em cobertores para doação. Ótima
iniciativa, não? Para conhecer e colaborar com a campanha, assista
ao vídeo: http://bit.ly/13Q5n48.
O que é sustentabilidade?
Você sabe dizer o que é? Parece simples, mas nem
sempre é fácil explicar. Pois um vídeo de um minuto e
meio, disponível em http://bit.ly/JhWHdK, explica de
forma simples e rápida o que é sustentabilidade.
50
Cultu
ra
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54
Cultu
ra
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Conhecida como “a Terra do Vinho”, a cidade de São Roque com-
pletou no último dia 16, 356 anos de história, data comemorada em
meio a um processo de crescimento e mudanças. A cidade se prepa-
ra atualmente para receber um aeroporto internacional, o que deve
ocorrer de maneira definitiva até 2015, mas a previsão é que uma
das pistas esteja em funcionamento ainda no primeiro semestre de
2014, a tempo de ser utilizado na Copa do Mundo, que começa em
junho.
O Aeroporto “Catarina” foi projetado para ser um dos mais mo-
dernos do país e contará com duas pistas, sendo uma de 2500 mil
metros de extensão, com capacidade de receber 200 mil pousos e
decolagens por ano. No primeiro momento este aeroporto atenderá
a aviação executiva e doméstica, desafogando o tráfego de Congo-
nhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), no entanto, esta-
rá capacitado para receber jatos executivos de grande porte, tornan-
do possíveis voos para América do Norte, Europa e Oriente Médio.
Segundo a construtora JHSF, o aeroporto contará com áreas ca-
pazes de abrigar diversos hangares de pernoite, oficinas de manu-
tenção, locais para a indústria aeronáutica e sistemas que permitam
realizar procedimentos de instrumentos de aproximação de preci-
são.
Na área próxima ao aeroporto, com aproximadamente 25 mil
metros quadrados, será construído o “Catarina Fashion Outlet”, e
terá em seu espaço lojas de ponta em vários seguimentos, restauran-
tes, cinemas, praça de alimentação e cerca de mil vagas no estacio-
namento. O empreendimento conta ainda com área
residencial, campo de golfe, centro empresarial, dis-
trito hoteleiro, educacional e médico totalizando uma
área construída de 7 milhões de metros quadrados.
Já no último dia 13, terça-feira, o prefeito Daniel
de Oliveira Costa, juntamente com o presidente da
JHSF José Auriemo Neto, esteve em Brasília, no gabi-
nete do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC)
da Presidência da República, Wellington Moreira
Franco, onde assinou termo marcando oficialmente a
autorização para construção do Aeroporto “Catarina”
em São Roque.
Para o prefeito de São Roque, esta autorização e
posterior início das obras, além de angariar recursos
para o município por meio da arrecadação de impostos e tribu-
tos, será fundamental para a geração de empregos na região.
Estima-se que entre o Aeroporto e o “Outlet”, cerca de 5 mil
vagas serão criadas direta e indiretamente.
“Sem sombra de dúvidas é um marco para nossa cidade.
Além de ser algo inédito no Estado de São Paulo, colaborará
de maneira fundamental para o desenvolvimento da cidade.
Aumentaremos nossa arrecadação e o mais importante, gera-
remos emprego para o cidadão. Este é um pedido meu junto à
direção. Que a mão de obra a ser utilizada no local, conte com a
contratação de são-roquenses. Já estamos preparando e qualifi-
cando as pessoas por meio de inúmeros cursos e isso melhorará
a qualidade de vida de centenas de famílias. É a situação onde
todos irão ganhar, a JHSF que oferecerá serviços de qualidade
para seus clientes, a cidade em termos de melhorias no orça-
mento e o cidadão que necessita de um emprego e será benefi-
ciado inclusive com capacitação pela prefeitura. Será realmente
um divisor de águas na história do município”, declarou o pre-
feito Daniel.
O empreendimento terá R$ 1,2 bilhão como investimento
previsto e deve ficar pronto no prazo de dois anos. As obras do
aeroporto agora dependem de licença ambiental para começar.
A expectativa atual é que os trabalhos na beira da Rodovia Cas-
tello Branco – com 2 milhões de metros quadrados – comecem
a partir do mês de setembro.
Aos 356 anos, São Roque ganha Aeroporto
Curta
s
Ministro Moreira Franco (ao centro), Prefeito Daniel e Presidente Executivo da
JHSF José Auriemo Neto
Bar & Pizza Da Roça, um jeito muito diferente de fazer pizza!
O recém inaugurado Bar & Pizza Da Roça oferece aos
clientes 55 tipos de pizzas dos mais variados sabores, tendo
entre as especialidades da casa as pizzas de alcachofra, shi-
meji, carpaccio, carpaccio de salmão, bacalhau, strogonoff
(de frango ou de carne) e filé mignon, mas não deixe de ex-
perimentar as pizzas À moda da Casa e Da Roça, imperdíveis!
Com ingredientes selecionados, vegetais direto do pro-
dutor e opção de massa integral, o cliente pode optar pela
espessura da massa, bordas recheadas e ainda montar sua
pizza com até 5 ingredientes!
Além de pizzas a casa serve porções e aperitivos, tendo
opções em vinhos, cervejas nacionais e importadas e variedade de sucos e refrigerantes.
Um grande diferencial da casa é o salão com amplo espaço climatizado e ambiente familiar com temática vintage. Ideal tanto para
um jantar de família, como um happy hour. Atende delivery todos os dias das 18 às 23h, aceita reservas para eventos e tem estacio-
namento no local. Vale a pena conferir!
Estrada de Caucaia, 3500 – Tijuco Preto – Cotia – tel. 11-4243-5645
58
Curta
s
Ibiúna terá novo fórumO presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, co-
locou a obra do fórum de Ibiúna como prioridade, uma vez que o
terreno, que fica próximo à marginal, já foi doado e está em vias
finais de ser liberado para o Estado. Com o projeto executivo e a
planilha de orçamento prontos, a obra será pleiteada com mais
rapidez, segundo o Prefeito Eduardo Anselmo Domingues. “Nossa
equipe técnica já está em contato com a equipe técnica do tribunal
para a viabilização do projeto e da obra do fórum, que deverá ser
construído nos próximos anos”, garantiu.
Obras da Estação de Tratamento de Esgoto e coletor troncoSegue em ritmo bastante acelerado a execução das obras de instalação do coletor-tronco Raposo Tavares, em Vargem
Grande Paulista. Essa rede de grande porte irá encaminhar os efluentes lançados por diversos bairros para tratamento até a
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que está sendo construída no município. Segundo previsão da Sabesp, a ETE deverá
entrar em operação em 2014, com investimento de R$ 9 milhões. Com a conclusão da primeira fase da obra, o índice de tra-
tamento de esgoto no município será de aproximadamente 17%, conforme informações da Sabesp. A obra estará totalmente
concluída até 2020, com 100% do esgoto coletado e tratado.
São Roque comemora os seus 356 anosApós abertura oficial das comemorações no dia 4, domingo,
com a tradicional Entrada dos Carros de Lenha, a cidade de São
Roque comemorou seu aniversário no dia 16 de agosto. Com gran-
de comparecimento do público na Praça da Matriz e em seu entor-
no, houve a saída do andor de São Roque em meio aos gritos de
“Viva São Roque!”. Carregado pelos fiéis a procissão percorreu as
principais ruas do centro, seguindo pela 7 de setembro, Amador
Bueno, passando rapidamente pela Avenida Antonino Dias Bastos,
Rua Rui Barbosa, ruas Marechal Deodoro da Fonseca e XV de No-
vembro, marcando o final da festa.
Projeto do monotrilho O projeto do monotrilho ligando São Paulo a Cotia,
previsto para 2020, parece que vai começar a dar os pri-
meiros passos. De acordo com a Companhia de Trens
Metropolitanos de São Paulo, a assinatura do contrato
para a elaboração do projeto deve ser assinada até o fim
de agosto. O projeto deve conter viabilidade técnica, nú-
mero de usuários estimados e custo da obra. Se aprova-
do o monotrilho deve beneficiar aproximadamente 600
mil pessoas a um custo de cerca de R$ 2 bilhões.
Jones Pizza, a pizzaria do momento!Há sete meses na região, a Jones Pizza Delivery se estabelece com um novo conceito
de pizzaria onde talento aliado à dedicação faz desta casa um diferencial na região.
Num espaço clean, agradável e aconchegante, com ingredientes de primeira quali-
dade, a Jones serve suas deliciosas pizzas preparadas no forno à lenha que podem ser
acompanhados pelos chopps de vinho ou claro, fruto de parceria com a Chopperia Ger-
mânia. A casa trabalha também pelo sistema delivery atendendo toda a região como os
condomínios Paysage, Santo Afonso e Mont Serrat.
A ousadia é a grande marca da Jones, pois somado à forma de trabalho pontuado
na atenção, agilidade e perfeição fidelizando os clientes, criou em seu cardápio, além
das pizzas tradicionais, diferenciais como a “Jones Experience”, uma pizza de batata frita
que está fazendo enorme sucesso e também as pizzas de Pringles, Carne Maluca, French,
Ovomaltine e Bis. Outro diferencial é a tradicional carta de fidelidade, onde cada pizza
comprada vale 1.000 pontos e ao completar 10.000 pontos, ganha outra pizza, porém,
diferente das outras casas, o cliente pode escolher qual pizza quer levar.
E a ultima novidade! A Jones está de cara nova: além da Jones Pizza à noite agora te-
mos o Jones Restaurante durante o dia, no mesmo local, servindo almoços com saborosos
pratos tipicamente brasileiros todos os dias!
Estrada Ribeirão das Lages, 550 – Tijuco Preto – 11-4159-4714
JOVEM EMPREENDEDOR
Joel Passos Junior, 23 anos, nascido em São Ro-
que e criado em Vargem Grande Paulista é designer
gráfico, que acreditando na força do seu marketing e
em sua capacidade fundou em fevereiro deste ano a
“Jones Pizza Delivery”
Sentindo a necessidade de pizzas com qualidade e
preço acessível, o empresário escolheu o Tijuco Preto,
bairro que ainda pertence à Vargem Grande Paulista
para abrir a Jones Pizza, porque viu neste local um pro-
cesso de desenvolvimento muito grande, estabelecen-
do suas metas em conjunto com o crescimento futuro.
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Curta
s
Anistia em IbiúnaA prefeitura municipal deu início a Campanha
de Anistia do IPTU e ISSQN para aqueles que dese-
jam regularizar o pagamento de tributos municipais
já vencidos. Graças a Lei da Anistia 2013, que entrou
em vigor no mês de julho, empresas e cidadãos que
possuem dívida ativa no município poderão quitar
seus débitos com até 100% de desconto no valor de
juros e multas. Para ter esse direito assegurado, o
contribuinte deverá protocolar o requerimento de
parcelamento até o dia 29 de novembro deste ano,
no departamento de Execução Fiscal ou no balcão
do IPTU da Prefeitura. Vale lembrar que o não paga-
mento das parcelas na data do vencimento implica
na antecipação das parcelas subsequentes e perda
dos benefícios da anistia.
O DNA da IbiecoJoão Carlos de Moraes nasceu, cresceu e se casou em SP. Separado e com
a guarda de 3 filhos abriu um restaurante mas a violência da capital paulis-
ta acabou com os seus planos. Especialista em informática, há 18 anos re-
solveu morar em Ibiúna, não encontrando trabalho, o jeito foi se reinventar
como corretor de imóveis. Aqui ele conheceu a Patrícia, se casou novamente
e tiveram o João Gabriel, hoje com 4 anos de idade. Uma
história de amor cheio de coincidências: Patrícia morava
ao lado do restaurante do João em SP, mas eles só se co-
nheceram em Ibiúna.
João enxergou em Ibiúna a oportunidade de uma car-
reira promissora como corretor de imóveis sem abrir mão
da qualidade de vida. De lá para cá, apesar do grande su-
cesso da sua imobiliária, João investe continuamente na
qualidade dos seus serviços, primando sempre o caráter e
a confiança na hora de atender os clientes.
Venha tomar um café na Ibieco e confira a história deste corretor de imó-
veis que trabalha com um produto diferenciado no mercado, as chácaras de
veraneio.
Ibieco Imóveis – Rod. Bunjiro Nakao, Km 60,2 – Tel: (15) 3249-2100 / (11)
7898-4844 - www.chácarasemibiuna.com.br
Obras de infraestrutura urbanaO prefeito de Vargem Grande Paulista, Roberto Rocha,
assinou seis convênios para obras de recapeamento e pavi-
mentação de diversas ruas (José Manoel de Oliveira, War-
demilhe Dyonisio Silva, Serra da Mantiqueira, Tokichi Akiba,
Estrada da Lagoa, Panamá, Juazeiro, Peri e Av. Geraldo dos
Santos). O investimento total será de R$ 1.750.000,00, re-
curso este de emen-
das parlamentares
destinadas ao mu-
nicípio pelos depu-
tados estaduais, e
a previsão é que as
obras comecem no
início de 2014.
Calçados e acessórios com glamour na região
Moradores há dois anos em Vargem Grande Paulista, o casal Kléber e
Juliana notou o alto crescimento da região e o potencial de demanda do
público, levando-os a investir na Juliana Medeiros - Calçados, Bolsas e Biju-
terias, inaugurada no último dia 14 de julho.
Única loja de calçados e acessórios da região, tem todos os mode-
los de calçados multimarcas: meia pata, scarpin, sandálias, peep toe,
botas de todos os modelos, ankle boot, slippers e ainda trabalha com
tamanhos especiais a partir do número 33.
Além da grande variedade de bolsas, cintos, carteiras, bijute-
rias e acessórios em geral, feitos para sua medida de acordo com
as tendências da moda, para todos os gostos e bolsos.
Venha fazer uma visita e conferir as promoções de inaugura-
ção que acontecerão até o final do estoque! Com espaço clean e amplo
estacionamento no local. Parcelamento em 3x sem juros no cartão de crédito.
Rua Ivo Mário Isaac Pires, 850 – Loja 4 - Vargem Grande Paulista - antiga Estrada de
Caucaia do Alto - ao lado do depósito Nascimento - tel: (11) 4159-7229
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Curta
s
Tudo começou com um sonho....o sonho de
contribuir com o crescimento da nossa região e fazer a dife-
rença trazendo produtos diferenciados e da mais alta qualida-
de no segmento diet, light, integrais, sem glúten, sem lactose
e produtos naturais....e esse sonho se tornou realidade.
No dia 06 de julho comemoramos o aniversário de 1 ano
da nossa loja com um evento totalmente gratuito, onde tive-
mos degustação de produtos, circuito de palestras, sorteio de
brindes e muito mais...
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos concedi-
do saúde e estratégia para seguir com nosso negócio e vencer
dia após dia os obstáculos que surgiram nesse primeiro ano
de vida.
Agradecemos também aos nossos amigos e clientes pelo
carinho e confiança em nosso trabalho.
Nosso agradecimento especial a todos os nossos parceiros
que de uma forma maravilhosa contribuíram conosco.
Muito obrigado pela presença e empenho de todos na
realização do evento de aniversário... um projeto ousado, mas
que foi um sucesso!!
Curta nossa página no Facebook e acompanhe as novida-
des!!
Que Deus abençoe e recompense a cada um de vocês.
Com carinho,
Ennio e Elisangela Kumura
Proprietários - EspecialiDiet’s - Produtos Naturais
Adote!!!!
Há pouco tempo, ficamos atônitos ao ver o espetáculo
de crueldade em Santa Cruz do Arari (PA). Em troca de alguns
reais, homens, mulheres e até crianças deflagraram uma ca-
çada contra cães de rua. Se depender da legislação atual, os
responsáveis estarão sujeitos à mísera pena de três meses a
um ano.
Também pela internet, vimos uma mulher de Formosa
(GO) espancar, até a morte, um cãozinho Yorkshire, na frente
da sua filha, de dois anos. Não será surpresa se a agressora
acabar condenada a pagar algumas cestas básicas. Diante da
deplorável banalização da violência, questiono: se alguém é
capaz de fazer tanta maldade com um bichinho, o que não
fará com outro ser humano.
Cessar a onda odiosa de maus tratos aos animais é um
dos instrumentos para gritar não aos atos violentos. A so-
ciedade precisa evoluir dentro do conceito de que causar
sofrimento a todo e qualquer ser vivo é crime. E será punido
com todo rigor.
Adoç
ão
Hora de gritar “Não”!Tenho certeza de que há no mundo mais gente de bem do
que a escória do mal. Em nome desta fé, peço a cada brasileiro
que pressione seu deputado a aprovar o projeto de Lei 2833
/2011, pronto para ser votado na Câmara. A proposta, do de-
putado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), prevê legislação rigorosa
para punir os responsáveis por atos de crueldade contra cães
e gatos e estabelece penas que vão até dez anos de prisão,
podendo dobrar se o crime é cometido pelo dono do animal
ou por mais de duas pessoas que se unem para a violência. Se
aprovada a proposta, quem matar um cão ou um gato pode
ser sentenciado à cadeia por cinco a oito anos.
Temos a grande oportunidade de colaborar para resgatar
valores perdidos em meio à violência cotidiana. E, principal-
mente, de preservar a essência humana, em nós mesmos e
nas gerações futuras.
Junji Abe, deputado federal pelo PSD-SP
Filhotes (macho e fêmea)
para adoção urgente –
juntos ou separados -
Muito dóceis e brincalhões.
Contato: 11-97576-4848
Foto 1 - Sou um garotão lindo com 1 ano e castrado.
Sou carinhoso e brincalhão. E estou na rua..... me ajude.....
Foto 2 – Sofia – fêmea – 1 ano e castrada.
Contato: Katrin - 98183.9375
Adote!!!! 1 2
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Horóscopo ChinêsCABRA
Mês Favoravel: janeiro (verão)Elemento: Fogo, Polaridade: Yin, Planeta Regente: MarteMetais: prataPedras: esmeralda Erva: rosa-brancaPerfume: rosaCores: branco e prateado Flor: LírioPlanta: abismoNúmero da Sorte: 2 Dia da Sorte: segunda-feira
Para os nascidos de:
13/02/1907 a 01/02/190801/02/1919 a 19/02/192017/02/1931 a 05/02/193205/02/1943 a 24/01/194424/01/1955 a 11/02/195609/02/1967 a 29/01/196828/01/1979 a 15/02/198015/02/1991 a 03/02/199201/02/2003 a 21/01/200419/02/2015 a 07/02/2016
As cabras nascem sob o signo da habilidade artística. Uma cabra é imagi-
nativa, criativa e tem uma apreciação grande para as coisas mais finas na vida.
Tendem a ter uma natureza desprendida e preferem viver num ambiente sem
qualquer tipo de pressão. Odeiam a discórdia e recusam ser limitados pela
rotina. A cabra não deve ser apressada contra a sua vontade e prova às vezes
ser um tanto perfeccionista, dando o seu melhor ao empreender-se comple-
tamente num projeto.
Uma das características mais fortes deste signo é sua incrível capacidade
de espalhar bondade ao seu redor, captando o sofrimento alheio como nin-
guém. Isso o faz ser procurado pelas pessoas, pois são por ele compreendidas
melhor do que com qualquer outra pessoa dos outros signos. Sua atenção e
sua dedicação carinhosa ao próximo muitas vezes a faz parecer um tanto in-
gênua, sendo, por isso, explorada pelas pessoas de má índole ou insensíveis.
Seu modo de ser lhe granjeia muitas simpatias, mas pode, em contrapartida,
despertar ciúmes e invejas, pois há pessoas que não conseguem ter a mesma
habilidade nem a mesma facilidade para fazer amizades. Sua memória pro-
digiosa faz com que esteja constantemente evocando o passado e, não raras
vezes, preso a ele.
O apego à família é muito forte nesse nativo, podendo torná-lo muito de-
pendente de seus familiares, o que é facilitado pela sua tendência em buscar
refúgio no sonho e na fantasia. Essa ligação forte com a família se estende
aos amigos, seguramente porque a cabra tem um medo incrível da solidão.
Podem ser altamente divertidos, um anfitrião maravilhoso para festas, sem-
pre hospitaleiros. Embora a cabra não seja particularmente materialista, são
geralmente afortunados em matéria financeira e raramente lhe falta dinheiro.
Econômico, sentimental e caseiro, o nativo do signo exige sentimento, amor e
sensibilidade em seus relacionamentos, sempre muito sólidos e duradouros.
A cabra exibe uma natureza amável, compreensiva e, embora por vezes
sejam teimosos, com o apoio e auxílio da pessoa certa podem viver uma vida
feliz e satisfeita.
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