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14 A revista de Coa, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque Conheça a Pimenta Bhut Jolokia Ano Internacional de Cooperação pela

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Revista regional, granja viana, cotia,vargem grande paulista ,Ibiúna, notícias,anúncios,culinária, entretenimento,cinema,matérias

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14A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque

água

Conheça a Pimenta

Bhut Jolokia

Ano Internacional de Cooperação pela

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10 Carreira

12 Publi

14 Publi

16 Be Happy

18 + Energia

20 Corpo & Mente

22 Comportamento

24 Vida saudável

26 + Decoração

28 Capa

32 Eco Caderno

44 Espaço Animal

46 Espaço Jurídico

48 + Achados

50 Cultura

56 Curtas

66 Horóscopo

Sum

ário

26

24

36

10

38

28

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ExpedienteAno 2 Agosto 2013 nº 14Publisher e DiretoraRegina Imperatore [email protected] e Jornalista ResponsávelYukio Haranaka - MTB [email protected] Martins - MTB [email protected]ção de Arte e DiagramaçãoCristiana Lacutissa | Vitor LacutissaCLStudio | [email protected] & PublicidadeDaniel [email protected]ção Digital - InteratividadeDaniel [email protected] JurídicaDra. Benicia Hiss | [email protected] ComplementaresCan Stock Photo/ Dreamstime /FotoliaComercial e Atendimento ao Leitor11 3427-7849 | [email protected]: 12.000 exemplares, com distribuição gratuitanos condomínios e comércios de Cotia, Caucaia do Alto,Vargem Grande Paulista, Ibiúna e São Roque.A revista 39mais é uma publicação mensal Editora Imperatore Ltda. - Estrada Caucaia do Alto,2000 - Vargem Grande Paulista.Outros Títulos da Editora

Os conceitos emitidos nos artigos assinados e dos entrevistados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da Editora. O conteúdo dos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido ou utilizado para quaisquer finalidades e interesses, seja impresso, digital ou em formato de vídeo, sem a consulta e devida autorização registrada pela equipe da revista. A inclusão do nome de colaboradores não implica em vínculo empregatício.

A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque

www.revista39mais.com.br

revista39mais.imperatore

Edito

rial

26,5em revista

A importância da água em nosso planeta é inigualável e desde sempre signi-

ficou vida. Com este pensamento a nossa matéria de capa fala sobre a instituição

de 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água”, abordando os

desafios de gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso

cada vez mais escasso em nosso planeta.

Não podemos esquecer que a concretização dos projetos de gestão hídrica

pelos órgãos públicos e governos passa pela adesão geral da comunidade e é im-

prescindível a conscientização de que a água é o nosso bem maior: nossa fonte

de vida!

Convocamos o caro leitor a participar do uso sustentável e racional da água,

enquanto ainda podemos.

Nosso EcoCaderno traz artigos atuais e de interesse geral. Em uma entrevista

exclusiva Gilberto Meirelles, um empreendedor que além de colaborar com a

preservação do planeta, descobriu uma maneira de lucrar onde as pessoas viam

apenas lixo, nos conta sobre sua trajetória e ideais. Vale a pena conhecer este

trabalho!

E refletindo sobre a preservação da água e do meio ambiente, fomos buscar

a empresa Preserva que faz a reciclagem de óleo de cozinha aqui em nossa re-

gião. Agora não tem mais desculpa para não reciclar seu óleo!

Reproduzimos também matéria sobre Vandana Shiva, física indiana que luta

por uma agricultura aliada com a preservação da biodiversidade, e os caminhos e

as vantagens da agroecologia para a saúde da humanidade e do planeta.

Fomos ainda visitar uma produtora de pimentas da região, onde conhece-

mos a Bhut Jolokia (com direito à degustação!), a segunda pimenta mais ardida

do planeta! Prove se for capaz!

Sempre preocupados em manter um conteúdo à altura do leitor, esta edição

traz ainda assuntos interessantes em nossas seções como Eventos Sustentáveis,

Carreiras, Vida Saudável, Decoração, + achados, curtas, cultura e muito mais.

Não deixe de ler.

Agradecemos a você Leitor que nos honra com sua leitura, a você que liga e

escreve elogiando a revista, a você que prestigia nossos anunciantes, pois sem

eles e sem você... esta revista não existiria.

Obrigada e como sempre... boa leitura!

Regina Imperatore

Água, Fonte de Vida

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10

Carreira

O peso do comportamento é uma realidade nos processos se-

letivos e até mesmo na permanência das pessoas nas empresas.

Pesquisas apontam que grande parte das demissões são ocasiona-

das por comportamentos inadequados e não por falta de conheci-

mento na atividade.

As mudanças no mundo dos negócios exigem colaboradores

completos tecnicamente. O profissional procurado atualmente não

deve apenas ser bom no que faz, mas também no relacionamento,

capacidade de trabalhar sob pressão e assumir novas tarefas entre

outras habilidades.

Recebemos muitos currículos recheados de informações, com

diversos cursos, graduações e MBAs, porém no contato pessoal

sentimos que ainda falta esforço em demonstrar na apresentação,

Conhecimentos xVocê certamente já ouviu o termo: contrata-se pelo conhecimento técnico e demite-se pelo comportamento

o comportamento, o interesse no trabalho e também em adquirir

novas habilidades comportamentais, uma vez que para isso é pre-

ciso estar aberto.

As empresas buscam profissionais de atitude que realmente

façam a diferença, o conhecimento técnico é adquirido através de

cursos, apostilas e livros, porém a atitude vem de dentro, da força

de vontade em ser diferente, de acreditar e fazer acontecer.

O famoso CHA entra em cena, Conhecimento, Habilidade e

Atitude. Um vendedor pode ter conhecimentos em técnicas de

negociação, ter muita habilidade em negociar, porém se ele não

tiver a atitude de prospectar e procurar clientes, nada adiantará.

Portanto as empresas esperam que as pessoas demonstrem

seus conhecimentos mencionados nos currículos, mas muito além,

que aperfeiçoem suas habilidades e atitudes comportamentais,

pois isso sim será um diferencial perante os concorrentes.

Daniele Andrade - Consultora de RH

Planner Recursos Humanos

www.rhplanner.com.br

Comportamento

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12

Publ

i

Após 14 anos como executivo de banco, em julho de

2003 Anderson começou a atuar como consultor com foco na

produção de soluções web, campanhas publicitárias, fotografia,

mídia, e outros recursos, criando a AgênciaM, em homenagem

ao seu pai Daniel Martin. A partir daí, decolou esta agência de

Multisoluções em Propaganda e Marketing e hoje é uma das mais

conceituadas no mercado com vastíssima lista e carteira de clien-

tes nos mais diversos segmentos.

A agência completa dez anos criando e divulgando marcas,

produtos e serviços. Em uma década de atividade, algumas refle-

xões vêm à tona sobre o marketing empresarial. A começar pela

grande dificuldade numa cidade do interior sem estruturas ou

canais de apoio que possam facilitar a abertura de um empreen-

dimento, o progresso do mesmo e a enorme dificuldade de se

chegar até o cliente.

O primordial para qualquer coisa que se queira fazer é a defi-

nição de uma verba para esse fim. Mas então surge outra barreira

cultural: invariavelmente os empresários pensam “vou investir

neste mês, se não der certo não continuo”. Não se esqueça: “se

você não é visto, você não é lembrado: então invista em marke-

ting de qualidade”. É preciso compreender a questão sob outro

foco: mesmo não sabendo o resultado de um processo, as pes-

soas contratam o melhor advogado; mesmo não tendo a certeza

da cura, contratam o melhor médico, pois se tem a credibilidade

de que os melhores profissionais farão o melhor para conseguir

os resultados esperados. Assim, com o marketing não é diferen-

te. Marketing não é despesa, é um investimento para ampliar o

lucro. Outro fator agravante é que muitos ignoram o mundo on-li-

ne (redes sociais / e-mail marketing), folhetos, banners, outdoor,

revistas e outros. Porém, são 200, 300, 1 milhão de pessoas aces-

sando redes sociais, e-mails e outras mídias, formando opiniões

e consumindo.

Constantemente surgem dificuldades: ajustes, adaptações,

descoberta de meios de como se comunicar com o cliente. Diante

de todas as dificuldades, em marketing cabe entender e extrair

do cliente a real necessidade dele, atender, surpreender e fazer o

mercado absorver o que ele tem a oferecer ao público final. Outro

aspecto importante é que ao pensar em marketing, o empresário

tem que procurar os melhores profissionais, seu currículo, pesqui-

sar sua experiência e ter referências.

Hoje é só acessar a internet e veremos milhares de pessoas

se intitulando marqueteiros, publicitários, a preços convidativos,

mas sem experiência nenhuma. O empresário que corre atrás

apenas dos “preços baratinhos” está fadado ao fracasso, pois não

existe preço alto nem baixo e sim um preço justo no mercado para

trabalhos com qualidade.

Mais importante do que saber o caminho que você deseja se-

guir é saber aonde quer chegar.

A frase de Albert Einstein nos faz refletir para a mudança

anos daAgênciaM

Anderson Martin,

diretor da AgênciaM,

com mais de 25 anos

de experiência nas

áreas de tecnologia,

finanças e marketing,

com passagens por

grandes empresas,

como o banco Itaú.

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quando diz, “Não há nada que seja maior evidência de insanida-

de do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados

diferentes. “

AgênciaM, desafios em uma década

Dez anos de revezes, aprendizado, persistência e ousadia re-

sultaram numa experiência, capacidade e diferencial desta agên-

cia full service, reduzindo custos, otimizando tempo e aumentan-

do a qualidade e a eficiência.

Ao longo dos anos conscientizou empresas de que o marke-

ting é um trabalho muito regionalizado, e o resultado foi o suces-

so de clientes que não eram conhecidos e em 6 meses ficaram

famosos com suas marcas, produtos ou empresas. Quando a em-

www.agenciam.com.br (11) 4616-1394

[email protected] facebook.com/AgenciaMPropagandaeMarketing

Serviços Oferecidos:Internet: sites, lojas virtuais e redes sociaisGráfica: folders, catálogos, cartões de visita, tabloides e papelaria em geralComunicação Visual: banners, fachadas, adesivagem de veículos, displays e standsDivulgação: anúncios em jornais, revistas, rádio e TV, e-mail marketing, distribuição porta a porta e brindesMarketing: criação de logotipos e identidade visual, planejamento estratégico, campanhas e ações promocionais

presa atinge esse patamar, parte-se para a manutenção do marke-

ting, visão empreendedora mais apurada, tendo em vista que cada

ano é um recomeço diante das dificuldades do mercado, mudanças

econômicas, sociais, políticas e empresarias.

Este é o trabalho da AgênciaM, entender o cliente, atender e

surpreender, construir relacionamentos, desenhar novas marcas

e com inovação e simplicidade, buscar as melhores soluções para

transformar ideias em resultados.

“O que move a AgênciaM é a certeza de que escrevemos uma

história junto com nossos clientes, colaboradores, parceiros e for-

necedores. Desde 2003, quando iniciamos nosso trabalho na área

de propaganda e marketing tínhamos a certeza de cada cliente

conquistado escreveria uma linha da nossa trajetória até aqui”

completa Anderson Martin.

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14

Publ

i

DepilaçãoA princípio, nos dois primeiros anos, o Ca-

pim Limão Depil era um centro de beleza espe-

cializado em depilação, transformando-se ao

longo do tempo numa referencia ao se tornar

a casa que mais faz depilação por toda a Granja

Viana. Isso só foi possível pelos diferenciais que

a casa possui como o laboratório, onde conta

entre outros aparelhos, com cozinha industrial

em que são preparadas as ceras descartáveis,

fazendo com que a temperatura ideal mante-

nha integralmente as propriedades da matéria

prima, num processo de qualidade que além de

potencializar a ação do produto em 100%, não

estraga e nem irrita a pele. Utilizando somente

espátulas de metal nas ceras de mel e método espanhol, os instrumentos são esteri-

lizados na Cuba Ultrasonica, seguindo após para a selagem e por final submetidos à

autoclave hospitalar de 21 litros.

Cabelo, mãos e pésProfissionais intensivamente treinados com as últimas novidades do mercado,

atendem o público feminino e masculino em todas as modalidades como penteado,

Em atividade há 4 anos, o Capim

Limão Depil foi reinaugurado

mantendo a mesma tradição e

qualidade com que é reconhecido, mas

com muito mais novidades e ofertas

para você.

Capim Limão, a melhor opção para

a sua beleza

Page 15: 39mais14

corte, escova, hidratação e procedimentos químicos como californianas,

mexas, progressivas, reflexo e coloração, utilizando produtos de alta qua-

lidade de todas as linhas nacionais e importadas, inclusive na maquiagem

e no sistema micro-pigmentação (maquiagem definitiva).

Para os cuidados no embelezamento das unhas, os procedimentos

atendem às normas exigidas pela ANVISA, com uso de materiais descar-

táveis (luva, máscara) e esterilização de instrumentos processados de

acordo com as regras da casa. Os esmaltes utilizados vão desde os nacio-

nais – todas as marcas do mercado –, até os importados como a Revlon,

Channel, Nyx e Latyca, entre outras. A equipe de manicures foi preparada

e especializada, passando por todos os cursos de treinamento existentes

no mercado.

Estética facialCom as melhores profissionais do mercado, atende a todo tipo de

tratamento facial como: limpeza de pele com extração, clareamento de

manchas, rejuvenescimento, peeling (diamante e cristal), tratamentos

pós-operatório, além de hidratação facial, design de sobrancelhas de

rena e definitiva e micro-pigmentação. Conta ainda com procedimentos

efetuados por médicos como botox e preenchimento.

Estética corporalCom aparelhos moderníssimos e de

ponta como o Hertix, Manthus, Carboxi,

Liposonic (Lipo sem cortes) e Infrared uti-

lizados pelas melhores casas do ramo em

São Paulo, o Capim Limão Depil é especia-

lizado em atender tudo no que se refere ao

tratamento em estética corporal dentro da

melhor qualificação, além das drenagens

linfáticas e massagens relaxante, anti-stress,

modeladora e pós-operatório, ainda opera em reflexologia.

Além da prestação de serviços, o Capim Limão oferece aos clientes uma varie-

dades de produtos que vão desde cremes e perfumes importados a bijuterias finas,

relógios, sapatos, bolsas e diversos artigos importados.

Amplo estacionamento, ambiente climatizado, conforto, segurança, bem-estar e

simpatia aguardam você nas mãos dos melhores profissionais da área. Faça-nos uma

visita e venha tomar um café! Vale conferir!

Capim Limão Depil – Av. Estácio de Sá, 1841 – Cotia

Tel: 4702-0593 / 99962-4433

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16

Be H

appy

16

Atualmente estou lendo pela terceira vez o livro

“Vivendo, Amando e Aprendendo” de Leo Buscaglia. Leo (pre-

firo chamá-lo assim) era professor e escritor ítalo-americano e

ministrava aulas na University of Southern Califórnia, EUA e

autor de diversos artigos no New York Times, sobre o Amor e

o Ser Humano. Nasceu em 1.924 e veio a falecer, aos 74 anos,

em 1.998.

Leo deixou uma magnífica herança para a humanidade

através de seus livros fabulosos.

O meu interesse maior é que por várias vezes Leo fala dos

“eventos distanciadores” que a sociedade acabou criando.

Isso tem me chamado muita atenção.

Ele se refere a comportamentos e falas que estamos acos-

tumados a ter de forma viciante, que nos levam a ficarmos

cada vez mais distantes uns dos outros.

Sem dúvida esta é uma das piores coisas que poderia

acontecer conosco.

EVENTOS QUE CONSTROEM

Pois desta forma estamos, pouco a pouco, deixando de

trocar...

Esta reflexão de Leo me levou a ter outra que considero

tão importante quanto:

Estamos, também, vivendo uma era de “eventos destrui-

dores”.

Refiro-me a comportamentos do homem desde as guerras

até a eventos mais banais.

Creio que o homem aprendeu a destruir a si próprio e a

destruir o outro também.

Sabe quando você está feliz por algo que fez, que com-

prou, que ganhou, que alcançou, qualquer coisa que lhe eno-

brece como pessoa e você não vê a hora de compartilhar isso

com alguém? E acaba recebendo um verdadeiro “balde de

água fria?”

Pois bem, esse é um dos piores eventos destruidores!

Quando o outro não reconhece você, suas conquistas,

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restringir nosso olhar. É preciso ampliá-lo!

Ampliar meu olhar, a compreensão, o entendimento, os

significados, os caminhos.

Ampliar nossas vidas, nossas histórias, ampliar o ser hu-

mano!

Espero em breve poder ler em algum outro livro algo so-

bre os chamados “eventos construtivos”. Enquanto isso não

acontece, me comprometo a encontrá-los diariamente, nos

outros, em mim, e a enobrecê-los.

Você poderia colaborar com este compromisso, se dese-

jar. Comece pensando em quais são os eventos construtivos

que você tem encontrado, treine seu olhar, depois amplie isso

para sua família, seus amigos e colegas. Em breve, muitos se-

rão os arquitetos de eventos construtivos!

Ssmaia Abdul, Psicóloga e Terapeuta Narrativa –

CRP 06/60674 - Fone: 11- 9770.26.16

www.historiasquetransformam.com.br

suas alegrias, sua felicidade e vem logo com um comentário ne-

gativo, destrutivo ou destruidor mesmo!

Que pena, penso. Porque se não sou capaz de reconhecer

o lado bom, positivo, construtivo do outro, não sou capaz de

me reconstruir.

Para onde caminhamos através destes eventos?

Será que não somos capazes de refletirmos e treinarmos

para olhares diferentes?

Chega de destruir, de co-destruír!

É hora de construirmos, re-construírmos, de validar o ou-

tro e a si também.

É hora de re-conhecimentos!Não me refiro a uma negação daquilo que é ruim ou daquilo

que pode não parecer tão bom.

Refiro-me a um olhar duplo em que podemos ver o que não

é tão bom, enquanto conseguimos ver o que há de melhor.

Ao assumirmos esta postura estamos aceitando que tudo

pode ter vários lados, vários significados, que não precisamos

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18

+ En

ergi

a

18

Vamos falar sobre o segundo mais importante pro-

cedimento para começarmos a aplicar o Feng Shui. Já falamos

sobre o primeiro: a fé e a intenção de buscar a melhora em

nossas vidas. Melhora financeira, melhora emocional, senti-

mental e melhora na saúde. Com fé e intenção, vamos agora

arregaçar as mangas e dar início à movimentação da energia

com os CINCO “S”.

Os Cinco “Sensos”: criado no Japão, nos anos 50 do século

passado, é um método de organização muito usado em fábri-

cas, para melhorar o controle de qualidade e de produtivida-

de. Seu uso foi ampliado para empresas, escritórios, hospitais,

comércio e até residências. Difundido em todo o mundo, é

inclusive ecológico e o principal objetivo é conseguirmos in-

corporá-lo na vida.

Queremos melhoras para o nosso dia-a-dia? Você pode

começar por etapas. Faça uma lista de prioridades, afinal não

adianta querer arrumar tudo de uma vez! Escolha uma data.

Feng Shui e o efeito da “Desordem no Ambiente”

O próximo sábado, quem sabe. Aos poucos a energia, o “Chi”,

começará a circular mais livremente trazendo cada vez melho-

res vibrações para a sua vida.

10- Senso de Utilização – SEIRI - Consiste em separar o útil

do desnecessário. E depois, o desnecessário descartável (que

deve ir imediatamente para o lixo), do desnecessário útil (que

pode ser doado).

20- Senso de Ordenação – SEITON - Consiste em ordenar

e classificar os objetos necessários de modo que possam ser

facilmente localizados. Cada coisa ganha um local definido, se

possível, com sinalização visível a todos os que a manipulam

(principalmente no caso das empresas).

30- Senso de Limpeza – SEISO - Depois de nos livrar do des-

necessário e colocar em ordem o necessário, o próximo passo

é cuidar da aparência e da limpeza das coisas. Essas providên-

cias trazem bem estar às pessoas e ao ambiente.

40- Senso de Conservação – SEIKETSU - Todos devem cola-

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borar para manter as condições obtidas com os três primeiros

“S”. Será necessária uma mudança de comportamento dos

funcionários ou dos membros da família de maneira que to-

dos se comprometam a seguir as regras e procedimentos do

programa.

50- Senso de Autodisciplina – SHITSUKE - Trata-se de um

estado de espírito permanente do qual devem estar imbuídos

os envolvidos no programa. Já convencidos das vantagens dos

quatro “S”, funcionários e membros da família passam a cum-

prir naturalmente as normas estabelecidas, sem necessidade

de cobrança. O programa estará plenamente incorporado

quando começarem a surgir iniciativas espontâneas de me-

lhoria na organização.

Mãos à obra e Boa Sorte!

Suzana Angi - Consultora de Feng Shui e Taróloga

(11) 95319-8119

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20

Corp

o &

Men

te

20

Vamos esclarecer alguns pontos essenciais para en-

tender como funciona o alongamento em nossos múscu-

los.

Primeiro vamos entender a diferença entre flexibili-

dade e alongamento:

Flexibilidade – é a capacidade de mover uma úni-

ca articulação ou uma série de articulações, ou seja, o

quão longe podemos alcançar ou inclinar o corpo.

Alongamento – é o processo de posicionar

certas partes do copo de forma que os músculos

se alonguem bem como os tecidos moles asso-

ciados, em outras palavras, trata-se de exercí-

cios físicos orientados para manutenção ou

melhora da flexibilidade.

Quando fazemos exercícios de

alongamento com regularidade,

uma série de mudanças come-

ça a ocorrer no interior dos

nossos músculos, e outros

tecidos como tendões e

ligamentos começam a

se adaptar a essa nova

condição. Com o passar

do tempo notamos que

nossa amplitude de movi-

O alongamento é importante?

O alongamento é um tema que sempre gera dúvidas, tanto na academia como em aulas individuais

mentos começa a melhorar, por exemplo, fica mais fácil

encostar as mãos nos pés quando flexionamos o tronco à

frente ou ainda alcançar algum objeto que está na última

prateleira do armário.

As limitações de pouca flexibilidade na maioria das

vezes são causadas por músculos tensos e encurtados que

interferem na ação muscular e com isso limitam nossos

movimentos, o resultado são dores musculares e lesões.

Notamos que é muito comum ver os alunos nas

academias praticarem algum esporte ou atividade

física e irem embora sem se alongar. Eu diria que

estes alunos “pulam” a parte mais importante do

seu treino.

Estudos recentes mostram que pode-

mos dispensar o alongamento antes do

inicio de uma aula de ginástica somente se

houver um aquecimento prévio como uma

caminhada na esteira ou bicicleta ergo-

métrica, porém se não for possível o

aquecimento, o alongamento antes

do início da atividade é essencial, bem

como o alongamento após o

treino. Veja alguns bene-

fícios do alongamento:

Melhora na ampli-

tude do movimento, com

a redução da tensão nos

músculos

Ao aumentar a extensão dos músculos, eles

terão mais “distância” para se contrair, resultando

num aumento potencial da força nos músculos e habili-

dade de controlá-los

Redução da dor muscular pós-exercício: no final do

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treino como parte de um bom relaxamento e volta à calma, o

alongamento das fibras musculares aumentam a circulação san-

guínea removendo substancias residuais.

Maior flexibilidade obtida através do alongamento pode re-

duzir o cansaço pós-treino

Melhora a postura, desenvolvimento da consciência corpo-

ral e ajuda no alívio do estresse

Na estação do frio o alongamento é indicado para todos os

dias, pois os músculos ficam mais contraídos e as dores mus-

culares e articulares costumam aparecer literalmente da noite

para o dia, já que durante a noite há uma queda acentuada da

temperatura e a probabilidade de um “golpe de friagem” é mais

evidente.

Raras exceções, todas as pessoas podem fazer alongamen-

tos, inclusive idosos, crianças e gestantes desde que bem orien-

tados.

Existem vários tipos de alongamento: estático, passivo, ativo

e isométrico, porém, não vamos nos aprofundar em analisar um

a um, o ideal é sempre ter a orientação de um educador físico

que indicará a melhor opção para a ocasião. No caso de pessoas

que praticam sozinhas, o mais comum e seguro é o alongamen-

to ativo, que é realizado sem auxílio ou assistência de uma força

externa, dessa forma deve-se usar apenas a força do próprio

corpo, permanecendo na posição de 10 a 15 segundos.

Os exercícios de alongamento geralmente causam dor du-

rante a execução e muitas vezes este fato afasta os alunos das

aulas de alongamento, lembre-se que cada pessoa tem uma

característica física e genética diferente, portanto cada corpo

reage de um jeito e com intensidade de dor diferente.

Agora que você já sabe a importância de alongar-se não es-

queça de se “esticar” no seu próximo treino.

Profª Rosana Melo - CREF 046699-G/SP

Especialista em Pilates, Personal trainer - condicionamento

físico - Contato: [email protected] / 99824-2188

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2222

Com

porta

men

to

Mudança e tolerância“Nada é permanente, exceto a mudança.”(Heráclito de Éfeso)

* por Tom Coelho

As pessoas não resistem às mudanças, resistem em

ser mudadas. É um mecanismo legítimo e natural de defesa.

Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisa-

mos é cultivar mudanças. Porém, mudar e mudar para melhor

são coisas diferentes.

O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mes-

ma frequência com que muda de mãos. Mas, na verdade,

ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma

das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-

nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou

um adversário. Esta observação costuma dar-se tardiamente,

quando danos foram causados, frustrações foram contabili-

zadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que

mais tarde.

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade,

nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar

o que somos. Nos dias em que fazemos, existimos de fato; nos

outros, apenas duramos.

Segundo William James, a maior descoberta da humani-

dade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando

de atitude. Talvez por isso a famosa “Prece da serenidade”

seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas,

aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para reconhecer

a diferença entre as duas.

Page 23: 39mais14

TolerânciaCada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos

pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e

moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando a nós

mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendi-

do a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência

aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificulda-

des. Aprendi a descansar em lugares tranquilos e a deixar para

trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos,

mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a

coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pes-

soas, em regra, não estão contra mim, mas a favor delas.

Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem

a respeito das pessoas e me surpreender com atitudes insen-

satas. Seria desejável que todos agissem com bom senso, ven-

do as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas.

Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distri-

buída: todos garantem possuir o suficiente...

Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não

fazemos e o que impedimos de fazer. Pouco aprendemos com

nossa experiência; muito aprendemos refletindo sobre nos-

sa experiência. Temos nossas fraquezas e necessidades, im-

postas ou autoimpostas. “Conheço muitos que não puderam

quando deviam, porque não quiseram quando podiam”, disse

François Rabelais.

Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também fle-

xibilidade. Mas é preciso policiar-se. Num mundo dinâmico,

é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar

atitudes. Mantendo-se a integridade.

PS: O texto utiliza frases de Albert Camus, Descartes, Ja-

mes Joyce, Melody Arnett, Padre Antônio Vieira, Peter Senge,

Robert Sinclair e Tristan Bernard.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com

artigos publicados em 17 países. Contatos através do

e-mail [email protected].

Visite: www.tomcoelho.com.

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24

Vida

Sau

dáve

l

24

Nem sempre você come o que acha que está co-

mendo. Os rótulos enganam e os processos de fabricação de

alimentos não são o que gostaríamos que fossem. A realidade

é que só dá para ter certeza do que se está comendo se você

puder acompanhar a cadeia de produção da sua comida. E

como isso é impossível, vale lembrar os alimentos que você

achou que estivesse comendo, mas na verdade, não passam

de pura engenharia alimentícia. Uma farsa.

Pão e biscoito integral que não são integrais – Alimentos

integrais são grãos que não passam por um processo de refi-

namento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o

organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e contro-

lam os picos de insulina no sangue, aumentando a sacieda-

de e facilitando o emagrecimento. Ao ler a embalagem você

descobrirá que a maioria desses pães “integrais” inclui farinha

refinada na composição. E em alguns casos, a porcentagem de

farinha integral pode chegar a apenas 30%. O pão realmente

integral precisa ter de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas

do produto. Isso não existe nos pães industrializados.

Chocolate sem cacau – Por ter porcentagem reduzida de

gordura, açúcar e leite, o cacau faz bem para o coração. Enga-

Comidas fakeQuatro alimentos que não são o que parecem

Você sabe o que está comendo?

no seu se você acha que consome cacau no chocolate. Para ser

classificado como tal, o chocolate precisa ter pelo menos 25%

de cacau. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa

do Consumidor (IDEC), a maioria dos chocolates comerciali-

zados no Brasil, tem baixo teor de cacau em sua composição.

Então, em vez de cacau, esses doces contêm altas quantida-

des de gordura, açúcar e leite, péssimo para o coração. A Abi-

cab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau,

Amendoim, Balas e Derivados) emitiu uma nota, dizendo que

os produtos feitos com menos de 25% de cacau são conside-

rados doces com “sabor de chocolate”. Segundo o IDEC, ainda

não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a colocarem

o percentual de cacau na embalagem, mas para o instituto

seria “razoável que essa iniciativa partisse dos próprios fabri-

cantes”.

Chuchu disfarçado de cereja - Você conhece aquela ex-

pressão “a cereja do bolo”? Pois é, aquela cerejinha que en-

feita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do mar-

shmallow é uma farsa. A cereja enlatada é nada mais que

um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em

calda. Provavelmente você já comeu muito chuchu por cereja

nessa vida.

Page 25: 39mais14

Carne de siri que é feita de tudo, menos siri - A principal

matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes

de diferentes tipos de pescados, amido de trigo, clara de ovo,

açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo

e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico,

uma substância que pode causar câncer. O pigmento rosa é

Colchonilla, um corante avermelhado que é obtido esmagan-

do-se um inseto vermelho de mesmo nome. Cadê o siri?

Onde encontrar o Chá de Rooibos

Devido à grande repercussão da matéria “Chá de Rooibos, um

milagre africano” (edição 13 - baixe gratuitamente o aplicativo

no tablet ou smartphone ou veja reportagem pelo site www.

revista39mais.com.br), e consequentemente aos muitos leitores

que nos contataram relatando dificuldades em encontrar este chá,

a nossa redação pesquisou e trouxe os principais sites onde se

pode adquirir o “chá da eterna juventude”. Confira e anote abaixo:

www.chaearte.net/

www.santaluzia.com.br

www.bemvivo.com.br

www.querotudonatural.com.br

www.integraldeli.com.br

www.provida.pt

Page 26: 39mais14

2626

Quando falamos em iluminação da casa, a qualidade sobrepõe-se à

quantidade. Uma boa iluminação é a verdadeira criadora de ambientes. Ela per-

mite melhorar a comodidade interior e instaurar o descanso na casa, tendo assim

efeito sobre o nosso espírito.

Apenas mudar o tom ou o direcionamento das lâmpadas pode deixar um am-

biente super aconchegante. Não se esqueça de que a iluminação deve ser pensa-

da no seu aspecto funcional (considerando o que se faz no ambiente e a necessi-

dade de luz para realizar estas atividades), e também no seu aspecto decorativo:

pontos, objetos, elementos, revestimentos, etc, que desejamos enfatizar, outros

que queremos “esconder”.

Aproveite a luz natural: pode vir de uma clarabóia, de frestas nas paredes ou

de uma janela ampla. A luz natural economiza energia, reproduz mais fielmente

as cores reais e supre a necessidade do ser humano de ver o ambiente externo.

Ressaltando elementos: para destacar quadros ou peças de decoração, co-

loque um foco de luz dirigido sobre eles; as luzes do tipo dicroica são boas, pois

quase não alteram as cores.

Ar intimista: use a luz indireta para criar um ar intimista no recinto. Isso pode

ser feito com arandelas nas paredes ou sancas.

Luminosidade uniforme: para deixar a iluminação mais suave, abuse da luz

difusa: luminárias pendentes sobre a mesa de refeição, plafons (aquelas instala-

das no teto) de vidro fosco ou as japonesas vão bem em salas de leitura e jantar.

Brinque com os tons: as luzes fluorescentes brancas dão reflexo azulado, mais

frio, e podem ser combinadas com tintas e objetos. Já as amarelas deixam o am-

biente mais “quentinho”, aconchegante, o que é ideal para quartos e salas. Já para

intensificar um matiz específico, é possível usar uma lâmpada de mesmo tom.

Dicas de como você pode iluminar sua casa:• Verifique o material e a cor da luminária na hora de escolher a iluminação do

ambiente, pois isso faz com que elas reflitam a luz de forma diferente;

• A luz central de teto precisa ser a mais forte para iluminar o ambiente de forma

Iluminação na decoração: valorização de cada ambiente

Use luzes e sombras para compor ambientes internos chiques e super aconchegantes

+ D

ecor

ação

Page 27: 39mais14

homogênea;

• Lustres com lâmpadas voltadas para cima devem ser utilizados

em tetos brancos, assim a luz é refletida e ilumina melhor o am-

biente.

• Abajures são aconchegantes e podem ser usados em qualquer

ambiente;

• Spots direcionam a iluminação e são ótimos para destacar obje-

tos e quadros;

• Se você gosta de ler, luminárias de foco são ideais;

• Luzes indiretas, plafons, luminárias de mesa e colunas criam um

clima agradável para momentos de bate-papo e descanso.

• Lâmpadas fluorescentes: são as mais econômicas e você pode

usá-las na casa toda. Foram produzidas para diferentes tipos de

ambientes, cada tonalidade influencia no conforto e na intensida-

de da iluminação. A tonalidade azulada é indicada para banheiros

e cozinhas, pois dá a sensação de claridade, limpeza e deixa as pes-

soas mais ativas. A amarelada é recomendada para quartos e salas,

pois criam um ambiente de aconchego e tranquilidade. Já a neutra

deixa os ambientes mais claros. Pode ser usada em um corredor ou

uma passagem que não receba muita iluminação natural.

Um ambiente bem iluminado fica muito mais agradável e bo-

nito!

Onde encontrar: Kirey – 11-3476-1341

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28

ECO ad

erno

Hoje, metade da população mundial

(mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de

abastecimento de água. Muitas fontes de água doce

estão poluídas ou simplesmente, secaram. Você sabia

que 97% da água existente no planeta é salgada (mares

e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e apenas

1% é de água doce armazenada em lençóis subterrâ-

neos, rios e lagos? Pois bem, temos apenas 1% de água,

distribuída desigualmente pela Terra para atender a

mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial) e

esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado.

Por isso, a ONU definiu 2013 como o Ano Interna-

cional de Cooperação pela Água, lançado em uma ceri-

mônia no mês de fevereiro na sede da Organização das

Nações Unidas para Educação, Cultura e Ciência (UNES-

CO), em Paris. Essa aliança visa a promover mudanças

no âmbito local, regional, nacional e internacional. “A

água é a base fundamental, cuja importância não pode

ser subestimada. Ela é um denominador comum dos

principais desafios globais do nosso tempo: energia,

alimentos, saúde, paz e segurança. A gestão da água

pode reduzir o risco de desastres como secas e inun-

dações. Como bacias hidrográficas transfronteiriças e

sistemas aquíferos representam quase a metade da su-

perfície da Terra, a cooperação pela água é vital para a

paz”, declarou Irina Bokova, diretora-geral da Unesco.

A organização espera com esta medida desenca-

dear ações concretas com o envolvimento da popula-

ção e principalmente, daqueles que trabalham direta

ou indiretamente com recursos hídricos, fomentando

parcerias, mais diálogo entre países e novas soluções.

Além de garantir a distribuição sustentável e equitativa

da água, o objetivo é manter relações pacíficas dentro

e entre comunidades.

A campanha está destacando ao longo do ano

Ano Internacional da Cooperação pela Água

ECO ad

erno

A ONU declarou 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água” com o objetivo de aumentar a conscientização sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso cada vez mais escasso no planeta

28

Capa

Page 29: 39mais14

iniciativas de cooperação de sucesso de água, bem

como identificando problemas candentes sobre edu-

cação, água, diplomacia da água, gestão de águas

transfronteiriças, cooperação de financiamentos na-

cionais e internacionais, quadros legais e as ligações

com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

(ODM).

Estudantes de Fukushima (Japão) viajaram a

França para encontrar alunos de escolas francesas e

do Instituto para Educação sobre a Água, para troca-

rem experiências relacionadas ao tema e preparação

de uma declaração da juventude sobre a cooperação

pela água para ser apresentada aos demais partici-

pantes. Uma exposição chamada “Água no Coração

da Ciência” está sendo exibida ao longo de 2013 na

rede de estabelecimentos culturais da França e em

todo o mundo. Questões de cooperação pela água

também foram tema para o Dia Mundial da Água, 22

de março. Entre 1 e 6 de setembro ocorrerá a Se-

mana Mundial da Água, em Estocolmo (Suécia). No

mesmo mês, acontece a conferência sobre Coope-

ração pela Água em Dushanbe (Tajiquistão). E Buda-

peste (Hungria) vai sediar a Cúpula da Água, nos dias

10 e 11 de outubro.

A ideia também é chamar a atenção da socieda-

de civil, empresas e governos para as questões rela-

cionadas à água e saneamento básico, combatendo

problemas como a falta de acesso à água potável

para cerca de 11% e de redes de esgoto para 37%

das pessoas no mundo, e para a morte de cerca de

cinco mil crianças diariamente por doenças causadas

pela falta de acesso à água de qualidade.

Dá para viver sem água? Não dá. Então a saída

é fazer um uso racional deste recurso precioso. A

água deve ser usada com responsabilidade e parci-

mônia. Para nós, consumidores, também significa

mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do

mês será menor. O mais importante, no entanto, é

termos a consciência de que estamos contribuindo

efetivamente para reduzir os riscos de matarmos a

nossa fonte de vida: a água. É necessário poupar e

cuidar de toda a água, todos os dias, porque ela es-

casseia e nossos filhos poderão ver-se privados dela.

Foz do Iguaçú

Represa Billings

Itupararanga

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30

ECO ad

erno

Dicas para cuidar da águaAo contrário do que parece, a água é um recur-

so natural esgotável. Estudos sobre o sistema hídrico

mundial são unânimes em indicar que, se a média de

consumo global não diminuir em curto prazo, teremos

problemas de escassez. O Brasil, que tem uma parcela

significativa de água doce, também está ameaçado. En-

tão, confira algumas dias para cuidar desse bem:

1. Reutilize a água sempre que possível.

2. Programe a máquina de lavar de

acordo com a situação real das roupas:

só as muito sujas requerem dois enxá-

gues. Procure também lavar todas as

peças de uma única vez, na capacidade

máxima da máquina.

3.Restos de produtos tóxicos como

tinta, polidores de metal e móvel, naftali-

na e óleo, não devem ser descartados na

pia, no ralo ou no solo, pois contaminam

os lençóis freáticos.

4. Além de reciclar os materiais, re-

pense o uso daquilo que é essencial na

hora de comprar.

5. Prefira produtos de limpeza que não degradem

o meio ambiente. Água e sabão são su-

ficientes para limpar a maioria dos am-

bientes e objetos da casa.

6. Procure não levar animais de es-

timação à praia porque eles transmitem

doenças por meio da água ou da areia.

7. Verifique se o hidrômetro (relógio

de água) de sua casa tem vazamentos.

8. Evite comprar alimentos embala-

dos em plástico ou isopor (que deman-

dam grande gasto de água). E prefira

transportá-los em sacolas próprias de

lona ou pano.

9. Antes de tudo devemos evitar po-

luição. Se você visita um rio ou suas mar-

gens, tenha sempre em mente a regra de deixar o local

sempre um pouco melhor do que o encontrou. Não

produza lixo e apanhe algum existente. Se for nadar, te-

nha cuidado com os produtos que você pode deixar na

água. Filtro solar e cremes corporais contêm químicos

prejudiciais às espécies que habitam o rio.

10. Ensine esses passos simples aos seus amigos

e familiares. Educação e formação é a melhor forma

de prevenção e só com um esforço comum podemos

atingir os nossos objetivos. Reforce a necessidade de

cuidar da água do planeta e explique como poupar e

evitar a poluição desse bem tão precioso.

Guarapiranga

Morro Grande

Page 31: 39mais14

Vamos aprender rindo?Em 2007, a Televisa criou um episódio do Chaves em

Desenho Animado sobre água. O episódio “Vamos cuidar da

água”, além de engraçado, ajuda as crianças a entender um

pouco mais sobre esse bem tão precioso. Assista: http://bit.

ly/1buRJZM

O maior reservatório de água doce do mundo

Você sabia que ele está escondido no subsolo de oito

estados brasileiros e se estende até Argentina, Uruguai e

Paraguai? Chamado de aquífero Gua-

rani, é um gigantesco reservatório

com 45.000 quilômetros cúbicos de

água potável. “Essa quantidade daria

para encher 7,5 milhões de vezes o

estádio do Maracanã até a borda e

abastecer a população do planeta

durante 10 anos”, diz o geólogo He-

raldo Campos, da Universidade do

Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em

São Leopoldo, RS. Esse tesouro natu-

ral armazena cinco vezes mais água

que o segundo maior reservatório do

mundo, a Grande Bacia Artesiana da Austrália.

Para lerEssencial para a vida no planeta, esse recurso natural,

ainda abundante, passa quase despercebido no dia-a-dia. O

livro “Como cuidar da nossa água”, de Laura Aguiar e Regina

Scharf, mostra porque a água está presente em quase todas

as discussões sobre meio ambiente e desenvolvimento sus-

tentável no mundo. E ainda como a água se distribui e se

movimenta pela superfície da Terra e como é essencial para

bichos, plantas e homens; os inúmeros usos dessa versátil

substância: da hidratação básica do corpo humano à geração

de usinas hidrelétricas, de meio de transporte em hidrovias

ao uso estético e recreativo; a crise de abastecimento no

mundo e as soluções apontadas por especialistas. O livro faz

parte da Coleção Entenda e Aprenda, lançado pela Editora

Bei em 2010.

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32

ECO ad

erno Entrevista

Onde você vê apenas lixo, o adminis-

trador Gilberto Meirelles

encontrou uma maneira

de ganhar dinheiro e cola-

borar com a preservação

do planeta: através de uma

empresa que transforma

entulho em matéria-prima

para novas obras. Como re-

sultado, pouco mais de cin-

co anos depois, a Estação

Resgate está na lista das

21 empresas modelo em

responsabilidade social cor-

porativa no Brasil. Nesta en-

trevista exclusiva, ele - que atua nos segmentos de recicla-

gem, silvicultura, meliponicultura e consultoria em planos

de negócios sustentáveis, além de presidente da Associação

Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil

e Demolição - revela o segredo do sucesso, fala sobre reci-

clagem e comenta o papel do cidadão no mundo. Para este

jovem empresário, empreendedor com causa, se cada cida-

dão for coerente no seu dia-a-dia com as boas práticas já

teremos o caminho de uma revolução no comportamento

sócio ambiental que tanto precisamos.

A geração de resíduos da construção civil representa

meia tonelada ao ano por habitante. Como resolver o pro-

blema desse lixo todo?

O tamanho do problema é simples de calcular, porém

de solução complexa. São cerca de 100 milhões de tonela-

das de resíduos da construção civil, e segundo levantamen-

to da ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de

Resíduos da Construção Civil), esse número é 50% maior. O

por Juliana Martins

Empreendedor com causa

primeiro desafio é a forma pulverizada com que esse resí-

duo é gerado, o que dificulta muito estabelecer controles,

rastreabilidade e fiscalização por parte do poder público,

tornando improvável o cumprimento da meta de recicla-

gem da totalidade dos resíduos inertes até final de 2014.

Na tentativa de minimizar este impacto, a iniciativa priva-

da e algumas do setor público buscaram transformar, por

meio de desenvolvimento de tecnologias e normatização,

o uso de agregado reciclado proveniente do entulho. En-

tretanto o mercado consumidor ainda é incipiente perto da

capacidade de produção, bem como muito material que é

hoje matéria prima essencial para movimentar esse setor

não chega ao destino final. Enquanto não houver efetiva

fiscalização do gerador e em especial do transportador,

estaremos perdendo importantes recursos que podem ser

reaproveitados e gerar valor para economia.

Você já declarou que é um desafio vender reciclagem

às empresas, porque pode ter apoio de uma, mas de outra

do mesmo grupo não. O que fazer, então?

Persistir. Somos pioneiros em um segmento que é novo

e está se estruturando. No Brasil reciclamos 5% do que é ge-

rado, enquanto na Holanda são reciclados e consequente-

mente consumidos 98%. Logo, temos aqui a oportunidade

de entrar neste movimento que é uma tendência mundial.

O valor econômico do lixo reciclável no Brasil repre-

senta cerca de US$ 10 bilhões por ano. Por que não existe

interesse de empresas ou conglomerado destas na indús-

tria do lixo?

Atualmente é mais barato aterrar que reciclar em 90%

das situações. E essa equação se torna mais difícil de ser

economicamente viável quanto maior o valor pago para se

aterrar e menor o valor de aquisição de produtos reciclados.

Desta forma, as empresas e conglomerados da indústria do

Page 33: 39mais14

“lixo” direcionam seus esforços para aterros e não necessariamente

na implementação de novas recicladoras.

Como implementar uma cultura efetiva da reciclagem do lixo e

nessa questão o que falta?

Nada mais eficaz que o mercado para implementar uma nova

cultura. Se houver uma efetiva demanda por areia, pedra e rachão,

ou seus derivados por parte da iniciativa privada e setor público a

questão está resolvida. As limitações técnicas de aplicação do pro-

duto para função não estrutural estão superadas, mas os técnicos e

engenheiros responsáveis pelas obras ainda são resistentes, pois em

uma compra tradicional em geral é mais fácil fazer um pedido único

para um fornecedor do que separar parte para pedreira e parte para

reciclado. Desta forma, educação permanente por meio de pales-

tras e cursos, incentivos no uso e leis, estabelecendo uso obrigatório

quando pertinente, já levaria a outro patamar a reciclagem de resí-

duos da construção civil no país.

A sua empresa, Estação Resgate, foi apresentada como mode-

lo de negócio que ajuda a transformar o mundo. Qual segredo do

sucesso?

Um conjunto de fatores. Primeiramente a visão empreendedora

é fundamental, e tive a oportunidade de ter um rico contato com

o terceiro setor morando na Amazônia antes de fundar a Estação

Resgate, assim a sustentabilidade passou a fazer parte do DNA da

empresa. A nossa trajetória empresarial é fundamentada na deter-

minação, coerência e muito trabalho. Nossos valores são: desenvol-

vimento sustentável, qualidade, integração, conhecimento e inova-

ção. E nosso desafio é sair do discurso e partir para prática, o que é

um exercício que devemos todos fazer diariamente até que esteja

naturalmente fazendo parte do nosso dia a dia. Compartilhamos o

sonho de ajudar a transformar o mundo, porém está muito claro

para nós que apenas com muito realismo atingiremos de fato o su-

cesso pretendido.

Você imaginou que, alguns anos depois, a Estação Resgate es-

taria na lista das 21 empresas modelo em responsabilidade social

corporativa no Brasil?

Acredito que tudo que é feito com paixão e boas intenções aca-

bam por serem reconhecidas. Orgulha estar nesta lista e é resultado

de um trabalho de equipe em uma empresa ainda pequena e que

tem muito para crescer. Com poucos recursos e ao mesmo tempo

lutando para sobreviver em um mercado muitas vezes desleal,

manter as práticas sustentáveis é um enorme desafio.

Qual a fórmula, se é que há, para isso? Como ser uma empre-

sa modelo em responsabilidade social?

Os ingredientes básicos são perseverança, criatividade e con-

vicção. A forma com que se misturam ao longo do tempo, diante

dos inúmeros desafios, acaba por determinar as quantidades de

cada ingrediente, mas ainda falta o tempero. O que faz a diferen-

ça está em fazer o trabalho com paixão, buscando trazer pessoas

com o mesmo sentimento pelo negócio. Não adianta se dizer sus-

tentável se a prática não estiver alinhada no dia a dia de todos os

colaboradores.

Por fim, usando uma frase sua de que as boas iniciativas não

caem do céu, pergunto: não? De onde vem as boas iniciativas,

então? Como ter e colocar em prática uma boa iniciativa? Qual o

papel do cidadão nesse mundo?

Acredito que quase a totalidade das pessoas já se pegou refle-

tindo “nossa, eu já tive essa ideia há muito tempo!”, ao se deparar

com algum novo produto, empresa ou empreendedor. Porém, por

algum motivo, não colocou em prática. E esse é o primeiro grande

diferencial: fazer acontecer. Nossa empresa é inovadora e o perfil

da equipe é de execução. Mas não basta “fazer acontecer”, temos

que fazer o que acreditamos ser o certo e fazer bem feito. Nesse

aspecto a minha trajetória como consultor para o terceiro setor e

uma rica experiência na região Norte do Brasil embasaram as boas

iniciavas. Vivenciar situações diferentes e realmente acreditar no

que faz servirá como plataforma das boas iniciativas de forma in-

tuitiva. Conviver com ribeirinhos e quilombolas no Pará e Amapá

trouxeram tantas lições quanto os anos de estudo acadêmico. Fa-

zer um plano de negócios sustentável e colocar em prática em re-

giões extremamente inóspitas consolidou a minha trajetória em-

presarial anterior. Então, vivência e experiência juntos têm o poder

de colocar em prática uma boa iniciativa. Assim, o que podemos e

devemos fazer é ampliar nossos conhecimentos e nos permitir o

novo e melhor. Se cada cidadão for coerente no seu dia-a-dia com

as boas práticas já teremos o caminho de uma revolução no com-

portamento sócio ambiental que tanto precisamos.

www.estacaoresgate.com.br / http://mewe.com.br/

“Construindo o novo, de novo”

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34

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erno

ECO ad

erno

Atualmente o grande questionamento em pauta são os fatores que

cada vez mais contribuem para a degradação do meio ambiente e como reverter

essa situação. Uma coisa é tentar eliminar o envenenamento da Natureza e a

outra é reaproveitar os resíduos resgatados. O ideal seria a conciliação das duas

questões: impedir que resíduos poluam o planeta e reciclar/reaproveitar estes

mesmos devolvendo-os novamente à cadeia produtiva, num ciclo sustentável.

O óleo de cozinha é um grande exemplo: se for descartado em pias e ralos, a

médio prazo acaba entupindo as redes de esgoto. Se o mesmo seguir para os rios,

riachos e lagos criará uma película na superfície impedindo a passagem da luz e

do oxigênio, dificultando assim a vida nesses ambientes, sem contar que cada

litro de óleo contamina cerca de 25 mil litros de água. Quando jogado diretamen-

te no solo, ele impermeabiliza a terra diminuindo a fertilidade e dificultando o

escoamento da água, agravando o problema das enchentes.

Coletar o óleo comestível já utilizado e transformá-lo em matéria prima para

a produção de biodiesel: esta é a missão da Preserva, empresa comprometida

com a sustentabilidade, fundada com o objetivo de retirar do meio ambiente um

resíduo poluente, transformar e reciclar o produto dando a ele uma destinação

sustentável.

A logística é simples: a Preserva instala gratuitamente bombonas de 50, 100

ou 200 litros em escolas, hospitais, postos de saúde, associações de bairros, res-

taurantes, feiras-livres, condomínios residenciais, supermercados e outros esta-

belecimentos comerciais.

Onde você descarta seu óleo de cozinha?

Page 35: 39mais14

Os usuários vão depositando o

óleo utilizado no reservatório que é

coletado de acordo com o cronogra-

ma definido com o responsável pela

bombona. Ao encher o recipiente,

um veículo especial suga o óleo que

é levado até à usina de reciclagem –

sempre por um processo limpo, sem

desperdício e conservando a bombo-

na à disposição dos usuários.

Na usina o óleo é filtrado, decan-

tado e purificado. O resultado é uma

matéria prima de elevado grau de pureza, insumo ideal para a

produção do biodiesel.

Do ponto de vista ambiental a Preserva evita o entupi-

mento de encanamentos, a impermeabilização de fossas, a

contaminação de rios e solos, além de incentivar a produção

de energia limpa. Do ponto de vista social, ela promove a cons-

cientização sobre a importância da destinação correta do óleo

de cozinha em escolas e associação de bairro, e está sempre

disposta a estabelecer parcerias com cooperativas de recicla-

gem da região para ampliar a

geração de renda local.

Com capacidade para

beneficiar até 5 mil quilos

de óleo por dia, a Preserva

atua nas zonas Oeste e Sul

da cidade de São Paulo e ar-

redores abrangendo os mu-

nicípios de Taboão da Serra,

Itapecerica da Serra, Osasco,

Barueri, Embu das Artes,

Carapicuíba, Itapevi, Jandira,

Cotia, Caucaia do Alto, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e São

Roque, e em breve será oferecido também um serviço porta a

porta de coleta de óleo utilizado.

Se você deseja colocar uma bombona gratuita em sua re-

gião, entre em contato com a Preserva.

Preserva Reciclagem de Óleos Vegetais

www.preservarecicla.com.br

Page 36: 39mais14

36

ECO ad

erno

Vandana Shiva nasceu na Índia em 1952, é filó-

sofa e física com formação em física quântica, ecofeminis-

ta, ativista ambiental e autora de diversos livros (dentre

eles, Monoculturas da Mente, Guerras por Água e Biopi-

rataria: a pilhagem da natureza e do conhecimento).

Ela é diretora da Research Foundation for Science,

Technology, and Ecology, em Nova Déli, segundo ela “um

nome muito longo para um objetivo muito humilde, que

é o de colocar a pesquisa efetivamente a serviço dos mo-

Alternativas para a Agroecologia

Destaque no movimento anti-globalização e consultora ambiental, sua luta é pela preservação das florestas, em favor das sementes como patrimônio da humanidade e programas sobre biodiversidade

vimentos populares e rurais, e não apenas fazer de con-

ta que estamos ajudando-os”.

Reconhecida mundialmente como líder e pensado-

ra de temáticas sociais, políticas e ambientais, foi pre-

miada em 1993 com o Right Livelihood Award, prêmio

considerado uma versão alternativa do Nobel da Paz.

Ela esteve no Brasil em julho e participou do III En-

contro Internacional de Agroecologia, em Botucatu, no

interior de São Paulo. Além de criticar o modelo do agro-

negócio mundial, forneceu pistas alter-

nativas para se pensar a produção

de alimentos no mundo. Vandana

afirma que o atual sistema trans-

forma as pessoas apenas em con-

sumidores de suas mercadorias e

não em seres humanos que preci-

sam de uma vida saudável.

A indiana fez parte de um

grupo de 300 cientistas de todo

mundo que se dedicam a pesqui-

sar a agricultura e concluiu, após

três anos de estudos, que nem

a Revolução Verde da década de

1950, nem o uso intensivo das

sementes transgênicas e dos agro-

químicos podem resolver os problemas da alimentação

mundial. Na prática, as grandes multinacionais do agro-

negócio chegam a controlar 58% de toda produção agrí-

cola do mundo, porém, dão trabalho para apenas 3%

das pessoas que vivem no meio rural.

Para Shiva, alimentar o mundo é algo que só pode

acontecer por meio da recuperação de práticas agroe-

cológicas que convivam com a biodiversidade. O mo-

delo da agroecologia permite aumentar a produtivida-

Page 37: 39mais14

de sem destruir a diversidade biológica do meio, produz

alimentos sadios e cria empregos e formas de vida que

evitam a migração das populações do campo para as peri-

ferias das grandes cidades.

Vandana Shiva fez seis recomendações ao mundo - es-

pecialmente aos estudantes de agronomia, que muitas ve-

zes se formam dentro da lógica dominante e reproduzem

o pensamento do agronegócio:

1. A base da agroecologia é a preservação e a valori-

zação dos nutrientes que há no solo. “Precisamos aplicar

técnicas que garantam a saúde do solo, e dessa saúde, re-

colheremos frutos com energia saudável”.

2. Estimular que os agricultores controlem as se-

mentes. As sementes são a garantia da vida. “Nós não

podemos permitir que as empresas transnacionais trans-

formem nossas sementes em meras mercadorias. As se-

mentes são um patrimônio da humanidade”.

3. Precisamos relacionar a agroecologia com a produ-

ção de alimentos saudáveis, que garantam a saúde e con-

quistem os corações e mentes da população da cidade,

que está sendo cada vez mais envenenada pelas mercado-

rias com agrotóxicos. “Se vincularmos os alimentos com

a saúde das pessoas, ganharemos milhões de pessoas da

cidade para a nossa causa”.

4. Precisamos transformar os territórios em que os

agricultores têm hegemonia em verdadeiros santuários

de sementes, de árvores sadias, de cultivo da biodiversi-

dade, de criação de abelhas e de diversidade agrícola.

5. Precisamos defender a ideia que faz parte da de-

mocracia: a liberdade das pessoas de terem opções de

alimentos. Elas não podem mais ser reféns dos produtos

que as empresas colocam nos supermercados de acordo

com a sua vontade.

6. Precisamos lutar para que os governos parem de

usar dinheiro público – que é de todo o povo – para subsi-

diar fazendeiros. Isso vem acontecendo em todo o mundo.

O modelo do agronegócio não se sustenta sem os subsídios

e vantagens fiscais que os governos lhes garantem.

Fonte: Brasil de Fato

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Bhut Jolokia, uma das pimentas m ais ardidas do planeta

O nome original quer dizer “pimenta

fantasma”, mas talvez fosse melhor

“pimenta diabo”, pois você não faz ideia de como ela

queima!

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O efeito bombástico desta pimenta começa na língua.

Quando você coloca a Bhut Jolokia na boca, ela se rompe e libe-

ra a capsaicina, seu composto químico ativo mais importante. A

substância estimula os receptores de calor e de dor presentes em

toda a língua, alterando o equilíbrio térmico do corpo no mesmo

instante em que provoca ondas de calor e suor que sobem literal-

mente à cabeça. O cérebro interpreta esse ardor como se a língua

tivesse sido queimada. E faz com que os receptores opióides do

sistema nervoso simpático produzam endorfina - responsável pela

sensação de bem-estar.

A Bhut Jolokia, já foi até reconhecida por alguns anos no Guin-

ness Book como a pimenta mais forte, picante e pungente do mun-

do. Originária da Índia, no estado de Assam e de algumas regiões

dos estados de Manipur e Nagaland, sua descoberta foi no ano

Bhut Jolokia, uma das pimentas m ais ardidas do planeta

2000, vindo a público somente em 2005 e em 2007 já não ti-

nha mais concorrentes à sua altura. Ela ultrapassa 1 milhão na

escala de pungência Scoville (cada unidade dessa escala equi-

vale à quantidade de vezes que um extrato da pimenta precisa

ser diluído para que ela seja neutralizada).

A altura da planta da Bhut Jolokia fica entre 450mm a

1,2metros e as dimensões de suas folhas variam entre 50 x

100mm a 75 x 140mm (largura e comprimento, respectiva-

mente), verdes e lisas. Seu frutos podem atingir até 30mm de

diâmetro e 75mm de comprimento. Como característica co-

mum de alguns frutos alongados pertencentes à espécie Cap-

sicum chinense, a quantidade de sementes em cada fruto é

reduzida.

A Bhut Jolokia prefere climas quentes e necessitam de um

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erno

longo período para atingir o amadurecimento. Suas sementes germinam em

torno de 10 dias se mantidas em ambiente adequado a uma temperatura cons-

tante de 27°C, levando em torno de 120 dias para o amadurecimento.

Ao manipular a Bhut Jolokia, são necessários cuidados especiais. É altamen-

te recomendada a utilização de luvas para evitar danos à pele, e caso queira

moer seus frutos, é essencial a utilização de proteção para os olhos. Utilizados

tanto na forma seca quanto frescas em saladas e molhos, normalmente todo o

seu interior (polpa e placenta) é retirado para amenizar e diminuir um pouco o

seu grau de ardência.

A concentração de calor intensa presente na Bhut Jolokia poderia ter um

impacto significativo na indústria alimentícia como um tempero econômico em

alimentos embalados. Experimente se tiver coragem!

Consultoria:

Regina Takara, produtora da PimentArtesanal Ibiúna

[email protected]

Issao Ishimura, UPD – Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de São

Roque / APTA – - [email protected]

Fotos: Regina Takara

Santa PimentaAs pimentas são ótimas para a saúde e tem um sabor delicioso para quem gosta de comidas picantes. Elas contêm propriedades antioxi-

dantes, antiinflamatórias e são ricas em vitaminas A e C. Além de vários outros benefícios, elas ajudam a perder peso! Seis gramas de pimenta

podem queimar até 45 calorias sem prejudicar a saúde. A capsaicina é encontrada nas nervuras do fruto das pimentas vermelhas. Provoca a

aceleração do metabolismo, dilatando os vasos capilares e aumentando o fluxo sanguíneo, o que propicia um substancial aumento do fluxo de

nutrientes e de oxigênio à área atingida e, além disso, estimula as ramificações nervosas, elevando a capacidade dos sistemas imunológico e

anti-inflamatório e melhorando a capacidade de cicatrização e a ação bacteriológica.

Com qualidades farmacológicas, hoje a pimenta é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reu-

matismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. O condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e

potássio. Tem fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular (antienvelhecimento) e ainda contém bioflavonóides, pigmentos

vegetais que previnem o câncer. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando

a circulação e as secreções do estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras) e possuem efeito carminativo (antiflatulência).

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erno

Planejar formas de economia nos eventos

é cada vez mais importante por ser socialmente ética e

saudável ao planeta. A verdade é que assim como as ativi-

dades produtivas, os eventos também devem ser organi-

zados com este cuidado.

Todos os anos, mais de 80 milhões de pessoas par-

ticipam de eventos, conferências, congressos, feiras ou

exposições pelo mundo. Para se ter uma ideia do impac-

to ambiental e social dessa magnitude, vamos usar um

exemplo: um megaevento global incluiu viagens, consu-

mo de alimentos, bebidas, água e luz além da geração de

resíduos. As viagens são as maiores contribuintes desse

Eventos sustentáveis, adote esta ideia!Evento sustentável é aquele que incorpora o tripé: ambientalmente correto, socialmente responsável e economicamente viável, a fim de minimizar o seu impacto sobre a Natureza.

impacto: 43 milhões de quilômetros, média de 591 quilô-

metros por pessoa, quase metade dos quais percorridos

em carros, jorrando CO2 na atmosfera.

Diante da imensa produção de CO2 e utilização de

grandes quantidades de água e energia, uma das práticas

mais difundidas atualmente é compensar essas agressões

ao meio ambiente causadas pelo evento, dando ao públi-

co a possibilidade de se envolver em projetos de reflores-

tamento, de cooperação e desenvolvimento.

Um evento sustentável começa bem antes da sua

realização. Desde a escolha dos fornecedores valorizando

os artesões locais para a decoração, o tipo de materiais

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usados, as opções vegetarianas e orgânicas no cardápio

até a uma questão filosófica que envolve todo o cenário:

pensar no melhor custo-benefício para o orçamento e

também no menor impacto à natureza.

Fazer um evento sustentável não significa fazê-lo mais

caro. Alguns conceitos importantes que supostamente

encareceriam o planejamento como alimentos orgânicos

e destinação correta dos resíduos podem ser contra-ba-

lanceados por fatores que minimizem os custos: atenção

ao desperdício, prática do consumo consciente, alimentos

da estação e escolha de fornecedores da região através da

aplicação do comércio justo, medidas de eficiência que

podem na verdade economizar muito dinheiro. Se o gran-

de desafio é encontrar fornecedores de materiais que

possuam produtos com as especificações que a susten-

tabilidade exige, a boa notícia é que a procura por estes

produtos tem levado a uma diversificação do mercado e

ao aumento da oferta.

A acessibilidade e a inclusão são questões do âmbito

social da sustentabilidade. Diversos eventos já disponibili-

zam recursos para a deficiência motora, visual ou aditiva,

dentre elas estão os tradutores de LIBRAS (Língua Brasilei-

ra de Sinais), os totens multimídia com sensores de pre-

sença que disparam mensagens audiovisuais e rampas

de acesso e piso tátil.

Eventos como feiras e congressos sempre

têm uma porção de papeis, folhetos, ban-

ners, placas, folders… planejar a compra,

reaproveitar e reciclar o que não for usado

e escolher matéria-prima com procedência

conhecida e certificada é um bom caminho.

Substitua os Stands octanorm por placas de

madeira reciclada ou placas de PET reciclado (pare-

ce octanorm, mas não é) e as cadeiras

de plástico por cadeiras de madeira

ou de junco com almofada de algo-

dão. Quanto aos equipamentos dê prefe-

rência aos computadores,

projetores ou aparelhos

de som que possuam se-

los de eficiência energética e

telas LED ou LCD

ao invés de plasma.

Fazer um evento à luz do dia escolhendo locais que

favoreçam a iluminação natural é sempre melhor do que

consumir a energia elétrica para manter a iluminação du-

rante a noite. Em relação à iluminação artificial, opte por

lâmpadas frias que podem economizar em até 80%. As

lâmpadas LED, apesar de mais caras, têm vida útil 30 ve-

zes maior que as incandescentes. É possível ainda adotar

sensores de presença que evitam o consumo desneces-

sário em ambientes que frequentemente ficam vazios,

como os banheiros.

Escolha um buffet orgânico, de preferência que te-

nha um trabalho social com comunidades e que priorize

os produtos locais, assim, a emissão de gases e os custos

com transporte diminuem e a economia local é valoriza-

da. O óleo utilizado pode ser reaproveitado, fazendo-se

a coleta e reserva desse óleo e destiná-lo para empresas

que reciclam esses resíduos.

Os resíduos devem ser coletados de forma seletiva,

possibilitando a posterior reutilização, reciclagem ou des-

carte inteligente. Já a água é usada em todos os proces-

sos. Algumas dicas são: planejar a utilização para

otimizar o recurso, utilizar água de reuso e evi-

tar produtos químicos que possam poluir rios,

mares e lençóis freáticos – a boa pedida é optar

por produtos de limpeza biodegradáveis.

Assim, qualquer evento pode ser bem

sucedido e sustentável, pois conserva recur-

sos, agrega valor à economia local e educa

os participantes sobre os benefícios da sus-

tentabilidade. Só é preciso visão e compromis-

so com a Responsabilidade Socioambiental.

São muitas as ações que podem

ser colocadas em prática. Um pou-

co de criatividade e conhecimento

s o b r e sustentabilidade podem trazer

muitas inovações. É só co-

meçar…

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Espa

ço A

nim

al

Estima-se que o cão tenha sido domesticado há mais

de 15.000 anos. Provavelmente ele foi se aproximando do ho-

mem lentamente em busca de refúgio, proteção, companhia e

alimento fácil nas épocas de escassez. Essa convivência propi-

ciou o início de uma amizade com a qual o homem começou a

utilizá-lo como guarda de rebanho e defesa contra agressões de

outros animais selvagens. A partir dessa aproximação, o ato de

alimentar o cão tornou-se importante para o homem porque ele

percebeu que um animal bem alimentado adoecia menos, era

mais produtivo e vivia mais.

Com a domesticação, a alimentação do cão foi se

afastando da alimentação carnívora de seus ante-

passados para gradativamente ir adotando uma

alimentação mais onívora e com a crescente ur-

banização e evolução dos modos de vida, a con-

dição do cão foi aos poucos mudando de um

papel exclusivamente funcional de guarda,

caça e defesa para um papel mais social,

integrando-se com o homem e não sendo

apenas visto sob o ângulo utilitário, mas

também como mais um membro

da família com sua parcela de

amor e prestígio.

Atualmente o termo

alimentação caseira,

Alimentação caseira ou industrial para o cão?

doméstica ou tradicional abrange um grupo heterogêneo de

modos de alimentação desde as sobras de refeições até a elabo-

ração sofisticada de alimentos, levando em conta várias necessi-

dades dietéticas indispensáveis ao equilíbrio nutricional. Há, in-

clusive, em alguns países estudos nutricionais informatizados de

alimentação doméstica que

permitem aos veterinários

prescreverem aos pacien-

tes caninos dietas caseiras

perfeitamente adaptadas a

todos os tipos de porte. Po-

rém, a forma mais clássica

de alimentação doméstica

se compõe de uma mistura

de carne, arroz e legumes, basica-

mente a cenoura, mistura essa em

que se acrescentam alguns componen-

tes minerais e vitamínicos.

Paralelamente, no início de século

XIX, houve o surgimento de um tipo de

alimento mais moderno para os cães,

racional e industrializado, alimento

esse que cumpria de forma completa

o equilíbrio nutricional e a conveniente

distribuição quantitativa.

Hoje, a ração industrializada é

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nas situações patológicas, com uma qualidade que se mantém

inalterável se devidamente armazenada.

Por outro lado, a alimentação doméstica é mais incerta

quanto ao seu valor nutricional porque tem composição va-

riável, demanda mais tempo para ser elaborada e depende de

compras regulares dos ingredientes. Mas essa atividade diária

preenche para muitos donos, particularmente para os idosos

e as pessoas que vivem sozinhas, um importante componente

emocional. São pessoas que se sacrificam pelos seus queridos

cães que lhes prestam amor e carinho e esse ritual diário de

alimentação lhes propicia um pouco mais de sentido de vida

nesse complicado mundo moderno. Existem inclusive estudos

que comprovam um aumento da expectativa de vida para pro-

prietários de animais que vivem sós. Afinal de contas, nessas

circunstâncias, quem poderá taxativamente afirmar qual a ali-

mentação mais adequada?

Gerson Bertoni Giuntini – CRVM – 5189/SP

www.polinicaveterinaria.com.br

cientificamente elaborada, de alta qualidade, atende de forma

adequada as diversas necessidades do cão, quer com relação às

várias etapas de vida, isto é, jovem, adulto e idoso, quer com

relação ao porte do animal, aumentando inclusive sua longevi-

dade.

Embora existam comprovações científicas da eficácia dos ali-

mentos industrializados para os cães, também existe uma aver-

são de alguns proprietários de cederem à facilidade e artificia-

lidade dos alimentos industrializados, por isso é inevitável que

surja uma preocupação entre qual o alimento mais apropriado a

ser oferecido: o caseiro ou o industrial?

Na verdade, esse é um tipo de debate completamente infru-

tífero e não é possível de se tomar uma posição definitiva porque

ambas as formas de alimentação podem ser convenientes, de-

pendendo da situação, desde que se respeitem a noção essencial

da quantidade e do valor nutricional adequados dos alimentos.

É evidente que a ração industrializada de boa qualidade e

marca reconhecida é muito mais segura, prática e nutre os cães

de maneira conveniente em todas as situações fisiológicas e até

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46

Espa

ço Ju

rídic

o

Muito tem se discutido ao longo dos últimos anos

se os loteamentos denominados fechados, com controle de

acesso os ditos “condomínios” fechados são legais ou não. Te-

mos recebido consultas de associação gestoras de loteamen-

tos, de prefeituras e mesmo de Câmaras Municipais de toda

parte do Estado de São Paulo e mesmo de muitas partes do

País. Com este artigo, pretendemos demonstrar que o lotea-

mento fechado é totalmente legal.

Mas, antes de adentrarmos no mérito do artigo propria-

mente dito, se faz necessário deixarmos claro o que é esta es-

pécie de empreendimento. Trata-se do que a doutrina moder-

na convencionou chamar de “condomínios” de fato, atípicos

ou fechados sendo estes regidos em sua grande maioria pelo

decreto-lei 58, de 10 de dezembro de 1937, e, posteriormente

regulamentados pela lei 6.766, de 19 de dezembro de 1979, a

Lei do Parcelamento do Solo.

A LEGALIDADE DOS LOTEAMENTOS FECHADOSLeis municipais para serem constitucionais apenas devem se ater à autorização para que o loteamento tenha o seu perímetro fechado.

Assim, são implantados como qualquer loteamento aber-

to. Só que, por meio de autorização de uma lei municipal, tem

o seu perímetro fechado, e com isso, tem o acesso controlado

aos seus limites.

Os loteamentos têm diversas nomenclaturas nas mais

diversas legislações municipais, como, por exemplo, bolsões

residenciais, loteamentos incrustados, loteamentos fechados,

células residenciais, loteamento controlado. Nesse texto, usa-

remos a nomenclatura “loteamento fechado”.

Mas qual a diferença desta espécie de empreendimento

para os condomínios edilícios, os condomínios propriamente

ditos? A diferença básica entre ambos é que, nos loteamentos

fechados, não existe a fração ideal, nem a área comum da for-

ma como existe nos condomínios edilícios, como nos prédios

e numa minoria de condomínios de casas.

Já a semelhança marcante, ou até - poderíamos afirmar - a

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mais importante, é que, em ambos os casos, os moradores

se reúnem em assembléia para aprovar e ratear as despesas

referentes ao bem comum da comunidade que vive em am-

bas as formas de empreendimentos imobiliários. Quando

debatemos se são legais ou não os loteamentos fechados,

estamos debatendo a legalidade ou não das leis municipais

que autorizam a instituição desta espécie de empreendi-

mento.

Vejamos abaixo alguns argumentos postos no ordena-

mento jurídico do País que corroboram com a nossa tese

que defende a total legalidade dos loteamentos fechados:

- Princípio da Função Social da Propriedade (art 5º, XXIII

da CF): a propriedade precisa cumprir sua função social e,

no caso dos loteamentos fechados, indubitável é que a im-

plementação desta espécie de empreendimento cumpriria

uma função social, pois seriam supridos com eles diversos

serviços não prestados com eficácia pelo poder público;

- Artigo 30, I da CF: Compete aos municípios legislar so-

bre assuntos de interesse local: nos parece claro que a insti-

tuição de loteamentos fechados é um assunto local pois diz

respeito ao interesse da comunidade do município;

- Artigo 30, VIII da CF: Compete aos municípios promover,

no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante

planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocu-

pação do solo urbano: o tema em questão nada mais é do que

uma discussão sobre uso, parcelamento e ocupação do solo;

- Artigo 103 do Código Civil: O uso comum dos bens públicos

pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido

legalmente pela entidade a cuja administração pertence-

rem: com este artigo, torna-se claro a possibilidade do mu-

nicípio autorizar os loteamentos fechados.

Postos estes quatro dispositivos legais, não resta a dú-

vida de que nossa tese não tem outra alternativa que não

seja prosperar.

O direito de propriedade

Não se pode esquecer, conforme já colocado acima, que

o direito de propriedade deve ser exercido de modo a atin-

gir sua função social, cabendo ao poder público municipal a

restauração do equilíbrio. O que a coletividade vislumbra

ao instituir esta espécie de empreendimento é a melhoria

da condição de vida dentro de seu perímetro urbano, evi-

tando a violência e suprindo a carência dos serviços muni-

cipais.

Não há que se falar em ferir-se o direito de ir e vir, uma

vez que o acesso a estes loteamentos pode ser controlado,

mas não impedido, ou seja, tem-se o direito de controlar o

acesso, podendo, inclusive, colocar uma viatura da seguran-

ça para seguir visitantes, solicitar na portaria a documenta-

ção dos visitantes, ligar na casa do morador para que este

autorize a entrada do visitante, deixar o visitante esperando

pelo tempo que for necessário para que a segurança tenha as

informações necessárias para autorizar o seu ingresso, mas

não se pode simplesmente impedir o acesso ao loteamento.

Muitos de nossos leitores podem se questionar se todo o

acima exposto é verdadeiro, qual o motivo de algumas leis

municipais terem sido julgadas inconstitucionais?

O motivo deve-se ao fato destas leis municipais terem

configurado a desafetação das áreas públicas para a insti-

tuição dos loteamentos fechados, ou seja, terem mudado a

destinação das ruas, praças, áreas institucionais, deixando

que estas fossem de uso comum do povo para que passas-

sem a ser de uso exclusivo dos moradores dos loteamentos

fechados, conduta esta considerada inconstitucional por

uma grande corrente do judiciário paulista.

As leis municipais referentes a esta questão, para se-

rem consideradas constitucionais, apenas devem ater-se à

autorização para que o loteamento tenha o seu perímetro

fechado, seu acesso controlado, podendo também versar

sobre a transferência da obrigatoriedade de alguns serviços

executados pelo poder público para a associação gestora

do loteamento, como por exemplo, manutenção de ruas,

áreas verdes.

Dr. Silvio Cabral – www.silviocabral.com.br - Sócio Gestor

do escritório Silvio Cabral Advogados; Diretor jurídico e

presidente do Conselho Consultivo da ASCONHSP; Colunista

do Blog www.loteamentosfechados.blogspot.com

Page 48: 39mais14

48

+ Ac

hado

s

Melhorias na cidade

Em junho, o app brasileiro Colab foi eleito o melhor aplicativo

urbano do mundo. Na verdade, ele é apenas um dos braços des-

se projeto, que consiste em uma rede social em que as pessoas

fiscalizam e propõem soluções para problemas na sua cidade. Ao

postar uma crítica ou recomendação de uma calçada esburacada,

o Colab usa filtros que facilitam o acesso a essas informações.

www.colab.re/

Novo jeito de ver e agir

Em http://bit.ly/qfotYl, você vai acompanhar um dia na vida

de Roberto por meio de três visões: social, ambiental e econômi-

ca. Através de situações cotidianas vividas pelo Roberto, você vai

descobrir um novo jeito de ver e de agir. Um jeito que é bom para

as pessoas, para o planeta e para os negócios.

Reflexões

Travesso como Calvin e questionador como Mafalda,

as histórias do Armandinho divertem os usuários do Fa-

cebook. O criador do personagem, cuja página tem mais

de 40 mil curtidas, é o agrônomo e publicitário Alexan-

dre Beck, de 40 anos. Pai de um rapaz de 17 anos e uma

menina de 10, ele buscou nos filhos e em amigos deles

a inspiração para a personagem da tirinha, que existe há

três anos, mas que agora ganhou fama na rede social

com sua visão crítica, bom humor e lições de vida. Aces-

se e curta: http://on.fb.me/Z5NNup.

Cachos naturais

Uma menina de 10 anos está fazendo sucesso na web

com um vídeo em que ensina as internautas a amarem seus

cachos. Júlia Belmont explicou que, apesar dos comentá-

rios maldosos de alguns colegas, ela aprendeu a gostar

dos cachos e se recusa a

fazer escova. No vídeo

disponível em http://bit.

ly/195wVar, ela ainda dá

dicas de beleza.

Page 49: 39mais14

Meias do Bem

Você sabia que a sua meia velha pode se transformar em co-

bertor? Basta separá-las e levar até uma loja da Puket que elas

serão lavadas e transformadas em cobertores para doação. Ótima

iniciativa, não? Para conhecer e colaborar com a campanha, assista

ao vídeo: http://bit.ly/13Q5n48.

O que é sustentabilidade?

Você sabe dizer o que é? Parece simples, mas nem

sempre é fácil explicar. Pois um vídeo de um minuto e

meio, disponível em http://bit.ly/JhWHdK, explica de

forma simples e rápida o que é sustentabilidade.

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Cultu

ra

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54

Cultu

ra

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56

Conhecida como “a Terra do Vinho”, a cidade de São Roque com-

pletou no último dia 16, 356 anos de história, data comemorada em

meio a um processo de crescimento e mudanças. A cidade se prepa-

ra atualmente para receber um aeroporto internacional, o que deve

ocorrer de maneira definitiva até 2015, mas a previsão é que uma

das pistas esteja em funcionamento ainda no primeiro semestre de

2014, a tempo de ser utilizado na Copa do Mundo, que começa em

junho.

O Aeroporto “Catarina” foi projetado para ser um dos mais mo-

dernos do país e contará com duas pistas, sendo uma de 2500 mil

metros de extensão, com capacidade de receber 200 mil pousos e

decolagens por ano. No primeiro momento este aeroporto atenderá

a aviação executiva e doméstica, desafogando o tráfego de Congo-

nhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), no entanto, esta-

rá capacitado para receber jatos executivos de grande porte, tornan-

do possíveis voos para América do Norte, Europa e Oriente Médio.

Segundo a construtora JHSF, o aeroporto contará com áreas ca-

pazes de abrigar diversos hangares de pernoite, oficinas de manu-

tenção, locais para a indústria aeronáutica e sistemas que permitam

realizar procedimentos de instrumentos de aproximação de preci-

são.

Na área próxima ao aeroporto, com aproximadamente 25 mil

metros quadrados, será construído o “Catarina Fashion Outlet”, e

terá em seu espaço lojas de ponta em vários seguimentos, restauran-

tes, cinemas, praça de alimentação e cerca de mil vagas no estacio-

namento. O empreendimento conta ainda com área

residencial, campo de golfe, centro empresarial, dis-

trito hoteleiro, educacional e médico totalizando uma

área construída de 7 milhões de metros quadrados.

Já no último dia 13, terça-feira, o prefeito Daniel

de Oliveira Costa, juntamente com o presidente da

JHSF José Auriemo Neto, esteve em Brasília, no gabi-

nete do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC)

da Presidência da República, Wellington Moreira

Franco, onde assinou termo marcando oficialmente a

autorização para construção do Aeroporto “Catarina”

em São Roque.

Para o prefeito de São Roque, esta autorização e

posterior início das obras, além de angariar recursos

para o município por meio da arrecadação de impostos e tribu-

tos, será fundamental para a geração de empregos na região.

Estima-se que entre o Aeroporto e o “Outlet”, cerca de 5 mil

vagas serão criadas direta e indiretamente.

“Sem sombra de dúvidas é um marco para nossa cidade.

Além de ser algo inédito no Estado de São Paulo, colaborará

de maneira fundamental para o desenvolvimento da cidade.

Aumentaremos nossa arrecadação e o mais importante, gera-

remos emprego para o cidadão. Este é um pedido meu junto à

direção. Que a mão de obra a ser utilizada no local, conte com a

contratação de são-roquenses. Já estamos preparando e qualifi-

cando as pessoas por meio de inúmeros cursos e isso melhorará

a qualidade de vida de centenas de famílias. É a situação onde

todos irão ganhar, a JHSF que oferecerá serviços de qualidade

para seus clientes, a cidade em termos de melhorias no orça-

mento e o cidadão que necessita de um emprego e será benefi-

ciado inclusive com capacitação pela prefeitura. Será realmente

um divisor de águas na história do município”, declarou o pre-

feito Daniel.

O empreendimento terá R$ 1,2 bilhão como investimento

previsto e deve ficar pronto no prazo de dois anos. As obras do

aeroporto agora dependem de licença ambiental para começar.

A expectativa atual é que os trabalhos na beira da Rodovia Cas-

tello Branco – com 2 milhões de metros quadrados – comecem

a partir do mês de setembro.

Aos 356 anos, São Roque ganha Aeroporto

Curta

s

Ministro Moreira Franco (ao centro), Prefeito Daniel e Presidente Executivo da

JHSF José Auriemo Neto

Page 57: 39mais14

Bar & Pizza Da Roça, um jeito muito diferente de fazer pizza!

O recém inaugurado Bar & Pizza Da Roça oferece aos

clientes 55 tipos de pizzas dos mais variados sabores, tendo

entre as especialidades da casa as pizzas de alcachofra, shi-

meji, carpaccio, carpaccio de salmão, bacalhau, strogonoff

(de frango ou de carne) e filé mignon, mas não deixe de ex-

perimentar as pizzas À moda da Casa e Da Roça, imperdíveis!

Com ingredientes selecionados, vegetais direto do pro-

dutor e opção de massa integral, o cliente pode optar pela

espessura da massa, bordas recheadas e ainda montar sua

pizza com até 5 ingredientes!

Além de pizzas a casa serve porções e aperitivos, tendo

opções em vinhos, cervejas nacionais e importadas e variedade de sucos e refrigerantes.

Um grande diferencial da casa é o salão com amplo espaço climatizado e ambiente familiar com temática vintage. Ideal tanto para

um jantar de família, como um happy hour. Atende delivery todos os dias das 18 às 23h, aceita reservas para eventos e tem estacio-

namento no local. Vale a pena conferir!

Estrada de Caucaia, 3500 – Tijuco Preto – Cotia – tel. 11-4243-5645

Page 58: 39mais14

58

Curta

s

Ibiúna terá novo fórumO presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, co-

locou a obra do fórum de Ibiúna como prioridade, uma vez que o

terreno, que fica próximo à marginal, já foi doado e está em vias

finais de ser liberado para o Estado. Com o projeto executivo e a

planilha de orçamento prontos, a obra será pleiteada com mais

rapidez, segundo o Prefeito Eduardo Anselmo Domingues. “Nossa

equipe técnica já está em contato com a equipe técnica do tribunal

para a viabilização do projeto e da obra do fórum, que deverá ser

construído nos próximos anos”, garantiu.

Obras da Estação de Tratamento de Esgoto e coletor troncoSegue em ritmo bastante acelerado a execução das obras de instalação do coletor-tronco Raposo Tavares, em Vargem

Grande Paulista. Essa rede de grande porte irá encaminhar os efluentes lançados por diversos bairros para tratamento até a

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que está sendo construída no município. Segundo previsão da Sabesp, a ETE deverá

entrar em operação em 2014, com investimento de R$ 9 milhões. Com a conclusão da primeira fase da obra, o índice de tra-

tamento de esgoto no município será de aproximadamente 17%, conforme informações da Sabesp. A obra estará totalmente

concluída até 2020, com 100% do esgoto coletado e tratado.

São Roque comemora os seus 356 anosApós abertura oficial das comemorações no dia 4, domingo,

com a tradicional Entrada dos Carros de Lenha, a cidade de São

Roque comemorou seu aniversário no dia 16 de agosto. Com gran-

de comparecimento do público na Praça da Matriz e em seu entor-

no, houve a saída do andor de São Roque em meio aos gritos de

“Viva São Roque!”. Carregado pelos fiéis a procissão percorreu as

principais ruas do centro, seguindo pela 7 de setembro, Amador

Bueno, passando rapidamente pela Avenida Antonino Dias Bastos,

Rua Rui Barbosa, ruas Marechal Deodoro da Fonseca e XV de No-

vembro, marcando o final da festa.

Projeto do monotrilho O projeto do monotrilho ligando São Paulo a Cotia,

previsto para 2020, parece que vai começar a dar os pri-

meiros passos. De acordo com a Companhia de Trens

Metropolitanos de São Paulo, a assinatura do contrato

para a elaboração do projeto deve ser assinada até o fim

de agosto. O projeto deve conter viabilidade técnica, nú-

mero de usuários estimados e custo da obra. Se aprova-

do o monotrilho deve beneficiar aproximadamente 600

mil pessoas a um custo de cerca de R$ 2 bilhões.

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Jones Pizza, a pizzaria do momento!Há sete meses na região, a Jones Pizza Delivery se estabelece com um novo conceito

de pizzaria onde talento aliado à dedicação faz desta casa um diferencial na região.

Num espaço clean, agradável e aconchegante, com ingredientes de primeira quali-

dade, a Jones serve suas deliciosas pizzas preparadas no forno à lenha que podem ser

acompanhados pelos chopps de vinho ou claro, fruto de parceria com a Chopperia Ger-

mânia. A casa trabalha também pelo sistema delivery atendendo toda a região como os

condomínios Paysage, Santo Afonso e Mont Serrat.

A ousadia é a grande marca da Jones, pois somado à forma de trabalho pontuado

na atenção, agilidade e perfeição fidelizando os clientes, criou em seu cardápio, além

das pizzas tradicionais, diferenciais como a “Jones Experience”, uma pizza de batata frita

que está fazendo enorme sucesso e também as pizzas de Pringles, Carne Maluca, French,

Ovomaltine e Bis. Outro diferencial é a tradicional carta de fidelidade, onde cada pizza

comprada vale 1.000 pontos e ao completar 10.000 pontos, ganha outra pizza, porém,

diferente das outras casas, o cliente pode escolher qual pizza quer levar.

E a ultima novidade! A Jones está de cara nova: além da Jones Pizza à noite agora te-

mos o Jones Restaurante durante o dia, no mesmo local, servindo almoços com saborosos

pratos tipicamente brasileiros todos os dias!

Estrada Ribeirão das Lages, 550 – Tijuco Preto – 11-4159-4714

JOVEM EMPREENDEDOR

Joel Passos Junior, 23 anos, nascido em São Ro-

que e criado em Vargem Grande Paulista é designer

gráfico, que acreditando na força do seu marketing e

em sua capacidade fundou em fevereiro deste ano a

“Jones Pizza Delivery”

Sentindo a necessidade de pizzas com qualidade e

preço acessível, o empresário escolheu o Tijuco Preto,

bairro que ainda pertence à Vargem Grande Paulista

para abrir a Jones Pizza, porque viu neste local um pro-

cesso de desenvolvimento muito grande, estabelecen-

do suas metas em conjunto com o crescimento futuro.

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Curta

s

Anistia em IbiúnaA prefeitura municipal deu início a Campanha

de Anistia do IPTU e ISSQN para aqueles que dese-

jam regularizar o pagamento de tributos municipais

já vencidos. Graças a Lei da Anistia 2013, que entrou

em vigor no mês de julho, empresas e cidadãos que

possuem dívida ativa no município poderão quitar

seus débitos com até 100% de desconto no valor de

juros e multas. Para ter esse direito assegurado, o

contribuinte deverá protocolar o requerimento de

parcelamento até o dia 29 de novembro deste ano,

no departamento de Execução Fiscal ou no balcão

do IPTU da Prefeitura. Vale lembrar que o não paga-

mento das parcelas na data do vencimento implica

na antecipação das parcelas subsequentes e perda

dos benefícios da anistia.

O DNA da IbiecoJoão Carlos de Moraes nasceu, cresceu e se casou em SP. Separado e com

a guarda de 3 filhos abriu um restaurante mas a violência da capital paulis-

ta acabou com os seus planos. Especialista em informática, há 18 anos re-

solveu morar em Ibiúna, não encontrando trabalho, o jeito foi se reinventar

como corretor de imóveis. Aqui ele conheceu a Patrícia, se casou novamente

e tiveram o João Gabriel, hoje com 4 anos de idade. Uma

história de amor cheio de coincidências: Patrícia morava

ao lado do restaurante do João em SP, mas eles só se co-

nheceram em Ibiúna.

João enxergou em Ibiúna a oportunidade de uma car-

reira promissora como corretor de imóveis sem abrir mão

da qualidade de vida. De lá para cá, apesar do grande su-

cesso da sua imobiliária, João investe continuamente na

qualidade dos seus serviços, primando sempre o caráter e

a confiança na hora de atender os clientes.

Venha tomar um café na Ibieco e confira a história deste corretor de imó-

veis que trabalha com um produto diferenciado no mercado, as chácaras de

veraneio.

Ibieco Imóveis – Rod. Bunjiro Nakao, Km 60,2 – Tel: (15) 3249-2100 / (11)

7898-4844 - www.chácarasemibiuna.com.br

Obras de infraestrutura urbanaO prefeito de Vargem Grande Paulista, Roberto Rocha,

assinou seis convênios para obras de recapeamento e pavi-

mentação de diversas ruas (José Manoel de Oliveira, War-

demilhe Dyonisio Silva, Serra da Mantiqueira, Tokichi Akiba,

Estrada da Lagoa, Panamá, Juazeiro, Peri e Av. Geraldo dos

Santos). O investimento total será de R$ 1.750.000,00, re-

curso este de emen-

das parlamentares

destinadas ao mu-

nicípio pelos depu-

tados estaduais, e

a previsão é que as

obras comecem no

início de 2014.

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Calçados e acessórios com glamour na região

Moradores há dois anos em Vargem Grande Paulista, o casal Kléber e

Juliana notou o alto crescimento da região e o potencial de demanda do

público, levando-os a investir na Juliana Medeiros - Calçados, Bolsas e Biju-

terias, inaugurada no último dia 14 de julho.

Única loja de calçados e acessórios da região, tem todos os mode-

los de calçados multimarcas: meia pata, scarpin, sandálias, peep toe,

botas de todos os modelos, ankle boot, slippers e ainda trabalha com

tamanhos especiais a partir do número 33.

Além da grande variedade de bolsas, cintos, carteiras, bijute-

rias e acessórios em geral, feitos para sua medida de acordo com

as tendências da moda, para todos os gostos e bolsos.

Venha fazer uma visita e conferir as promoções de inaugura-

ção que acontecerão até o final do estoque! Com espaço clean e amplo

estacionamento no local. Parcelamento em 3x sem juros no cartão de crédito.

Rua Ivo Mário Isaac Pires, 850 – Loja 4 - Vargem Grande Paulista - antiga Estrada de

Caucaia do Alto - ao lado do depósito Nascimento - tel: (11) 4159-7229

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Curta

s

Tudo começou com um sonho....o sonho de

contribuir com o crescimento da nossa região e fazer a dife-

rença trazendo produtos diferenciados e da mais alta qualida-

de no segmento diet, light, integrais, sem glúten, sem lactose

e produtos naturais....e esse sonho se tornou realidade.

No dia 06 de julho comemoramos o aniversário de 1 ano

da nossa loja com um evento totalmente gratuito, onde tive-

mos degustação de produtos, circuito de palestras, sorteio de

brindes e muito mais...

Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos concedi-

do saúde e estratégia para seguir com nosso negócio e vencer

dia após dia os obstáculos que surgiram nesse primeiro ano

de vida.

Agradecemos também aos nossos amigos e clientes pelo

carinho e confiança em nosso trabalho.

Nosso agradecimento especial a todos os nossos parceiros

que de uma forma maravilhosa contribuíram conosco.

Muito obrigado pela presença e empenho de todos na

realização do evento de aniversário... um projeto ousado, mas

que foi um sucesso!!

Curta nossa página no Facebook e acompanhe as novida-

des!!

Que Deus abençoe e recompense a cada um de vocês.

Com carinho,

Ennio e Elisangela Kumura

Proprietários - EspecialiDiet’s - Produtos Naturais

Adote!!!!

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Há pouco tempo, ficamos atônitos ao ver o espetáculo

de crueldade em Santa Cruz do Arari (PA). Em troca de alguns

reais, homens, mulheres e até crianças deflagraram uma ca-

çada contra cães de rua. Se depender da legislação atual, os

responsáveis estarão sujeitos à mísera pena de três meses a

um ano.

Também pela internet, vimos uma mulher de Formosa

(GO) espancar, até a morte, um cãozinho Yorkshire, na frente

da sua filha, de dois anos. Não será surpresa se a agressora

acabar condenada a pagar algumas cestas básicas. Diante da

deplorável banalização da violência, questiono: se alguém é

capaz de fazer tanta maldade com um bichinho, o que não

fará com outro ser humano.

Cessar a onda odiosa de maus tratos aos animais é um

dos instrumentos para gritar não aos atos violentos. A so-

ciedade precisa evoluir dentro do conceito de que causar

sofrimento a todo e qualquer ser vivo é crime. E será punido

com todo rigor.

Adoç

ão

Hora de gritar “Não”!Tenho certeza de que há no mundo mais gente de bem do

que a escória do mal. Em nome desta fé, peço a cada brasileiro

que pressione seu deputado a aprovar o projeto de Lei 2833

/2011, pronto para ser votado na Câmara. A proposta, do de-

putado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), prevê legislação rigorosa

para punir os responsáveis por atos de crueldade contra cães

e gatos e estabelece penas que vão até dez anos de prisão,

podendo dobrar se o crime é cometido pelo dono do animal

ou por mais de duas pessoas que se unem para a violência. Se

aprovada a proposta, quem matar um cão ou um gato pode

ser sentenciado à cadeia por cinco a oito anos.

Temos a grande oportunidade de colaborar para resgatar

valores perdidos em meio à violência cotidiana. E, principal-

mente, de preservar a essência humana, em nós mesmos e

nas gerações futuras.

Junji Abe, deputado federal pelo PSD-SP

Filhotes (macho e fêmea)

para adoção urgente –

juntos ou separados -

Muito dóceis e brincalhões.

Contato: 11-97576-4848

Foto 1 - Sou um garotão lindo com 1 ano e castrado.

Sou carinhoso e brincalhão. E estou na rua..... me ajude.....

Foto 2 – Sofia – fêmea – 1 ano e castrada.

Contato: Katrin - 98183.9375

Adote!!!! 1 2

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Horóscopo ChinêsCABRA

Mês Favoravel: janeiro (verão)Elemento: Fogo, Polaridade: Yin, Planeta Regente: MarteMetais: prataPedras: esmeralda Erva: rosa-brancaPerfume: rosaCores: branco e prateado Flor: LírioPlanta: abismoNúmero da Sorte: 2 Dia da Sorte: segunda-feira

Para os nascidos de:

13/02/1907 a 01/02/190801/02/1919 a 19/02/192017/02/1931 a 05/02/193205/02/1943 a 24/01/194424/01/1955 a 11/02/195609/02/1967 a 29/01/196828/01/1979 a 15/02/198015/02/1991 a 03/02/199201/02/2003 a 21/01/200419/02/2015 a 07/02/2016

As cabras nascem sob o signo da habilidade artística. Uma cabra é imagi-

nativa, criativa e tem uma apreciação grande para as coisas mais finas na vida.

Tendem a ter uma natureza desprendida e preferem viver num ambiente sem

qualquer tipo de pressão. Odeiam a discórdia e recusam ser limitados pela

rotina. A cabra não deve ser apressada contra a sua vontade e prova às vezes

ser um tanto perfeccionista, dando o seu melhor ao empreender-se comple-

tamente num projeto.

Uma das características mais fortes deste signo é sua incrível capacidade

de espalhar bondade ao seu redor, captando o sofrimento alheio como nin-

guém. Isso o faz ser procurado pelas pessoas, pois são por ele compreendidas

melhor do que com qualquer outra pessoa dos outros signos. Sua atenção e

sua dedicação carinhosa ao próximo muitas vezes a faz parecer um tanto in-

gênua, sendo, por isso, explorada pelas pessoas de má índole ou insensíveis.

Seu modo de ser lhe granjeia muitas simpatias, mas pode, em contrapartida,

despertar ciúmes e invejas, pois há pessoas que não conseguem ter a mesma

habilidade nem a mesma facilidade para fazer amizades. Sua memória pro-

digiosa faz com que esteja constantemente evocando o passado e, não raras

vezes, preso a ele.

O apego à família é muito forte nesse nativo, podendo torná-lo muito de-

pendente de seus familiares, o que é facilitado pela sua tendência em buscar

refúgio no sonho e na fantasia. Essa ligação forte com a família se estende

aos amigos, seguramente porque a cabra tem um medo incrível da solidão.

Podem ser altamente divertidos, um anfitrião maravilhoso para festas, sem-

pre hospitaleiros. Embora a cabra não seja particularmente materialista, são

geralmente afortunados em matéria financeira e raramente lhe falta dinheiro.

Econômico, sentimental e caseiro, o nativo do signo exige sentimento, amor e

sensibilidade em seus relacionamentos, sempre muito sólidos e duradouros.

A cabra exibe uma natureza amável, compreensiva e, embora por vezes

sejam teimosos, com o apoio e auxílio da pessoa certa podem viver uma vida

feliz e satisfeita.

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