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11A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque
Bambua oportunidade no
agronegócio
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ExpedienteAno 1 Maio 2013 nº 11Publisher e DiretoraRegina Imperatore [email protected] e Jornalista ResponsávelYukio Haranaka - MTB [email protected] Martins - MTB [email protected]ção de Arte e DiagramaçãoCristiana Lacutissa | Vitor LacutissaCLStudio | [email protected] & PublicidadeDaniel [email protected]ção DigitalDiagramação e InteratividadeMichele Figueredo | WM Editorialwww.wm-editorial.com.brAssessoria JurídicaDra. Benicia Hiss | [email protected] [email protected] ComplementaresCan Stock Photo/ Dreamstime /FotoliaAtendimento ao Leitor11 3427-7849 | [email protected]: 12.000 exemplares, com distribuição gratuitanos condomínios e comércios de Cotia, Caucaia do Alto,Vargem Grande Paulista, Ibiúna e São Roque.A revista 39mais é uma publicação mensal Editora Imperatore Ltda. - Estrada Caucaia do Alto,2000 - Vargem Grande Paulista.Outros Títulos da EditoraRevista Fazendinha - Revista São Paulo II - Revista 26,5 -Revista Nobre
Os conceitos emitidos nos artigos assinados e dos entrevistados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da Editora. O conteúdo dos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido ou utilizado para quaisquer finalidades e interesses, seja impresso, digital ou em formato de vídeo, sem a consulta e devida autorização registrada pela equipe da revista. A inclusão do nome de colaboradores não implica em vínculo empregatício.
A revista de Cotia, Caucaia, Vargem Grande, Ibiuna e São Roque
www.revista39mais.com.br
revista39mais.imperatore
Edito
rial
Uma nova edição
Com tantas quedas de energia na região, esta edição foi fechada, literal-
mente, à luz de velas..... é inacreditável o número de vezes que ficamos sem
luz ou sem internet em nossa região. Pagamos nossas contas em dia, cumpri-
mos com nossas obrigações, mas nem sempre somos atendidos à altura. Mas
independente das forças da natureza ou do homem, conseguimos mais uma
vez trazer uma edição recheada de novidades para você Leitor.
É claro que não poderíamos deixar passar esta data tão especial para os
amantes: o Dia dos Namorados, e para tanto trouxemos o projeto Namorados
com várias dicas de presentes para todos os gostos e bolsos e o melhor.... tudo
aqui pertinho de nós.... sem trânsito, sem correrias. Não deixe de conferir e
prestigiar nossos anunciantes.
A partir desta edição criamos o Eco Caderno, onde trataremos todos os
meses de vários assuntos ligados à ecologia, meio ambiente e sustentabilida-
de, temas que acreditamos serem de suma importância para todos nós. Nesta
edição entrevistamos Wandreza Ferreira, gerente de Responsabilidade Social
Corporativa e Sustentabilidade da Nextel, que nos fala sobre a importância da
Sustentabilidade no cenário atual. Não perca esta e demais matérias do Eco
Caderno.
Ainda abordando a ecologia, nossa matéria de Capa fala sobre o Bambu
como uma grande oportunidade de agronegócio, além de ser uma excelente
alternativa para recuperar e preservar a Natureza.
E não paramos por aqui, temos muito mais! Não perca as notas de Cultura
e Lazer com várias opções aqui na região, os elogiados textos dos nossos co-
lunistas além de Horóscopo Chinês, Espaço Animal e muitos outros assuntos
para o seu conhecimento e entretenimento.
Ótima leitura, belos presentes e até a próxima edição!
Regina Imperatore
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8 Publicidade
10 Publi Na sua Kasa
12 + Leitor
14 Vida Saudável
17 Beleza
18 Publi Vila Bragança
20 Namorados
24 Be Happy
26 Espaço Animal
28 Região
30 Corpo & Mente
32 Capa
34 Eco Caderno
46 Meliponicultura
50 Cultura
58 Na Região
62 Comportamento
64 Adoção
66 Horóscopo
Sum
ário
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18
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62
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Para quem não dispensa maquiagem no dia a dia, ou para quem só usa em dias especiais, ficam aqui algumas dicas para a estação que se inicia.
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Entre ter a ideia e colocá-la em prática, foram me-
ses de trabalho e pesquisa de Reinaldo Pellegrino, empre-
sário e morador da região. Assim surgiu a empresa “Na Sua
Kasa”, um serviço diferenciado para os moradores de Embu
das Artes, Vargem Grande Paulista, Cotia, Itapevi, Barueri,
Santana do Parnaíba, Aldeia da Serra, Carapicuíba e Osasco.
Tal empreendimento tem como objetivo oferecer produtos
do dia a dia, tais como pães, leites, iogurtes, peixes,
aves, temperos e sobremesas, levando aos consu-
midores uma experiência fantástica de compra,
sem perda de tempo, na comodidade do seu
lar e num modelo totalmente diferente:
ASSINATuRA
Veja como é simples e fácil:
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A recém inaugurada “Na Sua Kasa” traz para a região praticidade e economia de tempo e preço.
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dia a dia.
“Nossa proposta é facilitar
a vida das pessoas, fazendo
com que tenham mais tempo
para se divertir, descansar e
curtir a família. Através de
uma escolha rigorosa de for-
necedores oferecemos uma
linha de produtos de altíssima qualidade, pensan-
do sempre numa vida saudável. O leite é tipo A, o
mais puro; as aves são livres de antibióticos e ace-
leradores de crescimento; os iogurtes são feitos de
leite tipo A”, resume Pellegrino.
Publ
i
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Acredito que você já tenha ouvido falar em Epilepsia. Talvez não
soubesse que grandes personalidades sofreram de Epilepsia. Isso ocorre,
pois a epilepsia esteve ligada em diversas culturas ao longo da história
como algo sombrio, crenças sinistras e mitos diversos. Muitos artistas e li-
deres esconderam suas convulsões por todas suas vidas. Acreditavam que
era um “segredo”, que deveria ser mantido a sete chaves.
Tenho isso em comum com todos eles, mas tive acesso ao tratamento
médico adequado, o que eles certamente não tiveram. Mesmo assim, nos
últimos 14 anos tive cerca de 296 ataques epilépticos, dos mais variados
níveis de gravidades. Não foi fácil, aliás, nunca é!
O grande diferencial para combater o preconceito é não esconder.
Ao contrário! Eu digo aos outros: - Sim, eu sou epiléptico!
As crises revelaram um outro mundo para mim, um outro lado do ser
humano: tive que aprender a lidar com o preconceito. Muitas pessoas se
afastaram de mim. Os relacionamentos terminavam diante da primeira
convulsão! Na área profissional, eu era demitido antes de cumprir um mês
de trabalho. Diversas foram as situações.
Acredito que com o tempo e com as experiências, apesar
de todas as dores, física e emocional, fui aprendendo a li-
dar melhor com estas situações, de indignação, abando-
no e preconceito.
A epilepsia é uma enorme cicatriz que trago na alma
e defendo ferrenhamente todos que carregam este far-
do. Eu me exponho, exatamente, para que o caminho
daqueles que sofrem de epilepsia seja mais fácil do que
o meu.
Luto para que a epilepsia deixe de ser uma doença marginali-
zada, para que as crenças religiosas não predominem sobre os dados cien-
tíficos. Cheguei a ouvir pessoas que queriam me exorcizar e outras que se
afastavam de mim por crendices tolas.
Num determinado momento da vida, passei a entender melhor a si-
tuação e decidi enfrentá-la de frente.
Apesar do preconceito ser muito grande, creio que está baseado na
falta de conhecimento, principalmente, científico. É verdade que pode ser
Histórias nossas de cada diaSim, eu sou Epiléptico
Dom Pedro I, Van Gogh, Sócrates (filósofo), Napoleão, Machado de Assis e Beethoven. Você saberia dizer o que estas figuras de destaque nas mais diversas áreas tiveram em comum? A Epilepsia, uma disfunção neurológica que provoca descargas elétricas anormais dos neurônios, provocando convulsões. (www.wikipédia.com).
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+ Le
itor
assustador para quem presencia alguém tendo uma con-
vulsão. Para não entrar em choque numa situação dessas,
a pessoa deveria procurar orientação adequada para sa-
ber como se portar quando estiver diante de alguém com
um ataque epiléptico.
As convulsões epilépticas podem ocorrer a qualquer
hora do dia. No meu caso, havia o desmaio repentino, a
convulsão, lesões na lateral da língua, feridas no corpo ao
se debater, urina involuntária e câimbra generalizada.
O que sei é que Epilepsia é uma doença como mui-
tas outras, que tem ataque e também tratamento! Não
é um mal que nos torna pessoas diferentes! Sou pessoa
comum, igual a você mas que, de vez em quando, sofre
com algum ataque. Atualmente, tenho uma qualidade de
vida satisfatória, devido ao tratamento medicamentoso
insistente.
Não me comparo às grandes personalidades históricas
que citei, mas, certamente, eles me servem como inspi-
ração. E, que bom seria se estas histórias (minha e dos perso-
nagens históricos) pudessem se tornar públicas para levar mais
conhecimento e mais “normalidade” para as pessoas que, em
algum momento de suas vidas, cruzaram ou irão cruzar com a
epilepsia em suas vidas.
Por fim, concluo que a aquisição de conhecimento sobre epi-
lepsia é a melhor forma de combater o preconceito. Imagine o
conhecimento como uma cura para o preconceito. Eu fiz o tra-
tamento médico ao longo dos anos para diminuir meus ataques
epilépticos para números bem toleráveis. Então, faça a sua parte
e informe-se sobre o tema. Cure-se do preconceito!
Thomas Hohl
Quer colaborar para o bem da sociedade? Compartilhe a sua
história! Ela poderá chegar às mãos de alguém que esteja
precisando da sua ajuda!
Envie-nos um email para [email protected]
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Benefícios do leite?Os laticínios industrializados estão longe de ser uma opção saudável e ecologicamente correta
A começar pelos animais produtores do leite: vacas
vivem confinadas em condições desumanas e são alimentadas a
base de produtos tratados com pesticidas, hormônios artificiais
e antibióticos. Essas condições fazem com que o leite produzi-
do seja bem diferente do leite puro, aquele ordenhado de vacas
criadas em condições adequadas e alimentadas em pastos ver-
des.
Não bastassem os maus tratos com os animais e o reflexo
que isso causa no leite, os métodos de processamento industrial
arruínam seu valor nutritivo e o torna um alimento de difícil di-
gestão. Tais processos servem bem aos interesses da indústria,
mas prejudicam a estrutura do produto final.
A pasteurização (processo para matar as bactérias nocivas)
destrói proteínas e enzimas do leite (que ajudariam no processo
digestivo). Já a homogeneização desnatura as proteínas. Muitas
pessoas reagem a essas proteínas como corpos estranhos, o que
provoca uma reação excessiva do sistema imune.
Este fato faz com que o leite seja um dos maiores respon-
sáveis por reações alérgicas, por produção excessiva de muco
e contribuição nos problemas respiratórios e inflamações. Ape-
sar de ser menos prejudicial que bebidas gaseificadas e açuca-
radas, o leite é desnecessário para indivíduos adultos.
uma alternativa ao leite de vaca é o leite de cabra, menos
alergênico e mais adaptável ao consumo humano. Ainda me-
lhor é fazer uso de outros alimentos para obtenção do cálcio
e proteínas: vegetais verdes escuros (como as couves), feijão,
peixe, cereais integrais, amêndoas, nozes, gergelim.
uma dieta restrita de leite reduz inflamação e ajuda a redu-
zir medidas abdominais.
Mariana Tavares – Nutricionista [email protected] - facebook.com/
NectarNutrindoResultados
Vida
Sau
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Você pode obter leite fresco, gostoso e nutritivo a partir de inúmeros grãos e sementes que são ótimos para a saúde. Os leites vegetais podem ser uma ótima opção alimentar para quem anda querendo
diminuir o consumo de leite animal ou mesmo retirá-lo do cardápio diário. E o melhor da história: ao adotar novos leites em sua vida, você não vai sofrer por falta de nutrientes. Pelo contrário, poderá ganhar
em fibras, minerais e saúde.
Leite de castanha-de-cajuSua principal função no organismo é proteger os vasos sanguíneos permitindo que toda a circulação do sangue flua melhor. Fornece proteínas e também diminui o co-lesterol.Preparo: um copo de castanhas
para três a quatro de água. Bata,coe bem e obtenha quatro copos de saúde.
Leite de linhaçaA semente de linhaça fortalece a imunidade, pois é um alimento que apresenta substâncias bioati-vas, capazes de prevenir e tratar inúmeras doenças. Também dimi-nui as triglicérides, reduz doenças cardíacas e é um antiinflamatório notável. Para os intestinos funcionarem bem, nada melhor do que utilizar a linhaça diariamente.Preparo: um copo de linhaça para quatro copos de água. Bata e coe três vezes em peneira fina. Dá três copos de leite.
Leite de arroz integralum poderoso desintoxicante. Os nutricionistas dizem que o leite de arroz “descansa” os órgãos do cor-po. Tem proteínas, vitamina B1 e niacina, responsáveis pela transfor-mação das proteínas e carboidratos em energia.
Preparo: Deixe de molho por oito a dez horas, dois copos cheios de arroz. Leve ao fogo com o dobro de água. O arroz deve ficar ao fogo sob a me-dida da mão, ou seja, assim que a mão não suportar mais o calor, é hora de desligar e abafar. Bata e coe várias vezes seguidas. Dois copos de arroz rendem meio litro de leite.
Leite de amendoimProtege o organismo da ação dos radi-cais livres e possui grande quantidade de proteínas. O óleo das sementes não é prejudicial, pois sua gordura não é saturada.
Preparo: O amendoim utilizado deve ser sem sal e sem casca. Deixe de molho um copo de grãos. Após mais ou menos 8 horas, bata-os no liqui-dificador com três a quatro copos de água filtrada ou mineral. Coe cerca de cinco vezes para obter quatro copos de leite puro. O amendoim é o leite que mais deixa resíduos.
Leite de nozesEstamos falando das conhecidas “nozes de Natal” que podem ser consumidas em qualquer época do ano. As nozes, em geral, favo-recem o aparelho respiratório. Sua gordura é facilmente me-tabolizada pelo organismo enquanto seu aspecto enrugado lembra o cérebro humano. Não por acaso, as nozes tonificam o sistema nervoso.Preparo: um copo repleto de nozes batidas com dois copos de água mineral ou filtrada dá de três a quatro copos de um leite surpreenden-temente saboroso!
Leite de quinuaComparada ao leite materno em valor nutritivo, a quinua é riquíssima
em proteínas e, segundo os antigos incas, o alimento mais rico do planeta em aminoáci-dos e vitaminas.Preparo: Coloque de molho por oito horas um copo de quinua em grãos. A seguir,
bata no liquidificador com três copos de água filtrada ou mineral e coe por três vezes. Rende cerca de meio litro de leite.
Leite de sementes de abóboraVerdadeira mina de ferro, fósforo e cálcio, combate anemia, ajuda na formação de glóbulos vermelhos, na oxigenação das células e na for-mação de ossos, músculos e cérebro. Limpa os intestinos e combate vermes. As sementes frescas são indicadas para náuseas e enjôos das gestantes.Preparo: Para obter um litro des-se néctar de saúde, separe um copo de sementes e deixe-as de molho por uma noite. De manhã, bata com três ou quatro copos de água filtrada. Coe bem.
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Leite de sojaum grão de “bom senso”, tamanho o seu equilíbrio nutricional. Possui fósforo, magnésio, ferro, cálcio, cobre, diversos aminoácidos essen-ciais, e doze vezes mais pro-teína do que o leite de vaca. A soja não só revitaliza como
proporciona uma verdadeira regeneração celular.Preparo: A soja necessita ficar de molho no mínimo seis horas. Após esse período, bata-a no liquidificador na proporção de um copo do grão para três de água filtrada ou mineral. Coe em um pano, espre-mendo bem o bagaço e leve o leite ao fogo até ferver - com cuidado para não entornar. Após levantar fervura, abaixe o fogo e deixe-o cozinhando por 30 minutos. um copo de soja dá cerca de dois litros de leite. Seu resíduo, a okara, também precisa de cozimento antes de ser reaproveitado como alimento.
Leite de aveiaA aveia é um cereal importante na alimentação dos diabéticos, pois contém fibras solúveis, que auxiliam no controle da glice-mia. Protege o coração e a circu-lação contra a aterosclerose. É rica em cálcio, ferro, magnésio, vitaminas do complexo B e por conter fibras, facilita o fluxo intestinal.Preparo: Separe um copo de aveia em flocos. Hidrate em água por uma noite. Na manhã seguinte, bata com três a quatro copos de água, coe e obtenha um litro de leite.
Leite de gergelimO gergelim é ótimo para os músculos e o cérebro. Tem muita proteína e ácido fólico, essencial na formação das cé-lulas sanguíneas.Preparo: um copo de semen-tes de gergelim dá quatro co-
pos de leite. Deixe as sementes de molho por oito horas e bata com quatro copos de água. O resíduo do gergelim batido pode virar um delicioso “queijelim”. Acrescen-te azeite, sal, orégano e misture bem até atingir a consistência de corte.
Leite de castanha-do-paráAs castanhas-do-pará são conhecidas como “pílulas da felicidade”. Cada uma possui 60 mcg de selênio, um importan-te antioxidante que varre as impurezas das células. Contém ainda vitaminas E e B1, que exercem papel importante no metabolismo das proteínas e na gera-
ção de energia.Preparo: um dos mais saborosos! É como tomar leite vindo diretamente da castanheira. Deixe um copo de castanhas pré-lavadas de molho por cerca de oito horas. Bata com quatro copos de água - sempre filtrada ou mineral - para obter três copos de leite. Por ser um leite mais gorduroso, o leite de castanhas precisa ser coado quatro vezes.
Leite de girassolTalvez sua principal propriedade seja a de ser um antioxidante poderoso, pro-tegendo o organismo contra a poluição, o estresse e o envelhecimento precoce. É rico em proteínas e contém minerais como fósforo, cobre, ferro, zinco e vitaminas B6, E e K.Preparo: As sementes de girassol utilizadas podem ser com ou sem casca. O importante é que não contenham sal. Deixe um copo de sementes pré-lava-das imersas em água por oito horas. Em seguida, bata no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada. Coe bem para obter cerca de meio litro de leite “regado pelo sol”!
DicasTodo leite vegetal pode ser tomado puro ou adoçado com melaço, açúcar mascavo, etc. Eles combinam muito bem com frutas e podem ser batidos no liquidificador com banana, mamão, maçã, abacate, até abacaxi. • Lave bem os grãos antes de começar o processo de “tirar o leite”.• Todo resíduo poderá ser reaproveitado em sopas, mingaus, assados ou na confecção de pães e tortas.•Para obter uma consistência homogênea, os leites vegetais necessitam ser coados de três a quatro vezes em peneira fina ou pano macio. Coe, separe o bagaço e volte a coar sucessivamente. No caso de optar pelo pano, faça um saquinho largo e reserve-o só para esse fim. A vantagem do saquinho é que com ele pode-se “ordenhar” os grãos - o que dá uma sensação especial e gratificante.•Os leites vegetais não toleram temperaturas elevadas. Conserve-os sempre em geladeira e se precisar aquecer, não deixe ferver, pois podem talhar. O uso da canela é indicado quando o leite for aquecido.Fonte: Revista dos Vegetarianos
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Mar, ora calmo, ora agitado. Ora maré alta, ora maré baixa!
Porém, sempre belo, com chuva ou com sol, com arco
-íris ou coberto de nuvens escuras! Com morros ao seu re-
dor (talvez o mar precise mesmo ser contido por morros!)
O barulho de suas águas é calmante natural. É lá, onde
moram nossas profundezas, pois nós, seres humanos, so-
mos um tanto parecidos com o Mar!
Ora estamos calmos, ora agitados. Ora causamos gran-
des ondas ou, quando não são causadas por nós, pouco
importa porque precisamos enfrentá-las. Por outras vezes,
silenciamos, e as ondas tornam-se mansas, leves, apenas
um pequeno movimento!
Sempre somos levados pela maré ou pela correnteza
da vida. Para onde elas nos levam? Para onde nos puxam?
E sempre com a esperança de que uma onda amigável nos
traga de volta ao raso!
Mas que raso? É sempre bom ficarmos nele? Pode ser
que sim, pode ser que não. Depende de muitas coisas que
a vida nos impõe!
Às vezes, é preciso pisar firme e sentir o chão, ter a
certeza de que a maré não te levará!
Qual é o teu
Mar? Mar: conjunto de água salgada, com ondas grandes
e também pequenas. Às vezes provoca tsunamis, outras
vezes, tem ausência de ondas. Tem, eu seu suposto fim, a
beleza do Horizonte!
24
Be H
appy
Por outras, é necessário mergulhar, literalmente, nas ondas
que a vida nos traz!
É preciso perder-se na imensidão do mar para depois, poder
encontrar-se!
É preciso conhecer o fundo do mar, seu turbilhão, para que
se obtenha a calma!
É preciso aventurar-se, desprender-se do chão e deixar-se
levar pelas águas, sem saber exatamente para onde se está indo.
Basta ir!
Às vezes, é preciso ir com a correnteza para, depois,
voltarmos com as ondas!
O que você prefere: pés no chão e a imensidão lá longe, ou
mergulhar na imensidão para, depois, chegar à areia com expe-
riências triunfantes!
Enfim: Qual é o teu Mar? Como são as ondas dele? Tem pei-
xes e tubarões? Ou um ou outro? Tem baleias e golfinhos? É cal-
mo ou furioso?
Mar, cada um tem o seu! Por isso, podemos escolher se nele
mergulhamos e conhecemos suas profundezas ou se ape-
nas o observamos, sem saber o que há em seu íntimo!
Tenho uma única certeza: de que a água realmente é
salgada, mas quem foi que disse que sal não é coisa boa?
Sal provoca sede e, quanto mais experimentarmos o sal,
mais sede de mergulhar teremos!
Bom mergulho, e que os ventos dos mares soprem
sempre bons caminhos e que possamos, de vez em sempre,
nos perder no horizonte!
Ssmaia Abdul, pessoa, psicóloga, Terapeuta Narrativa
com Especialização Internacional em Práticas Colaborativas
e que encanta-se com o mar, esteja ele calmo ou agitado,
pois acredita que ele sempre nos traz uma linda mensagem
para a vida! CRP 06/60674
www.historiasquetransformam.com.br
11-99770-2616
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Higiene bucal em cães e gatos
26
Espa
ço A
nim
al
uma higiene dentária deficiente nos cães e gatos pro-
porciona dolorosas doenças gengivais e perda precoce dos dentes
e, além disso, pode causar outros sérios problemas de saúde.
O problema começa com o acúmulo de placa bacteriana e
posterior formação de tártaro sobre os dentes causando as cha-
madas doenças periodontais, ou seja, doenças dos tecidos que
revestem, que sustentam e que rodeiam os dentes.
A doença periodontal é a afecção oral mais freqüente encon-
trada nos pequenos animais (cães e gatos), acometendo cerca de
85% dos animais adultos, num grau de moderado a severo. Nos
cães e gatos menos idosos a doença periodontal mais comum é a
gengivite, enquanto que nos mais velhos, predomina a frouxidão
óssea e a queda de dentes.
A gravidade da doença periodontal está relacionada com a
quantidade de placa presente nos dentes e com a idade do ani-
mal, pois é uma doença mais comum nos idosos. Os cães de raças
pequenas são afetados mais precocemente dos que os de raça
grande e também de forma mais grave.
Sabe-se ainda que esta infecção pode se propagar através
da corrente sanguínea da boca para outros órgãos internos, tais
como coração, fígado e rins e também para as articulações, po-
dendo prejudicar a saúde e consequentemente encurtando a vida
dos caninos e felinos.
A placa bacteriana é um depósito sobre os dentes de mate-
rial constituído por agregação de bactérias de forma concentrada,
aderente e em constante crescimento. Com cerca de algumas se-
manas após a presença da placa bacteriana, ocorre sua minerali-
zação, formando assim o tártaro.
Convém salientar que a placa não é um resíduo alimentar.
Mesmo assim, a dieta do animal desempenha um importante pa-
pel na formação e maturação dessa placa. uma dieta frequente de
consistência macia e aderente induz a um aumento de formação
de placas bacterianas e a uma conseqüente gengivite quando
comparada a uma dieta de consistência dura e fibrosa.
Caso não haja o cuidado preventivo da retirada destas placas,
num período de poucos anos teremos os envolvimentos clínicos e
subclínicos, que por serem de progressão lenta, o proprietário ini-
cialmente associa essas modificações à idade avançada ou perda
da jovialidade natural do animal que vai ficando idoso. Entretan-
to, nessa fase freqüentemente danos irreparáveis já ocorreram.
uma modificação nos hábitos de comer e halitose, isto é, háli-
to com odor fétido, podem ser os primeiros sintomas a serem
notados pelo proprietário. Posteriormente teremos as doenças
periodontais, ou seja, inflamações das bordas gengivais, aumen-
to da área de retenção de alimentos, infecções purulentas, gen-
givites, dentes frouxos, queda de dentes, dor quando mastiga,
depressão e perda de peso.
A prevenção inicial de higiene bucal inclui a escovação regu-
lar dos dentes com escovas e pastas especialmente formuladas
para animais, pois previne o acúmulo de tártaros e as conse-
quentes doenças periodontais. Para condicionar o animal com
a escovação, aconselha-se sempre dar uma recompensa após
manipular a boca.
Nos casos mais avançados a retirada dos tártaros é feita na
clínica veterinária com a utilização de aparelho de ultra-som
mediante anestesia geral, pois o processo é relativamente
doloroso e algumas vezes há a necessidade de remoção dos
dentes frouxos. Problemas de mau hálito, gengivite, sangra-
mento, retração gengival, presença de tártaros, dentes com
mobilidade ou ausentes, dor ao abrir a boca, perda do apetite,
dificuldade em apreender e mastigar os alimentos, todos es-
ses sintomas indicam a necessidade de uma visita ao médico
veterinário.
Sempre é bom lembrar que a doença periodontal não tem
cura, por isso a instituição de um tratamento preventivo corre-
to de higiene bucal proporciona maior expectativa e qualidade
de vida para os animais.
Dr. Gerson Bertoni Giuntini – CRMV-SP 5189
www.policlinicaveterinaria.com.br
28
Regi
ãoValorização do Idoso
Grupo da Melhor Idade de Vargem Grande Paulista ganha
novo Centro de ConvivênciaViver o melhor da vida num espaço confortável e com in-
fraestrutura adequada. Este é o objetivo do prefeito de Vargem Gran-
de Paulista Roberto Rocha e da secretária de Assistência Social Fátima
Rocha, que estão empenhados em garantir mais qualidade de vida aos
idosos do município. No dia 25 de maio, será entregue ao grupo da me-
lhor idade o novo Centro de Convivência do Idoso (CCI) “Alegria, Fé e
Vida”, uma obra esperada há anos pelo grupo.
A partir de agora, os encontros semanais do grupo da melhor idade
serão no novo espaço que conta com instalações modernas e completa
infraestrutura numa área de 3.430 m2, sendo mais de 550 m2 de área
construída, além de um amplo salão, palco, camarim, vestiários, cozi-
nha, administração e estacionamento.
“Investimos no novo CCI mais de 654 mil reais com recurso próprio,
pois queremos oferecer um espaço digno e que atenda a demanda do
grupo. Temos muita admiração pelos nossos idosos e pela alegria que
eles transmitem”, comentou o prefeito Roberto Rocha.
Atualmente, o grupo conta com cerca de 500 idosos cadastrados.
Ativos e sempre bem dispostos, eles participam de diversas atividades:
dança cigana, coral, atividades culturais e esportivas, jogos de mesa,
bailes, viagens, etc. Até então, toda a programação e reuniões acon-
teciam no Salão Comunitário, no centro da cidade, e que tem apenas
150 m2.
“Este é um antigo sonho da melhor idade que está se tornando rea-
lidade graças ao empenho do prefeito. Até então, os encontros sema-
nais e as atividades oferecidas eram realizadas num espaço pequeno e
não oferece a infraestrutura adequada”, destacou a secretária Fátima.
Mais saúde
O novo Centro de Convivência do Idoso está localizado ao lado do
Centro Integrado Municipal de Educação Inclusiva (CIMEPI), que
em breve passará a ser um anexo do CCI. Com isso, os idosos con-
tarão também com uma piscina aquecida para a prática de hidro-
ginástica e hidroterapia.
Esse benefício será possível com a conclusão das obras do
novo prédio do CIMEPI, que também está sendo construído pela
Prefeitura no bairro Jardim Marialda. A obra está em fase final e irá
oferecer infraestrutura adequada para atender as crianças da rede
municipal de ensino.
Valorização da Família
Novas áreas de convivência e lazer
Os meses de março, abril e maio foram
bem agitados em Vargem Grande Paulista.
Atuante e muito dinâmico, o prefeito Ro-
berto Rocha iniciou seu segundo mandato
com a inauguração de diversas obras.
Nos meses de março e abril, a cidade ganhou novas áreas
de convivência e lazer. O prefeito inaugurou a Praça de Convi-
vência e Recreação “Dercílio Oliveira Moraes”, construída no
bairro Jardim Margarida, e o Parque Linear Lagoa do Agreste,
no bairro Parque do Agreste.
“Essas áreas de lazer estavam degradadas e foram total-
mente recuperadas e transformadas em áreas de convivência
para as famílias, com diversos equipamentos de lazer. Somente
no Parque Linear investimentos cerca de 1,6 milhão de reais.
Nosso objetivo é oferecer melho-
res condições de vida às famílias
e crianças vargengrandenses. So-
mente assim construiremos uma
cidade mais saudável, sustentável,
que cuida, preserva e recupera seu
meio ambiente”, afirmou o prefei-
to, que já iniciou a construção da
décima Praça de sua gestão.
30
Se você perdeu a Parte I, pode consultá-la no site
www.revista39mais.com.br, na edição 10. Lá você terá as ins-
truções de como começar a treinar sem sair de casa de forma
segura e bem simples.
Nesta segunda fase vamos alterar alguns exercícios, e se
você conseguiu concluir a primeira etapa sem dificuldade,
poderá acrescentar uma tornozeleira de meio quilo nos mo-
vimentos de membros inferiores e aumentar os pesinhos dos
membros superiores para um quilo. Este material você poderá
adquirir em uma loja de esportes ou improvise, coloque por
exemplo, areia nas garrafinhas de água, mas tome cuidado de
verificar se estão com o mesmo peso. Você vai precisar tam-
bém de uma fita elástica para Pilates ou um pedaço de elástico
com mais ou menos 1,5m (pode ser o elástico que se compra
em armarinho).
Mãos à obra....
Desafio do mês: 40 minutos de caminhada + 20 minutos
de trote (corrida leve) e alongamentos
Agora, leia com atenção a descrição dos exercícios.
Alguns movimentos são parecidos com os da Parte I, po-
rém há variações.
Lembretes: durante o treino mantenha o abdome
contraído, coluna ereta e olhar para frente.
Bons treinos!!!
Trote: corrida de baixa intensidade. O trote é indi-
cado quando a caminhada torna-se “fácil”, então acon-
selhamos que o aluno inicie o treino caminhando e, em
seguida comece a trotar.
Rosca alternada: posicionar-se em pé, com afas-
tamento lateral das pernas e joelhos levemente flexio-
nados. Segurar os pesinhos nas mãos, realizar a flexão
de um cotovelo por vez, alternando-os, até a altura do
peito.
Agachamento: posicionar-se em pé com afastamen-
Vamos treinar em casa?Vamos continuar nosso programa de exercícios em casa?
to lateral dos pés, na mesma largura dos quadris, flexionar os
joelhos, projetando o quadril para trás, como se você fosse se
sentar num banquinho, observe que seus joelhos não devem
ultrapassar a ponta dos pés, formando um ângulo de 90º. Co-
loque os braços na frente do corpo, mantendo-os na altura
dos ombros.
Peitoral com elástico: posicionar-se em pé com afasta-
mento lateral dos pés, segure o elástico na frente do peito
com os braços estendidos, colocando um pouco de tensão no
elástico, puxe para lateral e volte à posição inicial.
Elevação frontal de perna com flexão dos joelhos: em pé,
coluna ereta, use o bastão como apoio, ou tente fazer sem
apoio, assim você estará trabalhando seu equilíbrio. Eleve
uma das pernas na frente do corpo com o joelho flexionado,
sem mexer a coluna mantenha o abdome contraído.
Elevação lateral com elástico: em pé, afastamento lateral
das pernas, coluna ereta. Pise com o pé direito com firmeza
em uma das pontas do elástico, e segure a outra ponta com a
mão direita, eleve lateralmente o braço estendido até a altura
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
• 30 min de caminhada
• Rosca alternada
• Agachamento
• Peitoral com elástico
• Elevação frontal de perna
com flexão dos joelhos
• Elevação lateral com
elástico
• Flexões de joelhos
alternado
• Abdominais – reto
• Alongamentos
• 10 min de caminhada + 10
min de trote
• Remada com elástico
• Elevação lateral de perna
• Tríceps francês
• Adução e abdução de quadril
alternado
• Abdominais – oblíquo
• Alongamentos
• 30 min de caminhada
• Rosca alternada
• Agachamento
• Peitoral com elástico
• Elevação frontal de perna
com flexão dos joelhos
• Elevação lateral com elástico
• Flexões de joelhos
alternado
• Abdominais – reto
• Alongamentos
• 10 min de caminhada + 10
min de trote
• Remada com elástico
• Elevação lateral de perna
• Tríceps francês
• Adução e abdução de quadril
• alternado
• Abdominais – oblíquo
• Alongamentos
• 15 min de caminhada + 10
min de trote
• Agachamento
• Remada em pé (ombros)
• Glúteo – 4 apoios (perna
flexionada)
• Abdominais infra
• Alongamentos
• Desafio da semana
• 1 hora de caminhada ou
• 5 minutos de caminhada
e 3 minutos de trote
(faça esta série alternando
trote e caminhada por 5
vezes)
• Alongamentos
Parte IICo
rpo
& M
ente
apoios, abdome bem contraído, elevar uma perna com o joe-
lho flexionado, formando um ângulo de 90º e voltar. Realizar
15 repetições e fazer o movimento com a outra perna.
Abdominais infra: deite-se, mantenha os braços estendi-
dos ao longo do corpo, eleve as duas pernas, com uma leve
flexão dos joelhos, projete as pernas em direção ao seu tronco
e volte, não deixe sua coluna sair do chão.
Abdominais oblíquo: deite-se com os joelhos flexionados.
Mãos atrás da cabeça, realizar a flexão de coluna na diagonal,
alternando os lados. Para variar o exercício, você pode realizá
-lo com os pés fora do chão, com os joelhos flexionados.
Abdominal Reto: deite-se com os joelhos flexionados e
pés apoiados no solo, mãos atrás da cabeça, realizar a flexão
de coluna, tirando os ombros do solo e retornar. Variação:
Faça dez repetições e segure dez segundos em cima, com os
ombros fora do chão.
A planilha abaixo contém o dia da semana e o que você
deverá fazer naquele dia. O desafio do mês você deverá fazer
no final do primeiro mês. Os alongamentos deverão ser segui-
dos conforme a tabela de alongamentos.
Faça 3 séries de 15 repetições para cada exercício. Nos alon-
gamentos permaneça de 10 a 20 seg. em cada posição
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do ombro e volte. Repita por 15 vezes e faça o lado esquerdo.
Flexões de joelhos alternado: deite-se, eleve as duas per-
nas, formando um ângulo de 90º com o tronco, flexione um
joelho e estenda-o novamente, alterne com a outra perna.
Remada com elástico: em pé, com pés paralelos e joelhos
levemente flexionados. Segure o elástico com as duas mãos
colocando um pouco de tensão, na altura de sua cintura, com
os braços estendidos à frente. Flexione os cotovelos e puxe-os
para trás, como se estivesse remando. Importante: sempre
deixe o elástico com tensão.
Elevação lateral de perna: em pé, coluna ereta, use o bas-
tão como apoio, eleve uma das pernas na lateral do corpo,
sem mexer a coluna e mantenha o abdome contraído.
Tríceps francês: sentada, segure o pesinho em uma das
mãos atrás da cabeça. Deixar o antebraço descer até formar
um ângulo de 90º na articulação do cotovelo, e em seguida
realizar a extensão do cotovelo. Realizar 15 repetições e fazer
o movimento com o braço.
Adução e abdução de quadril alternado: deite-se, eleve as
duas pernas, mantendo-as estendidas, formando um ângulo
de 90º com o tronco. Afaste uma das pernas lateralmente e
volte, faça o movimento com a outra perna alternando-as.
Remada em pé com halter (ombros): posicionar-se em
pé com os joelhos levemente flexionados, palmas das mãos
voltadas para as coxas, e um pesinho em cada mão. Realizar
a flexão dos cotovelos, o movimento termina quando a mão
atinge a altura da clavícula.
Glúteo 4 apoios (joelho flexionado): colocar-se em 4
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
• 30 min de caminhada
• Rosca alternada
• Agachamento
• Peitoral com elástico
• Elevação frontal de perna
com flexão dos joelhos
• Elevação lateral com
elástico
• Flexões de joelhos
alternado
• Abdominais – reto
• Alongamentos
• 10 min de caminhada + 10
min de trote
• Remada com elástico
• Elevação lateral de perna
• Tríceps francês
• Adução e abdução de quadril
alternado
• Abdominais – oblíquo
• Alongamentos
• 30 min de caminhada
• Rosca alternada
• Agachamento
• Peitoral com elástico
• Elevação frontal de perna
com flexão dos joelhos
• Elevação lateral com elástico
• Flexões de joelhos
alternado
• Abdominais – reto
• Alongamentos
• 10 min de caminhada + 10
min de trote
• Remada com elástico
• Elevação lateral de perna
• Tríceps francês
• Adução e abdução de quadril
• alternado
• Abdominais – oblíquo
• Alongamentos
• 15 min de caminhada + 10
min de trote
• Agachamento
• Remada em pé (ombros)
• Glúteo – 4 apoios (perna
flexionada)
• Abdominais infra
• Alongamentos
• Desafio da semana
• 1 hora de caminhada ou
• 5 minutos de caminhada
e 3 minutos de trote
(faça esta série alternando
trote e caminhada por 5
vezes)
• Alongamentos
32
Capa
Devido à deterioração climática e a crescente
pressão sobre os fornecedores de madeira ao redor do mun-
do, o bambu vem ganhando mais atenção. Atualmente ele
é mundialmente utilizado como matéria prima para diversas
indústrias.
A China é o país com maior tradição na utilização do
bambu, sendo estimados mais de quatro mil diferentes usos
tradicionais. Como principais usos, podemos destacar: ali-
mento, arquitetura, carvão, carvão ativado, celulose, pisos
(Plyboo), móveis, tecido e cavaco para energia entre outros.
O bambu ainda cumpre funções ambientais como absor-
ver grandes quantidades de carbono, conter erosões e dimi-
nuir a pressão sobre as florestas naturais. Não necessita de
terrenos ricos em nutrientes colaborando para produção de
alimentos e redução da fome no mundo.
No Brasil já existem algumas iniciativas do uso do bambu
principalmente no nordeste, sudeste e sul. Ao final de 2009,
a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do se-
nado federal aprovou um projeto de lei que cria a Política
Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do
Bambu. A proposta oferece como vantagens linhas de crédito
com bons prazos de carência e taxas de juros competitivos.
Levando em consideração o potencial desta gramínea,
em nosso país a indústria de bambu ainda é incipiente, pois
temos como principais entraves a falta de mudas e do pró-
prio bambu.
Biomassa de bambuExiste vasta gama de atividades que utilizam o cavaco
do bambu na forma de biomassa como fonte de energia. As
mais comuns são cerâmicas, laticínios, empresas do setor
alimentício, têxtil e até fabricas de balão de festa, e sabe-se
As múltip las possibilidades do b ambu no agronegócio
Devido à deterioração climática e a crescente pressão sobre os fornecedores de madeira ao redor do mundo, o bambu vem ganhando mais atenção. Atualmente ele é mundialmente utilizado como matéria prima para diversas indústrias.
As múltip las possibilidades do b ambu no agronegócio
que há mais de um milhão de metros cúbicos de demanda de
cavaco no estado de São Paulo. Devido à boa produtividade
e rendimento na queima, o bambu é uma ótima alternativa
garantindo grande quantidade de biomassa.
O carvão vegetal de BambuO uso do carvão vegetal na siderurgia vem despertando
grande interesse, principalmente em relação às perspectivas
de produção de “aço verde”, ou seja, no sentido de reduzir as
emissões de gases do efeito estufa no processo de fabricação
do aço. Em comparação com a queima direta da madeira, o
carvão apresenta diversas vantagens: alta eficiência, facilidade
de uso e distribuição, queima sem fumaça ou chama perigosa,
pode ser estocado sem decomposição.
No Brasil, muito do carvão vegetal utilizado é proveniente
do desmatamento de florestas nativas e de práticas predató-
rias. A demanda deste combustível tem aumentado e é neces-
sário achar formas “verdes” de se obter este recurso tão im-
portante. Neste sentido, é bastante atraente o uso do carvão
obtido a partir do bambu, uma boa alternativa de combustível
limpo e saudável.
AlimentoOutra opção do bambu como fonte de renda e emprego é
com relação à alimentação a partir de brotos de bambu. Rico
em proteína vegetal, fibras, aminoácidos, cálcio, fósforo, selê-
nio, antioxidantes, vitaminas e capaz de prevenir doenças car-
diovasculares e até mesmo o câncer, o bambu é um alimento
saboroso e saudável.
Mais informações e venda de mudas:
www.sitiodamata.com.br
34
ECO ad
erno
34
É o que declara Wandreza Ferreira, gerente de
Responsabilidade Social Corporativa e Sustentabilidade
da Nextel. Atuante na área há 15 anos com implantação
de projetos de institutos corporativos, áreas e estraté-
gias de Responsabilidade Social em grandes corporações,
parcerias público-privadas e gestão de recursos privados
com foco em investimento social privado, tendo recebido
diversos prêmios pelos projetos idealizados, a especialis-
ta é autora do case vencedor publicado pela ABRH (As-
Entrevista
“Não é sustentável um modelo que exige um crescimento infinito para
um planeta finito”sociação Brasileira de Recursos Humanos) e do livro “Conexão e
Juventude”, além de participante na obra “Cases da ABRH em Res-
ponsabilidade Social”. Foi eleita, pelo Estado de São Paulo, Top 5
- Top of Mind de Responsabilidade Social em 2010. Em uma rápida
passagem pelo Centro Cultural Wurth, onde ministrou a palestra
Responsabilidade Social: A Relação do Terceiro Setor e das Empre-
sas: parcerias vantajosas para o negócio e para a sociedade, ela
concedeu uma entrevista para a 39mais falando sobre este tema
tão importante: sustentabilidade.
Qual a importância da sustentabilidade para o planeta? Como
ela pode inferir e melhorar o ambiente?
Todos nós sabemos que os recursos de nosso planeta são fi-
nitos; se continuarmos utilizando-os sem medida, uma hora irão
acabar. O conceito da sustentabilidade vem justamente para fazer-
nos refletir sobre a importância de se preservar os recursos, pois o
planeta só será sustentável quando as pessoas conseguirem usu-
fruir o que existe hoje, deixando que as gerações futuras também
usufruam. A sustentabilidade infere no meio ambiente trazendo
conceitos de preservação, economia de recursos, reutilização, re-
ciclagem, controle de emissões de CO2 e formas de devolver ao
meio ambiente o que foi tirado dele, como no caso de plantação
de árvores e tratamento de efluentes. Melhorando as condições
do meio ambiente, melhora-se também a qualidade de vida da
população.
Dentro do cenário da sustentabilidade existem modelos gover-
namentais para estimular estas ações?
Diversos países já instituíram modelos de controle para a pre-
servação do meio ambiente, como por exemplo o incentivo
ao uso de combustíveis alternativos nos Estados unidos; a re-
ciclagem na maior parte dos países desenvolvidos; a criação
de índices que medem o desempenho sustentável de diversas
empresas, como o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, nos
Estados unidos e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da
Bovespa, no Brasil; o estímulo à utilização do transporte pú-
blico com a instituição de uma taxa de utilização de veículo
próprio e melhora das condições dos transportes em Londres,
entre muitas outras iniciativas. No entanto, são medidas insu-
ficientes para o alcance do desenvolvimento sustável global.
Em sua opinião, o Brasil é um país sustentável e quais são
as providencias que o governo está adotando?
O Brasil, apesar de apresentar alguns pontos evoluídos
em sua política ambiental, não pode ser considerado um país
sustentável. As legislações ambientais trazem questões como
a obrigatoriedade do poluidor indenizar os impactos ambien-
tais causados ao meio ambiente e à sociedade, a prevenção da
poluição industrial, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos,
o Código Florestal, entre outros. No entanto, implementação
das políticas não funciona, por conta da falta de fiscalização
ou por conta da corrupção que envolve sua correta aplicação.
Recentemente, foi anunciado que as concentrações de CO2 na
atmosfera atingiram recorde histórico, chegando a alcançar
400 partes por milhão, que é uma quantidade considerada de
risco pela comunidade científica. Muitos países não alcança-
ram metas estabelecidas para a redução de CO2. Olhando para
o Brasil, em 2008, o governo instituiu o Plano Nacional de Mu-
danças do Clima, que estabeleceu até abril de 2012, metas de
redução de emissão de CO2 para empresas que poluem mais,
mas nada aconteceu, nada foi apresentado.
Qual ação humana compromete em maior escala a susten-
tabilidade? E o que podemos fazer para colaborar?
uma das ações humanas que mais compromete em maior
escala a sustentabilidade é justamente a emissão de gases de
efeito estufa, provenientes tanto da indústria quanto da pró-
pria população. E para colaborar, podemos diminuir a quan-
tidade de dias da semana que andamos de carro, podemos
economizar energia, podemos evitar comprar produtos de
empresas que não tem o mínimo de preocupação com o meio
ambiente, entre outras ações.
Quais são as iniciativas simples que as empresas e a co-
munidade podem adotar rapidamente sem impactar no bolso?
Implantação dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), a Co-
leta Seletiva do Lixo, campanhas de conscientização sobre a
utilização de recursos, economia de energia, economia de uti-
lização de papel dentro das organizações, dentre outras.
De que forma iniciativas sustentáveis podem colaborar
para o desempenho de micro e pequenas empresas?
Iniciativas sustentáveis precisam abordar aspectos am-
bientais, sociais e econômicos. Portanto, se a empresa incen-
tiva seus funcionários a apagar as luzes quando saírem dos
ambientes, não só estarão contribuindo para o meio ambien-
te, mas também estarão reduzindo o gasto com o consumo
de energia. E este exemplo se aplica a muitos outros, como a
economia de papel e de outros recursos que a empresa utiliza.
Sustentabilidade e capitalismo, você acha que combinam?
O capitalismo é baseado na produção e consumo, ao pas-
so que sustentabilidade se baseia na utilização dos recursos
hoje de modo que não comprometa as gerações futuras. Desta
forma, não combinam. Para que a sustentabilidade e o capita-
lismo combinem, deve haver uma grande conscientização dos
países e das indústrias para mudar o modelo de produção.
Para refletir: em um planeta finito é sustentável um mode-
lo que exige um crescimento infinito?
Não é sustentável um modelo que exige um crescimento
infinito para um planeta finito. É preciso que haja uma mu-
dança com relação ao modelo de produção que existe hoje.
Talvez, a criação de tecnologias sustentáveis e ações de sus-
tentabilidade em massa sejam a saída. Do jeito que os recursos
são utilizados hoje, uma hora irão acabar. E apesar de todos os
alertas, nós só daremos conta, quando este dia chegar.
36
ECO ad
erno
Pesticidas que causam curto -circuito nas
Pesticidas usados para proteger cultivos podem embaralhar os circuitos ce-
rebrais das abelhas melíferas (produtoras de mel), afetando sua memória e sua capaci-
dade de navegação, necessárias para encontrar comida, alertaram cientistas europeus.
Segundo artigo publicado na revista científica Nature Communications, isso poderia
ameaçar colônias de abelhas inteiras, cujas funções polinizadoras são vitais para a pro-
dução de comida para nós, humanos, uma vez que elas compõem 80% dos insetos poli-
nizadores de plantas. Sem elas, muitos cultivos seriam incapazes de frutificar ou então,
teriam de ser polinizados à mão.
A equipe de cientistas estudou os cérebros de abelhas produtoras de mel em labo-
ratório, expondo-as a pesticidas neonicotinoides usados em lavouras e a organofosfatos,
o grupo de inseticidas mais usados no mundo (neste caso, o coumafos), inclusive, para
controlar infestações de ácaros em colmeias.
Segundo os cientistas, quando expostos a concentrações similares dos dois pesti-
cidas encontradas na natureza, os circuitos de aprendizagem nos cérebros das abelhas
logo pararam de funcionar. “Juntas, as duas classes de pesticidas demonstraram ter um
efeito negativo maior no cérebro das abelhas e que podem inibir o aprendizado das abe-
lhas produtoras de mel”, explicou um dos coautores do estudo, Christopher Connolly, do
Instituto de Pesquisa Médica da universidade de Dundee, no Reino unido.
“As polinizadoras têm comportamentos sofisticados enquanto se alimentam, exigin-
do que aprendam e se lembrem de tratos florais associados à comida”, acrescentou sua
colega, Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da universidade de
Newcastle, no Reino unido. “A interrupção desta importante função tem implicações
profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel, porque as que
não conseguem aprender, não conseguirão encontrar comida”, emendou.
A descoberta foi feita em meio a um intenso debate sobre o uso continuado de neo-
nicotinoides. Os cientistas afirmaram que suas descobertas levariam a uma reavaliação
do uso de pesticidas.
Apicultores da Europa, da América do Norte e de outras partes do mundo
estão preocupados com o chamado distúrbio de colapso das colônias, um fe-
nômeno no qual as abelhas adultas abruptamente desaparecem das colmeias
- algo que tem sido atribuído a ácaros, vírus e fungos, pesticidas ou a uma
combinação desses fatores.
Em abril, a Avaaz (*) e outros grupos como a Environmental Justice Fou-
ndation, Amigos da Terra e a Pesticides Action Network, além dos criadores
de abelha e estilistas famosas, enviaram ao Comitê de Recursos uma propos-
ta que poderia salvar as abelhas, e em maio veio a grande vitória: a Alemanha
abelhas, são proibídos na Europa
Hora de festejar essa conquista para uma das criaturas mais importantes e preciosas de nosso planeta
36
Pesticidas que causam curto -circuito nasabelhas, são proibídos na Europa
muda de ideia a favor das abelhas e mais da metade dos países da união
Europeia votaram pela proibição dos pesticidas. Logo depois, a Comissão
Europeia propôs uma proibição por 2 anos aos pesticidas.
Conseguir essa vitória foi um processo longo, e isso não seria possível
se não fosse a participação dos cientistas, especialistas, oficiais de gover-
no, criadores de abelha e todos que participaram desta campanha.
Entretanto, a proibição da uE durará apenas dois anos até ser revisa-
da. E ao redor do mundo, as abelhas continuam morrendo por causa dos
pesticidas que as enfraquecem e deixam-nas confusas, além da perda de
seu habitat natural causada pela expansão das cidades. Na Europa, e ao
redor do mundo, há ainda muito que fazer para garantir que a ciência seja
a condutora das nossas políticas agrícolas e ambientais!
A abelha europeia é responsável por aproxima-damente 75% da produção de frutos, em todo o mundo. No caso das maçãs calcula-se que 90% da produção ocorre pela polinização das abelhas. Ano passado, a associação entre o desaparecimento de abelhas e o uso de agrotóxicos levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-rais Renováveis (Ibama) a restringir a aplicação de quatro tipos de princípios ativos de inseticidas.
(*) A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 21 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. (“Avaaz” significa “voz” e “canção” em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a sua equipe está espalhada em 18 países de 6 continentes, operando em 17 línguas.
38
Internet e Sustentabilidade parceiras ou inimigas?
Milhões de computadores em todo pla-
neta se abrem à internet através das redes wi-fi e ban-
da larga conectadas 24h por dia, com telas e dados
consumindo energia…isso sem falar no alto consumo
das centrais de servidores, sistema que nunca imagina-
mos como algo físico, real.
O maior problema é que geralmente a usamos de
forma inconsequente e assim ela vira mais um “ralo de
produtividade” do que algo realmente útil. É por isso
que precisamos usar a internet de forma mais produ-
tiva.
Então, vamos lá dar uma olhada em como a inter-
net pode ser o “mocinho” na questão ambiental:
1. Mobilização social: até mesmo empresas e go-
vernos antiquados reconhecem a força da internet em
mobilizar pessoas, vizinhos, sociedades e até mesmo
comunidades globais em torno de uma causa. Enquanto antes
era necessário ser famoso para aparecer, hoje qualquer cidadão
pode ter seus minutos de fama e sua voz divulgada pelo menos
para centenas de pessoas ao multiplicar suas opiniões no Face-
book e outras plataformas.
2. Compras online: para fazer pesquisa de preço e conhe-
cer todas as especificações dos produtos basta acessar um site
confiável sem ter que rodar de loja em loja. Além de reduzir a
emissão de carbono do transporte, evita as despesas de uma
loja aberta com gastos de energia, produtos de limpeza entre
outros custos.
3. Evitar impressões em papel: e-mails em vez de cartas,
sites em vez de panfletos, cartões de visita e e-books em vez de
livros em papel. Na escola e mesmo nas empresas, a internet
pode poupar as infindáveis cópias xerográficas de livros e revis-
tas que seriam jogadas fora ao final de determinado período.
38
ECO ad
erno
Entretanto, muitas pessoas não gostam de ler em tela. Nesse
caso prefira imprimir em papel de rascunho ou nas duas faces
da folha. Muitas árvores serão poupadas!
4. Rede: a internet pode fazer as pessoas ficarem mais
retraídas em suas casas e substituírem o convívio real pelo
virtual, isso é verdade. Mas se você souber usar bem a rede,
ela pode conectar você com amigos sumidos há tempos, com
pessoas de interesses comuns e até mesmo vizinhos de seu
bairro. Essas redes podem ser úteis para se estabelecer co-
munidades de trocas, compartilhamento de caronas, equi-
pamentos e habilidades, divulgação de campanhas, doações,
festas comunitárias, etc. Isso tem tudo a ver com uma vida
sustentável!
5. Reuniões e aulas online: até mesmo grandes congres-
sos estão concentrando a participação de palestrantes por
videoconferência evitando o deslocamento terrestre e até
aéreo, economizando dinheiro e reduzindo as emissões de
gases de efeito estufa. Prático, cômodo e mais barato, tanto
para o aluno quanto para o professor, as aulas no Skype tem
se provado um sucesso! E ainda existem outras modalidades
de reuniões e aulas online como o hangout do Google – o que
ajuda muito, principalmente quando há participantes em di-
ferentes regiões.
Assim, a internet pode ser útil e sustentável, desde que
bem usada. Para você não se perder no emaranhado da rede,
aqui vão algumas dicas:
Controle-se: fique na internet apenas o tempo necessário.
Vá viver a vida lá fora!
Apague assinaturas, feeds, malas diretas e grupos que não
lhe interessem mais. Livre-se do lixo eletrônico. Acostume-se
a alimentar seu cérebro somente com informações que lhe
sejam relevantes.
Veja se o seu banco, operadora de cartão de crédito, clien-
tes e fornecedores podem enviar faturas e extratos apenas
pela internet. Assim economiza-se papel e correio!
40
A ideia básica por trás do Cidade Viva é muito
simples: recompensar as pessoas que fazem o bem. Da
mesma forma que os créditos de carbono recompensam
monetariamente àqueles que reduzem ou evitam emitir
CO2 na atmosfera, o Cidade Viva criou uma rede para re-
compensar as ações positivas diárias de cada indivíduo.
O Cidade Viva é um negócio social que incentiva as
pessoas a serem agentes ativos na transformação de sua
realidade, recompensando-as por atitudes cidadãs e sus-
tentáveis.
No site do Cidade Viva os usuários descobrem ações
de impacto socioambiental positivo, como reciclagem de
eletrônicos, trabalho voluntário, doação de bens e con-
sumo colaborativo. Toda vez que um indivíduo realiza
uma dessas ações ganha pontos que podem ser trocados
por descontos e prêmios em empresas que acreditam no
ideal de uma cidade mais humana e sustentável.
O objetivo maior do novo sistema é educar e incenti-
var as pessoas a agirem, para então transformar hábitos e
causar uma mudança profunda na mentalidade das pes-
Cidade Viva: sistema que vai mudar sua cidade recompensando ações cidadãs e sustentáveis
40
ECO ad
erno
soas. Em tempos do ativismo de sofá,
do reinado de formas fáceis de “salvar
o mundo” e aliviar a consciência, a
ideia vem a calhar.
No Brasil grande parte das pes-
soas já tem plantada a semente da
consciência e da necessidade da
mudança porém, o grande desafio é
transformar a vontade em ações efe-
tivas, veja os dados:
Ai é que entra a proposta do Cida-
de Viva, oferecendo as informações e
os meios para mudar essa realidade.
Além de um empurrãozinho econômi-
co extra… Legal né?
Então acesse www.cidadeviva.
com.vc e descubra o que você pode fa-
zer para começar já a mudar a sua e a nossa realidade!
42
Controle Biológico, combate natural
às pragas
Produzir de forma limpa, sem contaminar os alimentos, as pessoas e o meio ambiente com agrotóxicos é um desafio que todo agricultor gostaria de vencer
O controle de pragas na agricultura pelos agro-
tóxicos, embora propicie uma alta produtividade tem efeitos
nocivos sobre o solo, o clima, as águas, os animais, ao homem
e à natureza como um todo. A utilização constante desses
produtos químicos promove redução não só das pragas, mas
também dos organismos benéficos, fazendo com que cada vez
mais o agricultor seja dependente dessas químicas.
Além disso, seu tempo de degradação no meio ambiente é
longo, provocando uma concentração elevada dessas substân-
cias na cadeia alimentar. Ocorre assim a incrementação dos
custos do controle químico, a perda de eficiência de alguns
42
ECO ad
erno
sentiram a necessidade de um método que controlasse o nú-
mero de pragas invasoras em sua produção, o aumento da de-
manda da produção e o consequente advento da tecnologia
moderna impuseram aos produtores agrícolas a redução do
uso do controle biológico substituindo-os pelos agrotóxicos.
Contudo, o método de controle biológico vem sendo resga-
tado devido às necessidades ambientais atuais em que se en-
contra o planeta.
O Controle Biológico consiste no emprego de um orga-
nismo, predador, parasita ou micro-organismo específico que
provoque doenças em outro que esteja causando danos às
lavouras. Tem-se como exemplo geral a inserção em determi-
nada área de predadores naturais de insetos que causam da-
nos econômicos às lavouras, podendo ser muito eficiente no
seu controle e tendo como principal característica não causar
danos cumulativos à lavoura ou aos inimigos naturais do alvo
do controle.
Existem na natureza vários seres benéficos, também cha-
mados de inimigos naturais das pragas, que utilizam para sua
sobrevivência os organismos nocivos à agricultura. Assim,
os agentes de controle biológico podem substituir o uso de
produtos químicos no combate de muitas pragas com muitas
vantagens, pois neles inexistem problemas de desequilíbrio
do meio ambiente, de contaminação da água, do solo, do ho-
mem, dos animais e os alimentos não são contaminados.
Os agentes de controle biológico são obtidos através de
ocorrência natural, ou seja, todo organismo vivo aplicado no
ambiente para o controle de uma população ou de uma ativi-
dade biológica de outro organismo vivo considerado nocivo à
lavoura.
O controle biológico envolve o reconhecimento de que
todas as espécies de plantas e animais têm inimigos naturais
atacando seus vários estágios de vida. Dentre tais inimigos
naturais existem grupos bastante diversificados, como vírus,
fungos, bactérias, insetos, aranhas, peixes, anfíbios, répteis,
pássaros e até mamíferos com papel importante no controle
de pragas. A forma mais conhecida de controle biológico é o
controle de insetos por outros insetos. Isto acontece o tempo
todo na Natureza, independentemente da ação do homem:
por exemplo, muitos insetos se alimentam naturalmente de
outros insetos, ou populações de insetos são às vezes sujeitas
desses produtos e problemas ecológicos advindos destas prá-
ticas.
Para evitar todos esses problemas acarretados pelos agro-
tóxicos, cada vez mais são necessárias novas medidas de con-
trole que, dependendo do grau de uso dos produtos químicos,
só terão efeito eficaz a médio ou longo prazo.
A alternativa mais eficiente no combate às pragas é o
Controle Biológico, uma técnica natural muito utilizada nos
sistemas agro ecológicos, criada para diminuir a população de
organismos considerados pragas.
Surgido há 5.000 anos a.C. quando as antigas civilizações
44
a epidemias que acabam extinguindo-as. No
entanto, em alguns casos a interferência do
homem passa a ser necessária e são introduzi-
dos ou manipulados insetos ou outros agentes
para controlar quaisquer outras espécies que
prejudiquem os cultivos.
Para alcançar esses resultados, todo pro-
grama de controle biológico deve começar
com o reconhecimento dos inimigos naturais
da “praga-chave da cultura” (principal organis-
mo que causa danos econômicos às lavouras).
uma vez identificada a espécie e o seu com-
portamento em questão, o principal desafio
dos centros de pesquisa diz respeito à reprodu-
ção do seu inimigo natural em grandes quanti-
dades e com custos reduzidos. Outra estratégia
consiste no desenvolvimento dentro da pro-
priedade de práticas culturais como rotação de culturas, uso
de plantas como “quebra-vento” e cultivos em faixas entre
outros, que aumentem a diversidade de espécies e a esta-
bilidade ecológica do sistema, dificultando a reprodução do
organismo com potencial para se tornar uma praga.
Considerando as vantagens da diminuição dos impactos
ambientais, o aumento da segurança alimentar pela ausência
de resíduos favorecendo maior apreciação pelo crescente pú-
blico que demanda produtos livres de agrotóxicos e a redução
de exposição dos produtores e técnicos às substâncias tóxi-
cas, o controle biológico se torna cada vez mais uma prática
comum no meio rural mundial, sendo possível
reduzir em até 60% a aplicação de agrotóxicos
realizando-se o manejo ecológico adequado.
Além de ser ecologicamente recomendável e
moralmente satisfatório, o controle biológico
diminui o custo de produção e permite uma
produção desprovida de agentes químicos. Do
ponto de vista do mercado consumidor é im-
portante observar que os consumidores estão
cada vez mais exigentes, preferindo alimentos
saudáveis e cuja produção não agrida o meio
ambiente.
Assim, a utilização de inimigos naturais
de pragas é uma alternativa promissora onde
A utilização de inimigos naturais de pragas é uma alternativa promissora onde políticas internacionais demandam fortemente alternativas para os agrotóxicos.
44
ECO ad
erno
políticas internacionais demandam fortemente alternativas
para os agrotóxicos. O interesse pelos programas de contro-
le biológico de pragas tem crescido consideravelmente no
mundo em função do novo direcionamento internacional
da produção agrícola para favorecer a conservação e o uso
sustentável dos recursos da biodiversidade.
BrasilO Brasil despeja por ano cerca de 260 mil toneladas de
agroquímicos nas lavouras, elevando o consumo de pragui-
cidas em 60% nos últimos quinze anos, por outro lado numa
irônica contradição, nosso país é um dos poucos do mundo
detentores da chamada mega diversidade biológica, ou seja,
de ecossistemas importantes ainda íntegros, consistindo
num verdadeiro laboratório para o estudo dos métodos de
controle biológico. Nossa biodiversidade oferece uma opor-
tunidade ímpar para o desenvolvimento do controle bioló-
gico de pragas no país, como também, em outros países do
mundo, com a identificação de novos organismos vivos com
potencial de serem utilizados neste sistema. Assim, esta tec-
nologia tem tudo para crescer no Brasil, com os preços acessí-
veis e a oferta de riscos menores para a saúde do trabalhador
e do meio ambiente.
Embora o controle biológico traga respostas positivas na
redução ou abandono do uso de agrotóxicos e na melhoria
de renda dos agricultores, analisando o conjunto de experiên-
cias realizadas mundialmente verifica-se que os resultados
ainda estão concentrados em apenas alguns cultivos e, prin-
cipalmente, no controle de insetos. Em outras palavras, ainda
existe muito a desenvolver nas áreas de controle de pragas e
doenças.
O controle biológico, assim como qualquer estratégia
dentro de um sistema agro ecológico de produção jamais po-
derá ser um “fim em si mesmo”, mas ser apenas o veículo para
que o conhecimento e a experiência acumulados se manifes-
tem na busca de soluções específicas para cada propriedade.
Em outras palavras, nas propriedades agro ecológicas, em vez
dos micros organismos, é o ser humano que deve atuar como
o principal agente de controle biológico.
46
Os benefícios do Método J. C. Wegrzinoski na preservação da biodiversidade.
CONTINuAÇÃO
Na edição anterior o leitor teve a oportunidade de saber, como multiplicar colônias da espécie Guaraipo, usando operárias-campeiras da espécie Mandaçaia. Nesta edição o leitor conhecerá em descrição minuciosa que quando se multiplica colônias pelo método “desdobra de família” as colônias produto da divisão, perdem sua integralidade e tornam-se dependentes do meliponicultor.Também conhecerá os benefícios alcançados pelo método J. C. Wegrzinoski.
por Nikolaos Argyrios Mitsiotis - [email protected]
Mel
ipon
icul
tura
Ao apresentar os benefícios na preservação da biodiversidade agradeço o autor do método Sr. José Carlos Wegrzinoski por ter feito este trabalho minucioso, descrever o método passo a passo e entre-gá-lo completo aos leitores.
A partir da revelação do Sr. Wegrzinoski sobre o seu invento, tive certeza que este trabalho deveria ser publicado numa revista que não fosse técnica, para despertar interesse nos leitores em geral pela criação de abelhas sem ferrão e também obter rendimentos pela venda de mel ou de colônias, além de contribuir pela preservação dessas espécies.
As abelhas sem ferrão podem ser criadas em quintais, em con-domínios fechados próximos a áreas de vegetação nativa, reservas florestais e de preservação ambiental.
Nesta matéria, descrevemos sobre as colmeias modulares, as di-visões racionais de colônias das espécies Guaraipo e Mandaçaia não só com objetivo de entender a importância do método de JCW, mas para conhecer as grandes diferenças entre o método de multiplica-ção inventado pelo homem e o processo da multiplicação natural. O natural e espontâneo não onera o homem, mas o artificial sim, onera e muito.
As colmeias racionais para abelhas melíponas modulares de expansão vertical, foram projetadas para serem habitações confor-táveis para as abelhas, dispondo para elas apenas o suficiente e o ne-cessário espaço para desenvolverem sua colônia até o limite máximo padrão e característico de sua espécie. Paralelamente, as colmeias modulares representam ferramentas especiais para os meliponicul-tores, possibilitando-os a terem acesso ao interior do ninho das crias da colônia (sem causar danos aos favos de crias e sem esmagarem abelhas) e também para facilitar a execução de todos os trabalhos referentes:
• Às revisões periódicas dos ninhos das crias para diversas fi-nalidades.
• Às multiplicações artificiais de colônias populosas por qual-quer método e especialmente pelo método de “desdobra de família”.
• A fortificar colônias fracas doando favos de crias maduras ou nascentes.
• Ao fornecimento de alimentação artificial.
Consequências da divisão do ninho das crias de colônias.
As colônias de Mandaçaia estabelecidas em colmeias modulares de expansão vertical podem ser multiplicadas por divisão do ninho das crias. Separando as câmaras das crias (CC1 : CC2), dividimos o ninho das crias em duas partes (em dois hemisférios). Com a divisão, automaticamente causamos enfraquecimento em ambas as colônias (produto da divisão), e involuntariamente tornamo-las auto-insus-tentáveis, dependentes da proteção e cuidados do meliponicultor
para sobreviverem. E a divisão em si, que aparentemente é justa entre e para as duas partes, em realidade não é, pois existem gran-des diferenças a serem levadas em conta pelo meliponicultor, pois são reais e interferem no desenvolvimento de cada nova colônia. Essas diferenças que enumero abaixo possuem natureza tal que sem contar com o fator tempo, mesmo o meliponicultor super artesão e possuidor de conhecimento científico, não poderá aplainá-las ou eliminá-las, antes de passarem pelo menos 60-90 dias após a divi-são do ninho das crias. Não há pesquisas científicas com objetivo de se descobrir o atraso que as novas colônias sofrem e os custos em horas de trabalho e alimentação artificial. Mesmo na apicultura que começou a progredir a partir da descoberta do ‘espaço-abelha’ (1851) que orientou a construção de colmeias de quadros móveis e intercambiáveis, colmeias que também possibilitaram a invenção de muitos métodos de multiplicação artificial de colônias da Apis mel-lifera (por divisão do ninho das crias), esses atrasos, ou semelhan-tes atrasos de cada nova colônia (produto da divisão do ninho das crias de colônia populosa) nunca foram pesquisados nesses últimos 160 anos. Eu mesmo os ignorava até 1983, ano em que inventei o método Y (de multiplicação intensiva de colônias e com simultâneo controle da enxameação), e foi aplicado no apiário do Dr. Walter Soboll, no município de Juquitiba, SP http://ceupermanente.blogspot.com e pelos impressionantes resultados obtidos, compreendi o quanto atrasam as novas colônias produzidas por divisão do ninho das crias quando essas colônias são instaladas em colmeias separadas da colmeia da colônia populosa (matriz). Para multiplicação das colônias de Gua-raipo os criadores preferem o método “de duas famílias para uma”.
E quais são as ‘grandes diferenças’ a serem levadas em con-ta?
Na edição anterior o autor JCW descreveu a multiplicação na-tural da Mandaçaia, a qual se processa por enxameação e que a colônia-filha necessita aproximadamente 45-60 dias para se tornar autônoma. A divisão do ninho das crias como meio de multiplica-ção de colônias é totalmente antinatural, mas é um dos meios com o qual o meliponicultor, auxiliado pela colmeia modular, consegue formar novas colônias. Sabemos que uma colônia populosa em si é uma entidade biológica completa, um organismo completo e autos-sustentável, e o meliponicultor ao dividir o ninho das crias de uma colônia populosa, forma duas novas colônias desequilibradas fisio-logicamente, não autossustentáveis e sim totalmente dependentes do homem. Porém a prática ensina os criadores a explorar mais o método B (“de duas famílias para uma”), pois com esse método as colônias doadoras ficam menos enfraquecidas e a nova colônia com-pleta a sua integralidade em 60-90 dias.Enumerando as diferenças resultantes da divisão do
48
ninho das crias:
1. A diferença na idade das crias, contidas nas células dos favos, de cada metade do ninho das crias. Exemplo: Na divisão, separamos as câmaras (CC1: CC2). Na câmara CC1 (hemisfério sul do ninho das crias), ficam os favos de crias maduras, e as crias desses favos vão nascer antes de nascerem as crias dos favos da câmara CC2 (hemis-fério norte do ninho das crias). Na multiplicação por “desdobra de família”, cada nova colônia de Mandaçaia do ponto de vista fisioló-gico, em relação ao seu estado de integralidade, resulta da divisão incompleta, e ambas são fora do padrão fisiológico, incapazes de se autossustentarem sem um acompanhamento e ajuda do meliponi-cultor. Perante o reino animal são famílias-formações erradas, inca-pazes de sobreviverem sem a proteção e ajuda do homem.
2. A diferença na idade das abelhas adultas, das operárias-ca-seiras que ficaram como agasalhadoras das crias em cada grupo de favos, após divisão do ninho das crias.
Diferença A: No exato momento da divisão do ninho das crias da colônia populosa (matriz), por meio da separação das câmaras das crias (módulos CC1:CC2), as operárias-caseiras são separadas aleatoriamente em dois grupos desiguais, isto é, numericamente desiguais e etariamente desiguais.
As operárias-caseiras de uma colônia normal, sem interferência do homem, isto é, com sua integralidade fi-siológica perfeita, são um grupo numeroso de indivíduos de várias idades, desde aquele que acaba de nascer até aquele indivíduo que ensaia sua primeira viagem como coletora de alimentos.
As operárias–caseiras no momento da separação das câmaras (CC1:CC2), nunca se encontram distribuídas numérica e etariamente igual pela superfície dos favos, das câmaras CC1 e CC2, obter isso por este meio é im-possível. Sabe-se que existe essa diferença, mas não é possível de se descobrir o quanto.
Diferença B: A diferença nas operárias-campeiras. As operárias-campeiras conhecem o lugar da colmeia que abriga sua colônia e precisamente o exato ponto da en-trada da colmeia. Se a câmara CC1 que permanece no mesmo lugar da colmeia original antes do processo de divisão for programada para as Mandaçaia, esta ficará com todas as operárias-campeiras.
Diferença C - a rainha: No exato momento da sepa-ração das câmaras das crias (módulos CC1:CC2) a rainha fisiogástrica, a poedeira da colônia, é surpreendida pela intervenção do meliponicultor. A rainha de colônia po-pulosa (matriz) da Guaraipo normalmente encontra-se sempre na câmara CC2, onde são os favos das crias mais
novas e as operárias-caseiras mais novas e em número maior.
Colônia com rainha: Após a divisão do ninho das crias, a rainha terá em sua companhia operárias-caseiras em número maior, mas em faixas etárias antifisiológicas (faixas etárias ausentes, faltantes entre as operárias-caseiras) e terá ausência completa de operárias-campeiras. Esta ausência (ou até o desequilíbrio entre as porções de operárias-caseiras/campeiras) acarretará numa diminuição nos estímulos ativadores dos ovários da rainha e ela passará o botar ovos em número muito reduzido e consequentemente advirá uma redução no número de larvas.
Colônia sem rainha (colônia-órfã). Após a divisão do ninho das crias, a colônia-órfã ficará sem poedeira por várias semanas até que uma das rainhas virgens que havia no ninho no dia da separação das câmaras das crias, ou rainha que segundo JCW em 99% dos casos nasce após a divisão seja fecundada, ative seus ovários e comece a por ovos. As colônias produzidas por “desdobra de famílias” até que se completem em sua integralidade e se tornem entidades biológicas completas e autossustentáveis necessitam 45-90 (JCW), e nesse espaço de tempo elas dependem do meliponicultor para sobreviver. Após divisão as colônias novas necessitam de aproxima-damente três meses para se tornarem autossustentáveis, mas em
Mel
ipon
icul
tura
Entendendo mais sobre preservar a biodiversidade
Se crio abelhas sem ferrão, preservo a biodiversidade, simplesmente por protegê-las de seus inimigos e por alimentá-las em épocas de escassez de flores.Se crio abelhas da espécie Apis mellifera, não preservo a biodiversidade nativa do Brasil (e nem das Américas).Se semeio ou planto espécies melíferas ou poliníferas da flora nativa, enriquecendo as pastagens melissotróficas preservo a biodiversidade.Se adoto a dieta vegetariana para o resto de minha vida, preservo a biodiversidade.Se diariamente abasteço o alimentador com xarope fresco para os beija flores, para que sempre encontrem nele o alimento complementar, além do que coletam nas flores, preservo a biodiversidade, e se salvo da extinção qualquer espécie animal ou vegetal, certamente preservo a biodiver-sidade. Então, qualquer cidadão, sem pertencer a entidade ecológica pode fazer muito pela biodiversidade, basta ter consciência do seu dever.
90 dias ainda não se tornam populosas (matrizes) para serem doadoras de favos de crias maduras ou de operárias-campeiras para novas multiplicações. Elas serão populosas (matrizes) depois de um ano a contar do dia da divisão.
Na multiplicação artificial pelo método “de duas famílias para uma”, cada colônia (matriz) doadora de favos de crias maduras ou de operárias-campeiras enfraquece menos.
O método de JCW usando as colônias de Guaraipo como doadoras de favos de crias maduras e as colônias de Mandaçaia como doadoras de ope-rárias-campeiras possibilita uma multiplicação muito rápida das Guaraipo existentes.
Os benefícios do Método J. C. W na preservação da biodiversidade
A Mandaçaia não cruza com a Guaraipo e esse é um detalhe muito im-portante pois as colônias da Guaraipo podem ser multiplicadas e conservada sua espécie. Então ambas integram a fauna de abelhas de nosso país.
As duas Mandaçaia (M.q.q. e M.q.a) e o híbrido dessas, são encontradas em muitos estados do Brasil, inclusive em todos os estados da federação onde é encontrada a Guaraipo (RS, SC, PR, SP, RJ), e com o método de JCW, a espécie Guaraipo em poucos anos sairá da lista da Espécie vulnerável.
No bom sentido, sabemos que os meliponicultores são pessoas criativas, inventivas e gostam de competir entre si para o aperfeiçoamento de técni-cas, métodos e de colmeias, e obviamente após a publicação do método de JCW, muitos experimentos serão feitos com várias outras espécies de abe-lhas sem ferrão, como doadoras de favos de crias maduras e as Mandaçaia sempre exploradas como doadoras de campeiras, e com certeza muitas ou-tras surpresas agradáveis vão aparecer nos Blogs dos meliponicultores.
Meu interesse em colaborar e cooperar com Sr. J. C. Wegrzinoski para que o seu método fosse publicado, foi por saber que há várias espécies de abelhas em perigo de extinção. E se nós cidadãos conscientes sabemos que há espécies de abelhas sem ferrão em perigo de extinção e se cooperarmos com pelo menos uma dessas espécies para salvá-la por esse método, quem poderá mensurar o real benefício?
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Na
Regi
ão Cotia
Metrô garante projeto de monotrilho até final do ano
De acordo com o Departamento de Imprensa do Metrô,
está prevista para o segundo semestre deste ano a conclusão
da licitação para contratar a empresa que irá elaborar o pro-
jeto funcional da futura linha 22 do Metrô, que vai ligar São
Paulo a Cotia. O projeto funcional é a primeira etapa para a
obra sair do papel. Ele indica, dentre outras informações, o
provável traçado do ramal, que deverá operar no sistema de
monotrilho e a viabilidade técnica de sua implantação, além
dos custos estimados para a obra. Depois desta fase será feito
o projeto básico e o projeto executivo. Ainda não há prazo es-
timado para o início das obras.
Sinalização viária em Caucaia
Dando continuidade às ações de sinalização viária, a Pre-
feitura de Cotia realizou no Distrito de Caucaia do Alto, Estra-
da Água Espraiada e Jardim das Oliveiras, serviços de melhoria
urbana que fazem parte da programação que visa, juntamente
com a fiscalização dos agentes de trânsito, garantir mais segu-
ranças aos motoristas e pedestres.
São RoquePasseio a Cavalo em São Roque
O Centro Hípico JGF organiza cavalgadas em trilha
ecológica em meio a uma belíssima paisagem. Os pas-
seios são organizados de acordo com o perfil e experiên-
cia do visitante. Tem também aulas de equitação e infra
-estrutura completa para garantir uma boa estadia para
equinos, com baias amplas e ventiladas, piquetes, ducha,
assistência veterinária,
profissionais qualifi-
cados para a lida com
os animais. Para quem
quer realizar um evento
diferente, o Centro Hí-
pico JGF também é uma
boa opção. Com boa es-
trutura, oferece ambiente muito acolhedor para receber
crianças e adultos, em meio a tranqüilidade da natureza.
Rodovia Quintino de Lima Km 0,7 – São Roque
Tel. 11-4712-5702 - www.centrohipicojgf.com.br
Atleta são-roquense é convocada pela seleção brasileira de atletismo
A atleta Carolina Cordeiro de Oliveira Costa conquistou o índice para
disputar o Troféu Brasil de Atletismo, um dos maiores eventos do atletis-
mo Brasileiro, e ainda foi convocada pela Seleção Brasileira para dispu-
tar o Torneio Nelson Prudêncio, que
será disputado pelos Top 20 melho-
res atletas do país na categoria Prin-
cipal na prova dos 800m.
Time do Emprego
As inscrições estão abertas para o Time do Emprego de São Roque,
que tem por objetivo a preparação, orientação para o trabalho e a reo-
rientação de carreira, considerando suas habilidades, conhecimentos e
necessidades, por meio de vivências, com novas e modernas ferramen-
tas. As inscrições podem ser feitas no PAT São Roque (Rua Marechal Deo-
doro, 193 - Centro - São Roque/SP), de segunda a sexta das 9h às 16h.
Mais informações no (11) 4784-2998 com Cátia, Camila ou Patrícia.
Ibiúna
Renovação de contrato da Sabesp
Foi aprovada por unanimidade a renovação do contrato entre a prefeitura
e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo - Sabesp, que estava ven-
cido há mais de 6 anos. A proposta prevê investimentos de aproximadamente
R$ 117 milhões em obras de abastecimento de água e redes de esgoto no mu-
nicípio, por 30 anos de concessão e foi baseada no Plano Municipal de Sanea-
mento, sendo que 50% dos investimentos são para curto prazo e contemplam
o inicio das obras em alguns bairros ainda para este ano.
Educação faz parceria com CPFL
A Secretaria da Educação de Ibiúna fez uma parce-
ria com a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL)
para orientar a comunidade sobre o consumo cons-
ciente de energia. O programa, que iniciou em março
em dez escolas da rede municipal de ensino de Ibiúna,
prevê a capacitação de educadores de escolas públicas
municipais para disseminar conceitos básicos de uso
eficiente e seguro da energia elétrica. Com duração
prevista de seis meses, o Programa CPFL nas Escolas
adota a metodologia “A Natureza da Paisagem: Ener-
gia Recurso da Vida”, do PROCEL, e tem como foco
prioritário o público infanto-juvenil, do 2º ao 5º ano
de ensino fundamental da rede pública municipal.
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Na
Regi
ão
Investimentos em segurança pública
Com índices baixos de criminalidade, o município
de Vargem Grande Paulista vem realizando um eficiente
trabalho preventivo para garantir mais segurança à popu-
lação. Conforme informou o prefeito Roberto Rocha du-
rante a primeira reunião de 2013 do Gabinete de Gestão
Integrada Municipal (GGIM), vários investimentos para
reforçar a segurança pública estão previstos para os pró-
ximos anos. “Estamos trabalhando muito para implemen-
tar novos projetos na área da segurança. Nosso plano de
governo contempla e prioriza muito esta área e todos os
investimentos são discutidos também pelos membros
do GGIM, considerado um dos mais atuantes da região”,
destacou o prefeito Roberto Rocha. Segundo ele, entre
as ações que pretende realizar estão previstas: ampliação
do sistema de vídeo monitoramento de ruas em alguns
bairros; renovação das viaturas da Guarda Municipal;
ampliação do efetivo da Guarda Municipal; e ampliação
do sistema de iluminação pública..
Vargem Grande Paulista
Melhoria da Rodovia Bunjiro Nakao
A fim de garantir a segurança de motoristas e pedestres, o
prefeito de Vargem Grande Paulista, Roberto Rocha, cobrou do su-
perintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER),
Clodoaldo Pelissioni, a manutenção da Rodovia Bunjiro Nakao (SP-
250). O pedido foi feito mês de março, durante reunião realizada
na Secretaria de Logística e Transportes do DER, com a participa-
ção do deputado estadual Edmir Chedid e a prefeita de Piedade
Maria Vicentina. O prefeito também cobrou do DER mais agilidade
na limpeza dos acostamentos e melhor sinalização da Rodovia. O
superintendente considerou as reivindicações do governo de Var-
gem Grande Paulista mais do que justas e necessárias, prontifican-
do-se a executar os serviços solicitados com rapidez. De acordo
com ele, o Governo do Estado já autorizou a obra de duplicação da
SP-250, no trecho entre Vargem Grande Paulista e Ibiúna.
Com o slogan “um coração solidário aquece e quem precisa agradece!”, a
presidente do Fundo Social de Solidariedade de Vargem Grande Paulista, Fátima
Rocha, lançou no dia 19 de abril, no gabinete do prefeito Roberto Rocha, a Cam-
panha do Agasalho 2013. As doações poderão ser feitas até o dia 30 de maio,
nos 20 pontos de coleta distribuídos pela cidade.
Segundo a presidente do Fundo, o objetivo é arrecadar roupas, calçados e cobertores com antecedência para que em junho as famílias
em vulnerabilidade social recebam as doações e estejam preparadas para o frio.
As doações poderão ser feitas nos postos de coleta espalhados nos seguintes locais:
- Associação Comercial e Empresarial - Centro de Capacitação Profissional (CECAP - Rua Leonardo Soares Rodrigues, nº 115 – Centro) -
CRAS do Tijuco Preto (Rua São Paulo das Missões, 91) - Paço Municipal (Praça da Matriz, nº 75 – Centro) - Secretaria de Educação, Cultura,
Esporte e Turismo (Av. Presidente Tancredo Neves, nº 3134) - uBS - Central / Supermercado 46 / Supermercado São Roque / Supermercado
Serrano - Zinho Supermercado / Igreja da Matriz – Centro / Paróquia Frei Galvão – Bela Vista
Fundo Social de Solidariedade inicia coleta para Campanha do Agasalho 2013
Educação no trânsito
Com o objetivo de preservar vidas e reduzir os índices de
acidentes no trânsito por meio de ações socioeducativas dire-
cionadas aos alunos da 4ª e 5ª séries do ensino fundamental,
a Prefeitura de Vargem Grande Paulista aderiu novamente ao
Programa Estrada para Cidadania, desenvolvido por meio de
uma parceria entre as secretarias municipais de Educação das
cidades do entorno das rodovias administradas pelas conces-
sionárias do Grupo CCR. No decorrer do ano letivo, os alunos
aprendem por meio de novas abordagens e ações baseadas
na solidariedade e ética: segurança no trânsito, cidadania e
meio ambiente.
Vargem Grande Paulista
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Como vencer a concorrência
* por Tom Coelho
“Contaram-me que os peixes não se importam de serem pescados, pois têm o sangue frio e não sentem dor. Mas não foi um peixe que me contou isso.”(Heywood Broun)
Não sejamos hipócritas. Esta história de que concorrência
é saudável porque estimula o desenvolvimento e combate o imobilis-
mo é filosoficamente bela, mas não retrata a realidade.
Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande de-
fensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a in-
teligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer
empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa, é con-
corrência morta.
É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões
e aquisições, com a formação de grandes grupos econômicos. Tome-se
como exemplo o setor bancário. Chama menos atenção a redução do
número de instituições financeiras, o que não seria uma medida es-
tatisticamente adequada, mas a concentração do patrimônio líquido,
dos depósitos e do crédito entre os 15 maiores bancos do país.
As grandes companhias buscam o caminho dos ganhos de escala e
da redução de custos operacionais, princípios econômicos legados da
Era Industrial. É uma forma de debelar a concorrência absorvendo-a
(aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas fica a pergunta: e quanto
às pequenas empresas?
Firmas de pequeno e médio porte têm uma natural vocação auto-
fágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de osso como
se fosse carne de primeira. Chegam até mesmo a praticar dumping
(vender abaixo do preço de custo) para evitar que o vizinho ganhe o
pedido. Cooperativismo e associativismo são palavras ausentes do vo-
cabulário – e do dicionário – da maioria dos empresários. É uma ques-
tão cultural alicerçada num modelo mental ultrapassado: cada um que
cuide de seu terreiro.
Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir
um comprador. Outro economista francês, este no final do século XVIII,
Jean-Baptiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta
cria sua própria demanda”. Sua assertiva teve vida longa, a ponto de
Henry Ford declarar no auge da produção de seu veículo Modelo T:
“Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto”.
Com
porta
men
to
Mas os tempos áureos sucumbiram em 1929 com a Gran-
de Depressão. O impacto econômico foi tamanho que, nos
Estados unidos, a taxa de desemprego saltou de 9% para 25%
em apenas três anos.
Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral
e irrestrita. Os produtos são todos muito parecidos em funcio-
nalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no trono
da infidelidade e com elevado poder de barganha.
O sofrimento é ainda maior no comércio que na indús-
tria. Basta caminhar em São Paulo, por exemplo, pela Teodoro
Sampaio dos instrumentos musicais, a Consolação dos lustres,
a Santa Ifigênia dos eletrônicos ou simplesmente as praças de
alimentação de qualquer shopping para sentir na pele e na
veia a ferocidade da concorrência. O que fazer?
1. Cuide do visual. O jogo começa na aparência que
conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você preci-
sa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as
inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve a fachada, o
letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes
dos atendentes, a pintura das paredes, a limpeza do piso, o
índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos
e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras
aplicam-se a uma loja virtual. Neste caso, falamos de um site
de fácil navegação, com diagramação e cores agradáveis, ágil
na transição de páginas, amigável na busca por produtos.
2. Treine seu pessoal. Considerando-se que os produtos
são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único
canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços.
A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um
atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por
uma força de vendas que antes de tudo conhece em profun-
didade o que está ofertando. É a chamada “venda consultiva”
que compreende necessidades, orienta sobre tipos e mode-
los, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-
venda promovendo a fidelização.
3. Tenha o produto disponível. Parece óbvio, mas esta é
uma das grandes falhas de gerenciamento no ponto de venda.
Imagine ter atraído o consumidor para sua loja e tê-lo presen-
teado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as
possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era
o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era
o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você
terá o desprazer de ver seu cliente, igualmente frustrado, sair
pela porta afora de mãos vazias –porém seguro do que pretende
comprar, evidentemente em seu concorrente. Portanto, mante-
nha um estoque de segurança. E se você não dispõe de espaço
ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos
oferecidos ou especializar-se em um grupo específico. Se você
não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe
a fazer.
4. Crie diferenciais. Além do excelente atendimento, seja
criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova
campanhas e concursos, crie bônus por fidelidade, escute e sur-
preenda seus clientes com novas soluções integradas. Propicie
condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo,
parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de cré-
dito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite
adquirir bens para pagamento em longo prazo mediante suaves
prestações mensais. Você não precisa assumir o ônus dos riscos
do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira
fará este papel com todo prazer.
5. Diga não à guerra de preços. Venda benefícios associados
aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor
e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no
pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica
permanente e de condições diferenciadas de pagamento, con-
forme já mencionado.
6. Em guerra deflagrada, lute para ganhar. Jamais se esque-
ça de que você está em guerra permanente com seus concorren-
tes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, seus con-
correntes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone
para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços.
Descubra seus pontos fortes e os copie. Descubra seus pontos
fracos e guarde as cartas na manga. Contrate seus melhores fun-
cionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto
de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles po-
dem estar fazendo exatamente o mesmo em relação a você.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com
artigos publicados em 17 países. Contatos através do
e-mail [email protected].
Visite: www.tomcoelho.com.
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Contatos: Ana Claudia - [email protected] Fone: (11) 9 5481-9855
Este é o Luiggi – macho- 2 anos – peso 15KG –porte médio/grande – pelagem curta - muito dócil, considero um gigante gentil
Este é o Thyco - macho 2 anos – vacinado – pesa cerca de 12kg, pelo curto, muito carinhoso e companheiro – porte médio para grande
Esta é a Ornella – fêmea castrada – pesa 10kg – tamanho médio- gosta muito de atenção – muito carinhosa – pelo curto tom caramelo
Este é o Schumacher – macho – tamanho de um Fox Paulistinha – pelo curto, muito obediente, medroso e carinhoso
Esta é a Lolita – fêmea castrada – porte médio – muito carinhosa e dócil
Amigo não se compra, se adotaMuitos animaizinhos são abandonados pelas pessoas que deveriam zelar por
eles e protegê-los!Sozinhos no mundo, sem nada entender, vagam pelas ruas procurando água,
comida, um lugar para dormir e, quem sabe, alguém que possa dar a eles o que mais precisam: AMOR! Adote um animal resgatado das ruas!
Adoç
ão
Esta é a Dedéu – fêmea castrada – dócil - carinhosa
Amigo não se compra, se adota
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Horóscopo ChinêsTIGRE
São criaturas charmosas com muito talento, beleza, inteligentes,
divertidas e confiantes. São alegres e têm um senso de humor mara-
vilhoso. Rápido e moderado, é igualmente afetivo e generoso. Ener-
géticos, cheios de determinação e de energia tendem a pular antes de
olhar.
São líderes naturais, de magnetismo forte, sabem se fazer respeitar
e obedecer. Não temem riscos e expõem seus pontos de vista aberta-
mente. Agitado por natureza, o tigre geralmente é levado pela impa-
ciência à ação.
Entretanto, por causa da sua natureza desconfiada, é instável nas
decisões. É difícil para ele confiar nos outros ou expor as suas emo-
ções. Confiam em sua intuição, não gostam de receber conselhos e
ficam felizes quando se sentem o centro das atenções.
Sinceros, não toleram a hipocrisia e as críticas. uma de suas gran-
des virtudes é a capacidade de percepção aguçada, que o faz reco-
nhecer suas próprias falhas e assumir a postura correta, desde que
devidamente convencido disso. Preocupado com o futuro, pode pare-
cer, algumas vezes, um tanto interesseiro e desleal, mas tudo que faz
tem uma razão de ser, pois há nele uma forte vocação humanitária.
Ama bebês, animais ou qualquer coisa que possa travar a sua
imaginação e atenção para o preciso momento. Em tudo, terá que
tirar a vez de segundo para dar o primeiro lugar ao objeto da sua ado-
ração. Nunca é parcial nos seus esforços, pode-se confiar no tigre para
dar 100 por cento ou mesmo mais se ele assim o entender.
É bom ter um tigre ao redor desde que você esteja preparado para
toda a atividade que vem junto com a sua personalidade dinâmica. São
pessoas cujo espírito é marcante e sempre representam um papel im-
portante na vida daqueles que o rodeiam. O impulso e a vivacidade da
pessoa do tigre são contagiantes. O seu vigor e amor pela vida estão
estimulados. Despertará sorte e emoção nas pessoas. Ao todo, a vida
do Tigre será variada. Será cheia de risos, dor, alegria, desespero e por
toda a emoção concebível no dicionário. Se existe algo que nunca deve
fazer é ter pena de um Tigre. Ele pode amar a vida da maneira que
escolher. O Tigre é o otimista final que saltará sempre para frente de
novos e frescos desafios.
Para os nascidos de:
08/02/1902 a 28/02/1903
26/01/1914 a 13/02/1915
13/02/1926 a 01/02/1927
31/01/1938 a 18/02/1939
17/02/1950 a 05/02/1951
05/02/1962 a 24/01/1963
23/01/1974 a 10/02/1975
09/02/1986 a 28/01/1987
28/01/1998 a 15/02/1999
14/02/2010 a 02/02/2011
Mês Favorável: agosto (inverno)
Elemento: Madeira
Polaridade: Yang
Planeta Regente: Júpiter
Metais: alumínio
Pedras: água-marinha
Erva: sabugueiro
Perfume: canela
Cores: laranja e marrom-claro
Flor: papoula,
Planta: salgueiro
Número da Sorte: 3
Dia da Sorte: sábado
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