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Arquivos de Cincias do Esporte ISSN 2317-7136
Arquivos de Cincias do Esporte
Archives o f Sport Sciences
www.uftm.edu.br/aces
Artigo original
Anlise crtica da produo cientfica no ciclismo indoor
Review of scientific production in indoor cycling R e s u m o
______________________________________________________________________________
Introduo. O Ciclismo Indoor (CI) vem crescendo em todo o mundo, porm, ainda pouco se
sabe sobre as respostas e adaptaes fisiolgicas implcitas a essa modalidade. Neste sentido, a
experimentao se faz necessria para que este modelo de exerccio seja fundamentado
cientificamente. Objetivo. Analisar estudos que investigaram respostas fisiolgicas no CI, com
principal ateno aos aspectos metodolgicos. Mtodos. Realizou-se reviso crtica, aps busca,
utilizando palavras-chaves em bases de pesquisa, livros e anais de congressos. Resultados. As
pesquisas aqui descritas investigaram variveis que contriburam para o desenvolvimento do CI.
As variveis metablicas mais investigadas foram a produo do cido ltico, variao da
frequncia cardaca e VO2. Concluso. Poucos estudos investigaram a importncia da msica nas
aulas e raros apontam efeitos adversos. Contudo, destacam-se a inconsistncia quanto aos dados
de gasto energtico no CI, bem como a limitao da bicicleta em mensurar a carga utilizada e a
potncia produzida. Desta forma, a realizao de estudos que busquem o aprimoramento e/ou
validao de cicloergmetros equipados com pio-fixo so necessrios.
P a l a v r a s - c h a v e : Ciclismo. Educao Fsica e Treinamento. Indicadores de Produo Cientfica.
A b s t r a c t
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Background. The Indoor Cycling (IC) is increasing worldwide, but little is known about the
physiological responses and adaptations to this modality. In this sense, experimentation is needed
for scientific understanding of IC. Aim. To analyze studies that have investigated physiological
responses in IC, with primary attention to methodological aspects. Methods. A critical review
was conducted after a search using keywords in the databases, books and conference proceedings.
Results. The study described variables that contributed to the development of IC. The metabolic
variables most frequently investigated were the production of lactic acid, change in heart rate and
VO2. Conclusion. Few studies have investigated the importance of music in the classroom and
these studies show rare adverse effects. However, we highlight the inconsistency of data
regarding energy expenditure in the IC as well as the limitation of the bike used to measure the
load and the power produced. Thus, studies that seek to improve and/or validate the
cyclergometer equipped with fixed-pion are required.
K e y w o r d s : Bicycling. Physical Education and Training. Scientific Publication Indicators.
______________________________________________
Renato Andr Sousa da Silva 1,2
Alessandro de Oliveira Silva 2,3
Yomara Lima Mota 2,4
Ciro Jos Brito5
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1Departamento de Educao Fsica, Centro Universitrio Euro Americano, UNIEURO, Braslia - DF - Brasil. 2Programa de Ps-Graduao em Educao Fsica, Universidade Catlica de Braslia, UCB, Braslia - DF - Brasil. 3Centro Universitrio de Braslia, UniCEUB, Braslia - DF - Brasil. 4Departamento de Fisioterapia, Universidade Catlica de Braslia, UCB, Braslia - DF - Brasil. 5Departamento de Educao Fsica, Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Juiz de Fora - MG - Brasil
.______________________________________________
I n f o r m a e s d o a r t i g o Recebido em 25/02/14
Revisado em 27/03/14
Aprovado em 02/05/14
______________________________________________
E n d e r e o p a r a c o r r e s p o n d n c i a
Renato Andr Sousa da Silva
Endereo: Rua 18 Sul, Lote 08, Apartamento 1103,
Residencial Ilha de Siclia, CEP: 71940-540, guas
Claras-Taguatinga - DF.
Braslia DF-Brasil.
Telephone: +55 (61) 32036549 / +55 (61) 99896015
Fax: +55 (61) 3356 9350
E-mail: [email protected]
http://www.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/aces/index
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Produo cientfica no ciclismo indoor da Silva et al.
Jul-14 volume 1 n 1 ACES
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INTRODUO
Com a expanso dos modelos de bicicletas, surgiram as estacionrias nos departamentos de ergometria das
academias, clnicas mdicas e centros esportivos. Posteriormente surge o ciclismo de salo, conhecido pelo
emprstimo lingustico ciclismo indoor (CI). Neste so utilizadas bicicletas que possuem geometria similar s
bicicletas de ciclismo de rua e so equipadas com carga mecnica e pio fixo, que permite que a roda gire
concomitantemente com os pedais. O CI apresentou um grande crescimento nos ltimos anos [1], fato que pode ser
explicado pelo xodo dos praticantes de ciclismo de rua e a insero de novos adeptos em busca de segurana e
praticidade [2]. Curiosamente, os praticantes de CI possuem um interesse pelo potencial da modalidade, no apenas
em programas de condicionamento fsico, mas tambm no controle ponderal [3].
Das particularidades do CI, destaca-se a presena de situaes de esforo considervel, variando entre 55% e
92% da frequncia cardaca mxima, alternadas com recuperao ativa e estimulao musical. Parece que a
popularidade do CI est ligada experincia cinestsica de pedalar em ambiente aberto, com tcnicas de visualizao
para criar uma estrada virtual, motivando seus participantes [2].
Nos ltimos anos, vem aumentando o interesse dos pesquisadores da rea das Cincias do Esforo em
evidncias que descrevam as respostas agudas e crnicas do CI. No geral, as evidncias so escassas. Alguns estudos
utilizaram bicicletas de CI convencionais em seus experimentos, o que produziu ausncia da quantificao das cargas
de trabalho, pois a maioria das bicicletas de CI no possuem dispositivos para tal. Outros utilizaram cicloergmetros
equipados com pio-livre, no refletindo as reais caractersticas da modalidade praticada [4-5]. At o momento,
somente o estudo de Caria et al. [4] mediu, em tempo real, a potncia produzida durante a pedalada em bicicletas de
CI, onde empregou-se um potencimetro instrumentado na caixa de centro da bicicleta. Contudo, a carga no foi
estabelecida como parmetro de prescrio da intensidade do exerccio, foi apenas registrada e apresentada em valores
mdios. Desta forma, pouco se tem avanado na descrio das respostas agudas e crnicas do CI. Assim, foi objetivo
desta reviso, analisar estudos que investigaram respostas fisiolgicas no CI, com principal ateno aos aspectos
metodolgicos.
MTODOS
Este estudo consiste em reviso bibliogrfica de artigos contendo estudos nacionais e internacionais que
investigaram, em sua temtica principal, o ciclismo indoor. A presente reviso bibliogrfica da literatura foi realizada
a partir dos peridicos disponveis no portal da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
(CAPES) e nas principais bases de dados em sade MedLine, Lilacs, PubMed e SciELO, alm de livros e anais de
congressos. Para tal, utilizou-se as palavras-chaves indoor cycling, spinning, ciclismo indoor. A sistematizao
utilizada incluiu a anlise e interpretao de material que contivesse qualquer uma das palavras-chaves. O perodo
considerado para incluso dos artigos levantados foi de 1998 a 2011.
RESULTADOS E DISCUSSO
Anlise crtica dos estudos revisados
Respostas cardiopulmonares, metablicas e perceptivas
Kang et al. [1] compararam o consumo de oxignio (VO2), frequncia cardaca (FC), percepo subjetiva de
esforo (PSE) e concentraes de lactato sanguneo (Lac) durante aulas de CI em condies de intensidade constante e
varivel. Nenhuma diferena foi encontrada nas duas condies de exerccio, com exceo da varivel Lac, que se
mostrou maior (P0,05) no fim do exerccio de intensidade varivel. Embora com resultados de VO2 relevantes,
devido intensidade utilizada e s alternncias de cadncia do pedal, a ausncia de normalizao da carga em nveis
percentuais no permite concluir se os voluntrios foram submetidos exatamente ao mesmo estmulo.
Consequentemente, dificulta estabelecer diferenas metablicas entre os protocolos utilizados.
No estudo de Richey et al. [6] foram medidas as respostas cardiovascular e metablica em duas sesses de 45
minutos de CI com sequncia de exerccios e tcnicas de pedaladas distintos. Foi identificada diferena (P
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respectivamente. Os dados demonstram que as tcnicas apresentam caractersticas distintas e que devem ser
consideradas pelo profissional de CI. Os autores ressaltam que as variaes observadas se devem, em grande parte, s
alternncias de carga. Mas quais? No possvel determin-las pela limitao da bicicleta! Assim, os resultados
ofertaram uma grande contribuio para o entendimento da sobrecarga das diferentes tcnicas de pedalada. Porm, a
no quantificao da magnitude desta carga utilizada impossibilita a afirmao e a extrapolao de que isso tender a
acontecer com os praticantes submetidos s mesmas tcnicas e intensidades. As concentraes de lactato sanguneo
foram comparadas nas intensidades de 70% e 80% da FC mxima, em uma aula do tipo intervalada aerbica, com a
realizao ou no de exerccios fsicos pr-aula. Os resultados demonstraram inadequao entre os valores mdios
encontrados de lactato sanguneo 3,051,15 mmol/L (70%); 5,813,92 mmol/L (80%) da primeira aula e 8,513,36
mmol (70%) e 8,302,5 mmol (80%) para a segunda, sendo observada diferena (P
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Outro estudo investigou a cintica glicmica de uma portadora de diabetes tipo I em quatro diferentes aulas
de CI. As sesses foram: Aula 1 - Aerbia Contnua (65-70% FCMAX); Aula 2 - Contnua Intensiva ( 80%
FCMAX); Aula 3 - Intervalada Anaerbia (65-90% FCMAX); Aula 4 - Controle. Houve diminuio dos nveis
glicmicos em todas as aulas, exceto no controle, sendo o maior delta observado na aula contnua intensiva.
Evidencia-se, assim, o potencial do CI para o controle da hiperglicemia do diabtico tipo I [16]. Novamente o estudo
limitado em funo das intensidades das aulas terem sido controladas apenas por meio de percentuais de frequncia
cardaca.
Almeida et al. [17] verificaram a glicemia em aula intervalada e foram medidos o VO2 de pico, FCMAX. e o
Limiar Glicmico (LG) em teste ergoespiromtrico pelo protocolo de Balke. A amostra foi composta por 20
praticantes da modalidade com, no mnimo, um ano. Os valores da glicemia e FC foram medidos no repouso, a cada
10 minutos durante a aula e aps o trmino. No foram observadas alteraes na glicemia durante a aula se comparado
ao repouso. Desta forma, os autores concluem que h o predomnio do metabolismo aerbio durante esse tipo de aula.
Silva et al. [18] verificaram a correlao dos percentuais de frequncia cardaca (%FC) com a Escala de Borg durante
a aula de CE. Participaram do estudo 34 indivduos entre homens e mulheres (29,7 8,3 anos, 171,1 8,6 cm, 69,1
12,9 kg, 14,9 10,6 meses de prtica). Foi realizado aquecimento de 5 min. com FC abaixo de 65% da FCMAX, aps
esse primeiro estgio, 5 min. em 65% da FCMAX e no ltimo min. deste estgio verificavam-se a FC e a Escala de
Borg. O segundo estgio foi de 5 min. entre 65% e 85% da FCMAX, onde neste estgio no foi verificado FC e
Escala de Borg. No terceiro estgio foram 5 min. em 85% da FCMAX, sendo feitas as verificaes no ltimo min. As
correlaes encontradas nos percentuais (65% e 85% FCMAX) foram extremamente baixas (r = 0,63 e r = 0,33). Os
autores justificam tal fenmeno em duas direes: ter sido este o primeiro contato dos alunos com a PSE e
heterogeneidade da amostra em relao idade e experincia na atividade.
Em outro trabalho do mesmo grupo de pesquisadores, Silva et al. [19] compararam o comportamento de
parmetros de potncia anaerbia em indivduos submetidos a 4 semanas de treinamento em CI. No pr e ps
treinamento, 8 mulheres voluntrias, com idade mdia de 30 anos, foram submetidas s medidas antropomtricos de
massa corporal (MC) e dobras cutneas. Em seguida, passaram pelo Teste de Wingate (TW), que foi precedido de um
aquecimento com o seguinte protocolo: 2 minutos iniciais pedalando com cadncia livre e intensidade variando entre
65% e 75% da FCmx (predita pela equao de 220-idade) e mais 3 minutos intercalados a cada 60 segundos por tiros
de 6 segundos, com cadncia livre em cicloergmetro Monark. Aps o aquecimento, 2 minutos de pausa para o
incio do TW. O treinamento teve durao de 1 ms, com 3 aulas por semana e durao de 45 minutos, englobando as
partes de alongamentos inicial e final, aquecimento, volta calma e trabalho vigoroso. As aulas foram concebidas a
partir do modelo misto de intensidades (aulas intervaladas aerbia e anaerbia), sendo que nas duas primeiras semanas
as intensidades variaram progressivamente entre 65% e 85% da FCMAX, e, nas duas semanas seguintes, entre 65% e
92% da FCMAX. No foram encontradas diferenas significativas para nenhum dos parmetros analisados, tanto
antropomtricos como de potncia. A Estatstica descritiva mostrou tendncia mdia de aumento de 12,83% da
varivel potncia muscular. Foi concludo, ento, que nenhuma alterao significativa foi observada com o
treinamento de 12 sesses de CI, seja em ganho de potncia anaerbia ou em diminuio do percentual de gordura
corporal. Contudo, tem sido relatada alta evaso dos alunos j no primeiro ms de prtica que, segundo os
interessados, justifica-se pelo no alcance dos objetivos individuais. Desta forma, doze sesses foi um quantitativo
pequeno para gerar alterao positiva desta valncia.
Efeitos da msica
Segundo Shaulov e Lufi [20] msicas com menor cadncia e luz mais baixa so recomendadas, pois resultam
em maior sensao de prazer e menor percepo do esforo durante a aula. No entanto, no interferem na FC e gasto
energtico. J Dias et al. [21] mediram 8 voluntrios (3 homens e 5 mulheres), praticantes h 6 meses, em uma aula
dividida em trs estgios: (1) 5 acrescentando carga at atingir 85% da FCMAX; (2) 5 mesma carga sem estmulo
musical; (3) mesma carga com estmulo musical. A cadncia foi fixa em 90 rpm, o estmulo musical foi o Dance e a
FC foi medida a cada minuto. Foram adotadas as equaes de 220-idade (homens) e 226-idade (mulheres) para
clculo da FC de trabalho. Foi observado que a FC permanece mais alta quando h estmulo musical, contudo no
houve diferena significativa para p
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uma equao para uso em ergmetros diferentes. A literatura deixa bem clara a necessidade de se especificar as
equaes de predio para as modalidades e diferentes tipos de ergmetros.
Gasto energtico
Lima et al. [24] objetivaram estabelecer o custo metablico de uma aula de CI do tipo intervalada, atravs do
mtodo ergoespiromtrico. Ficou constatado que o CI um modelo de exerccio adequado a programas de
condicionamento fsico e controle de massa corporal, visto o gasto energtico mdio de 458 kcal. Contudo, no
possvel extrapolar populacionalmente os resultados obtidos, visto que a carga foi delimitada subjetivamente,
incorrendo que tal condio impede afirmar que as voluntrias foram submetidas mesma carga de trabalho. O custo
energtico de uma aula de CI foi investigado, tambm, atravs da associao entre testagem ergoespiromtrica e dados
obtidos por meio de uma sesso de CI. Foi demonstrado que o substrato energtico predominantemente foi
carboidrato, representando por cerca de 84,9% para homens e 68,58% para mulheres, apesar do metabolismo
anaerbio dos homens ter sido responsvel por apenas 29,03% e para as mulheres em 45,16% resultando, assim, em
uma aula com predomnio aerbio [25]. Pela no normalizao da carga na amostra, esses resultados no podem, em
hiptese alguma, ser extrapolados para a populao de praticantes de CI. Apesar de no existirem estudos que
estabeleam diferenas entre gneros, quanto ao gasto energtico, a produo de suor duas vezes maior em homens
[26].
Devido ao elevado gasto energtico, tem-se investigado a influncia do CI no controle da massa corporal em
obesos, em mulheres (IMC>25), submetidas a 12 semanas (3 sesses semanais de 45min) e ingesto diettica de
1200kcal. Do Valle et al. [27] evidenciaram que a dieta hipocalrica produz efeitos benficos sobre o perfil lipdico,
no entanto, somente o CI elevam os nveis de lipoprotena de alta densidade (HDL). Em estudo de durao similar,
Bianco et al. [28] observaram reduo em 5% na gordura corporal e incremento em 2,6% na massa magra. Ademais,
houve reduo em 11 batimentos/min na frequncia cardaca de repouso.
Riscos sade
Segundo Battista et al. [29], em aulas de CI ocorrem picos de frequncia cardaca (FC), VO2mx, e sprints de
velocidade acima do limiar anaerbio, tornando o CI uma atividade de alta intensidade. Esta intensidade benfica
como estratgia para promover o condicionamento fsico e aumentar o gasto energtico dirio. No entanto, existem
riscos inerentes a atividades intensas. Montero et al. [30] observaram rabdomiolise (destruio tecido muscular) em
nove praticantes de spinning. Os sintomas mais comuns foram mialgias e miastenias mioglobinuria, sendo que um dos
pacientes ainda apresentou insuficincia renal e hipocalcemia.
CONCLUSO
Os estudos aqui revisados investigaram variveis metablicas, cardiovasculares, neuromusculares e
perceptivas e, naquilo que foi possvel, deram suas contribuies para o desenvolvimento do CI. As variveis
metablicas mais investigadas foram a produo do cido ltico, variao da frequncia cardaca e VO2. Poucos
estudos investigaram a importncia da msica nas aulas e raros apontam efeitos adversos. Contudo, dentre as
inmeras limitaes metodolgicas identificadas, destacam-se a inconsistncia quanto aos dados de gasto energtico
no CI, bem como a limitao da bicicleta em mensurar a carga utilizada e a potncia produzida. Tal fato acaba por
invalidar alguns trabalhos e inviabilizar extrapolaes a partir de outros. Desta forma, recomenda-se, para futuros
trabalhos, a realizao de estudos que busquem o aprimoramento e/ou validao de cicloergmetros equipados com
pio fixo que so necessrios.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Flvio de Oliveira Silva pelas contribuies na reviso do texto.
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