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Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil Filiado a The General Grand Chapter of Royal Arch Masons, International Do Tabernáculo de Moises Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 11. julho/2013 ao Templo de Salomão A. Hernandes G. Jr, M.R.A.

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Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil Filiado a The General Grand Chapter ofRoyal Arch Masons, International

Do Tabernáculo de Moises

Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 11. julho/2013

ao Templo de SalomãoA. Hernandes G. Jr, M.R.A.

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DO TABERNÁCULO DE MOISÉS AO TEMPLO DE SALOMÃO

A. Hernandes G. Jr., M.R.A.

Considerações e relações

A Verdade Final ?

Não pretende esse simples trabalho trazer aos CComp\ Uma

pesquisa como posição única, verídica e definitiva. Pretende sim,

trazer mais uma contribuição a ser analisada e agregada a tudo que

foi dito acerca do Templo de Salomão e do Tabernáculo de Moisés.

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Se buscarmos no Google acerca do Templo de Salomão, vamos

encontrar na Wikipédia, o seguinte texto:

- O Rei Davi, da tribo de Judá, desejava construir uma casa para

Jeová (YHWH), onde a Arca da Aliança ficasse definitivamente

guardada, ao invés de permanecer na tenda provisória ou

tabernáculo, existente desde os dias de Moisés. Segundo a Bíblia,

este desejo foi-lhe negado por Deus em virtude de ter derramado

muito sangue em guerras. No entanto, isso seria permitido ao seu

filho Salomão, cujo nome significa "paz". Isto enfatizava a vontade

divina de que a Casa de Deus fosse edificada em paz, por um homem

pacífico. (2 Samuel 7:1-16; 1 Reis 5:3-5; 8:17; 1 Crónicas 17:1-14;

22:6-10).

Davi comprou a eira de Ornã ou Araúna, um jebuseu, que se

localizava monte Moriah ou Moriá, para que ali viesse a ser

construído o templo. (2 Samuel 24:24, 25; 1 Crónicas 21:24, 25) Ele

juntou 100.000 talentos de ouro, 1.000.000 de talentos de prata, e

cobre e ferro em grande quantidade, além de contribuir com 3.000

talentos de ouro e 7.000 talentos de prata, da sua fortuna pessoal.

Recebeu também como contribuições dos príncipes, ouro no valor de

5.000 talentos, 10.000 daricos e prata no valor de 10.000 talentos,

bem como muito ferro e cobre. (1 Crónicas 22:14; 29:3-7) Salomão

não chegou a gastar a totalidade desta quantia na construção do

templo, depositando o excedente no tesouro do templo (1 Reis 7:51;

2 Crónicas 5:1).

Aspectos da construção

O Rei Salomão começou a construir o templo no quarto ano de seu

reinado seguindo o plano arquitectónico transmitido por Davi, seu

pai (1 Reis 6:1; 1 Crónicas 28:11-19). O trabalho prosseguiu por sete

anos. (1 Reis 6:37, 38) Em troca de trigo, cevada, azeite e vinho,

Hiram ou Hirão, o rei de Tiro, forneceu madeira do Líbano e

operários especializados em madeira e em pedra. Ao organizar o

trabalho, Salomão convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os ao

Líbano em equipas de 10.000 a cada mês. Convocou 70.000 dentre os

habitantes do país que não eram israelitas, para trabalharem como

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carregadores, e 80.000 como cortadores (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2

Crónicas 2:2). Como responsáveis pelo serviço, Salomão nomeou 550

homens e, ao que parece, 3.300 como ajudantes. (1 Reis 5:16; 9:22,

23)

O templo tinha uma planta muito similar à tenda ou tabernáculo que

anteriormente servia de centro da adoração ao Deus de Israel. A

diferença residia nas dimensões internas do Santo e do Santo dos

Santos ou Santíssimo, sendo maiores do que as do tabernáculo. O

Santo tinha 40 côvados (17,8 m) de comprimento, 20 côvados (8,9 m)

de largura e, evidentemente, 30 côvados (13,4 m) de altura. (1 Reis

6:2) O Santo dos Santos, ou Santíssimo, era um cubo de 20 côvados

de lado. (1 Reis 6:20; 2 Crónicas 3:8)

Os materiais aplicados foram essencialmente a pedra e a madeira. Os

pisos foram revestidos a madeira de junípero (ou de cipreste

segundo algumas traduções da Bíblia) e as paredes interiores eram de

cedro entalhado com gravuras de querubins, palmeiras e flores. As

paredes e o teto eram inteiramente revestidos de ouro. (1 Reis 6:15,

18, 21, 22, 29)

Após a construção do magnífico templo, a Arca da Aliança foi

depositada no Santo dos Santos, a sala mais reservada do edifício.

Anos posteriores foi pilhado várias vezes. Seria totalmente destruído

por Nabucodonosor II da Babilónia, em 586 AEC, após dois anos de

cerco a Jerusalém. Os seus tesouros foram levados para Babilónia e

tinha assim início o período que se convencionou chamar de Exílio

Babilónico ou Cativeiro em Babilónia na história judaica.

As Testemunhas de Jeová questionam esta data, fixando-a em 607

AEC, segundo o seu singular entendimento da cronologia bíblica.

Décadas mais tarde, em 516 AEC, após o regresso de mais de 40.000

judeus da Captividade Babilónica foi iniciada a construção no

mesmo local do Segundo Templo, o qual foi destruído no ano 70

AEC, pelos romanos, no seguimento da Grande Revolta Judaica.

Alguns afirmam que o atual Muro das Lamentações era parte da

estrutura do templo de Salomão, ou pelo menos dos seus pátios.

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Segundo o Site Vivos - o site da Fé Cristã (www.vivos.com.br/239.htm)

O plano geral obedecia ao mesmo plano do tabernáculo; as

dimensões eram em dobro e as ornamentações mais ricas. O interior

do edifício media 60 côvados de comprimento e 20 de largura e 30

de altura (1 Côvado, aproximadamente 45 cm).

Pois bem! Com base no que vimos podemos concluir resumidamente

que Davi queria construir o Templo, porém como seu reinado foi

marcado por guerras e uma vida moralmente incorreta, essa tarefa

coube então ao seu filho Salomão que no 4 ano de seu Reinado,

começou e terminou no 11 ano.

O projeto foi transmitido por seu pai e baseou-se no tabernáculo que

anteriormente guardava a Arca da Aliança, sendo suas medidas

segundo algumas fontes praticamente as mesmas, diferenciando-se

somente o Santos dos Santos e segundo outras fontes, a medidas em

dobro, porem as ornamentações mais ricas.

Podemos concordar com isso?

• O Perigo da pesquisa de internet

(uma inverdade transmitida mil vezes, se torna uma verdade);

• A Filosofia Maçônica

a análise da razão, o estudo das coisas.

Muitos escritores maçônicos, tem se equivocado quanto a sua

maneira de referir-se ao tabernáculo Sinaítico ou tabernáculo de

Moisés, confundindo-o com o Tabernáculo de Zorobabel, durante a

construção do 2º Templo, ou ainda com o Tabernáculo de David.

Tal equivoco, deve-se as alusões que fazem em seus Livros, Oliver, e

principalmente Webb e Coss, nos Estados Unidos.

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Nas Escrituras Sagradas, mencionam-se três tabernáculos:

1º. - Tabernáculo Anti-sinaítico – Transações Comerciais;

2º. - Tabernáculo Sinaítico – Tabernáculo de Moisés;

3º. - Tabernáculo de David;

4º. - Tabernáculo de Zorobabel: Levantado por Zorobabel

5º. - Quando de sua chegada a Jerusalém.

Origens das Medidas Adotadas

(Repassada por Deus diretamente a Moisés no Monte Sinai)

Dimensões do Pátio do Tabernáculo de Moisés: (Patio 22,5 metros de

Largura por 45 metros de Comprimento) 50cv x 100 cv

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Dimensões do Tabernáculo ( 4,5 metros de Largura por 13,5 metros

de Comprimento) 10cv x 30cv

Origens das Medidas Adotadas

(Repassadas por Deus a David através do Profeta Natan)

Dimensões do Templo de Salomão:

(9 metros de Largura por 27 metros de comprimento) 20cv x 60 cv

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Seqüência dos Acontecimentos

n Gênesis: Adão / Noé;

n Sonho de Jacó;

n Ida dos Hebreus ao Egito;

n Fuga de Moisés do Egito;

n Encontro de Moisés com Deus;

n Êxodo: Fuga do Egito liderada por Moisés;

n A Ordem de Deus;

n A Construção do Tabernáculo;

n O Translado da Arca para Jerusalém;

n A Construção do Tabernáculo por David;

A Construção do Templo de Salomão

Cronologia

n Inicio do Êxodo (diverg. 2.050 - A.E.C. para alguns autores e

aprox. 1.075 - A.E.C. para outros)

n Duração do Êxodo (40 Anos)

n Translado da Arca Para Get (1.010 - A.E.C)

n Translado da Arca para Jerusalém

n Inicio do Templo de Salomão

n Término do Templo de Salomão

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Bibliografia

A Bíblia Sagrada (Circulo do Livro – Edição comemorativa da visita do

Papa João Paulo II ao Brasil – 1982)

A Bíblia Hebraica (Editora Senfer – transliteração direta)

A História dos Hebreus (Flávius Josephus) Casa Publicadora da

Assembléia de Deus – 1990

Enciclopedia de La Francmasonería (A. Gallatin Mackey – Editorial

Grijalbo S.A. – 1981 – México);

Sites diversos da Internet:

www.renovada.anjosoft.com.br

http://images.google.com.br/images?q=tabern

http://www.pedreiroslivres.com.br

www.vivos.com.br/239.htm

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A Experiência

que completa

a educação do

Mestre Maçom

Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil

João G

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Infinity Editorial e Promocional Rua São Vicente, 127 - Tijuca

20260-140 - Rio de Janeiro - RJ

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Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT

Fonte:

www.artedaleitura.comwww.realarco.org.br

[email protected]

A. Hernandes G. Jr, M.R.A. - 20/08/2007

(Capítulo Cavaleiros Sem Fronteiras Nº. 27)