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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
ANDRÉ VIEIRA ROSA
SARAH AMORIM ANCESCHI
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DOS POLICIAIS
MILITARES DE UM BATALHÃO ESPECIALIZADO DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DO ESPIRITO SANTO E A SUA CORRELAÇÃO COM O NÍVEL
HABITUAL DE ATIVIDADE FÍSICA.
VITÓRIA
2017
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ANDRÉ VIEIRA ROSA
SARAH AMORIM ANCESCHI
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DOS POLICIAIS
MILITARES DE UM BATALHÃO ESPECIALIZADO DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DO ESPIRITO SANTO E A SUA CORRELAÇÃO COM O NÍVEL
HABITUAL DE ATIVIDADE FÍSICA.
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro
de Educação Física e Desportos, da Universidade
Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a
obtenção do título de bacharel em educação física.
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Luiz Vancini.
Co-Orientador: Prof. Ms. Weverton Rufo-Tavares.
VITÓRIA
2017
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ANDRÉ VIEIRA ROSA
SARAH AMORIM ANCESCHI
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO DOS POLICIAIS
MILITARES DE UM BATALHÃO ESPECIALIZADO DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DO ESPIRITO SANTO E A SUA CORRELAÇÃO COM O NÍVEL
HABITUAL DE ATIVIDADE FÍSICA.
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao
Centro de Educação Física e Desportos, da
Universidade Federal do Espírito Santo, como
requisito parcial para a obtenção do título de
bacharel em educação física.
Avaliado em 19 de Dezembro de 2017.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof. Dr. Rodrigo Luiz Vancini.
Universidade Federal do Espírito Santo
Orientador
_____________________________________
Prof.ª. Dr.ª Luciana Carletti.
Universidade Federal do Espírito Santo
_____________________________________
Prof. Ms. Rodrigo Almeida.
Universidade Federal do Espírito Santo
4
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a DEUS, por guiar e abençoar nosso caminho.
Aos professores do Centro de Educação Física e Desportos, que sempre estiveram presentes
durante nossa formação acadêmica, especialmente nosso Orientador, Prof. Dr. Rodrigo Luiz
Vancini e Co-Orientador, Prof. Ms. Weverton Rufo Tavares que nos passaram seus
conhecimentos, com clareza e paciência, nos motivando durante a realização dessa pesquisa.
Aos nossos familiares que estão sempre nos apoiando, e nos dando suporte para alcançar
nossos objetivos.
Ao extinto Batalhão de Missões Especiais, nosso antigo local de serviço, aos nossos
superiores que nos autorizou realizar a pesquisa com os questionários e aos nossos amigos e
irmãos de farda, principalmente aqueles que nos ajudaram participando da pesquisa e nos
incentivando quanto à finalização do trabalho.
Aos professores membros da banca avaliadora deste trabalho, com a disponibilidade e
extremo comprometimento aceitaram o convite neste momento importante de nossas vidas
acadêmicas.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 7
2. METÓDOS ............................................................................................................................. 9
2.1 Casuística .......................................................................................................................... 9
2.2 Critérios de inclusão e exclusão ........................................................................................ 9
2.3 Desenho experimental ....................................................................................................... 9
2.3.1 Ansiedade (IDATE – traço e estado) ....................................................................... 10
2.3.2 Depressão (Inventário de BECK) ............................................................................. 10
2.3.3 Avaliação do nível de atividade física habitual ........................................................ 11
3. ANÁLISE ESTATÍSTICA .................................................................................................... 11
4. RESULTADOS ..................................................................................................................... 11
5. DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 17
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 20
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS. ........................................................................................... 21
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 21
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RESUMO
INTRODUÇÃO: Estudos mostram que o nível de estresse entre policiais militares é
aumentado devido a fatores relacionados às funções exercidas durante o trabalho. O resultado
é que esses fatores afetarão a qualidade de vida dos seus agentes comprometendo o bem-estar
psicossocial e a saúde física. Sendo assim, o estresse, a ansiedade e depressão, vivenciadas de
forma crônica, trazem sérias consequências para a vida do indivíduo e a atividade física, uma
forma de melhorar a saúde física e mental.
OBJETIVO: Avaliar o nível de ansiedade e depressão entre policiais militares e correlacionar
com o nível de atividade física habitual.
MÉTODOS: Participaram da pesquisa 90 (noventa) profissionais, do Estado do Espírito
Santo, lotados no Batalhão de Missões Especiais (BME) da cidade de Vitória – ES. Os
participantes eram de ambos os sexos com idade entre 21 – 47 anos e todos foram voluntários
a participar e instruídos sobre como seria realizada a pesquisa. Utilizou-se três questionários
para essa avaliação, o inventário de ansiedade traço-estado (IDATE) para avaliar ansiedade;
para avaliar os sinais e sintomas de depressão o questionário de Beck Depression Inventory
(BDI); e para avaliar o nível de atividade física habitual o questionário de Baecke para
adultos. Estes foram aplicados no ambiente de trabalho, em dias de serviço dos participantes.
RESULTADOS: O perfil traçado dos policiais militares que trabalham no Batalhão de
Missões Especiais do Estado do Espírito Santo indica que mais da metade dos policiais,
(n=90), apresentam algum nível de ansiedade, 82,8% para ansiedade traço e 88,8% ansiedade-
estado e n=52 apresentaram classificações consideráveis de depressão. Não houve correlação
significativa entre o nível de ansiedade e depressão e o nível habitual de atividade física.
CONCLUSÃO: Apesar de não se ter observado correlação significativa entre o nível de
atividade física habitual e os níveis de ansiedade e depressão entre policiais, a prática da
mesma tem se mostrado importante para saúde física e mental.
Palavra-chave: Polícia Militar; Ansiedade; Depressão; Atividade Física.
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1. INTRODUÇÃO
A Polícia Militar do estado do Espírito Santo (PMES) é uma instituição de 182 anos de
história. Criada em 06 de abril de 1835 pelo presidente da Província do Espírito Santo Manoel
José Pires da Silva Pontes com a denominação Companhia de Guarda de Polícia Provincial. A
composição da companhia era de três oficiais subalternos, três sargentos, seis cabos, dois
cornetas, cem soldados. Sua regulamentação deu-se em julho do mesmo ano pelo presidente
Dr. Joaquim José de Oliveira.
Ao longo dos seus 151 anos a PMES passou por várias mudanças estruturais de acordo com
as demandas que surgiam no estado, sendo assim no dia 03 de Setembro de 1986, houve a
criação da pioneira Companhia de Choque, na época vinculada ao 1 º batalhão, dando inicio a
rica história dos 30 anos do Batalhão de Missões Especiais (BME). No ano de 1988 a
Companhia de Choque se torna independente e finalmente em 1998 acontece à criação do
BME composto pelas companhias de polícia de choque, companhia de operações com cães e a
companhia de operações especiais (fonte do site institucional da PMES).
Policiais Militares são os grandes responsáveis pela segurança da sociedade, sendo, na
maioria das vezes, expostos ao perigo e risco de morte, tendo contato diretamente com a
violência. Atuando sempre em estado de alerta, seu papel é intervir nesses conflitos sendo
capaz de reagir de forma rápida e precisa às situações difíceis, na maioria dos casos em
ambientes complexos e hostis (COLLINS; GIBBS 2003); (GOMES et al., 2014);
(FERREIRA et al.,2008).
Estudos (FERREIRA et al., 2008); (COSTA et al.,2007); DANTAS et al., 2010);
(DESCHAMPS et al., 2003); (MARAN et al., 2015); (OLIVEIRA; BARDAGI, 2010);
(PORTELA; BUGHAY, 2007); (SILVA;VIEIRA, 2008.) têm mostrado que o nível de estresse
entre policiais militares é aumentado devido a fatores relacionados às funções exercidas
durante o trabalho. O resultado é que esses fatores afetarão a qualidade de vida dos seus
agentes comprometendo o bem-estar psicossocial e a saúde física, consequentemente
interferindo na eficiência do serviço cotidiano que é prestado à população também onerando a
instituição com o aumento do afastamento e queda de rendimento dos profissionais das
funções do serviço.
Quando o estresse está relacionado à profissão pode gerar doenças, que algumas vezes são
descobertas somente quando estão em seu estágio avançado, uma vez que frequentemente
apresentam sinais e sintomas comuns a outras doenças, a exemplo disso há a Síndrome de
Burnout que é um traço intrínseco ao estresse crônico. Convém destacar que Burnout é uma
síndrome que afeta principalmente os profissionais que mantém um alto grau de contato entre
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pessoas, como exemplo os Policiais, bombeiros, médicos e professores. Esta síndrome se
caracteriza pelo aumento de sentimentos relacionados à exaustão emocional junto ao
aparecimento de sentimentos e atitudes negativas diante os companheiros de trabalho e seu
público alvo, o individuo faz uma autoavaliação especialmente no que refere ao seu trabalho,
de modo negativo, caracterizando a baixa realização profissional, visto que o indivíduo se
sente infeliz e insatisfeito (BORGES et al., 2002); (ASCARI et al., 2016.). Diante deste
quadro ele poderá desenvolver doenças psicológicas como a depressão e altos níveis de
ansiedade, despertando também sintomas como irritabilidade excessiva, angústia, apatia,
impossibilidade de trabalhar, entre outros (DANTAS et al., 2010);( LIPP et al, 2000.).
Além disso, atuam em alto grau de ansiedade, pois a profissão de policial militar é uma das
mais exige o controle do estresse, por enfrentarem em seu cotidiano a violência, a
desvalorização da sociedade e estarem expostos ao risco de morte. Sendo assim, estes
profissionais apresentam as maiores taxas de distúrbios psiquiátricos em relação a outras
profissões que não exigem em sua rotina altos níveis de estresse (SPIELBERGER, 1981.).
Uma das formas de minimizar este impacto e cenário é a prática de atividade física. A
atividade física é definida como o gasto de energia acima do nível de repouso causado por
qualquer movimento voluntário do corpo devido às contrações musculares (CASPERSEN et
al., 1985).
Por exemplo, podemos citar a caminhada para se deslocar de um lugar a outro, passear com o
cachorro, subir escadas, lavar o carro, brincar com os filhos, dançar, cuidar do jardim, entre
outros. A atividade física pode ser então uma forma destes profissionais aliviarem a tensão
psicológica e emocional e de enfrentarem seu cotidiano e vida laboral. É oportuno
conceituarmos também o termo exercício físico que é todo movimento corporal programado e
atrelado a um objetivo, seja para perda de peso, ganho de resistência e força física ou
desenvolvimento de habilidades motoras. Corrida, musculação, natação são exemplos de
exercícios físicos (CHEIK et al., 2003); (MINAYO et al, 2011.).
Atualmente fala-se que a prática regular de atividade física influencia de forma positiva na
qualidade de vida evitando doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), na melhora de força,
potência e resistência muscular e ajuda também no controle do estresse e seus sintomas como
Ansiedade e depressão. É demonstrado em alguns estudos (FERREIRA et al, 2008); (SILVA;
VIEIRA, 2008.) que o exercício físico reduz alguns sintomas do estresse físico como o alivio
da tensão muscular e do estresse mental, dentre eles o nível de ansiedade, depressão e raiva e
também influencia na vida social do indivíduo (LIPP et al, 2010); (NUNOMURA et al, 2004);
(TAMAYO; TRÓCCOLI, 2002). Sabe-se também a importância da atividade física e o bom
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condicionamento físico que o policial militar deve ter para desempenhar suas funções durante
o cotidiano do serviço além de proporcionar benefícios à saúde e na qualidade de vida dos
mesmos, prevenindo-os contra doenças crônico-degenerativas e hipocinéticas. A atividade
física e o exercício físico se tornam então uma forma destes profissionais aliviarem a tensão
psicológica e emocional e de enfrentarem seu cotidiano e vida laboral.
Sabendo que estresse e ansiedade vivenciados de forma crônica trazem sérias consequências
para a vida de um indivíduo este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de ansiedade e
depressão entre policiais militares, do Batalhão de Missões Especiais (BME) do estado do
Espirito Santo e relacionar com o nível de atividade física praticada por estes militares.
2. METÓDOS
2.1 Casuística
Fizeram parte desta pesquisa 90 (noventa) policiais militares, do Estado do Espírito Santo,
lotados no Batalhão de Missões Especiais (BME) da cidade de Vitória - ES, com idades entre
21 e 47 anos, de ambos os sexos, sendo três mulheres e 87 homens e graduados entre
soldados, cabos e sargentos. Foram inclusos na pesquisa militares que pertenciam à
companhia de operações de choque e que tinham em sua rotina de serviço a prática de
exercício físico, devidamente orientada por profissionais de educação física. Os policiais
foram convidados a responderem questionários que avaliaram o nível de ansiedade e
depressão e o nível habitual de atividade física. A pesquisa apresentou uma amostra por
conveniência pelos fato dos pesquisadores trabalharem no BME. Este estudo foi submetido e
aprovado pelo comite de ética.
2.2 Critérios de inclusão e exclusão
Os voluntários deveriam ser policiais militares lotados no Batalhão de Missões Especiais
(BME). Não foram inclusos na pesquisa policiais militares que trabalhavam na administração
do batalhão; os que gozavam das férias e os que apresentaram atestado de dispensa de
atividades físicas e atestado de convalescência em residência.
2.3 Desenho experimental
Tratou-se de um estudo transversal. Os questionários (nível habitual de atividade física,
ansiedade e depressão) foram aplicados no ambiente de trabalho, em dias de serviço dos
participantes, entre os dias 13 e 16 de setembro de 2016 e nos horários matutinos de 08h, com
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duração máxima até as 08h30min, antes que fosse iniciada a prática da atividade dos policiais
(rotina do serviço dos militares).
Os mesmos responderam aos questionários, após ser descrito pelos pesquisadores aos
participantes, a proposta do estudo, e que essa participação seria de forma voluntária e que as
respostas e resultados seriam sigilosos, sendo de acesso apenas pelos pesquisadores e aos
participantes interessados em saber o resultado do seu próprio teste. Posteriormente foi
informado sobre todas as instruções e os procedimentos. A sequência das respostas foi a
seguinte: leitura e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE),
anamnese, questionários de ansiedade (IDATE- traço e estado) e depressão (Beck), e,
posteriosmente, questionário do nível de atividade física habitual (Baecke).
2.3.1 Ansiedade (IDATE – traço e estado)
Para avaliarmos a ansiedade-traço e ansiedade-estado, utilizamos o inventário de ansiedade
traço-estado (IDATE) (Spielberger et al, 1970), traduzido e adaptado para o português por
Biaggio et al. (1979). O questionário consiste de duas diferentes escalas, uma que avalia
ansiedade-estado (aguda) e outra que ansiedade-traço (crônica). A escala de traço consiste de
20 afirmações que diz respeito a como o participante geralmente se sente, sendo que um alto
escore, indica alta ansiedade. Já a escala de estado consiste 20 afirmações referentes à
situação atual do participante, podendo este ser classificado com nível baixo, médio ou alto
para ansiedade traço-estado.
2.3.2 Depressão (Inventário de BECK)
Para avaliar os sinais e sintomas de depressão, utilizamos o Beck Depression Inventory (BDI),
que é um dos questionários mais frequentemente utilizado para avaliar a severidade dos
sintomas depressivos (Beck et al., 1979). O questionário consiste de diferentes afirmações
divididas em 21 categorias que avaliam o estado emocional dos participantes. Os itens do
inventário têm por finalidade avaliar sintomas e atitudes como a tristeza, o pessimismo, a
sensação de fracasso, a falta de satisfação, o sentimento de culpa, o sentimento de punição,
etc. Neste instrumento, um alto escore significa um alto nível de depressão. A classificação do
score varia entre normal, depressão leve, depressão leve a moderada e depressão moderada a
severa.
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2.3.3 Avaliação do nível de atividade física habitual
Para avaliar o nível de atividade física habitual dos participantes, utilizamos o questionário de
Baecke. Este é um instrumento recordatório dos últimos 12 meses e composto por 16 questões
que contemplam atividade física ocupacional (8 questões), esportiva (4 questões) e no tempo
de lazer (4 questões) (Baecke et al., 1982).
3. ANÁLISE ESTATÍSTICA
A análise estatística iniciou-se na qualificação dos dados através da média, desvio padrão,
mínimo e máximo, mediana e frequência relativa (%). Para verificação da distribuição de
normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk, que rejeitou a hipótese nula de
normalidade, e utilizamos a correlação de Spearman para observar a associação entre
variáveis. Após os testes, foi verificado que os dados estariam dentro da normalidade de
distribuição, utilizamos então a correlação de Pearson (r), considerado um bom indicador de
proximidade entre duas variáveis. O nível de significância adotado em todas as análises foi de
5% com o intervalo de confiança de 95%. O software IBM SPSS Statistics version 21 foi
utilizado para as análises acima descritas.
4. RESULTADOS
Dos 90 policiais avaliados, 3,3% (n=3) eram do gênero feminino, e 96,6% (n=87) do
masculino. A massa corporal (kg) dos militares estava entre 52 (mínimo) e 118 (máximo), a
média da estatura (m) de 1,80 e o IMC (kg/m2) mínimo 19,5 kg/m
2 e o máximo 34,7 kg/m
2. O
menor tempo de corporação era de 1 ano e o maior de 25 anos (tabela 1).
Tabela 1. Características da amostra.
Média ± DP Mediana [P25 - P75] Min – Max
Idade 31,2±7,1 20 [26-35] 21 – 47
Massa Corporal (kg) 81,5±11,7 80 [74-87] 52 – 118
Estatura (m) 1,80±0,1 1,80 [1,7-1,8] 1,60 - 1,90
IMC (kg/m2) 25,9±2,9 25,5 [24,1-27,6] 19,5 - 34,7
Tempo de Serviço (anos) 7,5±7,1 5 [3-8,5] 1 - 25
kg: quilograma; m: metros; IMC: Índice de massa corporal; m2 : metros ao quadrado.
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Com relação à classificação do IMC (figura 1), utilizando as informações da organização
mundial da saúde (OMS) contidas nas Diretrizes Brasileiras de Obesidade (2010), dos 90
policiais militares, 41,1% (n=37) estavam com a classificação peso normal; 48,8% (n=44)
pré-obeso, e 10% (n=9) obeso grau I.
41,11
48,88
10
0
10
20
30
40
50
60
Peso Normal Pré-obeso Obeso IFre
qu
ênci
a R
elat
iva
(%
)
Classificação do IMC
Figura 1. Classificação do nível de obesidade entre os policiais militares.
Quanto à ansiedade-traço (tabela 2), os participantes (amostra geral - n=90) apresentaram
média de 38,6, ou seja, nível médio de ansiedade-traço (mínimo - 22 e máximo - 60). Quanto
à ansiedade-estado, a média geral (n=90) foi de 41,8, ou seja, nível médio de ansiedade
(mínimo - 23 e máximo - 70).
No que se refere à depressão o escore médio dos participantes (n=90) foi de 11,5, ou seja,
depressão leve (mínimo - 0 e máximo - 28).
Quanto ao nível habitual de atividade física para a atividade ocupacional o escore médio
(n=90) foi de 3,4 (mínimo - 2,4 e máximo de 4,4); para atividade física esportiva, o escore
médio foi de 3,5 (mínimo - 2 e máximo - 5); e para atividade física de lazer, o escore médio
foi de 2,7 (mínimo - 1,2 e máximo - 4,2). No geral da amostra (n=90), o total médio absoluto
foi de 9,6 (mínimo - 7 e máximo - 12,1) e o total médio de 3,2 (mínimo - 2,3 e máximo - 4).
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Tabela 2. Resultados dos questionários aplicados entre os políciais (n=90).
Média ± DP Mediana [P25 - P75] Min - Max
Idate-Traço 38,6±8,1 38 [33-44] 22 - 60
Idate-Estado 41,8±9,3 41 [35-48,7] 23 - 70
Beck 11,5 ± 6 11 [7-15,7] 0 – 28
NHAF
Ocupacional 3,4±0,4 3,5 [3,1-3,6] 2,4 - 4,4
Ativ. Esportiva 3,5±0,6 3,5 [3-4] 2 – 5
Lazer 2,7±0,6 2,7 [2,2-3,2] 1,2 - 4,2
Total Absoluto 9,6±1,1 9,7 [8,7-10,3] 7 - 12,1
Total Médio 3,2±0,4 3,2 [2,9-3,4] 2,3 - 4,0
NHAF: Nível habitual de atividade física (questionário Baecke)
A figura 2 (abaixo), mostra a classificação da ansiedade-traço entre os militares participantes
da pesquisa: 18% (n=16) apresentaram nível baixo de ansiedade, 71% (n=64) nível médio e
11% (n=10) nível alto.
Figura 2. Classificação da ansiedade-traço entre os policiais militares.
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A figura 3 (abaixo), mostra a classificação da ansiedade-estado dos militares participantes da
pesquisa: 11,1% (n=10) apresentaram nível baixo de ansiedade, 68,8% (n=62) nível médio e
20% (n=18) nível alto.
Figura 3. Classificação da ansiedade-estado entre os policiais militares.
A figura 4 (abaixo), apresenta a classificação do nível de depressão dos militares participantes
da pesquisa: 42,2% (n=38) apresentaram classificação normal, 32,2% (n=29) depressão leve,
13,3% (n=12) depressão leve a moderada e 12,2% (n=11) depressão moderada a severa.
Figura 4. Classificação do nivel de depressão entre os policiais militares.
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No que se refere às correlações entre as variáveis, ou seja, ansiedade (traço e estado),
depressão e nível habitual de atividade física, não foram observados correlações significativas
(tabelas 3 a 5).
Tabela 3. Correlação entre a ansiedade-traço e o nível habitual de atividade física.
Coeficiente de correlação Valor de p
Índice ocupacional 0,121 0,256
Índice esportivo -0,149 0,161
Índice de lazer -0,095 0,374
Total absoluto - 0,101 0,344
Total relativo -0,102 0,338
Correlação de Pearson (r).
Tabela 4. Correlação entre a ansiedade-estado e o nível habitual de atividade física.
Coeficiente de correlação Valor de p
Índice ocupacional 0,186 0,79
Índice esportivo -0,121 0,256
Índice de lazer -0,046 0,665
Total absoluto -0,036 0,740
Total relativo -0,036 0,738
Correlação de Pearson (r).
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Tabela 5. Correlação entre o nível de depressão e nível habitual de atividade física.
Coeficiente de correlação Valor de p
Índice ocupacional 0,157 0,139
Índice esportivo - 0,205 0,053
Índice de lazer - 0,092 0,387
Total absoluto - 0,119 0,262
Total relativo - 0,121 0,258
Correlação de Pearson (r).
Com relação às analises de correlação entre a ansiedade (traço e estado) e os escores de
depressão, observamos correlações significativas, positivas e fortes (tabela 6).
Tabela 6. Correlação entre a ansiedade (traço e estado) e os escores de depressão.
Coeficiente de correlação Valor de p
Traço 0,733 < 0,001
Estado 0,606 < 0,001
Correlação de Pearson (r).
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5. DISCUSSÃO
Nosso objetivo principal foi traçar o perfil de ansiedade e sinais e sintomas de depressão e o
nível de atividade física habitual de policiais militares lotados no Batalhão de Missões
Especiais do Estado do Espírito Santo. Secundariamente, tivemos por objetivo verificar se
havia associação entre os níveis de ansiedade e depressão com o nível de atividade física
habitual. E terceiro propor estratégias de prevenção e acompanhamento do estresse emocional
e psicológico destes profissionais e fomentar a prática de exercícios físicos como um meio de
prevenção e sugerir novas perspectivas para o treinamento e preparação física dos policiais
militares.
No que se refere às características da amostra podemos destacar que dos 90 policiais militares
entrevistados 48,8% (n=44) foram classificados como pré-obeso e 10% (n=9) como obeso
grau I de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (ABESO, 2010), ou
seja, 58% (53 policiais de uma amostra n=90) estão acima do peso. Embora não seja nosso
objetivo primário é importante destacar que esses indivíduos podem possuir ou desenvolver
doenças associadas ao excesso de peso e obesidade, como, dislipidemias, diabetes,
hipertensão e doenças coronarianas (GIGANTE et al, 2006). Este achado é similar ao estudo
de Minayo e seus colaboradores em 2011 em que ao analisarem o adoecimento físico e mental
de Policiais civis e militares no estado do Rio de Janeiro, segundo condições de trabalho e
atividades profissionais, constataram nas duas corporações a prevalência de policiais acima do
peso, sendo a policia civil com 60% dos policiais civis e a instituição militar com 67,8% da
amostra de policiais militares.
No que se refere aos níveis de ansiedade-traço, do total da amostra, 64 apresentaram nível
médio e 10 militares nível alto, que equivale a 82,2% da amostra. Costa et al. (2007) e
Oliveira et al. (2010), relacionam estresse com a função de policiais militares e trazem que
esses indivíduos são mais suscetíveis ao estresse ocupacional quando consideramos o serviço
que o policial militar desempenha, atuando sempre em estado de alerta, intermediando
conflitos, reagindo de forma rápida e precisa às situações difíceis, na maioria dos casos em
ambientes complexos e hostis, colocando sua própria vida em risco.
Segundo Lipp (2000), o estresse em sua fase de alerta adaptação e exaustão, pode desencadear
doenças psicológicas como a ansiedade aguda e depressão. Do resultado, o que nos chamou
atenção foi a presença de 10 militares de um total de 90 com nível alto de ansiedade-traço,
Embora esses dados não reflitam na média da amostra, estes policiais encontram-se com sua
saúde mental debilitada, estando em risco e colocando a sociedade em risco também, sendo
necessária a devida atenção e a recuperação da saúde desses indivíduos.
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Já o nível de ansiedade-estado mostrou que de 90 policiais, 62 apresentaram nível médio e 18
nível alto, totalizando 88,8% da amostra. Pelo teste ter sido realizado em um dia de serviço
dentro do seu respectivo local de trabalho, pode ter dado motivo para este resultado, já que
para desenvolver suas funções do dia a dia o militar precisa estar preparado em seu horário de
serviço para qualquer eventualidade, sempre esperando em estado de alerta a necessidade do
empenho do serviço policial. Deve-se atentar para os 18 militares, dentre os 90 participantes,
que estão com o nível alto de ansiedade estado, pois estes são propícios a desenvolverem
doenças relacionadas ao estresse e transtornos e mentais.
A classificação do nível de depressão, do total da amostra (n=90), 38 participantes
apresentaram a classificação normal e 52 policiais foram classificados com depressão. Sendo
que, 29 com depressão leve, 12 com depressão leve a moderada e 11 com depressão moderada
a severa. Mais da metade da amostra, num total de 57,7% policiais, encontram-se com algum
tipo de depressão. É preciso atentar-se para os 11 militares, dentre os 90 participantes, que
estão com o nível de depressão moderada a severa. Mesmo que esses dados também não
reflitam na média da amostra, estes policiais demonstraram estar com sua saúde debilitada,
propícios a evoluírem doenças relacionadas a transtornos mentais, podendo comprometer sua
atuação durante o serviço e colocando-se em risco e também a sociedade.
No que se refere à atividade física habitual, os valores médios foram de 3,4 para a atividade
ocupacional, 3,5 para atívidade física esportiva e 2,7 para atividade física de lazer.
Considerando os domínios avaliados, as maiores médias foram de atividade ocupacional e
esportiva, sendo a menor média de atividade física de lazer.
Esses dados mostram que possívelmente essa atividade física é realizada mais vezes no
ambiente de trabalho durante o período do treinamento físico militar (TFM) que é obrigatório
para os policiais do Batalhão de Missões Especiais. E incluso no TFM, estão também as
atividades esportivas, como o jogo de futebol que é realizado em alguns momentos do TFM,
quando a escala de serviço cai no final de semana ou após o treinamento específico (corrida e
exercicios funcionais), considerada para os instrutores uma atividade de descontração e
lúdica.
Nos dias de folga desses profissionais, a prática de atividade física durante as horas de lazer
provavelmente é menor que durante os dias de serviço. Um estudo realizado por Jesus; Jesus
(2009), na Feira de Santana- Bahia, descreveu o nível de atividade física e as barreiras
percebidas para a prática de atividades físicas entre policiais militares, resultou que 37% dos
policiais eram insuficientemente ativos, e no que se refere às barreiras para a prática de
atividades físicas, o principal motivo são os compromissos familiares, o policial prefere
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passar seu tempo de folga, considerado curto, com sua família. Seguido da jornada de
trabalho, as extensas jornadas de trabalho vão influenciar na prática de atividade física por
conta da falta de energia, ocorrência de dores e mal estar e também, devido à remuneração
baixa, o policial militar procura complementar sua renda com empregos informais nos
momentos de folga, esses motivos dificultam a prática de atividade física entre os policiais
militares. Dentre os motivos estão também, a falta de equipamento, ambiente inseguro, a falta
de companhia e as tarefas domésticas.
No que se refere às correlações estabelecidas entre o nível de atividade física habitual com os
níveis de ansiedade e depressão, observou-se que não houve correlação significativa entre
estas variáveis.
Embora houvesse baixa correlação entre o nível de ansiedade e depressão com o nível
habitual de atividade física neste trabalho, é confirmado por diversos estudos que pessoas
praticantes de atividade física regular e planejada tiveram os escores indicativos para
ansiedade reduzidos obtendo mudanças na classificação de levemente deprimidos a não
deprimidos (LIPP et al 2010;) (NUNOMURA et al, 2004);(TAMAYO; TRÓCCOLI, 2002.).
Isto possivelmente ocorre devido às melhoras fisiológicas e psicológicas decorrentes do
exercício físico, como, por exemplo, maior liberação de alguns neurotransmissores como a
noradrenalina e a serotonina, considerados hormônios do prazer e bem estar, uma vez que já
está estabelecidas alterações desses neurotransmissores com a depressão, ansiedade e outros
transtornos comportamentais (MCARDLE, et al., 1992;) (CHEIK et al., 2003); (ANTUNES et
al., 2001.).
Portela; Bughay 2007 mostraram em seu estudo que policiais ativos fisicamente se percebem
menos estressados, o que pode indicar o efeito positivo da atividade física.
O nível de Depressão mostrou uma forte correlação com o nível de ansiedade Traço-Estado. A
relação entre essas variáveis era de se esperar, pois elas estão associadas ao estresse
ocupacional e seus sintomas (LIPP, 2000). Chen et al. 2006) ratifica que a depressão se
desenvolverá devido a fatores correlacionados ao estresse ocupacional, os mesmos fatores que
também provocarão ansiedade.
Os Policiais Militares lotados no BME são de fundamental importância para sociedade, pois
fazem parte de um grupo seleto da Policia Militar. que estão preparados e treinados para
intervir em situações críticas de alta periculosidade, onde sua atuação deve combater e
solucionar por completo qualquer conflito ou crise com menor impacto possível, sendo
reconhecidos como ultimo recurso do Estado do Espírito Santo. Com este estudo foi possível
avaliar questões que estão relacionadas aos sintomas do estresse, ansiedade e depressão, e o
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impacto que isso teria no futuro. Serve também como diagnóstico para estudos no Brasil com
outras tropas de áreas e especializadas. E para uma intervenção adequada para estes
profissionais, para que tenham uma melhor qualidade de vida e saúde mental, com um melhor
desempenho profissional e consequentemente atender, melhor ainda, os anseios da população.
Entretanto, algumas limitações precisam ser destacadas. A começar pela dificuldade em se ter
o acesso das informações, no hospital da policia militar (HPM), das estatísticas sobre a saúde
mental dos militares e dos afastamentos por motivos de estresse, ansiedade e depressão. Ainda
há um TABU, com as pesquisas que relacionam transtornos mentais e policiais militares,
possivelmente por ser um público de difícil acesso. As poucas informações literárias que
relacionam a ansiedade e depressão entre policiais militares e associam com a prática de
atividade física.
Destacamos também como fator limitante o fato de terem poucas mulheres policiais
participando da pesquisa devido ao numero de mulheres que trabalham nesta unidade
especializada serem bem menor em relação aos homens, pois existi certa barreira de gênero
do ingresso das mulheres nas elites da corporação e por serem poucas voluntárias a se
submeterem ao estágio para ingressarem ao batalhão, não sendo possível a distinção do nível
de ansiedade e depressão entre gêneros, o que seria interessante saber visto que estudos
(MORAES et al., 2001; (ROCHA; RIBEIRO, 2001.) revelam que as mulheres tendem a
sofrerem mais de ansiedade e depressão pela dupla jornada de trabalho que algumas
enfrentam, visto que a carreira está somada aos serviços domésticos, e por pertencerem a uma
instituição militar onde o predomínio são policiais masculinos, há um maior esforço por parte
delas para sentirem reconhecidas, bem como assumir posições características da natureza do
homem que somada com a dupla jornada de trabalho, já mencionada contribui para alteração
de humor.
6. CONCLUSÃO
O resultado e análise do presente estudo permitem afirmar que o perfil traçado dos policiais
militares que trabalham no Batalhão de Missões Especiais do Estado do Espírito Santo, indica
que mais da metade dos policiais, de uma amostra de 90, apresentam níveis e classificação
consideráveis de ansiedade e depressão.
Não houve correlação significativa entre o nível de ansiedade e depressão e o nível de
atividade física. O que nos faz refletir sobre as possíveis implicações dessa baixa correlação,
possivelmente a atividade física praticada entre os policiais militares não ser suficiente por ser
praticada por alguns somente em serviço.
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Portando, se insiste que seja necessário monitorar ou criar grupos de controle para que seja
verificada a presença de ansiedade e depressão entre policiais militares, aplicando anualmente
questionários, possibilitando o acesso a um acompanhamento profissional (psicólogo), e
sugerir novas perspectivas para o treinamento e preparação física dos policiais militares,
enfatizando a esses profissionais os benefícios para saúde quando se pratica atividade física
regularmente, oferecendo uma estrutura para a prática da atividade física, construindo e
planejando um TFM adequado e específico para esse grupo e a necessidade do serviço, para
que a atividade física possa intervir e influenciar na melhora da qualidade de vida,
amenizando a presença dos fatores estressores e contribuindo na melhora do rendimento do
serviço. Evitando o abandono do trabalho e ajudado também na qualidade do serviço prestado
à sociedade.
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O Batalhão de Missões Especiais foi extinto após a crise da Policia Militar do Espírito Santo
(PMES), no dia 1/03/2017 por meio de um decreto criado pelo governador do Estado para
reestruturar a PMES, sendo assim o BME passou a ser chamado de Companhia Independente
de Missões Especiais, e parte do seu efetivo foi relocado para outros batalhões, muitos dos
militares que participaram da pesquisa não se encontram mais na tropa de elite da PMES (site
institucional da PMES). Sendo este estudo o ultimo realizado dentro do BME.
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