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Ano II Número 132 Data 08/09/2012

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Reservas ambientais destruídas pelo fogo

Autor(es): EDSON LUIZ

Período de seca e incêndios provo-cados por agricultores consomem áreas de conservação em todo o país - até on-tem, eram 110 com focos de queimadas. Segundo dados do Inpe, Mato Grosso é o estado mais afetado

Cerca de 110 áreas de conservação ambiental no Brasil estão com focos de incêndio, sendo que a maior parte — 38 casos — em Mato Grosso. A tendência é a de que, com o início das queimadas e o tempo seco que assola grande parte do país, o volume cresça nos próximos dias. Somente nesta semana, houve aumento de 1,5 mil focos de queimadas em vários locais, atingindo não apenas a vegetação e a fauna silvestre, mas também chegando às estradas. Ontem, o número de queima-das chegava a quatro mil em 15 estados. Uma das regiões que sofre com as chamas é a reserva extrativista Chico Mendes, no Acre, local onde nasceu o seringueiro, morto em 1988.

Os últimos mapas gerados pelos sa-télites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, no último dia 4, o número total de queimadas pelo país era de 2.368 ocorrências, subindo em 24 horas para 3.890 casos, volume supe-rior ao de 2 de setembro, quando foram verificados 2.435 focos de incêndios, até então o maior número que havia sido re-gistrado. Além disso, o monitoramento feito pelo órgão mostra que a situação tende a piorar com risco de fogo em toda região Centro-Oeste e parte da Amazô-nia.

O Cerrado hoje é a região que mais arde, com quase 37% das queimadas re-gistradas pelos satélites, seguido da Ama-zônia, 30,5% das ocorrências, e o Panta-nal, 26,2%. Na região onde o fogo se alas-tra a cada dia, entre os principais motivos estão a forte estiagem e os incêndios pro-vocados por agricultores que lançam fogo na vegetação para o plantio — a situação também se repete no Norte. No Distrito Federal, por exemplo, hoje completam 83

dias sem chuva. E a previsão de precipita-ções é somente a partir do dia 20.

Em Goiás e oeste de Minas Gerais as chamas já atingem algumas reservas florestais, como a Área de Proteção Espe-cial Santa Isabel e Espalha, em Paracatu, consumida pelo fogo durante quase toda a semana. O fogo na região mineira não afeta apenas a área de conservação, que fica próxima a rodovias, mas outros locais onde há vegetação densa. Muitas vezes o fogo atinge o mato à beira das estradas, causando transtorno aos motoristas que chegam a parar os veículos para evitar acidentes. “É uma situação difícil de ser controlada”, reconhece Roberto Ribeiro, responsável pelo Departamento de Estra-das e Rodagens (DER) em Paracatu. Ele explica que muitas vezes, além do perigo, há mais razões para lamentar a crescente de incêndios na região. “A fumaça não é tudo. O problema maior é a questão am-biental”, diz Ribeiro, ressaltando que os focos também são causados por motoris-tas ou andarilhos que jogam objetos infla-máveis na beira da estrada, como bitucas de cigarro.

ReseRvaNem mesmo regiões que, teorica-

mente, estariam protegidas estão fora do risco de fogo, como a Reserva Extrativis-ta Chico Mendes, no Acre. No local onde nasceu o líder seringueiro, os satélites localizaram dois focos de queimadas. A área é cercada por fazendas, mas os pró-prios moradores utilizam as labaredas para limpar áreas de plantio e criação de gado. Outra área de conservação que está sob ameaça é a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, com sete focos e, segundo ava-liação do Inpe, com sérios riscos de novas queimadas nos próximos dias.

Ontem, as áreas de conservação de Mato Grosso registravam 38 unidades de incêndios. Segundo levantamento fei-to pelos satélites do Inpe, a maior parte delas são terras indígenas, onde foram localizados 76 focos. São Paulo, com 99 incidências, tem o maior número de quei-madas em áreas de proteção ambiental entre as unidades da Federação, enquanto que o Pará lidera os focos em unidades de conservação federais.

CoRReio BRaziliense - on line - 08/09/2012

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Grande SP tem dia mais poluído; caminhão joga

óleo em MaresiasDE SÃO PAULO

A Grande São Paulo registrou ontem os piores índices de poluição do ar no ano.

Em nove estações de medições da Cetesb, agên-cia ambiental paulista, os níveis de ozônio subiram o suficiente para ser decretado o estado de atenção.

Como a situação deve continuar ruim hoje, é re-comendável evitar exercícios físicos principalmente à tarde, quando as concentrações do gás ozônio atin-gem o pico.

Os técnicos da companhia acionaram a luz ver-melha em nove localidades com a qualidade classifi-cada como má.

A lista tem, na capital, as estações de medição do Ibirapuera, USP, Itaim Paulista e Mooca.

LITORAL

Um caminhão-tanque que tombou na rodovia Rio-Santos na tarde de anteontem na praia de Ma-resias, em São Sebastião, derramou óleo diesel que atingiu o oceano. Não foi preciso interditar a praia. A prefeitura classificou o acidente como “o pior desas-tre ambiental” de Maresias.

(EDUARDO GERAQUE E ANDRÉ MONTEI-RO)

folHa de sP - sP - on line - 08.09.2012