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19

05

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Cate

dra

l M

etr

op

oli

tan

a

5.

Cate

dra

l M

etr

op

olita

na

5.1

Aed

ific

ação

co

mo

do

cu

men

to

5.1

.1Bem

/Edific

ação

Cat

edra

l M

etro

pol

itan

a de

Cam

pin

as

5.1

.2Lo

caliz

ação

Praç

a Jo

sé B

onifác

io,

s/n,

Cen

tro,

Cam

pin

as,

SP,

CEP

13010-1

90

5.1

.3Pr

oteç

ão

Tom

bad

a pel

o C

ON

DEPH

AAT P

roce

sso 2

0217/7

7,

Res

olu

ção

20 d

e 30/0

5/1

981,

insc

riçã

o n

º 148,

p.

27,

22/1

2/1

981 e

pel

o C

ON

DEPA

CC,

Res

olu

ção n

º.001/8

8 d

e 19/1

2/1

988

5.1

.4Pr

opri

edad

e

Cat

edra

l M

etro

pol

itan

a de

Cam

pin

as

5.1

.5Pr

opri

etár

io

Cúri

a M

etro

polit

ana

de

Cam

pin

as

5.1

.6U

suár

io

Cúri

a M

etro

polit

ana

de

Cam

pin

as

5.1

.7U

tiliz

ação

ori

gin

al

Mat

riz

Nova

da

Paró

quia

de

Noss

a Sen

hora

da

Conce

ição

5.1

.8U

tiliz

ação

atu

al

Cat

edra

l M

etro

pol

itan

a de

Cam

pin

as

5.1

.9Enquad

ram

ento

/Im

pla

nta

ção

A c

ated

ral ac

ha-

se loca

lizad

a en

tre

as r

uas

Cost

a Aguia

r,

13 d

e m

aio,

Jose

Pau

lino e

ave

nid

a Fr

anci

sco G

licér

io,

no

centr

o d

a ci

dad

e.

5.1

.10

Val

or d

ocum

enta

l

No in

ício

do sé

culo

XIX

, m

ora

dore

s en

riquec

idos

com

o

com

érci

o,

canav

iais

e

engen

hos

da

Vila

de

São

Car

los

dec

idir

am

const

ruir

em

um

a ár

ea

rela

tiva

men

te

dis

tante

do

Larg

o d

a M

atri

z (o

u d

a “M

atri

z Vel

ha”

), u

ma

nova

Ig

reja

;te

mplo

que

pre

tendia

m er

guer

em

ta

ipa

de

pilã

o e

que

des

ejav

am a

trib

uir

gra

ndes

pro

porç

ões

. Com

o

novo

edifíc

io,

os

mora

dore

s busc

avam

tam

bém

reo

rden

ar o

cr

esci

men

to

e o

traç

ado

da

Vila

, fa

zendo-a

se

guir

por

terr

enos

mai

s al

tos,

pla

nos

e s

ecos

atra

vés

de

um

des

enho

reticu

lado d

e quad

ras

e quar

teirões

.

O

gra

nde

port

eda

const

ruçã

o,

no

enta

nto

, im

pôs

dific

uld

ades

, es

tenden

do-s

e as

obra

s por

mai

s de

sete

nta

an

os

(1807-1

883)

e ex

igin

do r

ecurs

os

que,

se

inic

ialm

ente

pro

vinham

da

pro

duçã

o ag

ríco

la,

em

mea

dos

do

sécu

lo

impuse

ram

novo

s im

post

os.

No c

urs

o d

as d

écad

as,

vári

as

equip

es

de

artist

as,

arquitet

os,

en

gen

hei

ros,

m

estr

es

de

obra

, ar

tesã

os

e tr

abal

had

ore

s in

tegra

ram

os

trab

alhos

e en

fren

tara

m p

roble

mas

de

difer

ente

s port

es,

entr

e el

es,

o des

moro

nam

ento

de

par

te d

os

alic

erce

s (1

866).

A g

rande

igre

ja d

e ta

ipa

de

pilã

o a

pre

sento

u p

roble

mas

tam

bém

na

concl

usã

o d

a fa

chad

a.

5.1

.11

Doc

um

enta

ção A

dm

inis

trat

iva

CO

ND

EPH

AAT

Proce

sso

20217/7

7,

Res

olu

ção

20

de

30/0

5/1

981,

insc

riçã

o n

º 148,

p.

27,

22/1

2/1

981 e

pel

o CO

ND

EPA

CC,

Res

olu

ção n

º. 0

01/8

8 d

e 19/1

2/1

988

5.1

.12

Bib

liogra

fia

LAPA

, Jo

sé R

ober

to d

o A

mar

al.

A c

idad

e: o

s ca

nto

s e

os

antr

os.

Cam

pin

as 1

850-1

900.

São

Pau

lo,

Edusp

, 1996

Monogra

fia

His

tóri

ca d

o M

unic

ípio

de

Cam

pin

as.

1.

ed.

Rio

de

Janei

ro:

Ser

viço

Grá

fico

do I

nst

ituto

Bra

sile

iro

de

Geo

gra

fia

e Est

atís

tica

, 1952

PUPO

, Cel

so M

aria

de

Mel

lo.

Cam

pin

as,

seu B

erço

eJu

ventu

de.

1.

ed.

Cam

pin

as:

Aca

dem

ia C

ampin

ense

de

Letr

as,

1969,

p.2

6ZALU

AR,

August

o E

míli

o.

Pere

gri

naç

ão p

ela

pro

vínci

ade

São

Pau

lo-

1860-1

861.São

Pau

lo,

Itat

iaia

, ED

USP,

1975.

[Cole

ção R

econquis

ta d

o B

rasi

l, v

.23].

DU

ARTE,

Raf

ael. C

ampin

as d

e O

utr

ora

, São

Pau

lo:

Tip

.Andra

de

e M

ello

, 1905;

AM

ARAL,

Leo

pol

do.

A C

idad

e de

Cam

pin

as e

m 1

900.

Cam

pin

as:

Livr

o A

zul, 1

900

CARPIN

TERO

, Anto

nio

Car

los.

O v

alor

da

form

a:m

orf

olo

gia

urb

ana

e re

laçõ

es s

oci

ais

em C

ampin

as1960-1

990.

Tes

e (d

outo

rado),

FAU

, U

SP,

1995

BIT

TE

NC

OU

RT

, Lu

iz C

láu

dio

. D

esen

ho U

rban

o d

eCam

pin

as:

Impla

nta

ção e

Evo

luçã

o,

dis

sert

ação

(mes

trad

o),

FFL

CH

, U

SP,

19

90

OM

EG

NA,

Nel

son.

A c

idad

e co

lonia

l. R

io d

e Ja

nei

ro:

José

Oly

mpio

, 1961

RO

SAD

A,

Mat

eus.

Sob o

sig

no d

a cr

uz.

Igre

ja,

esta

do e

secu

lari

zaçã

o

(Cam

pin

as

e Li

mei

ra,

1774-1

939).

Mes

trad

o em

Arq

uitet

ura

e

Urb

anis

mo.

Esc

ola

de

Engen

har

ia

de

São

Car

los

da

Univ

ersi

dad

e de

São

Paulo

, 2010.

LEIT

E,

Ric

ardo.

Cat

edra

l M

etro

polit

ana

de

Cam

pin

as.

Um

tem

plo

e s

ua

his

tóri

a. C

ampin

as:

Kom

edi, 2

004

5.2

Valo

r arq

uit

etô

nic

o

5.2

.1Arq

uitet

o/Con

stru

tor/

Auto

r

Entr

e as

eq

uip

e que

edific

aram

a

cate

dra

l co

nst

aram

m

estr

es t

aipei

ros,

o e

nta

lhad

or

bai

ano V

itori

ano d

os A

njo

s e

seus

artífice

s ap

rendiz

es

(1853/1

862-6

3),

o

arquitet

o Bitte

nco

urt

da

Silv

a (E

scola

de

Bel

as

Art

es

do

Rio

de

Janei

ro)

e o

enta

lhad

or

Ber

nar

din

o

de

Sen

a (1

862-

63/1

866,

oca

sião

do d

esab

amen

to),

Vila

ronga

e Can

tari

no

(no c

urs

o d

os

anos

de

1866 a

1876),

o a

rquitet

o Cri

stova

m

Bononi

(a p

artir

de

1876)

e o e

ngen

hei

ro-a

rquitet

o R

amos

de

Aze

vedo (

1879/1

883).

“Em

1.8

80,

Ram

os

de

Aze

vedo f

oi c

onvi

dad

o par

a te

rmin

ar

as o

bra

s da

Igre

ja,

dev

eria

concl

uir

a f

achad

a e

adeq

uar

o

rest

o d

o t

emplo

ao e

stilo

do f

rontisp

ício

, par

tici

pou

com

o

const

ruto

r. Seg

uiu

o

des

enho

tran

smitid

o

pel

o

seu

ante

cess

or,

m

udan

do

apen

as

a co

ber

tura

da

torr

e,

const

ruin

do u

ma

esguia

pir

âmid

e oct

ogonal

. Tam

bém

não

ex

ecuto

u as

figura

s en

cim

ando as

pila

stra

s.O

s tr

abal

hos

da

Mat

riz

fora

mco

ncl

uíd

os e

m d

ezem

bro

de

1.8

83”

(FEC

Unic

amp)

5.2

.2Est

ilo,

orig

inal

idad

e

Fach

ada

de

insp

iraç

ão n

eo-c

láss

ica

com

inte

rior

em e

stilo

ro

cocó

ta

rdio

e

neo

-bar

roco

. A m

istu

ra de

form

as e

de

mom

ento

s dis

tinto

s de

arte

que

se e

nco

ntr

am p

rese

nte

snos

ajudam

a

ente

nder

um

pouco

m

ais

sobre

o

tem

po

his

tóri

co em

que

foi

const

ruíd

o,

sobre

as

as

pir

açõe

s que

move

ram

su

as

elites

, ou

ainda,

so

bre

a

arte

dos

se

us

const

ruto

res.

5.2

.3Asp

ecto

s ar

quitet

ônic

os indep

enden

tes

do

estilo

(per

íodo

his

tóri

co d

e co

nst

ruçã

o,

evol

uçã

o e

m

udan

ças

do e

difíc

io)

O co

rpo princi

pal

da

igre

ja re

cebeu

co

ber

tura

em

1845,

mom

ento

em

que

já s

e ac

hav

am p

rese

nte

s os

prim

eiro

s so

bra

dos,

ruas

e o

pro

jeto

de

um

tea

tro (

que

em b

reve

se

ria

inst

alad

o n

as im

edia

ções

).

Um

a ve

z er

guid

o

o

corp

o ce

ntr

al

da

Mat

riz

Nova

, co

meç

aram

os

trab

alhos

de

estr

utu

raçã

o e

orn

amen

taçã

o in

tern

a e

exte

rna,

ativi

dad

es q

ue

se e

sten

der

am p

or

mai

s quat

ro déc

adas

e

que

conta

ram

co

m vá

rias

eq

uip

es de

artist

as,

arquitet

os,

engen

hei

ros,

mes

tres

de

obra

, ar

tesã

os

e tr

abal

had

ore

s.

O p

rim

eiro

gru

po f

oi o

de

Vitori

ano d

os

Anjo

s Fi

guei

roa,

um

ex

per

iente

en

talh

ador

bah

iano

traz

ido

pel

a Ir

man

dad

e do

San

tíss

imo

Sac

ram

ento

que

cheg

ou

a Cam

pin

as

em

1853 c

om

seu

s ar

tífice

s ap

rendiz

es.

Sua

equip

e co

nse

guiu

co

nst

ruir

em p

ouco

s an

os

e em

gra

ndes

pro

porç

ões

(pel

o

port

e das

tai

pas

) o a

ltar

-mór,

o b

alcã

o d

as t

ribunas

, do

coro

e o

sdois

púlp

itos

em e

stilo

roco

có t

ardio

, re

vela

ndo

gra

nde

com

pet

ênci

a e

ded

icaç

ão.

Mas

, Vitori

ano d

os

Anjo

s,

cerc

ade

dez

anos

dep

ois

, por

des

ente

nder

-se

com

o n

ovo

pre

siden

te d

as o

bra

s, f

oi dis

pen

sado,

dan

do lugar

ao

ituan

o Ber

nar

din

o d

e Sen

a Rei

s e

Alm

eida,

que

real

izou o

s al

tare

s da

nav

e e

as d

uas

cap

elas

lat

erai

s em

est

ilo n

eo-b

arro

co.

Nes

ta o

casi

ão,

achav

a-se

à f

rente

dos

trab

alhos

o a

rquitet

o da

Esc

ola

de

Bel

as A

rtes

do R

io d

e Ja

nei

ro,

Bitte

nco

urt

da

Silv

a; a

uto

r do

pro

jeto

da

Igre

ja d

a G

lóri

a do

Cat

ete

(RJ)

, ed

ific

ação

que

entã

o c

onta

va c

om

fac

had

a de

torr

e únic

a

em e

stilo

neo

-clá

ssic

o.

As

obra

s se

guir

am s

eu c

urs

o a

té o

an

o d

e 1866,

mom

ento

em

que

o d

esm

oro

nam

ento

de

um

a

par

te

dos

alic

erce

s (c

om

a m

ort

e de

quat

ro

pes

soas

) re

colo

cou

em

dis

cuss

ão

o

pro

jeto

da

Mat

riz,

se

guin

do-

senova

s tr

oca

s de

equip

es

das

quai

s par

tici

par

am

Vila

ronga

(1871),

Can

tarino

(que

reto

mou

o

pro

jeto

de

Bitte

nco

urt

, co

mal

tera

ções

),

Cri

stova

m

Bonin

i (1

876)

e Ram

os

de

Aze

vedo (

1879).

Na

últim

a fa

se d

os

trab

alhos,

o e

ngen

hei

ro D

r. F

ranci

sco d

e Pa

ula

Ram

os

de

Aze

vedo,

de

poss

e do p

roje

to d

o a

rquitet

o Cri

stóva

n Bonin

i, ed

ific

ou um

a nova

es

trutu

ra de

tijo

los

par

a su

sten

tar

os

elem

ento

s dec

ora

tivo

s.

Seg

uin

do

o

pro

jeto

de

Bonin

i, f

ora

m c

riad

os

três

pla

nos

dec

ora

tivo

s em

es

tilo

cl

ássi

co.

O

pri

mei

ro

se

com

punha

de

colu

nas

de

insp

iraç

ão j

ônic

ae

um

a par

te c

entr

al s

alie

nte

coro

ada

por

um

fro

ntã

o t

rian

gula

r e

um

a sé

rie

de

quad

ros

em r

elev

o co

m a

gra

vaçã

o d

as p

rinci

pai

s dat

as h

istó

rica

s do t

emplo

. O

se

gundo p

lano

seri

a co

mpost

o por

duas

jan

elas

em

arc

ada,

de

insp

iraç

ão

corí

ntia,

e

um

gra

nde

reló

gio

. O

te

rcei

ro

pla

no se

ria

asse

nta

do em

um

a bas

e quad

rada

com

um

a pir

âmid

e de

coro

amen

to,

esfe

ra e

cru

z de

ferr

o.

Em

1923 a

Cat

edra

l pas

sou por

refo

rmas

que

cria

ram

, en

tre

outr

as

inte

rven

ções

, um

a cú

pula

de

cim

ento

cap

az d

e su

sten

tar

um

a im

agem

da

Virgem

Mar

ia,

em l

ugar

de

um

peq

uen

o zi

mbório d

e vi

dro

s co

loridos

5.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

(nív

eis

de

conse

rvaç

ão,

neg

ligên

cia,

aban

don

o)

O e

stad

o d

e co

nse

rvaç

ão d

a ca

tedra

l m

etro

pol

itan

a é

bom

, en

contr

ando-s

e há

vári

os

anos

em

pro

cess

o

de

rest

aura

ção.

5.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s e

adap

taçõ

es,

rest

aura

ção

Para

res

taura

ção d

a Cat

edra

l M

etro

polit

ana

a Arq

uid

ioce

se

de

Cam

pin

as

obte

ve

recu

rsos

par

a a

pri

mei

ra

fase

de

trab

alhos,

cen

trad

a na

recu

per

ação

da

fach

ada (

troca

das

ar

gam

assa

s, r

esta

uro

dos

anjo

s e

de

doi

s ev

angel

ista

s).

Na

atual

idad

e,

busc

am-s

e re

curs

os

par

a a

continuid

ade

do

pro

cess

o.

5.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma,

outr

as

info

rmaç

ões

Est

rutu

ra de

taip

a de

pilã

o co

m fa

chad

a de

tilo

los

par

a su

sten

to d

os

apliq

ues

dec

ora

tivo

s. O

rnam

enta

ção e

m c

edro

ve

rmel

ho (

dis

ponív

el e

m t

erre

nos

pró

xim

os)

tra

bal

had

a em

es

tilo

bar

roco

bra

sile

iro pel

o ar

tist

a bai

ano Vitorian

o dos

Anjo

s, e

ntr

e outr

os.

5.2

.7Áre

a t

otal

apro

xim

ada

Àre

a bru

ta:

2.8

90 m

²

5.3

Estu

do

do

en

torn

o

5.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

Para

aco

nst

ruçã

o d

a “M

atr

iz N

ova

“ e

m 1

807 e

scolh

eu-s

e um

te

rren

o

rela

tiva

men

te

dis

tante

da

cham

ada

“Mat

riz

Vel

ha”

(ár

ea d

a Bas

ílica

do C

arm

o)

mas

em

mei

o a

o q

ual

pre

tendia

-se

firm

ar o des

envo

lvim

ento

da

vila

. N

o lo

ngo

per

íodo

de

sua

edific

ação

, a

inst

alaç

ão da

ferr

ovi

a e

da

esta

ção

num

a re

giã

o

loca

lizad

a ao

s fu

ndos

do

tem

plo

, tr

ouxe

outr

as

per

spec

tiva

s de

cres

cim

ento

e

din

âmic

a

urb

ana.

Coube,

entã

o,

a um

novo

tra

çado

urb

ano g

aran

tir

que

a M

atri

z N

ova

per

man

eces

se n

o c

entr

o d

esta

mal

ha

urb

ana

em

expan

são,

des

enhan

do-s

e su

a co

nex

ão

por

mei

o d

e ei

xos

viár

ios

estr

atég

icos.

De

fato

, se

nas

ori

gen

s des

ta o

bra

, a

Mat

riz

Nova

dei

xava

-se

ori

enta

r pel

a pas

sagem

da

Est

rada

dos

Goia

ses,

em

sua

concl

usã

o,

a Ig

reja

ach

ava-

se e

m d

esal

inho c

om

as

nova

s din

âmic

as

de

des

envo

lvim

ento

. A

Rua

São

Jo

-

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

Cate

dra

l M

etr

op

oli

tan

alo

cal

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

0

0

1/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

20

05

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Cate

dra

l M

etr

op

oli

tan

a

rebat

izad

a de

13

de

Mai

o

em

1888

foi

um

dos

arru

amen

tos

que

cum

pri

u

pap

el

fundam

enta

l nes

ta

conex

ão.

Est

e ei

xo q

ue,

na

vira

da

dos

sécu

los

XIX

e X

X

rece

beu

ca

sas

de

com

érci

o,

fábri

cas,

hoté

is,

escr

itórios,

lin

has

de

bonde

e in

stituiç

ões

, pre

stou-s

e a

dev

olv

er

à M

atri

z o lugar

de

centr

alid

ade.

5.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A R

ua

Conce

ição

fez

par

te,

no p

assa

do,

de

um

pro

jeto

de

valo

riza

ção v

isual

da

“Mat

riz

Nova

”, h

oje

Cat

edra

l de

Noss

a Sen

hora

da

Conce

ição

. N

o in

ício

do

sécu

lo X

IX,

quan

do a

s obra

s da

mat

riz

se inic

iara

m (

1808),

a r

ua

rece

beu

o n

om

e de

“Form

osa

” par

a re

gis

trar

est

a pre

sença

, se

ndo t

raça

da

em lin

ha

reta

a p

artir

do L

argo d

a “M

atri

z N

ova

”em

dir

eção

à

Est

rada

das

Cam

pin

as

Vel

has

(n

as

imed

iaçõ

es

da

“Est

rada

dos

Goia

ses”

) de

onde

tropei

ros

e vi

ajan

tes

poder

iam

avi

star

e a

dm

irar

tod

a a

pre

tensã

o d

e pro

gre

sso

que

se

imprim

ia

nes

te

colo

ssal

te

mplo

, de

secu

lar

const

ruçã

o.

Inic

ialm

ente

, a

Rua

Form

osa

inte

rlig

ava

as r

uas

“de

cim

a”,

“do m

eio”

e “d

e bai

xo”.

No

curs

o

do

sécu

lo

XIX

, a

Vila

de

São

Car

los

gan

hou

esta

tuto

de

cidad

e (1

842)

e as

sum

iu u

ma

nova

condiç

ão

de

des

envo

lvim

ento

co

m

a m

ultip

licaç

ão

das

gra

ndes

pro

pried

ades

pro

dutiva

s (a

çúca

r e

café

) e

a in

tensi

fica

ção

de

ativ

idad

es co

mer

ciai

s e

serv

iços

que,

pouco

a

pouco

, “d

espre

nder

am”

Cam

pin

as

da

“Est

rada

dos

Goia

ses”

par

atr

ansf

orm

a-la

em

“e

ntr

onca

men

to”

viár

io

de

um

a gra

nde

regiã

o d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo.

Com

est

a ex

pan

são

rura

l e

urb

ana,

as d

imen

sões

da

rua

Conce

ição

dei

xara

m d

e co

rres

ponder

às

su

as

nec

essi

dad

esorigin

ais,

im

pon

do-s

e div

ersa

s al

tera

ções

. In

icia

lmen

te,

entr

e os

anos

1842 e

1845 (

oca

sião

em

que

a Vila

se

tran

sform

ou e

m c

idad

e) a

Rua

Form

osa

foi

este

ndid

a at

é a

Rua

Irm

ã Ser

afin

a. M

ais

tard

e, s

eu n

om

e m

udou p

ara

“Boav

entu

ra d

o A

mar

al”

e às

sper

as

da

inau

gura

ção

da

Igre

ja

Cat

edra

l,

58

pro

priet

ário

s so

licitar

am

à Câm

ara

aal

tera

ção

do

nom

e par

a “R

ua C

once

ição

” (1

883).

A

par

tir

de

1939,

o

pla

no

urb

anís

tico

de

Pres

tes

Mai

a des

apro

priou

e al

argou

suas

m

argen

s,

sacr

ific

ando

edifíc

ios

de

gra

nde

import

ânci

a his

tórica

e

arquitet

ônic

a par

a a

cidad

e,

com

o

o Cen

tro

de

Ciê

nci

as,

Letr

as

e Art

es,

inst

alad

o

des

de

1907

na

esquin

a co

m

a Rua

do

Rosá

rio (

atual

Ave

nid

a Fr

anci

sco G

licér

io).

Por

outr

o lad

o,

a Rua

Conce

ição

pas

sou a

des

empen

har

um

a nova

fu

nçã

o

urb

ana

ao i

nte

rlig

ar a

reg

ião c

entr

al c

om

um

novo

bai

rro

emfo

rmaç

ão,

o

“Cam

buhy”

; ár

ea

que

nas

pri

mei

ras

déc

adas

do s

éculo

XX s

e tr

ansf

orm

ou e

m r

egiã

o d

e m

ora

dia

de

segm

ento

s ab

asta

dos

da

cidad

e. N

este

per

íodo,

a ru

a já

ab

rigav

a im

port

ante

s in

stituiç

ões

com

erci

ais,

de

serv

iços

e cu

ltura

is,

com

o

o

“Rin

kCam

pin

eiro

”,

espaç

o

de

“var

iedad

es”

(1878)

que

rece

beu

em

1906

um

ci

nem

atógra

fo,

em 1

930 o

cin

ema

sonoro

e e

m 1

940

(após

dem

oliç

ão e

reco

nst

ruçã

o) o ci

nem

a m

ais

requin

tado de

Cam

pin

as.

Est

e es

tabel

ecim

ento

, de

gra

nde

públic

o,

des

abou e

m 1

951 c

ausa

ndo i

núm

eras

mor

tes

na

cidad

e.

5.4

Ou

tro

s e

lem

en

tos p

atr

imo

nia

is d

o b

em

5.4

.1Ben

s m

óvei

s

No i

nte

rior

do

edifíc

io e

nco

ntr

amos

um

a m

ove

lari

a an

tiga

com

post

a de

peç

as

trab

alhad

as

em

mad

eira

s,

cadei

ras

aust

ríac

as,

trono e

pis

copal

, cr

uci

fixo

, lu

stre

s, c

andel

abro

s de

pra

ta,

órg

ão (

de

100 a

nos)

, sa

cris

tia,

rel

ógio

de

par

ede

e 4 si

nos

(em

to

rre

com

m

ais

de

100 an

os)

. Tam

bém

en

contr

amos

o

acer

vo

da

Irm

andad

e do

Santíss

imo

Sac

ram

ento

e q

ue

deu

origem

ao M

use

u d

e Art

e Sac

ra d

a

Cat

edra

l, c

riad

o p

or

Dom

Pau

lo d

e Tar

so C

ampos

em 1

967

com

576 peç

as en

tre

pin

tura

s, es

cultura

s, m

edal

has

e

móve

is d

os

sécu

los

XVII

I a

XX.

Faz

par

te d

o a

cerv

o u

ma

bib

liote

ca c

om

obra

s ra

ras,

par

titu

ras

musi

cais

, co

leçõ

es d

e jo

rnai

s an

tigos

e ca

rtas

pas

tora

is d

os

bis

pos

cam

pin

eiro

s e

pau

lista

s a

par

tir

de

peç

as re

colh

idas

na

arquid

ioce

se e

doad

as d

a co

leçã

o d

e D

om

Pau

lo d

e Tar

so.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

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Cam

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ass

unto

Inven

tári

o P

atr

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l do B

em

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etô

nic

osí

tio

Cate

dra

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Cam

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as,

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o

Dra

. M

irza P

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iccio

tta

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a

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onheci

men

tos

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ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Cate

dra

l M

etr

op

oli

tan

a

5.5

Ico

no

gra

fia

21

pro

jeto

01

3/

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clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

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Cate

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l M

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tan

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Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

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. M

irza P

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folh

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