Post on 07-Dec-2015
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ATBs que
atuam
na
Parede
Celular
b-‐lactâmicos
Glicopep:deos (uso hospitalar)
Vancomicina (nefrotóxica, não hepatotóxica)
S. aureus resistente a oxacilina (MRSA e estafilo coagulase negaIvo) -‐> bacteremias e infecções do síIo cirúrgico; VO p/ diarreia por C.
difficile
Teicoplanina Pode ter menor nefrotoxicidade
Lipopep:deos cíclicos Daptomicina
Infecções da corrente sanguínea (bacteremias) e infecções de pele e partes moles; é mais cara, porém
mais segura
Estafilo resistente à oxacilina = Estafilo resistente à todos os b-‐lactâmicos Exceções: ceYarolina e ceYobripol (novas cefalosporinas)
β-‐lactâmicos Pe
nicilinas Naturais
Penicilina G cristalina (IV) Endocardite infecciosa por estreptococos do grupo viridans.
Penicilina G benzaIna (IM) Faringite por estreptococo β-‐hemolíIco do grupo A, sífilis
Aminopenicilinas Amoxicilina (IV e VO): 8/8 ou 12/12h; Ampicilina (IV e VO) 4/4 ou 6/6h
Infecções respiratórias altas (faringite estreptocócica, oIte média aguda,
rinossinusite, broncoinfecção), infecções por enterococos e sepse neonatal
(estreptococo do grupo B)
Semi-‐sintéIcas Oxacilina
Para infecções estafilocócicas graves (pneumonia, bacteremia, endocardite
infecciosa). Também tem boa ação contra estreptococos.
Ureidopenicilinas Piperacilina-‐tazobactam
Para infecções hospitalares de qualquer síIo, pois apresentam ação anI-‐Pseudomonas; atuam contra gram negaIvos, MSSA, e anaeróbios
β-‐lactâmicos Ce
falosporinas
(pod
em se
r usadas e
m cria
nças e gestantes)
1a Geração Cefazolina (IV), Cefadroxil (VO) e Cefalexina (VO)
Infecções de pele e partes moles (estreptococos β-‐hemolíIco do grupo A e Staphylococcus aureus)
2a Geração
Cefuroxima (VO e IV) Infecções respiratórias “não-‐responsivas” à amoxicilina
CefoxiIma (IV) Infecções intra-‐abdominais (em
monoterapia pois cobre bem Bacteroides fragilis e enterobactérias, incluindo E. coli)
3a Geração
CeYriaxona (IV e IM) Infecções comunitárias: intra-‐abdominais
(em associação com metronidazol), pneumonia (c/ azitromicina), meningites, PNA (que não responde a ciprofloxacina);
CeYazidima (IV) Infecções hospitalares, já que cobre
Pseudomonas. Menos uIlizada atualmente por induzir mais resistência e menos
efeIva para Enterobacter.
4a Geração Cefepima (IV)
Infecções hospitalares (de forma empírica – quando não se sabe o foco da infecção),
pois cobre algumas cepas de Pseudomonas; não pega Acinetobacter.
SubsItuiu a ceYazidima.
β-‐lactâmicos
Carbapen
êmicos
Meropenem (IV) AnImicrobiano de mais amplo espectro. Muito uIlizado em infecções hospitalares graves. Boa cobertura para a maioria dos BGNs (incluindo
Pseudomonas); CGP, exceto estafilococos resistentes à oxacilina e anaeróbios. Pouca “reação cruzada” com penicilinas. AInge maior concentração sanguínea.
Imipenem-‐cinlastaIna (IV)
Menos uIlizado que o meropenem por ter maior potencial de induzir resistência.
Ertapenem (IV) Não tem ação anI-‐Pseudomonas. Usado para infecções por enterobactérias (grupo “ESBL”).
ATBs que
atuam
na Síntese
Protéica
Rifamicinas Rifampicina e rifabuIna (EUA) Rifampicina: lo de TB; hepatotóxica
Aminoglicosídeos (pouco usados pela nefro e ototoxicidade, acometem
NCVIII-‐> tontura e hipoacusia)
Gentamicina (IV/IM), amicacina (IV/IM), tobramicina (IV/IM),
neomicina (VO)
Gram negaIvos (usa mais quinolona); nenhuma ação contra anaeróbios; terapia conjunta em
endocardite infecciosa
Macrolídeos
Azitromicina Infecções respiratórias altas
(alternaIva a penicilina); Tto de Chlamydia
Claritromicina Micobactérias a:picas e H. pylori
Tetraciclinas (não indicada para <8 anos, faz descolaração dentária)
Tetraciclina e doxiciclina; Glicilciclinas: Tigeciclina
TIGECICLINA: além de CGPs, atua contra anaeróbios e
enterobactérias, não cobre Pseudomonas
Licosamidas Clindamicina Inf. de pele e partes moles
necroIzantes por S. pyogenes, junto c/ penicilina G
Oxazolidinonas LINEZOLIDA Tto de pneumonia por MRSA e
infecções de pele e partes moles; faz plaquetopenia se lo longo
ATBs que
atuam
no DN
A e
Replicação Bacteria
nos Sulfas
Sulfametoxazol-‐trimetroprim: profilaxia e tratamento de PneumocysBs jiroveci
em AIDS
Quinolonas
Ciprofloxacina: contra BGNs, incluindo Pseudomonas, e estafilo. Não tem ação
contra anaeróbios; não pega pneumococo-‐> não é respiratória
Quinolonas respiratórias: levofloxacina (pode usar em ITU) e moxifloxacino
(não usa em ITU)
Metronidazol Infecções por anaeróbios; giardíase; amebíase; diarreia por Clostridium
difficile
POLIMIXINA B: KPC, Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter ColisIna: Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter
Síndrome infecciosa Patógeno Tratamento
Endocardite infecciosa S. aureus, Estreptococo do grupo viridans, enterococo Ampicilina + oxacilina + gentamicina
Pneumonia Pneumococo e bactérias
a:picas Levofloxacino ou Moxifloxacino
Fasciíte necro?zante Streptococcus pyogenes, Clostridium perfringens
Penicilina G cristalina + clindamicina (inibe toxina bacteriana)
Pielonefrite aguda Escherichia coli Ciprofloxacino; em criança cefalosporina
Faringo Amigdalite Streptococcus pyogenes Amoxicilina ou amoxicilina + clavulanato
Diarreia infecciosa E. coli, Salmonella, Shigella Ciprofloxacino; em criança: cefalosporina
Furunculose/ Celulite Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes Cefalosporina de 1a geração
Meningite Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningiBdis CeYriaxona
Peritonite Secundária (apendicite, diver?culite) E. coli e Bacteroides fragilis CeYriaxona + metronidazol
Infecçõe
s Hospitalares m
ais
comun
s
Pneumonia
Enfermaria
UTI -‐> Pneumonia Associada a VenIlação mecânica – PAV (5-‐10% MRSA)
Bacteremia Cateter venoso central -‐
CVC (metade é por Staphylococcus)
ITU
Cxa urológica
Sonda vesical
Infecções do SíIo Cirúrgico
S. aureus
Estafilo coagulase negaIvo (comuns em próteses
ortopédicas)
CGPs Staphylococcus resistentes à oxacilina
MRSA (30-‐50% dos S. aureus hospitalares)
Staphylococcus coagulase negaIvo
Tratamento
VANCOMICINA
ou Teicoplanina (<nefrotoxicidade)
ou Daptomicina (mais cara, porém mais segura)
Infecções Hospitalares
CGP Enterococos
Enterococcus faecalis
ITU, infecção do síIo cirúrgico intra-‐abdominal,
eventualmente bacteremia e endocardite
AMPICILINA; alternaIva: vancomicina
Enterococcus faecium Enterococo resistente à vancomicina e penicilina
(VRE)
Tratamento Bacteremia: daptomicina; inf. síIo cxco intra-‐abdominal: Igeciclina; pele e partes moles: daptomicina, Igeciclina e linezolida
Vancomicina, teicoplanina e daptomicina atuam apenas contra CGPs
Infecções Hospitalares
BGNs
Enterobactérias (fermentam glicose, nitrato
>nitrito, oxidase negaIvo, fazem parte da microbiota intesInal
normal)
E. coli
Klebsiella spp. (KPC – trata com Polimixina
B)
Enterobacter spp.
ESBL = BLEE (b-‐lactamases de espectro estendido)
Resitentes à pireracilina-‐tazobactam e cefepima
Tratamento: Bacteremia-‐> Meropenem; inf. Intra-‐abdominal-‐> meropenem ou Igeciclina; ITU-‐>meropenem
ou ertapenem
=
Enterobactérias de infecção comunitária: ITU-‐> Proteus, SerraBa; IntesInal-‐> Salmonella, Shigella.
Infecções Hospitalares
BGNs
Não fermentadores (de glicose)
Pseudomonas aeruginosa (PAV, ITU, inf. intra-‐abdominais,
CVC, pele e partes moles; oxidase posiIvo)
Cobertura: cefalosporina de 4a: 30%; pipe-‐tazo: 60%; imipenem e meropenem:
50% -‐> resistente a carbapenêmicos
Tratamento: Polimixina B (neuro e nefrotóxica) ou
colisIna
Acinetobacter spp. (PAV, bacteremias, ITU, CVC, feridas;
oxidase negaIvo) Polimixina B ou colisIna Outros: Bordetella pertussis
(coqueluche), Haemophilus influenzae, etc
Infecções Hospitalares