DP-Arte Fotográfica #55_Black & White Street Group

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BLACK AND WHITE STREET GROUP

004|DP|ARTEFOTOGRÁFICA

As 100.000 imAgens do “Liquid” ou quAndo A Arte se confunde com A vidA.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quando a arte se confunde com a vida a gente só fica a ganhar. Isto porque a arte e os seus intérpretes funcionam numa espécie de registo à parte, por vezes tão fora da realidade e, por isso, tão distantes dos outrosm, que são tratados – para o bem e para o mal – como seres diferentes, que vivem num mundo à parte.

Sucede que, com a fotografia, mais e mais pessoas entram neste mundo, outrora só de alguns, mas agora aberto a todos. Fotógra-fos e espectadores chegam à fotografia todos os dias, em busca do belo, da memória, do estranho, do bizarro e de infinitas propos-tas visuais que pretendem traduzir aquilo que somos, as nossas experiências de vida, as emoções, os medos, em suma... nós, os minúsculos habitantes de um planeta ínfimo situado num sistema solar perdido num certo canto deste gigantesco universo.

Grande parte deles chegam a dar a sua arte em troca de uma simples palavra de apreço, numa lógica que lhes diz que o que é missão não deve ser pago porque a arte, quando é paga, sub-verte-se a si própria e ao autor.

São estes últimos que alojaram 100.000 imagens no Liquidim-ages.eu em três anos dando, assim, outros tantos motivos de contemplação a um mundo que querem melhor para todos.

Estamos todos de parabéns e cada vez seremos mais e mais a mostrar que isto, o nosso mundo, pode ser diferente... basta crer.

A todos os que já chegaram, aos que se afastaram mas porven-tura voltarão e aos que estão para vir, o meu Bem Haja.

Um belo exemplo do que acabo de escrever é a edição que ora apresentamos. Trata-se do melhor se faz no Grupo Black and White Street, sediado no Facebook e liderado pelo meu bom amigo e fotógrafo escocês Gardner Hamilton, o homem que parece conseguir estar em vários países ao mesmo tempo e sempre sem parar de trabalhar e criar imagens. A ele e aos fo-tógrafos participantes, os meus mais sinceros agradecimentos pela bela revista.

Jorge Pinto GuedesDirectorjpg@liquidimages.eu

editorial

breves“Março foi mês do lançamento do livro

“Aventuras com Plástico Moderno” de Tiago Cardoso Pinto”“E Vitor Santos lançou o livro “O meu Alentejo””

“Livro “Palavras Soltas”, de Jaime Manuel Soarese fotografia de Jorge Pinto Guedes lançado no Porto“Carla Portugal com trabalho destinguido pela AFP”

Imagem do Mês Liquidimages.eu

Galeria Liquidimages.euFotos do Mês

EdIToRIAlBlack & White Street Group

opinião de Paulo RobertoO fotógrafo que todos gostaríamos de ser

opinião de Celestino SantosA RTP 1 e “A fita partiu!”

Imagem com Palavrasde Fátima Marques

www.liquidimages.eu/revista.php

DP - Arte Fotográfica | Ano 5 | Número 55

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Preço

€ 11,00 (UE) | € 15,00 (Resto do Mundo). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedade Gestora da RevistaMindaffair, lda

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2765- 419 Monte Estoril • PortugalTlf/Fax + 351 214 647 358

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Revista @ www.dphotographer.eu

E-Mail dphotographer.eu@gmail.com Correio dos leitores correio.dp@gmail.com

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direcçãoJorge Pinto Guedes

jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343

direcção AdjuntaMaria Rosa Pinto Guedes

mrosa.br@gmail.com | +351 969 990 442

Coordenação EditorialFlorindo Silva | florindosilva71@gmail.com

Assistente de RedacçãoMatilde Pinto Guedes

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Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343

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ColaboraçãoCelestino Santos . Paulo Roberto . António Camilo

Marta Ferreira . Fátima Marques (Imagem com Palavras)

Arte & designMarcelo Vaz Peixoto | +351 927744527

IT ManagerFrédéric Bogaerts

Informática & WebNuno Couto

Consultor TécnicoTiago Cardoso Pinto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressão offset digital

Snapbook em Xerox iGen4 /Fiery. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Periodicidade: MensalRegisto ERC nº 125381

depósito legal n.º 273786/08

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de imagens ou textos inerentes a esta edição,sem a autorização expressa do Editor.

As opiniões expressas nesta revista sãoda exclusiva responsabilidade dos seus autores

e não têm que reflectir a opinião do editor.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DP|ARTEFOTOGRÁFICA|007

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .mArço foi mês do LAnçAmento do Livro

“AventurAs com PLástico moderno”de tiAgo cArdoso Pinto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tiago Cardoso Pinto, fotógrafo, videógrafo e consultor técnico da revista DP- Arte Fotográfica desde o seu início, decidiu lançar o seu primeiro livro explorando o “pl-ugin” do seu Smart Phone e assim criando uma série de imagens ao melhor estilo “Instagram” que foram posteriormente seleccionadas para o livro “Aventuras com plástico moderno”. A Mindaffair Media House foi a editora e o livro foi publicado sob o projecto Almalusa.org em que os livros não têm custos alguns para o autor, modelo que está a ter um sucesso cada vez maior.O lançamento oficial foi no pas-sado dia 30 de Março e o livro encontra-se disponível por encomenda em www.almalusa.org.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e vitor sAntos LAnçou o Livro “o meu ALentejo”

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Também no passado mês de Março Vitor Santos publicou a obra “O meu Alentejo”, um livro de fotografia com uma selecção rigorosa das melhores imagens captadas por este fotógrafo nas suas viagens pelo nosso belíssimo Alentejo. A edição é tam-bém da Mindaffair Media House e o livro encontar-se à venda por encomenda no site www.almalusa.org.

Livro “PALAvrAs soLtAs”,de jAime mAnueL soAres

e fotogrAfiA de jorge Pinto guede LAnçAdo no Porto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Foi no passado dia 6 de Abril, em tarde ensolarada - das poucas nos últimos meses – que o Clube C3, na zona dos Clérigos, recebeu dezenas de pessoas para assistirem à apresentação pública do livro “Palavras Soltas”, da autoria do es-critor bracarense Jaime Manuel Soares, com fotografia de Jorge Pinto Guedes. O livro contém uma selecção dos melhores textos até aqui dispersos na Web com um conjunto de fotografias de um projecto denominado “Stripes” da auto-ria do director desta revista.

Parte da receita auferida com a obra reverteu a favor da Associação O Salto, organismo de apoio à saúde mental, com sede em Braga. O livro pode ser enco-mendado em www.almalusa.org

Convidados numa tarde muito animada

Aspecto da sala

Convidados numa tarde muito animada

taçã

Aspecto da sala

Jaime Barroso Soares e Jorge Pinto Guedes, editor do livro e autor das imagens

O autor com a irmã, o cunhado (à esquerda) e amigos

cArLA PortugALcom trAbALho destinguido PeLA AfP

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carla Portugal nasceu em 1975 em Vieira de Leiria, Marinha Grande.Desde cedo teve o gosto pela fotografia aprendendo o que o seu pai (Carlos Por-tugal) lhe transmitia.A sua irreverência na arte de fotografar marcava uma invulgar maturidade para a época, apoiando-se sempre nas novas tecnologias. Tem o privilégio de trabalhar para distintos nomes do mundo da música. Hoje em dia é vulgar ser autora de muitos trabalhos fotográficos no meio artístico.Carla Portugal conquistou já diversos prémios de fotografia e já foi oradora em vários congressos e workshops tanto em Portugal (ANIF-Associação Nacional de Industriais de Fotografia e AFP-Associação de Fotógrafos de Portugal) como em Espanha ( Foto Vendas Digital).O seu estilo procura a sensualidade e originalidade em que o olhar tem um pa-pel dominante.Em 2012 conquista mais um prémio, este internacional: QEP-Portrait (Qualified European Photographer).Este ano foi considerada pela Associação de Fotógrafos Profissionais “Fotógra-fa Especialista e Distinguida”.A seguir publicamos alguns dos seus mais recentes trabalhos, se dúvida dignos de uma revista inteira.

PErSPETIVAS... © ANTONIO CAETANO

SEM TITULO © JOSé ALPEDrINHA

O SOM DO SILêNCIO JOANA © rOSA SANTOS

PrANTO © JOãO VAz rICO

SOLIDãO © EMANUEL SIMõES

TrAIN STATION IN THE SUBUrBS OF PArIS © VíTOr rIBEIrO

O SOM DO SILêNCIO JOANA © rOSA SANTOS

PrANTO © JOãO VAz rICO

CAPUCHINHO VErMELHO © JOãO SANTOS

A COrTINA, O CéU E... O MAr © PAULO LEMOS

ALONE AT THE FOrEST © JAIME CArVALHO

FLAMININGOS DE BArCELONA © rUBENS DE OLIVEIrA CAMPOS

A TrOMBA DA áGUA © PEDrO MESQUITA

AT rEST II © PAULO MENDONçA

ALGODãO © ANTóNIO CArrEIrA

HUAHINE © ANTóNIO CArrEIrA

JUST LIkE rOSES... © VITOr SANTOS

PEACEFUL SUNSET © PAULO MENDONçA

SEM TITULO © VITOr SANTOS

SUNNy Sky © CArLOS CArDOSO

THE SHELL © FrEDErIC MArS

ErASE-rEWIND © LUISA A. AkA [ LUTHVIAN ]

ESCULTUrAS © JOSé MELIM

ExIT LIGHT, ENTEr NIGHT © CArLOS COSTA

I SEE yOU © DJOzA MOrAIS

SEM TITULO © SANDrO POrTO

CUrVA PArA ESQUErDA © JOHNSON BArrOS

COrUJA-DAS-TOrrES © JOSé FrADE

Black and White Street Photography.com Group

Em primeiro lugar quero agradecer a todos os que se envolveram neste projecto: participantes com fotografias nas galerias, administradores, técnicos de IT e mecenas, todos por igual. Sem a sua participação, esta promoção artística não existiria.Sendo um fotógrafo apaixonado há mais de 25 anos, primariamente dedicado à indústria dos casamentos, senti-me algo frus-trado com a falta de tempo e por ter de viver sempre a fotografia num ambiente comercial. Entrei em guerra comigo próprio para conseguir tirar algum tempo do negócio de fotografia de casamento para criar imagens, imagens privadas, para mim próprio, para meu deleite pessoal. Após três meses a lutar para conseguir um tempo semanal para ter a liberdade de percor-rer as ruas e fotografar “a vida no nosso tempo”, interroguei-me sobre quantos fotógrafos, profissionais e amadores, sentem a mesma frustração que eu.

Nesse momento ocorreu-me que, como fotógrafo, estas imagens não são apenas para mim, para o meu prazer. A Fotografia de Rua é um género, que contém outros géneros em si, cada um servindo para criar e guardar fotografias para as futuras ge-rações, mostrando a nossa vida no tempo presente.

O lançamento do site Black And White Street.com aconteceu por me aperceber que não existia nenhuma galeria online que pudesse, verdadeiramente, representar todos os géneros englobados nos parâmetros da fotografia de rua.O site é um fórum aberto. Existimos com o objectivo principal de permitir que o público aprecie as imagens e comece a entender e a ser edu-cado na importância deste género de criação de fotografias. O objectivo paralelo é apoiar a promoção de fotógrafos e dos seu trabalhos. Usamos um grupo no Facebook como ponto de encontro onde se concentram, observam e criticam, numa base diária, mais de 600 criadores de imagens e, através destes processos, são escolhidas as imagens da galeria principal.

A nossa Galeria Principal permite ao fotógrafo publicar as suas imagens e criar a sua própria galeria pessoal dentro do site. Cada fotografia pode ser visualizada e marcada com o nome do fotógrafo, descrição, preço e informação de contacto.

A nossa galeria representa, neste momento, mais de 130 fotógrafos, de mais de 30 países e supera as 600 fotografias disponíveis.Sinceramente, espero que apreciem esta pequena amostra da nossa galeria, que mostra o trabalho de fotógrafos profissionais e amadores.Para mais informações, ver a galeria ou fazer uma doação, por favor visite: www.blackandwhitestreet.com

Gardner Hamilton

ristan P

sana B

arbera

affler

ittling

e Staples

rian C

allaway

A DP - Arte Fotográfica é a 1ª revista de fotografiaimpressa em Offset Digital pela

no sistema iGEN4, com RIP Fiery.

Para encomendar o seu exemplarPreço: 11€ [Portugal & Europa]

15€ [resto do Mundo] + portes de envioOu em www.liquidimages.eu (botão Multimédia/Revistas e Newsletters

ou pelos telefones: 214 647 358/ 969 990 442 / 919 959 066)

O fOtógrafO que tOdOs gOstaríamOs de sera “sua” sharbat gula (menina afegã) é a foto mais reconhecida no planeta. as suas imagens, as suas cores, a “sua” índia e em termos mais gerais as suas fotos “asiáticas” deram ao mundo uma nova perspectiva da fotografia editorial. falamos de steve mcCurry, um dos nomes mais impor-tantes da fotografia contemporânea dos últimos 30 anos.

Conheci pessoalmente Steve McCurry em 2001, quando o fotógrafo se deslocou a Portugal para a realização de uma palestra, um workshop e uma exposição. Uma das minhas maiores surpresas foi a sua postura afável e low profile. De facto estamos perante um dos maiores nomes da fotogra-fia editorial contemporânea e um dos fotógrafos “charneira” da conhecida National Geographic.Pode gostar-se mais ou menos do seu trabalho: alguns críticos afirmam que os seus “modelos” são dirigidos, outros que as magnificas cores das suas fotos são demasiadamente “trabalhadas” em pós-produção. Outros ainda classificam o seu trabalho de “comercial”, pois não reflecte a verdadeira realidade, pobreza e miséria dos países que McCurry fotografa, pois este dá-lhe “cor” onde não há mais do que, na maioria das vezes, fome.

Concorde-se ou não, McCurry foi um “inovador” no sentido do quebrar com uma certa tradição estética mais crua da realidade. Ele dá-nos uma visão “estética” dos cenários mais horríveis “Steve McCurry Goes to Horrific Places and returns with Incredible Photos” como escreve Bruno Bayley no site http://www.vice.com/en_uk/.

Steve McCurry vem na linha dos grandes coloristas como Ernst Haas ou Jay Maisel, que a partir dos anos 70 cortaram com o preto e branco oficialmente reconhecido como única forma (pos-sível) de elevar a fotografia ao patamar de “arte”. Pessoalmente, encontro um certo paralelismo no trabalho de McCurry e, por exemplo, Sebastião Salgado. Claro, que McCurry, como eu designo nas minhas aulas, é o Salgado da cor, ou Salgado é o McCurry do preto e branco.

O seu trabalho tem sido seguido – e diga-se em abono da verdade “copiado” por muitos fotógra-fos. é manifestamente um sinal da poderosa capacidade de sedução dos seus retratos, paisagens, vistas rurais e urbanas, assim como dos seus trabalhos temáticos (Trains, Doors). é impressio-nante a quantidade de trabalho produzido por McCurry http://stevemccurry.com/galleries. Cada imagem, cada foto parece-nos perfeita e singular. Talvez não conhecêssemos o mundo como o conhecemos sem o trabalho extraordinário de Steve McCurry.

O últimO rOlO KODachrOmeQuando o laboratório Dwayne’s Photo, no kansas, em Julho de 2010 deu a Steve McCurry o últi-mo rolo do conhecido filme diapositivo, este fotografou as que foram oficialmente as derradeiras fotos realizadas em kodachrome. McCurry usou as 36 poses do filme em Nova Iorque e na índia, escolhendo cuidadosamente cada frame a fotografar (documentário http://www.youtube.com/watch?v=DUL6MBVKVLI&feature=youtu.be)

a viDaNascido em Filadélfia, Pensilvânia, McCurry estudou cinema na Pennsylvania State University, antes de ir trabalhar para um jornal local. Aos 27 anos, e depois de vários anos a trabalharcomo freelancer, McCurry começou a viajar para a índia, onde se deslocaria dezenas de vezes nos anos seguintes. McCurry foi galardoado com vários prémios como o Magazine Photographer of the year atribui-do pela prestigiada National Press Photographers Association. Venceu por quatro vezes o conhe-cido World Press Photo.Conhecido pelo seu trabalho na National Geographic, McCurry publicou vários livros entre os quais The Imperial Way (1985), Monsoon (1988), Portraits (1999), South Southeast (2000), Sanctu-ary (2002), The Path to Buddha: A Tibetan Pilgrimage (2003), Steve McCurry (2005), e Looking East (2006).

Paulo Roberto

A rtP 1 e “A fitA PArtiu!”senão tivesse ocorrido comigo, creio que ainda agora estaria a não acreditar na história que vou descrever. Parece genuina! Car-rega, no entanto, um elevado grau de ingenuidade. Não posso deixar desta partilha pública, pelo desprezo como o que menciono foi tratado, por (irresponsáveis...) responsáveis!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De 17 de Novembro de 2012 a 13 de Janeiro de 2013, decorreu no Bombarral, no Museu Municipal/Palácio Gorjão, com o apoio incondicional e oficial da autarquia bombarralense, a 1ª Ex-posição Itenerante das Obras Qualificadas da Associação de Fotógrafos Profissionais de Portugal, A.F.P.

A Exposição recebeu visitantes dos mais variados pontos do país. Foi difundida pelos vários canais da comunicação e redes sociais, que entenderam associar-se e divulgá-la. Mereceu ras-gados elogios de quantos tiveram a honra de presenciar Obras Fotográficas de tão elevados niveis, feitas por distinguidos fo-tógrafos portugueses no seu dia a dia de profissionais, no Por-tugal de todos os “déficies”, das “troikas”, dos “corruptos” e, “no-vos emigrantes forçados”!.. Acresce a tudo isto, que ninguém obrigou ninguém, nem mendigou favores que sabia que não podia pagar!

Porém, a rTP1, por duas vezes agendou comigo “embaixador da A.F.P.” e com o senhor Presidente da Camara Municipal a vinda ao local para cobertura e posterior divulgação do acon-tecimento e, por duas vezes, desmarcou por motivos impre-vistos... Até aqui, apesar do prejuizo causado a quem trabalha e tem a sua agenda feita de seriedade, tudo bem, ainda se entende, porque algo de maior era referido. Passa a não estar bem, quando finalmente um simpático operador de imagem e um também simpático jornalista, a 20 de Dezembro, final-mente convocaram no local o sr Presidente da Câmara e a mim, enquanto responsável da Exposição, para darmos cada um entrevistas, para serem postas em progamação como ima-gens de interesse publico e de referência de opiniões de pes-soas responsáveis e idóneas.

Depois de tudo isso e já próximo do fim da Exposição termi-nar, às perguntas dirigidas sobre o que estava a acontecer, veio um inesperado e insólito esclarecimento:” Pedimos desculpa pelo atraso em não termos informado antes, mas “a fita partiu. Lamentamos...”

Incrédulo enquanto profissional, ainda liguei para o coordena-dor de edição, Sr Fernando Miravam, que através duma sua ascessora, me remeteu para os respectivos jornalistas, que atenciosamente nada tendo a ver com a atitude... se descul-param e tentaram a defesa de quem a não merece.

Não aceito. Não é possivel que em plena era democrática, um orgão de serviço público Nacional se paute pela falta de res-peito aos cidadãos no geral e aos representantes de instituições em especial.

é inquietante que não haja responsabilidades, ou responsáveis, quando erramos! Estou habituado, na minha vida profissional, a não defraudar quem em nós acredita. Se erro, assumo o erro e tento corrigir. Errar é humano. Ser arrogante, em vez de hu-milde é indigno.

A fotografia Portuguesa, perdeu porque não foi respeitada. O sr Presidente da Camara, que representa o Bombarral foi mal tratado porque não ofereceu a visibilidade enriquecida da sua terra às suas gentes e ao país. Eu, representante da A.F.P., fui ofendido porque estive a falar para o boneco!... é que nem foi para o retrato!

A associação A.F.P, que se pauta pela ética, formação e en-riquecimento cultural dos seus associados foi mal tratada , digo melhor, foi enganada como se faz aos “rapazecos”. Esta conduta é inqualificável, tanto mais que ninguém obrigou nin-

guém e fomos convocados para estar presentes afinal para a nítida perca do nosso tempo.

Somos profissionais, de um sector amordaçado por muitos lob-bys. Mas somos profissionais e sabemos do nosso trabalho e das condições existentes em pleno século xxI. “A fita partiu”?.. é muito pouco e para lá do duvidoso, contendo muito de inex-periente falta comunicante e falta de respeito pela imagem e dignidade das pessoas em questão.Foi uma página negativa da Direcção de Programas da rTP 1! Lamento...

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .O “embaixador” da A.F.P./APPImagem”

Celestino N. F. Santosfotógrafo profissional

Bombarral, Março 2013

o R E T R A T o . . .

O retrato nasce da ligação simples, casual e descomplexada onde não existem fronteiras, apenas a vã tentativa de busca e descoberta num momento de incondicional partilha onde estamos vulneráveis e a nossa alma abre as suas portas...

[ texto BlueIceAngel fotografia Fernando Quintão ]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pesquisa e Coordenação Fátima Marques

DP-Arte Fotográfica #55_Black & White Street Group

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